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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS Richard Belieny Camões Direito Constitucional Professor Dr. Fabio Nadal Pedro

Direito Constitucional II

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Anotações da Aula de Direito Constitucional

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PONTIFCIA UNIVERSIDADE CATLICA DE CAMPINASRichard Belieny Cames

Direito Constitucional Professor Dr. Fabio Nadal Pedro

Campinas2014Sobre o ProfessorProfessor: Fabio Nadal PedroOAB: 131522/SPE-mail: [email protected]:Professor na PUC desde 2005

Advogado integrante da Nadal e Cozatti Advogados Associados (no mais), assessor jurdico efetivo da Cmara Municipal de Jundia (SP).

Sumrio1. Direito Constitucional I41. 1. Constitucionalismo51. 2. - Poder71. 3. - Sistema Jurdico91. 4. Neoconstitucionalismo101. 5. - Estado121. 6. - Modelo Federativo Ptrio142. Direito Constitucional II222. 1. Recapitulando....242. 2. Organizao dos Poderes262. 2. 1. Poder Executivo262. 2. 2. Poder Judicirio292. 2. 3. Poder Legislativo312. 2. 3. 1. Do Processo Legislativo322. 2. 3. 1. 1. Emenda Constitucional332. 2. 3. 1. 2. Lei Ordinria e Lei Complementar342. 2. 3. 1. 3. Medida Provisria352. 2. 3. 1. 4. Lei Delegada372. 2. 2. Poder Judicirio (Continuao...)382. 2. 2. 1. Das Funes Essenciais Justia382. 2. 2. 1. 0. Introduo382. 2. 2. 1. 1. Ministrio Pblico382. 2. 2. 1. 2. Advocacia Pblica382. 2. 2. 1. 3. Advocacia Privada392. 2. 2. 1. 4. Defensoria Pblica392. 2. 0. REVISO39

1. Direito Constitucional I

EMENTAO surgimento do Estado, do poder e da sociedade; justificao do Estado e sua finalidade. Estado e Direito. Elementos constitutivos do Estado. Pr-constitucionalismo, constitucionalismo individualista, constitucionalismo social e neo-constitucionalismo. Formas de Estado e sua diviso de poderes. O Estado contemporneo.

Bibliografia RecomendadaTAVARES, Andr R. Curso Direito Constitucional. X ed. Cidade: Editora Saraiva. Ano.SILVA, Jos A. da. Curso Direito Constitucional. X ed. Cidade: Editora. Ano.MORAES, Alexandre A. da. Direito Constitucional. X ed. Cidade: Editora Atlas. Ano.Paulo bonavids

Mtodo de AvaliaoDataValorMinha Nota%

Prova 1: Descrio105,555%

Prova 2: Descrio109,595%

TOTAL201575%

Mdia FINAL (Div. 2)107,575%

Calendrio

06/08/2014

1 e 2

Chamada: 21:15 ou 0:05 de aula.

AULA INTRODUTRIA

0 Consideraes iniciais

Professor faz questes para concursos...Professor leciona, advogado e ? Prof. foi coordenador ?? da OAB...

Pode mandar e-mail vontade com algumas excees:No enviar corrente no e-mail...No mandar e-mail perguntando o que cai na prova...No enviar recadinhos tipo corrige a prova com carinho, etc.

Dicas para a prova:PRECISO NA RESPOSTA!Fazer letra descente na prova!Escrever corretamente!

I - Curso- Aula expositiva- Participao dos alunos

II Faltas-

III Provas- Duas Provas >= 5,0- Exame (matria total) Mdia aritmtica vale 10 menos mdia anterior (nota mx. 5)- No aceita rasura, no aceita lpis, no aceita corretor liquido.

IV Relacionamento InformalProfessor tem um relacionamento tranquilo com os alunos.Celular Proibido!Se chegar atrasado no fazer NENHUM barulho.

V Consultas Indesejveis

13/08/2014

3 e 4

Chamada: 21:23 ou 0:02 de aula.

Textos no Xerox.

1. 1. Constitucionalismo1. - INTRODUO

Constitucionalismo uma expresso plurvoca ou polissmica: pode significar histria, teoria, etc...Importncia da constituio. Direito um objeto histrico. Portanto est atrelado a evoluo. (O direito alemo fala que os destinatrios do direito conseguem aquisies histricas irretrotraiveis, ou seja, ao conseguir um direito, no pode se abrir mo). Por isso a constituio incorpora dimenses de direito de acordo com o contexto histrico.

Ideia de estado como organizao social surge a partir com o modelo da monarquia absoluta.A monarquia absoluta era absolutista, desptica, mas era boa? Lord Actom fala que todo poder corrompe, todo poder absoluto corrompe absolutamente.

Quem era o estado? Luiz XIV dizia Eu sou o Estado eu tenho poder de vida ou morte. Teoricamente a ideia de monarquia legal, pois se eu tenho um monarca e dou a ele absolutamente tudo, ele vai defender os interesses do estado, no vai precisar defender seus prprios interesses. Porm isso promoveu historicamente desvirtuamentos e quem pagou por isso foi o povo.

Quando falamos da evoluo do constitucionalismo estamos falando a partir de uma concepo de modelo ocidental de mundo.O rei o Estado, tem o poder, ele pode tudo. Tinha tambm a teoria da irresponsabilidade do rei (rei nunca erra).

Surge em 1215 a carta magna libert (Documento escrito em latim na Frana destinado ao rei da Inglaterra). Dizem ser uma antecipao do constitucionalismo, onde consagrou direito, na verdade os bares que pagavam um caminho de direito para o rei Joo Sem Terra fazer guerra, cansaram e foraram o rei a assinar um documento.

Curiosidade: Em 10 de junho de 1215, os bares, revoltados com os fracassos do rei, tomaram Londres e foraram Joo a aceitar um documento conhecido como os "Artigos dos Bares", ao qual o grande selo real foi aposto em Runnymede, em 15 de junho do mesmo ano. Em troca, os bares renovaram os seus juramentos de fidelidade ao rei em 19 de junho.

Marco do mundo ocidental: A Revoluo francesa. (Influenciada pelo liberalismo) liberalismo = estado mnimo)Odiamos o rei, o rei o estado, logo odiamos o estado.O estado um mal necessrio.

No adianta matar o rei toda vez que no concordamos com o que ele faz. Precisamos estabelecer um mecanismo que ir tornar mais remota a concentrao de poder.

Influencia liberalismo (estado mnimo). O estado um mal necessrio, ento deixa que ns estabeleamos o mnimo para o estado e o resto ns cuidamos. Foi a que surgiu os grandes cdigos de direito civil.

Vamos fazer um documento onde a gente coloca as regras do estado? (No adianta matar o rei toda vez que no concordamos com o que ele faz. Precisamos estabelecer um mecanismo que ir tornar mais remota a concentrao de poder.)

Esse documento deve ter supremacia perante todas as outras regras. (De que adianta esse documento se eu posso criar outras regras que no o obedeam?)

A constituio deve ser rgida em termos de alterao.(De que adianta a constituio se qualquer um pode altera-la?)

Vamos dividir os poderes e dar uma parte para 3 pessoas diferentes de modo que fique mais difcil dos 3 se unirem para fazer o que quiserem.Obs.: Aristteles IDEALIZOU a tripartio dos poderes, Montesquieu TEORIZOU a tripartio dos poderes.

Criaremos um rgo para proteger a constituio e invalidar normas que contrariem ela.

Depois da revoluo francesa houve a revoluo industrial. Samos de uma economia de subsistncia familiar para uma economia de produo em escala.

Parei em 26:09...

1. 1. Significaes

a) Doutrina: Constituio um documento escrito p/ impor limitaes ao poder estatal com caractersticas:- consagrar direitos do homem - por fracionar o poder

b) Doutrina encetando para o controle de constitucionalidade para conservar a constituio.De que adianta ter uma constituio se o presidente pode baixar um decreto inconstitucional ou o legislativo criar uma lei que vai contra?

c) Teoria o direto constitucional definido a partir de sua fonte: a prpria constituio escrita, ns temos como interpretada pelo rgo encarregado do controle de constitucionalidade.

