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www.cmjornal.pt
ESTESUPLEMENTOÉPARTE INTEGRANTEDAEDIÇÃONº13841 DOCORREIODAMANHÃENÃOPODESERVENDIDOSEPARADAMENTE
AGRICULTURAVAICONTINUARACRIARPOSTOSDETRABALHO
ESTÃOABERTASASCANDIDATURASAOPRÉMIONACIONALDEAGRICULTURA
DEZPORCENTO
DATERRAJÁÉREGADIO
CÁTIABARBOSA
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O Negócios em Rede é uma plataforma de comunicação das empresas e marcas que acreditam naforça e no valor do Negócios. Faz parte integrante do Jornal de Negócios nº 3501, de 17 de Maio de2017, e não pode ser vendido separadamente.
QUARTA-FEIRA|17 MAI 2017
|SUPLEMENTO COMERCIAL
|II
?????? ??????CERIMÓNIA PRÉMIO NACIONALDEAGRICULTURA
REGULAMENTO
Candidaturasdecorrematéoutubro
SECUNDINOCUNHA
Jáestáemcursoasextaedi-çãodoPrémioNacionaldeAgricultura,cujascandida-
turas terãodeserapresentadasdeformaeletrónica,atravésdositewww.premioagricultura.ptem data a anunciar este mês eatéaodia31deoutubro.Organizado pelo Correio�da�Manhã,peloJornaldeNegóciosepelobancoBPI,oprémiocon-taumavezmaiscomopatrocí-niodoMinistériodaAgricultu-raecomacolaboraçãodaPwC.
AsessãodeaberturatevelugaremBeja,naOvibeja,eapróximaconferência está já agendadaparameadosdomêsde junhoeocorrerá na Feira Nacional deAgriculturadeSantarém.Noanopassado forambatidos
todososrecordesdeparticipan-tes, com 1320 candidaturas,contra as 1017 do ano anterior.Recorde-se que, na primeiraediçãodesteprémio,em2012,ojúrianalisou60candidaturas.Este ano o processo de candi-
daturaseráaindamaissimples.n
Painel da primeira conferência da 6ª edição do Prémio Nacional de Agricultura
FOTOSHU
GORAINHO
DIGITALrFormatodacandidaturaéeletrónicoSIMPLESrProcessoestácadavezmais simples
OVIBEJA. ALENTEJO RECEBE PRIMEIRA FEIRA AGRÍCOLA DO ANO
SUCESSO.MAISDE30MILPESSOASVISITARAMAEDIÇÃODESTEANODAOVIBEJA,QUETEVECOMOTEMACENTRALAINTERNACIO-NALIZAÇÃO.AFEIRAJÁCONTACOM34EDIÇÕES.
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QUARTA-FEIRA|
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SUPLEMENTO COMERCIAL|
III
SECUNDINOCUNHA
DevisitaaPortugal,oanti-gocomissárioeuropeudaAgriculturaeex-primei-
ro-ministro da Roménia, Da-cian Ciolos, marcou presençana conferência de arranquedestaediçãodoPrémioNacio-nal de Agricultura e alertouparaanecessidadede se redu-zir rapidamenteaburocraciaanível da política agrícola co-mum(PAC).“Temos agora na política
agrícolacomuminstrumentosque permitem apoiar, de umaforma específica e focada, osprodutos, os setores e as re-giões, noâmbitodaagricultu-raedodesenvolvimentorural,masconsideroqueaindatemosmuito trabalhoafazer,nosen-tido de reduzir a burocracia ede simplificar os mecanismosdaPAC”,disseDacianCiolos.O homemque liderou aúlti-
manegociação daPAC afirmaque a agricultura portuguesaestá no bom caminho e lem-brou que a criação de valoracrescentado nos produtos
agrícolas é fundamental. “Ve-rifico a evolução de Portugalemtermosdeprodutividade eo sucesso da irrigação aqui noAlentejo, quepermitemelho-rar a produtividade e a quali-dadedosvossosprodutos,e seido forte potencial quePortu-
gal tem em termos de valoracrescentado nos produtosagrícolas e agroalimentares.Considero que esta é umaala-vancafundamental”, realçou.ParaDacianCiolos, os países
devemconcentrar-senasne-gociaçõesqueagoracomeçam,demodoaque aPACcontinueaser “uminstrumentode jus-tiçaedesenvolvimento”.n
OBJETIVO COMUNICAÇÃO
Governopretendeequilibraraté2020abalançaalimentar
“BurocraciadaPACaindaéumgraveproblema”
SECUNDINOCUNHA
Na conferência de arran-que da sexta edição doPrémio Nacional de
Agricultura, o ministro LuísCapoulas Santos reafirmou oobjetivo central do Governo:equilibrarabalançaalimentaremvaloraté2020.
