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SIMECS APONTA LENTA RETOMADA DO CRESCIMENTO INDUSTRIAL DESEMPENHO ECONÔMICO 2017 Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Caxias do Sul Ausente PARA USO DOS CORREIOS Falecido Recusado Mudou-se Outros Não existe número indicado Desconhecido Não procurado Informação escrita pelo carteito ou síndico Reintegrado no serviço postal em ___ /___ /___ ___ /___ /___ _____________________ Rubrica do carteiro Boletim Informativo do SIMECS | Ano XX IV Nº 248 | Fevereiro de 2018 AINDA NESTA EDIÇÃO SIMECS ESTÁ ENTRE OS TRÊS SINDICATOS PATRONAIS MAIS LEMBRADOS DO RS

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Informativo SIMECS | Fevereiro 2018 | 1

SIMECS APONTA LENTA RETOMADA DO CRESCIMENTO

INDUSTRIAL

DESEMPENHO ECONÔMICO 2017

Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Caxias do Sul

Ausente

PARA USO DOS CORREIOS

Falecido

Recusado

Mudou-se

Outros

Não existe número indicado

Desconhecido

Não procurado

Informação escrita pelo carteito ou síndico

Reintegrado no serviço postal em ___ /___ /___

___ /___ /___ _____________________ Rubrica do carteiro

Boletim Informativo do SIMECS | Ano XX IV Nº 248 | Fevereiro de 2018

AINDA NESTA EDIÇÃOSIMECS ESTÁ ENTRE OS TRÊS SINDICATOS PATRONAIS MAIS LEMBRADOS DO RS

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O aplicativo de empresas, produtos e serviços do SIMECS já está disponível gratuitamente no Google Play e Apple Store. Utilize os QR Codes ao lado para fazer o download ou acesse www.simecs.com.br e clique no ícone do APP.

PALAVRA DO DIRETORMARCAS DE QUEM DECIDE

Um balançode 2017

SIMECS figura entre os três sindicatospatronais mais lembrados e preferidos do Estado

Entenda a pesquisa

PRESIDENTE: Reomar Angelo SlavieroDIRETOR EXECUTIVO: Odacir ConteEDITOR RESPONSÁVEL: Moacir Luiz Brehn - MTB 6945FOTOGRAFIA: Assessoria de Comunicação do SIMECS,Júlio Soares, Magrão Scalco.

TIRAGEM: 2.600 exemplares PLANEJAMENTO GRÁFICO: BAG PublicaçõesIMPRESSÃO: Gráfica Editora Nordeste

O Informativo SIMECS é uma publicação mensal do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Caxias do Sul.Rua Ítalo Victor Bersani, 1134 - Fone/Fax: (54) 3228.1855 - Bairro Jardim América - CEP 95050-520 - Caxias do Sul - RSwww.simecs.com.br - [email protected]

Esta edição do informativo traz uma radiografia de 2017 mostrando como nossa indústria se comportou no ano passado. Uma primeira notícia nos anima: finalmen-te voltamos a crescer, depois de dois anos de enormes perdas para o setor; entretanto, e por força justamente desse passado recente, a recuperação está apenas come-çando e muito ainda precisa ser feito para retomarmos o caminho do real crescimento. A indústria brasileira, nos últimos anos, tem perdido sua relevância no contexto econô-mico do país. Isso é um grave equívoco. Sabemos que to-das as nações desenvolvidas sustentam seu crescimento – social, econômico e tecno-lógico – sobre um setor indus-trial forte. Serviços, varejo e o agronegócio, se apoiam, jus-tamente, sobre os produtos e bens criados na manufatura e também nas inovações ali desenvolvidas. Além disso, a atividade industrial é vital na geração de empregos e no Brasil abastece quase um terço da arrecadação de impostos. Está mais do que na hora, portanto, de a indústria voltar ao seu patamar de importância estratégica. Escrevo isso porque em nossa realidade local também temos visto a indústria penar nos últimos anos. Você verá nos números apresentados que estamos em níveis de faturamento do início do milênio. Há seis anos, empre-gávamos quase 55 mil trabalhadores em nossas fábricas; hoje, são pouco mais de 33 mil. É claro que uma boa parte dessa diminuição nos empregos vem da própria dinâmi-ca tecnológica do setor ancorada nos padrões de auto-

O SIMECS está entre os sindicatos patronais mais lembrados e preferidos no Rio Grande do Sul. A pesquisa Marcas de Quem Decide, realiza-da pelo Jornal do Comércio de Porto Alegre, apontou o SIMECS como umas das três enti-dades mais lembradas e preferidas pelos lei-tores deste veículo de comunicação. O SIMECS despontou como o terceiro sin-dicato mais lembrado no Rio Grande do Sul,

