Dellafonte_filosofia Da Educação e Pos-modernismo_apned

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  • 8/18/2019 Dellafonte_filosofia Da Educação e Pos-modernismo_apned

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    FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO E “AGENDA PÓS-MODERNA”

    FONTE, Sandra Soares Della - UFES

    GT: Filosofia da Educação /n.17

    Agência Financia!"a: CAPES

    INT!DU"#!

    A $r%&ica educa&i'a $ode se (uiar $or 'alores co) $re&ensão de 'alidade

    uni'ersal* + le(,&i)o as$irar u)a funda)en&ação racional $ara a educação* uais

     $rinc,$ios de'e) nor&ear a seleção de con&edos e )&odos de ensino* ! discurso

     $eda(0(ico encon&ra sen&ido na )ala de crenças de u)a cul&ura ou na realidade

    o23e&i'a* ! $ro3e&o de for)ação de u) su3ei&o li're4 res$ons%'el e au&5no)o ainda se

    sus&en&a co)o ideal educa&i'o*

    Essas são al(u)as inda(aç6es ue &8) )o2ili9ado a $esuisa educacional nosdias a&uais. No seu cerne4 ues&iona-se a 'alidade ou não de $rinc,$ios e 'alores

    )odernos. U)a o2ser'ação )ais a&en&a nos le'a a $erce2er co)o $arcela si(nifica&i'a

    do de2a&e con&e)$or:neo na %rea educacional &an(encia4 de al(u)a )aneira4 o &e)a da

    )odernidade e da erança ilu)inis&a e4 não rara)en&e4 res$os&as são dadas e) u)a

     $ers$ec&i'a de educação ;$0s< )oderna.

    ! &er)o $0s-)oderno de dif,cil $recisão= ele )os&ra-se escorre(adio e

     $oliss8)ico. e$resen&a u)a ru$&ura co) a )odernidade ou seria a$enas o seu $rolon(a)en&o* Desi(naria u)a $eriodi9ação is&0rica* efere-se a u)a &end8ncia

    cul&ural* !u u) no'o )odelo de co)$reensão da realidade*

    In&elec&uais )ar>is&as '8) discu&indo a $0s-)odernidade co)o u)a si&uação

    is&0rica4 u)a no'a fase do ca$i&alis)o4 inau(urada nos arredores dos anos 7?4 )arcada

     $or )udanças na confi(uração )a&erial e na for)ação cul&ural.

    @ar'e B1 &ra2ala co) a &ese ue 'e) ocorrendo u)a )udança a2issal nas

     $r%&icas cul&urais e $ol,&ico-econ5)icas4 desde )ais ou )enos 17. No en&an&o4 co)osu2lina esse au&or4 a $0s-)odernidade não sinali9a u)a sociedade $0s-ca$i&alis&a4 ela

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    u)a condição is&0rico-(eo(r%fica de &ransição do fordis)o $ara a acumulação flexível 

    do ca$i&al4 fei&a $ela i)$lan&ação de no'as for)as or(ani9acionais e de no'as

    &ecnolo(ias $rodu&i'as e 'inculada a u) no'o ciclo de ;co)$ressão do &e)$o-es$aço<

    Baceleração do &e)$o e co)$ressão do es$aço.

    a)eson B174 $or sua 'e94 considera a $0s-)odernidade co)o a l0(ica

    cul&ural do ;l&i)o ca$i&alis)o6es de @ar'e e a)eson4 ou&ras an%lises Bne)

    se)$re )ar>is&as se desen'ol'era) no sen&ido de ar&icular o $0s-)oderno a e'en&os

    is&0ricos recen&es4 co)o a derrocada do ;socialis)o real< BCf. C@AU4 14 Hs

    es&ra&(ias $ol,&ico-econ5)icas neoli2erais BCf. G!EGEN4 ??1= DUATE4 ??? e H

    (lo2ali9ação BCf. @AJJ4 ??1.

     Nes&e &e>&o4 $re&endo a$resen&ar al(uns a$on&a)en&os ue se afas&e) da i$0&ese

    ue e>$lica a $0s-)odernidade co)o u)a condição is&0rica de u)a de&er)inada fase

    do ca$i&alis)o. Isso não si(nifica ad'o(ar ue o ue se ca)a de $0s-)oderno não se

    relaciona4 de al(u)a for)a4 ao ca$i&alis)o.

    As fon&es da ;a(enda $0s-)oderna< são )ui&as. A an%lise $anor:)ica do breve

    sculo KK nos oferece )ui&os ele)en&os $ara co)$reender o seu en(endrar is&0rico.

