Diagnóstico Ambiental Do Município de Campo Formoso, Bahia, Brasil

7/24/2019 Diagnstico Ambiental Do Municpio de Campo Formoso, Bahia, Brasil

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28/10/2015 BLOG AMBIENTAL CAMPO FORMOSO: DIAGNSTICO AMBIENTAL DO MUNICPIO DE CAMPO FORMOSO, BAHIA, BRASIL

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BLOG AMBIENTAL CAMPOFORMOSO

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

DIAGNSTICO AMBIENTAL DO MUNICPIO DE CAMPOFORMOSO, BAHIA, BRASIL

INTRODUO

Esse trabalho, construdo em 2009, foi apresentado a Faculdade de Tecnologia

SENAI CETIND como avaliao da Disciplina Fundamentos do Desenvolvimento

Sustentvel do Curso Gesto Ambiental Compartilhada e Governana Pblica.Alguns dados precisam ser atualizados, no entanto, a maioria das informaes

ainda relevante. Boa pesquisa!

1.CARACTERIZAO DA REA

1.1 ASPECTOS FSICOS

1.1.1 LOCALIZAO

Campo Formoso est situado no Centro Norte da Bahia, a 400 km de Salvador,

entre as coordenadas geogrficas 103027 de Latitude Sul e 401917 de

Longitude Oeste, possui uma rea de 6.806,1 Km2. O municpio faz limite ao

Norte, com o municpio de Juazeiro: a Leste com os municpios d e Senhor doBonfim, Jaguarari e Antonio Gonalves a Oeste com o municpio de sento S e,

ao Sul, com o municpio de Mirangaba e Umburanas.

1.1.2 CLIMA

Em Campo formoso o clima predominante o Semi-rido, as chuvas so

escassas e irregulares com precipitaes anuais inferiores a 500 mm. Tomando

como base as informaes do site da SEIA (Sistema Estadual de Informaes da

Bahia), o perodo mais chuvoso vai de janeiro maro e o mais seco de agosto a

outubro. O ms mais frio julho e os mais quentes novembro, dezembro e

Janeiro. A ventilao Sudeste a predominante.

Nas reas de relevo mais acentuado, prximas a sede do municpio, os ndices

pluviomtricos so maiores e as temperaturas amenas, as chuvas concentram-se

no inverno, que so bastante frios. No interior do municpio o calor mais intenso,

embora, durante o inverno esfrie noite, A estao chuvosa curta, concentrada

no vero e h longos perodos de estiagem.

1.1.3 GEOLOGIA

De acordo com o site da SEI (Superintendncia de Estudos Econmicos e Sociais

da Bahia) as unidades geomrficas do municpio so as Baixadas dos rios Jacar

e salitre, os Blocos Planlticos Setentrionais, o Pediplano Sertanejo e a serra da

Jacobina. Alm do macio montanhoso da Serra da Jacobina destacam-se a

Serra dos Morgados, a Serra do So Francisco, a Serra do Mulato e a Serra do

Angelim todas pertencentes a Chapada Diamantina. A geologia revela a

existncia de arenitos, arenitos ortoquartzticos, argilitos, calcrios, depsitos

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eluvionares e coluvionares e depositos fluviais. Merece destaque as rochas

granticas, o cristal de rocha, o cromo e as pedras preciosas e semipreciosas.

No interior do municpio h grande quantidade de calcrio, na verdade uma das

maiores formaes geolgicas de calcrio do mundo, onde foram descobertas

inmeras cavernas. Destacam-se a Toca da Boa Vista, a maior gruta do

Hemisfrio Sul e a Gruta da barriguda, a segunda maior caverna do Brasil.

(SCAPOLATEMPORE, 1999).

1.1.4 SOLOS

Nas reas mais elevadas da Serra da Jacobina prevalecem solo podzlicos que

apresentam boas condies fsicas e de fertilidade. O Guia do Centenrio de

Campo Formoso informa que em extensas reas do municpio h uma prevalncia

de terras silicosas e silico-argilosas, solos de aluvio, numa composio complexa

de slica e hmus, por vezes revelando terras de massap.

