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Sindicato dos Bancários e Financiários do Município do Rio de Janeiro Ano LXXXVII 31/8 a 4/9/2017 - N o 5080 - www.bancariosrio.org.br Jornal DIA DO BANCÁRIO Faça a festa com o Paralamas do Sucesso Nesta sexta-feira (1º/9), a partir das 19h, no Armazém da Utopia. Vá e leve os amigos. Bancários e bancárias sindicalizados entram de graça Sorteio de bolsas de estudo Durante da Festa do Dia do Bancário, o Sindicato vai sorte- ar cinco bolsas de estudo em curso de graduação da Faculda- de Unyleya (50% de desconto). A mesma instituição de ensino oferece também 10 vouchers de R$1 mil como desconto para qualquer curso de pós-graduação a distância. O sorteio contem- pla ainda bolsas de estudo do curso Yazigi (Tijuca) para aulas de inglês, francês, alemão, italiano, espanhol e japonês. Poderão participar do sorteio todos os bancários e bancárias que adquiri- ram seus ingressos mediante o acesso ao aplicativo do Sindicato. Outras informações sobre os cursos doYazigi (21) 98547-7760 e (21) 97959-7790 com Marcos Rodrigues. Já os contatos com a Unyleya podem ser feitos pelo telefone (21) 3513-0977. O Dia do Bancário merece uma comemoração à altura de sua importância. Afinal, a data foi instituída há exatos 64 anos, em 1953, para homenagear a coragem daqueles bancários paulistas que em 1951 fizeram uma greve de 69 dias por um re- ajuste salarial de 40% e melho- res condições de trabalho. Histórias de luta como es- sas não podem ser esquecidas. E quando são lembradas com festa é muito melhor. Por isso, tem Paralamas do Sucesso. Aproveite esse evento dedicado especialmente a você e seus co- legas. É nesta sexta-feira (1º/9), a partir das 19h, no Armazém da Utopia, no Porto Maravilha. Ingressos - Os ingressos de- vem ser obtidos pelo aplicativo do Sindicato dos Bancários do Rio. Instale o aplicativo e cli- que no ícone “eventos”, depois no ícone “menu”, faça o login (CPF e data de nascimento), volte em eventos, clique no 1º de setembro” e garanta seu in- gresso. Bancários sindicalizados não pagam. Acompanhantes: use a opção “acompanhante”, se for o seu caso, pagando R$30 (gere o QR Code e o valide duas vezes para ter os dois ingressos) Cerveja mais barata – Se comprada diretamente na Se- cretaria de Cultura do Sindicato (Av. Presidente Vargas, 502 20º andar), a cerveja fica mais bara- ta (R$4 a lata de 350 ml) do que no local do evento. Estacionamento – O Sin- dicato está tentando reduzir os preços cobrados pelas vagas para carros no local do evento. Informações – Dúvidas so- bre a aquisição dos ingressos pelo recurso digital, compra de cervejas ou quaisquer ou- tras informações, ligue para a Secretaria de Cultura 2103- 4150/4151/4106, ou, 2103- 4139/2580-8504, ou, 2103- 4119/4120.

DIA DO BANCÁRIO Faça a festa com o Paralamas do … R$1400,00 + taxas. Tel.: (21) 996791100. Bruno. Alugo um aptº, Cabo Frio, feriado e final de semana e férias, todo mobiliado,

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Sindicato dos Bancários e Financiários do Município do Rio de Janeiro Ano LXXXVII 31/8 a 4/9/2017 - No 5080 - www.bancariosrio.org.br

Jornal

DIA DO BANCÁRIO

Faça a festa com o Paralamas do Sucesso

Nesta sexta-feira (1º/9), a partir das 19h, no Armazém da Utopia. Vá e leve os amigos. Bancários e bancárias sindicalizados entram de graça