Ao completar 20 anos, o Marcas de Quem Decide (MDQD) se tornou referência no mercado por sua inovação, credibilidade e seu público formador de opinião, com grande poder de decisão e alta capacidade de consumo. A partir dos dados obtidos nas 73 categorias, sendo três especiais, são produzidas análises detalhadas e um conteúdo especial que circulam em todas as plataformas, gerando impacto para quem precisa entender o desempenho das marcas. O MDQD é um instru-mento de dados, ideias e reflexões para profissionais do mercado. O responsável técnico pela pesquisa, Paulo Di Vicenzi, Diretor da Qua-

mação, robotização e novas formas de trabalho, advin-das da indústria 4.0. Mas é inegável que nossa indústria local já foi mais forte e, agora, tenta reverter esse quadro e voltar aos bons tempos. Quando a indústria sofre toda a cadeia de valor da eco-nomia é afetada. Uma fábrica que fecha leva à perda não só dos empregos diretos que gerava, mas de muitas va-gas no comércio e nos serviços. É sabido ainda que, his-toricamente, o setor industrial remunera melhor os pro-fissionais, com salários superiores a outros segmentos. O impacto do desemprego em nosso setor, portanto, gera um efeito cascata nocivo e de longo alcance. Caxias sentiu isso. O crescimento da indústria em 2017 nos deixa mais es-perançosos, com certeza. Mas é preciso cautela no oti-

mismo. Enfrentaremos este ano incertezas críticas advin-das do processo eleitoral, bem como das reformas em curso. O caminho econômico atual se mostrou acertado, pois conse-guiu começar a reverter a forte recessão do biênio 2015/16. É preciso que se siga o curso dos cortes nos gastos públicos, da

queda nos juros e do controle inflacionário. Tudo isso faz aumentar a confiança dos consumidores, que vão às compras; e também dos empresários, que voltam a acre-ditar e investir na produção.Que 2018, portanto, seja o ano da consolidação e do fim da crise. Temos condições para que isso se torne realida-de. A indústria de Caxias, não tenho dúvidas, está prepa-rada para produzir e vender muito mais do que fez nos últimos dois anos. A economia ajudando, não nos falta competência, tampouco bons produtos. Tenho certeza de que, com a volta do crescimento, 2018 tem tudo para ser o ano da virada.Vamos em frente, sempre acreditando na força do tra-balho!

A indústria de Caxias,não tenho dúvidas, está

preparada para produzir evender muito mais do que fez

nos últimos dois anos.

Reomar SlavieroPresidente do SIMECS

CATEGORIASINDICATO PATRONAL

Lembrança:1- SINDUSCON-RS2- SESCON-RS3- SIMECS Caxias4- SINDILOJAS-POA5- SETCERGS-POA

Preferência:1- SINDUSCON-RS2- SIMECS Caxias3- SINDILOJAS4- SESCON-RS5- SINEPE-RS

com 2,9%. Por outro lado, na preferência dos entrevistados, o SIMECS aparece em segun-do lugar, com 3,5%. Conforme o presidente do SIMECS, Reomar Slaviero, a presença da entidade entre as mais lembradas do Estado é um importante reconhecimento ao traba-lho desenvolvido ao longo de seis décadas. “É um prêmio à dedicação de uma importante equipe que torna o SIMECS uma das maiores entidades patronais do sul do país”, finalizou.

lidata, afirma que ela tem uma importância estratégica na vida das marcas e das próprias empresas: “O histórico de resultados obtidos ao longo desses 20 anos prova que a vida das marcas é dinâmica e se transforma com muita rapidez. Quem acompanha os resultados e se aprofunda nos números pode descobrir oportunidades ou ameaças antes dos concorrentes”. O estudo foi realizado de novembro a início de janeiro, em cidades do RS com participação igual ou superior a 0,5% do PIB gaúcho. Os resultados foram apresentados aos gestores e líde-res empresariais em evento no dia 6 de março no Teatro do SESI.

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4 | Informativo SIMECS | Fevereiro 2018 Informativo SIMECS | Fevereiro 2018 | 5

Bola Extintora de Incêndio é apresentada às empresas do SIMECS

Escolas Mecatrônica - Autotrônica contam com novo Gerente de Operações

Já está ao alcance das empresas da Serra Gaúcha a Bola Ex-tintora Elide Fire, um dispositivo extintor de acionamento au-tomático, utilizado na prevenção de incêndios, e consolidado mundialmente como ferramenta eficaz na proteção de vidas e de patrimônio. A apresentação deste equipamento foi feita no auditório do SIMECS e, após, ocorreu uma demonstração para empresários e técnicos de segurança do trabalho das em-presas representadas pela entidade. Conforme Ricardo Burle, CEO da empresa Orion Solutions/Elide Fire, distribuidor ex-clusivo do produto para o Brasil da fabricante tailandesa Elide Fire Pro Co, o dispositivo tem acionamento automático por

