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A cerimônia de abertura
da IV Semana de Educação,
Ciência e Tecnologia e do III
Encontro de Cursos Superio-
res do IFMA – Campus Mara-
canã foi realizada nesta terça-
feira (21), na Área de Vivên-
cia. Estudantes e servidores
do campus acompanharam
atentamente a palestra do
professor Elias Rodrigues
Oliveira, que falou sobre
“Educação do Campo, Ciên-
cias Agrárias e Tecnologia de
Alimentos no Contexto do Desen-
volvimento Social”.
Mesa de abertura
Da mesa de abertura do even-
to, que tem como tema “Educação,
Ciência e Tecnologia para o Desen-
volvimento Social” - na mesma
linha da temática da Semana Naci-
onal de Ciência e Tecnologia
(SNCT) – participaram a diretora
geral do Campus Maracanã, Luci-
meire Amorim Castro; o pró-reitor
de Extensão do IFMA, Jairo Ives de
Oliveira Pontes; o diretor de De-
senvolvimento Educacional, Paulo
Medeiros; o diretor de Administra-
ção e Planejamento, Marcos Ara-
újo; o coordenador de Cursos
Superiores, Jerônimo Almeida
Neto, o chefe do Departamento
de Produção, José Zenóbio; e a
chefe da Divisão Integração Esco-
la-Comunidade, Vivian Gomes.
A professora Lucimeire desta-
cou que o desenvolvimento hu-
mano só acontece mesmo por
Informativo elaborado pelos alunos educomunicadores da “Rádio Maracanã”, na IV Semana
de Educação, Ciência e Tecnologia do Campus Maracanã. Ano II, Edição nº 4. Out/2014
Desenvolvimento Social na abertura da Semana de Educação, Ciência e Tecnologia
Mesa: Zenóbio, Marcos Araújo, Jairo Pontes, Lucimeire Amorim, Paulo Medeiros, Jerônimo Almeida e Vivian Gomes
meio da educação. É esse
trabalho que o IFMA faz, se-
gundo ela, principalmente no
interior do Maranhão. “E nós
também estamos fazendo
ações que vão além dos mu-
ros do Campus Maracanã.
Estamos chegando principal-
mente na comunidade vizinha
da Vila Esperança”, afirmou a
diretora, ao se referir aos pro-
jetos do Programa Institucio-
nal de Bolsas de Iniciação à
Docência (PIBID).
Palestra de Abertura
Para o professor Elias, o desenvolvimento social
acontece quando há melhorias nas condições mate-
riais e humanas das sociedades. Mas, para que
seja um desenvolvimento sustentável, ao longo dos
anos, é preciso que haja um cuidado com as pesso-
as, principalmente no que diz respeito à educação.
Na palestra “Perspectivas na utiliza-
ção de óleos essenciais”, o professor
Sílvio Marinho, do Cest, falou sobre os
proveitos que se pode tirar das plantas e
demais recursos naturais.
Os óleos essenciais possuem verda-
deiros poderes químicos. No óleo essen-
cial de rosas, há mais de 300 componen-
tes, cada qual com sua característica e
ação bioquímica. Isso explica porque
determinado óleo pode agir contra fun-
gos da unha do pé e ao mesmo tempo
servir como antidepressivo.
Bolsistas do PIBID, no início da cerimô-
nia, apresentaram a peça “Dé e Mé no Mun-
do do Faz de Conta”. Eles formam o grupo
teatral “Se nós num sabe, nós inventa”.
Óleos essenciais
que curam e perfumam
Por isso, o professor Silvio Marinho
demonstrou que os óleos essenciais têm
importância tanto na área farmacêutica,
perfumaria e cosmética.
A palestra “Formação
docente no novo paradigma
da educação” foi ministrada
pela professora Edileuza
Nere Brito, do Campus Mara-
canã. Ela abordou sugeriu
uma nova perspectiva de
atuação aos professores,
deixando o modo convencio-
nal e se adequando ao novo
público de alunos. Segundo
ela, é necessário que os
educadores pensem e levem
os alunos a pensarem, e que
realmente construam os
pilares da educação. Espera-
se deste novo paradigma um
professor que saiba lidar
com os problemas sociais da
atualidade, buscando alter-
nativas para minimizá-los.
