8
•mmmwmmwmfMtMm ,4,.» s de Lacerda ,1 > " I iauGB ^1 flfl]Hk ^mmWHfcttV ita, mrasaa- ^.^m^^^ I M rj ¦ n I Ata AAn A I fl¦ ¦ fl fl .^m mm. 'â^mmmm^.^mmmmm^^':- ' flfl ¦ fl¦ U ^ra mil ^ ^mBÈL' .^mmmmmm^. '¦m WWí MM M ¦ 0M'-aMKm mm BW ^ta tata taW tata ¦¦-^flflta^H^m^rmMma, Aammm sammmmmmmmmmmmmmm. H msomr fl ta fl flfl mr^aa uSiB muMÍ mw^B mv m w^rMÍ mm. æ+i .fl H PB: m R £ta fltfl ta^^^l IV HkL^H ^^ ææ¦ Bi . .flfl M MS ¦ ¦'¦ fl~ ta H flJ fl^^^^ ^^^^^B^^^^^H ^llfl ¦¦'-. ¦ M '* H ¦ ¦¦ ¦*¦* -Ata tataV^^^H^^^. .1 ¦. V Wm BI ¦ flfl I ¦ taPIQ rn 'àW (-..s^^mm9^' ¦ ¦•¦ ¦ ¦ H M I - ^^wK> ^mZ'Ki^gu^^ ta- B^ta. g^^^Ji^_. Sor9Cí*ana em Greve Total .DERROTAR PROJETO TANOdU NEVES•¦"•« HUCIIiar S nfgflr M^mWmimmm}- ms mm"\ ¦ M9K^mVfBMM Coi InícíafCanipanha ^^hm ^re-it seriú nacional io n tr a BEP ¦Mants Wi|ií*- *^ Wfm^ **^HWHVJO •? urlTMltaIB ¦:¦ 1 « ! *;- ^•» r. ^:'i Desencadeou o COT, com o apoio de tôdastag oijaniiaçõeg. de trabalhadores do Bruii, campi Popular par* bani*mais um golpe da maioria cionária do Congresso contra o poro: a revi da atual lei do inquilinato tt aprovado do Ttaargdo Neves, verdadeira liberação du alui q^^acarrettí uma desvalorigàçio brutal dos í*!;0011?1« tentativa wimiàótadb Métí ***** «^fiíüg aliado* udenlstta' desti SHP datado .Pèditt AÍiSS para apri «^r aprwritfo do projeto criminoso tia ca gtb * trabaltaldreg utqfcarfo tddasa| formaa IIIMMÉB A taraaaasl ¦ i i JyLi* A- m _ .'I '«*ÍO~u íí,y- ¦* - ^r»»». 8SÊ * 1 tmraí SS^^ *f^f?* ^^f» M, n\ Ouana- ÍS^^feÉ?** C<*^^* »wica * ««• «-'tai-taglta, ;mtapeia prorrogação ^^^pí^decildiu o COT ¦mm•¦'¦¦¦m*& '^"f^yiBnha em «cnmtar Ai^^^^^P^ ^»J^f«*««uliunentaitó^de VS$M mm* 4^»do ^trttalhadores). 5*.'^LÍfiÍ>-".'- r%. Ji *• v :'i,'':,-.' ... -^ ' \'»a|' '-'v^í^í'r ..' .- .i í. '* Cealtaag da lavradorra gaanabariiHw reolitoram. -Wada.Wra,.dla 11. eone.nlr.ç*o nm, eecoéMrtmTo jeto de deputado João Mao*na Mello ,«. dhSe IT M «ÍI wr«*»'« Oo chamado «ert*o .wioca efto, GS&ft Tr1"" * "mtdn '«"""Hárie da 14 horas no Jardim São João r*.. 3 RIINENSES I'*.'-*••,. .•"'¦¦ i ¦;"¦(:, '., W « «;. B*í II ^Êm.'m. ' aa..' '•'.¦: mrtte de Breve eátáoia^SáíVM "«l**^ *> Pàtoento ewao tentando levar à prática um verdadeiro eoioe « regulamentar « direito de greve, nio faa gênio SSSre.0 '^««^ó Decreto 97o70 ite^to? à SSÍüi iffiS??ífcjí* t?**™ «Patas nolmen- cionado projeto ao direito de greve que, na prática rimm^^í^É^J^ *** »eio, dübmetdr a I íSSJSSÍ^ÍÊW °" ^««".««lores brasileiros, re- ^ífffiSSi&WSil!de suaa Própriaa rdvitiàicá. Ções e dos interesses gerais da NaçioV c,TH,Big*" Qué. significa ilegalizar a greve numa socledadH - em que as grandes missas sio SpSrídw e mmot' oigniiica naaa mais nada menos do aue oretender uSÍ ^^^^^0^^^^ uma espoliação tio avassaladora que os levaria i definitiva taKVm^mX^ f^Áí\f^endM &*<*»*»* uma parte ain- wi e transferi-la para aumentar os lucros dos gru. j, :f*i,^™WW nessa ameaça do oroieto contra X SS&^^^^W afX omovinStd sindical e ai massas trabalhadoras da iiarticioaciS ativa jwt vida política do País. É. port^teuS^S ' ÊBRtt^ «ntidemocrátiS, S?to»US £S nteSSÍ ^'«íwores nao se cansem de falar em df- «^«^.trai^hB?orés e tôdas as demai!» 'orcas demo- iffiiS^õn admitir que o direito»^ '?S?^SSaGonstltuÍ5â0' ^a ««eado e, na pr ífeSSÊP ^r ,um golPe de íôr«a das cúpSli *?™a» oMnocrátiça, que custou o sangue e a vida ÍS!S^raPWs de nossa Sía 5 um i reito que terá de ser assegurado."| rflí,%7 ^«f1*»8 condições, é o projeto do ei- deputado e atual senador Aurélio VímÍ o oue iS* 2S£2SfS!k|'í1 ^xlgênc,M um» JuifwíE tato^S^ í%^r?eve. A aprovação desse pro- jeto -com a rejeição do outro, originário do Senado ^rÍJ?f2.UÍrelVInil1,cam os tr»b»lhadores e tôdas u correntes democráticas.~ " |^^mra|^^^^^^^^^^^¦¦ - ¦ A JK, o Latifúndio Greve de Capitava e o Caminho Termina Cana Víf óría do Fracasso Das Trabalhadores hiJZ™*^* P*^,fat* * Preridéada da Repd. ÍÊJZSxí """12 V*MM- tHw W^taÜB. mento publico a propósito da reforma agrária. Revê* ¦Mmm.mm - '^ «. 5».™. r«: Eu£j "Ti'"*10 Mtró<frad0 Mi»" G«rais. M«Hf«tou4ta JK «ontrt m „forBia «^4^ MB|0 . povo a reclama. Defendeu a intoeabilidade do latifún* ^^ÊMM^^fi1 f*í^»»í« "trôgra. cobmÍ2SÍÍ1 br5?/'«rai Situando-se nesta posição. Apesar da grita da imprensa alugada aos trus- tes, terminou vitoriosa a greve na refinaria de Ca- PMava. Ontem, dia 13, no Ministério do Trabalho foi ítóSiSiSS qU.e ÈÊ$ ao «ovimento. Com eaúSS^fm ofjrabalhadores daquela empresa equiparação de salários cem a Petrobrás íauié o ?Sff.ei5nd,Cavam íundamentalmenSKÍém da gel rantia do pagamento dos dias de greVeedeinão^ KfiT^801*6 a Wténmmm dos trl & S.Í JC2nar^ l»rticular, moviment? que S ?5JíflwSde ?tiv! de todos ^petroleiros do «rasíi, o leitor encontrará reportagem na 8.» página. ¦:-,:¦: ..ví: :yrr.ã :m^'&)'¦..'•¦' m\mSSSÊÊimÉmmmm^ÊMMmmmi +H tatatatatatatatatatatatatatatatatatatatatatatatatatatatatatatatatatatatatatatatatatatatatatatav*- pi' -fmI a ffirl»'<:''9 HII' HlM^S^b^taKtata ta E^afeyítevteJBta m^^i^^^^^ta. wfw 9#S|I t**'.'.'ta g*'^*ítata .' ta¦ tal fe';''li¦ v ,.:itílmM ^Mw ' II ¦ II i II II' :K^'^ta¦ ' ¦T-^*^.!(^i!^H^aBtafl^fl vV%v^Mb,#7^^tal^1 " "' ¦¦".'^r^^JM, i2É5r,M*,/ AggtmWi. LegislatinuA aoite de» iSSL!líílÍ*iS",,,e*10 dM °P'r*Hoa Wavai^ 2 TÍX!Tfc.,,wPub,,c.0 com » rnmntk do mintotro ta 'tmSm. k ** -r;,Joáo Pinh'iro Net«' Pedante &2SSÍMMa>ito dÍV'rsos ^dicatos rural *! Fod.ÍLirÍTV "B" f,,r,«!' "indicgK aaaim como . vvpuiuuuu f uu UuliaiC flomenfo Escorcbante íosnaGB uos impôs Sob o patrocínio da Liga Feminina do KitmA* Am SrÍ?5M'ín*,w^ do Sindicato dog Bancárioa ?A» aumento de impostos proposto pelo governador W cerda i Assembléia (como se sabe, a DrooMi. aJ& Executivo, se aprovada, .levariaínl afmeSf?^^ devida na Guanabara, que «s taxas incidirão^ £i»í.feUé-,8 ' °8 *ên««« alimentídoa). Do íebT ÍLIsíhi..PaH2' e7tre.0Utr08» M d«P«tadoe sSrgS >ttKa hies, Hércules Corrêa, Ib Teixeira e Pai o 0 Casamento U Século cul.rlzaarame Sàòtd^ÀdSé ffil"?^0 p*rti' S5 mSndí nôvS D* V*W.íft"'e2tk,rté» au"««cos ds «tt. *.~1^ a ' ¦"•¦um raMido novo onde se lnaueurnii sSÜsiP srrssâS ¦ naoras das viagens cósm cas. Tempo da ]ibPr?ní-5„H7Í« VliáSS&ffi?-^ °. !.0rí,S0 de uma Sedado oSe a SSdSS^SS."* 80 .e5a2e um Instrumento de seu puro exercício onde a sociedade serve ao homem e seu* fln» SS eu*»» qUaÇ ° C°m QUe ° ,e,t0 de um r,° "$*»• E, todavia. Adrian e Valentina sáo nessoa, hum». nsa comuns, capazes do ato comum do Sento «Sm^«^Si IT,* TnlífSta<?à0- «creSâS à dos ÜK'-» ??°.r à.vlda' de UI" imenso amor à vida oui- í?vrioansovP.é«ci?nUna certame«t-comungamrcon;,d^oqÜí: ^JWriafl « Valentina (são vistos na loto ao ladol/seja* 1 \ f ^^^^^4.4^ í---^..._.j^. . _,, '•' I,

DERROTAR PROJETO TANOdU NEVES Coi … · Qué. significa ilegalizar a greve numa socledadH - ... HlM^S^b^taKtata m^^i^^^^^ta. ta E^afeyítevteJB do ta ... que isto não basta, procurarão

Embed Size (px)

Citation preview

•mmmwmmwmfMtMm

,4,.»

s de Lacerda,1 >

"

I

iauGB^1 flfl] Hk ^mmW HfcttV ita, mrasaa- ^.^m^ ^^I M rj ¦ n I ta n

A I fl ¦ ¦ fl fl .^m mm. 'â^mmmm^. ^mmmmm^^': - 'fl fl ¦ fl ¦ U ^ra mil ^ ^m BÈL' .^mmmmmm^.'¦m WWí MM M ¦ M'-aM Km mm BW^ta tata taW tata ¦¦ -^fl flta^H ^m^rmM ma, Aam mm sammmmmmmmmmmmmmm.H msomr fl ta fl flfl mr^aa uSiB muMÍ mw^B mv m w^rMÍ mm.i .fl H B: m R £ta fltfl ta^^^l IV HkL^H ^^¦ Bi . .flfl M MS ¦ ¦'¦ fl~ ta H flJ fl^^^^^^^^^B ^^^^^H ^llfl ¦¦'-. ¦ M '* H ¦ ¦¦ ¦*¦* -Ata tataV^^^H ^^^.

.1 ¦. V Wm BI ¦ flfl I ¦ ta PIQ rn 'àW(-..s^^mm9^' ¦ ¦•¦ ¦ ¦ H M I - ^^ wK> ^m 'Ki^gu^^ — ta- ^ta .

g^^^Ji^_. Sor9Cí*ana em Greve Total.DERROTAR PROJETO TANOdU NEVES •¦"•« HUCIIiar S nfgflrM^mWmimmm}- ms mm" \ ¦ M9K^mVfBMM

Coi InícíafCanipanha ^^hm ^re-it seriúnacional io n tr a BEP ¦Mants Wi|ií*-

*^ Wfm^ **^HWHVJO •? urlTMltaIB

¦:¦ 1

« !*;-

^•» r. ^:'i

Desencadeou o COT, com o apoio de tôdastagoijaniiaçõeg. de trabalhadores do Bruii, campiPopular par* bani*mais um golpe da maioriacionária do Congresso contra o poro: a revida atual lei do inquilinato tt aprovado doTtaargdo Neves, verdadeira liberação du aluiq^^acarrettí uma desvalorigàçio brutal dosí*!;0011?1« tentativa wimiàótadb Métí***** «^fiíüg aliado* udenlstta' (é destiSHP datado .Pèditt AÍiSS para apri«^r aprwritfo do projeto criminoso tia cagtb * trabaltaldreg utqfcarfo tddasa| formaaIIIMMÉB A taraaaasl ¦ i i JyLi* A- m _ .'I '«*ÍO~u íí,y- ¦* -

^r»»».

8SÊ *1

tmraí SS^^ *f^f?* ^^f» M, n\ Ouana-ÍS^^feÉ?** C<*^^* »wica* ««• «-'tai-taglta, ;mtapeia prorrogação

^^^pí^decildiu o COT¦mm•¦'¦¦¦m*& '^"f^yiBnha em

«cnmtar Ai^^^^^P^^»J^f«*««uliunentaitó^ deVS$M mm* 4^»do ^trttalhadores).

5*.'^LÍfiÍ>-".'- r%. Ji *• v :'i,'':,-.' ... -^ ' \'»a|'

'-'v^í^í'r ..' .-

.i í. '*

Cealtaag da lavradorra gaanabariiHw reolitoram.-Wada.Wra,.dla 11. eone.nlr.ç*o nm, eecoéMrtmTojeto de deputado João Mao*na Mello ,«. dhSe IT

M «ÍI wr«*»'« Oo chamado «ert*o .wioca efto,

GS&ft Tr1"" * "mtdn '«"""Hárie da

A« 14 horas no Jardim São João

r*.. <¦

3 RIINENSESI' *.'-*••,. .•"'¦¦ i ¦;"¦(:, '.,

W «

«;.B*í

II ^Êm.'m. ' =¦ aa..' '•'.¦:mrtte de Breve

eátáoia^SáíVM "«l**^ *> Pàtoentoewao tentando levar à prática um verdadeiro eoioe

« regulamentar « direito de greve, nio faa gênioSSSre.0 '^««^ó Decreto 97o70 ite^to? à

SSÍüi iffiS??ífcjí* t?**™ «Patas nolmen-cionado projeto ao direito de greve que, na prática

rimm^^í^É^J^ *** »eio, dübmetdr a IíSSJSSÍ^ÍÊW °" ^««".««lores brasileiros, re-

^ífffiSSi&WSil!de suaa Própriaa rdvitiàicá.Ções e dos interesses gerais da NaçioV c,TH,Big*"Qué. significa ilegalizar a greve numa socledadH -em que as grandes missas sio SpSrídw e mmot'

oigniiica naaa mais nada menos do aue oretenderuSÍ ^^^^^0^^^^uma espoliação tio avassaladora que os levaria idefinitiva taKVm^mX^

f^Áí\f^endM &*<*»*»* uma parte ain-wi e transferi-la para aumentar os lucros dos gru.j, :f*i,^™WW nessa ameaça do oroieto contra XSS&^^^^W afX omovinStdsindical e ai massas trabalhadoras da iiarticioaciS>é ativa jwt vida política do País. É. port^teuS^S' ÊBRtt^ «ntidemocrátiS, S?to»US £SnteSSÍ ^'«íwores nao se cansem de falar em df-

«^«^.trai^hB?orés e tôdas as demai!» 'orcas demo-iffiiS^õn admitir que o direito»^'?S?^SSaGonstltuÍ5â0' ^a ««eado e, na prífeSSÊP ^r ,um golPe de íôr«a das cúpSli*?™a» oMnocrátiça, que custou o sangue e a vida

ÍS!S^raPWs de nossa Sía 5 umi reito que terá de ser assegurado. "|rflí,%7 ^«f1*»8 condições, é o projeto do ei-deputado e atual senador Aurélio VímÍ o oue iS*2S£2SfS!k|'í1 ^xlgênc,M dç um» JuifwíEtato^S^ í%^r?eve. A aprovação desse pro-jeto -com a rejeição do outro, originário do Senado^rÍJ?f2.UÍrelVInil1,cam os tr»b»lhadores e tôdas ucorrentes democráticas. ~ "

|^^mra|^^^^^^^^^^^ ¦¦ - ¦

JK, o Latifúndio Greve de Capitavae o Caminho Termina Cana Víf óríado Fracasso Das TrabalhadoreshiJZ™*^* P*^,fat* * Preridéada da Repd.ÍÊJZSxí

"""12 V*MM- tHw W^taÜB.mento publico a propósito da reforma agrária. Revê*¦Mmm.mm - '^ «. 5».™. r«:Eu£j

"Ti'"*10 Mtró<frad0 d« Mi»" G«rais.M«Hf«tou4ta JK «ontrt m „forBia «^4^ MB|0 .povo a reclama. Defendeu a intoeabilidade do latifún*^^ÊMM^^fi1 f*í^»»í« "trôgra.cobmÍ2SÍÍ1 br5?/'«rai Situando-se nesta posição.

Apesar da grita da imprensa alugada aos trus-tes, terminou vitoriosa a greve na refinaria de Ca-PMava. Ontem, dia 13, no Ministério do Trabalho foiítóSiSiSS qU.e ÈÊ$ ao «ovimento. ComeaúSS^fm ofjrabalhadores daquela empresaequiparação de salários cem a Petrobrás íauié o?Sff.ei5nd,Cavam íundamentalmenSKÍém da gelrantia do pagamento dos dias de greVeedeinão^KfiT^801*6 a Wténmmm dos trl& S.Í JC2nar^ l»rticular, moviment? queS ?5JíflwSde ?tiv! de todos ^petroleiros do«rasíi, o leitor encontrará reportagem na 8.» página.

¦:-,:¦: ..ví: :yrr.ã :m^'&)'¦..'•¦'m\ mSSSÊÊimÉmmmm^ÊMMmmmi

H

tatatatatatatatatatatatatatatatatatatatatatatatatatatatatatatatatatatatatatatatatatatatatatatav*-

pi' -fm I

a ffirl»'<:''9 HI I'HlM^S^b^ta Kta ta

ta E^afeyítevteJB tam^^i^^^^^ta.

wfw #S| It**'.'.' tag*' ^*íta ta

.' ta ¦talfe'; ''li ¦

v ,.:itílm M̂Mw '

II¦ II iIIII':K^'^ta ¦ '¦T-^*^.!(^i!^H^aBtafl ^flvV%v^Mb,#7^^tal ^1 ""' ¦¦".'^r^^J M,

i2É5r,M*,/ AggtmWi. LegislatinuA aoite de»

iSSL!líílÍ*iS",,,e*10 dM °P'r*Hoa Wavai^2 TÍX!Tfc.,,wPub,,c.0 com » rnmntk do mintotrota

'tmSm. k ** -r;,Joáo Pinh'iro Net«' Pedante

&2SSÍMMa>ito dÍV'rsos ^dicatos rural *!Fod.ÍLirÍTV "B" f,,r,«!' "indicgK aaaim como .

vvpuiuuuu f uu UuliaiCflomenfo Escorcbante

íosnaGBuos impôsSob o patrocínio da Liga Feminina do KitmA* Am

SrÍ?5M'ín*,w^ do Sindicato dog Bancárioa ?A»aumento de impostos proposto pelo governador Wcerda i Assembléia (como se sabe, a DrooMi. aJ&Executivo, se aprovada, .levariaínl afmeSf?^^devida na Guanabara, já que «s taxas incidirão^£i»í.feUé-,8 ' °8 *ên««« alimentídoa). Do íebTÍLIsíhi..PaH2' e7tre.0Utr08» M d«P«tadoe sSrgS>ttKa hies, Hércules Corrêa, Ib Teixeira e Pai o

0 CasamentoU Séculocul.rlzaarame Sàòtd^ÀdSé ffil"?^0 p*rti'

S5 mSndí nôvS D* V*W.íft"'e2tk,rté» au"««cos ds«tt. *.~1^ a ' ¦"•¦um raMido novo onde se lnaueurniisSÜsiP srrssâS ¦naoras das viagens cósm cas. Tempo da ]ibPr?ní-5„H7Í«

VliáSS&ffi?-^ °. !.0rí,S0 de uma Sedado oSe aSSdSS^SS."* 80 .e5a2e um Instrumento de seu puroexercício onde a sociedade serve ao homem e seu* fln»SS eu*»» qUaÇ ° C°m QUe ° ,e,t0 de um r,° "$*»•

E, todavia. Adrian e Valentina sáo nessoa, hum».nsa comuns, capazes do ato comum do Sento ?£«Sm^«^Si IT,* TnlífSta<?à0- «creSâS à dosÜK'-» ??°.r à.vlda' de UI" imenso amor à vida oui-í?vrioansovP.é«ci?nUna

certame«t-comungamrcon;,d^oqÜí:

^JWriafl « Valentina (são vistos na loto ao ladol/seja* 1

\

f^^^^^4.4^ í---^..._.j^. . _,,

'•' I,

WÊt^SffÊm^Smmmmw *'J**_Í"-'

AÍ-': __Ã 5"-:; ^ i_^_E»' J*_r_í_?mH_Sif-^_^_vl%i^i_fmlB-*arSÍ»' ftmB HS^fr^l ¦ '__flH _H_H"_^_B_':fls_í> ¦WWkhmmmmmWm' K^IS I* IH B_l í/_Lli It -^«mKjP^W ipmiWBB^IpH I

—> f™ 1C6T liieia Canpaiha Cnlra

III Congresso dos.Trabalhadores Fluminenses

Itilr j. Vilnt• O» truhniliHitiirrti do E»tado do Rio vio reilliarde is a _« do dezembro em Nova Friburgo o seu IIICongresso.

A romiwiio organizadora realiza inlénso traba*lho para fazer chegar a Iodos or municípios m do*rumrnlon que servirão de bane an dincuaaaas c pre*naraçi» da •JelegafêeH,, Noa mualcipiu de maior csiiesntraris dc Ira-hiilhadorcs, aa »nlidadas sindicais rcaliua» intonaotrabalho preparatório para enviar ao Congrcaao dele*gaçoen expressiva*. 1'revé-se um comparecimtnto dccerca de mil delegados.

O fato de participarem aa asulariadoa agries-Ias, camponeses e funciona rio* públicos, dará aeí sagresso «au qualidade nova » mela qae me lata-do forma-se e se consolida uma potente frente uni*tária doa traba lhadores, a qual i indispensável paratornar vitoriou suas reivindicações e impulsionar oprocesso democrático, ampliar e aprofundar a lutaantiimperialista e contra o latifúndio. O Congressoassumirá assim, enorme importância no processo dodesenvolvimento dn movimento sindical do Estadodo Ria como força atuante aa luta geral do povobrasileiro.

Nesse encontro, os trabalhadores fluminensesdarão um balanço das lutas pela aplicação das re-aoluçóu do II Congremo, trocarão e eisteraatlzarfioexperiências du grandes lutas realizadas nas últi*mos doia anos. Não só das lutas econômicas, mastambém das lutas políticas du quais participaramvigorosamente.

Ao Mim tempo, a situação presente impo» aostrabalhadores intensificar sua unidade e ação paraenfrentar o agravamento da situaçlo politica, econô*mira e social do 1'sís. Fixarão atitude ante aua» rei-vindiraçôes especificas, tais como aumento de ulá*rios e contra o esrojchante aumento do custo devida, pelo aperfeiçoamento da legislação trabalhistae a previdência social, etc. Mas como compreendemque isto não basta, procurarão formas de intensificara luta pelas reformas indispensáveis ao desenveivi*mento do pai» como meio mais éticas de Uiea asse-furar melhores condições de vida. Os trabalhador»buscarão também no Congresso os meios de consoli-dar e ampliar ss liberdades democráticas e sindicais,principalmente o direito de greve, seriamente antea-çado com a lei que se quer votar no Parlamento.

A comissão organizadora do Congresso pre*para-o dentro do espírito de ampla unidad» e chamaa participar dele todas aa forças progressistas o pa-trióticas, pois as questões a serem debatidas interés*aam a todas essas forças, são essas questões: conso*lidação e ampliação da Alcalís, CBN, Volto Redon-da, Petrobrás, o monopólio du transporta coletivose a eliminação do domínio imperialista no setor daenergia elétrica, e aa reformas de estrutura, princi*palmenfe a reforma agrária.

t indispensável pois intensificar a preparação doCongresso nas empresas, usinas, fazendas, nu re*partições públicu enfim, em todos u locais dê tra-balho, para que w trabalhadoras participem afeti-vãmente do certame e lutem pelo cumprimento dedecisões.

