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Negócios QUINTA-FEIRA, 5 DE NOVEMBRO DE 2015 DIÁRIO COMÉRCIO INDÚSTRIA & SERVIÇOS 6 Cenário de retração econômica vem se refletindo em vendas menores para as grandes indústrias. A exceção fica por conta de itens que representam opção mais barata para o consumidor final Fabricantes tentam driblar demanda fraca com maior controle dos custos CONSUMO Vanessa Stecanella São Paulo [email protected] As maiores fabricantes de bens de consumo continuam lutando para minimizar o im- pacto do quadro econômico nos resultados. A estratégia tem sido driblar a demanda menor e os custos maiores, com controle de despesas e po- líticas agressivas de preços. No setor de alimentos e bebidas, as gigantes BRF e Ambev entregaram lucro lí- quido de R$ 877 milhões e R$ 3 bilhões, respectivamen- te no terceiro trimestre, resul- tado do trabalho interno para equalizar aumento de custos e desaceleração do consumo, avaliaram analistas De acordo com a analista da Coinvalores, Sandra Peres, a fabricante de alimentos se deparou com uma conjuntu- ra desafiadora, o que levou a companhia a não repassar in- tegralmente a elevação de custos – insumos agrícolas – aos preços no varejo, tal es- tratégia se pautou na retoma- da da marca Perdigão em di- versas categorias relevantes. A empresa deve manter es- tratégia agressiva de preços no Brasil até o fim deste ano, mas para 2016 terá que pro- mover reajustes diante pres- sões como a desvalorização do real ante o dólar, disse a diretora da BRF, Flavia Fauge- res, em teleconferência. No mercado interno, os vo- lumes de vendas da BRF caí- ram 1,8% entre julho e se- tembro ante igual período do ano passado. Já a receita das Para minimizar o impacto das vendas internas menores neste ano, a Ambev vem inten- sificando a gestão de custos. Entre julho e setembro, o custo dos produtos vendidos (CPV) – excluindo depreciação e amor- tização – por hectolitro no Bra- sil cresceu 7,6%, abaixo da in- flação no período. Por conta disso, a empresa reduziu sua previsão de CPV de um digito alto para um digito médio no ano. Conforme o analista da Gradual Investimentos, Gesley Henrique Florentino, um dígi- to médio significa algo em tor- no de 5%. Mesmo assim o vice-presi- dente financeiro da Ambev, Nelson Jamel, falou que a com- panhia pode fazer uma reava- liação de suas capacidades ca- so o governo paulista eleve o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) da cerveja. “Já estamos pas- sando por um momento extre- mamente desafiador, com au- mento de uma série de custos. Se isso for aprovado, certa- mente vai ter impacto nos pre- ços e nos volumes de vendas”. O governo de São Paulo dis- cute na Assembleia Legislativa um aumento do imposto de 18% para 25% ainda este ano. Higiene e saúde Os insumos importados ainda devem continuar pesando nas contas de Natura e Hypermar- cas. A alta do dólar teve forte influencia nos resultados das duas empresas no trimestre passado e segue no radar. Para fazer frente ao consu- mo menor e os altos custos, a Natura continua ampliando os canais de vendas, com testes no varejo, serviços eletrônicos e maior número de consulto- ras. A fabricante de cosméticos vem enfrentando dificuldade para melhorar as margens mesmo já tendo aplicado au- mento de preços no primeiro semestre deste ano, em linha com a inflação. O vice-presidente de Finan- ças e Relações Institucionais da Natura, José Roberto Lettie- re, diz que, se necessário, no- vos ajustes serão aplicados. Ele afirmou, porém, que a princi- pal estratégia da empresa, no momento, é a gestão de caixa e capital de giro. “O câmbio continuará sen- do volátil e acreditamos que o patamar de dólar em torno dos R$ 4 será visto também no quarto trimestre”, comentou. Cerca de 40% dos custos da empresa está atrelado a moeda norte-americana. Já a Hypermarcas confirmou um reajuste em fraldas descar- táveis no último trimestre. Se- gundo o presidente da empre- sa, Cláudio Bergamo, um repasse dos custos em dólar. Por outro lado, na visão dos analistas da Fator Corretora, Caio Moreira e Tomás Altero de Mello, a alta da moeda nor- te-americana beneficiou a em- presa frente as multinacionais que concorrem diretamente na divisão consumo e não foram competitivas no varejo. Apesar disso, analistas des- tacaram a estratégia da empre- sa com foco no setor farma- cêutico, que apesar do desempenho no trimestre, tem melhor perspectiva futura. A empresa negocia a venda das marcas de fraldas Pom Pom, Sapeka e Cremer para a Kimberly-Clark. Outra parte da empresa (cosméticos) foi ven- dida, no começo da semana, para a Coty. ESTADÃO CONTEÚDO Ambev registrou aumento em volume vendido no terceiro trimestre GM vai investir na Colômbia e exportar carros para o Brasil AUTOMOTIVA Produção segue trajetória