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No final do primeiro
período, num dos dias
em que decorreram as
reuniões de avaliação,
aconteceu mais uma
edição da Ceia de Na-
tal para professores e
funcionários do Agru-
pamento de Escolas de
Moimenta da Beira. No
presente ano letivo esta
teve lugar na sexta-feira,
dia 18 de dezembro,
tendo começado os
preparativos ao fim da
tarde e tendo-se pro-
longado pela noite. O
saboroso repasto foi
aprimorado pelo exce-
lente serviço de mesa
Ceia de Natal do Agrupamento
Alunos do 12.º E em visitas solidárias em Vila Real
DESTAQUES
DESTA EDIÇÃO
Setembro 2014 / Fevereiro 2015
Nesta edição:
Página 1
- Ceia de Natal 2015
- Visita solidária a Vila Real
Página 2
- Concurso de presépios
- Postais de Natal
Página 3
- Campanhas sobre Direitos
Humanos
- “Vem acender a nossa árvo-
re de Natal”
- Semana da Ciência e Tecno-
logia: exposição do Clube das
Ciências
Página 4
- Opinião: “As instituições
democráticas e a Administra-
ção Pública”
- Torneio de futsal da Associ-
ação de Estudantes
Boletim Informativo
Os alunos do 12.º E,
Curso Profissional de
Técnico Auxiliar de
Saúde, realizaram no
dia 3 de dezembro uma
visita ao Lar-Escola Flori-
nhas da Neve e à Unida-
de de Cuidados Integra-
dos da Santa Casa da
Misericórdia, em Vila
Real, acompanhados
pela sua Diretora de
Turma, a professora
Cristina Proença.
Esta visita foi o culmi-
nar de uma atividade
realizada ao longo do
primeiro período, na
qual os alunos efetua-
ram uma recolha de roupa, brinquedos e
outros bens, para en-
tregar no Lar-Escola
Florinhas da Neve, a
crianças e jovens até aos
18 anos de idade. Graças
à solidariedade de toda a
comunidade escolar, foi
possível tornar mais
alegre o Natal destas
crianças e jovens.
Após a entrega do mate-
rial e de uma visita ao
Lar, os alunos visitaram a
Unidade de Cuidados Inte-
grados. Aqui, os conheci-
mentos teóricos, apren-
didos na sala de aula,
foram partilhados aquan-
do da visita guiada feita
por uma enfermeira à
instituição. No final da
visita à Unidade, a sua
Diretora fez uma breve abordagem sobre o fun-
cionamento de uma Uni-
dade de Cuidados Inte-
grados de média dura-
ção. Os alunos participa-
ram e partilharam experi-
ências de uma forma posi-
tiva.
Esta visita pretendeu pro-
mover o sentido de soli-
dariedade para com os
outros e desenvolver a
capacidade de interajuda e
cooperação, além de per-
mitir aos alunos aprofundar
conhecimentos adquiridos
ao longo do curso profis-
sional.
Cristina Proença, Diretora
de Turma do 12.º E
Concurso de presépios
Campanhas sobre Direitos
Humanos
Ceia de Natal
efetuado pelos alunos do
Curso Profissional Técni-
co de Turismo, bem co-
ordenados pela Professo-
ra Marisa Silva. Foi um
momento alegre, de par-
tilha, em volta da mesa e
em que os valores da
quadra natalícia: solidarie-
dade; fraternidade e espí-
rito natalício estiveram
presentes. Foi mais uma
forma de estreitar os laços
entre os diversos atores da
Comunidade Educativa,
concretamente professores
e funcionários. Como refe-
riu o Senhor Diretor, Dr.
Alcides Sarmento, nesta
quadra pretende-se um
espírito de Natal, um espí-
rito de entreajuda, um
espírito de fraterni-
dade e de amor ao
próximo e que este
se difunda entre
todos. Assim, é de
louvar e de repetir
esta iniciativa.
(Continua na pág. 2)
Ceia de Natal (continuação da 1.ª página)
Alunos de Francês elaboram
Postais de Natal
Concurso de Presépios de
Natal
Página 2
exposição, durante o mês
de dezembro, no espaço de
entrada do bloco 1, da
Escola Sede do Agrupa-
mento. No mesmo espaço,
estiveram em exposição
alguns cartazes elaborados
também pelos alunos de
Francês, com mensagens a
felicitar pela quadra natalí-
cia. Foi mais uma boa inici-
ativa, bem inserida no espí-
rito de Natal.
