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Informativo Mensal do Grupo Espírita Peixotinho (GEP) - Ano I - Nº 3 - outubro 2005
Desprendimento dos bens terrenosQuantas inquietações ligadas ao apego à matéria seriam evitadas, se conseguíssemos
olhar a vida com os olhos do Espírito
o último dia 26 de setembro, o GEP teve a honra e o prazer de receber, como palestrante, o Dr. Júlio Capilé, uma das fi guras mais adoráveis do Movimento Espírita brasiliense, trabalhador da Comu-nhão Espírita de Brasília, que nos falou sobre o “desapego dos bens terrenos”.
Pautando-se nos ensinamentos do Evangelho do Cristo e nas suas experiências de mais de sete déca-das de vida neste planeta, chamou nossa atenção para as muitas in-quietações que experimentamos e que poderiam ser evitadas, se con-
seguíssemos olhar a vida com os olhos do Espírito e mais desligados do fascínio que os bens materiais muitas vezes nos provoca.
Para aquele que vê a vida cor-poral como ponto de partida e de chegada da existência humana na Terra, pode entendê-la, em virtude dos padecimentos expe-rimentados, como um padecer interminável.
A frustração de não obtermos os bens desejados ou o medo de perdermos o que temos, pode con-sumir toda nossa tranqüilidade e alegria de viver.
Entretanto, quando olhamos a vida na Terra pela perspectiva do Espírito, vemos que a existência presente não passa de um peque-no capítulo da verdadeira vida e compreendemos a efemeridade e a real utilidade das condições em que vivemos.
No Capítulo XVI do Evangelho Segundo o Espiritismo, Lacordaire (Espírito) assim se refere a esse tema: “O homem que se aferra aos bens terrenos é como a criança que somente vê o momento que passa. O que deles se desprende é como o adulto que vê as coisas mais impor-tantes.”
Um fato do qual não podemos olvidar é que o futuro de todos os Espíritos será de paz e felicidade, por mais que os obstáculos que os desafi am ponham em xeque sua paciência.
Os recursos materiais de que dispomos, bem como a carência deles, não passam de um meio para o progresso e de uma prova
para galgarmos as escadas da evolução do Espírito. Eis porque o Espiritismo não condena a riqueza, nem faz apologia da miséria e da pobreza; todavia, aconselha o des-prendimento dos bens materiais.
Vale notar que não devemos en-tender desprendimento como sinô-nimo de desprezo, mas, sim, como uma disposição que nos faz apto para aplicar com sabedoria e equilí-brio os recursos de que dispomos.
Por fi m, lembra, ainda, Lacordai-re: “Esqueceis que, pela riqueza, estais revestidos do caráter sagrado de ministros da caridade na Terra para dela serdes os dispensadores inteligentes?”
Dr. Capilé: partilhando sua vasta experiência de vida com os companheiros do GEP
o último dia 26 de setembro, o GEP teve a honra e o prazer N
Programação de outubro
Dia Evento03-Estudo Doutrinário: “Diver-sidade das Raças Humanas”. Ricardo Honório (GEP)
10-Palestra Pública: “Melancolia e Depressão”. Costa Junior (G.E. Fraternidade)
17-Filme : O Pequeno Príncipe. (Comentários: Newton Daltro GEP)
24-Estudo Doutrinário: O papel das Forças Armadas no contexto da Doutrina Espírita. Lúcio Rivera (GEP)
31-Palestra Pública: Mediuni-dade Gratuita. Paulo de Tarso (GEABL)
O Amor ainda assusta! O Amor é ridi-cularizado! O homem ainda não sabe amar; ele não reconhece o Amor.Uma dica: o Amor não exige nada, não promete nada que não seja ele mesmo. O Amor simplesmente é.Que o Amor de Deus nos envolva sempre para que possamos apren-der amar como Ele espera que amemos.Muita Paz!Recebida por intuição durante re-união mediúnica no Grêmio Espírita Atualpa Barbosa Lima, na noite de 06 de setembro de 2005.
