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AULAS EM PDF PARA O TRF1 DIREITO CONSTITUCIONAL A NORMA CONSTITUCIONAL AULA AULA AULA 1 CARLOS MENDONÇA AULA DEMONSTRATIVA

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AULAS EM

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PARA O TRF1

DIREITOCONSTITUCIONAL

A NORMA CONSTITUCIONAL

AULAAULAAULA 1

CARLOS MENDONÇA

AULA DEMONSTRATIVA

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DIREITO CONSTITUCIONAL PARA O TRFTEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS

Carlos Mendonça

AULA DEMONSTRATIVA!

SUMÁRIO

A NORMA CONSTITUCIONAL ................................................................... 4

PREÂMBULO DA CONSTITUIÇÃO ............................................................ 6

APLICABILIDADE DA NORMA CONSTITUCIONAL ................................... 7

CLASSIFICAÇÃO DE JOSÉ AFONSO DA SILVA .......................................... 8

CLASSIFICAÇÃO DE MARIA HELENA DINIZ ........................................... 10

QUADRO RESUMO .................................................................................. 12

QUESTÕES COMENTADAS ..................................................................... 13

QUESTÕES PARA TREINAR .................................................................... 17

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Carlos Mendonça

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CARLOS MENDONÇAÉ mestrando em Direito pelo Centro Universitário do Distrito Fe-deral (UDF). Já ocupou os seguintes cargos: Procurador-chefe da Procuradoria Federal do INSS no Rio de Janeiro; Coordenador--geral do Contencioso Judicial da FUNASA; Procurador-chefe Na-cional do FNDE; Chefe da Divisão de Contencioso Judicial da Em-bratur; Presidente do CRPS e atualmente é Procurador Federal, além de professor de Cursos Preparatórios para concursos.

Olá, amigos e amigas!

Sou o professor Carlos Mendonça. Sejam bem-vindos ao curso de Direito Cons-� tucional focado no concurso do TRF!

Na aula de hoje vamos estudar A Norma Cons� tucional. Ao fi nal do material te-mos um quadro resumo e algumas questões de concursos comentadas.

Vamos começar?

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Carlos Mendonça

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A NORMA CONSTITUCIONAL

O surgimento de uma nova cons� tuição afeta profundamente o sistema jurídico de um país, pois, em regra, a cons� tuição anterior é revogada, mas o conjunto de leis pode ou não con� nuar em vigor, tudo a depender de sua compa� bilidade com a nova cons� tuição. Assim, uma nova cons� tuição pode gerar fenômenos dis� ntos em relação às normas anteriores: recepção/revogação, repris� nação e descons� tuciona-lização.

Recepção

Ocorre quando as normas jurídicas infracons� tucionais, em vigor no momen-to do surgimento da nova cons� tuição, são recepcionadas e con� nuam a produzir efeitos, tendo em vista que estão de acordo com a nova cons� tuição. Assim, uma lei produzida durante a vigência de uma cons� tuição con� nua a produzir efeito, mesmo após a edição de uma nova cons� tuição, desde que seja com ela compa� vel. A recep-ção independe de qualquer comando expresso, ocorrendo naturalmente. Por outro lado, se a lei pretérita es� ver em desacordo com a nova cons� tuição, ocorre o fenô-meno inverso, ou seja, a revogação.

ATENÇÃO ALUNO(A)!Cuidado! As normas pertencentes à ordem consti tucional anterior são analisa-das pelo fenômeno da recepção/revogação, devendo. se rechaçar a expressão inconsti tucionalidade superveniente. A inconsti tucionalidade ocorre em normas produzidas já sob a égide da nova consti tuição.

Em breve resumo, afi rma. se que a norma foi recepcionada pela nova Cons� tui-ção quando for incorporada à nova ordem jurídica e revogada quando for considerada incompa� vel. Destaque. se que a recepção pode ser total ou parcial, de modo que uma lei pode ser recepcionada apenas em parte.

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Da mesma forma, o fenômeno da recepção/revogação também pode ocorrer em relação a uma emenda à cons� tuição. Essa ressalva é de suma importância, pois só existe controle de cons� tucionalidade sobre normas produzidas após a edição de uma nova cons� tuição ou emenda, já que as normas anteriores são analisadas sob a ó� ca da recepção/revogação. O esquema abaixo vai ajudá. los a entender.

Momento em que a lei foi produzidaAntes da CF/88 CRFB/88 Depois da CF/88 ou de EmendaRecepção/Revogação Controle de Cons� tucionalidade

A compa� bilidade com a nova cons� tuição precisa ser material (conteúdo) e não formal (procedimento para a sua aprovação). Se uma lei ordinária pretérita trata de um tema que a nova cons� tuição exige lei complementar, a lei ordinária será recep-cionada com status de lei complementar. Em síntese, não existe revogação por incom-pa� bilidade formal com a nova cons� tuição.

Repris� nação

Esse fenômeno jurídico não ocorre de forma natural. A repris� nação permite que uma lei revogada pela cons� tuição anterior volte a vigorar, caso seja compa� vel com a nova cons� tuição. Todavia, isso só ocorre se houver expressa previsão na nova cons� tuição. Signifi ca, pois, a revalidação de uma norma revogada pela Cons� tuição anterior, mas que se apresenta compa� vel com a nova Carta Cons� tucional.

