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Direitos autorais de Lucinéia Nucci – Workshop: Esclarecimentos sobre Segurança e Saúde Ocupacional 1
Diferenças entre adicional de Insalubridade e Periculosidade
Artigo 193 da CLT – segurança patrimonial e pessoal.
Presidente Prudente
24/07/2014
CLT LEI Nº 12.740, DE 8 DE DEZEMBRO DE 2012.
Art. 193. São consideradas atividades ou operações
perigosas, na forma da regulamentação aprovada pelo
Ministério do Trabalho, aquelas que, por sua natureza
ou métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em
virtude de exposição permanente do trabalhador a:
I - inflamáveis, explosivos ou energia elétrica;
II - roubos ou outras espécies de violência física nas
atividades profissionais de segurança pessoal ou
patrimonial.
§ 4o São também consideradas perigosas as atividades de trabalhador em motocicleta. (Incluído pela Lei nº 12.997, de 2014)
Direitos autorais de Lucinéia Nucci – Workshop: Esclarecimentos sobre Segurança e Saúde Ocupacional 2
CLT
Art. 193. (...) § 1º. O trabalho em condições de periculosidade assegura ao
empregado um adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa.
§ 2º. O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe seja devido.
§ 3º Serão descontados ou compensados do adicional
outros da mesma natureza eventualmente já concedidos ao
vigilante por meio de acordo coletivo
Direitos autorais de Lucinéia Nucci – Workshop: Esclarecimentos sobre Segurança e Saúde Ocupacional 3
PORTARIA MTb Nº 3214,
11/06/1978
NR 16 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS
16.1 - São consideradas atividades e operações perigosas as constantes dos Anexos números 1 e 2 desta Norma Regulamentadora (NR).
...
ANEXO 1 – EXPLOSIVOS
ANEXO 2
ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS COM INFLAMÁVEIS
PORTARIA MTb Nº 3214,
11/06/1978
NR 16 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS
PORTARIA MTE Nº 1.885, DE 02.12.2013 - Aprova o Anexo 3 - Atividades e operações perigosas com exposição a roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial
PORTARIA MTE Nº 1.078, DE 16 DE JULHO DE 2014 - Anexo 4 - Atividades e operações perigosas com energia elétrica
Direitos autorais de Lucinéia Nucci – Workshop: Esclarecimentos sobre Segurança e Saúde Ocupacional 4
NR 16
NR 16 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS
ANEXO 3 (Aprovado pela Portaria MTE n.º 1.885, de 02 de dezembro de 2013)
ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS COM EXPOSIÇÃO A ROUBOS
OU OUTRAS ESPÉCIES DE VIOLÊNCIA FÍSICA NAS ATIVIDADES
PROFISSIONAIS DE SEGURANÇA PESSOAL OU PATRIMONIAL
1.As atividades ou operações que impliquem em exposição dos profissionais de
segurança pessoal ou patrimonial a roubos ou outras espécies de violência
física são consideradas perigosas.
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NR 16
NR 16 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS
ANEXO 3 (Aprovado pela Portaria MTE n.º 1.885, de 02 de dezembro de 2013)
2. São considerados profissionais de segurança pessoal ou patrimonial os
trabalhadores que atendam a uma das seguintes condições:
A)empregados das empresas prestadoras de serviço nas atividades de
segurança privada ou que integrem serviço orgânico de segurança privada,
devidamente registradas e autorizadas pelo Ministério da Justiça, conforme lei
7102/1983 e suas alterações posteriores.
B) empregados que exercem a atividade de segurança patrimonial ou pessoal em
instalações metroviárias, ferroviárias, portuárias, rodoviárias, aeroportuárias e de bens
públicos, contratados diretamente pela administração pública direta ou indireta.
LEI Nº 7.102, DE 20 DE JUNHO DE 1983 Dispõe sobre segurança para estabelecimentos financeiros, estabelece normas para constituição e funcionamento das empresas particulares que exploram serviços de vigilância e de transporte de valores, e dá outras providências.
...
Art. 10. São considerados como segurança privada as atividades desenvolvidas
em prestação de serviços com a finalidade de:
I - proceder à vigilância patrimonial das instituições financeiras e de outros
estabelecimentos, públicos ou privados, bem como a segurança de pessoas
físicas;
II - realizar o transporte de valores ou garantir o transporte de qualquer outro
tipo de carga.
§ 1º Os serviços de vigilância e de transporte de valores poderão ser executados
por uma mesma empresa.
Direitos autorais de Lucinéia Nucci – Workshop: Esclarecimentos sobre Segurança e Saúde Ocupacional 6
LEI Nº 7.102, DE 20 DE JUNHO DE 1983
Dispõe sobre segurança para estabelecimentos financeiros,
estabelece normas para constituição e funcionamento das empresas
particulares que exploram serviços de vigilância e de transporte de
valores, e dá outras providências.
Art. 10. (...)
