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DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DOS PLANOS PREVIDENCIÁRIOS DA FUNDAÇÃO CELESC DE SEGURIDADE SOCIAL – CELOS EXERCÍCIO DE 2008

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DOS PLANOS …€¦ · 08/10/2008, tendo sido o efeito da adoção dessa nova Tábua de Mortalidade Geral de R$ 34.432.385,23 a maior no valor das Provisões

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DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DOS PLANOS PREVIDENCIÁRIOS

DA FUNDAÇÃO CELESC DE SEGURIDADE SOCIAL – CELOS

EXERCÍCIO DE 2008

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RAÇÕ

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BEIS

Melhor do que dar o peixe é...

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Melhor do que dar o peixe é...

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PARECER ATUARIAL - PLANO TRANSITÓRIO

1) A situação atuarial do Plano Transitório da CELOS, avaliada com os mesmos regimes de financiamento atuarial e com as mesmas hipóteses atuariais, adotados desde a abertura do exercício de 2008, apresentou, em 31/12/2008, um Déficit Técnico Acumulado de R$ (45.741.408,68), equivalente a 8,27% do Ativo Líquido, então existente, de R$ 553.070.119,22. FATO RELEVANTE: No encerramento do exercício de 2007, a Mortalidade Geral adotada foi

o “qx = qx da AT49 + 4/10 · [qx AT83 – qx AT49]”, passando na abertura do exercício de 2008 a ser adotada a Mortalidade Geral “qx da AT-83”, cuja aderência foi confirmada em estudo apresentado pelo JM/1966/2008 de 08/10/2008, tendo sido o efeito da adoção dessa nova Tábua de Mortalidade Geral de R$ 34.432.385,23 a maior no valor das Provisões Matemáticas.

2) De acordo com a Deliberação 028/2009 da Diretoria Executiva da CELOS, a rentabilidade

nominal líquida obtida ao longo de 2008 pelos recursos garantidores do Ativo Líquido do conjunto dos Planos Previdenciários da CELOS foi de 9,643712% ao ano, contra uma meta atuarial de rentabilidade nominal líquida de 18,596446%. O reflexo neste Plano Transitório da CELOS, da obtenção de rentabilidade líquida abaixo da meta atuarial de rentabilidade, acarretou, ao final do exercício de 2008, de acordo com a metodologia do Balanço de Lucros e Perdas Atuariais, uma perda nas aplicações financeiras da ordem de R$ (36.769.568,79).

3) O Ativo Líquido do Plano, refletindo a situação do Plano Transitório da CELOS , apresentava,

em 31/12/2008, a seguinte abertura:

• Provisão de Benefícios Concedidos ...........................................R$ 595.235.967,73

• Provisão de Benefícios a Conceder *1 ..................................... R$ 3.575.560,17

• Provisão Matemática a Constituir ............................................. R$ (-----------------)

• Provisões Matemáticas .............................................................R$ 598.811.527,90

• Déficit Técnico Acumulado *2 ................................................ R$ (45.741.408,68)

• Ativo Líquido do Plano ............................................................R$ 553.070.119,22 *1 Está incluído nos R$ 3.575.560,17, o valor da Reserva de Benefícios Saldados de 1996 de R$

412.367,13, o valor da CAV de R$ 801.516,51 dos não migrados, o valor da Reserva do “VESTING” de R$ 8.419,41 e o valor da Reserva de Benefícios a Conceder remanescente de R$ 2.353.257,12.

*2 Do Déficit Técnico Acumulado em 2008 no valor de R$ (45.741.408,68), esclarecemos que R$

(36.769.568,79) correspondem a uma insuficiência de caráter conjuntural ocasionada pelo resultado financeiro, e que R$ (8.971.839,89) correspondem as perdas estruturais, sendo que destas, R$ (6.325.318,06) são decorrentes da aquisição compulsória dos 6/10 avos faltantes da diferença entre a mortalidade geral da AT-49 e a mortalidade geral da AT-83, realizada em 01/01/2008; R$ (5.225.991,33) são provenientes das ações judiciais transitadas em julgado, contrárias à CELOS, em 2008, e R$ 2.579.469,50 são originários dos ganhos de origens diversas. FATO RELEVANTE: O valor referente à aquisição dos 6/10 avos faltantes da diferença entre

a mortalidade geral da AT-49 e a mortalidade geral da AT-83, realizada em 01/01/2008, foi avaliado em R$ (34.432.385,23), parcialmente coberto com o superávit técnico de 31/12/2007, registrado na Reserva de Contingência, no valor de R$ 28.107.067,17, assim resultando em valor descoberto do Passivo Atuarial na ordem de R$ (6.325.318,06).

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4) O Déficit Técnico Acumulado de R$ (45.741.408,68), existente em 31/12/2008, deverá ser

equacionado ao longo de 2009 observando-se a legislação vigente.

FATO RELEVANTE: Através de estudo de aderência de Tábua de Mortalidade de Inválidos, apresentado através do JM/0038/2009, foi recomendada a adoção da Tábua

de Mortalidade de Inválidos “x

i

xqq = da AT-49”, fato que será refletido na

abertura do exercício de 2009, através de um ajuste de R$ 2.511.980,80 a menor no valor das Provisões Matemáticas, que significa um fato positivo para a reversão do Déficit Técnico Acumulado existente ao final de 2008.