Obs.: No brasil o STF o guardio da Constituio. o STF que faz o controle muitas vezes alterando o sentido e dando nova interpretao.

d) Histria das Constituies

1. 1. 1. - Sntese

- tcnica de liberdade (Bobbio)

2. Perodos

- divergncia doutrinria

a) Antigo- antecipaes romanas, medievais (pacto, forais, cartas do povo)

b) Moderno

- iluminismo- secularizao (laicizao do estado)- racionalidade- pacto fundador e legitimador da organizao social

Elementos: - Constituio escrita- Constituio Rgida (difcil de se alterar)- Garantias Fundamentais (contra os abusos do estado)- Diviso do poder (idealizado por Aristteles, teorizado por Montesquieu)- controle de constitucionalidade (de que adianta um documento supremo se o estado editar leis contrrios a esse documento? Eu preciso ter controle para que estado no fira a constituio)- rgo encarregado do controle de constitucionalidade (preciso de um rgo que faa o controle)

c) ps-moderno- constituio procedimental- mediao- e harmonizao dos dissensos- Legitimao das Decises atravs do dilogo (consenso)

----

Direitos civil e polticos:Civis: estado no afete meus direitos e propriedades.Polticos: quer escolher quem me governara e tambm quero concorrer a eleio.

Depois da revoluo francesa surge a revoluo industrial.

Revoluo industrial = samos da economia de subsistncia familiar para uma economia de ???

Liberalismo impe ao estado prestaes negativasEstado social = prestaes positivas

Inicialmente direitos civis e polticos = estado no faaAgora estado faa coisas por mim. No atravs de leis, se eu baixar um decreto que todos so alfabetizados, isso no fara que sejam, para que seja alfabetizados.

Quem passa fome no est preocupado com democracia, ele est preocupado com se alimentar.

20/08/2014

5 e 6

Chamada: 21:16 ou 0:08 de Aula.

1. 2. - Poder

1 Introduo

Poder impor a sua vontade sobre outrem.

Fsico, psicolgico, intelectual- poder politico

CF, Art. 1 Pargrafo nico. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituio.-- paradigma democrtico forma de eu legitimar o meu poder atravs de uma certa racionalidade.

Weber = A imposio da vontade no se d apenas pela fora. Pode ser carismtico (ex. Jim Jones) ou intelectual.Eu posso utilizar tambm o meio fsico (violncia), mas esse tipo no se sustenta.

Desde ??? j se falava Poder Poltico democracia

O poder tem uma dupla ???: imposio e aceitao. 2 Poder poltico Direito

O direito precisa do poderO poder precisa do direito.

II Instituies

1 introduo

O direito no cria instituies, so as instituies que criam o direito.Ex.: as instituio famlia sempre existiu antes do direito, depois o direito regulamentou a famlia.

- As instituies criam as normas jurdicas- Econmica de consenso- Possibilidade de sociabilidade

O direito passa a ser a ltima RATIO entre o homem e o ilcito.

Hiperinflao legislativa com a desvalorizao das instituies sobra entre o licito e o ilcito est apenas o estado.Com a desestabilizao das instituies (cornelius castoriadis a instituio imaginria da sociedade)

III Estado

1- mltiplos Conceitos

1. 1. Funo teleologica

a) Simblica (instituio)- defesa da identidade social

b) dominao -O estado o garante da ordem social- somente o estado detm o monoplio exclusivo do emprego da violncia

c) regulaocuminao/ soluo de conflitos

- positivismo ( o estado aquielo que o direito determina)(positivias tem muita segurana jurdica, mas o direit muito engessado, ex.: conceito de famlia s aceitar padres diferentes da CF se altera-la)- neoconstitucionalismo (o estado tem um processo de 3 nveis (normas, princpios e procedimentos)O neocosntitucionalista utilizar processos morais.Ex.: principio da separao de poderes.Exemplo da lei que o vereador obriga o prefeito a cuidar dos pneus...

- critica (hermenutica da suspeita: direito no cincia, direito tcnica.)

Ler texto do xerox.

Semana que vem = sistema jurdico.)

27/08/2014

7 e 8

Chamada: 21:22 ou 0:04 de aula.

1. 3. - Sistema Jurdico

0. introduo

O juiz pode deixar de julgar, alegando falta de lei (Anomia)? Quando a lei for omissa o juiz pode se recursar a dar uma sentena?

O direito no admite anomia (ausncia de normas)O direito no admite antinomia (conflito entre suas normas)

Ns vamos analisar a ESTRUTURA da norma. O recheio voc pode depois...

O direito no admite antinomia pois a forma de pensar o direito sistmica.O direito igual a cotao do dlar... hoje uma coisa e amanh outra...

(Plano cartesiano) x = y | x= 12

((((((((((((((TEXTOS NOVOS NO JOCA)))))))))))))))))

1. SISTEMA- conjunto de elementos heternomos (mnimo 2 elementos para compor o sistema) que interagem p/ uma finalidade especifica

O sistema TEM QUE FUNCIONAR A QUALQUER CUSTO.Exemplo: se o ar atmosfrico passar a ter concentrao maior de xnon, o sistema tem que se adaptar para continuar funcionanado ou ento ele ir se extinguir.

Por isso o sistema no admite conflito, pois a forma de pensar sistmica.Se uma norma contraditria, eu tenho os mecanismos de defesa (Inconstitucionalidade, hierarquia de leis).

1.1. Sistema Jurdico- conjunto de normas (Princpios e Regras) que visam modalizar condutas humanas(modalizar da mesma forma que se modaliza uma rdio)- modais deonticos:- - Proibido CP, Art. 121 - (obs: sano: existe sano premial: delao premiada sano = diminuio de pena)- - permitido CF, Art. 5, XIII- - Obrigatrio CC, Art. 186

QuadroNorma (gnero) = Princpios e/ou Regras (espcies)-

1.2. Norma- juzo de valor que fazemos ao ter contato com a lei (base material/direito legislado) ou costume.

1.3. Lei- Base material que veicula as normas.

2. PRINCPIOS - mandamento normativo nuclear e superior do sistema jurdico destinado a criao/interpretao das regras, c/ incidncia imediata nas lacunas do direito.- Funes:- Normogenetica (se criam regras com base nos princpios)- Integradora (- Interpretativa

- Conflitos: dimenso de peso- Baixa densidade semntica (semntica = significaes idnticas) (exemplo: princpio da moralidade. Oq eu moralidade? Cabem apenas 1 conduta? No. Cabem milhares de situaes)

OBS: o sistema no admite conflito, mas os conflitos existem e quando se deparar com com um conflito devemos fazer de tudo para elimina-lo.

3. REGRAS- alta densidade semntica- tudo ou nada- conflitos: hermenutica clssica (lei posteror revoga anterior) (lei especial revoga geral) (lei superior revoga anterior)

Dirigir com segurana

Dirigir com segurana:- CTB- obedecer- Ateno- no beber- cinto de segurana

(placa de 80 km/h) = limite mx de velocidade 80/h

Dever Ser

Ser

O legislador observa eventos no mundo ftico: - a grama cresceu- borboletas voam em meu jardim.- fulano matou fulano.

Algumas condutas no so relevantes para o mundo jurdico, outras que so importantes o legislador atribui uma consequncia jurdica no mundo jurdico.

Plano ontico do serPlano deontico do dever ser

O direito NO cdigo, o direito no norma.

O limite do meu mundo o limite da minha linguagem.

Fulano de tal diz:A realidade sobe de elevadorO legislador sobe de escada.

O juiz pode deixar de julgar? No.Na ausncia de regra aplica-se um principio.O principio sempre ir caber, pois ela tem baixa densidade semntica.

Analogia do aqurio.As regras so pedras, entre algumas pedras ficaro espaos vazios.Os espaos vazios eu preencho com agua. A agua so os princpios.

03/09/2014

9 e 10

Chamada: 21:24 ou incio da aula.

1. 4. NeoconstitucionalismoO neoconstitucionalismo possui marcos histricos e tericos. Eventos que tem como cerne a constitucionalizao do direito. Qualquer ramos do direito deve buscar seu fundamento na constituio.

1) Marco Histrico- Ps 2 Guerra Mundial(Depois da 2 GM houve um desencantamento contra o direito positivo, pois o direito positivo no conseguiu evitar o massacre nazista. Devemos ampliar a ideia de constitucionalismo para uma constituio que defenda os direitos fundamentais e tenha uma corte que defenda a constituio)- Constitucionalismo + Democracia- Lei fundamental de Bonn (1949)- criao na Alemanha de um Tribunal Constitucional (1951)(A ideia de uma corte constitucional que vai analisar a lei no aplicada em um caso concreto e sim uma deciso erga omnes.)(Quem inventou esse modelo foi Hans Kelsen)

2) Marco Terico* fora normativa da Constituio.- Alemanha (Konrad Hesse)- Itlia (Ricardo Guastini)- Portugal (J.J. Gomes Canotilho)- Espanha (Gustavo de Enterria)

A constituio deve CONSTITUIR ao. A Constituio deve ter fora normativa.

Criao de tribunais constitucionais. Uma corte que no serve para julgar casos concretos, serve para quando algum apontar a inconstitucionalidade com efeito erga omnes

* Expanso da jurisdio constitucional- Alemanha (1951)- Itlia (1956)- Chipre (1956)- Turquia (1961)- Grcia (1975)- Espanha (1978)- Portugal (1982)- Blgica (1984)- Polnia (1986)- Rssia (1991)Obs.: Brasil: 1988

* Hermenutica constitucional.