Mensagem de fé
Informativo do Grupo Espírita Peixotinho - Ano I - nº 2 - setembro/2005Coordenação Geral: Ricardo Honório; Coordenação Doutrinária: Adilson Mariz;
Coordenação de Eventos: Newton Daltro e Roberto Melo; Coordenação de Divulgação: Raul Santos e Denise Escovino
Arte Gráfi ca: Ronystones da Silveira Batista Reuniões semanais às segundas-feiras de 12:30h às 13:20h no Auditório do Grupamento de Apoio de Brasília - (GAPBR) -
Esplanada dos Ministérios - Bloco M - Anexo - SubsoloVisite nosso site: h� p://grupopeixotinho.no-ip.org
“O homem e a mulher contempo-râneos, seduzidos pelas ambições
desmedidas do poder que lhes propor-ciona luxo, lazer e gozos, permanecem adormecidos para as graves responsa-bilidades espirituais.Considerando-as de secundária impor-tância, na vã suposição de que podem remediar a situação íntima a qualquer instante, transferem o pensamento e a emoção para o exterior, com grandes prejuízos da harmonia interna.As preocupações e anelos giram em tor-no dos valores materiais, e supondo-se, equivocadamente, pessoas especiais, incólumes ao sofrimento, às afl ições e aos acontecimentos desagradáveis que são inevitáveis, anestesiam-se, olvidados dos fenômenos biológicos, em constantes modifi cações, e das ocorrên-cias morais inesperadas, quando não a detestada presença da própria morte ou da sua passagem pelo seu lar...Distraídos nos jogos das ilusões, aplicam o tempo na volúpia do prazer, distancia-dos de quaisquer compromissos eleva-dos para coma Vida, que espreita, inexo-ravelmente, aguardando o momento de convocá-los para a realidade.(...)Quando, porém, são chamados aos embates da evolução através das ocor-rências menos felizes do dia-a-dia, de-sestruturados e desequipados, imergem na amargura ou na revolta, no medo ou nas fugas espetaculares, procurando
evitar os desafi os, ou os enfrentam com hostilidade, acrimônia, violência, insensatez...O resultado, bem se depreende, é negativo, quando não é infeliz.Muita falta fazem o conhecimento e a vivência da Doutrina de Jesus à criatura moderna.(...)A lapidar lição do amor, largamente repetida e pouco experimentada, bastaria para alterar a paisagem moral dos seres, facultando-lhes felicidade.Em razão disso, há muita alegria ruidosa, volumosas explosões festi-vas, campeonatos de gozos e pouca harmonia nos seres humanos.(...)Seres vazios deambulam em todas as direções, e viandantes que per-deram o sentido existencial embria-gam-se nas utopias para fugirem de si mesmos e dos outros.O Espiritismo chega, neste momento grave, como resposta do Céu à Terra afl i-ta, oferecendo diretrizes, equipamentos e luzes que proporcionam paz.É necessário que haja um despertamento para os valores do Espírito eterno, a fi m de que se consiga a identifi cação consigo mesmo e com o Bem.(...)Aguardando que o caro Leitor medite em nossas palavras e encontre a ple-nitude, convidamo-lo a que desperte e seja feliz”
Joanna de Ângelis
(Transcrito da obra “Desperte e seja fe-liz”, psicografada por Divaldo Franco)
O que é o Amor senão um senti-mento desconhecido que nos
assusta e nos fragiliza quando o sentimos?O Amor enaltece o Espírito e enfra-quece a matéria.Quando é confundido com a paixão, é arrebatador e eleva os sentidos. Mas, quando verdadeiro, é calmo, é meigo... por isso “enfraquece” a matéria.O Amor, para o ser humano, ainda é como um líquido muito limpo que suja de limpeza o invólucro ainda não preparado para recebê-lo.
O árduo caminho da evolução
Aniversário do Grêmio Espírita Atualpa Barbosa Lima
Visite o site www.atualpa.org.br e co-nheça a programação completa dos eventos