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NOVA GEOGRAFIA DO TURISMO

ALOJAMENTO DO FUTURO

http://www.idtour.pt/


ALOJAMENTO DO FUTUROALOJAMENTO DO FUTURO[ 02 ]

FICHA TÉCNICA

[Projeto]

Designação: Alojamento do FuturoObjetivo: Estudos * ProcuraAção: Estudo Estratégico e Prospetivo sobre a Evolução do Turismo Mundial

[Documento]

Designação: Nova Geografia do TurismoData: Junho.2015

[Promotor]

AHRESP - Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de PortugalAv. Duque D´Ávila, nº 75 - 1049-011 Lisboa T: 21 352 70 60 | F: 21 354 94 [email protected]

[Elaboração]

IDTOUR – unique solutions, ldaCampus Universitário de Santiago - Pavilhão 1, 3810-193 AveiroT: 234 380 312 | F: 234 401 [email protected]

[Co-Financiadores]


mailto:[email protected]

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ÍNDICE


Em Destaque .…………….…………………………………………………………………………………………………………………………………….……… 04

Fluxos Turísticos Internacionais ……………………………………………………………………………………………………………………… 05

Importância Socieoeconómica do Setor Viagens & Turismo …………………………………………………………………………… 06

1. Introdução …..…………………………………………………………………………………………………………………………………………….……… 08

2. Análise Histórica e Prospetiva da Procura Turística Internacional ……..……………………………………………………….……… 10

Tráfego Aéreo ………………………………………………………………………………………………………………………………………..……… 11

Turismo Recetor ……………………………………………………………………………………………………………………………………..…….. 14

Turismo Emissor ……………………………………………………………………………………………………………………………………..…….. 20

3. Performance dos Principais Mercados Emissores para Portugal no Top Destinos Mundiais ……………………….……… 26

Turismo Recetor ……………………………………………………………………………………………………………………………………..…….. 27

Turismo Emissor ……………………………………………………………………………………………………………………………………..…….. 30

4. Análise de Destinos Concorrentes ……………………………………………………………………………………………………………………… 33

Tráfego Aéreo ………………………………………………………………………………………………………………………………….……..…….. 34

Turismo Recetor ……………………………………………………………………………………………………………………………………..……… 35

5. Considerações Finais ……………………………………………………………………………………………………………………………………….… 37

Notas …………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………….… 39

Siglas e Acrónimos …………………………………………………………………………………………………………………………………..……. 40

Bibliografia ……………………………………………………………………………………………………………………………………………..……… 41

EM DESTAQUE

ALOJAMENTO DO FUTURO[ 04 ]



CHEGADAS

1 810,0 MilMilhões EUR (‘30)


1

FRANÇA90,1 Milhões

2

E.U.A.84,6 Milhões

3

ESPANHA69,0 Milhões

4

CHINA60,4 Milhões

5

ITÁLIA57,6 Milhões

FLUXOS TURÍSTICOS INTERNACIONAIS

RECEITAS



1

E.U.A.

177,6 Mil Milhões EUR

2

ESPANHA


3

FRANÇA


4

CHINA


5

MACAU


PARTIDAS



1

CHINA122,0 Milhões

2

ALEMANHA97,5Milhões

3

E.U.A.67,9 Milhões

4

RÚSSIA65,9 Milhões

5

R. UNIDO59,3Milhões

DESPESAS



1

CHINA


2

E.U.A.


3

ALEMANHA


4

R. UNIDO


5

RÚSSIA


Fonte: IDTOUR adaptado de Euromonitor (2014), UNWTO (2000-2014), World Bank (2014) e WTTC (2014)

19

PORTUGAL18,7 Milhões

…

23


…

84


…

40


…

EM DESTAQUE



EM DESTAQUE

IMPORTÂNCIA SOCIOECONÓMICA DO SETOR VIAGENS & TURISMO

CONTRIBUIÇÃO DIRETA

PARA O EMPREGO

3,7% (‘24)3,5% (‘18)

1

MALDIVAS46,1%

2

MACAU44,5%

3

BAHAMAS32,2%

4

I. VIRGENS BR.31,9%

5

ARUBA30,5%

CONTRIBUIÇÃO TOTAL

PARA O EMPREGO

10,2% (‘24)9,4% (‘18)

1

ARUBA91,9%

2

MALDIVAS89,9%

3

I. VIRGENS BR.87,1%

4

MACAU82,4%

5

ANGUILA64,6%


PARA O PIB

3,1% (‘24)3,0% (‘18)

1

MALDIVAS48,8%

2

MACAU41,3%

3

ARUBA28,9%

4

I. VIRGENS BR.26,3%

5

VANUATU25,4%


PARA O PIB

10,2% (‘24)9,8% (‘18)

1

MALDIVAS96,4%

2

ARUBA92,1%

3

MACAU83,8%

4

I. VIRGENS BR.75,1%

5

VANUATU71,2%

Fonte: IDTOUR adaptado de WTTC (2014)

42

PORTUGAL6,1%

…

46

PORTUGAL15,9%

…

32

PORTUGAL7,7%

…

37

PORTUGAL19,0%

…



EM DESTAQUE

IMPORTÂNCIA SOCIOECONÓMICA DO SETOR VIAGENS & TURISMO


PARA O EMPREGO

3,7% (‘24)3,5% (‘18)


PARA O EMPREGO

10,2% (‘24)9,4% (‘18)


PARA O PIB

3,1% (‘24)3,0% (‘18)


PARA O PIB

10,2% (‘24)9,8% (‘18)

71,2%

Fonte: IDTOUR adaptado de WTTC (2014)

70

FRANÇA4,1%

……

……

…

35

GRÉCIA6,9%

116

E.U.A.2,7%

117

CHINA2,7%

47

ESPANHA5,9%

64

TURQUIA4,4%

80

E.U.A.3,7%

……

……

…

25

GRÉCIA9,3%

102

CHINA3,1%

115

TURQUIA2,6%

51

ESPANHA5,4%

60

FRANÇA4,8%

82

E.U.A.10,0%

……

……

…

35

GRÉCIA19,8%

85

TURQUIA9,7%

87

CHINA9,5%

45

ESPANHA16,2%

73

FRANÇA11,1%

84

FRANÇA9,9%

……

……

…

41

GRÉCIA17,7%

89

CHINA9,5%

104

E.U.A.8,5%

45

ESPANHA16,1%

65

TURQUIA12,0%


1. INTRODUÇÃO




1. INTRODUÇÃO

A necessidade de reposicionamento do foco da operação turística nos mercados

externos, como resultado da contração da procura turística interna, e a

reconfiguração dos fluxos turísticos mundiais tornam imperativo o estudo

aprofundado das tendências da procura turística internacional nos últimos anos e,

acima de tudo, o desenvolvimento de análises prospetivas capazes de antever o

novo paradigma do turismo internacional.

É neste contexto que surge a Nova Geografia do Turismo, um estudo estratégico e

prospetivo sobre a evolução do turismo mundial de natureza internacional, o qual se

estrutura em três principais eixos: tráfego aéreo – passageiros de voos de longo

curso e de voos low cost; turismo recetor – chegadas e receitas turísticas

internacionais; e turismo emissor – partidas e despesas turísticas internacionais.

O presente estudo encontra-se sustentado em informação divulgada por fontes

internacionais de referência da área do turismo, mas também de caráter mais

generalista. Importa salientar as seguintes fontes, que fundamentaram a elaboração

de análises históricas e prospetivas: Euromonitor, Eurostat, United Nations World

Tourism Organization (UNWTO), World Bank, World Travel and Tourism Council

(WTTC).

A Nova Geografia do Turismo encontra-se estruturada em três capítulos centrais:

Análise Histórica e Prospetiva da Procura Turística Internacional, onde se

procura reproduzir um retrato evolutivo e projetar o comportamento dos

fluxos internacionais de passageiros (tráfego aéreo), de chegadas e receitas

(turismo recetor) e de partidas e despesas (turismo emissor), no âmbito

mundial e regional;

Análise de Benchmarking, onde é realizado um estudo do desempenho

histórico e prospetivo dos mercados alemão, britânico, espanhol e francês em

Portugal e nos principais destinos turísticos mundiais (China, E.U.A., Espanha e

França);

Análise de Destinos Concorrentes, consistindo num retrato do posicionamento

atual e projetado de Portugal entre os demais destinos da Bacia do

Mediterrâneo, relativamente a fluxos de tráfego aéreo e turismo recetor.