1.1.5 HIDROGRAFIA

O municpio drenado por duas grandes bacias hidrogrficas, a Bacia do rio

Itapicuru e a Bacia do rio Salitre. O sistema hidrolgico bastante desenvolvido,

sendo constitudo por vrios rios e riachos, demandando assim cuidados

ambientais na preservao do seu sistema hidrogrfico.

A Bacia do rio Itapicuru de grande relevncia para a regio uma vez que a

maior parte dos povoados que formam a grande rea habitada do municpio se

abastece das guas dessa bacia. Muitos dos rios e riachos da regio tm suas

nascentes em grotes e vales prximos cidade. Os rios mais importantes desta

bacia que cortam o municpio so: Rio Campo Formoso, Rio das Pedras, Rio Gia,

Rio gua Branca, Rio Brejo do Coelho, Rio Itapicuru Mirim, Rio Barroca.

O Rio Itapicuru formado a partir da juno dos rios Itapicuru-Au e Itapicuru-

Mirim. Nasce na Serra da Jacobina e desgua no oceano atlntico no municpio de

Conde (SRH/PEACS/DAMICOS,2002FREITAS &SILVA,1996).

A Bacia do Salitreest interligada a bacia do So Francisco e drena a rea mais

rida do municpio. Apresenta forma estreita e alongada, regime fluvial deficitrio e

rios intermitentes. So seus principais afluentes: Rio Pacui, Rio Preto, Rio da

Lage, Rio Escurial, Rio Tanquinho, Riacho das Piabas, Riacho do Morim e Riacho

Ventura.

O Rio salitre nasce na Boca da Madeira no municpio de Morro do Chapu, escoa

na direo Sul-Norte e desgua no municpio de Juazeiro, percorrendo 333,24 km.

O Baixo Salitre que abrange parte do municpio de campo Formoso uma rea

com significativos conflitos devido ao uso intensivo da agricultura irrigada

(UFBA,2003).

1.2. ASPECTOS BITICOS

1.2.1 VEGETAO EXISTENTE

No municpio predominam as formaes vegetais de caatinga dos tipos arbrea

aberta e arbrea densa, distribudas segundo as condies climticas, o relevo eas condies hdricas. Pequenos fragmentos da floresta estacional decidual

surgem nas reas mais midas, na Serra da jacobina (SRH/PEACS/DAMICOS,

2002).


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Nesses locais ainda existem exemplares de rvores de grande porte como a

maaranduba, o pau-ferro, o ip roxo e amarelo, o cedro, a peroba e a catuaba.

Todos em pequena escala, em virtude da devastao incontrolada das reservas

florestais e da falta de manejo.

Conforme a vegetao o municpio dividido em trs zonas distintas: a Zona da

Caatinga, Zona das Grotas e zona da jacobina Nova. A Zona da Caatinga

formada por vegetao com predominncia de arbustos de pequeno porte com

galhos retorcidos e desfolhados. Os rios so temporrios e as chuvas soescassas. A Zona das Grotas de vales e grotes frteis com rios e riachos

permanentes. Est situada entre os morros que formam a serra da Jacobina. A

vegetao ai exuberante com rvores frondosas bosques e matas. A Zona da

Jacobina Nova formada por extensos tabuleiros situados entre a Serra do So

Francisco, Serra Escurial, Serra do Mulato e Rio Salitre. A vegetao ai

assemelha-se das grotas com rvores de grande porte formando matas e

bosques (FREITAS& SILVA, 1996).

1.2.1.1 UNIDADES DE CONSERVAO

A maior parte das formaes originais de Campo formoso foram quase todas

destrudas. Iniciativas do poder pblico, sociedade civil e organizada se resumem

educao ambiental e a recuperao de matas ciliares.

