Upload
phamkhuong
View
214
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
Atualmente, 19% da população portuguesa é idosa; Só na Região de Lisboa vivem 25,6% das pessoas com mais de 65 anos; Da população idosa residente em Lisboa, 22,3% vive sozinha; 40,1% das pessoas vivem com indivíduos de 65 anos ou mais anos; Do total de alojamentos de Lisboa, 19,3% são habitados exclusivamente por pessoas idosas.
A REALIDADE DE UM PAÍS ENVELHECIDO
(Dados: Censos, 2011)
Uma parte muito relevante das pessoas idosas pertence às classes mais pobres, reside sozinha, tem reduzido acesso a cuidados de saúde especializados e leva uma vida muito solitária e emocionalmente isolada por não possuírem qualquer rede de suporte familiar ou social. Há pessoas idosas que não saem de suas casas porque as barreiras arquitetónicas ou a sua condição de saúde dificultam a sua mobilidade.
PESSOAS IDOSAS ECONÓMICA E SOCIALMENTE CARENCIADAS
Na zona histórica e central de Lisboa existem 29 mil casas que necessitam de grandes intervenções e 121 mil de pequenas e médias reparações. A maior parte é habitada por pessoas idosas. A maioria dos idosos vive na mesma casa há mais de 30 anos. Parte significativa destas habitações apresentam barreiras arquitetónicas graves – degraus e ausência de elevador. Cerca de metade das casas possuem apenas 3 divisões e a sua maioria não beneficia de qualquer tipo de climatização.
Dados do diagnóstico realizado no âmbito do Plano Gerontológico Municipal de Lisboa 2009-2013
PESSOAS IDOSAS HABITAÇÕES ENVELHECIDAS E DESADEQUADAS
− Melhorar as condições de habitabilidade e de conforto de pessoas idosas carenciadas da cidade de Lisboa que são apoiadas pela SCML e, em particular, as que vivem isoladas.
− Promover o voluntariado corporativo como peça fundamental da política de responsabilidade social das empresas.
− Alertar e sensibilizar a sociedade portuguesa para as consequências do envelhecimento demográfico, nomeadamente no que se refere ao empobrecimento, isolamento, solidão e desamparo das pessoas mais idosas e motivá-las para a ação e para a participação cívica.
OBJETIVOS GERAIS
Melhorar as condições de habitabilidade de um grupo de pessoas idosas carenciadas, utentes da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, pela realização de pequenos trabalhos de reparação nas suas casas, efetuados através de ação de responsabilidade social e voluntariado corporativo.
OBJETIVO ESPECÍFICO
77 casas reparadas
92 utentes do Serviço de Apoio Domiciliário e de Centro de Dia da SCML com melhores condições de habitabilidade
45 empresas apadrinhadoras das intervenções realizadas
840 voluntários, colaboradores das empresas apadrinhadoras
6.784 horas de trabalho voluntário
312.000,00€ suportados pelas empresas apadrinhadoras
+ +
2.207.966€ foi o valor estimado de retorno mediático obtido pela REPARAR ao longo da sua duração. Fonte: Media Report Manchete
Diário de Notícias, 24-06-2013
«As flores alegram o meu quintal, que tem sido muito elogiado pelos vizinhos». [utente]
«O melhor foi a substituição da porta de alumínio porque já não passa tanto frio e já não se ouve o barulho da rua.» [utente]
«Aprendi tarefas que pensei não saber desempenhar, integrada num grupo de colegas tão disponíveis, generosos e solidários que através desta ação tive a oportunidade de conhecer» [voluntário]
«Vamos muito mais cheios, muito mais ricos para casa. Tenho a certeza disso» [voluntário]
− Pessoas idosas utentes de Centro de Dia e de Serviço de Apoio Domiciliário da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa
PERFIL: O perfil dos utentes de Centro de Dia e de Serviço de Apoio Domiciliário da Santa Casa carateriza-se por um universo de pessoas economicamente carenciadas e sem rede familiar de suporte. Em muitos casos, têm também algum grau de dependência física, resultante de doença ou de acidente, que não lhes permite realizarem sozinhos as atividades quotidianas básicas de alimentação, de higiene pessoal e de limpeza da habitação. Como consequência, estes condicionalismos impedem a normal gestão doméstica da casa, agravando as suas condições de habitabilidade e afetando irremediavelmente o seu conforto habitacional e a sua qualidade de vida.
2015
PARA QUEM?
Etelvina Real Idade: 95 anos Estado Civil: Viúva Situação Familiar: Não tem família direta Situação habitacional: Vive num pequeno apartamento localizado no 4.º andar, sem elevador, de um prédio antigo recuperado (com exceção do seu apartamento) na zona do Carmo.
A D. Etelvina recorreu ao apoio da SCML em 2004, altura em que frequentava o Centro de Dia dos Mártires, ainda no tempo de casada. Neste momento, beneficia do Serviço de Apoio Domiciliário da SCML para apoio às suas rotinas diárias.
