Direito Civil - Cristiano Sobral

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Anotações Direito Civil - CERS 2015 - Analista Para Tribunais

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DIREITO CIVIL CRISTIANO SOBRAL

Aula 1.1

PERSONALIDADE JURDICA

A personalidade jurdica a aptido genrica conferida a algum para titularizar direitos e contrair deveres na ordem jurdica. Quem a possui denominado sujeito de direitos, incluindo-se nesse rol a pessoa fsica e as pessoas jurdicas. (art. 1, CC)

* Soma de caracteres corpreos e incorpreos, da pessoa natural ou jurdica.*art. 52 do CC* Smula 227 STJ a pessoa jurdica sofre dano moral* Aquisio da personalidade: nascimento com vida* Entes despersonalizados: Existem outros entes desprovidos de personalidade jurdica, mas que possuem capacidade judiciria, denominados entes despersonalizados, tais como a massa falida, o condomnio e a herana jacente.

Personalidade jurdica plena: adquirida com o nascimento com vida. OBS: irrelevante se o beb era apto ou no para vida, bastando que tenha nascido com vida para a aquisio da personalidade jurdica plena. * Segundo o art. 53, 2, da Lei 6.015/73 no necessrio o corte do cordo umbilical. a) teoria natalista (clssica - adotada pelo STF): Os nascituros (concebidos mas que ainda no nasceram) possuem uma mera expectativa de direito. b) teoria concepcionista (moderna - presente em diversos julgados do STJ): O nascituro j titular de direitos da personalidade desde a concepo. (Lei de biossegurana; RESP 399.028/SP concedeu indenizao por danos morais pela morte do pai ocorrida antes de seu nascimento; Lei 11.804/08 alimentos gravdicos).OBS: Ao adquirir a personalidade jurdica plena, automaticamente a pessoa adquire tambm a capacidade de direito ou de gozo. Capacidade: a medida jurdica da personalidade. Aptido genrica. * Lembre-se capacidade de direito ou de gozo + capacidade de fato ou de exerccio = capacidade plena.a) capacidade de direito (gozo): comum a toda pessoa. , portanto, inerente personalidade.b) capacidade de fato: relacionada com o exerccio prprio dos atos da vida civil.OBS: Capacidade e legitimao: Enquanto capacidade uma aptido genrica, a legitimao uma aptido especial ou especfica (condio especial). Ex: art. 1.647 do Cdigo Civil (outorga uxria para a venda de imvel anulabilidade)Toda vez que a lei dispuser que o negcio jurdico anulvel, sem definir qualquer prazo, devemos considerar o prazo de 2 anos decadenciais (art. 179 do CC). Legitimao e legitimidade: Legitimidade uma condio da ao, e no uma condio especial como a legitimao (para a realizao do negcio jurdico, por exemplo).

Aula 1.2

IncapacidadeFala-se que algum incapaz quando no est presente a capacidade de fato, possuindo a pessoa restries ao exerccio pessoal dos atos da vida civil. Como restrio que o , a incapacidade deve ser interpretada de forma restrita. A regra a capacidade; incapacidade exceo, nos casos taxativos da lei. * art. 3 e 4 do CC, que tratam da incapacidade civil e absoluta, possuem rol taxativo.*A incapacidade decorre de critrio objetivo (cronolgico ou etrio) e subjetivo (psquico)a) Objetivo, etrio ou cronolgico idade (menores de 16 anos ou entre 16 e 18 anos)Este facilmente afervel com simples verificao da certido de nascimento ou carteira de identidade.b) subjetivo ou psquico patologia + deciso judicial em processo de interdio (absoluta ou relativa)

