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Habitação Directório & decoração R emodelar, reabilitar, reutilizar, redecorar. Aproveitar o que já existe e transformá-lo em algo novo ou, pelo menos, diferente, na forma e na utilidade. É essa a ideia transmitida ao longo deste Directório Habitação e Decoração, onde também vai ficar a saber que implicações traz o memorando de enten- dimento da Troika para o mercado imobiliário português. Este suplemento faz parte integrante da edição n.º 2107, de 1 de Junho de 2011, do Jornal da Bairrada, e não pode ser vendido separadamente

Directório Habitação & Decoração

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Remodelar, reabilitar, reutilizar, redecorar. Aproveitar o que já existe e transformá-lo em algo novo ou, pelo menos, diferente, na forma e na utilidade. É essa a ideia transmitida ao longo deste Directório Habitação e Decoração, onde também vai ficar a saber que implicações traz o memorando de entendimento da Troika para o mercado imobiliário português.

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necrologiaHabitação

Directório

& decoração

Remodelar, reabilitar, reutilizar, redecorar. Aproveitar o que já existe e transformá-lo em algo novo ou, pelo menos,

diferente, na forma e na utilidade. É essa a ideia transmitida ao longo deste Directório Habitação e Decoração, onde também vai ficar a saber que implicações traz o memorando de enten-dimento da Troika para o mercado imobiliário português.

Este suplemento faz parte integrante da edição n.º 2107, de 1 de Junho de 2011, do Jornal da Bairrada, e não pode ser vendido separadamente

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Habitação & decoração

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Embora o conceito de Reabilitação tenha estado, até à primeira metade do séc. XX, associado apenas à re-cuperação do património monumen-tal, com as Cartas de Atenas (1931) e de Veneza (1964) reconhece-se a importância da Conservação do pa-trimónio arquitectónico habitacional e consolida-se a convicção de que a Reabilitação “comum” - construções modestas e anónimas como a nossa casa de família ou o imóvel que ad-quirimos em segunda mão - constitui uma actividade relevante, não só pelo carácter de salvaguarda de um lega-do mas também de sustentabilidade ambiental.

Fará assim sentido moldar a po-lítica dos 3R´s – Reduzir, Reutilizar e Reciclar - (Conferência da Terra, 1992), à realidade da construção. RE-ABILITAR o parque habitacional exis-tente é Reduzir o ritmo de construção de novas habitações (que ultrapassam hoje, em larguíssima escala, as neces-sidades da procura) Reutilizando e Reciclando. Só assim podemos pre-servar o nosso património, ao mes-mo tempo que diminuímos o impacte ambiental pela redução do consumo de energia, de materiais, de maté-rias-primas e do seu transporte.

Em Portugal a Reabilitação repre-senta apenas cerca de 6% do sector da construção, enquanto na Europa este valor já se aproxima dos 50%. É fundamental inverter a tendência de “produção do novo” a favor da ma-nutenção e reabilitação do patrimó-nio que temos em mãos. Tal como é urgente despertar a sociedade (e nós, técnicos) para a necessidade cívica de adoptar medidas de salvaguarda ao planear a Reabilitação do património

de cada um, que é de todos. Da previsível estagnação do mer-

cado da construção em Portugal, é expectável que o novo rumo do sector da construção passe mesmo pela Rea-bilitação. Urge estabelecer incentivos estatais, benefícios fiscais e financei-ros bem como a criação de progra-mas públicos de apoio à conservação. Leia-se a Resolução do Conselho de Ministros n.º 20/2011 de 23 de Março, que aprova medidas para incentivar a reabilitação urbana e dinamizar a economia no âmbito da competitivi-

dade e emprego, com vista a gerar crescimento no mercado de arrenda-mento e no desenvolvimento territorial sustentado.

Mas não compete apenas ao Estado a iniciativa de Reabilitar. Cabe a cada um de nós pôr de parte preconceitos relativamente a esta prática, enca-rando-a como o paradigma a seguir. Como? Atente-se que a intervenção em construções mais, ou menos, degra-dadas é tarefa difícil e exige forma-ção, pelo que todas as obras de re-abilitação devem estar sob a alçada

de profissionais da área (Recomen-dação de Nairobi, 1976). Contudo, os técnicos especializados raramente são consultados, sendo corrente que projectos e resoluções de problemas em obra sejam executados por indi-víduos com preparação técnica me-nos adequada, o que não credibiliza nem dignifica o paradigma da Rea-bilitação.

