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Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil. DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICO Tribunal de Contas do Estado de Rondônia Porto Velho - RO sexta-feira, 24 de junho de 2016 nº 1176 - ano VI DOeTCE-RO SUMÁRIO DELIBERAÇÕES DO TRIBUNAL PLENO, DECISÕES SINGULARES, EDITAIS DE CITAÇÃO, AUDIÊNCIA E OFÍCIO, TERMOS DE ALERTA E OUTROS Administração Pública Estadual >>Poder Executivo Pág. 1 >>Autarquias, Fundações, Institutos, Empresas de Economia Mista, Consórcios e Fundos Pág. 4 Administração Pública Municipal Pág. 6 CONSELHO SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO TCE-RO >>Atos do Conselho Pág. 13 ATOS DA PRESIDÊNCIA >>Decisões Pág. 18 CORREGEDORIA-GERAL >>Gabinete da Corregedoria Pág. 28 SESSÕES >>Pautas Pág. 28 Cons. EDILSON DE SOUSA SILVA PRESIDENTE Cons. JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO VICE-PRESIDENTE Cons. PAULO CURI NETO CORREGEDOR Cons. FRANCISCO CARVALHO DA SILVA OUVIDOR Cons. WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA PRESIDENTE DA ESCOLA SUPERIOR DE CONTAS Cons. BENEDITO ANTÔNIO ALVES PRESIDENTE DA 1ª CÂMARA Cons. VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA PRESIDENTE DA 2ª CÂMARA DAVI DANTAS DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO OMAR PIRES DIAS AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS PROCURADOR-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA PROCURADORA YVONETE FONTINELLE DE MELO PROCURADORA SÉRGIO UBIRATÃ MARCHIORI DE MOURA PROCURADOR ERNESTO TAVARES VICTORIA PROCURADOR Deliberações do Tribunal Pleno, Decisões Singulares, Editais de Citação, Audiência e Ofício, Termos de Alerta e Outros Administração Pública Estadual Poder Executivo DECISÃO MONOCRÁTICA PROCESSO: 01921/02 - TCE-RO. SUBCATEGORIA: Prestação de Contas ASSUNTO: Prestação de Contas do Exercício de 2001 JURISDICIONADO: Banco do Estado de Rondônia - BERON S/A RESPONSÁVEIS: José de Oliveira Vasconcelos - CPF nº 045.719.912-15 Euclides Ricardo Linhares Ferreira - CPF nº 001.901.118-01 Sandra Regina Souza - CPF nº 115.188.982-20 Maria de Nazaré Dias Magalhães - CPF nº 118.949.032-34 ADVOGADOS: Rochilmer Mello da Rocha Filho - OAB/RO nº 635 Marcelo Lessa Pereira - OAB/RO nº 1501 Renato da Costa Cavalcante Júnior - OAB/RO nº 2390 Jaime Pedrosa dos Santos Neto - OAB/RO nº 4315 RELATOR: Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA EXTRATO DA DM-GCFCS-TC 00143/16 PRESTAÇÃO DE CONTAS. ACÓRDÃO PROFERIDO. APLICAÇÃO DE MULTAS. EMISSÃO DE TÍTULOS EXECUTIVOS. QUITAÇÃO. BAIXA DE RESPONSABILIDADE. PROSSEGUIMENTO DO FEITO EM RELAÇÃO AOS DEMAIS DEVEDORES. [...] 8. Posto isso, considerando a regularidade do pagamento efetuado pela Senhora Maria de Nazaré Dias Magalhães, DECIDO: I- Conceder quitação, com baixa de responsabilidade, à Senhora Maria de Nazaré Dias Magalhães - CPF nº 118.949.032-34, da multa imputada no item III do Acórdão nº 13/2007-2ªCâmara, nos termos do artigo 26, da Lei Complementar nº 154/96 c/c artigo 35, caput, do Regimento Interno desta Corte, alterado pela Resolução nº 105/TCE-RO/2012; II- Determinar à Secretaria de Processamento e Julgamento - SPJ, que adote medidas necessárias à baixa do Título Executivo nº 82/2008, expedido em nome da Senhora Maria de Nazaré Dias Magalhães; III- Dar ciência à Responsável, via Diário Oficial Eletrônico do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, do teor desta decisão; IV- Determinar à SPJ que, após cumprimento do item II, encaminhe os autos ao Departamento de Acompanhamento de Decisões-DEAD/ATTE, para que, nos termos da Instrução Normativa n° 42/2014/TCE-RO, dê continuidade ao acompanhamento do feito, em relação aos demais Devedores. Publique-se. Registre-se. Cumpra-se. Porto Velho, 23 de junho de 2016. FRANCISCO CARVALHO DA SILVA Conselheiro Relator

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DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICO Tribunal de Contas do Estado de Rondônia

Porto Velho - RO sexta-feira, 24 de junho de 2016 nº 1176 - ano VIDOeTCE-RO

SUMÁRIO

DELIBERAÇÕES DO TRIBUNAL PLENO, DECISÕES SINGULARES, EDITAIS DE CITAÇÃO, AUDIÊNCIA E OFÍCIO, TERMOS DE ALERTA E OUTROS Administração Pública Estadual >>Poder Executivo Pág. 1

>>Autarquias, Fundações, Institutos, Empresas de Economia Mista, Consórcios e Fundos Pág. 4

Administração Pública Municipal Pág. 6

CONSELHO SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO TCE-RO >>Atos do Conselho Pág. 13

ATOS DA PRESIDÊNCIA >>Decisões Pág. 18

CORREGEDORIA-GERAL >>Gabinete da Corregedoria Pág. 28

SESSÕES >>Pautas Pág. 28

Cons. EDILSON DE SOUSA SILVA PRESIDENTE Cons. JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO VICE-PRESIDENTE Cons. PAULO CURI NETO CORREGEDOR Cons. FRANCISCO CARVALHO DA SILVA OUVIDOR Cons. WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA PRESIDENTE DA ESCOLA SUPERIOR DE CONTAS Cons. BENEDITO ANTÔNIO ALVES PRESIDENTE DA 1ª CÂMARA Cons. VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA PRESIDENTE DA 2ª CÂMARA DAVI DANTAS DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO OMAR PIRES DIAS AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS PROCURADOR-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA PROCURADORA YVONETE FONTINELLE DE MELO PROCURADORA SÉRGIO UBIRATÃ MARCHIORI DE MOURA PROCURADOR ERNESTO TAVARES VICTORIA PROCURADOR

Deliberações do Tribunal Pleno, Decisões Singulares, Editais de Citação, Audiência e Ofício, Termos de Alerta

e Outros

Administração Pública Estadual

Poder Executivo

DECISÃO MONOCRÁTICA

PROCESSO: 01921/02 - TCE-RO. SUBCATEGORIA: Prestação de Contas ASSUNTO: Prestação de Contas do Exercício de 2001 JURISDICIONADO: Banco do Estado de Rondônia - BERON S/A RESPONSÁVEIS: José de Oliveira Vasconcelos - CPF nº 045.719.912-15 Euclides Ricardo Linhares Ferreira - CPF nº 001.901.118-01 Sandra Regina Souza - CPF nº 115.188.982-20 Maria de Nazaré Dias Magalhães - CPF nº 118.949.032-34 ADVOGADOS: Rochilmer Mello da Rocha Filho - OAB/RO nº 635 Marcelo Lessa Pereira - OAB/RO nº 1501 Renato da Costa Cavalcante Júnior - OAB/RO nº 2390 Jaime Pedrosa dos Santos Neto - OAB/RO nº 4315 RELATOR: Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA

EXTRATO DA DM-GCFCS-TC 00143/16

PRESTAÇÃO DE CONTAS. ACÓRDÃO PROFERIDO. APLICAÇÃO DE MULTAS. EMISSÃO DE TÍTULOS EXECUTIVOS. QUITAÇÃO. BAIXA DE RESPONSABILIDADE. PROSSEGUIMENTO DO FEITO EM RELAÇÃO AOS DEMAIS DEVEDORES.

[...]

8. Posto isso, considerando a regularidade do pagamento efetuado pela Senhora Maria de Nazaré Dias Magalhães, DECIDO:

I- Conceder quitação, com baixa de responsabilidade, à Senhora Maria de Nazaré Dias Magalhães - CPF nº 118.949.032-34, da multa imputada no item III do Acórdão nº 13/2007-2ªCâmara, nos termos do artigo 26, da Lei Complementar nº 154/96 c/c artigo 35, caput, do Regimento Interno desta Corte, alterado pela Resolução nº 105/TCE-RO/2012;

II- Determinar à Secretaria de Processamento e Julgamento - SPJ, que adote medidas necessárias à baixa do Título Executivo nº 82/2008, expedido em nome da Senhora Maria de Nazaré Dias Magalhães;

III- Dar ciência à Responsável, via Diário Oficial Eletrônico do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, do teor desta decisão;

IV- Determinar à SPJ que, após cumprimento do item II, encaminhe os autos ao Departamento de Acompanhamento de Decisões-DEAD/ATTE, para que, nos termos da Instrução Normativa n° 42/2014/TCE-RO, dê continuidade ao acompanhamento do feito, em relação aos demais Devedores.

Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.

Porto Velho, 23 de junho de 2016.

FRANCISCO CARVALHO DA SILVA Conselheiro Relator

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DECISÃO MONOCRÁTICA

PROCESSO N.: 1707/2013 ASSUNTO: Prestação de Contas UNIDADE: Secretaria de Estado da Administração-SEAD RESPONSÁVEL: Rui Vieira de Sousa, à época, Secretário de Administração do Estado – CPF/MF n. 218.566.484-00 RELATOR: Conselheiro Wilber Carlos dos Santos Coimbra

DECISÃO MONOCRÁTICA N. 162/2016/GCWCSC

Versam os presentes autos sobre quitação de obrigação sancionatória oriunda do julgamento da Prestação de Contas da Secretaria de Estado da Administração - SEAD, pertinente ao exercício de 2012, que culminou no Acórdão n. 147/2015-2ª Câmara que imputou multa ao interessado em epígrafe.

2. Por conseguinte, o senhor, à época, Rui Vieira de Sousa – CPF/MF n. 218.566.484-00, à época, Secretário de Estado da Administração, compareceu aos autos para demonstrar o escorreito adimplemento das obrigações oriundas do Acórdão sobredito.

3. O Conselheiro-Relator, ante as informações trazidas pela Unidade Instrutiva, que em seu mister identificou o adimplemento da obrigação atribuída ao Requerente, concedeu o “Termo de Quitação”, todavia sem mencionar o item V do Acórdão n. 147/2015.

4. Com efeito, sem constar o pagamento do item V, a referida Certidão de Quitação não foi expedida. Por tal razão, o Requerente retornou aos autos para demonstrar o cumprimento integral da obrigação demonstrando, documentalmente, o pagamento do item V do Acórdão n. 147/2015 que obstava até então sua expedição.

Em síntese, é o relatório.

II - Da Fundamentação

5. Consoante os demonstrativos de pagamento, às fls. ns. 665 a 668, e 708 uma vez demonstrado que o interessado adimpliu sua obrigação, outrora, imputada por intermédio do Acórdão n. 147/2015, in totum, portanto, há que se conceder plena quitação da multa, devendo ser expedido o respectivo termo de quitação, como preconizado pelo art. 26 da Lei Complementar Estadual n. 154, de 1996, c/c o art. 35 do Regimento Interno deste Tribunal de Contas, pela constatação do pagamento do item V do aludido decisum.

6. Em sendo assim, nada mais resta no intuito de movimentar o presente processo, COM URGÊNCIA, para dar baixa da responsabilidade ante o adimplemento da obrigação .com a respectiva emissão do termo de quitação originada pelo Acórdão n. 14/90, item II

III - Do Dispositivo

Ante todo o exposto, e, com fundamento nas razões supra aquilatadas, Decido:

I – CONCEDER a quitação da multa constante nos itens III, IV, V, VI, VII, VIII, IX do Acórdão n. 147/2015, em favor do Senhor Rui Vieira de Sousa – CPF/MF n. 218.566.484-00, à época, Secretário de Estado da Administração, devendo ser expedido o respectivo termo de quitação em favor do interessado, dando baixa também do item V do referido Acórdão, nos moldes, Secretário de Estado da Administração, devendo ser expedido o respectivo termo de quitação em favor do interessado, nos moldes do art. 26 da Lei Complementar Estadual n. 154, de 1996 c/c o art. 35 do Regimento Interno desta Corte de Contas;

II - DAR CIÊNCIA desta decisão ao interessado Senhor Rui Vieira de Sousa, Secretário de Estado da Administração, nos termos do art. 22 da Lei Complementar n. 154 de 1996, com novel redação dada pela Lei

Complementar n. 749 de 2013, via Diário Oficial Eletrônico, bem como ao Dr. Thiago Denger Queiroz, Procurador do Estado;

III - JUNTE-SE;

IV - PUBLIQUE-SE;

V - CUMPRA-SE;

VI – ARQUIVE-SE, definitivamente.

Ao Departamento da 2ª Câmara, para que cumpra com a urgência que o caso requer, o que determinado, na forma da lei.

Expeça-se o necessário, na forma regimental.

Porto Velho-RO., 22 de junho de 2016.

Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA Relator

DECISÃO MONOCRÁTICA

DOCUMENTO N.: 1.399/2016. ASSUNTO: Direito de Petição. RESPONSÁVEL: Claudino Sérgio de Alencar Ribeiro; ADVOGADOS: Dr. Claudino Sérgio de Alencar Ribeiro - OAB/RO 288 - B. UNIDADE: DETRAN – Departamento Estadual de Trânsito. RELATOR: Conselheiro Wilber Carlos dos Santos Coimbra.

DECISÃO MONOCRÁTICA N. 156/2016/GCWCSC

1. Trata-se de Direito de Petição manejado pelo Dr. Claudino Sérgio Alencar Ribeiro requerendo a manifestação desta Corte de Contas pela legalidade da Tomada de Contas Especial, autuada sob o número 3255/2000 - TCE, que apura a regularidade do contrato n. 002/1997, firmado entre o Departamento Estadual de Trânsito - DETRAN - RO, e a Empresa ENGEBRAS.

2. A peça processual autônoma depois de devidamente protocolizada, foi encaminhada ao Gabinete do Relator, para manifestação, na forma regimental.

3. É, em apertada síntese, o relatório.

II - DA FUNDAMENTAÇÃO

4. De início, impende consignar que a presente Decisão visa tão somente a apreciar o Direito de Petição manejado pelo Senhor Claudino Sérgio de Alencar Ribeiro - Documento n. 1399/2016, uma vez que o Autor atribuiu à citada documentação o nomem juris de Direito de Petição.

5. É importante observar que o Direito de Petição pode ser cabível quando não houver recurso ordinário a ser manejado, bem como pode ser impetrado em caráter incidental na ausência de outra peça impugnativa, para obter pronunciamento de poderes e órgãos públicos do Estado pronunciamento sobre matéria de ordem pública, que causam nulidade ao processo, razão pela qual podem ser arguidas em qualquer tempo e grau de jurisdição.

6. De plano, assento que esta Corte de Contas reiteradamente tem decidido pela impossibilidade de acolhimento de direito de petição, uma vez que este Tribunal de Contas tem instrumentos jurídico-procedimentais próprios, previstos na Lei Complementar Estadual n. 154/1996, e, a partir não se conformando com a decisão proferida poderá manejar a via recursal, apresentando o recurso próprio e adequado para buscar a reforma, a anulação, a integração ou esclarecimento.

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7. Apenas de forma exemplificativa, trago à colação a Decisão n. 146/2015-Pleno, exarada no processo n. 3505/2014-TCE-RO, relatado pelo eminente Conselheiro, Dr. Edilson de Sousa Silva, in verbis:

DECISÃO Nº 146/2015 - PLENO

DIREITO DE PETIÇÃO. DESCONSTITUIÇÃO DE DECISÃO TRANSITADA EM JULGADO. SEGURANÇA JURÍDICA. INTIMAÇÃO DO PETICIONANTE. AUSÊNCIA DE NULIDADE POR NÃO EXISTIR PREJUÍZO A DEFESA. MANUTENÇÃO DO ACÓRDÃO NOS SEUS EXATOS TERMOS.

1. O Direito de Petição, presente no art. 5º, XXXIV, “a”, da Constituição Federal, não é adequado a ser manejado de forma residual para obstar a preclusão ocorrida em face da ausência de impetração, nos prazos legais, dos recursos administrativos cabíveis diante de processos de Tomada ou de Prestação de Contas, previstos na Lei Complementar nº 154/96 e no Regimento Interno (Recurso de Reconsideração, Embargos de Declaração, Recurso de Revisão), os quais, legalmente, são os instrumentos regulares e legítimos para a garantia do exercício do Direito de Petição ao Jurisdicionado.

8. Vê-se, assim, que o direito de ação no âmbito desta Corte de Contas encontra disciplinamento na Lei Complementar Estadual n. 154/1996 e no RITCE-RO, não se admitindo, como dito anteriormente, a utilização de direito de petição, de forma residual, para complementar a via recursal, mesmo depois de ocorrido o trânsito em julgado da decisão objurgada.

9. Anoto, ainda, no ponto, que as decisões deste Tribunal de Contas encontram-se consentâneas com a orientação jurisprudencial firmada pelo Excelso Supremo Tribunal Federal, veja-se o excerto que colaciono abaixo, verbis:

"O direito de petição, fundado no art. 5º, XXXIV, a, da Constituição, não pode ser invocado, genericamente, para exonerar qualquer dos sujeitos processuais do dever de observar as exigências que condicionam o exercício do direito de ação, pois, tratando-se de controvérsia judicial, cumpre respeitar os pressupostos e os requisitos fixados pela legislação processual comum. A mera invocação do direito de petição, por si só, não basta para assegurar à parte interessada o acolhimento da pretensão que deduziu em sede recursal." (AI 258.867-AgR, Rel. Min. Celso de Mello, julgamento em 26-9-2000, Segunda Turma, DJ de 2-2-2001).

“É inconsistente a postulação que, apoiada no direito de petição, formula pedido que constitui, na realidade, verdadeiro sucedâneo, legalmente não autorizado, da ação rescisória, eis que já transitada em julgado a decisão impugnada. (...) A mera invocação do direito de petição, por si só, não tem o condão de permitir que a parte interessada, mediante utilização de meio impróprio, busque desconstituir o acórdão (judicium rescindens) e obter o rejulgamento da causa (judicium rescissorium), em situação na qual a decisão questionada – embora transitada em julgado – não se reveste da autoridade da coisa julgada em sentido material.” (AI 223.712-AgR-AgR, Rel. Min. Celso de Mello, julgamento em 8-2-2000, Segunda Turma, DJE de 5-3-2010.)

10. Na peça formal n. 1399/2016, manejada pelo Senhor Claudino Sérgio Alencar Ribeiro, o peticionante reproduz tese defensiva já veiculada nas razões de justificativas apresentadas nos autos do Processo n. 3.255/2000, no momento processual próprio que já foi assegurada a defesa.

11. Vê-se que na mencionada petição não se alegou nenhuma hipótese de nulidade absoluta, por consequência não se demandou nenhum fato de ordem pública que autorizasse o manejo do Direito de Petição aforado.

12. Sendo assim, com esteio na orientação jurisprudencial plenária deste Tribunal de Contas e do Supremo Tribunal Federal, deixo de conhecer a petição apresentada como direito de petição uma vez que não se coaduna com o sistema procedimental legitimamente positivado na Lei Complementar Estadual n. 154/1996 e no Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia.

III - DO DISPOSITIVO

Do exposto, pelos fundamentos acima articulados, DECIDO, nos seguintes termos:

I – INDEFERIR liminarmente, o Direito de Petição Protocolado pelo Senhor Claudino Sérgio de Alencar Ribeiro, por não veicular nenhuma matéria de ordem pública.

II - DÊ CIÊNCIA desta Decisão ao interessado, na forma regimental.

III - PUBLIQUE-SE.

IV - ARQUIVE-SE o documento neste gabinete.

V - CUMPRA-SE a cargo da Assistência de Gabinete.

Expeça-se o que necessário na forma regimental.

Porto Velho - RO, 20 de maio de 2016.

Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA Relator

ACÓRDÃO

Acórdão - AC1-TC 00321/16

PROCESSO N.: 03562/14-TCE-RO CATEGORIA: Acompanhamento de Gestão SUBCATEGORIA: Tomada de Contas Especial ASSUNTO: Convênio n. 426/2009-PGE, TCE Proc. n.16.0004.00213.0000/2014 JURISDICIONADO: Secretaria de Estado dos Esportes, da Cultura e do Lazer INTERESSADO: Associação de Karatê Pequeno Dragão RESPONSÁVEIS: Jucélis Freitas de Sousa CPF n. 203.769.794-53 Secretário de Estado dos Esportes, da Cultura e do Lazer Márcio Luiz Demoliner CPF n. 326.154.692-15 Presidente da Associação de Karatê Pequeno Dragão Associação de Karatê Pequeno Dragão CNPJ 02.243.644/0001-36 ADVOGADOS: Sem Advogados RELATOR: BENEDITO ANTÔNIO ALVES GRUPO: II – 1ª Câmara

SESSÃO: N. 7 de 26 de abril de 2016

EMENTA: Acompanhamento de Gestão. Tomada de Contas Especial. Convênio n. 426/2009-PGE. Instaurada nos termos do art. 8º, caput, da Lei Complementar n. 154/1996. Associação de Karatê Pequeno Dragão. Arquivamento dos autos, sem julgamento do mérito. Determinações. 1. Aplicação dos princípios da seletividade, da relação custo/benefício, da economicidade do controle, bem como da eficiência, ante a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo. 2. Extinção do processo sem julgamento do mérito, com fundamento no art. 70, da Constituição Federal, art. 29, do Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, c/c art. 485, incisos IV, do Novo Código de Processo Civil, em atendimento aos princípios da seletividade, da economicidade e da eficiência, e do devido processo legal e seus corolários da ampla defesa e do contraditório e, ainda, ante a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo, além de, no caso presente, envolver valor de reduzida relevância.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do Convênio n. 426/PGE-2009 objeto da Tomada de Contas Especial instaurada com fundamento no art. 8º, caput, da Lei Complementar n. 154/1996, pela Secretaria de Estado dos Esportes, da Cultura e do Lazer, como tudo dos autos consta.