§ 2º As empresas especializadas em prestação de serviços de segurança,
vigilância e transporte de valores, constituídas sob a forma de empresas privadas,
além das hipóteses previstas nos incisos do caput deste artigo, poderão se prestar ao
exercício das atividades de segurança privada a pessoas; a estabelecimentos
comerciais, industriais, de prestação de serviços e residências; a entidades sem fins
lucrativos; e órgãos e empresas públicas.
§ 3º Serão regidas por esta lei, pelos regulamentos dela decorrentes e pelas
disposições da legislação civil, comercial, trabalhista, previdenciária e penal, as
empresas definidas no parágrafo anterior.
§ 4º As empresas que tenham objeto econômico diverso da vigilância
ostensiva e do transporte de valores, que utilizem pessoal de quadro funcional
próprio, para execução dessas atividades, ficam obrigadas ao cumprimento do
disposto nesta lei e demais legislações pertinentes.
LEI Nº 7.102, DE 20 DE JUNHO DE 1983
Dispõe sobre segurança para estabelecimentos financeiros,
estabelece normas para constituição e funcionamento das empresas
particulares que exploram serviços de vigilância e de transporte de
valores, e dá outras providências.
Art. 14 - São condições essenciais para que as empresas especializadas operem nos
Estados, Territórios e Distrito Federal:
I - autorização de funcionamento concedida conforme o art. 20 desta Lei; e
II - comunicação à Secretaria de Segurança Pública do respectivo Estado,
Território ou Distrito Federal.
Direitos autorais de Lucinéia Nucci – Workshop: Esclarecimentos sobre Segurança e Saúde Ocupacional 7
LEI Nº 7.102, DE 20 DE JUNHO DE 1983
Dispõe sobre segurança para estabelecimentos financeiros, estabelece
normas para constituição e funcionamento das empresas particulares que
exploram serviços de vigilância e de transporte de valores, e dá outras
providências.
Art. 20. Cabe ao Ministério da Justiça, por intermédio do seu órgão competente ou mediante
convênio com as Secretarias de Segurança Pública dos Estados e Distrito Federal:
I - conceder autorização para o funcionamento:
a) das empresas especializadas em serviços de vigilância;
b) das empresas especializadas em transporte de valores; e
c) dos cursos de formação de vigilantes;
II - fiscalizar as empresas e os cursos mencionados dos no inciso anterior;
Ill - aplicar às empresas e aos cursos a que se refere o inciso I deste artigo as penalidades
previstas no art. 23 desta Lei;
IV - aprovar uniforme;
V - fixar o currículo dos cursos de formação de vigilantes;
VI - fixar o número de vigilantes das empresas especializadas em cada unidade da Federação;
VII - fixar a natureza e a quantidade de armas de propriedade das empresas especializadas e
dos estabelecimentos financeiros;
VIII - autorizar a aquisição e a posse de armas e munições; e
IX - fiscalizar e controlar o armamento e a munição utilizados.
X - rever anualmente a autorização de funcionamento das empresas elencadas no inciso I
deste artigo.
LEI Nº 7.102, DE 20 DE JUNHO DE 1983
Dispõe sobre segurança para estabelecimentos financeiros,
estabelece normas para constituição e funcionamento das empresas
particulares que exploram serviços de vigilância e de transporte de
valores, e dá outras providências.
Art. 15. Vigilante, para os efeitos desta lei, é o empregado contratado para a execução das
atividades definidas nos incisos I e II do caput e §§ 2º, 3º e 4º do art. 10.
...
Art. 16 - Para o exercício da profissão, o vigilante preencherá os seguintes requisitos:
I - ser brasileiro;
II - ter idade mínima de 21 (vinte e um) anos;
III - ter instrução correspondente à quarta série do primeiro grau;
IV - ter sido aprovado, em curso de formação de vigilante, realizado em estabelecimento com
funcionamento autorizado nos termos desta lei.
V - ter sido aprovado em exame de saúde física, mental e psicotécnico;
VI - não ter antecedentes criminais registrados; e
VII - estar quite com as obrigações eleitorais e militares.
Parágrafo único - O requisito previsto no inciso III deste artigo não se aplica aos vigilantes
admitidos até a publicação da presente Lei
Direitos autorais de Lucinéia Nucci – Workshop: Esclarecimentos sobre Segurança e Saúde Ocupacional 8
NR 16 ANEXO 3 (Aprovado pela Portaria MTE n.º 1.885, de 02 de
dezembro de 2013)
2.São considerados profissionais de segurança pessoal ou patrimonial os trabalhadores
que atendam a uma das seguintes condições:
B) empregados que exercem a atividade de segurança patrimonial ou pessoal em
instalações metroviárias, ferroviárias, portuárias, rodoviárias, aeroportuárias e de bens
públicos, contratados diretamente pela administração pública direta ou indireta.
NR 16
ANEXO 3 (Aprovado pela Portaria MTE n.º 1.885, de 02 de dezembro de 2013)
3.As atividades ou operações que expõem os empregados a roubos ou
outras espécies de violência física, desde que atendida uma das
condições do item 2, são as constantes do quadro abaixo:
ATIVIDADES OU OPERAÇÕES DESCRIÇÃO
Vigilância patrimonial Segurança patrimonial e/ou pessoal na
preservação do patrimônio em estabelecimentos
públicos ou privados e da incolumidade física de
pessoas.