O presente relatório procura conceber uma visão geral sobre a nova configuração dos

fluxos turísticos internacionais no mundo, introduzindo a coleção Estudos de

Mercados Emissores, uma análise histórica e prospetiva detalhada de vinte mercados

de elevado potencial para Portugal.


2. ANÁLISE HISTÓRICA E PROSPETIVA DA PROCURA

TURÍSTICA INTERNACIONAL



'00 '13

+11,4% TCMA Médio Oriente

53,7%

19,5%

22,4%

2,2%1,6%

36,9%

25,8%

25,9%

4,9%2,0%

34,5%

32,8%

25,8%

1 674,1 Milhões

3 023,3 Milhões

22,3%

48,0%

32,8%

34,5%

+7,8% TCMA Ásia e Pacífico

+4,6% TCMA Europa

+2,0% TCMA Américas

+6,5% TCMA África

1.º AMÉRICAS1 044,3 MILHÕES

2.º ÁSIA E PACÍFICO991,0 MILHÕES

3.º EUROPA778,9 MILHÕES

4.º MÉDIO ORIENTE148,9 MILHÕES

5.º ÁFRICA60,1 MILHÕES

Ran

king '1

3

2. ANÁLISE HISTÓRICA E PROSPETIVA DA PROCURA TURÍSTICA INTERNACIONAL

PASSAGEIROS TRANSPORTADOS


Tráf

ego

Aér

eoTu

rism

o R

ecet

or

Turi

smo

Em

isso

r

Desde o ano 2000, o tráfego aéreo no mundo tem

demonstrado um crescimento tendencialmente

positivo, traduzindo-se numa taxa média anual de

4,7%.

Não obstante, é de assinalar o impacto de externalidades

negativas como os atentados terroristas de 11 de Setembro

e a crise financeira mundial, que explicam os decréscimos

registados em 2001, 2002 e 2008.

No âmbito regional, as Américas concentram o maior

fluxo de passageiros aéreos, apesar da perda de quota

de mercado evidenciada nos últimos anos.

A segunda posição é ocupada pela Ásia e Pacífico, que,

em 2009, ultrapassou o número de passageiros

transportados na Europa.

Por outro lado, o Médio Oriente constitui a região que

observou uma taxa de crescimento médio anual

mais acentuada (+11,4%), entre 2000 e 2013.

Note-se ainda que o número de passageiros transportados

na Ásia e Pacífico aumentou, em média, +7,8%/ano –claramente acima do valor esperado no âmbito mundial.

Passageiros Aéreos Transportados por Região do Mundo, 106, 2000-2013

Fonte: IDTOUR adaptado de World Bank (2014)

Por oposição, é notório o abrandamento do ritmo de crescimento do transporte aéreo de

passageiros nas Américas, apresentando a taxa média anual mais reduzida (+2,0%).


00 '13 '18

E.U.A.

INDONÉSIA

CHINA

ÍNDIA

ITÁLIAESPANHA

HOLANDA

REINO UNIDOFRANÇA

E.U.A.229,6 Milhões ('13)276,1 Milhões ('18)

INDONÉSIA73,5 Milhões ('13)

175,5 Milhões ('18)

CHINA53,4 Milhões ('13)

105,4 Milhões ('18)

ÍNDIA44,4 Milhões ('13)82,6 Milhões ('18)

Espanha56,6 Milhões ('13)71,4 Milhões ('18)

REINO UNIDO62,3 Milhões ('13)68,8 Milhões ('18)

FRANÇA40,5 Milhões ('13)58,9 Milhões ('18)

HOLANDA19,9 Milhões ('13)24,2 Milhões ('18)

Itália63,1 Milhões ('13)71,5 Milhões ('18)

PROJEÇÕES

00 '13 '18

E.U.A.

INDONÉSIA

CHINA

ÍNDIA

ITÁLIAESPANHA

HOLANDA

REINO UNIDOFRANÇA



175,5 Milhões ('18)


105,4 Milhões ('18)







PROJEÇÕES

00 '13 '18

E.U.A.

INDONÉSIA

CHINA

ÍNDIA

ITÁLIAESPANHA

HOLANDA

REINO UNIDOFRANÇA



175,5 Milhões ('18)


105,4 Milhões ('18)







PROJEÇÕES

00 '13 '18

E.U.A.

INDONÉSIA

CHINA

ÍNDIA

ITÁLIAESPANHA

HOLANDA

REINO UNIDOFRANÇA



175,5 Milhões ('18)


105,4 Milhões ('18)







PROJEÇÕES

00 '13 '18

E.U.A.

INDONÉSIA

CHINA

ÍNDIA

ITÁLIAESPANHA

HOLANDA

REINO UNIDOFRANÇA



175,5 Milhões ('18)


105,4 Milhões ('18)







PROJEÇÕES

00 '13 '18

E.U.A.

INDONÉSIA

CHINA

ÍNDIA

ITÁLIAESPANHA

HOLANDA

REINO UNIDOFRANÇA



175,5 Milhões ('18)


105,4 Milhões ('18)







PROJEÇÕES

00 '13 '18

E.U.A.

INDONÉSIA

CHINA

ÍNDIA

ITÁLIAESPANHA

HOLANDA

REINO UNIDOFRANÇA



175,5 Milhões ('18)


105,4 Milhões ('18)







PROJEÇÕES

00 '13 '18

E.U.A.

INDONÉSIA

CHINA

ÍNDIA

ITÁLIAESPANHA

HOLANDA

REINO UNIDOFRANÇA



175,5 Milhões ('18)


105,4 Milhões ('18)







PROJEÇÕES

79,3 Milhões

276,1 Milhões

175,5 Milhões

19,7 Milhões

00 '13 '18

E.U.A.

INDONÉSIA

CHINA

ÍNDIA

ITÁLIAESPANHA

HOLANDA

REINO UNIDOFRANÇA



175,5 Milhões ('18)


105,4 Milhões ('18)







PROJEÇÕES

'00 '13 '18

E.U.A.

ÍNDIA

COREIA DO SUL

CHINA

E.A.U.REINO UNIDOHONG KONG, CHINAJAPÃO


ÍNDIA81,1 Milhões ('13)

143,3 Milhões ('18)

COREIA DO SUL94,3 Milhões ('13)

123,0 Milhões ('18)

CHINA57,0 Milhões ('13)92,8 Milhões ('18)

E.A.U.46,2 Milhões ('13)66,8 Milhões ('18)


HONG KONG46,0 Milhões ('13)65,2 Milhões ('18)

JAPÃO32,3 Milhões ('13)39,9 Milhões ('18)

PROJEÇÕES

'00 '13 '18

E.U.A.

ÍNDIA

COREIA DO SUL

CHINA




143,3 Milhões ('18)


123,0 Milhões ('18)






PROJEÇÕES

444,7 Milhões

54,3 Milhões

143,3 Milhões

604,1 Milhões

'00 '13 '18

E.U.A.

ÍNDIA

COREIA DO SUL

CHINA




143,3 Milhões ('18)


123,0 Milhões ('18)






PROJEÇÕESE.U.A.

ÍNDIA

COREIA DO SUL

CHINA


PROJEÇÕES

Fonte: IDTOUR adaptado de Euromonitor (2014)


Passageiros Transportados em Voos de Longo Curso nos Principais Países de Origem/Destino, 106, 2000-2018


Passageiros Transportados em Voos Low Cost nos Principais Países de Origem/Destino, 106, 2000-2018

Os seguintes gráficos apresentam a evolução do tráfego aéreo dos países

pertencentes ao top 5 dos rankings de passageiros transportados em voos de

longo curso e voos low cost, em 2000, 2013 e 2018.

Destaca-se o desempenho histórico dos E.U.A., que manterá a liderança a médio prazo em ambas as variáveis.

Entre os países estudados, assinala-se o crescimento previsto para a operação de

longo curso na Índia (+76,8%) e low cost na Indonésia (+138,6%), entre 2013 e 2018.