. Oraçu ao voto do depu-Udp udenluta l^rejUelxa,qu» relatou a matéria, Talaprovado térca-lslra élti-ma. na crmalmAo de Justiçada Câmara federal, o pro-jeto de lei do inquillnato d»autoria d» Tancndo Navu,Mdir da maioria. Aulm.UDN e PSD le unem paratramar contra a economiada ciasse trabalhadora qui,ante a vertiginosa alia docusto de vida - motivadaIncluilye pela recente emen-da legislativa estabelecendoo aumento dos aluguéis —.«t» MBoa obrigada a va-ler-se da grava para aaterrujustamentu salarial», uaula. vem tam foram con-cedidos, Já te pensa dem-loriii-loi mais ainda comassa nova lei do inquilina-to, sw libera u aluguéis «Impo» s revisto Judlcisl dmcontrata e acordos firais-«os há Ué» e aula ano».A reacio se acha mobill-zada para a aprovação doeacorenante projeto Tancrc-do Neves, Em seu parecer,o lider da Oposição apontoua diretiva, ressaltando que

Aineiti liso projeto "devi wr submeti-dP. M »)'*P*,|*I° Mm qualquer•luraçao". opinião umbem••*_*•<* paio deputadodlélto Mareja <KU--FAi,relator da matéria na Co-muito d» Economia e queanunciou ur*vi»niente «eu¦polo ao projeto, li, comonáo,podia deixar de ser, oEugênio Gudln, em O Uio-u de 13 do corrente, come-cou a preparar a opiniãopublica através dc eu culo»mlrabo.antes, visando a pio*var qui os felizes proprle*tarlos do imuvcls sio, naverdade, ara pobres coita-dns, e defendendo um pra-ao para a revisão do» a.u-fitei» menor do qu o uti-pulado no projeto TancredoNeves — de três anos —,sob o propósito de a*iimfaur recair nas co.Us dopovo o «nus da inflação eda conseqüente desvaloriza-eao da moeda.CAMPANHA POPULAR

As 18 horas dc ontem,quarta-feira, os represen-tantes do COT, da CNTl c

dn outra» orgajilriçõea d»trabalhadora» e»l|varam" UcnaBMMM»RWptamumto•¦«• pronto isvuaimuitf opela pranagaeie aam e•"innUa ds M ds laquliloa*i<> ur» viffsrMte. o amvi*mento em dal am da pau an.te essa nova ameaça a teus'-.nrcoi «alárloi, coniubstan-ciada na pramateli Tan*cicdo Nsves. deverá uaaar«nibilo nuisnal • meSmarioda» ai dlfmatu eatago-rins profUitaala » eamauasda '—*--

ilegalidade do projeto, Acen-

£?3kç^tra-se ao ladoteger 'ini

\m^m»nmwMml

te:asu o raa draucanta aaraqafim .taw pubaS

íocátlva

direito d»com exploração¦L desapercebidos deU i vida^uamaj-.*

O dawmerta d» tnlelatl-**• d» frente *mu 1, è assinado pg»

fltDlBè-

O dcsembargiiUor RlzzloBorancilcr, membro d» 1*Câmara Cível do Tribuuld» Justiça da 01, em men*«agem enviada «o lider doOovérno, apresentou longoarrazoado Jurídico que de-monstra, ao contrario dodctcndloo pelos srs. Tancrc-do Neves c Pedro Alcixo edemais parlamentares udr-no-pcMCdlctns mnncomurin-dos contra o povo, a total

DOrVAS EM^CAIA ,Aa detemurear em Con-

•anua» para to/ciar a maviatta a aaa fau.o, a pm-sidente da República reee-bcu das mios de uma co-missão dn (lonas-ue.casaabaixo-assinado em que pe-Um, en ultima tatincla. oseu poder de veto contm op.ojeto de lei Tancredo Ne-ves que visa ao aumentob.utal dos alugue!.'. O me-mortal cm tela termina comuma exortação ao sr. JoãoGoulart: "Dè-nos uma pro-va inequívoca-de que a Pre-•Idcncla do Brasil encon-

atamo de senhora», «atr»e as u seguintes: Marta Kl-za de Arruda Santana, Ani-na Ataatam dg Canelas.ria da «Iva, tarta ámaaileLeal Maria laéa *-*^--MsrW outaurta. MMay»<_^ Baruu e aalmá¦atra» PrancUu.PACTO DÉ AMOCONJUNTA TAMBÉM, No raea no sentido, foi cn-caminhado m ir. Joio Gou-lart memorial da pasto d»Açio Conjunta, r«pre*en-tando 4 fedeiaçoes e 80sindicato», de trabalhadores.Em certo trecho, lé-rc o se-gulntc: "Através do projetoacima referido, prct.ntíe odeputado Tancredo Neves eoi grupos econômicos inte-ressados estabelecer um

Âliliéisatt*»mrp,ff*f-

ESSfÊdO l-k2B»ila OTeV ._,

medida mal» Justa' • quatenda d» fato au Intufc-

ttfmwOUTRAS MEDIAM

O Puto de Ação Caniunta dseldlu. também,, étaucar reunlfto especial paradebater o prob.cma e to-mar novas medidu paraa defeu do povo eoatramais tua oecorcha, acatamoo projeto Taaeredo Uma.Por outro lado, foi artl-filada uma reunião geralde Inquilinos paulistanosparn discussão do mesmoassunto e tratar, ao mesmotempo, dc outras Iniciativasde Interé.sc de todos qiun-tn se preocupam coa o pro-blema da moradia.

Sorocabana en (revê Para Obrigar Ademar a Pagar o Que PrometeuSAO PAULO (Da sucur-

ul) - Oa 22 mil trabalha-dores da Estrada d» FerroSorocabana suspenderam,ontem, au 30 minutos, to-talmente as atividades daempresa, em cerca de • milquilômetro» da via férrea,em virtude do nào cumpri-mento, pelo governo de SioPaulo, do compromisso as-sumido quando da últimagrave dos- ferroviários, queparou a Sorocabana, a Mo-glana, ¦» Paulista, e a Ara-raquarense, em conjunto comos funcionário» do DAE edo DER.DEMONSTRAÇÃO

Demonstração do íortale-cimento da luta do pessoalde Sorocabana foi dada pe-Ia assembléia dos motoris-tas da empresa, realizada na

sexta-feira passada, os quaisdecidiram nunca main seprestarem i tarefa de trans-portarem policial» incumbi-dos pelo governador de ro-prlmir o movimento do» fer-roviárlos.

A dacisftn do» motoristasda Sorocabana foi multo sig-nlficatlv». porque até agora?les cumpriam as ordens detransportar policial», ao que.doravante, se recusarão. Osmotorista» entregaram à suachefia um abaixo-.isslnntl.icom o teor de sua decisAo.

Diante dessa atitude dosmotorista» ogovernadorAdemar ordenou que o dr.Roberto Coelho Magano,subchefe do Departamentodo Tráfego, transferisse pa-ra Sáo Paulo o dirigentesindical Osvaldo Sales, mo-

torista no setor da Barra. Fundai O sr. Magano negou-se a cumprir a ordlm dogovornhdor. Irritado, o por-•.idiii' Un oruem de Ademarpuxou o revólver e só nüomatou Magano porque foii. 'l.to.Qi pelos presentes.PROVIDÊNCIASi'mi;oi_ o governador Arte-m,ir n_(. possa usar a vio-

Icncia porque não ioi pre-:.:s<» Mm organizar pique-tes, tomou o pessoal grcvls-•a algumas proviu.nciaspreventivas: os lerroviá-riog di Mogiana e da Ara-raquarense. se houver vio-leiuu contra os companhei-ros grevistas da Sorocaba-na, entrarão em greve e osJa Santos-Jundlai c Lüopol-tlina' também já decidiram omeimo ,

Macartismo Dos Bancos Ia GuanabaraAgride Bancários e Gera Desemprego

GuanabaraLIGTN: ABONO

J°8_nr»baiI_adorM dt L,*ht' ('u« reivindicam um abo-£«£0% **obre «¦-"•Jários-vigente», estiveram reunidosno dnt com representantes- da empresa. Os trabalhado-res mantém-se em alerta e prontos a adotarem as ms-didas necessárias para_ conquistarem o que reivindicam.

m^eSa^eiríS!l' m"Utm """^ "* ÚUl"

MÚSÍGOS NO DNTOs músicos cariocas, que estlo reivindicando maio-ração salarial de 70%, tem reuniio com os patroas hoje

r£ivía"íeii;a,,no0 DNTuA cale-oria realizará assembléia nopróximo dia 18, para (examinar o andamento dos negocia-ÇOCfi»

GRAHCOS: ACORDOEm assembléia geral rea Usada no último dia 10, ostrabalhadores gráficos do setor de Jornais e revistas acro-varam acordo salarial nas seguintes bases: 80% paraos que recebem ate 30 mil cruzeiros, 75% para os oue re-

2SXii\0 a 52 m" w"161"». « "to de 48 mil cruzeiros.Decidiram também, patrões e empregados, organlmr umacomissão paritoria para estudar as condições d» traba*

liM «,a:eg0ria ! «P"»-»»'. «-entro de seis meses, ri-

AERONAUTAS: ASSEMBLÉIA

^wíi^^i*18^0^ em -«-"Porte aéreo realizarão u-aemblé a hoje, dia 14, na sede do sindicato. Os aeroviá-rt«?.Mla«.°Hr-;!,,ni-dolnaiBI- Disc««ráo o aumento sala-nai e a readmlssao dos dispensados.

JORNALISTAS: COMISSÃO

_ Reunidos dia 11 último na sede do sindicato, oi Jor->wS«P!5_"M °ílal8 t,« 0u»n»l»'*a decidiram criar úmía «Í^?*rfnri,«rfUd« ,para.a elabort,Ça'> da tabela salariala ser reivindicada pela categoria. A comissão tem o prazosdeUÍel\feTreaCarrY8.0 relatÓrl0' N°V* aS"

RADIALISTAS: PRAZO

w^ 0LÍ_íHa,Iistas cariPcas. oue reivinalcam aumento de50%, deram um prazo de 10 dias às emissoras para deci-dlrem sobre as medidas que pleiteam. Voltarão^a reunir-se no próximo dia 21 para examinar as propostai patronais.

PREVIDENOIARIOS: REPRESENTANTE

a „.A.U?B -envi0.u .?.,ici0- ao diretor d° DABP «ollelUndodaquele orgao a. Indicação de um representante da cate-gona na comissão de enquadramento do IAPC.

CONSTRUÇÃO CIVIL: ASSEMBLÉIA

_,, !**!} waHzaaa Joje. qulnte-felra, às 17 hora», no Sin-dicato da Construção civil, assembléia geral da caUgoriapara discutir o problema das punições injustas eontraassociados e dò clima de intolerância que ae verifica naentidade. Ao mesmo tempo, os trabalhadores nio com-prometidos com os desmandos da atual diretoria da en-tldade, estão organizando uma manifestação de lollda-riedade aos seus companheiros Salvador da 8ilva e JeterTrindade vitimas de-perseguição e agressão cometidaspor dlretores-do Sindicato, o ato de solidariedade estámarcado para o próximo dia 22, às 18 horas, na rua Ca-merino, 66. •

Oi banrárioi do Estado daGuanabara - - e d» todo oPais — estão sofrendo aameaça de demissão dosbancos em que trabalham,por cama da redução do ex-pedient» de funcionamentodos banco» a um horárioúnico.

A partir do dia II, segun-da-feir», conforma anunciamoa bancos, o expedientebancário sara das 12h30m Aa17h30m. O» banqueiro» ale-gam vário» motivo». Um, por•xcmpio, é o d» neceuldad»de cooperação com aa auto-rloadei do Estado no racio-namento de energia elétrica;outro, o do apresentar aoaacionista, de cada' banco re-sultadc. positivos "de pro-Íi'«*so":

de lucros.IANCO DA LAVOURANos últimos quinze dias,

só o Banco da Lavoura daMinai Girai» considerado omaior estabelecimento par-ticular de credito do Brasil,,1á demitiu mais de 80 fun-rionários. Esse banco nãoesconde qu* continuará a de-mltir, até quando fôr — noentender doa seu» donos —necessário. Todo dia o Ban-co da Lavoura demite cinco,seis funcionários.

Mais: tòdat eu moça» «mvias dt casar-se, qut traba.-lham na Banco da Lavoura,foram demitidas, noi últimosdaz dias. Essa- medida Inte-gra o plano dè demlssõe» dobanco; • obedece, também,a uma norma tradicional doa

novosrumos

Froprtrtad» d» EPITOXAALIANÇA 00 BRASIL

LTUA.Diretor

Orlando Bomflm JúniorDiretor Cxtcuttv.

Pragmon Carlos BorgealUdater Ch»r»

Luis OawaneoGer-ui»

Outtemberg CavalcantiR»d»íàoi Av.. Rio Branco, &?,IT.t uitlar, cal» ma T«l»fun» 43-734» —

0»rlnel«t Ru» UandreMtrUn». 74. lt »nd»r

(Centro)'Cad»rtco tt.tirtficM

NOVOSRUMÜSEDIÇÃO OC

MINAS OBRAISRtdacu • Adminiitr-cloi

Ru» «o» Carllô» VU.3* andar, a/304

r*l 4-MMW - B»le Horiiont»Sucursal d» Sao PauloRua U d* Novembro 33a

»» aadw. Mi» arr— T»l»fent SB-043»

Sucursal do ParanáRua Joté Leurtlre. 1S3 -

banco», a de não admitirmulheres casadas, evidente-mente por cautela- ante ofato de que elas tém a pro-tecào di leia especificas, quelhe» garantem, alguns direi-to», quando da gravidez, porexemplo.

No Banco da Lavoura,atualmente, só hà dum iun-danaria» casadas — por ummotivo: ««param comple-tar-:. o tempo «sseguradòrde estabilidade, para «ntão•» casarem.MACARTISMO

Aspecto importante do ia-,to dm demissões agora em-preendldas, 'de mouo slste-mático. pelos bancos: as de-missões atingem, de preíe-rència, os elementos queexercem uma atividade de li-derança junto aos compa-nhelros. Todos os funciona-rios que, no curso das lutasdos bancário» cariocas porreivindicações de aumentode salário e de benefíciosmais duradouros, se destaca-ram por uma atuação maisabnegada e positiva, e queacaso nào tenham ainda asegurança da estabilidade,est„o senro demitidos pelosbancos. Con.o a providenciaé geral c coordenada entreo» banco., êsses elementos.ao serem demitidos, são con-denados ao desemprego —pu ao lrirácesio aos bancos,Uto é, à profissão que é adeles, a de bancários.

Todos os bancos estãoconsumando demissões, em-bou sõ o da Lavoura de Mi-nas as faça por atacado. Osoutros bancos agem com ai-guma sutileza, pondo parafora um ou dois funciona-rios nor dia, ou em dias in-tercalados, dando às demis-sõe» ic,ue somadas ao limde uma semana perfazem

um nún.cro grande e adqül-le.n também o caráter deoispeniia em massa) umaaparência de atos de rotina.ADVERTÊNCIA

O Sindicato don Banca-rios divulgou um comunica-do endereçado ao público,mas em especial às autori-«lades e aos membros do co-mercio e da Industria esta-duais. no eju»l adverte sõ-bre o comportamento «ntl-social do* banqueiros e as-sinala que êste comporta-monto pode produzir uma si-inação que afinal se respon-sãbilizarú por uma reaçãoenérgica dos . trabalhadoresdo.s bancos.

Observaram os bancários,em seu comunicado, "que osbanqueiros se contradizemna alegação de que a ado-

. çáo de um horário único pa-ra o funcionamento dos ban-cos visa a colaborar com asautoridades no controle doconsumo «(: energia elétrica':pois . ex.;iamente agora queo problema ria energia «lé-trlca, na Guanabara, come-ça a «tisapareceri por obr»das chuvas, que há poucosdias faltavam e agora sàoregulares.

Notaram lambem os ban-caries: a w'iimaçãõ"tlosban-queit-os de que o horário uni-co produzira resultados me-lhores paia os acionista»nos bancos tem o significadode uma idéia antisocial, por-que, cunetetizada, gera o de-sernjirègo rie trabalhadores(us bancários), prejudica onormal funcionamento dosestabelccímenios comerciaise industriais c contribui poresse conjunto de conseqüen-elas negativas paia o agra»vamento dr. situação brasl-leira, Já difidi e problema-tica

2 nr

AsslnaturaaAJMWÍ &i i.Ow.00

Aulaatura AéreaAauel Cri W.800,00StinMtrai .... 600.00NOmere avult* s&MNúmtro atrai**TrlmMtr-j .... «oo.oo

e» .. .. .. ao.oe

IS«tM»tNl

» 1.300.00TrtaiMt-al .. » 380.00

<wa>>^nilll-l-llll-llH>«>«»a^M»HiiiiisM»iiM»j»HMa»BH

JORNALISTAS: FEDERAÇÃOTEM NOVA DIRETORIA

Reallsaram-se nos últimos dias 10 • 11 as eleicôs»-fi^SST^H^ diret.orl,a da Feder»sà0 dM Jo"«-i.ifi - r •_'mRBadora maioria venceu a corrente demo-cràtlca, sendo derrotados assim os dlvlslonlstas encabe-çados pela diretoria do Sindicato de São Paulo^•«•A-Wn,,* »B constituição da nova diretoria dar^«í2SàB IiCT',onJ Bc.Rdlet de Souza- Eds°n Regis, JoséS.^!*"?^ de *Í?el0' Fermint' 0ctàvio Bimbi, car-los Alberto da Costa Pinto, Nello Gervason Lucilo Tel-?£jtJfx??st!?' Antônio T. Magalhães de Barros, JoãoMeádUiU VlrBUl° Sobrlano e José Araújo

Para o Conselho Fiscal foram eleitos: Gustavo NevesMoacir Brandão e Arlsteu Aquiles do. Santos.

Actba úm wlrDeclaração do Governo Soviético

(folheto)íResposta à declaração do governochinês de Io de setembro dè .S63i

Preço --- Cri 30,00A .venda pelos distribuidores de NOVOS RUMOS emIOOO O * A18»

Pedidos pelo reembolso postal (para 5 ou mais exs.) à:EDITORA ALIANÇA DO BRASIL, LTDA.

Rua Leandro Martins, 74 — 1° and.itio d.» Janeiro r- GB (ZC-05J

Ria da loneiro. 15 a 21 de novembro de 1963

HI a possibilidade de es-teiuiiv-tr a greve a todas asferrovias do 1'als. dada açpiiftíeiicia uní.nime de queé possível (jue o governadorAdemar de Barros tente,mais uma vez, criar um ell-ma favorável a aventuras

Clutas. Os grevistas da

cabana receberam umtelegrama da Federação Na-clonnl dos Ferroviários, quedemonstra bem o alerta emque se acham os ferrovia-rios brasileiros: "Em nomedos ferroviários de todo oBrasil; hlnotecamos nossaInteira solidariedade ao mo-vimento grevista marcadopara a reo h""-- *'•> >¦*'- "i.(•••vido ao não cumprimentodo acordo ai. ..i..„_ ,jt.u 0.-vérno de Sâo Paulo. Esta-mos alertas. Qualquer vio-.léncla será o sinal dc mobill-zaçao de todos os ferrovia-rios do Brasil". Assina o te-legrama o. lideres Geraldoda Costa Matos e JoSo Ro-berto Francisco.MANIFESTO

Eis a integra- do manifes-to lançado pelo Comandoda Greve:

"Ao povo e às autorida-des constituídas: Mais umavez os ferroviários da Estra-da de Ferro Sorocabanavtem-se obrigados a recor-rcr à greve, para veremcumprido o acordo firmadocom o governo do Estado.Lm 18 de fevereiro de 1963,o governo de São Paulo bal-xava resolução, de número1.206. pela qual foi designa-da uma comissão, destinadaa proceder à revisão da re-escrituração de 1.° de no-vembro de 1861. Esta comls-aâo, da qual faziam parle odiretor e o subdiretor da Es-trada. procedeu à revisão,entregando-a ao senhor se-cretárlo do Transporte em16 de julho de 1963. A grevedo més passado resultou donão atendimento do acordoanterior, bem assim pciocumprimento do acordo rza-lizado pela administrarãocom os empregados da So-rocabana, para que as medi-das da revisão das reivin-riicações sejam a partir do1° de março de 1963. O go-vérno, que marcara apôs agreve, as medidas de revi-são em 1' de outubro de 1963

desrespeitando o acordo quepõs fim à greve em 7 de ou-tubro de 1US3. ante o pio-testo dos ferroviários, pro-curando sanar o Impasse dainjustiça cometida com todo»ferroviários, resolveu ante*cipar a referida vigência pa-ra 1» de Julho de 1963. Thtrabalhadores ferroviário»cm ' assembléias realizada»em diversas cidades, resol-veiam não arre.-lar pé noqnn se refere n vigência.Dslilm-arrm ir à greve pa-ra- obter: a) vigência da .e-visão da reestruturação epartir do dia 1» de mareod. 1963, conforme o acordoestabelecido que pó., fim Agreve em 7 de outubro dês-te ano; bi pagamento deuma só vez dos atrasados,da revisão, dentro dé pianoque se inicie pelo pag&men-to do quadro das carreirasde trabalhadores e, c) paga-mérito de uma só vez do ra- ,larlo-famllia de dois milcruzeiros por dependente,inclusive a esposa. s=m res-triçfio. a partir de 1' de maiode 1963, conforme verba jáaprovada pela assembléiaLegislativa.

Dos Ias

lanciriosIf 1 ¦ i I

Ar, £ln?latf dos Bancámos traz às autoridades assunto que alémdo maior nterêsse para seus associados, julga, também ser de èrandeimportância para o Comércio, a Indústria, e todo o púbHco StateBancS

Ç°S anCárl°S- Trata"M da qUestã0 d0 exi^dta^ extern" dS

M A Pretexto de colaboração com o racionamento de energia elétri-ca - estranha e ustamente quando começa a ser suneradl \ Sque atravessamos - alguns bancos da Guínaba à. S q£

"partir da próxima segunda-feira, dia 11, adotarão novo horária deatendimenfo ao público, reduzindo o expediente"«ES, ate*tto

rf„«,NÍÍ0 ,°?Sía!2te ! J.ust«-cativa de «colaboração», tais bancos nreten-dem, na verdade, dai evoluir pára o expediente externo der _EÍ?âSSS^ff-oWJ^r* m -5SS-Í-S53Sliaia. rcauzir ae m a 30 por cento 6 seu coroo de funcionArin- « À/.«sequentemente elevar, ainda mais, a ^Jo ^rl^ã Zl

n„pi5S Í22? àeA seus Privilég*°s. acreditamos não estarem os ban-queixos preocupados em melhor examinar os prejuízos que tal medidaSela imSr? S??

ClÍenteS' m*á*™^ ao Comercie à Indústria*Slirl Sl'.do ^mpo Para atendimento de suas obrigações nosPm n,„;<:íCredltam0S' também* nã0 Preo>apá-los o át SS«mSSf «T seus, ^Pu^05 humanos e anti-sociais, TveJlo íe-aemprêgo milhares de chefes de íamilia e hor-rados _nlmiha£»!«

mS^^I^^^ afirmand0 •««. comTcorridTÍS:aSVo sSr

d°S ,UCr°5' °5 banqUC,r°S estâ0 de íatfl P^vendo

«in-iPí"100 da L.avoura de M*nas Gerais, por exemplo que se van-Im nJl 5íf ^a-i0r «*W«to«to de crédito de B?iví privadaem nosso País, já iniciou esse processo de dispensa - e sua Adminiitração a irmou à Diretoria do Sindicato/dos Bancários o modósSoS&0Sín:naLdemissões' aiegand° °dever wSSteSsras^ttí,fflS2grrS' Caberá, então, perguntar se os bancos nãolli^stS? algUma e SUa UBta.*W» é somar à™*»ào0scaráte/dí.HvS

denÍnc'a e no.sso Pr°tcsto têm, por outro lado, umSSÍfa!laíertên,cia- 0s bancarios cariocas não suportarão passiva-msnte esse novo golpe contra seus Interesses. P

• . Estamos certos de contarmos, numa provável eventualidade coma compreensão geral, pois todos, Comércio, Indústria e 6 grande pú.tivo de impedir qualquer agravamento do problema social brasileiro:

Rio, 9/11/63SINDICATO DOS EMPREGADOS EMESTABELECIMENTOS BANCÁRIOS

DO RIO DE JANEIRO

¦S-tt-É-4-*^ _.!¦ ¦ . ¦ ii .

nacionalnrJK e a Reforma Agrária

>

BâltfMa ¦damcmllan• i. *

«o» es apMMoi do» mais dei*.(seados porta-tONi da propa-panda e-bict.ranf(ifa ("O Globo"«brla as primeira jraplrsa td«o-rial d» quilômetro e meio), o se-nhor Jutceltno Kublttchek se de-flniu sobre a reforma agrária.Num misto ds audácia reacioná-ria e simplumo irresponsável, oex-presidente e futuro candidatoapresentou uma fórmula mágicapara resolver o problema: ''ridotocar nas terras, de ninguém"! AVniáo, ot Estados e os municípios—¦ ncre-cenfa — po-suem mulíaterra para distribuir; Eis ai a solu-Çio,

Nos próprios arraiais pesse-distas surgiram as primeiras ma-nilestações de oposição a0 senhorKubitschtk. Da tribuna da Cá-mora, o deputado Vieira de Melopediu-lhe que o levasse às terrasde que falou. Desgraçados daque-les que forem para as terra» de-volutas, disse o representante daBahia. Nelas não há estradas,centros áe venda ou de consumo.No Nordeste, as terra» que sobramsão cerrados onde nem carrapi-chpdá. Outro pessedista, o senhorJoão Pinheir0 Neto, em declara-Çõts divulgadas pela imprensa,apresentou dados esclarecedores.A União possui apenas 1.698.878hectares de terras ocupadas e si-tundas em ponto» distantes dosgrandes centro» urbanos. Emcontraposição, o» particulares de-tim a posse de 269.450.800 «ecfa-

• tes, sendo aproveitados apenas11,2%. O* latifúndios de mais de1.000 hectares somam 125.537.025fcecfarej e é de 1 e 4% sita áreaaproveitada. De 52.74S.925 hec-tares só tão aproveitado» 0.9%.

Aí estão o» números, revi-lando um aspecto da situação nocampo, do monopólio da proprie-dade da Urra por um punhadode latifundiários, que dela fazemuso antieconômico e anti-social.Diante dessa situação, 0 senhorKubitschek »e pronuncia categô-rico: "não tomar terras de nin-OVém. i contrário, assim, á refor-

ma agrária. Nio quer a dasapro-priação da» terras dos latifun-diários. Defende, eom a soortrt»i^ncia do latifúndio, a situaçãode opressão e de miséria em quevivem as massas camponesas, amaioria de nosso povo. Defende aconservação de uma estruturaagrária que entrava nosso desen-volvtmento econômico, constituin-do causa de atraio da egricultu-

, ra, um do» fatores da carestla, efreio ao avanço da industrializa-çáo do Pais.

O sr. Juscelino Kubitschekse apresenta como defensor doque existe de mai» retrógrado na.sociedade brasileira. A reformaagrária, com a liquidação do lati-fúndio e a distribuição das terrasaos camponeses, não se torna uma.exigência imperlota apenas doponto de visia econômico. Só és-se aspecto, i claro, justificariaperfeitamente sua realização.Existe, entretanto, também 0 cs-pecto politico, que possui extraor-dinária importância para a vidanacional. No Brasil, os latifun-diários são a classe mais obj-curanítota. J*e.ore*eníam iles oatraso medieval, a resistência rea-cionária ao avanço da democrá-cia. Assim agem seus répresentan-tes nos governos e no» par-lamentos a0 mesmo tempo quese aliam aos representantes oagente» do imperialismo espo-llador. a liquidação dot lati-fundiário» como classe importaránuma profunda transformação, decaráter democrático, na sociedadebrasileira. O sr. Kubitschek. to-davia, proclama que o monopólioda propriedade da terra i tntocá-vel. Não quer, pois, que se destruaa base econômica dos latifun-diários.ir..*.» tyiniçáo áo sr. JuscelinoKubitschek mostra que o ex-presidente e futur0 candidatapretende manter-se fiel ao» coro-nelões do interior de Minas Gerais2 cmlaáe Político» carcomido;do PSD dj forca» do atraso e dtreação. Procura, em conseqüênciasituar-se contra as forças do pro-gresso * da democracia, t 0 eaminho do fracasso.

As Eleições GaúchasAs eleições municipais noRio Orande do Sul vinham sendoconsideradas pela própria irnpren-sa ltadiana como *m tWíe "quarí-

to as tendências da opinião pú-Mica em face da luta pelas re-formas de base e da adoção pelogoverno federal de uma políticafirmemente nacionalista. Segundo"O Globo", nos termos primáriosem que esse Jornal Ianque costu-ma colocar tais problemas, tratar-se-la de saber se aumenta ou de-cal o prestigio das forças patrióti-cas e, em particular, desde queestá em causa o Rio Grande, secresce ou declina o prestigio delideres nacionalistas -como o se-nhor Leonel Brizola.

Pois bem, af estão os resulta-dos. Em Porto Alegre, o cândida-to. das forças progressistas vence

o Pleito esmagadoraménte. obtffi-do mais de metade: de toda a vo-tação. Com tadlsfqr-mtel triste»,ve-se o "Jornal do Brasil" obriga-do a reconhecer que também pa-ra a Câmara Municipal as ban-cadas da.UDH, PL e seus apêndi-,ce estarão em "Impressionanteminoria". Além da capltat^eneea coligação nacionalista em todosos mais Importantes municípios:Rio Grande, Bagê. Sinta Maria,ürugualana, Crus Alta, Llvramen-to, etc. Uma verdadeira surra.Nao era um teste? Pois ai es-tao o*, resultados. Terá agora aimprensa lbadiana coragem e hon-radez para extrair as conclusões?Claro que nào: as eleiçõesgaúchas serão simplesmente Ig-norada» pelos que desejavam eanunciavam o teste.

Confissão de EisenhowerAcaba de ser editado nos Es-

tados Unidos um livro de memó-rias do ex-presidente Eisenhower.As agências telegráficas difundi-ram já alguns trechos desse 11-vro. em que aparecem confissõesdo maig alto interesse para os porvos da América Latina.

