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Diogo Cavallari CONTATO [email protected] FORMAÇÃO • Atualmente em Intercâmbio na Faculdade de Arquitetura da Uni- versidade Técnica de Lisboa (UTL). • Estudante do 10º semestre da Faculdade de Arquitetura e Urba- nismo da Universidade de São Paulo (FAUUSP), Brasil. EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL • set/2010 à ago/2011 – Estágio no escritório BVY. Desenvolvi- mento de projetos executivos de arquitetura, paisagismo e comu- nicação visual de estações de metrô. • fev/2010 à jul/2010 – Estágio no escritório Suwazono. Desen- volvimento de projetos executivos residenciais. QUALIFICAÇÕES E ATIVIDADES PROFISSIONAIS • Sketchup • Autocad • Photoshop • Illustrator • InDesign • Inglês intermediário • Francês intermediário INFORMAÇÕES ADICIONAIS • Projeto classificado entre os 23 primeiros no concurso nacional para escolha da sede da Confederação Nacional dos Municípios em Brasília, promovido pelo IAB-DF em 2010. • 3º lugar no concurso de arquitetura para revitalização da vivência da Escola Politécnica da USP. Projeto de praça, reforma de área interna e projeto de layout interno. •Participação no Concurso Internacional para Estudantes Urban SOS: Transformations – 2010, promovido pela AECOM. •Participação no Prêmio Nacional de Pré-Fabricados de Concreto para Estudantes de Arquitetura – 2009, promovido pelo IAB-SP. Largo Cênico de Amparo Sede da Confederação Nacional dos Municípios em Brasília - concurso nacional Anexo à FAUUSP Praça e Vivência da Escola Politécnica da USP- concurso Casa em Pederneiras Habitação no Bexiga

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Diogo Cavallari

[email protected]

FORMAÇÃO

• Atualmente em Intercâmbio na Faculdade de Arquitetura da Uni-versidade Técnica de Lisboa (UTL).• Estudante do 10º semestre da Faculdade de Arquitetura e Urba-nismo da Universidade de São Paulo (FAUUSP), Brasil.

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

• set/2010 à ago/2011 – Estágio no escritório BVY. Desenvolvi-mento de projetos executivos de arquitetura, paisagismo e comu-nicação visual de estações de metrô.• fev/2010 à jul/2010 – Estágio no escritório Suwazono. Desen-volvimento de projetos executivos residenciais.

QUALIFICAÇÕES E ATIVIDADES PROFISSIONAIS

• Sketchup• Autocad• Photoshop• Illustrator• InDesign• Inglês intermediário • Francês intermediário

INFORMAÇÕES ADICIONAIS

• Projeto classificado entre os 23 primeiros no concurso nacional para escolha da sede da Confederação Nacional dos Municípios em Brasília, promovido pelo IAB-DF em 2010.• 3º lugar no concurso de arquitetura para revitalização da vivência da Escola Politécnica da USP. Projeto de praça, reforma de área interna e projeto de layout interno.•Participação no Concurso Internacional para Estudantes Urban SOS: Transformations – 2010, promovido pela AECOM.•Participação no Prêmio Nacional de Pré-Fabricados de Concreto para Estudantes de Arquitetura – 2009, promovido pelo IAB-SP.

Largo Cênico de Amparo

Sede da Confederação Nacional dos Municípios em Brasília - concurso nacional

Anexo à FAUUSP

Praça e Vivência da Escola Politécnica da USP- concurso

Casa em Pederneiras

Habitação no Bexiga

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Largo Cênico de AmparoProf. Orientador Milton Braga

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Um lugar de intensa condensação da vida urbana foi o mote desse projeto. A in-tervenção busca oferecer um referencial contemporâneo à Amparo, um terceiro pólo de atração, complementar aos out-ros dois já consolidados, referentes às praças das duas históricas igrejas.

Localizado na parte mais baixa da cidade, próxima ao rio, esse novo referencial se coloca a duas quadras do centro históri-co, em área menos densa e que dispõe de grandes lotes vazios e espaços resi-duais. Longe o suficiente para que tenha personalidade própria; perto o suficiente para que constitua um sistema com os outros pólos.

A ideia do programa veio da desco-berta de uma pequena, porém ativa, companhia de teatro que funciona em um interessante conjunto de galpões construídos em 1910. Após sermos in-formados de que a cidade não dispõe de

espaço adequado para apresentações teatrais, termos observado a existência de um enorme vazio no miolo da quadra, e chegado ao consenso de que a ativi-dade cênica adequava-se perfeitamente às nossas propostas de condensação cultural, convergimos para a ideia de um Largo Cênico.

Em torno deste, foram congregadas diver-sas atividades relacionadas à encenação, como teatro, escola de artes cênicas e música, cinema, espaços de exposição, galpões para ensaio e oficinas, além de atividades corriqueiras como o comércio, bares e restaurantes.