Tráf

ego

Aér

eoTu

rism

o R

ecet

or

Turi

smo

Em

isso

r




# '18 País Passageiros'18 TCMA'13-'18

1 E.U.A. 276,1 3,8%

2 Indonésia 175,5 19,0%

3 China 105,4 14,6%

4 Índia 82,6 13,2%

5 Itália 71,5 2,5%

6 Espanha 71,4 4,7%

7 Brasil 70,1 9,0%

8 Reino Unido 68,8 2,0%

9 Filipinas 59,2 20,5%

10 França 58,9 7,8%

(…) (…) (…) (…)

25 Portugal 16,4 6,6%

# '18 País Passageiros'18 TCMA'13-'18

1 E.U.A. 604,1 2,6%

2 Índia 143,3 12,1%

3 Coreia do Sul 123,0 5,5%

4 China 92,8 10,2%

5 E.A.U. 66,8 7,6%


7 Indonésia 61,8 15,9%

8 Singapura 56,6 4,7%

9 Canadá 55,9 6,5%

10 Hong Kong, China 55,7 3,9%

(…) (…) (…) (…)

32 Portugal 11,1 5,7%

Principais Países de Origem/Destino de Voos de Longo Curso, 106 Passageiros Transportados, 2018



Principais Países de Origem/Destino de Voos Low Cost, 106 Passageiros Transportados, 2018


A projeção do top 10 dos principais países de

origem/destino de voos de longo curso e de voos low cost

revela a hegemonia dos E.U.A., destacando-se

claramente em relação aos restantes países.

E.U.A., Índia e Coreia do Sul assumirão a liderança do

ranking dos principais países de tráfego aéreo de longo

curso, em 2018.

Entre os países estudados, destaca-se o crescimento

médio anual previsto para a Indonésia (+15,9%) e Índia (+12,1%), durante o período estudado.

Por outro lado, E.U.A., Indonésia e China constituirão o

top 3 dos principais países emissores e recetores de voos

low cost.

Neste contexto, atente-se às taxas de crescimento

médio anual projetadas para as Filipinas (+20,5%),

Indonésia (+19,0%), China (+14,6%) e Índia (+13,2%),

indiciando um aumento da importância da operação

low cost na região da Ásia Pacífico.

Em 2018, Portugal será o 25.º país com maior

fluxo de passageiros transportados em voos

low cost, como resultado de um crescimento

médio anual de 6,6% a partir de 2013.

No ranking dos principais países de

origem/destino de passageiros transportados em

voos de longo curso, Portugal surgirá na 32.ª

posição, projetando-se uma taxa de crescimento

médio anual de 5,7%, entre 2013 e 2018.

Tráf

ego

Aér

eoTu

rism

o R

ecet

or

Turi

smo

Em

isso

r




'00 '13 '20 '30

Chegadas Turísticas Internacionais Receitas Turísticas Internacionais

517,8 Mil Milhões de EUR

696,8 Milhõesde Chegadas


1 086,8 Milhõesde Chegadas

1 446,0 Milhõesde Chegadas

1 322,9 Mil Milhões de EUR

1 810,0 Milhões de Chegadas

PROJEÇÕES


O turismo recetor (inbound) pode ser analisado segundo

duas dimensões: chegadas turísticas internacionais

(fluxos de turistas) e receitas turísticas internacionais (fluxos económicos).

No contexto mundial, chegadas e receitas turísticas

internacionais têm demonstrado uma evolução semelhante,

pautada por uma tendência de crescimento generalizada (+3,5% e +4,1%, respetivamente).

Atente-se, contudo, aos decréscimos registados nos anos de

2003 e 2009, originados pelo início da guerra do Iraque,

surto de Síndrome Respiratória Aguda Severa (SARS) e

depreciação do dólar face ao euro em 2003, assim como,

pela crise financeira de 2008.

As projeções apontam para um contínuo aumento dos

fluxos turísticos internacionais no mundo, prevendo-se que

as receitas turísticas internacionais (+6,1%/ano)

mantenham um crescimento superior ao das chegadas(+4,2%), entre 2013 e 2020.

Esta tendência deverá manter-se a longo prazo, esperando-

se que, em 2023, a receita média ultrapasse os

1 000 EUR/Chegada.


Chegadas e Receitas Turísticas Internacionais no Mundo, 106 e 109 EUR, 2000-2030

Tráf

ego

Aér

eoTu

rism

o R

ecet

or

Turi

smo

Em

isso

r



CHEGADAS E RECEITAS TURÍSTICAS INTERNACIONAIS

'00 '13 '18 '30

16,5%

3,3%

57,8%

18,4%

3,9%

29,6%

8,2%

41,1%

13,7%

7,4%

696,8Milhões

1 810,0Milhões

1.º EUROPA563,4 Milhões ('13)744,0 Milhões ('30)

2.º ÁSIA E PACÍFICO248,1 Milhões ('13)535,0 Milhões ('30)

3.º AMÉRICAS167,9 Milhões ('13)248,0 Milhões ('30)

4.º MÉDIO ORIENTE51,6 Milhões ('13)

149,0 Milhões ('30)

5.º ÁFRICA55,8Milhões ('13)

134,0 Milhões ('30)

Ran

king '3

0

22,8%

4,7%

51,8%

15,5%

5,1%

1 086,8 Milhões

23,5%

6,6%

49,6%

14,8%

5,5%

1 373,2 Milhões

PROJEÇÕES

+3,5%TCMA'00-'13

+3,0% TCMA'13-'30

MUNDO

AMÉRICAS

+2,1% +2,3%

MÉDIO ORIENTE

+6,3% +6,4% ÁSIA E PACÍFICO

+6,1% +4,6%ÁFRICA

+5,7% +5,3%

EUROPA

+2,6% +1,6%

Chegadas Turísticas Internacionais por Região do Mundo, 106, 2000-2030

Fonte: IDTOUR adaptado de Euromonitor (2014) e UNWTO (2000-2014)

No âmbito regional, a Europa constitui o principal destino das chegadasturísticas internacionais em 2013, apesar da progressiva perda de quota de mercado.

Em segundo lugar, surge a região da Ásia e Pacífico, que, em 2001, ultrapassou

irreversivelmente o desempenho das Américas.

As previsões revelam um crescente aumento da quota de mercado das regiões

Ásia e Pacífico, Médio Oriente e África em detrimento da Europa e Américas.

Crescimento Médio Anual das Chegadas Turísticas Internacionais por Região do Mundo, %, 2000-2030


Fonte: IDTOUR adaptado de Euromonitor (2014) e UNWTO (2000-2014)

Em termos gerais, as projeções apontam para um abrandamento

generalizado do crescimento médio anual das chegadas turísticas entre

2013 e 2030. Excluem-se as regiões das Américas e Médio Oriente.

Médio Oriente, África e Ásia e Pacífico conseguirão manter um

crescimento médio anual superior (+6,4%, +5,3%, +4,6%, respetivamente) ao

valor esperado para o mundo (+3,0%).

Tráf

ego

Aér

eoTu

rism

o R

ecet

or

Turi

smo

Em

isso

r



CHEGADAS TURÍSTICAS INTERNACIONAIS

MUNDO

AMÉRICAS

MÉDIO ORIENTE

ÁSIA E PACÍFICO

ÁFRICA

EUROPA

40,9%45,3%

75,0%74,8% 83,0%78,7%

78,5% 77,6%

87,4%

51,5%44,7%

86,4%

% Chegadas Intrarregionais '10

% Chegadas Intrarregionais '30

Importância das Chegadas Provenientes de Mercados Emissores Intrarregionais, %, 2010-2030



Tráf

ego

Aér

eoTu

rism

o R

ecet

or

Turi

smo

Em

isso

r

A importância dos fluxos intrarregionais é irrefutável. Em 2010, cerca de 78,5%

das chegadas turísticas internacionais observadas no mundo tiveram origem

na própria região.

Este fenómeno assume particular expressão na Europa, onde 87,4% das

chegadas provêm de países europeus.

Por outro lado, a importância dos fluxos intrarregionais regista menor

dimensão em África e Médio Oriente.

As projeções apontam um aumento do peso relativo dos fluxos desta

natureza na Europa, Ásia e Pacífico, Américas e África.




