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Dia Europeu Sem Carros • Heróis da Reciclagem • Dia da Machada • Eco-Desafio número 19 | Outubro 2009 REVISTA DE AMBIENTE DO CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL DA MATA NACIONAL DA MACHADA E SAPAL DO RIO COINA Impresso em papel reciclado

Dia Europeu Sem Carros • Heróis da Reciclagem • Dia da Machada

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Dia Europeu Sem Carros• Heróis da Reciclagem• Dia da Machada• Eco-Desafio

número 19 | Outubro 2009REVISTA DE AMBIENTE DO CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL DA MATA NACIONAL DA MACHADAE SAPAL DO RIO COINA

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2 caminhos

4 anos a trabalhar para si!Chegou ao fim o meu mandato à frente dos des-tinos do Pelouro do Ambiente da CMB. Foram 4 anos de intenso trabalho, que julgo terem produ-zido resultados. Nunca antes no Barreiro o Am-biente tinha tido a notoriedade e importância que teve agora. O Ambiente, antes considerado um “parente pobre” na Câmara, passou para plano de destaque. A estratégia de acção planeada, pen-sada e definida no início, foi quase integralmente concretizada.

Começou com a minha primeira decisão política: elaborar uma candidatura à Comissão Europeia para a criação de uma Agência Local de Ener-gia, que viria a ser aprovada. Assim foi criada a S.energia, que já passou a ter âmbito regional!Actuámos ao nível do planeamento ambiental estratégico. O Plano Municipal de Ambiente foi concluído e o Mapa do Ruído será apresentado em Outubro. Lançámos o Observatório Local para as Alterações Climáticas, que será o contributo do Barreiro nessa importante questão para as actuais e futuras gerações. Foi também criado o Painel de Ambiente do Barreiro, onde foi possível envolver, para além das autarquias e representantes dos cidadãos, algumas das grandes empresas do Con-celho.

Informámos e sensibilizámos os munícipes, em especial os mais novos. Os projectos “Tens Atitu-de?” e “Heróis da reciclagem” permitiram ceder ecopontos e envolver todas as Escolas do Barreiro no desafio da separação dos resíduos para reci-clagem. O meu obrigado a todos os professores envolvidos no projecto, pois sem o seu empenho não seria possível. Destaco também, de um sem número de iniciativas, o Guia Ecológico do Muníci-pe, que pretende ser um manual de boas práticas ambientais para cada barreirense.

Por último destaco o trabalho na Mata da Macha-da. Este nosso espaço florestal foi, pela primeira vez, alvo de uma estratégia integrada que per-mitiu a sua requalificação e revitalização. Foram inúmeros os projectos que deram a conhecer ao Barreiro e ao País esta nossa “pérola”. As pala-vras-chave foram “usufruir, valorizar e preservar” a Mata da Machada. O Centro de Educação Am-biental foi alvo de obras de reabilitação e clima-tização. A isso nos obrigou a crescente procura de escolas e grupos organizados do Barreiro e de toda a região. Os ATL´s da Machada pela sua forte

componente peda-gógica e pelo local privilegiado onde se realizam têm hoje uma procura antes impensável. Percor-rendo hoje a Macha-da, através do novo Guia do Utilizador, é possível constatar que: criámos per-cursos pedestres e de BTT; instalámos um novo circuito de manutenção e lançámos um audioguia. Depois de efectuado o levantamento da biodiversidade, produzimos um CD para os alu-nos de Biologia do Concelho, bem como um filme sobre a Mata. Editámos também um livro para crianças “O Espírito da Machada”, que descreve em banda desenhada a vida na Mata, bem como o livro de prestígio “Machada – Entre a Cidade e a Fábrica”, que julgo serem obras magníficas para os diferentes públicos-alvo a que se destinam. Ac-tualmente produzimos o Mel da Machada, nas 12 colmeias que decidimos lá instalar.

Tenho orgulho no trabalho que desenvolvi nesta área. Em apenas 4 anos conseguimos fazer muito e “puxar” os barreirenses para as causas do am-biente e da sustentabilidade.Tal não seria possível sem grandes equipas. Pes-soas capazes e motivadas, jovens e competentes. À equipa da S.energia - Nuno Banza, Susana Ca-macho, João Braga, João Figueiredo, Vanessa La-vrador, João Marques e Isabel Soares; bem como aos trabalhadores da autarquia da Divisão de Sus-tentabilidade Ambiental - Andreia Pereira, Raquel Marques, Nuno Cabrita, Cátia Correia, Lúcia Santos, Paulo Batista, Joana Ferreira, Sílvia Ratão e Ana Paula Loureiro; o meu muito obrigado pelo profis-sionalismo. Gostava ainda de agradecer à Celeste Nunes e ao Gonçalo Bofill, do meu gabinete. Sem o empenho de todos não seria possível realizar este trabalho que, julgo, foi um grande contributo para construir hoje um melhor Barreiro amanhã!

Bruno Vitorino• Vereador do Ambiente

Câmara Municipal do Barreiro• Presidente do Conselho

de Administração da S. energia• [email protected]

Almanaque

SETEMBRO

Lua Cheia – 04 Setembro 2009 às 16h03m

Quarto Minguante – 12 Setembro 2009 às 02h16m

Lua Nova – 18 Setembro 2009 às 18h44m

Quarto Crescente – 26 Setembro 2009 às 04h50m

Agosto madura, Setembro vindima.