de queda INDICADOR Jéssica Kruckenfellner São Paulo [email protected] A atividade industrial brasi- leira não apresenta sinais de recuperação. No acumulado do ano até setembro, a indús- tria registra queda de 7,4% contra igual período de 2014. De acordo com a Pesquisa Industrial Mensal (PIM), di- vulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Es- tatística (IBGE), o recuo na indústria é ainda mais inten- so na comparação com se- tembro do ano passado, uma perda de 10,9%. “Numa base acumulada de 12 meses, a produção está abaixo de 6,5%. Em suma, os dados da indústria brasileira indicam que o setor continua em trajetória descendente e deve ser um grande obstácu- lo ao crescimento no terceiro trimestre”, avaliou o estrategis- ta-chefe do Banco Mizuho do Brasil, Luciano Rostagno. Nesse período do ano, as fá- bricas tradicionalmente au- mentam a produção para aten- der a demanda nos últimos meses. Neste ano, entretanto, o mercado não apresenta sinais de recuperação. A produção de veículos au- tomotores, reboques e carro- cerias (-39,3%), que vem exer- cendo influência negativa no indicador geral, apresentou o pior resultado no indicador do IBGE em setembro frente um ano antes, seguida por equipa- mentos de informática, produ- tos eletrônicos e ópticos (-27,9%). Já as indústrias extra- tiva (+2,6%) e de bebidas (+1,0%) aparecem como as únicas categorias com alta. Influência A queda na atividade em se- tembro aparece em todas as grandes categorias avaliadas pela PIM. O setor de bens de capital caiu 31,7% ante setem- bro de 2014, seguido por bens de consumo (-9,1%) e bens in- termediários (-7,2%). Segundo o IBGE, o desem- penho dos bens intermediá- rios está associado à piora em diferentes categorias, entre elas: veículos automotores, re- boques e carrocerias (-31,3%), produtos têxteis (-21,5%) e de metal (-19,0%). O grupo de in- sumos para construção civil (-19,1%) e de embalagens (-7,5%) também aparecem co- mo influências negativas. A General Motors (GM), uma das maiores fabricantes de veí- culos do mundo, informou on- tem que espera investir US$ 100 milhões na Colômbia nos próximos quatro anos como parte de um plano para expor- tar duas mil unidades para o Brasil entre 2017 e 2018. O anúncio foi feito por di- rigentes da montadora no fi- nal de um encontro com o presidente colombiano Juan Manuel Santos e a ministra do Comércio, Indústria e Turis- mo, Cecilia Álvarez. “Vamos tentar continuar o fluxo de co- mércio com o Equador e com anúncios feitos com a negocia- ção com o Brasil temos planos de exportar por dois anos” dis- se o presidente da General Mo- tors Colômbia, Jorge Mejía, ci- tado em relatório do Sistema de Informações do Governo. Colômbia e Brasil assinaram acordo no mês passado permi- tindo a cada país exportar até 50 mil unidades de veículos ao ano, até chegar a um acordo de livre comércio. / Reuters 10,9% É quanto a produção industrial no País recuou na comparação com setembro do ano passado. No acumulado de 2015, o setor registra perda de 7,4%. operações domésticas cresce- ram 3,8%, embaladas pelo avanço das vendas de proces- sados e a volta da marca Perdi- gão. No exterior, o Oriente Mé- dio continuou sendo destaque, com uma receita 26,2% supe- rior, devido ao favorável pano- rama de precificação em reais. A fabricante de bebidas, por sua vez, marcou alta de apenas 1% nas vendas puxada por cer- vejas enquanto o segmento de refrigerantes teve queda. Exe- cutivos da companhia conta- ram que a empresa deve man- ter reajustes de preços em linha com a inflação, a estraté- gia resultou em receita no País 10,5% superior a 2014. Brasilprev Seguros e Previdência S.A. CNPJ 27.665.207/0001-31 - NIRE 3530013990-9 Extrato da 308ª Reunião Extraordinária do Conselho de Administração em 15/04/2015 Data/Hora/Local: 15/04/15, às 10hs, na Sede da Brasilprev. Presença: A totalidade dos membros do Conselho de Administração. Mesa: Marcelo Augusto Dutra Labuto - Presidente, Ademilson José da Silva - Secretário. Deliberação por Unanimidade: O Conselho de Administração tomou conhecimento da renúncia do Sr. Oton Cabral Gonçales, que manifestou sua intenção de renunciar ao cargo de Diretor Comercial e de Marketing, nesta data. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, ata foi lavrada, aprovada e deverá ser assinada na próxima reunião que vier a se realizar pela totalidade dos membros do Conselho de Administração, pelo Presidente e pelo Secretário. Eu, Ademilson José da Silva, Secretário, Declaro para os devidos ns e direito, sob as penas da Lei se o contrário se vericar, que a presente é extrato da cópia el da Ata do Livro nº 09, de Registro de Atas do Conselho de Administração. Ademilson José da Silva - Secretário. JUCESP nº 481.601/15-6 em 23/10/15. Flávia Regina Britto - Secretária-Geral.