'00 '13 '18 '24

18,2%

2,6%

49,2%

27,8%

2,3%

30,5%

4,2%

39,0%

22,5%

3,6%

517,8 MilMilhões

EUR

1 158,5 MilMilhões

EUR

1.º Europa368,5 Mil Milhões EUR ('13)679,2 Mil Milhões EUR ('24)

2.º Ásia e Pacífico270,3 Mil Milhões EUR ('13)532,4 Mil Milhões EUR ('24)

3.º AMÉRICAS172,6 Mil Milhões EUR ('13)392,8 Mil Milhões EUR ('24)

4.º MÉDIO ORIENTE35,6 Mil Milhões EUR ('13)73,4 Mil Milhões EUR ('24)

5.º ÁFRICA25,8 Mil Milhões EUR ('13)62,0 Mil Milhões EUR('24)

Ran

king '2

4

1 743,2 Mil

Milhões EUR

31,0%

4,1%

42,2%

19,8%

3,0%

872,8 MilMilhões

EUR

28,4%

4,2%

40,7%

23,2%

3,5%

PROJEÇÕES

+4,1%TCMA'00-'13

+6,5% TCMA'13-'24

MUNDO

AMÉRICAS

+1,4% +7,8%

MÉDIO ORIENTE


+8,4% +6,4%ÁFRICA

+6,3% +8,3%

EUROPA

+2,9% +5,7%


Receitas Turísticas Internacionais por Região do Mundo, 109 EUR, 2000-2024



Crescimento Médio Anual das Receitas Turísticas Internacionais por Região do Mundo, %, 2000-2024

A Europa reforça a sua posição enquanto principal destino da procura turística

internacional em 2013, concentrando mais de 40% das receitas geradas no mundo.

Segue-se a Ásia e Pacífico, que ocupa o segundo lugar desde 2006.

Mais uma vez, as projeções apontam para um contínuo incremento da quota

de mercado da Ásia e Pacífico, Médio Oriente e África, especialmente a partir de

2018, em detrimento das restantes regiões.

Ao contrário das chegadas, perspetiva-se um significativo aumento do

crescimento médio anual das receitas turísticas internacionais no mundo, a

longo prazo. A nível regional, excluem-se Ásia e Pacífico e Médio Oriente.

África, Américas e Médio Oriente destacar-se-ão a este nível, registando

crescimentos médios anuais superiores (+8,3%, +7,8% e +6,8%,

respetivamente) ao valor esperado para o mundo (+6,5%).

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Em

isso

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RECEITAS TURÍSTICAS INTERNACIONAIS


Chegadas e Receitas Turísticas Internacionais por Região do Mundo, 106 e 109 EUR, 2013-2018

Fonte: IDTOUR adaptado de Euromonitor (2014), UNWTO (2000-2014) e WTTC (2014)

51,8% 49,6%+3,9%

QM('13):QM('18):

TCMA('13-'18):

42,2% 40,7%+5,1%

EUROPA

4,7% 6,6%

+11,8%

QM('13):QM('18):

TCMA('13-'18):

4,1% 4,2%+6,5%

MÉDIO ORIENTE

15,5% 14,8%+3,8%

QM('13):QM('18):

TCMA('13-'18):

19,8% 23,2%+9,2%

AMÉRICAS

22,8% 23,5%+5,4%

QM('13):QM('18):

TCMA('13-'18):

31,0% 44,7%+13,9%

ÁSIA E PACÍFICO

CTI: 202,6 MilhõesRTI: 268,4 Mil Milhões EUR

'18

TCMA'13-'18

MUNDO

+4,8% +5,8% Chegadas Turísticas Internacionais (CTI)

Receitas Turísticas Internacionais (RTI)


'18


'18 CTI: 323,3 MilhõesRTI: 518,1 Mil Milhões EUR

'18

5,1% 5,5%+6,3%

QM('13):QM('18):

TCMA('13-'18):

3,0% 3,5%+9,6%

ÁFRICA


'18

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Em

isso

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# '18 País RTI'18 TCMA'13-'18

1 E.U.A. 177,6 6,3%

2 Espanha 73,4 4,4%

3 França 63,9 3,9%

4 China 49,1 4,8%

5 Macau, China 43,8 12,4%

6 Itália 43,3 4,7%

7 Tailândia 42,6 8,2%

8 Alemanha 35,0 3,0%


10 Turquia 31,4 8,1%

(…) (…) (…) (…)

23 Portugal 14,0 4,9%

# '18 País CTI'18 TCMA'13-'18

1 França 90,1 1,1%

2 E.U.A. 84,6 4,2%

3 Espanha 69,0 2,6%

4 China 60,4 1,6%

5 Itália 57,6 2,5%

6 Turquia 53,0 6,2%

7 Rússia 37,3 5,2%

8 Tailândia 36,5 6,4%


10 Alemanha 34,1 1,6%

(…) (…) (…) (…)

19 Portugal 18,7 4,0%


Principais Destinos Segundo Chegadas Turísticas Internacionais, 106, 2018

Principais Destinos Segundo Receitas Turísticas Internacionais, 109 EUR, 2018



As projeções indicam que França, E.U.A., Espanha e China

formarão o top 4 dos principais destinos da procura

turística internacional, em 2018, embora assumindo

diferentes posições no ranking consoante a variável em estudo.

Face a 2013, destaca-se a saída do Reino Unido do top 10 de ambas as variáveis e a entrada de Hong Kong, no caso das

chegadas, e da Turquia, no caso das receitas.

França consolidará a sua posição enquanto principal país

recetor das chegadas turísticas internacionais.

Em termos evolutivos, Tailândia, Turquia e Hong Kong

serão os destinos que registarão um crescimento médio

anual de chegadas turísticas internacionais mais elevado (+6,4%, +6,2% e +6,1%, respetivamente), entre 2013 e 2018.

Por outro lado, os E.U.A. manterão a liderança isolada do

ranking dos principais destinos das receitas turísticas

internacionais, em 2018.

Macau, Hong Kong e Tailândia apresentarão

incrementos médios anuais de receitas turísticas

internacionais superiores aos dos restantes países do top 10

(+12,4%, +10,4% e +8,2%, respetivamente), entre 2013 e 2018.

No mesmo ano, em Portugal serão gerados

14,0 mil milhões de euros pelos turistas

internacionais, ocupando o 23.º lugar do

ranking mundial. Estima-se um crescimento

médio anual de 4,9%, entre 2013 e 2018.

Prevê-se que Portugal assuma uma posição

mais favorável em termos de chegadas.

Em 2018, será o 19.º destino mais procurado pelos turistas internacionais, projetando-se um

crescimento de 4,0%/ano, entre 2013 e 2018.

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'00 '13 '20 '24 '30

Partidas Turísticas Internacionais Despesas Turísticas Internacionais

557,4 MilMilhões de EUR

676,9 Milhõesde Partidas


1 086,8 Milhõesde Partidas


1 301,0 MilMilhões de EUR



O turismo emissor (outbound) pode ser analisado

segundo duas dimensões: partidas turísticas

internacionais (fluxos de turistas) e despesas turísticas

internacionais (fluxos económicos).

No contexto mundial, em termos evolutivos, as partidas e

despesas turísticas internacionais têm revelado um

comportamento semelhante, tendência que se traduz

em taxas de crescimento médio anual

idênticas(+3,7% e +3,8%, respetivamente).

Atente-se, contudo, aos decréscimos registados nos anos de

2003 e 2009, anteriormente explicados.

Analisando as projeções de 2013 a 2020, constata-se que

ambas as variáveis manterão crescimentos anuais

positivos, destacando-se, contudo, a evolução prevista

para as despesas face à das partidas (+5,3%/ano e

+3,3%/ano, respetivamente).

A longo prazo, esta tendência manter-se-á, prevendo-se que,

em 2022, as despesas médias ultrapassem os 1 000

EUR/Partida.