OUTUBRO

Lua Cheia – 04 Outubro 2009 às 06h10m

Quarto Minguante – 11 Outubro 2009 às 08h56m

Lua Nova – 18 Outubro 2009 às 05h33m

Quarto Crescente – 26 Outubro 2009 às 00h42m

Logo que Outubro venha, procura a lenha.

NOVEMBRO

Lua Cheia – 02 Novembro 2009 às 19h14m

Quarto Minguante – 09 Novembro 2009 às 15h56m

Lua Nova – 16 Novembro 2009 às 19h14m

Quarto Crescente – 24 Novembro 2009 às 21h39m

Tudo em Novembro guardado; em casa ou arrecadado.

PARA APRENDER…

Antigamente, os nossos antepassados obser-vavam as estrelas e imaginavam figuras de animais e objectos, a que chamaram conste-lações. Acreditavam que estas influenciavam a vida das pessoas e foi assim que surgiu a astrologia e o zodíaco.O zodíaco é uma região do céu, em forma de faixa, com doze constelações e onde se des-locam os planetas, o Sol e a Lua, observados a partir da Terra. Em cada mês, observamos o Sol de diferen-tes perspectivas, situando-se na direcção de uma constelação diferente. Nesse período não é possível observar essa constelação porque o brilho do Sol é muito intenso.Na Primavera, as constelações ofuscadas pelo Sol são: Carneiro, Touro e Gémeos; no Verão, Caranguejo, Leão e Virgem; no Ou-tono, Balança, Escorpião e Sagitário; e no Inverno, Capricórnio, Aquário e Peixes.

FICHA TÉCNICA

Câmara Municipal do BarreiroRua Miguel Bombarda2830-355 Barreiro

Divisão de Sustentabilidade AmbientalRua Stinville nº142830-144 BarreiroTel.: 212 068 042 – Fax: 212 068 248Linha Verde: 800 205 681

Centro de Educação Ambientalda Mata Nacional da Machadae Sapal do Rio CoinaTel.: 212 153 114 - Tel./Fax: 212 141 186E-mail: [email protected]

Coordenação de Edição e Redacção:Divisão de Sustentabilidade Ambiental

Design e Paginação:Rostos da Cidade

Impressão: BelgráficaRua da Corça - Alhos Vedros

Depósito legal n.º: 288714/09

Data de Edição: Outubro de 2009

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CLICK ! – FOTOREPORTAGEM

Ambiente: 4 anos de trabalhoA Divisão de Sustentabilidade Ambiental da Câ-mara Municipal do Barreiro tem desenvolvido projectos e actividades que visam sensibilizar a população para a necessidade de preservar o am-biente e o nosso património natural. Destacam-se de seguida algumas das iniciativas mais relevan-tes.

Nas escolas do concelho foram implementados projectos de separação de resíduos para recicla-gem, como o “Tens atitude” e o “Heróis da re-ciclagem”. Estes projectos envolveram alunos, funcionários e professores desde o pré-escolar ao ensino secundário, através de acções de formação e cedência de ecopontos. Lançou-se igualmente o projecto “Eco-Desafio – Todos Ficamos a Ganhar” para as colectividades do concelho, que preten-de trabalhar questões relacionadas com energia, água, resíduos, qualidade do ar interior, entre ou-tras. Ainda no seguimento desta responsabiliza-

ção conjunta pelas questões ambientais, foi cria-do um espaço de diálogo e de desenvolvimento de relações de confiança entre as empresas do Barreiro e a comunidades, a que se chamou Pai-nel de Ambiente do Barreiro, do qual fazem parte, para além da Autarquia, as Juntas de Freguesia, a Delegação de Saúde Pública, associações am-bientais e as empresas com maior relevância concelhia.

Os trabalhos relativos ao Plano Municipal de Am-biente foram finalizados, permitindo obter um documento fundamental para o desenvolvimento sustentável do concelho, não só por identificar o estado do ambiente mas também por permitir definir prioridades e estratégias nesta área. Atra-vés de candidatura à Comissão Europeia, foi pos-sível criar a S.Energia, a agência regional de ener-gia que visa a implementação de acções para um desenvolvimento sustentável.

No que respeita à promoção dos nossos espaços naturais, levou-se a população a fazer a Subida do Rio Coina. E quantos redescobriram a Mata da Machada, participando na iniciativa Machada em Família? Através de actividades que decorreram durante os fins-de-semana de Junho, promoveu--se não só a actividade física neste espaço, mas também o convívio entre famílias e amigos. Foi criado ainda o Guia do Utilizador da Machada, um folheto com informações úteis sobre a bio-diversidade, história e actividades disponíveis na Machada. E não podemos esquecer o livro Machada – Entre a Cidade e Fábrica, uma edição de prestígio que promove de forma única este espaço florestal.

S.energia – Agência Regional de Energia

Recolha Selectiva nas Escolas

Livro Machada - Entre a Cidade e a Fábrica

Plano Municipal de Ambiente do Barreiro

Painel de Ambiente do Barreiro

Guia do Utilizador

Subida do Rio Coina

Machada em Família

Eco-Desafio - Todos Ficamos a Ganhar!