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ACORDAM os Senhores Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES, por unanimidade de votos, em:

I – Extinguir os autos, sem resolução do mérito, oriundos da Tomada de Contas Especial concernente ao Convênio n. 426/2009-PGE, instaurada com fundamento no art. 8º, caput, da Lei Complementar n. 154/1996, Processo Administrativo n. 16.0004.00213-0000/2014, de responsabilidade de Jucélis Freitas de Sousa, inscrito no CPF n. 203.769.794-53, então Secretário de Estado dos Esportes, da Cultura e do Lazer, da Associação de Karatê Pequeno Dragão, inscrita do CNPJ n. 02.243.644/0001-36 e de seu então Presidente Márcio Luiz Demoliner, inscrito no CPF n. 326.154.692-15, em conformidade com o art. 70, da Constituição Federal, art. 29, caput, do Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, c/c o art. 485, incisos IV, do Novo Código de Processo Civil, em atendimento aos princípios da seletividade, da economicidade e da eficiência, e do devido processo legal e seus corolários da ampla defesa e do contraditório e, ainda, ante a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo, além de, no caso presente, envolver valor de reduzida relevância;

II – Determinar, via ofício (mãos próprias), ao atual Gestor da Superintendência da Juventude, Cultura, Esporte e Lazer, a adoção das medidas necessárias de modo a promover o efetivo cumprimento da cláusula décima, do Convênio n. 426/2009-PGE, concernente ao recolhimento aos cofres do Estado do valor transferido à Associação de Karatê Pequeno Dragão, nos termos das Notificações Extrajudiciais emitidas (fls. 203/204), devendo encaminhar a esta Corte a comprovação do cumprimento de referida determinação, quando da apresentação da prestação de contas, exercício de 2016, sob pena de suportar as sanções previstas no art. 55, da Lei Complementar Estadual n. 154/96;

III – Determinar ao Departamento da 1ª Câmara, que providencie extração de cópia do Acórdão, acompanhada do relatório que a consubstancia, visando seu encaminhamento à Secretaria Geral de Controle Externo, para fins de verificação, quando da análise da prestação de contas, exercício de 2016, da Superintendência da Juventude, Cultura, Esporte e Lazer, quanto ao cumprimento do que fora determinado no item II;

IV - Dar conhecimento do Acórdão aos interessados, via Diário Oficial eletrônico, cujo acesso está disponível para consulta no site www.tce.ro.gov.br, com o escopo de evitar dispêndios desnecessários com a extração de fotocópias, em homenagem à sustentabilidade ambiental; e

V – Arquivar os autos, após os trâmites legais.

Participaram do julgamento os Conselheiros FRANCISCO CARVALHO DA SILVA e BENEDITO ANTÔNIO ALVES (Relator); os Conselheiros-Substitutos OMAR PIRES DIAS e FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA; o Conselheiro Presidente da Sessão JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO; a Procuradora do Ministério Público de Contas, YVONETE FONTINELLE DE MELO.

Porto Velho, terça-feira, 26 de abril de 2016.

BENEDITO ANTÔNIO ALVES Conselheiro Relator JOSÉ EULER POTYGUARA P. DE MELLO Conselheiro Presidente da Sessão Primeira Câmara

Autarquias, Fundações, Institutos, Empresas de Economia Mista, Consórcios e Fundos

ACÓRDÃO

Acórdão - APL-TC 00163/16

PROCESSO: 00185/16 (Apenso ao Processo nº 00166/16, Vol. I a IX) SUBCATEGORIA: Recurso

ASSUNTO: Embargos de Declaração - referente aos autos do Processo nº 02928/14, convertido em TCE, objeto do Processo nº 00166/16 JURISDICIONADO: Departamento de Estradas de Rodagem e Transportes do Estado de Rondônia – DER/RO INTERESSADO: Isequiel Neiva de Carvalho, CPF nº 315.682.702-91 - Diretor do DER/RO PROCURADORES: Henrique Flávio Barbosa, Luciano José da Silva, Reinaldo Roberto dos Santos – Procuradores do DER/RO RELATOR: Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA

SESSÃO: 10ª Sessão Ordinária do Pleno, de 16 de junho de 2016

RECURSO. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. CONHECIMENTO. OMISSÃO E OBSCURIDADE NÃO CARACTERIZADAS. NÃO PROVIMENTO.

1. O recurso de Embargos de Declaração possui natureza integrativa destinada a desfazer obscuridades, sanar contradições ou suprir omissões, nos termos do art. 33 da Lei Complementar nº 154/96. Não existindo omissão e/ou obscuridade no enfrentamento das teses defensivas devem ser rejeitados os embargos, mantendo-se na integralidade os termos da decisão recorrida.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Embargos de Declaração interpostos pelo Departamento de Estradas de Rodagem e Transportes do Estado de Rondônia – DER/RO, em face do Acórdão nº 179/2015 – Pleno, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, por unanimidade de votos, em:

I - Conhecer os Embargos de Declaração opostos pelo Departamento de Estradas de Rodagem e Transportes do Estado de Rondônia – DER/RO, em face do Acórdão nº 179/2015 – Pleno, em que houve, entre outras medidas, a conversão dos autos do Processo nº 02928/14 (análise do Contrato 001/14/GJ/DER/RO - construção do novo Espaço Alternativo), em Tomada de Contas Especial - TCE (Processo nº 00166/16), em razão do preenchimento dos requisitos de admissibilidade, conforme previsto no art. 33, § 1º, da Lei Complementar nº 154/96, para, no mérito, negar provimento, diante da ausência de omissão e/ou obscuridade na decisão embargada;

II - Manter inalterados os termos do Acórdão nº 179/2015 – Pleno;

III - Dar ciência deste Acórdão ao Diretor-Geral do DER/RO, Senhor ISEQUIEL NEIVA DE CARVALHO, CPF nº 315.682.702-91, ou a quem lhe substitua; bem como aos Procuradores Autárquicos, Senhores HENRIQUE FLÁVIO BARBOSA, LUCIANO JOSÉ DA SILVA E REINALDO ROBERTO DOS SANTOS, por meio da publicação no Diário Oficial eletrônico – DOeTCE-RO, informando da disponibilidade do inteiro teor no sítio: www.tce.ro.gov.br; e

IV - Determinar ao Departamento competente que adote as medidas legais e administrativas necessárias ao cumprimento deste feito, após arquivar os autos.

Participaram do julgamento os Senhores Conselheiros JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO, VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA (Relator), FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA, BENEDITO ANTÔNIO ALVES, Conselheiro-Substituto FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA (em substituição ao Conselheiro PAULO CURI NETO); o Conselheiro Presidente EDILSON DE SOUSA SILVA; o Procurador-Geral do Ministério Público de Contas ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS.

Porto Velho/RO, 16 de junho de 2016.

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VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA Conselheiro Relator EDILSON DE SOUSA SILVA Conselheiro Presidente

DECISÃO MONOCRÁTICA

PROCESSO 00747/16/TCE-RO UNIDADE Departamento de Estradas de Rodagem e Transportes do Estado de Rondônia - DER. RESPONSÁVEIS Isequiel Neiva de Carvalho - CPF: 315.682.702-91 - Diretor do DER/RO Wellyngton Pereira Fernandes, CPF nº 221.553.412-53, Engenheiro Civil responsável pelo projeto de drenagem urbana José Eduardo Guidi, CPF nº 020.154.259-50 Diretor Operacional do DER/RO Mauricio Calixto Junior, CPF nº 516.224.162-87 Assessor Jurídico do DER/RO. Lioberto Ubirajara Caetano de Souza, CPF nº 532.637.740-34, Ex-Diretor Geral do DERR/RO; Luciano José da Silva, CPF nº 568.387.352-53 Procurador do DER/RO Diego Souza Auler, CPF nº 944.007.252-00, Engenheiro Civil do DER/RO, fiscal da obra. Florisvaldo Alves da Silva, CPF nº 661.736.121-00 Diretor Executivo do DER/RO. ASSUNTO Licitações e Contratos– Contrato nº 101/2013/GJ/DER/RO. OBJETO: Construção do Parque do Povo no município de Jaru/RO, incluindo requalificação ambiental, urbanística, paisagistas, arquitetônica, aperfeiçoamento do sistema de macrodrenagem e instalação de equipamentos comunitários com área total de 55.639,60 m². RELATOR Conselheiro Valdivino Crispim de Souza.

DM-GCVCS-TC 00143/16

ADMINISTRATIVO. LICITAÇÕES E CONTRATOS – CONTRATO Nº 101/2013/GJ/DER/RO. DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM E TRANSPORTES DO ESTADO DE RONDÔNIA - DER. E A.C CONSTRUÇÕES E TERRAPLENAGEM LTDA-EPP,CNPJ, PARA CONSTRUÇÃO DO PARQUE DO POVO NO MUNICÍPIO DE JARU/RO. POSSÍVEL DESCUMPRIMENTO AO ART. 40, § 2º, INCISO I C/C ART. 7º, § 2º, INCISO I DA LEI 8.666/93,POR APRESENTAR PROJETO BÁSICO SEM OS ELEMENTOS NECESSÁRIOS E SUFICIENTES, COM NÍVEL DE PRECISÃO ADEQUADO; PARÁGRAFO 1º DO ART. 65 DA LEI Nº8666/93, PELA INOBSERVÂNCIA DOS LIMITES ESTABELECIDAS EM LEI, NA ELABORAÇÃO DO PRIMEIRO TERMO ADITIVO; § 1º E 2º DO ART. 57 DA LEI Nº 8666/93,POR NÃO DEMONSTRAR OS REQUISITOS EXIGIDOS EM LEI PARA A PRORROGAÇÃO CONTRATUAL E DESCUMPRIMENTO À DÉCIMA QUINTA CLÁUSULA CONTRATUAL, PELA NÃO APLICAÇÃO DE PENALIDADE À CONTRATADA PELO NÃO OBSERVÂNCIA DO CRONOGRAMA FÍSICO DA OBRA. NECESSIDADE DE ESCLARECIMENTOS. OFERTA DO CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA. DETERMINAÇÃO DE MEDIDAS SANEADORAS.

(...)

Pelo exposto, em consonância com o posicionamento da unidade técnica, e em respeito ao Interesse Público na execução do Contrato n. 101/2013/GJ/DER/RO, tendo em vista que da instrução procedida pelo Corpo Instrutivo se constatou irregularidades, assim em cumprimento ao regular andamento processual de oferta ao contraditório e à ampla defesa, e em homenagem ao art. 5º, LV, da Constituição Federal, c/c com o artigo 38, § 2o c/c artigo 40, inciso II da LC nº.154/96 c/c artigo 62, inciso III, do RI/TCE-RO, DECIDO:

I. Determinar a audiência do Senhor Wellyngton Pereira Fernandes, engenheiro civil responsável pelo projeto de drenagem urbana conjuntamente com o Senhor José Eduardo Guidi, engenheiro civil, responsável pela coordenação técnica do projetos e orçamento da obra., para que apresentem justificativas e/ou documentos sobre o fato a seguir sintetizado:

a) Descumprimento ao Art. 40, § 2º, inciso I c/c Art. 7º, § 2º, inciso I da Lei 8.666/93, por apresentar projeto básico sem os elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, conforme relato no paragrafo 8.1da peça técnica;

II. Determinar a audiência do Senhor José Eduardo Guidi, Diretor Operacional do DER/RO conjuntamente com o Senhor Mauricio Calixto Junior, Assessor Jurídico do DER/RO, para que apresentem justificativas e/ou documentos sobre o fato a seguir sintetizado:

a) Descumprimento ao disposto no parágrafo 1º do art. 65 da Lei nº 8666/93, pela inobservância dos limites estabelecidas em Lei, na elaboração do primeiro termo aditivo, conforme relatado no parágrafo 24 da peça técnica;

III. Determinar a audiência do Senhor Lioberto Ubirajara Caetano de Souza, Ex-Diretor Geral do DERR/RO, conjuntamente com os senhores Luciano José da Silva, Procurador do DER/RO e Diego Souza Aule, Engenheiro Civil do DER/RO, fiscal da obra, para que apresentem justificativas e/ou documentos sobre o fato a seguir sintetizado:

a) Descumprimento do § 1º e 2º do art. 57 da Lei nº8666/93,por não demonstrar os requisitos exigidos em lei para a prorrogação contratual, conforme relatado no parágrafo 27 da peça técnica;

IV. Determinar a audiência do Senhor Lioberto Ubirajara Caetano de Souza, Ex-Diretor Geral do DER/RO, conjuntamente com o Senhor Luciano Jose da Silva, Procurador Autárquico, para que apresentem justificativas e/ou documentos sobre o fato a seguir sintetizado:

a) Descumprimento à décima quinta cláusula contratual, pela não aplicação de penalidade à contratada pelo não observância do cronograma físico da obra ( atraso em execução), conforme relatado no parágrafo 28 da peça técnica;

V. Determinar a audiência do Senhor José Eduardo Guidi, Diretor Operacional do DER/RO conjuntamente com o Senhor Florisvaldo Alves da Silva, Diretor Executivo do DER/RO, para que apresentem justificativas e/ou documentos sobre o fato a seguir sintetizado:

a) Descumprimento do disposto na quinta cláusula contratual, pelo atraso no pagamento de medições, conforme relatado no parágrafo 30 da peça técnica;

VI. Notificar, o Senhor Isequiel Neiva de Carvalho, atual Diretor do Departamento de Estradas de Rodagem e Transportes do Estado de Rondônia- DER-RO, ou a quem o suceda na forma da Lei que adote as medidas abaixo dispostas resultantes das análises da Diretoria de Projetos e Obras, sob pena de não o fazendo incidir na sanção do art. 55, IV, da Lei Complementar nº 154/96:

a) Promover à retificação da distância média de transporte para bota fora (expurgo) sob pena de irregular liquidação da despesa, conforme relatado no parágrafo 31.3 da instruçãodo técnica,

b) Promover à retificação da distância média de transporte DMT, referente ao item 2.3.1- transporte local caminhão basculante, empréstimo de jazida, sob pena de irregular liquidação da despesa conforme relatado no parágrafo 31.3 da instrução técnica,

c) Apresentar levantamentos topográficos, com cálculos de volume de escavações (retirada de material) e aterros, apresentar arquivos eletrônicos originais das medições topográficas dos serviços aferidos, documentos estes apresentados ao tempo de cada medição, devidamente assinadas pelo responsável habilitado pelo levantamento, conforme descrito no parágrafo 31.4da instrução técnica,

d) Apresentar informações quanto à supressão ou não dos serviços executados pelo DER/RO, na planilha orçamentária licitada, especificamente quanto aos seguintes quantitativos de serviços:

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desmatamento (item 2.1.1), área de limpeza (item 2.2.1), transporte – expurgo da limpeza (item 2.2.2), remoção de solos moles (item 2.2.3), expurgo de solo mole (item 2.2.4), escavação e carga,bota fora – terraplenagem da área desmatada (item 2.3.1); transporte do expurgo escavado (item2.3.2), bem como apresente a data precisa da execução dos serviços realizados pelo DER/RO, conforme relatado no parágrafo 31.1 da instrução técnica,

e) encaminhar a Licença de Instalação atualizada, considerando que a licença nº 128170 / COLMAN / SEDAM constante no processo às fls 2816, encontra-se com validade até 20-08-2015;

f) apresentar justificativas para a paralisação da obra no período de 03-11-2014 e reinicio somente em 10-09-2015;

g) promover a retirada e recolocação de piso em bloco de concreto intertravado embaixo do segundo pórtico e em frente à lanchonete, pois a falta de declividade está provocando alagamento da área do piso, ver relatório fotográfico. Promover reparos no aterro da cabeceira do bueiro celular na rua Padre Chiquinho;

h) apresentar identificação da localização de duas bocas de bueiros, tipo BSCC 2,00x2,00m,

i) encaminhar a esta Corte de Contas cópia de toda documentação após a ordem de reinicio datada de 25-01-2016, fls 2999 do processo administrativo do DER/RO, para prosseguimento da análise da liquidação da despesa;

VII. Recomendar ao Senhor Inaldo Pedro Alves, Prefeito Municipal de Jaru/RO, que adote as medidas necessárias para a retirada das tubulações de águas servidas, lançadas por moradores, dentro do canal do Parque do Povo ( Parque da Baixada), promovendo desse modo a sustentabilidade ambiental do Parque;

VIII. Dar conhecimento, via aficio, da intrução técnica ( ID 300467) e desta decisão à 2ª Promotoria de Justiça de Jaru, na pessoa do Promotor de Justiça Fábio Rodrigues Casaril para seu conhecimento e providências que julgar pertinente na condução do Inquérito Civil Público n. 2014001010023849 , informando-o que o inteiro teor destes autos encontram-se disponíveis em www.tce.ro.gov.br;

IX. Fixar o prazo de 15 (quinze) dias, contados na forma do art. 97, §1º, do Regimento Interno, para que os responsáveis elencados nos itens I a VI desta Decisão encaminhem as razões defesa e os documentos que entenderem necessários;

X. Determinar ao Departamento da 2ª Câmara que, por meio de seu cartório, notifique os responsáveeis citados nos itens I a VII, com cópias desta decisão e do relatório técnico ( ID 300467), bem como que acompanhe o prazo de defesa; adotando-se, ainda, as seguintes medidas:

a) Alertar os jurisdicionados de que, o não atendimento à determinação deste Relator, poderá sujeita-los à penalidade disposta no artigo 55, inciso III, da Lei Complementar nº 154/96,

b) Promover a citação editalícia, em caso de não localização das partes, nos termos do art. 30-C do Regimento Interno,

c) Ao termino do prazo estipulado nesta decisão, apresentada ou não a defesa requerida, encaminhem-se os autos à Secretaria Geral de Controle Externo para que, por meio da Diretoria competente, dê continuidade à análise;

XI. Dar ciência desta Decisão aos responsáveis, informando-os da disponibilidade do seu inteiro teor em www.tce.ro.gov.br;

XII. Publique-se esta Decisão.

Porto Velho, 23 de junho de 2016

CONSELHEIRO VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA RELATOR

Administração Pública Municipal

Município de Chupinguaia

DECISÃO MONOCRÁTICA

PROTOCOLO: 04348/16 UNIDADE: Poder Executivo do Município de Chupinguaia ASSUNTO: Edital de Processo Seletivo Simplificado nº 001/2016 RESPONSÁVEIS: Vanderlei Palhari – Prefeito Municipal CPF n° 036.671.778-28 Everton Glauber do Nascimento – Secretário de Administração CPF nº 919.208.922-49 RELATOR: Conselheiro Francisco Carvalho da Silva

00142/16-DM-GCFCS-TC

FISCALIZAÇÃO DE ATOS. PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO. PODER EXECUTIVO DO MUNICÍPIO DE CHUPINGUAIA. CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA. BAIXA RELEVÂNCIA, RISCO E MATERIALIDADE. FALTA DE INTERESSE DE AGIR. PRINCÍPIOS DA PROPORCIONALIDADE, RAZOABILIDADE, ECONOMIA PROCESSUAL E EFICIÊNCIA. ARQUIVAMENTO. Esta Corte vem, com base nos princípios da eficiência, razoabilidade, proporcionalidade e economia processual e diante dos critérios de relevância, risco e materialidade, selecionando os Processos Seletivos Simplificados que merecem ser autuados e analisados.

Trata-se do Edital de Processo Seletivo Simplificado nº 001/2016, deflagrado pelo Poder Executivo do Município de Chupinguaia, visando à contratação imediata, em caráter temporário e emergencial, de profissionais para atender, em caráter excepcional, diversas Secretarias daquela municipalidade.

2. A Divisão de Admissão de Pessoal, em análise à documentação apresentada, expediu despacho sugerindo o arquivamento da documentação, em face da grande quantidade de processos sobrestados naquela divisão e da escassez de servidores para dar vazão à demanda processual.

2.1. Ressaltou, ainda, que tal medida visa priorizar a análise de processos cuja relevância mereça fiscalização, o que não se aplica ao presente feito dado o pequeno número de contratações pretendidas, aliada a temporariedade das admissões .

3. A Secretaria Geral de Controle Externo, por meio do Despacho nº 115/2016-SGCE, corroborou com a Equipe Técnica, destacando que a sobrecarga de processos impõe a seleção dos casos que merecem a atenção desta Corte, consubstanciado nos critérios de relevância, risco e materialidade, sob pena de um controle deficitário. Com essa posição encaminhou o feito para o crivo do Relator.

É o resumo dos fatos.

4. Assiste razão ao Corpo Técnico, pois é necessário que se pondere sobre a atuação desta Corte de Contas na busca de um atendimento racional das demandas de sua competência. Nesse contexto, deve se primar pela seletividade e direcionamento dos esforços institucionais para uma atuação sistêmica e eficaz, buscando uma relação equilibrada entre o prosseguimento processual e o custo/benefício dele advindo.