“Sabemos que ametaé am-biciosa, mas é nela que esta-mos focados. Paraatingirmoso equilíbrio da balança ali-mentar emvalor, ouseja, ex-portar tanto como o que im-
ções rondaram os 1200 mi-lhõesde euros e ametatraça-da para dentro de três anosestánosdoismilmilhões.Produtoscomootomateoua
Pera-Rochatêmumpesode-cisivo, mas novos frutos co-meçamamarcarposiçãones-
tamatéria,comvaloresdeex-portaçãoarondaros cemmi-lhõesde euros. Só aframboe-savale, paraosmercados ex-ternos,80milhõesdeeuros.Ea tendência, dizem os espe-cialistas, édecrescimento.n
AMBIÇÃOr Dentro deapenas trêsanos, o Governopretende atingiro equilíbrio dabalançaalimentarDIPLOMACIAr No último anoo Governo abriu28 mercadospara 80 novosprodutos e estáa negociara abertura demais 55 novosmercados paraum total de199 produtos
ALERTAr Antigo comissário europeudaAgricultura, Dacian Ciolos, disse queé imperativo simplificarmecanismos da PACLOUVORr Este responsável considerou quea agricultura portuguesa está no bomcaminho
Ministro Luís Capoulas Santos esteve na primeira conferência de arranque do Prémio Nacional de Agricultura
Dacian Ciolos,antigo comissário Europeu da Agricultura, esteve presente na conferência
FRAMBOESA,RAINHADOS
FRUTOSVERMELHOS,VALE
80M€EMEXPORTAÇÕES
EXPORTAÇÃODEFRUTASE
LEGUMESATINGIUEM2016
1,2MILMILHÕESDEEUROS
BALANÇAALIMENTAR
APRESENTAUMDÉFICEDE
2,8MILMILHÕESDEEUROS
ABERTOSNUMANO28
NOVOSMERCADOSPARA
MAISDE80PRODUTOS
NEGOCIAÇÕESEMCURSO
PARAABRIR55MERCADOS
E199NOVOSPRODUTOS
IMPORTAÇÕESNAÁREA
ALIMENTARATINGEMDEZ
MILMILHÕESDEEUROS
EX-COMISSÁRIODIZQUEA
AGRICULTURANACIONAL
VIVEMOMENTOPOSITIVO
BUROCRACIAÉOGRANDE
PROBLEMADAPOLÍTICA
AGRÍCOLACOMUM
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portamos, temos, no essen-cial,deproduzirmaisedeex-portar mais”, explicou omi-nistrodaAgricultura.E Capoulas Santos realçou
queoGoverno jáestáafazer asua parte, trabalhando naabertura de novos mercadosde exportação e na aceitaçãoempaíses estrangeirosdeno-vosprodutosnacionais.“Abrimos,noúltimoano,28
novos mercados para 80 no-vos produtos e estamos ane-gociar aaberturade 55novosmercadospara199produtos”,sublinhouoministro.Entre o que compra e o que
vende, na área alimentar,Portugal tem um défice decerca de 2,8 mil milhões deeuros. Os últimos dadosapontavam, “grosso modo”,para exportações na ordemdos7,2milmilhõese importa-ções a rondar os dez mil mi-lhõesdeeuros.Ocontributodecisivoparao
aumento das exportaçõesdeve ser da responsabilidadeda hortofruticultura, já que,no ano passado, as exporta-
IV|
QUARTA-FEIRA|
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SECUNDINOCUNHA
AáguadabarragemdoAl-queva pode, afinal, che-gar a cerca de 200 mil
hectares de terra, mais vintepor cento do que os 170 mil jácontratualizados.A concessão da Empresa de
Desenvolvimento e Infra-Es-truturas do Alqueva (EDIA)rondaos600milhõesdemetroscúbicos de água e o sistema foiprojetado para um consumoanualdeseismilmetroscúbicospor hectare. Feitas as contas,chega-se aos 120 mil hectaresdequesempresefalou.