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De 16 a 22 de Setembro comemorou-se a Se-mana Europeia da Mobilidade, à qual a Câma-ra Municipal do Barreiro se associou um vez mais, este ano, sob o tema “Melhoremos o Ambiente na Cidade”.Integrado nesta semana, assinalou-se no dia 22 de Setembro, o Dia Europeu sem Carros. No espaço junto ao Mercado 1º de Maio, de-correram actividades dirigidas aos alunos das Escolas Básicas do 1º ciclo do concelho. Desta forma, as crianças puderam passar o dia entre aulas de ginástica, pinturas faciais, jogos tra-dicionais, actividades desportivas, insufláveis e observação de brinquedos solares. Houve ainda espaço para uma exposição de conces-sionários com veículos híbridos.A novidade este ano foi a Lixoteca itinerante, um autocarro de carácter lúdico-pedagógico, cujo objectivo remetia para uma sensibiliza-ção sobre a problemática dos Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) nas suas diversas dimensões.

Lá dentro os mais pequenos puderam ver um pequeno filme sobre o tema e ainda experi-mentar diversos jogos.Com esta celebração, a DSA pretendeu sensi-bilizar os mais jovens para a melhoria do am-biente, bem como proporcionar momentos de diversão e incutir nos participantes o prazer e facilidade inerentes à utilização diária de meios de transporte amigos do ambiente e a um ambiente urbano mais saudável, promo-vendo assim cidades sustentáveis.

Semana Europeia da Mobilidade Dia Europeu Sem Carros

Integradas na Semana Europeia da Mobili-dade, decorreram ainda várias iniciativas um pouco por todo o concelho.Em parceria com a S.energia - Agência Re-gional de Energia do Barreiro, Moita, Montijo e Alcochete, a Câmara Municipal do Barreiro promoveu actividades de sensibilização à mo-bilidade sustentável.

Pelo segundo ano consecutivo a campanha “Eco-Trocas: Viagens a Troco de Lixo” permitiu a permuta de lixo reciclável por cerca de 600 bilhetes para os transportes públicos, cedidos pela Soflusa/Transtejo, Transportes Colectivos do Barreiro (TCB) e Transportes Sul do Tejo (TST).

Também foi possível assistir às demonstrações de segways que percorreram as ruas do con-celho, sendo que os mais curiosos puderam mesmo experimentar este meio de transporte cada vez mais popular.

No domingo, 20 de Setembro, decorreu a 1ª edição do passeio de cicloturismo “Pedalada da Mobilidade”, que contou com o apoio da Associação de Cicloturismo “Fidalbyke”, do Grupo Desportivo e Cultural dos Trabalhadores da Câmara Municipal da Moita, do Núcleo de

Cicloturismo Moitense, do Grupo de Ciclotur-ismo do Afonsoeiro e do Vulcanense Futebol Clube.

Este passeio teve início na Mata da Machada, e os 340 participantes percorreram cerca de 65 km pelos concelhos do Barreiro, Moita, Montijo e Alcochete, terminando novamente na Mata da Machada, onde foi servido um al-moço de convívio.

Demonstração de segways Eco-Trocas: Viagens a Troco de Lixo

Pedalada da Mobilidade

Aula de ginástica

Pinturas Lixoteca itinerante Interior da Lixoteca

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No seguimento do já conhecido projecto de separação de resíduos para recicla-gem “Tens Atitude?”, implementado nas escolas do ensino secundário e do ensino básico de 2º e 3º ciclos, surge numa 3ª fase, o projecto “Heróis da Reciclagem”, destinado ao 1º Ciclo do Ensino Básico e ao Ensino Pré-escolar.

Os hábitos de separação de resíduos de-verão ser incutidos desde tenra idade, pois nos dias de hoje, a gestão adequada dos recursos é uma necessidade urgente e fundamental.

Desde muito cedo que as crianças de-verão ter a noção da marca que deixam no planeta, através do consumo e do desperdício, marca essa que poderá ser minimizada através de uma correcta se-paração e encaminhamento de resíduos para reciclagem.

É fundamental o papel da escola, uma vez que é neste espaço que as crianças passam grande parte do seu tempo. Foi neste sentido que a Divisão de Susten-tabilidade Ambiental desenvolveu o projecto “Heróis da Reciclagem”. Assim, disponibilizou em todos os estabeleci-mentos de ensino vários conjuntos de ecopontos. Foi ainda criada uma forte campanha de divulgação, com a qual as crianças se identificassem…afinal, quem não quer ser um herói ou uma heroína??

Associado ao material disponibilizado, o projecto conta ainda com sessões de for-mação para alunos, funcionários e pro-fessores. São estes os grupos que inte-ragem no espaço escola, e é a todos eles que este projecto se destina.

Na apresentação do “Heróis da Recicla-gem”, que decorreu no dia 24 de Setem-bro, na EB1 nº8 do Barreiro, estiveram presentes alunos, encarregados de edu-cação, funcionários e docentes.

O Vereador Bruno Vitorino, que explicou os objectivos deste projecto, frisou a necessidade de “ganhar os mais jovens para esta causa”, lançando “um desafio aos mais novos para se tornarem heróis da reciclagem”.

Este projecto conta também com o apoio do Grupo CUF, apoio este que surge da pertinência em envolver entidades numa parceria de responsabilização social: “Não aceito que se diga que não temos recur-sos. Temos que ir à procura de apoios junto das empresas, apelando à sua responsabi-lidade social” disse Bruno Vitorino.