5) Tendo em vista que o Plano Transitório é fechado a novos participantes e que o mesmo é

estruturado na modalidade de Beneficio Definido, recomendamos a segregação do Ativo Líquido do Plano, de tal forma que os recursos garantidores do Plano sejam aplicados de forma conservadora, preferencialmente em renda fixa, objetivando resguardá-los das possíveis volatilidades às quais as aplicações em renda variável estão sujeitas.

Com relação aos valores das Provisões Matemáticas de Benefícios Concedidos e de Benefícios a Conceder e do Déficit Técnico Acumulado, atestamos que os mesmos foram avaliados por nossa Consultoria Atuarial Independente, utilizando as hipóteses atuariais e os regimes de financiamento atuarial referido no item 1 deste Parecer Atuarial, a partir das informações contábeis e cadastrais fornecidas pela CELOS e julgadas lógicas por nossa Consultoria Atuarial. Os dados cadastrais foram objeto de análise de consistência, a qual submetemos à análise da CELOS para os ajustes necessários e posterior validação, para somente após tal validação serem utilizados na presente avaliação atuarial.

JOSÉ ROBERTO MONTELLO ATUÁRIO - MIBA N° 426

ASS. REPRESENTANTE DA ENTIDADE NOME: Milton de Queiroz Garcia

CARGO: Diretor Presidente

ASS. REPRESENTANTE DA PATROCINADORA NOME: Sérgio Rodrigues Alves

CARGO: Diretor Presidente

RIO DE JANEIRO, 13 de fevereiro de 2009.

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PARECER ATUARIAL - PLANO MISTO

1) A situação atuarial do Plano Misto nº 001 da CELOS, avaliada com os mesmos regimes de financiamento atuarial e com as mesmas hipóteses atuariais adotados na abertura do exercício de 2008, apresentou, em 31/12/2008, um Déficit Técnico Acumulado de R$ (20.763.705,89), equivalente a 1,47% do Ativo Líquido, então existente, de R$ 1.413.100.969,43.

FATO RELEVANTE: No encerramento do exercício de 2007, a Mortalidade Geral adotada foi

o “qx = qx da AT49 + 4/10 · [qx AT83 – qx AT49], passando na abertura do exercício de 2008 a ser adotada a Mortalidade Geral “qx da AT83”, cuja aderência foi confirmada em estudo apresentado pelo JM/1966/2008 de 08/10/2008, tendo sido o efeito da adoção dessa nova Tábua de Mortalidade Geral de R$ 61.014.506,23 a maior no valor das Provisões Matemáticas.

2) De acordo com a Deliberação 028/2009 da Diretoria Executiva da CELOS, a rentabilidade

nominal líquida obtida ao longo de 2008 pelos recursos garantidores do Ativo Líquido do conjunto dos Planos Previdenciários da CELOS foi de 9,643712% ao ano, contra uma meta atuarial de rentabilidade nominal líquida de 18,596446%. O reflexo neste Plano Misto da CELOS, da obtenção de rentabilidade líquida abaixo da meta atuarial de rentabilidade, acarretou, ao final do exercício de 2008, de acordo com a metodologia do Balanço de Lucros e Perdas Atuariais, uma perda nas aplicações financeiras da ordem de R$ (85.240.079,69).

3) O Ativo Líquido do Plano e as Provisões Matemáticas, refletindo a situação do Plano Misto nº

001 da CELOS, apresentavam, em 31/12/2008, a seguinte abertura: • Provisão de Benefícios Concedidos ...........................................R$ 573.369.147,59 • Provisão de Benefícios a Conceder *1 ..................................... R$ 860.495.527,73 • Provisão Matemática a Constituir .............................................. R$ (------------------) • Provisões Matemáticas .............................................................. R$ 1.433.864.675,32 • Déficit Técnico Acumulado *2 .................................................. R$ (20.763.705,89) • Ativo Líquido do Plano ...............................................................R$ 1.413.100.969,43

*1 Está incluído nos R$ 860.495.527,73, o valor da Reserva de Benefícios Saldados de 1996 de

R$ 72.332.490,20, o valor da Reserva de Benefícios Saldados de 1998 de R$ 257.486.605,68, o valor da Reserva Atuarial de Risco de R$ 9.372.966,99, o valor da CIAP de R$ 497.453.591,95 e o valor da Reserva de Benefícios do §1º do Art. 58 de R$ 23.849.872,91.

*2 O Déficit Técnico Acumulado em 2008, no valor de R$ (20.763.705,89), corresponde a uma

insuficiência de caráter conjuntural ocasionada pelo resultado financeiro. FATO RELEVANTE: Os valores referentes a aquisição compulsória dos 6/10 avos faltantes

da diferença entre a mortalidade geral da AT-49 e a mortalidade geral da AT-83, realizada em 01/01/2008, avaliada em R$ (61.014.506,23) e as ações judiciais transitadas em julgado, contrárias à CELOS, em 2008, foram totalmente cobertos com o superávit técnico de 31/12/2007, registrado na Reserva de Contingência, no valor de R$ 105.584.224,51.

4) O Déficit Técnico Acumulado de R$ (20.763.705,89), existente em 31/12/2008, deverá ser

equacionado observando-se a legislação vigente.