Incapacidade absoluta

1 menores de 16 anos* Trata-se dos menores impberes. Abaixo deste limite etrio, o legislador considera que a pessoa inteiramente imatura para atuar na rbita do direito.* Nulidade absoluta dos negcios jurdicos* Representao (pais ou tutor)* Boa-f + discernimento = possvel o aproveitamento do ato do menor impbere. Ex: compra de um lbum de figurinhas por uma criana. Aplicao da teoria do ato-fato.* art. 166 (nulidade absoluta no se sujeita prescrio ou decadncia) e art. 171(nulidade relativa sujeita-se a prazo decadencial)* Lembre-se, porm, que eventualmente o menor de 16 anos ser escutado, mormente em aes que digam respeito sua situao existencial, a exemplo de guarda e adoo (Enunciado 138 do CJF)

II Aqueles que por enfermidade ou doena mental no tiverem o discernimento necessrio para a prtica desses atos.* brio eventual ou toxicmano.* Este inciso consiste na nica hiptese de incapacidade na qual, por conta da transitoriedade, dispensa-se a interdio.* No ordenamento jurdico brasileiro, no so aceitos os chamados intervalos lcidos.* necessrio um processo de interdio (natureza declaratria)* A sentena deve ser registrada no registro civil da comarca em que residir o interdito.

III Aqueles que mesmo por causa transitria no puderem exprimir a sua vontade.- Trata-se de hipteses episdicas nas quais a pessoa est impedida de manifestar a vontade. o caso de algum vtima de intoxicao fortuita que a incapacita por completo, a exemplo de quando colocam droga em sua bebida, deixando-a inconsciente temporariamente. Ilustre-se, ainda, o estado de coma, em virtude de acidente de veculo.* ex: pessoa em coma; pessoa que perdeu a sua memria

RIA -> O relativamente incapaz assistido (negcio anulvel)AIR -> O absolutamente incapaz representado (negcio nulo)

OBS: Surdo-mudo: Se puder exprimir sua vontade ser considerado relativamente incapaz ou at mesmo plenamente capaz.

Incapacidade relativa

1 Os maiores de 16 e menores de 18 anos* So os menores pberes, os quais, por no possurem ainda total discernimento, a norma caracteriza como relativamente incapazes.* art. 180 e 181 do Cdigo Civil podem realizar certos atos, mesmo sem assistncia, como o casamento (autorizao dos pais ou representantes), testamento, servir como testemunha, requerer registro de seu nascimento, ser eleitor, ser empresrio.* Sobre o tema, lembra-se que o menor, entre 16 e 18 anos, no pode, para eximir-se de uma obrigao, invocar a sua idade se dolosamente a ocultou quando inquirido pela outra parte, ou se, no ato de obrigar-se, declarou-se maior (art. 180 do Cdigo Civil)* Outrossim, observe que o Cdigo Civil no enuncia idade mxima para incapacidade. O passar dos anos, por si s, no capaz de gerar a incapacitao.

II brios habituais, viciados em txico e os que por doena mental tenham o discernimento reduzido* A embriaguez, o vcio em txico e a deficincia mental reduzida so consideradas causas de incapacidade relativa quando diminuem, mas no aniquilam a capacidade de discernimento, pois se privarem totalmente o agente da conscincia e orientao, como na embriaguez patolgica ou toxicomania grave (dependncia qumica total), geram incapacidade absoluta, na forma do artigo 3, III, do Cdigo Civil

III Os excepcionais sem desenvolvimento mental completo* Trata-se de novidade inserta no vigente Cdigo Civil. Visa proteger pessoas especiais, a exemplo dos portadores de Sndrome de Down. Possibilita a insero dessas pessoas na sociedade, uma vez que estaro autorizadas a praticar atos civis, desde que devidamente assistidas.