Planejamento
A professora Edleuza
Brito iniciou a palestra
“Planejamento na Educação
Escolar” falando sobre o
planejamento e suas defini-
ções. Ela mostrou pontos
importantes na definição de
planejamento, como a capa-
cidade de prever as necessi-
dades da instituição, de raci-
onalizar os meios e recursos
humanos para cada ativida-
de e de traçar metas e obje-
tivos a serem alcançados.
venção no problema a
“construção de uma cultura
de paz”, descontruindo, as-
sim, a cultura que a socieda-
A palestra “Violência na
escola”, preparada e apre-
sentada pela assistente soci-
al Diana Batalha, aconteceu
no primeiro dia da Sema-
na de Educação, Ciência
e Tecnologia e no Encon-
tro dos Cursos Superio-
res. Ela percebeu a ne-
cessidade de expor mais
esse assunto tão presen-
te nas escolas e na soci-
edade em geral.
Diana apresentou
como proposta de inter-
de vem construindo, sem se
preocupar com as consequên-
cias futuras para si mesma.
Professores dos municí-
pios de Bequimão e Ita-
pecuru-Mirim, que atuam
em escolas onde é de-
senvolvido o projeto Hor-
tas Escolares, pelo PIBID,
e nas escolas da Vila
Esperança, Haideê Cha-
ves e Lúcia Chaves, parti-
ciparam da palestra.
Página 2
piscicultores de Arari/MA,
Thalline Santos Diniz; repre-
sentante da Secre-
taria municipal de
Aquicultura, Pesca
e Abastecimento,
Anísio Oliveira; o
representante do
Senar/MA, Manoel
Antônio Barros; do
Sebrae/MA, Eron
Raposo; da Code-
vasf, Willian da
Silva Souza; e no Neabi do
IFMA, Socorro Botelho.
Uma grupo de profissio-
nais de diferentes institui-
ções foram convidadas a
discutir a Aquicultura no
Maranhão e suas perspecti-
vas futuras, em mesa redon-
da coordenada pelo profes-
sor do Campus Maracanã
Weverson Scarpini Almagro.
Estiveram no debate o
empresário e consultor João
Alves; a representante dos
Os estudantes que fazem
parte da equipe base da
Rádio Escolar Maracanã,
projeto de Educomunicação
desenvolvido pela Divisão de
Comunicação do IFMA—
Campus Maracanã toparam
o desafio de ir além das
ondas sonoras . E les
aceitaram a ideia de
produzirmos um jornalzinho,
com a cobertura da IV
Semana de Educação,
Ciência e Tecnologia e III
E n c on t r o d e C ur s os
Superiores. O resultado está
em suas mãos.
Aqui é assim. Os alunos
são protagonistas do
discurso. Eles aprender a
ouvir e a ler melhor, mas
também sabem que podem
ser detentores do direito à
fala e à escrita. A
a l f a b e t i z a ç ã o , p e l a
Educomun icação, não
acontece apenas com o
ensinar o abc e a fazer
c o n t a s . O p r o c e s s o
educacional é entendido
ferramenta que abre
o p o r t u n i d a d e s p a r a
mú l t i p las l e i tu ra s e
escrituras do mundo.
Boa leitura!
ecofolha
Educação antenada com a atualidade
Futuro da Aquicultura
Violência na Educação
EXPEDIENTE
Redação: Evellyn Kessila, Paulo Vitor, Laura Carvalho, Andressa Chaves, Jordeano Araújo e Marlon Nunes
Fotos: Romulo Gomes e Ricardo
Alvarenga
Jornalista responsável: Romulo
Gomes (MTB 896)
Editorial
ecofolha
Já pensou em estu-
dar fora do país? Atravessar
fronteiras em busca de no-
vos saberes e ajudar o seu
país com seus conhecimen-
tos e técnicas novas adquiri-
das? Você conhece o Ciência
sem Fronteiras?
Essa foi a temática
de uma das palestras da
semana, muito interessante
para alunos que pretendem
estudar fora do país e que
não sabiam como funciona o
programa do governo fede-
ral. Alunos Campus Maraca-
nã, dos cursos superiores
Tecnologia em Alimentos e
Licenciatura em Ciências
Agrárias, tiveram o prazer de
ter essa experiência. Eles
relataram as etapas enfren-
tadas no processo do seleti-
vo e aprovação até o conví-
vio em outro país.
Agrário (MDA),
Fabíola Ewerton,
teve como objetivo
conscientizar alu-
nos do campus
sobre a existência
de tais políticas
públicas voltadas
ao desenvolvimen-
to de comunida-
des rurais.
Os profissionais
que se formam no Campus
Maracanã têm o dever de
orientar os produtores rurais
A palestra ministrada
pela representante do Minis-
tério do Desenvolvimento
que não têm muita informa-
ção do assunto.
