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Direitos autorais de Lucinéia Nucci – Workshop: Esclarecimentos sobre Segurança e Saúde Ocupacional 1 Diferenças entre adicional de Insalubridade e Periculosidade Artigo 193 da CLT – segurança patrimonial e pessoal. Presidente Prudente 24/07/2014 CLT LEI Nº 12.740, DE 8 DE DEZEMBRO DE 2012. Art. 193. São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de exposição permanente do trabalhador a: I - inflamáveis, explosivos ou energia elétrica; II - roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial. § 4 o São também consideradas perigosas as atividades de trabalhador em motocicleta. (Incluído pela Lei nº 12.997, de 2014)

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Direitos autorais de Lucinéia Nucci – Workshop: Esclarecimentos sobre Segurança e Saúde Ocupacional 1

Diferenças entre adicional de Insalubridade e Periculosidade

Artigo 193 da CLT – segurança patrimonial e pessoal.

Presidente Prudente

24/07/2014

CLT LEI Nº 12.740, DE 8 DE DEZEMBRO DE 2012.

Art. 193. São consideradas atividades ou operações

perigosas, na forma da regulamentação aprovada pelo

Ministério do Trabalho, aquelas que, por sua natureza

ou métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em

virtude de exposição permanente do trabalhador a:

I - inflamáveis, explosivos ou energia elétrica;

II - roubos ou outras espécies de violência física nas

atividades profissionais de segurança pessoal ou

patrimonial.

§ 4o São também consideradas perigosas as atividades de trabalhador em motocicleta. (Incluído pela Lei nº 12.997, de 2014)

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CLT

Art. 193. (...) § 1º. O trabalho em condições de periculosidade assegura ao

empregado um adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa.

§ 2º. O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe seja devido.

§ 3º Serão descontados ou compensados do adicional

outros da mesma natureza eventualmente já concedidos ao

vigilante por meio de acordo coletivo

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PORTARIA MTb Nº 3214,

11/06/1978

NR 16 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS

16.1 - São consideradas atividades e operações perigosas as constantes dos Anexos números 1 e 2 desta Norma Regulamentadora (NR).

...

ANEXO 1 – EXPLOSIVOS

ANEXO 2

ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS COM INFLAMÁVEIS

PORTARIA MTb Nº 3214,

11/06/1978

NR 16 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS

PORTARIA MTE Nº 1.885, DE 02.12.2013 - Aprova o Anexo 3 - Atividades e operações perigosas com exposição a roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial

PORTARIA MTE Nº 1.078, DE 16 DE JULHO DE 2014 - Anexo 4 - Atividades e operações perigosas com energia elétrica

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NR 16

NR 16 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS

ANEXO 3 (Aprovado pela Portaria MTE n.º 1.885, de 02 de dezembro de 2013)

ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS COM EXPOSIÇÃO A ROUBOS

OU OUTRAS ESPÉCIES DE VIOLÊNCIA FÍSICA NAS ATIVIDADES

PROFISSIONAIS DE SEGURANÇA PESSOAL OU PATRIMONIAL

1.As atividades ou operações que impliquem em exposição dos profissionais de

segurança pessoal ou patrimonial a roubos ou outras espécies de violência

física são consideradas perigosas.

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NR 16

NR 16 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS

ANEXO 3 (Aprovado pela Portaria MTE n.º 1.885, de 02 de dezembro de 2013)

2. São considerados profissionais de segurança pessoal ou patrimonial os

trabalhadores que atendam a uma das seguintes condições:

A)empregados das empresas prestadoras de serviço nas atividades de

segurança privada ou que integrem serviço orgânico de segurança privada,

devidamente registradas e autorizadas pelo Ministério da Justiça, conforme lei

7102/1983 e suas alterações posteriores.

B) empregados que exercem a atividade de segurança patrimonial ou pessoal em

instalações metroviárias, ferroviárias, portuárias, rodoviárias, aeroportuárias e de bens

públicos, contratados diretamente pela administração pública direta ou indireta.

LEI Nº 7.102, DE 20 DE JUNHO DE 1983 Dispõe sobre segurança para estabelecimentos financeiros, estabelece normas para constituição e funcionamento das empresas particulares que exploram serviços de vigilância e de transporte de valores, e dá outras providências.

...

Art. 10. São considerados como segurança privada as atividades desenvolvidas

em prestação de serviços com a finalidade de:

I - proceder à vigilância patrimonial das instituições financeiras e de outros

estabelecimentos, públicos ou privados, bem como a segurança de pessoas

físicas;

II - realizar o transporte de valores ou garantir o transporte de qualquer outro

tipo de carga.

§ 1º Os serviços de vigilância e de transporte de valores poderão ser executados

por uma mesma empresa.

