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Publicações oficiais Município de Pinhais Município de Fazenda Rio Grande Editais na Página A5 www. icnews.com.br Acesse a edição digital CentRAl de AtendiMento: 41 3333.9800 / e-MAil: [email protected] Registro Positivo Comissão fecha acordo e amplia em R$ 7,3 bi orçamento da Saúde Depois de uma inten- sa negociação na manhã de ontem, a Comissão Mista de Orçamento (CMO) fechou acordo para destinar mais R$ 7,3 bilhões para a área de saúde no Orçamento de 2016. No acordo, cos- turado pelo relator seto- rial de Saúde, deputado João Arruda (PMDB- PR), a previsão de re- cursos para o setor foi revista após a bancada do PMDB ter ameaçado não votar o projeto de lei orçamentária (PLN 05) para o próximo ano. Nas últimas sema- nas, Arruda redobrou esforços para tentar con- vencer os outros parla- mentares do colegiado a ampliar as previsões de recursos para a saúde que, até então, somavam R$ 100,2 bilhões. Curitiba, quarta-feira, 02 de dezembro de 2015 | ano XLiX | edição nº 9434 | r$ 2,00 desde o Ano 1976, lÍdeR eM inFoRMAÇÕes de neGÓCios e MeRCAdos no PARAnÁ. & Diário Indústria Comércio WWW.DIARIOINDUSCOM.COM oPiniÃo PRoCuRAdoR dA lAVA JAto VÊ CoRRuPÇÃo no PR Diogo Castor de Mat- tos, 29, é o mais jovem procurador do MPF envolvido na força ta- refa da Lava Jato, se- diada em Curitiba. Em entrevista exclusiva à coluna, em 3 partes, ele analisa o andamento dos trabalhos da opera- ção. E diz que o Paraná é Estado “extremamen- te corrupto”,a propó- sitoda corup~ção na Receita estadual. Página A3 Aroldo Murá o desAstRe ineVitÁVel Por detrás da crise po- lítica está o mais im- portante: o cenário da economia brasileira. Página A4 Fábio Campana eXeCutiVo / suCesso O Brasileiro Reinaldo Garcia, 55, paulista de Ribeirão Preto vai co- mandar a GE GRID SO- LUTIONS, como presi- dente mundial. Página A7 Perspectiva &tendências Fazenda Rio Grande terá mais cinco novas empresas Acontece hoje a assinatura, pelo prefeito Marcio Wozniack, da escritura para cessão de uso de mais de 100 mil metros quadrados que serão utilizados pelas empresas Tirol, do setor alimentício e que montará seu Centro de Distribuição; Romo Patents, termoelétrica que usa pneu com base da energia; Pedro Rocha e Andal, do setor metal mecânico e que produzem materiais para Logística; e a Terrazzo, do setor de constru- ção civil. Serão gerados mais de mil empregos diretos e a previsão de um incremento de R$ 100 milhões no ICMS nos próximos anos. Economia cai 3,2% no ano, a maior queda desde 1996 Os dados divulgados ontem indicam que, no ano, a maior queda foi registrada em investimentos (-12,7%), seguidos pela indústria (-5,6%) e serviços (-2,1%) Alina Souza/Palácio Piratini Na comparação do terceiro trimestre deste ano com o segundo trimestre, a agropecuária registrou queda de 2,4% Economia A7 ReCessÃo CNI: Indicadores da indústria têm pior outubro desde 2013 David Alves/Palácio Piratini Segundo a CNI, “a retração do emprego e dos salários é resultado da forte queda da atividade industrial” Economia A7 Táxis de Curitiba passam a rodar com bandeira 2 Expectativa de vida no Brasil sobe para 75,2 anos Os táxis da cidade ro- dam em bandeira 2 desde ontem até as 6 horas do dia 2 de janeiro. A cobrança é prevista em lei e, para esses trabalhadores, a bandeira 2 equivale ao pagamento do 13º salário da categoria. A cobrança especial no período de fim de ano em qualquer horário do dia foi estabelecida pela Lei Municipal 8794 de 26 de dezembro de 1995. Geral A3 A expectativa de vida dos brasieliros aumentou para 75 anos e dois meses (75,2), em 2014, segundo o Instituto Brasileiro de Geo- grafia e Estatística (IBGE). A estimativa é três meses e 18 dias superior à do ano anterior, que era de 74,9. Os dados fazem parte da Tábua Completa de Mortalidade. As mulheres vivem em mé- dia 7,2 anos a mais que os homens. Nacional A2

Diário Indústria&Comércio - 02 de dezembro de 2015

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Page 1: Diário Indústria&Comércio - 02 de dezembro de 2015

Publicações oficiais

Municípiode Pinhais

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www.icnews.com.br

Acesse a edição digital

CentRAl de AtendiMento: 41 3333.9800 / e-MAil: [email protected]

Registro PositivoComissão fecha acordo e amplia em R$ 7,3 bi orçamento da Saúde

Depois de uma inten-sa negociação na manhã de ontem, a Comissão Mista de Orçamento (CMO) fechou acordo para destinar mais R$ 7,3 bilhões para a área de saúde no Orçamento de 2016. No acordo, cos-turado pelo relator seto-rial de Saúde, deputado João Arruda (PMDB-PR), a previsão de re-cursos para o setor foi

revista após a bancada do PMDB ter ameaçado não votar o projeto de lei orçamentária (PLN 05) para o próximo ano.

Nas últimas sema-nas, Arruda redobrou esforços para tentar con-vencer os outros parla-mentares do colegiado a ampliar as previsões de recursos para a saúde que, até então, somavam R$ 100,2 bilhões.

Curitiba, quarta-feira, 02 de dezembro de 2015 | ano XLiX | edição nº 9434 | r$ 2,00

desde o Ano 1976, lÍdeR eM inFoRMAÇÕes de neGÓCios e MeRCAdos no PARAnÁ.

&DiárioIndústria ComércioWWW.DIARIOINDUSCOM.COM

oPiniÃo

PRoCuRAdoR dA lAVA JAto VÊ CoRRuPÇÃo no PR

Diogo Castor de Mat-tos, 29, é o mais jovem procurador do MPF envolvido na força ta-refa da Lava Jato, se-diada em Curitiba. Em entrevista exclusiva à coluna, em 3 partes, ele analisa o andamento dos trabalhos da opera-ção. E diz que o Paraná é Estado “extremamen-te corrupto”,a propó-sitoda corup~ção na Receita estadual.

Página A3

AroldoMurá

o desAstRe ineVitÁVel

Por detrás da crise po-lítica está o mais im-portante: o cenário da economia brasileira.

Página A4

Fábio Campana

eXeCutiVo / suCesso

O Brasileiro Reinaldo Garcia, 55, paulista de Ribeirão Preto vai co-mandar a GE GRID SO-LUTIONS, como presi-dente mundial.

Página A7

Perspectiva&tendências

Fazenda Rio Grande terá mais cinco novas empresas

Acontece hoje a assinatura, pelo prefeito Marcio Wozniack, da escritura para cessão de uso de mais de 100 mil metros quadrados que serão utilizados pelas empresas Tirol, do setor alimentício e que montará seu Centro de Distribuição; Romo Patents, termoelétrica que usa pneu com base da energia;

Pedro Rocha e Andal, do setor metal mecânico e que produzem materiais para Logística; e a Terrazzo, do setor de constru-ção civil.

Serão gerados mais de mil empregos diretos e a previsão de um incremento de R$ 100 milhões no ICMS nos próximos anos.

Economia cai 3,2% no ano, a maior queda desde 1996Os dados divulgados ontem indicam que, no ano, a maior queda foi registrada em investimentos (-12,7%), seguidos pela indústria (-5,6%) e serviços (-2,1%)

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Na comparação do terceiro trimestre deste ano com o segundo trimestre, a agropecuária registrou queda de 2,4%

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ReCessÃo

CNI: Indicadores da indústria têm pior outubro desde 2013

Davi

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Segundo a CNI, “a retração do emprego e dos salários é resultado da forte queda da atividade industrial”

Economia A7

Táxis de Curitiba passam a rodar com bandeira 2

Expectativa de vida no Brasil sobe para 75,2 anos

Os táxis da cidade ro-dam em bandeira 2 desde ontem até as 6 horas do dia 2 de janeiro. A cobrança é prevista em lei e, para esses trabalhadores, a bandeira 2 equivale ao pagamento do 13º salário da categoria.