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NegóciosQUINTA-FEIRA, 5 DE NOVEMBRO DE 2015 � DIÁRIO COMÉRCIO INDÚSTRIA & SERVIÇOS6

Cenário de retração econômica vem se refletindo em vendas menores para as grandes indústrias.A exceção fica por conta de itens que representam opção mais barata para o consumidor final

Fabricantes tentam driblar demandafraca com maior controle dos custosCONSUMO

Vanessa StecanellaSão Paulova n e s sat @ d c i . c o m . b r

� As maiores fabricantes debens de consumo continuamlutando para minimizar o im-pacto do quadro econômiconos resultados. A estratégiatem sido driblar a demandamenor e os custos maiores,com controle de despesas e po-líticas agressivas de preços.

No setor de alimentos ebebidas, as gigantes BRF eAmbev entregaram lucro lí-quido de R$ 877 milhões eR$ 3 bilhões, respectivamen-te no terceiro trimestre, resul-tado do trabalho interno paraequalizar aumento de custose desaceleração do consumo,avaliaram analistas

De acordo com a analistada Coinvalores, Sandra Peres,a fabricante de alimentos sedeparou com uma conjuntu-ra desafiadora, o que levou acompanhia a não repassar in-tegralmente a elevação decustos – insumos agrícolas –aos preços no varejo, tal es-tratégia se pautou na retoma-da da marca Perdigão em di-versas categorias relevantes.

A empresa deve manter es-tratégia agressiva de preçosno Brasil até o fim deste ano,mas para 2016 terá que pro-mover reajustes diante pres-sões como a desvalorizaçãodo real ante o dólar, disse adiretora da BRF, Flavia Fauge-res, em teleconferência.

No mercado interno, os vo-lumes de vendas da BRF caí-ram 1,8% entre julho e se-tembro ante igual período doano passado. Já a receita das

Para minimizar o impactodas vendas internas menoresneste ano, a Ambev vem inten-sificando a gestão de custos.Entre julho e setembro, o custodos produtos vendidos (CPV) –excluindo depreciação e amor-tização – por hectolitro no Bra-sil cresceu 7,6%, abaixo da in-flação no período. Por contadisso, a empresa reduziu suaprevisão de CPV de um digitoalto para um digito médio noano. Conforme o analista daGradual Investimentos, GesleyHenrique Florentino, um dígi-to médio significa algo em tor-no de 5%.

