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Curso: Mestrado em Gestão de Serviços de Clientes Trabalho elaborado para a Unidade Curricular: Design & Inovação Data: Ano Lectivo 2010 / 2011 Docente: Mestre Sofia Dias RECENSÃO CRÍTICA - ACERCA DE DESIGN THINKING

Design thinkingl

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Curso: Mestrado em Gestão de Serviços de Clientes

Trabalho elaborado para a Unidade Curricular: Design & Inovação

Data: Ano Lectivo 2010 / 2011

Docente: Mestre Sofia Dias

“RECENSÃO CRÍTICA - ACERCA DE DESIGN

THINKING”

NUNO TASSO DE FIGUEIREDO Nº 207056

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RESUMO: Este documento pretende, e baseado numa mesa redonda acerca do tema promovida pela Business News em 2008, verificar do que se trata o Design Thinking e quais poderão ser as suas implicações.

IPAM LISBOA – 2010 / 2011

ÍNDICE:

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E

NETGRÁFICAS.....................3

1. Identificação dos pontos

principais..............................................................4

1.1. De onde vem e qual o caminho do Design

Thinking...............................4

2. Análise

Crítica............................................................................

.......................4

3. Mobilização de

conceitos........................................................................

........6

4. Anexo Harvard Business Review “Design Thinking”

Tim Brown

1..."Grande pensamentos falam apenas com as mais

contemplativas mentes, mas grandes ações falam com toda

a humanidade."

1 Webfrases – pensamentos, [em linha], 2010 - http://www.webfrases.com/resultado_busca.php ;

[consultado em 28-11-10].

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Nuno Figueiredo nº 2070562

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( Emily P. Bissell)

2..." Inovação! Não se pode ser inovador para sempre. Eu

quero criar clássicos."

( Coco Chanel )

Referências Bibliográficas e Netgráficas:

Netgrafia:

Webfrases – pensamentos, [em linha], 2010 -

http://www.webfrases.com/resultado_busca.php ; [consultado

em 28-11-10].

Webfrases – inovação, [em linha], 2010

http://www.webfrases.com/resultado_busca.php , [consultado

em 28-11-10].

Design Thinking in Harvard Business Review, [em linha], 2010 -

http://www.ideo.com/by-ideo/design-thinking-in-harvard-business-review ,

[consultado em 08-01-11].

2 Webfrases – inovação, [em linha], 2010 http://www.webfrases.com/resultado_busca.php , [consultado

em 28-11-10].

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Nuno Figueiredo nº 2070563

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Sir Ken Robinson: Do schools kill creativity? , [em linha], 2010 -

http://www.youtube.com/watch?v=iG9CE55wbtY&feature=player_embedded ,

[consultado em 08-01-11].

1. Identificação dos pontos principais

De acordo com o debate visto, Design Thinking é uma

metodologia de resolução, prática e criativa de problemas ou

questões que procura um melhor resultado no futuro. É a habilidade

essencial combinar empatia, criatividade e racionalidade, para ir ao

encontro das necessidades do utilizador e o sucesso nos negócios.

Ao contrário do pensamento analítico, o pensamento do design é

um processo criativo baseado em torno da "construção" de idéias.

Não há julgamentos no início do pensamento de design. Isso elimina Mestrado em Gestão de

Serviços de ClientesNuno Figueiredo nº 207056

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o medo do fracasso e incentiva e maximiza a entrada e a

participação nas fases de imaginação e criação de protótipos.

Pensar fora da caixa é incentivado nestes processos pois muitas

vezes isso pode levar a soluções criativas com alguns exemplos de

sucesso como a “HP” ou a “Apple”.

1.1. De onde vem e qual o caminho do Design

Thinking

De acordo com 3Tim Brown a abordagem de Thomas Edison (1847

– 1931) é um exemplo do que hoje se intitula, ou foi esse tipo de

abordagem que foi o embrião daquilo que hoje se chama, como

Design Thinking.

O Design Thinking só funciona e pode ser executado através

de equipas multidisciplinares, quando não existe hierarquia e

nem títulos individuais. O que vale é o colectivo. Essa nova

geração importa-se e muito com a sociedade, o Design Thinking

inicia-se com uma pesquisa de observação dos utilizadores. Criar

colectivamente, é uma característica dessa nova geração, até para

não se sentir sozinha! O Design Thinking estimula a criação de forma

colectiva, acreditando que as idéias somadas serão maiores do que

individuais. Por fim, o Design Thinking permite a experimentação

instantânea das idéias. A geração Y (geração do milénio ou geração

da Internet) vive por essa possibilidade.