5. Assim, entendo que o prosseguimento deste processo não se coaduna com os princípios da razoabilidade, economicidade e eficiência, uma vez

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que os atos processuais que serão realizados e os esforços institucionais que deverão ser empregados não revelam relação custo-benefício favorável.

6. Contudo, observo que os cargos de Pedagogo, Agente Administrativo, Merendeira, Motorista de Viaturas Pesadas e Vigia, tiveram número expressivo de vagas ofertadas e, considerando o caráter excepcional e temporário das contratações pretendidas, por meio deste Processo Simplificado, deverá o Controle Interno do Poder Executivo de Chupinguaia ser orientado a proceder à fiscalização de tais contratos e, verificada a ocorrência de irregularidades, informá-las a esta Corte quando da Prestação de Contas daquela municipalidade.

7. Por fim, em que pese tais ponderações, não vislumbro, neste caso específico, utilidade para a movimentação da máquina administrativa para esse fim, razão pela qual carece esta Corte de interesse de agir, exaurindo-se as medidas quanto ao presente feito.

8. Diante do exposto, DECIDO:

I- Determinar o arquivamento, sem análise de mérito, da presente documentação, que trata do Edital de Processo Seletivo Simplificado nº 001/2016, deflagrado pelo Poder Executivo de Chupinguaia, visando à contratação imediata, em caráter temporário e emergencial, de profissionais para atender, em caráter excepcional, diversas Secretarias daquela municipalidade, em razão da falta de interesse de agir, consubstanciado nos critérios de relevância, risco e materialidade, em atendimento aos princípios da proporcionalidade, razoabilidade, economia processual e eficiência;

II- Determinar ao Assistente de Gabinete que promova a publicação desta Decisão Monocrática, para ciência das partes interessadas;

III- Dar ciência, via ofício, ao Responsável pelo Controle Interno do Poder Executivo de Chupinguaia, enviando-lhe cópia da presente Decisão Monocrática;

IV- Encaminhar a presente documentação ao Departamento de Documentação e Protocolo – DDP para que seja convertida em documento eletrônico e, em seguida, remetido ao Setor de Arquivo.

Porto Velho, 23 de junho de 2016.

(assinado eletronicamente) FRANCISCO CARVALHO DA SILVA CONSELHEIRO

Município de Jaru

DECISÃO MONOCRÁTICA

PROCESSO: 01988/16– TCE/RO UNIDADE: CÂMARA MUNICIPAL DE JARU ASSUNTO: PARCELAMENTO DE DÉBITO REFERENTE AO PROCESSO Nº 1437/2009, ACÓRDÃO Nº 161/2015 – 2ª CÂMARA INTERESSADO: ANTÔNIO PEREIRA CABRAL – VEREADOR PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE JARU (CPF Nº: 207.693.002-78) ADVOGADO: RELATOR: SEBASTIÃO TEIXEIRA CHAVES – OAB/RO Nº 5853 MARILDA SHIRLEY DE SOUZA LEIRAS TEIXEIRA CHAVES – OAB/RO Nº 1080 MARIO SERGIO LEIRAS TEIXEIRA – OAB Nº 1400 CONSELHEIRO VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA

DM-GCVCS-TC 0144/2016

CÂMARA MUNICIPAL DE JARU. ACÓRDÃO N° 161/2015 – 2ª CÂMARA. PROCESSO N°1437/2009/TCE-RO. IRREGULARIDADES. IMPUTAÇÃO

DE DÉBITO E MULTA AO SENHOR ANTÔNIO PEREIRA CABRAL VEREADOR PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE JARU. PARCELAMENTO CONCEDIDO. SOBRESTAMENTO.

(...)

Por todo o exposto, considerando a análise dos autos feita por esta Relatoria, na forma do artigo 4º da Resolução nº64/TCE-RO-2010, prolato a seguinte DECISÃO MONOCRÁTICA:

I. Conceder ao Senhor ANTÔNIO PEREIRA CABRAL – CPF: 207.693.002-78, na qualidade de Vereador Presidente da Câmara Municipal de Jaru, o parcelamento do débito que lhe fora imputada no item III do Acórdão n° 161/2015 – 2ª Câmara, (cuja decisão integra o processo nº1437/2009/TCE-RO), em 24 parcelas mensais de R$ 629,38 (seiscentos e vinte e nove reais e trinta e oito centavos), calculadas sobre o valor atualizado do débito no total de R$15.105,26 (quinze mil, cento e quatro reais e noventa e seis centavos), para que recolha aos cofres DO MUNICÍPIO DE JARU, conforme o artigo 1º, § 1º c/c o artigo 5º, §1º, inciso II, da Resolução nº. 64/TCE-RO-2010;

II. Conceder ao Senhor ANTÔNIO PEREIRA CABRAL – CPF: 207.693.002-78, na qualidade de Vereador Presidente da Câmara Municipal de Jaru, o parcelamento da multa que lhe fora imputada no item IV do Acórdão n° 161/2015 – 2ª Câmara, (cuja decisão integra o processo nº1437/2009/TCE-RO), em 24 parcelas mensais de R$ 629,38 (seiscentos e vinte e nove reais e trinta e oito centavos), calculadas sobre o valor atualizado da multa no total de R$15.105,26 (quinze mil, cento e quatro reais e noventa e seis centavos), para que recolha à conta do FUNDO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL DESTE TRIBUNAL DE CONTAS, conforme o artigo 1º, § 1º c/c o artigo 5º, §1º, inciso II, da Resolução nº. 64/TCE-RO-2010;

III. Alertar o interessado, que incidirá sobre o valor apurado de cada parcela, na data do pagamento, a correção monetária e os demais acréscimos legais, com fundamento no artigo 1º, § 2º Resolução nº64/TCE-RO-2010;

IV. Determinar que a data inicial para o recolhimento da primeira parcela deverá ser de 15 (quinze) dias após a notificação, vencendo-se as demais a cada 30 (trinta) dias após o vencimento da primeira, conforme disciplina o artigo 5º, §1º, inciso II, alínea “a” da Resolução nº64/TCE-RO-2010;

V. Determinar que o requerente encaminhe a este Tribunal de Contas, no prazo de até 10 (dez) dias da data do recolhimento de cada parcela em favor dos Cofres do Município de Jaru e do Fundo de Desenvolvimento Institucional desta Corte, cópia autenticada do comprovante do respectivo pagamento, conforme disciplina o artigo 5º, §1º, inciso II, alínea “b” da Resolução nº.64/TCE-RO-2010;

VI. Alertar o interessado que a falta de recolhimento de qualquer das parcelas ou o não encaminhamento, no prazo fixado, do respectivo comprovante de pagamento, salvo justa causa, importará no descumprimento da Decisão e no vencimento antecipado de todas as parcelas, além da incidência dos efeitos previstos no parágrafo único do artigo 4º da Resolução nº 64/TCE-RO-2010, conforme dispõe o artigo 6º da Resolução nº 64/TCE-RO-2010;

VII. Determinar ao Departamento da 2ª Câmara que, por meio de seu cartório, notifique o interessado senhor Antônio Pereira Cabral, informando-o da disponibilidade do inteiro teor desta Decisão em www.tce.ro.gov.br, adotando-se, ainda, as seguintes medidas:

a) Acompanhe o cumprimento do parcelamento concedido na forma dos prazos constantes dos itens III e IV desta Decisão,

b) Lavre junto aos autos principais de nº 1437/2009/TCE-RO, Certidão do Parcelamento concedido nos termos desta Decisão,

c) Após a comprovação do recolhimento integral das parcelas fixadas, encaminhem-se os autos à Secretaria Geral de Controle Externo para

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manifestação quanto aos valores recolhidos e, na sequência, devolva os autos a este Relator para Decisão quanto à quitação e baixa de responsabilidade da requerente;

d) Vencido o prazo concedido pelos itens III e IV desta decisão, sem a quitação integral do débito e da multa, promover o apensamento dos autos ao processo principal dando-se continuidade para cobrança pela via judicial;

VIII. Publique-se a presente Decisão.

Porto Velho, 23 de junho de 2016.

(ASSINADO ELETRONICAMENTE) VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA CONSELHEIRO RELATOR

Município de Monte Negro

ACÓRDÃO

Acórdão - AC1-TC 00320/16

PROCESSO N.: 1636/2011 CATEGORIA: Acompanhamento de Gestão SUBCATEGORIA: Prestação de Contas JURISDICIONADO: Instituto de Previdência do Município de Monte Negro ASSUNTO: Prestação de Contas – Exercício Financeiro de 2010 RESPONSÁVEIS: Vaguido Soares de Paula – Diretor Executivo CPF n. 497.489.802-78 RELATOR: Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES GRUPO: I – 1ª Câmara SESSÃO: N. 7 de 26.4.2016

EMENTA: Acompanhamento de Gestão. Prestação de Contas. Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Monte Negro. Exercício de 2010. Descumprimento das disposições Constitucionais e Infraconstitucionais, pelo não envio da relação dos devedores inscritos em Dívida Ativa e dos relatórios quadrimestrais de Controle Interno. Déficit Atuarial, inviabilizando o equilíbrio-financeiro e atuarial no Plano de Benefícios no futuro, conforme Reavaliação Atuarial. Extrapolação do limite máximo de gasto com “despesas administrativas”. Impropriedades graves. Irregularidade das Contas. Precedentes. Multa. Determinações.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Prestação de Contas do Instituto de Previdência Social dos servidores Públicos Municipais de Monte Negro, pertinentes ao exercício financeiro de 2010, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES, por unanimidade de votos, em:

I – Julgar irregulares as Contas do Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos de Monte Negro, exercício financeiro de 2010, de responsabilidade de Vaguido Soares de Paula, CPF n. 497.489.802-78, Diretor Executivo, nos termos do art. 16, III, “b”, da Lei Complementar Estadual n. 154/TCER-96, c/c o art. 25, II, do RITCE-RO, em face das seguintes irregularidades:

a) Infringência às disposições insertas no art. 15, inciso III, alínea “e”, da IN n. 013/2004-TCE-RO, pela ausência da relação dos devedores inscritos em dívida ativa;

b) Infringência às disposições insertas no art. 9º, III, da Lei Complementar Estadual n. 154/96, no art. 15, II, da IN n. 013/2004-TCE-RO e, por último, no art. 49, c/c o art. 47, I, da Lei Complementar Estadual n. 154/96 e no artigo 6º da IN n. 07/2002-TCE-RO, pela ausência, no Processo n.

737/2010-TCE-RO – Controle Interno – Anexo, dos relatórios quadrimestrais de gestão fiscal; e

c) Descumprimento às disposições insertas nos arts. 1º, inciso III, e 6º, inciso VIII, da Lei Federal n. 9.717/98; no art. 15 da Portaria MPS n. 402/2008; nos arts. 38 e 41 da Orientação Normativa MPS/SPS n. 02/2009, c/c o princípio do equilíbrio atuarial, insculpido no caput do art. 40, da Constituição Federal, com a redação dada pela Emenda Constitucional n. 41/2003, em razão da extrapolação do limite máximo de gasto com “despesas administrativas”, no montante de R$15.935,73 (quinze mil, novecentos e trinta e cinco reais e setenta e três centavos).

II – Multar o senhor Vaguido Soares de Paula, CPF n. 497.489.802-78, Diretor Executivo do Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos de Monte Negro, exercício financeiro de 2010, em R$2.500,00 (dois mil e quinhentos reais), com fulcro no art. 55, I e II, da Lei Complementar Estadual n. 154/96, pelos atos de gestão ilegítimos e antieconômicos, com grave infração à norma legal e regulamentar de natureza financeira, em razão da extrapolação do limite máximo de gasto com “despesas administrativas”, no montante de R$15.935,73 (quinze mil, novecentos e trinta e cinco reais e setenta e três centavos).

III - Fixar o prazo de 15 (quinze) dias, nos termos da legislação vigente, para que o responsável comprove a esta Corte de Contas o recolhimento da multa consignada nos item II, observando que o pagamento fora do prazo assinalado terá por efeito a incidência de atualização monetária, em conformidade com o disposto no art. 56, da Lei Complementar Estadual n. 154/96.

IV – Determinar ao responsável que o valor da multa, consignada no item II, deverá ser recolhido ao Fundo de Desenvolvimento Institucional do Tribunal de Contas, no Banco do Brasil, agência n. 2757-X, conta corrente n. 8358-5, nos termos do art. 3º, III, da Lei Complementar Estadual n. 194/1997.

V - Determinar que, transitado em julgado sem o recolhimento da multa consignada no item II, seja iniciada a cobrança judicial, nos termos do art. 27, II, da Lei Complementar Estadual n. 154/96, c/c o art. 36, II, do RITCER.

VI – Determinar, via ofício (mãos próprias), ao atual Superintendente do Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos de Monte de Negro que adote as providências necessárias junto ao Executivo Municipal, para que efetue a imediata devolução aos Cofres do Instituto, devidamente corrigido e atualizado monetariamente na forma da Lei desde o exercício de 2010, o valor de R$15.935,73 (quinze mil, novecentos e trinta e cinco reais e setenta e três centavos), equivalente ao gasto excedente da “Taxa de Administração”, em desacordo com as disposições insertas no art. 6º, VIII, da Lei Federal n. 9.717/1998, c/c o art. 15, da Portaria MPAS n. 402/2008, fixando o prazo de 30 (trinta) dias, contados a partir da ciência do Acórdão, para comprovação à Corte, sob pena de responsabilidade solidária e multa, sem prejuízo de apuração interna para a identificação e punição dos responsáveis por tais gastos.

VII - Determinar, via ofício (mãos próprias), ao atual gestor do Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos de Monte Negro, a adoção de medidas visando à correção e prevenção das impropriedades apontadas no Item I, sob pena de julgamento irregular das contas futuras e da consequente aplicação de sanções, nos termos do artigo 16, III, §1° e art. 55, incisos III e VII, ambos da Lei Complementar Estadual n. 154/96.

VIII - Determinar, via ofício (mãos próprias), ao atual Gestor do Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos de Monte Negro, a adoção de medidas visando a retomada do equilíbrio financeiro e atuarial do Instituto, na forma e nos termos da demonstração atuarial do exercício de 2010. IX – Dar conhecimento do Acórdão aos interessados, via Diário Oficial eletrônico desta Corte, cujo acesso está disponível para consulta no site www.tce.ro.gov.br, com o escopo de evitar dispêndios desnecessários com extração de cópias, em homenagem à sustentabilidade ambiental; e

X - Sobrestar os autos no Departamento da 1ª Câmara, para o seu acompanhamento.

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9 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 1176 ano VI sexta-feira, 24 de junho de 2016

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

Participaram do julgamento os Conselheiros FRANCISCO CARVALHO DA SILVA e BENEDITO ANTÔNIO ALVES (Relator); os Conselheiros-Substitutos OMAR PIRES DIAS e FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA; o Conselheiro Presidente da Sessão JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO; a Procuradora do Ministério Público de Contas, YVONETE FONTINELLE DE MELO.

Porto Velho, terça-feira, 26 de abril de 2016.

BENEDITO ANTÔNIO ALVES Conselheiro Relator JOSÉ EULER POTYGUARA P. DE MELLO Conselheiro Presidente da Sessão Primeira Câmara

Município de Nova União

ACÓRDÃO

Acórdão - AC1-TC 00319/16

PROCESSO: 3782/2014 – TCE-RO CATEGORIA: Acompanhamento de Gestão SUBCATEGORIA: Fiscalização de Atos e Contratos ASSUNTO: Fiscalização de Atos e Contratos, Suposta Acumulação Ilegal de Cargos Públicos no Município de Nova União JURISDICIONADO: Poder Executivo Municipal de Nova União RESPONSÁVEL: José Silva Pereira, CPF n. 856.518.425-00 Chefe do Poder Executivo Municipal RELATOR: Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES GRUPO: I - 1ª Câmara

SESSÃO: N. 7 de 26 de Abril de 2016

EMENTA: Constitucional e Administrativo. Fiscalização de Atos e Contratos, Suposta Acumulação Ilegal de Cargos Públicos no Município de Nova União. Ilegal sem pronúncia de nulidade. Arquivamento.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de análise do Comunicado de Irregularidade apresentado à Ouvidoria do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, noticiando possível irregularidade consubstanciada no acúmulo de cargos públicos por Cristina Lubiana Ribeiro, servidora que ocuparia o cargo de Secretária de Controladoria Interna do Município de Nova União e Secretária de Educação do mesmo município, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES, por unanimidade de votos, em:

I - Considerar ilegal, sem pronúncia de nulidade, o ato de nomeação concomitante da servidora Cristina Lubiana Ribeiro para o exercício no cargo público de Controlador Interno e no cargo político de Secretária Municipal de Educação no período de 28.05.2013 a 06.05.2014, ainda que sem haver acumulação indevida de remuneração.

II - Recomendar ao atual gestor do Poder Executivo Municipal de Nova União que, nas nomeações vindouras, observe o princípio da segregação de funções, consistente na separação de atividades incompatíveis entre si, de modo a evitar a repetição de situações, como a verificada nos autos, sob pena de tornar-se sujeito à aplicação de penalidade pecuniária, nos termos da legislação em vigor.

III - Dar conhecimento do Acórdão aos interessados, via Diário Oficial eletrônico desta Corte, cujo acesso está disponível para consulta no site www.tce.ro.gov.br, com o escopo de evitar dispêndios desnecessários com extração de fotocópias, em homenagem à sustentabilidade ambiental.

IV - Arquivar os autos, após os trâmites legais.

Participaram do julgamento os Conselheiros FRANCISCO CARVALHO DA SILVA e BENEDITO ANTÔNIO ALVES (Relator); os Conselheiros-Substitutos OMAR PIRES DIAS e FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA; o Conselheiro Presidente da Sessão JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO; a Procuradora do Ministério Público de Contas, YVONETE FONTINELLE DE MELO.

Porto Velho, terça-feira, 26 de abril de 2016.

BENEDITO ANTÔNIO ALVES Conselheiro Relator JOSÉ EULER POTYGUARA P. DE MELLO Conselheiro Presidente da Sessão Primeira Câmara

Município de Porto Velho

ACÓRDÃO

Acórdão - AC2-TC 00328/16

PROCESSO: 00688/11 – TCE-RO SUBCATEGORIA: Pensão ASSUNTO: Pensão – Municipal JURISDICIONADO: Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Município de Porto Velho - Ipam INTERESSADA: Rosavilme Mercado da Silva (cônjuge) – CPF n. 327.107.632-49 RELATOR: ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA. SESSÃO: 4ª Sessão da 2ª Câmara, em 16 de março de 2016 EMENTA Pensão Civil por Morte sem paridade. Fato gerador e condição de beneficiária comprovados. Reconhecimento do direito à pensão vitalícia (cônjuge). Exame sumário. Legalidade. Registro. Arquivamento. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam da pensão concedida à Senhora Rosavilme Mercado da Silva, na qualidade de cônjuge, beneficiária do ex-servidor João Rodrigues da Silva, como tudo nos autos consta. ACORDAM os Senhores Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com a proposta de decisão do Relator, Conselheiro-Substituto ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA, por unanimidade de votos, em: I - Considerar legal o Ato Concessório de Pensão por Morte, em caráter vitalício, à Senhora Rosavilme Mercado da Silva (cônjuge), dependente do ex-servidor João Rodrigues da Silva, falecido em 23.11.2010 (fl. 08), quando inativo no cargo de Artífice Especializado, Classe A, Matrícula n. 49, do quadro permanente de pessoal do Município de Porto Velho/RO, concretizado por meio da Portaria n. 07/DIBEN/PRESIDÊNCIA/IPAM (fl. 196), publicada no Diário Oficial do Município de Porto Velho n. 3.918, de 12 de janeiro de 2011 (fl. 199), com fundamento nos artigos 40, §2º, da Constituição Federal, com redação dada pela Emenda Constitucional n. 41/03, Lei Federal n. 10.887/2004, c/c o art. 8º, alínea “a”, art. 44, I e art. 45, I, da Lei Complementar n. 227/2005; II - Determinar o registro do Ato nesta Corte, nos termos do artigo 49, inciso III, alínea “b”, da Constituição Estadual, combinado com o artigo 37, II, da Lei Complementar n. 154/96 e artigo 54 do Regimento Interno desta Corte de Contas; III - Determinar ao Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Município de Porto Velho - Ipam, que, doravante, observe o prazo para encaminhamento ao Tribunal de Contas, para fins de registro, dos processos de aposentadoria e pensão, conforme estabelecido no artigo 37 da Instrução Normativa n. 13/TCER-2004;

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10 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 1176 ano VI sexta-feira, 24 de junho de 2016

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

IV - Dar conhecimento ao Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Município de Porto Velho – Ipam, que, em função da necessidade de maior celeridade no procedimento adotado para a efetivação do registro dessas concessões nesta Corte, a composição dos proventos não foi analisada nesta oportunidade, mas poderá ser objeto de auditorias e/ou inspeções a serem realizadas na folha de pagamento dos inativos e pensionistas; V - Dar conhecimento deste Acórdão, via Diário Oficial, ao órgão de origem, informando-o que o seu inteiro teor encontra-se disponível no sítio eletrônico deste Tribunal de Contas (www.tce.ro.gov.br); VI - Arquivar os autos, após o cumprimento das formalidades legais. Participaram do julgamento os Conselheiros PAULO CURI NETO, WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA, os Conselheiros-Substitutos DAVI DANTAS DA SILVA e ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA (Relator), o Conselheiro Presidente VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, a Procuradora do Ministério Público de Contas ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA. Porto Velho, 16 de março de 2016. VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA Conselheiro Presidente da 2ª Câmara ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA Conselheiro-Substituto Relator

Município de Porto Velho

ACÓRDÃO

Acórdão - APL-TC 00165/16

PROCESSO Nº: 1071/TCER-1996 UNIDADE: Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Município de Porto Velho RESPONSÁVEL: Teófilo Gimenez, CPF nº 018.020.622-20 ASSUNTO: Prestação de Contas, exercício de 1995 – análise quanto ao cumprimento do Acórdão nº 389/99 (item II) RELATOR: Conselheiro-Substituto FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA (em substituição ao Conselheiro PAULO CURI NETO)

SESSÃO: 10ª Sessão Ordinária do Pleno, de 16 de junho de 2016

Prestação de Contas. Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Município de Porto Velho. Acórdão proferido. Responsabilização com a imputação de multa (item II). Exame quanto ao cumprimento. Inexistência de cobrança judicial. Falta de qualquer questionamento por parte deste Tribunal de Contas. Constituição definitiva do crédito em 2001 (decisão irrecorrível desta Corte). Prescrição reconhecida. Ausência de interesse de agir (inutilidade da persecução). Seletividade das ações de controle. BAIXA DE RESPONSABILIDADE. ARQUIVAMENTO.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Prestação de Contas do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Município de Porto Velho, referente ao exercício de 1995, culminou no Acórdão nº 389/99, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro-Substituto FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA, por unanimidade de votos, em:

I – Baixar a responsabilidade do Senhor Teófilo Gimenez, em relação à imputação do item II (multa) do Acórdão nº 389/99. A referida obrigação decorrente da pena de multa de um mil UFIRs deve ser afastada, em

decorrência do decurso do prazo prescricional de cinco anos entre a constituição definitiva do crédito, que, no caso posto, configurou-se pela decisão irrecorrível desta Corte, em 2001, e da pendência quanto ao ajuizamento da ação de execução do crédito;

II – Dar ciência deste Acórdão, via Diário Oficial, ao responsável, ficando registrado que o seu inteiro teor está disponível no sítio eletrônico deste Tribunal (www.tce.ro.gov.br); e

III – Arquivar os presentes autos, depois de adotadas as medidas pertinentes, em decorrência do cumprimento do acórdão citado.

