DEFESA GRAFITECIDADE E VISÃO TRAVELAR final

7/30/2019 DEFESA GRAFITECIDADE E VISO TRAVELAR final

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AGRADECIMENTOS Aos artistas transgressores dessa So Paulo que assustaram um mineiro que no queria transpor montanha

filho de seu Zito e Dona Neneca, que teve a sorte de encontrar um anjo gouche (Denizard Teixeira Coelho)

que me sinalizou o caminho a trilhar. A Carlos Roberto da Costa, um parceiro de caminhadas que me ensinou a bordar textos e tardes... Aos Meus filhos, Andr Luiz e Michelle Luiza: que eu possa ser exemplo e aprendam a bordar tardes em

suas caminhadas; professoraDulclia Helena Schroeder Buitoni, por ter me aceito como aluno e orientando com suas

Poticas e Estticas e as perspectivas da complexidade das imagens; Ao professor Jos Eugnio de Oliveira Menezes pelas teorias das comunicaes e sempre a educao de

mestre dos vnculos afetivos; Ao professor Maurcio Ribeiro da Silva, pela generosidade e ateno; Ao professor Josep Catal por sua simplicidade e sabedoria. Um mentor, que em rpidas e poucas

conversas apresentou-me a complexidade e todas as possibilidades das imagens. Generosidade e humildamaior em participar da minha banca de qualificao.

Aos mestres: Cludio Novaes Pinto Coelho, Dimas AntonioK nsch,Lu s MauroS Martino; Aos colegas, entre eles, Ana Paula Kwitko, Anna Letcia, JanaraFran a, Humberto Cadil, Marco Ribeiro e

Rodrigo Volponi, com quem compartilhei as angustias acadmicas e v rias garrafas de vinho; Ao Grupo de Pesquisa Comunicao e Cultura Visual do CNPq/Csper; Ao time da Secretaria da Ps-Graduao (Daniel, Jairo e Nalva) e da Biblioteca Professor Jos Geraldo

Vieira; Aos amigos portugueses: Carlos Manoel Fernandes e Leonel Azevedo; Ao dr. Pedro Redol, diretor do Museu do Mosteiro de Batalha;

A minha irm, Maria Isabel de Oliveira Campos, por acreditar.


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A PROPOSTA INICIAL

Qual a relao entre a Street Art , acomunicao e a cidade?

Biografia de 3 artistas: OsGmeos, Grupo

Pixo e Zezo A cidade como territrio de dilogos hbridos. Escrever na cidade reivindicar identidade e

pertencimento ( Escrever para saber quemsomos)