    Las&a le)2rar ue ;... a 2ar2%rie es&e'e e) cresci)en&o duran&e a )aior $ar&e do sculo

    KK...< B@!LSLAM4 1O4 $. O. As Guerras undiais4 as 2o)2as nucleares

    lançadas no a$ão4 o orror do @olocaus&o4 as (uerras locali9adas4 o (enoc,dio na

    Qfrica4 as lu&as fra&ricidas en&re %ra2es e israelensesR dian&e dessas e>$eri8ncias

    is&0ricas4 a u)anidade se confron&ou co) '%rias $er(un&as. !nde es&% a felicidade ue

    'iria co) o $ro(resso* Co)o o ideal e)anci$ador da ra9ão se &ransfor)ou e) 2ar2%rie* ! $oder oni$o&en&e da ci8ncia não era (aran&ia de ci'ili9ação*

    Al) disso4 a reco)$osição e(e)5nica do ca$i&alis)o e sua rees&ru&uração

     $rodu&i'a na dcada de 17? (aran&ira) u) solo fr&il $ara a disse)inação de $os&uras

     $0s-)odernas= o anncio de ;fi) da is&0ria< se en&recru9ou co) o anncio de fi) de

    u)a $oca )oderna e a e)er(8ncia de u)a no'a era4 a $0s-)oderna.

    Se) $erder de 'is&a essa din:)ica do ca$i&alis)o a $ar&ir da se(unda )e&ade do

    sculo KK4 $rocuro deslocar e $recisar o foco de an%lise. Para &an&o4 $ar&o da &ese de

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    Mood B1O4 $. se(undo a ual a $0s-)odernidade ;...u)a condição $sicol0(ica

    ue corres$onde a u) $er,odo na 2io(rafia da in&elli(en&sia de esuerda no !ciden&e$lici&ar ual a nossa

    co)$reensão do ;$0s-)oderno$ressa u) cli)a in&elec&ual

    (enerali9ado e ue4 no )o)en&o4 u)a das for)as4 senão a for)a do)inan&e do

     $ensa)en&o social e $ol,&ico euro-a)ericano.1 

    Tan&o o &er)o ;a(enda $0s-)oderna$lica a si&uação

    1 No &ra2alo ;!s $0s-is)os e ou&ras uerelas ideol0(icas

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    inusi&ada de au&ores ue &8) seus &ra2alos inclu,dos na ;a(enda $0s-)oderna< Bco)o

    or& e Ja&our4 a des$ei&o de não se considerare) $0s-)odernos e a& )es)o

    discordare) de '%rios as$ec&os do $ensa)en&o de Jo&ard e Laudrillard.  ! desafio4

    en&ão4 o de e>$licar co)o a ;$0s-condição< a(lu&ina diferen&es &eorias e4 )ais

    es$ecifica)en&e4 e>$lici&ar onde se encon&ra a con'er(8ncia e/ou a a$ro>i)ação dessas

    &eorias ue nela se a2ri(a). Visando su(erir $oss,'eis ca)inos4 &o)o co)o e>e)$lo

    al(u)as &end8ncias a&uais ue rela&i'i9a) o $a$el da ci8ncia.

    As &eorias sociais cons&rucionis&as B;cons&rução social da ci8ncia< ou ;sociolo(ia

    do coneci)en&o cien&,ficois&e a 'erdade in&erna a

    u) $on&o de 'is&a is&0rico $ar&icular. A ci8ncia não descre'e4 de for)a dis&anciada4

    u)a realidade ue le e>&erior4 )as cria a realidade ue descre'e. Nesse sen&ido4 a

    de)arcação en&re ci8ncia e não-ci8ncia de$ende a$enas dos 3o(os de $oder 'i(en&es.

    Por&an&o4 a $r%&ica cien&,fica res&rin(e-se a u)a con'enção social4 sendo i)$oss,'el

    al)e3ar u) coneci)en&o ue &ranscenda o con&e>&o e os in&eresses locais.

    E) &er)os on&ol0(icos4 a afir)ação de ue nossas re$resen&aç6es e esue)as

    concei&uais cons&i&ue) o real es&% i)$l,ci&a nesses enunciados.   De acordo co) Sil'a

    B???a4 $. 4 o $0s-es&ru&uralis)o u)a das i$0&eses ue radicali9a essa $ers$ec&i'a

    ao afir)ar ue o )undo social não a$enas u)a cons&rução social4 )as u)a cons&rução

    social lingüí!ica ou "icuriva.

    A co)$reensão de ci8ncia $resen&e nas &eorias sociais cons&rucionis&as

    a$ro>i)a-se de al(u)as &end8ncias o3e e>is&en&es de es&udo da cul&ura BEs&udos

    Cul&urais4 &eorias $0s-coloniais... ue enfa&i9a) a ;diferença< e &ra2ala) co) a noção

    de su3ei&o descen&rado4 fra()en&ado4 cu3as iden&idades são locais e con&in(en&es. E)reação a coneci)en&os &o&ali9an&es e uni'ersais4 afir)a-se ue a iden&idade do su3ei&os

    Be) &er)os de e&nia4 se>o4 se>ualidade... de&er)ina o coneci)en&o $rodu9ido4 as

    ues&6es cien&,ficas for)uladas e as res$os&as o2&idas. Des&a for)a4 ao ser $ra&icada $or 

    2 Esse )es)o $ro2le)a dia(nos&icado $or Duar&e B??? e) relação Hs a$ro$riaç6es $0s-)odernas dao2ra 'i(o&sWiana no Lrasil.3 Na ;a(enda $0s-)oderna$ressa u) caso e>&re)o de diluição &o&al das fron&eiras en&reli&era&ura e filosofia4 ficção e ci8ncia. Essa $osição ne) se)$re es&% $resen&e e) ou&ras $ers$ec&i'as da;a(enda $0s