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FATO RELEVANTE 1: Através de estudo de aderência de Tábua de Mortalidade de Inválidos,

apresentado através do JM/0038/2009 de 06/01/2009, foi recomendada a

adoção da Tábua de Mortalidade de Inválidos “x

i

xqq = da AT-49”, fato

que será refletido na abertura do exercício de 2009, através de um ajuste de R$ 302.642,32 a menor no valor das Provisões Matemáticas, que significa um fato positivo para a reversão do Déficit Técnico Acumulado existente ao final de 2008.

FATO RELEVANTE 2: Através de estudo de aderência de Tábua de Entrada em Invalidez,

apresentado através do JM/0076/2009 de 09/01/2009, a Tábua de Entrada em Invalidez mais aderente foi “ix da LIGHT (MÉDIA) VEZES 1,25”, que invalida menos participantes que a Tábua de Entrada em Invalidez “ix da LIGHT (MÉDIA) VEZES 1,40” ora adotada. No entanto, face as oscilações ocorridas nos diversos anos considerados, optamos por manter, por prudência atuarial, a adoção da Tábua de Entrada em Invalidez “ix da LIGHT (MÉDIA) VEZES 1,40”, que vem sendo adotada nas avaliações atuariais deste Plano.

5) Tendo em vista que o Plano Misto é composto por benefícios estruturados nas modalidades de

benefício definido e de contribuição definida, sendo ainda, o Plano receptor do saldamento e da migração do Plano Transitório, recomendamos a segregação do seu Ativo Líquido de tal forma, que os recursos garantidores do Plano, referentes às parcelas dos benefícios concedidos e dos benefícios a conceder, avaliados na modalidade de benefício definido, sejam aplicadas de forma conservadora, preferencialmente em renda fixa, desta maneira, resguardando o Plano contra as possíveis volatilidades às quais as aplicações em renda variável estão sujeitas; e que a parcela dos benefícios a conceder, avaliados na modalidade de contribuição definida seja aplicada de forma moderada.

6) Com relação aos valores das Provisões Matemáticas de Benefícios Concedidos e de

Benefícios a Conceder e do Déficit Técnico Acumulado, atestamos que os mesmos foram avaliados por nossa Consultoria Atuarial Independente, utilizando as hipóteses atuariais e os regimes de financiamento atuarial referidos no item 1 deste Parecer Atuarial, a partir das informações contábeis e cadastrais fornecidas pela CELOS e julgadas lógicas por nossa Consultoria Atuarial. Os dados cadastrais foram objeto de análise de consistência, a qual submetemos à análise da CELOS para os ajustes necessários e posterior validação, para somente após tal validação serem utilizados na presente avaliação atuarial.

JOSÉ ROBERTO MONTELLO

ATUÁRIO - MIBA N° 426

ASS. REPRESENTANTE DA ENTIDADE

NOME: Milton de Queiroz Garcia CARGO: Diretor Presidente

ASS. REPRESENTANTE DA PATROCINADORA NOME: Sérgio Rodrigues Alves

CARGO: Diretor Presidente

RIO DE JANEIRO, 13 de fevereiro de 2009.

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PARECER DO CONSELHO FISCAL O Conselho Fiscal da Fundação Celesc de Seguridade Social - CELOS, pela totalidade de seus

membros e no exercício de suas atribuições, previstas no inciso I do Artigo 32, do Estatuto Social,

examinou as documentações abaixo descritas, relativas ao exercício encerrado em 31 de dezembro de

2008, representado pelos seguintes documentos:

a) Demonstrações Contábeis;

b) Notas Explicativas;

c) DRAA´s dos Planos da CELOS; e

d) Parecer dos Auditores Independentes.

Com base nos exames procedidos o Conselho Fiscal é de parecer que as referidas demonstrações

examinadas traduzem de modo adequado, a situação patrimonial e financeira da CELOS, o qual

recomenda ao Conselho Deliberativo sua aprovação.

Hernani José Pamplona Presidente do Conselho Fiscal

JAIR MAURINO FONSECA Membro do COF

JOSÉ BRAULINO STÄHELIN Membro do COF

ANTÔNIO JOSÉ LINHARES Membro do COF

Florianópolis, 25 de março de 2009

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PARECER DO CONSELHO DELIBERATIVO

O Conselho Deliberativo da Fundação CELESC de Seguridade Social – CELOS, em cumprimento as

atribuições que lhe conferem os incisos XIII e XVI, do Artigo 27, do Estatuto Social, reuniu-se,

ordinariamente, em 26 de março de 2009, para examinar as seguintes matérias apresentadas pela

Diretoria Executiva: Demonstrações Financeiras relativas ao exercício de 2008 e os Pareceres

Atuariais dos Demonstrativos dos Resultados das Avaliações Atuariais – DRAA’s com seus

respectivos Planos de Custeio para 2009, dos Planos Previdenciários.

Após o exame da documentação e a exposição feita pela Diretoria Executiva, o Conselho Deliberativo,

embasado nos pareceres atuariais, no pronunciamento favorável da Pricewaterhousecoopers, de

24/03/2009 e no parecer do Conselho Fiscal, de 25/03/2009, aprovou, por unanimidade, os

documentos apresentados.

Adriano Lima Medeiros Presidente do Conselho Deliberativo

João Paulo de Souza

Membro do COD

Clenio José Braganholo Membro do COD

João Henrique da Silva

Membro do COD

José Klafke Membro do COD

Ademir Zanella

Membro do COD

Florianópolis, 26 de março de 2009.