Criar uma gnese do grafite/pichao


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JOSEPCATAL

INTERFACE

METFORAS

FENOMENOLOGIADA IMAGEM

IMAGEMCOMPLEXA

REFERNCIAIS TORICOS


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JOSEPCATAL

INTERFACE

METFORAS


IMAGEMCOMPLEXA WALTER

BENJAMIN

MONTAGEM

FLNEUR

ONTOLOGIADA IMAGEM

METRPOLE

IMAGEMDIALTICA

REFERNCIAIS TORICOS


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JOSEPCATAL

INTERFACE

METFORAS


IMAGEMCOMPLEXA

ABY

WARBURG

MONTAGEM

DESLOCAMENTOSMNEMNICOS

ICONOLOGIADO

INTERVALO

IMAGEMSOBREVIVENTE

WALTER

BENJAMIN

MONTAGEM

FLNEUR

ONTOLOGIADA IMAGEM

METRPOLE

IMAGEMDIALTICA

REFERNCIAIS TORICOS


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JOSEPCATAL

INTERFACE

METFORAS


IMAGEMCOMPLEXA

ABY

WARBURG

MONTAGEM


ICONOLOGIADO

INTERVALO

IMAGEMSOBREVIVENTE

WALTER

BENJAMIN

MONTAGEM

FLNEUR

ONTOLOGIADA IMAGEM

METRPOLE

IMAGEMDIALTICA

REFERNCIAIS TORICOS


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JOSEPCATAL

INTERFACE

METFORAS


IMAGEMCOMPLEXA

ABY

WARBURG

MONTAGEM


ICONOLOGIADO

INTERVALO

IMAGEMSOBREVIVENTE

WALTER

BENJAMIN

MONTAGEM

FLNEUR

ONTOLOGIADA IMAGEM

METRPOLE

IMAGEMDIALTICA

REFERNCIAIS TORICOS


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JOSEPCATAL

INTERFACE

METFORAS


IMAGEMCOMPLEXA

ABY

WARBURG

MONTAGEM


ICONOLOGIADO

INTERVALO

IMAGEMSOBREVIVENTE

WALTER

BENJAMIN

MONTAGEM

FLNEUR

ONTOLOGIADA IMAGEM

METRPOLE

IMAGEMDIALTICA

LEVMANOVICH MONTAGEM

INTERFACE

REFERNCIAIS TORICOS


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JOSEPCATAL

INTERFACE

METFORAS


IMAGEMCOMPLEXA

ABY

WARBURG

MONTAGEM


ICONOLOGIADO

INTERVALO

IMAGEMSOBREVIVENTE

WALTER

BENJAMIN

MONTAGEM

FLNEUR

ONTOLOGIADA IMAGEM

METRPOLE

IMAGEMDIALTICA


INTERFACE

WILLE BOLLEMONTAGEM

MODERNIDADE

PASSAGENS

WALTERBENJAMIN

REFERNCIAIS TORICOS


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JOSEPCATAL

INTERFACE

METFORAS


IMAGEMCOMPLEXA

ABY

WARBURG

MONTAGEM


ICONOLOGIADO

INTERVALO

IMAGEMSOBREVIVENTE

WALTER

BENJAMIN

MONTAGEM

FLNEUR

ONTOLOGIADA IMAGEM

METRPOLE

IMAGEMDIALTICA

DIDI-HUBERMAN

ABYWARBURG

ANLISE DEIMAGEM

OLHAR

IMAGEMSOBREVIVENT

E

WILLE BOLLEMONTAGEM

MODERNIDADE

PASSAGENS

WALTERBENJAMIN


INTERFACE

REFERNCIAIS TORICOS


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JOSEPCATAL

INTERFACE

METFORAS


IMAGEMCOMPLEXA

ABY

WARBURG

MONTAGEM


ICONOLOGIADO

INTERVALO

IMAGEMSOBREVIVENTE

WALTER

BENJAMIN

MONTAGEM

FLNEUR

ONTOLOGIADA IMAGEM

METRPOLE

IMAGEMDIALTICA

MIEKE BAL

MTODO VIAJEIRO

TRANSDICIPLINARIDADE

DIDI-HUBERMAN

ABYWARBURG

ANLISE DEIMAGEM

OLHAR

IMAGEMSOBREVIVENT

E

WILLE BOLLEMONTAGEM

MODERNIDADE

PASSAGENS

WALTERBENJAMIN


INTERFACE

REFERNCIAIS TORICOS


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JOSEPCATAL

INTERFACE

METFORAS


IMAGEMCOMPLEXA

ABY

WARBURG

MONTAGEM


ICONOLOGIADO

INTERVALO

IMAGEMSOBREVIVENTE

WALTER

BENJAMIN

MONTAGEM

FLNEUR

ONTOLOGIADA IMAGEM

METRPOLE

IMAGEMDIALTICA

MIEKE BAL

MTODO VIAJEIRO


DIDI-HUBERMAN

ABYWARBURG

ANLISE DEIMAGEM

OLHAR

IMAGEMSOBREVIVENT

E

WILLE BOLLEMONTAGEM

MODERNIDADE

PASSAGENS

WALTERBENJAMIN


INTERFACE

LCIALEO CARTOGRAFIA

LABIRINTO

REFERNCIAIS TORICOS


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JOSEPCATAL

INTERFACE

METFORAS


IMAGEMCOMPLEXA

ABY

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ICONOLOGIADO

INTERVALO

IMAGEMSOBREVIVENTE

WALTER

BENJAMIN

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FLNEUR

ONTOLOGIADA IMAGEM

METRPOLE