O Instituto SENAI de Tecnologia em Meca-trônica e o Centro Formação Profissional SE-NAI Automotivo - Caxias do Sul contam com um novo gerente de operações. Trata-se de Fabiano Prato Rath, profissional com mais de 15 anos de experiência na área de Gestão Ge-ral (unidades/filiais) / Administrativa. Possui MBA em Gestão Estratégica e Inovação For-mação em Recursos Humanos. Fabiano este-ve em visita ao SIMECS, quando foi recebido pelo presidente Reomar Slaviero. Conforme Reomar, o SIMECS é uma entidade parceira do SENAI em diversas frentes de atuação. Lembrou que milhares de alunos frequen-taram os bancos do SENAI, transformando--se em importantes empresários das nossas indústrias que geram produção, tecnologia e oportunizam milhares de empregos. São herdeiros deste raro nível empreendedor, os quais seguiram o caminho da perseverança, sem jamais desanimar. Em sua trajetória de 60 anos, o SIMECS contou sempre com o Fabiano Prato Rath foi recebido pelo presidente do SIMECS, Reomar Slaviero

Evento despertou a atenção dos representantes das empresas do SIMECS

contato com fogo, atuando mesmo na ausência humana no princípio de incêndio, não necessitando de manutenção e com validade atestada de cinco anos, sendo uma excelente opção em custo e benefício, além de prática e fácil de instalar. Burle disse que o equipamento, que é uma grande inovação tecno-lógica no combate a incêndios e uma novidade no Brasil, foi submetido aos mais rigorosos testes de qualidade por diversas entidades oficiais de vários países, que atestaram sua eficá-cia, obtendo desta forma inúmeras premiações e certificações mundiais, além da ISO 9001.

SEGURANÇA / NOVIDADE

apoio e parceria do SENAI. Diversas ações empreendidas resultaram no crescimento do polo metalmecânico, através da formação e qualificação técnica profissionalizante. O surgimento das Escolas Mecatrônica e Au-totrônica contaram com a parceria SIMECS / SENAI e, hoje, são referência no ensino

profissional. Além disso, o SENAI tem sido colaborador de primeira grandeza às ações empreendidas pelo SIMECS que visam o progresso e crescimentos dos segmentos automotivo, eletroeletrônico e metalmecâ-nico de Caxias do Sul e dos 16 municípios de sua base regional.

Já estão abertas as inscrições para as empre-sas interessadas em visitar a FEIMEC – Feira Internacional de Máquinas e Equipamentos e a Feira da Mecânica 2018. Os dois eventos serão realizados em abril, em São Paulo. O

Feiras Feimec e Mecânica, em São Paulo

SIMECS formará um grupo de empresários e representantes das indústrias do seu seg-mento, com o objetivo de conhecer o poten-cial nacional e mundial em máquinas e ferra-menta, a ser exposto nestas duas feiras.

FEIRADAMECÂNICA 2018

FEIMEC 2018

A Feira da Mecânica que será realizada de 24 a 27 de abril, no Expo Center Norte, em São Paulo, é o principal polo gerador de negócios da indústria e chega à sua 32ª edi-ção com uma proposta focada em soluções práticas e eficientes para as empresas que buscam novas oportunidades de se destacar no mercado. Referência em inovação, a Me-cânica evoluiu para atender aos novos desa-fios da indústria, com novos setores, novo

local, nova data, novas ferramentas digitais exclusivas para os interessados estarem em contato com compradores qualificados e interessados em um ambiente de negócios e networking. A Mecânica preocupa-se em

trazer aos seus expositores os compradores mais qualificados e em pesquisa realizada junto ao mercado, descobriu-se que algu-mas indústrias estão retomando o caminho de crescimento.

A Feira Internacional de Máquinas e Equi-pamentos será realizada de 24 a 28 de abril no São Paulo Expo. O evento é uma inicia-tiva da ABIMAQ — Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos —, Informa Exhibitions e mais de 30 entidades setoriais. Trata-se de uma feira para atender às demandas do setor e, através de sua pri-meira edição — realizada de 3 a 7 de maio de 2016 —, se mostrou um evento de sucesso acima do esperado e confirmou sua força e relevância no cenário macroeconômico. A segunda edição da feira acontece de 24 a 28 de abril no São Paulo Expo, o maior e mais moderno pavilhão da América Latina. Serão mais de 700 marcas expositoras apresen-tando lançamentos e novas tendências do mercado, além de uma programação com conteúdo relevante e exclusivo que agrega conhecimento e qualificação profissional.

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Do ponto de vista da análise econômica, tudo indica que o pior da crise tenha finalmente passado. No campo específico da indústria, os indicadores também mostram boas perspectivas de recuperação. Como reportamos na edição do Informativo de janeiro, projeta-se que a atividade da indústria acompanhe o ritmo de crescimento do PIB geral (expansão de 3% no setor para 2018). Pela primeira vez des-de 2011, a indústria brasileira tem perspectivas de crescer em paralelo ou até mais do que o Produto Interno Bruto (PIB). Nesse contexto, o crescimento esperado para a indústria de transformação é ainda

maior, na casa dos 3,5. Após a crise sem precedentes de 2015/16, e do resultado positivo de 2017, a indústria entra em 2018 com reais chances de recuperação. É claro que não será apenas em um ano que as perdas serão recuperadas, seja em termos de receitas, seja na retomada dos empregos. Nesse caminho, a tramitação das re-formas e a eleição para presidente se colocam como variáveis críti-cas de incerteza. Até lá, a aposta é que finalmente a crise tenha sido deixada para trás, e que o crescimento de 2017 tenha sido a base para um novo ciclo econômico.