Também na mesa estiveram a Educadora Graça e a Professora Isilda, que abraça-ram este projecto, por estarem cientes da importância da reciclagem, protegendo assim o ambiente, e esperando que no final do ano se cumpram os objectivos traçados.

Heróis da ReciclagemRecolha selectiva nas EscolasBásicas de 1º Ciclo e Pré-escolar

Prof.ª Isilda, Educadora Graça e Vereador Bruno Vitorino na apresentação do projecto

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A Mata da Machada foi celebrada no passado dia 20 de Setembro, com o Dia da Machada.Durante todo o dia, cerca de meio milhar de pessoas participaram nas inúmeras activida-des que a Divisão de Sustentabilidade Am-biental disponibilizou nesta área florestal.

As actividades radicais e os jogos tradicionais foram os mais procurados, mas também hou-ve lugar para a apresentação de algumas no-vidades que os visitantes deste espaço terão agora ao seu dispor: o Audioguia da Machada,

os Percursos Interpretativos e o Guia do Utili-zador.O Vereador do Ambiente, Bruno Vitorino, su-blinhou a importância desta iniciativa para a promoção de um espaço vital para o Barreiro e para os barreirenses, e que cada vez mais

importa preservar. “É notório o aumento da diversidade de iniciativas na Mata da Macha-da”, afirmou, satisfeito por verificar que são cada vez mais aqueles que acorrem a este espaço, afluência esta resultante do trabalho desenvolvido ao longo deste mandato.

Dia da Machada

Apresentação da primeiracolectividade “amiga do Ambiente”

O Vereador Bruno Vitorino apresentou, no pas-sado dia 24 de Setembro, um projecto pioneiro a nível nacional dirigido às colectividades e as-sociações do Concelho, com o intuito de estas adquirirem boas práticas de gestão ambiental. O Sporting Clube Lavradiense (SCL) foi a pri-meira entidade do Barreiro a aderir ao projecto “Eco-Desafio – Todos Ficamos a Ganhar!” e a ser reconhecida como colectividade “verde”.Esta acção pretende sensibilizar e promover as boas práticas, indicando os comportamentos mais adequados e partilhando informação so-bre as tecnologias actuais que podem permitir que estas instalações se tornem mais sustentá-veis, tendo sido trabalhadas as áreas da ener-gia, água, resíduos, qualidade do ar interior, entre outras.A implementação do projecto, de iniciativa da Divisão de Sustentabilidade Ambiental, teve o apoio da S.energia, da Home Energy, da Central de Cervejas e da Simarsul. Neste âmbito, foi também possível inscrever o SCL como Micro-produtor, ou seja, foi colocado um sistema fo-

tovoltáico e de aquecimento de águas sanitá-rias, contribuindo assim esta colectividade para se alcançarem as metas nacionais de produção de energias renováveis. Durante a apresentação, Bruno Vitorino subli-nhou que este é um projecto “inovador a nível nacional”, que permitirá tornar esta colectivi-dade, amiga do ambiente e mais sustentável do ponto de vista ambiental. Referiu ainda que o Sporting Clube Lavradiense é uma das pri-meiras colectividades, ou mesmo a primeira, do país a ser micropodutora de energia através da colocação de painéis fotovoltáicos. Salien-tou também a coragem da colectividade em abraçar este projecto, considerando ser este um “investimento no futuro”.Paula Resende, representante da Simarsul, afirma que a empresa “encara a sua respon-

sabilidade social, ajudando a sociedade civil”, sendo as questões ambientais uma preocupa-ção constante.Para o presidente da Junta de Freguesia do La-vradio, Adolfo Lopo, a importância e inovação deste tipo de projectos são sempre bem-vin-dos, afirmando que este é “um exemplo para outras colectividades e freguesias”. Jorge Costa, representante do Sporting Clube Lavradiense, explicou que os gastos da colec-tividade com a electricidade representam uma parte significativa dos custos mensais, sendo este um problema para o qual foi encontrada uma solução. “Estou certo que daqui a seis anos, esta excelente ideia vai ter retornos sig-nificativos” acrescentou.Para as colectividades e associações que de-monstrem interesse no projecto “Eco-Desafio - Todos Ficamos a Ganhar!”, os benefícios de-correntes do mesmo poderão reflectir-se:- na poupança nos consumos energéticos, re-cursos naturais e outras matérias primas; - no aumento da consciencialização e motiva-ção dos seus funcionários e utilizadores para as questões ambientais;- na melhoria da imagem da entidade junto da população em geral, dos seus fornecedores e dos organismos públicos, que começam a dis-criminar positivamente entidades aderentes às políticas ambientais.

Vereador Bruno Vitorino apresenta o Audioguia da Mata da Machada

observatório 7

A salamandra-de-pintas-amarelas tem um aspecto robusto, podendo chegar aos 30 cm de comprimento. O adulto tem uma coloração típica de fundo negro e manchas ou bandas amarelas, com padrões individuais únicos, tal como uma impressão digital. A sua identifi-cação é inconfundível através do padrão de coloração e do seu tamanho. A sua pele é lisa e brilhante, pois está permanentemente hú-mida por secreções. As larvas têm brânquias plumosas que são tanto mais desenvolvidas quanto menor for a concentração de oxigénio dissolvido na água. A característica distintiva das larvas é a existência de uma mancha clara na zona da inserção de cada membro com o tronco.