Mesmo assim o vice-presi-dente financeiro da Ambev,Nelson Jamel, falou que a com-panhia pode fazer uma reava-liação de suas capacidades ca-so o governo paulista eleve oImposto sobre Circulação deMercadorias e Serviços (ICMS)da cerveja. “Já estamos pas-sando por um momento extre-mamente desafiador, com au-mento de uma série de custos.Se isso for aprovado, certa-mente vai ter impacto nos pre-ços e nos volumes de vendas”.

O governo de São Paulo dis-cute na Assembleia Legislativaum aumento do imposto de18% para 25% ainda este ano.

Higiene e saúdeOs insumos importados aindadevem continuar pesando nascontas de Na t u ra e Hyper mar-c a s. A alta do dólar teve forteinfluencia nos resultados dasduas empresas no trimestrepassado e segue no radar.

Para fazer frente ao consu-mo menor e os altos custos, aNatura continua ampliando oscanais de vendas, com testesno varejo, serviços eletrônicose maior número de consulto-

ras. A fabricante de cosméticosvem enfrentando dificuldadepara melhorar as margensmesmo já tendo aplicado au-mento de preços no primeirosemestre deste ano, em linhacom a inflação.

O vice-presidente de Finan-ças e Relações Institucionaisda Natura, José Roberto Lettie-re, diz que, se necessário, no-vos ajustes serão aplicados. Eleafirmou, porém, que a princi-pal estratégia da empresa, nomomento, é a gestão de caixa ecapital de giro.

“O câmbio continuará sen-do volátil e acreditamos que opatamar de dólar em torno dosR$ 4 será visto também noquarto trimestre”, comentou.Cerca de 40% dos custos daempresa está atrelado a moedanor te-amer icana.

Já a Hyper marcas confir mouum reajuste em fraldas descar-táveis no último trimestre. Se-gundo o presidente da empre-sa, Cláudio Bergamo, umrepasse dos custos em dólar.Por outro lado, na visão dosanalistas da Fator Corretora,Caio Moreira e Tomás Alterode Mello, a alta da moeda nor-te-americana beneficiou a em-presa frente as multinacionaisque concorrem diretamente nadivisão consumo e não foramcompetitivas no varejo.

Apesar disso, analistas des-tacaram a estratégia da empre-sa com foco no setor farma-cêutico, que apesar dodesempenho no trimestre, temmelhor perspectiva futura.

A empresa negocia a vendadas marcas de fraldas PomPom, Sapeka e Cremer para aK imberly-Clark. Outra parte daempresa (cosméticos) foi ven-dida, no começo da semana,para a Co t y.

ESTADÃO CONTEÚDO

Ambev registrou aumento em volume vendido no terceiro trimestre

GM vai investir na Colômbia eexportar carros para o Brasil

AU T O M OT I VA

Produção segue trajetória de queda

I N D I CA D O R

Jéssica KruckenfellnerSão Pauloj e s s i c a . m o ra e s @ d c i . c o m . b r

� A atividade industrial brasi-leira não apresenta sinais derecuperação. No acumuladodo ano até setembro, a indús-tria registra queda de 7,4%contra igual período de 2014.

De acordo com a PesquisaIndustrial Mensal (PIM), di-vulgada ontem pelo InstitutoBrasileiro de Geografia e Es-tatística (IBGE), o recuo naindústria é ainda mais inten-so na comparação com se-tembro do ano passado, umaperda de 10,9%.

“Numa base acumulada de12 meses, a produção estáabaixo de 6,5%. Em suma, osdados da indústria brasileiraindicam que o setor continuaem trajetória descendente edeve ser um grande obstácu-lo ao crescimento no terceiro

tr imestre”, avaliou o estrategis-ta-chefe do Banco Mizuho doBra s i l , Luciano Rostagno.

Nesse período do ano, as fá-bricas tradicionalmente au-mentam a produção para aten-der a demanda nos últimosmeses. Neste ano, entretanto, omercado não apresenta sinaisde recuperação.