Direitos autorais de Lucinéia Nucci – Workshop: Esclarecimentos sobre Segurança e Saúde Ocupacional 9
LEI Nº 7.102, DE 20 DE JUNHO DE 1983
Dispõe sobre segurança para estabelecimentos financeiros, estabelece
normas para constituição e funcionamento das empresas particulares que
exploram serviços de vigilância e de transporte de valores
Art. 22 - Será permitido ao vigilante, quando em serviço, portar revólver
calibre 32 ou 38 e utilizar cassetete de madeira ou de borracha.
Parágrafo único - Os vigilantes, quando empenhados em transporte de
valores, poderão também utilizar espingarda de uso permitido, de calibre 12,
16 ou 20, de fabricação nacional.
Art. 21 - As armas destinadas ao uso dos vigilantes serão de propriedade e
responsabilidade:
I - das empresas especializadas;
II - dos estabelecimentos financeiros quando dispuserem de serviço
organizado de vigilância, ou mesmo quando contratarem empresas
especializadas.
Vigilantes/ Vigias / Porteiros
Como se pode observar, devem ser obedecidos os requisitos da lei para fazer jus ao
adicional de periculosidade, e a pessoa que atua em estabelecimentos de serviços de
saúde como vigia, porteiro, vigilante ou segurança não está exposta a roubo ou
violência, razão pela qual nada lhe é devido a título de adicional de periculosidade.
Há uma diferenciação entre vigia/porteiro e vigilantes, como se
observa pelo CBO – Código Brasileiro de Ocupações – (www.mte.gov.br) já que o
vigilante combate delitos como porte ilícito de armas e munições e outras
irregularidades; zelam pela segurança das pessoas, do patrimônio e fiscalizam pessoas,
por exemplo, enquanto que o vigia/porteiro tem por finalidade evitar incêndios,
entrada de pessoas estranhas e outras anormalidades; controlam fluxo de pessoas,
identificando, orientando e encaminhando-as para os lugares desejados; recebem
hóspedes em hotéis; acompanham pessoas e mercadorias; fazem manutenções simples
nos locais de trabalho
Direitos autorais de Lucinéia Nucci – Workshop: Esclarecimentos sobre Segurança e Saúde Ocupacional 10
CBO 5173 :
Vigilantes e guardas de segurança
5173-30 - Vigilante
Agente de segurança ferroviária, Assistente de segurança, Auxiliar de
segurança, Auxiliar de serviço de segurança, Encarregado de portaria e
segurança, Encarregado de segurança, Encarregado de vigilância -
organizações particulares de segurança, Fiscal de segurança, Fiscal de
vigilância - organizações particulares de segurança, Fiscal de vigilância
bancária, Guarda de banco - organizações particulares de segurança, Guarda de
segurança, Guarda de segurança - empresa particular de segurança, Guarda de
vigilância, Guarda ferroviário, Guarda valores, Guarda vigia, Guarda-civil,
Guarda-costas, Inspetor de vigilância, Monitor de vídeo, Operador de circuito
interno de tv, Ronda - organizações particulares de segurança, Rondante -
organizações particulares de segurança, Vigilante bancário
CBO 5173 :
Vigilantes e guardas de segurança
Descrição Sumária
Vigiam dependências e áreas públicas e privadas com a finalidade de
prevenir, controlar e combater delitos como porte ilícito de armas e
munições e outras irregularidades; zelam pela segurança das pessoas, do
patrimônio e pelo cumprimento das leis e regulamentos; recepcionam e
controlam a movimentação de pessoas em áreas de acesso livre e restrito;
fiscalizam pessoas, cargas e patrimônio; escoltam pessoas e mercadorias.
Controlam objetos e cargas; vigiam parques e reservas florestais, combatendo
inclusive focos de incêndio; vigiam presos. Comunicam-se via rádio ou telefone e
prestam informações ao público e aos órgãos competentes.
Direitos autorais de Lucinéia Nucci – Workshop: Esclarecimentos sobre Segurança e Saúde Ocupacional 11
CBO 5174 :: Porteiros e vigias
5174-05 - Porteiro (hotel)
Atendente de portaria de hotel, Capitão porteiro
5174-10 - Porteiro de edifícios
Guariteiro, Porteiro, Porteiro industrial
5174-15 - Porteiro de locais de diversão
Agente de portaria
5174-20 - Vigia
Vigia noturno
Direitos autorais de Lucinéia Nucci – Workshop: Esclarecimentos sobre Segurança e Saúde Ocupacional 12
CBO 5174 :: Porteiros e vigias
Descrição Sumária
Fiscalizam a guarda do patrimônio e exercem a observação de
fábricas, armazéns, residências, estacionamentos, edifícios públicos,
privados e outros estabelecimentos, percorrendo-os
sistematicamente e inspecionando suas dependências, para
evitar incêndios, entrada de pessoas estranhas e outras
anormalidades; controlam fluxo de pessoas, identificando,
orientando e encaminhando-as para os lugares desejados;
recebem hóspedes em hotéis; acompanham pessoas e
mercadorias; fazem manutenções simples nos locais de
trabalho.