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    diferen&es (ru$os sociais B)uleres4 )inorais raciais4 cul!ura não-oci"en!ai4 a ci8ncia

    (ana diferen&es con&edos.X  Nesse sen&ido4 ad'o(ar a uni'ersalidade da ci8ncia

    )oderna seria desconec8-la co)o u) cons&ru&o $ar&icular da sociedade oci"en!al  e cair 

    no i)$ulso i)$erialis&a do Ilu)inis)o de i)$or sua 'erdade e sua racionalidade

     $ar&iculares ao )undo não-oci"en!al .Y A solução e>&re)a4 den&ro dessa $ers$ec&i'a4 es&%

    nas ;e&noci8ncias$ressão da racionalidade e da 'erdade le(i&i)ada $ela din:)ica

    cul&ural de cada (ru$o social.

     Não se $ode i(norar ue $osiç6es co)o essas &rou>era) H &ona &e)as

    considerados )enores na discussão da &radição da esuerda B(8nero4 e&nia.... Ta)2)

    reconeço ue suas )o&i'aç6es an&i-racis&as e i(uali&%rias &enciona) a idia de u)a

    ci8ncia $ura ue4 na sua $re&ensa neu&ralidade4 alia-se a $oderes do)inan&es e na&urali9a

    relaç6es sociais ier%ruicas de (8nero4 classe4 cas&a/raça.

    Esses )ri&os4 no en&an&o4 não a$a(a) a (ra'idade de al(uns de seus $ro2le)as.

    Ao a2rir )ão de ualuer $rinc,$io uni'ersal4 aniuila-se a 2ase $ara a defesa da

    di'ersidade e da $luralidade. Cai-se e) si&uação se)elan&e Huela denunciada $or 

    ar> e) relação H lu&a dos 3udeus $ela e)anci$ação $ol,&ica. 7 Al) disso4 $ode)os

     $ensar nos i)$asses $ol,&icos ue a noção de u) su3ei&o fluido e fra()en&ado &ra9R

    i)$ede a cons&i&uição de laços de solidariedade $ara al) de resis&8ncias locais e4

    assi)4 )ina aç6es cole&i'as a)$las. A dis$ersão das $essoas e) co)unidade e (ru$os

    de in&eresses arrefece o $oder de $ressão e dei>a o Es&ado ca$i&alis&a nu)a $osição

    confor&%'el4 co)o e>$lica A)ad B14 $. 7R

    ...no &ra&o real co) o Es&ado4 cada co)unidade e cada (ru$o de

    in&eresse $ode se &ornar u) su$lican&e dis&in&o4 co)$e&indo co) &odosos de)ais $or sua $r0$ria $arcela do e>ceden&e social. U)a das

    )aneiras de colocar a ues&ão seria di9er ue o Es&ado ca$i&alis&a

    4 ;Na an%lise fe)inis&a4 não e>is&e nada de )ais )asculino4 $or e>e)$lo4 do ue a $r0$ria ci8ncia. Aci8ncia refle&e u)a $ers$ec&i'a e)inen&e)en&e )asculina. Z...[ Essa an%lise da )asculinidade da ci8ncia

     $ode ser es&endida $ara $ra&ica)en&e ualuer ca)$o ou ins&i&uição social< BSIJVA4 ??4 $. X.5 ;...esses 'alores e ins&i&uiç6es &idos co)o uni'ersais aca2a) coincidindo co) os 'alores e ins&i&uiç6esdas ca)adas de)ocracias re$resen&a&i'as ociden&ais4 conce2idos no con&e>&o do Ilu)inis)o econsolidados no $er,odo ca)ado )oderno. Da $ers$ec&i'a )ul&icul&uralis&a cr,&ica4 não e>is&enenu)a $osição &ranscenden&al4 $ri'ile(iada4 a $ar&ir da ual se $ossa) definir cer&os 'alores ouins&i&uiç6es co)o uni'ersais. Essa $osição se)$re enuncia&i'a4 is&o 4 ela de$ende da $osição de $oderde ue) a afir)a4 de ue) a enuncia< BSIJVA4 ??4 $. ?.6 ;...a racionalidade não $an-is&0rica ou uni'ersal4 )as es&% se)$re si&uada e) co)unidades dediscursos $ar&iculares< BCJAEN4 ???4 $. 7?.7 E) # $ue!ão %u"aica4 ar> B??4 $. 14 considera e(o,s)o dos 3udeus $edir u)a e)anci$ação

     $ol,&ica es$ecial4 uando4 co)o ale)ães4 ;...de'eria) &ra2alar $ela e)anci$ação $ol,&ica da Ale)ana e4co)o o)ens4 lu&ar $ela li2er&ação da u)anidade

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    &al'e9 $ossa con'i'er )ais facil)en&e co) )l&i$los e concorren&esrei'indicadores ao e>ceden&e social ue (o'erna4 $ro'idenciando $ara

    ue se cancele) )u&ua)en&e4 do ue co) u)a $ol,&ica radicali9ada

    de direi&os uni'ersais4 e) ue cada u) de'e ser i(ual a &odos os

    ou&ros4 não a$enas 3uridica)en&e )as e) &odas as di)ens6es

    conce2,'eis \ e4 de for)a )ais crucial4 na di)ensão dos 2ensecon5)icos.