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LEI Nº 7.102, DE 20 DE JUNHO DE 1983

Dispõe sobre segurança para estabelecimentos financeiros,

estabelece normas para constituição e funcionamento das empresas

particulares que exploram serviços de vigilância e de transporte de

valores, e dá outras providências.

Art. 10. (...)

§ 2º As empresas especializadas em prestação de serviços de segurança,

vigilância e transporte de valores, constituídas sob a forma de empresas privadas,

além das hipóteses previstas nos incisos do caput deste artigo, poderão se prestar ao

exercício das atividades de segurança privada a pessoas; a estabelecimentos

comerciais, industriais, de prestação de serviços e residências; a entidades sem fins

lucrativos; e órgãos e empresas públicas.

§ 3º Serão regidas por esta lei, pelos regulamentos dela decorrentes e pelas

disposições da legislação civil, comercial, trabalhista, previdenciária e penal, as

empresas definidas no parágrafo anterior.

§ 4º As empresas que tenham objeto econômico diverso da vigilância

ostensiva e do transporte de valores, que utilizem pessoal de quadro funcional

próprio, para execução dessas atividades, ficam obrigadas ao cumprimento do

disposto nesta lei e demais legislações pertinentes.

LEI Nº 7.102, DE 20 DE JUNHO DE 1983

Dispõe sobre segurança para estabelecimentos financeiros,

estabelece normas para constituição e funcionamento das empresas

particulares que exploram serviços de vigilância e de transporte de

valores, e dá outras providências.

Art. 14 - São condições essenciais para que as empresas especializadas operem nos

Estados, Territórios e Distrito Federal:

I - autorização de funcionamento concedida conforme o art. 20 desta Lei; e

II - comunicação à Secretaria de Segurança Pública do respectivo Estado,

Território ou Distrito Federal.

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Direitos autorais de Lucinéia Nucci – Workshop: Esclarecimentos sobre Segurança e Saúde Ocupacional 7

LEI Nº 7.102, DE 20 DE JUNHO DE 1983

Dispõe sobre segurança para estabelecimentos financeiros, estabelece

normas para constituição e funcionamento das empresas particulares que

exploram serviços de vigilância e de transporte de valores, e dá outras

providências.

Art. 20. Cabe ao Ministério da Justiça, por intermédio do seu órgão competente ou mediante

convênio com as Secretarias de Segurança Pública dos Estados e Distrito Federal:

I - conceder autorização para o funcionamento:

a) das empresas especializadas em serviços de vigilância;

b) das empresas especializadas em transporte de valores; e

c) dos cursos de formação de vigilantes;

II - fiscalizar as empresas e os cursos mencionados dos no inciso anterior;

Ill - aplicar às empresas e aos cursos a que se refere o inciso I deste artigo as penalidades

previstas no art. 23 desta Lei;

IV - aprovar uniforme;

V - fixar o currículo dos cursos de formação de vigilantes;

VI - fixar o número de vigilantes das empresas especializadas em cada unidade da Federação;

VII - fixar a natureza e a quantidade de armas de propriedade das empresas especializadas e

dos estabelecimentos financeiros;

VIII - autorizar a aquisição e a posse de armas e munições; e

IX - fiscalizar e controlar o armamento e a munição utilizados.

X - rever anualmente a autorização de funcionamento das empresas elencadas no inciso I

deste artigo.

LEI Nº 7.102, DE 20 DE JUNHO DE 1983

Dispõe sobre segurança para estabelecimentos financeiros,

estabelece normas para constituição e funcionamento das empresas

particulares que exploram serviços de vigilância e de transporte de

valores, e dá outras providências.

Art. 15. Vigilante, para os efeitos desta lei, é o empregado contratado para a execução das

atividades definidas nos incisos I e II do caput e §§ 2º, 3º e 4º do art. 10.

...

Art. 16 - Para o exercício da profissão, o vigilante preencherá os seguintes requisitos:

I - ser brasileiro;

II - ter idade mínima de 21 (vinte e um) anos;

III - ter instrução correspondente à quarta série do primeiro grau;

IV - ter sido aprovado, em curso de formação de vigilante, realizado em estabelecimento com

funcionamento autorizado nos termos desta lei.

V - ter sido aprovado em exame de saúde física, mental e psicotécnico;

VI - não ter antecedentes criminais registrados; e

VII - estar quite com as obrigações eleitorais e militares.

Parágrafo único - O requisito previsto no inciso III deste artigo não se aplica aos vigilantes

admitidos até a publicação da presente Lei

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NR 16 ANEXO 3 (Aprovado pela Portaria MTE n.º 1.885, de 02 de

dezembro de 2013)

2.São considerados profissionais de segurança pessoal ou patrimonial os trabalhadores

que atendam a uma das seguintes condições:

B) empregados que exercem a atividade de segurança patrimonial ou pessoal em

instalações metroviárias, ferroviárias, portuárias, rodoviárias, aeroportuárias e de bens

públicos, contratados diretamente pela administração pública direta ou indireta.