O caminho ou o futuro, embora as previsões sejam sempre

subjectivas, é que o que se chama “Design Thinking” seja

incorporado cada vez mais nas empresas (parte da cultura da

empresa) como uma forma de abordagem ás questões de

forma institucionalizada, isto no sentido de garantir

3 Anexo Harvard Business Review “Design Thinking” Tim Brown

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diferenciação das através da exploração de processos e formas

de pensar pouco convencionais até ao momento.

2. Análise Crítica

De acordo com o que foi observado, e ainda não existem

consensos, fora o corporativismo, estas ideias deveriam ser

observadas e absorvidas por muitas das camadas ditas "gestoras" no

sentido de compreenderem melhor a evolução que as organizações

têm que sofrer. Pondo, em parte, de lado os interesses (carreirismo)

e cultivando o verdadeiro combate às "quintas" instituídas dando

lugar à verdadeira inovação empresarial com visões multi-

sectoriais e abrangentes.

Nos últimos anos, o design e os designers tentão reinventar-se e

mostrar para o mundo que o Design já coloca os ser humano como

centro das suas decisões. A ponte para essa nova percepção hoje, é

chamada de Design Thinking. Um metodologia, processo ou uma

forma de pensar (mindset) que permite de forma sistematizada partir

do caos até a soluções de problemas complexos através do “mindset”

do designer. Isto é inegávelmente verdade mas este tipo de

abordagem ou “mindset” não é, nem deverá ser, exclusivo dos

designers.

Por outro lado segmentar a forma de pensar ou abordar os

problemas indexando-os a uma profissão ou a uma área de estudo

não deixa de ser pobre e redutor! Penso que a criatividade, a

inovação e ter uma visão mais abrangente teria que, ou deverá

ser transversal a todas as actividades.

O que se passa e de acordo com 4Sir Ken Robinson, é que o

problema é mais profundo “as escolas matam a criatividade” e como

4 Sir Ken Robinson: Do schools kill creativity? , [em linha], 2010 - http://www.youtube.com/watch?

v=iG9CE55wbtY&feature=player_embedded , [consultado em 08-01-11].

Mestrado em Gestão de Serviços de Clientes

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tal toda a sociedade é condicionada no sentido de não ser

criativa e seguir os caminhos tradicionais.

ROMPER com a abordagem tradicionalista provando que o

pensamento que precede a acção tem e deverá ser mais

abrangente, flexível e aberto a outras formas de abordagem.

3. Mobilização de conceitos

De acordo com alguns autores 5(Brown is CEO and president of

IDEO) O processo de concepção pensamento várias etapas: definir,

de investigação, idealizar, protótipo, escolher, implementar e

aprender.

Se virmos as etapas do chamado “Design Thinking” poderemos

verificar que se enquadram perfeitamente em conceitos de gestão

(POLC – Planear, Organizar, Liderar e Controlar) e de gestão de

processos (PDCA – Plan, Do, Check and Act ) e poderiamos falar de

muitos outros conceitos, ou seja, provávelmente é uma questão de

enquadramento e cultura empresarial.

O contributo do “Case Study” para o conhecimento dentro da área

científica em que se enquadra terá exclusivamente a ver, e dentro do

meu ponto de vista, na identificação de alguns pontos ou

factores interessantes ao nível de cruzar com, entre outras,

algumas áreas de estudo:

Cultura organizacional e quais os seus fins face a

garantir níveis de eficiência e eficácia;

Economia com todas as suas variáveis tendo em vista a

melhoria e adaptabilidade permanentes;

5 Design Thinking in Harvard Business Review, [em linha], 2010 - http://www.ideo.com/by-ideo/design-thinking-in-harvard-

business-review , [consultado em 08-01-11].

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Nuno Figueiredo nº 2070567

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Gestão com os mecanismos de Planeamento, Organização,

Liderança e Controlo no sentido de obter o respectivo

Feedback para aplicar as correcções necessárias (face aos

propósitos, processos e as pessoas);

Políticas ou culturas de comunicação que garantam que as

mensagens internas e externas não sejam afactadas de

distorções;

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