A cobrança especial no período de fim de ano em qualquer horário do dia foi estabelecida pela Lei Municipal 8794 de 26 de dezembro de 1995.

Geral A3

A expectativa de vida dos brasieliros aumentou para 75 anos e dois meses (75,2), em 2014, segundo o Instituto Brasileiro de Geo-grafia e Estatística (IBGE). A estimativa é três meses e 18 dias superior à do ano

anterior, que era de 74,9. Os dados fazem parte da Tábua Completa de Mortalidade. As mulheres vivem em mé-dia 7,2 anos a mais que os homens.

Nacional A2

Page 2: Diário Indústria&Comércio - 02 de dezembro de 2015

Taxas elevadas de umidade e calor, com fluxo pro-veniente de regiões mais ao norte em relação ao Pa-raná e sul do Brasil, possibilitam o desenvolvimento de nebulosidade e chuvas na região. Algumas áreas de instabilidade apresentam intensificação a partir do Paraguai e aproximação com o estado ao longo o dia.

Mín.: 18°Máx.: 24°

Previsão do temPoFonte: www.simepar.br..

editoriAL [email protected]

Economia pEdE socorroApesar de 2015 ainda não ter chegado ao fim, é possível

afirmar que neste ano a economia brasileira sofreu. São inú-meras dificuldades que têm levado os cidadãos a um nível de preocupação muito grande. Com a inflação alta, o salário do trabalhador perde poder de compra e obriga a pessoa a dar prioridade aos gastos essenciais e deixar de lado as compras não tão necessárias para o dia a dia. Com isso, as vendas do comér-cio caem bastante e provocam desemprego no setor, já que os lojistas não conseguem bancar os custos do negócio e manter muitos funcionários ao mesmo tempo. E quando vende menos, o comércio solicita menos encomendas das indústrias que, por sua vez, também demitem uma parte de seus funcionários.

Como se vê, a dificuldade econômica faz parte de um ciclo que parece não ter fim e que aumenta a cada dia. E os indicadores estão aí para mostrar a dura realidade. O PIB, por exemplo, fechou o terceiro trimestre do ano com queda de 1,7%. Já os principais indicadores da indústria de transformação tiveram o pior mês de outubro desde 2013. O faturamento real do setor alcançou 111,4 pontos, com queda de 4% em relação a setembro. Num ambiente como esse, e com um governo apático que não resolve muita coisa, o empresário e o traba-lhador precisam se virar com muita criatividade e paciência para continuar vivendo e pagando suas contas.

BTG pacTual nEGa paGamEnTo dE propina a Eduardo cunHa

dEfEsa dE dElcídio não coGiTa dElação prEmiada, diz assEssor

Arte: Roque Sponholz..

Minha avaliação é que se ele (Eduardo Cunha) for emparedado, solta o impeachment e aí é o pior dos mundos”

Zé Geraldo, deputado federal, sobre o presidente da Câmara Chad Mendes, lutador, afirmando que quer disputar o título de sua categoria Isabella Santoni, atriz, sobre como lida com o assédio

Eu não tenho problemas em esperar para disputar o cinturão. Eu não posso ser o “porteiro” da divisão a vida toda. Estou aqui para enfrentar os melhores caras da categoria”

Prefiro pensar que isso sempre existiu. Quem não teve aquele vizinho ou porteiro fofoqueiro? Já saíram coisas na mídia que eu não disse, mas nada que tenha ferido o meu caráter”

O senador Delcídio do Amaral (PT-MS) não pretende fazer acordo de delação premiada, de acordo com Eduardo Marzagão, assessor do parlamentar. Delcídio foi preso semana passada na Operação Lava Jato. “Ninguém, em segundo nenhum; nem advogado, nem familiar; ninguém nunca cogitou ou propôs a ele que fizesse delação premiada”, afirmou Mar-zagão, tendo por base conversas com os advo-gados de defesa e com parentes do senador.

Os artigos assinados que publicamos não representamnecessariamente a opinião do jornal.

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Diário Indústria&ComércioFundado em 2 de setembro de 1976

E X P E D I E N T E

Filiado ao Sindejor | Sindicato das Empresas Proprietárias de Jornais e Revistas do Paraná

O BTG Pactual nega “veementemente”, em nota, o pagamento de R$ 45 milhões de propina ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para alterar uma medida pro-visória com o objetivo de beneficiar o banco. O proprietário do BTG, An-dré Esteves, foi preso na última semana, durante uma das fases da Ope-ração Lava Jato. O líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS) também foi preso no mesmo dia.

Tiragem e circulação auditadas por EXECUTIVE AUDITORES INDEPENDENTES

Curitiba, quarta-feira, 02 de dezembro de 2015 | A2nacional Diário Indústria&Comércio

Expectativa de vida do brasileiro sobe para 75,2 anos, diz IBGE

A expectativa de vida dos bra-sieliros aumentou para 75 anos e dois meses (75,2), em 2014, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A estimativa é três meses e 18 dias superior à do ano anterior, que era de 74,9. Os dados fazem parte da Tábua Completa de Mortali-dade, publicada ontem no Diário Oficial da União.

As mulheres vivem em média 7,2 anos a mais que os homens, com uma expectativa de 78,8 anos, contra 71,6 anos para eles.

Em 2014, no entanto, a es-timativa masculina aumentou mais, com um acréscimo de três meses e 25 dias, contra três meses e 11 dias para as mulheres.

Com grande vantagem sobre a segunda colocada, Santa Catarina foi a unidade da Federação com a maior expectativa de vida, de 78,4 anos. Os homens catarinenses pas-saram a ter expectativa de vida de 75,1 anos, e as mulheres, 81,8 anos. O Distrito Federal, com 77,6 anos, e o Espírito Santo, com 77,5, ficaram em segundo e terceiro lugar.

Os três estados da Região Sul, os quatro estados do Sudeste e o Distrito Federal ocupam as oito primeiras posições – todos com expectativa de vida superior à média nacional (75,2 anos). De-pois deles, o Rio Grande do Norte apresenta a maior taxa, que coin-cide com a média do Brasil.

A menor expectativa de vida ao nascer é a dos maranhenses (70 anos). O Piauí tem a segunda menor, com 70,7 anos. Alagoas, aparece em seguida, com 70,8 anos.

CPF passa a ser emitido junto com a certidão de nascimento

Em ação inédita no país, foi lançado ontem em São Paulo um novo serviço ao cidadão que per-mitirá a emissão do Cadastro de Pessoa Física (CPF) no momento em que é feito o registro da certi-dão de nascimento. Por meio de convênio entre a Receita Federal e a Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Estado de São Paulo (Arpen-SP), os cartórios vão informar os dados do recém-nascido ou da pessoa a ser registrada pelo sistema online e, imediatamente, o número do CPF será repassado e impresso na certidão sem nenhum custo.

De acordo com Marcelo Bar-reto, superintendente substituto da Receita Federal em São Paulo, a medida será estendida a todo o país a partir de hoje. Ele lembrou que, atualmente, para ter acesso ao CPF os interessados têm de

procurar um dos postos da rede conveniada (Banco do Brasil, Cai-xa Econômica Federal e agências dos Correios) e pagar a taxa de R$ 7,00. A partir de agora, o serviço passa a ser gratuito, “eliminando discrepâncias e facilitando a vida do cidadão”, disse Barreto.

A medida, conforme o su-perintendente, é uma demanda antiga da sociedade e, por meio dela, a Receita poderá fazer um cruzamento da base de dados de forma segura, evitando eventuais tentativas de fraudes. “Todos saem ganhando com isso”, afir-mou Barreto. Ele informou que, anualmente, são expedidos em São Paulo em torno de 500 mil CPFs.

De acordo com ele, o governo pretende lançar no primeiro se-mestre do próximo ano a mesma sistemática para o caso de ado-

lescentes que vão tirar o primeiro documento de identificação, o Registro Geral (RG), que é emiti-do pelas secretarias de Segurança Pública.