Uma dessas confissões é a quese refere ao golpe desferido con-tra o povo da Guatemala, em1954 — ano também do golpe con-tra Vargas — e do qual resultou adeposição do presidente eleitoJacobo Arbenz, logo em seguidaà realização da reforma agráriae à nacionalização de terras quepertenciam ao truste norte-ame-ricano United Frults.

Eisenhower diz com todas asletras — com a sencerimôniaprópria dos imperialistas — quepartiu realmente de Washlng-ton a decisão de derrubar Ar-benz. E que para tornar efetivaessa decisão, o eovérno dos Esta-tos Ünid03 apoiou e armou osmercenários que. tendo à frente oapátrida Castillo Armas, parti-

ram de Honduras para agredir aGuatemala e pôr abaixo o seügoverno eleito — e eleito rigorõ-samente de acordo com as nor-mas da "democracia representatl-va". No curso da luta, Washlng-ton não vacilou em levar até ofim a sua miserável Intervenção:quando o titere Castillo Armasprecisou de mais bonbardeiros, osEUA me mandaram os bombtr-delros.

Naturalmente, a confissão deF.isenhower não é completa. Ondeéle diz que se tratava de "impediro avanço comunista", a verdadee que se tratava de preservar osprivilégios lmperlallstas da Uni-ted Fruits, que tlnha no próprioSecretário de Estado ianque deentão, Foster Dulles, um dos seusprincipais .sócios.

A confissão de Eisenhower ser-ve como uma luva para explicartodos os golpes de Estado Ocor-ridos na América Latina antes edepois de 1954, assim como asconspirações montadas pelos Car-'los Lacerda e Ademar de Barrosde todo o Continente.

0 incidente Com a FrançaAfinal, depois de uma prolon-

gada expectativa, resolveu o go-vèrno brasileiro retirar o pedidode "agrément" para o nome dosr. Vasco Leitão da Cunha comoembaixador de nosso pais naFrança. O pedido íòra feito já hátrês meses. constitulndo-se a re-cusa do governo de De Gaullenum ato de hostilidade ao Bra-— ••• *¦ii.

Que existe por trás desse lnci-dente diplomático, no qual o en-carregado de nejociòs da França,sr. Jean-Paul. Anglés, chegou aameaçar com o rompimento de re-lações por Iniciativa de seu país?

Há, pelo menos, duas exigênciasabsurdas que vêm sendo feitaspelo governo francês,. ambas le-sivas á soberania e aos interés-ses nacionais. Em ambos os casos,

age o governo de De Gaulle co-mo um agente de grupos econô-micos obstinados em participarda espoliação imperlalista de nos-so País. Um é o escândalo das ln-denizações exigidas pelo íerto-vé-lho da Port of Pará — negociataem que estão envolvidos algunsfigurões da política brasileira, masque a opinião pública não admiteseja realizada.. Outro é t espie-ração da pesca' da'lagosta, porbarcos : pesqueiros franceses, naplataforma continental brasileira.

O governo colonialista de DeGaulle pretende submeter-nos aosInteresses de grupos privilegiadosde seu pais. O povo brasileiro repe-le suas exigências, atentatóriasda soberania nacional, e exige queo sr. João Goulart encare o pro-blema com- toda a firmeza ne-cessaria.

Aproxima-se melancólica-atenta o fim da primeiraMulo da presente legisla»tura. im discurso pronun-ciado aa seita-feirs. odeputado Vieira de Meloacentuou que com o final da

• sessão, caso nio fosse vo»tada a reforma cônstituclo-nal, morreria a espectativapopular em torno do Con-gresso Nacional, desde queo povo aguarda até dezem-bro a votação dM chamadasreformas de base. As decla-rações do parlamentar baia-no, que tiveram pelo menoso resultado de despertar ointeresse da Cornara, irãocertamente cair no vazio,desde que a maioria parla-mentar dorme o sono le-tirglco da confiança na so»lides da atual estrutura bra-sileira. Assim sendo, mar-cha-se nesse fim de ano pa-ra a votação de leis sengrande significado, exlstln-do até mesmo o risco depretenderem aprovar pro-Jetos reacionários como osubstitutivo Jefferson deAguiar ao projeto AurélioViana que regulamenta odireito de greve, assim co-mo a proposição que liberaos alugues.

Caiu a Câmara dos Depu-tados na rotina da aprova-

çio de projetos sem exprei»sao maior, como os que dl»sem respeito a isençoeg ei»pecials. isenções de impôs-tos. Ainda esti voltada aCornara para a elaboraçãofinol do orçamento de 1964.Quanto a esto lei flnaneel-ra, que deveria ser um os-sunto do mais oito impor-tinem, delxoU de ter aqué-le destaque que possuía nopassado em virtude dos cos-tumelros cortes realizadospelo Executivo no execuçãoorçomentárla e, ainda, emvisto do Impetuoso ritmo do

Srocesto Inliacionárlo. O de-

ate em torno do lei orça-mentárla, de um lado, é uminstrumento demagógico uti-lizado pelos parlamentaresque informam oos seus lei-tores que apresentaram talou qual emenda beneflcian-do uma cidade ou uma ca»tegorla populacional. Escon-de-se que são formuladasmais de cem mil emendase poucos são os deputados

3ue acompanham a votação

a maioria das suas emen-das. E, mesmo que umaemenda seja aprovada, oque ocorre i que as verbassomente sáo dadas quandoo Poder Executivo assim odesejo. A maioria dos depu-tados e senadores náo pro-testam contra toda essafarsa, porque elo é útil poro

a mistificação eleitoral, tverdade que algumas emen»dst ao paro valer, Isto é,

Suando existem grupos po-

•rosca dentro s foro doParlamento dispostos o verrealizada esto ou aquelaobra, como o construção deestradas de rodagem, bar-ragens, etc. Como soldo detòoa essa atividade voltadapara a preparação do orça-mento da União (atividadeque deve custar mais de 5bilhões oo tesouro* temosverdadeiramente um faz-de-conta legislativo, doi que

muitos são levados a pen-sar que se o Orçamento fórelaborado por um técnicodn DASP o Pais nio perde-na grande coisa.

Nesse quadro legislativo,o grupo nacionalista preo-cupa-se muito mais em fo-zer votar uma ou outra pro»posição mais importante edefender, dentro e foro doCâmara, as teses progressls-tas. Náo se tendo Ilusão sô-bre o comportamento rea-eionárlo da maioria, julga-mos ser possível aprovarêste ou aquele projeto de In-terésse popular desde queexista grande pressão doopinião público. Náo deixo-ra o grupo nacionalista, po-rem, de denunciar áa gran»des camadas populares oque ocorre no Parlamento.

mÉ$ÈÊ^'••é3-"6,5*;jé3...óí)

7. Itót

wMWÊMàMmMÊmvV^fêÇ-^fte «.li

Brasil Defende no CIES:Ajuda"Comércio e Não

O conflito irremediávelde. interesses entre o impe-rlallsmo norte-americano eos povos da América Latinaencontrou uma nova formade manifestação na reuniãodo. Conselho InteramericanoEconômico e Social (CIES),que.se encerra esta sema-na, em S. Paulo. Mesmo má-nejando as armas habituaisda pressão e do suborno, nãopuderam os representantesde Washington impedir quecontradições profundas viés-sem i tona, como sucedeucom a chamada derrota doBrasil na comissão que es-tudoü o problema do comer-cio dos produtos primários.

A delegação brasileira, quevinha fazendo da menciona-da comissão o centro de suaatuação na reunião doCIES, empenhou-se em con-seguir a unidade dos paiseslatino-americanos para umaparticipação expressiva napróxima Conferência Inter-nacional do Comércio e De-senvolvimento. Esta Confe-réncla, como se sabe, reu-nir-se-á em Genebra, emmarço próximo, e nela ospaises subdesenvolvidos,contando com o ativo apoiodos paises socialistas, luta-rio paro que aa normas ecritérios que regem o co-méreio Internacional deixemde constituir-se, como atéagora, em instrumento usa-do pelos Estados lmperia-listas para espoliar os povosque ainda se encontramnum estágio dubdesenvolvi-do. Nesse sentido, os dele-gados brasileiros apresenta-ram uma recomendação decritica ao GATT (sigla dadenominação, em inglês, doAcordo Geral de Tarifas eComércio), a quem, com tó-da propriedade, o embaixa-dor Jaime de Azevedo Ro-drigues chamou em discursode "Clube de Ricos". Nes-ta proposição, o Brasil con-tava com o apoio das dele-gações argentina e uruguaia..Todavia, no momento de -ervotada, a Argentina propôsque, em vez da recomenda-Ção, as propostas nela con-tidas de modificação doGATT fossem incluídas numrelatório a ser apresentadoaos ministros da Fazenda-Coisa mais ou menos, pare-clda aconteceu com á pro-posição brasileira relativa àcriação de. um comitê la-tino-americano de prepara-ção da Conferência de Gè-nebra.

Em ambos os casos, infor-mam os correspondentesque os Estados Unidos fin-giram associar-se aos pon-tos de vista do Brasil é daArgentina, ao mesmo tempoem que, nos bastidores,açulavam os representantesdos "bananas governments"a torpedeá-los. E graças aesse pobre exército obedlen-te conseguiram seu intento.COMÉRCIO E NÃO«AJUDA»

Referendando a posiçãoassumida pelos delegados

íí

brasileiros, o sr. Joio Gou-lart proferiu importantediscurso na Inauguração dasegunda fase da reunião doCIES* A tese central dodiscurso presidencial podeser resumida no lema —' Comércio e não "ajuda" —defendido pelos paises sub-desenvolvidos e pelos paisessocialistas. Em seu pronun-ciamento, o presidente daRepública não apenas reíe-gou a plano totalmente se-cundário a decantada"Aliança para o Progresso",dedlcando-lhe apenas meiadúzia de palavras formais,

no fim do discurso, como de-clarou, categoricamente:"Nem nos podem interés-sar soluções . paliativas oufalsas concessões superfi-ciais, que mais agravariamainda essa situação".

A certa altura de sua ora-ção, o sr. João Goulart en-careceu a necessidade de ospaises latino-americanos seunirem em defesa de suasreivindicações comuns, afir-mando expressamente:"Hoje, e cada vez mais, aAmérica Latina deve apre-sentar ao mundo uma faceunificada, uma frente sóll-da e coesa, na defesa cole-tiva de interesses comuns".Mais adiante, numa carac-terlzação implícita do papelespollador desempenhadopelos Estados Unidos e de-mais paises lmperlallstasna América Latina, disse opresidente Goulart: "Toda-via — e ai se coloca um dosproblemas mais agudos daAmérica Latina — não é to-lerávèl que o comércio ex-terior, ao invég de desempe-nhar seu papel legitimo deinstrumento para o desen-volvimento, continue a re-presentar uma sangria cons-tante para nossas econo-mias. Não buscamos no co-méreio exterior novas cargaspara perpetuar nossa misé-ria, mas sim recursos paraconquistarmos novas etapasde progresso e de desen-volvimento".

INFLAÇÃO EESPOLIAÇÃO

Desenvolvendo sua exposi-ção. o presidente da Repú-blica mostrou a intima vin-culação existente entre oprocesso espolia tivo daseconomias latino-america-nas pelo Imperialismo ian-que — os Estadas Unidos sãoo principal mercado com-prador e vendedor da área— e a inflação que assolanossos paises. Depois demencionar o fato de

"que s

aviltamento dos "preços

dosnossos produtos, slmultâ-neamente com a elevaçãodos preços dos produtos deque necessitamos importar,faz com que exportemosuma tonelagem cada vezmaior para receber um va-lor menor, disse o presiden-te João Goulart: "A resul-tante final poderia pareceruma triste fatalidade lati-

no-americana: necessidadesIncomprimlvels de importa-çáo, combinadas tom recel-tas decrescentes de expor-tação, tornam-se responsa-vels em grande parte peloprocesso inflaclonárto des-truldor dos nossos valoresde trabalho. O agravamen-tó de nosso déficit, no ba-lanço de pagamentos,ameaçando a próprio llqul-dez internacional do Pais,leva-nos a negociar emprés-timos ou recomposições, dedividas em condições quenão atendem oe interessesdo nosso povo".

A MAIOR AMEAÇAE assim caracteriza o se-

nhor João Goulart a maiorameaça que pesa sobre aAmérica Latina, opinião evl-dentemente conflitante como "macartlsmo" norte-ame-ricano: "A0 longo de todoeste processo — nâo preci-saria acrescentar — amaior ameaça é aquela quepaira sôbré nossos própriosesforços de emancipaçãonacional, de libertação eco-nomlca e de Justiça social".

O BRASIL E ACONFERÊNCIA

No discurso, o cheft doGoverno traçou, também, aslinhas mestras da posiçãobrasileira na próxima Con-ferência de Comércio. De-clarou, a respeito: "Emmarço vindouro, as NaçõesUnidas farão realizar aConferência Inte rnacionalde Comércio e Desenvolvi-mento. O Brasil comparece-rá a essa reunião com opropósito de debater, e de-bater a fundo, todos essesproblemas com que nos de-frontamos no campo dastrocas mundiais. No mo-mento em que as NaçõesUnidas voltam a ingressarno terreno capital das tro-cas mundiais, é absoluta-mente imprescindível que aAmérica Latina esteja pre-parada para apresen tarconjuntamente seus pontosde vista, lutando lado a la-do por seus mais altos eduradouros interesses".

Numa antecipação do queserão as dificuldades e re-sisténcias opostas pelospaíses espoliadores, advertiuo presidente: "E não nosdevemos iludir: a próxima .Conferência nada nials éque um primeiro passo, con-quanto importante, de umesforço que deveremos estarprontos a.manter no futu-ro, em todos os foros queso» -ão abertos, em todas ••oportunidades que nós mes-mos devemos procurar. Agrandeza da tarefa que te-mos diante de nós, e seusignificado para a conse-cução de nossos objetivoscomuns, de bem-estar e dedesenvolvimento. Justificamo empenho com que nos de-vemos lançar à revisão dasbases atuais do comércio in-ternacional.

I' mmfmrÀ^mmfW mT^ •. .» - ¦-h

'IRWPCB llCA - \¥mmasmmsée

EUâ I URSS! MffMb. trigo o milhoO mercado mundial do trigo teve,

entre, ot falos marcante» «lo prtKiit* ano,s nresrnçs 4a URSS, maior produtormundial dc trigo, como grande -mu..*..flora do cereal. Sefjimtlo informam oijornais " governo soviético íechnti con-trato» com o Canadá para a aqin>i*ünrir ."fl milboes dr tlólarr» rie Irlgo «•*iíj em negoclaçoe» com o« RsUiInsUnitlps para a compra rir outros .'.«onillliòct dc iinlarr* do mciitto rerral.I»iu repret-nta, ao* preço* internai mmi«vigente», aproximadamente 10 a II nu.IIiiV* ile toneladas, número bastante alionl» apenat cm comparação com a» nn-sa* importações rir trigo — cerca rie-' milluV. cie tonelada* por ano - -,como, até, com o volume anual riasexportações mundiais .tr trigo (<|c ,ltl »•til tnilliófs -te toneladas). Km pronun.ciamento feito há riu*, o primeiro mi.nlstro Krusclilov ileclaroii mie haviamanriario suspender as negociações rmcurso corri os Estados Unidos, em face

da exigência amtrlrans Át que o fran*port» do produto fósst (tito em navio-He bandeira ianque. Aliás, foi tambémdivulgado pela imprensa qu* a Inglator.ra r de» outros 'paliei protestaram con.ira a exigência de Washington, «mil»•lerando-a uma atitude discriminatAria nocomércio internacional, num momeuteem que a frota mercante mundial apresenta sensível «ap-.-i.iade ociosa,

Foi, provavelmente, sob a infhrén.cia destas noticias que um leitor diNOVOS RUMOS aunMi.no*. caria %olicitando que informár-temo-i os vohmittita .produção de cereais e, discriminarianiriile. ile irigo e rie milho, na URSSi* no*. Kotariiii 1'ni.li.». n<>s ano* dil«*>l c \'M,i. A dificuldade na coletatini dados imp-diii-tm*. de responder nrnumero passado. Kiiirctauio, aqui vai cquo conseguimos obter em diferentespublicaçiVs — americana*., lovicticás trie organismos Internacionais,

t Km milhr.es rie til"?.'

1961 l%>Kl'A fRSS Kt:.\ t'KSS KUA URSS

Cereais U.\.l KJ.S IrC.H 1.I7.J lhi.S 1-17,5iria.» .U/l 4l.'.t .U.li lA,i J11." 7(1.6milho 81,5 3,7 oj.o J4.I 9',r, *".*

Os números referentes à L'KSS fo*ram ohtidos em puliücaçòcs loviéticàs;relativamente aos KUA. recorremos apublicações da Secretaria da Anrícultu-ra dos Estados Unidos e ao * RnletimMensal de Economia e EstatísticaAgrícola" da FAO (setembrodeiem-bro de 1962 e janeiro.maio de 196.t).

Naturalmente, um quadro estatísticocomo o que reproduzimos acima exigedetalhada análise para ser corrrtamrn.te compreendido, o que nHo caberia noespace desta nota. Entretanto, confron*tados os resultados i|os anos extremosrio quadro, salta à vista o ritmo maisalto do aumento da produção na URSS,tanto no que se rríere aos cereais, rnigeral, como ao trigo e ao milho, emparticular. I'oi|e'-se ver, imiaWnt*-, quea queria rie produção, p<<r fatores nalu*rais ou econômicos (este, principalmrn.

te nos Estados Unidos), sin ocorrén*cias relativamente normais, em ambosos paises. Cste. ano. como explicaçãopara a» vultosas compras no exterior,os soviéticos mencionam uma queda de20% em sua produção de trigo, decor»rente de fenômenos meteorológicos. En*tre 1961 e 1962, a queda de cerca dc1—7** na produção americana de trigo de-veti.se à diminuição da superfície plan-tada, resultado da crise agrária de su.perprodução (falta de mercario), jácrônica nos Estados Unidos.

Finalmente, rievese acrescentar quea pro.lntiviila.lr na agricultura rios Es-tados Unidos aütria é consideravelmentemais alta rio qne na URSS, o que temsírio explicado como fruto de investimen.tns rie capital na agricultura várias vé-zes mais elevados no primeiro rios men-cionarios paises.

0 Abastecimento da GBe a Zona Agrícola

João Maitom MtJoSegunda-feira últi-

ma debatia-se no pie-nário da AssembléiaLegislativa o caso daacontas do governador.Em defesa do ar. Car-los Lacerda, surgia osr. Augusto do AmaralPeixoto, com uma no-vidade. As contas, re-Jéltadas no Tribunal ena Comissão de Finan-ças, as contas, objetode inquérito,. nao de-vem, segundo o sr.Amaral dar motivo aperplexidades, pois tudonão passa da uma ma-nobra dos comunistas.Descobrem-se falhasfinanceiras na adml-nlstreçâo Lacerda? Osr. Amaral Peixoto lo-caliza o motivo da ce-leuma. Trata-se de umambiente criado peloscomunistas.

Mas enquanto emplenário esse assuntoera assim debatido elevava o sr. AmaralPeixoto às suas origi-nallsslmas conclusões,chegavam às escada-rias da casa comissõesde lavradores pleltean-do tramitação urgentepara o Projeto N° 446,que dispõe sobre a de-'limitação da ZonaAgrícola da Guana-bara. Êss« projeto foiapresentado por mim.Baseia-se num estudonào só da situação doslavradores do Estado,

como tamWm no exa-me da queatào do abas-tecimerito da popul-e-ção carioca.

Determina o ProjetoN° 446 a eríaçào deuma Comissão de téc-nicos incumbida de de-limitar a Zona Agrico-Ia do Estado da Gus-rrabara. Deverá com-por-se «asa Comissãode funcionários do Es-tmlo e lavradores dereconhecida cápaõida-de. Tem a Comissão,segundo o projeto, apartir de sua eonsti-tuição, prazo de noven-ta dias para a conclu-são de seu trabalho.

Os lavradores eario-ca*s. tradicionalmentemenosprezados pelopoder público, há mui-to tempo estão sofren-do a pressão de uminimigo novo: o agen-te das empresas de lo-teaincnlo. Essa ativi-darlc, muito lucrativa,que se presta ao exer-cicio de complicada es-peculacão feita em ge-ral com os recursos fl-nanceirós extraídos depessoas do povo, é ca-da vez maig ava-ssa-làdòra. Os loteamentosInvadem a área do Es-tado que deveria serreservada à produçãode gêneros allmentl-cios.

Ora, sem prejulao deseu desenvolvimento

urbano, a Guanabaratem condições paratornarão auto-sufiden-te no tocante à produ»çào hortlgranjeira. T6-das as facilidade» de-vem ser criadas para eestabelecimento de umaárea de produção degêneros alimentícios emdeterminada zona. As-sim poderia ser faclll-tado o combate a .es-casse/, e à carestia degêneros transportadosde longe.

Na atual situação ne-nhum lavrador se sen-te seguro. Essa situa»ção dt Insegurançaprovoca retralmentona atividade hortl-granjeira. De um mo-mento. para outro, naseondlçoes «tuais, o Ia-vrador * surpreendidopela chegada de umpretenso dono da terraonde trabalha. Então,a produção de gênerosalimentícios é saerlfi-cada, em beneficio daespeculação dos lotaa-mentos.

A delimltaçào da Zo-na Agrícola da Guana-bara é, assim, dé ne-Mrslddde urgente. Masa aprovação do ProjetoN° 44ti necessita de ummovimento de apoiodos produtores e dosconsumidores, direta-memte interessados nocaso.

!=0RÀ DE RUMO"¦¦¦¦¦:-«:- -.¦.-.-..¦ üàü - ¦¦:-'

[—Ipoule mono limo

A história mercantil do Jorna-lismo é longa e sensacional. LimaBarreto extraiu dela assunto paraum livro e assim provocou a in-clusào de seu nome na lista negrado Santo Oficio do "Correio dà Ma-nhã". A venalidade das empresasde jornal progride, avauça maisdepressa que o desenvolvimento datécnica profissional. O toque deavançar é o toque preferido, quan-do o objetivo é um cofre, abertoou fechado.

Quem quiser ilustrar-se a respei-to do assunto que abra as páginasde nossos mais ágeis e também dosmais circunspectos órgãos da sadia.A ilustração está sendo generosa-mente paga e oferecida à curiosl-dade dos leitores pelo grupo daCapuava. Em luta contra a encam-pação de sua refinaria, um grupoaté hoje mantido à margem da es-tatização da atividade petrolíferadistribui dinheiro numa campanhade suborno com tinturas políticas.Não se limitam os pagantes aempreitar jornais, a comprar atanto por Unha comentários, pen-samentos e concepções de maioraisde um gênero de vida assemelhadofio «os prcõtiuUiu.1. RoálsUridc, &encampação, os milionários da Ca-puava perdem a cerimônia e pas-sam a atacar a Petrobrás e a leido monopólio estatal do petróleo.O "Jornal do Brasil", cujo pensa-mento político, em sua página opi-nativa, coincide com o dos distri-buidores da matéria paga de Ca-puava, terça-feira última investiacontra a aplicação da lei do mo-nopólio estatal de petróleo, a pro-poslto da resolução do sr. Jo^o

Ooulart de dispensar a Petrobrásdo pagamento de certa quantia re-ferente ao Imposto de Renda. Ora,todos sabem que qualquer medidafavorável ao desenvolvimento dasoperações da Petrobrás reverte embeneficio do Estado, do TesouroNacional. Portanto, tirar do Im-posto de Renda para dar a Petro-brás significa multiplicar recursos,pois a Petrobrás é fonte de receita.

Chega a ser cômica a unanimi-dnde conseguida pelas relaçõespúblicas da Capuava em sua dis-tribuiçào de dinheiro aos reis dapicaretagem de jornal. E, como sefaltassem (elementos esclarecedoresdo sentido imoral dessa promoção,os homens de Capuava julgaramde bom alvltre comprar dois dedosde prosa desse rato velho conser-vado em formol que e o cavador-macróbio Assis Chateaubrland. Pa-triòticamente, o patriarca do en-tregi^smo também meteu sua co-lher no panelâo da Capuava pon-t-i.ficando em favor do Interesse dogrupo pagante e investindo, no vi-cio de mercenário antigo., contraos bolchevistas « contra Fidel Cas-tro! Tudo por causa dos lucros da*-apuava, cujoõ ãrinos sjuefêíu cõu-servá-los, evitando que sejam ln-corporados à renda nacional, àrenda de uma empresa estatal, aPetrobrás.

Mas Chateaubrland é apenas oporta-bandeira. Atrás dele e deuma cadeira de rodas- simbólicavão os representantes de velhas onovas gerações insaciáveis.

Como é relativa a desvalorizaçãodo cruzeiro!

Rio de Janeiro, 15 a 21 de novembro de 1963 Hll"

i \ \ í.

-O « *k m k 'i á.\ ;.--i-.-- M ¦•-. ¦

:-M,V-*.'<* \

leste

fa/v/í * \\

TBINS UlTRICOS

A Unllo fJofléUca ocupa o primeiro¦um no mundo na construção de Io»cotrloUvas elétricas. Nos últimos anu,apresentou grande aumento a eletrlil-caçiodai ferrovias da URSS. Em finade 1N>, o comprimento du linhas ele»trifleadas atingia a 18 mil quilômetros,entre as quais a msls longa do mundo,como Moecou-Baikal, com 5500 quilo-metros e Unlngrado-Lenlnakan (Ar-minta), que atravessa o pais de Nortea Sul e mede a SOO quilômetros. No anopassado, a Fábrica Dinamo, de Moscou,contraiu uma locomotiva com potênciade 8700NP, para corrente alternada.Mais de W tipos de lorrtmntlvss sáo fa-brlcadaa nessa empresa.

OS VÍRUS IO CÂNCER

Ds drs. N. ca»tal e E. Nas-hi', conheci»dos investiga-dores de ln-f 1'timicf obl o 1 om da Ruma-nia, acabamde publicarum trabalhe),em revista deBticareste, emque defendema tese de quro câncer écausado porvírus. Afir-mim aquelescientistas qurse trata d euma doençainfecciosa, "provocada nor um inframl»cróblo, um vírus especifico que se lntro-duz no organismo, mas se apresenta vi»rulento somente em certas clrcunstàn»cias, nas quais o sistema nervoso centrale endócrtmo desempenham um papel damaior Importância", o futuro — con-cluem — e oremos que o futuro multopróximo, esclarecera êste problema. Cl-tam os autores uma série de experiências,entre as quais os interessantes resul-tados obtidos nos últimos tempos a res-peito do Isolamento de certos «gentesde vírus em casos rie leucemia humana,sublinhando, que é cada vez mais evi-dente a Importância das relações entreos vírus e o câncer.

RDA EXPORTA LIVROSA República Democrática Aleml,

através de um centro existente emLeipzlg, exporta diariamente cerca de100 mil livros. A Indústria tipográficada RDA imprime atualmente pedidosde 25 paises. Além das nações soclalis*tas, figuram entre os maiores clientesa Grã Bretanha, Holanda, Suécia, Ale-manha ocidental, França. Dinamarca,Noruega e Mali. Os paises socialistasencomendam principalmente obras dealta Qualidade e grandes tiragens. En-tre elas, volumes fotolltográflcos, li-Tros ilustrados para crianças e publi-caçoes para divulgação cientifica. Ma-terial de publicidade de quase todos os -

• países socialistas é impresso na RDA»Entre eles. da cerveja Pllsen, da eham-panha soviética, do suco de tomateshúngaro > das conservas búlgaras. ATJR88, na última Feira Internacionaldo Livro, féz encomendas á RDA numtotal de 90 milhões de marcos.

KAFKA EM PRAGA

A editorial Estatal de Belas Artes•da Tchecoslováquia iniciou êste ano aedição das obras do famoso escritorPranz Kafka. nascido em Praga. Parácomemorar o 80.° aniversário de aeunascimento, será publicada uma desuas obras mais Interessantes: "A Me- 'tamorfose". Esta edição Incluirá Uns-trações de Otto Coestr, gravador ale-mão, autor de vários bicos-de-penapara a primeira edição tcheca desselivro.