Art. X todo trabalhador que trabalhe de forma insalubre tem direito a adicional, nos temos da lei.Em uma viso positivista, s ter direto com a edio da lei.Em uma viso neoconstitucionalista temos o mandado de injuno.

- rompe com a hermenutica clssica- constituio contem conceitos jurdicos indeterminados (documento dialtico)-- juzo de ponderao/proporcionalidade

Constitucionalizao do direito{- Aplicao nas relaes privadas{Casos- Tam(comissrio de bordo barbado, o chefe dele pediu que ele tirasse a barba) aplicou-se a garantia de um direito fundamental constitucional. No foi invocado a clt, cod civil, etc.. foi invocado a constituio.

- Usucapio Bem Pblico- Unio Civil Homoafetiva}- Rompimento da ideia de supremacia do interesse publico(Para o neoconstitucionalismo eu posso controlar judicialmente polticas pblicas.) - Controle de polticas publicas- Responsabilidade estado-juiz estado-legislador}

Neoconstitucionalismo =

Aproximar o direito da tica. (o juiz no ir analisar apenas as normas ir analisar a tica.

Art. 62. Em caso de relevncia e urgncia, o Presidente da Repblica poder adotar medidas provisrias, com fora de lei, devendo submet-las de imediato ao Congresso Nacional.

O que relevncia e urgncia?

Art. 148. A Unio, mediante lei complementar, poder instituir emprstimos compulsrios:I - para atender a despesas extraordinrias, decorrentes de calamidade pblica, de guerra externa ou sua iminncia;

O que calamidade pblica?

Direito por regras X direito por princpios

Por regras:+ segurana jurdica- adaptabilidade

Por princpios- segurana jurdica+ segurana jurdica

10/09/2014

11 e 12

Chamada: 21:25 ou 0:13 de aula.

1. 5. - Estado

1. Conceito:- Senso comum tcnico: povo, territrio, soberania- Estado Unitrio: alguns estados adotam o modelo unitrio- Estado Federativo: o brasil adota o estado federativo.

EUA = federalismo por agregao (clssico)BRAsil = Federalismo por desagregao.

- doutrinas (...)

1. 1. - PACTO FEDERATIVOO Brasil adota o pacto federativo? SIM: CF, Art. 1 A Repblica Federativa do Brasil, (...)

Art. 18. A organizao poltico-administrativa da Repblica Federativa do Brasil compreende a Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Municpios, todos autnomos, nos termos desta Constituio.

- Ordens Jurdicas distintas incidentes no mesmo territrio sem que se fale em hierarquia entre elas.Ou seja, nenhum dos entes mais do que o outro, e no h hierarquia entre eles. O que vai diferenciar so as atribuies que a CF d pra cada 1.O poder constituinte decidiu que matrias de interesse mais abrangente ficou para a unio, interesse regional ficou a cargo dos estados, e interesse local a cargo dos muncipios. O DF misto (estado + municpio)

O que a unio? uma pessoa jurdica.

- 1,18, CF

Poder ExecutivoPoder LegislativoPoder Judicirio

UnioPresidenteDeputado e SenadorSTJ

EstadosGovernadorDeputado EstadualTribunais de Justia do Estado

DFGovernadorCmara Legislativa do DFTribunais de Justia do DF e territrios

MunicpiosPrefeitoCmara dos Vereadores***

ATENO: ***Municpio no tem poder judicirio, uma exceo a sua autonomia, a CF no prev judicirio para o Municpio.

(mbito vertical eu tenho os entes federativos, no mbito horizontal eu tenho a tripartio dos poderes)

Os rgos legislativos e judicirio NO POSSUEM PERSONALIDADE JURIDICA. Os rgos do executivo tem personalidade juidica.

CPC, Art. 12. Sero representados em juzo, ativa e passivamente:I - a Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Territrios, por seus procuradores;II - o Municpio, por seu Prefeito ou procurador;III - a massa falida, pelo sndico;IV - a herana jacente ou vacante, por seu curador;V - o esplio, pelo inventariante;VI - as pessoas jurdicas, por quem os respectivos estatutos designarem, ou, no os designando, por seus diretores;VII - as sociedades sem personalidade jurdica, pela pessoa a quem couber a administrao dos seus bens;VIII - a pessoa jurdica estrangeira, pelo gerente, representante ou administrador de sua filial, agncia ou sucursal aberta ou instalada no Brasil (art. 88, pargrafo nico);IX - o condomnio, pelo administrador ou pelo sndico.

Exemplo: se o carro da cmara municipal bater no meu carro eu vou demandar contra o municpio.

Obs: ADCT, II

CF

CE

LO

Funo Judiciria: (PJ) 92, SegsFuno Legislativa (PL) 46, SegsFuno Administrativa (PE) 76, Segs

Funo adm funo residual. Se no lei, nem sentena funo ADM!

Servios pblicos (CF, 175)Poder de policia (Cd. Tributrio Nacional, Art. 78 conceito de )Interveno na Ordem Social / Economica (Ex: CADE)

17/09/2014

13 e 14

Chamada: 21:19 ou 0:01 de aula.

13 minutos pra trs dicas exame oral.

1. 6. - Modelo Federativo Ptrio

1. UNIO

- PJ de Dupla Face, pois ela exerce ora ela atua representando o Estado brasileiro como um todo, ora como um ente federativo)- PJ de Direito Internacional (21, I a IV, CF) (nesse caso ela atua - PJ de Direito pblico interno c/ autonomia administrativa e financeira e capacidade politica (elaborar leis) [pessoa politica]

1.1. Competncia NO LEGISLATIVACF, Art. 21. Compete Unio: (...)Quando o inciso fala compete legislar: legislativa, quando no fala nada no-legislativa.

1.2. Competncia LEGISLATIVA privativaCF, Art. 22. Compete privativamente Unio legislar sobre: (...)Quando o inciso fala compete legislar: legislativa, quando no fala nada no-legislativa.

1.2.1. Relativizao (, 22, CF)CF, Art. 22 (...) Pargrafo nico. Lei complementar poder autorizar os Estados a legislar sobre questes especficas das matrias relacionadas neste artigo.Ex.: Exemplo dos Correios (34 min)

1.3 Competncia Impostos (CF, Art. 153 e 154)Como a unio mantm a sua autonomia? Cobrando impostos.

2. Competncia no legislativa COMUM (U + E + DF + M)CF, Art. 23. competncia comum da UEDM: (...)

3. Competncia Legislativa CONCORRENTE (U + E + DF + M)CF, Art. 24. Compete Unio, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: (...) 1 - No mbito da legislao concorrente, a competncia da Unio limitar-se- a estabelecer normas gerais. 2 - A competncia da Unio para legislar sobre normas gerais no exclui a competncia suplementar dos Estados. 3 - Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercero a competncia legislativa plena, para atender a suas peculiaridades. 4 - A supervenincia de lei federal sobre normas gerais suspende a eficcia da lei estadual, no que lhe for contrrio.

4. ESTADOS

- uma Pessoa Politica

- Costituio EstadualCF, Art. 25 Os estados (e o DF) podem criar suas prprias constituies, desde que respeitem a federal.

-Competncia ResidualCF, Art. 25, (...) 1 - So reservadas aos Estados as competncias que no lhes sejam vedadas por esta Constituio.(O poder constituinte originrio colocou taxativamente a competncia da unio e dos municpios, porm dos estados a CF fala sobre Residual.)

- Competncia de cobrar ImpostosCF, Art. 155 (...): Transmisso bens causa mortis e doao, ICMS, IPVA

5. DF

- uma Pessoa Politica

- Lei OrgnicaCF, Art. 32. O DF reger-se- por lei orgnica.

- Acumulo de Competncias Legislativas (dos Estados e dos Municpios)CF, Art. 32. 1 - Ao Distrito Federal so atribudas as competncias legislativas reservadas aos Estados e Municpios.

6. MUNICPIOSCF, Art. 29 a 31

- uma Pessoa Politica

- Lei OrgnicaCF, Art. 29. O Municpio reger-se- por lei orgnica (...)

- Competncia LegislativaCF, Art. 30. Compete aos Municpios:I - legislar sobre assuntos de interesse local;**II - suplementar a legislao federal e a estadual no que couber;

** interesse local: de interesse local a determinao do horrio comercial. Pois h lugares onde o horrio comercial grande, como em So Paulo e lugares onde o horrio comercial outro.

(Aquilo em que s/ excluir as competncias dos demais entes federativos, diz mais propriamente aos municpios)

7. DESMEMBRAMENTOS (ESTADO)CF, Art. 18 (...) 3 - Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territrios Federais, mediante aprovao da populao diretamente interessada, atravs de plebiscito, e do Congresso Nacional.