Participaram do julgamento os Senhores Conselheiros JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO, VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA, BENEDITO ANTÔNIO ALVES, Conselheiro-Substituto FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA (Relator); o Conselheiro Presidente EDILSON DE SOUSA SILVA; o Procurador-Geral do Ministério Público de Contas ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS.

Porto Velho/RO, 16 de junho de 2016.

FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA SILVA Conselheiro-Substituto Relator EDILSON DE SOUSA SILVA Conselheiro Presidente

Município de São Francisco do Guaporé

DECISÃO MONOCRÁTICA

PROCESSO No: 3562/2015 (eletrônico) JURISDICIONADO: Prefeitura Municipal de São Francisco do Guaporé ASSUNTO: Representação – possíveis irregularidades praticadas em procedimento licitatório realizado (Tomada de Preços n. 009/2015) RESPONSÁVEIS: Gislaine Clemente – Prefeita do Município de São Francisco do Guaporé – CPF 298.853.638-40 Roberto Monteiro Alves – Presidente da Comissão de Licitação – CPF 735.231.192-00 INTERESSADO: Construtora 13 Ltda-ME – CNPJ 14.483.359/0001-71 RELATOR: Conselheiro José Euler Potyguara Pereira de Mello

EDITAL DE LICITAÇÃO. TOMADA DE PREÇOS. CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA PRESTAR SERVIÇOS DE RECUPERAÇÃO DAS ESTRADAS VICINAIS. IRREGULARIDADES SANADAS. REVOGAÇÃO DA TUTELA INIBITÓRIA.

DM-GCJEPPM-TC 00161/16

1. Trata-se de Representação oferecida pela empresa Construtora 13 Ltda – ME relatando notícias de eventuais irregularidades no edital da Tomada de Preço n. 009/2015 (processo administrativo n. 1454/2015), deflagrado pela Prefeitura Municipal de São Francisco do Guaporé, tendo por objeto a contratação de empresa para prestar serviço de recuperação de estradas vicinais.

2. Diante da eminência de abertura, a representante requereu a concessão de tutela inibitória a fim de que fosse determinada a sua suspensão. Entretanto, em virtude da suspensão do certame pela própria Administração, restando prejudicada a análise de tal pedido, o Conselheiro-Substituto Francisco Júnior Ferreira da Silva determinou que os autos fossem remetidos ao controle externo e MPC para manifestação acerca das irregularidades apontadas (DM-GCESS-TC 00179/15, fls. 02/07).

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3. A Prefeita Municipal, o Presidente da Comissão de Licitação e a empresa representante foram devidamente notificados acerca do teor da decisão, conforme ofícios ns. 114 a 116/GC/ESS/2015, de fls. 45/47.

4. Em análise preliminar das supostas irregularidades noticiadas (fls. 48/52), o corpo técnico apontou pela procedência parcial da Representação em virtude de restarem constatadas as seguintes não conformidades:

6.1) De responsabilidade da Sra. Gislaine Clemente–Prefeita do Município de São Francisco do Guaporé/RO, CPF nº298.853.638-40; Sr. Roberto Monteiro Alves – Presidente da Comissão de Licitação do Município de São Francisco do Guaporé/RO, CPF nº 735.231.192-00.

6.1.1) Descumprimento ao disposto no art. 21 da Lei nº8666/93,pela ausência de publicação do edital Tomada de Preços, bem como inobservância ao art. 3ª caput da Lei nº8666/93, pela ausência de publicidade, conforme relato no parágrafo 5.1.

6.1.2) Inobservância ao disposto no art. 3º caput e § 1º, inciso I da Lei nº8666/93, por inserir em edital exigência indevida em não admitir na licitação empresas que encontram em litigio administrativo ou judicial com órgão da administração direta e indireta; bem como inserir em edital exigência de visita técnica nos locais onde serão executados os serviços, com data e hora, restringindo à competitividade do certame licitatório, conforme relatado nos parágrafos 5.2 e 5.3.

5. A Unidade Técnica registrou ainda que, em consulta ao site eletrônico do Município de São Francisco do Guaporé, havia sido designada nova data de abertura da Tomada de Preço n. 009/2015, com iminente previsão para o dia 14.10.2015, às 07:30, razão pela qual os autos retornaram ao Gabinete do Conselheiro Edilson de Sousa Silva.

6. O Eminente Conselheiro, diante da notícia propagada pela Unidade Técnica quanto à designação de nova data para a realização do certame licitatório, procedeu à análise prévia da nova versão do edital Tomada de Preço n. 009/2015 (através de consulta realizada no sítio eletrônico do Município de São Francisco do Guaporé) e constatou que foi mantida a não conformidade relativa à restrição de participação de empresas que estivessem em litígio administrativo ou judicial com órgão da Administração Direta e Indireta, razão pela qual determinou, por meio da Decisão DM–GCESS-TC 00248/15 (fls. 54/64), a suspensão do certame. Oportunizou, ainda, o direito ao contraditório e ampla defesa aos responsáveis.

7. Após, os autos retornaram à SGCE para que fosse procedida à análise da documentação carreada aos autos.

8. Em nova manifestação (fls. 70/80), o corpo instrutivo assim se manifestou verbis:

Da análise dos autos, referentes ao Edital de Licitação – Tomada de Preço nº 009/2015, em atendimento a Decisão Monocrática nº DM-GCESS-TC 00179/15, concluímos pelas irregularidades:

1. De responsabilidade da Sra. Gislaine Clemente – Prefeita do Município de São Francisco do Guaporé/RO, CPF º298.853.638-40 e do Sr. Roberto Monteiro Alves – Presidente da Comissão de Licitação do Município de São Francisco do Guaporé/RO, CPF nº 735.231.192- 00.

a. Inobservância ao disposto no art. 3º caput e § 1º, inciso I da Lei nº8666/93, por inserir em edital as seguintes exigências restritivas:

i. não admitir na licitação empresas que encontram em litigio administrativo ou judicial com órgão da administração direta e indireta;

ii. por obrigar que as empresas visitem o local do empreendimento, não aceitando uma mera declaração de conhecimento do local do objeto a ser edificado;

iii. prever que somente as empresas que pagarem taxas para aquisição do edital poderão participar do certame (item 13.6);

iv. exigir declaração junto a Prefeitura Municipal atestando que a empresa não tem pendencias junto a empresa (multa), em desacordo com a legislação vigente;

v. exigir declaração de que o engenheiro responsável ficará tempo integral no canteiro de obras;

vi. exigir que as empresas sejam cadastradas no CREA-RO para participar do certame.

b. Inobservância do art. 6º, IX da Lei Federal 8.666/93, por apresentar planilhas e memoriais de cálculo ilegíveis, que não conseguem identificar com precisão adequada os serviços previstos para o objeto a ser licitado.

PROPOSTA DE ENCAMINHAMENTO

Por todo o exposto anteriormente, considerando os documentos presentes no autos, considerando ambém as Decisões e Relatos anteriores, sugerimos a adoção dos seguintes procedimentos:

i. Manter suspenso o Edital Tomada de Preços nº 009/SEMOSP/2015, o qual objetiva a contratação de empresa para prestar serviços de recuperação de estradas vicinais, no Município de São Francisco do Guaporé, até ulterior deliberação desta Corte de Contas;

ii. Verifique a oportunidade e conveniência da aplicação imediata de sanção, com fulcro no art. 55, incisos III e IV, da Lei Complementar n. 154/96, as responsáveis indicado no “1” da Conclusão deste trabalho, pelas inobservâncias legais que persistiram e pelo não atendimento da Decisão Monocrática nº DM-GCESS-TC 00179/15;

iii. Oportunizar para que os jurisdicionados arrolados neste trabalho técnico possam se defender dos novos ilícios apontados contra sua pessoa no item IV –CONCLUSÃO – deste relato.

Em face de todo o exposto, submete-se o presente relatório ao Senhor Conselheiro Relator, para sua superior apreciação e tomada das providências que julgar adequadas.

9. Em virtude das novas irregularidades pelas quais os agentes responsabilizados não foram notificados mantive a suspensão da abertura do certame e determinei que se promovessem suas audiências para que, querendo, apresentassem alegações de defesa juntando documentos que entendessem necessários a elidir a infringência ao disposto no caput e § 1º, inciso I do artigo 3º da Lei nº8666/93, por inserir em edital diversas exigências restritivas (DM-GCJEPPM-TC 00003/16, fls. 83/89).

10. O responsável Roberto Monteiro Alves apresentou suas justificativas (Doc. 02486/16).

11. Em sua derradeira manifestação, o corpo técnico sugeriu que a licitação permanecesse suspensa, em virtude da não elisão das impropriedades verificadas (fls. 96/103).

12. Posterior ao relatório técnico aportou na Corte de Contas o ofício n. 96/CPL/2016 (Doc. 5552/16) – Prefeitura Municipal de São Francisco do Guaporé, o qual apresentou nova minuta de edital para análise técnica desta Corte de Contas.

13. O Ministério Público de Contas (Parecer n. 150/2016-GPGMPC, fls. 106/117), assim opinou:

I) pelo conhecimento da presente Representação, uma vez atendidos os requisitos exigidos para a espécie; e

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12 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 1176 ano VI sexta-feira, 24 de junho de 2016

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II) no mérito, pela sua procedência, sendo desnecessária a adoção de maiores providências por parte desse Sodalício, merecendo ela, por isso, ser arquivada com as cautelas de estilo, em razão de ter a Administração efetuado a correção dos instrumentos convocatórios expedidos pelo Tribunal, podendo inclusive em decorrência da correção das irregularidades apresentadas dar prosseguimento ao procedimento licitatório.

14. É o relatório.

15. Decido.

16. Retornam os autos a este Gabinete para análise das justificativas apresentadas pelos responsáveis acerca das irregularidades detectadas no edital de Tomada de Preço n. 009/2015, deflagrado pela Prefeitura de São Francisco do Guaporé cujo objeto consiste na contratação de Empresa para serviços de recuperação de estradas vicinais e encontra-se suspenso por esta Corte de Contas desde o dia 09.10.2015 (DM–GCESS-TC 00248/15).

17. Sabe-se ser dever do Tribunal de Contas atuar no controle dos atos da Administração Pública, cuja função abrange a análise dos editais de licitação, a fim de verificar a legalidade, a regularidade da despesa e sua execução, bem como o combate às irregularidades na aplicação da lei, nos termos da Constituição Federal.

18. Referida competência enseja-lhe o poder de proferir decisões de caráter inibitório, com o objetivo de proteger o erário e assegurar a aplicação do ordenamento jurídico.

19. No presente caso, conforme relatado, o edital em análise encontra-se com o seu andamento suspenso, uma vez que, quando da análise da Representação movida pela empresa Construtora 13 Ltda – ME, restou vislumbrada a presença de cláusulas passíveis, em princípio, de violação aos princípios que regem a Administração Pública, o que ensejou a prolação de tutela inibitória.

20. Contudo, em análise aos autos, verifica-se a apresentação de novas justificativas por parte dos responsáveis, o que impõe, portanto, sejam apreciadas a fim de analisar a possibilidade de revogação da decisão que deferiu tutela inibitória liminarmente, em contrapeso com o tempo já decorrido e os prejuízos que poderão surgir diante da manutenção da paralisação do certame.

21. Pois bem. Em análise aos autos, nota-se que as controvérsias questionadas se resumiram:

a) não admitir na licitação empresas que se encontram em litígio administrativo ou judicial com órgão da administração direta e indireta;

b) obrigar que as empresas visitem o local do empreendimento, não aceitando uma mera declaração de conhecimento do local do objeto a ser edificado;

c) prever que somente as empresas que pagarem taxas para aquisição do edital poderão participar do certame (item 13.6);

d) exigir declaração junto a Prefeitura Municipal atestando que a empresa não tem pendências (multa), em desacordo com a legislação vigente;

e) exigir declaração de que o engenheiro responsável ficará tempo integral no canteiro de obras;

f) exigir que as empresas sejam cadastradas no CREA-RO para participar do certame.

22. Ocorre que, conforme se observa, a Administração procedeu à correção das cláusulas restritivas, tanto que, após a apresentação de nova minuta pela Administração, o Ministério Público de Contas manifestou-se

no sentido de que as irregularidades foram elididas, razão porque comungo in totum com sua análise, cujo parecer transcrevo na íntegra e uso como razão de decidir, verbis:

DO MÉRITO

Compulsando os documentos entranhados nos autos, infere-se que, não obstante tenha se ultimado medida cautelar proferida por essa Corte de Contas para suspender o trâmite da Tomada de Preços n. 009/2015, o Executivo de São Francisco do Guaporé, tão logo comunicado da Decisão Monocrática – DM-GCESSTC 179/15, acatou em sua totalidade a suspensão da tramitação da licitação, conforme Ofício n. 73/2015 de 20.10.2015.

Assim, considerando que a Administração Pública manteve o certame suspenso durante todo o trâmite processual e – apesar da concessão da medida cautelar, as cominações nela insculpidas não chegaram a se materializar – e, como ressaltado pela Equipe Técnica, não tendo sido impingido dano ao erário, somando-se, ainda, os auspícios dos princípios da proporcionalidade e da razoabilidade, entendo ser dispensável a adoção de medidas mais drásticas por essa Corte de Contas.

Continuando, observamos a elaboração do derradeiro relatório técnico, juntado às fls. 96/102, onde foi apurado que o executivo municipal não conseguiu sanar todas as irregularidades apresentadas, razão pela qual o procedimento se mantém suspenso. Foram apontadas as seguintes irregularidades:

A – Inobservância ao disposto no art. 3º, caput e §1º da Lei 8666/93, por inserir no edital exigência restritiva, qual seja o “Modelo de Declaração de Visita ao Local dos Serviços” (fl. 25, do protocolo n. 2486/16 juntado aos autos);

B – Inobservância ao art. 6º, IX, da Lei 8666/93, por apresentar planilhas inelegíveis, que não conseguem identificar com precisão adequada os serviços previstos para o objeto a ser licitado;

C - Inobservância ao art. 7º, §2º, inciso II da Lei 8666/93, por não apresentar as composições de custos unitários dos serviços;

Consigno, todavia, que posterior ao relatório, aportou na Corte de Contas o documento n. 5552/16, encaminhado através do ofício n. 96/CPL/2016 – Prefeitura Municipal de São Francisco do Guaporé, o qual apresentou nova minuta de edital para análise técnica desse egrégio Tribunal de Contas.

Assim, com o intuito de atender ao interesse público, realizo a análise dos documentos apresentados acostados aos autos, verificando se foram sanadas as irregularidades apontadas no derradeiro relatório técnico e sua adequabilidade a legislação vigente.

Pois bem, sem mais delongas, compulsando o documento n. 5552/16, juntado a posteriori, verifica-se que:

Primeiro, a comissão de licitação retirou o modelo de declaração de visita ao local do serviço que constava na minuta de edital anterior.

Segundo, aquele paço municipal substitui as planilhas anteriores, por planilhas legíveis.

Por fim, as planilhas constam colunas com identificação de unidade, quantidade, preço unitário, subtotal, total e memorial e cálculo, bem descrição dos serviços a serem realizados.

Portanto, no entendimento deste Órgão Ministerial, a Prefeitura sanou as irregularidades apontadas pelo Corpo Instrutivo na nova minuta do edital apresentada, juntamente com suas planilhas. (grifo nosso)

23. De fato, as irregularidades anteriormente constatadas não mais subsistem. A documentação trazida pela Prefeitura Municipal de São

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Francisco do Guaporé comprova a elaboração de nova minuta do Edital de Tomada de Preços n. 009/2015, no qual foram excluídas as cláusulas restritivas anteriormente apontadas por esta Corte.

24. Dessa forma, atento aos esforços empreendidos pelos responsáveis a fim de sanar as irregularidades detectadas, bem como as consequências que poderão advir à Administração Pública em razão da paralisação do certame, nota-se não haver, por ora, motivo para a manutenção de sua suspensão.

25. Nesse contexto, ainda em cognição sumária, vislumbro a imprescindibilidade do prosseguimento do edital em análise, haja vista a necessidade da prestação dos serviços, o que enseja a suspensão da decisão que determinou a paralisação do certame.

26. Ante o exposto, com apoio no artigo 108-A do RITCE-RO, e, em especial pela presença do periculum in mora inverso, diante da necessidade de continuidade do certame, em total consonância com o esposado pela unidade técnica e pelo Ministério Público de Contas, de cujos fundamentos me utilizo para decidir aliunde, decido:

I – Revogar os efeitos da DM–GCESS-TC 00248/15, proferida nos autos do Processo de n. 3562/15, a qual determinou aos responsáveis que se abstivessem de praticar qualquer ato referente à Tomada de Preços n. 009/SEMOSP/2015, que tem por objeto a contratação de empresa para prestar serviços de recuperação de estradas vicinais, no Município de São Francisco do Guaporé;

II – Em consequência, autorizar o prosseguimento da licitação até seus ulteriores atos, desde que os responsáveis observem as seguintes recomendações:

a) Observe a data-base dos seus preços a fim de garantir, com isso, a situação mais semelhante possível dos preços praticados no mercado.

b) Atenda ao princípio da publicidade da licitação em observância ao disposto no art. 21 da Lei n. 8666/93, bem como, promova a divulgação completa do edital e anexos no site eletrônico do município, observando o prazo estabelecido na Lei de Licitações.

III – À Secretaria deste Gabinete para notificação dos responsáveis acerca da presente decisão, bem como da empresa representante, inclusive por meios eletrônicos.

IV – Após, retornem-me conclusos os autos para inscrição em pauta.

Publique-se e cumpra-se, expedindo o necessário.

Porto Velho, 23 de junho de 2016.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Relator

Município de Theobroma

ACÓRDÃO

Acórdão - APL-TC 00166/16

PROCESSO: 4444/2012-TCE-RO CATEGORIA: Acompanhamento de Gestão SUBCATEGORIA: Fiscalização de Atos e Contratos

ASSUNTO: Possíveis irregularidades na execução de Obras, nos exercícios de 2011 e 2012, no Município de Theobroma JURISDICIONADO: Poder Executivo Municipal de Theobroma RESPONSÁVEIS: José Lima da Silva Chefe do Poder Executivo Municipal - Contratante CPF n. 191.010.232-68 José Alves da Silva,CPF n. 524.846.104-91, representante legal da EEP Materiais de Construção Ltda - Me CNPJ n. 10.975.923/0001-12 RELATOR: Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES

SESSÃO: 10ª Sessão Ordinária do Pleno, de 16 de junho de 2016

Fiscalização de Atos e Contratos. Poder Executivo Municipal de Theobroma. Impropriedades formais. Pagamento de despesa sem o recebimento do bem. Indícios de dano ao erário. Conversão em Tomada de Contas Especial, nos termos do art. 44, da Lei Complementar Estadual n. 154/96, c/c o art. 65, do Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Fiscalização de Atos e Contratos quanto a possíveis impropriedades na condução de obras no Município de Theobroma, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES, por unanimidade de votos, em:

I – CONVERTER OS AUTOS em Tomada de Contas Especial, nos termos do art. 44 da Lei Complementar Estadual n. 154/96, c/c o art. 65 do Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em face da impropriedade danosa, em tese, no valor de R$ 13.950,00 (treze mil novecentos e cinquenta reais), detectada pelo Corpo Técnico, ante a configuração, a priori, de possível afronta aos arts. 62 e 63 da Lei Federal n. 4.320/64, por não restar comprovado nos autos a retirada de 500 (quinhentos) sacos de cimento por parte da Administração Municipal, que se encontrava sob os cuidados da Empresa EEP Materiais de Construção Ltda. – Me, CNPJ n. 10.975.923/0001-12; e

II – DETERMINAR o retorno dos autos ao Conselheiro Relator para a Definição de Responsabilidade, nos termos dispostos nos arts. 11 e 12, incisos I, II e III, da Lei Complementar Estadual n. 154/96, c/c o art. 19, incisos I, II e III, do Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia.