Fonte: IDTOUR adaptado de UNWTO (2000-2014), World Bank (2014) e WTTC (2015)

Partidas e Despesas Turísticas Internacionais no Mundo, 106 e 109 EUR, 2000-2030

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isso

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PARTIDAS E DESPESAS TURÍSTICAS INTERNACIONAIS

'00 '13 '18 '30 Origem Não Especificada

2,2%

57,4%

19,3%16,9%

2,1%

52,4%

5,0%

51,9%

29,9%

14,6%

4,5%

3,1%

57,4%

23,0%

16,4%

3,0%

3,7%

55,7%

25,5%

15,8%

3,9%

1.º EUROPA565,9 Milhões ('13)832,0 Milhões ('30)

2.º ÁSIA E PACÍFICO250,3 Milhões ('13)541,0 Milhões ('30)

3.º AMÉRICAS178,1 Milhões ('13)265,0 Milhões ('30)

4.º ÁFRICA33,4 Milhões ('13)90,0 Milhões ('30)

5.º MÉDIO ORIENTE32,3 Milhões ('13)81,0 Milhões ('30)

Ran

king '3

052,1% 50,6%46,0%

676,9Milhões

1 809,0Milhões

1 086,8 Milhões

1 281,9 Milhões

PROJEÇÕES

+3,7%TCMA'00-'13

+3,0% TCMA'13-'30

MUNDO

AMÉRICAS

+2,7% +2,4%

MÉDIO ORIENTE


+6,2% +4,6%ÁFRICA

+6,4% +6,0%

EUROPA

+2,9% +2,3%


Partidas Turísticas Internacionais por Região do Mundo, 106, 2000-2030

Fonte: IDTOUR adaptado de UNWTO (2000-2014)


Fonte: IDTOUR adaptado de UNWTO (2000-2014)

Considerando o âmbito regional, a Europa destaca-se como o principal mercado

emissor ao nível das partidas turísticas internacionais, em 2013, ainda que a sua

quota de mercado tenha vindo a diminuir.

A segunda posição é ocupada pela região da Ásia e Pacífico desde 2004, após

ultrapassar o número de partidas registadas nas Américas.

Projeta-se que a quota de mercado da Ásia e Pacífico, África e Médio

Oriente aumente até 2030, ao contrário do sucedido na Europa e nas Américas.

À semelhança das chegadas, a projeção das partidas turísticas internacionais

revela um abrandamento generalizado do crescimento médio anual,

entre 2013 e 2030.

África (+6,0%), Médio Oriente (+5,6%) e Ásia e Pacífico (+4,6%) registarão

um crescimento médio anual superior ao valor esperado para o mundo

(+3,0%).

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isso

r



PARTIDAS TURÍSTICAS INTERNACIONAIS

As projeções apontam um aumento generalizado da importância

relativa dos fluxos desta natureza na Ásia e Pacífico, África, Médio Oriente

e Américas.

Europa constituirá a única região onde os movimentos turísticos

intrarregionais irão perder importância.


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Em

isso

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MUNDO

AMÉRICAS

MÉDIO ORIENTE

ÁSIA E PACÍFICO

ÁFRICA

EUROPA

78,5% 77,6%% Partidas

Intrarregionais '10

% Partidas Intrarregionais '30

82,1%78,5%

76,7%75,3%

75,3%74,2%

77,3%81,7%

70,2%70,0%

Importância das Partidas para Destinos Intrarregionais, %, 2010-2030


Em 2010, 78,5% das partidas turísticas internacionais observadas no mundo

tiveram destino a própria região.

A Europa é a região onde os fluxos turísticos intrarregionais assumem

maior preponderância (81,7% do total das partidas).




'00 '13 '18 '24

47,8%

4,0%

20,5%

26,2%

1,5%

34,7%

6,5%

36,8%

19,5%

2,5%

557,4 MilMilhões

EUR

1 149,6 MilMilhões

EUR

1.º ÁSIA E PACÍFICO244,3 Mil Milhões EUR ('13)612,4 Mil Milhões EUR ('24)

2.º EUROPA400,0 Mil Milhões EUR ('13)577,1 Mil Milhões EUR ('24)

3.º AMÉRICAS188,5 Mil Milhões EUR ('13)324,3 Mil Milhões EUR ('24)

4.º MÉDIO ORIENTE53,4 Mil Milhões EUR ('13)

109,0 Mil Milhões EUR ('24)

5.º ÁFRICA21,0 Mil Milhões EUR ('13)42,5 Mil Milhões EUR('24)

Ran

king '2

4

44,1%

5,9%

26,9%

20,8%

2,3%

907,0 MilMilhões

EUR

38,9%

6,4%

31,2%

21,0%

2,5%

1 665,4 MilMilhões

EUR

PROJEÇÕES

+3,8%TCMA'00-'13

+5,7% TCMA'13-'24

MUNDO

AMÉRICAS

+2,0% +5,1%

MÉDIO ORIENTE


+6,0% +8,7%ÁFRICA

+7,1% +6,6%

EUROPA

+3,2% +3,4%

Em 2013, mais uma vez, a Europa é o principal mercado emissor segundo

despesas turísticas internacionais.

Não obstante, as projeções apontam para que, em 2023, a Ásia e Pacífico surja

como o principal mercado emissor de despesas turísticas internacionais.

Adicionalmente, a Ásia e Pacífico, Médio Oriente e África registarão um

aumento da quota de mercado, em detrimento da Europa e Américas.


Despesas Turísticas Internacionais por Região do Mundo, 109 EUR, 2000-2024

Fonte: IDTOUR adaptado de World Bank (2014) e WTTC (2015)

Fonte: IDTOUR adaptado de World Bank (2014) e WTTC (2015)


Contrariamente às partidas, projeta-se um aumento do crescimento médio

anual das despesas turísticas internacionais no mundo, e, a nível regional, nas

Américas, Europa e Ásia e Pacífico.

As regiões da Ásia e Pacífico, Médio Oriente e África apresentarão

crescimentos médios anuais superiores (+8,7%, +6,7% e +6,6%,

respetivamente) ao valor esperado para o mundo (+5,5%).

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DESPESAS TURÍSTICAS INTERNACIONAIS


Partidas e Despesas Turísticas Internacionais por Região do Mundo, 106 e 109 EUR, 2013-2018

Fonte: IDTOUR adaptado de UNWTO (2000-2014), World Bank (2014) e WTTC (2015)

52,1% 50,6%+2,8%

QM('13):QM('18):

TCMA('13-'18):

44,1% 38,9%+2,2%

EUROPA

3,0% 3,9%+9,1%

QM('13):QM('18):

TCMA('13-'18):

5,9% 6,4%+6,8%

MÉDIO ORIENTE

16,4% 15,8%+2,6%

QM('13):QM('18):

TCMA('13-'18):

20,8% 21,0%+5,0%

AMÉRICAS

23,0% 25,5%+5,5%

QM('13):QM('18):

TCMA('13-'18):

26,9% 31,2%+8,0%

ÁSIA E PACÍFICO

PTI: 202,3 MilhõesDTI: 241,0 Mil Milhões EUR

'18

TCMA'13-'18

MUNDO

+3,4% +4,9% Partidas Turísticas Internacionais (PTI)

Despesas Turísticas Internacionais (DTI)


'18


'18 PTI: 327,2 MilhõesDTI: 359,2 Mil Milhões EUR

'18

3,1% 3,7%+7,3%

QM('13):QM('18):

TCMA('13-'18):

2,3% 2,5%+6,4%

ÁFRICA


'18

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# '18 País PTI'18 TCMA'13-'18

1 China 122,0 15,8%


3 E.U.A. 67,9 1,9%

4 Rússia 65,9 5,1%



7 Canadá 40,0 4,3%

8 Arábia Saudita 30,4 11,6%

9 França 28,8 0,9%

10 Índia 24,2 7,9%

(…) (…) (…) (…)

84 Portugal 1,6 1,5%

# '18 País DTI'18 TCMA'13-'18

1 China 202,8 17,5%

2 E.U.A. 100,4 2,6%



5 Rússia 45,2 8,6%

6 França 36,8 2,3%

7 Austrália 33,3 1,7%

8 Brasil 31,0 11,2%

9 Canadá 29,3 5,3%

10 Japão 25,4 2,2%

(…) (…) (…) (…)

40 Portugal 4,2 3,7%


Dados prospetivos relativamente aos rankings dos

principais mercados emissores, em 2018, revelam que

que o top 5 virá a ser constituído pela China, Alemanha,

E.U.A., Rússia e Reino Unido, ainda que assumindo

posições diferentes consoante o indicador em estudo.

A China consagrar-se-á como o principal mercado

emissor, tanto ao nível de partidas, como das despesasturísticas internacionais.

Entre os mercados em estudo, a China registará o

crescimento médio anual mais significativo de

partidas e despesas turísticas internacionais (+15,8% e

+17,5%, respetivamente), de 2013 para 2018.

Também a Arábia Saudita (+11,6%) e Índia (+7,9%)

registarão taxas de crescimento médio anual de

partidas turísticas internacionais mais elevadas que os

restantes mercados do top 10.

Ao nível das despesas turísticas internacionais, seguindo a

China, surgirão o Brasil e Rússia com crescimentos

médios anuais de +11,2% e +8,6%, respetivamente.