Apresenta distribuição muito ampla, desde o norte de África ao longo do centro e sul da Europa, rareando para norte e para leste. Em Portugal encontra-se de norte a sul, sendo ge-ralmente bastante abundante na região norte, onde ocorre maior pluviosidade e maiores ín-dices de humidade relativa no ar. Na metade sul do país torna-se mais rara ou apenas local-mente abundante, uma vez que se restringe praticamente aos habitats aquáticos ou com maior humidade. No nosso país podem ser encontradas duas subespécies – S. salamandra gallaica que ocupa todo o território a norte da bacia hidrográfica do Tejo, inclusivé, e S. sala-mandra crespoi presente nas serras algarvias e no sudoeste alentejano.

Pode habitar uma grande variedade de bió-topos, encontrando-se apenas dependente do meio aquático para depositar as larvas. A floresta de folha caduca constitui o seu habitat preferencial, mas está também bem adapta-da aos habitats mediterrânicos, podendo até ocorrer em zonas estepárias, desde que es-tas mantenham algum coberto arbustivo ou arbóreo em redor das linhas de água. São fa-cilmente observadas em noites com alguma pluviosidade (ou após ter chovido) em estra-das.

O período reprodutor é alargado entre o Outo-no e a Primavera, podendo ocorrer dois picos reprodutores. Em Portugal, é a única espécie de anfíbios com reprodução ovovivípara, po-dendo mesmo ser vivípara, nascendo as lar-vas já metamorfoseadas. Normalmente, uma fêmea pode pôr entre 20 e 40 larvas. As larvas podem permanecer nesta fase desde um mês até um ano. Após a metamorfose podem vi-ver 30 anos.

Os machos são territoriais e geralmente não abandonam o seu território, que mede cerca de 100 m2. As fêmeas percorrem distâncias maiores pois têm de se deslocar até às zonas com água para pôr as larvas. Com hábitos es-sencialmente nocturnos, numa noite, os ma-chos e as fêmeas juvenis chegam a percorrer distâncias de 1 km.

Os adultos alimentam-se de invertebrados. As larvas são predadores vorazes, que se ali-mentam principalmente de crustáceos e in-sectos aquáticos. Também predam larvas de anfíbios. A salamandra está eficazmente pro-tegida contra a predação devido à elevada to-xicidade produzida pelas glândulas parótidas.

Apesar de ser uma espécie abundante e numa situação “Pouco preocupante”, está depen-dente da conservação de habitats aquáticos para se reproduzir. A destruição de habitats, decorrente de incêndios florestais, florestação exótica ou agricultura intensiva, constitui um dos seus principais factores de ameaça. Este aspecto pode ser significativo no sul do país, que é mais árido, e onde alterações de habi-tats podem fragmentar e reduzir a sua pre-sença. É também vulnerável ao atropelamen-to e à introdução de espécies exóticas como o lagostim-vermelho-da-Louisiana.

Salamandra-de-pintas-amarelasSalamandra salamandra

Classificação Científica

Salamandra-de-pintas- -amarelas

ReinoAnimalia

FiloChordata

ClasseAmphibia

OrdemUrodela

FamíliaSalamandridae

GéneroSalamandra

EspécieSalamandra sala-mandra

Curiosidades

A superstição em relação às salamandras é antiga e tem alimentado a sua perse-guição. Acreditava-se que possuía pode-res curativos bem como que a sua mor-dedura seria venenosa. Ambas as crenças são infundadas. De facto, a salamandra mesmo quando manipulada não morde. A sua única defesa é uma secreção cutâ-nea esbranquiçada e viscosa que pode ser irritante.

Foto de: Luís Miguel Rosalino

8 impressões coloridas

Em traços gerais, e tal como os restantes países da Bacia Mediterrânica, Portugal apresenta um clima que é caracterizado pela existência de uma estação seca e quente (favorável à ocorrência de incên-dios florestais), e de uma estação fria e húmida. Classificado como mediterrânico, este tipo de clima é comum a outras re-giões do globo, tais como a Califórnia, nos EUA, e a costa sudoeste da África do Sul, entre outros.

Nestas regiões, é também semelhante o tipo de vegetação existente, sendo pre-dominantemente arbustiva e formando mantos contínuos de matagal mais ou menos fechado. Estes ecossistemas são periodicamente afectados por fogo, sendo que após tal flagelo, conseguem retomar rapidamente as características que ante-riormente apresentavam. Esta importante particularidade faz com que, na maioria das situações, passados 5 anos, seja muito difícil detectar sinais do fogo.

Apesar de se saber que os incêndios foram uma constante ao longo da própria evolu-ção da vegetação mediterrânica, a verda-de é que a sua frequência aumentou sig-nificativamente nos últimos anos, devido a factores relacionados com a actividade humana. Esta capacidade de regeneração rápida, após um fogo, que estes ecossiste-mas apresentam é portanto o resultado de milhões de anos de evolução.

Tal evolução levou ao aparecimento de de-terminadas adaptações, com o objectivo de garantir a perpetuidade das formações vegetais e espécies. Algumas destas adap-tações, sugerem a existência de uma estra-tégia para facilitar a ignição e a combustão, promovendo a sua regeneração. Estas po-dem incluir a presença de óleos essenciais altamente inflamáveis, acumulação de ra-mos e folhas secas, ou mesmo a formação, no solo, de bancos de semente prontas a germinar, mediante a acção do fogo. Estas espécies, cuja regeneração é favorecida por intermédio do fogo, são denominadas pirófitas.

