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DESAFIO ENERGIA Guia de orientação para participação Objetivo: Apoiar o setor saúde brasileiro para intensificar ações de eficiência energética

DESAFIO ENERGIA...das informações produzidas ou divulgadas por usuários deste Guia, tampouco pelo eventual uso indevido dessas informações por terceiros. Este Guia tem por objetivo

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  • DESAFIO ENERGIA Guia de orientação para participação

    Objetivo: Apoiar o setor saúde brasileiro para intensificar ações de eficiência energética

  • O Projeto Hospitais Saudáveis (PHS) é uma associação sem fins lucrativos, dedicada a

    transformar o setor saúde em um exemplo para toda a sociedade em aspectos de

    proteção ao meio ambiente e à saúde do trabalhador, do paciente e da população em

    geral.

    O PHS coordena um conjunto de atividades variadas em busca da redução da pegada

    ambiental resultantes da assistência à saúde no Brasil defendendo políticas que

    promovam a saúde pública ambiental, tais como a pesquisa, desenvolvimento e

    divulgação de tecnologias, sensibilização, práticas e informações setoriais, articulação,

    avaliação e prevenção de riscos junto a profissionais e organizações.

    Entre as muitas necessidades e desafios no fortalecimento das ações ambientais

    desenvolvidas pelo setor saúde brasileiro atuamos nas seguintes campanhas, além do

    Desafio Energia:

    Para maiores informações de cada uma dessas campanhas acesse as páginas disponíveis

    no site do PHS pelo link: https://www.hospitaissaudaveis.org ou entre em contato pelo

    e-mail: [email protected]

    Outras Campanhas Coordenadas pelo Projeto Hospitais Saudáveis

    O Desafio a Saúde pelo Clima foi lançado em 2014 e tem como

    objetivo incentivar e apoias as organizações do setor de saúde

    brasileiro a inventariar suas emissões de GEE e a tomar medidas

    concretas contra a mudança do clima e em defesa da saúde pública.

    ambiental

    O Desafio Resíduo tem como principais metas mobilizar o setor

    saúde brasileiro para aprimorar suas práticas de gestão de RSS,

    reduzindo a geração, ampliando a reciclagem dos resíduos que não

    puderem ser evitados e reduzir a geração de resíduos perigosos que

    necessitam de incineração, por meio do aprimoramento no processo

    de gestão e das práticas de segregação.

    O Desafio Compras Sustentáveis busca mobilizar organizações de

    saúde a adotarem políticas de suprimentos alinhadas com a defesa

    da saúde pública ambiental, proporcionando o aumento na

    demanda por produtos sustentáveis, redução no uso de substâncias

    químicas perigosas e consumo de produtos prejudiciais ao meio

    ambiente e à saúde humana, além de identificar as ações de compras

    sustentáveis que já vem sido praticadas pelo setor saúde.

    https://www.hospitaissaudaveis.org/default.aspmailto:[email protected]://www.hospitaissaudaveis.org/biblioteca_det.asp?biblioteca_id=169https://www.hospitaissaudaveis.org/biblioteca_det.asp?biblioteca_id=276https://www.hospitaissaudaveis.org/biblioteca_det.asp?biblioteca_id=427

  • Todos os direitos reservados. O compartilhamento ou reprodução total ou parcial desta

    publicação são autorizados desde que citada a fonte e sem finalidade comercial.

    A política de privacidade e de uso e reprodução de conteúdo do Projeto Hospitais

    Saudáveis (PHS) está disponível em:

    https://www.hospitaissaudaveis.org/politicadeprivacidade.asp

    O PHS, seus membros e organizações parceiras não se responsabilizam pela autenticidade

    das informações produzidas ou divulgadas por usuários deste Guia, tampouco pelo

    eventual uso indevido dessas informações por terceiros.

    Este Guia tem por objetivo orientar as organizações de saúde na participação no Desafio

    Energia, não caracterizando aval ou garantia por parte do PHS ou de seus parceiros em

    relação aos resultados obtidos pelos usuários. Todas as marcas citadas nesta publicação

    são propriedade das respectivas organizações.

    Elaboração

    Projeto Hospitais Saudáveis

    Instituto Clima e Sociedade

    Mitsidi Projetos

    Coordenação

    Vital Ribeiro – Arquiteto | Centro de Vigilância Sanitária da Secretaria da Saúde do Estado

    de São Paulo

    Hamilton Ortiz – Especialista em Eficiência Energética | Mitsidi Projetos

    Kamyla Borges da Cunha – Coordenadora do Projeto Kigali I Instituto Clima e Sociedade

    Desenvolvimento

    Erick Del Bianco Pelegia - Especialista em Energia | Projeto Hospitais Saudáveis

    Amanda Capelo – Especialista em Produto | Mitsidi Projetos

    Madson Batista – Especialista em Sistemas Térmicos| Mitsidi Projetos

    Sobre o guia de orientação – Desafio Energia

    https://www.hospitaissaudaveis.org/politicadeprivacidade.asp

  • Colaboração

    Ecimara dos Santos Silva – Especialista em Sustentabilidade | Projeto Hospitais Saudáveis

  • Ficha Catalográfica

    Projeto Hospitais Saudáveis

    Guia orientação para participação ao Desafio Energia |Projeto Hospitais Saudáveis – São

    Paulo, 2021.

    1 ͣEdição. 52p, 2021, Versão 1.

  • SUMÁRIO APRESENTAÇÃO ............................................................................................................................. 8

    SOBRE O DESAFIO ENERGIA ................................................................................................... 9

    1.1 Participando do Desafio Energia ................................................................................... 10

    COMO PARTICIPAR DO DESAFIO ENERGIA ........................................................................... 11

    2.1 Preparação para o desafio ............................................................................................ 11

    2.2 Etapas para a participação no Desafio .......................................................................... 11

    Preenchendo os formulários do primeiro bloco de dados ................................................... 17

    3.1 Acessando os formulários ............................................................................................. 17

    3.2 Dados de perfil anual .................................................................................................... 17

    3.3 Dados de consumo de energia e equipamentos ........................................................... 18

    3.4 Dados de iniciativas de eficiência energética ................................................................ 18

    ENTENDENDO A PLANILHA DE APOIO DO DESAFIO ENERGIA .............................................. 20

    4.1 Navegação .................................................................................................................... 20

    Orientações para preenchimento de cada aba: ................................................................... 20

    4.2 Código De Cores Dos Campos ....................................................................................... 20

    4.3 Seções Especiais ............................................................................................................ 22

    4.4 Importância Da Qualidade Dos Dados .......................................................................... 23

    4.5 Estrutura Das Informações ............................................................................................ 23

    PREENCHENDO A PLANILHA DE APOIO DO DESAFIO ENERGIA ............................................ 24

    5.1 Instruções ..................................................................................................................... 24

    5.2 Estrutura Física Geral .................................................................................................... 26

    A) ABA DADOS DOS AMBIENTES ....................................................................................... 26

    B) ABA OUTROS EQUIPAMENTOS ..................................................................................... 28

    5.3 CONSUMO DE ENERGIA ................................................................................................ 29

    A) RESUMO: TODAS AS FONTES (Aba Consumos_Gerais) ................................................. 29

    B) ENERGIA ELÉTRICA (SUPORTE) (Aba Perfil_Consumo_EE) ............................................ 31

    C) AUTOGERAÇÃO ............................................................................................................ 33

    5.4 CLIMATIZAÇÃO .............................................................................................................. 35

    A) EQUIPAMENTOS UNITÁRIOS (Aba HVAC_Unitario) ...................................................... 35

    B) CLIMATIZAÇÃO CENTRAL – CAG ................................................................................... 39

    C) CLIMATIZAÇÃO CENTRAL – CAG (SUPORTE: CHILLERS) ................................................ 41

    D) CLIMATIZAÇÃO CENTRAL – EXPANSÃO DIRETA ............................................................ 42

    5.5 REFRIGERAÇÃO ............................................................................................................. 44

  • A) REFRIGERAÇÃO UNITÁRIA (Aba RF_Unitário) ............................................................... 44

    B) REFRIGERAÇÃO CENTRAL – CÂMARAS FRIAS (Aba RF_Camara-fria) ............................ 46

    5.6 ABA AQUECIMENTO ...................................................................................................... 47

    A) BOILERS OU CALDEIRAS ................................................................................................ 47

    B) BOMBAS DE CALOR ...................................................................................................... 48

    C) AQUECEDORES SOLARES .............................................................................................. 49

    ENVIANDO PLANILHA NO SITE.............................................................................................. 51

  • APRESENTAÇÃO

    É crescente a percepção social dos riscos associados à mudança climática e à geração de energia.

    Possíveis consequências de disrupções no sistema climático da Terra são eventos extremos de

    secas, ondas de calor, incêndios florestais, alteração no regime de chuvas, impacto na produção

    de alimentos, migrações em massa dentre outros exemplos. No caso do sistema energético, as

    emissões de gases de efeito estufa associadas à geração de energia elétrica e processos de

    combustão alimentam o processo de aquecimento global e os elementos já citados. Para além

    deles, impactos locais graves são observáveis, como o deslocamento de populações, a emissão de

    poluentes locais, alteração de usos da terra, dentre outros. Esta situação mostra a grande

    necessidade de atuarmos na maneira como geramos, mas, mais principalmente, como

    consumimos energia, pois o consumo é a maneira de menor prazo para agir.

    Ciente deste quadro descrito, nós do Projeto Hospitais Saudáveis, em consonância com a missão

    da instituição entendemos a urgência de agir e imbuídos de um alto senso de responsabilidade e

    oportunidade, lançamos no dia 08/12/2020, durante o XIII Seminário Hospitais Saudáveis, o

    Desafio Energia.

    Esta iniciativa se propõe a ser um instrumento de gestão de energia dentro das unidades de saúde

    com vistas à geração de diagnóstico energético, criação da cultura de sistematização de dados,

    promoção do uso racional da energia e subsídio na tomada de decisão de ações de eficiência. Para

    além dessas aspirações locais, ou seja, em cada unidade de saúde, pretendemos que o Desafio

    seja um instrumento de organização setorial, criando engajamento na problemática da questão

    da energia e trabalhando pelo fornecimento de saídas. Almeja-se como objetivo sistêmico da

    campanha a promoção de uma ação integrada com uma construção ampliada com o objetivo de

    mostrar a liderança que o setor saúde pode ter nas questões mais prementes de nosso tempo

    sendo elas a questão climática e energética em toda a profundidade de sua inter-relação.