Compõe-se assim o cenário urbano no qual a área tida como distante pela popu-lação - a várzea do rio - é incorporada à narrativa cotidiana, e espaços subutiliza-dos transformam-se em coisa ativa, em cidade.

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1. figura x fundo2. terrenos vazios3. percursos propostos e edificações a serem retiradas4. vazios integrados às ruas5. linha de força6. linha de força

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Implantação

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O grande vazio no miolo da quadra co-necta-se ao lote a oeste, ao rio e às ruas adjacentes por meio do redescobrimento de percursos indicados pelo tecido urba-no. Prolongando-se ruas existentes e reti-rando o mínimo de edificações necessário para a articulação dos espaços livres, criou-se um sistema que se expande de forma tentacular - encaixando-se nas bre-chas -, integrado ao tecido existente.

Por processos de adição são configurados os edifícios. O teatro e a escola encos-tam nos fundos de lote das edificações existentes e configuram novas esquinas, no encontro das quais acontece o alar-gamento. A quadra, agora dividida em quatro, ganha permeabilidade ao passeio do pedestre.

Trata-se de um trabalho de costura do tecido urbano, no qual são garimpadas dentre as peças existentes aquelas que podem ser articuladas de maneira coe-rente para a construção de uma narrativa urbana. Os edifícios, as ruas e os espa-ços livres constroem o cenário da vida cotidiana, numa poética entre a função e a arquitetura.

Corte A

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Teatro

Corte B

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Planta Nível 3.96 Planta Nível 11.16

Planta Nível 7.56 Planta Nível 14.76

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Escola de Teatro

Corte C

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Planta Nível 4.40 Planta Nível 8.00

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Planta Nível 3.48

Cinema

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Sede da Confederação Nacional dos Municípios em BrasíliaConcurso nacional de arquiteturaprojeto classificado entre os 20 primeiros

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A Confederação Nacional de Municípios (CNM) é uma importante entidade de for-talecimento da autonomia municipal por meio da articulação de soluções técnicas e políticas. Sua abrangência institucional torna latente a expectativa de um edifício de forte cunho representativo.

O primeiro gesto [1] propõe um elemento linear que distingue o terreno em duas porções. A linha inicia-se paralela à lat-eral do lote dividindo a ocupação longi-tudinalmente e flexionando-se rumo à quina sudeste. Esse traçado irregular tem como pressuposto a programação arquitetônica a ser atendida e, princi-palmente, as diversas características do local, entre elas: entorno próximo, massa construída, relação com centro cívico, escalas, acesso, ocupação e clima. A linha pretende articular essa relação entre lugar e programa, estabelecendo,

a partir da implantação, o edifício como elemento constituinte/constituidor da paisagem urbana. Trata-se de uma ar-quitetura que, em detrimento de uma solução hermética, se pauta na integra-ção entre programa, cidade e paisagem. A linha divisora do território materializa-se como uma grande empena de concreto aparente. A partir desta se implanta o edifício como um bloco longitudinal, em-parelhado com outra empena na sua face norte [2 e 3]. Essa disposição propicia não só uma forte interação com entorno, como também uma eficiente relação com as condicionantes ambientais.

A empena desempenha o papel de el-emento mediador, propiciando orientação favorável, menor ganho térmico e maior captação dos ventos úmidos predomi-nantes [6]. Ademais dos ganhos ambien-tais, a irregularidade da empena – sua

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Planta Nível 1036.47 - 1° Pavimento - Recepção l Representação Estadual l Biblioteca l Governança l Área Técnica

Planta Nível 1032.67 - Térreo - Auditório l Café l Salas Moduláveis l Port Cochère

Planta Nível 1044.03 - Cobertura - Terraço l Restaurante l Descanso l Salas de Capacitação

Planta Nível 1040.25 - 2° Pavimento - Presidência l Jurídico l Financeiro

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B

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Corte A inflexão e aberturas – asseguram uma relação visual com diversos elementos da paisagem, com destaque ao lago Paranoá a leste e o eixo monumental ao sul [5]. Em contraponto ao bloco construído e às empenas, a parcela sul do lote é ocupada por uma grande área livre conectada às áreas perimetrais.

A posição do espaço público na par-cela sudoeste, emparedado a norte pela grande empena curva, assegura uma con-exão simbólica com o espaço cívico por excelência: o eixo monumental [5]. Ao conciliar o atendimento das demandas locais de acessibilidade, conexões com entorno e, ademais, relacionar-se com a própria estrutura urbana de Brasília, esse espaço adquire uma importante dimen-são coletiva.

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Corte B

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Corte C

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Anexo à FAUUSPProf. Orientador Antonio Carlos Barossi

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A ideia do exercício foi propor alterna-tivas para a melhor utilização dos es-paços da FAUUSP. Nossa intervenção foi pensada a partir da constatação de problemas como a desintegração entre a FAU, o anexo e o canteiro de obras, o espaço insuficiente para a biblioteca e a sub-utilização dos laboratórios.