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Notas explicativas

1) Contexto Operacional

A Fundação Celesc de Seguridade Social – CELOS, instituída pela Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A. – Celesc na Assembléia Geral Extraordinária – AGE de acionistas, realizada em 9 de dezembro de 1969 e em 19 de setembro de 1973, é uma entidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, com autonomia administrativa e financeira, regida pela legislação das entidades fechadas de previdência complementar, pelo seu Estatuto, pelos regulamentos dos planos de benefícios, normas, instruções, planos de ação e demais atos aprovados pelo seu Conselho Deliberativo, tem por objetivos primordiais:

Instituir, administrar e executar planos de natureza previdenciária aos empregados das patrocinadoras que assinaram ou que venham assinar o Contrato de Adesão, conforme consta em seu Estatuto e Regulamento do Plano de Benefícios, na forma da Lei;

Administrar e executar planos preexistentes as Leis Complementares no 108 e no. 109, de 29 de maio de 2001, de natureza assistencial à saúde dos participantes ativos, assistidos e beneficiários;

Estabelecer acordo, contrato ou convênio com entidades de direito público ou privado, objetivando a consecução de seus objetivos;

Instituir plano de seguro pessoal, pecúlio, mediante contribuição específica, respeitada a legislação pertinente.

2) Apresentação das Demonstrações

Financeiras e Principais Práticas

Contábeis

2.1) Apresentação das Demonstrações

Financeiras

As Demonstrações Financeiras foram elaboradas e estão sendo apresentadas em conformidade com as práticas contábeis aplicáveis às Entidades fechadas de previdência complementar, estabelecidas pelas normas expedidas pelo Ministério da Previdência Social, pela Secretaria de Previdência Complementar – SPC e pelo Conselho de Gestão da Previdência Complementar – CGPC, em especial pela Resolução CGPC no 5, de 30 de

janeiro de 2002 e alterações posteriores. Essas demonstrações não requerem a divulgação em separado de Ativos e Passivos Circulantes e a Longo Prazo, nem a apresentação da Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos – DOAR, que foi substituída pela Demonstração do Fluxo Financeiro.

2.2) Principais Práticas Contábeis

Adotadas

As principais práticas contábeis adotadas na elaboração dessas Demonstrações Financeiras estão descritas a seguir:

a) Resultado das Operações

O resultado é apurado pelo regime de competência observado os princípios da realização das receitas e da confrontação das despesas.

b) Contribuições

As contribuições são registradas pelo regime de competência.

c) Programa de Investimentos

C1) RENDA FIXA E RENDA VARIÁVEL

Em atendimento à Resolução CGPC no 4, de 30 de janeiro de 2002, os Títulos e Valores Mobiliários foram classificados em duas categorias:

Títulos e Valores Mobiliários para Negociação: são títulos com propósito de ser negociado, independentemente do prazo a decorrer. Esses Títulos e Valores Mobiliários estão demonstrados pelo valor de aquisição acrescido dos rendimentos auferidos até 31 de dezembro de 2008, quando aplicável, calculados “pro-rata” dia e ajustados ao valor de mercado computando-se a valorização e a desvalorização decorrente de tal ajuste em contrapartida da adequada conta de receita ou despesa no resultado do exercício.

Títulos e Valores Mobiliários mantidos até o Vencimento: são títulos para os quais existe o interesse e a capacidade financeira de mantê-los até o vencimento, e que sejam classificados como de baixo risco por agência de risco do País. Esses Títulos e Valores Mobiliários estão demonstrados pelo valor de aquisição acrescido dos rendimentos auferidos até 31 de dezembro de 2008, calculados “pro-rata” dia, os quais estão registrados no resultado do exercício, ajustados pelo valor de perdas permanentes, quando aplicável.

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C2) INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO

Os investimentos imobiliários são demonstrados ao custo de aquisição ou construção corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1995 e ajustados por reavaliações realizadas de acordo com a Resolução do Conselho Monetário Nacional – CMN no 3.456 de 01 de junho de 2007. A depreciação incide sobre o valor reavaliado, sendo calculada de acordo com o prazo de vida útil remanescente constante no laudo de avaliação e/ou reavaliação.

As receitas e despesas relacionadas aos imóveis referem-se basicamente a aluguéis, cotas de participação, depreciação e condomínio, sendo contabilizadas mensalmente no Programa de Investimentos.

C3) OPERAÇÕES COM PARTICIPANTES

Registra os empréstimos concedidos aos participantes, pelo valor do principal, acrescidos dos rendimentos auferidos até 31 de dezembro de 2008.

d) Ativo Permanente

Os valores que compõem o Ativo Permanente – Imobilizado, incorporados até 31 de dezembro de 1995, estão contabilizados pelo valor de custo, corrigido monetariamente da data de aquisição até 31 de dezembro de 1995. Os valores incorporados a partir de 1o de janeiro de 1996 estão registrados somente pelo valor de custo. A depreciação é calculada pelo método linear sobre o valor do custo às taxas determinadas pela Resolução CGPC no 5, de 30 de janeiro de 2002, alterada pela Resolução CGPC no 10, de 5 de julho de 2002.