MULHERES NA HUNGRIA

Atinge a 865 930 o número de mulhe-res húngaras membros rie sindicatos,o que representa cõrca de 34% dosefetivos totais. A percentagem de mu-Iheres eleitas para cargos de direção desindicatos foi. em 1962, de 37,9%". Cèr-ea de 14 000 mulheres são membros doseonaelhos locais, e setenta são depu-

. tadas à Assembléia Nacional. Isto é,mais de 20% do total de seus Inte-frentes. Em todos os ramos de atlvi-dade, é cada vez maior a partlcwaçâofeminina.

NA URSS E NOS EUA

LA_.

1 propósito dapartlcip açãoIas mulheres

r sociedade,

Interessantea s • lnaiar agrande dife-reste», entre aadoai grandes /IICtAnclas:

o* '<-*&$

*tadM Unidos \Z7 ^i

e a União So- viviétlca. NosEUA. sm 100t n g e n ri elros,um é mulher.uma mulherBrn 14 médicos

if1i» V i;mu

dtlUlr

enquanto na URSS, hápara três engenheiros,

americanos, encontra-N um dc sexo feminino; em cinco mé-dleoe soviéticos, quatro são mulheres.Na atividade política é também lm-.pressionante a diferença: enquanto naUnião Soviética um terço dos depu-tados sãc do belo sexo, nos EstadosUnidos, num grupo de 37 deputados,encontra-se apenas uma mulher.

CLUBES DE CINEMA

Tem aumentado sensivelmente, nosúltimos anos. ò número rie clubes rieamadores dc cinema, na Bulgária. Hoje,existem 54 dessas organizações, nosqti«L= 3 20c Jovens de ambos os sexos.estudam de fôrma sistemática as dife-rentes fases da produção cinematográ-fica Ksser, clubes dispõem de base ma-teria! para um trabalho normal, gra-sus as apoio financeiro dos conselhospopulares distritais, das casas dé cui-tura, etc, d< forma que os amadorestêm possibilidades de produzir obrasde um nivel técnico relativamente ele-vado. Inúmero* desses filmes foramapresentados com grande êxito, nesteaio, entre cs quais um \ Interessantepeiiculn com tema folclórico, sobre os"Costumes da aldeia de Asparuj".

Ben Bella: "0 Povo ArgelinoTomou o Caminho do Socialismo"O povo argelino festejou

no dm l" deste mês o nonoaniversário do começo darevolução nacional e demo-crátlca que, após cruentoscombati'*, contra os colônia»listas franceses, conquistoupara o pais a independén-cia e a liberdade. O dia docomeço da Insurreição pas.sou a srr a data nacional daRepública Popular Demo-critlca Argelina. Hoje, aocomemorar o nono anlversá-rio da revolucio que aacu-diu o Jugo dos Imperialls-Uu franceses, o povo argeli-no enfrenta novas ameii-ças e provocações tramadasno exterior, visando a detera murcha do povo argelinono caminho dc sua defini-tlva libertação, Este precl-samente é 0 sentido dasprovocações armadas nafronteira com MARRO""»:.

RESTAURAÇÃODO PAIS

Dura foi a herança deixa-da aos argelinos pelos co-

lonizadores frsnceses. A eco-nomia do pais. destruídapela guerra, encontrava-seem ruínas ao constituir-seo governo nacional. Mais deum milhão de hectares deterras férteis foram arrasa-das pelos colonialistas. Fi-brlcas e usinas foram des-tniidas. Os colonialistas pre-tendiam faxer da Argéliaum paia politicamente sub-mlsso. convertendo em sim-pies formalidade a indepen-déncla conquistada comtanto sangue.

Mas a decisão revolucio-nária das massas argelinaslançou por terra os planosdos imperlalistas franceses.Os trabalhadores ocuparamas fibrleaa antes pertencen-

tes aos capitalistas eitran-teiros, estabelecendo o con»(role sobre a produção. Pa»ra Uso (oram criados os eo»mltis operários de autogea»lio. Por decisão do gover-no revolucionário, as ter»rai pertencentes aos france-ses. especialmente dos quehaviam abandonado o pais.foram nacionalizado» e eu-tregues aos comitês de cam-poneses. A nacionalizaçãoatingiu em seguida as ter-ras dos latifundiários arge-Unos, assim como as do es-peculadores.

No I Congresso Nacionaldos Camponeses, realizadorm outubro último, o pre-sidente Ben Bella afirmouque a tarefa, no que se refe-re i reforma agraria, con-siste agora em formar umanova estrutura, apoiada cmduas formas de proprleda-de da terra: as economiascoletivas, dirigidas pelos co-ml lis de camponesas, e apropriedade familiar.

Ao mesmo tempo, a novaArgélia se propõe como ob-Jetivo a implantação deuma moderna indústria na-cional. Foram adotadas me-dldas psra Impedir a eva-sáo de capital para o exte-rior e empreendidos passospara a supressão do desem-prego. O governo argelinotem assinalado que a Indus-trlalização se farã em ritmosextraordinariamente rápl-dos e será a base para aedificação de uma econo-mia Independente e sócia-lista.DEMOCRACIASOCIALISTA

Em setembro deste anofoi aprovada a nova Constl-tulção argelina. Nrla seproclama o "exercício do

Poder pelo povo. cuja van-guarda é constituída pelosfellahs, pelas massas traba»hedoraa a pela Intelectua-

Iidade revolucionária" • seanuncia como objetivo a

edificação de uma demo-cracla socialista e a lutacontra a exploração dn ho-mem qualquer que seja asua forma".

No plano internacional, aArgélia luta decididamentecontra o imperialismo e ocolonialismo , pela coexis-tenda pacifica dos Estadosde regimes sociais diversos,pela criação de tonas desa-tonmada* e o deiarmamen-to. Foi a Argélia um dosprimeiros paises do mundoa subscrever o recenteAcordo de Miucou sobre aproscriçio de experlénciMnucleares.

AJUDA DO CAMPOSOCIALISTA

Desde seus primeiros dias,o governo da República Po-pular Democrática Argeli-na encontrou o mais firmee caloroso apoio por partedos paises socialistas. AUnião Soviética, particular-mente, logo estendeu amão ao bravo povo argeli-no. prestando-lhe uma am-pia ajuda, em todos os ter-renos. Em recente entrevls-ta aos Jornais soviéticos"Pravda" . "Izvestia". opresidente Ben Bella decla-rou: "Somos profundamen-te gratos aos povos daUniào Soviética e demaispaises socialistas pela aju-da que nos vém prestando,bem como pela grande aju-da material que recebemosagora, no momento em quedamos inicio à construção

de uma economia Indepen-dente, socialista e altamen»te desenvolvida. A decisãodo governo soviético de nosconceder um crédito de 00milhões de rublo-, é uma no-va manifestação da frater-nal solidariedade da UmáoSoviética para com o povoarveiino. usa njuda not éproporcionada na mais im-poriante e mais decisivafrente da luta revoluciona-ria, presentemente".

KRUSCHIOV SAÚDAPor motivo do transcurso

da d.ta nacional da novaArgélia, o chefe do governoSiv.ctico, N. S. Kiuuhiov,e o presidente do SovieteSupr-ino da URS8, L. Bre-jniev. enviaram calorosamensagem ao chefe do go-vérno argelino, Ahmed BenBella, afirmando que "o po-vo argelino, amante da II-berdade. que há nove' anosse ergueu com as armas nasmios numa luta tenaz pela1 n d e pendência, escreveuuma página heróica não sóna histeria de sua Pátria,mas na história da luta dospovo» de todo o Continen-te africano contra o colo-niailsmo e o Imperialismo,pela liberdade e a Indepen-déncla nacional".

Diz adiante a saudação deKruschiov e Brejnlev: "Ossoviéticos estão profunda-mente convencidos de queo povo argelino, que alcan-çou uma gloriosa vitórianos combates pela llberda-de nacional, vencerá tam-bém na luta por uma vidamelhor, no novo caminhode desenvolvimento, o ca-minho socialista, apesar detodas ás dificuldades e obs-táculos opostos pelo impe-

rialismo, pela reação exter»na e Interna".

Dis ainda a mensagem:"Formaram- e entre os nos-sos países sinceras relaçõesde amt-ade. compreensãomútua e colaboração. Ale-gra-nos assinalar que exis-lem toda*, at, condlcòr-spara o W.rlor desenvoivl-itv.nto ilessw relaçíifs iô»tire a ba • da completaIgualdade ile direitos, res-peito i aotr.iítnia e não*ln-tervrncio not assuntos in-ternos".

Por sua vez. durante a re-ccpç&o oficial que ofereceuem Argel, no (lüi * . « i'*'.*-sidente Ben Bella prontin-cleu um discurso em quesalientou a gratidio do go-vérno e dd povo argelinospela ajuda que a União So-vlélica vem prestando kRPDA. ressaltando a Inque-brantável aspiração do go-vérno argelino e do BiróPolítico da Frente de Llber-tação Nacional de desenvol-ver as relações fraternaisentre a Argélia e a URSS.tanto no plano estatal comono piano partidário.

Nesse mesmo dia. em en-trcvlsta ao Jornal egípcio"Al Ahram', o presidenteBen Bella declarou: "Esco-lheinos o socialismo como onosso caminho. E' um direi-to nosso, e o defenderemosaté a última gota de sangue.O socialismo, com o seufundamento cientifico, tor-nou-se lei para toda a hu-manidade. Batamos constru-indo uma sociedade socla»lista, mas somos tanto con-tra a exportação da revo-luçco. como contra a expor-tação da contra-revolução,a exportação do capltalis-mo".

Argentina Resiste Pressões e Ameaças Dos EUA: PetróleoApenas uma- pergunta —"Quem V. Exa. representa

nesta reunião, o presidenteKennedy ou as companhiaspetrolíferas?" — formuladapelo ministro argentino Al-conado Aramlmru ao sub-secretário de Estado norte-

. americano Averell Harri-man, bastaria para caracte-rlzar o que foi e está sendoa pressf. * de Washington sõ-bre Buenos Aires. Bastariaisso para tirar qualquer dú-vida aóbre a aberta Inter-vençlo ianque nos assuntosinternos rie um outro pais.Como. também, riiga*-se dapassagem, serviria paramostrar com maior clareza .aos poucos liniifstot que ain-da não se convenceram, daIdentificação total do go-vêrno dos Estados Unidoscom os grupos econômicosdaquela nação.

Essa pergunta — na ver-riarlp mais um desabafo dequem se-sente asfixiado —transpirou de uma rias inú-meras reuniões realizadasna capital argentina, com aparticipação do presidenteArturo Ilia e seu Ministério,dp um lado, e d» outro o erri-naixador Ianque e os envia-dos especiais de Kennedy,chefiados por JJarriman, se-c.rctnrio para Assuntos Po-llticos, com o objetivo'de de-bater o problema dos con-tratos firmados pelo depostopresidente Krondizi com em-presas petrolíferas norte-americanas, cuja anulaçãofoi anunciada pelo governoargentino.

UMA PROMESSA

O presidente Ilia, durante•* campanha eleitoral, pro-metera rever aqueles contra-tos. Uma promessa a mais,entr. tantas que são comuns

ás plataformas políticas •nem sempre levadas a sério.l'ma afirmação a mais. queficou diluída no noticiário,então muito fértil, dos diasconturbados por que passoua Argentina, depois do gol-Pe contra Frondlzi.

. O fato, no entanto, é quet governo resolveu cumprira promessa, causando pro-fundo espanto aos homensde Washington. E os estu-dos realizados revelaram ailegalioarit dos contratos, oalucros extorsivos, os aspec-to» lesivos á economia ar-gentina. E áa empresas"ameaçadas" tém esses no-mes: E.f,o Argentina tStan-dard 011 of New Jersey),l'an American Argentina1Internacional (Standard OUof Indiana), Tenessee Ar-gentina (Tenessee GasTransmission Co., de Hous-ton), Marathon OU, etc.

E o governo rmrte-americano lançou-se ime-riia-tamente em sua defesa.Todas as formas de pressãoforam utilizadas e ainda oestão sendo. Advertências,insinuações, conselhos, pro-messas, ao lado de durasameaças. Os veículos, osmais variados: diplomáti-cos, políticos, econômicos,militares, internos e exter-nos. As conversações Harri-man—Ilia terminaram sem«cordo. Como se sabe, Har-riman negou-se a assinarcomunicado sobre os "enten-dimentos" e voou para: oBrasil.

Enquanto isto, o presiden-te Arturo Ilia reafirmava adecisão argentina de anularos contratos, que classifi-cou rie "soberana e irrevo-gãvel". Por via das dúvida*,Àverrel deixou ficar emBuenos Aires o sr. Andrew

F. Longfeld, conselheiro daDivisão Legal do Deparla-mento de Estado, para quecontinue pressionando, em-bora seja encarregado deanalisar apenas os "aspec»tos jurídicos" da questão...

AS AMEAÇASO governo norte-america-

no não tem poupado nenhu-ma forma de pressão parafazer recuar o presidenteIlia-. Averrell Harriman dis-se — com aquela "íinura"que tão bem caracteriza osrepresentantes Ianques —que o cancelamento dos con-tratos de petróleo sem Justacompensação prejudicaria •programa de ajuda- norte-americana k Argentina, in-rlulda na Aliança para oProgresso.

E, como sempre, a impren-sa dos EUA lançou-se. acampo, num» feroz cam*»-nha de apoio a essas pres-soes. Coube a palma, destavez, ao "Washington Post"(tido como.liberai), que fa-lou sôhr# o assunto com to-da a clareza, escrevendo semmaiores sutilezas que oscontratos de petróleo estãovinculados á ajuda externa

norte-americana. E apontan-rio o caminho justo, "paraque a Argentina conserve aboa vontade dos EstarioaUnidos: a renegociação doscontratos",

Mas o Jornal Ianque vaimais longe em sua franque-za rude. E lembra, e suge-re, e ameaça com a Emen-ria Hickenlooper * lei deajuila ao exterior. Como sesabe, essa emenda determi-na a suspensão do auxilioaos países que adotaremmedidas semelhantes ás de-cididas pelo governo argen-tino. Falando mais clara-mente, exige a retirada dequalquer auxilio a quem nftotratar muito bem o capitalnorte-americano. Essa «men-ria, é bom lembrar,. surgiulogo após — e numa clararepresália á medida — a na-cionnlização de alguns pos-tos rie venda de produtos depetróleo no Celíâo.

POSIÇÃO DE ILIAAlé o momento, nada ln-

d!:» que esteja vacilando ogoverno rie Arturo Ilia. Ospronunciamentos de seus mi-

Respondendo à difamaçãoRecebemos, com pedido de

publicação, a seguinte nota:"Insiste-se em manter nonoticiário da imprensa des-ta" Capital, uma campanhade difamação contra o sr.geneml Humberto Delgado,lider da Oposição PolíticaPortuguesa, a propósito deum caso secundário, internoe dè somenos importância,quP há muito deveria estarmorto, mas que interesses in-confessáveis querem trans-formar em "escândalo" sen-«acionai.

Provocou o "escândalo*' •continua agitando-o á som-bra de interpostas pessoas, oindivíduo Roberto das Neves,expulso desta Delegação edo M.N.I. por indesejável,como anteriormente o forario Centro Prof. Oiticica. ftnotório o cunho irreverente,e obsceno que s» manifestaem muitas das suas publi-cações, chegando ao pontorie envolver em suas obsce-nidades pessoas da mais ai-ta responsabilidade, como óeminente professor Josué deCastro. Proibido de contl-nuar anunciando essa. eíapu=lice no órgão do M.N.I.,"Oposição Portuguesa", o su-jeito lançou-se no mais fe-roz antioposicionismo.

Ora, a Oposição PoliticaPortuguesa, cimentada cm37 anos de sofrimento c mi-* nr

séria do povo português, nãoporie ser degradada por nmindivíduo que se vangloriado seu espírito anarquizante,dissolvènte e ó.slruidor riosmais elementares princípiosna ética e ria moral. Assim,tratando-se de pessoa co-niiecida nas redações ciosJoniai cariocas, ã sombrado que êle faz a sua "campa-nha',', prevenimos V.E. rieque o mesmo foi irradiadorios organismos oficiosos daOposição, "trabalhando" ho-je animado por cprdelinhosque esta Delegação está ave-liguande donde partem.

Gratos pela publicaçãodesta Circular, confessamo-nos de V.E.

Atenciosamente

A Diretoria ria DelegaçãoRegional do M.N.I. no Esta-

rio ria GuanabaraAssinam:O presidente, Cor. Francisco

Oliveira PioO vice-presidente, Dr. Cons-

tantino Augusto PauloJosé .plácido BarbosaCiriaco GiraldesFrancisco dos Santos GomesAntônio Pinto GuedesLafayette Machadoílnio Pinto Guedes de MoraisJosé Teixeira".

UVROS SOVIÉTICOSNOVIDADES EM ESPANHOL

'OfíR.lS DE RRÚSÓinOVSOCIALISMO E COMI'.

X1SMO. As mais lmportán-trs fiiicütúfs teóricas e práti.cas. 1!'0 pãRS. br 20l)

SOBRE O MOVIMENTOCOMUNISTA F. OPERA-RIO REVOLUCIONÁRIO.Problemas fundamentais. Lutade classes nns paises capltalis-tas. Questões teóricas. 126 pá-giuas. br. 1.10

SORRK O MOVIMENTODR LIBERTAÇÃO NACIO-NAL, Problemas ftmdamrn.tais. Os csminlins de cadapais. Problemas da Ásia, Afri-i» e América Latina. 95 pies.br 100

CONJURAR A GUERRAV. A TAREFA FUNDA*MENTAL; A aluai correia-ção de forças mundial, a coe.xistfncia pacífica etc. \92 pá.ginas. br 200

O IMPERIALISMO, IN'I-MIGO DOS POVOS, INI.

¦ ^^-vi^^Bssal""#.3B m

^•:^i!ft^xaaamaaiaámmMmmaimmt'W?$mSM H^:.v:y:;*jrtjral flfl

MICO DA PAZ. Profundaanálise tnarxistaleninista. 12Spáes. br 1.10

¦ COLEÇÃO: 5 volumes 700OUTRAS NOVIDADES

OPREKO,

A SEGUNDA GUERRAMUNDIAL, de G. Deboriu.Ensaio politico-militar. 576 pá-giuas. Ene' 1.100

SOBRE A EDUCAÇÃOCOMUNISTA, de N. Krups-Uaia. 2.18 pàgs. br. 4-tO

COMO l-OI LIQUIDADOO ANALFABETISMO NAURSS, P. Ziíwvicv .... 220

OBRAS ESCOLHIDASDE Lf.NIN:

Vol. I. 912 páRs. Ene. 1.500Vol. II. 856 págs. Ene. 1.501)ECONOMIA POLÍTICA,

de P. Nikitin. 4.10 páginas.Ene 850

CARTAS SEM DIREÇÃO.A ARTE E A VIDA SO-CIAI., rie Flekliaiiw. Enes*dernado 000

Pedidos à AGÊNCIA INTERCÂMBIO— Rua 15 de Novembro, 228 — 2o andar

SAO PAULOAtendemos pelo Reembolso Postal.

A LIBERDADE DO"MUNDO LIVRE",. E. Mar-km- 150

SOCIALISMO, SEUSENTE E SEU FUTU-

J. Mondzhiati 120O COMUNISMO K A

T.1RERDADE DO INDIVI.DUO, V. Frantsev .... 120

SOBRE A COEXISTf.N.CIA PACIFICA, de Lr-niu ;.; .120.

A COLABORAÇÃO ECO-NÔM1CA DA URSS COMOS PAÍSES SUBDESEN.VOLVIDOS, V. Rimalov.Ilustrado .180

A IDEOLOGIA E A CUI-TURA SOCIALISTAS; del.cnin 180

CULTURAL- sala 209 —

nistro* tém sido categóricosno sentido de expressar suadisposição de defender asoberania argentina e derepúdio às pressões daWashington. E' esperada,para a* próximas horas, apublicação dos decretos, quadeclaram nulos os contratosde exploração petrolífera elocaçáo de obras desse ra-mo, assinados pelo presiden-te Arturo Frondizi.

Eugênio Blanco, ministroda Economia, respondendoàs insinuações de que asmedidas causariam dificul-dades internas ao presidenteKennedy, principalmente noterreno eleitoral,' disse que"sé para JK o assunto é im-poriante para o Governo ar-gentino é questão de vida oumorte". E o jornal "La Ra-zon divulga que o governorie Buenos Aires reafirmounáo admUlt qualquer refe-rônüa externa suscetível rieatentar contra sua própriasoberania;

E' preciso acentuar, poroutro lado. que velhos go-lhas. como Álvaro Alsoga-ray, já foram mobilizadospara a campanha em defesarias empresas norte-amerl-ca^nas. Em carta a Ilia, Al-sogaray afirma que haveráretração rios investimentos,o que se refletirá no "de-semprêgo. recessão ecohómi-ca e inflação." Enquantoisio á imprensa norte-ame-vicana diz que o mais im-portante nSo é propriamenteo lucrr das empresas ou as .inversões, mas o exemplopara os'outros países, "queficam observando os resul-tados"...

O que é verdadeiro, masapenas em parte. Porqueem muitos outros países jánào sé está somente obser-vanrio, mas colhendo bonsresultados.

UMA BOAEXPERIÊNCIA

A exemplo dn ano pas*sado, PPg (Problemas daPa/, e dn Socialismot, re-vista teórica de estudosmarxistas e de Informa-ção internacional, iniciouem outubro p.p. a subs-crição dp assinaturas pa-ra ' 196-1. Se você preten-de ser bem informado eesclarecido do ponto devista marxista sobre astransformações do mundomoderno, peça sua assina-tura até o fim do ano, be-neficiando-se das seguintesvantagens: assinaturaanual CrS 1.600.00, com abonificação de 10%. Vocêreceberá ainda, ir.teira-mente grátis, os númerosrie outubro, novembvo edezembro, e mais um fo-llicto das

' edições Paz e

Socialismo.Pedidos a H. Cordeiro,

rua da Assembléia. 34. sala304, Rio _ Guanabara.Você poderá ser atendidopeio Rpombóiso.

Kota: Não atendemos maisa pedidos de assi-naturas para Iniciocm 1963.

oeste

O COLIGA DI 5CHMIDTItociefsllsr tsji em plena etmpanh.

eleitoral, candidaundo.se a eandld*.to presidencial pelo Partido Repubh.cano. A tônica de sua campanha i aluta contra o comunismo. Nesse sen.tido, o atual governador de Nova for-que e colega do poeta Schmldt (temseus mercadlnhos .na Venesuela), re»ferindo-se a Kennedy, disse que o atualptcideme "náo compreendeu a ames»ça do comunismo Internaclonsl" e fra-cavou em suas tentativas de estlmu»lar a economia e a unidade do "mundolivre". Aludia naturalmente a algunspaifr.< do Caribe, bem como à Coréiado Rui. Vietnã do Sul e outros baluar-tes desse mundo.

BOMBAS BARATINHAS

PlIPiPíl ^? U Jg

IMM

Rio de Janeiro, 15 a 21 de novembro de 1963*

Os lomens "de ciência" da África deSul estão trabalhando com afinco nselaboração de bombas de .gases letais"capazes de uma devastação tão maci-ça como a da bomba nuclear". Isto foidito perante a "Associação para o A van-ço da Ciência" < ?i pelo sr. L. J. Le Roux.que acrescentou nâo ter impraticável aguerra química Mas a maior vantagemdns bombas de gases venenosos foi res*saltada pelo depeente: é uma arma ml-lltar de baixo custo, o que eliminaquaisquer outras considerações de or-dem moral.

A FARSA DO VIETN».O governo dos Estados Unidos já rei-

niciou a ajuda ao Vietnã do Sul e re-conheceu o "novo" governo. O embal-xador Cabot Lodge, pediu pressa nessereconhecimento, diante "do perigo co-munista". Para quem acompanhou osúltimos acontecimentos naquela colo-nia Irnque e a aberta Intervenção deWashington na derrubada da famíliaDiem, é de um impressionante cinismoessa noticia sóbre reconhecimento. Apropósito, a Junta Militar já declarouque não pod?rá haver eleições senãodentro de um ano. tempo estimado para"regularizar a situação". Talvez nâchaja tempo para essa nova farsa.

ALGEMAS DO PONTO IVUma impor»tante noticitfoi divulgadapelos jornaisde Belo Ho-rlzonte. s-"' -erelevante qt i-tão da ajudanorte-amerl-cana aos po-vos subdesen»

_.-..-.» i volvidos. Tra-PAíâRfSS* ta-se de uma._._._-» u doação feita

pelo Ponto IVa Guarda Cl»vil de MinasGerais: 59 ai»gemas, do mes-mo tipo em-pregado pelosagentes doFBI, além dedois megafo-

.. nes de altapotência, "material a ser aproveitadona campanha do governo contra o cri-me". O governo mineiro deve ter agra-decido, "com demonstrações do maisintenso júbilo e sem esconder sua pro-funda emoção", essa grande dádiva dagoverno norte-americano. Algemasalienígenas para prender os pulsos dosnativos mineiros.

CENTRO DERROTADOO Movimento Universitário Reformis-ta derrotou o Movimento Unlveraltário

do centro, nas eleições reallsadas naFaculdade de Direito da Universidadede Buenos Aires. Essa Faculdade é tidacomo um campo de preparo para ho-mens públicos do pais, o que deixoumuito assustados os representantes daupi Acrescentam eles que os estudan-tes desse movimento reformista são naverdade comunistas, e que venceramtambém nas Faculdades de Engenharia,Medicina e Filosofia. Talvex haja exa-gero nisso tudo. De qualquer forma, ea-tao de parabéns os estudantes argentl-nos.

INVERNADA INGLESADois inspetores "principais" da Poli-ela de Sheffield (Inglaterra) foramsuspensos de suas funções, por terempraticado atos de brutalidade contratrês prisioneiros, durante um interro-gatorlo. Diz a noticia que, no entanto.continuarão recebendo seus salários oque e um consolo. O pessoal da Inver-nada de Lacerda também respirou ali-vtado. diante do exemplo que nos vem

vV,1Jrandnxnaçao euroPé'«. Que última-mente, aliás, vem derrubando váriosKi'^ ° desmascaramento desua austeridade, como o caso Profumo.

O SOFÁ DE BETTANCOURTA policia de Rômnlo Rettaneourt con-tinua matando. Agora, um estudantefo. assassinado e dezenas feridos a bala

Emmao,Fta;Sseat^piomovida en* Válència!tímWim

*.£ cidadesv Kr»ves incidentestambém ocorreram, havendo centenasde prisões. Para acabar com o descOn-tenamento estudantil contra «u 1verno, Eittancourt mandou fechar es-colas, em todo o país. O que fas lem-brar a anedota do sofá.PETRÓLEO E FOGODurante a. Quarta Conferência Árabe

Jhfic *sse ? se8u*nte: "As compa-eí£ M^ianKeÍ!Las que óperam no -on-ente Médio roubaram aos povos árabesnada menos do que nove bilhões dldólares, que lhes teriam permitido ace-lerar seu progresso". El Tarifei fte partaua delegação da Afábla"~Sàüalst*»>riaPrimeira Conferência. reauS*em1959. Pela sua firme posição- contra Mcompanhias estrangeiras, fo? destituídoe eSndHenmÍn-ÍStro dos Combusrive:se expulso do pais, como indeselávelPrivado6^» p,\ ^eirute' «^membro-privado da Petroleum Consultam.

Patriotas exigem:

DeiiKiar Aciriis Brasil-EUA io Plano da EdicaçãoAntes de ee demitir da

pasta da- «duração • Cultu-ni, o ar. Paulo de Tarso as-slnou varias portarias quemarcam a orientação nacio-Imitou • democrática de auaestada a frente do M I C.Dai a verdadeira fúria comque se lançaram contra êleas forcas mau reacionáriasdo Pala o a Imprensa a aeuserviço, procurando anulartodoa os pátios progrenli-tu do ministro. Entre asdiferentes portarias apro-das, houve uma que pós le-nha k fogueira: trata-se dadenúncia feita dos acordosassinados anteriormentecom base nas atividades doPrograma de AssistênciaBrás ileiro-Americana dnEnsino Elementar (PontoIV*.