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Os números da indústria em 2017

Indústria caxiense voltou a crescer

Demissões diminuíram, mas emprego encolheu2018: Ano para consolidar o crescimento

Faturamento menor do que no ano 2000

A lentavolta do crescimentoO ano de 2017 trouxe pela primeira vez nos últimos três anos uma perspectiva clara de crescimento econômico. Depois das tur-bulências enfrentadas em 2015 e 2016, em

Após um período de forte estagnação, a indús-tria caxiense finalmente voltou a crescer em 2017. Em relação a 2016, o setor incrementou as receitas em 8,89%. O maior responsável pela melhora foi o segmento metalomecânico, com aumento de 13,45% no faturamento. Os seg-mentos automotivo e eletroeletrônico, respec-tivamente, cresceram menos: 8,05% e 4,90%. As vendas dentro do estado do RS foram as que mais contribuíram para o resultado positivo do ano, com um aumento de 18,69% em relação a 2016. Já os negócios com outros estados au-mentaram em 14,08%. O destaque negativo ficou por conta das exportações, com queda de 13,17% no faturamento em relação a 2016.

O saldo de empregos na indústria de Caxias melhorou em 2017. O setor fechou o ano com um resultado positivo de 61 postos de trabalho (ad-missões menos demissões). Embora bastante pequeno em relação ao estoque de empregos do setor, esse número indica que as demissões aconteceram em escala bem menor do que em anos anteriores, ao mes-mo tempo em que as contratações voltaram a acontecer em maior ritmo. Vale lembrar, contudo, que o saldo acumulado do desemprego na indús-tria ainda é alto. Desde 2013 (último ano com geração positiva de postos de trabalho antes de 2017, com saldo de 477 postos), o setor acumulou perdas substanciais no emprego. Em 2016, o saldo negativo (admissões menos demissões) foi de 3.980 postos fechados. A indústria, assim, en-

Se a indústria cresceu em 2017, ainda está muito longe de retornar aos patamares de

que a queda acumulada no PIB chegou a quase 7,5%, fato inédito desde que o IBGE começou a calcular o índice no distante ano de 1948, as expectativas finalmente apontam para a retomada da economia. Os resultados positivos de 2017 (baixa da inflação e crescimento do PIB) reforçaram essa crença, e do ponto de vista econômi-co, tudo indica que o pior da tempestade tenha finalmente passado. Ao mesmo tempo, as eleições e as nego-ciações sobre a reforma da Previdência, são fatores que entram em 2018 ainda

com grande incerteza, e que poderão pre-judicar a recuperação da economia. Como sempre acontece na primeira edi-ção do ano do Informativo, apresentamos as previsões de comportamento para os principais indicadores econômicos. Eles são o termômetro da realidade econômi-co-financeira do país. O assessor de Plane-jamento Econômico do SIMECS, Rogério Gava, desdobra essas métricas fundamen-tais no placar de resultados da economia, apontando projeções de comportamento e respectivas análises.

MercadoMês Atual /

Mês AnteriorMesmo MêsAno Aterior

Acumulado Ano

Acumulado 12 meses

Dentro Estado -1,68% 64,73% 18,69% 18,69%Fora Estado -17,72% 21,45% 14,08% 14,08%Exportações -4,99% 13,44% -13,17% -13,17%Total -12,61% 25,90% 8,89% 8,89%

Câmara SetorialMês Atual /

Mês AnteriorMesmo MêsAno Aterior

Acumulado Ano

Acumulado 12 meses

Automo�va -10,24% 32,47% 8,05% 8,05%Eletro-Eletrônica -24,15% 7,37% 4,90% 4,90%Metal-Mecânica -16,64% 10,99% 13,45% 13,45%Total -12,61% 25,90% 8,89% 8,89%

DESEMPENHO INDÚSTRIA CAXIENSE 2017

Saldo de Emprego – Indústria Caxiense 2017

Faturamento Série Histórica (2000-2017)

Fonte: SIMECS

Fonte: SIMECS

Fonte: SIMECS

Apesar do crescimento observado, é preciso que em 2018 essa melhora se torne ainda mais significativa, por força das perdas acumuladas nos últimos dois anos. Embora o crescimento de 8,89% em relação a 2016, o faturamento de

2017 foi 13,9% menor do que o verificado dois anos antes, em 2015. Vale lembrar, também, que a indústria caxiense já havia retraído 43,7% no biênio 2015/16, em relação ao faturamento de 2014.

cerrou o ano com 9% a menos de trabalhadores do que em dezembro de 2015. Vale lembrar que em 2015 a diminuição dos postos já havia sido crítica, com queda de 21% nas vagas em relação a 2014 (9,2 mil postos de trabalho fechados). Em 2014 foram 5,2 mil vagas a menos. Sem falar que em 2012, o setor já havia tido uma diminuição de 3.600 postos de trabalho. No saldo dos últimos 5 anos, portanto, foram 21,5 mil postos fechados. A indústria encerra 2017 com pouco mais de 33 mil trabalha-dores empregados. Para se ter um comparativo, basta observar que há seis anos (jan./12), o setor empregava 54,5 mil pessoas. Um encolhimen-to sem precedentes no emprego industrial e que aponta para uma nova realidade de trabalho na indústria de Caxias do Sul.