     Nanda B?? su(ere ou&ras dificuldades rela&i'as H $rodução do coneci)en&oR

    co)o afir)ar ue a ci8ncia $ra&icada $or )inorias $ode condu9ir a u)a )elor 

    a'aliação do )undo*O Co)o $er)anecer não-rela&i'is&a na aus8ncia de u) $ri'il(io

    e$is&8)ico da )ar(inalidade* ! ue fa9er uando se desco2re ue os 'alores das

    )inorais ue se uer enal&ecer 3us&ifica) idias reacion%rias*

    De acordo co) Nanda B14 $. 1??= (rifo no ori(inal4

    U)a coisa acei&ar u) rela&i'is)o cul&ural ue res$ei&a a 'ariedadeda cul&ura u)ana= ou&ra4 in&eira)en&e diferen&e4 ado&ar u)rela&i'is)o ue &ransfor)a esses 'alores cul&urais 'ariados no nicoou $rinci$al $adrão de 'erdade4 de )odo ue a 'erdade $assa a ser si)$les)en&e o ue se a3us&a a u) dado sis&e)a de crenças4 ao in'sde auilo ue descre'e fiel)en&e o )undo ue e>is&einde$enden&e)en&e de nossas crenças.Esse &i$o de rela&i'is)o e>a&a)en&e a ra9ão $or ue o

    cons&rucionis)o social não conse(ue for&alecer aueles \ $or e>e)$lo4 $o'os não-ociden&ais \ cu3as crenças dese3a) 'alidarR&er)ina $or les di9er ue não % u)a e>$licação cer&a ou errada do)undo4 e ue eles es&ão &ão 2e) uan&o ualuer ou&ro $o'o. Z...[Ter)ina $or fornecer a3uda e confor&o a ualuer cos)o$oli&is)o $ar&icularis&a ue $ossa reuerer ser 3ul(ada e) seus $r0$rios &er)osso2re o ue cons&i&ui u)a crença 3us&ificada. Co)$reendidain&eira)en&e a $ar&ir de u) dado $on&o de 'is&a4 e se) nenu) $adrãoe>0(eno de 'erdade4 dif,cil en&ender co)o $ual$uer  o$inião $ossaser errada ou $ual$uer  $r%&ica4 in3us&a.

    + i)$or&an&e ad)i&ir o $a$el da cul&ura e dos in&eresses sociais e) nossasco)$reens6es4 )as se) $erder de 'is&a ue o )undo real i)$6e-se so2re nossas

    con'enç6es e in&eresses e a 'erdade indica u) es&ado de coisas reais e não

    si)$les)en&e u)a con'enção social. A racionalidade cien&,fica $ode se en&relaçar co)

    in&eresses sociais do)inan&es. ! cien&is&a carre(a $ara seus la2ora&0rios seu (8nero4

    raça/cas&a e $reconcei&os de classe4 )as essa racionalidade &a)2) con&) recursos

     $ara desafiar o $oder social BNANDA4 ??.

    8 ;Al(u)as ualidades consideradas )asculinas seria)4 en&re&an&o4 clara)en&e )enos dese3%'eis ue asfe)ininas4 co)o o caso4 $or e>e)$lo4 da necessidade de con&role e do),nio< BSIJVA4 ??4 $. X-Y.

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    Co)o se $ode $erce2er4 al(u)as noç6es 2%sicas ue nor&eia) as &eorias sociais

    cons&rucionis&as $ossue) u)a con&ra$ar&ida e) &er)os de co)$reensão da cul&ura.

    Inde$enden&e de ne(ar ou não a e>is&8ncia do )undo4 defende-se ue o coneci)en&o

    não $ode di9er al(o so2re a realidade o23e&i'a= ele $rodu&o do sis&e)a de crenças de

    u)a co)unidade. Para Nanda4 o an&i-realis)o e o rela&i'is)o são os dois lados da

    fal%cia filos0fica 2%sica su23acen&e a &odo $ensa)en&o $0s-)oderno4 ou ao ue aui

    es&a)os ca)ando de ;$0s-condição&erna 'is&a co)o suficien&e)en&e)ale%'el $ara ser )oldada e) ualuer for)a di&ada $or nossosesue)as concei&uais4 o ue real e 'erdadeiro $ara u) (ru$o socialdei>a de s8-lo $ara ou&ro BNANDA4 ??4 $. .

    Co)o não se $ode4 nesse con&e>&o4 a'aliar a corres$ond8ncia das crenças co) a

    realidade4 a $osição rela&i'is&a &orna-se ine'i&%'el.

    A ne(ação da uni'ersalidade da ci8ncia4 da ra9ão e da 'erdade e sua conse]en&e

    fal%cia filos0fica fa9e) co) ue &eorias di'ersas re$resen&e) for)as discursi'ascons&i&uidoras da ;$0s-condição< e se ar&icule) ao $ro3e&o de cr,&ica da )odernidade.