    Sendo assim, convidamos todas as organizações do setor saúde a fazerem parte do Desafio

    Energia e a colaborarem ativamente com esta iniciativa por meio do engajamento de suas

    unidades respondendo os questionários, fornecendo ideias e feedbacks de melhorias.

    O Desafio Energia não é apenas do PHS, mas de todo o setor, e o envolvimento dos membros será

    alicerce sob o qual esta iniciativa se sustentará.

    PARTICIPEM!

    https://www.hospitaissaudaveis.org/biblioteca_det.asp?biblioteca_id=443https://www.hospitaissaudaveis.org/biblioteca_det.asp?biblioteca_id=286https://www.hospitaissaudaveis.org/biblioteca_det.asp?biblioteca_id=286

  • SOBRE O DESAFIO ENERGIA

    O Desafio Energia tem como objetivo ser uma plataforma

    de gestão de energia dentro das unidades de saúde

    participantes. Para atingir tal objetivo o Desafio foi

    estruturado em dois grandes blocos.

    O primeiro bloco consiste em responder integralmente os formulários que estão hospedados no

    próprio site do Projeto Hospitais Saudáveis na página do Desafio. Nesta etapa devem ser

    preenchidos os seguintes formulários:

    ✓ Dados de Perfil Anual: O formulário “Dados de Perfil Anual”, tem o objetivo é identificar

    o nível de complexidade da unidade, dados gerais como número de leitos ocupados, salas

    de cirurgia, empregados (FTE1), consultórios e outros dados gerais em base anual.

    ✓ Dados de Consumo de Energia e Equipamentos: Com os “Dados de Consumo de Energia

    e Equipamentos” será possível caracterizar a estrutura da gestão de energia, a gestão de

    faturas de energia e o consumo de energia em áreas/serviços especiais, sendo que

    novamente os dados são para a base anual.

    ✓ Dados de Iniciativas de Eficiência Energética: Em “Dados de Iniciativas de Eficiência

    Energética”, buscamos identificar o processo de tomada de decisão referentes a questões

    que impactam o consumo energético, caracteriza-se também as iniciativas já tomadas

    pela organização e as barreiras, desafios e interesses para a adoção de ações de eficiência

    energética.

    O segundo bloco é composto pelo preenchimento da Planilha de Apoio do Desafio Energia. O

    download desta Planilha pode ser realizado acessando a página inicial do Desafio na seção de

    “Recursos e Materiais de Apoio”. Com o preenchimento desta planilha será possível fazer um

    levantamento detalhado dos dados de consumo de energia referentes a iluminação,

    equipamentos energético, autogeração, quantidades e custos das diversas formas de energia

    consumidas (elétrica, combustíveis etc.). Ainda, existe um detalhamento das faturas e da forma

    de contratação de energia para a identificação de possibilidades de melhorias. Após o

    preenchimento da planilha, os participantes do Desafio deverão acessar a área de membro e

    realizar o upload pelo site do Desafio Energia.

    Finalmente, com dados de ambas as etapas, são gerados os indicadores gerais que constam no

    ambiente do participante do desafio no site. Estes indicadores mostram a quantidade total de

    energia consumida em kJ, a quantidade total por m², FTE e leitos ocupados. Ainda nos dados

    gerais, estão dispostos os dados capacidade instalada em autogeração, o consumo de

    combustíveis não fósseis, dentre outros. Estes indicadores são uma “fotografia” do desempenho

    energético daquela unidade para um determinado ano e permite a comparação com unidades

    com mesmas características.

    A participação ao Desafio Energia, gera informações valiosas para subsidiar o processo de tomada

    de decisão e adoção de práticas eficientes no consumo de energia.

    1 Full Time Equivalent

    https://www.hospitaissaudaveis.org/biblioteca_det.asp?biblioteca_id=286https://www.hospitaissaudaveis.org/

  • Vantagens ao participar do Desafio Energia:

    • Benchmark entre hospitais comparáveis

    • Criação e Consolidação de cultura de sistematização de dados

    • Suporte nas decisões de ações de eficiência

    • Redução no consumo energético

    • Redução de custos de energia

    • Acesso às melhores práticas do setor

    • Construção de roadmaps de gestão de energia

    • Suporte a participação do Programa de Eficiência Energética (PEE-ANEEL)

    1.1 PARTICIPANDO DO DESAFIO ENERGIA

    A promoção da eficiência energética em conjunto com as energias renováveis pode reduzir os

    custos de energia, diminuir a emissão de gases de efeito estufa, diminuir emissão de poluentes e

    a consequente carga de doenças associadas a estas emissões, além de aumentar resiliência e

    capacidade de enfrentamento a crise climática.

    Este programa está integrado ao Desafio Clima, fortalecendo as ações de liderança, mitigação e

    resiliência em relação à crise climática e ao Desafio Compras Sustentáveis, através de compras

    de equipamentos e serviços mais eficientes e sustentáveis. De fato, os recursos disponibilizados

    pelo Desafio Energia são uma importante ferramenta de gestão disponível às organizações de

    saúde brasileiras e que podem acelerar processos de descarbonização e aumento de resiliência

    da sociedade. AFigura 1: Etapas básicas do Desafio Energia Figura 1 mostra as etapas básicas para

    participação no Desafio Energia.

    Figura 1: Etapas básicas do Desafio Energia

  • COMO PARTICIPAR DO DESAFIO ENERGIA

    2.1 PREPARAÇÃO PARA O DESAFIO

    Para participação no Desafio é necessário ser membro do PHS (a senha de acesso à área de

    membro é necessária) para realizar a adesão às campanhas. Para saber mais sobre como tornar-

    se membro, acesse: www.hospitaissaudaveis.org/participe.asp.

    As informações referentes ao Desafio Energia são coletadas em base anual e mensal, ou seja, para

    cada ano considerado em seu compromisso, pedimos também algumas informações mensais.

    Para cada ano devem ser levantadas as seguintes informações:

    • Dados de perfil anual (tipo de unidade, número de leitos etc.);

    • Dados de consumo de energia e equipamentos (gestão da energia, gestão de faturas

    etc.);

    • Dados de iniciativas de Eficiência Energética;

    • Coleta dos Dados para o preenchimento da Planilha de Apoio do Desafio de Energia,

    disponível no link:

    https://www.hospitaissaudaveis.org/biblioteca_det.asp?biblioteca_id=286

    2.2 ETAPAS PARA A PARTICIPAÇÃO NO DESAFIO

    1º passo: Acesse a área de membros no site do PHS

    (https://www.hospitaissaudaveis.org/login.asp)

    2º passo: Faça o login com CNPJ e senha. Caso não lembre sua senha, utilize o link fornecido para

    resgatá-la. Se ainda assim não conseguir recuperá-la, envie um e-mail para

    [email protected]

    Figura 2: Acesso a área de membros

    http://www.hospitaissaudaveis.org/participe.asphttps://hospitaissaudaveis.org/biblioteca_det.asp?biblioteca_id=286http://www.hospitaissaudaveis.org/arquivos/Planilha_Energia_v2020.1.xlsxhttps://www.hospitaissaudaveis.org/biblioteca_det.asp?biblioteca_id=286mailto:[email protected]

  • Figura 3: Login com CNPJ e senha

    3º passo: Uma vez logado, acesse a plataforma do Desafio Energia, acessando pelo menu

    localizado na lateral direita “OPÇÕES” (Figura 4).

    Figura 4: Acessando o Desafio no Menu Opções

  • Poderá acessar ainda a página do Desafio Energia clicando em “NOSSOS PROJETOS” no menu

    superior verde horizontal conforme mostrado na Figura 5.

    Figura 5: Acessando o Desafio em Nossos Projetos

    4º passo: Na página do Desafio Energia, clique em “Adesão ao Desafio de Energia”, conforme

    mostrado na figura abaixo.

    Figura 6: Aderindo ao Desafio Energia

  • 5º passo: Selecione todas as “☐” (caixas de seleção) e clique no botão “Submeter” localizado no

    final do formulário de adesão. Ver Figura 7.

    Figura 7: Estabelecendo o compromisso

  • 6º passo: Após a adesão ao desafio, na página inicial, clique em “Área de membro do Desafio”

    para iniciar o preenchimento dos formulários necessários para a participação.

    Figura 8: Entrando na Área de membro do Desafio

    7º passo: Ao acessar a área de membro do Desafio a instituição encontre o link para acessar os

    formulários para “Envio dos dados de consumo de energia (Ano base e anos subsequentes)”,

    conforme selecionado na Figura 9.

    Figura 9: Envio de dados

    Além do link para acesso aos formulários de envio de dados está página contém a Tabela de

    Gestão de Pendências que identifica o status do preenchimento dos formulários de “Dados de

  • Perfil Anual”, “Dados de Consumo e Equipamentos”, “Dados de Iniciativas de Ef. Energética” e

    “Envio da Planilha de Dados”. Estão presentes também as Tabelas de Gestão de Resultados que

    mostram indicadores resumidos da instituição para cada ano de preenchimento.

    Ressaltamos que todos os formulários devem ser preenchidos, a ausência de dados em algum dos

    formulários implicará na não geração de indicadores e na avaliação para os reconhecimentos e

    premiações ofertadas pelo PHS e pela Rede Global Hospitais Verdes e Saudáveis.

  • PREENCHENDO OS FORMULÁRIOS DO PRIMEIRO BLOCO DE DADOS

    3.1 ACESSANDO OS FORMULÁRIOS

    Após a seleção do ano a ser relatado é possível responder os três formulários que se encontram

    no site do Desafio Energia: “Dados de Perfil Anual”, “Dados de Consumo e Equipamentos”,

    “Dados de Iniciativas de Eficiência Energética”, conforme pode ser visto na Figura 10.

    Figura 10: Acessando os formulários

    3.2 DADOS DE PERFIL ANUAL

    O questionário “Dados de Perfil Anual” é igual ao dos outros desafios coordenados pelo PHS e

    tem como objetivo fazer uma caracterização das instituições participantes, esses dados são

    altamente significativos, para que as instituições possam realizar o comparativo dos indicadores

    com outras instituições que tenham as mesmo perfil. Serão identificados elementos como o nível

    de complexidade em que atua a instituição respondente, o número de leitos ocupados (média

    anual), o número de salas de cirurgia, número de empregados em equivalência de tempo integral,

    número de consultórios associados à unidade respondente e dados sobre os serviços executados

    por terceiros e a área total construída em m².