As mesmas espécies podem também ser classificas em função das estratégias de re-generação logo após o fogo, sendo dividi-das em: espécies de regeneração vegeta-tiva e espécies de regeneração obrigatória por semente. No primeiro caso, incluem-se todas as espécies em que a regeneração se dá imediatamente após o fogo e onde a

mesma é conseguida através do lançamen-to de novos rebentos. São exemplos disso, espécies como o medronheiro a aroeira.

No segundo caso são incluídas espécies que morrem após o fogo e que estão de-pendentes de semente que possam germi-nar logo após o incêndio. Tais espécies têm tendência a dominar zonas secas e menos férteis em fases pouco evoluídas de vege-tação, sendo exemplos disso o sargaço, o rosmaninho e a esteva.

Após o fogo, independentemente da sua origem, existem várias vias evolutivas que, por um lado dependem da dinâmica natural da própria vegetação, e por outro da acção humana sobre zonas ardidas. Esta diversidade de coberto vegetal é deste modo a expressão da evolução e do ba-lanço desses dois pontos de transformação da paisagem, sendo que o fogo possui um papel determinante e comum a toda essa diversidade de papéis, num passado mais ou menos próximo.

Depois do fogo…

Incêndio florestal

Regeneração natural de matos em zona ardida

Marcas do fogo no tronco de sobreiroExemplo de regeneração com aparecimento de medronheiro

eco-páginas 9Vamos jogar

Soluções: Cubo B.

Soluções: A - Energia eólica; B - Energia da biomassa; C - Energia hídrica; D - Energia solar Soluções: A - O gato; B - Uma planta; C - A chuva; D – O ananás; E – A cebola; F – O galo

Descobre o cubo que corresponde à planificação representada.

POLVO

FOCA

FOCA

FOCA

TARTARUGA

TUBARÃO

TARTARUGA

TARTARUGA

ESTR

ELA-

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TREL

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CAVA

LO-M

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BARÃ

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Vamos descobrir AdivinhasAs energias renováveis são fontes de energias inesgotáveis e limpas, uma vez que não poluem o ambiente.Nas seguintes figuras podes encontrar representadas algumas delas. Consegues identificar qual o tipo de energia renovável que corresponde a cada imagem?

A. O que será, que será,

que sendo preto ou branco,

de noite é sempre pardo,

escaldado, tem medo de água fria

e dizem ter mais de oito vidas?

B. Qual é coisa, qual é ela,

que respira sem pulmões

e tem pés mas não anda?

C. Qual é coisa, qual é ela,

que cai de pé

e corre deitada?

D. Qual é coisa, qual é ela,

que tem escamas mas não é peixe,

e tem coroa mas não é rei?

E. Eu no campo me criei

metida entre verdes laços

quem mais chora por mim

é quem me faz em pedaços.

F. À meia-noite se levanta o francês,

sabe as horas não sabe o mês.

A

A

B

B

C

C

D

D

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No âmbito da Semana Europeia da Mobilida-de, decorreu no dia 18 de Setembro, no Au-ditório da Biblioteca Municipal, o Seminário sobre Alterações Climáticas, que contou com a presença do Prof. Doutor Filipe Duarte Santos, membro da Comissão Nacional para as Al-terações Climáticas e investigador coordena-dor do Projecto SIAM II – “Climate Change in Portugal. Scenarios, Impacts and Adaptation Measures”. Participaram também o Eng. Nuno Banza, Administrador Delegado da S.energia, Eng.ª Elsa Nunes e Eng. Marcos António No-gueira, responsáveis pela empresa IrRadiare - Science for Evolution.

A abertura do Seminário esteve a cargo do Sr. Vereador Bruno Vitorino, que explicou a im-portância que os projectos desenvolvidos pela Divisão de Sustentabilidade Ambiental repre-sentam para a melhoria da qualidade am-biental do concelho do Barreiro. Destacando o interesse que o Observatório para as Altera-ções Climáticas terá ao nível do Barreiro mas também do Arco Ribeirinho Sul. Salientou que o Observatório é mais um instrumento estra-tégico para o concelho, apoiando nas decisões de requalificação urbana, ordenamento do território, desenvolvimento industrial e viário e no planeamento da responsabilidade climá-tica. O Sr. Presidente Carlos Humberto ressal-vou ainda a esforço que tem sido feito pela Autarquia no sentido de projectar o concelho para um desenvolvimento mais sustentável.

Questões relacionadas com o aumento da po-pulação mundial, aumento do consumo e da poluição, gestão das fontes de energia não re-nováveis, promoção das energias renováveis, desertificação e desflorestação, foram alguns dos temas abordados, de forma interessante e muito elucidativa pelo Prof. Dr. Filipe Duarte Santos, como forma de introduzir a problemá-tica dos Gases com Efeito de Estufa (GEE) e os

impactes que estes produzem no nosso pla-neta. Destacou ainda a necessidade de sen-sibilizar a população mundial para os efeitos dramáticos que as Alterações Climáticas terão sobre a qualidade de vida e saúde nas actuais e futuras gerações.O Eng. Nuno Banza apresentou um conjunto de actividades que a S.energia desenvolve e que também pretendem contribuir para o combate às alterações climáticas. Acrescentou que “no que se refere ao combate às altera-ções climáticas, a União Europeia ambiciona um maior controlo da emissão de gases com efeito de estufa (GEE), de modo a evitar o so-breaquecimento do planeta, tendo adoptado medidas, nomeadamente na área da energia, que contribuam para este propósito”.