    U)a cr,&ica4 $or)4 ue4 ao renunciar $rinc,$ios )odernos e ilu)inis&as4 $re&ende es&ar4

    de al(u)a for)a4 nu)a $osição e>&erna H )odernidade. Nesse con&e>&o4 a ;$0s-

    condição< se &ransfor)a no ue @a2er)as B??? ca)a de ;des$edida da

    )odernidade< e anncio de u) ca)ino $ara al) do ori9on&e da ra9ão uni'ersal.

    Por)4 co)o o2ser'a esse au&or4 os $0s-)odernos $re&ende) es&ar nu) ori9on&e

    &ranscenden&al H )odernidade4 )as4 so2 a ca$a de $0s-ilu)inis&as4 disfarça) suacu)$licidade co) u)a &radição con&ra-ilu)inis&a. A ;a(enda $0s-)oderna< 4 na

    'erdade4 u)a ;a(enda an&iilu)inis&a< B!AES4 ??/??.

    AP!NTAENT!S S!LE A G^NESE @IST_ICA DA ;P_S-C!NDI"#!<

    Gos&aria aui de $recisar a an%lise do sculo KK4 es$ecial)en&e4 a $ar&ir do ei>o

    da &ra3e&0ria in&elec&ual de $arcela de in&elec&uais de esuerda. Si(o a orien&ação de

    Mood B1O ue a$resen&a a ;a(enda $0s< co)o u) $er,odo da 2io(rafia da esuerda

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    no !ciden&e. De acordo co) a au&ora B14 $. 4 $or )ais ue se $ossa insis&ir nas

    &ransfor)aç6es do ca$i&alis)o do final do sculo KK B;$0s-fordis&a&o dos anos 1Y?4 `o3'e declarou ue os EUA a'ia) reali9ado o

     $ro3e&o de u)a sociedade se) classe. Ele acredi&a'a ue a )aior $ar&e da )ais-'alia'ol&a'a $ara o &ra2alador e ue os EUA es&a'a) na fase final do ;co)unis)o< BCf.

    A@AD4 ??14 $. Y= ANDES!N4 14 $. O. E) 1Y4 C. Mri(& ills $rocla)ou

    o fi) da era )oderna e a sucessão do $er,odo $0s-)oderno. So2 os ares de $ros$eridade

    ca$i&alis&a e cli)a de a$a&ia $ol,&ica4 ills acredi&a'a ue a classe o$er%ria não era )ais

    a força de o$osição BM!!D4 1. Co)o le)2ra Mood B???4 $. 4 a'ia )ar>is&as

    ue acei&a'a)4 e) $ar&e4 essa o$inião ue se &ornaria do)inan&e nas re'ol&as da dcada

    de 1?4 ;no radicalis)o dos es&udan&es4 e) 'ers6es da &eoria )ar>is&a ue a&ri2u,a)crescen&e i)$or&:ncia aos es&udan&es e in&elec&uais co)o $rinci$ais a(en&es da

    resis&8ncia e H re'olução cul&ural4 e) su2s&i&uição H lu&a da classe o$er%riarci&o russo e) 1Y.

    O

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    ! des)orona)en&o $ol,&ico do 2loco so'i&ico co)eçou co) a )or&ede S&alin4 e) 1Y4 )as so2re&udo co) os a&aues oficiais H era

    s&alinis&a e) (eral4 e4 )ais cau&elosa)en&e4 ao $r0$rio S&alin4 no KK

    Con(resso do PCUS4 e) 1Y. E)2ora 'isando u)a $la&ia so'i&ica

    )ui&,ssi)o res&ri&a \ os co)unis&as es&ran(eiros fora) e>clu,dos do

    discurso secre&o de `rusce' \4 lo(o se es$alou a no&,cia de ue o)on0li&o so'i&ico racara. E) $oucos )eses4 u)a liderançaco)unis&a refor)is&a na Pol5nia foi $acifica)en&e acei&a $or oscou

    Bna cer&a co) a3uda ou o conselo dos cineses4 e u)a re'olução

    es&ourou na @un(ria B@!LSLAM4 1Y4 $. O-O7.

    Esses acon&eci)en&os causara) desconfor&o (eral $ara in&elec&uais de esuerda

    ue &ina) co)o )odelo o co)unis)o so'i&ico. ! ano de 1Y foi u) )arco na

    &ra3e&0ria da esuerda ociden&al. A$0s o cresci)en&o dos )o'i)en&os de esuerda4es$ecial)en&e o co)unis&a4 de'ido Hs coali96es an&ifascis&as duran&e a (uerra4 e a

    a&ração ue o )ar>is)o e o co)unis)o e>ercera) so2re in&elec&uais no $er,odo de

    esis&8ncia4 1Y si(nificou a ue2ra da e(e)onia do )odelo s&alinis&a so'i&ico e o

    desencan&o de 2oa $ar&e dos in&elec&uais li(ados aos Par&idos Co)unis&as. @% ue se

    di)ensionar o efei&o dessa crise na esuerda e) u) )o)en&o de $ros$eridade

    ca$i&alis&a. @o2s2ab) B14 $. 1?-11 assinala ueR

    A unidade an&ifascis&a nacional e in&ernacional ue a'ia &ornado isso

     $oss,'el co)eçou a ue2rar4 'isi'el)en&e4 en&re 1X e 1XO4 )as4

     $arado>al)en&e4 a $ri)eira Guerra Fria a3udou a )an&er unido o

    ca)$o co)unis&a Bou se3a4 "e fac!o o )ar>is&a a& ue racaduras

    a$arecesse) den&ro da $r0$ria oscou e) 1Y.