    Vale ressaltar que caso a unidade respondente já tenha preenchido os dados de perfil anual em

    outro desafio para um certo ano, estes dados serão carregados automaticamente no Desafio

    Energia.

  • Outro ponto importante é que os dados inseridos neste formulário são extremamente

    importantes para a geração de indicadores de alta qualidade. Nos indicadores gerais, calculados

    automaticamente na Área de membro do Desafio para cada ano, os denominadores são parte dos

    dados de perfil anual como área construída, número de funcionários em equivalência de tempo

    integral e número de leitos ocupados. Casos estes dados não estejam precisos, os indicadores

    gerais em kJ/m², kJ/FTE, kJ/leito ocupado, dentre outros, serão calculados erroneamente

    mostrando uma “fotografia” incorreta daquela instituição e prejudicando muito a

    comparabilidade de resultados entre instituições semelhantes. Sendo assim, vale atentar e buscar

    de maneira precisa estes dados dentro da unidade respondente.

    3.3 DADOS DE CONSUMO DE ENERGIA E EQUIPAMENTOS

    A primeira etapa da coleta de dados consiste em montar a estrutura da gestão energética da sua

    instituição.

    Em Equipe Técnica, informe se a sua unidade recebe serviços especializados em climatização e/ou

    refrigeração ou não.

    Em Gestão de Faturas de Energia, responda as perguntas sobre como são administradas as

    faturas de energia, como é acompanhado o consumo da unidade e quem é a equipe responsável.

    Por “Gestão de Energia” entende-se energia como um todo. Caso sua gestão seja feita

    separadamente (uma gestão de compra de “frio” ou “calor” feita separadamente, por exemplo),

    indique a opção que melhor representaria a unidade de uma maneira geral.

    Por sistema de medição local nos referimos a sistemas de medição próprios, internos à

    organização, além da medição realizada pela própria concessionária.

    Em Alocação de consumo de energia de áreas/serviços especiais, responda perguntas sobre

    consumo e funcionamento dessas atividades. Essas perguntas visam estabelecer se nos dados de

    consumo de energia (fornecidos na Planilha de Apoio do desafio), deve-se considerar incluído o

    consumo de áreas e serviços especiais (como cozinhas e lavanderias).

    Esses serviços têm consumo relevante, no entanto, não estão relacionados à atividade da

    unidade, portanto é uma informação importante na caracterização, que precisa ser conhecido

    pelos analistas.

    Ao final do preenchimento não esqueça de salvar os seus dados clicando no botão “Salvar”

    localizado no final da página.

    3.4 DADOS DE INICIATIVAS DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

    Após caracterizar a estrutura da gestão energética de sua organização, terá início o mapeamento

    das iniciativas de eficiência energética. Em Tomada de decisão, Iniciativas já tomadas pela

    organização e Barreiras, Desafios e Interesses são avaliados:

    • o nível de maturidade e familiaridade da unidade com o tema de Eficiência Energética

    • o processo de compras e/ou locação de equipamentos energético intensivos

    (equipamentos que necessitam de grande quantidade de energia, focando especialmente

    em equipamentos de climatização e refrigeração)

  • Essas perguntas têm o objetivo de evidenciar os principais obstáculos e as principais

    oportunidades de melhoria relacionadas ao tema de Eficiência Energética, inclusive no que diz

    respeito ao processo de obtenção de equipamentos eficientes. Dessa forma, lembre-se de

    descrever ações já praticadas como: sistemas alternativos de aquecimento de água, instalação de

    placas solares, troca de equipamentos, participação em editais etc.

    Observe que:

    • algumas perguntas permitem a seleção de mais de uma opção, caso se aplique a sua

    organização

    • algumas perguntas necessitam de uma avaliação para cada item de acordo com nível de

    importância através de uma escala: atentar-se aos valores

    • Nas perguntas com a opção “Outro”, lembre-se de descrever a alternativa na caixa de

    texto quando houver esta possibilidade

    Cooling as a Service é um novo modelo de negócio no qual o cliente não é mais dono da

    infraestrutura de climatização. Ele compra o serviço de provedores que agora são os responsáveis

    por instalar e manter o equipamento e que recebem o pagamento através de taxas de serviço.

    Não esqueça de salvar seus dados após o preenchimento.

  • ENTENDENDO A PLANILHA DE APOIO DO DESAFIO ENERGIA

    4.1 NAVEGAÇÃO

    A Planilha de Apoio é dividida em abas posicionadas na parte inferior da planilha e identificadas

    pelo nome e por uma legenda de cores.

    Figura 11 - Abas posicionadas na parte inferior da planilha.

    O Mesmo código de cores é utilizado no menu localizado na parte superior da planilha, que

    permite a navegação pela planilha através de botões. Fica a critério do usuário escolher o método

    de navegação que preferir.

    Figura 12 - Menu localizado na parte superior da planilha.

    Orientações para preenchimento de cada aba:

    Para realizar o preenchimento das abas sigas as orientações descritas a seguir.

    Aba Amarela – “Instruções”, preencha os dados de sua organização e os dados da pessoa

    responsável pelo preenchimento dos dados. Essas informações são extremamente importantes

    para identificação dos dados e contato sempre que necessário.

    Abas Rosa – são as abas de “Estrutura Física Geral”, preencha as informações gerais sobre

    metragem, iluminação e climatização dos ambientes da unidade. Além de perguntas sobre

    programa de manutenção e equipamentos energointensivos da unidade.

    Abas Verde – são abas de caracterização do consumo de energia. Preencha dados mensais de

    consumo de energia elétrica e outras fontes de energia, além de informações sobre autogeração

    (através de geradores estacionários ou sistemas fotovoltaicos).

    Abas Azul Claro – são abas de caracterização do uso final de climatização. Preencha dados sobre

    equipamentos unitários e centrais de climatização.

    Abas Roxo – são abas de caracterização do uso final de refrigeração. Preencha dados sobre

    equipamentos unitários e centrais de refrigeração.

    Aba Laranja – são dados de caracterização de sistemas de aquecimento. Preencha dados de

    equipamentos como Boilers ou Caldeiras, Aquecedores Solares e Bombas de Calor.

    4.2 CÓDIGO DE CORES DOS CAMPOS

    Em todas as abas, as células identificadas pela cor Laranja Claro, são de preenchimento

    obrigatórios a todos os participantes deste Desafio. Eles indicam os campos fundamentais para

    calcular todas as análises necessárias.

  • Células de cor Verde indicam campos cujo valor é calculado automaticamente através de fórmulas

    ou campos que estão sendo utilizados para cálculos em outras células. NÃO OS ALTERE.

    Células de cor Azul indicam campos “avançados”, ou seja, de preenchimento obrigatório apenas

    para os participantes do Desafio que optarem pelo preenchimento avançado. Estas células

    contêm informações mais complexas, geralmente indisponíveis em unidades que estão iniciando

    a jornada de Gestão Energética.

    Células de cor Cinza indicam campos que contém o nome da variável pedida. É a célula que pode

    conter comentários e/ou mensagens de entrada com mais informações, sobre possíveis dúvidas

    ou como conseguir aquela informação.

    Não se preocupe, vamos lembrar-lhes desse código de cores novamente. Caso se depare com

    células com outras cores na planilha, busque nas orientações de preenchimento o significado (ler

    capítulo 7). Caso não encontre, entrar em contato com o PHS.

    Figura 13 – Campos de preenchimento identificados pelas cores Cinza, Verde e Laranja Claro.

    Figura 14 - Campos indicados pela cor Azul.

  • 4.3 SEÇÕES ESPECIAIS

    Em cada Aba você deve encontrar, na parte superior, abaixo da seção de navegação, uma seção

    intitulada “Orientações”. Certifique-se de lê-las atentamente antes de começar o preenchimento.

    Figura 15 - Seção "Orientações".

    Em algumas Abas você pode encontrar, na parte superior da aba, abaixo da seção “Orientações”,

    uma seção intitulada “Resumo”. Esta seção retorna alguns valores calculados automaticamente

    após o preenchimento da planilha. São indicadores que acreditamos trazer valor aos usuários da

    planilha.

    Essa seção pode vir “Agrupada”, então para ver os resultados, certifique-se de clicar no botão “+”.

    Figura 16 - Seção "Resumo" agrupada.

  • Figura 17 - Seção "Resumo" desagrupada.

    4.4 IMPORTÂNCIA DA QUALIDADE DOS DADOS

    Entendemos que alguns dados pedidos na planilha podem ser delicados ou até mesmo não

    possam ser respondidos por motivos de contrato ou desconforto. Todavia, como mencionado,

    são campos fundamentais para calcular todas as análises necessárias. Portanto, caso não

    informados, estes campos terão seus valores atribuídos a partir de hipóteses consideradas pelo

    corpo técnico.

    Essas hipóteses constarão no relatório.

    A mesma observação vale para dados e informações técnicas que não sejam possíveis de obter.

    4.5 ESTRUTURA DAS INFORMAÇÕES

    Para auxiliar na coleta das informações e o preenchimento da planilha, esse Guia apresenta, de

    forma padronizada, as seguintes informações de apoio para cada uma das abas de coleta de

    dados:

    ✓ Definição: dos principais conceitos (quando necessário);

    ✓ Preparação: indicação das informações a serem coletadas previamente;

    ✓ Preenchimento: inserção das informações coletadas na planilha.

  • PREENCHENDO A PLANILHA DE APOIO DO DESAFIO ENERGIA

    5.1 INSTRUÇÕES

    Definição: A aba de instruções contém: instruções gerais da planilha (1), identifica cada uma das

    abas (2), apresenta o código de cores utilizadas nas células (3), apresenta um quadro de controle

    de versões e deve ser preenchida com os dados da instituição e do responsável pelo

    preenchimento.

    Preparação: Verifique as informações solicitadas, se necessário compartilhe a planilha com outros

    departamentos para a coleta das informações necessárias para o preenchimento.

