Upload
others
View
2
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
1
Diagnóstico da norma regulamentadora NR-17 em um escritório de
uma empresa de distribuição de energia.
Aretuza Costa da Silva
1
Dayana Priscila Maia Mejia
2
Pós-graduação em ergonomia e otimização de processo– Faculdade Ávila
Resumo
Em um processo de abertura de empresa, precisamos atender várias condicionantes para
manter sua existência em conformidade com as normas existentes. Durante o desenvolvimento
de suas atividades existem mais exigências para atendimento, principalmente em relação à
legislação trabalhista, onde encontramos a Norma Regulamentadora – NR 17, o qual trata
sobre Ergonomia, ou seja, o conforto do ambiente do trabalho para o trabalhador.
Visualizando esse contexto este trabalho objetivou-se mostrar o diagnóstico dessa norma em
um escritório de uma empresa de distribuição de energia. A metodologia utilizada foi à
observação indireta e direta, com entrevista e visitas no local do trabalho comparando os
resultados com os itens da mesma, onde foi encontrado uma empresa em processo de melhoria
contínua com ações graduais e um planejamento bem elaborado com um percentual gradativo
de crescimento para os itens não atendidos. Portanto com este artigo, pretende-se auxiliar a
empresa no aumento dessas melhorias em atendimento aos itens da norma, tornando-se dessa
maneira uma ferramenta preventiva na redução de doenças ortomusculares e acidentes do
trabalho.
Palavras-chave: Ergonomia; Escritório; NR-17
1. Introdução
Desde os tempos do Homem das Cavernas, a Ergonomia já existia e era aplicada. Quando se
descobriu que uma pedra poderia ser afiada até ficar pontiaguda e transformar-se numa lança
ou num machado, ali estava se aplicando a Ergonomia.
A ergonomia, pois, é a ciência aplicada a facilitar o trabalho executado pelo homem, sendo que
se interpreta aqui a palavra “trabalho” como algo muito abrangente, em todos os ramos de
atuação.
De acordo com a Ergonomics Research Society (1949), “Ergonomia é o estudo do
relacionamento entre o homem e seu trabalho, equipamento e ambiente e, particularmente, a
aplicação dos conhecimentos de anatomia, fisiologia e psicologia na solução dos problemas
surgidos desse relacionamento”.
Vejamos, todos atribuem a ergonomia a palavra conforto, principalmente as pessoas que não
têm conhecimento da ciência, visto que a mesma é uma ciência nova, e pouco difundida, onde a
palavra está associada primeiramente a cadeiras, e qual o setor em que elas estão mais
presente? O setor administrativo, o escritório.
1 Pós-graduando em Ergonomia.
2 Orientadora; Especialista em Metodologia da Pesquisa Científica; Graduada em Fisioterapia; Docente no Centro
Universitário do Norte e na Universidade Paulista.
2
Todas as empresas de qualquer classificação de atividade precisa de um escritório, por onde
passa todo o fluxo administrativo, de entrada de dados, de projetos, processos e de compras,
todos para a eficiência da gestão das atividades afins.
Este artigo trata de Ergonomia, com foco principal em escritório, utilizando para isso um
escritório de uma empresa de distribuição de energia elétrica, sabendo que todo o planejamento
e controle das atividades passam por esse segmento, e que um ambiente adequado resulta em
maior produtividade para a empresa e ainda evita problemas de saúde para os empregados. A
pergunta de estudo é: a referida empresa tem dado enfoque na aplicação da NR 17 no ambiente
do escritório?
Sabemos que os postos de trabalho corretamente ergonômico trarão mais conforto, segurança e
produtividade, ficando evidente a importância desse estudo, onde o mesmo verificou a atuação
da empresa dentro do escopo dos itens da NR 17, pois apresentou, analisou e discutiu os itens
aplicados ao ramo de atividade estudado.
2. Referencial Teórico
2.1 Ergonomia
O termo ergonomia foi utilizado pela primeira vez,em 1857,pelo polonês W. Jastrzebowski,
que publicou um artigo intitulado “Ensaio de Ergonomia ou ciência do trabalho baseado nas
leis da ciência da natureza”. Já a primeira iniciativa em realizar estudos sobre ergonomia
ocorreu em 1949 na Inglaterra, pela reunião de um grupo de pesquisadores multidisciplinares,
para discussão sobre o tema, surgindo assim esse novo ramo de ciências (IIDA, 2005).
A Associação Internacional de Ergonomia divide a ergonomia em três domínios de
especialização. São eles:
- Ergonomia Física: que lida com as respostas do corpo humano à carga física e psicológica.
Tópicos relevantes incluem manipulação de materiais, arranjo físico de estações de trabalho,
demandas do trabalho e fatores tais como repetição, vibração, força e postura estática,
relacionadas com lesões musculoesqueléticas.
- Ergonomia Cognitiva: também conhecida engenharia psicológica, refere-se aos processos
mentais, tais como percepção, atenção, cognição, controle motor e armazenamento e
recuperação de memória, como eles afetam as interações entre seres humanos e outros
elementos de um sistema. Tópicos relevantes incluem carga mental de trabalho, vigilância,
tomada de decisão, desempenho de habilidades, erro humano, interação humano-computador e
treinamento.