IMAGEMDIALTICA

MIEKE BAL

MTODO VIAJEIRO


DIDI-HUBERMAN

ABYWARBURG

ANLISE DEIMAGEM

OLHAR

IMAGEMSOBREVIVENT

E

WILLE BOLLEMONTAGEM

MODERNIDADE

PASSAGENS

WALTERBENJAMIN


INTERFACE

LCIALEO CARTOGRAFIA

LABIRINTO

DELEUZE eGUATTARI

CIDADE

RIZOMA

REFERNCIAIS TORICOS


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JOSEPCATAL

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IMAGEMCOMPLEXA

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ICONOLOGIADO

INTERVALO

IMAGEMSOBREVIVENTE

WALTER

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ONTOLOGIADA IMAGEM

METRPOLE

IMAGEMDIALTICA

MIEKE BAL

MTODO VIAJEIRO


DIDI-HUBERMAN

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ANLISE DEIMAGEM

OLHAR

IMAGEMSOBREVIVENT

E

WILLE BOLLEMONTAGEM

MODERNIDADE

PASSAGENS

WALTERBENJAMIN


INTERFACE

LCIALEO CARTOGRAFIA

LABIRINTO

DELEUZE eGUATTARI

CIDADE

RIZOMARICARDO CAMPOSJOHANNES STAHL

ETHEL SENO

GRAFITE

CIDADE

REFERNCIAIS TORICOS


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ICONOLOGIADO

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IMAGEMSOBREVIVENTE

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MTODO VIAJEIRO


DIDI-HUBERMAN

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IMAGEMSOBREVIVENT

E

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MODERNIDADE

PASSAGENS

WALTERBENJAMIN


INTERFACE

LCIALEO CARTOGRAFIA

LABIRINTO

DELEUZE eGUATTARI

CIDADE

RIZOMA CERTEAU

TTICA EESTRATGIC

A

COTIDIANO

CAMINHAR

RICARDO CAMPOSJOHANNES STAHL

ETHEL SENO

GRAFITE

CIDADE

REFERNCIAIS TORICOS


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JOSEPCATAL

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IMAGEMCOMPLEXA

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ICONOLOGIADO

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WALTER

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MTODO VIAJEIRO


DIDI-HUBERMAN

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MODERNIDADE

PASSAGENS

WALTERBENJAMIN


INTERFACE

LCIALEO CARTOGRAFIA

LABIRINTO

GOMBRICHPSICOLOGIA

DAPERCEPO

PERCEPO

DELEUZE eGUATTARI

CIDADE

RIZOMA CERTEAU

TTICA EESTRATGIC

A

COTIDIANO

CAMINHAR


ETHEL SENO

GRAFITE

CIDADE

REFERNCIAIS TORICOS


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JOSEPCATAL

INTERFACE

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IMAGEMCOMPLEXA

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MONTAGEM


ICONOLOGIADO

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IMAGEMSOBREVIVENTE

WALTER

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ONTOLOGIADA IMAGEM

METRPOLE

IMAGEMDIALTICA

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MTODO VIAJEIRO


DIDI-HUBERMAN

ABYWARBURG

ANLISE DEIMAGEM

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E

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MODERNIDADE

PASSAGENS

WALTERBENJAMIN


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LCIALEO CARTOGRAFIA

LABIRINTO

GOMBRICHPSICOLOGIA

DAPERCEPO

PERCEPO

VILLAFAE &MNGUEZ-ARRANZ

TEORIA DA IMAGEM

DELEUZE eGUATTARI

CIDADE

RIZOMA CERTEAU

TTICA EESTRATGIC

A

COTIDIANO

CAMINHAR


ETHEL SENO

GRAFITE

CIDADE

REFERNCIAIS TORICOS


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IMAGEMCOMPLEXA

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ICONOLOGIADO

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IMAGEMSOBREVIVENTE

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ONTOLOGIADA IMAGEM

METRPOLE

IMAGEMDIALTICA

MIEKE BAL

MTODO VIAJEIRO


DIDI-HUBERMAN

ABYWARBURG

ANLISE DEIMAGEM