Principais Mercados Emissores Segundo Partidas Turísticas Internacionais, 106, 2018

Principais Mercados Emissores Segundo Despesas Turísticas Internacionais, 109 EUR, 2018



No entanto, prevê-se que Portugal assuma um

destaque superior ao nível das despesas,

comparativamente às partidas. Em 2018,

Portugal será o 40.º principal mercado

emissor de despesas turísticas internacionais,

com um crescimento médio anual de 3,7%.

Em 2018, partirão de Portugal 1,6 milhões de

turistas internacionais, constituindo o 84.º

principal mercado emissor. Projeta-se um

ligeiro crescimento médio anual de 1,5%,

entre 2013 e 2018.

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3. PERFORMANCE DOS PRINCIPAIS MERCADOS

EMISSORES PARA PORTUGAL NO TOP

DESTINOS MUNDIAIS




3. PERFORMANCE DOS PRINCIPAIS MERCADOS EMISSORES PARA PORTUGAL NO TOP DESTINOS MUNDIAIS



'13 '18

Reino Unido

Espanha

Alemanha

Outros

França

19,3%

18,5%

15,4%

10,1%

15,4

18,7

21,1%

15,8%

15,6%

9,2%

'13 '18

Reino UnidoFrança

Alemanha

Outros

0,9%0,8%

1,0%

55,860,4

1,0%0,9%

1,2%

'13 '18

Reino Unido

França

Alemanha

Outros

23,6%

15,7%

16,2%

60,7

69,0

20,7%

16,2%

15,6%

'13 '18

Reino Unido

FrançaAlemanha

Outros

5,5%

2,1%2,8%

69,0

84,6

0,9%

Espanha5,1%

2,0%2,5%

0,8%

'13 '18

Reino Unido

Espanha

Alemanha

Outros

14,2%

7,5%

14,9%

85,290,1

12,6%

8,5%

15,2%

Principais Mercados Emissores das Chegadas Turísticas Internacionais a Portugal, 106, 2013-2018

Chegadas Turísticas Internacionais a França, 106, 2013-2018

Chegadas Turísticas Internacionais aos E.U.A., 106, 2013-2018

Chegadas Turísticas Internacionais a Espanha, 106, 2013-2018

Chegadas Turísticas Internacionais à China, 106, 2013-2018


Fonte: IDTOUR adaptado de Euromonitor (2014) Fonte: IDTOUR adaptado de Euromonitor (2014) Fonte: IDTOUR adaptado de Euromonitor (2014)


O top 4 dos principais mercados emissores para

Portugal é constituído pelo Reino Unido,

Espanha, França e Alemanha, ao nível as

chegadas turísticas internacionais, em 2013.

As projeções apontam para que, em 2018, os

principais mercados emissores de chegadas

a Portugal se mantenham inalterados.

No contexto dos principais destinos mundiais, a

importância destes mercados, é superior nos

destinos europeus estudados (55,6% em Espanha

e 36,5% em França, em 2013).

De forma geral, o número de chegadas turísticas

internacionais com origem nos mercados

representados registará um aumento, de 2013

para 2018. Contudo, a respetiva quota de

mercado face total de chegadas aos principais

destinos mundiais irá, tendencialmente,

decrescer. As chegadas à China constituirão a

exceção, verificando-se um reforço da relevância

destes mercados, em 2018.

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Rec

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'13 '18

Reino UnidoEspanha

Alemanha

Outros

11,2%5,7%

17,2%

52,8

63,9

9,4%5,4%

17,6%


'13 '18

FrançaReino Unido

Alemanha

Outros

38,9

49,1

2,2%2,2%

1,6%2,3%

2,6%

1,9%

'13 '18

França

Reino Unido

Alemanha

Outros

10,0%

20,3%

16,5%

59,1

73,4

9,6%

20,5%

15,3%

Principais Mercados Emissores das Receitas Turísticas Internacionais em Portugal, 109 EUR, 2013-2018

'13 '18

França

Reino Unido

Alemanha

Outros

Espanha

18,1%

16,0%

12,3%

10,9%

11,0

14,0

18,1%

13,9%

11,2%

10,7%

Receitas Turísticas Internacionais nos E.U.A., 109 EUR, 2013-2018

Receitas Turísticas Internacionais em Espanha, 109 EUR, 2013-2018

Receitas Turísticas Internacionais em França, 109 EUR, 2013-2018

Receitas Turísticas Internacionais na China, 109 EUR, 2013-2018




À semelhança das chegadas, ao nível das

receitas turísticas internacionais, os mercados

emissores que constituem o top 4 para

Portugal mantêm-se os mesmos, alterando-se

apenas as posições no ranking, em 2013.

Os dados prospetivos apontam para a

consolidação de França, Reino Unido, Espanha

e Alemanha no top 4 das receitas turísticas

internacionais em Portugal, em 2018.

Em 2013, mais uma vez, a importância destes

mercados é superior no contexto dos destinos

europeus (46,8% em Espanha e 34,2% em

França). No entanto, o seu peso relativo nos

E.U.A. e China é de 16,0% e 6,0%,

respetivamente.

Entre 2013 e 2018, os principais destinos

mundiais registarão um acréscimo das receitasgeradas por turistas oriundos dos mercados

representados, sem exceção. Por outro lado, a

sua importância relativa, no total de receitas

do destino, tenderá a diminuir.

'13 '18

FrançaReino Unido

Alemanha

Outros

7,4%1,3%4,2%

131,1

177,6

Espanha 3,1%

6,8%1,1%3,9%

2,7%



RECEITAS TURÍSTICAS INTERNACIONAIS

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Rec

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Receitas Médias dos Turistas Internacionais em Portugal e nos Principais Destinos Mundiais, EUR/Chegada, 2013 Receitas Médias dos Turistas Internacionais em Portugal e nos Principais Destinos Mundiais, EUR/Chegada, 2018

PORTUGAL CHINA ESPANHA E.U.A. FRANÇA

1 000 EUR/Chegada

2 000 EUR/Chegada

3 000 EUR/Chegada

MédiaDE

DE

DE

DE

DE

ES

ES

ES

FR

FR

FR

FR

UK

UK

UK

UK

UK

Média

MédiaMédia

Média

4 000 EUR/Chegada

PORTUGAL CHINA ESPANHA E.U.A. FRANÇA

1 000 EUR/Chegada

2 000 EUR/Chegada

3 000 EUR/Chegada

Média

DE

DE

DE

DE

DE

ES

ES

ES

FR

FR

FR

FR

UK

UK

UK

UK

UK

Média

MédiaMédia

Média

4 000 EUR/Chegada

As figuras abaixo traduzem a receita média dos turistas internacionais, em geral, e dos de origem alemã, espanhola, francesa e britânica nos destinos estudados. Os

destinos de longa distância - E.U.A. e a China – constituem os casos onde a receita média gerada por chegada proveniente dos mercados emissores

representados é superior.

Entre 2013 e 2018, de uma maneira geral, as posições dos mercados emissores manter-se-ão inalteradas. As principais exceções ocorrerão em Portugal, onde a

Alemanha constituirá o principal mercado gerador de receitas médias por chegada superiores; e em Espanha, com o Reino Unido a ultrapassar a Alemanha. É de salientar

que as receitas médias por chegada tenderão a aumentar, entre 2013 e 2018.

Fonte: IDTOUR adaptado de Euromonitor (2014)Fonte: IDTOUR adaptado de Euromonitor (2014)



RECEITAS TURÍSTICAS INTERNACIONAIS MÉDIAS

Turi

smo

Rec

eto

rTu

rism

o E

mis

sor

'13 '18

Espanha

França

Portugal

Outros

3,4%

55,759,3

E.U.A.

21,0%

13,9%

5,3%

3,2%

20,5%

13,7%

5,2%


Turi

smo

Rec

eto

rTu

rism

o E

mis

sor

'13 '18

Áustria

Espanha

Outros

94,097,5

Itália

12,9%

10,3%

9,9%

13,0%

10,5%

8,8%

'13 '18

Espanha

Itália

Portugal

Outros

4,0%

27,628,8

Reino Unido

17,4%

14,4%

7,8%

4,5%

18,2%

14,4%

7,7%

'13 '18

França

Portugal

Outros

10,4%

11,8

13,5

Itália

18,2%

10,2%13,5%

16,9%

9,7%

'13 '18

Reino Unido

Espanha

Alemanha

Outros

França

19,3%

18,5%

15,4%

10,1%

15,4

18,7

21,1%

15,8%

15,6%

9,2%

Considerando a origem dos principais fluxos de

chegadas a Portugal, a análise dos destinos mais

procurados por estes mercados permite conhecer,

em 2013, e projetar, para 2018, a competitividade

do destino Portugal.