    As crises na Euro$a orien&al e) 1Y le'ara) os in&elec&uais a u)8>odo e) )assa dos $ar&idos co)unis&as ociden&ais4 e)2ora não

    necessaria)en&e da esuerda e ne) )es)o da esuerda )ar>is&a.

    Por u) lado4 a ue2ra da e(e)onia do )odelo s&alinis&a so'i&ico a2riu es$aço $ara oa$areci)en&o de no'as orien&aç6es co)unis&as fora da or&odo>ia s&alinis&a. Assi)4 $ara

    u)a $arcela de in&elec&uais de esuerda4 a sa,da do $ar&ido não si(nificou o ro)$i)en&o

    co) a &radição de esuerda4 co)o afir)a @o2s2ab). Por ou&ro4 o $eso dessas

    e>$eri8ncias se &ornou insu$or&%'el $ara al(uns4 a $on&o de 1Y ser o in,cio de u)

    9 ;Z!s co)unis&as[ Ta)2) a&ra,a) for&e)en&e os in&elec&uais4 o (ru$o )ais $ron&a)en&e )o2ili9adoso2 a 2andeira do an&ifascis)o4 e ue for)a'a o ncleo das or(ani9aç6es de resis&8ncia não $ar&id%rias

    B)as (enerica)en&e esuerdis&as. ! caso de a)or dos in&elec&uais franceses $elo )ar>is)o4 e o do),nioda cul&ura i&aliana $or $essoas li(adas ao Par&ido Co)unis&a4 ue durara) a)2os u)a (eração4 fora)

     $rodu&os da esis&8ncia< B@!LSLAM4 1Y4 $. 1O.

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    afas&a)en&o $ro(ressi'o do ca)$o de lu&a da esuerda )ar>is&a. Co)o nos le)2ra

    Dosse B14 $. 14 ;!s anos Y? são4 $or&an&o4 ca$i&ais na definição de u)a (eração4

    ue o3e rene(a auilo ue ela on&e) adulou no )es)o elã a2solu&o. ! deus de on&e)

    &ornou-se dia2o$eri8ncias (ana) no'a densidade na dcada de 1?4 co) a in'asão da

    Tcecoslo'%uia $elo e>rci&o so'i&ico4 e) 1O4 e4 es$ecial)en&e4 co) a re2elião

    es&udan&il des&e )es)o ano na França e e) '%rios $a,ses do )undo. Por cer&o4 os

    desdo2ra)en&os desses acon&eci)en&os não &o)ara) u)a nica direção. A inclinação

    dos es&udan&es $ara a esuerda ocorreu e) 'ir&ude do ues&iona)en&o não a$enas da

    au&oridade uni'ersi&%ria4 )as de ualuer au&oridade. A a(i&ação es&udan&il se cru9ou

    co) ues&iona)en&os )orais4 ar(u)en&os li2er&%rios4 cr,&ica H su2ordinação fe)inina4

    )o'i)en&os con&ra a (uerra e con&ra o ar)a)en&o nuclear4 )o'i)en&os ecol0(icos=

    assi)4 ele se cons&i&uiu co)o u)a a(i&ação social4 de di)ensão )undial e dis&an&e do

    con&role dos $ar&idos co)unis&as. Se(undo @o2s2ab) B1Y4 $. X4 nesse $er,odo4

    ;Pela $ri)eira 'e9 desde a era an&ifascis&a4 o )ar>is)o4 não )ais res&ri&o H or&odo>ia de

    oscou4 a&ra,a (rande n)ero de in&elec&uais ociden&aisão doin&ernacionalis)o $role&%rio< B@!LSLAM4 1Y4 $. X4 as re'ol&as es&udan&is do

    final da dcada de 1? fora) ;...a l&i)a arre)e&ida da 'ela re'olução )undial<

    B@!LSLAM4 1Y4 $. X.

    ! desencan&o $ol,&ico reina no $0s-O. A es$erança de re'oluç6es )undiais se

    es'a9iou4 o descrdi&o incidiu so2re a )ili&:ncia $ol,&ica4 so2re os $ro3e&os cole&i'os de

    e)anci$ação. Para Mood B14 $. 1?-11 ;...o $0s-)odernis)o a&ual descende4 aci)a

    10 ;A re2elião dos es&udan&es ociden&ais foi )ais u)a re'olução cul&ural4 u)a re3eição de &udo o ue4 nasociedade4 re$resen&asse os 'alores $a&ernos de classe )dia...< B@!LSLAM4 1Y4 $. X.

    1?

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    de &udo4 da (eração de 1? e de seus es&udan&es&ra,dos4 $or assi) di9er4 do $ressu$os&o de u)a

    (rande derro&a $ol,&icais)o e4 secundaria)en&e4 ao Ilu)inis)o4 sendo

    u)a de suas fon&es as es$eranças 2loueadas e a re&0rica frus&rada dos fins da dcada de

    ? e das re'ol&as de es&udan&es.