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capacidade instalada do setor. A análise do faturamento em série histórica temporal, em valores já deflacionados, mostra o tamanho da queda nas receitas da indústria caxiense des-de 2000. Nesse sentido, observa-se que o ano passado teve pior desempenho em termos de receitas do que o alcançado há 17 anos (ano 2000). A queda se torna ainda mais expressiva quando analisamos o faturamento tendo como

base a média das receitas anuais no período 2010-2013, de R$ 24 bilhões. Nesse quesito, vemos um recuo para R$ 19,9 bilhões em 2014 (-17,1%), R$ 14,1 bilhões em 2015 (-41,2%), R$ 11,2 bilhões em 2016 (-53,3%) e R$ 12,2 bilhões em 2017 (49,16%).Ou seja, o faturamento da indústria, em 2017, foi praticamente 50% menor do que a média observada em anos de produção normal.

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Convenção ColetivaCom as mudanças advindas com a reforma trabalhista foram criadas muitas expectativas, dúvidas, ajustes e di-vergências entre empregador, trabalhador, magistrados e profissionais do direito, estas atingiram as relações de tra-balho e proporcionaram um amadurecimento progressivo no que tange processos e indenizações trabalhistas, assim como acordos, dissídios e convenções coletivas. A CLT tratou de forma mais branda uma série de normas antes reprováveis na relação empregado X empregador priorizando o que é mais benéfico neste vínculo. Quanto à Convenção de Trabalho deve-se ter em mente o direito intertemporal, a aplicação da lei no tempo. Quando a con-venção foi acordada, a CLT estava vigente sem as altera-ções da reforma, portanto, como o acordado prevalece o legislado, devemos dar a devida importância à convenção fazendo referência a lei antiga.Sendo assim, citamos alguns tópicos importantes acor-dados na convenção vigente. Na próxima edição do Infor-mativo SIMECS, daremos sequência aos demais tópicos deste assunto.

• DESCONTOS EM FOLHAAs empresas, mediante autorização prévia, individual e escrita dos empregados, poderão lançar em folha de pa-gamento, além dos expressamente previstos em lei, os descontos provenientes de benefícios.

• HORAS EXTRAS As empresas remunerarão as horas extras efetivamente trabalhadas por seus empregados com o adicional de 50% (cinquenta por cento) naquelas até o número de 22 (vinte e duas) mensais, com adicional de 100% (cem por cento) naquelas de número de 23 (vinte e três) a 60 (sessenta) ho-ras-extras mensais, e com adicional de 130% (cento e trin-ta por cento) nas excedentes a 60 (sessenta) horas-extras mensais, sempre ressalvados os horários especiais, reco-menda-se não exceder as 10 horas diárias de trabalho.

• QUINQUÊNIOO valor de R$ 75,00 mensais, para os empregados que têm 05 anos de tempo de serviço na mesma empresa. Soman-do-se os períodos descontínuos, inferiores há 18 meses entre a despedida e a readmissão.

• TRANSPORTE A participação do empregado no custeio do transporte, em qualquer modalidade, inclusive vale-transporte, ficará limitada a 3,5% do salário contratual.

• AUXÍLIO EDUCAÇÃO Para os empregados que percebam na época da realiza-ção da matrícula até R$ 1.455,85 mensais, atendidas as condições estabelecidas, as empresas concederão uma ajuda de custo anual correspondente a 25% do valor do seu respectivo salário contratual, como ajuda de custo própria não integrada no salário do trabalhador e paga ao final do ano letivo.

• AUXÍLIO SAÚDEAos herdeiros do empregado que venha a falecer no local de trabalho, vítima de acidente também do trabalho, será devida uma indenização equivalente R$ 6.737,55 paga pelo empregador.

• AUXÍLIO FUNERAL As empresas cujos empregados não estiverem abrangi-dos por seguro de vida em grupo, ou outros benefícios equivalentes, no caso de falecimento de seu empregado pagarão aos dependentes legais deste a quantia de R$ 1.221,00 para dela disporem livremente.

• AUXÍLIO CRECHERealizado mediante apresentação do comprovante do referido custo, estará limitado ao valor de R$ 280,75, por filho com idade entre 0 e 5 anos.