Nos finais de novembro,
com continuação em
dezembro, decorreu a
elaboração de presépios
de Natal, no âmbito do
Concurso de Presépios,
que foi dinamizado pela
disciplina de Educação
Moral e Religiosa Católi-
ca, orientada pelo Profes-
sor Joel Valente. Neste
concurso participaram as
turmas do Terceiro Ciclo
do Ensino Básico, que
antecipadamente construí-
ram as maquetes dos pre-
sépios e submeteram ao
concurso o seu trabalho
de grupo. Dos presépios
em exposição na bibliote-
ca da Escola Sede do
Agrupamento, foi promo-
vida uma votação na pági-
na da internet do Agrupa-
mento. O presépio vence-
dor (aquele que recolheu
mais votos) foi elaborado
por alunos da Educação
Especial. Estes alunos da
Educação Especial, e os
autores dos presépios
que ficaram em segundo
e terceiro lugares, fo-
ram brindados com a
oferta de livros selecio-
nados para o seu grupo
etário. Está de parabéns
a disciplina de Educação
Moral e Religiosa Católi-
ca e o seu professor
pela organização desta
iniciativa.
Os alunos de Francês,
orientados pelas Profes-
soras Margarida Viana,
Conceição Pinheiro e
Ercília Batista elaboraram
conjuntos de postais de
Natal. Alguns postais
foram selecionados pela
Direção do Agrupamento
e enviados às entidades /
instituições, desejando as
boas festas. Os restantes
postais estiveram em
Campanhas de Promoção dos Direitos Humanos
Página 3
No dia 10 de
dezembro, no
âmbito da
Campanha de
Promoção dos
Direitos Hu-
manos, pro-
movida pela
Amnistia Inter-
nacional, o
Agrupamento
de Escolas de
Moimenta da
Beira levou a cabo mais
uma MARATONA DE CAR-
TAS que apela a 4 casos
escolhidos pela seção
portuguesa desta ONG.
Um dos casos, o das
Mulheres da Comunida-
de de Mkhondo (África
do Sul) diz
respeito às
grávidas e
jovens mães
que estão a
morrer por
não terem
acesso a ser-
viços de saú-
de pré-natal.
A questão do
acesso a cui-
dados médi-
cos está tam-
bém relacio-
nada com o
elevado risco
de infeção
pelo VIH/SIDA e de gravide-
zes não planeadas. Mais de
10% das raparigas com me-
nos de 18 anos estão grávi-
O Agrupamento de
Escolas de Moimenta
da Beira, através do
seu “Clube das Ciên-
cias”, representou
oficialmente o distrito
de Viseu na comemo-
ração nacional da
“Semana da Ciência e
Tecnologia 2015” que
decorreu em 14 locais
do país, quase todos
em cidades capitais de
distrito, de 23 a 29 do
mês de novembro. É
uma representação
que honra o Município
de Moimenta da Beira
e orgulha o Agrupa-
mento de Escolas que tem feito muito pela
divulgação da ciência,
sendo a concentração
bianual de telescópios
a iniciativa mais visível. O contributo de Moi-
Agrupamento de Escolas de Moimenta da Beira representa o distrito na “Semana da Ciência e Tecnologia 2015”
das. Muitas desconhecem a
importância dos cuidados
de saúde pré-natal e não
têm informação sobre mé-
todos contracetivos. O
objetivo deste apelo é pres-
sionar as autoridades sul-
africanas para que se reali-
zem todos os esforços de
modo a dar prioridade à
saúde das mulheres e crian-
ças de Mkhondo. Conscien-
tes de que a sua assinatura
pode salvar vidas, foram
muitos os elementos da
Comunidade Educativa que
responderam a este apelo
da Amnistia Internacional.
Nos dias 14 e 15 de dezem-
bro, os alunos do 12º E
do Curso Profissional
Técnico Auxiliar de Saúde
e a professora de Inglês,
Cristina Proença, promo-
veram uma ação de sensi-
bilização para os alunos
do 7º ano, com o intuito
de sensibilizar os mesmos
para a problemática dos
Refugiados, subtema tra-
balhado no âmbito dos
Direitos Humanos. A
menta da Beira nesta
semana é “Uma Via-
gem pela Ciência e
Tecnologia”, exposi-
ção de cartazes, pos-
ters e fotografias
sobre a evolução da
ciência que está pa-
tente nas vitrinas do
Bloco 1 e na Bibliote-
ca Escolar da Escola
– Sede do Agrupa-
mento. A Semana da Ciência
e Tecnologia 2015 é
promovida pelo Pro-
grama Ciência Viva e
tem como finalidade
proporcionar aos
estudantes do ensino
secundár io uma
oportunidade de
aproximação à reali-
dade da investigação
científica e tecnológi-
ca.
