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Desodorização de Óleos Vegetais O Processo Passo a Passo Westfalia Separator Eng. Renato Dorsa

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Desodorizaçãode

Óleos Vegetais

O Processo Passo a Passo

Westfalia Separator

Eng. Renato Dorsa

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O PROCESSO DE REFINOObjetivos

1. Remoção de produtos indesejáveis presentes no óleo bruto ácidos graxos livres (acidez) fosfolipídeos (gomas) produtos de oxidação metais outros

2. Redução do nível de pigmentos.

3. Preservação do valor vitamínico. (vitamina E ou tocoferol - um antioxidante natural)

4. Mínima perda de triglicerídeos (óleo)

5. Proteção do óleo contra degradação.

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PROCESSOS QUE ENVOLVEM O REFINO

1. Degomagem: redução do nível de fosfolipídeos (gomas).

2. Neutralização: redução da acidez.

3. Clarificação ou branqueamento: remoção de pigmentos e metais.

4. Desodorização: redução de voláteis que produzem odores.

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Desodorização

• Aquecimento e aspiração dos voláteis.

• Retenção de 1 hora250ºC

Vácuo

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Esquema de Desodorização por Batelada

Vapor direto

Aquecimento

Vácuo

Recuperação dos ácidos

graxos

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Desodorização

Para evitar a degradação do óleo, este é desaerado sob vácuo antes de ser aquecido.

Em seguida o óleo é aquecido até a temperatura de desodorização (250ºC) e para facilitar o desprendimento dos voláteis é borbulhado vapor direto no óleo.

O óleo permanece nesta temperatura, sob vácuo e com agitação por vapor direto por cerca de uma hora sendo em seguida resfriado até a temperatura ambiente para ser enlatado ou engarrafado.

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Desodorização Contínua Passo a Passo

O óleo a ser tratado é conduzido do tanque de armazenagem pela

bomba (3G01) ao filtro bag (3F01), a um regenerador (3E03) e em seguida ao pré aquecedor a vapor (3E01) que leva o óleo até a

temperatura de desaeração.O óleo é pulverizado no

desaerador (3D01) e é desaerado a vácuo.

A bomba (3G02) transfere o óleo do desaerador ao sistema de regeneração e aquecimento.

3D01

3G02

3G01

3E03

3E01

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Observações

Caso o óleo provenha diretamente da etapa de branqueamento é desnecessária a utilização do filtro bag e do regenerador, assim como do desaerador.

Neste caso, o óleo é enviado diretamente ao sistema de regeneração de alta temperatura.

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O óleo entra num regerador tipo filme descendente pelo casco trocando

calor com o óleo desodorizado quente (que passa pelos tubos).

Passa a seguir por um aquecedor a vapor de alta temperatura (que é

utilizado somente no início de operação, quando ainda não há óleo quente para efetuar a regeneração) e segue para sistema de regeneração

interna do desodorizador.

Desodorização Contínua Passo a Passo

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No sistema de regeneração interno, o óleo desaerado troca calor com o óleo pré deacidificado, regenerando parte do calor, ao mesmo tempo que reduz

a temperatura de retenção interna.A seguir passa pelo aquecedor final

(com vapor de alta pressão) e é levado ä temperatura de

desacidificação. Por transbordamento passa por uma coluna empacotada onde é removida

a maior parte dos ácidos graxos.Passa então pelo primeiro

compartimento de regeneração atingindo a temperatura ideal de retenção e sucessivamente pelos

estágios de retenção.

Desodorização Contínua Passo a Passo

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Observações

A pré desacidificação é feita em alta temperatura (~260o) e por tempo curto.A passagem pela coluna empacotada propicia extremo contato do óleo com o vapor direto, removendo rapidamente os ácidos graxos livres.Sendo o óleo imediatamente resfriado no primeiro estágio do desodorizador e feita a retenção para degradação dos corantes e eliminação dos aldeídos e cetonas no tempo adequado (1 hora) , a estabilidade à rancidês oxidativa do óleo é preservada.

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O óleo desodorizado é descarregado do desodorizador através da bomba, passa

pelo regenerador e em seguida é resfriado sob vácuo até 80oC.