NR 16

ANEXO 3 (Aprovado pela Portaria MTE n.º 1.885, de 02 de dezembro de 2013)

3.As atividades ou operações que expõem os empregados a roubos ou

outras espécies de violência física, desde que atendida uma das

condições do item 2, são as constantes do quadro abaixo:

ATIVIDADES OU OPERAÇÕES DESCRIÇÃO

Vigilância patrimonial Segurança patrimonial e/ou pessoal na

preservação do patrimônio em estabelecimentos

públicos ou privados e da incolumidade física de

pessoas.

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LEI Nº 7.102, DE 20 DE JUNHO DE 1983

Dispõe sobre segurança para estabelecimentos financeiros, estabelece

normas para constituição e funcionamento das empresas particulares que

exploram serviços de vigilância e de transporte de valores

Art. 22 - Será permitido ao vigilante, quando em serviço, portar revólver

calibre 32 ou 38 e utilizar cassetete de madeira ou de borracha.

Parágrafo único - Os vigilantes, quando empenhados em transporte de

valores, poderão também utilizar espingarda de uso permitido, de calibre 12,

16 ou 20, de fabricação nacional.

Art. 21 - As armas destinadas ao uso dos vigilantes serão de propriedade e

responsabilidade:

I - das empresas especializadas;

II - dos estabelecimentos financeiros quando dispuserem de serviço

organizado de vigilância, ou mesmo quando contratarem empresas

especializadas.

Vigilantes/ Vigias / Porteiros

Como se pode observar, devem ser obedecidos os requisitos da lei para fazer jus ao

adicional de periculosidade, e a pessoa que atua em estabelecimentos de serviços de

saúde como vigia, porteiro, vigilante ou segurança não está exposta a roubo ou

violência, razão pela qual nada lhe é devido a título de adicional de periculosidade.

Há uma diferenciação entre vigia/porteiro e vigilantes, como se

observa pelo CBO – Código Brasileiro de Ocupações – (www.mte.gov.br) já que o

vigilante combate delitos como porte ilícito de armas e munições e outras

irregularidades; zelam pela segurança das pessoas, do patrimônio e fiscalizam pessoas,

por exemplo, enquanto que o vigia/porteiro tem por finalidade evitar incêndios,

entrada de pessoas estranhas e outras anormalidades; controlam fluxo de pessoas,

identificando, orientando e encaminhando-as para os lugares desejados; recebem

hóspedes em hotéis; acompanham pessoas e mercadorias; fazem manutenções simples

nos locais de trabalho

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CBO 5173 :

Vigilantes e guardas de segurança

5173-30 - Vigilante

Agente de segurança ferroviária, Assistente de segurança, Auxiliar de

segurança, Auxiliar de serviço de segurança, Encarregado de portaria e

segurança, Encarregado de segurança, Encarregado de vigilância -

organizações particulares de segurança, Fiscal de segurança, Fiscal de

vigilância - organizações particulares de segurança, Fiscal de vigilância

bancária, Guarda de banco - organizações particulares de segurança, Guarda de

segurança, Guarda de segurança - empresa particular de segurança, Guarda de

vigilância, Guarda ferroviário, Guarda valores, Guarda vigia, Guarda-civil,

Guarda-costas, Inspetor de vigilância, Monitor de vídeo, Operador de circuito

interno de tv, Ronda - organizações particulares de segurança, Rondante -

organizações particulares de segurança, Vigilante bancário

CBO 5173 :

Vigilantes e guardas de segurança

Descrição Sumária

Vigiam dependências e áreas públicas e privadas com a finalidade de

prevenir, controlar e combater delitos como porte ilícito de armas e

munições e outras irregularidades; zelam pela segurança das pessoas, do

patrimônio e pelo cumprimento das leis e regulamentos; recepcionam e

controlam a movimentação de pessoas em áreas de acesso livre e restrito;

fiscalizam pessoas, cargas e patrimônio; escoltam pessoas e mercadorias.

Controlam objetos e cargas; vigiam parques e reservas florestais, combatendo

inclusive focos de incêndio; vigiam presos. Comunicam-se via rádio ou telefone e

prestam informações ao público e aos órgãos competentes.

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CBO 5174 :: Porteiros e vigias

5174-05 - Porteiro (hotel)

Atendente de portaria de hotel, Capitão porteiro

5174-10 - Porteiro de edifícios

Guariteiro, Porteiro, Porteiro industrial

5174-15 - Porteiro de locais de diversão

Agente de portaria

5174-20 - Vigia

Vigia noturno

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CBO 5174 :: Porteiros e vigias

Descrição Sumária

Fiscalizam a guarda do patrimônio e exercem a observação de

fábricas, armazéns, residências, estacionamentos, edifícios públicos,

privados e outros estabelecimentos, percorrendo-os

sistematicamente e inspecionando suas dependências, para

evitar incêndios, entrada de pessoas estranhas e outras

anormalidades; controlam fluxo de pessoas, identificando,

orientando e encaminhando-as para os lugares desejados;

recebem hóspedes em hotéis; acompanham pessoas e

mercadorias; fazem manutenções simples nos locais de

trabalho.