IV Prdigos* A prodigalidade um desvio comportamental por meio do qual o indivduo, desordenadamente, dilapida o seu patrimnio sem um motivo razovel, podendo reduzir-se misria. Neste caso, deve o prdigo ser interditado na defesa do patrimnio deste e do mnimo existencial. Assim, a curatela do prdigo somente o privar de, sem curador, emprestar, transigir, dar quitao, alienar, hipotecar, demandar ou ser demandado, e praticar, em geral, atos que no sejam de mera administrao, conforme a redao do art. 1.782 do Cdigo Civil.* Casamento: Como o casamento tambm deflagra efeitos patrimoniais, o seu curador deve manifestar-se, no para interferir na escolha afetiva, mas para opinar acerca do regime de bens escolhido. Claro que isso no ser necessrio se o regime de bens escolhido for o da separao de bens.* Os ndios so regidos por legislao especial. A disciplina normativa do ndio, que no Cdigo de 1916 era considerado relativamente incapaz, passou a ser remetida legislao especial, conforme o artigo 4, pargrafo nico, do atual Cdigo Civil de 2002. As legislaes especiais so: a Lei 5.731 (Estatuto da Funai) e a 6.001 (Estatuto do ndio). Segundo a disciplina especial, os silvcolas (oriundos da selva ou ndios sem hbitos urbanos) so considerados absolutamente incapazes.OBS: ndios e silvcolas: Contudo, cumpre atentar que nem todo ndio silvcola, pois podem estar ambientados aos costumes urbanos, como aqueles que trabalham na cidade de Porto Seguro.

CESSAO DA INCAPACIDADE* Cessa a incapacidade como a causa a causa que a originou.a) com o final de sua causa objetiva maioridadeb) com o final de sua causa subjetiva reviso do processo de interdioc) emancipao

possvel falar sobre responsabilidade civil do incapaz?

Aula 1.3

-art. 928 CC tanto o incapaz absoluto como o relativo respondem civilmente. A regra a responsabilidade civil subsidiria. Excees: emancipao voluntria e art. 116 do ECA. a) emancipao: Ato que antecipa a capacidade plena. Em regra definitiva, irrevogvel e irretratvel, salvo presente um vcio de consentimento que gera a anulao (ex: erro e dolo). S existe a responsabilidade civil solidria em caso de emancipao voluntria. * emancipao judicial: caso de divergncia enre os genitores e aquela concedida pelo tutor ao pupilo, com dezesseis anos completos, mediante deciso judicial para evitar o esvaziamento da tutela e deste munus pelo simples ato de emancipar. No h responsabilidade dos pais.* emancipao legal:a) casamentob) exerccio de emprego pblico efetivoc) colao de grau em curso de ensino superiord) esttaelecimento civil ou comercial, ou a existcia de relao de emprego, desde que, em funo deles o menor com dezesseis anos tenha independncia econmicab) art. 116 do ECA: responsabilidade direta do incapaz.

EXTINO DA PESSOA FSICA- Morte real ou presumidaa) morte real ( art. 6 do CC) Profissional de medicina ou duas testemunhas. Morte registrada no local do bito. Paralisao das ondas cerebrais.b) morte presumida: * com procedimento de ausncia:- O ausente era tido como incapaz no CC de 1916. Hoje aquele que se encontra em local incerto e no sabido.1 Fase Curadoria de bens do ausente- A funo do curador arrecadar os bens do ausente e proteg-los.2 Fase Sucesso Provisria- 1 ou 3 anos- No se admitir prtica de ato de disposio de direito, salvo com autorizao judicial3 Fase Sucesso Definitiva* sem procedimento de ausncia (art. 7 do CC)

COMORINCIA (art. 8, CC) morte simultnea. No necessrio que seja na mesma localidade.

Aula 1.4

DIREITOS DA PERSONALIDADE- Teoria do direito da personalidade* cones sobre a pessoa Cdigo Civil Personalidade1) Vida e integridade fsica2) nome da pessoal natural e da pessoa jurdica (art. 16 a 19)3) imagem3.1) retrato: reproduo corprea3.2) atributo: soma das qualificaes/repercusso de algum4) honra4.1) subjetiva: autoestima4.2) objetiva: repercusso social5) IntimidadeOBS: Dano moral uma violao a um dos direitos da personalidade. Smula do STJ37 dano material cumulvel com dano moral237- pessoa jurdica pode demandar dano moral370, 388, 403 - * 370 a apresentao antecipada de cheque pr-datado configura dano moral presumido (in re ipsa). Lembre-se: boa-f objetiva confiana e lealdade.* 388 a devoluo indevida de cheque configura dano moral presumido (in re ipsa)* 403 independe de prova de prejuzo a indenizao pela publicao no autorizada de imagem de pessoa com fins econmicos ou comerciais385 no cabe indenizao por dano moral de anotao irregular em cadastrode proteo ao crdito quando preexistente legtima inscrio, ressalvado o direito ao cancelamento OBS: Smula STJ 323, 359, 404 e art. 43 do CDC420 no cabe embargos de divergncia para discutir valor de indenizao de danos morais