No Ativo Permanente – Diferido, estão registrados os gastos com desenvolvimento de software e com o desenvolvimento de novos planos, os quais são amortizados à taxa de 20% ao ano.

e) Reservas Matemáticas

As Reservas Matemáticas são calculadas por atuários independentes e representam os compromissos líquidos futuros assumidos com relação aos benefícios concedidos e a conceder aos participantes ativos, assistidos e seus beneficiários. As reservas matemáticas dos benefícios de suplementação de aposentadorias e pensões foram avaliadas com base em dados estatísticos e cadastrais, atualizados, da massa de participantes ativos, assistidos e seus beneficiários, e representam o custo dos benefícios a serem pagos aos mesmos.

f) Demonstrações do Fluxo Financeiro

Os valores apresentados são derivados das variações ocorridas nos programas: Previdenciário, Assistencial, Administrativo e de Investimentos, apurados com base nos acréscimos e decréscimos registrados contabilmente.

g) Transferências Interprogramas

A CELOS opera os seguintes programas: Previdenciário, Assistencial, Administrativo e de Investimentos. As transferências interprogramas são efetuadas nas contas de resultados de cada programa, para registrar as cobranças e repasses de recursos entre os citados programas, de acordo com os critérios estabelecidos pela Resolução CGPC no 5, de 30 de janeiro de 2002, alterada pela Resolução CGPC no 10, de 5 de julho de 2002, que podem ser assim resumidos:

G1) NA DEMONSTRAÇÃO do resultado do Programa de Investimentos, a rubrica "Resultados Transferidos para Outros Programas" corresponde ao resultado líquido dos investimentos que é transferido para o Programa Previdenciário depois de deduzida a remuneração do fundo administrativo, cujo valor é transferido para o Programa Administrativo.

G2) NA DEMONSTRAÇÃO do resultado do Programa Administrativo, o valor referente à rubrica "Recursos Oriundos de Outros Programas" corresponde ao custeio administrativo que é transferido do Programa Previdenciário, enquanto que a rubrica "Recursos Transferidos para Outros Programas" refere-se ao valor revertido do Fundo Administrativo, que foi transferido para o Programa Previdenciário. O saldo remanescente do Programa Administrativo é destinado ao Fundo Administrativo.

3) Realizável

3.1) Programa Previdenciário

Contempla o registro das contribuições devidas pela patrocinadora e pelos participantes, o Serviço Passado, Utilizações Futuras e Outros Realizáveis em 31 de dezembro de 2008 e 2007.

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2008 2007Contribuições normais do mês 6.307 5.316Serviço Passado (Reserva Matemática a Amortizar) 489.075 451.615

Utilizações futuras 70 34

Outros Realizáveis 5.853 5.684Total 501.305 462.649

O Serviço Passado (Reserva Matemática a Amortizar) é decorrente do contrato firmado com a Patrocinadora em 30 de novembro de 2001, para pagamento em 277 parcelas mensais e sucessivas, com a incidência de juros à taxa de 6% ao ano e atualização pela variação do IGP-M. Em 31 de dezembro de 2008 restam 192 parcelas a pagar.

3.2) Programa Assistencial

Está registrado nesta rubrica em 31 de dezembro de 2008 o valor de R$ 2.783 (R$ 2.470 em 2007) a receber da patrocinadora e dos participantes, destinados a cobertura do programa assistencial, relativos aos pagamentos de mensalidades dos participantes ativos, inativos e ex-empregados para os planos assistenciais Plano de Assistência Médico – Hospitalar - Amhor, Plano - Uniflex Nacional Coletivo Por Adesão - Amha e Odontológico.

3.3) Programa Administrativo

Está registrado nesta rubrica em 31 de dezembro de 2008 o valor de R$ 258 (R$ 49 em 2007), sendo que R$120, refere-se à compra de cotas da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Empregados da Centrais Elétricas de Santa Catarina – Credelesc.

3.4) Programa de Investimento

2008 2007Renda Fixa 1.154.300 1.090.528

Aplicações em Instituições Financeiras

1.152.691 1.086.212

Cotas de Fundo de Investimento Financeiro

1.163.783 1.086.212

(-) Provisão (11.092)

Títulos de Empresas 1.609 4.316

Debêntures Conversíveis 1.236 1.236

Debêntures não Conversíveis

6.395 9.102

2008 2007(-) Provisão (6.022) ( 6.022 )

Renda Variável 272.466 260.375

Mercado de Ações à Vista 53.179 57.000 Fundos de investimentos 219.287 203.375

Cotas de Fundos emAções

218.511 202.270

Cotas de Fundos de Investimentos

776 1.105

Investimentos Imobiliários 41.011 28.750

Em construção 9.597Edificações 15.708 10.968Direitos em Alienação de Investimentos Imobiliários

15.706 17.782

Operações com participantes 46.411 44.893

Empréstimos 46.411 44.893

Total 1.514.189 1.424.546

A provisão para perdas referente aos investimentos em Cotas de Fundo de Investimento Financeiro e Debêntures, foi constituída de acordo com a expectativa de realização destes ativos, conforme análise efetuada pelo Comitê de Investimentos, deliberação da Diretoria Executiva e item 31 letra (a) da Resolução CGPC nº 5, de 30 de janeiro de 2002, alterada pela Resolução CGPC nº 10, de 5 de julho de 2002.