- Ergonomia Organizacional: ou macroergonomia, relacionada com a otimização dos
sistemas sócio-técnicos, incluindo sua estrutura organizacional, políticas e processos. Tópicos
relevantes incluem trabalho em turnos, programação de trabalho, satisfação no trabalho, teoria
motivacional, supervisão, trabalho em equipe, trabalho à distância e ética.
A Ergonomia é uma ciência interdisciplinar. Ela compreende a fisiologia e a psicologia do
trabalho, bem como a antropometria é a sociedade no trabalho. O objetivo prático da
Ergonomia é a adaptação do posto de trabalho, dos instrumentos, das máquinas, dos horários,
do meio ambiente às exigências do homem. A realização de tais objetivos, ao nível industrial,
propicia uma facilidade do trabalho e um rendimento do esforço humano (Grandjean, E. ,1968).
Ergonomia é um conjunto de ciências e tecnologias que procura a adaptação confortável e
produtiva entre o ser humano e seu trabalho,basicamente procurando adaptar as condições de
trabalho às características do ser humano (Couto, 1995).
Segundo Tiro Lida “Ergonomia é o estudo da adaptação do trabalho ao homem”.
3
Em 1972, Wisner considera que Ergonomia é “o conjunto dos conhecimentos científicos
relativos ao homem e necessários para a concepção de ferramentas, máquinas e dispositivos
que possam ser utilizados com o máximo de conforto, de segurança e
eficácia”.
Em 1983, Lomov e Venda, em função das várias denominações utilizadas – Ergonomia,
Ergologia, Humam Factors -, refletem sobre a finalidade deste campo de estudo: “Qualquer que
seja o nome utilizado, o que se pretende é o estudo dos diferentes aspectos laborais com o
propósito de otimizá-los”.
2.2 Escritório
O escritório é um espaço de trabalho e de organização, que tem como funções dirigir, atender,
reunir, participar e concentrar. O ambiente de escritório está inserido nos mais diversos
segmentos organizacionais, não somente naqueles associados à palavra, como escritórios de
contabilidade, de advocacia, etc. Em qualquer segmento ele está presente com suas atividades
administrativas (LINDEN, 1999).
Do latim scriptorĭu, o termo escritório pode referir-se quer ao local (a divisão de uma habitação
ou de uma empresa) onde se exercem actividades administrativas, quer ao mobiliário
(escrivaninha ou secretária com estantes) utilizado para esse fim. Pode ter várias formas de
organização e de distribuição do espaço consoante a quantidade de trabalhadores e a função de
cada um.
Existem escritórios ocupados por um único trabalhador (em geral, um director, gerente ou o até
o próprio dono/proprietário da empresa). Outros escritórios são partilhados por muitas pessoas;
tratando-se de um espaço de grandes dimensões, cada trabalhador tem o seu próprio espaço (a
sua própria área de trabalho). Em contrapartida, se o escritório for de dimensões reduzidas, é
provável que vários trabalhadores partilhem grandes mesas uns com os outros.
A associação do uso do computador, às linhas telefônicas e a outras formas de tecnologia de
informação, contribuíram para que as empresas aumentassem sua produtividade, já que
deslocamentos desnecessários foram praticamente eliminados (LINDEN, 1999).
Segundo Gomes,1998 o computador sera visto como “novo amigo inseparável neste quase
século 21”, portanto, apresentará assim desafios para adequação a novas estruturas e projetos
dos espaços e instalações para realizações de trabalhos manuais.
Desde que surgiu, na forma que nós compreendemos hoje, na Florença renascentista, o
escritório tem sido um espaço de trabalho e de organização,onde se realizam cinco funções
básicas:dirigir,atender, reunir, participar e concentrar. Tem sido, sempre, uma representação do
poder ou de status (ESCRITÓRIO,1987).
3. Metodologia
O local de objeto e campo de estudo delimitado foi escolhido por ser um local de pouca atenção
no campo de avaliação ergonômica dentro da empresa estudada, onde foi exigido um
detalhamento da norma em questão e seguidos diferentes níveis de investigação. No andamento
dos trabalhos foi utilizada a observação e interpretação dos itens da NR 17 correspondente ao
tipo de atividade executada e os mecanismos utilizados para o atendimento dos referidos itens,
bem como a criação de um plano de ação para acompanhamento da empresa nos atendimento
dos itens que deverão ser efetivados, sem interferir ou manipular as situações que foram
encontradas nesse estudo de caso. A base de todo o estudo foi através de entrevistas informais,
aplicação de check list e observação direta e indireta.
4
4. Resultados e Discussão
Em setembro de 2012, foi iniciado o trabalho de observação direta e indireta onde fiquei
durante três dias observando e filmando o desenvolvimento das atividades dentro do referido
escritório, depois das observações foi estipulado um prazo de seis meses para acompanhamento
das atividades e para retirar qualquer dúvida a respeito do processo como um todo. O escritório
objeto de estudo de caso fica localizado no Centro de Manaus, existente há mais de cinquenta
anos, composto de dezoito funcionários, dentro desses funcionários nove funcionários volantes,
que ficam em outros estabelecimentos, vindos para o escritório central uma vez por semana. Os
outros nove possuem local fixo no ambiente estudado, onde cinco destes viajam ao menos uma
vez ao mês, ficando entre dois a quinze dias fora do ambiente laboral no caso o escritório. A
atividade exercida é de controle administrativo, onde há exigência de trabalhos com bastante
atenção e dedicação.