“Vem acender a nossa árvore de Natal”
Os alunos das turmas
10G e 11F dos Cursos
Profissionais Técnico de
Eletrónica, Automação e
Comando construíram
uma árvore de Natal
eletrónica integrada no
projeto “Vem acender a
nossa Árvore de Natal”.
A árvore foi desenhada e
pintada numa placa de
madeira. O circuito elé-
trico foi instalado pelos
alunos da turma 10G. Os
alunos da turma 11F de-
senvolveram e instalaram
o sistema de controlo da
árvore recorrendo a um
microcontrolador Ardui-
no, uma shield Wi-fi e
vários relés. O número de
lâmpadas ligadas é contro-
lado pelos resultados de
vários desafios que foram
colocados na página do
projeto (http://natal. esco-
lasmoimenta.pt/). Cada vez
que alguém soluciona um
desafio o sistema acende a
lâmpada correspondente
de forma automática. A
árvore possui 15 lâmpadas:
uma por cada desafio diá-
rio, correspondendo ao
intervalo do dia 1 ao dia 15
de dezembro. Este projeto foi acompa-
nhado pelos professores
das disciplinas da
componente técnica
de ambas as turmas.
Os professores orga-
nizadores:
André Balula
Diógenes Soeiro
Eduardo Ribeiro Hugo Cardoso
Marisa Silva
q u e s t ã o
dos refugi-
ados foi
abordada
através de
vídeos e
depoimen-
tos de
a l g u n s
refugiados,
os quais
deram a
conhecer
como é a
vida destes nos países de
acolhimento. Esta ação
de sensibilização tornou-
se enriquecedora devido
à troca de opiniões entre
os alunos e aos esclareci-
mentos sobre o tema.
Esta atividade foi desen-
volvida em trabalho cola-
borativo com a Bibliote-
ca Escolar do Agrupa-
mento.
Rua Dr, João Lma Gomes, 3 3620-168 Moimenta da Beira
Tel: 254 520 110 Fax: 254 520 119
C o r r e i o e l e t r ó n i c o : [email protected]
www.escolasmoimenta.pt
AGRUPAMENTO DE
E S C O L A S D E
MOIMENTA DA BEIRA
Ficha Técnica
Estamos na WEB:
www.escolasmoimenta.pt
AS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS E A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Esta publicação pertence
ao Agrupamento de Esco-
las de Moimenta da Beira.
Edição, arranjo gráfico e
montagem: António Beato Serra e
Amílcar Sarmento.
Revisão de textos:
Conceição Pinheiro.
Colaboração da professo-
ra Maria do Carmo Aires.
O termo administrar
remonta ao Latim, ad mi-
nistrare (servir) e ad manus
trahere (manejar). Assim,
administrar seria agir ao
serviço de determinados fins
e com vista a realizar certos
resultados. (Afonso Queiró:
2001). Freitas do Amaral
define administrar como o
conjunto de necessidades
coletivas cuja satisfação é
assumida como tarefa
fundamental pela coletivi-
dade, através de serviços
por esta organizados e
mantidos. Quando nos referimos à
Administração Pública,
enquanto Organização,
associamo-la ao conjunto
de órgãos, serviços e agen-
tes do Estado e demais
organizações públicas que
asseguram, em nome da
coletividade, a satisfação
disciplinada, regular e con-
tinua das necessidades
coletivas de segurança,
cultura e bem-estar. A Administração Pública
confunde-se com o con-
junto das organizações
públicas, entre as quais a
mais importante é o Esta-do (Governo, ministérios,
direções-gerais, etc. e os
órgãos e serviços locais),
nele cabendo ainda as
organizações públicas:
territoriais (autarquias
locais), associativas
(associações públicas) e
institucionais (institutos
públicos). A cúpula da
Máquina Administrativa do
Estado é o Governo. No
entanto, existem órgãos
de soberania situados fora
do âmbito da função admi-
nistrativa (Presidente da
Republica, Assembleia da
Republica e Tribunais)
desempenham, para além
das tarefas próprias dos
poderes que integram,
outras, que não se distin-
guem substancialmente da
atividade típica dos órgãos
administrativos. Com a 3ª Republica, após a Revolução do 25 de Abril,
a Constituição da Repúbli-
ca Portuguesa (CRP 1976
e 1989), enquanto Lei
Fundamental do Estado
Português, consagra a
separação funcional dos
poderes constitucionais,
pelos órgãos de soberania.