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Desta forma, entende-se que o vigia executa os serviços

observando a boa ordem do estabelecimento, enquanto o

vigilante faz curso de preparação para defender o patrimônio do

empregador, impedir ou inibir ação criminosa. Logo, a exposição

à roubo e violência é mais comum ao vigilante e não ao

vigia/porteiro.

CLT

CAPÍTULO V

DA SEGURANÇA E DA MEDICINA DO TRABALHO

SEÇÃO XIII

DAS ATIVIDADES INSALUBRES OU PERIGOSAS

Art . 196 - Os efeitos pecuniários decorrentes do trabalho em condições de insalubridade ou periculosidade serão devidos a contar da data da inclusão da respectiva atividade nos quadros aprovados pelo Ministro do Trabalho, respeitadas as normas do artigo 11.

EXPLOSIVOS – Anexo 1

- INFLAMÁVEIS – Anexo 2

- EXPOSIÇÃO A ROUBOS OU OUTRAS ESPÉCIES DE VIOLÊNCIA FÍSICA NAS

ATIVIDADES PROFISSIONAIS DE SEGURANÇA PESSOAL OU PATRIMONIAL

(Portaria nº 1885 – 02/12/2013) - Anexo 3

-ENERGIA ELÉTRICA -Anexo 4

(Portaria nº 1078 – 16/07/2014)

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LEI Nº 12.740, DE 8 DE DEZEMBRO DE 2012.

Altera o art. 193 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, a fim de redefinir os critérios para caracterização das atividades ou operações perigosas, e revoga a Lei nº 7.369, de 20 de setembro de 1985.

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ENERGIA ELÉTRICA

NR 16 – ANEXO 4

O artigo 193 da CLT exige que para ser devido o adicional de

periculosidade o trabalhador:

- exerça atividades ou operações perigosas,

- com exposição permanente e

-a risco acentuado

-“3. O trabalho intermitente é equiparado à exposição

permanente para fins de pagamento integral do adicional de

periculosidade nos meses em que houver exposição, excluída a

exposição eventual, assim considerado o caso fortuito ou que não faça parte da rotina.”

ENERGIA ELÉTRICA

NR 16 – ANEXO 4

Item 2 explicitamente relaciona as 3 (três) situações onde não é devido o pagamento de

adicional de periculosidade:

a)- atividades e operações com desenergização das instalações ou equipamentos elétrico,

claro que com o impedimento de reenergização que é a condição que garante a não

energização do circuito através de recursos e procedimentos apropriados, sob controle dos

trabalhadores envolvidos nos serviços.

b)- Como não se paga adicional de periculosidade em razão da nomenclatura da função, a

portaria 1078/2014 exclui do direito a tal adicional a atividades e operações realizadas

em Extra-Baixa Tensão (EBT) que é a tensão não superior a 50 volts em corrente

alternada ou 120 volts em corrente contínua, entre fases ou entre fase e terra.

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ENERGIA ELÉTRICA

NR 16 – ANEXO 4

Item 2 explicitamente relaciona as 3 (três) situações onde não é devido o pagamento de

adicional de periculosidade:

c)- em atividades elementares, como usar equipamentos elétricos energizados ou ligar

e desligar circuitos elétricos, todos de baixa tensão (tensão superior a 50 volts em

corrente alternada ou 120 volts em corrente contínua e igual ou inferior a 1000 volts em

corrente alternada ou 1500 volts em corrente contínua, entre fases ou entre fase e terra)

desde que os materiais e equipamentos elétricos estejam em conformidade com as normas

técnicas oficiais estabelecidas pelos órgãos competentes e, na ausência ou omissão destas,

as normas internacionais cabíveis

ENERGIA ELÉTRICA

NR 16 – ANEXO 4 4 (quatro) situações onde há direito ao adicional de periculosidade para os

trabalhadores que:

1- executam atividades ou operações em instalações ou equipamentos elétricos

energizados em alta tensão, ou seja, com tensão superior a 1000 volts em corrente

alternada ou 1500 volts em corrente contínua, entre fases ou entre fase e terra;