8. DESMEMBRAMENTOS (MUNICIPIOS)CF, Art. 18, 4 A criao, a incorporao, a fuso e o desmembramento de Municpios, far-se-o por lei estadual, dentro do perodo determinado por Lei Complementar Federal, e dependero de consulta prvia, mediante plebiscito, s populaes dos Municpios envolvidos, aps divulgao dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei

9. VEDAO DE SECESSOCF, Art. 1 A Repblica Federativa do Brasil, formada pela unio indissolvel dos Estados e Municpios e do Distrito Federal,

24/09/2014

15 e 16

Chamada:

Continuao da aula anterior...

Separatismo X Expresso PensamentoS pode ser considerado crime contra a segurana nacional se for violento. Aes pacificas de secesso

Poder ExecutivoPoder LegislativoPoder Judicirio

UnioPresidenteDeputado e SenadorSTJ

EstadosGovernadorDeputado EstadualTribunais de Justia do Estado

DFGovernadorCmara Legislativa do DFTribunais de Justia do DF e territrios

MunicpiosPrefeitoCmara dos Vereadores-

CF 76- funo ADmCF 46 funo Leg.CF 92 Funo Jurisd.

Resumo Importante: Unio tem dupla face, ora de PJ de direito pblico interno, ora como de direito pblico externo. Nenhum dos entes hierarquicamente superior ao outro. Os entes possuem capacidade poltica. As competncias SO RELATIVAS. No existe competncia absoluta.

Informaes da prova: Aulas + Textos no Xerox. Questes: 5 objetivas (5x 1 pto) e 2 dissertativas (2x 2,5 ptos).

01/10/2014

0

SEMANA JURIDICA

08/09/2014

17 e 18

Assinei ata de prova

15/10/2014

0

FERIADO

15/10/2014

19 e 20

Chamada: 21:11 e 0:02 de aula.

OBS: entrega das provas.Prova 2 = 03/12Entrega da nota 05/12Exame 10/12

ESTADO

Federativo

Constituio (Tcnica Liberdade)

Poder constituinte

Originrio (Funda uma Ordem Jurdica) Derivado Reformador Revises Decorrente

29/10/2014

x e x

Chamada:

PODER CONSTITUINTE

ORIGINRIO(Poder constituinte originrio aquele que elabora uma nova constituio, a cf segundo Kelsen o documento que diz como eu produzo norma e que regulamenta o estado. )- Histrico (1 vez)- Revolucionrio (demais)

DERIVADO- Reformador (CF, Art. 60)- Revisor (3 ADCT)Art. 3. A reviso constitucional ser realizada aps cinco anos, contados da promulgao da Constituio, pelo voto da maioria absoluta dos membros do Congresso Nacional, em sesso unicameral.

- Decorrente (II, ADCT)

2) Poder Constituinte Originrio

- Outros nomes: genuno, inicial, inaugural (hoje usa-se vrias palavras para poder constituinte genuno, inaugural, inicial, etc. deve-se conhecer a sua essncia.)- Institui uma nova ordem jurdica ( a partir da CF/88 surge um novo estado)- Implementa a constituio em sua globalidade

3) Caractersticas

- Inicial (carlos ayres brito, ex ministro do stf, em sua obra teoria da constituio, o poder constituinte originrio pode tudo, s no pode no poder.)- Ilimitado (juridicamente): ele pode fazer o que quiser. (h limites ideolgicos ou limites dos direitos naturais para quem adepto)-- Direito Natural: autnomo- incondicionado

4) Formas de Expresso

- pactuada: (=democrtica) assembleia Nacional constituinte (1891, 1934, 1946, 1988)- outorgada: (=no-democrtica) unilateral (1824, 1937 + A.I. n 5)

Subseo IIDa Emenda Constituio

Art. 60. A Constituio poder ser emendada mediante proposta:I - de um tero, no mnimo, dos membros da Cmara dos Deputados ou do Senado Federal;II - do Presidente da Repblica;III - de mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federao, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

1 - A Constituio no poder ser emendada na vigncia de interveno federal, de estado de defesa ou de estado de stio.

2 - A proposta ser discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, trs quintos dos votos dos respectivos membros.

3 - A emenda Constituio ser promulgada pelas Mesas da Cmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo nmero de ordem.

4 - No ser objeto de deliberao a proposta de emenda tendente a abolir:I - a forma federativa de Estado;II - o voto direto, secreto, universal e peridico;III - a separao dos Poderes;IV - os direitos e garantias individuais.

5 - A matria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada no pode ser objeto de nova proposta na mesma sesso legislativa.

5) P.C. Derivado- Institudo pelo Poder Constituinte Originrio- Institudo, Constitudo, de Reforma de 2 grau

5.1) Caractersticas- no inicialLimitadoCondicionado

6) Poder Constituinte Derivado Reformador- 10, CF * limitaes circunstanciais (1)* limitaes procedimentais (5)* limitaes materiais (4)

LER o refugio da esquerda, de Miguel reale 1997.

29/10/2014

x e x

Chamada:

PODER CONSTITUINTE DERIVADO REVISOR

Art. 3, ADCTArt. 3. A reviso constitucional ser realizada aps cinco anos, contados da promulgao da Constituio, pelo voto da maioria absoluta dos membros do Congresso Nacional, em sesso unicameral.

46 67 8846

ADCT8867

Poder constituinte Derivado Decorente- Art II, ADCT-- CF-- CE--LO

ADCT, Art. 2. No dia 7 de setembro de 1993 o eleitorado definir, atravs de plebiscito, a forma (repblica ou monarquia constitucional) e o sistema de governo (parlamentarismo ou presidencialismo) que devem vigorar no Pas.

A nova constituio e a ordem jurdica anterior

Dir. Intertemporal fenmenos p/ explicar a dimamica

A) recepo

-- processo legislativo abreviado Hans Kelsen

Ex.: eu criei a Cf hoje, isso no significa que todas as leis foram abolidas, as relaes humanas no podem parar

Poder constituinte Originrio- histrico- revolucionrio

Poder Constituinte Originrio- Reformador (60, CF)- Revisor (3, ADCT)- Decorrente (Art. 11, ADCT)

O PCO

12/11/2014 Aula ?Chamada 21:19 ou inicio da aula.

NOVA Constituio e a ordem jurdica anterior

a) Recepo - processo legal abreviado- Kelsen idealizou a recepo pois na pratica impossvel para o mundo para idealizar um novo processo legal para

Obs: no h controle de constituicionalidade de norma no recepcionada

B) REPRISTINAO se presume a repristinao.

46 67 8846

8867

C) RECEPO E REPRISTINAO

Lei com alguns artigos revogados recepcionado em sua integralidade ou somente os dispositivos vigentes?Stf: s os vigentes

Recepo

Art. 1Art. 2Art. 3Art. 4Art. 5ARt. 6

Art. 2

Art. 4

Art. 6

D) DESCONSTITUCIONALIZAO

- normas da constituio anterior (compatveis) continuam em vigncia mas c/ status de norma infraconstitucional (por expressa previso da constituio)

CF 67CF 88

Cap ndios

Infraconstitucional

*** no existe na pratica, apenas teorizado. O exemplo dos ndios um mero exemplo irreal.

OBS: h emprego do vocbulo em outro sentido: ver texto joca (desconstitucionalizao do direito do trabalho)

OBS: constituio e bloco de constitucionalidade

e) Recepo Material de norma constitucionais- Carter transitrio (Pedro lenza fala de recepo material de norma constitucional em carter transitrio. Ex do cd tributrio de 67 que veleu at - Ex: Art. 34, ADCT

Alfredo Becker = carnaval tributrio

19/11/2014

x e x

Chamada: Presena Coletiva

Cheguei atrasado... 19:49

1) conceito Conjunto de normas que organia os elementos constitutivos do estado

2) Histria das CFs Brasileiras 1824 1891 1937 1946 1967 EC 1/1969 no constituio 1988

3) Classificao das constituies

a) Quanto ao contedo Materiais Formais

b) Quanto a forma Escritas No escritas

c) quanto ao modo de elaborao Dogmaticas Histricas ou costumeiras

d) quanto a origem Promulgadas (populares ou democrticas) Outorgadas Csaristas

e) quanto estabilidade Rgidas Flexveis OBS: Semi-flexiveis Super rgidas (alguns dizem que a cf super rgida pois as clausulas ptreas no podem ser alteradas)

3 Excluido: para o professor ou rgida ou flexvel no tem terceiro exluido...)

4) objeto ou contedo Estrutura do estado Organizao de seus rgos Modo de aquisio e exerccio de poder Limites do poder Proteo dos indivduos (dirs/ garantias Fixao regime politico Disciplina dos fins econmicos do estado Fundamentos dos direitos sociais, econmicos e culturais

26/11/2014

x e x

Chamada: Presena Coletiva

Elementos da Constituio

Organicos (distribuio de competncias) (a forma mais eficaz de limitar o poder descentralizando) Limitativos Socio-Ideolgicos (qual a ideologia que o brasil adota? Nenhuma! O que existe uma coaliso, troca de favores.) Estabilidade Formais de Aplicabilidade

Melhor do que um estado democrtico um estado de Direito!