Sorteio de bolsas de estudoDurante da Festa do Dia do Bancário, o Sindicato vai sorte-

ar cinco bolsas de estudo em curso de graduação da Faculda-de Unyleya (50% de desconto). A mesma instituição de ensino oferece também 10 vouchers de R$1 mil como desconto para qualquer curso de pós-graduação a distância. O sorteio contem-pla ainda bolsas de estudo do curso Yazigi (Tijuca) para aulas de inglês, francês, alemão, italiano, espanhol e japonês. Poderão participar do sorteio todos os bancários e bancárias que adquiri-ram seus ingressos mediante o acesso ao aplicativo do Sindicato. Outras informações sobre os cursos doYazigi (21) 98547-7760 e (21) 97959-7790 com Marcos Rodrigues. Já os contatos com a Unyleya podem ser feitos pelo telefone (21) 3513-0977.

O Dia do Bancário merece uma comemoração à altura de sua importância. Afi nal, a data foi instituída há exatos 64 anos, em 1953, para homenagear a coragem daqueles bancários paulistas que em 1951 fi zeram uma greve de 69 dias por um re-ajuste salarial de 40% e melho-res condições de trabalho.

Histórias de luta como es-sas não podem ser esquecidas. E quando são lembradas com festa é muito melhor. Por isso, tem Paralamas do Sucesso. Aproveite esse evento dedicado especialmente a você e seus co-legas. É nesta sexta-feira (1º/9), a partir das 19h, no Armazém da Utopia, no Porto Maravilha.

Ingressos - Os ingressos de-vem ser obtidos pelo aplicativo do Sindicato dos Bancários do Rio. Instale o aplicativo e cli-que no ícone “eventos”, depois no ícone “menu”, faça o login (CPF e data de nascimento), volte em eventos, clique no 1º

de setembro” e garanta seu in-gresso.

Bancários sindicalizados não pagam. Acompanhantes: use a opção “acompanhante”, se for o seu caso, pagando R$30 (gere o QR Code e o valide duas vezes para ter os dois ingressos)

Cerveja mais barata – Se comprada diretamente na Se-cretaria de Cultura do Sindicato (Av. Presidente Vargas, 502 20º andar), a cerveja fi ca mais bara-ta (R$4 a lata de 350 ml) do que no local do evento.

Estacionamento – O Sin-dicato está tentando reduzir os preços cobrados pelas vagas para carros no local do evento.

Informações – Dúvidas so-bre a aquisição dos ingressos pelo recurso digital, compra de cervejas ou quaisquer ou-tras informações, ligue para a Secretaria de Cultura 2103-4150/4151/4106, ou, 2103-4139/2580-8504, ou, 2103-4119/4120.

Presidenta: Adriana Nalesso – Sede – Av. Pres. Vargas, 502 /16º, 20º, 21º e 22º andares - CEP 20071-000 – Centro – Fax (Redação): (021) 2103-4112 – Sede Campestre - R. Mirataia, 121 - Tel: 2445-4434 (Pechincha/Jacarepagua) – Subsede de Campo Grande: Rua Manai, 180, CEP: 23052-090 – Campo Grande – Tel.: 2415--0725 - 2415-0159 – Secretaria de Imprensa ([email protected]) – Vera Luiza Xavier (Banerj/Itaú), co or de nador responsável Coletivo de Imprensa: Ronald Carvalhosa (Banerj/Itaú), Marcelo Ribeiro (Unibanco/Itaú), José Pinheiro

(Banerj/Itaú) - Editor: Carlos Vasconcellos - MTb 21335/RJ - Redatores: José Eurides de Queiroz - Mtb 11.732 SP, Olyntho Contente - Mtb 14173/RJ - Estagiária: Larissa Ro-drigues - Ilustrador: Julio Mariano - Diagramadores: Marco Scalzo e Fernando Xavier - Fotos: Nando Neves - Secretário de Imprensa: Celedon Broca – Secretaria de Cultura ([email protected]) - Tel.: 2103-4150 – Secretaria de Bancos Públicos ([email protected]) Tels.:2103-4122/4123 – Secretaria de Bancos Privados ([email protected]) Tels.: 2103-4121/4124/4172 – Secretaria de Saúde ([email protected]) Tels.: 2103-4110/4116/4149/4176 – Secretaria do Jurídico ([email protected]) Tels.: 2103-4104/4125/4128/4173 – Impresso na 3 Graph - Distribuição Gratuita - Tiragem: 22.000