Direitos autorais de Lucinéia Nucci – Workshop: Esclarecimentos sobre Segurança e Saúde Ocupacional 13
Desta forma, entende-se que o vigia executa os serviços
observando a boa ordem do estabelecimento, enquanto o
vigilante faz curso de preparação para defender o patrimônio do
empregador, impedir ou inibir ação criminosa. Logo, a exposição
à roubo e violência é mais comum ao vigilante e não ao
vigia/porteiro.
CLT
CAPÍTULO V
DA SEGURANÇA E DA MEDICINA DO TRABALHO
SEÇÃO XIII
DAS ATIVIDADES INSALUBRES OU PERIGOSAS
Art . 196 - Os efeitos pecuniários decorrentes do trabalho em condições de insalubridade ou periculosidade serão devidos a contar da data da inclusão da respectiva atividade nos quadros aprovados pelo Ministro do Trabalho, respeitadas as normas do artigo 11.
EXPLOSIVOS – Anexo 1
- INFLAMÁVEIS – Anexo 2
- EXPOSIÇÃO A ROUBOS OU OUTRAS ESPÉCIES DE VIOLÊNCIA FÍSICA NAS
ATIVIDADES PROFISSIONAIS DE SEGURANÇA PESSOAL OU PATRIMONIAL
(Portaria nº 1885 – 02/12/2013) - Anexo 3
-ENERGIA ELÉTRICA -Anexo 4
(Portaria nº 1078 – 16/07/2014)
Direitos autorais de Lucinéia Nucci – Workshop: Esclarecimentos sobre Segurança e Saúde Ocupacional 14
LEI Nº 12.740, DE 8 DE DEZEMBRO DE 2012.
Altera o art. 193 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, a fim de redefinir os critérios para caracterização das atividades ou operações perigosas, e revoga a Lei nº 7.369, de 20 de setembro de 1985.
Direitos autorais de Lucinéia Nucci – Workshop: Esclarecimentos sobre Segurança e Saúde Ocupacional 15
ENERGIA ELÉTRICA
NR 16 – ANEXO 4
O artigo 193 da CLT exige que para ser devido o adicional de
periculosidade o trabalhador:
- exerça atividades ou operações perigosas,
- com exposição permanente e
-a risco acentuado
-“3. O trabalho intermitente é equiparado à exposição
permanente para fins de pagamento integral do adicional de
periculosidade nos meses em que houver exposição, excluída a
exposição eventual, assim considerado o caso fortuito ou que não faça parte da rotina.”
ENERGIA ELÉTRICA
NR 16 – ANEXO 4
Item 2 explicitamente relaciona as 3 (três) situações onde não é devido o pagamento de
adicional de periculosidade:
a)- atividades e operações com desenergização das instalações ou equipamentos elétrico,
claro que com o impedimento de reenergização que é a condição que garante a não
energização do circuito através de recursos e procedimentos apropriados, sob controle dos
trabalhadores envolvidos nos serviços.
b)- Como não se paga adicional de periculosidade em razão da nomenclatura da função, a
portaria 1078/2014 exclui do direito a tal adicional a atividades e operações realizadas
em Extra-Baixa Tensão (EBT) que é a tensão não superior a 50 volts em corrente
alternada ou 120 volts em corrente contínua, entre fases ou entre fase e terra.