Aconteceque,aofimdecercadeduasdécadasdeexperiência,os técnicos concluíram que ogasto por hectare não é de seismil metros cúbicos, mas depoucomaisdetrêsmil,peloquea área de rega poderia crescersubstancialmente.Foramreali-zados estudos, apresentadascandidaturaseatingiu-seumanova área de regadio próximados50milhectares.
Efoinessepressupostoque,hácercade ummês, foi aprovadaemConselhodeMinistrosaex-pansão da área de regadio doAlquevaemmais47milhecta-res, devendo atingir dentro depoucosanosumtotalde170mil.Mas atendendo ao que é ne-
cessáriopararegar, emmédia,um hectare, a área pode alar-gar-se aindapormais cercade30milhectares, chegandoen-tãoaos200mil.“Isso poderá, de facto, acon-
tecer em poucos anos. São os120miliniciais,que jáestãoemfuncionamento,mais os quase50 mil agora aprovados peloGoverno e uns 30mil hectaresvizinhos,asistematizarembre-ve”, disse José Pedro Salema,presidente da EDIA, um dosparticipantesnaprimeiracon-ferênciadasextaediçãodoPré-mioNacionaldeAgricultura.Criada há 21 anos, a EDIA é
responsávelpelamaioráreaderegadio do País, que transfor-mou significativamente a pai-sagemdestazonainteriordare-giãoalentejana.JoséPedroSalemanãosabeaté
onde pode crescer o Alqueva,masconsideraque200milhec-taresserá,muitoprovavelmen-te,o limitedesteenormesiste-maderegadio.“Até aíestouemcrerquepo-
deremos irassegurandoquali-dadeefiabilidade,masmaisdoqueos200milhectares jáserá,emmeuentender,pedirdemaisaumsistemaque foi projetadopara 120 mil hectares, ou seja,pouco mais de metade”, afir-mouopresidentedaEDIA.n
CERIMÓNIA PRÉMIO NACIONALDEAGRICULTURA
EMPREENDIMENTO
ÁGUArEmvezdosprojetados seismilmetroscúbicosdeáguaporhectare, ogastoefetivoédepoucomaisdemetade, ficandoabaixodos3500SISTEMArCriadahá21anos, aEDIA, empresagestoradoAlqueva, éresponsávelpelomaiorsistemaderegaexistenteemPortugal
APROVADAEXPANSÃODAÁREADEREGADIOEMMAIS47MILHECTARES
REGADIODEALQUEVAPODEPASSARDE120PARAOS200MILHECTARES
PAISAGEMDOALENTEJOÉCADAVEZMENOSAMARELAEMAISVERDE
EMPREENDIMENTO QUETEMSIDO POLO DEINOVAÇÃO TECNOLÓGICA
u A central elétrica é das mais modernas e produtivas do Mundo, mas a grande inovação tem ocorrido a ní-vel do regadio. A última no-vidade consiste na coloca-ção, na albufeira, de painéis fotovoltaicos flutuantes, de maneira a que a produção de energia a partir da luz solar não ocupe terreno que é ne-cessário para a agricultura.n
UMAHISTÓRIAQUECONTACOMQUASECINQUENTAANOS
u A celebração, em 1968, do convénio luso-espanhol para utilização dos rios interna-cionais foi, na verdade, o pri-meiro passo para a constru-ção da barragem do Alqueva. O projeto foi aprovado em 1975, as obras começaram em 1976, mas foram inter-rompidas logo a seguir. Só foram retomadas vinte anos depois, em 1996.n
FOTOSANÓNIODIMAS
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ALQUEVAÉ OMAIORLAGOARTIFICIAL DAUNIÃO EUROPEIA