Página 2 Rio, 31/8 a 4/9/2017

O orçamento está em disputa. Desde sempre! E tal disputa tem o BNDES como um espaço pro-fícuo. Quem são os verdadeiros amigos do Rei, os empresários pendurados na TJLP ou aqueles adictos à Selic e que nada produ-zem? De fato, e de alguma for-ma, ambos. E os perdedores? Se a discussão permanecer nesses termos, o restante da sociedade.

Bancos de desenvolvimento nacionais são instrumentos esta-tais - dentre tantos outros exis-tentes - que derivam das caracte-rísticas institucionais e culturais de cada país, estando assim suas conformações definidas nacio-nalmente, a partir de construções históricas e sociais particulares. A falsa dicotomia entre Estado e mercado opõe economistas ne-oliberais e desenvolvimentistas com seus malabarismos numéri-cos para, no fim das contas, ser resolvida na base de quem tem mais poder. Deveria ser mais do que isso. Argumentos puramente econômicos não são capazes de compreender o papel de um ban-co de desenvolvimento como ca-pacidade estatal especifica para um país como o Brasil e seus enormes desafios. Os embates em torno do funding e uma sim-plificação sobre custos (econô-micos) de oportunidade, deve-riam ocorrer de forma marginal. Analisar efeitos concretos em emprego e renda, mecanismos de controle social e ambiental, um banco com mandato e que preze por reduzir desigualdades, deveria prescindir a discussão.

Após quase uma década de crescimento nos desembolsos, o BNDES vem perdendo capa-cidade como braço do Estado para induzir determinado de-senvolvimento, nos últimos dois anos. Os desembolsos até junho deste ano mostram que o banco poderá fechar 2017 com atuação proporcional ao fim da década de 1990, sendo que este cenário

O orçamento em disputa e o BNDES

ocorre (ainda) com a vigência da TJLP (Taxa de juros de Longo Prazo). Portanto, neste momen-to, o banco já não representa o alegado “peso” no orçamento. O que eles querem é retirar a possi-bilidade de que, caso um projeto diferente do que está em vigor seja vencedor nas urnas, exis-tam instrumentos para se fazer política de crédito direcionado. Nada mais antidemocrático.

A proposta que está prestes a sair do papel (Medida Pro-visória 777) tende a deteriorar a situação econômica, com a substituição da TJLP por uma taxa mais parecida com taxas de mercado – no nível e na vo-latilidade -, a Taxa de Longo Prazo (TLP). Os defensores da TLP, a partir de suas idealiza-ções de um equilíbrio capita-neado pela racionalidade dos atores privados partem de dois argumentos básicos para sus-tentá-la: aumentar a potência da política monetária e acabar com o caráter discricionário da for-mação da taxa. Defendem com isso que o banco deveria ser um banco de “inteligência”, o que na prática, significaria focar ex-clusivamente em securitização e estruturação de Parcerias Pú-

blico-Privadas. As discussões, no entanto, são feitas de forma pouco aprofundada, talvez pro-positalmente.

Dentre as implicações des-sas parcerias, existe grande di-ficuldade de prever custos de transação e administração o que implica que, muitas vezes, uma PPP saia mais cara do que se o Estado investisse, ele pró-prio, diretamente. Ademais, é comum que haja renegociação continua dos contratos, com to-dos os riscos implícitos, pois o ente público tende a ficar refém do empreendimento já licitado. Reduzem-se as margens da ação do Estado, seu potencial como ator redistributivo, podendo criar ainda um risco adicional de se gerar, dentre outros per-calços, um marco legal contrá-rio aos investimentos públicos. É comum que não se calculem corretamente os riscos fiscais, se subestimem passivos con-tingentes e, consequentemente, aumentem os níveis de endivi-damento público. Ademais a Sociedade Civil tem pouquíssi-mo acesso aos dados das parce-rias uma vez que, diante do qua-dro descrito, a transparência, e todo um leque de salvaguardas sociais e ambientais ficam, evi-dentemente, prejudicados.