    Ao analisar a is&orio(rafia da e'olução Francesa4 @o2s2ab) B14 $. 11

    afir)a ue4 na França4 o fi) da e(e)onia marxian! foi )arcado $elo afas&a)en&o do

    (eneral De Gaulle e o fi) das ilus6es de 1O. A crise da esuerda francesa4 nesse

     $er,odo4 afe&ou a is&orio(rafia da e'olução de 17O4 $ois4 afinal4 ela &e'e co)o

    refer8ncia a i)a(e) do 3aco2inis)o. ! a2andono de an&i(as crenças re$resen&ou u)a

    re'isão da is&0ria da e'olução ue refle&iu

    ...u) a3us&e de con&as na i'e Gauce de Paris. U) a3us&e de con&as

     $rinci$al)en&e co) o $assado dos $r0$rios escri&ores4 ou se3a4 co) o)ar>is)o4 ue4 co)o no&ou a)ond Aron4 foi a 2ase (eral das

    'ol'eis )odas ideol0(icas ue do)inara) a cena in&elec&ual de Paris

     $or &rin&a anos4 a$0s a Ji2er&ação.

     Nesse sen&ido4 o re'isionis)o li2eral da is&0ria da e'olução Francesa

    diri(ido4 'ia 17O4 $ara 117.

     No en&an&o4 diferen&e)en&e de Fos&er4 o is&oriador in(l8s e>$lica ue o acer&o

    de con&as co) o )ar>is)o não se des'incula'a do ues&iona)en&o dos ideais

    ilu)inis&as. !s 'alores ilu)inis&as e a lu&a co)unis&a es&a'a) in&i)a)en&e i)2ricados

    e) função do $er,odo an&ifascis&a4

    11

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    ...uando a ideolo(ia &radicional do Ilu)inis)o e dos 'aloresre$u2licanos \ da crença na ra9ão4 na ci8ncia4 no $ro(resso e nos

    Direi&os do @o)e) \ con'er(iu co) o co)unis)o4 no e>a&o

    )o)en&o e) ue es&e se &orna'a fir)e e i)$laca'el)en&e s&alinis&a4 e

    não )enos no do)s&ico Par&ido Co)unis&a Franc8s4 de )odo ue4

    en&re 1Y e 1XY4 ele se &ornou con&,(uo co) a &radição 3aco2inana&i'a4 e &a)2) a )aior or(ani9ação $ol,&ica do $a,s B@!LSLAM414 $. 11-11.

    A $osição de @o2s2ab) esclarece e4 ao )es)o &e)$o4 co)$le>ifica a an%lise

    da ;$0s-condiçãois)o cons&i&uin&e da ;$0s-

    condição< $assa a co)$or u) uadro )ais a)$lo de ;des$edida< da )odernidade.11

    C!NSIDEA"ES FINAIS

     Nu) $ri)eiro )o)en&o4 a defesa de $rinc,$ios an&iilu)inis&as4 carac&er,s&ica da;$0s-condiçãoe)$lo4 e>$licar4 co)as de'idas )ediaç6es is&0ricas4 co)o os escri&os nie&s9ceanos e eide((erianos $ode) ser consideradosfon&es da ;a(enda $0s

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    'inculados. A $refer8ncia $ela de)ocracia não i)$lica a &riori  o a2andono do

    rela&i'is)o. No en&an&o4 uando se declara a eui'al8ncia das escolas in&elec&uais4

    coloca)-se o2s&%culos Hs &en&a&i'as de 3us&ificar a $refer8ncia $ela de)ocracia.

    Esse de2a&e afe&a $rofunda)en&e a $r%&ica educa&i'a4 desde a sala de aula aos

    )o'i)en&os sociais. A educação u)a $r%&ica social ue en'ol'e decis6es di'ersas ue

    'ão desde a escola de sa2eres considerados funda)en&ais a& a $ers$ec&i'a de su3ei&o

    ue se $re&ende for)ar= ela se cons&i&ui4 $or&an&o4 de in)eras decis6es &icas e

     $ol,&icas.

    Pelo ca)ino da ;a(enda $0s-)oderna&ualis)o a &ransfor)a nu)a )era acul&uração BCf.

    !AES4 ??1.

    !u&ra ues&ão cen&ral ue a ;a(enda $0s< coloca $ara a educação di9 res$ei&o H

    noção de su3ei&o. Co)o u)a res$os&a is&0rica e conser'adora en(endrada no seio da

     $r0$ria &radição in&elec&ual de esuerda no !ciden&e dian&e não s0 dos acon&eci)en&os

    dra)%&icos ue aco)e&era) a u)anidade no sculo KK4 )as4 es$ecial)en&e4 e)

    função dos fracassos $ol,&icos 'i'idos $or essa &radição4 a ;a(enda $0s< liuida o

    ori9on&e do su3ei&o co)o u) a(en&e is&0rico. Ao fa9er isso4 2usca ;enunciar Hs

    idias de li2er&ação4 e)anci$ação e au&ono)ia< e afir)ar ue ;Não e>is&e nenu)a

     $eda(o(ia e)anci$a&0ria

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     $elo )undo4 $elos seus aciden&es4 $elos seus ca$ricos4 o ue osdei>a'a) li'res $ara a(ir H sua 'on&ade. !s deuses encarna'a) o 3o(o4 o caos4 a ilusão do )undo4 e não a sua 'erdade. Tal'e9 ue co)a &eoria do o(o e do Caos es&e3a)os e) condiç6es de nos li2er&ar)osdessa res$onsa2ilidade is&0rica4 dessa res$onsa2ilidade &erroris&a dasal'ação e da 'erdade4 e>$lorada $ela ci8ncia e $ela reli(ião4 e derecu$erar a )es)a li2erdade ue os An&i(os.