A diretora da Arpen, Monete Hipolito Serra, que é registrado-ra civil do Distrito de Jaraguá, na zona noroeste de São Paulo, informou que o novo serviço não causará qualquer impacto na ro-tina dos 836 cartórios do estado e que os cidadãos continuarão a receber o documento na hora da solicitação.

“Essa medida vai agilizar a emissão para quem pretende, por exemplo, abrir um plano de pre-vidência para o filho que acabou de nascer, em casos de doação de imóvel e inscrições em programas sociais ou ainda no acesso a remé-dios que são distribuídos de graça na área de saúde”, acrescentou.

pEssoa física

Lama na superfície é maior que no fundo do oceano no ES

A extensão da pluma (mancha de lama) na superfície do oceano no Espírito Santo é maior do que a encontrada no fundo. Levanta-mento feito pela Marinha informa que os pesquisadores identificaram na água partículas finas em sus-pensão, entre 0,45 e 5 milésimos de milímetro. A dispersão da lama é complexa e influenciada principalmente pelos ventos, pelas correntes, marés e a batimetria (profundidade).

A Marinha apresentouna se-gunda-feira o relatório preliminar dos impactos no litoral do Espírito Santo, na Foz do Rio Doce, da lama com rejeitos de minério que vazou do rompimento de uma barragem da mineradora Samarco, em Ma-riana (MG), no dia 5 deste mês. O levantamento está sendo feito pelo navio de pesquisa Vital de Oliveira.

Do dia 26 de novembro até a última segunda-feira, os 130 pro-fissionais embarcados definiram a área de influência e os parâme-tros físicos, químicos, geológicos e biológicos de maior relevância para caracterização. Segundo a assessoria da Marinha, ainda não há resultados sobre a toxicidade da lama que foi para o oceano. As conclusões serão divulgadas após análises das amostras em labora-tórios, que devem durar cerca de três semanas.

A segunda etapa do levanta-mento começou ontem e vai até o próximo dia 5, quando será feito o detalhamento da área de influência e dispersão da lama e a represen-tatividade espacial e temporal das análises feitas na primeira etapa.

TraGÉdiaaumEnTo

Renan quer urgência na votação do ajuste fiscal

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse

ontem que a Casa precisa votar com urgência as propostas do ajuste fiscal, como a que prorroga a Desvinculação de Receitas da União (DRU) até 2023 e a repa-triação de recursos não declara-dos ao Fisco no exterior.

“O Congresso tem responsa-bilidade com essas votações e está sendo cobrado. Se essas votações não acontecerem, dificilmente va-mos ter recesso. E estão enganados todos que pensam que vão velejar em mar revolto. Se o Congresso não votar, assumirá a responsa-bilidade”, disse ao ser perguntado sobre a queda do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, que fechou o terceiro trimestre do ano com queda de 1,7%.

Para que o esforço aconteça antes do recesso parlamentar, marcado para começar dia 23 de dezembro, o senador diz que fará um apelo aos líderes de governo e oposição. “Não sou de governo e nem de oposição, mas acho que todos, nesse momento, definiti-vamente precisamos pensar no

Entre as propostas está a que prorroga a Desvinculação de Receitas da União (DRU) até 2023 e a repatriação de recursos não declarados ao Fisco no exterior

CONGRESSO

país com equilíbrio, bom senso e responsabilidade”, afirmou.

Na pauta do Congresso, que é deliberada em sessão conjunta de senadores e deputados, Re-

nan destacou que a redução da meta fiscal também precisa ser votada logo. “Espero que essa votação não reproduza a guerrilha legislativa e que nós possamos

votar, na sequência, a LDO [Lei de Diretrizes Orçamentária] e o Orçamento de 2016 . Essa será a grande sinalização que nós pode-remos dar [ao país]”.

“O Congresso tem responsabilidade com essas votações e está sendo cobrado. Se essas votações não acontecerem, dificilmente vamos ter recesso”, afirmou Renan Calheiros

Page 3: Diário Indústria&Comércio - 02 de dezembro de 2015

Aroldo Murá G. HaygertContato com o jornalista: [email protected]

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Curitiba, quarta-feira, 02 de dezembro de 2015 | A3 GERALDiário Indústria&Comércio

CONVÊNIO

Fazenda Rio Grande renovacom o Armazém da FamíliaConvênio e a logística permitem às famílias de baixa renda da RMC acesso ao programa curitibano

Gustavo Fruet, e o prefeito de Fazenda Rio Grande, Marcio Wozniack, assinaram na a renovação do convênio do Armazém da Família por mais dois anos

O prefeito de Curitiba, Gus-tavo Fruet, e o prefeito de

Fazenda Rio Grande, Marcio Wozniack, assinaram na segun-da-feira a renovação do convê-nio do Armazém da Família por mais dois anos.

O convênio e a logística oferecidas pela Prefeitura de Curitiba permitem às famílias de baixa renda da região metro-politana, de prefeituras vizinhas conveniadas, acesso ao progra-ma curitibano.

A Secretaria do Abasteci-mento de Curitiba é responsável pela compra dos produtos que abastece não só a rede de ar-mazéns próprios como também para os da região metropolitana, oferecendo produtos com preços mais acessíveis. As famílias atendidas pelo Armazém po-dem obter uma economia de,

no mínimo, 30% em relação ao comércio convencional, já que o programa não visa lucro.

O Armazém da Família de Fazenda Rio Grande, inaugu-rado em outubro de 2009, foi o primeiro fora da capital. Atual-mente conta com 16 mil pessoas cadastradas e atende uma média de 6 mil pessoas por mês. ”O Armazém da Família é muito importante. Tem um caráter humanitário. É um exemplo de parceria entre dois municípios visando o melhor para a comu-nidade”, frisa Wozniack.

“Nesta gestão visamos a aproximação com os municí-pios da região metropolitana. A parceria da Prefeitura de Curi-tiba com Fazenda Rio Grande reforça a disposição da gestão em adotar ações de integração”, disse Fruet.

Além da atuação direta da secretaria do Abastecimento, os convênios com a região metro-politana são efetivados com o apoio da Secretaria Municipal de Assuntos Metropolitanos (SMAM). “O Armazém da Família é um programa de sucesso que garante a segurança alimentar dando maior poder de compra às famílias de baixa renda na Região Metropolitana”, reforçou o secre-tário de Assuntos Metropolitanos, Valfrido Eduardo Prado.

A SMAM trabalha para im-plementar políticas públicas de desenvolvimento do Município de Curitiba em conjunto com os demais municípios da Região Metropolitana de Curitiba, a exemplo de Fazenda Rio Gran-de. Faz a intermediação de parcerias entre a capital e outros municípios.

TRANSPORTE

Táxis de Curitiba passam a rodar com bandeira 2

Os táxis da cidade rodam em bandeira 2 desde ontem até as 6 horas do dia 2 de janeiro. A co-brança é prevista em lei e, para esses trabalhadores, a bandeira 2 equivale ao pagamento do 13º salário da categoria.

A cobrança especial no perí-odo de fim de ano em qualquer horário do dia foi estabelecida pela Lei Municipal 8794 de 26 de dezembro de 1995. A cobrança opcional no Dia do Taxista - 30 de novembro - é definida pela lei 9208, de 2 de dezembro de 1997.À exceção da cobrança da Bandeira 2 não há qualquer outra alteração nos valores que podem ser cobrados do usuário pelo taxista. A tabela completa (em Português e em Inglês) deve estar afixada em local vi-sível no próprio táxi e também

está disponível no site da Urbs (www.urbs.curitiba.pr.gov.br) clicando em Transporte; Táxi e, em seguida, em valores cobra-dos – serviços de táxi.

O serviço de táxi custa atu-almente R$ 2,45 na bandeira 1 e R$ 3,00 na bandeira 2. A bandeirada inicial é de R$ 4,90 e a hora parada custa R$ 24,00. O taxista é autorizado a cobrar R$ 2,45 por mala que exceda a uma unidade por passageiro e este mesmo valor por carrinho de mercado ou outro volume semelhante que exceda a uma unidade por viagem.