Durante os dias de observação no escritório estudado, percebemos que a empresa em sua
totalidade obedece às normas regulamentadoras – NR´s que são citadas na CLT.
A seguir, apresentamos o diagnóstico sobre os diversos itens da NR- 17 que são aplicadas ao
ramo de atividade apresentado nesse estudo de caso.
NR 17 – Ergonomia
17.1 Esta Norma Regulamentadora visa estabelecer parâmetros que permitam a
adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos
trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e
desempenho eficiente.
17.1.1. - As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao levantamento,
transporte e descarga de materiais, ao mobiliário, aos equipamentos e às condições
ambientais do posto de trabalho e a organização do trabalho.
17.1.2. - Para avaliar a adaptação das condições de trabalho às características
psicofisiológicas dos trabalhadores, cabe ao empregador realizar a análise
ergonômica do trabalho, devendo a mesma abordar, no mínimo, as condições de
trabalho conforme estabelecido nesta Norma Regulamentadora.
Nesse item da norma, percebemos que todas as empresas devem estar adequadas na questão de
ergonomia, atendendo o que preconiza a NR-17, atentando principalmente no escritório a
questão do mobiliário e os equipamentos, avaliando as condições psicofisiológicas dos
trabalhadores que executam suas atividades no local. Para isso esse item preconiza a realização
de análise ergonômica do trabalho, porém não especifica o modelo ou tipo de análise cabendo a
cada empregador o mais adequado ao seu tipo de atividade.
No estudo de caso, não foi apresentada análise ergonômica, sendo evidenciado que ainda estão
em fase de implantação, pois existe a possibilidade de que o mesmo irá entrar em reforma ou
mudar de localização, onde foi apresentada a sugestão de implantação dessa análise.
17.2. Levantamento, transporte e descarga individual de materiais.
17.2.1. Para efeito desta Norma Regulamentadora:
17.2.1.1. Transporte manual de cargas designa todo transporte no qual o peso da
carga é suportado inteiramente por um só trabalhador, compreendendo o
levantamento e a deposição da carga.
17.2.1.2. Transporte manual regular de cargas designa toda atividade realizada de
maneira contínua ou que inclua, mesmo de forma descontínua, o transporte manual
de cargas.
17.2.1.3. Trabalhador jovem designa todo trabalhador com idade inferior a dezoito
anos e maior de quatorze anos.
5
17.2.2. Não deverá ser exigido nem admitido o transporte manual de cargas, por um
trabalhador cujo peso seja suscetível de comprometer sua saúde ou sua segurança.
17.2.3. Todo trabalhador designado para o transporte manual regular de cargas, que
não as leves, deve receber treinamento ou instruções satisfatórias quanto aos métodos
de trabalho que deverá utilizar, com vistas a salvaguardar sua saúde e prevenir
acidentes.
17.2.4. Com vistas a limitar ou facilitar o transporte manual de cargas deverão ser
usados meios técnicos apropriados.
17.2.5. Quando mulheres e trabalhadores jovens forem designados para o transporte
manual de cargas, o peso máximo destas cargas deverá ser nitidamente inferior
àquele admitido para os homens, para não comprometer a sua saúde ou a sua
segurança.
Por ser um local de trabalho em escritório, sem meta de produção, não existe a necessidade de
manusear nenhuma carga em movimentos repetitivos. Segundo entrevista com os funcionários,
fui informada que existe em alguma atividade isolada, a necessidade de manuseio de carga
entre 06 ~ 15 kg, porém no momento das visitas não puderam ser presenciadas, visto que o
desenvolvimento dessa atividade é realizado em local de obras, onde os funcionários
operacionais realizam visitas técnicas uma ou duas vezes no mês e não recebi autorização para
adentrar essas áreas. Foi apresentada evidencia de que mesmo a atividade sem ser repetitiva
existia um procedimento de treinamento com os funcionários, via DMS – Diálogo Mensal de
Segurança, figura I.
Fonte: Disponível em arquivo da empresa
Figura I – Evidencia de DMS
6
Apesar dessa preocupação ainda são realizados exames periódicos conforme a NR 07 para
avaliar as situações de saúde dos trabalhadores, tendo como diferencial a duração desses
exames, pois segundo a Norma Regulamentadora NR 07, deverá ser bienal, e na empresa são
realizados anualmente. Depois desse confronto de informação foi realizada entrevista com os
funcionários, porém não existem queixas no ambulatório médico da empresa referente aos
trabalhadores do escritório, conflitando com o encontrado na figura II.
Fonte: Elaborado pela autora
Figura II – Gráfico de queixa de dores detectadas na entrevista
17.3. Mobiliário dos postos de trabalho.
17.3.1. Sempre que o trabalho puder ser executado na posição sentada, o posto de
trabalho deve ser planejado ou adaptado para esta posição.
17.3.2. Para trabalho manual sentado ou que tenha de ser feito em pé, as bancadas,
mesas, escrivaninhas e os painéis devem proporcionar ao trabalhador condições de
boa postura, visualização e operação e devem atender aos seguintes requisitos
mínimos:
a) ter altura e características da superfície de trabalho compatíveis com o tipo de
atividade, com a distância requerida dos olhos ao campo de trabalho e com a altura
do assento;
b) ter área de trabalho de fácil alcance e visualização pelo trabalhador;
c) ter características dimensionais que possibilitem posicionamento e movimentação
adequados dos segmentos corporais.