Mais informações com a Assessoria Trabalhista SIMECS – (54) 3228.1855

COLUNA TRABALHISTA

No dia 30 de janeiro de 2018, foi publi-cado através da Portaria nº 08/2018 o Sistema de Manifesto de Transporte de Resíduos-MTR ON LINE, que dispões sobre a obrigatoriedade de utilização do sistema no Estado do Rio Grande

do Sul. A Portaria estabelece que a declaração no sistema deverá ser efetivada pelo gerador, o transportador e o destinador para a movimentação de resíduos tanto Classe I como Classe II. Além dis-so, a Portaria impõe a obrigatoriedade durante o transporte de uma via impressa do documento MTR, e sendo de responsabilidade do transportador a apresentação do documento à fiscalização quando for solicitado.Ainda assim, o gerador é responsável e o transportador é correspon-sável pelo cumprimento das obrigações decorrentes da declaração dos resíduos no novo Sistema. Sendo dever do destinador proceder a baixa do MTR recebido, bem como emitir o Certificado de Desti-nação Final – CDF dos resíduos recebido e só será válido e reconhe-cido pela FEPAM se emitido via Sistema MTR Online e vedada a emissão do referido Certificado por atividades não licenciadas pelo órgão ambiental para a atividade específica de destinação final de resíduos, tais como transportadores, armazenadores temporários e gerenciadores de resíduos. Além disso, o MTR emitido pelo SISTE-MA ONLINE e o relatório de recebimento gerado pelo sistema, não substitui o documento CDF no qual certifica a destinação final do re-síduo. Conforme Artigo 6º da referida Portaria, ficam desobrigados de declaração via MTR Online, os resíduos como: - embalagens plásticas usadas de óleo lubrificantes pós-consumo usadas, mantendo-se a obrigatoriedade da emissão de comprovante

OPINIÃO

Novo Sistema de Manisfesto de Transportede Resíduos – MTR ONLINE

Engª. Liliam Bastos da RozaComissão de Meio Ambiente – SIMECS

de coleta para os estabelecimentos que armazenam o resíduo;- óleos lubrificantes usados, recolhidos por coletadores autorizados pela ANP, mantendo-se a obrigatoridade da emissão do Certificado de Coleta para os usuários que destinam o óleo e para os revendedo-res que armazenam o resíduo;- embalagens retornáveis ao fabricante do produto envasado, tipo refil, exceto nos casos em que estas sejam encaminhadas para pro-cessamento e utilização como matérias-primas e outros processos industriais;- resíduos resultantes de situações de emergência, os quais deverão ter comprovação de destinação através do Certificado de Destinação Final. Assim, os geradores, transportadores e destinadores de resídu-os ficam obrigados a declarar a FEPAM , trimestralmente, através do Sistema MTR Online toda a movimentação de resíduos do período, não eximindo a obrigatoriedade de reporte dos resíduos através do SIGECORS. Importante ressaltar que, a partir de 30 de abril de 2018, todos os geradores, armazenadores temporários, transportadores e destinadores de resíduos deverão utilizar o SISTEMA ONLINE e não será mais aceito o tradicional talonário de MTR em papel. O Sistema está disponível no site: http://www.fepam.rs.gov.br/ no ícone MTR , sendo necessário para acessar cadastrar o usuário e es-colher o perfil. O sistema é gratuito desta forma extinguindo a cobrança de taxas de emissão das autorizações. Por fim, o novo Sistema permitirá maior segurança e transparência aos usuários, no qual poderão acompanhar em tempo real toda a movimentação dos resíduos gerados e agilizar e melhor o controle na gestão, armazenamento, transporte e destinação de resíduos no Estado do Rio Grande do Sul.

Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Caxias do Sul

Atualize as suas informações no site do SIMECS e facilite a busca das empresas que usam o site para

encontrar fornecedores e parceiros.

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10 | Informativo SIMECS | Fevereiro 2018 Informativo SIMECS | Fevereiro 2018 | 11

Determinação e persistência sempre guia-ram a vida de Raul Anselmo Randon. Essas características, aliadas ao planejamento e ao trabalho de equipe, transformaram a pequena ferraria fundada em 1949 por ele e seu irmão Hercílio no conglomerado in-tegrado por nove empresas fornecedoras de soluções em transporte, presentes em todos os continentes e líderes no mercado nacional em seus segmentos. .A história de quase 70 anos das Empresas RANDON confunde-se com a trajetória pes-soal e profissional de um de seus fundado-res. Descendente da segunda geração de imigrantes italianos fixados no Rio Grande do Sul, Raul nasceu em Tangará, SC, no dia 06 de agosto de 1929. Filho de Abramo e Eli-sabetha Randon, Raul recebeu de seus pais uma educação muito rígida voltada para o trabalho. Autodidata bem sucedido adquiriu conhecimentos através de cursos rápidos, palestras, seminários e na vida, aprofun-dando seus conhecimentos nas áreas admi-nistrativas, financeiras, de custos, vendas, produção e, posteriormente, agricultura, fruticultura e pecuária.Aos 14 anos, foi trabalhar na ferraria de seu pai, aí permanecendo até os 18 anos, quan-

Raul marcou presença em inúme-ras atividades associativas empre-sariais e comunitárias. Recebeu mais de 150 homenagens como o Mérito Metalúrgico Gigia Bandera, outorgado pelo SIMECS. Também em 2017 teve a história de sua vida compartilhada no documentário Viver e Acreditar, exibido para funcionários e convidados em ci-nemas em Caxias e Porto Alegre e que foi mostrado também em Va-caria, em São Paulo, durante a Fe-natran, e na Itália. A história inicia por sua infância em Tangará (SC) e chega aos tempos atuais, através de depoimentos de sua esposa, dos cinco filhos, do 1º funcionário, do 1º cliente e de outras pessoas que acompanharam sua trajetória de sucesso.