2- realizam atividades ou operações com trabalho em proximidade, que é o

trabalho durante o qual o trabalhador ainda que seja com uma parte do seu corpo

ou com extensões condutoras, representadas por materiais, ferramentas ou

equipamentos que manipule, pode entrar na zona controlada (entorno de parte

condutora energizada, não segregada, acessível, de dimensões estabelecidas de

acordo com o nível de tensão, cuja aproximação só é permitida a profissionais

autorizados). Para auxiliar na mensuração da exposição do trabalhador, na NR 10-

SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM

ELETRICIDADE,encontra-se o quadro I, que traz a Tabela de raios de

delimitação de zonas de risco controlada e livre. Destaque-se que na zona de risco

a aproximação só é permitida a profissionais autorizados e com a adoção de

técnicas e instrumentos apropriados de trabalho, enquanto que na controlada a

permissão de aproximação exige apenas que o profissional seja autorizado,

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Direitos autorais de Lucinéia Nucci – Workshop: Esclarecimentos sobre Segurança e Saúde Ocupacional 17

ENERGIA ELÉTRICA

NR 16 – ANEXO 4

ENERGIA ELÉTRICA

NR 16 – ANEXO 4

4 (quatro) situações onde há direito ao adicional de periculosidade para os

trabalhadores que:

3-realizam atividades ou operações em instalações ou equipamentos elétricos

energizados em baixa tensão no sistema elétrico de consumo - SEC, no caso de

descumprimento do item 10.2.8 e seus subitens da NR10 - Segurança em Instalações e

Serviços em Eletricidade

4) das empresas que operam em instalações ou equipamentos integrantes do

sistema elétrico de potência – SEP (conjunto das instalações e equipamentos destinados

à geração, transmissão e distribuição de energia elétrica até a medição, inclusive), bem

como suas contratadas, em conformidade com as atividades e respectivas áreas de risco

descritas no quadro I deste anexo

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MOTOCICLISTAS

Incluído pela Lei nº 12.997, de 2014

Art. 193. São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da

regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de exposição permanente do trabalhador a:

§ 4o São também consideradas perigosas as atividades de trabalhador em motocicleta.

MOTOCICLISTAS

De acordo com o desembargador Sebastião Geraldo de Oliveira, do TRT de

Minas, "quando sancionado pela presidente, o projeto se torna uma lei, mas será

necessário aguardar a regulamentação, porque a CLT diz que os efeitos

financeiros ou se incluem ou se excluem algum agente como gerador deste

adicional, só passa a ser devido após a regulamentação no Ministério do

Trabalho".

Ainda segundo o desembargador, não irão receber o adicional os empregados

autônomos, os que trabalham por conta própria ou em cooperativas.

Apenas os empregados com carteira assinada e que prestam serviço como

empregado irão receber o adicional de periculosidade, mas apenas após

regulamentação. Apesar disso, os autônomos poderão se beneficiar da possível

elevação do preço do frete. "Acho que nessa situação não será necessário realizar

uma prova pericial, um assunto que ainda irá ser regulamentado, porque a

exposição a um agente perigoso é explícita. Então basta comprovar que ele

trabalha conduzindo uma motocicleta que é o suficiente para gerar o pagamento

da periculosidade. Mas isso ainda é uma cogitação, pois não saiu a

regulamentação. Pode ser até que se indique um outro caminho".

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MOTOCICLISTAS

O desembargador também comentou que, se houver acidente com profissional

que trabalha com motocicleta, a nova lei torna mais viável que este trabalhador

venha a exigir indenização do empregador, já que a profissão passa a ser

classificada como "atividade de risco". Segundo ele, para os empregadores, "além

de gerar um adicional a mais, vai encarecer o frete. Diante disso, talvez muitos

optem por fazer o transporte por intermédio de veículos, em vez da motocicleta".

A obrigatoriedade no uso de equipamentos de segurança não vai interferir

no direito a obter o adicional previsto na nova lei. "Basta exercer a

atividade em motocicleta, e ele terá direito ao adicional, depois que o

Ministério de Trabalho regulamentar essa lei", frisou o desembargador

Sebastião Geraldo de Oliveira. Mas o magistrado lembra que a prevenção é

sempre o melhor remédio, "já que um acidente é algo que ninguém quer. A

prevenção, como o próprio nome indica, é prever, é ver antes - pré-ver -

prevenção, então quem observa antes o risco para evitá-lo, naturalmente está

evitando que aconteça um acidente".

MOTOCICLISTAS

Adicional a motociclistas será regulamentado pelo MTE

Regulamentação será submetida a consulta pública a partir de 15 de julho. Adicional de

periculosidade corresponde a 30% do salário do empregado.

Brasília, 27/06/2014 – O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) vai

regulamentar o adicional de periculosidade criado pela Lei 12.997, de 18 de junho

de 2014. A Lei considera perigosas as atividades dos trabalhadores com

motocicletas e o adicional representa 30% a mais no salário do empregado.

O Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho da Secretaria de Inspeção do

Trabalho (DSST/SIT) vai coordenar a regulamentação, por meio da elaboração

do Anexo V da Norma Regulamentadora Nº 16 (NR-16). O instrumento vai

definir as situações que geram direito ao adicional de periculosidade, considerado

o disposto na Lei.