OLHAR

IMAGEMSOBREVIVENT

E

WILLE BOLLEMONTAGEM

MODERNIDADE

PASSAGENS

WALTERBENJAMIN


INTERFACE

LCIALEO CARTOGRAFIA

LABIRINTO

GOMBRICHPSICOLOGIA

DAPERCEPO

PERCEPO

VILLAFAE &MNGUEZ-ARRANZ

TEORIA DA IMAGEM

PANOFSKY

ICONOGRAFIA &ICONOLOGIA

DELEUZE eGUATTARI

CIDADE

RIZOMA CERTEAU

TTICA EESTRATGIC

A

COTIDIANO

CAMINHAR


ETHEL SENO

GRAFITE

CIDADE

REFERNCIAIS TORICOS


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MAPA MENTAL DA PESQUISA

GRAFITECIDADE

VISOCAMINHAR

CIDADE

ANACRONISMO

IMAGENSCOMPLEXAS

HISTORICIDADE

IMAGENSDIAL TICAS

TRANSGRESSOE REBELDIA


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GRAFITECIDADE Nova plataforma de produo de

imagens. Por sobreviver livremente na

paisagem, as imagens so instveispela efemeridade.

As imagens tornam-se essencialmentecomplexas, por estarem associadas prpria dialtica do espao deproduo como pelo que ela desejarepresentar.

As imagens so constitudas porcamadas palimpssticas.

Como metfora impe-se desenvolverum novo olhar sobre a paisagem quese concretiza, sobrepe e trocasignificados no espao e no tempo.


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ESTRUTURA DA PESQUISA

CAPTULO 1

PRIMEIROS RISCOS. NOO DEPERTENCIMENTO. As cidades contidas na cidade. Grafitecidade e palimpsestos. Mltiplos olhares e cartografiassubjetiva. Gradiva e o caminhar. A fotografia e o novo status daverdade visual

. Fronteiras na grafitecidade outrespass

. Desvios: a transgresso e arebeldia. O efmero. Uma condio dacontemporaneidade. Estratgias e tticas de visibilidade

CAPTULO 2

A CIDADE COMO SUPORTECOMUNICATIVO. A gnese da arte bastarda:Pompeia, Batalha e Paris. Nova York: o grafite nocontexto contemporneo. Assinaturas e pertencimento. So Paulo: exploso e susto daimagem transgressora. Grafite x pichao. Viso travelar. A cidade como montagemcinematogrfica. Grafitecidade, interfaces eviso travelar. Olhar dialtico e complexidade

CAPTULO 3EM BUSCA DE

METODOLOGIAS. O mtodo viageiro einterface. A cidade como o Quarto dasMaravilhas. Aby Warburg e WalterBenjamin: a imagem no centronevrlgico. Atlas Mnemosyne . Aexposio do pensamento

. O Atlas da Grafitecidade

. Iconologia: uma ferramentaspara anlise de imagens. Modelos de viso:Geocntrico x Heliocntrico. Escrevendo os modelos deviso

CAPTULO 4ESTUDO DE CAMPO:GRAFITECIDADE E OS

TERRITRIOS DASTRANSGRESSES

. Revelando tipologiase tipografias

. Incrustaesefmeras

REFLEXES FINAIS

INTRODUO UM PESQUISADOR

EM BUSCA DOOBJETO

INTRODUO


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INTRODUOUM PESQUISADOR EM BUSCA DE UM OBJETO

Como o observador contemporneo

v ou

percebe a cidade constituda de camadas depalimpsestos de informa o imag tica?

O exerccio de um olhar estrangeiro dianteda cidade.

Reflexo do papel do pesquisador e doslimites do distanciamento ao observar ofenmeno e o objeto de estudo.

Um percurso terico da evoluo dosestudos da viso, do caminhar e dosmodelos mentais de compreenso dasimagens na contemporaneidade.


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84

Amosca dependura da na beira de um ralo...Acho mais importante que qualquer j ia pendente.

Manoel de Barros. Livro Sobre Nada .

A-

dase sadas.Nela ospontos podemser ligadosa qualquer momento.Asua leitura precisaacorrerde forman made como todocaminhanteda cidade.

-

asinquietudes eanseiosdiante de umametr pole que prop e umfalso igualitarismo e ho-

possibilidades dever e desentir. E eles,por meio desuas obras, criamnovas formasdese relacionarcomesse espa o.

--

mento.Um gesto depoesia,numa apoteose dosingular [imagens 25 e 26] .