As aplicações dos recursos garantidores da CELOS estão em consonância com a Resolução do Conselho Monetário Nacional – CMN, nº 3.456, de 01 de junho de 2007 e alterações posteriores, que regulamenta os limites de Renda Fixa, Renda Variável, Imóveis e Empréstimos aos Participantes.

a) Títulos e Valores Mobiliários para Negociação

As aplicações no mercado de ações foram classificadas como "Títulos para Negociação" e estão registradas pelo custo de aquisição, acrescido de despesas diretas de corretagem e outras taxas, ajustado ao valor de mercado determinado pela cotação na data mais próxima à do encerramento do exercício. Os montantes relativos aos Fundos de Investimento são apresentados pelo valor das cotas do fundo em 31 de dezembro de 2008. A variação

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oriunda da comparação entre os valores contábeis e os de mercado é apropriada diretamente no resultado.

b) Títulos e Valores Mobiliários mantidos até o Vencimento

Em 31 de dezembro de 2008 existem R$920.906 (R$ 811.533 em 2007) em Títulos mantidos até o Vencimento. Estes títulos estão alocados em fundos exclusivos da CELOS, classificados como aplicações em Renda Fixa. A composição e os vencimentos destes títulos estão relacionados abaixo:

2008 2007 Classificação Fator de

Correção Vencimento Valor Fator de

correção Vencimento Valor

Títulos Públicos IGP-M 2031 359.731 IGP-M 2031 321.465 TR 2009-2014 1.940 TR 2009-2014 1.809 TR 2012 8.784 Sub Total 370.455 323.274 Títulos Privados Taxa pré 2009 1.702 Taxa pré 2020 27.253 Taxa pré 2020 42.571 CDI 2008-2010 52.911 CDI 2011-2012 19.572 CDI 2011-2012 31.166 IPCA 2016-2017 14.292 IGP-M 2008-2011 55.559 IGP-M 2009-2011 36.488 IGP-M 2012-2014 44.748 IGP-M 2012-2015 91.822 IGP-M 2015-2016 76.944 IGP-M 2016-2018 128.675 IGP-M 2020-2025 93.264 IGP-M 2020-2022 67.896 IGP-M 2025-2029 106.414 IGP-M 2025-2027 111.183 IGP-M 2028-2029 36.250 Sub Total 550.451 488.259 Total 920.906 811.533

Os títulos de Renda Fixa emitidos pelo Governo Federal foram classificados como "mantidos até o vencimento" e estão avaliados pelo valor de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos até 31 de dezembro de 2008. Os demais títulos de Renda Fixa e as aplicações em Fundos de Investimento foram classificados como "Títulos para Negociação" e estão avaliados pelo valor de mercado.

A CELOS encaminhou declaração ao banco responsável pela custódia e controle dos títulos e valores mobiliários integrantes da carteira própria e das carteiras de fundos

dirigidos exclusivamente a investidores institucionais, sobre sua capacidade financeira e intenção de manter, até o vencimento, os títulos classificados na categoria “Títulos mantidos até o Vencimento”.

De acordo com o previsto no Artigo 6 da Resolução CGPC nº 4, de 30 de janeiro de 2002, não houve a necessidade de reavaliação quanto à classificação dos títulos e valores mobiliários, por ocasião da elaboração dos balanços anuais.

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c) Investimentos Imobiliários

2008 2007 Edificações 9.597

Em construção Custo 9.597

Uso próprio 150

Custo 168 (-) Depreciação (18)

Locadas a Terceiros 15.708 10.818

Custo 15.738 11.246 (-) Depreciação (40) (447)Aluguéis a Receber 10 19

Direitos em Alienações de Investimentos

15.706 17.782

Celesc 15.572 17.727 Outros 134 55

Total 41.011 28.750

Em 25 de setembro de 2008, conforme Ato Deliberativo no 24/2008, o Conselho Deliberativo aprovou a venda da sala 103 do Edifício Alpha Centauri. Tal fato ocorreu em novembro 2008.

Em 07 de outubro de 2008, conforme Ata nº 31/2008 e Deliberação nº 327/2008, foi aprovado a aquisição de 45 salas e 45 garagens do Edifício Hantei Office Building, as quais foram classificadas como Investimento Imobiliário – Edificações em Construção.

Os imóveis locados a terceiros correspondem ao terreno e à casa localizada na Rua Padre Roma e as lojas e garagens do Edifício Belo Empresarial localizado na Avenida Osmar Cunha.

Conforme determina o artigo 32 da Resolução do Conselho Monetário Nacional – CMN nº 3.456, de 01 de junho de 2007 e o item “IV” 28/29 do anexo “E” da Resolução CGPC nº 05, de 30 de janeiro de 2002, alterada pela Resolução CGPC nº 10, de 05 de julho de 2002, com base em laudo de avaliação, preparado pelo perito independente, AVALISC Engenharia de Avaliações SS Ltda., dentro das normas da NBR – 14653-2, que fixa as diretrizes para avaliação de imóveis urbanos, a CELOS procedeu, em 6 de agosto de 2008, à reavaliação dos investimentos locados a terceiros e dos imóveis adquiridos com recursos administrativos. A reavaliação apresentou o seguinte resultado:

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Imóveis Reavaliados 2008 Receita de Reavaliação

2007

Imóveis Rua Padre Roma e Av. Osmar Cunha

15.738 5.143 11.246

Imóveis Av. Hercílio Luz (Imobilizado)

2.305 274 2.031

3.5) Imobilizado

Taxa Anual Depreciação

2008 2007

Instalações 10% 1 1 Móveis e Utensílios 10% 368 363 Máquinas e Equipamentos 20% 618 629 Veículos 20% 61 61 Equipamentos de Comunicação

10% 55 46

Edificações 2% 2.305 2.031 Direito e Uso de Telefone 30 30 Depreciação Acumulada (600) (503) Imobilizado Líquido 2.838 2.658

4) Exigível Operacional

4.1) Programa Assistencial

Em 31 de dezembro de 2008, o montante de R$ 3.085 (R$ 3.167 em 2007), refere-se basicamente aos valores a pagar aos credenciados, decorrentes de convênios assistenciais, bem como contribuições a serem recolhidas ao Instituto Nacional do Seguro Social – INSS.