Hoje o mundo questo econmica.

Prova: Organizao do estado Constituio (ler a CF nos artigos citados pelo professor)

Questes 9 objetivas 1 dissertativa

Turma T 2000 ou 2002 da unip pesquisar...

2. Direito Constitucional II

EMENTAO constitucionalismo como base construtora do direito constitucional. Estudo do poder constituinte e os desafios atuais. Normas constitucionais. O Estado brasileiro (federalismo particular). Anlise da diviso orgnica dos poderes da repblica. Controle de constitucionalidade.

Bibliografia RecomendadaBibliografia:- Textos (Joca)- Resumos (Joca)- Biblioteca- Internet

Autores:Andr ramos TavaresWalber de Moura AgraLuis Alberto David AraujoGilmar f. mendesAlexandre de MoraesJose a da silva

Mtodo de AvaliaoDataValorMinha Nota%

Prova 1: Descrio10/04/201510

Prova 2: Descrio10

TOTAL20

Mdia FINAL (Div. 2)10

Calendrio

26/02/2014

1 e 2

Presena Coletiva 26:02 ou 0:38 aula.

Poder ConstituinteConstitucionalismoNormas ConstitucionaisSistema Jurdico

Estado brasileiroPacto FederativoDiviso Orgnica dos PoderesPLPEPJControle de constitucionalidade

Semestre anteriorConstituioConstitucionalismoNeo constitucionalismoPacto federativo

Bibliografia:- Textos (Joca)- Resumos (Joca)- Biblioteca- Internet

Autores:Andr ramos TavaresWalber de Moura AgraLuis Alberto David AraujoGilmar f. mendesAlexandre de MoraesJose a da silva

Vertical

Horizontal PEPLPJ CF, 2

CF, 21/22UPres.CN: SF e CDTJ fed

CF, 25EGov.ALTJ est

CF, 32DFGov.CLTJ dist.

CF, 30MPref.CMV-

CF, 76CF, 47CF, 92

1 + 18

O que estado? soberania de um povo sobre um territrio.- Estado Unitrio: Apenas um poder (Ex.: Totalitarismo)- Pacto Federativo: Diviso Vertical do poder e poder entre entes distintos

Qual a importncia da capacidade jurdica de um estado? Capacidade de Direitos e Deveres.

27/02/2014

3 e 4

Chamada: no teve

2. 1. Recapitulando....

FORMA DIVISO DO PODER ESTATAL

1. UNIO

- Impostos 153, 154, CF- Competncia No Legislativa 21, CFCF, Art. 21. Compete Unio: (...)

- Competncia Legislativa 22, CF- Privativa- RelativaCF, Art. ?? Pargrafo nico. Lei complementar poder autorizar os Estados a legislar sobre questes especficas das matrias relacionadas neste artigo.

1. 2. Competncia No legislativa Comum - 23, CFCF, Art. 23. competncia comum da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios:

1. 3. Competncia Legislativa Concorrente - CF, Art. 24

1 U NG2 E + DF Suplementar3 E + DF Plena4 Superveniente Lei Federal. Suspende a Eficcia.

2. ESTADOS

Organizao: Constituio Estadual CF, Art. 25CF, Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituies e leis que adotarem, observados os princpios desta Constituio.

Competncia Legislativa e no Legislativa ResidualCF, Art. 25, (...) 1 - So reservadas aos Estados as competncias que no lhes sejam vedadas por esta Constituio.

3. MUNICPIOS

Competncias Legislativa e no legislativa CF, Art. 30Art. 30. Compete aos Municpios: (...)

Impostos (IPTU, ITBI, ISS) CF, Art. 156CF, Art. 156. Compete aos Municpios instituir impostos sobre: (...)

4. DISTRITO FEDERAL

No pode ser dividido em municpios CF, Art. 32

Rege-se por Lei Orgnica - CF, Art. 32

SOMA das Competncia dos Estados e MunicpiosCF, Art. 32 (...) 1 - Ao Distrito Federal so atribudas as competncias legislativas reservadas aos Estados e Municpios.

Caractersticas de EstadoCaractersticas de Municpio

Poder Executivo- Governador e Vice-

Poder Legislativo- Deputado Distrital-

Cmara Legislativa

CPC, Art. 12A unio representada pelos Procuradores FederaisOs estados so representados pelos Procuradores EstaduaisMunicpios Procuradores municipais e prefeito

Os rgos (cmara legislativa) no tem personalidade jurdica, mas tem personalidade judiciaria

15 minutos explicao de ao contra a cmara de vereadores...

Lei das S.A. (lei 6404) Art. 278, 1O consorcio no tem Personalidade Jurdica,Muita gente se ferra por que entra com ao contra o consrcio.. ele deve entrar contra a empresa especifica do consorcio....No se deve entrar com processo contra a cmara dos vereadores, ou a prefeitura, e sim contra o MUNICIPIO.

Questes:

Quem pode legislar sobre Direito do Trabalho?R: Unio

Quem pode legislar sobre direito Penal?R: Unio

- A quem compete legislar sobre transporte municipal de passageiros?R: Municpios (art. 30, V)

- O DF pode criar/cobrar:IPVA 155, CF? simIPTU 156, CF? simIMPOSTO DE RENDA 154, CF? no

05/03/2014

5 e 6

Chamada: 21:20 ou incio da aula.

2. 2. Organizao dos PoderesJ estudamos a organizao Vertical de competncias entre U, E, D, M. agora vamos ver as competncias horizontais que compe esses entes. As competncias dos poderes.

PRINCPIO DE SIMETRIA COM O CENTROA constituio vai estabelecer a estruturao dos rgos da unio e no vai falar sobre a estruturao estadual e nem dos municpios. Nesse caso aplicamos o princpio da simetria com o centro, significa dizer que se a constituio estabelece uma funo para o poder executivo da unio, por simetria quem exercer essa funo no mbito estadual ser o govenador e no mbito municipal ser o Prefeito.

Exemplo:

UnioEstadosMunicpios

Expresso na CFPor simetriaPor simetria

CF, Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da Repblica: (...) IV (...)expedir decretos.Por simetria, cabe ao governador expedir decretos.Por simetria cabe ao prefeito expedir decretos.

2. 2. 1. Poder ExecutivoBASE

Constituio Federal, Art. 76 ao Art. 914. 2. - Do Poder Executivo(076a091)4. 2. 1. - Do Presidente e do Vice-Presidente da Repblica -Art. 76;Art. 77;Art. 78;Art. 79;Art. 80;Art. 81;Art. 82;Art. 834. 2. 2. - Das Atribuies do Presidente da Repblica -Art. 844. 2. 3. - Da Responsabilidade do Presidente da Repblica -Art. 85;Art. 864. 2. 4. - Dos Ministros de Estado -Art. 87;Art. 884. 2. 5. - Do Conselho da Repblica e do Conselho de Defesa Nacional(089a091)4. 2. 5. 1. - Do Conselho da Repblica -Art. 89;Art. 904. 2. 5. 2. - Do Conselho de Defesa Nacional -Art. 91

FUNO TPICA E ATPICAFuno AdministrativaFuno LegislativaFuno Judiciria

PoderExecutivoTpicaCF, Art. 84: Sancionar, promulgar e publicar leis.Decretos e Medidas Provisrias.Conceder graa e anistia (CF, Art. 84, XII)

PoderLegislativoLicitao, concurso pblicoTpicaJulgar o presidente em crimes de responsabilidade

PoderJudicirioLicitao, concurso pblico (CF, 96, I, II)Elaborao do Regimento Interno (Art. 96)Tpica

0:11:00

Motivo de existir as funes atpicas que essas funes so necessrias para manter a autonomia real, efetiva e financeira.

0:19:00Explico: imaginemos que que o poder executivo possusse apenas funo administrativa, o legislativo apenas funo legislativa e o judicirio apenas funo judicial.