Ao longo do ano o taxista só pode cobrar a corrida pela bandeira 2 entre 20h e 6h dos dias úteis; a partir de 13h e aos domingos e feriados em tempo integral até as 6h do dia útil

subsequente.Além da tabela, o usuário

também encontra no site da Urbs a identificação de todos os taxistas e todos os veículos de táxi da cidade. Para isso, ao en-trar na página do Táxi, basta di-gitar o número do táxi no serviço de busca “Consultar Táxi” para ter acesso ao nome completo e foto do proprietário do carro e demais taxistas autorizados pela Urbs a dirigir o veículo. Também há informações do tipo do carro e placa do carro.

Curitiba tem um total de 3.002 táxis, graças à licitação feita no ano passado que am-pliou a frota em mais 750 veí-culos. Até então a cidade tinha o mesmo número de 2.252 táxis que existiam em 1975, quando o sistema foi implantado.

PARANÁ

Richa diz que orçamento seráaberto em janeiro

O governador Beto Richa afirmou ontem, durante reunião com prefeitos da Associação dos Municípios do Oeste do Paraná (Amop), que o orçamento do governo estadual será aberto dia 11 de janeiro, logo no começo do ano, e que serão retomadas as obras nos municípios paranaen-ses. Participaram do encontro o presidente da Amop e prefeito de Assis Chateaubriand, Marcel Micheletto, e prefeitos de outros 28 municípios do Oeste, que entregaram um ofício com as de-mandas da região para o próximo ano.Richa afirmou que neste ano

de deterioração da economia nacional, o governo estadual fez tudo o que estava ao alcance para ajudar os municípios para-naenses, mas houve dificuldades com alguns compromissos em andamento. “Passamos por um momento difícil em 2015, mas os resultados positivos do ajuste fiscal já aparecem, permitindo que obras em atraso sejam reto-madas em 2016”, afirmou.

Richa destacou que o ajuste fiscal que vem sendo feito desde 2014 beneficiou os municípios, com aumento nos repasses do ICMS e IPVA. Além disso,

permitiu uma previsão de in-vestimentos de R$ 6,8 bilhões. “Todos os estados brasileiros encontram-se em dificuldade. No Paraná garantimos mais in-vestimentos e obras para o ano que vem. Não faltarão recursos para investir nos 399 municí-pios do Paraná”, ressaltou.

O governo estadual, afirmou Richa, adotou outras medidas para contribuir com os municípios, como a liberação de linhas de cré-dito para obras de infraestrutura e a disponibilização, pelo BRDE, de R$ 150 milhões financiar projetos nas cidades paranaenses. https://www.facebook.com/aroldomuraghaygert

Lava Jato: Diogo vê PR como“Estado extremamente corrupto”

(1 de série de 3)Por muito tempo a repercussão da

Operação Lava Jato restringiu-se basi-camente ao juiz federal Sérgio Moro e ao procurador geral, Rodrigo Janot. Nos últimos meses, outros membros dessa força tarefa foram aparecendo para o grande público, como Deltan Dallagnol, 35, que muitos denominam “chefe” da Lava Jato, erroneamente. Pois no Minis-tério Público não existe a figura do chefe. Cada procurador tem enorme autonomia – é quase uma entidade à parte, podendo suscitar as mais diversas iniciativas para realizar suas atribuições, independente de hierarquias.

SEM CHEFESAssim, Dallagnol é apenas uma espé-

cie de coordenador da Lava Jato no âmbito do Ministério Público Federal. Atua a partir de Curitiba, onde, de fato, a operação con-centra suas exemplares e surpreendentes atividades, no âmbito do MPF, Polícia Federal e Justiça Federal (com o juiz Sérgio Moro, a maior identidade dessa renovado-ra expressão de investigar e fazer justiça. Ela mesmeriza o país, é certo. Cada órgão dos citados atua autonomamente, é claro, mas com um alvo único.

Nos meses de outubro e novembro deste ano, o mais jovem membro da Lava Jato atuando no MPF, o curitibano Diogo Castor de Mattos, 29, começou a aparecer nos horários nobres dos telejornais nacio-nais, dando entrevistas sobre a operação, revelando situações novas surpreendentes da chamada força tarefa.

Diogo usa barba cerrada, “não mostra os dentes” – como se dizia antigamente sobre pessoas com ares de poucos amigos. É polido, no entanto, focado no que faz, embora parecendo um tanto angustiado com o tempo que ele administra entre as pressões da operação do MPF e aulas no Curso de Direito da PUCPR, onde leciona Direito Penal.

A impressão que dá é que ele nunca desliga, consulta o relógio com insistência, tem tempo curto para a entrevistas, caso da que segue, e que a coluna apresenta a partir de hoje e até dia 4, sexta-feira. O material, ampliado, será apresentado na edição de janeiro da revista IDEIAS, de Fábio Campana.

O jovem procurador atua na central da Lava Jato em Curitiba, um edifício na área central. Quando criada, a operação ficou no edifício-sede da PGR no Paraná, na Marechal Deodoro. Depois, foi ocupar outro edifício. De início ficou espalhada em vários andares do novo endereço. Hoje ocupa todo o oitavo andar do prédio. Lá funciona o ‘bunker’ desse comando de procuradores que, de alguma forma, estão ajudando a reescrever a história das rela-ções republicanas no Brasil. Sem exageros, “mutatis mutandi”, parecem um pouco os procuradores e os policiais de fitas como as dos “Intocáveis”.

SEM “RABOS PRESOS”Diogo é parte de uma nova geração de

procuradores federais, juízes, delegados federais e procuradores fiscais federais que conquistaram suas posições longe de influências políticas, por concursos, pura meritocracia. Todos nascidos sob a democracia. Uma geração que “não tem rabo preso”, assinala.

É gente com um irrestrito senso ético a preservar. Homens e mulheres que falam sem temores, como é o caso de Diogo de Mattos, para quem o caso da corrupção na Receita Estadual seria um exemplo de que o “Paraná é um estado extremamente corrupto”. Historicamente corrupto. Vem desde os anos 1980, disse.

Diogo é filho de Delivar de Mattos (in memoriam), que foi procurador do MPE

do PR, e sobrinho de Belmiro Valverde Jobim Castor, que se notabilizou na vida pública também por não compactuar com corrupção na vida pública.

A seguir, a primeira parte da entre-vista:

PARA ENTENDÊ-LODiogo Castor de Mattos estudou no

Colégio Santa Maria, depois no Colégio Dom Bosco.

- Graduado em Direito em 2009 pela

PUCPR;- É Mestre em Função Política do Di-

reito pela UENP – Universidade Estadual do Norte do Paraná (2015);

- Fez concurso, mas não foi aprovado, para Procurador do Banco Central;

- Para a segunda fase, tomou aulas com o prof. Belmiro – em 2009;

- Foi aprovado em concurso para De-fensor Público Federal, mas não assumiu a vaga – em 2010;

- Foi aprovado em concurso para Procurador Federal da Advocacia da União – em 2010. Assumiu o cargo em junho de 2011;

- Fez concurso para Promotor de Justiça do Paraná, assumindo em julho de 2012;

- Em fevereiro de 2013, assumiu o cargo de Procurador da República, em que permanece até o momento;

- Passou um ano em Jacarezinho, no Norte Pioneiro do Paraná. Em março de 2014, foi convocado para integrar a então recém-criada equipe da força tarefa da Operação Lava-Jato. Convocado por Del-tan Dallagnol (idealizador do projeto);

- É professor de Direito Penal na PUCPR.

"Nasceu em 18 de junho de 1986, em Curitiba. Pai: Delivar Thadeu de Matos, falecido em 05 de outubro de 2007; mãe,

Maria Cristina Jobim Castor de Matos."

COMEÇO DA LAVA JATOA - A partir do quê foi idealizado o

projeto da Lava-Jato?Resposta - Foi idealizado em 2014,

após a prisão de Alberto Youssef em 17 de março.

Dada a magnitude do que se apresen-tava na época, o colega Deltan achou que era conveniente pedir ajuda para montar um grupo de procuradores, que depois ficou conhecido como "força tarefa".

Eu fui estagiário do Deltan em 2009. Coincidentemente, o pai dele foi colega do meu pai (MP Estadual do Paraná).