No escritório os postos de trabalho devem ser planejados e adaptados para as execuções das
atividades, atentando principalmente para manter o espaço suficiente para promover a
flexibilidade dos membros dando atenção primordialmente aos membros inferiores embaixo
das mesas. Não menos importante devemos manter na área de trabalho os itens necessários para
a execução das atividades em fácil alcance, evitando a exigência de posturas inadequadas e
atendendo esse item, verificamos que devemos levar em consideração durante a compra do
mobiliário as regulagens para adaptação as características antropométricas como altura, peso,
entre outros itens, da população existente no ambiente laboral, lembrando sempre que a
população do estudo de caso é volante.
7
Fonte: Formulário em Excel designando de Layout da sala - Disponível em arquivo da empresa
Figura III – Layout da nova sala
Durante o estudo, houve uma mudança da área de trabalho, pois anteriormente os funcionários
estavam locados em uma sala com 40m2, com uma disposição incômoda de mobiliário, para
outra sala com 69 m2 conforme figura III, ambiente este que ficou bem estruturada e com
melhor disposição dos mobiliários e posto de trabalhos, com trocas das mesas e modelos de
computadores, arranjando-se maior espaço para os membros inferiores.
Nesse novo projeto, foi consultada a área da segurança do trabalho para avaliar e dar a sua
contribuição nas melhorias apresentadas, sendo requisitadas nesse trabalho algumas dicas sobre
ergonomia para minha pessoa, sendo utilizada parte do check list, conforme figura IV, que
depois de formatado foi apresentado algumas melhorias chegando enfim em um consenso de
mudança de layout.
Avaliação da Interação e do layout
1 – Está o trabalhador na posição correta em relação ao tipo de função e ao leiaute da
sala?
Não (0) Sim (1)
2 – Há uma área mínima de 6 metros quadrados por pessoa? Não (0) Sim (1)
3- O local de trabalho permite boa concentração? Não (0) Sim (1)
4 – Quando necessário ligar algum equipamento elétrico, as tomadas estão em altura de
75 cm?
Não (0) Sim (1)
5 – Quando necessário usar algum dispositivo complementar, o acesso aos respectivos
pontos de conexão no corpo do computador é fácil?
Não (0) Sim (1)
Não se aplica (1)
6 – Há algum fator que leve à necessidade de se trabalhar em contração estática do
tronco?
Sim (0) Não (1)
7 – No caso de necessidade de consultar o terminal enquanto atende ao telefone, um
equipamento tipo headset está sempre disponível? Em número suficiente?
Não (0) Sim (1)
8 – Há interferências que prejudicam o posicionamento do corpo – por exemplo,
estabilizadores, caixas de lixo, caixas e outros materiais debaixo da mesa? CPUs?
Sim (0) Não (1)
9 – O sistema de trabalho permite que o usuário alterne sua postura de modo a ficar de
pé ocasionalmente?
Não (0) Sim (1)
10 – O clima é adequado (temperatura efetiva entre 20ºC e 23ºC)? Não (0) Sim (1)
11 – O nível sonoro é apropriado (menor que 65 dBA)? Não (0) Sim (1)
Soma dos pontos:
8
Percentual
Interpretação:
Fonte: Disponível em http://www.ergoltda.com.br/downloads/checklist_escritorio.pdf
Figura IV – Itens do Check List de Couto
No quesito mobiliário foi dada ênfase as mesas, por ser a área de trabalho comum em um
ambiente de escritório. As mesas foram trocadas por outras, onde foi avaliada novamente pelo
check list do couto, conforme figura V.
Avaliação da Mesa de Trabalho
1 – É o tipo de móvel mais adequado para a função que é exercida? * Não (0) Sim (1)
2 – Dimensões apropriadas considerando os diversos tipos de trabalho realizados?
(espaço suficiente para escrita, leitura, consulta a documentos segundo a necessidade?)
Não (0) Sim (1)
3 – Altura apropriada? Não (0) Sim (1)
4 – Permite regulagem de altura para pessoas muito altas ou muito baixas? Não (0) Sim (1)
5 – Borda anterior arredondada? Não (0) Sim (1)
6 – Material não reflexivo? Cor adequada, para não refletir? Não (0) Sim (1)
7 – Espaço para as pernas suficientemente alto, largo e profundo? (não considerar se
houver suporte do teclado – ver avaliação específica, adiante)
Não (0) Sim (1)
8 – Facilidade para a pessoa entrar e sair no posto de trabalho? (não considerar se
houver suporte do teclado – ver avaliação específica, adiante)
Não (0) Sim (1)
9 – Permite o posicionamento do monitor de vídeo mais para frente ou mais para trás e
esse ajuste pode ser feito facilmente?
Não (0) Sim (1)
10 – A mesa tem algum espaço para que o trabalhador guarde algum objeto pessoal
(bolsa, pasta ou outro?)
Não (0) Sim (1)
11 – Os fios ficam organizados adequadamente, não interferindo na área de trabalho? Não (0) Sim (1)
12- A mesa de trabalho tem algum outro mecanismo de conforto e que seja facilmente
utilizável? **
Não (0) Sim (1)
Soma dos pontos:
Percentual
Interpretação:
Fonte: Disponível em http://www.ergoltda.com.br/downloads/checklist_escritorio.pdf
Figura V – Parte do Check List de Couto utilizado
17.3.2.1. Para trabalho que necessite também da utilização dos pés, além dos
requisitos estabelecidos no subitem 17.3.2, os pedais e demais comandos para
acionamento pelos pés devem ter posicionamento e dimensões que possibilitem fácil
alcance, bem como ângulos adequados entre as diversas partes do corpo do
trabalhador, em função das características e peculiaridades do trabalho a ser
executado.