Diante das pressões havl-das, o novo ministro JúlioSambaqul até agora não to-mou nenhuma medida con-creta para tornar efetivaaquela declsio.A PORTARIA 410

O Diário Oficial dc lê deoutubro de 1963 publicou aseguinte Portaria sob 0 n.°410 assinada pelo então mi-nlstro Paulo de Tarso."Considerando o fundo-«amento do Programa deAssistência Brasllelro-Ame-rlcana de Ensino Elementar,e considerando a vital lm-portãncia que tem para 0pais e o «desenvolvimentonacional o treinamento deInstrutores. • supervisorespretendidos por aquele pro-grama, o Ministro da Edu-caçlo e Cultura resolve:

n.° 410 — Dispensar a aa-

ZuMki Atanbirtslsténcla técnica e o peseo-ai norta-ataerieano, postopela UBAID nos serviços doCentro Nacional de Educa-çao Elementar ou qualqueroutro órgão vinculado aoPABAEE, nos termos do cap.III. letra C, alínea 1, doconvento em vigor*, entre oMEC. UBAID e Estado deMinas Oerala de 2t-«*e3:

¦*•> Designar o sr. José Nl-lo Tavares, Técnico de Edu-caçlo Elementar aedlado emBelo Horltonte, nos termosdo cap. III, letra A, alínea3, do mesmo Convênio".

ORIGENSDA PORTARIA

Ao assumir • pasta daEducação o sr. Paulo de Tar-so designou uma comissãocomposta de duas funciona-rias do MEC para estudarin loco as atividades do Pro-grama de Assistência Bra-allelro-Amerlcana ao Knsl-no Elementar, com sed* es-tabeleclda em Belo Horlson-te, embora com ação em to-do o território nacional,um« ves que aperfeiçoa pro-fessóres, orientadores é su-pervlsores de todo o Pais eprepare livros didáticos ele-mentores para escolas detodos os Estados da Pede-ração. O levantamento foicuidadosamente realizado eentregue ao. Ministro cmfins de setembro, dandoorigem à Portaria 410.

CONVÊNIO ILEGAL

, A posição assumida peloministro Paulo de Tato dl-ant« do balanço efetuado

por seus assessores foi aúnica posição Justa e oom-pativel a ser tomada porqualquer autoridade dignaquo Uvts-e a alta reeponaa-bllidads d« orientadora daEducação Nacional, Buaenérgica atitude partiu rmprimeiro lugar da sltuatàoirregular que perdurava emMinas Geral... em relação aexistência do PABAEE. OConvênio assinado entro oOovémo do Estado de Ml-nas Oerais, o MEC e a MU-são Norte-americana de Co-operação Técnica do Brasil,é, na verdade, ilegal, por teru seu prato de duração ex-tinto, em 184*., segundo reuo proleto 1.074 promulgadopela Assembléia Legislativadr Minas Gerais, em 23 dedezembro de 1M7. Aconteceque o novo Convênio, a quese refere o ministro Paulode Tarso, revalidado em ju-nho de 1943, é ilegal tunaves que não foi aprovado,nem slqucr discutido pelaAssembléia Legislativa.

OBJETIVOSDO PABAEE

Outras razões levaram,porém, o sr. Paulo de Tarsoa assinar a Portaria 410. Eestas, evidentemente, sãomais Importantes do que aprópria ilegalidade do Con-vênlo.

O Convênio inicial pro-mulgado em 1M7 (ma- fun-clonando desde 1994), quecriou o PABAEE, assinadopelos srs. Howard K. Cot-tam, representante da Mis-são Norte-americana deCooperação Técnica do Bra-sil, Clovlx Salgado, entãoMinistro da Educação e pe-

â Htrfttura partidária rm pafsas da slsfama saefalisfa(Resposta ao Leitor LA. Alves 8oares.de Rlachuelo, Estado da Guanabara)

— II— .A estrutura partidária varia de um para«utro Estado socialista. Isso se explica pelonivel da luta de classes e pela amplitudeda resistência nacional á ocupação es-trangelra, em cada pais; pela atitude dosvários setores da burguesia face ao capitalestrangeiro, em geral e face k política eaos Interesses dos Invasores, em particu-tar; o, sobretudo, pelo grau de Influência

do proletariado e das massas trabalhado-ru organizadas sóbre o conjunto das fór-ças motrizes da revolução.

Na Tchecoslováquia, por exemplo, ogoverno da Frente Nacional compreende,há 14 anos, os comunistas e os soclal-de-moarataa, deede 1948 fundidos num únicopartido; o Partido Popular (católico); oPartido Nacional*- Socialista; c 0 Partidoda Renascença (antes Partido Democrãti-eo) da Eslováquia. Dela está excluída, des-de a início, a grande burguesia reacioná-ria que negocia em Munique, colabora comos governos fantoches de Hachg e Tiszo,e se - compromete definitivamente, aosolhos do povo, por sua política de traiçãonadonal.

i verdade que o conteúdo ideológico dês--^J^rtjdos náo foi sempre o mesmo. Ini-cialmente, refletiam os Interesses do pro-leteriado, do campesinato pobre e médio,das classes e camadas médias urbanas —e. ainda, de parte da grande . burguesia,representada pelo governo Benes, em Lon-ares. A Influência desta última decál po-rem, progressivamente, entre as massaspopulares, em conseqüência de sua duble-dade face ao Acordo de Munique e. em se-guida, na fase dura e difícil da resistén-cia nacional antinazista.

Isso explica porque o primeiro governonacional, após a libertação, tem por pri-meiro-mlnistro um social-democrata (Fer-linger) e por primeiro vice um comunis-U (Gottwald): a burguesia ainda náo estávencida — mas Já nlo é a força decisivana vida política nacional. Com os bensdos alemães e de seus colaboradores, sãonacionalizados 60% da indústria e entre-gues aos camponeses 170 mil hectares deterras. Cria-se, assim, a base econômica esoelal necessária para o desenvolvimentoda revolução nacional e democrática no

sentido do socialismo. As eleições de 1944dão a maioria parlamentar aos comunis-tes (38% dos votos) e aos social-democra-tas — e' Gottwald torna-se prlmelro-ml-nlstro.

Entrementes, a luta de elasse fas-somais aguda. Os remanescentes do grandecapitei, com os camponeses ricos e osgrandes proprietários, logram infiltrar-seem certos partidos da Frente Nacional eno próprio aparelho de estado, sobretudona Eslováquia. Em fevereiro de 1948, re-presentantes do Partido Popular, do Par-tido Nacional Socialista e do Partido De-mocrático abandonam o governo e abrempasso, eom a crise política assim criada, aum puttch apoiado em forças do Corpode Segurança Nacional. A mobilização po-pular e a greve geral de 2,5 milhões deoperários levem, porém, a manobra aofracasso. As eleições de 30 de maio dão89,3% dos votos aos partidos da FrenteNacional, já depurados das fórçu inter-nas de reação.

Um processo semelhante desenvolve-sena Polônia. Hoje, o governo da Frente deUnidade Nacional compreende 3 partidos:o Partido Operário Unificado, partido doproletariado, dos camponeses pobres e daintelectualidade avançada, criado com afusão do Partido Operário e do PartidoSocialista (254 deputados e 55,4% dos vo-tos nas eleições de abril de 1941); o Par-í tido Camponês Unificado, que representasobretudo os camponeses médios e surgeda fusão do Partido Camponês e do. Par-tido Camponês da Polônia, antes dirigidopelos grupos burgueses de Micolaichlc 1117deputados, 25,4% dos votos); e o Par-tido Democrático (artesanato e profls-soes liberais), com 39 representantes a 8%dos sufrágios.

Ler, entre outros,"Polônia — números e fatos" (Varsóvia,1963)"Outllne History of Poland" (Arnold e«.ychowskl), (Varsóvia, 1962)"Tchecoslováquia — Evulucion Histórl-ea". (Frantlsek Kavkai (Praga, 1961)"La Tchecoslovaquie en lutte" tDolezale Kren) (Praga, 1961).

Io Governador José Francis-eo Bit» Feries, tem por ob-letivos principais: 1 — Pro-curar e aperfeiçoar proles-«ores e orientadores do en-sino normal de Minas Oe-rais e dos demais Estadosque quliessem se valer deseus serviços: 2 — Elaborar,publicar e adquirir textosdldáticcs tanto para u es-cola» normais como para uelementares ; 3 — enviaraos Estados Unidos pelo pe-riodo dc um anu na quall-dade de bolsistas. 5 gruposde professores de ensinonormal *. elementar, recru-tados em regiões Importan-tes do Pais e que ao re-gressarem serão contrata-do.s pelas respectivas es-colas imrmals para Integraro» quadros de professores eorientudores pulo periodominlmo de duls auos.

As atividades do PABAEi:sempre foram vistas commaus olhos pelas autorlda-des brasileiras nacionalistas,que nunca chegaram a com-preender bem o repentino"interesse" norte-amerlea-no peto nosso desenvolvi-mento cultural. Dal porquemesmo autoridades a élevinculados inicialmente aca-baram por contestar a suavalidade. Assim sucedeu como prof. Mário Casassanta,primeiro diretor brasileirodo PABAEE, que rompeucom o órgão e fêc-lhe gra-. ves acusações. Apesar dls-so nunca se apurou com se-gurança a atuação daqueleórgão. Agora, surpreendidospela Portaria 411, algunsporta-voaes dos Interessesamericanos em nosso paiscomeçaram a gritar e coma grita algumas coisas fo-ram ficando maia darás.

UMA ENTREVISTAESCLARECEDORA

Em entrevista publicadano "O GLOBO", dois diudepois da assinatura da Por-teria, o sr. Abgar Renault,conhecido' em Minas como"o homem do Ponto IV",defendendo a validade doConvênio diz que foram con-cedldu 154 bolsas a pro*fessóres nossos para cursosna Universidade de Indiana,em Bloomlngton, com a du-ração de um ano e valoraproximado de 5 mil dóla-

LaaçamaattiQrtflaa Impurat Outras Uvrat

res eada uma, « algumas de4 meses de duração valorl-radas em 3 000 dólares cada,montando u despesas emum milhão de dólares". E,mais adiante, afirma que,além disso, a contribuiçãoamericana para pagamentode seu próprio peasoel e pa-ra a compra de materialascendeu a 384.000 dólares.

E' bastante Interessante.8o um cego náo vê, atravésdessas Informações, o queestá ocorrendo no setor daEducaçAo Nacional ho Bra-sil. Além de entregar aosEstados Unidos a tarefa depreparar "convenlentemen-te" os nossos professores,maus brasileiros abrem asportas do Pais a um verda-delro exército educacionalamericano, que multo con-tribul para a alienação denossa educação. Lembremossóbre isso as denúncia» jafeitas de que "sô existemlivros ingleses na bibliotecado Instituto de Educação",o "Instituto de Educaçãoexibe a bandeira norte-americana", a chefe da se-ção da Língua Pátria (bra-sllelra» era uma técnicanorte-americana. — LucilaKelthann. E. finalmente,sabe-se também que dosvinte livros publicados peloPABAEE i Experiências deLinguagem Oral na EscolaPrimária. A Criança de 4anos. Meninos Travessosote) todos eles sio dirigidosnlo ás crianças brasileirasem geral, mas a uma pe-3uena

parcela constituídae crianças oriundas du

camadas privilegiadas.

ARGUMENTOSFALSOS

Em aua entrevista a "OGLOBO", o sr. Renault pro-cura ainda salvar o Convé-nio com os seguintes argu-mentos: que não se anulamconvênios com portarias;que o Convênio foi aprova-do pela Assembléia Legisla-Uva de Minas Gerais; quenão sé poderia designar umdiretor sem audiência doOovêrno .de Minas Gerais.Todos porém são argumen-tos esfarrapados. Porque: oartigo 50 da ConstituiçãoFederal de 1944 preceltúaque compete excluslvamen-te a União "manter relaçõeseom oi Estados estrangeirose com lies celebrar trata-

mo Convênio, a autoridadecompetente para designar odiretor do órgão.

A PKKSSAü

A Portaria 410 movimen-tou as forças mais retrógra-das e comprometidas com osInteresses Imperialistas. quese mobllliaram com granarprestera para torná-la semefeito. A pressão se féz emtodos os sentidos: pseudo-Jurídica (afirmação de queo ato cr., Ilegal i. publicitá-ria (campanha do "O OLO-BO"t, manifestações públl-ca» (reclamações formuladaspelo Ministério das Rela-ções Exteriores, EmbaixadaAmericana e Diretoria daAssessúrla Técnica do Pre-sldente da República).

Assumindo interinamenteo curtiu de ministro da Edu-cação, o sr. Júlio Sambaqul,diante das pressões que vemsofrendo, nada fúa paru darcumprimento ao ato cora-Joso do ex-ministro Paulode Tarso.

Até agora não foi criadoo Centro Nacional de Edu-cação Elvmentur « a indica-ção do professor José NiloTavares como seu primeirodiretor conforme determinaa Portaria '410 nlo foi con-cretlsadá.

A gravidade do fato estápreocupando s è r lamentetodos os que se Interessampelo desenvolvimento daeducação nacional: pais.mestres, alunos e patrlotaaque Já começam a se mobl-lizar com o objetivo de exi-gir do ministro Sambaqul aaplicação Imediata daque-Ia Portaria.

A denúncia efetiva dos Tra-tado» aua ligam a sorte daeducaçlo nacional ao Impe-rlalismo Ianque'pode e deveser transformada numa exi-gêncla nacional. E ela nioestá desligada da exigênciade uma CPI na Câmara Fe-deral para Investigar as ex-cusas atividades do PABAEEe de todos os convênioseducacionais firmados como ponto IV pele» Estados,separadamente.

Finalmente, a situação re-clama uma renovação con-creta nos quadros do MEC,cujos "donos" são altos fun-cionários seriamente com-prometidos com u forçasmais retrógradas do pais. .. Esses funcionários são alta-dos e convenções'; o atual menl« responsáveis não ape-Convênio nlo foi aprovado nas pelo atual descalabro

A LítrflfTaj Cultura UniversalMe„ a Edilira Ovititfã»Brasileira SA. t Ftsle DistesLtia. vão realizar um coquetel -de lançamento de livroí e dia*coj de, alto sentido artístico •cultural. Será no dia 21 de tio.vembro, quinta-feira, a partirdas 18 horas, na I.itraria Cultu.ra Cnhrrsal, Rua Senador Dan.Us, S6-C.

Serio oficialmente apresenta-das ao público e autografadaspelos autores, presentes, as se*suintes obras literárias: CfltiráImpura, ensaios de AstrojildoPereira, o O Coronel it Ma.cambira, biimba meu boi em doisquadros, de Joaquim Cardosocom ilustrações dc Poty, e osseguintes discos: um long.playde 12" contendo três peçasmarcantes ila música coral bra-sileira contemporânea — Missatm Si.Bcmol; de Francisco Min-noiié, Bendita Sabedoria, deYilla-T.obos, Estâncias, de Bra-silio Itiberê, com versos de Car*Ins Dritinond de Andrade; cin.co discos literários, (compactos,de 7"), apresentando poemaslidos pelos próprios autores, quesão Manuel Bandeira, 1'imàusde Moraes. Carlos Drumond de'Andrade, Xkolás Guillen e Va.blo Kcrmla.

pela Assembléia Legislativade Minu Oerals; o mlnls-tro da Educaçlo é, de acôr-do com os termos do Cap.m, letra A, alínea 2 do mes-

que reina nos meios educa-cional*, brasileiros, mu In-cluslve pelas estranhas ali-ancas como esta que deuorigem ao PABAEE.

Livros que o Povo Aguardava:- Como t Iratll Ajuda ti E.U.A. — Dt

Arnaldo Ramas— A Tarcalra fiuarra — da Láclo Ma-

cliada- Em Agêila MáÜa Fitou Só - Da Al-

mirMafts— Infliçit, Ama dai Ricos — Da Faut-

toCupartina

COLEÇÃO «REPORTAGEM»Do Centro Popular de Cultura da U.N.E.

Praça par axtmplar; CrS 300,00Pedidos pelo reembolso postal á

EDITORA ALIANÇA DO BRASIL LTDA.Rua Leandro Martins, 74-1.? andar

Rio de Janeiro —> GB

j$fra3S !l_ *' -*?". I

Eiparla

• aoA moça norte-americana Mary Ras* Klrt-j*

durante 211 dias eeniada em uma pequena platmeiros de altura, em cima ilo um pau.Quando oa jornalistas lhe iiercuntaram qual o motivo doestranho falto, ela explicou que apenas quisera bater a ia-curde mundial iimjuei* esporte.

O esporte ile jmsssr dias » fio em cima de um pau, aliás.é o -.«'mui,, ii'11'ioiml iIn ciMiitulanilirt.

CulturaCom a aproxima-lo das

festa*,de Natal »• Ano N6-vo, é grande o mimem dopessoas que •¦• dispõem acomprar presentes jura osparentes e amigos.

Par» cumprir a tradição,um primo dn deputado AlieiRafael, encOntrantlo-o' ipor

Mura

acuo) em Brasília, comu-nlcou-llu:

Vou (.«morar hoje o aeupresente de Natal. t\ um li-vro.

O deputado apressou-seem aviai-lo:

NAo fnç» Isso. Eu JAtenho um là em casa.

O editor grego das obras de Jean Paul Sartre (oi preso,em Atenas, por ocasião do lançamento ds traduçlo das no-velas que o conhecido escritor francês publicou sob o titulode O .Wiwo.

O cenaor-pollelal explicou que o editor violara a lei, pu-bllc.nulo um livro "manifestamente Imoral".Os tiras, na Grécia-, nlo apreciam O Afi.ro. Mas estão

ajudando a criar condições para que, em lugar de O Jfuro,venha mesmo Kl PafeMn, •

SchmldtNada como folhear cole-

çõt'a tie jornais velhos!Por ocasião de ume pes-

quis» na Biblioteca Nado-nal, encontrei um exemplarda Oateta de Notlriat de 7d( outubro de 1934 onde seacha estampado um artigode Augusto FredericoSchmldt sobra Plínio Salga-do.

Neste artigo, o gordo si*nlstro refere-se ao integra*lismo como "este movimen*

.to de afirmação nacional" edeclara que, em coneaqUén-cia dele, "um ar novo e vi-vlficador percorre a Naçictoda".

Por que Schmldt nlo ra-publica esse artigo agora?

AstrojildoAcabei de ler Critica Impuro, coletânea de trabalhos de

Astrojildo Pereira publicada- pela editora Civilização Bra-sileira. Ê um livro de leitura indispensável; ninguém tem edireito de ser ou pretender ser Intelectual marxista no Bra-*sil e desconhecer os trabalhos de Astrojildo Pereira.

Além de cultivar serenamente um marxismo sem de-formações dogmáticas e sectárias, além de possuir sólidacultura e admirável lucidez, éle conta com a experiência deuma vida inteira dedicada A revolução.

Quando escreve sobre o movimento operário no Brasil,Astrojildo nfto precisa estudá-lo: recorda-o.

LoucoPassaram pelo Brasil dois

desertores da revoluçãocubana, os srs. flaul Diax eEmillo Navarro, os quaisprestaram declarações A lm-prense e foram saudadospelo Indefectível O Globo.

Respondendo a uma ptr-gunta de um repórter sobreo que achava de Fldel Cas-

tro, o sr. Emílio Navarrodeu três cambalhotas, qua-tro piruetes, cinco aaltosmortais, emitiu sons agudos,bufou, mugiu, lançou-se aoch*o. começou a morder opé do Jornalista e por fimrespondeu, com os olhos vi-drados:

,— Fldel Castro é um louco.

PadraDesembarcando do transatlântico "Glullo Cesarc", ae-

gundo o Correio da Manhã (8-11-63). ioi detido no Rio opadre Raimundo Caetano, que traria consigo cinqüenta pis-tolas italianas de contrabando.

Como o referido padre é o mesmo que andou em evt-déncla, há tempos, por sua briga com as mulheres da vidaam Patos (Minas Gerais), supõe-se que as armas contraban-deadas ae destinassem ao combate à prostituição. Tudo levaa crer que o sacerdote nao acreditava multo na supressãodo .meretrício pelo caminho pacifico e estivesse partindo tir-me para a luta armada; mas a Alfândega acabou com a suaalegria. •

EDIÇÕES PAZE SOCIALISMOa que há de mais õtll e oportuno nos folhetos

a força a» ttmtnmmt eetá em saa unidade Cr$ 180,00o lealninae em açle Cri 150,00pela Independência nacional Crf 360,00a estrutura aa elasse operária aos paises•apitalislaa Crf 4M,Mproblemas da frente Ante» antlimperlallst» Crf SM.Mrumo a novas vitórias do movimento comunistamundial IN. S. Kruschlov) Crf 115,00

a------>aa***-**f*-****aa*a*aa*ata<a-a-at-*^

tm espanhol e francês *. Atende-se pelo reembolso • Pe-didos e valores enn nome de H. Cordeiro, Rua.da Assem-bléia 34, salas 204 e 304; rio — gb

nr romance

Um Dia na Vida de Ivã DcnissovitchAlexondr Soljonitiin

Tradução de B. Albuquerque

Ainda fali» algo antes de-chegar a guarita'.-,-,-~ Alto! *= grila n ajudante rio cheie. K. ric|>ois ,lr entregaravu fuzil automático a um solilaiío (pois tém ordem rie tl»„ jeaproximar muito cnni éle), iliega pressuroso até a coluna. —Todos os cio flauto direito utie trazem madeira, dcixcm.ua aqui!Como a trouxeram à vista, notam-na perfeitamente. K lá sttSo as pequenas achas, uma atrás da outra. Há quem procure e«.eondè-las dentro da coluna, mas seus vizinhos não deixam.E logo por tua culpa vão tirá-la dc todos,' não é? Largapor ai!

üuem Uo os piores inimigos dos prr«o-.? Os próprios pre.•os, Se tòssein ripa-es dc levar. Ikmii... Porcaria IÀ frente, marchem 1 — grila o ajudante do chefe da es-eolta.

E avançam até a guarita.- Para a guarita cònfliierit cinco caminho» onde, unia Imra

atrás, todas as colunas se terão reunido ao voltar do trabalho.Se algum dia construírem ruas por estes caminhos k praça con.trai ria futura cidade será no lugar que agora é ocupado pelaguarita e o quadrado ria revista. E da me>ma forma que h„;eacorrem as colunas d- reclusos de diferentes luttore*. depois' ac„r-rerão para cá os manifestantes.

Os.zeladores estiveram aquecendo-se na guarita. Agora saeme se atravessam no caminho.

Abram os casaco* I Abram os paletós Ili abrem os braços para apalpar as costas ao revistar. Da

niefina forma que de riianliã.Agora que se volra para rasa não importa desabotoar.se.Todos falam assim: "Vamos para casa".Porque, durante o dia, nem sequer houve tempo de pensar

na ca-a verdadeira.Já revistaram as primeiras filas da coluna quando Shukhov

se aproxima de César e diz:César Markovitch, daqui vou correndo à seção de enibru-

lhos e guardo a vez.César vira para Shukhov o rosto onde a tira negra do

bigode está (ièiiruada ile branco p,,r baixo.Para que. há Denissoutch? É provável que não tenha

. vindo nenhum embrulho.. — liem, e se não veio que importa? Espero der. minutos e

se você não aparecer vou para o barrara--.(K pensa Shukhov com os seus bolòev: se não fór para César,

talvez possa ceder a vez a outro P"r sua conta e risco)..Salie.se que César também e-tá esperando o embrulho com

ansiedade.Bem, Ivã liçiiissovitcli — diz — guarda a vez c espera

dez minutos rio. máximo..lá lhes chega a vez ria revista. Hoje Shukhov nada tem aocultar e se aproxima sem receio. Desabotna o casaco sem pres-sa e depois d» sala o cinto ri» lona que lhe prende o paletó.Embora não se recorde de nada levar dc proibido, o hábito

precavido rie oito anos de prisão iaz com que meta a mão nobolso rio joelho para comprovar que está vazio, aiiesar de tercerteza disso.

Mas eis que encontra o pedaço dc lâmina de aço que p„respírito prático apanhou, esta manhã, no meio da zona de tra-balho, e que nem pensava tra/er para o campo.

Xão peitar» trazé.ln, mas agora que o tem ali, dá-lhe nmap»na horrível jogá-lo fora. Porque, aniolándó-d bem, sairia umanavalha estupenda, tanto pira trabalhos de sapateiro como dc ai-íaiate.

_ Se tivesse tido a idéia de passar aquele pedaço de lâmina,teria inventario alguma forma de ocultá-lo. Mas agora sótinha nel-, frente duas filas, uma da; quais já se adiantava prontapara a revista.

Tinha que decidir instantaneamente i jogá-lo na neve, riissi-niulanilo-.se atrás da fila que o precedia (depois, naturalmente, o

encontrariam, mas nao saberiam de quem era) ou correr o riscode 'passá-lu.Se o considerassem faca. podiam aplicarllie dez dias de cela

por, causa daquele pedaço ile aço.Mas ter uma lâmina rie sapateiro tra um meio certo de ga.nhar alguma coisa, era o pão 1Deu-lhe, pena jogá-lo fora. •,-'K Sliukhov enfiou-o em uma da» luvas.Nisso recebeu ordem dc aproximar-se. para a revista a fila se-

guinle.Km plena luz restavam os três últimos: Senka, Shukhov e

o rapaz da .'.'¦ que fora procurar o riiolriàvio.Como só sobravam três para cinco zeladores que estavam àfrente, podia calcular, entre os dois da direita, ria qual lhe con-viria mais aproximar-se. Km lugar rio jovem c avermelhado pre-feriu o outro, já entrado em anos c cin o bigode grisalho. Na.turalmente ésse tinha mais experiência r-, se quisesse, teria en.

contrario facilmente a lâmina. Mas, lambéiu por' ser velho, deviaestar mais rio que farto daquele serviço.

hnqiiantn Isso Shukhov tirou as luvas, segurou as rom umadas iiiâns (fazendo sobressair a que estava vazia), susteve coma mesma mão a corda que lhe servia dc cinto, desa|»otnoti cm-plciunantc o pulei,',, levantou cuidadosamente as pontas do paletóo de casaco (nunca estivera tão serviçal ua revista, mas agora que.ria demonstrar que nada tinha a ocultar, que podiam • revislVúlõquanto quisessem) e, & voz rie comando, avançou paia o maisvelho,

O vigilante apalpou.lhc as costas e os lados, bateu por cimado bolso do joelho, vazio, amassou entre as mãos as pontas ri»paletó c do casaco, onde 'tampouco havia nada e quando já iadeixá.lo passar, amassou para maior certeza a luva vazia unesobressaia.