A - A Lava-Jato nasce com novas ca-racterísticas no processo de investigação contra corrupção, ou ela seguia uma continuidade de trabalho do Ministério Público?

R - No começo era uma operação comum da Polícia Federal. O trabalho é sempre em conjunto. A Receita Federal também participa.

A - Quando você entrou, era novo no processo. Sentiu uma grande diferença na Lava-Jato?

R - Com certeza. A complexidade das investigações, crimes financeiros e eco-nômicos – que era minha área de estudo e pesquisa. Minha tese de dissertação era intitulada "A seletividade penal da utiliza-ção abusiva de habeas corpus em crimes de colarinho branco".

Basicamente fala sobre o casuísmo decisório dos tribunais quando versam sobre crimes de elite. Por exemplo, o crime de um traficante é tratado de forma muito

mais rígida que o crime cometido por um empresário.

O DEDO NA FERIDAA - Na sua tese você colocava o dedo

na ferida...R - Eu criticava os tribunais federais

que estavam sendo lenientes e casuístas.

A - A tese teve repercussão?R - Foi aprovada com louvores pela

banca, com nota máxima e recomendação de publicação.

[Orientador: Gilberto Giacóia, procu-rador geral de justiça; da banca, fizeram parte também Elieser Gomes e Walter San-tin]. A revista Veja fez duas matérias sobre o trabalho, recentemente [julho].

A - Você vê em seu trabalho um sin-toma de acumpliciamento do aparelho judiciário diante do colarinho branco?

R - A criminologia fala justamen-te isso.

PHS MULHER FICA COM MARYTomou posse nesta segunda-

feira (30) a nova presidente do PHS Mulher em Curitiba, Mary Derosso. O presidente municipal do partido, Fernando Ibanez recebeu a nova diretoria com entusiasmo. “Agradeço a iniciativa de imprimir responsabi-lidade nessa função (política) que é cuidar da sociedade”. O evento também contou com a presença do presidente estadual do partido, Valter Viana.

Na ocasião, Mary Derosso afir-

mou que o PHS Mulher irá desen-volver ações não só voltadas para as mulheres, mas também para idosos, jovens, animais, etc. “Um cidadão não é eleito para representar um seg-mento, mas sim toda a sociedade”.

Mary Derosso é i rmã do ex-vereador João Claudio Derosso e filha do ex-vereador João Derosso. Biblio-tecária, pós-graduada em Gestão Pública, a presidente do PHS Mulher foi funcionária da Câmara Municipal de Vereadores por 25 anos.

Juiz Sergio Moro

Diogo Castor de Mattos

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Page 4: Diário Indústria&Comércio - 02 de dezembro de 2015

Fábio [email protected]

Curitiba, quarta-feira, 02 de dezembro de 2015 | A4GERAL Diário Indústria&Comércio

O desastre inevitávelPor detrás da crise política que não decide se

derruba Dilma ou Eduardo Cunha, está o mais importante: o cenário da economia brasileira que acaba com qualquer esperança de brasileiros e brasileiras Sem catastrofismos. Nada de sinistrose. Apenas a realidade. A verdade é que a economia brasileira encolheu 1,7% no terceiro trimestre (na comparação com o segundo trimestre) informou o IBGE. É a maior contração em terceiro trimestre da série histórica do IBGE. É também a terceira retra-ção seguida, o que amplia o ambiente recessivo, o maior desde o início da série histórica.

Analistas esperavam queda de 1,2% frente ao se-gundo trimestre. Em relação ao terceiro trimestre de

2014, o Produto Interno Bruto (PIB) teve contração de 4,5% — a maior contração para um trimestre de toda a série histó-rica do IBGE, iniciada em 1996 — e fechou os nove primeiros meses do ano com perda acumulada de 3,2%, também a maior da série.

O resultado acumulado em quatro trimestres é de recuo de 2,5%, o pior desempenho de toda a série histórica. O IBGE revisou a contração do primeiro trimes-tre de -0,7% para 0,8% frente ao trimestre ante-rior. O desempenho do segundo piorou de -1,9% para -2,1% frente ao trimestre anterior. Foi o pior desempenho para um segundo trimestre de toda a série histórica. E ainda há quem queira vender otimismo. Argh!

“O PMDB não vai abrir mão de lançar candidato em Curitiba pra negociar meia dúzia de cargos com o Fruet”

João Arruda, deputado federal, dirigente do PMDB da trupe de Requião

Quem diria?MP pede que quatro políticos do PPS do Para-

ná devolvam R$ 11,3 milhões por irregularidades na Assembleia Legislativa. Ação na Justiça cita Rubens Bueno, Douglas Fabrício, Cesar Silvestri Filho e Marcelo Rangel, além do diretório estadual do partido

improbidadeÉ uma ação civil pública por improbidade

administrativa. Funcionários comissionados dos gabinetes parlamentares e da liderança do PPS na Assembleia prestaram serviço ao diretório local do PPS. Na ação, o órgão pede a devolução de R$ 11,3 milhões aos cofres públicos, além da perda da função pública e da suspensão dos direitos políticos dos envolvidos.

FedeuO dono da UTC, Ricardo Pessoa, afirmou em

depoimento à Polícia Federal que o ex-ministro Paulo Bernardo, quando ainda respondia pela pas-ta de Planejamento, lhe pediu R$ 500 mil para a campanha de sua esposa, Gleisi Hoffmann, do PT. Foi na eleição, ao Senado, em 2010. O GLOBO teve acesso ao depoimento de Pessoa, um dos delatores da Operação Lava Jato. O empreiteiro ressalta que essa doação foi legal e não houve desconto da “conta corrente” de propina que era comandada pelo te-soureiro do PT, João Vaccari Neto. Paulo Bernardo nega ter feito o pedido.

maracutaiasO depoimento faz parte do inquérito que apura

a acusação de que a senadora teria recebido R$ 1 milhão para a sua campanha de 2010 com recursos desviados da Petrobras. Tanto o doleiro Alberto Youssef quanto o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa afirmam que o dinheiro foi disponi-bilizado a pedido de Paulo Bernardo.

reQuião desanca omarIrritadíssimo com Osmar Dias, que reforça a

campanha de Gustavo Fruet a prefeito de Curitiba, o senador Requião, que apoia o seu filho Maurício Requião Filho, saiu de tacape e borduna para cima do aliado infiel. Pelo twitter, desancou: “Alguém que acompanhou a convenção do PDT me diz que Osmar está com um pé no camburão. Acredito?”

mirian coerenteA vice-prefeita Mirian Gonçalves, do PT, pediu

exoneração do cargo de Secretária Municipal do Tra-balho e Emprego (SMTE). Coerente com a decisão do partido, que decidiu pela candidatura própria ela considerou que não pode continuar no governo.

plano sórdidoO deputado federal João Arruda, secretário-geral

do PMDB do Paraná, não deixa por menos. Denun-ciou “um plano sórdido para vender o partido ao prefeito Gustavo Fruet (PDT) na eleição de 2016.” Os maus bofes de Arruda foram provocados pela

aproximação do deputado estadual Anibelli Neto à caterva de Gustavo Fruet. Tão escancarada a mano-bra que Anibelli compareceu à convenção do PDT com ares de aliado de Fruet. O que pretende Ani-belli? Segundo João Arruda, quer ser vice de Fruet e para isso precisa solapar a candidatura própria de Maurício Requião Filho.

oab contra cunhaOs presidentes de todas as seccionais da Ordem

dos Advogados do Brasil acabam de fechar um consenso de cobrança do afastamento imediato de Eduardo Cunha da presidência da Câmara dos De-putados. Avaliam ainda que há motivo para cassar o mandato de Cunha e de Delcídio Amaral.

moela, nãoO banqueiro André Esteves, que tem controle do

BTG Pactual com 28,4% das ações, cuja venda está sendo articulada pelos outros sócios, não comeu o prato feito de Bangu 8, no final da semana passada, cuja pièce de resistence era moela de frango. Sua mulher Lilian providenciou uma refeição completa do Antiquarius, um dos mais caros restaurantes do Rio. No jantar teve macarrão. Esse abastecimento de pratos melhores deverá ser continuado durante a prisão de Esteves.

