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DIFERENTES PAISAGENS E INTERESSES NA ORGANIZAÇÃO DO
CAMPO
AS ATIVIDADES ECONÔMICAS NO CAMPO
• A terra passou a ser usada para gerar riquezas e produtos para a exportação (séc. XVI).
• Até 1960 o Brasil era um país rural.• Campo: caracteriza-se por uma
organização voltada para agropecuária e extrativismo, ambas atividades do setor primário.
AGRICULTURA VOLTADA PARA A EXPORTAÇÃO
• As características naturais do Brasil favorecem a agricultura.
• O território brasileiro foi organizado para atender o mercado externo.– Séc. XVI: Cana-de-açúcar.– Séc. XIX: Café.
AS FORMAS DE UTILIZAÇÃO DO CAMPO
• Pastagens. • Lavoura. • Extrativismo• Quem produz os alimentos
consumidos no país são os pequenos produtores.
• Os grandes produtores produzem para a exportação: usam máquinas e tecnologia.
TECNOLOGIA E INDUSTRIALIZAÇÃO NO CAMPO
• Sementes especiais; colheitadeiras; técnicas de irrigação; fertilizantes e agrotóxicos que aumentam a produtividade do campo.
• PRODUZEM MAIS EM MENOR TEMPO.
TRANSGÊNICOS • São aqueles que tiveram
genes estranhos, de qualquer outro ser vivo, inseridos em seu código genético. O processo consiste na transferência de um ou mais genes responsáveis por determinada característica num organismo para outro organismo ao qual se pretende incorporar esta característica.
A PRESENÇA DA INDÚSTRIA NO CAMPO
• A agropecuária moderna se relaciona fortemente á indústria, pois necessita de condições de produção como máquinas, energia e substâncias químicas para fertilizar o solo, proteger e favorecer o crescimento de plantas e animais.
Para distribuir e armazenar a produção são necessários elementos geográficos.
AS ATIVIDADES EXTRATIVAS NO CAMPO
• Referem-se a exploração econômica de recursos criados pela própria natureza.
• Podem ser mineral, vegetal e animal.
• A indústria extrativa: extrai recursos da natureza usando equipamentos e máquinas que permitem obter uma maior quantidade e aumentar a produtividade.
DISTRIBUIÇÃO DE TERRAS E AS RELAÇÕES DE TRABALHO NO
CAMPO • O Brasil é um país com grande
produção agrícola. • O espaço agrário brasileiro apresenta
características específicas em relação aos tipos de propriedades agrícolas, à distribuição de terras e às relações de trabalho no campo, que são resultado, entre outros fatores, do nosso passado colonial.
• O território foi dividido em Capitanias Hereditárias.
• As capitanias eram administradas por donatários nomeados pela metrópole, ou seja, eram da metrópole.
• Mais tarde (depois de 1888) as terras devolutas puderam ser compradas.
• Mas apenas os ricos puderam comprar, imigrantes, ex-escravos e trabalhadores pobres não podiam comprar.
• A forma como o território se organizou-se com predomínio da monocultura e do latifúndio.
• A existência de grandes propriedades com produção voltada para a exportação (Nordeste) é uma característica do Brasil colonial.
AS ÁREAS DE PRODUÇÃO RURAL E A CONCENTRAÇÃO
DE TERRAS
• 40% das terras brasileiras são ocupadas por estabelecimentos agropecuários.
• Uma significativa parcela é ocupada por terras indígenas ( 125 545 870 ha).
• Uma outra parcela para conservação ambiental
• A tabela mostra que, em 1985, 1995 e 2006, os estabelecimentos com mais de 1000 hectares ocupavam quase a metade da área total dos estabelecimentos rurais, o que indica que a distribuição de terras no Brasil é desigual.
DE ACORDO COM A TABELA NO BRASIL:
• Médios e grandes estabelecimento: 80%. • Pequenos estabelecimentos: ocupam
cerca de 20% (mais de três milhões). • Percebe-se que os latifúndios ocupam a
maior parte das terras brasileiras.• Os latifúndios na maioria das vezes são:
– Subexplorados.– Tem a produção voltada para a exportação.
• Com relação a pecuária predomina no Brasil a do tipo extensiva: gado criado solto em grandes pastagens, sem uso de muitos recursos técnicos.
• Há menor concentração de pecuária intensiva, que se caracteriza pela criação do gado em pastagens, de modo mais controlado, com emprego de tecnologia.
• As atividades agropecuárias voltadas para a comercialização no mercado interno geralmente se desenvolvem em pequenas e médias propriedades.
AS RELAÇÕES DE TRABALHO NO CAMPO
• Primeiros trabalhadores do campo brasileiros eram escravos.
• Depois vieram os imigrantes: regime do colonato.
• Séc. XIX: imigrantes que ocuparam o Sul do Brasil praticavam a agricultura familiar.
• No campo podem ser identificadas diversas formas de trabalho.
AGRICULTURA FAMILIAR• Predominam as
pequenas propriedades.
• Os trabalhadores são os membros da família.
• A produção é voltada para o consumo e a venda do excedente.
Arrendamento -> É um tipo de aluguel.
Parceria -> É um acordo feito entre o dono da terra e o parceiro, ou seja, aquele interessado em trabalhar na terra.
• Nesse sistema a produção é Nesse sistema a produção é dividida com o dono da terra.dividida com o dono da terra.
Posseiros -> Pessoas que ocupam a terra, desenvolvem o trabalho familiar e produzem, apesar de não serem donos dela ou não possuírem o título de propriedade.
ASSALARIADOS
• Predominam em grande e médias propriedades.
• Nessa relação o trabalhador troca sua força de trabalho por salário.
• O avanço da industrialização no campo tem causado o desemprego, que por sua vez tem levado a população rural a migrar para a cidade, ou, para outras fronteiras agrícolas.
• A ocupação do trabalhador assalariado tem vem crescendo nas pequenas propriedades por causa do crédito e dos financiamentos.
• Os recursos de financiamento permitem às famílias permanecer no campo, com pequenas produções familiares, voltadas para atender agroindústrias, em algumas regiões do Brasil.
• Alguns pequenas proprietários que não conseguem tirar o sustento da família da terra abandonam suas terras e vão trabalhar como BÓIAS-FRIAS.
• A concentração das terras nas mãos de poucos proprietários, a mecanização do campo e os empregos com baixos salários, que não permitem uma sobrevivência digna, são responsáveis pela migração do trabalhador do campo em busca de melhores condições de vida nas cidades.
ÊXODO RURAL : SAÍDA DO HOMEM DO CAMPO EM DIREÇÃO A CIDADE.