Se a funo administrativa fosse apenas do executivo ento o poder executivo controlaria o dinheiro. Imaginemos que o ADM chegue para o JUDICIRIO e fala assim: eu estou preocupado com uns processos que voc tem a, daria para voc tirar da gaveta e julgar eles? ento o JUDICIARIO fala para o ADM: eu adoraria, mas eu estou sem funcionrios eu precisaria que voc abrisse um concurso para prover alguns cargos e mais o nosso prdio muito ruim, precisamos de ar condicionado, reformas, etc. Quem sabe no dia que voc fizer isso eu possa ter estrutura para julgar.Ou seja, algum vai pedir e a resposta outro pedido... isso compromete a autonomia REAL e EFETIVA.

por isso que poder judicirio tem seu oramento prprio, pois se ele precisar abrir um concurso ele abre para atender suas necessidades

A IMPORTNCIA DA AUTONOMIA FINANCEIRAA autonomia comea pela autonomia financeira! Quem no tem autonomia financeira no manda em nada! Exemplo: Quando o adolescente, fazendo pirraa, fala que vai sair de casa o que os pais falam? Eles falam pode ir! Mas porque eles falam isso? Pois eles sabem que o filho no vai, pois ele no tem autonomia financeira. O filho vai fazer oque? Vai pedir dinheiro emprestado para os pais para pagar o nibus? a mesma coisa na autonomia dos poderes. De que adianta eu ter autonomia para fazer meu prprio concurso se eu no possuir autonomia financeira? por isso que cada poder possui seu prprio oramento sem precisar depender dos outros.

por isso que h as funes tpicas e atpicas, para manter a autonomia REAL e EFETIVA. A autonomia comea por autonomia administrativa (tpica ou atpica) e autonomia FINANCEIRA!

OBS: por isso que o ministrio pblico possui sua autonomia administrativa, financeira.

ESTRUTURAO chefe do Poder ExecutivoFederal oPresidente

EstadualGovernador

Distrito FederalGovernador

MunicipalPrefeito

PRINCPIO DA SIMETRIA COM O CENTRO: se a Constituio atribui determinada funo ao presidente da repblica, por simetria, no que couber, caber ao governador e ao prefeito to funo no mbito estadual e municipal, respectivamente.

ELEIO

PRESIDENTE: BRASILEIRO NATO Cargo Privativo de Brasileiro Nato (12, 3)CF, Art. 12 (..)3 - So privativos de brasileiro nato os cargos: I - de Presidente e Vice-Presidente da Repblica;

OBS: Governador e Prefeito pode ser brasileiro naturalizado.

OBS: O artigo 12 traz o rol de cargos privativos de brasileiros natos, e em relao ao poder legislativo ele s faz restrio quanto a ser presidentes das casas, ou seja, um Brasileiro naturalizado pode ser deputado e senador, mas no pode ser presidente da casa.

SISTEMA

SISTEMA MAJORITRIO ABSOLUTOAquele que tiver a maioria absoluta (metade +1) dos votos vlidos ganha.OBS: o primeiro turno no 1 domingo de outubro e 2 Turno no ltimo domingo de outubro

SISTEMA MAJORITRIO SIMPLESAquele que tiver a maioria dos votos vlidos em nico turno ganha.

PresidenteGovernadorPrefeito

Majoritrio AbsolutoMajoritrio AbsolutoMajoritrio Absoluto(Municpios com mais de 200mil eleitores)

Majoritrio Simples(Municpios com menos de 200mil eleitores)

ORDEM DE SUCESSO (VACANCIA) E SUBSTITUIO (IMPEDIMENTO)

Definitiva ou TemporariamenteTemporariamenteTemporariamenteTemporariamente

Dilma RoussefPresidenteMichel TemerVice-PresidenteEduardo CunhaPresidente da CDFRenan CalheirosPresidente do SFRicardo LewandowskiPresidente do STF

Art. 78. O Presidente e o Vice-Presidente da Repblica tomaro posse em sesso do Congresso Nacional, prestando o compromisso de manter, defender e cumprir a Constituio, observar as leis, promover o bem geral do povo brasileiro, sustentar a unio, a integridade e a independncia do Brasil.

Pargrafo nico. Se, decorridos dez dias da data fixada para a posse, o Presidente ou o Vice-Presidente, salvo motivo de fora maior, no tiver assumido o cargo, este ser declarado vago.

Art. 79. Substituir o Presidente, no caso de impedimento, e suceder- lhe-, no de vaga, o Vice-Presidente.

Pargrafo nico. O Vice-Presidente da Repblica, alm de outras atribuies que lhe forem conferidas por lei complementar, auxiliar o Presidente, sempre que por ele convocado para misses especiais.

Art. 80. Em caso de impedimento do Presidente e do Vice-Presidente, ou vacncia dos respectivos cargos, sero sucessivamente chamados ao exerccio da Presidncia o Presidente da Cmara dos Deputados, o do Senado Federal e o do Supremo Tribunal Federal.

Art. 81. Vagando os cargos de Presidente e Vice-Presidente da Repblica, far-se- eleio noventa dias depois de aberta a ltima vaga. 1 - Ocorrendo a vacncia nos ltimos dois anos do perodo presidencial, a eleio para ambos os cargos ser feita trinta dias depois da ltima vaga, pelo Congresso Nacional, na forma da lei. 2 - Em qualquer dos casos, os eleitos devero completar o perodo de seus antecessores.

Art. 82. O mandato do Presidente da Repblica de quatro anos e ter incio em primeiro de janeiro do ano seguinte ao da sua eleio. (Redao dada pela Emenda Constitucional n 16, de 1997)

Art. 83. O Presidente e o Vice-Presidente da Repblica no podero, sem licena do Congresso Nacional, ausentar-se do Pas por perodo superior a quinze dias, sob pena de perda do cargo.

VACNCIA NO MBITO ESTADUAL E MUNICIPAL

I - Aplicao do princpio da autonomia ou princpio da simetria? Posicionam-se duas correntes de pensamento:

A primeira sustenta a aplicao do princpio da simetria, pelo que o regramento do art. 81 da Constituio Federal deve ser fielmente reproduzido na Lei Maior dos estados e municpios.

FederalPresidenteVice-PresidentePresidente da CDFPresidente do SFPresidente do STF

Equivalente EstadualGovernadorVice-GovernadorPresidente da Assemb. LegislativaNo temPresidente do TJ

Equivalente MunicipalPrefeitoVice-PrefeitoPresidente da Cmara de VereadoresNo temNo tem

A segunda defende a autonomia dos entes federativos no estabelecimento das regras a serem observadas em caso de dupla vacncia dos respectivos Poderes Executivos.

Esta segunda corrente atualmente aplicada pela maioria dos membros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Com efeito, o Supremo Tribunal Federal j asseverou a inaplicabilidade do princpio da assimetria quanto ao art. 81 da Carta Poltica de 1988, tendo em vista que as normas de substituio e sucesso dos chefes do Poder Executivo estadual ou municipal esto permeadas por preponderante interesse local no tocante auto-organizao e ao autogoverno de cada ente federativo.

Fonte: http://www.tre-rj.gov.br/eje/gecoi_arquivos/arq_071883.pdf

CRIME DE RESPONSABILIDADE(Afetam aspectos nucleares sobre o estado)

- CF, Art. 85- CF, Art. 52, I e II

Ilcito Poltico/ADM

QUAIS SO OS CRIMES?CF, Art. 85. So crimes de responsabilidade os atos do Presidente da Repblica que atentem contra a Constituio Federal e, especialmente, contra:I - a existncia da Unio;II - o livre exerccio do Poder Legislativo, do Poder Judicirio, do Ministrio Pblico e dos Poderes constitucionais das unidades da Federao;III - o exerccio dos direitos polticos, individuais e sociais;IV - a segurana interna do Pas;V - a probidade na administrao;VI - a lei oramentria;VII - o cumprimento das leis e das decises judiciais.Pargrafo nico. Esses crimes sero definidos em lei especial, que estabelecer as normas de processo e julgamento.

LEI ESPECIAL?Lei 1079/50: Define os crimes de responsabilidade e regula o respectivo processo de julgamento.

QUEM JULGA?CF, Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal: I - processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da Repblica nos crimes de responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exrcito e da Aeronutica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles;

PROCESSO DE IMPEACHMENT/IMPEDIMENTO

Crime de Responsabilidade2/3 da CDF admitem a ACUSAOSer Julgado Pelo STF(Presidente fica Suspenso por 180 dias aps a instaurao do processo pelo Senado Federal)Se condenado = Impeachment (Perde o cargo, Inelegvel por 8 anos, Vota mas no pode ser votado.)