diária salgadaEm sua permanência em Paris, nesses dias, a

presidente Dilma Rousseff se hospedou na suíte presidencial do hotel Le Bristol. A diária está na faixa de 17 mil euros, quase R$ 70 mil. Ela já ficou no Le Bristol durante a visita de Estado ao presidente francês, François Hollande, em dezembro de 2012. Também se hospedou lá toda sua comitiva.

duas camareirasNa suíte, estão sempre duas camareiras de

confiança de Dilma. Assessores diretos ficam em quartos próximos. As camareiras cuidam dos cabelos e make-up da Chefe do Governo e não se misturam com o resto da comitiva. Essas camareiras, a pro-pósito, têm contrato de confidencialidade sobre seu trabalho. Não abrem a boca sobre seus serviços nem com ministros.

almanaQueEm 2013, em Roma, para onde viajou para a

missa inaugural do Papa Francisco, Dilma ficou no Westin Excelsior: foram 52 quartos do hotel e 17

carros alugados. Em junho deste ano, em Nova York, ficou no St.Regis, cuja diária da suíte presidencial é de US$ 11 mil, quase R$ 43 mil.

liderançaA senadora Gleisi Hoffmann, que também

está enrolada na Lava Jato, poderá ser a próxima líder do PT no Senado, embora essa liderança, habitualmente, seja definida em fevereiro. O atual líder, Humberto Costa, não quer mais saber e para antecipar sua saída, já agendou viagem para todo o mês de janeiro. Durante muito tempo, Gleisi foi uma das favoritas de Dilma, até assumir a Casa Civil. Na época, chamava a paranaense de “loura”.

VigiadoSó agora é que se sabe que o advogado Edson

Ribeiro, preso no fim de semana, quando desembar-cava no Rio vindo dos Estados Unidos, não estava tão foragido. Era monitorado o tempo inteiro por agentes da Polícia Federal e da Interpol desde que saiu do Brasil. Os policiais sabiam onde estava, aonde ia, onde almoçava e acompanharam todos os passos dele antes mesmo da operação de prisão ser deflagrada.

recuoO ex-presidente Lula mandou avisar que não

classificou a tentativa de acordo do senador petista Delcídio Amaral com Bernardo Cerveró como “uma coisa de idiota” – e nem precisava. Se vivesse em outro mundo e não estivesse preso da PF, Delcídio poderia acreditar que foi um lance inteligente. Con-tudo, o caminho para a delação premiada é longo. Mas se Delcídio aceitar falar tudo o que sabe, será o primeiro político a fazê-lo – e com seriíssimas conseqüências.

obstrução totalOs ministros palacianos determinaram a seus

líderes que evitem aprovar ainda este ano a peça orçamentária de 2016: é para que o governo não se veja obrigado a liberar emendas de deputados e senadores do Orçamento do ano que vem, e por tabela, possa assegurar investimentos. A idéia é trabalhar com 1/12 dos recursos para cada rubrica orçamentária, o que já provocou reação no Congres-so. Na semana que vem ninguém vota nada que o governo deseje, incluindo o pessoal da base aliada. Sem falar no corte de R$ 11 bilhões.

Page 5: Diário Indústria&Comércio - 02 de dezembro de 2015

Curitiba, quarta-feira, 02 de dezembro de 2015 | Ed. 9434 | A5 publicidade legalDiário Indústria&Comércio

SÚMULA DE RECEBIMENTO DE RENOVAÇÃO DA LICENÇA DE OPERAÇÃO

UNIFORTE INDUSTRIA E COMERCIO DE FERRAGENS LTDA - EPP tor-na público que recebeu do IAP, a Renovação da Licença de Operação para FABRICAÇÃO DE FERRAMENTAS instalada à R. Tavares de Lyra, 2776, Iná, São José dos Pinhais.

SÚMULA DE REQUERIMENTO DE RENOVAÇÃO DA LICENÇA DE OPERAÇÃO

VOTORANTIM CIMENTOS S/A torna público que irá requerer ao IAP, a Renovação da Licença de Operação para atividade de fabricação de cimento instalada na Avenida Industrial 2.500, em Itaperuçu - Pr. Licen-ça de Operação Nº 16567.

SÚMULA DE REQUERIMENTO DE RENOVAÇÃO DA LICENÇA DE OPERAÇÃO

VOTORANTIM CIMENTOS S/A torna público que irá requerer ao IAP, a Re-novação da Licença de Operação para atividade de Coprocessamento de Resíduos Industriais em Fornos de Clinquerização, Mistura e Pré Condicionamento instalada na Avenida Ermírio de Moraes 380, Bairro Tacaniça, em Rio Branco do Sul - Pr.Licença de Operação Nº12012.

EDITAL DE PROCLAMAS Cartório Distrital da Barreirinha

SIMONE MARIA MACIEL - TITULAR DESIGNADAAv. Anita Garibaldi ,1250 – Ahú – Fone (41) 3352-3002/3254-8424/3252-3605

Faço saber que pretendem casar-se e apresentarem documentos exigidos pelo artigo 1525, incisos I, III e IV; I, III,IV e V do Código Civil Brasileiro em vigência, os contraentes:1- DOUGLAS GOMES RAMOS e MARIELLY MARCONDES PINHEIRO DE SOUZA2- JAIRO CARDOSO DA SILVA e RUTE SMARCI3- MARCELO BARRETO DE MELLO e BRENDA PANKIEWICZ4- GILMAR DE ANDRADE e JOSELIA DO ROCIO CARDOSO DE ANDRADE5- LUIZ FERNANDO NAVROSHI e LIANA CASSEMIRO DE OLIVEIRA6- FABIO RODRIGUES FABRI e VIVIELE TAIS BRAGA7- RAFAEL MOREIRA AFONSO e PAOLA GUSSO TILLER8- PAULO TILLER e SILVANI MARIA LEAL9- DIEGO REINALDO ALBUQUERQUE GASPERONI e JÉSSICA APARECIDA SEDASSARI10- TACIANO SANTIAGO e JHECIKA HELLEN CORDEIRO DO NASCIMENTOSe alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei, no prazo de 15 dias. Lavro o presente Edital de Proclamas para ser publicado e afixado em lugar de costume.

CURITIBA, 01 DE DEZEMBRO DE 2015

TOMADA DE PREÇOS 2015/10296(7419) Cenop Logística Curitiba PR; OBJETO: Reforma da fachado do prédio da agência Estilo Moinhos de Vento, Porto Alegre(RS). PATRIMÔNIO LÍQUIDO MÍNIMO R$ 34.000,00 (trinta e quatro mil reais); LOCAL/DATA/HORA DE REALIZAÇÃO: Cenop Logística Curitiba PR, Avenida Sete de Setembro, 2775, 9º Andar, Edifício Estação Office, Bairro Rebouças, Curitiba (PR), em 23.12.2015 às 10:30hs; OBTENÇÃO DO EDITAL: no endereço acima, das 10 às 17h, até 17.12.2015, mediante pagamento de R$ 5,00 ou repasse de CD não utilizado e na Internet, endereço http://www.bb.com.br/editaislicitacoes. Informações: (41) 3326.9474 das 10 às 16h.

BANCO DO BRASIL S.A.DIRETORIA DE SUPRIMENTOS E SERVIÇOS COMPARTILHADOS

CENOP LOGÍSTICA CURITIBA PR

AVISO DE LICITAÇÃO

EDITAL DE CONVOCAÇÃO

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Papel, Papelão, Celulose, Pasta de Madeira para Papel, Artefatos de Papel e Papelão, Papel Higi-ênico, Cortiça e Transformação de Papel de Curitiba e Estado do Paraná, no uso de suas atribuições que lhe são conferidas de conformidades com os estatutos, convoca os trabalhadores associados desta Entidade Sindical. Para participarem da Assembléia Geral Ordinária, a ser realizado dia 10 de dezembro de 2015, às 14h00min em primeira convocação com numero legal de presente, e às 14h30min em segunda convocação com qualquer número de presentes, na sede do sindi-cato, sito a Rua Atílio Borio nº 1495 nesta capital, para tratar sobre as seguintes ordens do dia:

01) Analise discussão e votação Balanço financeiro, exercício 2014, com o parecer do conselho fiscal. 02) Analise discussão e votação Previsão orçamentária exercício 2016.