Reabilitar é revitalizar, é dotar um imóvel de uma nova vida, de lhe re-conhecer uma nova oportunidade, ou ver preservada a sua memória. É ver um espaço reinventado, valorizado e tornado nosso. É permitir que o im-previsível nos surpreenda. É permitir darmo-nos a esse prazer.

O nosso património é a grande herança e garantia do nosso futu-

ro. Abandone-se o preconceito “do velho”.

Patrícia CardosoArquitecta [GIZAR gabinete de arquitectura]

especialista em Reabilitação do Espaço Construído

e pós-graduada em Práticas de Intervenção Arquitectónicas no Espaço Construído

Da urgênciaao prazer de reabilitar

Reabilitar é revitalizar, é dotar um imóvel de uma nova vida, de lhe reconhecer uma nova oportunidade, ou ver preservada a sua me-mória.

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Sala de estarA sala de estar é o lugar onde, habitualmen-

te, recebemos familiares, amigos ou outras visitas. Deve, por isso, ser um local com aspecto agradável e confortável, onde qualquer um, do mais novo ao mais velho – se sinta bem, como se estivesse na sua própria casa.

Às vezes, basta termos atenção a pequenos por-menores para fazermos a diferença. A luminosidade existente é um deles. Procure ter um ou vários can-deeiros e localize-os em espaços para onde quer que o olhar seja dirigido (para um quadro, junto a papel de parede, perto de um espelho).

Faça uso dos espelhos. Um espelho é um elemento fundamental para dar amplitude ao espaço. Intro-duza uma cor numa das paredes (ou em várias, se for adequado ao espaço).

Procure harmonia nos tons de sofá, almofadas, tapete e cortinados.

CozinhaQuer dar um novo visual à sua cozinha? Não é

preciso remodelá-la dos pés à cabeça para lhe dar um novo ar. A pintura é uma das maneiras mais sim-ples e baratas para o fazer. Cores vivas e alegres transmitem uma sensação de felicidade, saúde e vi-talidade. Tenha em conta que esta divisão não é só um espaço para preparar e saborear as refeições, é também um lugar onde passamos muito tempo, inclusive em convívio com a família e amigos. Em jei-to de estímulo de conversa, escolha cores quentes e “apetitosas” como vermelho, amarelo, laranja e tons de terra como o ouro, terracota ou coral.

Se puder gastar um pouco mais, opte por mudar o chão. Há soluções cerâmicas verdadeiramente incrí-veis ao dispor do consumidor e, sendo a Bairrada a terra da cerâmica por excelência, procure conhecer alguns produtos de cada empresa e deixe-se levar pela criatividade das soluções apresentadas.

Casa-de-banhoSe a sua intenção é remodelar a casa de banho

com um orçamento baixo, vai querer comprar os materiais, acessórios, ferramentas e equipamentos ao melhor preço. Na região, encontra armazéns com variadas soluções e preços.

Plantas e flores dão sempre um aspecto agradá-vel à casa de banho. Coloque, por exemplo, uma planta verde no lavatório. Outra solução é velas perfumadas, que dão um toque especial e criam um ambiente acolhedor.

Para as louças sanitárias as opções são muitas, mas uma boa escolha para permitir manter a sen-sação de espaço livre e evitar confinar o espaço é optar por peças suspensas. Não há nada como mui-ta luz natural na casa de banho. Se não é o caso, tenha especial cuidado no que toca à iluminação artificial: a zona do lavatório requer uma luz mais forte, ao contrário da zona da banheira.

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Jornal da Bairrada1 | Junho | 2011 Habitação

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Quando pensamos em remodelar a nossa casa de banho, para além das dores de cabeça relacionadas com o orçamento limitado, deparam-se ou-tras dificuldades, como por exemplo a falta de espaço.

Ter uma casa de banho de dimen-sões reduzidas é cada vez mais co-mum.

A maioria dos espaços são peque-nos e é difícil conjugar as peças para tornar este espaço prático, funcional e organizado, de forma a manter um ambiente agradável e atraente.

A ausência de espaço, faz com que a escolha dos equipamentos de ba-nho, assumam extrema importância. O espaço é normalmente pequeno e não podemos comprometer a funcio-nalidade e a estética/estilo da casa de banho.

Por isso, existem cada vez mais so-luções no mercado dedicadas aos pe-quenos espaços.

Partindo do pressuposto que a casa de banho deve ter três zonas distintas: zona do chuveiro ou banheira, zona

do lavatório e zona da sanita, a Sa-nindusa criou um ambiente de casa de banho com 3m2 (ver foto) propondo alguns produtos onde apesar do es-paço reduzido, encontramos um espa-ço agradável.