Como único rendimento tem a sua reforma, muito abaixo do valor do salário mínimo nacional.
Em jovem, a D. Etelvina foi copeira na Brasileira, no Chiado. Deixou de trabalhar quando ficou viúva. Desde a morte do seu marido perdeu a alegria e incentivo para participar em festas e conviver com outras pessoas, mas adora conversar.
Ainda sai algumas vezes de casa, sobretudo para ir à mercearia que fica em frente do prédio, mas já não se atreve a sair da sua rua.
Quando lhe falámos da possibilidade de a sua casa participar neste projeto, a sua reação foi positiva e ficou muito satisfeita por poder vir a concretizar alguns dos seus sonhos no que respeita ao zelo da sua casa: coisas tão simples como limpar os candeeiros do teto, substituir as lâmpadas por lâmpadas economizadoras e dar uma pintura a algumas paredes e aos armários da cozinha.
retrato de uma potencial utente da REPARAR
Empresas que, no âmbito da sua política de responsabilidade social e através de voluntariado empresarial, adiram ao projeto.
2015
POR QUEM?
Empresas que, no âmbito da sua atividade e da sua política de responsabilidade social sejam parceiras do projeto, através de voluntariado de competências.
Pela integração dos seus técnicos numa bolsa de voluntários para realização de reparações pontuais e especializadas nas casas dos utentes.
2015
POR QUEM?
− As empresas que aderem ao projeto apadrinham um conjunto de duas habitações com diferentes tipos de reparações:
• INTERVENÇÃO MAJOR - realização de intervenções de maior dimensão, em modelo idêntico ao das edições anteriores;
• INTERVENÇÃO MINOR - realização de intervenções de pequena dimensão onde se inserem reparações especializadas que podem ser concretizadas por voluntários com competências técnicas.
2015
COMO?
2015
− INTERVENÇÃO MAJOR Os voluntários das empresas realizam, durante um dia, as
reparações definidas pelas equipa técnica da SCML; Estas reparações consistem em trabalhos não especializados de
pintura, organização de espaços e limpeza por parte dos voluntários; Nos dias anteriores à ação voluntária são feitos trabalhos
preparatórios (preparação das superfícies a intervencionar com reparação e eliminação de humidades, fissuras, proteção de pavimentos, colocação de fita de proteção para pintura, etc.) realizados por uma empresa de construção civil.
COMO? (cont.)
2015
− INTERVENÇÃO MINOR Realização de intervenções de pequena dimensão onde se
inserem reparações especializadas; Estas reparações podem ser executadas pelos trabalhadores da
empresa de construção civil ou pelo voluntariado de competências de empresas parceiras da REPARAR;
Comparticipação em trabalhos de reparação localizados e especializados - eletricidade, canalização, carpintaria, serralharia, etc.
COMO? (cont.)
− A realização dos trabalhos preparatórios e o fornecimento dos materiais necessários à intervenção (tintas, trinchas, luvas, produtos de limpeza, etc.) são da responsabilidade de uma empresa de construção civil associada ao projeto pela SCML, que também acompanha o trabalho dos voluntários.
− Os custos com os trabalhos executados e o fornecimento dos materiais para as duas casas são suportados pela empresa apadrinhadora.
− A empresa apadrinhadora pode personalizar a ação e, complementarmente, oferecer outros tipos de apoio (a definir caso a caso com a SCML e o beneficiário).
2015
COMO? (cont.)
O objetivo para 2015 é intervencionar 30 casas. 15 casas de intervenção MAJOR 15 casas de intervenção MINOR
2015
QUANTAS CASAS?
A ação decorrerá ao longo do ano de 2015, em dois períodos:
• de março a junho • de setembro a novembro
2015
QUANDO?
As intervenções nas duas casas decorrerão na semana acordada com a empresa apadrinhadora.
− Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML)
Estarão presentes em cada casa: − Um representante do serviço da SCML que acompanha o utente; − Um técnico da equipa da REPARAR, que efetua a supervisão e
orientação dos trabalhos, assegurando ainda a interlocução com a equipa coordenadora, a empresa apadrinhadora, os voluntários e o utente.
2015
QUEM COORDENA?
QUEM ACOMPANHA O DIA DA AÇÃO?
A REPARAR é uma iniciativa reconhecida como projeto de interesse social, cultural ou científico para efeitos de mecenato, a atestar por uma Declaração a emitir no final da iniciativa pela Santa Casa da Misericórdia a cada Empresa Apadrinhadora.
2015
MECENATO
A sua empresa está interessada em participar nesta ação? Comunique-nos a sua intenção de adesão.
Contacte: Teresa Paradela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa Departamento de Gestão Imobiliária e Património Tel. 213 235 280 E-mail: [email protected]
Mais informações sobre a REPARAR em http://reparar.scml.pt
2015
PRÓXIMOS PASSOS