19
LIÇÃO 1 – DEUS DÁ SUA LEI AO POVO DE ISRAEL (Ex 19-24) SUBSÍDIOS PARA OS PROFESSORES DA EBD-ADEJA ESBOÇO INTRODUÇÃO 1. Os Dez Mandamentos e suas singularidades. (ESEQUIAS SOARES – I, 6ºss) 2. O Êxodo (PAUL HOFF, p. 45) I – CONTEXTO HISTÓRICO DA PROMULGAÇÃO DA LEI 1. Um povo recém-liberto da escravidão no Egito (REVISTA – I, 1º); 2. A constituição de uma nação (REVISTA – III, 2º; PAUL HOFF – p. 4, 48); 3. O tesouro peculiar de Deus (PAUL HOFF, p. 60, a-c). II – O PROPÓSITO DA PROMULGAÇÃO DA LEI 1. Qual a função da lei? ESEQUIAS SOARES: “A função da lei não é salvar, mas mostrar o pecado humano, restringir o perverso e nos conduzir a Cristo”. (REVISTA – I, 3º; ESEQUIAS SOARES - I, 2º; PAUL HOFF, p. 60); 2. Comparação da lei mosaica com outros códigos de sociedades antigas (ESEQUIAS SOARES – II, 1º ao 3º);

Dez Mandamentos - Lição 1 - Deus Dá Sua Lei Ao Povo de Israel (Ex 20-24) - Subsídios

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Lições bíblicas

Citation preview

2

LIO 1 DEUS D SUA LEI AO POVO DE ISRAEL (Ex 19-24)SUBSDIOS PARA OS PROFESSORES DA EBD-ADEJAESBOO

INTRODUO

1. Os Dez Mandamentos e suas singularidades. (ESEQUIAS SOARES I, 6ss)2. O xodo (PAUL HOFF, p. 45)

I CONTEXTO HISTRICO DA PROMULGAO DA LEI1. Um povo recm-liberto da escravido no Egito (REVISTA I, 1);2. A constituio de uma nao (REVISTA III, 2; PAUL HOFF p. 4, 48);

3. O tesouro peculiar de Deus (PAUL HOFF, p. 60, a-c).

II O PROPSITO DA PROMULGAO DA LEI1. Qual a funo da lei? ESEQUIAS SOARES: A funo da lei no salvar, mas mostrar o pecado humano, restringir o perverso e nos conduzir a Cristo. (REVISTA I, 3; ESEQUIAS SOARES - I, 2; PAUL HOFF, p. 60); 2. Comparao da lei mosaica com outros cdigos de sociedades antigas (ESEQUIAS SOARES II, 1 ao 3);

3. Teorias da alta-crtica (REVISTA II, 1; ESEQUIAS SOARES II, 4 ao 7);

4. Autoria de Moiss (REVISTA I, 2, II, 2; PAUL HOFF p. 4, 5, 3 );

5. A unidade do Pentateuco;

6. Um Deus que se revela (REVISTA I, 2, subsdio teolgico; HORTON, p. 36).

III A ALIANA FEITA PERANTE A PROMULGAO DA LEI1. O pacto foi bilateral (REVISTA III, 1, 3);2. As promessas so condicionais;

3. Um pacto com Deus selado com sangue (REVISTA IV);

4. O sacrifcio apontava para Cristo (REVISTA Concluso).CONCLUSO1. A Lei e a Graa.INTRODUO

1. ESEQUIAS SOARES: Os dez mandamentos no so a lei, mas parte dela. A estrutura dos Dez Mandamentos se resumem no amor a Deus e ao prximo, diz respeito a Deus e sociedade, que envolve pensamento, palavras e obras. A ordem natural dos Dez Mandamentos a seguinte: Deus, famlia e sociedade. A funo da lei no salvar, mas mostrar o pecado humano, restringir o perverso e nos conduzir a Cristo.2. HALLEY:

3. 4. 5. 6. HAMILTON: Exodo 1940 cobre apenas cerca de um ano. Os israelitas chegaram ao Sinai tres meses apos deixar o Egito (19.1). Cerca de onze meses mais tarde, deixaram o Sinai em direcao a Canaa.

7. 8. Hebreus 12.18-29 traz um curioso comentario sobre Exodo 19. Comeca comparando (vv. 18-24) como uma pessoa se aproxima de Deus sob a antiga alianca, no monte Sinai, e sob a nova alianca, no monte Siao. A forca da natureza, como sinal da presenca divina, e substituida por Jesus. Tal mudanca, contudo, nao significa uma responsabilidade menor, mas maior (vv. 25-29), pois Deus nao apenas era, no monte Sinai, mas ainda e um fogo consumidor. Por isso, embora tenha mudado a forma como se revela, Ele nao mudou. Ele nao se transformou de um Deus santo em um Deus conforme a vontade do fregues.I A PROMULGAO DA LEI