A existência de mecanismos da sociedade civil para controlar a atuação de instituições estatais é constituinte das democracias. Quando o banco se torna mero estruturador econômico-finan-ceiro para o mercado, se perde o referencial e a capacidade da sociedade de se contrapor e incidir sobre políticas como as que vêm sendo construídas a to-que de caixa. Que se repense o banco, mas que não se esvazie sua capacidade de implementar políticas de Estado que é o que ocorrerá com a mudança pro-posta. Ainda temos um país a construir.

Fernando Amorim é Economista, Mestre em Economia

Política Internacional e Técnico do Dieese/SEEB RJ.

GRITO DOS EXCLUÍDOS

´Por direitos e Democracia`

A 23ª edição do Grito dos Excluídos. Com o lema “Por direitos e democracia” aborda-rá a realidade de um Brasil em crise, com desemprego, retirada de direitos trabalhistas e que em breve enfrentará a votação da reforma da Previdência, pro-posta que ameaça a aposentado-ria de milhões de brasileiros.

A atividade ocorre em todo o Brasil. Em São Paulo, haverá o tradicional ato organizado pela Central de Movimentos Popula-res (CMP), com apoio de enti-dades como a CUT São Paulo.

Coordenador da CMP em São Paulo, Raimundo Bonfim explicou que neste ano a ativi-dade evidenciará o desmonte dos direitos, bem como alertará a população sobre os parlamen-tares que traíram o povo bra-sileiro, ao apoiarem a reforma trabalhista e o arquivamento das denúncias contra Michel Temer (PMDB). “Nos últimos anos dos governos de Lula e de Dilma, superamos o desempre-go, a exclusão social e a misé-ria. Mas, o Brasil de hoje não é mais o mesmo. Tínhamos saído do Mapa da Fome da ONU e voltamos neste triste cenário, num país de desemprego onde se agravam as desigualdades sociais”, afirmou.

O secretário de Mobilização da CUT São Paulo, João Batis-ta Gomes, reforçou que, com a permanência de Michel Temer no poder e diante do anúncio da privatização de várias estatais, é preciso intensificar as mani-festações de rua em defesa das empresas púbicas.

Página 3Rio, 31/8 a 4/9/2017 Página 3

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Vdo. um New Fiesta Hatch SE 2012, completo, vermelho, pouco rodado, R$33

Sindicato denuncia ataques aos bancospúblicos em caravana no Centro do Rio

Para denunciar as privatizações anunciadas pelo governo golpista de Temer, que incluem os bancos públicos, o Sindicato percorreu, nesta quarta-feira (30), agências do Banco do Brasil e da Caixa no Centro do Rio, da Avenida Rio Branco até a Cinelândia.

Os bancos funcionam mediante concessão pú-blica e pelas normas que regem essa concessão, está determinada a realização de investimentos sociais. Entretanto, só os bancos públicos desem-penham essa função na economia nacional.

O enfrentamento para impedir a privatiza-ção dos bancos públicos tem forte desempenho

Paulo Matileti fala durante a atividade observado por José Henrique (Secretaria de Bancos Públicos) e Rita Mota, representante do Rio na Comissão de Empresa do BB

Dirigentes sindicais percorreram agências do BB e da Caixa em defesa dos bancos públicos. Todas as quartas-feiras haverá atividades

do Sindicato em defesa dos bancos públicosdas entidades sindicais e associativas. Nesse sentido, o Sindicato tem que ter esse compro-misso, neste momento crucial da política eco-nômica nacional.

Na Caixa, já houve uma campanha vito-riosa contra o Projeto de Lei do Senado (PLS 555) graças à unidade da luta. Foi retirado do projeto a obrigatoriedade de transformar as estatais em sociedade anônima. Mas o desafio agora, é lutar contra as variadas formas de tor-nar a Caixa uma instituição financeira privada, seja pela abertura do capital, seja pela venda da ativos e privatização de operações como as

loterias, os seguros e cartões, além da terceiri-zação de serviços.