Assim, com uma base de 70cm de profundidade (base de chuveiro Wa-terline 120x70cm), uma sanita de 60cm de profundidade (sanita com-pacta City) e um móvel e lavatório com torneira na lateral com 25cm de profundidade (lavatório e móvel Ali-cante), consegue-se um ambiente com todas as condições de conforto e fun-cionalidade.

Elsa GalaCommunication Manager da Sanindusa

A ausência de espaço, faz com que a escolha dos equipamentos de banho, assumam extre-ma importância.

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Como contornar a falta de espaço na sua casa-de-banho

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Habitação & decoração

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Quarto de casalProcure ter o mínimo de móveis no

quarto e foque a sua atenção na es-colha da cama. Se quer um quarto moderno, opte por uma cama de ca-sal baixa ou um somiê.Depois, duas mesas de cabeceira, um guarda-fatos, e uma cómoda, se o espaço do quarto for generoso.

Se é adepto de decoração moder-na, visite diferentes lojas ou consulte um especialista em decoração de in-teriores e só depois decida o que com-prar. Um quarto é para muitos anos e deverá ser bem planeado para ir de encontro ao gosto e personalidade do casal.

Quarto de criançaO quarto de uma criança deve ser

planeado com o máximo cuidado, uma vez que as crianças são esti-muladas pelas cores e pela decora-ção do ambiente. Facilmente se com-preende que seja difícil para uma criança relaxar num quarto com co-res muito garridas ou brilhantes, ou até apinhado de brinquedos e/ou de móveis.

As crianças precisam de um quar-to acolhedor, que tenha espaço para brincar. Se o quarto for muito pe-queno, opte por encostar a cama a uma das paredes e escolha uma

cama acoplada com gavetões e (se a criança já estiver em idade esco-lar) secretária.

Quanto às cores, o ideal é escolher cores suaves/pastel (branco, branco sujo, amarelo clara de ovo, pêssego, azul/rosa bebé, verde água) e optar por um papel de parede ou por au-tocolantes decorativos de parede, se-guindo a mesma tonalidade.

Mude os temas decorativos que in-centivam ao movimento e à acção, para um motivo que seja tranquilo e calmo. Serenidade é a tónica, pois quando acalma o ambiente do quar-to, vai acalmar também o seu filho.

Quartos devem inspirar tranquilidade

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8 & decoração& decoraçãoHabitação

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Se acha que está na hora de mu-dar um pouco o estilo ou o ambien-te de algumas divisões da sua casa, é agora altura de conhecer as ten-dências em voga.

Se, nos últimos anos, os lacados – pretos ou brancos – ditaram as tendências da moda – a verdade é que, neste momento, os móveis clás-sicos parecem voltar a aparecer. Dina Martins, decoradora e geren-

te da “Com Vocação”, em Oliveira do Bairro, afirma que “as tendências estão a caminhar no sentido do clás-sico, ou então numa conjugação har-moniosa com o contemporâneo”.

Quanto a peças de decoração, não devem ser em número exage-rado – “pelo contrário” – e querem-se “arrojadas”, acrescenta Dina Martins. Outra aposta que veio para ficar é “nas árvores de inte-

rior, naturais ou artificiais, que dão um aspecto habitável à divisão”.

Deve procurar-se uma peça que destaque o compartimento, como por exemplo “um bom tapete vis-toso clássico” e pequenos aponta-mentos de cor.

Já nos tecidos as tendências apon-tam para os padrões – “coordenar lisos com florais e riscas”, sugere a decoradora.

Redecorar com estilo

Obrigações para remodelar uma casa antiga

Na construção de uma casa, ampliação ou remodelação, deve sempre existir um projecto de obra, elaborado por um arquitecto ou um técnico habilitado para o efeito.

De acordo com a Deco Proteste, para re-modelar uma casa, é necessária uma licença camarária. Excepções: quando a obra se des-tina, por exemplo, à conservação de um edifí-cio sem alterações da sua estrutura ou quando o trabalho é realizado no interior de prédios não considerados como património histórico.

Por fim, deve existir um orçamento anexo ao contrato de empreitada, em que estejam dis-criminados os valores a pagar por cada traba-lho executado e o material empregue. Embora este documento possa sofrer alterações duran-te a obra, evita discrepâncias entre os preços apresentados inicialmente e os que vierem a ser cobrados mais tarde.