-

P Hip-Hop , que defendia

-

que surgiunumper odomaisamig vel para a suapr tica.

da melhoria do ensinocolocaram a picha o novamente naordemdo dia,mesmoap so

[imagem66]

veja valeo que n o vejo.

156

D ependendo do meio de deslocamento e da velocidade com que as pessoas circu-vista apenas em movimento. As in meras pr ticas art sticas e formas de comunica o do

uma fenomenologia da comunica o transgressora.

tempo [ 84] descobrir elementos antes escondidos ou perdidos. No processo de an liseesse processo

-

-

aponta a fun o emocional da imagem: s o aquelas que colocam o car ter emocional de

-dos estados mentais e provocar, concretamente, uma a o ou uma emo o.

[imagem85] imp e uma manipula o mental benjaminiana dos fragmentos apreendidos na cida-

-

CARTOGRAFIA DA DISSERTAO


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Amosca dependura da na beira de um ralo...Acho mais importante que qualquer j ia pendente.

Manoel de Barros. Livro Sobre Nada .

A-

dase sadas.Nela ospontos podemser ligadosa qualquer momento.Asua leitura precisaacorrerde forman made como todocaminhanteda cidade.

-

asinquietudes eanseiosdiante de umametr pole que prop e umfalso igualitarismo e ho-

possibilidades dever e desentir. E eles,por meio desuas obras, criamnovas formasdese relacionarcomesse espa o.

--

mento.Um gesto depoesia,numa apoteose dosingular [imagens 25 e 26] .

-

P Hip-Hop , que defendia

-

que surgiunumper odomaisamig vel para a suapr tica.

da melhoria do ensinocolocaram a picha o novamente naordemdo dia,mesmoap so

[imagem66]

veja valeo que n o vejo.

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D ependendo do meio de deslocamento e da velocidade com que as pessoas circu-vista apenas em movimento. As in meras pr ticas art sticas e formas de comunica o do

uma fenomenologia da comunica o transgressora.

tempo [ 84] descobrir elementos antes escondidos ou perdidos. No processo de an liseesse processo

-

-

aponta a fun o emocional da imagem: s o aquelas que colocam o car ter emocional de

-dos estados mentais e provocar, concretamente, uma a o ou uma emo o.

[imagem85] imp e uma manipula o mental benjaminiana dos fragmentos apreendidos na cida-

-

CARTOGRAFIA DA DISSERTAO


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CAPTULO 1PRIMEIROS RISCOS E NOO

DE PERTENCIMENTO

.

Gruta de Chauvet. Desenhos feitosprovavelmente de 32.000 a.C

Figura humana egpcia,provavelmente de 2500-1450a.C. encontrada em Kerma.

Desenho de uma gazela,cerca de 6200 a.C.,

encontrado emDhuweila, leste da

Jordnia.

Fragmento de paredegrafitada de Hucclecote,

Gloucestershire,Inglaterra,

provavelmente de 1832.


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AS CIDADES CONTIDAS NA CIDADE

Recupera o pensamento de Walter Benjamin, que apresentou a metrpodo sculo XIX como moderna e nova, e ao mesmo tempo como imagemmental e morada do coletivo.

Esse retorno ao passado importante para entender que ao lado daevoluo da metrpole aconteceu uma transformao no ato do ver, qu pela inveno da fotografia, quer pelas transformaes da paisagem

urbana que criaram novo ritmo nas cidades daquele sculo.


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GRAFITECIDADE E PALIMPSESTOS: CAMADAS DO ESPAO URBANO

A cidade abordada como um palimpsesto, vislumbrando que a urbe abriga espconstrudos em mltiplas combinaes, por superposio, substituio oucomposio.

Um territrio constitudo materialmente por camadas palimpsestas que nos leva pens-la, metaforicamente, como um tecido, constitudo de fios que se unem emuma urdidura mais ou menos aparente, que soltam farrapos e se alteram pelotempo ocupado no espao.