Ao mesmo tempo em que o vigilante amassava a luva, Shukhovsentiu também como se lhe amassassem o coração. Outro iiíoVvimento igual ria.outra luva e acabaria na cela, com trezentosgramas dc pão diários e comida quente cada três dias. Em se-guida imaginou a fraqueza e a fome que sofreria em conseqncn.cia disso, como 'seria difícil recuperar o estado ein qne agora ssachava, com forças e. i-iuliora sem ser liem alimentado, pelomenos não passava fome. •

.Veste instante dirigiu a seu intimo esta prece fervorosa eardente: "Meu Deus! Amparai.me! Salvai me da cela!"— 81 — — 82 — — 83 —

Todos estes pensamentos passaram por «ua mente enquantoo zelador, depois rie apalpar a primeira Uiva fazia niénçlo d«amassar a segunda, a de trás (se Shukhov as tivesse seguradouma em caria mão, e nán juntas, êle 'as teria apalpado de urnave/. com suas mãos). Mas o que estava encarregado da revistagritou então para a esrolt*,. ilésejoso sem -duvidai'de acabar oquanto antes j ¦

Avancem os mecânicos!O zelador ,le bigode grisalho féz enllo um gesto evasivo em

lugar ,le revistar a outra luva rie Shukhov, e deixou-o ir-se.Slulkliov correu a juntar-se aos seus. Já estavam formados

dc ciiini em cimo entre as compridas barras rie. troncos seme-lhantes ás' qne se põe nos.'mercados rios povoados para atar oscavalos, e qm- formavam uma espécie rie separação para a co.luna. Corria ligeiro como se tivesse asas e se n.Sò rezou emação rie graças í,,i por falia rie (empo e porque isso já não lheparecia necessário,

A escoha que coii,ln/iia sua clima se separara para dar lu-gar á escolta dos mecânicos, e agora esperava somente por seú'chefe. Já separara a madeira qut- tinham obrigado sua coluna a dei*.\ar antes ila rr\ista. \ que ,,s próprios zeladores lhes tinham ti-

.nulo durante ,i reyisia estava amontoaria junto à guarita.A l.na continuava seu caminho lá uo céu, e ua noite branca

e luminosa crescia' gradualmente a gemia.O cheíe ria escolta quando se dirigia para a guarita'para re-

colher ,, recibo dos quatrocentos e sessenta e três homens, dissealgo a 1'riakha, o ajudante rie Volkovoi, que gritou:

_ K.4(,ü!O tiiólriávio, que se .dissimulara no meio da coluna, avançou

cm uni suspiro para a separação ria direita: Seguia com a ca*beca iirriiida c metida nos ombros;

Vem cá! —. chamou Priakha, indicando que saisse dasbarras,

. O niolriávio obedeceu. Então nianriaraiiilhc pôr as mãos àscostas e esperar ali.

Tentativa rie iuga, na certa. Mctcriain.ho no cárcere.Antes de chegai ao portão, á riirtita e á çsquetri.» da sír-'

pnração, haua rioU guardas. Al.riu.-é lentamente o portão depelo menos nus quatro iheiros de hltura e ouviu se a ordem: !

loiin.ir por cinco | (Aqui (alia o " l'"ora rio portão") por.qu(. ,.- portões aliremísc sempre para denlro rio campo a fim deque nã„ •<• ahrani mesmo que os presos batam c empurrem dedentro. l'iu, ri,,i^, tiys...

(continua)— 84 —

rio de Janeiro, 15 a 21 de novembro de 1963 OI"

III "tf'l'i'l

' ,

.'*!-' - Ü ...U 'ai' m'm'.á'-d »llM'Af-*-'sJ.'-''-'s".

\ ' \.

iV w-« '. - V. V Vi aJMaaaââ É *;"-*-"*->**--fc->~*.>-W-»*.»:. --'-^ ' .'.>,',.q.>-l..ww..^. * '¦ -. a -

'

*l.\r.> _ V iX -- V- v ••*- ¦' . %¦¦¦ U ' V i >. ¦ t, , V.. •* * A. *• . ¦

mm

400.000 AssalariadosPernambuco Exigem aumento

Agrícolas deSalarial H

Reportagem dt NNdt Mftffa,corrtapondtnlt do NR no Recife

Pela prirrsrira vex, na hli-tória do movimento sindi-ral pernambucano, o» 400mil trabalhadores rurais dtindústria da cana-da-açucar— assalariados agrícolas —reivindicam aumento geralde salário através dos «eussindicatos. Este acontecl-manto, que vem despertandoa curiosidade e o Interes-se. nio só dos trabalhado-res do campo, mas de todo• povo de Pernambuco, tor-nar-se-á nio tenhamos dú-vidas, num extraordinárioincentivo a uma maior emais forte organização dostrabalhadores rurais em t/ir-no dos seus órgãos de cias-se.

Reivindicam os homens docampo uma maJoraçAo sa-

•larird na base dé *>'.> sobrett atuais salários, já haven-do apresentado aos senho-

res usineiros e donos deengenhos 0 seguinte Contra*to Coletivo de Trabulho, «Ia*borado por um grupo deadvogados trabalhiaias. •que Já vem sendo discutido,entre as partes litigantes,na Delegaria Kegional doMinistério do Trabalho:

1.° — Ficam reajustados,a partir da data do inicio davigência deste Contraio, os•uilarlos de todos os traba-lhadores rurais da zona va-navlelrn, compreendidos najurisdição dos Sindicatos Ru-rals contratantes, na basede oitenta por cento <80'/« •:

2." —..No pra/o de quinzeHji dias, os sindicatosi-oni ral antes indicarão, pa-rltAriamente, representantespara uma comissão visandoa promover, Junto ao govêr-no federal, ao Instituto doAçúcar e do Álcool e ao go-

vêrno do Estado, o apressa-mento da interiorlzaçlo daPrevidência Social, da as*sistêncla médica e da assis*tenda escolar;

3,° - Em cada engenho,haverá um delegado sindicalescolhido pelos trnbíillisdo-res, o qual nfto poderá serdemitido sem o competenteinquérito Judicial e gozamde ponto facultativo;

4,o — comprometem-se stempresas compreendidas noâmbito da JurisdlçAo dos Sin-dlcatos contratantes a reali-;ar, mediante notificaçAo doórgão de classe interessadoede acordo com o art. 543,d» CLT, o desconto dasi.-ontriliiilçAr<< devidas ao Sin-dlcato e arbitradas na lor-mn da lei;

5.° — Fica certo, no» pre-cisos termos da legislaçãoem vigor, que as empresa*representadas pelo órgão deciasse da categoria econo-mlca somente admltlrAo em-pregados com a devida obe-

dlêncla aos dispositivos lt-gais sóbrs a Carteira Pro*íiislonal e registro de em-pregados. No prato Impror-rogávtl de sessenta «0)dias. será regularizada a sl*IuhçAo de todos os trabalha-dores cujos runt ratos indivi-duals de trabalho nio este-jam assentados, sem prejul-/o de seu tempo de serviço.FEDERAÇÃOCOMANDAA CAMPANHA .

A fim de que a presentecampanha do aumento sala-rial alcance seus objetivos, aFederação dos Trabalhado-re« Rurais de Pernambuco(dirigida por sacerdotes ca-tòllcos) fêz. realizar umaampla rcunIAo na sua sedesocial, dela tomando partaa» "llgag camponesas" e ossindicatos nfto-federados.

Após a reunIAo, qu- foiagitadissima. os sindicatos eas "ligas" divulgaram umanota através da imprensa,

Polícia ie Lacerda Assalta Favela:Dezenas de Operários Roobados e Presos

"A policia de Lacerda in-vadiu teta favela e prendeucentenas de pessoas, ale-gando que perseguia vadios.Mas vadlagem é coisa derico. Os pobres náo podemvadlar", disse o deputadoSlnval Palmeira na tardede sábado último aos mo-redores da favela MacedoSobrinho, em Botafogo, que,dois dias antes, pela ma-dragada, haviam sido viti-mas de' uma verdadeiraoperação de guerra: . deze-nas de elementos da poli-cia civil e militar, forte-mente armados e munidosde rádios portáteis, cerca-ram todo o morro e, em se-guida, com o auxilio deeaes amestrados, invadiramOs barracos dos faveladosIndefesos, maltratando-os,arrombando-lhes as malast guarda-roupas, roubando-lhes os pertences, prenden-do centenas ds trabalhado-res que aquela hora se pre-paravam para Ir ao servi-ço. Alguns foram aprislo-nade* quando, com a mar-mita debaixo do braço, jádesciam a ladeira rumo aotrabalho; e, naquele dia, acomida que tanto lhes custaganhar apodreceu em suasmarmitas, no quartel don.° Batalhão da PoliciaMilitar e na Delegacia daRua Bambina.

Os beleguins de CarlosLacerda agiram quando eranotta ainda, a fim de quenáo houvesse testemunhasnem documentação fotográ-fica dos atos criminosos quepraticaram contra os fave-lados da Macedo Sobrinho.Esperavam com isto evitara divulgação pela imprensa,que despertaria a solidarle-dade do povo àquela gentesacrificada por ordem doarbitrário e desumano go-vernador da Ouanabara.SINVAL PRESENTE

Mas os próprios morado-res da favela tomaram a ini-

ciativa de buscar ajuda:foram em comissão k As-sembléia Legislativa sollci-tar ao deputado Slnval Pai-meira que intercedesse nosentido de devolver à liber-dade os trabalhadores; eobtiveram o Irrestrito apoiodeste parlamentar, que pro-videnclou imediatamente asoltura daqueles cujos no-mes foram levados pela co-missão.

Na tarde do dia 9, sába-do, Sinval Palmeira compa-receu à favela Macedo So-brinho a fim de ouvir ospedidos e queixas que ti-nham a fazer os seus mo-radores. Foi recebido noCentro Social, que promoveauxilio e diversão para osfavelados, e, em seguida, di-rigiu-se ao encontro dos fa-velados reunidos no localchamado Largo do Tanque.Declarou-lhes, então, quecontinuaria a protestar pa-ra que fossem soltos os ho-mens honestos, muitos dê-les chefes de famílias nu-merosas, trancafiados in-justamente quando da co-varde agressão policial. Dis-se ainda estar. disposto alutar pela segurança, tran-qttilidade e liberdade da-quela gente, e pediu quelhe fossem dados os nomesdos que continuavam pre-sos, porque iria requerer ha-beaus-corpus em seu bene-fício.

O SAQUEO relato dos aconteci-

mentos, feito pelos favela-dos, deram a entender quea policia havia realizadoum verdadeiro saque- Os po-lidais invadiam os barracose exigiam os recibos dos ob-jetos que encontravam, ad-quiridos com sacrifício poraquela pobre gente. Masnem sempre era possivelapresentar recibos, porquese tratava de objetos com-prados de segunda mão ou

JORNALISTAS DO PARANÁVITÓRIA DEPOIS DETRÊS DIAS DE GREVE

Curitiba (da sucursal) —Representou uma grande vitóriaa_ trave mantida durante treidias pelos gráficos e jornali».tos desta cidade. Iniciada às18,30 horas do dia 5 úllimo,,após memorável assembléiaconjunta, o movimento paredis-ta das duas categorias, «jue iir-tnaram um Pacto dc Ação Ço-mum. caracterizou-se pela uni-dade e firme disposição dns ira-balhadores de alcançarem a vi-

¦ tória, e contou com a simpatiae colaboração das demais cate-gorias profissionais e de diver.sos deputados, entre eles Ages.tinho Rodrigues,, presidente daAssembléia Legislativa, e LeonNaves Barcelos.

Oito jornais de Curitiba fo-ram paralisados durante os trêsdias dessa greve qne teve lan-ces emocionantes como o oeor-rido na manhã do dia 7. quan.do os jornalistas e gráficos,»r ordem do comando de gre.ve, se sentaram na via públicaj fim de impedirem a saída da<*'li'.ão do " Diário do Paraná",dirigido pelo conhecido AderbalStresser, agente do imperialis-.110 norte-americano, que haviasido rodada fracas a partici-pa.cfio de meia dúzia de fura-greves, sob cobertura policial.Apesar éa ameaça Me serematropelados por um carro debombeiros, ee grevistas dali nãose retiraram, enquanto os pro.testo» surgiram . de todo ladocontra o assassinio que se pre-meditava .

Durante o dia 6, camionetescom alto-falantes percorreramas ruas de Curitiba a explicarao povo os motivos da greve esolicitando o apoio popular.

Nesse mesmo di», saiu o pri-meiro número do jornal " AGreve", vendido pelos piquetese nas bancas dá cidade. Aindano dia 6, em • assembléia con-junta, os trabalhadores rejeita,ram a contraproposta patronal,que admitia apenas . 70% dercajiistainentn salarial.

Apesar do aparato policialreforçado que se moveu conluos grevistas, estes se mantive-ram unidos e firmes em simluta. até que, no dia 8, foi íiimado um acordo amplamentefestejado eni praça pública porjornalistas e gráficos, nas se-guiiites bases:

Gráficos: aumento de 75'fosobre os salários panos em no-venilno de 1%J: leto mínimodc CrÇ 38,000.00 mensais aosgráficos profissionais; aumentode 20':í> calculados sobre os sa.lários de novembro de 1963, aser pago a partir de 1." demaio de 1%4, a titulo de ante-cipaçSo salarial; será constituí-da uma comissão paritária paraestudar a classificação profissio-nal.

Jornalistas: aumento de 75%sobre salários de novembro de1962; serão constituídas comis.sõés pa'ritárias para estudar aclassificação profissional.

A greve não representou ape-nas uma vitória econômica, mattambém e principalmente o for-talecimento da unidade das duascategorias e da unidade daclasse operária em geral, valen-<lo destacar, como exemplo dasolidariedade das demais cate.gorias. a decisão do Fórum Sin.dical de Debates de Paraná-pná de deflagrar a greve casofossem cometidas violênciascontra os grevistas.

adquiridos hi muito tempo,já se tendo perdido os com-provantes de compra. As-sim, os habitantes da fave-ia viram-se despojados demuitos de seus pertences,que só mediante recibos se-riam devolvidos na Delega-cia.

O tendelro de uma dasbiroscas da Macedo Sobri-nho viu ser-lhe arrebatadasmercadorias no valor de 60mil cruzeiros, ao mesmotempo em que era preso ocaixeiro. O dono da únicabarbearia do lugar, que comseu trabalho sustenta nu-merosa prole, disse ter sidotambém o seu estabeleci-mento assaltado pelos poli-ciais .

O barraco de uma senho-ra que se achava hosplta-llzada na ocasião foi arrom-bado e dali levaram diver-sos objetos seus, além dequantia superior a dois milcruzeiros. .

O VELHO TOMAS

O sr. Tomás de Queiroz édono de outra das biroscasali existentes. Já velho ccansado, encontra no traba-lho por trás do balcão aatividade que lhe convémpara ganhar a vida. Con-tou que. apesar de ter aten-dldo com solicitude os po-lidais, estes, aproveitando-se de quando estava dis-traído, roubaram-lhe ferra-mentas e facas de cozinha,além de um relógio e umacaneta pertencente a seufilho, empregado numagrande casa comercial docentro da cidade.

"Até as facas de cozinhaa policia carregou, dizendoque são armas", exclama-vam as donas-de-casa emseus protestos. "Não sei co-mo é que a gente P°de pre-parar a comida sem usarfacas"

POLICIA PRENDEQUEM TRABALHA

Waldimiro Siqueira estevepreso durante 3 dias. Pro-testou indignado contra aimprensa lacerdista. que oapontou como perigoso mar-ginal, e apresentou aodeputado Sinval Palmeirasua carteira profissionalcomo prova de que é opera-rio em construção, maneiracomo sustenta 7 filhos.

Juvelino Barros tambémficou preso por 3 dias. Foiapanhado quando rumavapara o trabalho com a mar-mita debaixo do braço, ape-sar das súplicas de sua mãe,que não comoveram os poli-ciais.

O jovem Pedro Soares dosSantos, de 18 anos, não po-dia apresentar nenhum do-cumento comprovante deque trabalhava, porque íò-ra obrigado a abandonar oemprego que até há poucoocupava a fim de preparar-.se para prestar serviçomilitar, no qual ingressaráa partir do próximo dia 20.Mas, na verdade, de nadaadiantaria a carteira pro-fi-ssional na ocasião, por-quanto centenas de traba-lhadores que podiam apre-sentá-la foram presos jun-tamente com éle. Sua mãefez parte da comissão Xiuese avistou com Slnval Pai-meira na Assembléia Legis-Ia tiva, que imediatamenterequerei, habeas^sorpus emfavor do Jovem.

Nem mesmo, os menoresde idade escaparam da sa-nha policial. Um exemplo éo jovem Aristóteles Crespo,de 17 anos, que foi pisotea-tio e desceu a favela comalgemas nos pulsos como sefosse um criminoso contu-maz, embora já auxilie comseu esforço na manutençãoda familia.

As queixas foram multas:as mulheres narraram oadesrespeitos e maltrates quesofreram, e disseram niosaber como iriam alimentaros filhos se seus maridoscontinuassem a ser perse-guldos e aprisionados, sempoderem trabalhar em paz.

O CASO DEJOÃO BATISTA

Este foi outro que nãopôde apresentar carteira pro-|flssional regularizada. Masa culpa é de seu próprioempregador, um tal generalCampos, que nio lhe assl-na a carteira par» assimpoder continuar a pagar-lhe apenas Crf 4.700,00 porsemana, João Batista deAndrade trabalha na Por-necedora Goiás de Materialdesde *s 7 horas da manhaaté à noite, e disse quedesse mísero salário aindadescontam semanalmentemais de duzentos cruzeirossem que (le mesmo saibapara qual finalidade. O seuempregador é que vemtransgredindo a lei, remu-nerando com salário infe-rior ao mínimo estipulado.Mas a polícia não persegueos verdadeiros criminosos,foi João Batista quem aea-bou sendo preso.

A FALTA D'ÁGUÀ

Os moradores da MacedoSobrinho vivem em condi-ções impressionantes. Afalta de higiene impera por-que, no Largo do Tanque,onde está localizada a uni-ca torneira do morro, o quemenos existe é precisamen-te a água tão prometidapor Carlos Lacerda. "Aágua só chega aqui dia simdia não, e mesmo assimdepois da meia-noite, paralogo se acabar. A gente temde ir buscar água lá noCorpo de Bombeiros, noLargo do Humaltá", expll-caram os favelados. E tive-mo8 oportunidade de verInclusive mulheres grávidasde muitos meses a carregarpesadas latas d'água ladei-ra acima.

O «BARBUDO»

Quando Já estava de sai-da, a reportagem de NRteve ocasião de ouvir osprotestos também veemen-tes do sr. Romáo: "Eu nãotenho motivo para me es-conder quando a policiaaparece. Eu tinha de sairpara comprar o que comerno almoço, e sai todas asvezes que precisei", disseéle. E, fazendo troça: "Maseu acho que a policia nãogostou foi da minha barba".

0 POLÍTICOOPERÁRIO...

é um tribuno do povo. Pa-ra conduzir-se aprimoraseus conhecimentos atra-vés. de bons livros e daprática social— Nós lhe oferecemos oque de melhor existe emlivros marxistas e nacio-nalistas. Solicite nossoscatálogos.

AGENCIA INTERCÂMBIOCULTURAL

Rua 15 de Novembro,228-2° s/209SAO PAULO

afirmando que o aumentosalarial pleiteado significaraum simples reajustamentonos salários dos trabalhado-res rurais da iona canaviel-rs, declarando um poucoadiante: "os nossos compa*nhiiros operários das usinastiveram este ano, dois au*mentos que, somados, as*renderam de 89 a mais ds120 por cento. Os bancáriostiveram, também, dois au-mentos e Já tém um mar-i-Hílo para o próximo més demarço. Do mesmo modo, ostrabalhadores em olaria, oscomerciários e os têxteis".COMBATEA CARESTIA"Depois, a no.a assinala:"Lutamos por aumento desalário. Mas, náo podemoscondicionar um tal aumentoá elevação do preço do aea-car ou de qualquer outroproduto. Nossa luta visa àprópria sobrevivência, 4 umaluta de trabalhadores. Ain-da màls: éa luta dos tra-balhadores mais Injustlcadose espoliados. Nfto pode, porIsso, ser*u'ma luta que favo-reça á carestia de vida —uma de nossas maiores ini-migas."PREVIDÊNCIA SOCIAL

O importante documento,que vem sendo distribuídoem todos os engenhos deaçúcar, aborda também osprobiemss da PrevidênciaSocial:"Por Isso mesmo, nfto po-demos mais esperar pelaPrevidência Social. Quere-mo-la para Já. Em nosso an-teprojeto de Contrato Cole-tivo, propusemos aos senho-res proprietários agrícolas,francamente, a criação deuma Comissão Paritária quepromova, junto aos órgãosde governo responsáveis, ainteriorizaçáo da- Previdén-cia, que náo demanda maio-res indagações, já que ostrabalhadores da lavoura cá-navicira, por exemplo, tra-balhando para um mesmocomplexo industrial, devemser inscritos, em condiçõesde igualdade, na entidadepi evidenciaria dos seus ir-mãos operários das usinas,ou seja o IAPI. Assim se fazcm sao Paulo — diz um re*latórlo de advogados doSindicato da Indústria á suapresidência, publicado no"Diário de Pernambuco".Por que nfto aqui am Per-nambuco?

Do mesmo modo, - no quetange às demais ocupaçõesagro-industrlais, nfto podemos assalariados agricolas fi-car em situação de inferio-ridade com relação à Previ-dência Social.. Devem — e' querem ¦*- contribuir para oInstituto de seu emprega-dor."REZONEAMENTOE SALARIOFAMILIA

Finalmente, a nota decla-ra: "Estamos, ainda, dispôs-tos a lutar e exigir o sala-rio-íamilia-. Empregados quesomos, em qualquer acep-ção do termo, mas, tambéme sobretudo, em sua acepçãojurídica não há por que sefalar em nossa exclusão. Is-to, sim, seria a subversão ea baderna. Esta, sim, seriaa intranqüilidade. Não a"aceitamos, pois.Para coroar um acordoexistente no Estado, impõe-se ao governo federal esta- 'belecer uma única zona pa-ra efeito d» salário-minimo,em Pernambuco. Exigimos,por todas as formas, a bre-vidade dessa medida.

Precisamos do aumentosalarial para jà. Todos sa-bem que dele precisamos,há muito tempo. Mas, nftoseremos intolerantes,- nfto

seremos açodados. Conceda*rnos um prazo longo — umprazo de vinte dias, prazoalém das nossas Mrcas adas nossas necessidades,qusndo o clamor 4 geral nosengenhos para uma decisãofavorável dos senhores pro-prlelárioi,

Findo este prazo, reserva-mo*nos a adotar todas asmedida* legais de que dis*põem os trabalhadores paraa conquista ds suas relvln*dicaçoes, inclusive o sagra*do direito de GREVE (art.138 da Constituição Federal»para o que Já nos autoriza-' ram diversas assembléiasdos sindicatos."CONCENTRAÇÃO NAPRAÇA PÚBLICA

Visanoo o cumpilmentodessas resoluções, e paraimpulsionar a campanha doaumento salarial ae 80 porcento, as entidades de classedos homens qus labutam naIndústria da cana-de-açúcar,resolveram, nesta mesmareunião, realizar, no pró-xlmo dia 17 do corrente,uma concentração-monstrode assalariados agricolas nocentro da cidade do Recife,escolhendo, para isto, a Pra-ça Dantas Barreto, espera-se o comparecimento de maisde 40 mil camponeses, todoseles associados dos sindica-tos rurais. Só o Sindicatodos Trabalhadores Rurais dePalmares possui cerca de 30mil associados • tem umabase territorial abrangendo21 municípios...

Nesta, concentração, casoaté aquela- data os donos deusinas e senhores de enge-nhoa não tenham atendidoas reivindicações dos assa-lariados agricolas, será de-cretada a greve geral em to-dos os engenhos do Estadopara- o dia seguinte, dia 18.USINEIROS QUEREMAUMENTO DO AÇÚCAR

D( sua parte, os usineirose donos de engenhos, em-bora concordando com asreivindicações dos assalaria-dos agricolas, afirmam sópoder atendê-las, no entan-to, caso p preço do açúcarseja majorado... Chegaramao cúmulo de propor aostrabalhadores iniciarem umaluta conjunta, neste sentido,com a qual não concorda-ram, muito justamente, oshomens que trabalham nalavoura canavieira, aíirman-do, através dos seus diri-gentes sindicais, que nuncapoderiam entrar numa luta.junto com os patrões, visan-do o aumento da carestia devida.

Apelam, então, os proprie-tários das indústrias agro-açucareiras para o Institutodo Açúcar e do Álcool, en-contrando-se na capital per-nambucana o sr. Gomes Ma-ranhào, presidente daquelaautarquia, o qual vem reali-zando reuniões com os in-dustriais do açúcar, tudo in-dlcando que o produto serámesmo aumentado. Recen-temente, quando do aumen-to conquistado pelos traba-lhadores das usinas, os se-nhores industriais obtiveramum aumento no preço doaçúcar, para "cobrir as des-pesas com o pagamento dosalário dos operários". Ago-ra, querem um novo aumen-to!

A luta, no entanto, nãosó dos assalariados agricolaspernambucanos, mas de to-do o povo, será, sempre,contra tal medida. E esteserá o caráter da concen-tração do dia 17, na PraçaDantas Barreto, quando,mais uma vez, os trabalha-dores condenarão a carestiade vida, que cresce ds ma-neira assustadora.

Nilópolis: ProfessoresEmpregam CastigosMedievais Contra Estudantes

Xilófiolis (Do correspondenteDiogo Soares Cardoso) — OCorpo Docente do Ginásio Mu-nicipal José D'Alessandro, si-tuado à rua Antônio Pereira,1,3.37, nesta cidade, é, em suamaioria antedeinocrático e ultra-passado, não levando em contaos novos métodos didáticos. Emlugar de se mostrarem compre,ensivos e amigos, os proiessó-res usam dc castigos e pressõescontra seus alunos, chegando aempregar linguagem incompati-vel com sua condição de mes-três. Com esta sua conduta, poroutro lado, desdouram o presti-gio de que goza o Diretor da.quele Educandário, Dr. JoséSchechter, figura nacionalistade Nilópolis, além de prejudi-carem a própria iorinãç>o mo-ral e cultural dos educando».

Porque criticaram essas ali-tudes de alguns de seus "mes.três", através do jornal mimeo.grafado "A Vov Estudantil",os alunos Sebastião ,-Simóes daCruz, Fernando Peixoto e Gil-són Guimarães sofreram a in-justa pena disciplinar de sus-pensão por cinco dias. Injustaporque o que denunciavam eramfaltas graves cometidas por ai-guns de seus professores. O pro.fessor Dário, por exemplo, queaplica o castigo nazista de ia-zer os estudantes correrem çmvolta do pátio. Este senhor de-verá ser responsabilizado pelospais dos alunos, inclusive peran-te a Justiça, ca»o este castigo

redunde em prejuízo para asaúde de suas vitimas.

Denunciaram também os atosdo professor Vicente, que, con.forme escreveu o jovem Fer.nando Peixoto, "anda escula-chado com o 2.* série, que nãovai 100% com éle, e isto por-que é rigoroso demais nas pro-Vas, e por qualquer coisa man.da os alunos para a Secreta,ria". Gilson Guimarães, por suavez, foi suspenso por ter feitoa apresentação do jornal, emque convida os colegas a cola-borarem com suas críticas e dizassumir a total responsabilidadepor suas publicações.

Os alunos pedem ao Diretorque ponha fim às atitudes dosprofessores denunciados e afir-mam s.er descabida a puniçãoque Mies foi imposta, inclusiveporque, nega o estabelecido noart. •!.' do Regimento Internodaquele educandário.

De nosso lado, apelamos paraa UBES, no sentido de que,como entidade máxima dos se-sundaristas brasileiros lute jun.to às autoridades competentes afim de que seja sanado o iri.su-portável ambiente em que vivemos alunos do Ginásio JoséI )'Alessandro. É preciso quehaja a modificação radical daconduta de seu Corpo Docente«u a sua substituiçâcr"T>or ¦ pro-fessôres mais compreensivos ehumanos, que realmente defeu-dam a boa formação desses jo-vens '

que serão, talvez, muitosdeles, professores amanhã.

VISITA A MEIAL, ji ». • i

Tendo participado dt um grupo dc alunas ét um oWt*. daCapital psulitia que viiitou. s VI Bienal, nesta leitora Ni* Car*derrlli envinunoi ai imprmtori que recolheu naquela ecasiloi* Tudo lindo, muito lindo, Nem todas «tmdbuMM direito o «sevlamoi, ma» a monitor», que •• revelava inteligente s culta, et-fmc.avs.te por explicar-nos ou "triduiir-not" o que nio alssa-cávsmnt,

Tudo ótimo, até cltf«armot ao pavilhão da União Soviética.Aqui, já nio ers Ilo nrcetiirio o trabalho da monitora. Afinai,l«HÍi»mi>s compreender por noa monut aquilo que citávamos ven-do, firam»» «aparei ile dittinguir por mu metmai, ds gostar ampouco mai» dc um do que dc nutro quadra. Mat, nio havia «Hu»cuidai!»* fundamentai».de'entendimento.