1. ESEQUIAS SOARES:

2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. HALLEY:13. 1. HAMILTON: Durante todas as negociacoes entre israelitas e egipcios, quando os primeiros eram escravos dos ultimos, o papel de Moises era, antes de mais nada, o de mediador. Deus nao falou com Farao, mas mandou Moises lhe falar. Ele continuou nesse papel durante a Pascoa (Falai a toda a congregacao de Israel [12.3]) e o exodo (Fala aos filhos de Israel [14.2]). No Sinai, sua funcao continuava sendo a de transmitir a palavra de Deus ao povo (Estas sao as palavras que falaras aos filhos de Israel [19.6]). Nas leis dadas apos os Dez Mandamentos (20.2123.33), o ministerio de mediacao de Moises volta a ser enfatizado: Assim diras aos filhos de Israel (20.22). Da mesma forma, a palavra de Deus acerca do Tabernaculo e revelada ao povo atraves de Moises (25.1; 35.1).2. Oito dos Dez Mandamentos so proibies. Somente dois escapam a essa classificao: Lembra-te do dia do Sbado [...] Honra a teu pai e a tua me . Isso no causa surpresa, considerando o fato de que a lei essencialmente restritiva. Sua ao dissuasria. Ela mais prescritiva que descritiva. A conduta na comunidade regulada atravs da proibio de determinadas aes.

3. Oito dcimos do Declogo so proibies apodcticas (ou seja, categricas), colocadas na segunda pessoa do singular. O idioma hebraico tem duas formas de expressar uma proibio: (1) com a partcula negativa al acompanhando o verbo no imperativo (em geral reproduzida na Septuaginta por m, juntamente com o imperativo ou aoristo subjuntivo); (2) com a partcula negativa l "acompanhando um verbo em tempo imperfeito (geralmente reproduzida na Septuaginta por ou, junto a um verbo no futuro do indicativo).

4. No por acaso que as leis do Declogo sobre proibies tenham sido expressas com a maior nfase possvel no idioma hebraico. Os Dez Mandamentos no esto sujeitos a serem revistos ou revisados por alguma assemblia consultiva, que possa revoglos conforme sua convenincia. Sob o aspecto lingstico, eles so intrinsecamente imutveis. Jamais obsoletos, mas absolutos.

5. O Propsito do Declogo

6. George Mendenhall lista seis diferenas entre a aliana e a lei. O que nos interessa aqui como ele determina a diferena entre ambas no que diz respeito ao propsito. O propsito da aliana criar um novo relacionamento. O propsito da lei regular ou perpetuar um relacionamento existente atravs de uma ordenao. Nessa mesma linha, Brevard Childs comenta: A lei define a santidade exigida do povo da aliana [...] avaliar-se a santidade, tendo a natureza divina como padro, impede que se d aliana uma interpretao moralista . O captulo 19 de xodo trata da instituio da aliana. Ento, no captulo 20 e seguintes, temos as leis. O propsito do Declogo claramente explicado em 20.20: No temais, que Deus veio para provar-vos [testar-vos] e para que o seu temor esteja diante de vs, para que no pequeis . Hans W. Wolff compilou e analisou todas as passagens sobre o temor de Deus em Gnesis e xodo. Ele traduz xodo 20.20 como No temais, que Deus veio para provar-vos e para que o seu temor opere em vs, para que no pequeis.

7. Um tipo de medo condenado; outro, indispensvel. Qual o medo que fenece e qual o que permanece? O que no tem lugar o temor no sentido de terror e pavor. Nenhum relacionamento saudvel pode se basear apenas no medo. A glria do Senhor, que apareceu aos pastores no nascimento de Jesus, encheu-os de temor (tiveram grande temor) e, para acalm-los, um anjo teve de dizer: No temais (Lc 2.9,10). As palavras do anjo so as mesmas de Moiss: No temais.

8. Qual , pois, o medo a ser incentivado? E temor no sentido de obedincia lei revelada por Ele. O propsito de Deus, ao dar o Declogo ao seu povo, para que no pequeis. A expresso faz lembrar 1 Joo 2.1: vos escrevo para que no pequeis. Esse o padro de Deus, mas as palavras de Joo so a respeito da compaixo divina: e, se algum pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o Justo. A relao entre xodo 20.20 e Abrao em Gnesis 22 de especial importncia. Existem apenas duas passagens no Antigo Testamento em que lemos sobre provao divina (com o verbo hebraico ns); o propsito evidenciado por elas produzir temor de Deus naquele que testado. Abrao foi testado e, ao obedecer, demonstrou que temia a Deus. Israel seria agora testada por intermdio do Declogo, e sua obedincia aos mandamentos evidenciaria seu temor a Deus. Abrao, portanto, tornou-se um modelo ou exemplo a ser seguido por Israel.

9. O Livro da Aliana (20.2123.33)

10. O ttulo dado a essa seo foi extrado de Exodo 24.7: e tomou o livro do concerto [Livro da Aliana (ARA)] e o leu aos ouvidos do povo . Ao contrrio do Declogo, que Deus transmitiu diretamente ao povo, vemos mais uma vez Moiss atuando em um ministrio de mediao: Assim dirs aos filhos de Israel (20.22). Ele no nem autor nem revisor, mas apenas um mensageiro. Alis, aqui caberia a mxima de Pedro, que diz: a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Esprito Santo (2 Pe 1.21). A Bblia, e especialmente essa parte de Exodo, bastante enftica em demonstrar que Moiss no passa de um porta-voz da verdade, sendo jamais aquele que a criou.