Assessoria de Imprensa/MTE

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CLT

CAPÍTULO V

DA SEGURANÇA E DA MEDICINA DO TRABALHO

SEÇÃO XIII

DAS ATIVIDADES INSALUBRES OU PERIGOSAS

Art . 195 - A caracterização e a classificação da insalubridade e da periculosidade, segundo as normas do Ministério do Trabalho, far-se-ão através de perícia a cargo de Médico do Trabalho ou Engenheiro do Trabalho, registrados no Ministério do Trabalho.

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CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO PRESIDENTE

PRUDENTE

Vigência 01/05/2014 a 30/04/2015

CLÁUSULA 5ª - ADICIONAL DE INSALUBRIDADE:

Concessão do adicional de insalubridade a todos os trabalhadores representados pelo Sindicato Suscitante, mediante laudo pericial técnico e nos termos da legislação vigente.

CONSTITUIÇÃO FEDERAL

Princípio da Legalidade

Art. 5º. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;

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PORTARIA MTb Nº 3.214, DE 8 DE JUNHO DE 1978

Aprova as Normas Regulamentadoras - NR - do Capítulo V,

Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho, relativas à

Segurança e Medicina do Trabalho.

NR-1 - Disposições gerais

NR-2 - Inspeção Prévia

NR-3 - Embargo e Interdição

NR-4 - Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT

NR-5 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

NR-6 - Equipamentos de Proteção Individual

NR-7 - Exames Médicos

NR-8 - Edificações

NR-9 - Riscos Ambientais

NR-10 - Instalações e serviços de eletricidade

NR-11 - Transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais

NR-12 - Máquinas e equipamentos

NR-13 - Vasos sob pressão

NR-14 - Fornos

NR-15 - Atividades e operações insalubres

NR-16 - Atividades e operações perigosas

NR-17 - Ergonomia

NR-18 - Obras de construção, demolição e reparos

NR-19 - Explosivos

NR-20 - Combustíveis líquidos e inflamáveis

NR-21 - Trabalhos a céu aberto

NR-22 - Norma regulamentadora de segurança e saúde ocupacional na mineração

NR-23 - Proteção contra incêndios

NR-24 - Condições sanitárias dos locais de trabalho

NR-25 - Resíduos industriais

NR-26 - Sinalização de segurança

NR-27 - Registro de Profissionais

NR-28 - Fiscalização e penalidades

PORTARIA MTb Nº 3.214, DE 8 DE JUNHO DE 1978

Aprova as Normas Regulamentadoras - NR - do Capítulo V,

Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho, relativas à

Segurança e Medicina do Trabalho.

Portaria SSST nº 53, de 17.12.1997, DOU 29.12.1997, que aprova a Norma Regulamentadora nº 29 - Segurança e Saúde no Trabalho Portuário

Portaria SIT nº 34, de 04.12.2002, DOU 09.12.2002, que aprova a Norma Regulamentadora nº 30 - Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário.

Portaria MTE nº 86, de 03.03.2005, DOU 04.03.2005, que aprova a Norma Regulamentadora nº 31- Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária Silvicultura, Exploração Florestal e Aquicultura .

Portaria MTE nº 485, de 11.11.2005, DOU 16.11.2005, que aprova a Norma Regulamentadora nº 32 -Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Saúde.

Portaria MTE nº 202, de 22.12.2006, DOU 27.12.2006, que aprova a Norma Reulamentadora nº 33 - Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados.

Portaria SIT nº 200, de 20.01.2011, DOU 21.01.2011, que aprova a Norma Regulamentadora nº 34 -Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção e Reparação Naval.

Portaria SIT nº 313, de 23.03.2012, DOU 27.03.2012, que aprova a Norma Regulamentadora nº 35 -Trabalho em Altura.

Portaria MTE n.º 555, de 18 de abril de 2013, DOU 19.04.2013, que aprova a Norma Regulamentadora nº 36 - Segurança e Saúde no Trabalho em Empresas de Abate e Processamento de Carnes e Derivados

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INSALUBRIDADE

CLT – CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS

DO TRABALHO

Art. 192. O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional respectivamente de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) do salário mínimo, segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo

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CLT – CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS

DO TRABALHO

Art. 189. Serão consideradas atividades ou

operações insalubres aquelas que, por sua

natureza, condições ou métodos de

trabalho, exponham os empregados a

agentes nocivos à saúde, acima dos limites

de tolerância fixados em razão da natureza

e da intensidade do agente e do tempo de

exposição aos seus efeitos.

CLT

CAPÍTULO V

DA SEGURANÇA E DA MEDICINA DO TRABALHO

SEÇÃO XIII

DAS ATIVIDADES INSALUBRES OU PERIGOSAS

Art . 194 - O direito do empregado ao adicional de insalubridade ou de periculosidade cessará com a eliminação do risco à sua saúde ou integridade física, nos termos desta Seção e das normas expedidas pelo Ministério do Trabalho.