Entretanto, a monitora continueis a notto lado c (is qimtlode tranimitlr-not tua opinilo:

Como vocit ettln vendo, é»tc« quadrai tio dc um nívelinferior, já qur te assemelham miit s ligurat de folhinhai. „ liofigurativo»... na Unilo Soviética nio pode haver srte abstraia,porque ne»u o arti.ta transmite tua própria lentaçlo, tua própriainterpretado dn» fato* r da realidade, c u*o nio é pottivcl cmuni paii onde nio há liberdade de peniamento...

K»tat obiervsçõc* chocaram a muita» dc nó, ettuilantci, quevinham"» acompanhando com muito interesse ma» explicaçfei. Etilo fizemos segredo dn que estávamos pensando:Se cites quadro* ilo " folhinha*", nio ie poderia diier dotdemais que nin panam de borrlest

A pergunta nin agradou a' possa monitora, que a atribuiu auma "tendência esquerdista".

Entretanto, o ponto de vista predominante entre ai moçai et-turlaiites que visitávamos a Bienal foi o seguinte: metmo tem en.tendermos muito dc arte, agradaram no» ot quadros soviético*, quetransmitem segurança, tranqüilidade, uma aspiração dc ccnttroçioe bem estar. (Juaiito à maioria dos quadros abstrato*, bem como àescultura de ferrot retorcidos, dlo um sentimento de desespero,de insatisfaçlo. Hi alguns, entretanto, dc belo colorido, de muita"beleza, que. revelam grande imaginação. Seria justo direr que alotodo* bnrrôes? Acreditamos que nio.

O que também achamos que está errado é ha ver. monitorasparciais em mostras como essa da Bienal. Afinal, todot os expotitorei devem ter bem tratados".

UM "G0RILA" DA CULTURA NACIONAL" An ler o Jornal NOVOS RUMOS n.° 242 do corrente lL,

deparei com uma crônica mordaz e interessante, escrita por Eneida.Nela, a cronista exproba o general Aldévio Barbou Lemos, se-cretário da segurança pública de S. Paulo, pelo fato de ter aquelemilitar apreendido, arbitrariamente, algun» exemplarei da coleçlo"Cadernos do Povo" numas três livrarias daquela Capital.

f.sses exemplares estão sendo publicados pela Editora Civl.Ii/aç;':»i Krasüeira, com o objetivo de esclarecer o povo a respeitodas diversas soluções de seus problemas. E isto, indubitavelmente,não agrada ás elites privilegiadas. Se te tratasse de "gibis","guris" e outros iivriiihos de conteúdo'pernicioso' para a nossajuventude — livrinhos estes vendidos a torto c a direito pelulamas rie jornais — ninguém, dentre os chamados defensores doceleliérrimo "mundo livre e cristão", apreendê-los-ia, pois, a exem-pio de filmes ianques projetados na' maioria das telas dos nossoscinemas, tais livrinhos e revistas corrompem, profundamente anossa juventude, e nunca foram proibido!.

Pelo que se vé na crônica de Eneida, foi injusta c impró-pria a resposta dada pelo general Aldévio ao diretor da Edi*tora já referida, quando este, inspirado na Constituiçio Federal,solicitou àquele fossem lhe devolvidos, os exemplares.

. Dc|kiís de meditar sobre tais maravilhas do tio decantado re-gime capitalista, não poderia deixar no olvido á minha solidirieda.de para com Eneida e f.nio Silveira, na esperança de que éleicontinuarão lutando através da Imprensa, por um Brasil mais prós.pero e feliz".

(Do nosso leitor prof. Euclides Nicolau da Coita, de Natal).

AS OBRAS DE F,-HADA DO GOVERNADORO Governador da Guanabara gasta parte do dinheiro obtido

com as negociatas e os contraventores nat obrai dc fachada. Pra-tende enganar o grande público.

Os fatos desmentem a atençio do ir. Carlos Lacerda paracom a população da Guanabara.

Ficamos sabendo que, no Hospital Carlos Chagai, Mi 20 diasnio funciona o aparelho dc raios-X e falta quase tudo.

A equipe médica lotada no referido Hospital se vi atrapa»lhada para atender aos chamados de vitimas de acidentei. ' "•

No dia 25 de setembro, caiu de. um trem que rumava paraNova Iguaçu o menor Alcides B. Gurgel, aluno de uma EscolaIndustrial pertencente à E.F.C.B.

- Socorrido no Hospital Carlos Chagas, ficou,.no entanto, tem -a necessária assistência, com o risco de vida, porque et atédicesse viram impossibilitados de fazer uma pielografia a fim de 1»calizar o local do derrame interno de sangue no aparelho «ini-rio, visto que o menor perdia grande quantidade • de sangue coma urina. O Governo do Estado há 20 diai nio providencia re-paros ho aperélho de raios.X.

(De um leitor da Guanabara)'•-'¦¦ -. .: : 'VA NOITE E 0 DIA

Saio de casa 'Mas os diasainda é noite os diasVolto só à noite ainda serio meut

O patrão é o dono serão nossosdos meus dias os belos dias

Eu... só tenho a noite Nâo sufocarei mais queixasÉ uma noite ' à noite

a minha vida , Para viver melhorMinhas queixas o.s dias do amanhlficam para a noite que vemc... não são vistas que tem que vir.

é escuro-f<.. (De S. torrei, GB)

AtftBBeesinsinAiiAia '-*¦¦-

Recebemos c agradecemos o n." 8 de A SEMENTE, quinzena.rio de luta pela independência, cultura e progresso dot cstudin.tes, editado em Garanhuns (PE) tob a direçio de Antônio Ca»valcanti.

O Diretório Acadêmico Lafayette Cortes, da Faculdade deFilosofia da GB, enviou-nos convite para a posse donóvo Con*selho Administrativo daquele D.A. eleito para o período 1963/1964,

JOSÉ DE ROSA — Publicaremoi em ocasião próxima o Mnartigo intitulado "Cultura e arte na URSS". Sua colaboraçãoserá sempre bem recebida em NR.

Antônio Flávio de Almeida Alvarenga — Notificamos o rece.himcnto de seus trabalhos "Aviso aos latifúndios" e "Praga".Infelizmente, por escassei de espaço, nâo podemos aproveitá-los.;

Federação das Associações de Traba-lhadores Agricolas do Estado de S. Paulo

(FATAESP)EDITAL DE CONVOCAÇÃOA diretoria, pelo seu presidente abaixo assinado,usando das atribuições que lhe confere o artigo 24, alineàd, dos Estatutos e em cumprimento do seu artigo 14, con-voca-a assembléia geral ordinária da Federação das As-sociações dos Trabalhadores Agricolas do Estado de SioPaulo (FATAESP). para o dia 14 de dezembro dé 196S,na rua Asdrubal do Nascimento, h* 160, sala 3 na Ca-pitai de Sào Paulo, às 8 horas, em primeira convocaçãoou, caso nao haja número legal, às 10 horas do mesmodia- e no mesmo local, em segunda e última convocaçãocom qualquer número, com a seguinte ordem do *Ia:a) discussão _ aprovação da última ata;tomar conhecimento do relatório da Diretoria edo parecer do Conselho Fiscal sobre o balanço eas contas da Diretoria e aprová-los ou nao;votar o orçamento das despesas para o ano deJ 964;

eleição e posse da Diretoria e do Conselho Fiscalpara o biênio de 63-64;plano de atividades da FATAESP para 1964;assuntos gerais.Pedimos a todas as associacóes de trabalhadoresagricolas íiliadas que não faltem, enviando seus repre-sentantes devidamente credenciados.

São Paulo, 31 de outubro de 1963Ass.: JOSÉ ALVES PORTELA — presidente

b)

O

e)íi

II ¦ Rio de Janeiro, 15 a 21 de novembro de 1963

v. • r -y ¦ v

tàatA-tAgyaAA>ilM|àá mnm^mg -* |il É SsfiÉSSSl l**llllia I

Copiai rejeitmlii» revelam um «govêruu»

Lacerda Gasta Bilhões da GBeem Propaganda Corrupção

PriMir» et mu eérie éareportai am ê. L f*TUÈÊè

Pode-se ¦gora eomprean*der o raiáo da Mreaatotda*da de Lacerda aa onda pu*blicltàrla que promove emtorno de tua "moralidade",¦ua "honestidade"* nada^tomm^m^mamdm t

pagarX^-TSJeswóalo "que

podo Mr medido pela reiel-«Io da auu contas pelo Trl*bunal a pala ComUsio deFinanças da Assembléia.

Em Julho, o Tribunal deContai recusou aa conta*apresentada* paio governa*nor, referentes ao eiarcicioda INS, tantas aa lrregu-larldades apraaanUdaa. aaubetltulçio da eomprovnn*taa «érlos por «Ímpia* vales,a falta da lndlcaçõe* sôbreorigens a montantes da re-celta, a nio prestação dacontai a respeito doa gas-toe am dlveraoa órgàoa aeervleoe estaduais, enfim,um completo "panamá", pa-ralso da locuptetoçáo go*pernamcntai.

Baatou vir a público a re-cuia (taa contai — o quenio é um caso tio excep-cional — para qua Laçar*da aa. disUbocasse, agre*dlndo com aa coatumeiraipatadaa o relator do Tribu-nal. ministro Ura Pilho,acusando-o de levantar dú*vldaa fluanto à correção daaritmética do Executivoem virtude da late havercontrariado atua interesseiaa nomeaçlo da afilhados.A mesma técnica de aam-pre, a de Lacerda, lnveitin-,do contra a honra alheia,quando exatamente a sua éque está em Jogo.

Pairado pouco tempo, oepisódio da recusa se repe-te na Comissão de Flnan-ças da Assembléia. Destafeita ara mala difícil ao go-vemador partir pura esimplesmente para a lgno-raneta «ter, cima doa depu-tados am conjunto. Euarejeição lerviu, de inicio, aomanoa para desmascarar aa tática lacerdista da pro-curar deamoralisar os ad-vanlrloa. Nio se tratavada revide dó ministro LiraPilho, maa ilm de auténti-aaa Irregularidades conta-baia do governo da hones-«idade e moralidade.

Itoat».agora % Lacerda abatalha da àprovaçlo daicontas, no plenário da Cá-mara, luta que Já está de-monitrando outro aspectocaracterístico de seus meto-doi "persuasõrlos": o su-bôrno generoso de depu-tados, a compra de suasconsciências e seus votoscom oi fartoi milhões deque dispõe. Nem todos, evi-dentemente, ge deixam com-prar. Maa ò governador temchance da êxito.

Baatante esclarecedordesse eafôrço de Lacerdafoi o eonvescote realizadosemana passa em Bro-colo, numa reunião tran-qülla de deputados, onde,entre os eomea-e-bebeioferecidos pelo governador,foram discutidas as váriasquestões — a os vários pre-çog — capazes de recupe-rar ante a opinião públicaa honra do chefe do Exe-cutivo.

ONDE E COMOGASTOU?

Oficialmente, é quase lm-posiivel responder à per*gunta.

Lacerda pede dinheiro àvontade, com tremendadesfaçates, e o recebe dásmala variadas fontes —deade" aeui patrões Ianquesaoa bicheiros cariocas, pas-«ando ainda pelos cofretfederaia a pela minguadaeconomia do povo —, egaita a bel-prazer, sem dar

a mínima aatlifaçlo aoa ór-mém que, pala lei, deveriamcontrolar lua* contas.

Mas hoje, para arar dogovernador, multa gentetem Mevliio e quase todostem udlnlia» da uUlia. Dalaar touwal faaar calcules,embora lempra praaárioa. arcaptito ca eomo Laoardamalversa oi dlr.htlios pú*blicoi.

A publicidade da "obramaravilhosa do govémoCarlos Lacerda" agridequem liga uu rádio paraouvir apenu um pouco damusica ou |nform.r-se doiresulUdoa esportivos. Niose pastam cinco minutossem qua ia ouça uma rafa*renda à loteria do Catadoicuju irregularidades oministro Ura Pilho apon-tou). sem qua haja um eon-selho. para depositar acBtmeo do Estado da Oua-nabara (que vai tar umaagência aberta em 81o Pau*lo para desculpar a propa-ganda ai falta). '

Vejamos um pequenoexemplo do que lato repre-senta.Até 10 de outubro, La-

cerda pagou por mia à TV-Tupi a quantia da Crt ....1300.000,00 (um milhão atrezentos mil enueiros) porum ligeiro anúncio diáriode melo minuto. Calculan-do-ie por alto o número davései, multiplicado pato nú-mero da emlisorai de rádioe televisão, quo tala anún-cio* vão ao ar dlárlamen*te (experimentam ligar pá-ra a emlaaora Continentalou a Jornal do Brasil acontar) chega-as à conclu-são de que a sua campa-nha eleitoral, até agora, Jádlspendeu cerca dê SO bl-lhões da cruxelros. E lisoagora, quando ainda faltamdois anos para o pleito. Quenão terá daqui para diante?

Outra fonte importantede dilapidação alo os fre*quentes passeios de Lacer-da aoa demais Estado*(sempre em campanha),assim como oa generososconvites que fa* a delega-ções doa outros Eatodoa(principalmente 81o Pau-.Io) para que visitem suas"obrai". Bio centenas depesscai mensalmente — caparlamentares o estudan-tes têm preferência — quepasseiam- pela Guanabara,bem alojados o queimandogasolina azul, tudo às ex-pensas do erário carioca.

E de nada disso Lacerdaapresenta as contas. Nempoderia mesmo apresentar,tal a imoralidade.

OS PORQUÊSDA REJEIÇÃO

Em seu parecer, diz o mi-nistro Lira Filho:"tste Tribunal nio dispõede elementos completos deInstrução que lhe permitamdar à Assembléia, Leglslatl-va o parecer previsto naConstituição Estadual (art.22, item II)", em virtude dadesobediência, por Lacerda,ao item V do art. 19 damesma Constituição, quediz: "Serão incluídas no or-çamento as estimativas dereceita e a previsão de des*pesa de quaisquer órgãosautônomos e empresas pa-trlmonlais, comerciais ouindustriais do Estado"."O controle público —continua o ministro — nãoincide sôbre as empresaspublicai. As sociedades deeconomia mista, aqui ülti*mamente criada» cm pro-fusão, nio estão sujeitas anenhuma tutela de Índoleconstitucional".

Isto é, Lacerda desvia odinheiro que quiser parasua campanha eleitoral, oupara os depósitos no es*trangeiro, afirma que utkli*zou numa dessas empresas

- COPIO, 008EA. COHAB,ate. — e nio há como, lt*

Rlmente, controlar. Multo

bll, tem dúvida, a ma-nobra do tiampolinelro damoralidade.

¦ Em seguida, no parecerdo ministro, alo apontadoccinco itens onde figuramoperaçôe» de vulto sem ne*nhama comprovação daadespesa»:

— contratado «Ia pai*•mal (até ¦rafiaiòrai) ao* •reguaa CLT. o q«o •* é par*miUdo para contratar ope*i; rios nas industriai dire*tamente explorada! peloEstado;

— criação Indlscrlml-nada de sociedades de eco-nomia mista, em substitui-cão a órgãos públicos, para-i quais tão desviado* re*curso* tributário* (lato é.impostos pago* pelo povopara íornir oi bolso» doaapaniguados do governa-dor);

S — nio Incluilo no or-çamento da aaUmattva dereceita a previsão da dai*Pesa doa órgãos autônomosa empresai patrimoniais,comercial! ou Industriais doEstado;

— dliperaio adminls*trativa do Estado a tal pon-to, qua nio é possível na*nhum controla sôbre suasatividades; nem ao menosa remuneração doa adrnl*nutradorei regionais é co*

. nhecida;— n I o ' recolhimento

aos cofres públicos dos re-cursos internos • externosrecebidos pala GB, entre osquais:

a — receita da LoteriaEatadual (Crf074.824.014.O0);

b — Imposto de 3% sôbreoi froeepstake* no JóqueiClube;• c — auxílios recebidos dogoverno federal e doa EUA.sem falar nos bicheiros econtrabandistas;

d — renda do TeatroMunicipal, de cujo totalCrf 10471.62*^0, foram con-tabill-adoa apenas Crf ..166.800,00;

e — receita própria daiautarquia* (DERSO, SUR-SAN, etc);

f — despesa* a receitaextraorcamentárla do De-partamento d* Turismo;

g —- n I o recolhimentodot/ ingresso* vendido* noJardim Zoológico;

h — Irregularidade* no•errico contábil do MaU-douro de Santa Crus e noDepartamento de Veteriná-ria;

1— pagamento pela Te-¦ouraria do Estado, sem re-gistro prévio do Tribunalde Contas, da quantia deCri 7.712.478.212,20 (maisde sete bilhões e melo);

J — criação, por ato doExecutivo, de cargos comremunerações polpudas, como 'ocorreu na Loteria. \

1 — desvio para o Bancodo Estado da Ouanabara,'até mesmo em contas par-ticulares, de auxílios con-cedido* pelo govémo Fe-deral, os quais não são. as-sim, incorporados à receitapública, .não se sabendo,portanto, a sua aplicação.

E por ai vai, com outrasirregularidades maiores ain-da nio apuradas, e outrasmenores não enumeradas.

PESSOAL

O funcionalismo é umadas grandes vitimas — dl-reta e indiretamente —das acrobacias financeirasde Lacerda, que faz o dl-nhelro dar cambalhotas emorrer no seu bolso para acampanha de 65.

Vitima direta porque não ,recebe o que lhe é devido,pela prestidigitação do go- -vemador, que subtrai dosverdadeiro* servidores parasustentar, sem contas, seusnomeados, seus marajás.•Indireta porque Lacerdasempre encontra um melode dizer que a* despesas

com peaaoal Impedem me*lhor aplicação das verba*.Vejimo* a ginástica.

O Kiecuttvo conseguiuautorização para gastarcom pessoal 10% além dopermluivel pela Constitui*çáo, qua prrvè um gastomáximo de 60% sôbre aarendas do Estado. Lacerdaarranjou melo de elevar oteto para 70%, Mas nio be-atflcieu, como veramoa, aa

Um quadrinho ajudará aeesnprscndof:

RECEITAPrevista: Crt

65072.500.000,00; Arrecada*da: Cr$ 15.239.246.683,00.

DE8PE8A COM O PESSOALInicial: Crf

UM*» 651.00: Final: Cr»41J81J57JI7J0; fteallnda:40.281.057.337,30.

A tectita arrecadada foiportanto, superior a W bi-Ihôaa, ò quo permitiria taagasto, conforma foi aatori-rado, superior a 46 bunoaa(70% sobra oa 06). doaqual* Crf 8480418J40J0davam ser dlatribuidoa aoafunetctilrlao, a tftato departicipação na arrecada-cao da llll.

Maa a coita vai longe.No relatório aaa daapcsu

é acusada uma daapaaa fl-nal autorizada do mala da42 bilhões. t uma daapaaarealizada da 40 bUMas, aque demonstra quo o tatoorçamentário Inicial para ogasto com . funcionalismo(36 bilhões) foi ultrapaaaa*do em cerca de 4 bilhões, aUso por culpa daa rcaatru*turaeóea Introduzida* palalei 134, de 27*12*61, apro-vada apo* a votação para oorçamento -de 1963, crian-do funções graUflcada* to-dlscrimlnadamente.

Respondendo a um re-querimento da Amemblétasôbre a criação desata fun-çôea, Lacerda confessou ter.ultrapassado a despesa le-galmente autorizada, pro*metendo enviar mensagempedindo reforço da verba,Etta confissão encobre umcrime duplo: a realisação.da despesa* Mm recurso or*comentário a a criação dafunção, gratificada sam aexistência de recurso pro-prio na dotação orçamenta'*ria correspondente á rapar-tição a quo cia aa daattna.

Considerando que foiacusada uma roealta da 01bilhões, do* qual* 70% per-tencerh - ao funcionalismo(45 bilhões) e considerou-do que o Executivo gastou40 bilhões, teremos um sal-do de 5 bilhões para serdistribuído aos servidores.Deduzindo cerca • de 2 bi-lhões de despesa* não rea-lizadat, apesar de autori-zada*,- resultaria ainda umsaldo superior a I bilhões,que seria maior se o govêr-no contabilizasse como re-ceita pública todo* o* re-cursos auferido*. Por quea* Secretariai de Finança*

a Administração nln dlil-rl*tmem a* cota* de partici*pação referentes a 1962?

Onde est* ê*i* dinheiro?Mm não fica nisso o rs-

lott de Lacerda, no capitu-lo funcionalismo.

D* Janeiro a maio de1182. o governador cortou,a titulo de empréstimo aoEstado, 10% dos vencimen*to* do* funclonirloi, paradivoluçáo posterior. Agoraquer dlser qu* a ctovoltteão•torrou por conta da anta-eipaeie na arrecadação es*tadual, o que é deslavadamentira, de vez que tal de-voluçio ã parte Integrante .doi vencimentos (cortadosem 10%), e como Ul Jácomputada na deipesa rea-Usada a titulo de venci*manto* ou provento*. latoé, Lacerda quer escamotear»,prestação de conta* do*10% eom qu* manobrou,impedindo o -Tribunal deConta* * a Aiiembléla detaram uma noção exato *ô*ara á aplicação do dinheiro.

Outro aspecto toUrasaan*ta na* manobra* com oigaito* do peaaoal, é que orelatório não especifica eo*mo foi empregado o cunhei*ro (vencimento*, aalãrio-família, gratificação defunção, etc.), limitando-sea aaainalar oa montante*geral* da daapaaa autoriia-da a da laalbnda, o que ali- -mina qualquer potslblllda*da da h-callzação pelo Trl*bunal ou pela Ataembléla.Como podam «ber «a a dei*peca autorizada foi mesmoresinada?

CONTROLE

A* conta* de Lacerda fa-aam desmoronar por com*pleto aa Uuaôea de quemalada aa tinha, quanto a•ua honestidade, tua more-lidade tio apregoada.

Além da «gniflcar que ogovernador está desviandoO* dinheiro* público* paraaeu próprio beneficia pai»•ua campanha eleitoral, di-monstra também a «ua vo-caçio ditatorial,.Já tanto*vê*e* expressa, d* governaraom dar a mínima, aatiafa-ção a nenhum outro podar.

Para que aa exerça algumccntrol* «obre o* deaman*doa monetário» de Lacerda,impõe-** qu* o governo fe-deral proíba na realidadeo recebimento dc dtabelrosestrangeiro* paios governo*estadual* ou municipal*,como I*ae*rda vem reco*bendo da "Aliança para oProgresso'', além de escla-recer o montante de auxi-Ho* é subvenções que vemconcedendo á Ouanabara.

Mas é indispensável tam-bém que se crie uma co-missão para devassar a es-crlta de todo* o* órgãos eda toda* a* empresa* cria-das paio atual governo,além «le apurar o móntan-te e a origem de todos osrecursos interno* e exter-nos recebido* por Lacerda,assim coma a aplicação da-da ao dinheiro recebido.

VOCÊ SABIA?1~ Que os livros soviéticos são apreciados uni*

versalmente pelo seu conteúdo, apresentaçãoe preços accessíveis?

— Que existe no Brasil uma organização quepossui «stock» completo de livros soviéticossóbre filosofia, economia, história, política,educação» ciência a técnica» literatura, etc?

— Que os livros soviéticos são editados tambémem espanhol, inglês e francês?

A — Adquira livros soviéticos, solicitando cata-logos à:

AGÊNCIA INTERCÂMBIO CULTURALRua 15 de Novembro, 228 — 2" andar — sala 209

SAO PAULO

UM PADRE EM ARMAS ,Não mu dc desrespeitar velho* e multo

meno* padre*. C*da um que viva *uevida, contanto qua nio procura dw-epei-tar a vida do* outro*. Ma* valo esta con*fissão: rrspsltn multo mais uma criançado que um velho. A explicação «trio lon*ga • meu espaço é curto. Varno* portantoao assumo. Um frei chegou da Kuropa,rhamoM atendo pela maneira d» andar —é o que dl/em oa Jornais — * o ehtfr daflscaílzHvAo reaolveu ver n que havia como barbado padre. Potn-a coisa: duas «spln-garoa* e dezesseis pistola», Um p-qusuoarsenal. Para qué? Dlsir- éle qua para ma-tar paisorlnhoo. E é nisso que meto minharolhe** dp pau. Então um padre mata pas*¦arinlios? O* passarinhos não skn também,segundo o catolicismo, criaturas do Senhor?í: verdade que nfto se pode acreditar sim*pltwmenl* nas «toriaM-ee* d* Irei Antônio;armas demais nara passarinhos. Como 1*uma vac eateve èls empenhado numa "guer*ra contra o parado" em sua paroquia oue<*• Patos dc Minas, guerra bem su]a aliA*contra as prostitutas daquela localidade(meu pai, como deve ser triste ser prns-tituta em Patos de Minas!), querendo, *e-

gundo contam, quelm4*la*alguém nasceu* prostituta aa „*e tal par querer, seriam para aatêtra ala* aa armai? Para quê? Há itória - bem triste naturalmente tam i" Deu* - • declara*!»

¦ *• ¦*<

m* Jêêpvetdm

Arnuiím d* «^gageaslsirvochef* doCais do Porto: o religioso nãoem flagrante o processado "porgas barbas brancas * o* vaneiával*ta e oito ano* de Idade". Ora, vejam'quslqusr pessoa portadora d. arma*, atou»mss veia* uma *ó, é presa, proceaseda. cha-muda Indivíduo pelo* Jornal* ou — o quesempre acontece — chamada do comunls*ta. O frei, nada sofreu. Nem aal a* fitoucom as armas, já que barba* branca* o •*•tenta e oito anos sio capam* d* «alvar ai*Kiiém. O fato é triste, principalmente paraos passarinhos de Patoa d* Mine*. A «Ua énegado o direito do contar a de viver; a?les • ás prostituta* quo a* alo contamtambém gostam da vida.

Um estranho frei armado demais paraservir aos homens e espalhar bondade nasua paróquia. Salvou-o aua barba.

Lavradores da 6B na Assembléia:Luta Contra Tubarões Imobiliários

Centenas de lavradores daOuanabara concentraram*se nas escadarias tia Assem*bléia Legislativa, no dta 11,segunda-feira, a fim de pe-dlr apoio á luta que vémtravando contra empresas1-noblllárlas, protegidas pe-lo governo (IAPI», ocasiãoem que foram saudados porvário* deputados naclonalls-tas, aos quais apresentaramsuas reivindicações. Em se-guida, oa camponeses diri-giram-»* á sede da SUPRA,cujo presidente, João Pi-nhelro Neto, manifestou-lhe* seu apoio.A SITUAÇÃOA perseguição que movem

a* companhias imobiliáriascontra o* lavradores chegaagora a seu ponto culmi*nante, .sob o governo Lacer-da, que sustenta as nego-datas feitas neste Estado ereage á necessidade da Re-forma Agrária. Aquelascompanhia*, munidas defalsos documentos de posse,procuram fater com que os' lavradores abandonem asterras que ocupam, com vis-ta* a ampliar as áreas deloteamento e, a*dlm, au-mentor aeu* lucros.FAZENDACOQUEIRO

Teobaldo José Ribeiro,preeidente da AssoclaçáoRural que defende os inte-rtseea doa lavradore» da fa-senda Coqueiro, em Sentis-simo, narrou a NR a lutaque vém mantendo: "Apósa venda de parte das terras-r por um herdeiro — áCompanhia Rural Urbana,acirrou-se a luta, porqueaquela companhia ten porobjetivo tomar a terra aoslavradores que nela estioestabelecidos há váriosanos. Em 1938, criou-se aComissão Revlsora de Titulo*de Terra, que constatou se-rem falsos 80% dos títulosda Companhia mencionada.Com lato, as terras foram in-corporadas k União. No go-vérno Dutra, porém, as ter-ra* voltaram a pertencer áCompanhia Rural Urbanaque, sentindo dificuldadesem despejar os verdadeiros(tonos, vende ao IAPI amaior parte delas. Atual-mente, êste Instituto, porincrível que pareça, alegaque comprou a* terras paranela* construir casas, íin-glndo > ignorar que, antesmesmo de sua próprio exls-tência, Já morava gente na-quelas terras",JACAREPAGUÁ

Em Jacarepaguá, a luta setrava contra a CompanhiaImobiliária de Curiclca, queencaminhou uma açáo dedespejo para obrigar os la-vradores a deixarem a* ter-ras dentro de seis meses.Manuel Rodrigues da Silva,camponês naquela locallda-de, declarou a NR que "nãoqueremos ser donos da ter-ra, mas apenas trabalhar

nela; e se os podéres públl-eo* nio nos ajudarem, ire-mo* até ao emprego da fôr-ca para atingir a éste nossoobjetivo".DOCUMENTO

Os trabalhadores do cam-po da Ouanabara entrega-ram aos deputados um üo-cumento em que ressaltamser possível a produçãoagrícola do Estado atingir aum montante anual de 15Ubilhões de cruzeiro.., casohaja um aproveitamento to-tal da zona agr.cultavel, deque, atualmente, apenas me-tade é aproveitada, razãopela qual a produção aican-ça tão só a 80 bilhões decruzeiros anuais. Acresceainda que a total desorga-nizaçáo na assistência tec-nica e financeira, no trans-po.te e no mercado, causaa redução das atividadesagrícolas na OB e, 'conte-quentemenie. um imensoprejuízo ao Estado.