Desta forma, cabe ao Pre-
sidente da Republica – o
mais alto magistrado da
nação – o Poder Político de
vigiar, fiscalizar e fazer
cumprir o texto constituci-
onal, é a ele, enquanto
primeira figura do Estado,
eleito pelo sufrágio direto
e universal de todos os
portugueses, que lhe cabe
ser o árbitro do jogo políti-co / democrático; ao Chefe
de Estado, a CRP atribui,
ainda, as competências de
nomear os governantes,
embaixadores, presidir ao
Conselho de Estado e ser
o Comandante Supremo
Torneio de futsal da Associação de Estudantes
Decorreu durante todo o
último dia letivo do Pri-
meiro Período, a 17 de
dezembro , no pavilhão
gimnodesportivo do Agru-
pamento, o torneio de
futsal, organizado pela
Associação de Estudantes. Do 3.º Ciclo do Ensino
Básico e do Ensino Secun-
dário, todos os anos de
escolaridade estiveram
representados, embora a
competição decorresse
das Forças Armadas. Mas
o seu poder político de
vigilância democrática
assenta, essencialmente,
nos poderes de Veto e
de Dissolução da Assem-
bleia da Republica. O Poder Executivo / Admi-
nistrativo é atribuído ao
Governo da Republica,
enquanto cúpula da Ad-
ministração Pública, as-
sente no Principio da
Legalidade da Admi-
nistração e no cum-
primento do manda-
to executivo, confe-
rido por uma maioria
parlamentar na As-
sembleia da Republi-
ca. No entanto o
Governo partilha
com outro órgão de
soberania, a Assem-
bleia da Republica, o
Poder Legislativo (que
possibilita a criação
de Leis, Decretos-
Lei, Despachos, Por-
tarias, etc.) que gera
as normas, códigos,
regulamentos, bases,
etc., para o ordenamento
jurídico – legal portu-
guês, segundo princípios
gerais do Estado Provi-
dência, que promove a
saúde, a educação, a
segurança social, etc.,
dos seus cidadãos. Pode-
mos assim considerar
que temos um Estado
Burocrático, correspon-
dendo a um modelo de
organização administrati-
va hierarquizado e estra-
tificado. A Assembleia da Republica, cujos deputa-
dos são eleitos em listas
partidárias, segundo o
método representativo
da média mais alta de
Hont, tem além do po-
der de legislar, a função
de acompanhar a exe-
cução do Programa de
Governo, de fiscalizar a
execução orçamental,
cabendo-lhe assim um
papel importante de
vigilância democrática
da ação do Governo. O quarto poder consti-
tucional (mas não me-
nos importante que os
outros três) é o Poder
Judicial que, segundo o
nosso ordenamento
jurídico, é atribuído aos
Tribunais, através das
funções dos Magistra-
dos Judiciais e dos Ma-
gistrados do Ministério
Público, que no exercí-
cio das suas funções
judiciais têm autonomia
e independência dos
restantes órgãos de
soberania e demais
poderes políticos. Aos
magistrados cabe a
nobre função de admi-
nistrar a Justiça, aplican-
do a cada caso as Leis
em vigor, tendo em
conta a verdade dos
factos, o rigor, a impar-
cialidade, a jurisprudên-
cia, etc. Pelo exposto, o nosso
sistema político é consi-
derado – semi-
presidencialista, assente
numa democracia re-
presentativa, em que a
vigilância democrática e
as garantias constitucio-
nais da manutenção do
regime estão repartidas
por estes quatro órgãos
de soberania: Presidên-
cia da Republica; Go-
verno; Assembleia da
Republica e Tribunais.
António Beato Serra
só foram alguns. Assim,
no 3.º Ciclo “Parece
Fácil” foi a equipa vence-
dora, ao passo que no
Ensino Secundário “Alvite
B” foi quem
conquistou
o torneio. Por parte da
Associação
de Estudan-
tes foi mani-
festada a
vontade para
a realização
por ciclo de ensino, não
havendo jogos entre equi-
pas de ciclos diferentes. Com muita animação nas
bancadas, o acompanha-
mento por parte de um
repórter do Boletim Infor-mativo e, nas imediações
do recinto de jogo, muitos
nervos à flor da pele, o
torneio teve o sucesso
esperado, sendo que os
vencedores no campo
estritamente desportivo
de futuras edições do
torneio e dado o in-
centivo à participação
de todos.