4.2) Programa Administrativo

Em 31 de dezembro de 2008, do montante de R$ 2.004 (R$ 1.290 em 2007), R$ 987 (R$ 807 em 2007), refere-se basicamente a despesas administrativas a pagar.

4.3) Programa de Investimentos

Em 31 de dezembro de 2008, o montante de R$ 568 (R$ 676 em 2007), refere-se exclusivamente a empréstimos aos participantes.

5) Exigível Contingencial

A CELOS registra a título de provisão para contingências o montante de R$ 5.850, (R$ 5.682 em 2007), referente a processos judiciais, compreendendo basicamente a revisão de cálculos previdenciários (benefícios), cuja probabilidade de perda foi considerada “provável” pelos assessores jurídicos.

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6) Custeio Administrativo

Conforme determinação da SPC, as despesas de administração são desmembradas em despesas de administração previdenciária e despesas de administração dos investimentos. Em 31 de dezembro de 2008, as despesas de administração totalizaram R$ 7.540 (R$ 7.405 em 2007). Os critérios adotados pela CELOS para a segregação das despesas de administração foram efetuados considerando a natureza dos gastos e sua relação com os diversos programas, sendo utilizado para os Planos Assistenciais e para o Programa de Investimentos o ressarcimento das despesas realizadas, enquanto que para os Planos Previdenciários leva-se em consideração a participação correspondente de acordo com o custeio administrativo.

7) Exigível Atuarial – Provisões Matemáticas

As provisões matemáticas foram constituídas com base em cálculos atuariais efetuados pelo atuário externo, JESSE MONTELLO – Serviços Técnicos em Atuária e Economia Ltda., conforme parecer datado de 13 de fevereiro de 2009.

Em 31 de dezembro de 2008 e de 2007, as provisões matemáticas e o resultado acumulado eram compostos como indicados a seguir:

2008 2007 Plano

TransitórioPlano Misto

Total Plano Transitório

Plano Misto

Total

BENEFÍCIOS CONCEDIDOS Benefício do Plano 595.236 573.369 1.168.605 515.241 448.949 964.190 595.236 573.369 1.168.605 515.241 448.949 964.190 BENEFÍCIOS A CONCEDER Benefícios do Plano com a Geração Atual Contribuição Definida 898.973 898.973 777.308 777.308 Benefício Definido 4.001 4.001 3.381 3.381 Outras Contribuições da Geração Atual (425) (38.478) (38.903) (479) (33.650) (34.129) 3.576 860.495 864.071 2.902 743.658 746.560 598.812 1.433.864 2.032.676 518.143 1.192.607 1.710.750

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a) Benefícios Concedidos

Referem-se ao valor atual para cobertura dos compromissos dos planos previdenciários (Transitório e Misto) com o pagamento de aposentadoria e pensões, que estão sendo pagas aos participantes ou beneficiários em gozo de benefícios.

b) Benefícios a Conceder

Referem-se ao valor atual dos benefícios a serem concedidos aos participantes ativos, calculados com base no valor atual desses benefícios e das contribuições normais que os mesmos e/ou seus respectivos patrocinadores irão recolher aos planos.

c) Benefícios do Plano com a Geração Atual

Refere-se ao valor atual dos benefícios a serem concedidos aos integrantes da geração atual que ainda não estejam em gozo de benefício de prestação continuada, avaliados de acordo com a nota técnica atuarial, líquido do valor atual das contribuições futuras, por eles devidas quando do recebimento dos referidos benefícios.

d) Outras Contribuições da Geração Atual

Registram o valor atual das contribuições futuras, a serem realizadas pelas patrocinadoras e pelos integrantes da geração atual que ainda não estejam em gozo de benefícios de prestação continuada, excluindo-se toda e qualquer contribuição cujo recebimento dependa do ingresso de novos participantes nesses planos (ou de novos empregados das patrocinadoras), assim como as contribuições a serem recolhidas, tanto pelos integrantes da geração atual durante o período de percepção dos benefícios, quanto pelas patrocinadoras.

8) Reservas e Fundos

Os fundos são constituídos/revertidos mensalmente aos programas a que se incluem, após a transferência do custeio administrativo e da rentabilidade dos recursos aplicados, juntamente com a diferença positiva ou negativa entre os recursos arrecadados e os recursos utilizados.

Programa Previdenciário: resultante do excedente de rentabilidade financeira prevista nos regulamentos e de

contribuições não passíveis de resgate pelos empregados já desligados.

Programa Assistencial: refere-se à prestação de serviços assistenciais a saúde e de programas assistenciais de natureza social.

Programa Administrativo: destinado ao custeio das despesas com administração do programa previdenciário, constituído com recursos da patrocinadora e dos participantes.