Participaram do julgamento os Senhores Conselheiros JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO, VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA (Relator), FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA, BENEDITO ANTÔNIO ALVES (Relator), Conselheiro-Substituto FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA (em substituição ao Conselheiro PAULO CURI NETO); o Conselheiro Presidente EDILSON DE SOUSA SILVA; o Procurador-Geral do Ministério Público de Contas ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS.

Porto Velho/RO, 16 de junho de 2016.

BENEDITO ANTÔNIO ALVES Conselheiro Relator EDILSON DE SOUSA SILVA Conselheiro Presidente

Conselho Superior de Administração TCE-RO

Atos do Conselho

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RESOLUÇÃO DO CONSELHO

RESOLUÇÃO N. 215/2016/TCE-RO

Institui o Escritório de Projetos (EP) no âmbito do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, sob a gestão da Presidência, com a competência de determinar políticas, metodologias e modelos de gerenciamento de projetos e oferecer apoio, orientação e monitoramento aos projetos priorizados.

CONSIDERANDO as competências fixadas pelo art. 19, II, da Lei Complementar nº. 859/2016, ao Escritório de Projetos desta Corte;

CONSIDERANDO a necessidade de aperfeiçoar a gestão de projetos, programas e portfólio no âmbito do Tribunal de Contas, como forma de garantir a consecução dos objetivos institucionais e promover a inovação na gestão pública;

CONSIDERANDO o Plano Estratégico do Tribunal de Contas para o período de 2016/2020, aprovado pelo Acórdão - ACSA-TC 00002/16, publicado no DOe/TCE n. 1129, em 14.4.2016, no qual consta a ação estratégica “implementar o Escritório de Projetos”, vinculada ao objetivo estratégico “implementar a Gestão da Inovação”;

RESOLVE:

Art. 1º Fica instituído o Escritório de Projetos (EP) no âmbito do Tribunal de Contas, sob a gestão da Presidência, com a competência de determinar políticas, metodologias e modelos de gerenciamento de projetos e oferecer apoio, orientação e monitoramento aos projetos priorizados.

Art. 2º O gerenciamento de projetos deve ser adotado no Tribunal de Contas como instrumento de planejamento e gestão organizacional e consiste na aplicação de conhecimentos, habilidades, ferramentas e técnicas para iniciar, planejar, executar, monitorar, controlar e encerrar projetos, a fim de atender a seus objetivos.

Parágrafo único A Coordenadoria do Escritório de Projetos é a unidade responsável pelas atividades relacionadas à gestão dos projetos do Tribunal de Contas e a ela recaem todas as responsabilidades e atribuições do Escritório de Projetos.

Art. 3º A missão, a visão, os valores e as estratégias institucionais, previstos no Plano Estratégico do Tribunal de Contas vigente, nortearão a gestão de projetos.

Art. 4º São atribuições do Escritório de Projetos, sem prejuízo daquelas previstas no art. 19, II, da Lei Complementar nº. 859/2016, e de outras correlatas:

I – Gerenciar, diretamente ou por meio do monitoramento das equipes de projeto designadas, os projetos priorizados pela administração do Tribunal de Contas, competindo-lhe:

a) Monitorar o portfólio e projetos estratégicos do Tribunal de Contas;

b) Consolidar e divulgar informações sobre o desempenho dos projetos estratégicos;

c) Participar de reuniões de acompanhamento dos projetos estratégicos com as equipes de projeto e demais interessados.

II – Zelar pela padronização e regulamentação da gestão de projetos do Tribunal de Contas, devendo:

a) Manter atualizada a metodologia a ser utilizada;

b) Padronizar procedimentos, documentos e ritos relativos à gestão de projetos;

c) Orientar na escolha de ferramentas e atualização de sistemas corporativos afetos à gestão de projetos;

d) Elaborar normas para regulamentação da gestão de projetos do Tribunal de Contas;

e) Elaborar e atualizar o Manual de Gerenciamento de Projetos do Tribunal de Contas.

III – Demandar à Escola Superior de Contas treinamento relativo à metodologia de gestão de projetos, sugerindo especialistas no assunto e apoiando a realização de eventos de capacitação;

IV – Promover a melhoria contínua da gestão de projetos;

V – Promover a gestão do conhecimento no gerenciamento de projetos, devendo, para tanto:

a) Organizar, coordenar e atualizar repositório de lições aprendidas e de melhores práticas de gerenciamento de projetos no Tribunal de Contas;

b) Estabelecer meios de registro e disseminação de informações históricas de outros projetos;

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c) Gerenciar e adotar medidas para manter atualizadas as bases de informações sobre projetos;

d) Realizar pesquisas sobre inovações na área de gestão de projetos;

e) Realizar intercâmbio e benchmarking com organizações públicas e privadas de sucesso na área de gestão de projetos.

VI – Prestar consultoria interna na área de gestão de projetos, cabendo-lhe:

a) Prestar apoio e assessoramento técnico às equipes de projeto;

b) Orientar quando da elaboração dos documentos necessários à formalização de projetos, tais como planos, relatórios e termos;

c) Acompanhar o andamento dos projetos e as solicitações de mudanças, estabelecendo fluxos específicos para cada caso;

d) Participar e controlar ativamente as avaliações de desempenho de projetos, elaborando e monitorando indicadores personalizados para cada realidade.

VII – Disponibilizar aos colaboradores envolvidos nos projetos modelos de documentos vinculados à metodologia de gerenciamento de projetos;

VIII – Celebrar acordos de trabalho com os gerentes de projeto e as equipes respectivas, pactuando compromissos específicos para cada caso, ao qual se vinculam todos os signatários para fins do que dispõe o artigo 14 desta Resolução.

Art. 5º São competentes para propor projetos institucionais:

I – A Presidência e seus órgãos vinculados;

II – Conselheiros, Conselheiros-Substitutos e Procuradores de Contas;

III – Secretários e gestores departamentais;

IV – Grupos de trabalho e comitês.

Parágrafo único Os servidores não enquadrados nas condições acima somente poderão propor projetos ao Escritório de Projetos se a demanda for patrocinada pelo gestor da principal unidade envolvida.

Art. 6º O Termo de Abertura de Projeto (TAP) é o instrumento formal para a proposição de projetos institucionais e deve ser dirigido à Presidência, por meio do Escritório de Projetos (EP) em conjunto com a unidade, servidor ou membro demandante.

Parágrafo único O modelo de TAP será disponibilizado pelo Escritório de Projetos (EP) e será instruído com, no mínimo, a justificativa do projeto, os objetivos, os resultados esperados, o prazo estimado, a estimativa de custos envolvidos quando possível apurar nessa fase inicial e a indicação das unidades envolvidas no projeto.

Art. 7º A Presidência analisará e deliberará sobre o Termo de Abertura do Projeto (TAP), oportunidade em que poderá rejeitar a iniciativa de projeto a ela submetida, aprovar com anotações ou ressalvas ou, ainda, aprovar integralmente.

Parágrafo único. A Presidência poderá solicitar parecer prévio da Secretaria de Gestão Estratégica da Presidência quanto ao alinhamento do projeto às diretrizes do Plano Estratégico vigente.

Art. 8º Após aprovação do TAP, caberá ao Escritório de Projetos (EP) tomar as providências necessárias para a estruturação do projeto, em conjunto com a equipe do projeto designada, e controlar as atividades a serem executadas e os resultados pactuados, segundo metodologia própria.

Art. 9º O portfólio do Tribunal será formulado pelo Escritório de Projetos (EP) e terá sua vinculação ao Plano Estratégico analisado pela Secretaria de Gestão Estratégica da Presidência, a fim de subsidiar as deliberações da Presidência quanto à priorização dos projetos.

Art. 10. A priorização dos projetos pela Presidência, com o auxílio técnico do Escritório de Projetos, levará em consideração os seguintes elementos não exaustivos:

I – Determinação legal: iniciativa de projeto demandada com o fim de atender o cumprimento de lei ou de ordem judicial;

II – Impacto estratégico: relevância e contribuição da iniciativa para o alcance dos objetivos, iniciativas estratégicas ou indicadores definidos no Plano Estratégico vigente;

III – Urgência: possibilidade de o retardo na operacionalização da iniciativa gerar danos irreversíveis ou de difícil reparação à administração do Tribunal ou a terceiros;

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IV – Complexidade: ponderação entre escopo, custo, benefício e esforço alocado no desenvolvimento da iniciativa;

V – Interdependência: garantir que os projetos instrumentais e conexos àqueles já priorizados possam ser desenvolvidos em tempo hábil, a fim de que haja o melhor aproveitamento de recursos e que os projetos priorizados não sejam afetados pelo retardo de outras iniciativas que neles impactem;

VI – Custo: disponibilidade e razoabilidade do orçamento necessário para a operacionalização da iniciativa;

VII – Prazo: cronograma de implementação;

VIII – Probabilidade de sucesso: riscos envolvidos na iniciativa para o alcance dos resultados esperados;

IX – Resultados a curto e médio prazo: tempo necessário para a iniciativa gerar resultados esperados;

§ 1º Para fins de análise da priorização de projetos, o impacto dos critérios previstos neste artigo poderá levar em consideração a atribuição de pesos diferençados para cada elemento, conforme regulamentação própria mantida e atualizada pelo EP.

§ 2º Pode haver a revisão da lista de projetos priorizados sempre que surgirem novas iniciativas ou na hipótese de fatores externos ou desconhecidos afetarem os critérios utilizados na priorização até então vigente.

§ 3º Os projetos considerados estratégicos e priorizados pela Presidência contarão com ampla divulgação no âmbito do Tribunal de Contas e terão precedência sobre os demais.

Art. 11. É dever do Escritório de Projetos prestar informações à Secretaria de Gestão Estratégica da Presidência, sempre que solicitado, a respeito da evolução dos projetos que impactem nos objetivos e iniciativas previstos no Plano Estratégico vigente.

Art. 12. As inciativas de projeto que envolvam em seu escopo a realização de contratações pelo Tribunal de Contas na forma da Lei Federal n. 8.666/93 (compras, serviços ou obras) deverão, sempre que possível, contemplar a elaboração do respectivo Termo de Referência ou Projeto Básico e contarão com rito abreviado de procedimentos a ser estabelecido e controlado pela Secretaria Geral de Administração em conjunto com o Escritório de Projetos, observando o fluxo previsto no Anexo Único desta Resolução.

Parágrafo único. A aprovação pela Presidência de Termos de Abertura de Projeto que indiquem a intenção de contratação na forma deste artigo será considerada, para todos os efeitos, a autorização formal prevista no art. 3º, II, da Portaria nº 83, de 25.1.2016, publicada no Diário Oficial eletrônico do Tribunal de Contas nº 1077, de 26.1.2016, não se lhe aplicando o disposto no § 1º do mesmo dispositivo.

Art 13. As equipes de projeto designadas pelo Escritório gozarão de autonomia para organizar os processos de comunicação e interação com as partes interessadas, podendo se valer de ferramenta tecnológica corporativa de gerenciamento de projetos para manter seus registros, evitando a autuação processual para planejar e executar as etapas do projeto, a fim de que haja mais celeridade e efetividade na condução dos trabalhos desenvolvidos e nas deliberações tomadas.

Parágrafo único Este artigo não se aplica aos casos de contratações de bens, serviços e obras, que, observado o artigo 12, deverão ser materializados por meio de autuação processual e de acordo com as normas e fluxos previstos na legislação correlata e na regulamentação vigente no Tribunal de Contas.

Art. 14. Conforme previsto no art. 19, § 4º e incisos, da Lei Complementar nº 859/16, a equipe de projetos (inclusive o gerente) e todas as demais partes interessadas atuantes em projetos monitorados pelo EP poderão fazer jus a vantagens, pecuniárias ou não, a título de premiação por resultados obtidos e na proporção da contribuição de seu desempenho para o sucesso do projeto.

§ 1º Compete ao Escritório de Projetos propor regulamentação e aplicar a política de premiação a servidores que atingirem resultados satisfatórios em Projetos e Programas por ele coordenados, executados em regime de jornada extraordinária.

§ 2º A política de premiação por resultados em projetos deve levar em consideração o atendimento às linhas de base do projeto (escopo, cronograma, custo e qualidade).

§ 3º Os benefícios disponibilizados pela política de premiação poderão variar conforme as peculiaridades de cada projeto, cabendo ao Escritório de Projetos considerar aspectos como, não exaustivamente:

I – Vínculo com o Plano Estratégico;

II – Condensação ou dispersão do cronograma;

III – Impacto em mais de uma unidade do Tribunal;

IV – Contemplação de Termos de Referência ou Projeto Básico como artefato;

V – Assunção de fiscalização de contrato pela equipe de projeto;

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VI – Densidade da Estrutura Analítica do Projeto (EAP);

VII – Instância externa à equipe executora para controle da qualidade;

VIII – Quantidade e nível estratégico dos stakeholders (partes interessadas);

IX – Análise quali-quantitativa dos riscos iniciais;

X – Interdependência com outros projetos;

XI – Orçamento relativo à contratação de terceiros.

§ 4º A concessão das vantagens que integram a política de premiação referida acima fica condicionada à aprovação de relatório de avaliação de desempenho do projeto, a ser apresentado pelo Escritório de Projetos à Presidência ao término do projeto, no qual deve ser descrita a metodologia de acompanhamento dos resultados obtidos pela equipe de projeto, bem como a proposta de distribuição dos benefícios entre os membros atuantes no projeto em regime de jornada extraordinária.

§ 5º Para a aplicação dessa política de premiação, qualquer vantagem pecuniária que importe aumento de gastos com pessoal somente será concedida após confirmação de não violação do limite prudencial de despesa com pessoal do Tribunal, ficando diferido o pagamento, no caso de não haver limite, para a primeira oportunidade em que houver adequação.

Art. 15. Competirá ao Escritório de Projetos implementar as medidas necessárias, inclusive de natureza regulamentar, para assegurar o cumprimento integral deste, por meio de portaria expedida pela Presidência.

Art. 16. Os casos omissos serão resolvidos pelo Presidente, atendendo, precipuamente, as finalidades desta Resolução.

Art. 17. Em cumprimento ao que estabelece o § 1º do art. 19 da Lei Complementar nº 859/16, o servidor nomeado para exercer a função de Coordenador do Escritório de Projetos fará jus à remuneração correspondente ao código TC-CDS-7, prevista na Lei Complementar nº. 307/2004 e alterações.

§ 1º O servidor nomeado na forma do caput poderá optar por receber apenas a Representação do cargo, a qual se somará à remuneração total do cargo ou função que ocupa conforme preceitua o §3º, art. 19, da Lei Complementar nº. 859/16, ou poderá receber apenas a remuneração e a representação correspondentes ao código TC-CDS-7.

§ 2º A concessão da gratificação prevista neste artigo depende de expedição de Portaria pela Presidência.

Art. 18. Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação e tem seus efeitos retroativos a 1º de maio de 2016.

Porto Velho, 16 de junho de 2016.

EDILSON DE SOUSA SILVA Conselheiro Presidente ANEXO ÚNICO Os procedimentos de contratação propostos no bojo dos projetos monitorados pelo Escritório de Projetos observarão o seguinte fluxo:

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Atos da Presidência

Decisões

DECISÃO MONOCRÁTICA

DOCUMENTO: Ofício n. 1703/2015/GAB/SEFIN-RO PROTOCOLO: 11227/15 INTERESSADO: Secretaria de Estado de Finanças - SEFIN ASSUNTO: Atualização dos usuários do SIAFEM.

00155/16-DM-GP-TC

EMENTA

ADMINISTRATIVO. UTILIZAÇÃO DO SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA PARA ESTADOS E MUNICÍPIOS. SIAFEM. SECRETARIA DE ESTADO DE FINANÇAS. SERVIDORES USUÁRIOS. SETOR GESTOR. SETIC. INSTITUIÇÃO. DETERMINAÇÕES.

A Corte de Contas tem o dever constitucional de fiscalizar as contas públicas com vistas a atuar de forma preventiva, pedagógica e corretiva e, para alcançar tal desiderato, se vale do Sistema Integrado de Administração Financeira – SIAFEM.

Reconhece-se a necessidade de instituição, no âmbito da Corte de Contas, de um Setor Gestor das informações atinentes ao acesso e desativação de servidores usuários do Sistema, atribuindo-se tal tarefa, nesta ocasião, à Secretaria Estratégica de Tecnologia da Informação e Comunicação – SETIC.

Cuida-se de expediente originário da Secretaria de Estado de Finanças do Governo de Rondônia, subscrito pelo Superintendente de Contabilidade José Carlos da Silveira e pelo Secretário de Estado Wagner Garcia de Freitas, encaminhando relação de servidores da Corte de Contas que se valem do SIAFEM, para que se proceda à sua análise com vistas à atualização no Sistema.

A relação de servidores com acesso ao SIAFEM endereçada a esta Corte de Contas foi submetida à análise da(o) Secretaria-Geral de Controle Externo; Secretaria-Geral de Administração e Planejamento, à época; Departamento de Finanças, e, ao final as informações setorizadas foram consolidadas pela Secretaria Estratégica de Tecnologia da Informação e Comunicação, para a identificação tanto daqueles servidores que de fato ainda se valem do SISTEMA, como daqueloutros que se encontram desativados.

Ao final a Secretaria Estratégica de Tecnologia da Informação e Comunicação apresentou proposta de gestão dos usuários no Sistema SIAFEM, nos seguintes termos:

O chefe do setor solicitará via chamado no sistema de Atendimento ao Usuário – SAU, permissão de acesso ao sistema SIAFEM, informando o nome completo do servidor, nº do CPF e o perfil de acesso.

Após a abertura do chamado, a Central de Serviços entrará em contato com a SEFIN, por e-mail institucional, solicitando a criação do usuário.

Com relação à reinicialização de senha e outras dificuldades de acesso, o próprio usuário deverá solicitar via chamado através da Central de Serviços, para que esta possa atender o mais breve possível.

Ao final do atendimento da solicitação, os analistas da Central de Serviços, certificarão o chamado juntamente com o usuário solicitante.

A desativação dos usuários por motivo de exoneração ou de não mais necessidade do acesso, ficará a cargo da Central de Serviços, sendo automaticamente informado a SEFIN.

É o relatório.

Trata-se de expediente originário da Secretaria de Estado de Finanças do Governo de Rondônia, subscrito pelo Superintendente de Contabilidade José Carlos da Silveira e pelo Secretário de Estado Wagner Garcia de Freitas, encaminhando relação de servidores da Corte de Contas cadastrados no SIAFEM, para que se proceda à sua análise com vistas à atualização no Sistema.

A Secretaria de Estado de Finanças, por meio do Ofício n. 1703/2015/GAB/SEFIN-RO, informa a esta Corte de Contas que a ocorrência de uma reorganização de sua estrutura organizacional, na qual houve a extinção, criação e incorporação de órgão da Administração Pública identificou-se duplicidade de servidores públicos do TCE/RO cadastrados no SIAFEM.

Reconhece-se tanto a imprescindibilidade da utilização do SIAFEM pela Corte de Contas - importante instrumento a conferir transparência e acompanhamento na aplicação dos recursos públicos pelo Estado e pelos Municípios -, como a necessidade de que a Administração Pública detenha controle atualizado daqueles que dele podem se valer.

Nesse sentido, acertada a iniciativa da Secretaria de Estado de Finanças em proceder à atualização da relação dos servidores desta Corte que possuem acesso ao Sistema.

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Bem por isso, efetuado a conferência da relação de servidores encaminhada pela SEFIN com vistas a identificar aqueles que de fato se valem do SISTEMA, chegou-se a listagem abaixo entabulada, com destaque, inclusive, para aqueles que se encontram desativados:

CPF NOME FINALIDADE EXERCÍCIO

44557108415

CLAUDIO FON ORESTES

Consulta - Atividade de fiscalização na esfera estadual.

2016

57762805249

IVAN FURTADO DE OLIVEIRA

Consulta - Atividade de fiscalização na esfera estadual.

2016

68463090206

SHARON EUGENIE GAGLIARDI

Consulta - Atividade de fiscalização na esfera estadual.

2016

24631320869

FERNANDO SOARES GARCIA

Consulta - Atividade de fiscalização na esfera estadual.

2016

04223972960

JAMILA MAIA WOIDA

Consulta - Atividade de fiscalização na esfera estadual.

2016

34850341268

JAQUELINE ROLIM SAMPAIO MOUZINHO BORGES

Consulta - Atividade de fiscalização na esfera estadual.

2016

75423103215

ERNESTO TAVARES VICTORIA

Consulta - Atividade de fiscalização na esfera estadual.

2016

82830240278

NATALIA SALES DE SOUZA ARAÚJO

Consulta - Atividade de fiscalização na esfera estadual.