O orçamento deve especificar se o preço inclui ou não o IVA, para evitar surpresas de-sagradáveis.

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& decoração

Lara Sardinha con-fessa-se uma profissio-nal dedicada e apai-xonada pela área do design. Licenciada há oito anos e com um mas-ter na área do design de interiores finalizado há quatro na Scuola Po-litécnica di Milano, esta designer de interiores e mobiliário deixa-nos su-gestões para que o nos-so lar se adeque às nos-sas necessidades, mas

também ao nosso gosto e actuais tendências.

Quais as tendências para 2011 no que respeita a decoração de interiores? Quando falamos em

design de interiores ja-mais nos deveremos es-quecer de determinadas premissas fundamentais e que ditam a tendência: o contexto sócio-cultural e o contexto económico. Encontrando-nos presen-

temente numa época em que as dificuldades eco-nómicas são cada vez maiores, tendemos (in)conscientemente a sentir-mo-nos mais taciturnos e pessimistas no nosso dia-a-dia. Cabe a cada um rodear-se de alegria, cor e de uma sensação de bem-estar.

Os nossos lares tende-rão, à medida de cada um, a ser espaços cada vez mais simples. O mo-biliário multifuncional retornará e o mobiliário remade e re-use renova-rão a sua importância. As linhas rectas voltarão em força mas com um pormenor de diferen-ça personalizado. Esta personalização, seja ela através da cor – uma cor forte sob um conjunto de cor neutra –, ou através de visuais diferenciado-res, como as aplicações vinílicas, ou até mesmo elementos pintados à mão, marcará a tendên-cia de hoje devido à ne-cessidade de nos sentir-mos especiais.

A cor e o padrão dos tecidos terão o seu pa-pel fundamental nesta personalização. Cores garridas, padrões for-tes e dinâmicos marca-

rão a diferença, com a vantagem de facilmen-te serem repostos a bai-xo custo. Assim, os con-trastes de cor, quer nos elementos verticais (pa-redes, cortinados, estan-tes), quer nos elemen-tos horizontais (sofás, aparadores, consolas), quer sejam aplicados nos acessórios decora-tivos (almofadas, jarras, molduras) serão o ponto marcante dos lares.

A multifuncionalida-de do mobiliário tende-rá igualmente a impor-se não só pela facilida-de com que poderemos rapidamente mudar os nossos espaços como também por nos permi-tir diminuir o mobiliário, deixando-nos mais es-paço. O mobiliário re-made e o re-use mar-carão igualmente esta fase permitindo-nos, não só economizar como dar asas à imaginação e criar…

Que princípios básicos se de-vem seguir, quando se tem uma casa já antiga e com uma decoração obsoleta, mas não se tem possibilidade de fazer uma remodelação total? O designer não pode,

não deve fazer um tra-

balho de gabinete. Que se pretende por cada espaço? Como é viven-ciado pelo agregado? Quais as constrições existentes? Qual o orça-mento disponível? A par-tir destes dados elabo-ra-se um plano.

Será que mudar pura e simplesmente a dispo-sição do mobiliário e/ou eventualmente suprimir algumas peças, não per-mitirá renovar um espa-ço? Será que pintando uma ou outra parede, não será já o suficiente? Ao analisarmos ques-tões como estas e ou-tras tantas que possam surgir, poderemos redu-zir ao mínimo a inter-venção a fazer. Assim, analisar as necessida-des, definir o orçamen-to e dar asas à imagi-nação são os princípios básicos que considero essenciais aquando de uma remodelação.

O papel de parede ainda está na moda? Sim. Não só pelo redu-

zido custo comparativa-mente a outras interven-ções como também devi-do ao enorme leque de escolhas disponíveis no mercado.

Ao nível da decoração de exteriores, que sugestões deixa? Sugiro o bem-estar e

o aproveitar o ar livre. Espaços que transmitam a calma, que transpirem natureza, onde a preser-vação do ambiente seja uma linha directora, que convidem ao encontro e ao convívio.

A iluminação de exte-rior é igualmente impor-tante, pois permitir-nos-á criar ambientes distintos de acordo com as nossas necessidades e estado de espírito.

Jornal da Bairrada1 | Junho | 2011

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É possível ter uma casa acolhedora, confortável e com estilo, mas a bai-xo custo? Sem dúvida. A cor

nos elementos verti-cais, a aplicação de motivos vinílicos, quer nas paredes, quer no mobiliário, o recur-so à adaptação dos objectos e do mobi-liário a novas fun-ções, a escolha de tecidos que possibili-tem o contraste, per-mite-nos criar espa-ços que se adequem ao nosso dia-a-dia e à nossa persona-lidade.