As políticas públicas mais
importantes utilizadas no esta-
do do Maranhão são: Progra-
ma de Aquisição de Alimentos
(PAA), Programa Nacional de
Alimentação Escolar (PNE),
Garantia Safra e o Crédito
Fundiário. Para mais informa-
ções sobre esses programas,
o produtor ou os técnicos po-
dem consultar a Agerp.
Página 3
gatoriamente do registro
para que possam exercer
legalmente a profissão.
Os participantes ficaram
sabendo sobre as leis e de-
cretos que regem as profis-
sões do ramo da química,
como é o caso do tecnólogo
em Alimentos. O Conselho
tem a função de fiscalizar e
controlar o exercício do pro-
fissional, registrar profissio-
nais e empresas e trabalhar
em benefício da sociedade.
Em sua palestra, o
professor José Walter, que é
tecnólogo em Alimentos,
explicou como funciona o
Conselho Regional de Quími-
ca, órgão de interesse dos
profissionais formados no
IFMA – Campus Maracanã,
principalmente os de Agroin-
dústria e Tecnologia em Ali-
mentos. Segundo ele, os
profissionais precisam obri-
O professor Marcelo
Cavallari, em sua palestra
“Levantamento de demanda
de organização de
quebradeiras de coco e
agroextrativista de babaçu
no Estado do Maranhão”,
mostrou o trabalho
elaborado pela Embrapa
Cocais em comunidades de
quebradeiras de coco.
Segundo ele, o trabalho é
muito eficiente uma vez que
demonstra a realidade e as
necessidades do povo
daquela região.
O professor Marcelo
disse que os povos dessas
regiões trabalham também
na agricultura familiar, nas
roças de toco. “É nesse
momento que os alunos se
inserem sendo
extensionistas e
profissionais que precisam
levar o conhecimento
técnico e incentivar o acesso
às políticas públicas”,
destacou o professor.
Eles romperam as fronteiras do Campus Maracanã
Tecnólogos em Alimentos precisam se registrar no Conselho de Química
Pol í t icas para o homem do campo
A G R O E X P O
Q u e b r a d e i r a s d e C o c o
A ciência produzida para
melhorar a vida do homem do
campo teve espaço na Agroex-
po 2014. Na Mostra Competi-
tiva, a Agroexpo reuniu mais
de 20 trabalhos, que são re-
sultado de pesquisas, práticas
e observações dos alunos e
professores do campus. Os
trabalhos serão avaliados por
uma banca, que selecionará
os três melhores. Os vencedo-
res ganharão uma viagem ao
Delta do Parnaíba.
O desenvolvimento industrial
e os impactos ambientais estive-
ram em discussão na mesa re-
donda que aconteceu na sala do
curso de Aquicultura, na manhã
desta quarta-feira (22). As pales-
tras foram ministradas pelos pro-
fessores Leonardo Silva Soares
(Maracanã) e Paula Verônica San-
tos (Universidade Federal do Ma-
ranhão — UFMA).
Eles abordaram os principais
impactos socioambientais causados
por grandes empresas, como hidre-
létricas e refinarias. Há transforma-
ções, segundo os professores, posi-
tivas e negativas na natureza e tam-
bém nas comunidades que vivem ao
redor dessas empresas.
Página 4
almoço, das 12h às 14h, no Espaço
Cultural e na Área de Vivência.
“O Festival é uma oportunidade de
prestigiar os trabalhos dos alunos e
servidores do Campus Maracanã e de
outros campi nas diversas linguagens
artísticas”, frisou o professor Arnaldo
Cunha, organizador do festival.
Dentro da programação da Se-
mana de Educação, Ciência e Tec-
nologia e do Encontro de Cursos
Superiores também está acontecen-
do o II Festival de Teatro, Dança,
Música, Artes Visuais e Poesia Estu-
dantil do Campus. A programação
acontece sempre no intervalo do
ecofol ha
Desenvolvimento e impactos ambientais
Festival de Artes
Industrialização do Pescado
No dia 21 de outubro, a professa Ocilene Maria, forma-
da em Engenharia de Pesca, ministrou palestra sobre Tec-
nologias Emergentes na Industrialização de Pescado Culti-
vado. Ela falou sobre a rede de alimentos que envolvem o
pescado e tratamento que o produto pode receber na culi-
nária e na industrialização.
Ela comentou, ainda, sobre o aproveitamento daquilo
que seria descartado do pescado. Segundo Ocilene, há
uma grande demanda de industrialização de peixe, porque
no Brasil se tem um grande estoque.