17.3.3. Os assentos utilizados nos postos de trabalho devem atender aos seguintes
requisitos mínimos de conforto:
a) altura ajustável à estatura do trabalhador e à natureza da função exercida;
b) características de pouca ou nenhuma conformação na base do assento;
c) borda frontal arredondada;
d) encosto com forma levemente adaptada ao corpo para proteção da região lombar.
17.3.4. Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados sentados, a
partir da análise ergonômica do trabalho, poderá ser exigido suporte para os pés,
que se adapte ao comprimento da perna do trabalhador.
9
17.3.5. Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados de pé, devem ser
colocados assentos para descanso em locais em que possam ser utilizados por todos
os trabalhadores durante as pausas.
Nesse item, verificou-se que somente o item 17.3.2.1 é aplicável ao ambiente de trabalho do
estudo de caso. Como mencionado no item acima, foi realizado uma mudança de local de
trabalho, onde além do lay out, todos os mobiliários foram substituídos. Na ocasião da
aquisição das cadeiras que seriam utilizadas, foram informadas ao setor de compras as
especificações mínimas que a cadeira deveria atender. As cadeiras foram adquiridas conforme
o modelo da figura VI.
Fonte: Disponível em http://www.minadaweb.com/cadeira-ergonomica-para-uma-correta-postura.html
Figura VI – Modelo de cadeira
Após a aquisição foi realizada uma inspeção para verificar se a mesma atenderia ao mínimo de
requesito mencionado da norma regulamentadora 17, onde foi utilizada parte do check list de
couto, conforme figura VII.
Avaliação da Cadeira
1 – Cadeira estofada – com espessura e maciez adequadas? Não (0) Sim (1)
2 – Tecido da cadeira permite transpiração? Não (0) Sim (1)
3 – Altura regulável e acionamento fácil do mecanismo de regulagem? Não (0) Sim (1)
4 – A altura máxima da cadeira é compatível com pessoas mais altas ou com pessoas
baixas usando-a no nível mais elevado?
Não (0) Sim (1)
5 – Largura da cadeira confortável? Não (0) Sim (1)
6 – Assento na horizontal ou discreta inclinação para trás? Não (0) Sim (1)
7 – Assento de forma plana? Não (0) Sim (1)
8 – Borda anterior do assento arredondada? Não (0) Sim (1)
9 – Apoio dorsal com regulagem da inclinação? Não (0) Sim (1)
10 – Apoio dorsal fornece um suporte firme? Não (0) Sim (1)
11 – Forma do apoio acompanhando as curvaturas normais da coluna? Não (0) Sim (1)
12 – Regulagem da altura do apoio dorsal: existe e é de fácil utilização? Não (0) Sim (1)
13 – Espaço para acomodação das nádegas? Não (0) Sim (1)
14 – Giratória? Não (0) Sim (1)
15 – Rodízios não muito duros nem muito leves? Não (0) Sim (1)
16 – Os braços da cadeira são de altura regulável e a regulagem é fácil? Não (0) Sim (1)
Não se aplica (1)
17 – Os braços da cadeira prejudicam a aproximação do trabalhador até seu posto de
trabalho?
Sim (0) Não (1)
Não se aplica (1)
10
18 – A cadeira tem algum outro mecanismo de conforto e que seja facilmente utilizável?
*
Não (0) Sim (1)
19 – Por amostragem, percebe-se que os mecanismos de regulagem de altura, de
inclinação e da altura do apoio dorsal estão funcionando bem?
Não (0) Sim (1)
Soma dos pontos:
Percentual
Interpretação:
Fonte: Disponível em http://www.ergoltda.com.br/downloads/checklist_escritorio.pdf
Figura VII – Segunda Parte do Check List de Couto utilizado
17.4. Equipamentos dos postos de trabalho.
17.4.1. Todos os equipamentos que compõem um posto de trabalho devem estar
adequados às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do
trabalho a ser executado.
17.4.2. Nas atividades que envolvam leitura de documentos para digitação,
datilografia ou mecanografia deve:
a) ser fornecido suporte adequado para documentos que possa ser ajustado
proporcionando boa postura, visualização e operação, evitando movimentação
freqüente do pescoço e fadiga visual;
b) ser utilizado documento de fácil legibilidade sempre que possível, sendo vedada a
utilização do papel brilhante, ou de qualquer outro tipo que provoque ofuscamento.
17.4.3. Os equipamentos utilizados no processamento eletrônico de dados com
terminais de vídeo devem observar o seguinte:
a) condições de mobilidade suficientes para permitir o ajuste da tela do equipamento
à iluminação do ambiente, protegendo-a contra reflexos, e proporcionar corretos
ângulos de visibilidade ao trabalhador;
b) o teclado deve ser independente e ter mobilidade, permitindo ao trabalhador
ajustá-lo de acordo com as tarefas a serem executadas;
c) a tela, o teclado e o suporte para documentos devem ser colocados de maneira que
as distâncias olho-tela, olho teclado e olho-documento sejam aproximadamente
iguais;
d) serem posicionados em superfícies de trabalho com altura ajustável.