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NORMA REGULAMENTADORA 15 –

ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES

15.1 - São consideradas atividades ou operações insalubres as que se desenvolvem:

15.1.1 - Acima dos limites de tolerância previstos nos Anexos

nos 1, 2, 3, 5, 11 e 12.

15.1.2 - (Revogado pela Portaria nº 3.751, de 23.11.1990)

15.1.3 - Nas atividades mencionadas nos Anexos 6, 13 e 14

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ANEXO XIV – NR 15

AGENTES BIOLÓGICOS

Relação das atividades que envolvem agentes biológicos, cuja insalubridade é caracterizada pela avaliação qualitativa.

Insalubridade de grau máximo

Trabalhos ou operações, em contato permanente, com:

- pacientes em isolamento por doenças infecto-contagiosas, bem como objetos de seu uso, não previamente esterilizados;

Insalubridade de grau médio

Trabalhos e operações em contato permanente com pacientes, animais ou com material infecto-contagiante, em:

- hospitais, serviços de emergência, enfermarias, ambulatórios, postos de vacinação e outros estabelecimentos destinados aos cuidados da

saúde humana (aplica-se unicamente ao pessoal que tenha contato com os pacientes, bem como aos que

manuseiam objetos de uso desse pacientes, não previamente esterilizados);

- ...

- laboratórios de análise clínica e histopatologia (aplica-se tão-só ao pessoal técnico);

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O que é contato permanente?

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É aquele em que o trabalhador, no exercício de

todas as suas funções, esteve efetivamente

exposto a agentes nocivos físicos, químicos e

biológicos, ou associação desses agentes

http://www.fne.org.br/fne/index.php/fne/servicos/aposentadoria/duvidas_frequentes

O que é trabalho ocasional ou intermitente?

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É aquele que na jornada de trabalho houve

interrupção ou suspensão do exercício da

atividade com exposição aos agentes nocivos, ou

seja, foi exercida de forma alternada, atividade

comum e especial

http://www.fne.org.br/fne/index.php/fne/servicos/aposentadoria/duvidas_frequentes

Manuais de Legislação Atlas,

Segurança e Medicina do Trabalho,

36ª Edição, Editora Atlas S/A, páginas

363 a 373

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PORTARIA N.º 3.311 de 29 de Novembro de 1989, estabelece os princípios norteadores do programa do programa de desenvolvimento do Sistema Federal de Inspeção do Trabalho

ANEXO II - PLANO GERAL DE AÇÃO NA ÁREA DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHADOR

4. DA AVALIAÇÃO

INSTRUÇÃO PARA ELABORAÇÃO DE LAUDO DE INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE

4 – ANÁLISE QUALITATIVA

4.4 – do tempo de exposição ao risco - a análise do tempo de

exposição traduz a quantidade de exposições em tempo (horas, minutos, segundos) a determinado risco operacional sem proteção, multiplicado pelo número de vezes que esta exposição ocorre ao longo da jornada de trabalho. Assim, se o trabalhador ficar exposto durante 5 minutos, por exemplo, a vapores de amônia, e esta exposição se repete por 5 ou 6 vezes durante a jornada de trabalho, então seu tempo de exposição é de 25 a 30 min/dia, o que traduz a eventualidade do fenômeno. Se, entretanto, ele se expõe ao mesmo agente durante 20 minutos e o ciclo se repete por 15 a 20 vezes, passa a exposição total a contar com 300 a 400 min/dia de trabalho, o que caracteriza uma situação de intermitência. Se, ainda, a exposição se processa durante quase todo ou todo o dia de trabalho, sem interrupção, diz que a exposição é de natureza contínua.

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CLT

Art. 195. A caracterização e a classificação

da insalubridade e da periculosidade,

segundo as normas do Ministério do Trabalho,

far-se-ão através de perícia a cargo de

Médico do Trabalho ou Engenheiro do

Trabalho, registrados no Ministério do

Trabalho.

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Direitos autorais de Lucinéia Nucci – Workshop: Esclarecimentos sobre Segurança e Saúde Ocupacional 32

CLT

Art . 191 - A eliminação ou a neutralização

da insalubridade ocorrerá:

I - com a adoção de medidas que

conservem o ambiente de trabalho dentro

dos limites de tolerância;

II - com a utilização de equipamentos

de proteção individual ao trabalhador, que

diminuam a intensidade do agente agressivo a

limites de tolerância.