O recurso à ilumi-nação led, permi-te-nos, a longo pra-zo economizar, mas principalmente per-mite-nos criar am-bientes variados con-forme a diversidade das nossas activida-des, quer sejam elas domésticas, profis-sionais, académicas ou lúdicas.

Ambientes

adequados à nossa

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“Os nossos lares

tenderão a ser espaços

cada vez mais

simples”

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A cor é o principal instru-mento utilizado pelo Feng Shui na busca de equilíbrio e harmonia num ambiente. Cada cor é relacionada a um dos cinco elementos do Feng Shui (Água, Madeira, Fogo, Terra e Metal) e pro-porciona sentimentos e emo-ções diferentes.

Vermelho (cor Yang): é re-lacionado ao elemento fogo, ao Verão. É a cor do san-gue e, consequentemente, que se relaciona à vida e à força e energia vital máxi-ma. O ideal é que esta cor seja utilizada em ambientes que tenham como objectivo a interacção entre pessoas, como a sala de estar ou mes-mo a sala de jantar.

Amarelo (Yang): O amare-lo representa a luz do Sol e o

brilho do ouro. O seu uso me-lhora a concentração e a fa-cilidade de comunicação.A cor amarela, assim como a vermelha, deve ser utilizada em ambientes como a sala onde se vê televisão.

Laranja (Yang): Esta cor se-gue as recomendações fei-tas para o uso da cor ama-rela. Com o devido cuidado, pode ser aplicada nos quar-tos, principalmente de adul-tos e de preferência na pa-rede atrás da cama.

Azul (Yin): A cor azul está relacionada ao elemen-to água. Quando usada de forma regrada, proporcio-na-nos tranquilidade, porém, usado em demasia pode fa-vorecer a introspecção e iso-lamento.

Preto (Yin): de acordo com

o Feng Shui, o seu uso em pa-redes não é recomendado para ambientes internos.

Verde: Pode ser utilizada com bastante liberdade em todos os ambientes da casa. Neste caso, deve-se apenas tomar cuidado para colocar tons suaves de verde nos am-bientes como o quarto e a cozinha, podendo nas salas utilizar tons mais brilhantes.

Branco: A cor branca pode ser utilizada com total liber-dade em toda a casa, tanto externamente como nos am-bientes internos. O único de-talhe que deve ser observa-do é a procura pela utiliza-ção da cor branca sem brilho em ambientes como quarto ou casa-de-banho e com bri-lho em ambientes como sala de estar ou cozinha.

Feng Shui é uma antiga arte chinesa que busca a harmonia e o sucesso den-tro de um determinado ambiente, atra-vés dos cinco elementos da Astrologia

chinesa e o equilíbrio do Yin e Yang. Essa harmonia é alcançada através da

energia Ch’i , que é a força universal da vida. Quanto mais energia Ch’i existir

num ambiente, mais equilibrado e har-monioso ele vai ficar.

Feng ShuiA cor certa para cada divisão da casa

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11Habitação

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& decoração

Jornal da Bairrada1 | Junho | 2011

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Podemos ter planos ambiciosos para o nosso jardim, mas… e se o espaço não corresponder? Como podemos en-tão projectar um jardim com um impacto grandioso num espaço exíguo? Para con-seguir este efeito, deve ter as estruturas e as plantas certas.

MistureComece por fazer uma mistura de flo-

res, por exemplo, bolbos com perenes. Deste modo, as cores de Primavera dos bolbos e as cores de Verão dos perenes vão misturar-se à medida que vão flo-rindo, proporcionando um aspecto visual bastante alegre. Se quer ter cor no seu jardim durante todo o ano, faça uma se-lecção e escolha plantas de exterior com tempos de floração diferentes.

Um jardim em cima de uma mesaPara quem tem mesmo pouco espaço e

até pouco tempo para jardinar, o jardim em cima de uma mesa é a opção ideal. Utilize uma mesa que aguente com al-gum peso, e encha-a com vasos de flores, plantas de jardim e ervas aromáticas. Neste jardim não vai ser necessário sa-

char, arrancar ervas daninhas, utilizar o ancinho ou qualquer outro tipo de fer-ramenta de jardinagem. Para o manter belo bastará regar os vasos de vez em quando.

Plante vegetaisReserve algum espaço para plantar

vegetais. Se quer plantas tomateiros e pimenteiros, tenha em conta que estes vegetais gostam de sol, ao contrário das alfaces, que preferem a sombra.