No final, o Eng. Marcos Nogueira apresentou o Observatório Local para as Alterações Climá-ticas, elucidando para a importância que um estudo destes tem para o poder local e para os munícipes. Apresentou ainda os primei-ros resultados obtidos pela análise da matriz energética já desenvolvida para o Barreiro. Lançou, por fim, o repto aos diferentes agen-tes locais para a participação de todos neste Observatório.

Seminário sobreAlterações Climáticas

Observatório para as Alterações Climáticas do Município do BarreiroO fenómeno das alterações climáticas e os seus potenciais impactes assumem um papel cada vez mais relevante na espacialização das actividades naturais e antropogénicas, na definição de estratégias sectoriais e nas ques-tões ambientais, podendo acentuar riscos e vulnerabilidades e condicionar a evolução so-cioeconómica de um determinado território. O facto de as suas causas estarem associadas às emissões de gases com efeito de estufa (GEE), essencialmente resultantes das actividades hu-manas, transforma este fenómeno numa ques-tão incontornável na definição de qualquer es-tratégia de sustentabilidade.

O Município do Barreiro lançou, no passado dia 18 de Setembro de 2009, o “Observatório para as Alterações Climáticas do Município do

Barreiro”, uma ferramenta de monitorização da sustentabilidade energética e climática do Município, que tem como objectivos: 1. Implementar um sistema de informa-ção orientado para a monitorização dos princi-pais indicadores de sustentabilidade energéti-ca e climática; 2. Suportar o desenvolvimento de acções de informação e sensibilização nos domínios da responsabilidade energética e climática; 3. Mobilizar as populações e os agentes económicos e institucionais para o uso eficien-te de energia e das fontes de energia.

A concretização destes objectivos traduzir-se-á em impactes positivos em diversos domínios da realidade barreirense como sejam a com-petitividade, a atracção de investimento, a

igualdade de oportunidades e a coesão social, o emprego e, genericamente, o desenvolvi-mento socioeconómico.

Este Observatório vai possibilitar o acesso pú-blico a informação que permite melhorar a capacidade de intervenção dos agentes econó-micos e institucionais, dos agentes sociais e do público em geral, em questões como a gestão da factura energética, a optimização de pro-cessos produtivos ou a disseminação de boas práticas, entre outras.

Desta forma, o lançamento do “Observatório para as Alterações Climáticas do Município do Barreiro” coloca o Barreiro na vanguarda dos municípios europeus com iniciativas no domí-nio da sustentabilidade climática.

Prof. Dr. Filipe Duarte Santos, Vereador Bruno Vitorino, Presidente Carlos Humberto, Eng. Elsa Nunes

Mostra Fotográfica“Barreiro e o Clima”

Durante este Seminário foi ainda lançada a Mostra Fotográfica “Barreiro e o Clima”, uma iniciativa que, através da captação de uma imagem, pretende contar com a participação da população, sensibilizando para as Alterações Climáticas, suas cau-sas e efeitos e necessidade de mudança de comportamentos.A participação na Mostra Fotográfica é aberta a toda a população, bastante para tal pedir mais informações junto da Di-visão de Sustentabilidade Ambiental, através da Linha Verde 800 205 681 ou através do 21 206 80 42. Participe!

síntese 11Guia do Utilizador da Mata da MachadaÉ do conhecimento de todos que a Mata Na-cional da Machada é uma espaço único no concelho do Barreiro, sendo propício à práti-

ca de um sem-número de actividades, quer pelas suas características naturais, quer pelas valências desenvolvidas e implementadas

pela Divisão de Sustentabilidade Ambiental. Foi neste âmbito que surgiu o Guia do Utiliza-dor da Mata da Machada. Trata-se de um fo-lheto que está ao dispor da população, e que contém informações úteis de carácter geral sobre a Mata da Machada. Recentemente foram marcados percursos pedestres com a finalidade de guiar os mu-nícipes ao longo de um passeio por esta área florestal, de forma a que conheçam o seu valor natural e histórico. Foi igualmente instalado um novo circuito de manutenção e serão também marcados os percursos de BTT.Assim, neste folheto, os utilizadores da Mata poderão também encontrar um mapa onde todos estes percursos se encontram devida-mente marcados e descritos, facilitando o seu acesso a todos os interessados.

Filme sobre a Mata da MachadaA Mata da Machada e Sapal do Coina são áreas de grande valor do ponto de vista ecológico, recreativo, desportivo e arqueológico, sendo importante a divulgação do seu papel na história e qualidade de vida no concelho do Bar-reiro e zonas limítrofes. Um dos vectores privilegiados para se poder promover estes locais e transmitir às pessoas uma súmula do que aqui podem fazer e encontrar, são os meios audiovisuais. Desta forma, numa iniciativa da Divisão de Sustentabili-dade Ambiental e do Centro de Educação Ambiental, foi criado um filme promocional sobre a Mata da Machada e Sapal do rio Coina, com filmagens no local, de forma a promover estes espaços e divulgar a riqueza que aqui se encontra. O filme será visualizado nas visitas ao Centro de Educação Ambiental e encontra-se igualmente à dis-posição de todos os interessados que poderão solicitá-lo, através do número 21 206 8042 ou Linha Verde 800 205 681.