9) Déficit Técnico

Em 31 de dezembro de 2008 a CELOS registrou déficit técnico dos planos previdenciários corresponde a R$ 66.505, sendo R$ 45.741 do Plano Transitório e R$ 20.764 do Plano Misto, contra um superávit técnico de R$ 133.691 em 2007, sendo R$ 28.107 do Plano Transitório e R$ 105.584 do Plano Misto.

A variação observada decorreu principalmente pela aquisição de 6/10 avos faltantes da diferença da Tábua da Mortalidade Geral AT-49 para AT-83 que resultou em um impacto de R$ 95.447. A Administração da CELOS decidiu adquirir a parcela remanescente do efeito da migração da tábua biométrica AT-49 para a AT-83, adequando a projeção da longevidade dos participantes e

assistidos do plano de benefícios à respectiva massa, nos termos da Resolução CGPC nº. 18 de 28 de março de 2006. Seguindo orientação expressa do atuário externo e da consulta feita pelo Instituto Brasileiro de Atuária – IBA à Secretaria de Previdência Complementar, em 18 de janeiro de 2008, sobre o momento adequado para o reconhecimento contábil dos efeitos da adoção da tábua biométrica AT-83, a Diretoria da CELOS optou por praticar

a forma prevista na Resolução em tela e registrar tais efeitos de forma gradual, tendo sido registrado em 2008 6/10 da diferença entre as tábuas, correspondente a R$ 95.447. Os 4/10 dessa diferença foram reconhecidos nos exercícios de 2006 (1/10) e 2007 (3/10).

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Além disso, a rentabilidade nominal líquida obtida ao longo de 2008 pelos recursos do conjunto dos Planos Previdenciários da CELOS foi de 9,643712% ao ano, contra uma meta atuarial de 18,596446%. O reflexo da obtenção da rentabilidade liquida abaixo da meta atuarial, acarretou, ao final do exercício de 2008, uma perda nas aplicações financeiras

10) Seguros

Os bens, interesses e responsabilidades estão segurados por valores considerados suficientes para cobertura de eventuais riscos conforme demonstrado abaixo:

Tipo de cobertura 2008 2007 Incêndio, Raio e Explosão 2.500 1.500 Danos Elétricos 120 120 Roubo e Furto 25 25 Responsabilidade Civil Facultativa (RCF) - Danos Materiais

40 40

Responsabilidade Civil Facultativa (RCF) - Danos Corporais

40 40

Responsabilidade Civil Facultativa (RCF) - Danos Morais

12 12

Acidentes pessoais passageiros (APP) - Morte

5 5

Acidentes pessoais passageiros (APP) - Invalidez

5 5

Total 2.747 1.747

11) Tributos

Em 03 de outubro de 2007, a CELOS obteve êxito definitivo na 3a Vara Federal no Mandado de Segurança no 2006.72.00.006189-7, impetrado contra o Delegado da Receita Federal. O Mandado referia-se a não sujeição da CELOS ao recolhimento do PIS e da COFINS sobre as receitas decorrentes do exercício de suas atividades previstas na Lei Complementar no 109, de 29 de maio de 2001, visto que a CELOS não se enquadrava no conceito de faturamento constitucionalmente previsto. A justiça declarou o direito da CELOS de recolher as contribuições

considerando a base de cálculo vigente antes da alteração promovida pela Lei no 9.718, de 27 de novembro 1998, bem como compensar os valores indevidamente recolhidos a partir de setembro de 2001.

A CELOS também segue o estabelecido na Instrução Normativa da Secretaria da Receita Federal – SRF no 497, de 24 de janeiro de 2005, que em seu artigo 16 determina que as entidades de previdência complementar sem fins lucrativos estão isentas do imposto sobre a renda devido pelas pessoas jurídicas.

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12) Outros Eventos

A Diretoria Executiva, em 15 de março de 2005, aprovou a contratação da empresa PPS Portfólio Performance para adequação da CELOS à Resolução CGPC no 13, de 01 de outubro de 2004. Durante o exercício de 2008, a CELOS deu continuidade aos trabalhos iniciados e priorizou os aspectos operacionais, como a unificação de cadastros, o mapeamento de processos e o planejamento estratégico. Com essa estratégia, a CELOS deu início a melhoria dos processos com o objetivo de evitar riscos operacionais, estratégicos e de investimentos, por meio do mapeamento dos processos e a unificação dos cadastros dos Planos Previdenciários e Assistenciais. De forma a atender uma das exigências relacionadas aos controles internos, foi realizada a implantação de novos sistemas visando a segregação financeira a fim de garantir a segurança dos Planos Administrativos.

Além dos riscos operacionais e de investimentos, a CELOS também estabeleceu, desde então, regras de controle para os riscos atuariais, legais, estratégicos e da própria imagem com o objetivo de dar acesso aos participantes ativos e assistidos sobre as informações da administração. Pesquisas são realizadas para medir o grau de satisfação dos participantes ativos e assistidos, assim como de seus empregados. Nesse sentido, algumas medidas de Políticas de Recursos Humanos foram implementadas, tais como: treinamento e incentivo educacional para profissionalizar os empregados para condução dos processos; Programa de Participação nos Resultados – PPR a serem distribuídos com base nas metas alcançadas durante o exercício e a manutenção do Sistema de Carreira e Remuneração.