So poucas as aes para criao de unidades de conservao em mbito

municipal que atinja os proprietrios rurais, entretanto, esforos tm sido

empregados para que tais aes sejam estabelecidas, uma delas a criao do

Departamento de Meio Ambiente e implantao de polticas e aes advindas do

governo estadual ou federal.

De acordo com os sites Portal Campo Formoso (2009) e do Instituto Chico

Mendes de Conservao da Biodiversidade - ICMBIO (2009), est em andamento

o processo de criao do Parque Boqueiro a Ona, um Projeto que esta sendodesenvolvido pelo IBAMA e o Instituto Chico Mendes. A proposta do parque

abrange uma rea de 823 mil hectares do estado da Bahia. Envolve reas dos

municpios de Sobradinho, Juazeiro, umburanas, Sento S e Campo Formoso. A

regio encontra-se no corao do semi-rido, dominada por macios, serras e

plancies fluviais. A vegetao dominante a catinga apresentando-se muito

diversificada e caracterizada pelo alto grau de endemismo das espcies

presentes.

A parte que abrange o municpio de campo Formoso formada por caatinga de

areia com afloramentos de arenito e reas de ectonos (encontro) entre a caatinga

e campo rupestre.Pesquisas revelam a existncia de espcies desconhecidas,importantes exemplares da fauna brasileira e de animais ameaados de extino.

1.2.1.2 ESPCIES EM EXTINO

Guig, gato do mato, tamandu- bandeira, jaguatirica, cachorro- do mato, tatu-

bola, tatu-canastra,veado campeiro, codorna- pimpo, mergulho, jacu, arara azul,

zabel, entre outros

1.2.2 FAUNA EXISTENTE

A fauna do municpio apresenta alguns exemplares de emas, siriemas, patos,

perdizes, codornizes, pombas, zabels, papagaios, periquitos, pica-paus, tico-

ticos, gavies, sabis, veados, onas, raposas, caititus, tatus, tamandus, mocs,

pres, gatos do mato, cagados, macacos entre outros.

1.3 ASPECTOS ANTRPICOS

1.3.1 POPULAO

De acordo com o censo demogrfico de 2000 do IBGE, a populao total do

municpio de 61.902 habitantes. Para 2009 a previso de 68.101 habitantes.


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1.3.1.1 DENSIDADE POPULACIONAL

Segundo o site Wikipedia (2009), a densidade demogrfica do municpio de 9,1

habitantes por quilometro quadrado.

1.3.1.2 CRESCIMENTO POPULACIONAL

No perodo 1991/2000, detectaram-se taxas negativas de crescimento, quando a

populao total sofreu um decrscimo anual de 3,59%

(SRH/PEACS/DAMICOS,2000). De 2000 a 2009 a previso de um aumento da

populao de cerca de 6.199 habitantes.

1.3.2 SADE

Campo Formoso conta com vrios postos de sade na zona rural, na sede so

cinco. O atendimento comunitrio sade feito por agentes de sade. H um

hospital mantido por entidade filantrpica e conveniado pelo SUS, que de acordo

com o site da SEI (2009), possui 111 leitos. Diversos profissionais atuam no

combate a doenas na rea de emergncias e preventiva. Atingem a populao

doenas alrgicas verminoses e outras.

1.3.3 EDUCAO

Em conformidade com dados obtidos na Secretaria Municipal de Educao de

Campo Formoso (2009), as escolas municipais, em maior nmero na zona rural,atendem a um total de 18.733 alunos do Ensino Infantil ao Fundamental e dispe

em seu quadro 813 professores com nvel mdio, superior e especializao.

1.3.4 SANEAMENTO BSICO

1.3.4.1 SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE GUA

O abastecimento de gua na sede realizado pela EMBASA (Empresa Baiana de

gua e Saneamento), com servio completo de tratamento e distribuio. A

captao feita no Rio Aimpim e Rio Campo Formoso. Nas reas rurais a gua

captada dos rios, riachos e poos artesianos.Nas reas de caatinga, nas pocas

mais secas, utiliza-se ainda distribuio em carros pipa. Tanques e cisternas so

muito usados para acumulao de gua da chuva.