Não dispense as árvoresMesmo que o jardim seja pequeno, não

descure as árvores, para oferecer senti-do de estrutura. As variedades de árvo-res “anão” são a melhor opção para jar-dins com pouco espaço.

RelaxeÉ imprescindível que o seu jardim, por

mais pequeno que seja, tenha um es-paço reservado para colocar um banco de jardim ou umas cadeiras ou espregui-çadeiras. Porque o jardim não é só para cuidar e regar, o mais importante é des-frutar dele.

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Grandes jardins em espaços pequenos

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LEIRIAEs

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& decoração& decoraçãoHabitação

Jornal da Bairrada1 | Junho | 2011

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Quer construir uma piscina, mas não sabe como? As Piscinas Carré Bleu deixam algumas re-comendações.

A primeira diligência é a con-sulta do Plano Director Munici-pal. Cada município pode im-por determinadas condições, nomeadamente em relação ao estilo da piscina, altura da pis-cina, aspecto exterior, distân-cias a respeitar… Assegure-se, desde logo, que a zona onde pretende implantar a sua pis-cina não é a zona classificada (Parque Natural, REN, RAN).

Que regulamentos devem ser respeitados?

Para as piscinas descober-tas com menos de 100 m2 em que o nível da margem não exceda 0m60 em relação ao solo, é necessário apresentar à Câmara Municipal uma de-claração prévia de trabalhos.Para piscinas de exterior com mais de 100 m2 e locais técni-

cos com dimensões superiores a 20 m2, bem como para as piscinas de interior, a obten-ção da licença de construção é necessária.

Deve fazer-se um seguro so-bre a piscina?

Uma piscina é uma mais va-lia para o seu património. No caso de possuir um seguro de habitação, fale com a sua se-guradora expondo a intenção de construir uma piscina para verificar se é possível realizar uma adenda na apólice exis-tente. Deste modo, a piscina será também assegurada.

Onde construir a piscina?A localização deve ser objec-

to de uma profunda reflexão. Há que ter em conta a exposi-ção ao sol, a predominância e a orientação dos ventos, a vizi-nhança e a facilidade de aces-so para que a realização da sua piscina seja um êxito.

Qual o melhor momento para construir?

Os trabalhos de terrapla-nagem e a construção da sua piscina podem ser iniciados a qualquer momento. A estação Outono/Inverno permitirá que o terreno estabilize e, quando a Primavera se iniciar poderá a começar a embelezar os espa-ços circundantes (relva, flores, árvores…) . Deste modo bene-ficiará de um Verão num am-biente agradável.

Que forma de piscina esco-lher?

Integrar a piscina no meio ambiente ajudá-lo-á a esco-lher o modelo. Deverá levar em consideração o tipo de constru-ção existente, muros, casas de apoio, etc. e, obviamente, o or-çamento disponível e a técnica de construção escolhida, para que no fim se obtenha a con-jugação perfeita de conforto, estética e funcionalidade.

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Habitação & decoração

Jornal da Bairrada1 | Junho | 2011

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Na escolha de um empréstimo para a casa, a estratégia só pode ser uma: atenta pesquisa do mercado, rigoro-sa comparação dos encargos e feroz negociação das condições.

Conheça as principais característi-cas de cada produto, teste vários ce-nários, verifique as condições propos-tas pelo seu banco e concorrência.

Que cuidados devo ter na escolha do banco?

Comece por contactar o seu banco, faça valer a sua posição de cliente e negoceie.

Simule diversos montantes para vá-rios prazos. Informe-se sobre as con-dições de financiamento, como co-missões, seguros e impostos legais, e utilize a taxa anual efectiva (TAE) como principal indicador comparativo.Além da simulação para uma subida de 1 e 2% da taxa de juro, peça cál-culos para 3 ou 4%. Deste modo, tem melhor a noção do aumento da pres-tação caso a Euribor volte aos valores de 2008. Se concluir que o esforço é

considerável para suportar a pres-tação, faça nova simulação para um prazo mais alargado. Quanto mais longo for o prazo, mais caro fica o empréstimo.

O que é a taxa de esforço?Este indicador traduz o peso dos

empréstimos nos rendimentos do agregado. A maioria dos bancos não concede empréstimos a clientes com uma taxa de esforço superior a 30 ou 40%. Exemplo: família com rendi-mento mensal líquido de 2 mil euros e prestação mensal do carro de 250 euros; na simulação do crédito à habi-tação, uma prestação mensal de 500 euros traduz uma taxa de esforço de 37,5% [(250 + 500) ÷ 2 000].