    Con&ra$or-se a isso não si(nifica ad'o(ar o Su3ei&o so2erano e cen&rado4 $reso

    fir)e)en&e ao )as&ro $ara ou'ir o can&o das sereias4 se) a ele sucu)2ir. as si)4

    acredi&ar ue4 na sua ra9ão a&or)en&ada e dilacerada BN!VAES4 14 o)ens e

    )uleres $refira) decla)ar os 'ersos de Fernando PessoaR ;uero dos deuses s0 ue

    )e não le)2re). Z...[ A ue) deuses concede) nada4 &e) li2erdadeis)o e $0s-)odernis)o. io deaneiroR or(e haar4 1. $. Y-7.

    ANDES!N4 P. A' !"ig$n' a %&'-+!$"nia$. io de aneiroR or(e haar4 1.

    LAUDIJJAD4 . O c"i+$ %$"$i#!. Jis2oaR el0(io DQ(ua Edi&ores4 1.C@AU4 . Con&in(8ncia e necessidade. InR N!VAES4 A. B!r(.. A c".#ica a "a/*!.São Paulo/Lras,lia/io de aneiroR Co)$ania das Je&ras/inis&rio da Cul&ura/Fundação Nacional de Ar&e4 1. $. 1-.

    DEJACAPGNE4 C. 0i'#&"ia a i(!'!ia n! '1c2(! 33. io de aneiroR or(e haar417.

    D!SSE4 F. A i'#&"ia $+ +iga(a'R dos Annales H No'a @is&0ria. SãoPaulo/Ca)$inasR Ensaio/ UNICAP4 1.

    DUATE4 N. 4ig!#'5i $ ! 6a%"$n$" a a%"$n$"7R cr,&ica Hs a$ro$riaç6es neoli2erais e

     $0s-)odernas da &eoria 'i(o&sWiana. Ca)$inasR Au&ores Associados4 ???. EAGJET!N4 T. De onde '8) os $0s-)odernis&as* InR M!!D4 E. . g F!STE4 .L. B!r(s.. E+ $$'a a i'#&"iaR )ar>is)o e $0s-)odernis)o. io de aneiroR or(ehaar4 1. $. -.

    FE4 J.= ENAUT4 A. P$n'a+$n#! 89R ensaio so2re o an&i-u)anis)ocon&e)$or:neo. São PauloR Ensaio4 1OO.

    F!STE4 . L. Posf%cio \ E) defesa da is&0ria. InR M!!D4 E. . g F!STE4 . L.B!r(s.. E+ $$'a a i'#&"iaR )ar>is)o e $0s-)odernis)o. io de aneiroR or(ehaar4 1. $. 1-?.

    G!EGEN4 P. P&'-+!$"nia$, 1#ica $ $2ca)*!. Ca)$inasR Au&ores Associados4??1.

    1X

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    @AJJ4 S. A i$n#ia$ c2(#2"a( na %&'-+!$"nia$. . ed. io de aneiroR DPgA41O.

    @AVE4 D. A c!ni)*! %&'-+!$"na. X. ed. São PauloR Joola4 1X.

    @ALEAS4 . O i'c2"'! i(!'&ic! a +!$"nia$. . ed. Jis2oaR Do) ui>o&e4

    ???.@!LSLAM4 E. Ec!' a Ma"'$($'aR dois sculos re'8e) a e'olução Francesa.São PauloR Co)$ania das Je&ras4 1.

     . E"a !' $#"$+!'R o 2re'e sculo KK \ 11X-11. São PauloR Co)$aniadas Je&ras4 1Y.

    AES!N4 F. P&'-+!$"ni'+!R a l0(ica cul&ural do ca$i&alis)o &ardio. . ed. SãoPauloR Q&ica4 17.

    AK4 .̀ A ues&ão 3udaica. InR . Man2'c"i#!' $c!n;+ic!-i(!'&ic!'. SãoPauloR ar&in Clare&4 ??.

    cJAEN4 P. M2(#ic2(#2"a(i'+! c".#ic!. . ed. São PauloR Cor&e9/Ins&i&u&o PauloFreire4 ???.

    !AES4 . C. . T$!"ia' $ $2ca)*!4 ou&/?? a fe'/??. No&as de aula.

     . Ce&icis)o e$is&e)ol0(ico4 ironia co)$lacen&eR a& onde 'ai o neo$ra()a&is)oror&ano* E2ca)*! na' ciência'4 I3u,R UNIU4 ano I4 n. 14 $. 1Y7-1O4 3an./3un. ??1.

     . !s $0s-is)os e ou&ras uerelas ideol0(icas. P$"'%$c#i