    ➔ CNPJ da instituição: informar o número do CNPJ da instituição, somente os números

    ➔ Nome da instituição: informar o nome da instituição e unidade (caso seja parte de uma

    rede), ressaltamos que seja o mesmo nome informado no cadastro da organização no

    momento de adesão ao PHS.

    ➔ Estado: selecionar o Estado em está localizado a sua instituição

    ➔ Ano de referência: selecionar o ano em que se referem os dados relatados

    ➔ Nome do responsável pelo preenchimento: informar o nome da pessoa responsável pelo

    preenchimento dos dados.

    ➔ E-mail do responsável: informar o e-mail institucional da pessoa responsável pelo

    preenchimento dos dados. Caso não tenha e-mail institucional informe outro e-mail de

    contato.

    ➔ Telefone para contato: informar o número do telefone celular da pessoa responsável pelo

    preenchimento (com DDD) ou o telefone do setor da unidade respondente onde a pessoa

    responsável pelo preenchimento possa ser encontrada.

    Preenchimento:

    I. Preencher somente as células Laranja Claro

    II. Para auxiliar o preenchimento, acompanhar as orientações nos comentários das

    células.

  • Figura 18: Aba "Instruções" da planilha. Detalhe do campo de (1) instruções gerais (2) descrição das demais abas (3) código de cores das células e (4) campos para preenchimento, em laranja claro.

  • 5.2 ESTRUTURA FÍSICA GERAL

    Aqui você descreverá brevemente a estrutura física geral da sua organização.

    A) ABA DADOS DOS AMBIENTES

    Definição: Na aba “Dados dos Ambientes” serão coletados dados referentes aos ambientes da

    unidade. Dados como a área ocupada, dias e horas de funcionamento, atendimento pelos

    sistemas centrais de climatização, tipo de climatização e informações sobre o tipo de iluminação

    são requeridos.

    O principal objetivo dessa aba é correlacionar consumo energético e área. Para tanto, é

    correlacionada a metragem dos diferentes tipos de ambientes à classificação e objetivo dos

    sistemas dos sistemas de climatização que os atenda, bem como os tipos de iluminação

    predominantes. Dentre a categorização presente, temos:

    • Tipos de Ambiente: podem ser internos, sendo os ambientes fechados que compõe a área

    construída; externo, o que engloba área ocupada, porém não construída (ausência de cobertura).

    • Tipos de Climatização: a climatização, por definição, tem o objetivo de gerar conforto e segurança

    à ocupação de ambientes, entretanto há diferenciação no controle em função das demandas de

    cada tipo de ambiente. Nesse sentido, entende-se como Climatização – Conforto aquela que é

    voltada para ambientes de uso comum e que são regidas pelas diretrizes da Lei 13.589/2018 que

    estabelece a obrigação de PMOC para prédios privados ou públicos de uso coletivo e capacidade

    de climatização instalada superior a 5 TR (Ex. Salas de recepção, espera etc.). A Climatização-

    Especial pode ser entendida como uma particularidade de ambientes hospitalares regidos pela

    NBR 7256, nos quais os ocupantes se encontram sujeitos a complicações e riscos maiores, o que

    passa a demandar maior rigor no controle da proliferação de bactérias, vírus (e outros

    patógenos), distribuição de ar, filtragem especial, dentre outros (Ex. Salas de cirurgia, unidades

    de tratamento intensivo etc.)

    Atenção: Serão consideradas Áreas Externas que devem ser preenchidas na ferramenta: área

    ocupada do terreno, não construída (ou seja, que não tenha cobertura) e que tenha uso de

    iluminação (postes, refletores etc.).

    Preparação: Verifique as informações solicitadas, se necessário compartilhe a planilha com outros

    departamentos da instituição para a coleta das informações necessárias para o preenchimento.

    ➔ Grupos de ambientes: os ambientes da sua unidade deverão ser agrupados por

    semelhança (ex.: Consultórios, Laboratórios, Depósitos)

    ➔ Verificar se os ambientes são “climatizados” ou “não climatizados”

    ➔ Verificar o tipo de climatização nos ambientes climatizados entre: “conforto” (apenas

    para conforto dos usuários), “especial” (quando alguma norma interna deve ser

    obedecida ou alguma condição especial deve ser obrigatoriamente observada e.g.: taxa

    de renovação de ar) ou “N/A” (não se aplica)

  • ➔ Verifique ou estime a área ocupada pelos ambientes

    ➔ Verifique os dias e horários de funcionamento dos ambientes

    ➔ Verifique o tipo de iluminação dos ambientes (led, fluorescente, incandescente, vapor

    metálico etc.)

    ➔ Em ambientes climatizados, verifique se o atendimento é feito por equipamentos de

    climatização unitários (ar-condicionados individuais do tipo split ou janela) ou

    equipamentos centrais (equipamentos de capacidade igual ou superior a 5 TR e podendo

    ser do tipo splitão, roof-top, self-contained, VRF ou Centrais de água Gelada - CAG)

    ➔ Em ambientes não climatizados, classifique-os em “Interno” ou “Externo” (ver ponto de

    atenção na parte “Definição” desta seção)

    ➔ Em ambientes não climatizados, observe se a ventilação é realizada de maneira mecânica

    ou natural

    Preenchimento:

    I. Preencher somente as células Laranja Claro

    II. Para auxiliar o preenchimento, acompanhar as orientações nos comentários das

    células.

    III. Verifique se o grupo escolhido é climatizado ou não climatizado, escolha a seção

    correta e preencha um grupo de ambientes em cada linha. Caso exista uma “mistura”

    entre ambientes climatizado e não climatizado no mesmo grupo, separe e preencha

    uma parte em cada seção.

    Ex.: No grupo “Consultórios” tem-se 5 consultórios de 10 m² cada, dos quais 3 são climatizados e 2 não.

    Preencha 30 m² na seção “Ambientes Climatizados” e 20m² na seção “Ambientes Não Climatizados”.

    IV. Para ambientes climatizados, para cada grupo, selecione o tipo de climatização,

    estime e informe a Área total, dias e horas de funcionamento, e o percentual

    estimado de cada tipo de lâmpada.

    V. Saber quantos dias por ano e quantas horas por dia os ambientes operam é

    importante para montar o comportamento dos ambientes, e por consequência

    estimar o consumo de seus equipamentos.

    VI. Para a parte de iluminação, preencha a tabela com números de 1 a 100, e com

    variação mínima de 1% (ou seja, não preencha 50,5% e sim 51%). Saber o percentual

    da área atendida por cada tipo de lâmpada permite estimar o consumo corretamente.

    VII. Por fim, estime o percentual de atendimento por equipamentos de climatização

    centrais (Rooftops, Centrais de água gelada, Splitões), eles são importantes para

    nossos cálculos de consumo. Preencha a tabela com números de 1 a 100, e com

    variação mínima de 1% (ou seja, não preencha 50,5% e sim 51%).

    VIII. Para ambientes não climatizados, classifique-os de acordo com o tipo em “interno”

    ou “externo”, informe novamente Área total, dias e horas de funcionamento e os

    percentuais dos tipos de lâmpadas, assim como o percentual que utiliza ventilação

    natural ou mecânica.

  • Figura 19 - Detalhe de separação na planilha entre Ambientes Climatizados e Ambientes não climatizados.

    B) ABA OUTROS EQUIPAMENTOS

    Definição: Na aba “Outros Equipamentos” são coletadas informações sobre a manutenção de

    equipamentos de climatização e refrigeração, assim como informações sobre equipamentos

    energointensivos (elevadores, chuveiros etc.).

    Preparação: Verifique as informações solicitadas, se necessário compartilhe a planilha com outros

    departamentos da instituição para a coleta das informações necessárias para o preenchimento.

    ➔ Quantidade, número de operações por ano e potência unitária de tomógrafos,

    aceleradores lineares, equipamento de ressonância magnética e hemodinâmica

    ➔ Manutenção de equipamentos unitários (individuais) de climatização e refrigeração

    ➔ Número de chuveiros elétricos e elevadores da unidade

    Preenchimento:

    I. Preencher somente as células Laranja Claro.

    II. Para auxiliar o preenchimento, acompanhar as orientações nos comentários das

    células.

    III. Equipamentos energético intensivos podem apresentar um grande consumo de

    energia na sua organização, portanto saber a quantidade de cada é importante para

    nossa análise.

    IV. Para as perguntas de climatização e refrigeração unitária selecione apenas uma das

    opões disponíveis, selecionando sempre a que mais se aplica a sua organização.

  • V. Indique quantos banhos diários ocorrem em sua unidade, além do número de

    elevadores e andares que ela possui. Coloque sempre números inteiros nos locais

    indicados.

    Após preencher os dados não esqueça de salvá-los.

    5.3 CONSUMO DE ENERGIA

    A) RESUMO: TODAS AS FONTES (Aba Consumos_Gerais)

    Definição: Seção dedicada ao cadastro do consumo de todas as fontes de energia utilizadas na

    unidade.

    Preparação: Verifique as informações solicitadas, se necessário compartilhe a planilha com outros

    departamentos da instituição para a coleta das informações necessárias para o preenchimento.

    ➔ Verificar todas as outras fontes de energia (além de energia elétrica) consumidas na

    unidade: gás natural, lenha, óleo diesel, gasolina etc.

    ➔ Verificar a quantidade consumida mensalmente, ou anualmente, de cada uma dessas

    fontes, em unidades físicas (metros cúbicos, litros, toneladas etc.).

    ➔ Verificar o custo anual (reais por ano) de cada uma dessas fontes.

    ➔ Para energia elétrica consumida, ver seção ENERGIA ELÉTRICA (SUPORTE).

    ➔ Verificar a quantidade de energia elétrica produzida (gerada) por sistemas fotovoltaicos

    pela unidade (in loco ou não).

    Obs.: Para informação adicional de como cadastrar outras formas de geração de energia

    elétrica (que não com geradores ou módulos solares), consultar o PHS.

    ➔ Para energia elétrica gerada, verificar se a produção é in loco (gerada dentro da própria

    unidade), se é autogeração remota (gerada em outra unidade de mesmo CNPJ, mas fora

    da unidade) ou se é uma energia comprada dos chamados condomínios solares.

    ➔ Verificar outras utilidades compradas pela unidade (ar comprimido, vapor, “frio” ou

    “calor”) e informar.