O que é a TAN?A TAN (taxa de juro anual nominal)

permite calcular os juros do emprés-timo através do prazo e do montan-te do empréstimo. Se a taxa for fixa, a TAN é indicada pelo banco. Se for variável, a TAN resulta da adição do

indexante com o spread.

Qual a diferença entre a taxa fixa e a variável?

A taxa fixa não se altera no perí-odo estabelecido entre si e o banco. Se, por exemplo, tiver acordado uma taxa fixa de 5 anos, a prestação men-sal não se modificará, mesmo que as taxas de juro na zona euro sofram va-riações. A taxa variável é mais usual nos contratos de crédito à habitação. Regra geral, é indexada à Euribor a 3, 6 ou 12 meses e revista trimestral, semestral ou anualmente, respectiva-mente.

O que é o spread?O spread equivale, grosso modo, à

margem de lucro do banco nos con-tratos de crédito à habitação.

Como reduzir os encargos com juros?

Quando possível, amortize anteci-padamente com recurso, por exemplo, ao saldo da conta poupança-habita-ção ou reduza o prazo do empréstimo.Atenção à penalização do banco por amortizar total ou parcialmente: corresponde a uma percentagem so-bre o capital em dívida (0,5%, se a taxa do crédito for variável, ou 3%, para a fixa).

O que é a TAE?A Taxa Anual Efectiva reflecte todos

os encargos do empréstimo, excepto os prémios dos seguros exigidos pelo banco. É a taxa mais fiável para com-parar as várias propostas: a que apre-sentar a TAE mais baixa corresponde ao empréstimo mais barato.

Fonte: DecoProteste

Se concluir que o esforço é grande para suportar a prestação mensal e os res-tantes encargos, faça nova simulação para um prazo mais alargado.

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Crédito Habitação: como escolher o melhor banco

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& decoração& decoraçãoHabitação

Jornal da Bairrada1 | Junho | 2011

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Nas últimas semanas a sociedade Por-tuguesa tem discutido ad nauseum as me-didas acordadas com o BCE, FMI e UE. É assim da maior importância discutir um dos temas mais transversais na nossa sociedade e que não tem sido abordado na campa-nha eleitoral: as recomendações de memo-rando de entendimento para o mercado imobiliário Português.

O memorando indica como objectivos para o mercado habitacional “melhorar o acesso das famílias à habitação, promover a mobilidade dos trabalhadores, melho-rar a qualidade da habitação, obter uma melhor utilização do parque habitacional e reduzir os incentivos para o aumento da dívida das famílias”.

No mercado de arrendamento as prin-cipais orientações visam aprovar medidas que equilibrem os direitos e obrigações en-tre senhorios e inquilinos, reduzam o aviso prévio de rescisão dos contratos por par-te dos senhorios e criem procedimentos extrajudiciais de forma a diminuir o tempo de despejo para 3 meses.

Na renovação e reabilitação prevê-se, entre outras medidas, a simplificação dos procedimentos administrativos para obras, bem como das regras para transferência temporária dos inquilinos nos edifícios sujei-tos a obras de reabilitação.

Na tributação de propriedades, a inter-venção deverá incidir na avaliação do par-que habitacional e nos principais impostos, IMI (aumentar) e IMT (diminuir) e benefícios fiscais (redução das isenções existentes).

É no entanto de realçar que é orientação geral do memorando a criação de excep-ções para as famílias mais vulneráveis so-cialmente e com rendimentos mais baixos.

Ora, analisando criticamente a parte do memorando dedicada ao mercado habitacional, não se pode deixar de fazer alguns comentários, e de acrescentar algu-mas reflexões e propostas.

Que impacto terão as medidas preco-nizadas? Será esse impacto estrutural ou meramente circunstancial? Terão o efeito desejado?

O objectivo principal é deslocar a pro-cura de habitação do regime de compra para o de arrendamento.

No entanto, as famílias nos dias de hoje não recorrem com maior frequência ao ar-rendamento de habitação porque, em re-gra, o preço da prestação de uma casa é inferior ao preço da renda. Se adicionar-mos a este facto os benefícios fiscais exis-tentes na compra e as taxas de juro baixas, torna-se perfeitamente racional a decisão de compra de habitação por oposição ao arrendamento.

Ora, o impacto das medidas tem sem-pre de ser analisado tendo em conta os seus efeitos do lado da oferta e do lado da procura de habitação.