u A albufeira do Alqueva atinge, à cota máxima, os 250 quilómetros quadrados, o que faz dela o maior lago artificial da União Europeia. E no continente europeu, só há lagos artificiais maiores na Rússia e na Ucrânia. A profundidade máxima é de 152 metros e a capacidade é de quatro mil milhões de metros cúbicos de água.n
ÁGUACHEGARÁA200MILHECTARES
50MILHÕES PARAEXTENSÃO DOREGADIOEM 47MIL HECTARES
u O Governo aprovou há menos de um mês a exten-são do regadio de Alqueva em mais 47 mil hectares, prevendo para a realização da empreitada um investi-mento na ordem dos 50 mi-lhões de euros. Quanto a prazos, dependerão em grande parte da adesão dos agricultores e da aprovação de novos projetos.n
DISCURSODIRETO
“ALQUEVAFOIGRANDEREVOLUÇÃO”u–Aofimde21anos, quebalançofazdesteprojeto?–Consideroque, contasfeitas, só podemos falardeumbalanço altamente po-sitivo.OAlquevafoi, naverdade, umagrande revo-luçãoparaoAlentejo e, háquedizê-lo, paraoPaís.Este projeto, não tenhodú-vidas, alavancouaagricul-turaemPortugal.–OAlentejoganhouvalorcomoAlqueva?– Imenso. Bastaverqueumhectare de regadiovale, emmédia, dezvezesmais doqueumhectare de sequei-ro.Mas amaior riquezaé aimensadiversidadede cul-turas que aáguapossibilita.–Quais sãoosmelhoresexemplosaessenível?–Háduasdécadasninguémimaginavaque tivéssemosestapujançaaníveldoolival,mashojehánoAl-quevaamêndoa,melão,abóborae até plantasme-dicinais, comoapapoilaouacanábis.n
JoséPedroSalemaPresidentedaEDIA,gestoradoAlqueva
ISTOCKPHOTO
HUGO
RAINHO
DUARTEFERNANDESPINTO
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CERIMÓNIA PRÉMIO NACIONALDEAGRICULTURA
FARMCLOUD
OsegredoestánaboautilizaçãodainformaçãoINOVAÇÃOrCriadaem2014, aempre-saapresentaumasoluçãoquepermiteaproveitartodosos sistemas instalados
Percebendo que apossede todaain-formação permite
queasexploraçõesagrí-colassejammaisbemge-ridas e se tornam maisrentáveis, MiguelMatosdesenvolveuumsistemaque permite colocar nanuvem, em tempo real,toda a informação pro-duzidapeloscontrolado-resdeumaexploração.“Nós não instalamos
controladores. Opta-mos por aproveitar to-dos os mecanismosexistentes nas explora-ções, aos quais ligamosum equipamento quepermite recolher todaainformação, enviando-a em tempo real para anuvem e, dessa forma,permitindo à gestão fi-car na posse de todaessa informação e to-mar as necessárias de-cisões no tempo certo”,afirmou Miguel Matos
na conferência de Bejado Prémio Nacional deAgricultura.AFarmCloudtemape-
nas três anosdeativida-de, mas conta já comuma vasta carteira declientesecomumaassi-nalável implantação noPaís.ÉqueMiguelMatosjáestánoterreno,naáreadasnovastecnologias,háduas décadas. A área de
trabalho desta empresaestende-se a todo o tipodeexploraçõesagrícolas.Começou na pecuária,ajudando à otimizaçãodo processo de produ-ção, mas logo avançoupara outras áreas deprodução,comooolival,recolhendoinformaçõessobre a rega ou o clima,porexemplo.n
Ao fimdevinteanosa produzir azeitena região da An-
daluzia e sem possibili-dades de crescimentonaquelaregiãodeEspa-nha, Brígido Chambrateve conhecimento doprojetodeAlquevae re-solveuvisitaroAlentejo.“Fiquei impressiona-