    Preenchimento:

    I. Células Laranja Claro são de preenchimento obrigatório.

    II. Células em verde são células de cálculo ou preenchimento automático e não devem

    ser preenchidas nem alteradas.

    III. Para auxiliar o preenchimento, acompanhar as orientações nos comentários e

    mensagens de entrada das células.

    IV. Em PERFIL DE CONSUMO E GERAÇÃO DE ENERGIA as primeiras seis linhas estão

    programadas para recuperar automaticamente os dados sobre energia elétrica

    preenchidos na aba “Perfil_Consumo_EE”, sendo assim não é necessário preencher

    os dados de consumo na presente aba (Consumos_Gerais). Esses dados são de

    energia elétrica comprada das concessionárias. Conferir os dados mensais (observar

    seção B deste capítulo).

  • ✓ Para Energia Elétrica comprada no Mercado (Livre ou Regulado), conferir Tipo

    como “Energia Elétrica”, Fonte como “comprada” e em Identificação o nome

    dado à Fatura na aba “Perfil_Consumo_EE”, deve ser recuperado

    automaticamente.

    V. No cadastro de autogeração de Energia elétrica, indicar no campo Identificação a

    fatura de consumo de energia elétrica que aquela autogeração compensa (observar

    Figura 20 - Exemplo de preenchimento de Fonte, Tipo e Identificação para energia

    elétrica gerada. )

    VI. Para cadastrar autogeração de Energia elétrica assinalar tipo de energia “Energia

    Elétrica” e selecionar Fonte como “gerada”.

    ✓ Para Autogeração Fotovoltaica in loco assinalar Tipo como “Energia Elétrica”,

    Fonte como “gerada”, Identificação relacionar o Sistema Fotovoltaico

    cadastrado na aba Autogeração, considerar Custo Anual como “0” e

    preencher em Consumo Mensal a geração mensal.

    ✓ Para Autogeração Fotovoltaica remota (gerada geograficamente fora da

    unidade, mas em unidade de mesmo CNPJ) assinalar Tipo como “Energia

    Elétrica”, Fonte como “gerada”, em Identificação adicionar termo

    “(Autogeração Remota)” após nome dado, considerar Custo Anual como “0”

    e preencher em Consumo Mensal a geração mensal.

    ✓ Para compra de Autogeração Fotovoltaica de condomínios solares assinalar

    Tipo como “Energia Elétrica”, Fonte como “gerada”, em Identificação

    adicionar termo “(Condomínio Solar)” após nome dado, considerar Custo

    Anual como a soma das despesas anuais pagas pela locação do espaço e

    preencher em Consumo Mensal a geração mensal comprada.

    Figura 20 - Exemplo de preenchimento de Fonte, Tipo e Identificação para energia elétrica gerada.

    Figura 21 - Destaque para campos de "Consumo Mensal" que devem ser preenchidos com a geração mensal, no caso do cadastro de autogeração de energia elétrica.

    VII. Para outras fontes de energia, escolher Tipo de energia dentre as opções da lista: Óleo

    Diesel Estacionário, GLP Estacionário, Gasolina Comum (tipo C) Estacionário, Gás

    Natural Seco Estacionário, Óleo de Xisto Estacionário, Lenha Estacionário, Óleo

    Combustível, Etanol Hidratado e Gasolina Pura (tipo A) Estacionário.

    VIII. Em Identificação, identifique as entradas da maneira que achar melhor. Sempre que

    nos referirmos a elas futuramente, utilizaremos esses nomes.

    Obs.: a identificação das faturas de compra de energia elétrica será puxada da aba

    suporte (Perfil_Consumo_EE), apenas conferir os dados.

  • IX. Para fontes de energia que não sejam Energia Elétrica comprada, inserir dados

    mensais de consumo em unidades físicas, e custo anual (em reais).

    X. Para energia elétrica gerada considerar custo anual igual a zero, com exceção da

    comprada em Condomínios Solares.

    XI. As colunas de consumo anual, unidade e consumo médio mensal são de cálculo

    automático, apenas conferir dados.

    B) ENERGIA ELÉTRICA (SUPORTE) (Aba Perfil_Consumo_EE)

    Definição: Seção dedicada ao cadastro do consumo e valor pago pela energia elétrica comprada

    (da concessionária ou no mercado livre) pela unidade. Não cadastrar autogeração de energia

    elétrica nesta aba (ver Seção A deste capítulo).

    Preparação: Verifique as informações solicitadas, se necessário compartilhe a planilha com outros

    departamentos da instituição para a coleta das informações necessárias para o preenchimento.

    ➔ Na planilha suporte, o termo “fatura” refere-se ao conjunto de 12 cobranças de uma

    mesma unidade consumidora, ou seja, 12 meses de cobrança de uma mesma unidade

    consumidora.

    ➔ Nome da fatura: identifique as entradas da maneira que achar melhor. Sempre que nos

    referirmos a elas futuramente, utilizaremos esses nomes.

    Atenção: Caso a fatura seja compensada por créditos de autogeração, ou seja, tenha seu

    consumo de energia compensado por autogeração fotovoltaica, indicar no nome, entre

    parênteses.

    Ex.:

    “Fatura 1 (Sistema FV 1)”: para indicar um sistema fotovoltaico (in loco)

    “Fatura 1 (Autogeração Remota)” caso o crédito da autogeração não seja in loco

    “Fatura 1 (Condomínio Solar)” caso o crédito seja proveniente de um condomínio solar.

    ➔ Concessionária: verificar a concessionária de cada fatura (unidade consumidora).

    ➔ Mercado de Energia: verificar o mercado de energia de cada unidade consumidora entre

    “Mercado Livre” e “Mercado Regulado”.

    ➔ Subgrupo: verificar o grupo de tensão das unidades consumidoras (alta e média, A ou

    baixa, B)

    ➔ Verificar a modalidade tarifária de cada unidade consumidora e informar escolhendo

    entre as opções “Azul”, “Verde”, “Branca” ou “Convencional”.

    ➔ Apurar se nas unidades consumidoras aconteceram mudanças que pudessem afetar o

    consumo, se a unidade está desenvolvendo projetos para redução ou gerenciamento de

    demanda, ou até se já houve redução da demanda devido à eficiência energética, micro

    ou minigeração no período de 12 meses do ano de referência.

    ➔ Para clientes do subgrupo de tensão A, do Mercado Regulado: apurar se houve redução

    das demandas ponta e fora ponta nos 12 meses do ano de referência.

  • ➔ Para clientes do Mercado Livre: apurar e informar o desconto na TUSD, caso haja, e o tipo

    de consumidor entre as opções “Livre” ou “Especial”.

    ➔ Consumo Mensal (kWh): verificar consumo mensal dos 12 meses do ano de referência de

    cada unidade consumidora cadastrada (períodos ponta e fora ponta para modalidades

    tarifárias azul e verde; períodos ponta, fora ponta e intermediário para modalidade

    tarifária branca e único para modalidade tarifária convencional).

    ➔ Demanda Contrada (kW): Para consumidores do subgrupo A (tarifa binômia2) com tarifas

    Azul, Verde ou convencional, verificar a demanda contratada.

    ➔ Demanda máxima (kW): verificar demanda máxima dos 12 meses do ano de referência

    de cada unidade consumidora cadastrada (períodos ponta e fora ponta para modalidade

    tarifária azul; e período único para modalidade tarifária verde e convencional).

    ➔ Custo Total (R$): custo total mensal da energia elétrica comprada da concessionária de

    cada unidade consumidora nos 12 meses do ano de referência.

    Preenchimento:

    I. Células Laranja Claro são de preenchimento obrigatório.

    II. Células em verde são células de cálculo ou preenchimento automático e não devem

    ser preenchidas nem alteradas.

    III. Para auxiliar o preenchimento, acompanhar as orientações nos comentários e

    mensagens de entrada das células.

    IV. Algumas células possuem opções condicionadas às respostas de outras células:

    sempre que possível responder os dados na ordem na pedida.

    V. Foi previsto o cadastro de até 6 fontes de energia elétrica, para cadastrar um número

    superior, entrar em contato com o PHS.

    VI. Em Consumo mensal (kWh), se a sua fatura for compensada com créditos de

    autogeração, preencher o consumo bruto (não compensado pela autogeração).

    VII. Em Consumo mensal (kWh), se sua modalidade tarifária for Branca, somar consumo

    dos períodos intermediário e fora ponta e preencher na linha “Fora ponta”; se for

    Convencional, preencher consumo na linha “Ponta (ou único)”.

    Figura 22 - Detalhe campo Consumo "Ponta (ou único)".

    VIII. Em Demanda Máxima (kW), caso seu subgrupo de tensão seja B (baixa tensão), não

    preencher.

    Caso seu subgrupo de tensão seja A (alta e média tensão) e não haja distinção entre

    a demanda máxima medida nos períodos Ponta ou Fora Ponta (Tarifa Verde e

    Convencional), preencher na linha “Ponta (ou único)”.

    2 Tarifa binômia é a tarifa que considera a cobrança pela energia consumida em kWh e a cobrança pela demanda de potência contratada em kW.

  • Figura 23 - Detalhe campo Demanda Máxima "Ponta (ou único)".

    IX. Em Demanda contratada (kW), caso seu subgrupo de tensão seja B (baixa tensão),

    não preencher.

    Caso seu subgrupo de tensão seja A (alta e média tensão) e não haja distinção entre

    a demanda contratada nos períodos Ponta ou Fora Ponta (Tarifa Verde e

    Convencional), preencher na linha “Ponta (ou único)”.

    Não esqueça de salvar os seus dados após o preenchimento.

    C) AUTOGERAÇÃO

    I) GERADORES

    Definição: Seção dedicada ao cadastro de Geradores Estacionários.

    Preparação: Verifique as informações solicitadas, se necessário compartilhe a planilha com outros

    departamentos da instituição para a coleta das informações necessárias para o preenchimento.

    ➔ Nome do Gerador: caso tenha mais de um, identifique-o da maneira que achar melhor.

    Sempre que nos referirmos a ele futuramente, utilizaremos esse nome.

    ➔ Potência aparente (kVA)

    ➔ Percentual médio da carga que o gerador opera (%): dado de preenchimento obrigatório

    apenas para os participantes que optaram pelo preenchimento avançados.