No Banco do Brasil, a primeira fase da re-estruturação do banco, que visa enxuga-lo para a privatização, resultou no fechamento de 402 agências e extinção de 9.400 postos de trabalho.

“Como se vê, os ataques começam pelas ame-aças aos empregos com os cortes de postos de trabalho e salários. Por isso, a reação dos traba-lhadores é fundamental. É importante buscar a unidade de todas as forças do movimento sindical e associativo para lutar contra esses ataques”, dis-se o vice-presidente do Sindicato Paulo Matileti.

mil, e um Siena Tetrafuel 1.4 2007, 39 mil km rodados, completo, R$23 mil e Palio 1.0 Celebration 2008, 45 mil km rodados, R$18 mil, Tels.: 98501-3848 / 99918-0611 – Myriam ou Geraldo.

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Vdo. Filhote de Pitbul com três meses, já está vermifugado com as vacinas, R$400, reais, Tels.: 96462-6333 – Davi 99800-8615 – Fátima.

Fotos: Nando Neves

15º CONGRESSO DA CUT

CUT debate conjuntura e define calendário de luta

REFORMA TRABALHISTA

Tem que haver pressão para salvar os direitosSó a reação de toda a sociedade

vai permitir salvaguardar direitos ameaçados pelas novas regras tra-balhistas. Esta foi a opinião comum entre o economista do Dieese (De-partamento Intersindical de Estatís-tica e Estudos Socioeconômicos), Fernando Amorim, a assessora ju-rídica do Sindicato, Rita Cortez e o desembargador do Trabalho José Luiz Xavier, que ministraram, no último dia 25, palestra sobre os impactos da reforma trabalhista na vida dos trabalhadores, e, particu-larmente, da categoria bancária.

“O que nos incomoda é a apatia da sociedade frente à profundidade e à extensão destas mudanças que acabam com direitos consagrados há décadas. Justamente esta falta de ação permitiu a aprovação das novas regras. Mas temos que rea-gir. Temos que ter formas de reagir à lei 13.423 que instituiu a reforma trabalhista e às consequências que terá sobre nossos direitos, a partir de 11 de novembro”, argumentou Rita Cortez. As mudanças, afir-mou, são tão graves e abrangentes que rompem com o pacto social firmado em 1988, através da Cons-tituição Federal. “Todas as medi-

das estão calcadas no documento ‘Uma ponte para o futuro’, elabo-rado pelo PMDB em conjunto com o PSDB, que, na verdade, é um re-torno às leis vigentes no início do século XIX”.

Combate nas ruas

Para Fernando Amorim, os grandes empregadores apostaram na frágil reação da sociedade para aprovar a reforma trabalhista, bem como, anteriormente, o congela-mento dos gastos públicos, sem ter a mínima noção do que isto pode provocar como consequência, do ponto de vista de uma reação so-cial. “Digo isto porque não há re-gistro de um desmonte de direitos

tão grande quanto este na história do país”, avaliou. No ponto de vis-ta do economista, tem que haver muita pressão por parte dos traba-lhadores para preservar direitos.

O desembargador José Luiz Xavier concordou com a existên-cia de uma total apatia por parte da sociedade. “Todos têm que se mobilizar para combater estas me-didas, ir para as ruas para reverter esta infame reforma trabalhista”, defendeu.

Entre as mais sérias mudanças destacadas por Rita Cortez estão o esvaziamento das funções da Justi-ça do Trabalho, a quitação anual de direitos, rescisões sem obrigatorie-dade de homologação no sindica-to, possibilidade de acordos fir-

mados individualmente ou através de comissões de empregados sem aval de assembleia, fim das jorna-das por categoria, podendo chegar a 12 horas, contratos de trabalho por hora, ou por dia, home office, divisão das férias em até 3 vezes, contratação de toda uma categoria como pessoa jurídica sem direito a férias, 13º, FGTS e aposentadoria.