Portugal apenas integra o top 3 dos principais

destinos internacionais das viagens dos

espanhóis (ocupando o segundo lugar, em 2013

e 2018).

Atente-se ainda ao facto de que a procura

britânica, espanhola e francesa demonstrará

um interesse superior por Portugal, em 2018face a 2013, acompanhando a tendência dos

restantes destinos estudados.

Complementarmente, Portugal verificará um

reforço da respetiva quota de mercado (com

exceção das viagens dos britânicos).

A importância relativa dos restantes destinos para

os mercados em estudo tenderá a diminuir, de

maneira geral.

Principais Mercados Emissores das Chegadas Turísticas Internacionais a Portugal, 106, 2013-2018


Principais Destinos dos Britânicos Segundo Partidas, 106, 2013-2018

Principais Destinos dos Espanhóis Segundo Partidas, 106, 2013-2018

Principais Destinos dos Franceses Segundo Partidas, 106, 2013-2018

Principais Destinos dos Alemães Segundo Partidas, 106, 2013-2018






'13 '18

França

E.U.A.

Portugal

Outros

4,8%

7,8

9,2

Alemanha.

11,9%

11,1%

10,8%

5,6%

12,0%

10,3%

11,1%

'13 '18

Áustria

Espanha

Outros

65,0

72,4

Itália

12,2%

10,1%

9,4%

13,2%

9,9%

7,8%

'13 '18

Espanha

Itália

Portugal

Outros

1,9%

32,9

36,8

Alemanha 6,8%

16,0%

10,3%7,2%

2,0%

17,3%

10,4%

7,7%


'13 '18

Espanha

França

Portugal

Outros

3,1%

39,8

48,0

E.U.A.

17,0%

10,7%

9,9%

3,2%

15,9%

10,1%

9,9%

À semelhança da análise realizada anteriormente,

é realizada uma análise aos principais destinos

das despesas geradas pelos mercados emissores

estratégicos para Portugal, a este nível.

Em termos de despesas turísticas, Portugal não

integra o top 3 dos destinos preferidos por

nenhum dos mercados considerados, tanto em

2013, como em 2018.

Não obstante, as projeções apontam para um

acréscimo das despesas dos turistas

franceses, britânicos e espanhóis no destino

Portugal, entre 2013 e 2018, em termos

absolutos e de quota de mercado.

Esta tendência de crescimento positivo, na

grande maioria dos casos, alargar-se-á aos

restantes destinos considerados.

Principais Mercados Emissores das Receitas Turísticas Internacionais em Portugal, 109 EUR, 2013-2018

'13 '18

França

Reino Unido

Alemanha

Outros

Espanha

18,1%

16,0%

12,3%

10,9%

11,0

14,0

18,1%

13,9%

11,2%

10,7%


Principais Destinos dos Franceses Segundo Despesas, 109 EUR, 2013-2018

Principais Destinos dos Britânicos Segundo Despesas, 109 EUR, 2013-2018

Principais Destinos dos Espanhóis Segundo Despesas, 109 EUR, 2013-2018

Principais Destinos dos Alemães Segundo Despesas, 109 EUR, 2013-2018





DESPESAS TURÍSTICAS INTERNACIONAIS

Turi

smo

Rec

eto

rTu

rism

o E

mis

sor

Despesas Médias dos Principais Mercados Emissores de Portugal nos Respetivos Destinos de Preferência, EUR/Chegada, 2018

ALOJAMENTO DO FUTURO

Despesas Médias dos Principais Mercados Emissores de Portugal nos Respetivos Destinos de Preferência, EUR/Partida, 2013

[ 32 ]

ALEMÃES

1 000 EUR/Partida

2 000 EUR/Partida

3 000 EUR/Partida

BRITÂNICOS ESPANHÓIS FRANCESES

Média AT ES ITMédia PT

ES

US

FR Média

PT

US

DE

ITFR

Média

PT

ES

DE

UK

IT

ALEMÃES

1 000 EUR/Partida

2 000 EUR/Partida

3 000 EUR/Partida

BRITÂNICOS ESPANHÓIS FRANCESES

MédiaAT

ES ITMédia

PT

ES

US

FR Média

PT

US

DE

ITFR

Média

PT

ES

DE

UK

IT

De uma maneira geral, os gastos médios efetuados pelos turistas alemães, britânicos, espanhóis e franceses durante as suas viagens sofrerão um aumento,

em 2018.

As despesas médias geradas por estes turistas em Portugal são inferiores ao valor médio das respetivas despesas em contexto internacional.

Os turistas espanhóis constituem o mercado que efetua despesas médias mais reduzidas em Portugal, constituído, inclusive, o único caso de decréscimo,

entre 2013 e 2018.

Fonte: IDTOUR adaptado de Euromonitor (2014)Fonte: IDTOUR adaptado de Euromonitor (2014)



DESPESAS TURÍSTICAS INTERNACIONAIS MÉDIAS

Turi

smo

Rec

eto

rTu

rism

o E

mis

sor

4. ANÁLISE DE DESTINOS CONCORRENTES



Série1

Série2

Passageiros Transportados, '13

Crescimento, '13-'18

71,5 71,4

58,9

46,0

16,4

7,63,1 2,0 1,7 1,6 0,3 0,1 N.D. N.D. N.D.


No contexto do turismo internacional, os países localizados na Bacia do

Mediterrâneo constituem os principais concorrentes de Portugal. Como

tal, importa estudar o desempenho destes países no âmbito dos fluxos de

tráfego aéreo e turismo recetor (chegadas e receitas).

Em 2013, França e Turquia assumem a liderança do ranking de

passageiros transportados em voos de longo curso, em 2013. Portugal

surge em quinto lugar entre os países desta sub-região.

As projeções indicam que a Turquia será o principal país de

origem/destino de passageiros de longo curso, em 2018, após um

crescimento global de 38,7%. Prevê-se para Portugal um aumento em

31,9% de passageiros transportados em voos de longo curso.

Por outro lado, Itália e Espanha constituem os principais países de

origem/destino de passageiros de voos low cost, na Bacia do Mediterrâneo.

Portugal ocupa a quinta posição, em 2013.

Em 2018, prevê-se que o top 7 deste ranking se mantenha inalterado.

Em Portugal, estima-se um incremento de 37,7% dos passageiros de voos

low cost, entre 2013 e 2018.

Tráf

ego

Aér

eoTu

rism

o R

ecet

or

Série1

Série2

Passageiros Transportados, '13

Crescimento, '13-'18

40,6 39,8

30,5

18,511,1

10,56,8 6,3

1,3 0,6 0,1 0,0 N.D. N.D. N.D.

Passageiros Transportados em Voos de Longo Curso nos Países da Bacia do Mediterrâneo, 106, 2013-2018


Passageiros Transportados em Voos Low Cost nos Países da Bacia do Mediterrâneo, 106, 2013-2018





'13 '18

França

Espanha

PortugalOutros

324,7

385,1

GréciaTurquia

Itália

26,2%

18,7%

26,2%

15,7%

12,1%

26,2%

5,5%

4,7%

23,4%

17,9%

15,0%

13,8%

5,8%

4,8%

Série1

Série2

CTI '13

Crescimento CTI '13-'18

90,1

69,0

57,653,0

22,2 18,718,4 14,2 14,2

9,0 7,8 3,5 3,2 2,6 1,7

'13 '18

Espanha

França

PortugalOutros

221,2

288,3

3,9%

GréciaTurquia

Itália

26,7%

23,9%

26,2%

15,5%

9,6%

26,2%

5,6%

5,0%

30,2%

26,3%

17,8%

12,9%

7,1%

5,7%

Série1

Série2

CTI '13

Crescimento CTI '13-'18

73,4

63,9

43,3

31,4

17,3 14,011,4 9,2 7,9 5,7 3,9 2,6 1,8 1,5 1,2


França, Espanha e Itália formam o top 3 dos destinos

mais procurados pelos turistas na Bacia do Mediterrâneo.