    ➔ Aquisição: escolher entre “Compra” e “Aluguel”

    ➔ Fonte de Combustível: verificar o combustível utilizado por cada gerador.

    ➔ Tipo de uso: verificar o uso de cada gerador e escolher entre “Prime” (forma de

    economizar, especialmente nos períodos de operação onde o custo operacional do

    gerador é menor do que as tarifas da concessionária, especialmente no horário ponta),

    “Standby” (sistemas de emergência que são acionados quando há interrupção no

    fornecimento de eletricidade) ou “Contínuo” (atende cargas especiais ou sistemas que

    não estejam conectados à concessionária de eletricidade).

    ➔ Aplicação: para cada tipo de uso, escolher a aplicação mais apropriada.

    Standby: Emergência, Emergência Legal ou Opcional

    Prime: Energia Prime ou Corte de Pico

    Contínuo: Carga Básica ou Cogeração.

    ➔ Horas de operação: verificar ou estimar, a quantidade de horas de funcionamento de cada

    gerador, em horas, por ano.

    ➔ Rede: verificar o tipo de rede ao qual cada gerador está conectado e escolher entre

    “Monofásica”, “Bifásica”, “Trifásica” ou “Contínua”.

  • Preenchimento:

    I. Células em Laranja Claro são de preenchimento obrigatório

    II. Células em Azul são de preenchimento obrigatório apenas para os participantes de

    nível “avançado”.

    III. Para auxiliar o preenchimento, acompanhar as orientações nos comentários e

    mensagens de entrada das células.

    IV. Algumas células possuem opções condicionadas às respostas de outras células:

    sempre que possível responder os dados na ordem na pedida.

    V. Foi previsto o cadastro de até 5 geradores, para cadastrar um número superior, entrar

    em contato com o PHS.

    Figura 24 - Dados de Geradores Estacionários.

    II) SISTEMA FOTOVOLTAICO

    Definição: Seção dedicada ao cadastro de Sistemas Fotovoltaicos.

    Preparação: Verifique as informações solicitadas, se necessário compartilhe a planilha com outros

    departamentos da instituição para a coleta das informações necessárias para o preenchimento.

    ➔ Potência instalada (kWp): somar potência de todas as placas em uso de um mesmo

    sistema.

    ➔ Ligação com a rede elétrica: verificar se o sistema é conectado ou não à rede elétrica e

    selecione entre as opções “On Grid” ou “Off Grid”.

    Obs.: Caso um mesmo sistema fotovoltaico tenha partes com tipos de ligações diferentes,

    verificar a divisão de potência instalada.

    ➔ Banco de baterias: informe se existe ou não um banco de baterias conectado ao sistema.

    ➔ Idade do sistema: informe a idade do sistema, em anos. Considere a idade de

    comissionamento do sistema, ou seja, o momento no qual a usina foi posta em operação.

    ➔ Número de placas: informe o número de placas que compõem o sistema.

    ➔ Área das placas: some a área total ocupada pelas placas solares, em metros quadrados.

    ➔ Fator de capacidade: é dado pela razão entre a energia gerada e seu potencial de geração

    caso estivesse operando com potência máxima no mesmo período, ou seja, é a relação

    entre a energia gerada em um ano pela instalação com relação à potência nominal

    multiplicada por 8760 horas anuais (se gerasse energia o tempo todo).

    Preenchimento:

    I. Nesta planilha, cada coluna representa um sistema completo.

    II. Células em Laranja Claro são de preenchimento obrigatório.

    III. Células em Azul são de preenchimento obrigatório apenas para os participantes de

    nível “avançado”.

  • IV. Para auxiliar o preenchimento, acompanhar as orientações nos comentários e

    mensagens de entrada das células.

    V. Foi previsto o cadastro de até 5 sistemas fotovoltaicos, para cadastrar um número

    superior, entrar em contato com o PHS.

    VI. Créditos de autogeração de Geração Distribuída, ou seja, não geradas in loco, NÃO

    devem ser cadastradas como Sistemas Fotovoltaicos nesta seção.

    Figura 25 - Campos de cadastro de Sistema Fotovoltaico.

    5.4 CLIMATIZAÇÃO

    No grupo de Climatização existem quatro abas: uma para cadastro de equipamentos unitários

    (sistemas mais simples, como ar-condicionados de janela ou splits), uma para cadastro de Centrais

    de Água Gelada (equipamentos centrais de climatização de expansão indireta), uma para suporte

    das Centrais de Água gelada (especificação adicional dos chillers de cada central) e outra para

    cadastro de equipamentos centrais de expansão direta (Self-containeds, Rooftops, Splitões etc).

    Atenção: Conforme explanado no item 0, entende-se Climatização de conforto como um processo

    cujo objetivo é prover conforto e segurança aos ocupantes de um ambiente interno de uso

    coletivo (Ex.: salas de espera, administrativo etc.). Climatização Especial vai além da classificação

    anterior no que tange rigor no controle dos parâmetros do sistema para atendimento de

    determinações técnicas impostas a ambientes hospitalares de uso crítico em que os ocupantes se

    encontram mais suscetíveis aos riscos ambientais de contaminação, infecção, dentre outros (Ex.:

    salas de cirurgia, unidade de tratamento intensivo etc.).

    A) EQUIPAMENTOS UNITÁRIOS (Aba HVAC_Unitario)

    Definição: Seção dedicada ao cadastro de equipamentos unitários de climatização ar-

    condicionados de janela, splits etc).

    Preparação: Verifique as informações solicitadas, se necessário compartilhe a planilha com outros

    departamentos da instituição para a coleta das informações necessárias para o preenchimento.

  • ➔ Existem duas maneiras de cadastrar os equipamentos nessa aba: preencher as

    informações individuais de cada equipamento da unidade (entradas individuais), ou

    agrupar os equipamentos que possuam o mesmo tipo, capacidade, idade e fluido

    refrigerante e preencher as demais informações com relação ao grupo (entrada de

    grupos) com valores médios para tempo de operação e dados de desempenho (ou de

    potência) ou de predominância para a presença ou não de inverter no grupo. Escolher a

    maneira preferida.

    ➔ Caso a entrada por grupos seja preferida pela unidade: para um grupo muito grande de

    equipamentos é possível levantar as informações de determinado um número de

    equipamentos, que representa as características desse grupo com erro de uma

    porcentagem determinada.

    Ex.: Para um grupo de 100 equipamentos, sendo tolerado um erro de 15% é possível

    escolher e levantar as informações de apenas 15 equipamentos. Para um erro de 5% deve-

    se levantar as informações de 62 equipamentos.

    Para saber o número de equipamentos, deve-se preencher a coluna Quantidade do grupo,

    ajustar a porcentagem de erro permitida em “e” em “Variáveis amostragem” e verificar

    a resposta na coluna “Cálculo de amostra”.

    Obs.:

    ✓ Z é o valor padrão de distribuição normal, com um número infinito de leituras

    e para o intervalo de confiança desejado. Nesse caso z é 1,28 para um

    intervalo de confiança de 80%;

    ✓ e é o nível desejado de precisão;

    ✓ Cv é o coeficiente de variância, definido como o desvio padrão das leituras

    dividido pela média. Até que a média real e o desvio padrão da população

    possam ser estimados a partir de amostra reais, 0,5 poderá ser usado como

    estimativa inicial;

    Figura 26 - Detalhe da localização das variáveis de cálculo de amostra.

    ➔ Idade: verificar e informar a faixa de idade de cada equipamentos ou do grupo, em anos.

    ➔ Capacidade Térmica Unitária: verificar e informar a capacidade térmica de cada

    equipamento ou, no caso do grupo, de cada um dos equipamentos do grupo (ou seja, não

    somar), em BTUs.

  • ➔ Tipo: verificar e selecionar o tipo do equipamento de climatização entre as opções da lista

    (Split ou de janela).

    ➔ Fluido refrigerante: Os fluidos foram categorizados em função do seu impacto no meio

    ambiente, algo que pode ser mensurado pelo ODP (Ozone Depletion Potential -Potencial

    de Degradação da Camada de Ozônio) e o GWP (Global Warming Potential – Potencial de

    Aquecimento Global). Verificar o fluido refrigerante dos equipamentos e selecionar entre

    as opções da lista (“Fluidos ecológicos de zero ODP e baixo GWP”, “Família dos HFC” que

    vem sendo empregado como substituto aos HCFCs, “Família dos HCFC” e “Família dos

    CFC” que já se encontram com uso comercial restrito).

    ➔ Quantidade: para entrada individual preencher com o número 1, para entrada de grupos,

    informar a quantidade de equipamentos agrupados.

    ➔ Tem inverter?: verificar para cada equipamento ou para os equipamentos levantados do

    grupo, se a tecnologia inverter está presente.

    ➔ Tempo de Operação Médio: muito importante para o cálculo do consumo desses

    aparelhos. Verificar para cada equipamento ou para os equipamentos levantados do

    grupo, o tempo, em horas, de funcionamento médio. Sugestão de valores: 8h (ou menos),

    12h ou 24h.

    Obs.: Em localidades com muita sazonalidade, calcular uma média anual para os

    aparelhos. Ex: A recepção de uma Unidade de Saúde em São Paulo opera 8 horas por dia

    e com o AC ligado apenas nos meses mais quentes, logo o tempo médio poderia ser da

    ordem de 6h.

    ➔ COP Médio: Coefficient of performance, é uma relação de desempenho da ciclos

    frigoríficos e devolve uma relação entre a capacidade térmica entregada pelo sistema e

    potência elétrica requerida. Essa informação normalmente vem juntamente ao

    equipamento ou ao projeto do sistema de climatização. Verificar e informar para cada

    equipamento ou a média aritmética para os equipamentos levantados no grupo.

    ➔ Potência elétrica Média (kW): é uma medida de quanta energia o aparelho consome por

    unidade de tempo. Verificar e informar para cada equipamento ou a média aritmética

    para os equipamentos levantados no grupo.

    ➔ Consumo mensal médio da etiqueta (kWh/mês): Consumo médio informado para todos

    os aparelhos, na etiqueta de especificações técnicas do INMETRO. Verificar e informar

    para cada equipamento ou a média para os equipamentos levantados no grupo.

    Atenção: para cada linha da planilha, pelo menos 1 dos três últimos itens citados devem

    ser preenchidos.