PRINCPIOS CONSTITUCIONAIS RELACIONADOS AOS DIREITOS DA PERSONALIDADE1 Princpio da dignidade da pessoa humana (art. 1, III, CF)2 Solidariedade Social (art. 3, I, III, CF)3 Isonomia (lato sensu) art. 5

Os direitos da personalidade so exemplificativos (numerus apertus)

Direito da Personalidade x Direito da Personalidade* Utilizao da tcnica da ponderao. Muito comum ser utilizada nos hard cases.

Aula 2.1CARACTERSTICAS DOS DIREITOS DA PERSONALIDADEa) Direitos inatos: adquiridos com o surgimento da personalidadeb) Direitos vitalcios:* morto: cnjuge sobrevivente, qualquer parente em linha reta ou colateral at o quarto grau.c) Direitos absolutos: So exercidos erga omnes. Os direitos relativos possuem sujeitos passivos determinados ou determinveis. Tal caracterstica sofre atualmente mitigada. d) Direitos indisponveis: Esto fora do comrcio. H uma mitigao de certos direitos da personalidade, a exemplo da imagem ou nome.* lei: os direitos da personalidade no podem sofrer limitao voluntria* Doutrina/STJ: podem sofrer, desde que a limitao no seja permanente. Ex: Cesso onerosa dos direitos patrimoniais relativos imagem (no so admissveis contratos vitalcios).e) Direitos extrapatrimoniais: No possuem valor. Todavia, em caso de sua violao, fixar-se- um valor.f) Direitos intransmissveis (art. 12, p. nico e 20 do CC)

OBS: Direito de esquecimento Enunciado 511, VI, CJF: REsp 1334097/RJ (chacina da candelria)

TUTELA GERAL DOS DIREITOS DA PERSONALIDADE(art. 12)- Princpio da reparao- Princpio da preveno (art. 12 CC)- art. 461 CPC Tutela Especfica

Dano richochete (indireto ou reflexo): o que, por exemplo, atinge o morto e repercute em seus familiares.

Art. 12, p. nicoleso a direitos da personalidade do mortolegitimidos: ascendentes, descendentes, cnjuge e colateral at o quarto grau (+ o companheiro - STJ)

art. 20, p. nicoleso imagem do mortolegitimados: ascendentes, descendentes e o cnjuge (+ companheiro STJ)

transgenitalizao ou mudana de sexo Deve haver a mudana do registro, do prenome e do sexo. admitida pelo art. 13 do Cdigo Civil, de acordo com a doutrina.

Art. 14 do CC* princpio do consenso afirmativo vlido a disposio gratuita do prprio corpo com objetivo cientfico.

Princpios da autonomia do paciente e da no maleficncia ningum pode ser constrangido a participar de procedimento cirrgico. Nunciado 533 VI JCRequisitos:capacidade civil plenamanifestao de vontadediga respeito ao prprio declarante

NOME CIVIL* Direito individual e social* Nome: Prenome e sobrenome*primrios: prenome e sobrenome* sobrenome: agnome, vocatrio e hipocarstico

- 1 ano de prazo decadencial para a mudana de nome (Lei de registro Civil)- STJ: Mesmo aps o transcurso do prazo de 1 ano, possvel a mudana do nome desde que haja justo motivo (ex: erro grfico, nome vexatrio; proteo de testemunha)* Ao de retificao de nome: o meio processual adequado para mudana do nome.* O princpio da verdade real norteia o registro pblico.

