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DESENHO TÉCNICOAULA 11Livro: Desenho Técnico Básico - Maria Teresa Micelli e Patricia Ferreira Editora Imperial Novo Milênio
Livro: Desenho Técnico para Mecânica Conceitos, Leitura e Interpretação – Michele David da Cruz – Editora Erica.
CorteNBR 10067/1987Exercícios
1
CORTES
Quando um sólido possui elementos internos que não ficam bem identificados pelas vistas, são realizados CORTES.
Estes são representações em projeção, semelhantes às vistas, nos quais se considera que o sólido foi interceptado por um plano chamado PLANO DE CORTE.
O plano de corte divide o sólido em duas partes e é posicionado de forma a apresentar os detalhes internos mais importantes; pode ser ainda horizontal ou vertical.
2
CORTE PLENO OU TOTAL O corte pleno ou total é resultado
da interseção entre o plano de corte e o sólido, seja de forma longitudinal ou transversal.
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PERSPECTIVA
REPRESENTAÇÃO EM TRÊS VISTAS plano
de corte vertical
OPERAÇÃO DE CORTE
SÓLIDO CORTADO LONGITUDINALMENTE
CORTES
4
Os cortes devem apresentar algumas informações e simbologias de representação, como:
hachura de material nas partes do sólido que são interceptadas pelo plano de corte (partes não vazias)
posição do plano de corte
letra indicativa do corte
nome do corte
direção da visualização do corte (parte do sólido que será representada)
Observação: A indicação do corte é feita, então, em uma das vistas através de uma seta indicativa de direção com o nome do corte. Este nome é dado por uma letra maiúscula, iniciando sempre com a letra A.
CORTE PLENO OU TOTAL
5
plano de corte vertical
OPERAÇÃO DE CORTE
SÓLIDO CORTADO TRANSVERSALMENTE
REPRESENTAÇÃO EM VISTA FRONTAL E CORTE NA LATERAL ESQUERDA
CORTE PLENO OU TOTAL
6
plano de corte horizontal
OPERAÇÃO DE CORTE
SÓLIDO CORTADO LONGITUDINALMENTE
REPRESENTAÇÃO EM VISTA FRONTAL E CORTE NA SUPERIOR
CORTE EM DESVIO
Os cortes podem ser realizados em desvio, através da utilização de mais de um plano de corte. Lembre-se que a posição dos planos de corte é definida pelos detalhes do sólido que devem ser interceptados por estes planos.
Temos dois tipos de cortes: 1. Planos de corte paralelos 2. Planos de corte concorrentes
Observação 1: A posição em que o plano de corte é desviado não é assinalada por nenhuma linha no desenho do corte (corte A-A); o sólido é contínuo não existe uma aresta correspondente em sua parte interna (com exceção dos furos ou recortes).
Observação 2: No corte, considera-se o comprimento real da peça, sem considerar a redução devido à inclinação da face oblíqua em relação ao plano de projeção.
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PLANOS DE CORTE PARALELOS
8
desvio do plano de corte
SÓLIDO CORTADO
OPERAÇÃO DE CORTE
REPRESENTAÇÃO EM VISTA SUPERIOR E CORTE NA FRONTAL
desvio do plano de corte
PLANOS DE CORTE CONCORRENTES
9desvio do plano de corte
OPERAÇÃO DE CORTE
REPRESENTAÇÃO EM VISTA SUPERIORE CORTE NA FRONTAL
SÓLIDO CORTADO
comprimento real do sólido na posição do corte
desvio do plano de corte
MEIO-CORTE
O meio-corte é aplicado em peças simétricas, de modo a simplificar sua representação e, ainda, permitir mostrar detalhes internos e externos do sólido em um único desenho. É semelhante ao corte total, mas só corta parte do sólido, a outra parte é representada em vista, com omissão das arestas não visíveis.
Observação: O meio--corte, por convenção, será sempre representado à esquerda, e a meia-vista à direita.
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MEIO-CORTE
11OPERAÇÃO DE CORTE
plano de corte intercepta apenas 1/4 do sólido
SÓLIDO CORTADO
corte realizado no lado esquerdo do sólido
SECÇÃO
A secção é um corte feito em qualquer posição do sólido, e corresponde à retirada de uma "fatia" que representa seu perfil transversal.
Podem-se realizar quantas secções forem necessárias à perfeit compreensão do sólido.
Na secção representa-se apenas a parte do sólido que é intercep tada pelo plano de corte, omitindo-se os detalhes além do plano d corte, sejam visíveis ou não.
12
SECÇÃO
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OPERAÇÃO DE CORTE
RETIRADA DAS "FATIAS"
REPRESENTAÇÃO EM VISTA ÚNICA E DUAS SECÇÕES
HACHURAS As hachuras são representações
convencionais dos materiais usados na produção ou construção de objetos; em geral, representadas apenas nos cortes. São definidas pela ABNT para diversos materiais. NBR 12298:1995
Devem ser respeitadas as seguintes recomendações gerais:
1. Sempre em traço estreito.2. Desenhadas com os instrumentos de
desenho (com exceções, como as de madeira e concreto, que são realizadas à mão livre).
3. Espaçamento e direção do ângulo de inclinação uniformes em um mesmo desenho ou objeto, com ângulo de 45° em relação às linhas de contorno principais do objeto.
4. No desenho do corte de peças adjacentes, pode-se alterar o valor do ângulo de modo a diferenciá-las (normalmente para 30°).
5. A linha da hachura deve ser interrompida para escrever texto ou cota no interior de peça hachurada.
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TIPOS DE HACHURAS
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GERAL / FERRO AÇO COBRE / BRONZE / LATÃO / DERIVADOS
OUTROS METAIS VIDRO / CERÂMICAS / MÁRMORE / GRANITO
EM CORTE
TERRO / SOLOS EM GERAL
CONCRETO EM CORTE
MADEIRA EM CORTE
LÍQUIDOS
EXERCÍCIO 1 – CORTE COMPOSTO POR PLANOS PARALELOS – 1 DESVIO
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Fazer vista superior e vista frontal em corte:
C=7,5 cm C1/C2/C3= 1,0 cmH=1,5 cmL = 6 cmDiam 1= 1,5 cm Diam 2 = 1 cm
□ 3 cm
L=6 cmC= 7,5 cm
H=1,5 cm
1,0
1,0
EXERCÍCIO 2 – CORTE COMPOSTO POR PLANOS CONCORRENTES
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Fazer vista superior e vista frontal em corteDiam ext = 5 cmDiam int = 2 cmDiam furos = 1 cmesp = 2 cm