    Figura 27 - Detalhe dos itens dos quais pelo menos 1 deve ser respondido para cada linha.

    Preenchimento:

    I. Células Laranja Claro são de preenchimento obrigatório.

  • II. Caso a entrada por grupos tenha sido preferida pela unidade, observar que em um

    mesmo grupo, todos os equipamentos devem ter faixa de idade, capacidade térmica

    (BTUs), tipo e fluido refrigerante iguais. Por outro lado, “Tem inverter” deve ser

    respondido com a opção que corresponde à maioria dos equipamentos e as demais

    informações (“Tempo de operação médio” etc) devem ser respondidas com o valor

    médio calculado a partir do grupo.

    Ex.: Em um grupo composto por 100 splits, todos com idade 1 e 4 anos, 9000 BTUs e

    com fluido refrigerante do tipo ecológico deve-se preencher a informação “Tem

    inverter?” de acordo com a maioria observada entre os 100 equipamentos.

    Ex. 2.: Em um grupo composto por 100 splits, de idade entre 1 e 4 anos, 9000 BTUs no

    qual 10 possuem um fluido refrigerante diferente dos outros 90, deve-se separar o

    grupo em 2 grupos diferentes.

    III. Para entrada de grupos, preencher a quantidade de equipamentos do grupo,

    estabelecer a tolerância de desvio e observar o mínimo de equipamentos que devem

    ser levantados na coluna “Cálculo de amostra”.

    IV. Células em amarelo são dados que podem substituir uns aos outros. Caso não seja

    possível preencher todos, deve-se escolher e preencher, na mesma linha, no mínimo,

    um.

    V. Células em verde são células de cálculo e não devem ser preenchidas nem alteradas.

    Atenção: As células da coluna S desta aba, em verde (“Consumo total calculado (kWh/ano)”),

    apresentam uma estimativa de consumo anual preliminar, ou seja, o cálculo final de consumo de

    sistemas de climatização ainda passa por um processo de verificação dos dados inseridos e sua

    respectiva análise, o que leva, dentre outras ações, a consideração fatores de correção e posterior

    correção (observar Figura 30).

    Figura 28 - Detalhe das variáveis que determinam os grupos na entrada de grupos na planilha. As demais variáveis devem ser calculadas como média (ver passo II).

    Figura 29 - Detalhe da coluna "Cálculo de amostra" onde deve ser conferido o número mínimo de equipamentos que devem ser levantados para os parâmetros escolhidos de precisão, intervalo de confiança e coeficiente de variância.

  • Figura 30 - Detalhe da coluna "Consumo total calculado", que apresenta o consumo anual preliminar dos equipamentos (ou grupo) daquela linha.

    B) CLIMATIZAÇÃO CENTRAL – CAG

    Definição: Seção dedicada ao cadastro de Centrais de Água Gelada (sistemas de climatização

    centrais de expansão indireta).

    Preparação: Verifique as informações solicitadas, se necessário compartilhe a planilha com outros

    departamentos da instituição para a coleta das informações necessárias para o preenchimento.

    ➔ Quantidade de chillers: verifique a quantidade de chillers de cada Central

    ➔ Tipo de Chiller: verificar, para cada CAG o tipo de chillers empregado no sistema e

    escolher entre “Elétrico” e “À Gás”

    ➔ Capacidade térmica total do sistema (TR): verificar, para cada CAG a capacidade térmica

    total (somar a capacidade atingida com todos os chillers)

    ➔ Desempenho (COP): Coefficient of performance, é uma relação de desempenho da ciclos

    frigoríficos e devolve uma relação entre a capacidade térmica entregada pelo sistema e

    potência elétrica requerida. Essa informação normalmente vem juntamente ao

    equipamento ou ao projeto do sistema de climatização.

    ➔ Relação de desempenho em cargas parciais – IPLV: célula de preenchimento obrigatório

    apenas para participantes que optaram pelo preenchimento avançado. O IPLV, Integrated

    Part Load Value, é uma relação de desempenho que vai além do COP, uma vez que é capaz

    de mensurar aspectos de operação em carga parcial para ciclos frigoríficos, sendo esta

    uma informação do fabricante.

    ➔ Fluido refrigerante predominante: verificar para cada Central, dentre os chillers, o fluido

    predominante e selecionar dentre as opções da lista “Fluidos ecológicos de zero ODP e

    baixo GWP”, “Família dos HFC”, “Família dos HCFC”, “Família dos CFC” e “Fluidos

    Inorgânicos”.

    ➔ Porcentagem para climatização de conforto e especial: verificar, quais os ambientes

    atendidos por cada sistema central, e estimar a porcentagem dedicada para cada tipo de

    climatização de acordo com a área).

    ➔ Temperatura média de água de saída e retorno (°C): verificar e informar, em graus Celsius.

    ➔ Tipo do sistema de condensação: verificar e escolher, entre as opções “Ar” e “Água”

    ➔ Periodicidade da rotina de manutenção do sistema: verificar e escolher entre as opções

    “Semanal”, “Mensal”, “Anual” ou “Mediante falha”.

    ➔ Tipo do sistema de controle de vazão de ar dos fancoils: verificar e escolher entre opções

    VAV (Vazão de ar variável) e VAC (Vazão de ar constante).

  • ➔ Presença de sistema de termoacumulação?: verificar a existência de termoacumulação

    para cada sistema central.

    ➔ Horas por dia: informar para cada sistema central, em média, quantas horas de

    funcionamento por dia.

    ➔ Dias por semana: informar para cada sistema central, em média, quantos dias de

    funcionamento por semana.

    ➔ Semanas por ano: informar para cada sistema central, em média, quantas semanas de

    funcionamento por ano.

    ➔ Observação sobre sazonalidade de operação: apurar e indicar alguma observação no

    funcionamento do sistema central relacionado a sazonalidade de operação,

    especialmente quando atrelada a condições ambientais. Preencher com “-“ caso não

    exista nenhuma.

    Ex.: Dentre os três chillers que compõe o sistema de climatização central (CAG 1), o chiller

    3 apresenta operação em carga reduzida nos meses de junho a agosto em função do

    período de inverno.

    ➔ Sistemas de controle: Célula de preenchimento obrigatório para participantes

    “avançados”. Verificar e escolher entre as opções da lista: “Mecânico”, “Eletrônico

    (automatizado, sem medição e monitoramento)” ou “Eletrônico (automatizado, com

    medição e monitoramento)”.

    ➔ Variador de Frequência nas bombas de condensação?: Pergunta só deve ser respondida

    caso Tipo de sistema de condensação escolhido tenha sido “Água”.

    ➔ Variador de Frequência nas bombas de água gelada: verificar existência e indicar, para

    cada sistema.

    ➔ Variador de Frequência nos ventiladores do sistema de condensação: verificar existência

    e indicar, para cada sistema.

    Preenchimento:

    I. Células Laranja Claro são de preenchimento obrigatório.

    II. Células em Azul são de preenchimento obrigatório apenas para os participantes de

    nível “avançado”

    III. Para auxiliar o preenchimento, acompanhar as orientações nos comentários e

    mensagens de entrada das células.

    IV. Foram previstos o cadastro de até 5 centrais de água gelada, para cadastrar um

    número superior, entrar em contato com o PHS.

    Figura 31 - Detalhe de parte dos dados de cadastro de uma Central de Água Gelada (CAG).

  • C) CLIMATIZAÇÃO CENTRAL – CAG (SUPORTE: CHILLERS)

    Definição: Seção dedicada à especificação dos chillers de cada Central de Água Gelada (sistemas

    de climatização centrais de expansão indireta).

    Preparação: Verifique as informações solicitadas, se necessário compartilhe a planilha com outros

    departamentos da instituição para a coleta das informações necessárias para o preenchimento.

    ➔ Capacidade térmica de cada chiller (TR): verificar a capacidade térmica de cada chiller, de

    cada central de água gelada, em tonelada refrigeração.

    ➔ Desempenho (COP) de cada Chiller: Célula de preenchimento obrigatório apenas para

    participantes que optaram pelo preenchimento avançado. Verificar e informar, para cada

    chiller, de cada central de água gelada.

    ➔ Relação de desempenho a carga parcial (IPLV): Célula de preenchimento obrigatório

    apenas para participantes que optaram pelo preenchimento avançado. Verificar e

    informar, para cada chiller, de cada central de água gelada.

    ➔ Idade: verificar e informar idade, em anos, de cada chiller.

    ➔ Fluido refrigerante: verificar e selecionar, dentre as opções “Fluidos ecológicos de zero

    ODP e baixo GWP”, “Família dos HFC”, “Família dos HCFC”, “Família dos CFC” e “Fluidos

    Inorgânicos”.

    ➔ Classificação do chiller: verificar, para a central de água gelada, a classificação de cada

    chiller e escolher entre “Principal”, “Secundária” ou “Backup”.

    ➔ Tipo do compressor empregado: verificar, para cada chiller, o tipo do compressor e

    selecionar entre as opções “Alternativo”, “Parafuso (Screw)”, “Centrífugo” ou “Scroll”.

    ➔ Horas por dia: informar para cada chiller, em média, quantas horas de funcionamento por

    dia.

    ➔ Dias por semana: informar para cada chiller, em média, quantos dias de funcionamento

    por semana.

    ➔ Semanas por ano: informar para cada chiller, em média, quantas semanas de

    funcionamento por ano.

    ➔ Dias parados por ano: informar para cada chiller, em média, quantos dias parados por

    ano.

    ➔ Observação sobre sazonalidade de operação: apurar e indicar alguma observação no

    funcionamento do chiller. Preencher com “-“caso não exista nenhuma.

    Ex.: O chiller 3 da CAG 1 apresenta operação em carga reduzida nos meses de junho a agosto

    em função do período de inverno.

    Preenchimento:

    I. Especificar os chillers de cada uma das centrais de água gelada.

    II. Células Laranja Claro são de preenchimento obrigatório.

    III. Células em Azul são de preenchimento obrigatório apenas para os participantes de

    nível “avançado”

  • IV. Para auxiliar o preenchimento, acompanhar as orientações nos comentários e

    mensagens de entrada das células.

    V. Foi prevista a especificação de até 5 chillers para cada sistema de água gelada, para

    cadastrar um número superior, entrar em contato com o PHS.