A produção de veículos au-tomotores, reboques e carro-cerias (-39,3%), que vem exer-cendo influência negativa noindicador geral, apresentou opior resultado no indicador do

IBGE em setembro frente umano antes, seguida por equipa-mentos de informática, produ-tos eletrônicos e ópticos(-27,9%). Já as indústrias extra-tiva (+2,6%) e de bebidas(+1,0%) aparecem como asúnicas categorias com alta.

InfluênciaA queda na atividade em se-tembro aparece em todas asgrandes categorias avaliadaspela PIM. O setor de bens decapital caiu 31,7% ante setem-bro de 2014, seguido por bensde consumo (-9,1%) e bens in-termediários (-7,2%).

Segundo o IBGE, o desem-penho dos bens intermediá-rios está associado à piora emdiferentes categorias, entreelas: veículos automotores, re-boques e carrocerias (-31,3%),produtos têxteis (-21,5%) e demetal (-19,0%). O grupo de in-sumos para construção civil(-19,1%) e de embalagens(-7,5%) também aparecem co-mo influências negativas.

�A General Motors (GM), umadas maiores fabricantes de veí-culos do mundo, informou on-tem que espera investir US$100 milhões na Colômbia nospróximos quatro anos comoparte de um plano para expor-tar duas mil unidades para oBrasil entre 2017 e 2018.

O anúncio foi feito por di-rigentes da montadora no fi-nal de um encontro com opresidente colombiano JuanManuel Santos e a ministra

do Comércio, Indústria e Turis-mo, Cecilia Álvarez. “Va m o stentar continuar o fluxo de co-mércio com o Equador e comanúncios feitos com a negocia-ção com o Brasil temos planosde exportar por dois anos” dis-se o presidente da General Mo-tors Colômbia, Jorge Mejía, ci-tado em relatório do Sistemade Informações do Governo.

Colômbia e Brasil assinaramacordo no mês passado permi-tindo a cada país exportar até50 mil unidades de veículos aoano, até chegar a um acordo delivre comércio. / Re u t e r s

10,9%� É quanto a produçãoindustrial no País recuou nacomparação com setembrodo ano passado. Noacumulado de 2015, o setorregistra perda de 7,4%.

operações domésticas cresce-ram 3,8%, embaladas peloavanço das vendas de proces-sados e a volta da marca Perdi-gão. No exterior, o Oriente Mé-dio continuou sendo destaque,com uma receita 26,2% supe-rior, devido ao favorável pano-rama de precificação em reais.

A fabricante de bebidas, por

sua vez, marcou alta de apenas1% nas vendas puxada por cer-vejas enquanto o segmento derefrigerantes teve queda. Exe-cutivos da companhia conta-ram que a empresa deve man-ter reajustes de preços emlinha com a inflação, a estraté-gia resultou em receita no País10,5% superior a 2014.

Brasilprev Seguros e Previdência S.A.CNPJ 27.665.207/0001-31 - NIRE 3530013990-9

Extrato da 308ª Reunião Extraordinária do Conselho de Administração em 15/04/2015Data/Hora/Local: 15/04/15, às 10hs, na Sede da Brasilprev. Presença: A totalidade dos membros doConselho de Administração. Mesa: Marcelo Augusto Dutra Labuto - Presidente, Ademilson José da Silva -Secretário. Deliberação por Unanimidade: O Conselho de Administração tomou conhecimento da renúncia do Sr. Oton Cabral Gonçales, que manifestou sua intenção de renunciar ao cargo de Diretor Comercial ede Marketing, nesta data. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, ata foi lavrada, aprovada e deveráser assinada na próxima reunião que vier a se realizar pela totalidade dos membros do Conselho de Administração, pelo Presidente e pelo Secretário. Eu, Ademilson José da Silva, Secretário, Declaro para os devidos � ns e direito, sob as penas da Lei se o contrário se veri� car, que a presente é extrato da cópia � el da Ata do Livro nº 09, de Registro de Atas do Conselho de Administração. Ademilson José da Silva - Secretário. JUCESP nº 481.601/15-6 em 23/10/15. Flávia Regina Britto - Secretária-Geral.