Curitiba, 01 de dezembro de 2015.

Agenor de Oliveira NetoPresidente.

Inflação acumulada em novembro chega a 10,39%

O Índice de Preços ao Con-sumidor Semanal (IPC-S), me-dido pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), encerrou novembro com variação de 1%, o que significa uma elevação de 0,06 ponto percentual sobre a úl-tima apuração referente à terceira prévia do mês. Com o resultado, a inflação acumulada no ano atingiu 9,57% e, nos últimos 12 meses, 10,39%.

Dos oito grupos pesquisados, quatro tiveram elevação no ritmo de alta na última semana do mês sobre a semana anterior, com destaque para alimentação, que subiu de 1,58% para 1,85%. Entre os itens que mais registraram alta estão as hortaliças e legumes, com reajuste médio de 21,61% sobre uma alta registrada na terceira prévia de novembro de 15,86%.

No grupo educação, leitura e recreação, o aumento passou de 0,36% para 0,55%. Em comu-nicação, variou de 0,30% para

0,53% e, em habitação, de 0,65% para 0,66%. Nas demais classes de despesas, as altas ocorreram com menos intensidade do que na última pesquisa. Em transpor-tes, a taxa passou de 1,35% para 1,19%; em vestuário, de 0,73% para 0,56%; em saúde e cuidados pessoais, de 0,63% para 0,61%) e, em despesas diversas, de 0,07% para 0,06%.

ÚLTIMA SEMANAOs itens que mais contribuí-

ram para o avanço inflacionário na última semana de novem-bro foram o tomate (com alta de 40,73%), a batata-inglesa (40,89%), a gasolina (2,67%), a tarifa de eletricidade residencial (1,95% e o etanol (7,96%). Já os que apresentaram recuos fo-ram os itens geladeira e freezer (-1,48%), alimentos preparados e congelados de ave (-1,25%), manga (-7,08%), alimentos para animais domésticos (-1,66%) e leite em pó (-1,69%).

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Curitiba, quarta-feira, 02 de dezembro de 2015 | Ed. 9434 | A6pinhais Diário Indústria&Comércio

Crise atual é mais difícil de superar que a de 2008

O economista Flávio Caste-lo Branco, gerente de Política Econômica da Confederação Nacional da Indústria (CNI), disse ontem que superar a crise econômica atual será mais difícil que em 2008. Segundo ele, a de 2008 foi uma crise externa do setor financeiro internacional, “que repercutiu fortemente aqui com problemas de liquidez”.

Castelo Branco falou sobre o assunto ao comentar os indi-cadores industriais de outubro, divulgados ontem pela CNI. Os dados coletados pela entidade mostram queda no faturamento, emprego, horas trabalhadas e massa salarial na comparação com 2013 e 2014. Para o gerente da CNI, o fato de o governo ter

mantido os gastos em alta e não ter solucionado a questão da competitividade no país con-tribuiu para a crise econômica de 2015.

“As medidas de recuperação da demanda em 2009 se mostra-ram eficazes. Foram tipicamente anticíclicas [nome dado a ações adotadas para enfrentar um ciclo econômico e que, em época de recessão, envolvem estímulo ao consumo e aumento de gastos]. O problema foi continuar com elas mesmo depois que a economia brasileira já tinha se recuperado. Nosso problema não era mais de demanda, mas de competitivi-dade. Terminou tendo um custo fiscal elevado para o Tesouro”, afirmou Flávio Castelo Branco.

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Curitiba, quarta-feira, 02 de dezembro de 2015 | A7 economiaDiário Indústria&Comércio

Equipe de redação do DI&[email protected]&Tendências

EXECUTIVO / SUCESSO �O Brasileiro Reinaldo Garcia, 55, pau-lista de Ribeirão Preto vai comandar a GE GRID SOLUTIONS, como presidente mundial. A Companhia foi criada após a incorporação dos negócios de ener-gia da francesa ALSTOM pela GE. As receitas dessa nova empresa superam US$ 6,2 bilhões.

EXECUTIVO / SUCESSO �Reinaldo desde jovem mostrou determi-nação, pois cursou direito na USP, ao mesmo tempo em que trabalhava como despachante de malas na VARIG. Cursou Economia na Universidade da Carolina do Norte (EUA). Em 1985 ingressou no programa de “Trainee” da General Ele-tric (GE) na área de finanças nos Estados Unidos da América. É um “case” vivo que deveria ser disseminado nas escolas públicas e privadas como exemplo.

BTG / COnSEqUEnCIaS �Os fundos abertos do BTG em apenas 02 dias (Quinta e Sexta) encolheram R$ 4,4 bilhões . Os investidores são rápidos na corrida quando as noticias são ex-plosivas como a prisão do presidente do BTG Pactual André Esteves. O Banco tem gordura consistente. Esta semana que entra mostrará que os sucessores na condução da instituição foram ca-pazes de reverter a sangria.

BTG / COnSEqUEnCIaS (2) �André Esteves que recomprou o Banco Pactual tinha 39 anos quando se tornou

efetivamente banqueiro dono do banco . A posição de banqueiro rico e bem sucedido era pouco, não bastava. Entrou em todo tipo de negócio que tinha alta lucrativi-dade. De postos de gasolina a Estacio-namentos, rede farmacêutica, rede de eletro- domésticos e negócios em petróleo, bancos na Europa e na América do sul, sócio da Caixa Econômica Federal.

BTG / COnSEqüênCIaS (3) �Teve até tempo para comprar terras do amigo do “Lula”, “ Bunlai” e algumas conversas com o Senador Delcídio. E agora um bom problema com a M P 608 que envolve benefícios na aquisi-ção dos ativos do antigo Bamerindus. O injustiçado Bamerindus não deixa em paz quem tira vantagem. Ganhar e ser feliz. Que diga o HSBC, que levou os ativos bons por R$ 1 Real de graça, e agora está indo embora. E o Este-ves permaneceu preso pela suposta vantagem em relação aos ativos do Bamerindus.

BTG / COnSEqUEnCIaS (4) �As vendas de ativos do BTG PACTUAL começa a ser definida. A Rede de D‘or de hospitais está sendo negociado com o sócio que é nada mais e nada menos que o Fundo Soberano de Singapura (GIC). A rede de estacionamento está incluída em ativos à ser vendidos. O BTG tem 67,7% do capital. Mais a Mitsubichi Mo-tor´ são amostras do grande universo em que André Esteves e seu banco tem participação.

YUan Ganha STaTUS �A moeda chinesaYUAN passa a integrar junto com o dólar, Euro, Libra Ester-lina, e Iene japonês a cesta de divisas conhecida como direito especial de Sac (“DES”). O conselho executivo do FMI que representa 188 países, julgou que o Yuan cumpre o requisito de ser “utili-zável livremente”.

DEVEDOr DE PEnSãO �O novo Código de Processo Civil (CPC) com vigência em 2016 deverá punir com prisão os devedores de pensão ali-mentícia. Os riscos de quem abandona o aconchego do lar pode custar noites inesquecíveis nas “Vips” prisões brasi-leiras. Um bom conselho é pensar duas vezes antes de sair de casa.

CaSSInOS E BInGOS �O Senador Blairo Maggi (PR-MT) é o relator no Senado do projeto de lega-lização dos jogos de azar (Cassinos, Bingos, Caça Níqueis e Jogo do bicho no Brasil) O projeto não restringe os polí-ticos de serem sócios desta atividade. O sistema previsto no texto que caberá aos Estados e ao Distrito Federal, a prerro-gativa de dar “autorização outorgada” para abertura e funcionamento das casas de jogos. A restrição seria aos cassinos que precisariam de autoriza-ção do Governo Federal. A proibição de bingos e outros jogos no Brasil.