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MLTIPLOS OLHARES E CARTOGRAFIAS SUBJETIVAS

Rizoma um modelo descritivo ouepistemolgico. A grafitecidade possui uma formarizomtica, que comporta mltiplasentradas. O conceito de centro e de periferia sedilui na grafitecidade e as fronteiras serompem. A cartografia na grafitecidade serenova cotidianamente e modificaradicalmente a forma de circulao e aapropriao dos espaos na criao deuma arquitetura do imagin rio.


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A

cidade tambm ausncia e para

supri-la o caminhante tem necessidadede buscar na memria a reconstruodo espao.

Michel de Certeau cria uma conexoentre o caminhar e o caminhante quetransporta em pontos que compemsobre um plano uma linha totalizante erevers vel, e da a tentativa de captarum res duo colocado no no tempo,ou seja, no tempo da memria.

A cartografia na grafitecidade construda a partir da descoberta deum espao a ser percorrido.

MLTIPLOS OLHARES E CARTOGRAFIAS SUBJETIVAS


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A FOTOGRAFIA E O NOVO STATUS DA VERDADE VISUAL Ferramenta importante na pesquisa.

O desenvolvimento da fotografia provocou uma crise sobre a verdade daviso ou uma crise no conhecimentovisual, pois at aquele momento essaverdade no pudera ser vista: o que pdeser visto e representado no era toda averdade.

O conceito de verdade ambguo paradar conta de modo adequado de qualquer problema epistemolgico (Catal).

O absolutismo do conceito de verdade oincapacita para navegar pelos meandrosda complexidade contempornea.


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FRONTEIRAS NA GRAFITECIDADE OU TRESPASS Na grafitecidade no h ordenao

espacial ou previsibilidade, osgrafites/pichaes alcanam um patamar de hipertextos de conflito

No contato com a arte transgressoh sempre um ponto dedesestabilizao, do inesperado eincmodo criando uma tensodialtica com o olhar.

A sociedade, condio coletiva quse esfor a pela existncia daordem, cria barreiras para desafiaa entropia do ser, segundoCerteau.

246

entorno.

redor do Elevado Costa e Silva.


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DESVIOS, A TRANSGRESSO E A REBELDIA

A transgresso d passo rebeldia, eo seu contrrio, a rebeldia provoca atransgresso.

Ambas podem ser uma porta deentrada para um territrio em que hliberdade.

Local de germinar inovao e o paradigma do novo.


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O EFMERO A manifestao da arte de rua

traz em sua existncia essecarter da transitoriedade, pois pode ser apagada ou borrada.

Transitar/transitrio a primeira evoca movimento,enquanto a segunda significaalgo no durvel, que passa.

O andar tambm fugaz, pois constitudo de desvios e de percursos frgeis, tal como acomunicao que grita ousussurra nos cruzamentos das

avenidas.

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ESTRATGIAS E TTICAS DE VISIBILIDADE

Ttica e estratgia (Certeau) a chave paratratarmos das prticas dos grafiteiros/ pichadores no espao pblico.

Os artista se utilizam de Estratgias eTticas de visibilidade para tornar seustrabalhos percebidos em uma metrpole polifnica e catica.


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BATALHA: UM ENSAIO PORTUGUS

Saul e Jorge

Estrela

encontraram uma srie deinscries feitas durante aconstruo do mosteiro por pedreiros e mestres de obras.

Esses grafites foram produzidos com um ponteiro, talvez de argila,que deixa o dixido de ferro(cor vermelha) no calcrio branco e brando, para depoisir tomando a tonalidadeavermelhada.


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BATALHA: UM ENSAIO PORTUGUS


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PARIS DAS RUAS DE M FAMA

Dar a palavra a essa parte da humanidadeque, sem ela, estariacondenada aosilncio (Brassa).

Pertencimento.

Proposta diferente daque se encontra nomovimentoestudantil de maio de1968.


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SO PAULO, A EXPLOSO E O SUSTO DA IMAGEM TRANSGRESSORA

O grafite como movimento artstico: a) ligado s artes plsticas,considerando o muro o suporte como a tela, como nos trabalhos de AlexVallauri; b) a Gerao Hip-Hop , defendendo uma cultura do grafite, noo aceitando como modalidade das artes plsticas; c) o contemporneo, conovas escolas e influncia do segundo momento. No Brasil h uma diferenciao entre o que grafite e pichao.