Direitos autorais de Lucinéia Nucci – Workshop: Esclarecimentos sobre Segurança e Saúde Ocupacional 16
ENERGIA ELÉTRICA
NR 16 – ANEXO 4
Item 2 explicitamente relaciona as 3 (três) situações onde não é devido o pagamento de
adicional de periculosidade:
c)- em atividades elementares, como usar equipamentos elétricos energizados ou ligar
e desligar circuitos elétricos, todos de baixa tensão (tensão superior a 50 volts em
corrente alternada ou 120 volts em corrente contínua e igual ou inferior a 1000 volts em
corrente alternada ou 1500 volts em corrente contínua, entre fases ou entre fase e terra)
desde que os materiais e equipamentos elétricos estejam em conformidade com as normas
técnicas oficiais estabelecidas pelos órgãos competentes e, na ausência ou omissão destas,
as normas internacionais cabíveis
ENERGIA ELÉTRICA
NR 16 – ANEXO 4 4 (quatro) situações onde há direito ao adicional de periculosidade para os
trabalhadores que:
1- executam atividades ou operações em instalações ou equipamentos elétricos
energizados em alta tensão, ou seja, com tensão superior a 1000 volts em corrente
alternada ou 1500 volts em corrente contínua, entre fases ou entre fase e terra;
2- realizam atividades ou operações com trabalho em proximidade, que é o
trabalho durante o qual o trabalhador ainda que seja com uma parte do seu corpo
ou com extensões condutoras, representadas por materiais, ferramentas ou
equipamentos que manipule, pode entrar na zona controlada (entorno de parte
condutora energizada, não segregada, acessível, de dimensões estabelecidas de
acordo com o nível de tensão, cuja aproximação só é permitida a profissionais
autorizados). Para auxiliar na mensuração da exposição do trabalhador, na NR 10-
SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM
ELETRICIDADE,encontra-se o quadro I, que traz a Tabela de raios de
delimitação de zonas de risco controlada e livre. Destaque-se que na zona de risco
a aproximação só é permitida a profissionais autorizados e com a adoção de
técnicas e instrumentos apropriados de trabalho, enquanto que na controlada a
permissão de aproximação exige apenas que o profissional seja autorizado,
Direitos autorais de Lucinéia Nucci – Workshop: Esclarecimentos sobre Segurança e Saúde Ocupacional 17
ENERGIA ELÉTRICA
NR 16 – ANEXO 4
ENERGIA ELÉTRICA
NR 16 – ANEXO 4
4 (quatro) situações onde há direito ao adicional de periculosidade para os
trabalhadores que:
3-realizam atividades ou operações em instalações ou equipamentos elétricos
energizados em baixa tensão no sistema elétrico de consumo - SEC, no caso de
descumprimento do item 10.2.8 e seus subitens da NR10 - Segurança em Instalações e
Serviços em Eletricidade
4) das empresas que operam em instalações ou equipamentos integrantes do
sistema elétrico de potência – SEP (conjunto das instalações e equipamentos destinados
à geração, transmissão e distribuição de energia elétrica até a medição, inclusive), bem
como suas contratadas, em conformidade com as atividades e respectivas áreas de risco
descritas no quadro I deste anexo
Direitos autorais de Lucinéia Nucci – Workshop: Esclarecimentos sobre Segurança e Saúde Ocupacional 18
MOTOCICLISTAS
Incluído pela Lei nº 12.997, de 2014
Art. 193. São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da
regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de exposição permanente do trabalhador a:
§ 4o São também consideradas perigosas as atividades de trabalhador em motocicleta.
MOTOCICLISTAS
De acordo com o desembargador Sebastião Geraldo de Oliveira, do TRT de
Minas, "quando sancionado pela presidente, o projeto se torna uma lei, mas será
necessário aguardar a regulamentação, porque a CLT diz que os efeitos
financeiros ou se incluem ou se excluem algum agente como gerador deste
adicional, só passa a ser devido após a regulamentação no Ministério do
Trabalho".
Ainda segundo o desembargador, não irão receber o adicional os empregados
autônomos, os que trabalham por conta própria ou em cooperativas.
Apenas os empregados com carteira assinada e que prestam serviço como
empregado irão receber o adicional de periculosidade, mas apenas após
regulamentação. Apesar disso, os autônomos poderão se beneficiar da possível
elevação do preço do frete. "Acho que nessa situação não será necessário realizar
uma prova pericial, um assunto que ainda irá ser regulamentado, porque a
exposição a um agente perigoso é explícita. Então basta comprovar que ele
trabalha conduzindo uma motocicleta que é o suficiente para gerar o pagamento
da periculosidade. Mas isso ainda é uma cogitação, pois não saiu a
regulamentação. Pode ser até que se indique um outro caminho".
Direitos autorais de Lucinéia Nucci – Workshop: Esclarecimentos sobre Segurança e Saúde Ocupacional 19
MOTOCICLISTAS
O desembargador também comentou que, se houver acidente com profissional
que trabalha com motocicleta, a nova lei torna mais viável que este trabalhador
venha a exigir indenização do empregador, já que a profissão passa a ser
classificada como "atividade de risco". Segundo ele, para os empregadores, "além
de gerar um adicional a mais, vai encarecer o frete. Diante disso, talvez muitos
optem por fazer o transporte por intermédio de veículos, em vez da motocicleta".
A obrigatoriedade no uso de equipamentos de segurança não vai interferir
no direito a obter o adicional previsto na nova lei. "Basta exercer a
atividade em motocicleta, e ele terá direito ao adicional, depois que o
Ministério de Trabalho regulamentar essa lei", frisou o desembargador
Sebastião Geraldo de Oliveira. Mas o magistrado lembra que a prevenção é
sempre o melhor remédio, "já que um acidente é algo que ninguém quer. A
prevenção, como o próprio nome indica, é prever, é ver antes - pré-ver -
prevenção, então quem observa antes o risco para evitá-lo, naturalmente está
evitando que aconteça um acidente".
MOTOCICLISTAS
Adicional a motociclistas será regulamentado pelo MTE
Regulamentação será submetida a consulta pública a partir de 15 de julho. Adicional de
periculosidade corresponde a 30% do salário do empregado.
Brasília, 27/06/2014 – O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) vai
regulamentar o adicional de periculosidade criado pela Lei 12.997, de 18 de junho
de 2014. A Lei considera perigosas as atividades dos trabalhadores com
motocicletas e o adicional representa 30% a mais no salário do empregado.
O Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho da Secretaria de Inspeção do
Trabalho (DSST/SIT) vai coordenar a regulamentação, por meio da elaboração
do Anexo V da Norma Regulamentadora Nº 16 (NR-16). O instrumento vai
definir as situações que geram direito ao adicional de periculosidade, considerado
o disposto na Lei.
Assessoria de Imprensa/MTE
Direitos autorais de Lucinéia Nucci – Workshop: Esclarecimentos sobre Segurança e Saúde Ocupacional 20
CLT
CAPÍTULO V
DA SEGURANÇA E DA MEDICINA DO TRABALHO
SEÇÃO XIII
DAS ATIVIDADES INSALUBRES OU PERIGOSAS
Art . 195 - A caracterização e a classificação da insalubridade e da periculosidade, segundo as normas do Ministério do Trabalho, far-se-ão através de perícia a cargo de Médico do Trabalho ou Engenheiro do Trabalho, registrados no Ministério do Trabalho.
Direitos autorais de Lucinéia Nucci – Workshop: Esclarecimentos sobre Segurança e Saúde Ocupacional 21
CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO PRESIDENTE
PRUDENTE
Vigência 01/05/2014 a 30/04/2015
CLÁUSULA 5ª - ADICIONAL DE INSALUBRIDADE:
Concessão do adicional de insalubridade a todos os trabalhadores representados pelo Sindicato Suscitante, mediante laudo pericial técnico e nos termos da legislação vigente.
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Princípio da Legalidade
Art. 5º. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;
Direitos autorais de Lucinéia Nucci – Workshop: Esclarecimentos sobre Segurança e Saúde Ocupacional 22
PORTARIA MTb Nº 3.214, DE 8 DE JUNHO DE 1978
Aprova as Normas Regulamentadoras - NR - do Capítulo V,
Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho, relativas à
Segurança e Medicina do Trabalho.
NR-1 - Disposições gerais
NR-2 - Inspeção Prévia
NR-3 - Embargo e Interdição
NR-4 - Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT
NR-5 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
NR-6 - Equipamentos de Proteção Individual
NR-7 - Exames Médicos
NR-8 - Edificações
NR-9 - Riscos Ambientais
NR-10 - Instalações e serviços de eletricidade
NR-11 - Transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais
NR-12 - Máquinas e equipamentos
NR-13 - Vasos sob pressão
NR-14 - Fornos
NR-15 - Atividades e operações insalubres
NR-16 - Atividades e operações perigosas
NR-17 - Ergonomia
NR-18 - Obras de construção, demolição e reparos
NR-19 - Explosivos
NR-20 - Combustíveis líquidos e inflamáveis
NR-21 - Trabalhos a céu aberto
NR-22 - Norma regulamentadora de segurança e saúde ocupacional na mineração
NR-23 - Proteção contra incêndios
NR-24 - Condições sanitárias dos locais de trabalho
NR-25 - Resíduos industriais
NR-26 - Sinalização de segurança
NR-27 - Registro de Profissionais
NR-28 - Fiscalização e penalidades
PORTARIA MTb Nº 3.214, DE 8 DE JUNHO DE 1978
Aprova as Normas Regulamentadoras - NR - do Capítulo V,
Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho, relativas à
Segurança e Medicina do Trabalho.
Portaria SSST nº 53, de 17.12.1997, DOU 29.12.1997, que aprova a Norma Regulamentadora nº 29 - Segurança e Saúde no Trabalho Portuário
Portaria SIT nº 34, de 04.12.2002, DOU 09.12.2002, que aprova a Norma Regulamentadora nº 30 - Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário.
Portaria MTE nº 86, de 03.03.2005, DOU 04.03.2005, que aprova a Norma Regulamentadora nº 31- Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária Silvicultura, Exploração Florestal e Aquicultura .
Portaria MTE nº 485, de 11.11.2005, DOU 16.11.2005, que aprova a Norma Regulamentadora nº 32 -Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Saúde.
Portaria MTE nº 202, de 22.12.2006, DOU 27.12.2006, que aprova a Norma Reulamentadora nº 33 - Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados.
Portaria SIT nº 200, de 20.01.2011, DOU 21.01.2011, que aprova a Norma Regulamentadora nº 34 -Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção e Reparação Naval.
Portaria SIT nº 313, de 23.03.2012, DOU 27.03.2012, que aprova a Norma Regulamentadora nº 35 -Trabalho em Altura.
Portaria MTE n.º 555, de 18 de abril de 2013, DOU 19.04.2013, que aprova a Norma Regulamentadora nº 36 - Segurança e Saúde no Trabalho em Empresas de Abate e Processamento de Carnes e Derivados
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INSALUBRIDADE
CLT – CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS
DO TRABALHO
Art. 192. O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional respectivamente de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) do salário mínimo, segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo
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CLT – CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS
DO TRABALHO
Art. 189. Serão consideradas atividades ou
operações insalubres aquelas que, por sua
natureza, condições ou métodos de
trabalho, exponham os empregados a
agentes nocivos à saúde, acima dos limites
de tolerância fixados em razão da natureza
e da intensidade do agente e do tempo de
exposição aos seus efeitos.