    Figura 32 - Detalhe de dados de especificação dos chillers de cada CAG (CAG 1 agrupada, CAG 2 desagrupada).

    D) CLIMATIZAÇÃO CENTRAL – EXPANSÃO DIRETA

    Definição: Seção dedicada ao cadastro de sistemas de climatização centrais de expansão direta

    (splitões, rooftops, self-containeds etc.).

    Preparação: Verifique as informações solicitadas, se necessário compartilhe a planilha com outros

    departamentos da instituição para a coleta das informações necessárias para o preenchimento.

    ➔ Tipo do equipamento de geração de frio: informar, para cada sistema, o tipo do

    equipamento selecionando entre as opções “Splitão”, “Rooftop”, “VRF” ou “Self-

    contained”.

    ➔ Quantidade: verificar e informar a quantidade de equipamentos que compõem o sistema.

    ➔ Capacidade Térmica de cada equipamento (TR): verificar, de cada equipamento

    componente do sistema, a capacidade térmica, em toneladas refrigeração.

    ➔ Capacidade Térmica por sistema: calculado automaticamente, não alterar!

    ➔ Idade: verificar a idade dos equipamentos componentes do sistema e responder a média,

    em anos.

    ➔ Desempenho – COP: Coefficient of performance, é uma relação de desempenho da ciclos

    frigoríficos e devolve uma relação entre a capacidade térmica entregada pelo sistema e

    potência elétrica requerida. Essa informação normalmente vem juntamente ao

    equipamento ou ao projeto do sistema de climatização.

    ➔ Potência elétrica (kW)

    ➔ Fluido refrigerante: verificar para cada Central, dentre os equipamentos componentes, o

    fluido predominante e selecionar dentre as opções da lista “Fluidos ecológicos de zero

  • ODP e baixo GWP”, “Família dos HFC”, “Família dos HCFC”, “Família dos CFC” e “Fluidos

    Inorgânicos”.

    ➔ Porcentagem para climatização de conforto e especial: verificar, quais os ambientes

    atendidos por cada sistema central, e estimar a porcentagem dedicada para cada tipo de

    climatização de acordo com a área).

    ➔ Tipo do sistema de condensação: verificar e escolher, entre as opções “Ar” e “Água”

    ➔ Periodicidade da rotina de manutenção do sistema: verificar e escolher entre as opções

    “Semanal”, “Mensal”, “Anual” ou “Mediante falha”.

    ➔ Horas por dia: informar para cada sistema central, em média, quantas horas de

    funcionamento por dia.

    ➔ Dias por semana: informar para cada sistema central, em média, quantos dias de

    funcionamento por semana.

    ➔ Semanas por ano: informar para cada sistema central, em média, quantas semanas de

    funcionamento por ano.

    ➔ Dias parados por ano: esse valor inclui todos os dias parados ao longo do ano, sejam de

    parada programada ou não, a fim de se aproximar ao máximo dos dias de operação ao

    longo do ano.

    ➔ Observação sobre sazonalidade de operação: apurar e indicar alguma observação no

    funcionamento do sistema não contemplada nas informações anteriores. Preencher com

    “-“ caso não exista nenhuma.

    ➔ Sistema de controle empregado: Célula de preenchimento obrigatório apenas para

    participantes “avançados”. Verificar tipo de controle entre “Mecânico (termostato)” ou

    “Eletrônico (automatizado)”.

    ➔ Variador de Frequência nas bombas de condensação?: Pergunta só deve ser respondida

    caso Tipo de sistema de condensação escolhido tenha sido “Água”.

    ➔ Variador de Frequência nos ventiladores do sistema de condensação: verificar existência

    e indicar, para cada sistema.

    Preenchimento:

    I. Células Laranja Claro são de preenchimento obrigatório.

    II. Células em Azul são de preenchimento obrigatório apenas para os participantes de

    nível “avançado”.

    III. Células em verde são células de cálculo automático e não devem ser preenchidas nem

    alteradas.

    IV. Foi prevista a especificação de até 5 sistemas de expansão direta, para cadastrar um

    número superior, entrar em contato com o PHS.

  • Figura 33 - Detalhe de dados para cadastro de Sistema Central de Climatização do tipo Expansão Direta.

    5.5 REFRIGERAÇÃO

    No grupo de Refrigeração existem duas abas, uma para cadastro de equipamentos unitários

    (sistemas mais simples, como geladeiras, frigobares etc.) e outra para cadastro de equipamentos

    centrais de refrigeração (câmaras frias).

    A) REFRIGERAÇÃO UNITÁRIA (Aba RF_Unitário)

    Definição: Seção dedicada ao cadastro de equipamentos unitários de refrigeração (geladeiras,

    freezers, frigobares etc.).

    Preparação: Verifique as informações solicitadas, se necessário compartilhe a planilha com outros

    departamentos da instituição para a coleta das informações necessárias para o preenchimento.

    ➔ Existem duas maneiras de cadastrar os equipamentos nessa aba: preencher as

    informações individuais de cada equipamento da unidade (entradas individuais), ou

    agrupar os equipamentos que possuam a mesma, tipo, quantidade e fluido refrigerante e

    preencher as demais informações com relação ao grupo (entrada de grupos). Escolher a

    maneira preferida.

    ➔ Idade média: selecionar a faixa de idade correspondente ao equipamento ou grupo.

    ➔ Tipo: verificar o tipo dos equipamentos e selecionar entre as opções da lista (geladeira,

    freezer vertical, frigobar etc.).

  • ➔ Quantidade: para entrada individual preencher com o número 1, para entrada de grupos,

    informar a quantidade de equipamentos agrupados.

    ➔ Fluido refrigerante: verificar o fluido refrigerante dos equipamentos de refrigeração e

    selecionar entre as opções da lista (“Fluidos ecológicos de zero ODP e baixo GWP”,

    “Família dos HFC”, “Família dos HCFC” e “Família dos CFC”).

    ➔ Número de portas: verificar e informar o número de portas dos equipamentos.

    ➔ Volume médio (l): verificar e informar, em litros, o volume médio dos equipamentos.

    ➔ Potência nominal (kW): verificar e informar potência nominal elétrica dos equipamentos,

    em kW.

    ➔ Consumo mensal da etiqueta médio (kWh/mês): verificar e informar consumo mensal,

    em kW, informado na etiqueta dos equipamentos.

    Atenção: Pelo menos 2 dos quatro itens mencionados por último devem ser preenchidos

    por equipamento ou por grupo.

    ➔ Nível da etiqueta predominante: dado de preenchimento opcional.

    Preenchimento:

    V. Caso a entrada por grupos tenha sido preferida pela unidade, observar que em um

    mesmo grupo, todos os equipamentos devem ter a mesma faixa de idade, o mesmo

    tipo, e o mesmo fluido refrigerante. Por outro lado, as demais informações (número

    de portas, consumo da etiqueta, volume, potência nominal) devem ser respondidas

    com o valor médio calculado a partir do grupo.

    Ex.: um grupo composto por 50 frigobares, todos com idade 1 e 4 anos e com fluido

    refrigerante do tipo ecológico deve preencher a informação “Volume Médio(l)” com a

    média do volume dos 50 equipamentos.

    Ex. 2.: Um grupo composto por 50 freezers verticais, no qual 10 possuem mais que 8

    anos e os demais entre 1 e 4 anos, deve ser separado.

    VI. Células Laranja Claro são de preenchimento obrigatório

    VII. Células em amarelo são dados que podem substituir uns aos outros. Caso não seja

    possível preencher todos, deve-se escolher e preencher, no mínimo, um.

    VIII. Células em branco são de preenchimento opcional.

    IX. Células em verde são células de cálculo e não devem ser preenchidas nem alteradas.

    Atenção: As células da coluna S desta aba, em verde (“Consumo total calculado (kWh/ano)”),

    apresentam uma estimativa de consumo anual preliminar, ou seja, o cálculo final de consumo de

    sistemas unitários de refrigeração ainda passa por um processo de verificação dos dados inseridos

    e sua respectiva análise, o que leva, dentre outras ações, a consideração fatores de correção e

    posterior correção (Observar Figura 35).

    Figura 34 - Detalhe dados dos quais é necessário preencher pelo menos dois por linha (em amarelo) e dado opcional (branco).

  • Figura 35- Detalhe da coluna "Consumo total calculado", que apresenta o consumo anual preliminar dos equipamentos (ou grupo) daquela linha.

    B) REFRIGERAÇÃO CENTRAL – CÂMARAS FRIAS (Aba RF_Camara-fria)

    Definição: Seção dedicada ao cadastro de equipamentos centrais de refrigeração (câmaras frias).

    Preparação: Verifique as informações solicitadas, se necessário compartilhe a planilha com outros

    departamentos da instituição para a coleta das informações necessárias para o preenchimento.

    ➔ Cada coluna refere-se a um sistema central (uma câmara fria composta pelo arranjo de

    mais de uma câmara ou antecâmara, deve ser considerada como apenas 1 sistema).

    ➔ Verifique a aplicação da câmara e escolha entre “Congelamento”, “Resfriamento” ou

    “Exposição”.

    Obs.: Em caso de múltiplas aplicações, indicar a aplicação em que há níveis mais baixos

    de temperatura. Ex.: Congelamento

    ➔ Quantidade: uma câmara fria pode ser utilizada para representar um grupo de sistemas

    idênticos. Preencha os demais dados técnicos e indique a quantidade de sistemas.

    ➔ Capacidade Térmica (TR): indique a capacidade térmica do sistema, em tonelada-

    refrigeração. Em caso de múltiplas câmaras, somar as capacidades térmicas atendidas

    pela mesma unidade de compressão.

    ➔ Idade (anos): informe a idade do sistema, em anos. Para um sistema com componentes

    de idades diversas, calcule a média aritmética.

    ➔ Desempenho – COP (kW/kW): Coefficient of performance, é uma relação de desempenho

    da ciclos frigoríficos e devolve uma relação entre a capacidade térmica entregada pelo

    sistema e potência elétrica requerida. Essa informação normalmente vem juntamente ao

    equipamento ou ao projeto do sistema de refrigeração. No caso de múltiplas câmaras,

    utilizar a capacidade térmica total do sistema e a eletricidade consumida por ele.

    ➔ Potência elétrica (kW): dado de preenchimento avançado

    ➔ Fluido Refrigerante: escolher entre as opções “Flu