1.3.4.2 SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITRIO

O esgotamento sanitrio consiste numa rede implantada pela Prefeitura Municipal.

Na maioria dos povoados e em alguns bairros da sede no acontece o tratamento

dos esgotos possibilitando assim a contaminao dos rios, em especial o Campo

Formoso e gua Branca, afluentes do Rio Itapicuru.

Na Maioria dos povoados os dejetos so depositados em fossas spticas, pratica

que deve ser evitada na parte baixa da sede onde o lenol fretico est h

aproximadamente um metro de profundidade e pode ser contaminado.

1.3.4.3 RESDUOS SLIDOSO servio de limpeza urbana realizado pela prefeitura com coleta de porta a

porta. Os resduos coletados so colocados em um lixo prximo a uma

comunidade de nome Mandacaru, que fica prxima a Serra do Serrote

(SRH/PEACS/DAMICOS,2000).

O Departamento do Meio Ambiente da secretaria de agricultura de campo

Formoso tem desenvolvido um Projeto de Reciclagem de Lixo nas escolas em

mbito educacional.

Em pequenas vilas e fazendas o lixo depositado em buracos e so incinerados.

Nos povoados maiores o lixo recebe o mesmo tratamento da zona urbana.

1.3.4.4 DRENAGEM URBANA

As guas das chuvas, na sede, so drenadas por esgotos, em sua maioria de

pequeno calibre. O relevo acidentado intensifica a ao da guas provocando

estragos, em especial nas baixadas ou em locais onde no h rede de esgoto.


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1.3.5 INFRA-ESTRUTURA

1.3.5.1 ENERGIA ELTRICA

De acordo com o site da SEI, o maior nmero de consumidores do tipo

residencial, a estes seguem os rurais e os comerciais. O maior consumo de

energia eltrica ocorre no setor industrial, seguido do setor residencial. A energia

eltrica consumida no municpio provm da Hidreltrica de Sobradinho-Ba.

1.3.5.2 TRANSPORTES

Chega-se a campo Formoso atravs de estrada de rodagem ou por via frrea.

Saindo de Salvador em pouco menos de seis horas, por estrada completamenteasfaltada. O transporte de passageiros feito por nibus saindo do terminal

rodovirio. O transporte de cargas realizado ou caminhes e por via frrea,

transporta-se minrios, cimento e produtos agrcolas do municpio para outros

estados ou pases.

1.3.5.3 SEGURANA PBLICA

A segurana pblica realizada pela policia militar. O maior contingente ocorre na

sede, nos povoados h um pequeno nmero de policiais que atendem as

comunidades. A policia civil realiza as atividades de investigao criminal, mesmo

com dificuldades para atender o interior do municpio devido s grandes

distncias.

1.3.6 CULTURA E LAZER

1.3.6.1 FESTAS LOCAIS

Campo formoso tem festas tradicionais populares e folclricas durante todo o ano.

A festa de santo Antonio se constitui na maior festa do municpio, ganhando

propores regionais, sendo acompanhada pela festa de so Joo, ambas durante

o ms de junho.

1.3.6.2 COMUNIDADE QUILOMBOLA

De acordo com informaes adquiridas na Secretaria de Educao de Campo

Formoso, o municpio possui remanescentes de quilombos na regio que engloba

os povoados de Lages dos Negros e So Tom, a qual caracterizada porcarncias alimentares, trabalhistas, higinicas e habitacionais.

A regio possui uma riqueza natural expressiva com muitas serras com vrios

minrios e enormes e lindas cavernas. A regio possui diversos riachos, que,

devido aos desmatamentos acabaram desaparecendo. O nico Rio perene da

regio o Pacui que desgua no Rio salitre.

A principal atividade produtiva a agricultura com o plantio de mandioca e o feijo.