EVENTOS SIMECS

Evento no SIMECS abordou a importância do uso dos equipamentos de segurança no trabalho

Representantes da Itália cumprem agenda no SIMECS

Raul AnselmoRandonSIMECS lamenta falecimento do empresário caxiense

A história de um grande homem

RECONHECIMENTO

Engenheiro Vitor Hugo Facchin abordou o tema no auditório do SIMECS

Italianos conheceram a estrutura de trabalho do SIMECS

Tendo como tema a visão do Poder Judiciário em relação à Aposen-tadoria Especial e à eficácia do uso dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), o SIMECS, através de sua assessoria de Seguran-ça e Saúde do Trabalho, realizou o seu primeiro evento de 2018. A apresentação esteve a cargo do engenheiro de segurança Vitor Hugo Facchin que inicialmente falou sobre o Comunicado Técnico da FIER-GS versando sobre a importância das empresas seguirem as orienta-ções contidas na legislação previdenciária e trabalhista com respeito à prioridade que devem seguir na adoção de medidas de eliminação e controle dos agentes de risco presentes no ambiente de trabalho. Conforme Facchin, a primeira medida a ser buscada com afinco é a eliminação ou isolamento na fonte, do agente potencialmente agressivo à saúde e a segurança dos trabalhadores. Não sendo possível esta solução impõe-se a substituição ou dos equipamentos ou das substâncias possivelmente geradoras dos pro-

O vice-presidente da Associação Tren-tini nel Mondo, Cesare Ciola, e o pro-fessor Guiseppe Zorzi, da Provincia Autônoma de Trento, estiveram visi-tando o SIMECS. Foram recebidos pelo presidente Reomar Slaviero, retribuin-do a visita dos dirigentes do SIMECS na Itália, em abril de 2017. Fundada em 1957, com o objetivo de solidariedade social e um instrumento de unidade e apoio para os emigrantes Trentinos e seus descendentes a Associação Tren-tini nel Mondo está presente em 26 pa-íses de quatro continentes com mais de 200 círculos, os verdadeiros e próprios exemplos da cultura e da identidade do território Trentino. Conforme Reomar Slaviero, o objetivo destas visitas, foi reativar os contatos com as entidades coirmãs, especialmente aquelas das quais o SIMECS já possui convênio, como a Confindustria de Vicenza na Itália, onde houve troca de experiên-cias no campo técnico-comercial, rea-firmando o propósito de ajuda mútua neste sentido.

blemas de segurança e saúde a quem trabalha no ambiente, por ou-tros menos agressivos e de mais fácil controle. E, tão somente após estas tentativas anteriores não serem tecnicamente viáveis, valer-se do fornecimento dos EPIs, que devem ser utilizados até o encontro de uma solução que atenda a condição de controle do agente agres-sivo em sua fonte. “Outra hipótese para o uso dos EPIs é em caso de situações emer-genciais em que Equipamentos de Proteção Coletiva, devido a falhas súbitas deixam de operar. A adoção das prioridades deixará sem dú-vida muito mais confortável a administração das empresas, no aten-dimento aos clientes e a sociedade, pois cada vez mais, há crescente demanda social pelo atendimento de todas as exigências legais que visem a minorar as despesas decorrentes da insegurança laboral ou das doenças decorrentes da exposição a agentes potencialmente da-nosos”, finalizou.

A Diretoria do SIMECS lamentou o falecimento do empresário caxiense Raul Anselmo Randon. Conforme o presidente da entidade, Reomar Slaviero, o falecimento do industrial representa uma grande perda para o segmento industrial de Caxias do Sul, da Região e prin-cipalmente do país. “O Seu Raul, como sempre foi chamado, carac-terizou-se como um extraordinário empresário, sendo reconhecido pela magnífica história de vida e trabalho. Herdeiro de uma simplici-dade única, ao longo dos seus 88 anos de vida, construiu a trajetória vencedora do grupo Randon ao lado do seu irmão Hercílio (in memo-riam) alcançando projeção internacional. Raul é o sinônimo marcan-te das empresas Randon. Raul Randon entra para a Galeria de Honra do SIMECS como um grande empresário que sempre acreditou no trabalho como fonte de realização”, concluiu Reomar Slaviero.