do. Era, a bem dizer,umaterra virgem,ondeestava tudo por fazer, oque me despertou uminteresse extraordiná-rio”, disse o empresárionaconferênciadeBeja.Começou por fazeras-
sessoria agrícola e, em2001, jácomacertezadeque, além de terra, ha-veriaágua,avançoucoma plantação do primei-ro olival. E nunca maisparou.“Descobrimos uma
paisagem inexplorada egrande recetividade aoinvestimento.Verificá-
mos até que os portu-guesesacreditavamme-nos do que nós”, afir-mouBrígido, acrescen-tando que, daí para cá,“foram tantos os espa-nhóis que se instalaramaqui, que se tornaramuma espécie de praga[risos]”.Hoje, o Grupo Cham-
bratemvintemilhecta-res de olival e já explora
dois mil hectares deamêndoa. Além de terampliadooLagardoSo-brado, que já recebe 45mil toneladasdeazeito-naporano.Considerando que,
“porhaver terrae água,aagriculturanoAlente-jo não tem limites”, ogestordizque“ocresci-mentoé inevitável”.n
AConsulai iniciou asua atividade emmarço de 2001,
quando umgrupo de li-cenciados reso lveuavançarcomumprojetodebase tecnológica.PedroSantos,o líderdo
projeto, é licenciado emEngenhariaAgronómica,peloquefoiquaselógicaaescolhadossetoresagro-alimentar,agrícola eflo-restalcomobase funda-mentaldetrabalho.Respondendo às ne-
cessidades dos clientes(no início do século asnovastecnologiascome-çavamadarosprimeirospassosnaagricultura), aConsulai empenhou-seempromoverasuacom-petitividadenosmerca-dos, emmelhoraraqua-lidadedos seusprodutoseemaumentar os resul-tadoseconómicos.A formação, a inova-
ção, a credibilidade e o
rigor foram as travesmestrasdaaçãodos téc-nicos da Consulai, esta-belecendo sempre pon-tescomasuniversidades.“A inovação é funda-
mentale foiessacapaci-dade de inovação de-monstrada pelos em-presários e pelas em-presas que permitiu fa-zer daagriculturaaqui-
lo que ela hoje é”, disseogestor.Pedro Santos entende
que o Alqueva “é umaregiãodefuturoeemquevale a pena acreditar”.Lembrando o cresci-mentoqueestazonaco-nheceu desde a criaçãodoregadio,PedroSantosconsideraque“os inves-timentoseodesenvolvi-mentonãovãoparar”.n
GESTÃOAPARTIRDE
TODAAINFORMAÇÃO
ÉOOBJETIVO
MiguelMatos é fundadore diretor-geral da FarmCloud
GRUPOCHAMBRA
ComterraeáguatudoseconseguenaagriculturaREGADIOrGestorafirmaquegraçasàáguadabarragemdeAlqueva,noAlentejoaagriculturanão temlimites
CHAMBRAEXPLORA
20MILHADEOLIVAL
E2MILDEAMÊNDOA
BrígidoChambra é diretor-geral do Grupo Chambra
CONSULAI
AmaiorconsultoradaagriculturaportuguesaFORMAÇÃOrObjetivoédotarempresasdeferramentasquepotenciemaqualidadeemelhoresresultados
INVESTIMENTO
VAICONTINUARA
CRESCERNOALQUEVA
PedroSantos é diretor-geral da consultora Consulai
FOTOSHU
GORAINHO
QUARTA-FEIRA|
17 MAI 2017|
SUPLEMENTO COMERCIAL|
VII
BPIconsideraoPrémioNacionaldeAgriculturaumaapostaestratégica
JoãoFolque
Patrício, dire-
tor-coordena-
dordo BPI, foi
um dos partici-
pantes do pri-
meiro painel de
debate da edi-
ção deste ano
do Prémio Na-
cional de Agri-
cultura, que
decorreu na
Ovibeja, e refe-
riu que a inicia-
tiva é aposta
estratégica.