2016

81799020215

MAURILIO PEREIRA JUNIOR MALDONADO

Consulta - Atividade de fiscalização na esfera estadual.

2016

87396289220

POLIANE RODRIGUES REGIS

Consulta - Atividade de fiscalização na esfera estadual.

2016

48592560268

LEILCIA BARBOSA PEREIRA CARVALHO

Consulta - Atividade de fiscalização na esfera estadual.

2016

42249732272

ELIANE MORALES NEVES

Consulta - Atividade de fiscalização na esfera estadual.

2016

57856745215

ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA

Consulta - Atividade de fiscalização na esfera estadual.

2016

93387229291

WANALITA ANDRES VIANA DA SILVA

Consulta - Atividade de fiscalização na esfera estadual.

2016

38934850230

KAROL DEBORA CANDIDO GONCALVES

Consulta - Atividade de fiscalização na esfera estadual.

2016

26700646200

SHEILLA DARC SILVA TEIXEIRA

Consulta - Atividade de fiscalização na esfera estadual.

2016

32624026215

RAIMUNDO DOS SANTOS MARINHO

Consulta - Atividade de fiscalização na esfera estadual.

2016

25691297805

OTAVIO ADOLFO TAKEUTI

Consulta - Atividade de fiscalização na esfera estadual.

2016

88005194234

KARINE MEDEIROS OTTO

Consulta - Atividade de fiscalização na esfera estadual.

2016

94173362234

JUARLA MARES MOREIRA

Consulta - Atividade de fiscalização na esfera estadual.

2016

28630734272

JOSY JOSEFA GOMES DA CUNHA

Consulta - Atividade de fiscalização na esfera estadual.

2016

23630396453

JOSE PEREIRA FILHO

Consulta - Atividade de fiscalização na esfera estadual.

2016

00967059496

JOAO DIAS DE SOUSA NETO

Consulta - Atividade de fiscalização na esfera estadual.

2016

93670958215

RENATA MARQUES FERREIRA

Consulta - Atividade de fiscalização na esfera estadual.

2016

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75030667253

WILLIAN AFONSO PESSOA

Consulta - Atividade de fiscalização na esfera estadual.

2016

42199433234

ERIKA PATRICIA SALDANHA DE OLIVEIRA

Consulta - Atividade de fiscalização na esfera estadual.

2016

Servidores desativados no sistema SIAFEM:

CPF NOME

00766599418

LUCIANO GUSTAVO LIMA DE MIRANDA RIBEIRO

01537415204

SERGIO XIMENES CORTEZ

02588110215

NELSON AYRES DE ALMEIDA

04215527435

RAFAELA MOTTA SANTOS DE CARVALHO

02833700253

HUGO COSTA PESSOA

05207754220

MARIA ELISOMAR DE LIMA

05225639291

MARIA BIANCA NASCIMENTO LIMA

08602166249

ROSICELES CORDEIRO BATISTA

10846484234

ERINELDA BEZERRA KITAHARA

11404735204

NIVALDO MARQUES SANTOS

14084090115

FRANCISCO SANTANA FILHO

16250583220

FERNANDO OCAMPO FERNANDES

16266560291

OSMAR FERREIRA DE LIMA

19173105287 25104861287

BEATRIZ DUARTE RAPOSO ANTONIO DE SOUZA MEDEIROS

26745950197

ELIZEU GOMES DA SILVA

27145825830

JOSIMAR BATISTA DOS SANTOS

28981430225

DOMINGOS SAVIO VILLAR CALDEIRA

30247942200

MARCIO ROGERIO GABRIEL

30924057149

JOVANIO SILVA DOS SANTOS

31516067843

SAMUEL MIRANDA

31705790291

JULIA AMARAL DE AGUIAR

33212163887

PAULO ROBERTO GATTO GERLIN

38609142272

ALEXANDRE DE SOUSA SILVA

38628449272

ANA MARIA GOMES DE ARAUJO

38914310230

MOISES RODRIGUES LOPES

40810461234 LUIZ FRANCISCO GONCALVES RODRIGUES

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40864294204

DAVID CORDEIRO DA ROCHA

42129192220

LUCILENE DA COSTA NASCIMENTO

43795820278

MARCO TULIO TRINDADE DE SOUZA SEIXAS

44679858672

OSMAR FERNANDO LEAO

83917527200

MARLON LOURENCO BRIGIDO

90881877204

CLEICE DE PONTES BERNANRDO

92440479268

JANAINA CANTERLE CAYE

93344422804

JAILTON LUIZ SAMPAIO DA SILVA

02388898234

ADIR FERNANDES DA SILVA

03497496987

ADAO FRANCO

04843376612

JOAO PAULO CHELOTTl BICALHO

09119930100

MARIA JOSE OVIDIO DE MIRANDA

15839654391

CLODOMIR TEIXEIRA ALVES

16250648291

MARIA AUXILIADORA ALVES DE OLIVEIRA

20395078253

ROGERIO LUZ RAMOS

22822445320

VALDENOR MOREIRA BARROS

23817682204

OZIVALDO GOMES VELOZO

23907967291

RUBENS DA SILVA MRANDA

56838735253

LUCIANO JOSE DA SILVA

57937940263

ALVARO RODRIGUES COSTA

59732750278

FLLAVIA ALMEIDA LIMMA

60061049204

GILMAR ALVES DOS SANTOS

62867040787

JOSE CARLOS SANTOS DA SILVA

63661624687

NEY LUIZ SANTANA

63695570210

MARA CELIA ASSIS ALVES

63904977253

SUZANA LIMA NERES AMARAL

64205487215

ELIAS JACSON VASQUES MELO

65096002268

REGICLEITON GOMES NINA

66943620215 67686109291

JULIO CESAR BRITO DE LIMA MARIO ANDRE BARROS DE LIMA

67808719234

ELTON PARENTE DE OLIVEIRA

67985904204

MAIZA MENEGUELLI

68107714253

ERCILDO SOUZA ARAUJO

68518153204 JOAO BATISTA SALES DOS REIS

69036411220

SANDRA SOCORRO DOS SANTOS BRAZ

71812660200

MAURO CONSUELO SALES DE SOUSA

72751630200

ETEVALDO SOUZA ROCHA

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74436988287

ARI GUILHERME FERREIRA DE ALMEIDA

74703960206

ERICK ARRUDA ALVES SARAIVA

75214539215

NAYERE GUEDES PALITOT

77020448291

SANDERDON QUEIROZ VEIGA

77623347772

JOAO BOSCO LIMA DE SIQUEIRA

78523036253

MICHEL LEITE NUNES RAMALHO

80770070230

LUCAS FERNANDO MIOTO

81772050210

RODOLFO FERNANDES KEZERLE

40809358204

KELSILENE LISBOA MONTEIRO LISBOA

67528040959

FLAVIO CIOFFI JUNIOR

68059973215

FERNANDA LOPES DANTAS

74107186253

CRISTINA TICO DOS SANTOS

75785625253

FLAVIANA CAVALCANTE LACERDA

98489968853

JAIR DANDOLINI PESSETTI

67808719234

ELTON PARENTE DE OLIVEIRA

67985904204

MAIZA MENEGUELLI

68107714253

ERCILDO SOUZA ARAUJO

68518153204

JOAO BATISTA SALES DOS REIS

69036411220

SANDRA SOCORRO DOS SANTOS BRAZ

Superada a solicitação da SEFIN à Corte de Contas, entende-se oportuno o momento para, em acolhimento à proposta da Secretaria Estratégica de Tecnologia da Informação e Comunicação, estabelecer regras específicas atinentes à gestão dos usuários do SIAFEM, a fim de garantir a sua permanente atualização.

Pelo exposto profiro a presente decisão para:

I – ACOLHER a proposta de gestão dos usuários do TCE-RO no Sistema de Administração Financeira para Estados e Municípios – SIAFEM – apresentada pela Secretaria Estratégica de Tecnologia da Informação e Comunicação - SETIC;

II – DETERMINAR à Assessoria Técnica desta Presidência que adote as providências necessárias à elaboração de instrumento normativo próprio que regulamente a gestão do Sistema de Administração Financeira para Estado e Municípios – SIAFEM, após o que;

III – ENCAMINHAR à Secretaria Geral de Administração para que proceda à expedição da Portaria que institui no âmbito da Corte de Contas o Setor Gestor dos Usuários do Sistema de Administração Financeira para Estados e Municípios – SIAFEM.

IV - Dê-se conhecimento da presente Decisão à Secretaria Estratégica de Tecnologia da Informação e Comunicação – SETIC, à Secretaria Geral de Controle Externo - SGCE e à Secretaria de Estado de Finanças – SEFIN.

Cumpra-se, para tanto expeça-se o necessário.

Gabinete da Presidência, 23 de junho de 2016.

EDILSON DE SOUSA SILVA Conselheiro Presidente

DECISÃO MONOCRÁTICA

PROCESSO N.: 1569/2016 INTERESSADO: Tribunal de Contas do Estado de Rondônia ASSUNTO: Proposições da OAB/RO

DM-GP-TC 00156/16

REQUERIMENTO. PROPOSIÇÕES. ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL. SECCIONAL DE RONDÔNIA. REVISÃO DE RESOLUÇÃO. PREOCUPAÇÃO QUANTO À INSTAURAÇÃO DE PROCESSOS DE TOMADA DE CONTAS CONTRA ADVOGADOS PÚBLICOS. INTERESSE EM INSTALAR UMA SALA NAS DEPENDÊNCIAS DESTA CORTE. INTERESSE NA CELEBRAÇÃO DE CONVÊNIO. ANÁLISE INDIVIDUAL E PORMENORIZADA. DELIBERAÇÕES. ARQUIVAMENTO.

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1. Constatada a pertinência de algumas das sugestões apresentadas pela Ordem dos Advogados do Brasil/RO quanto à alteração de dispositivos da Resolução n. 114/2013/TCE-RO, a medida adequada é a instauração de procedimento próprio para que, na forma regimental, as alterações sejam submetidas à aprovação do Conselho Superior de Administração – CSA, sob pena de eventual vício procedimental.

Dessa forma, realizada a análise pontual entre a resolução em comento, as alegações da OAB e a legislação correlata, verifica-se ser devida a autuação de processo pertinente à Projeto de Resolução.

2. Deve ser tratada com parcimônia a preocupação revelada pela OAB em relação a instauração de processo de tomada de contas em face de advogados públicos em razão do seu mister, sem qualquer indício de desvio de finalidade ou prática de ato ímprobo, tendo em vista que esta Corte de Contas não pode fugir à sua competência constitucional determinada pelo art. 49, da Constituição do Estado de Rondônia c/c art. 75, parágrafo único, da Constituição Federal.

Ademais, quaisquer medidas preventivas ou repressivas são necessariamente precedidas de devida análise, observado o contraditório e a ampla defesa, cabendo referido juízo de valor, ao relator que pontuará pela adoção das providências necessárias, seja em face de advogado público ou de qualquer outro sujeito afeto à jurisdição deste Tribunal.

3. Revela-se perfeitamente conveniente o requerimento para que seja instalada uma sala da OAB/RO no âmbito desta Corte, na medida em que possibilitará ao advogado participar ativamente, dentro de suas atribuições, dos processos aqui em curso o que, otimizará o esperado andamento processual, atentando-se ainda ao disposto no art. 113 da Constituição Federal que preceitua que o advogado é indispensável à administração da justiça.

4. Demonstra-se ainda viável a possibilidade de celebração de termo de cooperação entre a Escola de Contas e a OAB/RO.

Trata-se de processo oriundo do expediente encaminhado a este Tribunal de Contas pela Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional do Estado de Rondônia, através do qual:

1. Solicita a revisão da Resolução nº. 114/2013/TCE-RO , sob o fundamento de que viola a Constituição Federal, art. 5º, XXXIII, e ainda a Lei n. 8.906/94, uma vez que estabelece limitações ao exercício da advocacia. Às fls. 09/38, apresenta uma análise pormenorizada acerca das alterações pretendidas;

2. Relata a preocupação quanto à instauração de processos de tomada de contas em face dos advogados públicos em razão do seu mister, sem qualquer indício de desvio de finalidade ou prática de ato ímprobo, o que violaria a independência e autonomia técnica do advogado, bem como o Estado Democrático de Direito;

3. Manifesta interesse em instalar uma sala da OAB nas dependências desta Corte e,

4. Em assinar um convênio entre a Escola Superior de Advocacia e a Escola Superior de Contas – ESCon, visando o estabelecimento de cooperação técnica nas áreas de ensino e de treinamento.

Pois bem.

Conforme relatado, a Ordem dos Advogados do Brasil – OAB – Seccional de Rondônia, mediante um único expediente formulou requerimento acerca de 04 (quatro) situações distintas que serão pontualmente analisadas.

I – Revisão da Resolução n. 114/2013/TCE-RO.

A Resolução n. 114/2013/TCE-RO deu nova redação ao art. 86, revogou o § 1º do art. 247 e o inciso XII do art. 187, todos do Regimento Interno,

relativos à vista, carga e devolução de processos no âmbito desta Corte de Contas.

Por sua vez, a Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional de Rondônia pontua a necessidade de sua alteração, de forma a harmoniza-la com a Constituição Federal, com o Estatuto da Advocacia e com os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade.

O primeiro ponto contestado pela OAB/RO diz respeito ao disposto no art. 2º da resolução, que assim prescreve:

Art. 2º. A retirada de autos do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia será efetivada mediante carga e é reservada unicamente a advogados ou estagiários regularmente inscritos na Ordem dos Advogados do Brasil - OAB, constituídos procuradores de algumas das partes ou interessados.

A insurgência da OAB/RO é relativa à limitação da carga somente aos advogados constituídos nos autos, utilizando como fundamento de validade para suas alegações o art. 7º, XIII e XV, da Lei nº 8.906/94:

Art. 7º São direitos do advogado:

[...]

XIII - examinar, em qualquer órgão dos Poderes Judiciário e Legislativo, ou da Administração Pública em geral, autos de processos findos ou em andamento, mesmo sem procuração, quando não estejam sujeitos a sigilo, assegurada a obtenção de cópias, podendo tomar apontamentos;

[...]

XV - ter vista dos processos judiciais ou administrativos de qualquer natureza, em cartório ou na repartição competente, ou retirá-los pelos prazos legais; (destacou-se)

É sabido que as prerrogativas elencadas no Estatuto da Ordem dos Advogados são indispensáveis para o livre exercício profissional do advogado.

E, ao editar a Resolução n. 114/2013, esta Corte de Contas não pretendeu violar referidos direitos. Não obstante, cuidou-se de disciplinar a vista, carga e devolução de processos em seu âmbito, de forma a resguardar propriamente o livre exercício da profissão de advogado, bem ainda salvaguardar as garantias constitucionais da ampla defesa e do contraditório, imprescindíveis ao Estado Democrático de Direito.

Nesse sentido, caminha o questionado art. 2º, pois, a rigor, não se verifica quaisquer afrontas ou inconsistências entre a sua redação e a Constituição Federal ou a Lei n. 8.906/94, pois apenas cuidou de regular que a retirada de autos deste Tribunal será efetivada mediante carga, reservada unicamente a advogados ou estagiários regularmente inscritos na OAB, constituídos procuradores de alguma das partes ou interessados.

Ora, o dispositivo trata da “carga regular” e não da figura conhecida como “carga rápida”, esta última sim, destinada, inclusive a advogado sem procuração nos autos, a exceção de processos sigilosos e que será tratada oportunamente nesta decisão.

Registra-se que o dispositivo questionado encontra-se em consonância ao Código de Processo Civil que estabelece em seu art. 107:

Art. 107. O advogado tem direito a:

I - examinar, em cartório de fórum e secretaria de tribunal, mesmo sem procuração, autos de qualquer processo, independentemente da fase de tramitação, assegurados a obtenção de cópias e o registro de anotações, salvo na hipótese de segredo de justiça, nas quais apenas o advogado constituído terá acesso aos autos;

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II - requerer, como procurador, vista dos autos de qualquer processo, pelo prazo de 5 (cinco) dias;

III - retirar os autos do cartório ou da secretaria, pelo prazo legal, sempre que neles lhe couber falar por determinação do juiz, nos casos previstos em lei. (destacou-se)

Constata-se assim que, de fato, o advogado sem procuração, poderá apenas examinar autos de qualquer processo, a exceção daqueles em segredo de justiça, nos quais apenas o advogado regularmente constituído poderá ter acesso.

Já ao advogado constituído foram conferidos os direitos de requerer, como procurador, vista dos autos e retirar os autos sempre que neles lhe couber falar por determinação do juiz.

Na mesma linha, a Lei n. 8.906/94 elenca, em seu art. 7º, os direitos do advogado e, dentre eles, os previstos nos incisos XIII, XIV, XV e XVI que serão aqui transcritos de forma a evidenciar a regularidade do disposto no art. 2º, da Resolução n. 114/2013/TCE-RO:

Art. 7º São direitos do advogado:

XIII - examinar, em qualquer órgão dos Poderes Judiciário e Legislativo, ou da Administração Pública em geral, autos de processos findos ou em andamento, mesmo sem procuração, quando não estejam sujeitos a sigilo, assegurada a obtenção de cópias, podendo tomar apontamentos;

XIV - examinar, em qualquer instituição responsável por conduzir investigação, mesmo sem procuração, autos de flagrante e de investigações de qualquer natureza, findos ou em andamento, ainda que conclusos à autoridade, podendo copiar peças e tomar apontamentos, em meio físico ou digital; Redação dada pela Lei nº 13.245, de 2016)

XV - ter vista dos processos judiciais ou administrativos de qualquer natureza, em cartório ou na repartição competente, ou retirá-los pelos prazos legais;

XVI - retirar autos de processos findos, mesmo sem procuração, pelo prazo de dez dias; (destacou-se)

Através de simples leitura dos dispositivos nota-se que, quando o legislador quis conferir determinado direito a “advogado sem procuração” ele o fez de forma expressa, a exemplo dos incisos XIII, XIV e XVI.

De outro giro, utilizando-se uma interpretação lógica e coerente, extrai-se que o direito conferido pelo inciso XV somente pode ser exercido por advogado constituído o que demonstra não haver reparos a serem feitos na redação do art. 2º, da Resolução n. 114/2013.

O segundo ponto impugnado pela OAB/RO são os incisos I e II e os §§ 1º e 5º do art. 3º e de acordo com o dispositivo em questão:

Art. 3º. O advogado tem direito a:

I – examinar os respectivos autos no recinto do Tribunal;

II - obter o fornecimento de cópias, mediante o recolhimento das respectivas custas;

III – solicitar vista dos autos com carga pelo prazo de cinco dias; e

IV - retirar os autos pelo prazo legal, sempre que lhe competir falar neles por decisão do Relator, salvo as hipóteses do § 3º deste artigo.

§ 1º Às partes e aos advogados sem poderes nos autos serão conferidos apenas os direitos previstos nos incisos I e II do caput deste artigo.

§ 2º Havendo mais de uma parte, com diferentes procuradores, e sendo comum o prazo, somente em conjunto ou mediante prévio ajuste por petição nos autos, poderá ser deferido pelo Relator pedido de vista com carga dos autos.

§ 3º Não havendo acordo, será permitida a carga rápida ao final do expediente, por advogado, caso em que a devolução deverá ocorrer impreterivelmente no início do expediente do primeiro dia útil seguinte ao da retirada do processo.

§ 4º Não será permitida a carga de processos com caráter sigiloso ou que possuam documentos originais de difícil restauração ou ainda quando ocorrer circunstância relevante que justifique a permanência dos autos no Tribunal, reconhecida pelo Relator em despacho motivado, nos termos do art. 7º, § 1º, da Lei nº 8.906/94, podendo as partes e seus respectivos advogados ter vista dos autos e fazer apontamentos.

§ 5º A carga de processos arquivados somente será conferida mediante requerimento formulado em petição e dirigido ao Relator, que terá o prazo de até 5 (cinco) dias para decidir.

§ 6º A exigência de procuração é dispensada quando se tratar de advogado de pessoa jurídica de direito público, estadual ou municipal, comprovado o efetivo exercício do cargo.

§ 7º Para fins de identificação da parte, do advogado constituído ou do estagiário, deverá o servidor do departamento solicitar a exibição de documento de identidade ou de identidade profissional.

§ 8º Ao ser entregue e ao receber os processos deverá ser feita a conferência dos autos pelo servidor responsável, diante do advogado, sob pena de ser responsabilizado pela eventual desconformidade. (destacaram-se as insurgências da OAB/RO)

Ao observar-se detidamente o art. 3º constata-se que, de fato, devem ser realizadas algumas modificações/acréscimos em seu texto, as quais serão pontualmente delineadas:

Quanto ao inciso I, não há qualquer violação aos preceitos constitucionais ou ao Estatuto da Advocacia brasileira, uma vez que o dispositivo expressa unicamente a possibilidade do advogado examinar o processo no próprio Tribunal, sendo desnecessário, para tanto, que seja levado em carga.

Em relação ao inciso II verifica-se que foi claramente editado para os casos em que o advogado solicita ao Tribunal cópias de determinado processo e, nada mais lógico exigir-se o recolhimento aos cofres desta Corte o numerário suficiente para custear a respectiva extração, sob pena de ser imposto um ônus indevido à Administração o que, violaria os princípios insculpidos no art. 37, caput, da Constituição Federal.

Assim, não se pretendeu coibir o advogado de retirar o processo em carga e fotocopiá-lo em local de sua preferência ou até mesmo de utilizar os serviços prestados pela copiadora instalada na sede deste Tribunal.