do, em 1948, foi prestar o serviço militar obrigatório, até janeiro de 1949. No retorno do exército, associou-se ao irmão Hercílio Randon em sua pequena oficina de refor-ma de motores, quando tudo começou. Em 1956, aos 26 anos, Raul casou-se com Nilva Therezinha Randon, com quem teve cinco filhos: David, Roseli, Alexandre, Maurien e Daniel.O pequeno negócio na área metalmecâ-nica, iniciado em 1949 pelos irmãos Raul e Hercílio Randon projetou-se como um dos mais importantes conglomerados da indús-tria automotiva da América do Sul. O grupo empresarial Randon está integrado pelas empresas controladas, além de filiais e es-critórios em todos os continentes. Presidente do Conselho de Administração da Randon S/A Implementos e Participações até esta data, também era membro do Con-selho Consultivo da Parceiros Voluntários de Caxias do Sul-RS, membro do Conselho Consultivo da Câmara de Indústria e Comér-cio de Caxias do Sul-RS, Diretor-Presidente do Instituto Elisabetha Randon e Diretor--Presidente da Rasip Alimentos. A caracte-rística gerencial de Raul Anselmo Randon foi sempre a de cercar-se de profissionais com-petentes, tecnicamente bem preparados nas diversas áreas do conhecimento, dan-do-lhes autonomia operacional e compar-tilhando com eles os benefícios do sucesso moral, social e financeiro.O sucesso empresarial, a prosperidade e solidez dos negócios não mudaram a forma simples com que Raul Randon sempre se

relacionou com todos, dentro e fora da em-presa. Foi, sobretudo, um homem simples, que construiu sua vida através do trabalho duro. Um homem dedicado à família e à co-munidade. Herdou dos pais o valor de que o trabalho dignifica o homem, produz ri-quezas e, consequentemente, propicia uma vida melhor.

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GALERIA DE HONRA

Para a históriada indústriametalúrgica da região

Grupo Aumaq RS

O Grupo Aumaq RS teve origem no ano de 2006 e, na época, era conhecido apenas como Autec RS, empresa que projetava e fornecia alimentadores vibratórios, parafusadeiras, rosqueadeiras, rebi-tadeiras e outros equipamentos dedicados à au-tomação industrial. Em pouco tempo, a empresa que estava localizada em um pequeno pavilhão do Bairro São José, em Caxias do Sul, apresentou con-siderável crescimento, partindo para o desenvolvi-mento e fabricação de projetos personalizados e de grande porte. Então, a partir de 2014, houve a necessidade de dividir as linhas de fabricação, seg-mentando sua produção por tipo de projeto. Foi neste ano que nasceu o conceito de grupo, onde a Autec RS passou a ser uma empresa do Grupo Aumaq RS.Em 2015, a empresa continuava em franca expan-são e foi preciso dobrar o número de colaborado-res, migrando para uma estrutura que atendesse melhor as necessidades de recursos humanos e fabris. A nova sede, no bairro Distrito Industrial II, em Caxias do Sul, ocupa uma área de 3.500m² e conta com cerca de 70 funcionários.Já no final de 2017, o Grupo Aumaq deu mais um importante passo e incorporou a empresa Lufati, de Bento Gonçalves, que produz soluções auto-matizadas para processos de final de linha, como contadoras e embaladoras. A empresa tem 15

colaboradores e mantem sua produção em Bento Gonçalves, já as funções comerciais estão centrali-zadas junto à sede do Grupo Aumaq RS, em Caxias do Sul.

ATUALIDADEHoje, o Grupo Aumaq RS, composto pelas marcas Autec RS, Aumaq RS e Lufati, desenvolve e fabrica equipamentos personalizados e, em sua maioria, de grande porte, que estão 100% alinhados ao con-ceito de indústria 4.0. A empresa visa o constante aprimoramento técnico e a consequente evolução tecnológica dos projetos, agregando tecnologias de ponta, algumas oriundas de parcerias com em-presas europeias e americanas. Quanto às operações do grupo, a empresa já tem equipamentos instalados em vários estados bra-sileiros, especialmente nos segmentos elétrico, plástico, automotivo e moveleiro. Além do Brasil, o grupo marca presença em países da América do Sul, como Chile, Argentina e Bolívia. A exportação mais recente foi para a cidade húngara de Szom-

bathely. Trata-se de um alimentador acoplado a silo e esteira. O equipamento irá compor a linha de produção de uma empresa japonesa, mas que tem sede na Hungria e no Brasil.O Grupo Aumaq segue acreditando no desenvolvi-mento e crescimento das empresas do país, visto que a indústria nacional tem muito potencial, e na região, ainda há valiosa contribuição de entidades como o SIMECS, que é um grande parceiro e está sempre engajado em promover melhorias para o setor. Além disso, a empresa acredita que as pes-soas fazem toda a diferença, e por isso, o Grupo Aumaq, na figura dos dirigentes Cleber Cemin e Simone Oss, faz um agradecimento especial a to-dos os colaboradores que diariamente contribuem para o crescimento da empresa.