FOTOSHU
GORAINHO
DEBATErCrescimentodaagriculturaédadoadquiridoparaparticipantesda1ªconferênciadoPrémioNacionaldeAgricultura
AgriculturavaicontinuaracriarpostosdetrabalhoSECUNDINOCUNHA
Moderado pela jornalistadaCMTVAndreiaVale,o primeiro debate da
ediçãodesteanodoPrémioNa-cional de Agricultura, que de-correu emplenaOvibeja, tevecomotemaoAlentejoeocres-cimento proporcionado peloempreendimentodoAlqueva.A propósito da dinâmica de
investimento(atualefutura)noAlentejo, os oradores foramunânimes em considerar queexistenestaregiãoumenorme
futuro e que a agricultura vaicontinuaracriarmuitospostosdetrabalho.“Osetorvaleseisporcentodo
PIBe14porcentodoemprego”,
afirmou João Folque Patrício,do BPI, considerando que “atendênciaédecrescimento”.Já Brígido Chambra é da opi-
niãodeque“oqueestáporfazer
é talvezmais do que o que estáfeito” e que, “no Alentejo, ocrescimentoéinevitável”.O engenheiro agrónomo Pe-
droSantossublinhaaquantida-deequalidadedemassacríticaque está a instalar-se na agri-culturaportuguesae,emparti-cular,noAlentejo,“o futurosópodetrazercrescimento, tantoa nível da produtividade e dosresultadoscomodoemprego”.AopiniãoépartilhadaporMi-
guelMatos, que lembrao factodeoGovernotercomoobjetivo
oequilíbriodabalançaalimen-tar, “o que obriga, necessaria-mente,àcontinuidadedalinhade crescimento da nossa agri-cultura”.
O presidente da EDIA, JoséPedroSalema,consideraque“odinamismoque foi criado, nãoapenas na região do Alqueva,masumpoucoportodooPaís,é
condição de crescimento nospróximos anos”, explicandoque “haverá aumento de pro-duçãoe,aomesmotempo,gra-ças à rega e às novas tecnolo-gias, aumento substancial daprodutividade”.NoqueconcerneaoAlentejoe
aoempreendimentodoAlque-va, José Pedro Salema esperaque,amédioprazo,sejaterrenode regadio cerca de dez porcento da área cultivável doAlentejo (200mil dos doismi-lhõesdehectares).n
Conferência em Beja, moderada porAndreia Vale, contou com a participação deBrígido Chambra, João Folque Patrício, José Pedro Salema, Miguel Matos e Pedro Santos
PAINELDEDEBATE
FUTURO
CUSTOSDAREGAPARA
CEMHECTARESRONDAM
OS10MILEUROSPORANO
REGADIOOCUPARÁDEZ
PORCENTODAÁREA
CULTIVÁVELDOALENTEJO
u “As primeiras cinco ediçõesdoPrémioNacionaldeAgricul-turarevelamnúmeros impres-sionantes,oquenosfezassumirde imediato o compromisso decontinuardecorpoealmanestaaventura”. As palavras são deJoão Folque Patrício, diretor-–coordenador do BPI, e foramproferidasnaconferênciadeBe-ja,quelançouainiciativa.
OBPI é parceiro de organiza-ção do�Correio�da�Manhã e doJornaldeNegóciosetemcontri-buídodecisivamente,atravésdasua rede comercial, para o su-cessodesteprémioque,emcin-coanos,passoude60para1320candidaturas.“A agricultura é um setor de
grandedinamismoenãofoiporacasoque,desde2012,asexpor-
taçõesdoagroalimentarcresce-ram80 por cento. Trata-se, defacto, de um setor comgrandepeso na Economia nacional”,afirmou João Folque Patrício,lembrandoqueaagriculturaeasflorestas representam seis porcento do PIB. O diretor do BPIdefiniuesteprémiocomo“umaaposta estratégica” e previu“novosucessoem2017”.n
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O BPI disponibiliza a Linha BPI/FEI Inovação III, no montante de 200 milhões de euros, para financiar empresas inovadoras com menos de 500 colaboradores, com a garantia do Fundo Europeu de Investimento. Esta linha reforça o compromisso do BPI no apoio à inovação e resulta da assinatura de mais um acordo de garantia com o Fundo Europeu de Investimento, ao abrigo do InnovFin SME Guarantee Facility, com o apoio da União Europeia, no âmbito dos instrumentos financeiros do Horizonte 2020 e do Fundo Europeu de Investimentos Estratégicos, criado no âmbito do Planode Investimento para a Europa, com o objectivo de apoiar o financiamento de investimentos produtivos na União Europeia. Desde 2013, as Linhas BPI/FEI Inovação permitiram a concessão de mais de 480 operações de financiamento a empresas inovadoras no montante agregado de cerca de 360 milhões de euros.
Para mais informações dirija-se a qualquer Centro de Empresas ou Balcão BPI ou consulte www.bancobpi.pt/empresas
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200 MILHÕES DE EUROS PARA EMPRESAS INOVADORAS.