CLT
CAPÍTULO V
DA SEGURANÇA E DA MEDICINA DO TRABALHO
SEÇÃO XIII
DAS ATIVIDADES INSALUBRES OU PERIGOSAS
Art . 194 - O direito do empregado ao adicional de insalubridade ou de periculosidade cessará com a eliminação do risco à sua saúde ou integridade física, nos termos desta Seção e das normas expedidas pelo Ministério do Trabalho.
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NORMA REGULAMENTADORA 15 –
ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES
15.1 - São consideradas atividades ou operações insalubres as que se desenvolvem:
15.1.1 - Acima dos limites de tolerância previstos nos Anexos
nos 1, 2, 3, 5, 11 e 12.
15.1.2 - (Revogado pela Portaria nº 3.751, de 23.11.1990)
15.1.3 - Nas atividades mencionadas nos Anexos 6, 13 e 14
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ANEXO XIV – NR 15
AGENTES BIOLÓGICOS
Relação das atividades que envolvem agentes biológicos, cuja insalubridade é caracterizada pela avaliação qualitativa.
Insalubridade de grau máximo
Trabalhos ou operações, em contato permanente, com:
- pacientes em isolamento por doenças infecto-contagiosas, bem como objetos de seu uso, não previamente esterilizados;
Insalubridade de grau médio
Trabalhos e operações em contato permanente com pacientes, animais ou com material infecto-contagiante, em:
- hospitais, serviços de emergência, enfermarias, ambulatórios, postos de vacinação e outros estabelecimentos destinados aos cuidados da
saúde humana (aplica-se unicamente ao pessoal que tenha contato com os pacientes, bem como aos que
manuseiam objetos de uso desse pacientes, não previamente esterilizados);
- ...
- laboratórios de análise clínica e histopatologia (aplica-se tão-só ao pessoal técnico);
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O que é contato permanente?
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É aquele em que o trabalhador, no exercício de
todas as suas funções, esteve efetivamente
exposto a agentes nocivos físicos, químicos e
biológicos, ou associação desses agentes
http://www.fne.org.br/fne/index.php/fne/servicos/aposentadoria/duvidas_frequentes
O que é trabalho ocasional ou intermitente?
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É aquele que na jornada de trabalho houve
interrupção ou suspensão do exercício da
atividade com exposição aos agentes nocivos, ou
seja, foi exercida de forma alternada, atividade
comum e especial
http://www.fne.org.br/fne/index.php/fne/servicos/aposentadoria/duvidas_frequentes
Manuais de Legislação Atlas,
Segurança e Medicina do Trabalho,
36ª Edição, Editora Atlas S/A, páginas
363 a 373
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PORTARIA N.º 3.311 de 29 de Novembro de 1989, estabelece os princípios norteadores do programa do programa de desenvolvimento do Sistema Federal de Inspeção do Trabalho
ANEXO II - PLANO GERAL DE AÇÃO NA ÁREA DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHADOR
4. DA AVALIAÇÃO
INSTRUÇÃO PARA ELABORAÇÃO DE LAUDO DE INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE
4 – ANÁLISE QUALITATIVA
4.4 – do tempo de exposição ao risco - a análise do tempo de
exposição traduz a quantidade de exposições em tempo (horas, minutos, segundos) a determinado risco operacional sem proteção, multiplicado pelo número de vezes que esta exposição ocorre ao longo da jornada de trabalho. Assim, se o trabalhador ficar exposto durante 5 minutos, por exemplo, a vapores de amônia, e esta exposição se repete por 5 ou 6 vezes durante a jornada de trabalho, então seu tempo de exposição é de 25 a 30 min/dia, o que traduz a eventualidade do fenômeno. Se, entretanto, ele se expõe ao mesmo agente durante 20 minutos e o ciclo se repete por 15 a 20 vezes, passa a exposição total a contar com 300 a 400 min/dia de trabalho, o que caracteriza uma situação de intermitência. Se, ainda, a exposição se processa durante quase todo ou todo o dia de trabalho, sem interrupção, diz que a exposição é de natureza contínua.
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CLT
Art. 195. A caracterização e a classificação
da insalubridade e da periculosidade,
segundo as normas do Ministério do Trabalho,
far-se-ão através de perícia a cargo de
Médico do Trabalho ou Engenheiro do
Trabalho, registrados no Ministério do
Trabalho.
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CLT
Art . 191 - A eliminação ou a neutralização
da insalubridade ocorrerá:
I - com a adoção de medidas que
conservem o ambiente de trabalho dentro
dos limites de tolerância;
II - com a utilização de equipamentos
de proteção individual ao trabalhador, que
diminuam a intensidade do agente agressivo a
limites de tolerância.