Dessa maneira, propusemos a retirada de parte da administração do salão cara-melo e a criação de uma ampla passarela que o ligaria ao primeiro pavimento do anexo. Essa passagem-praça atravessa o canteiro de obras, que foi remanejado para a área entre a FAU e o anexo, com o objetivo de torná-lo mais visível e mais próximo ao uso dos estudantes.

Acima do canteiro locamos um edifício elevado em relação ao solo, que se inter-liga com o atual anexo, e abriga o setor de livros raros da biblioteca além de mil-

hares de projetos de grande valor históri-co que atualmente estão amontoados em depósitos dentro do edifício da FAU.

O prédio-marquise se projeta sobre a passarela, ocupa o vazio entre a FAU e o LAME e conecta oficinas, canteiro e acervo de projetos. Trata-se do esta-belecimento de uma relação de tensão originada pela fusão das diferenças, cujo principal objetivo é o incentivo à experi-mentação.

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Planta Nível 726.60

Planta Nível 722.80

A A

A A

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Planta Nível 733.80

Planta Nível 730.20

A A

A A

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Corte A

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Praça e Vivência da Escola Politécnica da USPConcurso para estudantesProjeto classificado em 3º lugar

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Revitalizar, renovar, requalificar. Inte-grar e conectar espaço aberto e espaço fechado, ambiente natural e ambiente construído. Criar uma nova área onde a vivência estudantil realmente aconteça, seja na forma de um rápido café no inter-valo de uma aula, numa conversa com os amigos em volta de uma mesa ao som de uma banda, durante um jogo de sinuca, assistindo a um programa na TV, ou até mesmo numa grande festa.

Hoje, mal cuidado e mal organizado e es-paço que deveria convidar os alunos para tal convivência é subaproveitado, resul-tando em lixo acumulado e num jardim de-sabitado.

Acreditando que esse espaço pode abri-gar importantes atividades durante o de-senvolvimento acadêmico, significando um local de encontro e identificação dos próprios estudantes com sua univer-sidade, buscamos concretizar o potencial

que a área já possui, fácil de se observar no modo como a disposição das árvores criam verdadeiros boulevares para o caminhar.

Guiando-se pela marquise natural confor-mada pelas árvores, sem nelas interferir, e moldando-se pelo relevo do lugar, uma praça em diversos níveis toma forma, gerando um conjunto que se descortina durante o caminhar e continua a se de-senvolver dentro do edifício. O percurso principal em diagonal se inicia na praça invade o prédio da POLI e o atravessa, un-indo os ambientes interno e externo sob um mesmo desenho.

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Implantação

A

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Corte A

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Casa em Pederneiras

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Esta residência unifamiliar de 140 m² situada no município de Pederneiras, no interior de São Paulo, responde à de-manda de espaços compactos e ênfase na área de lazer.

Num lote caracteristicamente urbano de 12 x 25m, em quadra que faz divisa com a Zona Industrial, a casa apropria-se da lin-guagem dos galpões em frente tanto por meio do uso de materiais semelhantes quanto pelo gesto de recompor o alinha-mento junto à calçada.

A estrutura é simples, composta basi-camente por duas lajes: a do nível dos quartos, que se estende como cobertura da garagem e se apóia no muro de di-visa; e a laje de cobertura cuja inflexão permite que a casa ocupe o fundo do lote

enquanto libera espaço à frente, junto à área de lazer.

No térreo ganha impo rtância a varanda como conexão entre sala, cozinha e ex-terior. Quando abertas as vedações de vidro, sala, varanda e área de lazer trans-formam-se em uma coisa só, liberando o espaço de interferências e garantindo a ambiguidade entre interior e exterior.

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Planta pavimento térreo

Corte A

Planta pavimento superior

Corte B

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Habitação no BexigaProf. Orientador Milton Braga

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Um bloco no alinhamento da Rua Major Diogo, interseccionado pelos eixos de visão do edifício vizinho e pela curva que delimita o espaço público no térreo. As-sim, por subtração de volumes, originam-se três blocos trapezoidais que recompõe o alinhamento da cidade junto à Rua Major Diogo, enquanto trabalham com inflexões no interior da quadra.

A proposta é de um edifício de habitação no bairro do Bexiga em terreno muito par-ticular, de esquina, que tem voltados para si uma empena cega e uma fachada en-vidraçada, informações de projeto muito valiosas à respeito da forma de atuação no lote.

Recompondo o alinhamento urbano no plano horizontal e no vertical, o edifício proposto se apoia na empena de um dos vizinhos, se afasta da fachada do outro

e se inflexiona, como resposta tanto à sua necessidade de dissolução quanto à de provisão de iluminação e ventilação adequadas a todas às 20 unidades.

No nível da rua o protagonista é o espaço público, o comércio ocupa o térreo dos blocos e estes chegam ao solo sem em-basamento, garantindo permeabilidade e acolhimento à praça.

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Planta pavimento tipo

Planta térreo Planta terraço

Planta salão condominial

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Corte A

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