11. Tipos de Leis no Livro da Aliana

12. Nessa seo, as leis so as seguintes:

13. 1. Proibio dos dolos e a lei acerca do altar (20.22-26).

14. 2. Alei sobre servos e servas. (21.1-11).

15. 3. A proibio de assassinatos, agresses verbais e fsicas contra os pais e seqestros. Todas infraes passveis de pena de morte (21.12-17).

16. 4. Leis com sanes para quem ferir ou aleijar outras pessoas: um prximo, um servo, uma mulher grvida (infraes cuja punio no inclui pena de morte) (21.18-26).

17. 5. A lei sobre o boi que escorneia e pisoteia um ser humano at a morte, sendo que a culpa tambm alcana o proprietrio negligente (21.28-32).

18. 6. A lei sobre o poo descoberto, no qual cai um animal desatento (21.33,34).

19. 7. A lei sobre o animal que mortalmente ferido por outro, com a culpa recaindo sobre o dono do animal agressor no caso de as precaues necessrias no terem sido tomadas (21.35,36).

20. 8. Proibio do furto, com a obrigao de restituio por parte do infrator (22.1-4).

21. 9. Lei sobre a destruio de plantaes, seja por causa do pastar de um animal ou em virtude de uma queimada (22.5,6).

22. 10. Leis sobre tomadores de emprstimos e pessoas que se encontram responsveis pelos bens de outrem (22.7-15).

23. 11. A lei sobre a seduo de uma virgem, com intercurso sexual antes do casamento (22.16,17).

24. 12. Leis diversas sobre questes religiosas e sociais, como feitiaria, bestialismo, idolatria, opresso contra estrangeiros e usura (22.18-31).

25. 13. Lei sobre a retido no tribunal, tanto por parte das testemunhas como por parte do juiz (23.1-9).

26. 14. Leis sobre o Sbado (23.10-13).

27. 15. Convocao para a celebrao de uma festa a ser realizada trs vezes por ano (23.14-19a).

28. 16. Proibio de se cozer o cabrito no leite de sua me (23.19b).

29. 17. Eplogo (23.20-33).II OS CDIGOS

1. ESEQUIAS SOARES: 2. 3. 4. 5. 6. 7. III O CONCERTO

IV O SACRIFCIO

CONCLUSO

REFERNCIAS BBLIOGRFICAS

ARAJO, Joalsemar. Disponvel em: . Acesso em: 4 nov. 2014.BALDWIN, Joyce. Daniel: introduo e comentrio. So Paulo: Edies Vida Nova, 2008.BBLIA de Estudo Defesa da F: questes reais, respostas precisas, f solidificada. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.

BOYER, Orlando. Espada cortante: Daniel, Apocalipse, Mateus e Marcos. 8 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009.BRIGHT, John. Histria de Israel. So Paulo: Editora Paulinas, 1978.CABRAL, Elienai. Integridade moral e espiritual: o legado do livro de Daniel para a Igreja hoje. Rio de Janeiro: CPAD, 2014.CHAMPLIM, Russel Norman. Enciclopdia de Bblia, Teologia e Filosofia: vol. 6.CHEN, Christian. Os nmeros na Bblia: Moiss os nmeros e ns. So Bernardo do Campo: Imprensa Metodista.DONNER, Herbert. Histria de Israel e dos povos vizinhos vol. 2. So Leopoldo: Sinodal; Petrpolis: Vozes, 1997.GILBERTO, Antnio. Daniel & Apocalipse: Como entender o plano de Deus para os ltimos dias. 14 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.

HALLEY, Henry. Manual Bblico: um comentrio abreviado da Bblia. 4 ed. So Paulo: Edies Vida Nova, 1998.JOSEFO, Flvio. Histria dos hebreus. 10 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.LAHAYE, Tim; HINDSON, Ed (org.). Enciclopdia popular de profecia bblica. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.

LOPES, Hernandes Dias. Daniel: um homem amado no cu. So Paulo: Hagnos, 2005.

NIGH, Kepler. Manual de Estudos Profticos. So Paulo: Editora Vida, 1998.PATTERSON, Dorothy Kelley (ed.). A Bblia da Mulher: leitura, devocional, estudo. 2 ed. Barueri: Sociedade Bblica do Brasil, 2009.PFEIFFER, Charles; VOS, Howard; REA, John. Dicionrio Bblico Wycliffe. 2 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2007.SHEDD, Russel (ed.). Bblia Shedd. So Paulo: Vida Nova, 1997.WIKIPEDIA. Nitcris da Babilnia. Disponvel em: . Acesso em: 4 nov. 2014.ZUCK, Roy (ed.). Teologia do Antigo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2009.

2