CaSSInOS E BInGOS 2 �Se não corrermos logo com essa legisla-

ção proibitiva, vamos continuar a ficar para trás. Buenos Aires na Argentina deve, criar novos espaços em breve para hotéis-cassinos. Ciudad del Este, no Paraguai, acabou de anunciar que vai receber o primeiro Hard Rock Hotel e Cassino. Investimento baseado em brasileiros que vão atravessar a fron-teira e gastar por lá. Serão investidos, cerca de US$ 100 milhões na cons-trução do complexo que incluirá um grande hotel, cassino, lojas, centro de convenções, estacionamento, centro de beleza e vários restaurantes. No Brasil, temos regiões inteiras que podem ser desenvolvidas com essa indústria, que bem organizada, poderia nos trazer receitas.

DOaçãO / aDmIráVEl �Elie Horm, dono da Cyrela a maior Construtora e Incorporadora do país surpreendeu a todos com o anuncio de doação parcial de sua fortuna a causas sociais. Doará 60% de seus ativos es-timados em mais de US$ 1 Bilhão (R$ 3,9 Bilhões). Explicou que tem o apoio da mulher e de 3 filhos. Ao ser confir-mado todas as etapas dessa doação poderá servir de alavancagem para que outros sigam esse caminho. Isso é bom para todos.

CaDE / BanCOS / DOlar / �CarTElA agencia de classificação de riscos FICTH informou que colocou o Rating de gestor de recursos da BTG Pactual

ASSET Manegeman DTVM S/A em observação negativa. Muito rápida, a agencia não esperou muito para sinalizar o enfraquecimento da uni-dade de negócios do banco motivada pela prisão do controlador André Esteves.

CaDE / BanCOS / DOlar / �CarTEl (2)Atenta ao movimento do mercado com capacidade de capturar qual-quer movimento estranho em insti-tuições financeiras como essa agora do Pactual ASSET volta a pergunta que a coluna P&D tem feito nos últi-mos dias. Como foi possível durante 7 anos, aproximadamente 1680 dias, as agencias de classificação de riscos, como a FICTH, MOODY´S, STANDAR & POOR´S, não tenham percebido que havia uma ruptura no mercado de câmbio durante os anos de 2007 a 2013. De um lado um grupo de 15 ban-cos internacionais de primeira linha, trabalhando em conjunto e ganhando comissões elevadas nos contratos de derivativos de cambio. Esses bancos sinalizavam aos “DEALER´S” do BC o valor estimado do dolar. E o Banco Central com base nessas informações fixava nos índices referenciais como o PETAX o valor do Dolar para liqui-dação dos contratos de derivativos de cambio e o valor a vista. O CADE já esta investigando. Precisa ir a fundo à investigação e apuração das responsabilidades.

RECESSÃO

Economia cai 3,2% no ano, a maior queda desde 1996Os dados divulgados ontem indicam que, no ano, a maior queda foi registrada em investimentos (-12,7%), seguidos pela indústria (-5,6%) e serviços (-2,1%)

O Produto Interno Bruto (PIB) – soma de todos os bens e

serviços produzidos no país – teve queda de 3,2% nos três primeiros trimestres do ano, na comparação com o período de janeiro a setem-bro do ano passado. É a maior queda para o período desde o início da série histórica do Instituto Bra-sileiro de Geografia e Estatística (IBGE), iniciada em 1996.

Os dados divulgados ontem indicam que, no ano, a maior queda foi registrada em investi-mentos (-12,7%), seguidos pela in-dústria (-5,6%) e serviços (-2,1%). O único setor avaliado que regis-trou crescimento no período foi a agropecuária, com 2,1%.

No quesito investimentos, hou-ve queda de 0,3% no consumo das famílias caindo 3% e de 0,4% no consumo do governo. No setor externo, as importações de bens e serviços recuaram 12,4%, segundo o IBGE, reflexo da valorização do dólar em relação ao real. Já as exportações de bens e serviços cres-ceram 4%. Para a gerente de Contas Trimestrais do IBGE, Cláudia Dionísio, uma conjunção de fatores vem afetando o desempenho da economia brasileira, que fechou o

Na comparação do terceiro trimestre deste ano com o segundo trimestre, a indústria teve queda de 1,3%, a agropecuária 2,4% e os serviços. 1%

terceiro trimestre do ano com taxa negativa de 1,7% em comparação ao trimestre anterior.

“De uma forma geral, a gente tem uma deterioração do quadro

de emprego e renda, a alta das taxas de juros - o que dificulta o acesso ao crédito e afeta direta-mente o consumo e os investi-mentos -, taxas de câmbios mais

desvalorizadas, inflação mais alta e operações de crédito em termos reais em queda, o que, de uma forma geral, contribuíram para este cenário”.

MUITA RECESSÃO

Indicadores da indústria têm pior outubro desde 2013, mostra pesquisa da CNI

Os principais indicadores da indústria de transformação tive-ram o pior mês de outubro desde 2013, de acordo com pesquisa di-vulgada ontem pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O fa-turamento real do setor alcançou 111,4 pontos, com queda de 4% em relação a setembro. Em outubro de 2014, o indicador havia ficado em 129,2 pontos e, no mesmo mês de 2013, em 128,3.

Os índices de emprego e horas trabalhadas recuaram 0,9% e 0,7% na comparação com setem-bro deste ano, atingindo, respec-tivamente, 102,8 e 90,5 pontos. Ambos caíram pelo nono mês consecutivo e também tiveram o pior resultado para outubro em dois anos. Em outubro de 2014, o indicador do emprego ficou em 114,9 pontos e, em 2013, em 111,5. O índice relativo às horas traba-

lhadas registrou 108,2 pontos em outubro de 2014 e 102 pontos em igual mês de 2013.

A massa salarial real caiu 1% na passagem de setembro para outubro, marcando 117,9 pontos. Também é o resultado mais fraco desde outubro de 2013. Segundo a CNI, “a retração do emprego e dos salários é resultado da forte queda da atividade industrial”. Os dados são dessazonalizados (ajustados

para o período).A utilização da capacidade

instalada também indica a retra-ção da atividade no setor. O indi-cador ficou em 77,7% em outubro de 2015, inferior aos percentuais de 81% e 82,4% registrados em outubro de 2014 e de 2013. Na comparação com setembro deste ano, o índice ficou praticamente estável, crescendo 0,1 ponto percentual.

Ex portações superam importações em US$ 1,197 bi

A queda das importações em ritmo maior que as expor-tações fez a balança comercial – diferença entre exportações e importações – registrar superávit de US$ 1,197 bilhão em novembro. O resultado reverteu o déficit de US$ 2,351 bilhões registrado em novem-bro de 2014, mas ainda é mais baixo que o superávit de US$ 1,739 bilhão obtido no mesmo mês de 2013.

Com o resultado de no-vembro, a balança comercial acumula superávit de US$ 13,442 bilhões nos 11 primei-ros meses do ano. O resultado é o melhor para o período des-de 2012 (US$ 17,151 bilhões). O Ministério do Desenvolvi-mento, Indústria e Comércio Exterior projeta que o país encerre o ano com superávit de US$ 15 bilhões na balança comercial, contra déficit de US$ 3,959 bilhões alcançados em 2014.

Ao longo de 2015, a balan-ça comercial tem apresentado melhoria porque as compras do exterior estão caindo em ritmo maior que as exporta-ções. De janeiro a novembro, as exportações somaram US$ 174,351 bilhões, queda de 14,9% pela média diária em relação aos mesmos meses de

2014. As importações totali-zaram US$ 160,909 bilhões, com recuo de 23,1% também pela média diária.

Em relação às exporta-ções, a queda ocorreu em to-das as categorias de produtos. As vendas de produtos básicos caíram 19,8% de janeiro a novembro, puxada pela queda do preço das commodities (bens primários com cotação internacional).

As exportações de semi-manufaturados tiveram re-tração de 8,4%, por causa, principalmente, da queda das exportações de couros e peles, açúcar bruto e ferro fundido. As vendas de produtos manu-faturados recuaram 9,8%, por causa da queda do preço dos derivados de petróleo.

A alta do dólar foi o princi-pal fator responsável pela que-da das importações em 2015. A queda no preço internacio-nal do petróleo e a redução do consumo interno também contribuíram para retração das compras externas.

Os produtos que puxaram a queda no acumulado do ano foram combustíveis e lubrifi-cantes (-42,6%), bens de capi-tal (-19,4%), matérias-primas e intermediários (-19,3%) e bens de consumo (-18%).