NR 6

6.6.1 Cabe ao empregador quanto ao EPI:

a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade;

b) exigir seu uso;

c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho;

d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação;

e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;

f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e,

g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.

h) registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema eletrônico

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NR 1 Art . 1.7 Cabe ao empregador:

a) cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho;

b) elaborar ordens de serviço sobre segurança e saúde no trabalho, dando ciência aos empregados por comunicados, cartazes ou meios eletrônicos;

c) informar aos trabalhadores:

I. os riscos profissionais que possam originar-se nos locais de trabalho;

II. os meios para prevenir e limitar tais riscos e as medidas adotadas pela empresa;

III. os resultados dos exames médicos e de exames complementares de diagnóstico aos quais os próprios trabalhadores forem submetidos;

IV. os resultados das avaliações ambientais realizadas nos locais de trabalho.

d) permitir que representantes dos trabalhadores acompanhem a fiscalização dos preceitos legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho;

e) determinar procedimentos que devem ser adotados em caso de acidente ou doença relacionada ao trabalho.

NR 1

1.8 Cabe ao empregado:

a) cumprir as disposições legais e

regulamentares sobre segurança e saúde do

trabalho, inclusive as ordens de serviço

expedidas pelo empregador;

b) usar o EPI fornecido pelo empregador;

c) submeter-se aos exames médicos previstos nas

Normas Regulamentadoras - NR;

d) colaborar com a empresa na aplicação das

Normas Regulamentadoras - NR;

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NR 1

1.8.1 Constitui ato faltoso a recusa injustificada

do empregado ao cumprimento do disposto

no item anterior.

PERICULOSIDADE: Risco à vida, exposição ao efetivo risco do infortúnio

(Algo perigoso, risco de vida, perigo iminente de acidente, possibilidade de algo vir a ser perigoso, exposição da vida em situações de perigo iminente)

X

INSALUBRIDADE: Perigo à saúde

(Que não é salubre; doentio, prejudicial à saúde)

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Diferenças entre adicionais de

periculosidade e insalubridade

Periculosidade

30% sobre o salário

por sua natureza ou métodos de trabalho,

impliquem risco acentuado em virtude de

exposição permanente do trabalhador a:

I - inflamáveis, explosivos ou energia elétrica;

II - roubos ou outras espécies de violência física

nas atividades profissionais de segurança pessoal

ou patrimonial

Risco à vida, exposição ao efetivo risco do infortúnio

Algo perigoso, risco de vida, perigo iminente de acidente, possibilidade de algo vir a ser perigoso, exposição da vida em situações de perigo iminente

caracteriza-se pelo contato com inflamáveis,

explosivos ou energia elétrica em condições de

risco acentuado

pressupõe riscos no trabalho, com possibilidade

de sinistro ou infortunística, atingindo

violentamente a integridade física do trabalhador

Insalubridade

10%, 20% ou 40% sobre o salário mínimo

por sua natureza, condições ou métodos de

trabalho, exponham os empregados a agentes

nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância

fixados em razão da natureza e da intensidade

do agente e do tempo de exposição aos seus

efeitos

Perigo à saúde

Que não é salubre; doentio, prejudicial à saúde

O que deve ser observada é superação dos limites

de tolerância fixados em razão da natureza e da

intensidade do tempo de exposição aos efeitos

nocivos, previstos em lei.

pressupõe condição de trabalho

permanentemente prejudicial à saúde

Diferenças entre adicionais de

periculosidade e insalubridade

Periculosidade

é matéria de engenharia do trabalho

A saúde do empregado não é afetada, não

havendo qualquer alteração orgânica. A

periculosidade é o risco que ele corre, não

necessitando, é claro, que em algum

momento venha a ocorrer o sinistro no

trabalho

produz riscos de natureza traumática

ao se manifestar será, a condição, o risco,

a possibilidade da ocorrência de acidente

é de rapidez fulminante

corresponde apenas a um risco, que não age contra a integridade biológica do trabalhador, mas que, eventualmente (sinistro) pode atingi-lo de forma violenta

Insalubridade

é matéria da medicina do trabalho

Os trabalhos insalubres minarão a saúde

do operário, afetando funções e dando ao

corpo anormalidades orgânicas

provocadas pelas substâncias e materiais

nocivos ou pelo ambiente pestilento

causa doenças

ao se manifestar compromete sempre a

saúde do trabalhador em maior ou menor

grau, chegando até a moléstia profissional

Os efeitos são mais lentos

afeta continuadamente a saúde do

trabalhador

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DIREITO ADQUIRIDO – INEXISTÊNCIA – SÚMULAS

TST

Nº 248 - ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. DIREITO ADQUIRIDO

A reclassificação ou a descaracterização da insalubridade, por ato da autoridade competente, repercute na satisfação do respectivo adicional, sem ofensa a direito adquirido ou ao princípio da irredutibilidade salarial.

Nº 80 - INSALUBRIDADE

A eliminação da insalubridade mediante fornecimento de aparelhos protetores aprovados pelo órgão competente do Poder Executivo exclui a percepção do respectivo adicional.

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Lucinéia A. Nucci

E-mail: [email protected]

Obrigada pela atenção!