As orientações indicadas no memorando irão incentivar as famílias a optar pelo ar-rendamento, pois os custos globais de aqui-sição de um imóvel irão aumentar. Desta forma, é expectável um aumento da pro-cura no mercado do arrendamento.

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15

No entanto, se a este aumen-to de procura não corresponder um aumento da oferta de imó-veis disponíveis para arrenda-mento, pelo menos na mesma proporção, a resultante será um preço das rendas mais elevado do que o actual e a consequente diminuição da procura de ar-rendamento.

Ora, se por um lado, no me-morando estão previstas, entre outras medidas, a desburocrati-zação de processos, a celerida-de nos despejos e a procura de um equilíbrio na relação senho-rio/inquilino (excelentes medidas para incentivar os proprietários de imóveis a colocá-los para ar-rendamento), por outro lado in-dica-se como orientação o au-mento da taxa IMI aos proprie-tários de imóveis. Este aumento, caso seja uma medida isolada terá de se repercutir no valor das rendas, atenuando assim o efeito das boas medidas anteriormente referidas.

É aqui que pode residir o prin-cipal problema. O plano é bom do lado da procura de imóveis

para arrendamento, mas poderá não ser suficiente para aumentar de forma significativa a oferta e atingir o objectivo de aumen-tar o diferencial entre as pres-tações e as rendas, de forma a que as famílias optem pelo ar-rendamento.

Posto isto, que soluções adicio-nais se poderão encontrar?

Incentivar o crédito à compra de imóveis para arrendamento poderia ser uma das soluções, mas não resolve o problema de endividamento do país. Estarí-amos apenas a transferir dívi-da de umas entidades (famílias) para outras (investidores). No en-tanto, esta solução teria o bene-fício de, em teoria, estes terem

mais capacidade financeira do que aqueles.

Aumentar o custo (via impostos) das propriedades devolutas ou não arrendadas é também uma solução preconizada no memo-rando. Desta forma, incentiva-se a colocação desses imóveis no mercado de arrendamento. No entanto, principalmente nas gran-des cidades, a maior parte dos proprietários não tem capacida-de financeira para reabilitar às suas custas os edifícios sem recor-rer ao crédito. Mais uma vez, esta ideia, sendo interessante e parte de uma solução global, não resol-ve o problema do endividamento do país.

Parece claro que qualquer es-

tratégia que vise aumentar dras-ticamente a oferta de imóveis de rendimento (i.e. que geram uma receita - renda) no mercado pas-sa por atrair um grande afluxo de capitais para este tipo de in-vestimento.

Qualquer investidor tem como objectivo principal a obtenção de um retorno do investimento ajus-tado ao risco a que está exposto. Adicionalmente, se os custos de contexto forem reduzidos (pouca burocracia, justiça célere e eficaz, ...) tanto mais atractivo se tornará o investimento.

Admitindo que a parte da bu-rocracia e da justiça ficarão re-solvidas, pois o memorando é bastante explícito a esse respei-to, é necessário resolver a parte do retorno do investimento.

Hoje em dia poucos investido-res aplicam capital em imóveis de rendimento porque a rendi-bilidade é pouco superior à de um depósito a prazo, e o riso é bastante superior.

Desta forma, a questão que se coloca é como aumentar as ta-xas de retorno deste tipo de in-

vestimentos? Há duas soluções: ou se aumenta o valor das rendas cobradas ou se diminui os custos associados a este tipo de inves-timentos (impostos). Ora, como os salários e o poder de compra não irão aumentar no futuro pró-ximo, aumentar as rendas não é solução já que a maioria das fa-mílias não teria taxa de esforço para as pagar.

A resposta terá assim de resi-dir na política fiscal. Só criando um incentivo fiscal significativo se poderá proporcionar aos investi-dores o acréscimo de rendibilida-de que os fará deslocar capital de soluções mais conservadoras (depósitos a prazo) para este tipo de investimentos e paralelamente manter ou reduzir o valor nominal das rendas. Caso tal não aconte-ça, é provável que o impacto das medidas seja meramente residu-al no mercado da habitação.

Jorge CondessoGestor de empresas

Habitação & decoração

Jornal da Bairrada1 | Junho | 2011

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Parece claro que qualquer estratégia que vise aumentar drasticamente a ofer-ta de imóveis de rendimento (i.e. que ge-ram uma receita - renda) no mercado passa por atrair um grande afluxo de capitais para este tipo de investimento.

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Page 16: Directório Habitação & Decoração

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