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VISO TRAVELAR Como percorremos e percebemos acidade?

Nela, alm de espao e tempo, precisoconsiderar o 3 elemento: a velocidade.

VISO TRAVELAR o olhar dentro dagrafitecidade.

A cidade como montagemcinematogrfica: a percepo das imagense das mensagens acontecem por meio demontagem subjetiva.


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VISO TRAVELAR


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OLHAR DIALTICO E COMPLEXIDADE O conceito de imagem dial tica pode ser estendido a qualquer forma o visual. Walter Benjamin desenvolveu adial tica do olhar, com o objetivo deauscultar os fragmentos da cultura demassa.

Aby Warburg Imagem sobrevivente. Josep Catal recupera essas basesconceituais e desenvolve o conceito deimagem complexa. A cultura visual s pode ser compreendida pelo caminho dacomplexidade. A representa o complexa muitosensvel e no cabe o reducionismo ou asimplificao.

CAPTULO 3


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Pela complexidade do objeto, uma

das propostas adotadas a dom todo viageiro, proposto por Mieke Bal.

Um encontro de v rios m todos,

uma vez que a investigaointerdisciplinar, ao transitar de umcampo a outro, pode oferecer novacombinaes ou ideias.

O conceito de objeto entendidocomo uma forma significativa, comum tipo de operao determinadaque se pode qualificar como umfenmeno.

CAPTULO 3EM BUSCA DE METODOLOGIAS


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MODELO METODOLGICO DA PESQUISA

IMAGEM COMPLEXA EINTERFACE

JOSEP CATAL

IMAGEMSOBREVIVENTEE MONTAGEM

ABY WARBURG

MTODO VIAGEIRO

MIEKE BALL

IMAGEMDIALTICA EMONTAGEM

WALTERBENJAMIN


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Aplicao do Atlas Mnemosyne

EVOL UO DO GRAFITE


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Aplicao do Atlas Mnemosyne


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INTERFACE


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INTERFACE

Josep Catal em Notas sobre el mtodo (2011) formula a propostade criao de um modelo mentalda complexidade como alternativaao tradicional mtodo de

investigao. Toda investigao parte,

consciente ou inconscientemente,de um modelo mental que

organiza e prope as suas prioridades e se constri segundocaractersticas de um modelomental determinado.

CAPTULO 4


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CAPTULO 4ESTUDO DE CAMPO:

GRAFITECIDADE E O TERRITRIO DA TRANSGRESSO


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236

[Fa]

[Fa]

[Fa]

[Fa]


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122 [Fa]


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254 255

versas.


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Alto Constraste. Elevado Costa

REFLEXES FINAIS


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S S Houve nesse trabalho uma inteno

de tambm usar as imagens comoforma de pensar.

Essa proposta possibilita dar expresso ideia de uma cinciauniversal da cultura e da imagem, naqual as divises disciplinares seriamanuladas.

Dotar a imagem de um potencial nos permite estender a subjetividade aoobjeto, entendido como o outro como qual se performa o conhecimento(BAL, 2009: 368).

REFLEXES FINAIS


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REFLEXES FINAIS

Que cultura estamos vivendo? Ada imagem ou a da escrita?

O termo leitura traz em seuescopo a questo do verbal e daescrita.

Josep M. Catal prope a ideia demirar. Em algum momentoconseguiremos eliminar o texto aodescrever uma imagem?


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REFLEXES FINAIS


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Na grafitecidade a imagemconsiderada como ocerne da cidade, retratos de uma identidade. A cidad um espao de interstcios.

A no o de passagem ou capilaridade(Baitello Jr.)nos faz ter em conta que estamos num ambiente de passagem, no somente algo que algum observa.Ao observamos tambm nos construmos com a

imagem da cidade (Jos Eugnio Menezes)

REFLEXES FINAISNOVAS JANELAS


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JOS GERALDO DE OLIVEIRA

So Paulo Dezembro de [email protected]

SAIO DO MESTRADO COM MAISDVIDAS DO QUE QUANDO ENTREI.

OBRIGADO!!!!!!!!
mailto:[email protected]:[email protected]

Documents

DEFESA GRAFITECIDADE E VISÃO TRAVELAR final