O objetivo da norma foi colocar à disposição dos interessados uma comodidade, que possibilitasse a solicitação de extração de fotocópias ao próprio Tribunal, desde que recolhidas as respectivas custas.

Entretanto, apesar de não haver inconstitucionalidade ou ilegalidade, revela-se necessário adequar a sua redação, pois, de fato, o dispositivo encontra-se em desuso, uma vez que os advogados tem optado por levar em carga ou carga rápida (atendidas as disposições regulamentares), em caso de necessidade de extração de cópias, além de atribuir sobrecarga de atividade a ser desempenhada pelos setores desta Corte.

Não há adequações a serem realizadas na redação do inciso III.

Quanto ao inciso IV, apesar de não ter sido objeto do questionamento da OAB/RO faz-se igualmente necessário alterar a sua redação, de forma a

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alcançar coerência com as demais regulamentações do diploma em análise.

Mostra-se ainda relevante acrescentar um inciso ao caput do art. 3º com a finalidade de contemplar a “carga rápida”, pois o art. 7º da Resolução disciplina apenas referido direito ao advogado devidamente constituído.

Assim, quanto aos incisos do caput do art. 3º, da Resolução nº 114/2013/TCE-RO, oportunamente e, em procedimento próprio (na forma regimental) será apresentada à aprovação do Conselho Superior de Administração a seguinte redação:

Art. 3º. O advogado tem direito a:

I - examinar os respectivos autos no recinto do Tribunal;

II – retirar cópias de processos findos, arquivados ou em andamento, desde que às suas expensas;

III - solicitar vista dos autos com carga pelo prazo de cinco dias;

IV – retirar os autos pelo prazo legal, sempre que lhe competir falar neles por decisão do Relator, salvo as hipóteses do § 2º deste artigo;

V – solicitar vista dos autos de processos que estejam no âmbito da Secretaria de Processamento e Julgamento – SPJ, com carga rápida, pelo prazo máximo de 03 horas, que deverá obedecer o encerramento do expediente do dia;

[...]

Já em relação aos parágrafos do art. 3º pontua-se a pertinência em promover alterações, bem como acréscimos, na forma a seguir:

O § 1º foi objeto de questionamento da OAB/RO, tendo em vista que possibilita às partes e aos advogados sem poderes nos autos, apenas examinar o processo no recinto desta Corte (inciso I) e obter o fornecimento de cópias (então, inciso II) o que, em tese, restringiria o acesso dos autos pelo advogado sem procuração.

Sem maiores digressões, considerando que se pretende inserir o inciso V ao caput do art. 3º, conferindo a carga rápida como um direito do advogado, a melhor forma de sanar a então omissão do § 1º é alterar a sua redação, nos moldes a seguir:

§ 1º Aos advogados sem poderes nos autos serão conferidos apenas os direitos previstos nos incisos I, II e V do caput deste artigo, salvo as hipóteses do § 4º deste artigo.

De tal forma, ficariam assegurados aos advogados (sem procuração nos autos), examinar os autos, retirar cópias e realizar carga rápida, a exceção das situações previstas no § 4º de referido artigo.

Continuando na apreciação dos parágrafos do art. 3º, apesar de não terem sido questionados pela OAB/RO revela-se adequada a alteração da redação dos §§ 2º e 4º. Por sua vez, o § 3º deverá permanecer na forma atual:

§ 2º Havendo mais de uma parte, com diferentes procuradores, e sendo comum o prazo, somente em conjunto ou mediante prévio ajuste por petição nos autos, poderá ser realizada a carga de processos.

§ 3º Não havendo acordo, será permitida a carga rápida ao final do expediente, por advogado, caso em que a devolução deverá ocorrer impreterivelmente no início do expediente do primeiro dia útil seguinte ao da retirada do processo.

§ 4º Não será permitida a carga ou carga rápida de processos com caráter sigiloso ou que possuam documentos originais de difícil restauração ou ainda quando ocorrer circunstância relevante que justifique a permanência dos autos no Tribunal, reconhecida pelo Relator em despacho motivado, nos termos do art. 7º, § 1º, da Lei nº 8.906/94, podendo as partes e seus respectivos advogados ter vista dos autos e fazer apontamentos.

Ainda, com o intuito de regulamentar o exame de processos findos ou arquivados deve-se incluir um parágrafo ao art. 3º e, didaticamente, para o fim de conferir clareza e ordem lógica à resolução, a medida adequada é numerá-lo como § 5º, fazendo com que ocorra, a partir daí, uma renumeração sequencial nos parágrafos posteriores:

§ 5º O advogado pode examinar processos findos ou arquivados, independente de requerimento, exceto em se tratando de autos sigilosos, hipótese em que apenas o advogado constituído terá acesso.

Quanto ao atual “§ 5º” (sem a sugerida renumeração que, aplicada resultará no § 6º), a OAB/RO almeja que o Tribunal permita a carga de processos arquivados sem que seja necessário postular através de petição e sem despacho do relator.

Entretanto, o dispositivo não padece de nenhum vício apto a corroborar com as alegações da Ordem, tendo em vista que não impede o livre exercício da advocacia, quiçá o acesso aos processos arquivados.

Importante ressaltar que o estabelecimento de procedimento para o exercício de um direito assegurado aos advogados não tem o condão de impor limitações, mas é perfeitamente justificável e recomendável face o conteúdo das informações carreadas aos autos dos processos no âmbito do Tribunal.

Não obstante referidas razões, almejando-se aclarar o texto normativo poder-se-ia inserir a figura da “carga rápida”, caso em que ficaria dispensado o requerimento formulado em petição e dirigido ao Relator:

Com isso, a redação do § 6º (já renumerado) seria a seguinte:

§ 6º. A carga de processos arquivados somente será conferida mediante requerimento formulado em petição e dirigido ao Relator, que terá o prazo de até 5 (cinco) dias para decidir, salvo a carga rápida que poderá ser realizada também por advogado sem procuração nos autos, à exceção dos processos sob sigilo.

Por sua vez, os atuais §§ 6º, 7º e 8º precisam apenas ser renumerados, mantendo-se na íntegra suas redações:

§ 7º A exigência de procuração é dispensada quando se tratar de advogado de pessoa jurídica de direito público, estadual ou municipal, comprovado o efetivo exercício do cargo.

§ 8º Para fins de identificação da parte, do advogado constituído ou do estagiário, deverá o servidor do departamento solicitar a exibição de documento de identidade ou de identidade profissional. (antigo § 7º)

§ 9º Ao ser entregue e ao receber os processos deverá ser feita a conferência dos autos pelo servidor responsável, diante do advogado, sob pena de ser responsabilizado pela eventual desconformidade.

Seguindo a análise da resolução e, apesar de não ter sido questionado pela OAB/RO pondera-se adequada a alteração do caput do art. 4º, bem como a inclusão e renumeração de incisos, de forma a sanar eventuais lacunas e inconsistências existentes quanto aos atos a serem praticados pelo estagiário:

Art. 4º O estagiário, devidamente inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil - OAB, desde que detenha procuração conjunta ou substabelecimento do advogado constituído nos autos, bem como o original de sua identidade profissional, poderá praticar, isoladamente, mas sob a responsabilidade do advogado, os seguintes atos:

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I - examinar os respectivos autos no recinto do Tribunal;

II - retirar cópias de processos findos, arquivados ou em andamento, desde que às suas expensas;

III – retirar autos de processos que estejam no âmbito da Secretaria de Processamento e Julgamento – SPJ, com carga rápida, pelo prazo máximo de 03 horas, que deverá obedecer o encerramento do expediente do dia;

IV - retirar e devolver autos, assinando a respectiva carga;

V - assinar petições de juntada de documentos.

Resta evidente ainda a necessária alteração do parágrafo único do art. 5º, de maneira que esteja em consonância ao atual procedimento adotado para fins de registro e controle de carga e devolução de autos:

Art. 5º. A retirada de autos mencionada no art. 2º será realizada por meio dos departamentos subordinados à Secretaria de Processamento e Julgamento – SPJ, aos quais compete a entrega dos processos aos advogados.

Parágrafo único. Para fins de registro e controle, a carga e a devolução de processos serão lançadas no Processo de Contas Eletrônico - PCE e o respectivo termo deverá ser juntado aos autos quando da devolução.

Outro ponto impugnado pela OAB/RO diz respeito à parte final do art. 6º, o qual prescreve:

Art. 6º. Os processos que não estejam em andamento na Secretaria de Processamento e Julgamento somente poderão ser retirados com carga mediante autorização do Relator, após requerimento do advogado da parte. (destacou-se)

Sugere a OAB/RO a exclusão da parte acima destacada, bem como a inclusão da “carga rápida a advogado não constituído para retirada pelo prazo legal e extração de cópias, quando não sujeitos a sigilo”.

Importante elucidar que para o bom e regular funcionamento dos trabalhos desenvolvidos no âmbito desta Corte devem ser previstos procedimentos aptos a conferirem eficácia e segurança no trâmite processual.

Salienta-se que os Departamentos da Secretaria de Processamento e Julgamento são os verdadeiros cartórios do Tribunal de Contas, aos quais compete o cumprimento das determinações dos relatores e dos órgãos colegiados.

Nesses termos, a Resolução n. 114/2013 estabeleceu que os advogados poderão ter vista e fazer carga dos processos que estiverem nos departamentos da SPJ (1ª Câmara, 2ª Câmara, Tribunal Pleno e DEAD). Assim, basta ao advogado se dirigir a qualquer dos departamentos e solicitar a vista ou carga, ressalvados os casos dos processos sigilosos, aos quais só terão acesso as partes e os seus respectivos advogados constituídos nos autos, conforme expressa disposição do § 4º, do art. 3º.

Por outro lado, quando os autos do processo não estiverem nos departamentos da SPJ, a carga poderá ser feita, porém, desde que autorizado pelo relator, após requerimento do advogado.

Esse procedimento não obsta o exercício da advocacia, apenas traça um regramento para a retirada dos processos que não estejam na fase de defesa, para evitar tumulto processual e assegurar a duração razoável do processo.

Neste ponto, para deixar claro e expresso no próprio texto normativo é de ressaltar-se que, apenas a retirada dos processos não é permitida, via de consequência, resta autorizada a vista dos autos, bem como a realização de apontamentos, a exceção dos processos sigilosos ao advogado sem poderes.

Desse modo, a redação do art. 6º, da Resolução n. 114/2013 passaria a vigorar na forma abaixo:

Art. 6º. Os processos que não estejam em andamento na Secretaria de Processamento e Julgamento somente poderão ser retirados com carga mediante autorização do Relator, após requerimento do advogado da parte.

Parágrafo único. É permitida ao advogado e à parte, sem a necessidade de prévio requerimento, a vista dos autos e a realização de apontamentos, exceto em se tratando de autos sigilosos, hipótese em que apenas o advogado constituído terá acesso.

O quarto item objeto de objeção pela OAB/RO é o caput do art. 7º que permite a carga rápida apenas aos advogados constituídos.

Art. 7º. É permitida a retirada de autos do departamento, em carga rápida, para extração de cópias, por advogado devidamente constituído, mesmo na fluência de prazo comum. (destacou-se)

O questionamento apontado pela OAB/RO encontra-se sanado, na medida em que com a inclusão do inciso V ao caput do art. 3º e com a alteração do seu § 1º, passou-se a prever a possibilidade de carga rápida ao advogado sem procuração nos autos.

Assim, sem maiores delongas constata-se ser necessário apenas substituir o termo “departamento” por “Secretaria de Processamento e Julgamento – SPJ”:

Art. 7º É permitida a retirada de autos da Secretaria de Processamento e Julgamento - SPJ, em carga rápida, para extração de cópias, por advogado devidamente constituído, mesmo na fluência de prazo comum.

Os artigos 8º, 9º, 10º, 11, 13, 14 e 15 não foram questionados pela OAB/RO e, em análise as suas redações verifica-se que devem ser mantidos na íntegra.

Por fim, o último apontamento da OAB/RO trata do art. 12 da Resolução n. 114/13, que possui a seguinte redação:

Art. 12. No caso de pedido de cópias, as partes ou seus representantes legais deverão recolher a importância correspondente ao número de folhas em favor do Fundo de Desenvolvimento Institucional do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia – FDI/TCE-RO, por meio de depósito na conta corrente 8358-5, Agência 2757-X, Banco do Brasil.

§ 1º O valor da cópia será estipulado em portaria a ser editada pelo Presidente do Tribunal.

§ 2º A Fazenda Pública Municipal, Estadual e Federal ficam isentas do pagamento das custas em relação às cópias de seu interesse.

§ 3º Fica assegurada aos advogados a utilização deste procedimento.

Este dispositivo regulamenta o disposto no atual inciso II do art. 3º, que estabelece a possibilidade do fornecimento de cópias pelo Tribunal, mediante o recolhimento das respectivas custas, se assim desejar o interessado.

Como dito anteriormente, não há qualquer ilegalidade na adoção deste procedimento, que se caracteriza como um serviço que o Tribunal coloca à disposição das partes e advogados, para fins de mera comodidade, como dito.

Entretanto, como foi apresentada, nesta decisão, proposta de nova redação ao inciso II do art. 3º, passando a prever que o advogado tem direito a “retirar cópias de processos findos, arquivados ou em andamento, desde que as suas expensas”, não há mais razão de ser em manter-se vigente o questionado art. 12, razão pela qual se propõe sua revogação.

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Pois bem. Pontuadas e analisadas todas as objeções apresentadas pela OAB/RO quanto à Resolução n. 114/2013/TCE-RO, verifica-se a necessidade das propostas de alterações serem submetidas à aprovação do Conselho Superior de Administração – CSA por meio de procedimento próprio, na forma regimental, sob pena de nulidade por eventual vício procedimental.

Quanto ao tema, disciplina o Regimento Interno desta Corte de Contas:

Art. 263 – A apresentação de projeto concernente a enunciado da Súmula, Instrução Normativa, Resolução ou a Decisão Normativa, é de iniciativa do Presidente e dos Conselheiros, podendo ser ainda sugerida por Auditores e membros do Ministério Público.

Art. 272 - Considerar-se-á aprovada a proposição que obtiver maioria absoluta de votos dos membros do Tribunal, cabendo ao Presidente o voto de desempate.

II – Preocupação quanto à instauração de Tomada de Contas

Constato que deve ser tratada com parcimônia a alegada preocupação da OAB/RO quanto a “instauração de processo de tomada de contas em face de advogados públicos em razão do seu mister, sem qualquer indício de desvio de finalidade ou prática de ato ímprobo, violando a independência e autonomia técnica do advogado, bem como o Estado Democrático de Direito”. Explica-se.

Sem retirar a validade do receio da OAB/RO, tampouco a importância de sua atuação na defesa dos interesses e prerrogativas de seus inscritos verifica-se que este Tribunal de Contas não pode fugir à sua competência constitucional determinada pelo art. 49, da Constituição do Estado de Rondônia c/c art. 75, parágrafo único, da Constituição Federal, seja na fiscalização da aplicação de quaisquer recursos repassados pelo Estado, mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, seja na aplicação aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ou erário público ou em qualquer outra competência a ele atribuída.

Salienta-se que, quaisquer medidas preventivas ou repressivas adotadas por esta Corte são necessariamente precedidas de devida análise, sendo que referido juízo de apreciação incumbe ao relator que, dentro de cada caso concreto pontuará pela adoção das providências necessárias, seja em face de “advogado público” ou de qualquer outro sujeito afeto à jurisdição deste Tribunal.

A rigor, esta Corte de Contas tem por primazia observar rigorosamente o consagrado princípio do contraditório e da ampla defesa.

Por oportuno, apenas para fins de elucidação, registra-se que o entendimento deste Tribunal de Contas quanto à responsabilização do advogado, encontra-se em absoluta consonância ao entendimento do Supremo Tribunal Federal – STF, a exemplo da decisão proferida no Mandado de Segurança n. 24.584 impetrado por procuradores federais, em que o STF, por maioria, denegou a segurança, nos termos do voto do relator Ministro Marco Aurélio, a seguir ementado:

ADVOGADO PÚBLICO – RESPONSABILIDADE – ARTIGO 38 DA LEI N. 8.666/93 – TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO – ESCLARECIMENTOS. Prevendo o artigo 38 da Lei nº 8.666/93 que a manifestação da assessoria jurídica quanto a editais de licitação, contratos, acordos, convênios e ajustes não se limita a simples opinião, alcançando a aprovação, ou não, descabe a recusa à convocação do Tribunal de Contas da União para serem prestados esclarecimentos.

Nessa linha de entendimento, cita-se o voto do Conselheiro Paulo Curi Neto proferido no Pedido de Reexame (autos n. 3937/2010), aprovado à unanimidade pelo Pleno, através da Decisão n. 138/2011 – PLENO, de 28.07.2011.

Eis o teor da ementa do voto:

EMENTA: PEDIDO DE REEXAME. DENÚNCIA. PODER EXECUTIVO DO ESTADO. SEPLAN. CONTRATO ADMINISTRATIVO. ILEGALIDADE. CORRESPONSABILIDADE DO PROCURADOR GERAL ADJUNTO. MULTA. RECURSO. ALEGAÇÃO DE PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. IMPROCEDENTE. PRAZO VINTENAL. CC/1916. PEDIDO DE AFASTAMENTO DA RESPONSABLIDADE. PARECER. CARÁTER OPINATIVO. AUSÊNCIA DE ERRO GROSSEIRO. ARGUIÇÕES IMPROCEDENTES. PRESENÇA DOS PRESSUPOSTOS DA RESPONSABILIDADE PESSOAL E SUBJETIVA. NEXO CAUSAL. CULPA IN VIGILANDO. NEGLIGÊNCIA GRAVE E INEQUÍVOCA. APROVAÇÃO DE PARECER FLAGRANTEMENTE OMISSO, OBSCURO E EQUIVOCADO. SINGULARIDADE INDEVIDAMENTE PRESUMIDA. RECUSA DA ANÁLISE DA NOTÓRIA ESPECIALIZAÇÃO. REQUISITOS INDISPENSÁVEIS À VALIDADE DA CONTRATAÇÃO DIRETA. AUSÊNCIA DE MEDIDAS ACAUTELADORAS OU RESSALVA DE POSIÇÃO PESSOAL DO RECORRENTE. FORTES INDÍCIOS DE DOLO EVENTUAL. CIRCUNSTÂNCIAS ANORMAIS INDICADORAS DE FRAUDE. CONIVÊNCIA DA CONSULTORIA JURÍDICA. CONDUTAS INCOMPATÍVEIS COM OS DITAMES DA BOA FÉ OBJETIVA. NEGATIVA DE PROVIMENTO AO RECURSO.

1. Há a possibilidade de responsabilidade do chefe da consultoria jurídica na aprovação do parecer, desde que presentes os requisitos da responsabilidade pessoal e subjetiva, ou seja, o nexo causal acompanhado de culpa em sentido largo (imprudência, negligência, imperícia) ou dolo, devidamente comprovados e fundamentados de forma idônea. Ao contrário do que alega o recorrente, o caráter opinativo do parecer não afasta, de per si, a possibilidade de imputação do ilícito ao agente público. Diante da necessidade de construção de critérios objetivamente controláveis, a aferição do dolo é realizada mediante o confronto com padrões de conduta compatíveis com a boa-fé objetiva. Já a culpa é aferida pela adoção ou não de condicionantes reais de cautela. Compete ao chefe da consultoria jurídica, ao aprovar parecer de seu subordinado, realizar o exame panorâmico e seletivo da confiabilidade objetiva do parecer.

2. No caso objeto da pretensão recursal, é inequívoco o nexo causal entre o ilícito ocorrido e a conduta do recorrente, ao aprovar, na condição de Procurador Geral Adjunto, parecer que avalizou contratação direta ilegal. Em ato contínuo, o recorrente vistou o instrumento contratual firmado.

3. Os elementos vertidos nos autos permitem concluir, seguramente, quando menos, pela culpa in vigilando do recorrente, senão pelo dolo eventual. A manifestação aprovada pelo recorrente é gravemente obscura no exame da suposta singularidade, que foi indevidamente presumida, e absolutamente omissa quanto ao exame da notória especialização, que sequer foi cogitada embora a consultoria tenha sido expressamente instada pelo gestor a respeito. Parecer carente dos caracteres mínimos para lhe conferir uma confiabilidade objetiva suficiente para merecer aprovação pelo superior hierárquico. A aprovação de parecer pelo recorrente, nessas circunstâncias peculiares, configura omissão gravíssima, pois as flagrantes imperfeições nele contidas seriam facilmente constatáveis pelo superior hierárquico, mesmo sem compulsar os autos, mediante simples leitura panorâmica do documento. Mesmo contrariando expressa disposição legal, não instou o parecerista a corrigir a omissão capital. Deveria o recorrente requerer as medidas necessárias a tornar o parecer minimamente aceitável ou, ao menos, ressalvar seu entendimento pessoal. Nessas condições, é absolutamente seguro afirmar pela negligência do recorrente, senão, dada a anormalidade da omissão, pelo dolo eventual.

4. A par disso, há veementes indícios que afastam as condutas praticadas na boa-fé objetiva e sinalizam um concerto entre os agentes para viabilizar a contratação direta, com a conivência da consultoria jurídica.

5. Forçoso negar provimento ao recurso, mantendo-se inalterado o Acórdão que lhe cominou multa.

Nesse sentido, não há que se falar em “instauração sem qualquer indício de desvio de finalidade ou prática de ato ímprobo”, restando amplamente resguardada a independência e autonomia técnica daquele advogado que atua dentro de suas atribuições.