Outra atividade que se destaca o cultivo e comercializao do sisal.

1.3.6.3 ASSOCIAES

H no municpio diversas organizaes sociais, tanto na zona rural quanto naurbana, representando sociedades civis e religiosas. As associaes e

cooperativas facilitam o conhecimento de projetos e aes governamentais e a

aquisio de recursos. Diversas aes so desenvolvidas no municpio nas reas

de agricultura, pecuria, proporcionando assim o crescimento econmico do

municpio.

1.3.6.4 ESPORTE

Diversas atividades esportivas tm sido desenvolvidas no mbito municipal, estas

tm revelado atletas de renome nacional em algumas modalidades esportivas. O

Departamento de Esportes da secretaria Municipal de Educao tem realizado

diversos eventos. As Olimpadas Intercolegiais acontecem na sede reneestudantes de todo municpio, alm desta, acontecem Campeonatos de bairro, a

Copa Rural de Futebol, Corridas de Argolinha, Moto Argola e cavalgadas.

1.3.6.5 LAZER

Como alternativas de lazer destacam-se a visitao a rios, riachos e cascatas que


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descem das serras e colina e ainda o inexplorado potencial espeleolgico.

Na cidade h diversos restaurantes com diversas opes gastronmicas, alm de

dois clubes sociais. Vale destacar as festas tradicionais populares e folclricas.

1.3.8 ATIVIDADES ECONMICAS

Campo Formoso tem na agropecuria a sua base econmica, vrios produtos se

destacam em nvel de produo agrcola, como a mandioca, mamona e feijo.

Entre as culturas permanentes o sisal situa-se com maior destaque.

No Vale do salitre a agricultura um grande potencial hortifrutigranjeirocom o plantio

de melo, uvas, mangas e verduras. Com relao pecuria o municpio tem

lugar de destaque na criao de caprinos.A atividade industrial esta concentrada

na explorao mineral do minrio de cromo, calcrio e a fabricao de cimento.

Trabalhos artesanais de excelente qualidade so produzidos e comercializados no

municpio, em outros estados e pases. Outras atividades que se destacam so a

garimpagem e a comercializao de pedras preciosas e semipreciosas como a

esmeralda e o cristal de rocha e a ametista. No que se refere as atividades

artesanais so realizados trabalhos em barro, palhas de ouricuri e tabua, madeira,

pedras preciosas e semipreciosas, pinturas, bordados e culinrias. (SRH/ PEACS/

DAMICOS. 2002)

1.3.9 ASSISTNCIA SOCIAL

A secretaria de assistncia social desenvolve diversos projetos voltados para o

social, maioria deles advindos do governo federal ou estadual. O CRAS (Centro

de Referencia de Assistncia social) responsvel pela oferta de servios

continuados de assistncia e orientao s famlias, grupos e indivduos. O

CONSELHO TUTELAR atende a crianas de zero a doze anos e todo

adolescente de doze at dezoito anos, em diversas situaes em que seus direitos

forem violados.

2. DISCUSSES ACERCA DA REALIDADE LOCAL/ PROPOSIO DE

ALTERNATIVAS PARA REGIO O desmatamento muito grave, nas serras, matas ciliares e nos cerrados.

Nas serras acontecem queimadas, em sua maioria criminosa, nas reas agrcolas

elas acontecem para o plantio de culturas agrcolas.

O lixo coletado depositado em um lixo proporcionando a contaminao do solo e

a propagao de doenas.

A gua que abastece a sede de boa qualidade e recebe tratamento, no interior a

gua distribuda para a populao no tratada.

O assoreamento dos rios grave devido aos desmatamentos nas margens dos rios

e riachos.

A explorao mineral provoca eroso em vrios pontos da serra da jacobina.

A caa que acontece predatria, pois no existem controle e fiscalizaopermanente. usada como complementao alimentar dos mais carentes ou

ocorre por esporte.