Deste equipamento, é enviada ao resfriador final e aos filtros de polimento

Desodorização Contínua Passo a Passo

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Os ácidos graxos livres provenientes do processo de desodorização, sai pelos duto central das bandejas e

pelo topo do desodorizador passando através do lavador de vapores. Os ácidos graxos são

forçados a passar por uma coluna com anéis especiais sobre os quais é pulverizado através da bomba o próprio ácido graxo resfriado no

trocador. Desta forma os vapores de ácidos graxos são condensados e recuperados. Ao se atingir um nível alto no tanque de recepção, parte

dos ácidos graxos é descarregada.

Desodorização Contínua Passo a Passo

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O vácuo necessário ao processo de desodorização é gerado por um conjunto

de ejetores a vapor composto de dois ejetores principais ou boosters montados em série, um primeiro condensador, um terceiro ejetor desaerador, um segundo

condensador e um ejetor final.È previsto também para o início de

operação um ejetor de partida que tem por função fazer um pré vácuo afim de diminuir

o tempo total de início de operação.

Desodorização Contínua Passo a Passo

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O aquecimento do óleo até a temperatura de desodorização é feito através de vapor gerado por uma caldeira de alta pressão. A caldeira aquece o vapor que

por sua vez aquece o óleo .Atingida a temperatura de

desodorização o queimador é modulado de forma a manter a temperatura de desodorizção

constante.

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Desodorização Contínua Passo a Passo

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Fluxograma da DesodorizaçãoContínua

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Desodorização

Contínua

Alternativa

3G093D03

3D01

3E01

3G02

3D02

3D04

3G03

3E03

3E06

3G06

3F01

3F02

3G01

3E03

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Desodorização Semi Contínua ou

Processo em Batelada

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O Princípio de Operação

O princípio de operação semi-contínuo é um tratamento em bateladas com um processamento seqüencial totalmente automatizado.

A vantagem do processo em batelada automatizado é a possibilidade da troca de diferentes tipos de produto sem interrupção da operação normal, ou seja, o esvaziamento do desodorizador para troca de produto não é necessário. Toda tubulação contendo produto é automaticamente esvaziada no momento em que uma troca de produto é programada.

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• Desaeração

• Aquecimento por termo-sifão (regeneração de calor)

• Aquecimento até a temperatura de desodorização com vapor de alta pressão •Desodorização

• Resfriamento por termo-sifão (regeneração de calor)

•Resfriamento indireto por água de resfriamento

As Etapas do Processo

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D310

F301

G305

D302

E 302

F 302

G 310

D 303

F 305

G 307

E 301

G 301 G 304 G 302

E 303

F 304

D 301

Tanque de alimentação

Tanque de descarga

Desodorização Semi -Contínua

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Pontos Importantes do Processo

Temperatura

Vácuo

Vapor direto

Tempo de retenção

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Pontos Importantes do Processo

Relação entre pressão e temperatura para os diversos componentes dos óleos vegetais.

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Resumo

Temperatura: por se tratar de um processo de destilação, a temperatura é um dos pontos que deve sofrer maior atenção:

Em baixas temperaturas (inferiores a 240 graus) não se consegue eliminar totalmente os compostos indesejáveis.

Em alta temperatura existe do risco de degradação do óleo.

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Resumo

Vácuo: acima de 80 graus começa a se acentuar a oxidação de óleo. Quanto menos oxigênio estiver presente, menor o risco de oxidação.

Além de favorecer a destilação, um vácuo elevado (2 a 3 mbar) propicia maior segurança no processo evitando-se a reversão (cisão do óleo formando ácidos graxos) e preservando-o contra a oxidação.

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Resumo

Vapor direto: a temperatura de evaporação de alguns componentes indesejáveis como os esteróis é bastante elevada, mesmo sob álto vácuo. A utilização do vapor direto diminui substancialmente a temperatura de evaporação devido a menor pressão parcial da mistura. Além disto temos o efeito de maximizar o contato do óleo com o vácuo pela agitação promovida pelo vapor.

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Resumo

Tempo de retenção: por último, mas não menos importante, o tempo de retenção favorece a degradação de pigmentos que dão cor e faz com que toda partícula de óleo seja efetivamente submetida à condições de desodorização.

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Desodorizadores Contínuos

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Desodorizadores Semi-Contínuos