17.4.3.1. Quando os equipamentos de processamento eletrônico de dados com
terminais de vídeo forem utilizados eventualmente poderão ser dispensadas as
exigências previstas no subitem 17.4.3, observada a natureza das tarefas executadas e
levando-se em conta a análise ergonômica do trabalho.
Ao analisar criteriosamente o item descrito acima, verificou-se que nos itens 17.4.1 e 17.4.2, a
empresa não atende, pois não fornece o suporte para documentos, pois a mesma alegou que
não existe um padrão de atividades a serem executadas, apenas são digitados trabalhos
corriqueiros sem uma demanda necessária de prazo. No item 17.4.3, a norma fala que os
trabalhos com terminais de vídeo deverão atender algumas recomendações, porém como no
escritório o qual é objeto de estudo de caso não é atividades corriqueira e sim eventual o
mesmo está enquadrado no subitem 17.4.3.1.
17.5. Condições ambientais de trabalho.
17.5.1. As condições ambientais de trabalho devem estar adequadas às
características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser
executado.
17.5.2. Nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação
intelectual e atenção constantes, tais como: salas de controle, laboratórios,
11
escritórios, salas de desenvolvimento ou análise de projetos, dentre outros, são
recomendadas as seguintes condições de conforto:
a) níveis de ruído de acordo com o estabelecido na NBR 10152, norma brasileira
registrada no INMETRO;
b) índice de temperatura efetiva entre 20ºC (vinte) e 23ºC (vinte e três graus
centígrados);
c) velocidade do ar não superior a 0,75m/s;
d) umidade relativa do ar não inferior a 40 (quarenta) por cento.
17.5.2.1. Para as atividades que possuam as características definidas no subitem
17.5.2, mas não apresentam equivalência ou correlação com aquelas relacionadas na
NBR 10152, o nível de ruído aceitável para efeito de conforto será de até 65 dB (A) e
a curva de avaliação de ruído (NC) de valor não superior a 60 dB.
Nesse item, podemos observar que o mesmo está correlacionado com a Norma
Regulamentadora NR -09, o qual trata de Programa de Prevenção de Riscos Ambientais –
PPRA, porém com novos parâmetros, para atender a NR 17 em nível de conforto.
Ao solicitar o PPRA do ano de 2013 da empresa foram constatadas as seguintes medições de
ruído conforme figura VIII onde estão atendendo o item estudado.
As áreas administrativas do complexo onde está localizado o objeto de estudo são climatizadas,
portanto não existem fontes de calor relevantes em seus processos de trabalho, não havendo
necessidade da realização de avaliação de IBUTG, estando sempre na temperatura
correspondente a 20º C e 23º C, atendendo dessa maneira o item.
AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DE RUÍDOS
Circuito de Compensação A ( X ) C ( ) Circuito de Resposta ( X ) SLOW ( ) FAST DATA: Out/2012
SETOR / LOCAL
INTENSIDADE
CONCENTRAÇÃO
LIMITE DE
TOLERÂNCIA/8H
FONTE
GERADORA
TIPO DE
EXPOSIÇÃO
MEDIDAS DE
CONTROLE
EPI GRAU DE PRIORIDADE
ab
aix
o d
e
80 d
B (
A)
en
tre 8
0 e
85
dB
(A)
acim
a d
e 8
5
dB
(A)
Eficaz
(S/N) CA
Atenuação
dB(A) NRRsf
Grau de
Exposição
Real (com
atenuação)
Grau de
Risco Prioridade
dB dB dB
85dB(A)
Condicionadores
de AR Permanente NA NA NA NA NA 0 4
Sistema integrado de gestão - SIG 60,00 - - Apoio administrativo 56,00 - -
Gerência 51,00 - - Desenvolvimento 62,00 - -
Operação 80,00 - -
Copa 51,00 - -
Noc - Centro De Operações (Sala
Provisória) 56,00 - -
DGS - SUPRIMENTO Sala do suprimento 58,00 - -
Gerência 56,00 - - DGP - SEGURANÇA DO
TRABALHO 56,00 - -
DCC - SERVIÇOS COMERCIAIS
CALHA A E B 57,00 - -
PCR - ASSESS. DE PLAN.
CONTROLE COMUNICAÇÃO
Sala 1 57,00 - - Sala 2 56,00 - -
Sala de reunião 56,00 - - Gerência 56,00 - -
PCR - ANEXO Sala anexo 56,00 - -
Copa 52,00 - - Arquivo 51,00 - -
DTG - PRODEM 59,00 - -
Fonte: Disponível em arquivo da empresa
Figura VIII - Nível de ruído no escritório
17.5.2.2. Os parâmetros previstos no subitem 17.5.2 devem ser medidos nos postos de
trabalho, sendo os níveis de ruído determinados próximos à zona auditiva e as demais
variáveis na altura do tórax do trabalhador.
17.5.3. Em todos os locais de trabalho deve haver iluminação adequada, natural ou
artificial, geral ou suplementar, apropriada à natureza da atividade.
17.5.3.1. A iluminação geral deve ser uniformemente distribuída e difusa.
17.5.3.2. A iluminação geral ou suplementar deve ser projetada e instalada de forma
a evitar ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e contrastes excessivos.
17.5.3.3. Os níveis mínimos de iluminamento a serem observados nos locais de
trabalho são os valores de iluminâncias estabelecidos na NBR 5413, norma brasileira
registrada no INMETRO.