Presidente Comete o Crime...Crime Comum(Relacionado a sua funo)2/3 da CDF admitem a ACUSAOSer Julgado Pelo SENADO(Presidente fica Suspenso por 180 dias no momento do recebimento da denncia ou queixa-crime pelo STF)Se condenado = CADEIA

Crime ComumEspera Terminar o Mandato para ser julgado.(Art. 84, 4)

- Bifsico/escalonado:1 - Juzo e admissibilidade (juzo de acusao) = Pela CDF2 - Julgamento Crime Comum = Pelo STF Crime de Responsabilidade = Pelo Senado

Presidente dica suspenso por 180 dias de suas funes

OBS: procurar no google:Impeachment do Presidente CollorParecer (e crticas) do jurista Yves Gandra (Caso Dilma)

06/03/2014

7 e 8

Chamada:

COMPETNCIA PRIVATIVA DO PRESIDENTE DA REPBLICACF, 84(...)

COMPETNCIASCF, Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da Repblica:

Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da Repblica:I - nomear e exonerar os Ministros de Estado;II - exercer, com o auxlio dos Ministros de Estado, a direo superior da administrao federal;III - iniciar o processo legislativo, na forma e nos casos previstos nesta Constituio;IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execuo;V - vetar projetos de lei, total ou parcialmente;VI dispor, mediante decreto, sobre:a) organizao e funcionamento da administrao federal, quando no implicar aumento de despesa nem criao ou extino de rgos pblicos;b) extino de funes ou cargos pblicos, quando vagos;VII - manter relaes com Estados estrangeiros e acreditar seus representantes diplomticos;VIII - celebrar tratados, convenes e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional;IX - decretar o estado de defesa e o estado de stio;X - decretar e executar a interveno federal;XI - remeter mensagem e plano de governo ao Congresso Nacional por ocasio da abertura da sesso legislativa, expondo a situao do Pas e solicitando as providncias que julgar necessrias;XII - conceder indulto e comutar penas, com audincia, se necessrio, dos rgos institudos em lei;XIII - exercer o comando supremo das Foras Armadas, nomear os Comandantes da Marinha, do Exrcito e da Aeronutica, promover seus oficiais-generais e nome-los para os cargos que lhes so privativos;XIV - nomear, aps aprovao pelo Senado Federal, os Ministros do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, os Governadores de Territrios, o Procurador-Geral da Repblica, o presidente e os diretores do banco central e outros servidores, quando determinado em lei;XV - nomear, observado o disposto no art. 73, os Ministros do Tribunal de Contas da Unio;XVI - nomear os magistrados, nos casos previstos nesta Constituio, e o Advogado-Geral da Unio;XVII - nomear membros do Conselho da Repblica, nos termos do art. 89, VII;XVIII - convocar e presidir o Conselho da Repblica e o Conselho de Defesa Nacional;XIX - declarar guerra, no caso de agresso estrangeira, autorizado pelo Congresso Nacional ou referendado por ele, quando ocorrida no intervalo das sesses legislativas, e, nas mesmas condies, decretar, total ou parcialmente, a mobilizao nacional;XX - celebrar a paz, autorizado ou com o referendo do Congresso Nacional;XXI - conferir condecoraes e distines honorficas;XXII - permitir, nos casos previstos em lei complementar, que foras estrangeiras transitem pelo territrio nacional ou nele permaneam temporariamente;XXIII - enviar ao Congresso Nacional o plano plurianual, o projeto de lei de diretrizes oramentrias e as propostas de oramento previstos nesta Constituio;XXIV - prestar, anualmente, ao Congresso Nacional, dentro de sessenta dias aps a abertura da sesso legislativa, as contas referentes ao exerccio anterior;XXV - prover e extinguir os cargos pblicos federais, na forma da lei;XXVI - editar medidas provisrias com fora de lei, nos termos do art. 62;XXVII - exercer outras atribuies previstas nesta Constituio.

Pargrafo nico. O Presidente da Repblica poder delegar as atribuies mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da Repblica ou ao Advogado-Geral da Unio, que observaro os limites traados nas respectivas delegaes.

OBS:VI dispor, mediante decreto, sobre:a) organizao e funcionamento da administrao federal, quando no implicar aumento de despesa nem criao ou extino de rgos pblicos;b) extino de funes ou cargos pblicos, quando vagos;XII - conceder indulto e comutar penas, com audincia, se necessrio, dos rgos institudos em lei;XXV - prover e extinguir os cargos pblicos federais, na forma da lei;

E DO GOVERNADOR E DO PREFEITO?

OBS: As atribuies do governador e do prefeito pelo princpio da simetria com o centro.Exemplo: Se o presidente da repblica quem aumenta o subsidio dos servidores, logo no mbito municipal cabe ao prefeito. Ento se um vereador propor um projeto de lei para aumentar o subsidio esse projeto inconstitucional.

OBS: Competncia Exclusiva diferente de Privativa(??? - explicao - ??? )

2. 2. 2. Poder Judicirio1) BASE: CF, 92 a 126 (EC 45)

2) Estrutura: CF, Art. 92

OBS: no existe hierarquia na funo tpica do judicirio, ou seja, um juiz superior no manda no inferior, porm o auxiliar de cartrio no exerce a funo tpica e sim administrativa, portanto o juiz manda no auxiliar de cartrio...

3) Lei Orgnica da magistratura. LOMAN Principiologia. (CF, Art. 93)

4) quinto constitucional (CF, art. 94)Ingressa-se na magistratura por concurso de provas e titulo.

Procurar no Google: TJ recusa lista do quinto constitucional da OAB.

Processo especial de acesso

6) Garantias: CF, art. 95

Vitaliciedade Concursado = 2 anos 5 Constitucional = posse Inamovibilidade(Diferente da PM, que se fizer algo que no agrada ele transferido pra longe) Irredutibilidade de Subsdios

OBS: Garantias conferidas ao membros do Judicirio tambm garantida ao MP e conselheiros e ministros dos tribunais de contas.

7) Reserva do PlenrioCF, Art. 97Sumula vinculante n10

Inconstitucionalidade = maioria absoluta do tribunal (onde h menos de 15) ou rgo EspecialQualquer questo de inconstitucionalidade julgada por um rgo de 40 (20 mais antigos na carreira e 20 eleitos) dos 395 desembargadores. Pela maioria absoluta.

8) Sumula Vinculante SV - somente o STF edita.- 103, CF- reiteradas decises em matria constitucional (caem vrias matrias do mesmo tema no STF)- a sumula deve ser aprovada por 2/3 dos membros do STF- Publicao da Sumula (2/3 p/ aprovao)

Vincula o PJ Vincula o PE

OBS: no vincula o PL pois o objeto da CV interpretao / eficcia da lei. O Obj. da SV a eficcia e interpretao de uma lei, por isso no vincula o legislativo, pois o legislativo pode revogar aquela lei ou alterar.

- Descumprimento = cabe reclamao ao STF e o Poder Judicirio cassa a deciso e manda que outra seja proferida c/ ou s/ aplicao da SVEm caso de descumprimento da sumula, pode-se reclamar ao STF e o STF vai mandar um oficio ao juiz que contrariou a sumula dizendo que a sentena foi caada, e ele deve mudar a sentena.

Se um ato do poder executivo que contraria uma sumula (Exemplo sumula da algema) = anula o ato administrativo.

9) Conselho Nacional De Justia

- 103, B, CF- Carter Administrativo (investiga atividade ADM)

- composio- PJ, MP, OAB e representantes da sociedade- Presidido pelo pres. Do STF

A investigao dos atos Adm do judicirio comea na corregedoria e se houver negligencia, engavetamento ou omissa, pode ir para o CNJ. CUIDADO ele no analisa atividade Jurisdicional e sim analisa atividades ADM.

OBS: procurar o caso do tribunal de mato grosso sobre m beneficio

10 STF e STJ

STF, 102, CFSTJ, 105, CF

Competncia originria(temas que se vai direto no STF, no passa por outra instancias)Ex.: extradio Competncia originria(temas que se vai direto no STF, no passa por outra instancias)Ex.: crime comum governador

II Competencia ordinria2 instancia- processo incia num tribunalII comp. Ordinria2 instanciaInicia num tribunal

III Rec. Extraordinrio- 3 instancia3 grau STF2 grau tribunal1 grau III Rec. Extraordinrio- 3 instancia3 grau STJ2 grau tribunal1 grau

12/03/2014

9 e 10

Chamada:

2. 2. 3. Poder Legislativo1. INTRODUO

Unio bicameral(No h como aplicar o princpio da simetria pois somente a unio bicameral)Estados unicameralMunicpios - unicameral

Congresso Nacional = Senado Federal + Cmara dos Deputados Federais (CF, Art. 44)

Deputado Federal (CF, art. 45): Representantes do Povo Mandato = 4 anos Sistema proporcional (quociente eleitoral) Quantitativo = 1

Senadores (CF, Art. 46): Representantes dos Estados + DF Eleio majoritria (quem tem mais voto ganha) Mandato 8 anos Alternncia 1/3 e 2/3 Eleito com 2 suplentes (3) (o senador escolhe quem ele quer para suplente)

1. 1. Competncias

Congresso Nacional (CF, Art. 48 50) Cmara dos Deputados Federais (CF, Art. 51)Senado Federal (CF, Art. 52)

Matrias do Congresso NacionalMatrias do Senado FederalMatrias da Cmara dos Deputados Federais

1. 2. Funes

Tpica legislativa Atpicas: Jurisdicional (52, I e II) ADM Concurso licitao

2. Processo Legislativo

- art. 59 e Segs.- Especies Legislativas 59

IEC

IILC

IIILO

IVLD

VMP

VIDL

VIIResoluo

13/03/2014

11 e 12

Chamada:

2. 2. 3. 1. Do Processo Legislativo4. 1. 8. - Do Processo Legislativo(059a069)

Introduo

Como faz para alterar o cdigo civil

Aquele que pode iniciar um projeto de lei, ele redige o projeto, pe a justificativa, e anexa documentos e protocola.A palavra processo empregada na concretizao da...