PROTEO DO NOME* vedao do uso do nome em propaganda na falta de autorizao* diferena entre propaganda e publicidade fim econmico da publicidade e ideolgico da propaganda.

PSEUDNIMO* goza da mesma proteo que se d ao nome, desde que adotado para atividades lcitas.

*docimasia hidrosttica de Galeno utilizado para verificar o nascimento com vida.

Aula 2.3

DOMICLIO* a residncia com nimo definitivo.a) elemento objetivo residncia da pessoab) elemento subjetivo nimo de permanecer* A legislao brasileira admite o chamado plrimo, no tendo adotado o modelo francs da unicidade domiciliar.* Tambm domiclio o local que a pessoa exerce permanentemente a sua profisso (domiclio profissional). Exerccio em mais de um lugar domiclio qualquer destes.

DOMICLIO OCASIONAL* Local onde a pessoa for encontrada

DOMICLIO VOLUNTRIO * Aquele escolhido pela pessoa, pode ser comum ou especial (escolhido especialmente para o contrato tambm chamado de foro de eleio).

DOMICLIO NECESSRIO OU LEGAL* Possuem domiclio necessrio:a) incapaz: representante ou assistenteb) servidor pblico: local onde exerce permanentemente as suas funesc) militar: local onde servir, salvo o da marinha e aeronutica que tm como domiclio o lugar do comando a que se encontrarem diretamente subordinadosd) martimo: onde o navio estiver matriculadoe) preso: o lugar em que cumprir a sentena

PESSOA JURDICA* Entre moral criado pela vontade do ser humano a que o ordenamento jurdico confere personalidade.* Teoria da realidade tcnica: Soma da teoria da fico e da realidade orgnica.* Pode ser formada no s por pessoas naturais, mas tambm por conjunto de bens (fundao).* A pessoa jurdica pode sofrer dano moral.

Aula 2.4

* deve cumprir sua funo social suspenso episdica da eficcia de seu ato constitutivo (desconsiderao da personalidade jurdica) =/= da personalizao: no se trata da extino da personalidade jurdica (esta chamada de despersonalizao)* desconsiderao da personalidade jurdica adoo da teoria lift the veil- art. 50 CC: abuso de personalidade decorrente do desvio de finalidade ou confuso patrimonial.- No pode ocorrer de ofcio pelo juiz. Deve haver requerimento da parte lesada ou do MP.- STJ: desvio ou confuso patrimonial + insolvncia para o cumprimento das obrigaes.- Desvio de finalidade: ocorre quando objeto social mera fachada para explorao de atividade diversa.- Confuso patrimonial: ocorre quando os bens pessoais e os da sociedade se confundem.- Adoo pelo CC da teoria maior da desconsiderao da personalidade jurdica (REsp 279273/SP)a) teoria maior: Adotada pelo CC. H mais exigncias para a invaso patrimonial do scio do que a teoria menor. b) teoria menor: CDC (art. 28, 5) e legislao ambiental adotam essa teoria. A mera insolvncia da sociedade permite a invaso do patrimnio dos scios. Admite o juiz desconsiderar a personalidade jurdica da sociedade de ofcio. OBS: Enunciado 285 IV CJF: A desconsiderao poder ser invocada em seu prprio favor. * Desconsiderao inversa da personalidade jurdica ou Desconsiderao s avessas: Enunciado 283 IV CJF (doutrina) possvel a desconsiderao inversa da personalidade jurdica, para alcanar bens de scio que se valeu da PJ para ocultar ou desviar bens pessoais, com prejuzo a terceiros.

TIPOS DE PESSOA JURDICA- SOFA PARTIDO EIRELI (art. 44 CC) [sociedade, organizao relegiosa, fundao, associao, partidos polticos e empresas individuais de responsabilidade limitada]- entes despersonalizados^: no possuem personalidade jurdica, mas detm personalidade processual.

AQUISIO E TRMINO DA PERSONALIDADE JURDICA- Aquisio: registro de seu ato jurdico no cartrio- Perda: s pode ocorrer depois que todos os credores forem pagos

Aula 3.1