A mais severa modificação, para Fernando Amorim, é a inver-são da hierarquia, onde o acordo individual vale mais que o acordo coletivo por empresa e este mais que a Convenção Coletiva, no caso dos bancários, e todos mais que a lei. O trabalho intermitente (por hora ou por dia) pode acabar com o piso, já que o pagamento será proporcional ao tempo tra-balhado. Extinguindo, por tabela, com a jornada de trabalho. A PLR poderá ser paga em várias vezes. Acaba a necessidade de homolo-gação de demissões no sindicato. Além disto, as demissões podem ser feitas por acordo entre patrão e empregado, reduzindo o valor da rescisão, não pagamento da multa do FGTS e saque de apenas parte do fundo.

O presidente da CUT, Vagner Freitas, fala durante o evento em São Paulo

Com representantes dos mo-vimentos social e sindical, o 15ª Congresso Extraordinário e Exclu-sivo da CUT, iniciado na segunda--feira (28) com término previsto para a quinta-feira (31), debateu a conjuntura nacional com foco no momento político, econômico e social que o país vive.

Para subsidiar os planos da CUT, os palestrantes indicaram a unidade na luta como uma das pro-postas para a classe trabalhadora anular os retrocessos impostos por um presidente ilegítimo, com mo-bilizações, paralisações e eleição de um Congresso representativo da classe trabalhadora.

A próxima ação votada e apro-vada durante o congresso será o lançamento no dia 7 de setembro de uma campanha para colher ao menos 1,3 milhão de assinaturas para enviar ao Congresso Nacio-nal. Trata-se de um projeto de lei de iniciativa popular que revogue a plataforma de retirada dos direitos trabalhistas.

A partir da data que marca tam-bém o Grito dos Excluídos, a CUT e parceiros de movimentos sociais irão disponibilizar kits para cole-tas de assinaturas. Cada sindicato ligado à Central terá como meta recolher ao menos um número

equivalente à metade de sua base.O presidente Nacional da CUT,

o bancário Vagner Freitas, lem-brou o crescimento econômico nos anos de governo popular no Brasil e condenou o golpe do go-verno ilegítimo de Temer, dizen-do que foi construído fora do país contra Dilma e Lula, mas, sobretudo, contra a classe tra-balhadora.

“Além de retirar direitos, que-rem vender nosso país a preço de banana e acabar com a soberania do povo, vendendo terras e empre-sas estatais que financiaram por

muitos anos a ascensão da econo-mia brasileira”, disse.

O coordenador do MST (Movi-mento do Sem Terra) e da Frente Brasil Popular (FBP), João Pedro Stédile afirmou que o projeto ne-oliberal está sendo colocado em prática, aumentando os lucros, com maior exploração da mão de obra com a reforma trabalhista. Além dos retrocessos já colocados, na semana passada, o presidente ilegítimo Michel Temer anunciou a venda de quase 60 empresas públicas. A qualquer momento, o governo colocará a Reforma da

Previdência para ser votada e aca-bar com a aposentadoria do povo brasileiro.

Para o Coordenador do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) e da Frente Povo Sem Medo (PSM), Guilherme Bou-los, a privatização anunciada por Temer “coloca um cenário duro de desmonte e destruição por um governo que tem 3% de populari-dade”.

Representam o Rio na ativi-dade, a diretora Marlene Miranda (Secretaria da Mulher da CUT) e o diretor Vinicius Assumpção (di-retor da CUT Nacional). “O fun-damental do 15º Congresso foi a definição do plano de lutas para enfrentar os ataques aos direitos dos trabalhadores”, disse Vini-cius.

Calendário de lutas

7/9 - Grito dos excluídos com atividades em São Paulo

14/9 - Dia Nacional de Luta em defesa dos direitos e contra a refor-ma da Previdência

3/10 – Aniversário da Petro-brás, atos em defesa da estatal

11/11 – Protestos contra a nova lei trabalhista que entra em vigor nesta data