O municpio rico em variedade de animais e plantas devido a sua localizao

entre reas de caatinga e serras, h uma continua destruio desses recursos

pelas atividades humanas, tais como: desmatamentos, queimadas, plantaes,

exploraes de minrios, etc.

A economia municipal desfruta de uma situao privilegiada , pois beneficia-se das

receitas e empregos gerados pela agropecuria, do setor industrial, da

comercializao de pedras, de lapidao e de artesanato.

No vale do salitre a fruticultura desenvolvida pela irrigao.

Esta se desenvolvendo a produo de mel em algumas reas do municpio.

A atividade de turismo, em especial o do tipo ecolgico, ainda encontra-se

inexplorada pela falta de planejamento e a reduzida infra-estrutura instalada.

H no municpio grande nmero de trabalhadores subempregados vivendo em

moradias precrias, especialmente no interior do municpio.

Encontra-se instalada no municpio uma escola de artesanato mineral e lapidao.


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Postado por Jasson de Oliveira Ferreira s 06:43

As opes de lazer e cultura restringem-se a eventos culturais, religiosos e o

turismo ecolgico.

Para o desenvolvimento do setor agrcola necessrio a intensificao de

trabalhos que visem uma assistncia tcnica aos pequenos e mdios produtores e

a recuperao de estradas viscinais.

H uma necessidade de aplicao de polticas, projetos, aes que possam

atenuar os impactos das secas

necessrio uma ateno maior para os garimpeiros de maneira a implementar

aes que visem uma maior produtividade, ganhos financeiros maiores e a

reduo de prejuzos ao meio ambiente. O municpio carece de projetos e de recursos para construo de um aterro

sanitrio, de um matadouro pblico, da ampliao da rede de esgoto e melhoria da

qualidade da gua.

O municpio necessita de uma central de abastecimento para a comercializao

dos produtos da agropecuria.

O sistema de sade municipal requer uma melhor infra-estrutura dos postos de

sade e novas especialidades mdicas.

H uma precariedade ds espaos fsicos de muitas escolas e o aumento dos

recursos para o transporte escolar devido a grande extenso territorial do

municpio.

Os monumentos histricos precisam de restaurao. necessrio a implantao reconstruo de centros de cultura.

3. REFERENCIAS BIBLIOGRFICAS

FREITAS, Edith Alves de A. & SILVA, Jos Freitas da. 1996. Histria da Freguesia Velha de

Santo Antonio Campo Formoso.

IBGE. 2000. Cidades Brasileiras. Disponivel em: http: www.ibge.gov.br/cidades.

INPE.

PORTAL CAMPO FORMOSO. Campo Formoso Situao Geogrfica. Disponivel em:

http://www.portalcampoformoso.com.br/index.php?pg=situacao_geografica . Acesso em 02 de

Novembro de 2009.

PORTAL CAMPO FORMOSO. Parque Nacional Boqueiro da Ona. Disponivel em:http://www.portalcampoformoso.com.br/index.php?pg=mostrar_noticia&id=299 . Acesso em 02 de

Novembro de 2009.

SCAPOLATEMPORE, Renato. Encontro em Dia. In Jornal Hoje em Dia, Belo Horizonte. 1999.

SEIA. Bacia Hidrografica do Itapicuru. Disponvel em:

http://ww w.seia.ba.gov.br/SGDIA/transarq/arquivos/Bacia%20Hidrogr%C3%A1fica/AVALIA%C3%87

%C3%83O%20DA%20QUALIDADE%20DAS%20%C3%81GUAS%20-

%202000/ARQUIVO/rio_itapicuru.pdf.

SEI. Pesquisa. Disponivel em: http://www.sei.ba.gov.br/side/resposta.wsp?

tmp.cbmun.mun=2906006. Acesso em 02 de Novembro de 2009.

SRH/ PEACS/ DAMICOS. 2002. Cenrio Socioeconmico e Ambiental da Bacia do Alto e

Mdio Itapicuru, Bahia, Brasil.

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