Em conjunto, captam cerca de 60,6% das chegadas

internacionais a esta sub-região. Portugal ocupa o sexto

lugar deste ranking, detendo uma quota de mercado

inferior a 5,0%.

As projeções indicam que, apesar da perda de

importância relativa do top 3, o crescimento de 21,4%

de Portugal, entre 2013 e 2018, deixará praticamente

inalterada a quota de mercado deste destino.

Espanha, França e Itália constituem top 3 dos destinos

onde são geradas receitas superiores, em 2013,

representando mais de 66% do total da Bacia do

Mediterrâneo. Portugal ocupa a sexta posição do

ranking, detendo uma quota de mercado de 5,0%.

Prevê-se que o ranking de 2018 permaneça inalterado.

Seguindo a mesma tendência do top 3, a quota de

mercado das receitas de Portugal nesta sub-região

aumentará em 2018.

Chegadas Turísticas Internacionais a Países da Bacia do Mediterrâneo, 106, 2013

Receitas Turísticas Internacionais nos Países da Bacia do Mediterrâneo, 109 EUR, 2013

Chegadas Turísticas Internacionais à Bacia do Mediterrâneo, 106, 2013

Fonte: IDTOUR adaptado de Euromonitor (2014) Fonte: IDTOUR adaptado de Euromonitor (2014)

Tráf

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Receitas Turísticas Internacionais na Bacia do Mediterrâneo, 109 EUR, 2013

Fonte: IDTOUR adaptado de Euromonitor (2014) Fonte: IDTOUR adaptado de Euromonitor (2014)




0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

RTI/CTI, '13 RTI/CTI, '18

500 EUR/Chegada

1 000 EUR/Chegada

1 500 EUR/Chegada

2 000 EUR/Chegada


Cada chegada turística internacional à Bacia do

Mediterrâneo gera, em média, receitas de

681,0 EUR.

Israel constitui o destino desta sub-região onde se

registam receitas médias superiores (1 396,0

EUR/Chegada, em 2013).

Neste âmbito, Portugal ocupa a quinta posição,

registando 716,6 EUR/Chegada turística

internacional.

As projeções realizadas apontam um

crescimento generalizado deste indicador nos

destinos da Bacia do Mediterrâneo (à exceção de

Eslovénia e Marrocos).

O top 4 manter-se-á inalterado, em 2018.

Assinala-se o aumento projetado para Israel em

217,2 EUR/Chegada.

Portugal irá descer para a 8.ª posição do ranking,

prevendo-se um crescimento de apenas 32,1

EUR/Chegada.Fonte: IDTOUR adaptado de Euromonitor (2014)

Receitas Médias dos Turistas Internacionais nos Países da Bacia do Mediterrâneo, EUR/Chegada, 2013-2018

Tráf

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ecet

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RECEITAS TURÍSTICAS INTERNACIONAIS MÉDIAS

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS




O transporte aéreo tem assumido uma importância crescente como meio de

deslocação no âmbito internacional.

Apesar de as Américas constituírem o continente onde o tráfego aéreo é mais

intenso, o crescimento e aumento da quota de mercado da Ásia e Pacífico nos

últimos anos indiciam o aumento da importância da operação aérea nesta região.

O crescimento projetado de passageiros em voos de longo curso e voos low cost

nesta região reforçam esta evidência.

Os fluxos turísticos internacionais continuarão a registar taxas de crescimento

significativas nos próximos anos, em especial os fluxos de natureza económica

(receitas e despesas turísticas internacionais). Prevê-se que a meta dos 1 000

EUR/Turista seja ultrapassada, entre 2022 e 2023.

A importância dos fluxos intrarregionais deverá acentuar-se, de forma geral, nos

próximos anos.

Ao nível regional, a Europa continuará a ser o principal destino turístico, tanto em

termos de chegadas como de receitas turísticas internacionais. No entanto, prevê-

se que esta venha a ser a região que registará um crescimento menos significativo

nos próximos anos, em prol de África, Américas, Ásia e Pacífico (no caso das

chegadas) e Américas (no caso das receitas).

À escala nacional, os principais destinos da procura turística internacional não

irão sofrer alterações significativas, à exceção da saída do Reino Unido do top 10

de ambas as variáveis.

Enquanto mercado emissor, as projeções indicam que, se por um lado, a Europa

continuará a ser a principal região emissora de viagens turísticas; por outro,

prevê-se que a Ásia e Pacífico venha a ser a principal região geradora de despesas

turísticas internacionais. Uma vez mais, Ásia e Pacífico, Médio Oriente e África

constituirão as regiões de crescimento mais elevado.

À escala nacional, são esperadas algumas alterações – embora pouco

significativas – no top 10 dos principais mercados emissores.

No âmbito da procura turística internacional em Portugal, continuará a ser

evidente a forte dependência de quatro mercados emissores, em particular:

Alemanha, Espanha, França e Reino Unido. De facto, ainda que a médio prazo se

preveja uma ligeira retração, constata-se que, atualmente, estes mercados

representam mais de 60% das chegadas e mais de 50% das receitas turísticas

internacionais de Portugal.

Por outro lado, verifica-se que, enquanto destino turístico, Portugal capta e

continuará a captar apenas uma pequena quota da procura turística internacional

destes mercados. O país irá atrair menos de 6,0% das procuras turísticas

espanhola (no caso das receitas), britânica, francesa e alemã, em 2018.

Entre os restantes países da Bacia do Mediterrâneo, Portugal ainda se encontra

aquém dos principais destinos (Espanha, França e Itália), concentrando apenas

cerca de 5,0% das chegadas e receitas turísticas internacionais observadas nesta

sub-região. A médio prazo, esta realidade irá sofrer poucas alterações.


5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

NOTAS




US - Estados Unidos da América

DE - AlemanhaUK - Reino Unido

FR - França

ES - Espanha

AT - Áustria

PT - Portugal IT - Itália


NOTAS

SIGLAS E ACRÓNIMOS


INSTITUIÇÕES INTERNACIONAIS

Central Intelligence Agency (CIA): https://www.cia.gov/

Euromonitor: http://www.euromonitor.com/

European Commission: http://ec.europa.eu/

Eurostat: http://ec.europa.eu/eurostat

International Labour Organization (ILO): http://www.ilo.org/

International Monetary Fund (IMF): http://www.imf.org

International Trade Centre (ITC): http://www.intracen.org/

Organisation for Economic Co-Operation and Development (OECD):

http://www.oecd.org/

United Nations Department of Economic and Social Affairs (UN DESA):

http://www.un.org/esa

United Nations Development Programme (UNPD): http://www.undp.org/

United Nations World Tourism Organization (UNWTO): http://www.unwto.org/

World Bank: http://www.worldbank.org/

World Economic Forum (WEF): http://www.weforum.org/

World Travel and Tourism Council (WTTC): http://www.wttc.org/

OUTRAS FONTES RELEVANTES

Airports Council International (ACI): http://www.aci.aero/

Association of Asia Pacific Airlines (AAPA): http://www.aapairlines.org/

Economist Intelligence Unit (EIU): http://www.eiu.com/

European Travel Comission (ETC): http://etc-corporate.org/

International Air Transport Association (IATA): http://www.iata.org/

International Civil Aviation Organization (ICAO): http://www.icao.int/

Undata: http://data.un.org/

UNESCO Institute for Statistics (UIS): http://www.uis.unesco.org/

United Nations Conference on Trade and Development (UNCTAD):

http://unctad.org/

United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization (UNESCO):

http://en.unesco.org/

World Trade Organization (WTO): http://www.wto.org/

NOTAS

BIBLIOGRAFIA


https://www.cia.gov/

http://www.euromonitor.com/

http://ec.europa.eu/

http://ec.europa.eu/eurostat

http://www.ilo.org/

http://www.imf.org/external/index.htm

http://www.intracen.org/

http://www.oecd.org/

http://www.un.org/esa

http://www.undp.org/

http://www.unwto.org/

http://www.worldbank.org/

http://www.weforum.org/

http://www.wttc.org/

http://www.aci.aero/

http://www.aapairlines.org/

http://www.eiu.com/

http://etc-corporate.org/

http://www.iata.org/

http://www.icao.int/

http://data.un.org/

http://www.uis.unesco.org/

http://unctad.org/

http://en.unesco.org/

http://www.wto.org/

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