Processo sucesso coordenada e concatenada de atos tendentes a um fim especifico

- Um processo Legislativo tem por finalidade uma Lei- Um processo judicial tem por finalidade uma sentena- Um processo administrativo tem por finalidade uma deciso adm.

Ver o filme: o processo (de Frans Kafka)

Art. 5, (...) LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral so assegurados o contraditrio e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;

Processo procedimento - A CF deixa claro que a legislao segue um processo e no um procedimento.

ESPCIES LEGISLATIVAS

BASE: (CF, Art.59)

CF, Art. 59. O processo legislativo compreende a elaborao de:I - emendas Constituio;II - leis complementares;III - leis ordinrias;IV - leis delegadas;V - medidas provisrias;VI - decretos legislativos;VII - resolues.

Legstica Processo LegislativoA constituio no fala sobre o processo legislativo, e sim atribui a lei complementar faz-lo.CF, Art. 59 (...) Pargrafo nico. Lei complementar dispor sobre a elaborao, redao, alterao e consolidao das leis.

IEC(depois...)

IILC61, CF

Diferena entre lei complementar e Lei ordinria.

A diferena to ridiculamente fcil. Que ningum aprender.

Quando a CF falar que a competncia de lei complementar deve ser feita por lei complementarQuando a CF no falar nada... falar apenas lei. uma lei? Lei comum. Uma lei comum ordinria ou extraordinria? Extraordinria.

O CC lei ordinria pois a CF no fala que complementar.

O CP decreto lei, o decreto lei foi recepcionado pela CF de 46, 67 e na cf 88 foi recepcionada com fora de lei ordinria.

IIILO

IVLD4) Lei DelegadaO presidente pode solicitar ao Leg. Que ele legisle sozinho em termos de lei delegada. O legislativo delega a lei ao presidente porm impe limites e regras.

CF, Art. 68. As leis delegadas sero elaboradas pelo Presidente da Repblica, que dever solicitar a delegao ao Congresso Nacional.

1 - No sero objeto de delegao os atos de competncia exclusiva do Congresso Nacional, os de competncia privativa da Cmara dos Deputados ou do Senado Federal, a matria reservada lei complementar, nem a legislao sobre:I - organizao do Poder Judicirio e do Ministrio Pblico, a carreira e a garantia de seus membros;II - nacionalidade, cidadania, direitos individuais, polticos e eleitorais;III - planos plurianuais, diretrizes oramentrias e oramentos. 2 - A delegao ao Presidente da Repblica ter a forma de resoluo do Congresso Nacional, que especificar seu contedo e os termos de seu exerccio. 3 - Se a resoluo determinar a apreciao do projeto pelo Congresso Nacional, este a far em votao nica, vedada qualquer emenda.

VMP5. Medida Provisria (Substitui o Decreto Lei)

(Se algum falar que o decreto lei era da ditadura, isso uma bobagem enorme! Pois o DL era bem mais restrito, depois de 88 veio CF e criou a MP e virou baguna no executivo do pas)

CF, Art. 62. Em caso de relevncia e urgncia, o Presidente da Repblica poder adotar medidas provisrias, com fora de lei, devendo submet-las de imediato ao Congresso Nacional.

Relevncia = item muito relevante para a nao.Urgncia = no pode aguardar o processo legislativo

Obs: no brasil temos o presidencialismo de coalizo, significa que para o presidente legislar ele deve ter maioria no congresso, ento o executivo para no depender tanto do legislativo, editava MP uma atrs da outra. Isso chegou no STF, e ele falou que no iria se meter, mas se continuasse a editar uma MP atrs da outra ele ia comar a analisar se constitucional...

VIDL6. Decreto Legislativo e resolues- atos privativos/exclusivos do CN (49), CDF (51) e SF (52). - no h disposio constitucional sobre o processo legislativo isso matria tratada no regimento interno do poder legislativo- servem para concretizar competncias privativas do CN, CDF, e SF (49, 51, 52)

OBS: A doutrina utiliza uma separao, que muitas vezes no acolhida pelas camaras e assembleias:

- se tiver Efeito Externo faz por DL (vale transporte dos funcionrios)Se for uma que tiver efeitos externo o correto seria uma Decreto Legislativo.Ex.: ttulo honorfico (conde, baro, etc...)

- Efeito interno. ResoluoSe o efeito for apenas interno pode se usar uma resoluoEx.: concesso de cesta bsica aos servidores do P.L.

VIIResoluo

19/03/2014

13 e 14

Chamada:

2. 2. 3. 1. 1. Emenda Constitucional

CF, Art. 59. O processo legislativo compreende a elaborao de: I - emendas Constituio;

Subseo IIDa Emenda Constituio

[Iniciativa]Art. 60. A Constituio poder ser emendada mediante proposta:I - de um tero, no mnimo, dos membros da Cmara dos Deputados ou do Senado Federal;II - do Presidente da Repblica;III - de mais da metade das Assemblias Legislativas das unidades da Federao, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

[Limitaes Circunstanciais] 1 - A Constituio no poder ser emendada na vigncia de interveno federal, de estado de defesa ou de estado de stio.(No prudente alterar a CF quando o pais estiver em um momento de fragilidade. Exemplo: cogitou-se decalrar estado de defesa na poca em que o PCC estava realizando suas manifestaes.

[Deliberao e Votao] (2 turnos, nas 2 casas, 3/5 do votos) 2 - A proposta ser discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, trs quintos dos votos dos respectivos membros.

Cmara dos Deputados

Senado

1 Sesso5 Dias Uteis2 Sesso5 Dias Uteis1 Sesso5 Dias Uteis2 SessoAprovada

[No sujeita a Sano Presidencial] 3 - A emenda Constituio ser promulgada pelas Mesas da Cmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo nmero de ordem.

[Limitaes Materiais Clusulas Ptreas] 4 - No ser objeto de deliberao a proposta de emenda tendente a abolir:I - a forma federativa de Estado;II - o voto direto, secreto, universal e peridico;III - a separao dos Poderes;IV - os direitos e garantias individuais.

[Limitaes Procedimentais] 5 - A matria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada no pode ser objeto de nova proposta na mesma sesso legislativa.(OBS: O art. 57 estabelece que a sesso legislativa de 02/fev junho e agosto a 22/dez.)

(40 minutos pra trs explicao do processo errado do advogado.)Exemplo que no o correto: Processo 0062417-63.2012.8.26.0100 - Procedimento Ordinrio - Indenizao por Dano Moral - Vanusa Neri Pereira -Consrcio Intervias - Certifico e dou f que as custas de eventual preparo importam em R$ 1.384,72, e a taxa para porte de remessa e retorno importa em R$29,50 por volume de autos. Certifico que estes autos tm 1 volume (s). Nada mais. - ADV: ODAIR FILOMENO (OAB 58927/SP), NEIDE GOMES DE SOUZA CONRADO (OAB 294198/SP), FABIO NADAL PEDRO (OAB 131522/SP)Outro: Processo 0000131-17.2009.8.26.0177 (177.01.2009.000131) - Procedimento Ordinrio - Aparecida Gomes da Silva Santos -Consrcio Intervias - Vistos. Diante da certido de fls. 279, desentranhem-se os documentos de fls. 255 e 263/276 para juntada aos autos corretos. Aps, tornem os autos conclusos para apreciao do pedido de fls. 278. Int. Embu-Guacu, 23 de fevereiro de 2015. - ADV: PEDRO ROBERTO DAS GRAAS SANTOS (OAB 169985/SP), FABIO NADAL PEDRO (OAB 131522/SP)

2. 2. 3. 1. 2. Lei Ordinria e Lei ComplementarHIERARQUIA?Qual lei superior? Lei ordinria ou lei complementar?Nenhuma! No existe superioridade entre a Lei ordinria e a complementar, e sim campos distintos de atuao e o qurum necessrio para aprova-las.