No dia 29 de Setembro, teve lugar a apre-sentação do CD “Mata da Machada – Biodi-versidade” na Escola Secundária de Santo André.

Este CD contém informação vasta e porme-norizada sobre a fauna e flora que constitui a biodiversidade da Mata Nacional da Ma-chada, e é o resultado de um levantamento efectuado este ano, por equipas de biólogos especializados em diferentes áreas.

Com este estudo, foi possível recolher dados bastante diversos, desde a herpetofauna, avifauna, quirópteros e mamofauna que en-contramos na Mata, até às formações vege-

tais que definem o estrato arbóreo, arbustivo e herbáceo deste local. Contendo informa-ções importantes do ponto de vista científico e pedagógico, tanto para especialistas como para amadores ou simples curiosos, este do-cumento representa ainda, mais um passo para o conhecimento, preservação e conser-vação da Mata Nacional da Machada.

O lançamento contou com uma apresenta-ção elucidativa dos conteúdos do CD pelos biólogos que dirigiram as acções no terreno, e com a presença do Vereador do Ambiente Bruno Vitorino e dos alunos e professores de Biologia da Escola Secundária de Santo An-dré.

Lançamento de CD sobre aBiodiversidade da Mata da Machada

12 dicas e sugestões

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HOME – O MUNDO É A NOSSA CASAUm filme de YannArthus-Bertrand

Dia 5 de Junho, temos encontro marcado com o planetaO Dia Internacional do Ambiente marcou a es-treia, a nível mundial, do filme HOME – O Mundo é

a nossa Casa. Para assinalar o lançamento, a ZON Lusomundo, a Fnac e RTP2 promoveram uma estreia absolutamente inédita no nosso país, envolvendo diferentes plataformas: tele-visão, cinema, Internet e DVD. Este filme foi apresentado em cerca de 100 países, em todos os continentes, e traduzido em mais de 23 línguas.

O FilmeEm apenas algumas décadas, a Humanidade conseguiu destabilizar o equilíbrio que o pla-neta alcançou ao longo de quatro biliões de anos de evolução. O preço a pagar é elevado, e é demasiado tarde para se ser pessimista: a humanidade tem cerca de dez anos para in-verter esta tendência, consciencializar-se da dimensão dos estragos já cometidos no pla-neta e alterar os seus padrões de consumo. O filme HOME integra uma mensagem que pretende provocar uma mudança de percep-ção nas pessoas, mostrar os movimentos tec-tónicos em curso e incitar-nos à acção. Embora exista uma tendência global nas sociedades no sentido de uma maior consciencialização para os temas ambientais, as acções concre-tas são ainda escassas e lentas. E este cons-titui o foco principal do filme: é muito tarde para ser pessimista.Ao apresentar este filme único sobre mais de 50 países, com imagens aéreas e ao partilhar connosco este trabalho maravilhoso mas tam-bém a sua preocupação, Yann Arthus-Bertrand lança uma pedra na fundação do edifício que, em conjunto, devemos reconstruir.

HOME em Portugal Em Portugal, como noutros países, o projecto HOME não tem quaisquer fins lucrativos sendo o objectivo principal do mesmo sensibilizar o maior número possível de pessoas para as questões ambientais.

A venda do filme, em formato DVD e Blu-Ray, é feita em exclusivo na Fnac a um preço sim-bólico, respectivamente 4,99€ e 9,99€;

Ficha TécnicaRealizador Yann Arthus-BertrandProdutores Luc Besson e Denis CarotBanda sonora original Armand AmarGuião Isabelle Delannoy, Yann Arthus-Bertrand, Denis Carot e Yen Le Van

Sugestões

Agenda de Actividades

Subida do Rio Coina

À semelhança dos anos anteriores, a Divisão de Sustentabilidade Ambiental irá promover a Subida do Rio Coina, um passeio pelo valor natural do Sapal do Coina. O principal objectivo desta iniciativa é sensibilizar a população para a beleza e necessidade de preservação deste espaço natural. Este ano, a par do turismo náu-tico, terá lugar a 1ª edição do Barreiro Shell 8 Challenge.O passeio irá decorrer no dia 3 de Outubro, a partir das 10h. Para mais informações e/ou ins-crições, contactar 21 206 8042 ou Linha Verde: 800 205 681.

Mapa de Ruído do Barreiro

Durante o mês de Outubro terá lugar a apresen-tação pública do Mapa de Ruído do concelho do Barreiro. Um Mapa de Ruído é uma representa-ção da distribuição geográfica de um indicador de ruído, reportando-se a uma situação exis-tente ou prevista para uma determinada área. Trata-se de um instrumento essencial para o planeamento estratégico do concelho e deverá ser integrado no Plano Director Municipal.

X Congresso Nacional de Engenharia do Ambiente

Nos dias 1 e 2 de Outubro terá lugar na Univer-sidade do Algarve (Faro), o CNEA - Congresso Nacional de Engenharia do Ambiente, organiza-do pela Associação Portuguesa de Engenharia do Ambiente (APEA). Esta 10.ª edição irá tra-zer para a discussão um conjunto de temáticas emergentes ao nível da política de ambiente nacional, comunitária e internacional e terá como tema central “As Tecnologias da Informa-ção aplicadas à Engenharia do Ambiente”.Mais informações em http://cnea.apea.pt.