Para a melhoria desta si-tuaçáo, o docu.nento suge-re: Financiamento peloBanco do Brasil para aqui-siçáo a instalação de chá-caras horflgrangeiras; le-vantamento do cadastroImobiliário da* propriedadesrural*: delimitação da zonaagrícola conforme preceltuaa Constituição do Estado;financiamento ao pequeno emédio lavradores; desapro-prlaçio de glebas onde vi-vem o trabalham mala de10 famílias, como: Restinga

de Jacarepaguá, Ooaretube.Mendanha a Fasenda doCoqueiro,»- alem de outra»mealdas. Sugere ainda ave¦e coloque um representou-te dos lavradore* noa órgão*controladora* de abaatacl-mento e preço, porque sóeles conhecem de perto averdadeira situação do pro*dutor e do consumidor.PROJETO DEMASSENA

A fim dc resolver a si*tuaçao deliclcnt* do abaste*cimento de produtos agrieo*ias na OB, que se vê obri*gado a impo; tar de outrosEstado* da União, cerca de96% para atender ao eon*sumo de sua população, odeputado João Maasenaapresentou o seguinte pro-Jeto:"Considerando que, semprejuízo de seu desenvolvi*mento urbano, a OB temcondições para tornar-seauto-suficiente no tocante áprodução de produto* nor-tigrangeiros, representandoIndubitavelmente uma decl-stva contribuição ao seuabastecimento nesse mo*mento de grave crise ali*mentor;

A Assembléia Legislativaresolve: Fica criada a Co-missão de técnico* incumbi*da de delinear a Zona Agrl*cola do Balado da Ouanaba-ra que *e comporá da fun*cionárlo* do Estado * la-vradores de reconhecida ca-pacldade".

Últimos lançamentos da Erjfftrfal VHérll

Trabalho Assalariado o GapHal, de Kari Marxa.» edição/Preço CrS 220,00Salário, Preço o Lucro, de kari MarxS.» edição/Preço CrS 300,00Neste* dois trabalhos, Marx apresenta, de forma po-pular, uma profunda análise teórica daa relaçoeeeconômicas da sociedade capitalista.

A Orfgom da Vida, de A.opártn5.» CdlÇio/Preço CrS 800,00

A Albumina o a Vida, de A.Braustein2> edlçio/Preço Cr$ 350,00A resposta cientifica ao problema do aparecimentoda vida em nosso planeta e uma exposição ampla-mente documentada da função da albumina na orga-nizaçáo da matéria viva, apresentadas de maneiraacessível pelos dols biologistos aoviétleoaA venda nas livrarias — Pedidos á Editorial VitoriaLimitada. Rua Juan Pablo Duarte, 50 — «obrado.Caixa Postal 165 ZC-00. Telefone: 22-1613 - Rio—OB.Atende-se pelo reembolso postal. Envia-se catálogo,a pedido.

I GERENCIA DE PPS — problema* da pai e de aoem-lismo solicita de seus assinante*, cuja* asslnatora*

estejam terminadas, o obséquio de soa renovação, a fbade ser evitada ama possível Interrupção aa* reme»***. «Oanovos preço* daa asiinatara* alo o* aegalnte*: aaaal —Crf 1600,00 e semestral Crf ÍON.OO. Vaatagena: beatfl*eação de 10% e ce números de eotnbro, aevembro o da-sembre e um folheto das Edições Pas e Secialismo, total-tamente grátis. Atende-se pele Reembatao. C«*-T*ap*a*dência e valores «m nome de H. Cordeiro. Roa da Assem-bléia, 34, salas 204 e 304. Rie. Gb.

CHiTW

(oTç» v M v xy r H / 9 -a • I ^ »y^J ¦ -

D.. Si.s Xl-Â. X>¦¦¦&immíú['¦¦. i

m mmm^ :m$

« i ... *-»»»*** ^^\ a»»»—-. ^.****^,t tvska ¦ -^"" enmmaummmmm i/~T__u_j»*»»*aaas*mmoaa»*~"**lT^Hr—********^^^^^~» I // : i-. ^y^s& I fTratííl .. -**f , • *** ***** — •-—•«----*—¦-¦ ... j

'"''"¦ V^W-'—-ÍaS^>^; ¦'•*'¦¦''' ' '/M -Jt •*> . •*"¦ W --

^jÊMê. ?: :^ífe y* **nr 7

ym

Rio de Janeiro, 15 a 21 de novembro de 1963

. i \ -

iàS^^U^kL^Á^n.^/A \ - J -' tit*à*-^:«i*:ss-m.-ia'.i

• í 1{ *I *,

I 1

A,. ? ¦

- > • »*, W.tW»-

GREVE• 11

DE ' •Jtom,*-):/ alHlaia.

-. m>>-h*h^i. ,-|_.-,^1 ____

'..li

I ¦ ¦ •¦V*^ 11¦^R li RR' H i ' ''-flfl H¦ ¦ II ¦ IImtmW RI l> mmM

* i .^ i"v¦**-tV. *¦''', " '. M*' rlmm*m^* * ' -¦-:#>' . .'%-,*

'..».. '» i.'. »,, «íVf

ftwABBBBBBBBMBMMBBMMhmbbmm^^^^*-^*s**s**********-******* ¦'.' ..'/'• •>'.'.¦; ¦ '

O» trabalhadores da refinaria de Cn-puava entraram em ue.... no dia 28, porcausa da recusa dos dono* da empresa ematender-lhes algumas reivindicações básl-cas: aumento de salário, acordo em que aren-.ào dos sulárlos sela feita de fcís emseis meses, íalárlo-famllla de 4*mll cruzei-ros por dependente, gratifica çà?> dc fériasf pagamrmo de adicional por c>da 3 anosdc trabalho efetivo, à base dc 3 n>r centoaóbre o ír.iiirio-bpsc.A errve foi determinada ppn Intran-Blgéiicm dr* direinre- da refinaria, que senegaram, todas a.s vezes em qur- luo lhesfoi solicitado, um entendimento que — éclaro — os operários desej-vam c ferceja-vam por conseguir..Dos 503 empregados darefinaria. 480 entraram em greve. O resto

Íiermaneccu trabalhando — e com o auxi-Io de. elementos contratados a mil cruzei-ros por hora (principalmente parn n trr-balho subalterno de llmrj?za e íubrlflcaçüo•de miqulnrsi conTeguiu imoedir a p»r?lí-siçao totrl tia rrfi"~r'r: nrfe-.pf d,-* p-r.*-lisaçào qua-é totol-da atividade dos operá-rios. .

lOICOTfMais de uma semana a greve foi e<ca-moteada do conhecimento do .piibiicn. aimprensa de Sân Paulo e do Rh organizou

um boicote siatemático á divúlr-ação da no-[ticia da Rreve, da «uni pouca gente tomouconhecimento 'como se ela não tive;se sidodeflagrada e tomado um curso realmentevigoroso), até que os outroi setores da in-dústria petrolífera lhe descem a- importân-çia que agora assumiu, com a greve de so-lidariedade da Petrobrás e das outras refi-narias particulares. .

Integrada no esquema de sonegação daverdade, posto em uso e prática-pela im-prensa burguesa, a refinaria dç" Capuavaempenhou-se em dar a entender que a gre-ve fracassara, nestes dias em que tem de-corrido com força crescente. E pára maisainda asfixiar os operários em "greve,

quedeflagraram seu movimento antes de re-ceberem o salário do més de outubro, re-sólveu considerar demitidos "pela prática** _*í01 to*****'' um grande número deempregados, tsse fato -determinou uma-reaetp dos grevistas, que ImediatamentedMthmaa condicionar a sua volta ao tra-¦alho a tara aompromlsso expresso da em-presa de ib punir ninguém, o que a em-«fa* aio aceitou — nlo aceitando, tam-bém, um outro compromisso, correlato a*eae: o de pagar normalmente aos irevis-tas os dias passados em greve. -

ENCAMPAÇÃOOs grevistas, reunidos em

' assembléia

permanente, baseados não só na experlèn-' f1* .dJ«t-unen*e vivida do problema, mastambém em estudos feitos pelos órgãos téc-- niçoE mais competentes da Petrobrás, deci-dlram que o problema representado pelosmuitos e vários aspectos da refinaria deCapuava so pode ser resolvido-através dasua encampação pelo Estado. A partir dai,-então, fincaram pé na relvlndlcaçâo-mordo conjunto de reivindicações que, lnateri-

. didas <e só por Isso), geraram a greve..,-.-. Em manobra clara e nítida contra os seus.-empregados, a empresa manifestou, no dia

_7 passado, concordar com algumas reivin-_dicaçõea. Concordou em conceder aos ope-—rárlos um aumento geral de salário de 37,5—por cento sóbre os salários básicos atuais,^de l.o de novembro em diante; jevlsão dos_ salários básicos de seis em seisT meses, a• ^partir de 1.° de novembro, segundo- o indl-

. —ce de elevação do custo de vida a ferido--por órgão oficial (8EPT ou Fundação Ge-

túlio Vaima); gratificação de férias: saia-r.o-i.milla de 4 mil cruzeiros por depen-denii- i esposa, filhos menores de 18 anos deidade e mãe viúva gem economia própria):pagamento de um adicional por cada 3anos de serviço efetivo, dc 3 por cento só-bre o snlnrlp-base.Os trabalhadores, então, dispuseram-se

a. retornar no trabalho — sob duas condi-Çí-m: rcadmlssâo dos demitidos com não-punição dos grevistas e pagamento inte-gral dos dias de greve. A empresa obstinou-se na recusa de satisfação a essas duascondições. Compôs-se. então, uma situaçãodc impasse, que deve ser. evidentemente,resolvida de modo que beneficii os traba-lhadores e não os tubarões que se locuple-tam com o trabalho deles.

SOLIDARIEDADEj

Dominpo. dia 10. os trabalhadores daPe rubras e das refinarias particulares de-ram a publicidade uma nota oficial em que"s? comunicava a decisão dos teus sindica-J°f d?]*?T ec,0<-,r un*a greve geral de so-lidariedade aos companheiros de Capuava.Dizia a nota: "Terá Inicio a zero hora dodia 12 do corrente a greve gerai na Petro-bras e nas refinarias particulares, em so-lidariedade aos trabalhadores da Refina-ria de Capuava I

, "Fomos levados a tomar esta atitudedrástica cm conseqüência da intranslgén-cia ^os donos de Capuava em .atender àsíeivlndlcnçccs daqueles trabalhadores, nó-tadamente a equiparação à Petrobrás. o

pagamento dos dias de greve e nfto-punlçftodos grevistas. '

. "A greve tem também o sentido de de-sagravar o senhor ministro do Trabalho,que, por mais de 50 horas, esforçou-se paraencontrar uma solução para o problema dagreve de Capuava, em consonância comuma proposta do senhor Presidente da Re-publica, desde o inicio aceita pelos trabà-lhadores e recusada pela direção de Ca-puava, até o momento em que tomávamosesta decisão."Sabemos da responsabilidade que nospesa sóbre os ombros com a atitude queacabamos de tomar e das conseqüênciasque poderio advir para o Pais.'Assim, decidimos que a greve far-se-áescalonada, em diferentes grupos de uni-dades, visando, nlo só dar tempo ao Go-vérno para obrigar Capuava a sair da la-transigência, bem eomo para atender aoaaspectos técnicos, econômicos e de segurán-ça, peculiares k indústria petrolífera."Finalmente, deixamos claro que anossa greve é de solidariedade às reivlndl-caçoes globais dos trabalhadores de Ca-puava. Achamos, entretanto, que essasquestões só terão um paradeiro com a en-campaçáo da Refinaria de Capuava, poi<na Petrobrás os problemas dos trabalhado-res são decididos num clima do entendi-mento e colaboração, tendo por base os su-premos Interesses dos trabalhadores e daempresa".

TENTATIVAAntes de se solidarizarem, por melo de

greve, com os companheiros operários deCapuava, os trabalhadores do petróleo ten-taram, de todo jeito, obter uma solução doproblema da refinaria e da greve nela de-flagrada, através de encontros sucessivoscom o ministro Amauri Silva e com o pre-sldente João Ooulart, os quais, apesar deum certo esforço de intermediação entreos grevistas e -os patrões dc Capuava nãoconseguiram nada, além da constatação daintransigência até agora inabalada em queeles se postaram.

arutrartei

I•'¦..'• Jfl¦'-'"mm?¦ 'flfl IÍCÍ-aflfl I

mWã RflR I

fl flifl RBMii^^wMfl flfl mWrãk^u^'^ ¦'y-^f^MmWmÊ W\msm flfl RR-REkjf ¦'"•'¦'¦'¦ ^uM-c&M M

tMàTUsmmmW^y '¦>¦'''¦¦¦<-*'¦$'$^ÊÊÈmMRÈflP&7'.;-í!' '.";-;'¦¦ ''-¦ JwSÂWwEmM

umim-'- ,'."•¦'' ¦¦¦ 'flP^,;&'S8MfllH ' '***'• "mm**-.*:'^^Íl?Jv^llWflB ^BWsmmmÍà^--U ''Í^^'^m|:; ,-{-í?*tRR R' R R ^R RR wki* -'•/ "'"wW^iR R

gfl Hm.-. :-'vfl Klfl tmr;;.. >W ¦•'<'''¦ ¦vto*'B Hfll Hn''*'ifli mwBm mEít'.'&- .¦'. "fll Hcfl»"--;¦¦•,*¦«,e^fli Hfl WtWmt fl^'... :,': <:] IPi^fl¦I iVfl^^i-a^^fl K '-''- "fll R

l'-'r <•O Comando de Capuava

Conclusão Técnica é Umasó: Encampação de Capuava

I Face deCapuava

-' Do "Diário de Noticias", do dia 12, só-bre a Refinaria de Capuava:

.* ru9,^c-apital reR*strado de Capuava éae 1 bilhão e 400 milhões de cruzeiros.Buas instalações custaram 10 milhões dedola.es (na época ao redor de 50 cruzei-ros o dólari, fora as obras de engenha-ria civil.O maior acionista é o grupo Soa-res Sampaio, coin pouco mais de 50 porcento do. capital. (Outros acionistas: Mo-reira Sales, Scnchez Galdeaho, MiguelLins etc..).Em 62 a refinaria distribuiu divi-dendos no total de 240 milhões de cruzei-ros. A participação da diretoria, dos con-Mineiros e outros, girou em torno de 81munoes, cada grupo (três vezes 81 mi-lhoes), ficando para os empregados uma

participação de pouco mais de 65 milhões.Em outras palavras: diretores, conselhei-ros, e partes beneficiárias receberam umaparticipação superior a todos os acionis-tas juntos,e cerca de quatro vezes supe-«or ao mor tante destinado aos emprega-GOS.

•—A Capuava tem oposto as maioresresistências ao refino do petróleo baianoO olen combustível da B°hia é de altoponto de íluidea (congela a temperaturas

relativamente altas), o que nem todos osconsumidores nacionais estáo aluda apa-rçlhados para utilizar, mediante in&tala-çoes especiais de aquecimento. Por isso,5r0Cnri,t Pelr°brás exportar o petróleoraj BalV,a' °-u,?. "o entanto, poderia sertodo refinado aqui. mesmo, se a Capuava,por exemplo, reservasse uma unidade doCrarklng ratálitico para êsse. fim. Nãoo faz para prejudicar o monopólio.

— E por falar em superfaturamento:engenheiros partidários da Imediata en-camparão da Capuava, analisando seu ba-lanço publicado em 1.° de março desteano assinalam que uma das suas subsl-diárias é a Indústria Brasileira de Enxô-ire s. a.. Essa indústria recebe da Ca-puava, como matéria-prima, um gás (osulfidrico) extraído do gás combustível derefinaria. Pelo citado balanço, o preço de!-.e2dÍLd0 gas sul«drico, em 1962, era deCr* 0,33 por quilo. Êsse o preço debitadopela Capuava à sua subsidiária da indús-tria de enxofre. Um preço considerado Ir-risório quando, no mesmo balanço, o valoratribuído an gas combustível, do qual o gás ?

extraído é da ordem de Crt 6,72 por quilePor ai é que, segundo ns técnicos, se sub-trai uma parte do lucro que deveria sercarreado para o Fundo de Pesquisa".

O consumo de derivadosde petróleo na área do Pia-nalto Paulista vem aumen-tando a uma taxa anualque, se forem mantidas (enão ampliadas) as atuaiscapacidades de produção,registrar-se-á nos proxi-mos três anos um de/ic<ídiário de 50 mil barris.Em outras palavras, senão. fór ampliada a capa-cidade de produção das re-flnarias existentes na área•- á de Cuba tão (da Petro-brás) e de Capuava (degrupos privados entrelaça-dos com a "Esso"r — serápreciso transportar-se 50mil barris por dia de derl-vados de outras áreas parasuprir as necessidades de S.Paulo. E' isso o que revê-Iam. com a mais absolutafrieza, ás projeções do con-sumo de derivados na áreareferida.

O transporte de tão gran-dé volume de derivados pá-ra S. Paulo — aproximada-mente um sexto do atuaiconsumo brasileiro — é,'desde já. solução desaconse-lhada. Oneraria enorme-mente os preços de venda,pois às despesas atuais ter-se-ia que somar o frete,além de outros encargos.

AMPLIAR ACAPACIDADE

Resta, então, objetiva-mente, á outra solução: am-pilar a capacidade produtl-va. Mas, onde? Na refina-ria que já pertence à Pe-trobrás — na refinaria deCuba tão? Essa refinaria,projetada e construída paraprocessar 45 mil barris pordia, já foi ampliada suces-«ivas vezes e hoje está refi-,nando 110 mil barris diários/Afirmam os técnicos, da Pe-trobrás que, em face disto."somente seria possível umaúltima ampliação dé mais 20mil barris, de modo quea capacidade ficasse em 130mil barris diários. Ora, odéficit, previsto é de 50 míle não de 20 mil barris pordia e. portanto, ampliar arefinaria de Cubatão seriaapenas uma solução parcial.-Em relação à refinaria de"Capuava, as coisas são in-

teiramente diversas. Em fa-ce do esquema de constru-çào dessa refinaria ter si-do elaborado jà com vistasa fraudar a legislação domonopólio estatal, é possi-vel tecnicamente amplia-Ia para 80 mil barris diá-rios, resolvendo-se, assim,totalmente o problema.

Como se sabe, o titulo deautorização fornecido pelogoverno federal à Capuavaestabelecia que sua capacl-dade deveria ser de 20 milbarris diários. Posterior-mente, em 1953, a Lei 2.004,em seu artigo 45, estatele-eeu que "nào será dada au-torizaçào para ampliação desua capacidade às refina-rias de que tratam os doisartigos anteriores" (refere-se ás refinarias de Capuava,Manguinhos, Ipiranga, de'Manaus e duas outras me-riOres, pré-existentès.à 1*1"2 004). Nio obstante, semcontar com qualquer auto-rização, violando aberta-mente a lei. a refinaria deCapuava passòú a processar-mais dé 30 mil barris'pordia, e, em 1957, obteve doConselho Nacional do Pe-trõleo o vergonhoso assen-tlmentè para continuar suaprática írauduléfita. Tãogrande foi o escândalo des-sa decisào do CNP que ogoverno federal baixou de-.creto mandando que o pro-cessainento da quantidadeexcedente do titulo de au-torizaçào corra por . contado monopólio estatal. E a'a refinaria de Capúava te--ria que pagar à Petrobrás— executor do monopólio

• -- o correspondente a ésserefino extra - autorização.Na sua sede Insaciável delucros, a refinaria de Ca-puava não aceitou-tal con-diçào e está com úm pro-cesso ná Justiça —- em viasde ser julgado — parâanu'-lar a exigência. Somente ovalor dessa causa orça pe-los 5 a 6 bilhões de cruzei-ros.

CAPUAVA OU UMANOVA REFINARIA?

Os magnatas de Capuavrnão ousam negar, em suasmatérias pagas pela lm-

prensa de aluguel, a neces-sidade de ampliar-se a ca-pacidade de produção doPlanalto Paulista. E nfto ofazem, obviamente, porqueainda têm o atrevimento depensar em violar nova-mente a Lei 2 004 e refinarmais alguns milhares debarris por dia. Entretanto,para deixar a coisa obscu-ra e manobrar, sugerem aconstrução de uma nova re-finaria pela Petrobrás.

Analisemos essa sugestãoa luz dos estudos técnicosprocedidos na Petrobrás,confrontandó-a com a ai-tentativa da encampação deCapuava para ampliá-la. Aconstrução de uma nova re-finaria exigiria um prazode pelo menos 36 meses. Aampliação de Capuava nãorequereria senão uns 18 a20. meses. ¦ A construção deuma refinaria exigiria gás-tos d* 24 bilhões de cruzei-roa * dè 12 milhóís dé dó-lares. A ampliação de Ca-pUayà : demandaria recur-sosdecêrc» de 12 bilhões decruzeiros é de apídximada-mente. 6 bilhões de dólares.Portanto, a ampliação deCapuava. em relação àconstrução de nova refina-ria, proporcionaria ao Bra-sil uma economia de tempode 18 meses e de recursosde 12 bilhões de cruzeiros e6 milhões de dólares. Não setratay.como diz o Jorn»l "OI-tinia Hora";, enú editorialpolicial* e éntregulsta, deargq ."suscetível de- çontro-vérslas". Nada disto. E' con-clusão baseada. em estudos

técnicos realizados pelosmelhores técnicos -— tantodo ponto de vista proflsslo-nal, conto do ponto.de vis-ta «.da fidelidade ao Brasil— que possuímos.

E porque é a solução maiseconômica, terá que acabarprevalecendo a ampliaçãode Capuava para refinar 80mil barris diários: Se fórvitoriosa a cíénsiva da"Standard OU", que faz lem-»brar como nunca os dias'em que a criação da Pe-trobrás transitava ainda noCongresso, m ampliação se-rá feita pela própria Capua-va,. abrindo um rombo tal-vez fatal no monopólio es-tatal do petróleo no Brasil.Se, ao contrário, as forçasdó; "ílétróleo é nosso", aa

. mesmas; que impuseram aPetrobrás em 1953, as mes-mas que a sustentaram e. asustentam mostrarem a fir-mezà e a coesão que a Na-Çftò' e' a História do Brasilexigem,, nesse caso a en-campáção será feita, comodetermina o artigo ,46 daLei 2 004, o monopólio es-tátal estará fortalecido e ostrustes. americanos do pe-tróleo . terão perdido noBrasil um dos mais pernl-ciosos- focos de corrupção,suborno-, e pressão de quedispõem contra os melho-res, anseios de progresso eemancipação econômica dopovo brasileiro.

'" '* '* "' -/:¦

\ \ •' -, 'mas

I

\ '

I Ú t .' 'r. .' ¦! T- ¦¦•• >'$' •

UHe08 milhõesde Capuava

Mais do qua a dé qual-quer outro jornal, a cam-panha de "Ultima Hora"eontra a encampação da1refinaria de Capuava ca*racterlza-se pela deforma-«ao da verdade, pelas ea--juntas contra ot trabalha-dores da Petrobrás e o mo-vlmento sindical e pelasprovocações anticomunistas.Nisto se resuma oa edltorl-ais dedicados pelo Jornaldo ar* Samuel Walner, nosúltimos dias. à defesa do 'grupo de magnatas que, su-perpondo-se à Lei n.° 2004,que estabelece o monopólioestatal .do petróleo, è emprejuízo dos mais legítimosinteresses nacionais, lnsls-te em bèneíjciar-se de umprivilégio que nio pode. sobqualquer pretexto, ser man-tido por mais tempo.

Deforma-se totalmente averdade quando se coloca oproblema em termos de "ru-tura final entre o Oovêrno \e a iniciativa privada na-cional". Nfto é disso que sttrata, absolutamente. Tra-ta-se de remover um em-pecllho - injustificável, sobtodos os títulos —no ca-minho da integração domonopólio estatal do petro-leo nas mftos da Petrobrás.do cumprimento em suaplenitude da Lei n.» 2004.No caso, falar em Iniclati-va privada não passa dahipocrisia, pois a verdade éque o grupo de Capuava —•em que sobressaem mama-tas como Moreira flalaa,Soares Sampaio . Oaldaa-no — afto concorre tomninguém mais, usufratãd»as vantagens da um sob»-rano monopólio, qua só sapode JuHlflcar quandoexercido pelo Estado ',

tmfunção dos interesses na-cionais.O Jornal do sr. Walner

calunia brutalmente os tra-balhadores da Petrobrás etodo o movimento sindicalbrasileiro, além da colocar-se de modo frontal contra aareivindicações dos petrolei-ros das refinarias privadas.O movimento sindical é re-baixado ao papel de "gru-Po de pressão", quando oque se sabe é qu« grupo*dessa natureza sao os queatuam junto aos veículosde publicidade, comprandoe uniformizando as .'suas"opiniões. Ê um Insulto ino- .minável, que os trabalha-dores brasileiros não po-dem senão repelir comenergia e indignação. A vi-da está mostrando, parti-cularmente nos último aanos,ique a classe operáriaéa força social mala clarhri-dente, mais lúcida, mais pa-trlotlca e mala conseqüenteda sociedade brasileira.Suas reivindicações Identl-ficam-se por completo comas aspirações nacionais, aocontrário do qu» acontececom os que, farlsalcamenteem nome de um suposto"nacionalismo", saem naarena para defender osmilhões de Moreira Sales »as gorjetas que lhes sobramdesses milhões. Do COT, in-

O anticomunismo maisreles completa o conteúdodos editoriais do sr. Walner.

Nem mesmo "O Globo", nes*sa bem remunerada cru- .zada pró-Capúava, chegouaos limites de boçalidade epolioialismo de que estãocheios os comentários deUH. "A cúpula comunista seapossou dos postos-chaveda Petrobrás" — isto queparece uma histérica pro-vocação do8 tiras deB o r e r na Invernada deOlaria foi escrito pelos edi-torialistas do sr. Walner,na primeira página de "OI-tima Hora". Com essa mes-ma raiva histérica, sãogrosseiramente falsificadosos fatos históricos, a pon-to de se pretendeu negaraos comunistas o papel pa-trlótico decisivo que tive-ram na campanha em de-fesa do monopólio estataldo petróleo, que tantas vi-das e sacrifícios lhes custou.

Não há artifícios bastan-tes a que possa recorrer osr. Samuel Walner nessacampanha inglória. A opi-nlão pública está convenci-da da verdade: no barcooleoso da Capuava nave-gam, lado a lado, "últimaHora" e "O Globo", ambos

. sedentos, atrás dos milhõesde Moreira S*les e demais

magnatas da Capuava.

iiNÍ-l i

H',- \\

lÉÉ-kaAAJMAAtv