III – Interesse em instalar uma sala nas dependências desta Corte.

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Relativamente ao interesse manifestado pela Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional de Rondônia – quanto à instalação de uma sala nas dependências desta Corte pondero ser extremamente relevante, dado a função social que representará, mormente o fato do advogado ser indispensável à administração da justiça, conforme o art. 113, da Constituição Federal.

Certamente, a requerida instalação e funcionamento possibilitará ao advogado participar ativamente, dentro de suas atribuições, dos processos em curso no âmbito deste Tribunal, executando seu papel na defesa legal de seus clientes.

Registra-se que, tratando do tema, no âmbito do Poder Judiciário e do Poder Executivo, o § 4º, do art. 7º, do Estatuto da Advocacia dispõe:

O Poder Judiciário e o Poder Executivo devem instalar, em todos os juizados, fóruns, tribunais, delegacias de polícia e presídios, salas especiais permanentes para os advogados, com uso assegurados à OAB.

Aliás, este Tribunal conta em suas instalações com uma unidade da Procuradoria Geral do Estado o que veio a somar e otimizar os trabalhos desenvolvidos o que, almeja-se com a Ordem dos Advogados do Brasil/RO.

Por tais fundamentos, autorizo a instalação de uma sala da Ordem dos Advogados do Brasil nas dependências desta Corte de Contas, competindo à Secretaria Geral de Administração – SGA verificar o espaço adequado e apto a atender aos fins a que se destina.

Fica ressalvado que, em caso de necessidade de reforma/melhoria/adequação do espaço físico a ser utilizado não poderá acarretar o comprometimento de sua estrutura física e que eventuais custos ficarão a expensas da OAB/RO.

IV – Interesse em firmar convênio.

Verifica-se ser perfeitamente adequada e alinhada às prerrogativas desta Corte de Contas a pretendida celebração de convênio entre a Escola Superior de Advocacia e a Escola Superior de Contas – ESCon.

Assim, considerando a importância que a conjugação de esforços representa na consecução de determinado fim, registro o manifesto interesse deste Tribunal em referida celebração. Para tanto, deverá a Escola Superior de Contas – ESCon elaborar e encaminhar à análise desta Presidência a pertinente minuta.

Diante do exposto, determino:

I - À Assessoria Técnica desta Presidência a elaboração de minuta de projeto de resolução, nos termos desta decisão, tendo por objeto adequar a vista, carga e devolução de processos no âmbito desta Corte de Contas, a ser devida, oportunamente e em procedimento próprio, submetida à apreciação do Conselho Superior de Administração – CSA, com a brevidade que o caso requer;

II – À Secretaria Geral de Administração – SGA para que, nos termos deste decisum, disponibilize espaço físico nas dependências desta Corte de Contas a ser utilizado pela Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional de Rondônia, empreendendo-se o necessário;

III – À Escola Superior de Contas – ESCon que, observando o teor da presente decisão, elabore e encaminhe à análise desta Presidência a pertinente minuta de convênio a ser celebrado com a Escola Superior de Advocacia;

IV – À Assessoria Administrativa desta Presidência que:

a) Dê ciência da presente decisão à OAB/RO;

b) Expeça os respectivos Memorandos com cópias do Ofício n. 092/16/PRES/OAB/RO e desta decisão à Secretaria Geral de Administração – SGA e à Escola Superior de Contas – ESCon;

c) Após a adoção das providências necessárias, proceder ao arquivamento dos autos, remetendo-os à seção competente para tanto.

Publique-se.

Registre-se.

Cumpra-se.

Gabinete da Presidência, 23 de junho de 2016.

EDILSON DE SOUSA SILVA Conselheiro Presidente

Corregedoria-Geral

Gabinete da Corregedoria

ATOS

PROCESSO Nº: 0928/2014 ASSUNTO: Processo Administrativo Disciplinar INTERESSADO: Tribunal de Contas do Estado de Rondônia

DECISÃO N. 0079/2016-CG

Verifico que a servidora Elizabeth Maria Leite Nunes cumpriu integralmente o Termo de Ajustamento de Conduta, cujo período de prova findou em 8 de junho de 2016.

Ante o exposto, DECLARO integralmente cumprido o TAC firmado por Elizabeth Maria Leite Nunes e DETERMINO que a cópia do termo que se encontra no Cartório da Corregedoria-Geral seja arquivada neste procedimento.

Dê-se ciência desta decisão, via correio eletrônico, à servidora e ao seu superior hierárquico.

Publique-se e, cumpridas as determinações, arquive-se.

Porto Velho, 20 de junho de 2016.

(assinado eletronicamente) PAULO CURI NETO CONSELHEIRO Matrícula 450

Sessões

Pautas

PAUTA DO PLENO

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia Secretaria de Processamento e Julgamento Departamento do Pleno Pauta de Julgamento/Apreciação

Sessão Ordinária - 011/2016

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Pauta elaborada nos termos do art. 170 do Regimento Interno, relativa aos processos abaixo relacionados, bem como àqueles adiados de pautas já publicadas que serão julgados/apreciados em Sessão Ordinária, que se realizará no Plenário Zizomar Procópio, quinta-feira, 30 de junho de 2016, às 9 horas. Na hipótese da sessão ser interrompida por razão de qualquer ordem, os processos remanescentes de pauta poderão ser apreciados em sessão que se reiniciará no primeiro dia útil imediato, independentemente de publicação de nova pauta.

Obs.: Para a sustentação oral, conforme previsto no art. 87, “caput”, do Regimento Interno desta Corte, as partes ou os procuradores devidamente habilitados deverão requerê-la, previamente, ao Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia até o início da sessão.

1 - Processo n. 01477/10 – Auditoria Interessados: Robson Almeida de Oliveira - CPF n. 742.642.572-04, João Adalberto Testa - CPF n. 367.261.681-87 Assunto: Auditoria Ambiental - Inspeção Ordinária, exercício de 2009 Jurisdicionado: Prefeitura Municipal de Itapuã do Oeste Relator: CONSELHEIRO JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO 2 - Processo n. 03187/11 – Auditoria Responsáveis: José Rolim Xavier - CPF n. 177.540.039-53, Armando Reigota Ferreira Filho - CPF n. 068.594.438-71, Luis Fernando Serigheli - CPF n. 301.860.139-49, José Vanderlei Nunes Fernandes - CPF n. 457.500.094-91, José de Abreu Bianco - CPF n. 136.097.269-20, Luiz Wagner Vigatto Bonilha - CPF n. 622.164.062-87 Assunto: Auditoria - Gestão – período de janeiro a agosto de 2011 Jurisdicionado: Prefeitura Municipal de Ji-Paraná Relator: CONSELHEIRO JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO 3 - Processo n. 03839/14 – Tomada de Contas Especial Responsáveis: Atalíbio José Pegorini - CPF n. 070.093.641-68, Dúlcio da Silva Mendes - CPF n. 000.967.172-20 Assunto: Tomada de Contas Especial – Proc. Adm. n. 4.581/2010. Ref. Acórdão n. 22/2013 - 1ª Câmara, Proc. n. 2722/2009/TCE-RO. Jurisdicionado: Prefeitura Municipal de Guajará-Mirim Relator: CONSELHEIRO JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO 4 - Processo n. 04117/11 – Auditoria Interessado: Tribunal de Contas do Estado de Rondônia Responsáveis: Francesco Vialetto - CPF n. 302.949.757-72, Jorge Luiz Affonso - CPF n. 312.806.412-15, Olinto Ferreira Júnior - CPF n. 246.994.976-91 Assunto: Auditoria - verificação da aplicação dos recursos do transporte escolar no período de 1.1 a 30.9.2011 Jurisdicionado: Prefeitura Municipal de Cacoal Suspeito: CONSELHEIRO BENEDITO ANTÔNIO ALVES Relator: CONSELHEIRO VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA 5 - Processo n. 00855/96 – Prestação de Contas (Apensos: 00750/96, 00031/96, 02732/95, 02517/95, 02274/95, 01726/95, 01401/95, 01081/95, 00869/95, 00770/95, 01911/95, 00672/96, 00776/95) Interessada: Prefeitura Municipal de Jaru Responsável: Ruy Luiz Zimmer - CPF n. 193.595.780-53 Assunto: Prestação de Contas - Exercício de 1995 Jurisdicionado: Prefeitura Municipal de Jaru Relator: CONSELHEIRO VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA 6 - Processo n. 04719/15 (Processo de origem n. 02844/13) - Pedido de Reexame Interessada: Prefeitura Municipal de São Felipe do Oeste Responsável: Cesar Augusto Vieira - CPF n. 430.254.390-68 Assunto: Processo n. 02844/13/TCE-RO, Acórdão n. 157/2015/2ª Câmara (em cumprimento ao Despacho n. 459/15/GCPCN) Jurisdicionado: Prefeitura Municipal de São Felipe do Oeste Relator: CONSELHEIRO FRANCISCO CARVALHO DA SILVA 7 - Processo-e n. 01106/16 – Prestação de Contas Jurisdicionado: Defensoria Pública do Estado de Rondônia Assunto: Prestação de Contas – Exercício de 2015 Responsáveis: Marcus Edson de Lima - período 13.7 a 31.12.2015 - CPF n. 276.148.728-19, Antônio Fontoura Coimbra - período 1.1 a 12.7.2015 - CPF n. 574.416.007-82

Relator: CONSELHEIRO FRANCISCO CARVALHO DA SILVA 8 - Processo n. 00714/15 (Processo de origem n. 03492/14) - Recurso de Reconsideração (Adiado na sessão de 16.6.2016) Responsável: Roberto Eduardo Sobrinho - CPF n. 006.661.088-54 Assunto: Decisão n. 159/2014 - Pleno, Parecer Prévio n. 08/2014 - Pleno, Decisão n. 369/2014 - Pleno, Processo n. 01610/13/TCE-RO Jurisdicionado: Prefeitura Municipal de Porto Velho Advogados: Marcio Melo Nogueira - OAB n. 2827, Diego de Paiva Vasconcelos - OAB n. 2013 Relator: CONSELHEIRO FRANCISCO CARVALHO DA SILVA 9 - Processo n. 00186/12 – Tomada de Contas Especial (Apenso n. 03760/13) Jurisdicionado: Prefeitura Municipal de Vilhena Assunto: Tomada de Contas Especial - sobre possíveis irregularidades quando da acumulação ilegal de cargos públicos - cumprimento à Decisão n. 124/12-Pleno proferida em 14.6.2012 Responsáveis: Melkisedek Donadon - CPF n. 204.047.782-91, Carlos Alberto de Azevedo Camurça - CPF n. 042.701.262-72, Augusto José Monteiro Diogo - CPF n. 012.457.592-72, Rosalina de Oliveira Reis Goebel - CPF n. 055.810.602-15, Zacarias Batista Donadon - CPF n. 090.543.242-87, Williames Pimentel de Oliveira - CPF n. 085.341.442-49 Advogados: Diego de Paiva Vasconcelos - OAB n. 2013, Marcio Melo Nogueira - OAB n. 2827, Eudes Costa Lustosa - OAB n. 3431, Allan Monte de Albuquerque - OAB n. 5177, José de Almeida Júnior OAB/RO 1370 - OAB n. 1370, Gilson Ely Chaves de Matos - OAB n. 1733, Estevan Soletti - OAB n. 3702, Amadeu Guilherme Matzenbacher Machado - OAB n. 004B, Machado, Nogueira e Vasconcelos Advogados - OAB n. 019/2004, Mayra Marinho Miarelli - OAB n. 4963, Carlos Eduardo Rocha Almeida - OAB/RO 3593 - OAB n. 3593, William Chagas Sergio - OAB n. 4845 Suspeito: CONSELHEIRO JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Relator: CONSELHEIRO FRANCISCO CARVALHO DA SILVA 10 - Processo n. 03425/14 – Enunciado Sumular (Pedido de Vista em 14.4.2016) Categoria: Administrativo Subcategoria: Enunciado Sumular Assunto: Proposta de Enunciado de Súmula assentando entendimento sobre o instituto da prescrição no âmbito desta Corte de Contas Jurisdicionado: Departamento Estadual de Trânsito – Detran Interessado: Tribunal de Contas do Estado de Rondônia Relator: CONSELHEIRO BENEDITO ANTÔNIO ALVES Revisor: CONSELHEIRO PAULO CURI NETO 11 - Processo-e n. 02066/16 – Acompanhamento da Receita do Estado Subcategoria: Acompanhamento da Receita do Estado Assunto: Apuração dos valores dos repasses financeiros aos Poderes e Órgãos Autônomos – mês junho – Exercício de 2016 Jurisdicionado: Secretaria de Estado de Finanças - Sefin Interessados: Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, Ministério Público do Estado de Rondônia, Controladoria Geral do Estado de Rondônia, Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia, Defensoria Pública do Estado de Rondônia e Procuradoria-Geral do Estado - PGE Responsáveis: José Carlos da Silveira - CPF n. 338.303.633-20, Wagner Garcia Freitas - CPF n. 321.408.271-04 Suspeito: CONSELHEIRO BENEDITO ANTÔNIO ALVES Relator: CONSELHEIRO PAULO CURI NETO 12 - Processo-e n. 00672/15 – Consulta Subcategoria: Consulta Assunto: Consulta sobre a compensação previdenciária de licença-maternidade Jurisdicionado: Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia Relator: CONSELHEIRO PAULO CURI NETO 13 - Processo n. 03503/15 (Processo de origem n. 01061/96) - Recurso de Revisão Subcategoria: Recurso Assunto: Recurso de Revisão - Decisão Monocrática n. 147/2014/GCPCN Unidade: Prefeitura Municipal de Nova Mamoré Recorrente: José de Oliveira de Souza – CPF 349.228.302-00 Relator: CONSELHEIRO PAULO CURI NETO 14 - Processo n. 02307/15 (Processo de origem n. 00724/96) - Recurso de Revisão

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30 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 1176 ano VI sexta-feira, 24 de junho de 2016

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Subcategoria: Recurso Assunto: Recurso de Revisão - Decisão n. 204/2014-GCPCN e Decisão n. 161/2014-CSDDS Jurisdicionado: Câmara Municipal de Nova Mamoré Recorrente: Francisco Célio Brito Silva – CPF n. 271.626.212-87 Responsáveis: João Oliveira Guimarães – CPF n. 183.500.202-10, José Mariano dos Santos – CPF n. 115.273.902-68, Miguel Carlos Rocha – CPF n. 367.008.196-87, Raimundo Félix de Oliveira – CPF n. 191.446.362-53, Raimundo Nery Rodrigues – CPF n. 162.601.042-00 (Dalva Costa da Silva responsável pelo espólio) Relator: CONSELHEIRO PAULO CURI NETO 15 - Processo n. 04000/15 (Processo de origem n. 01061/96) - Recurso de Revisão Subcategoria: Recurso Assunto: Recurso de Revisão - Decisão Monocrática n. 147/2014/GCPCN Unidade: Prefeitura Municipal de Nova Mamoré Recorrente: José Domingos dos Santos - CPF 095.514.172-91 Advogado: Rodrigo Reis Ribeiro – OAB/RO 1659 Relator: CONSELHEIRO PAULO CURI NETO 16 - Processo n. 03997/11 – Tomada de Contas Especial Unidade: Prefeitura Municipal de Vilhena Interessada: Promotoria de Justiça de Vilhena Assunto: Tomada de Contas Especial (Decisão n. 20/2014-Pleno) oriunda da Representação do Ministério Público do Estado, objetivando apurar possíveis irregularidades na distribuição de verbas publicitárias no âmbito municipal Responsáveis: José Luiz Rover, Prefeito (CPF n. 591.002.149-49), José Carlos Arrigo, Secretário Municipal de Educação (CPF n. 051.977.082-04), José Luiz Serafim, Secretário Municipal de Comunicação (CPF n. 025.197.249-60), Elton Bordine Bittencourt, Secretário Municipal de Comunicação (CPF n. 007.671.189-79), Mário Gardini, Procurador do Município (CPF n. 452.428.529-68), Carlos Eduardo Machado Ferreira, Procurador do Município (CPF n. 030.501.019-03), Lizangela Marta Silva Rover, Secretária Municipal de Assistência Social (CPF n. 581.500.562-20), Ivani Ferreira Vieira, Servidora Pública (CPF n. 390.292.479-91), Maria Zenaide Alexo Luna Rodrigues, Servidora Pública (CPF n. 219.947.732-00), Roberto Scalércio Pires, Controlador-Geral (CPF n. 386.781.287-04), Valdir Araújo Coelho, Servidor Público (CPF n. 022.542.803.25) Relator: CONSELHEIRO PAULO CURI NETO 17 - Processo n. 03685/08 – Tomada de Contas Especial Subcategoria: Tomada de Contas Especial Assunto: Contrato n. 145/2008 - Reforma e ampliação da escola municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Pingo de Gente - Convertido em Tomada de Contas Especial em cumprimento à Decisão n. 255/2011 Jurisdicionado: Poder Executivo do Município de Ariquemes Responsáveis: Teorema Engenharia e Construções Ltda. (representante legal Sr. Nelson Vantuir de Andrade) - CNPJ n. 34.734.202/0001-89; José Márcio Londe Raposo - CPF n. 573.487.748-49 - Prefeito Advogados: Flávio Viola – OAB/RO n. 177-B; Mauro Pereira dos Santos – OAB/RO n. 2649; Niltom Edgard Mattos Marena – OAB/RO n. 361-B; Paulo Cesar dos Santos – OAB/RO n. 4768; Quilvia Carvalho de Sousa Araújo – OAB/RO n. 3800; Vergilio Pereira Rezende – OAB/RO n. 4068 Relator: CONSELHEIRO PAULO CURI NETO 18 - Processo n. 03666/14 – Tomada de Contas Especial Assunto: Tomada de Contas Especial – Apuração de possíveis irregularidades praticadas em procedimentos licitatórios, instaurada por força da Decisão n. 117/2010/GCPCN Unidade: Prefeitura Municipal de Buritis Interessado: Elson de Souza Montes – Prefeito (CPF n. 162.128.512-04) Responsável: José Alfredo Volpi – Ex-Prefeito (CPF n. 242.390.702-87) Relator: CONSELHEIRO PAULO CURI NETO 19 - Processo n. 01141/14 – Prestação de Contas Apensos: 02435/13, 01014/13, 01013/13, 04102/12, 00791/13 Responsáveis: Domingos Sávio Fernandes de Araújo - CPF n. 173.530.505-78, Luiz Henrique Gonçalves - CPF n. 341.237.842-91, Marcos José Rocha dos Santos - CPF n. 001.231.857-42, Maria Auxiliadora Papafanurakis Pacheco - CPF n. 442.519.637-68, Mauro Nazif Rasul - CPF n. 701.620.007-82 Assunto: Prestação de Contas – Exercício de 2013 Jurisdicionado: Prefeitura Municipal de Porto Velho Procurador : Moacir de Souza Magalhães - CPF n. 102.856.522-49 Suspeito: CONSELHEIRO JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO

Relator: CONSELHEIRO WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA 20 - Processo n. 01195/10 – Prestação de Contas Apensos: 03964/09, 01990/09, 01312/09, 01311/09, 01310/09, 02809/09 Responsáveis: Cricelia Froes Simões - CPF n. 711.386.509-78, Epifânia Barbosa da Silva - CPF n. 386.991.172-72, Roberto Eduardo Sobrinho - CPF n. 006.661.088-54, Elízia Rosas de Luna - CPF n. 192.327.802-91 Assunto: Prestação de Contas – Exercício de 2009 Jurisdicionado: Prefeitura Municipal de Porto Velho Advogados: Marcio Melo Nogueira - OAB n. 2827, Diego de Paiva Vasconcelos - OAB n. 2013, Amadeu Guilherme Matzenbacher Machado - OAB n. 4-B, Machado, Nogueira e Vasconcelos Advogados - OAB n. 019/2004 Suspeito: CONSELHEIRO JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Relator: CONSELHEIRO WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA 21 - Processo n. 02027/16 (Processo de origem n. 02711/13) - Recurso de Reconsideração Categoria: Recurso Subcategoria: Recurso de Reconsideração Assunto: Acórdão APL-TC 00095/16 Jurisdicionado: Poder Executivo Municipal de Machadinho do Oeste Recorrente: Mário Alves da Costa - CPF n. 351.093.002-91 Advogado: Amadeu Guilherme Matzenbacher Machado - OAB n. 4-B Suspeito: CONSELHEIRO JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Relator Originário: CONSELHEIRO VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA Relator do Recurso: CONSELHEIRO BENEDITO ANTÔNIO ALVES 22 - Processo-e n. 00953/15 – Representação Categoria: Denúncia e Representação Subcategoria: Representação Jurisdicionado: Poder Executivo Municipal de Presidente Médici Assunto: Possíveis irregularidades cometidas pela Comissão de Licitação do Poder Executivo Municipal de Presidente Médici, por meio do Edital de Pregão Eletrônico n. 23/2014 Representante: Rally Pneus Comércio de Pneus e Peças Para Veículos Ltda. - CNPJ n. 34.745.729/0001-09 Representados: Maria de Lourdes Dantas Alves - CPF n. 581.619.102-00, Jean Carlos Leonardeli Monteiro - CPF n. 899.808.402-34 Relator: CONSELHEIRO BENEDITO ANTÔNIO ALVES

Porto Velho, 24 de junho de 2016.

EDILSON DE SOUSA SILVA Conselheiro Presidente