17.5.3.4. A medição dos níveis de iluminamento previstos no subitem 17.5.3.3 deve ser
feita no campo de trabalho onde se realiza a tarefa visual, utilizando-se de luxímetro
12
com fotocélula corrigida para a sensibilidade do olho humano e em função do ângulo
de incidência.
17.5.3.5. Quando não puder ser definido o campo de trabalho previsto no subitem
17.5.3.4, este será um plano horizontal a 0,75m (setenta e cinco centímetros) do piso.
A metodologia aqui determina como devem ser realizadas as medições dos agentes ambientais
referente ao conforto dos funcionários que trabalham na área estudada, como a empresa ainda
não elaborou sua análise ergonômica do posto escritório foi visualizado esse item no PPRA,
onde foi verificada que o avaliador atendeu a essa metodologia.
Durante a finalização do trabalho houve a revogação da NBR 5413, sendo substituída pela
NBR IS 8995-1, porém foi mantido o monitoramento e análise das amostras coletadas
conforme a NBR 5413/1992 estando os resultados descritos na figura IX.
Percebeu-se que todos os resultados encontrados estão em conformidade com o limite
estabelecido pela norma em questão, esse resultado foi encontrado utilizando o luxímetro da
marca instruterm modelo LDR 208, modelo com fotocélula corrigida para a sensibilidade do
olho humano e em função do ângulo de incidência.
NBR
5413
500
500
500
500
500
500
500
500
500
500
500
Mesa IX
Mesa X
Mesa XI
Artificial / Natural
582
565
Artificial / Natural
Artificial / Natural
NA
NA
NA
NA
590
Mesa VI 562 NA
502
Mesa VIII
Artificial / Natural
Mesa VII 570 NA Artificial / Natural
Mesa IV 573 NA Artificial / Natural
Mesa V 502 NA Artificial / Natural
Mesa II 591 NA Artificial / Natural
Mesa III 547 NA
545 NA
Avaliação do Nível de Iluminância - Luximetria:
Artificial / Natural
Setor
Mesa I
Nível Encontrado
NoiteTipo de Iluminação
Nível Encontrado
Dia
Artificial / Natural
Artificial / Natural
Fonte: Elaborado pela autora
Figura IX - Nível de iluminamento no escritório
17.6. Organização do trabalho.
17.6.1. A organização do trabalho deve ser adequada às características
psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado.
17.6.2. A organização do trabalho, para efeito desta NR, deve levar em consideração,
no mínimo:
a) as normas de produção;
b) o modo operatório;
c) a exigência de tempo;
d) a determinação do conteúdo de tempo;
13
e) o ritmo de trabalho;
f) o conteúdo das tarefas.
17.6.3. Nas atividades que exijam sobrecarga muscular estática ou dinâmica do
pescoço, ombros, dorso e membros superiores e inferiores, e a partir da análise
ergonômica do trabalho, deve ser observado o seguinte:
a) todo e qualquer sistema de avaliação de desempenho para efeito de remuneração e
vantagens de qualquer espécie deve levar em consideração as repercussões sobre a
saúde dos trabalhadores;
b) devem ser incluídas pausas para descanso;
c) quando do retorno do trabalho, após qualquer tipo de afastamento igual ou
superior a 15 (quinze) dias, a exigência de produção deverá permitir um retorno
gradativo aos níveis de produção vigentes na época anterior ao afastamento.
O escritório como referido no item descrito acima foi remodelado em novo layout onde houve
mudanças significativas na organização das atividades, levando em consideração
psicofisiológicas dos trabalhadores, porém observamos que o referido item se adéqua melhor
em empresa com metas de produção, como as empresas de eletroeletrônicos, visto que todas
trabalham com ritmo de trabalho ágil por tempo trabalhado, diferente do escritório que não há
uma exigência de ritmo de trabalho. Nesse escritório, não existe muitas queixas de dores
músculo esqueléticas e nem afastamentos com CID dessa natureza.
17.6.4. Nas atividades de processamento eletrônico de dados, deve-se, salvo o
disposto em convenções e acordos coletivos de trabalho, observar o seguinte:
a) o empregador não deve promover qualquer sistema de avaliação dos
trabalhadores envolvidos nas atividades de digitação, baseado no número individual
de toques sobre o teclado, inclusive o automatizado, para efeito de remuneração e
vantagens de qualquer espécie;
b) o número máximo de toques reais exigidos pelo empregador não deve ser superior
a 8.000 por hora trabalhada, sendo considerado toque real, para efeito desta NR,
cada movimento de pressão sobre o teclado;
c) o tempo efetivo de trabalho de entrada de dados não deve exceder o limite máximo
de 5 (cinco) horas, sendo que, no período de tempo restante da jornada, o
trabalhador poderá exercer outras atividades, observado o disposto no art.468 da
Consolidação das Leis do Trabalho, desde que não exijam movimentos repetitivos,
nem esforço visual;
d) nas atividades de entrada de dados deve haver, no mínimo, uma pausa de 10
minutos para cada 50 minutos trabalhados, não deduzidos da jornada normal de
trabalho;
e) quando do retorno ao trabalho, após qualquer tipo de afastamento igual ou
superior a 15 (quinze) dias, a exigência de produção em relação ao número de toques
deverá ser iniciado em níveis inferiores do máximo estabelecido na alínea "b" e ser
ampliada progressivamente.