NR 6
6.6.1 Cabe ao empregador quanto ao EPI:
a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade;
b) exigir seu uso;
c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho;
d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação;
e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e,
g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.
h) registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema eletrônico
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NR 1 Art . 1.7 Cabe ao empregador:
a) cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho;
b) elaborar ordens de serviço sobre segurança e saúde no trabalho, dando ciência aos empregados por comunicados, cartazes ou meios eletrônicos;
c) informar aos trabalhadores:
I. os riscos profissionais que possam originar-se nos locais de trabalho;
II. os meios para prevenir e limitar tais riscos e as medidas adotadas pela empresa;
III. os resultados dos exames médicos e de exames complementares de diagnóstico aos quais os próprios trabalhadores forem submetidos;
IV. os resultados das avaliações ambientais realizadas nos locais de trabalho.
d) permitir que representantes dos trabalhadores acompanhem a fiscalização dos preceitos legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho;
e) determinar procedimentos que devem ser adotados em caso de acidente ou doença relacionada ao trabalho.
NR 1
1.8 Cabe ao empregado:
a) cumprir as disposições legais e
regulamentares sobre segurança e saúde do
trabalho, inclusive as ordens de serviço
expedidas pelo empregador;
b) usar o EPI fornecido pelo empregador;
c) submeter-se aos exames médicos previstos nas
Normas Regulamentadoras - NR;
d) colaborar com a empresa na aplicação das
Normas Regulamentadoras - NR;
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NR 1
1.8.1 Constitui ato faltoso a recusa injustificada
do empregado ao cumprimento do disposto
no item anterior.
PERICULOSIDADE: Risco à vida, exposição ao efetivo risco do infortúnio
(Algo perigoso, risco de vida, perigo iminente de acidente, possibilidade de algo vir a ser perigoso, exposição da vida em situações de perigo iminente)
X
INSALUBRIDADE: Perigo à saúde
(Que não é salubre; doentio, prejudicial à saúde)
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Diferenças entre adicionais de
periculosidade e insalubridade
Periculosidade
30% sobre o salário
por sua natureza ou métodos de trabalho,
impliquem risco acentuado em virtude de
exposição permanente do trabalhador a:
I - inflamáveis, explosivos ou energia elétrica;
II - roubos ou outras espécies de violência física
nas atividades profissionais de segurança pessoal
ou patrimonial
Risco à vida, exposição ao efetivo risco do infortúnio
Algo perigoso, risco de vida, perigo iminente de acidente, possibilidade de algo vir a ser perigoso, exposição da vida em situações de perigo iminente
caracteriza-se pelo contato com inflamáveis,
explosivos ou energia elétrica em condições de
risco acentuado
pressupõe riscos no trabalho, com possibilidade
de sinistro ou infortunística, atingindo
violentamente a integridade física do trabalhador
Insalubridade
10%, 20% ou 40% sobre o salário mínimo
por sua natureza, condições ou métodos de
trabalho, exponham os empregados a agentes
nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância
fixados em razão da natureza e da intensidade
do agente e do tempo de exposição aos seus
efeitos
Perigo à saúde
Que não é salubre; doentio, prejudicial à saúde
O que deve ser observada é superação dos limites
de tolerância fixados em razão da natureza e da
intensidade do tempo de exposição aos efeitos
nocivos, previstos em lei.
pressupõe condição de trabalho
permanentemente prejudicial à saúde
Diferenças entre adicionais de
periculosidade e insalubridade
Periculosidade
é matéria de engenharia do trabalho
A saúde do empregado não é afetada, não
havendo qualquer alteração orgânica. A
periculosidade é o risco que ele corre, não
necessitando, é claro, que em algum
momento venha a ocorrer o sinistro no
trabalho
produz riscos de natureza traumática
ao se manifestar será, a condição, o risco,
a possibilidade da ocorrência de acidente
é de rapidez fulminante
corresponde apenas a um risco, que não age contra a integridade biológica do trabalhador, mas que, eventualmente (sinistro) pode atingi-lo de forma violenta
Insalubridade
é matéria da medicina do trabalho
Os trabalhos insalubres minarão a saúde
do operário, afetando funções e dando ao
corpo anormalidades orgânicas
provocadas pelas substâncias e materiais
nocivos ou pelo ambiente pestilento
causa doenças
ao se manifestar compromete sempre a
saúde do trabalhador em maior ou menor
grau, chegando até a moléstia profissional
Os efeitos são mais lentos
afeta continuadamente a saúde do
trabalhador
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DIREITO ADQUIRIDO – INEXISTÊNCIA – SÚMULAS
TST
Nº 248 - ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. DIREITO ADQUIRIDO
A reclassificação ou a descaracterização da insalubridade, por ato da autoridade competente, repercute na satisfação do respectivo adicional, sem ofensa a direito adquirido ou ao princípio da irredutibilidade salarial.
Nº 80 - INSALUBRIDADE
A eliminação da insalubridade mediante fornecimento de aparelhos protetores aprovados pelo órgão competente do Poder Executivo exclui a percepção do respectivo adicional.
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Lucinéia A. Nucci
E-mail: [email protected]
Obrigada pela atenção!