Apesar de o estudo ser em escritório não existe uma exigência de tempo para digitação, sendo
livre a escolha para realizar os trabalhos digitados, não há um padrão nessa atividade, cada
funcionário utiliza seu próprio ritmo, não sendo compartilhado com outro funcionário.
Existe anexo uma sala um pequeno balcão que serve de apoio para uma garrafa térmica, onde a
copeira sempre coloca café, para que os funcionários possam fazer suas pausas. No tempo
estudado observou-se que todos paravam suas atividades e iam para essa sala realizar suas
pausas independentes do horário trabalhado, não havia uma sincronização, a pausa era livre.
5. Conclusão
Neste trabalho apresentou o diagnóstico do atendimento da NR 17 por parte de escritório, como
a empresa está atuando em sua parte administrativa, visto que a atividade fim da empresa é de
14
distribuição de energia, portanto o setor mais preocupante na opinião da alta cúpula,
esquecendo-se dessa maneira de seu propulsor, o escritório.
Percebeu-se que a empresa está buscando melhorar a sua estrutura física e planejando a sua
mudança de filosofia, pois já existem estudos ergonômicos nas outras áreas, e com esse
trabalho deu-se o pontapé inicial para a observação do foco ergonômico no escritório.
Em todas as empresas, na questão de Segurança do Trabalho, o item ergonômico é o mais
demorado, pois sempre que se elaboram uma análise ergonômica existem os pontos de
recomendações que sempre exigem soluções com custos elevados, mudanças de estruturas e
consequentemente ritmos de atividades são modificados, tendo a empresa muitas vezes que se
adaptarem novamente para as novas realidades.
Portanto para verificar a eficácia desejada nesse trabalho, deverá ser realizado pela empresa o
acompanhamento da execução das recomendações contidas no plano de ação elaborado durante
a elaboração desse trabalho.
Referências Bibliográficas
Apostila de Higiene e Segurança no Trabalho. Disponível em
<http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAOucAL/apostila-higiene-seguranca-trabalho>
Acesso em 28/07/2012.
COUTO, Hudson de Araújo. Como implantar ergonomia na empresa. Belo Horizonte: Ergo,
2002
COUTO, H.A. Ergonomia aplicada ao trabalho em 18 lições. Porto Alegre: Ergo Ltda. 2002
COUTO, H.A. Ergonomia aplicada ao trabalho, Volume I. Belo Horizonte: Ergo Ltda. 1995
COUTO, H.A. Ergonomia aplicada ao trabalho, Volume II. Belo Horizonte: Ergo Ltda. 1996
Conceito de escritório - O que é, Definição e Significado
http://conceito.de/escritorio#ixzz2ozD6IG00, acessado no dia 30/12/2013, ás 15:00
COUTO, Hudson de Araújo. Como implantar ergonomia na empresa. Belo Horizonte: Ergo,
2002.
GRANDJEAN, E. Manual de ergonomia: adaptando o trabalho ao homem. Porto Alegre:
Bookman, 1998. 338p.
IIDA, I. Ergonomia, projeto e produção. São Paulo: Editora Edgar Blücher Ltda, 1990, cap.4-7.
ESCRITÓRIO: Passado, presente e futuro. Design e Interiores. São Paulo, v.1, n.4, p.38-41,
set/out.1987
INSS. Norma técnica sobre distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho – DORT.
Instrução Normativa INSS/DC Nº 98 de 05 de dezembro de 2003.
LINDEN, Júlio. Identificação dos Itens de demanda ergonômica em escritório informatizado.
Dissertação apresentada para obtenção do grau de Mestre no Curso de Pós-Graduação em
Engenharia de Produção – UFRGS, Porto Alegre, 1999.
15
http://www.goldgroup.co.uk/ergonomics-society/, acessado em 30/10/2012, ás 12:00 hs.
http://www.significados.com.br/ergonomia/,acessado em 30/12/2013, ás 15:00 hs.
http://www.ergonomia.com.br/htm/conceitos.htm, acessado em 30/12/2013, ás 14:34 hs
MANUAL DE APLICAÇÃO DA NORMA REGULAMENTADORA nº 17. 2 ed. – Brasília :
MTE, SIT, 2002.101 p. : il.
MARCONI, M.A e LAKATOS,E.M. Fundamentos de Metodologia Científica.São Paulo, Ed.
Atlas S.A 2005.
MENDES. L. F. O processo de mudanças ergonômicas e as relações entre saúde e trabalho: um
estudo de caso. São Carlos, 2003. (Dissertação — Mestrado — Universidade Federal de São
Carlos).
MORAES, A. M. Ergonomia: conceitos e aplicações. Rio de Janeiro: 2 AB, 1998.
Verificação da aplicação da norma regulamentadora nr-17 no setor de fabricação de
eletroeletrônico de uma empresa do polo industrial de Manaus.
http://www.portalbiocursos.com.br/artigos/ergonomia/24.pdf- acessado em
20/01/2014,acessado em 20/01/2014 ás 14:00 hs.
MTE, SIT, 2002.101 p.: il.
Monografia, TCC ou Artigo Como Fazer: http://www.tccmonografiaseartigos.com.br/tcc-
monografias-artigos-cientificos.
LAKATOS, Eva Maria. Metodologia Científica. São Paulo: Atlas, 1997.