Descons� tucionalização das Normas Cons� tucionais

O efeito imediato de uma nova cons� tuição, na maioria das vezes, é a revogação da cons� tuição anterior. No entanto, pelo fenômeno da descons� tucionalização, é possível recepcionar a cons� tuição anterior ou parte dela como lei ordinária, desde que expressamente previsto no texto da nova cons� tuição.

Por outro lado, também é possível que disposi� vos da cons� tuição anterior con-� nuem em vigor após a edição de uma nova cons� tuição. Essa situação pode ocorrer

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enquanto não se consuma a transição para a nova ordem jurídica, sem que isso con-fi gure a mencionada descons� tucionalização. Um bom exemplo dessa situação é o disposto no ar� go 34 do ADCT da Cons� tuição de 88:

“Art. 34. O sistema tributário nacional entrará em vigor a par� r do pri-meiro dia do quinto mês seguinte ao da promulgação da Cons� tuição, man� do, até então, o da Cons� tuição de 1967, com a redação dada pela Emenda nº 1, de 1969, e pelas posteriores”.

Este alerta é importante, pois a Cons� tuição de 1988, como visto, não revogou instantaneamente todos os disposi� vos da Cons� tuição de 1969.

Diante do que foi exposto, podemos concluir que o surgimento de uma nova cons� tuição pode sur� r 3 (três) efeitos em relação à cons� tuição anterior:

a) Revogação;

b) Descons� tucionalização; e

c) Recepção temporária de alguns de seus preceitos (art. 34 do ADCT).

PREÂMBULO DA CONSTITUIÇÃO

“Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembleia Na-cional Cons� tuinte para ins� tuir um Estado Democrá� co, des� nado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a jus� ça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprome� da, na ordem interna e internacional, com a solução pacífi ca das controvérsias, pro-mulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA RE-PÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL.”

Segundo o Supremo Tribunal Federal, o preâmbulo não é uma norma cen-tral da Cons� tuição de 88, não sendo de reprodução obrigatória pelos Estados

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Membros1. Assim sendo, a u� lidade do Preâmbulo consiste em esclarecer o sen� do ideológico da Cons� tuição, comportando. se como autên� co subsídio à hermenêu-� ca cons� tucional, como se fosse uma espécie de carta de intenções, revelando os anseios do cons� tuinte brasileiro. Portanto, o Preâmbulo não tem força norma� va.

APLICABILIDADE DA NORMA CONSTITUCIONAL

Estabelecidos os refl exos que uma nova cons� tuição causa no sistema jurídico anterior, impõe. se conhecer agora a sua infl uência sobre o novo ambiente jurídico, ou seja, como os seus comandos norma� vos serão efe� vados.

Em sen� do jurídico, a efe� vidade de um texto cons� tucional vai depender da aplicabilidade de suas normas. Não se cogita aqui da real e efe� va produção de efeitos e sim da possibilidade de produzir efeitos2 jurídicos. Sociologicamente uma norma é efi caz se é cumprida e observada, mas, juridicamente, uma norma só pode ser apli-cada se es� ver em vigor, for válida e possuir ap� dão para produzir efeitos. Reunidos esses elementos, a norma cons� tucional estará apta para ser aplicada.

Nessa perspec� va, a doutrina norte. americana classifi ca as normas cons� tu-cionais em normas autoaplicáveis (self-executi ng) e normas não autoaplicáveis (not self-executi ng). As primeiras são aplicáveis por si só e as segundas dependem de inte-gração da legislação. Contudo, esse critério é insufi ciente para a realidade brasileira, razão pela qual José Afonso da Silva, em memorável monografi a, elaborou a seguinte classifi cação para as normas cons� tucionais:

a) Normas de efi cácia plena;

b) Normas de efi cácia limitada; e

c) Normas de efi cácia con� da.

1 Preâmbulo da Cons� tuição: não cons� tui norma central. Invocação da proteção de Deus: não se trata de norma de reprodução obrigatória na Cons� tuição estadual, não tendo força norma� va. [ADI 2.076, rel. min. Carlos Velloso, j. 15. 8. 2002, P, DJ de 8. 8. 2003.]

2 SILVA, José Afonso. Aplicabilidade das Normas Cons� tucionais. 3ª Ed. Malheiros, pág. 13.

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Todavia, é importante destacar que todas as normas cons� tucionais possuem algum � po de efi cácia, com exceção do preâmbulo e das normas exauridas do Ato das Disposições Cons� tucionais Transitórias.

CLASSIFICAÇÃO DE JOSÉ AFONSO DA SILVA

Feita a ressalva acima, podemos dividir as normas cons� tucionais, de acordo com a doutrina de José Afonso da Silva, quanto ao grau de aplicabilidade, em:

I) Normas cons� tucionais de efi cácia Plena: são normas da Cons� tuição que possuem efi cácia direta, imediata e integral. É de efi cácia direta porque não precisa ser regulamentada por lei, são normas que por si só bastam, afastando a necessidade de elaboração de outras normas. É imediata porque produz efeitos a par� r do mo-mento em que a cons� tuição entra em vigor. É integral porque o legislador não pode restringir o seu alcance, mas pode disciplinar o tema, a exemplo da Lei nº 8.617/93 que dispõe sobre o mar territorial, tema que na cons� tuição está previsto em norma de efi cácia plena (art. 20, VI).

Em suma, não dependem da elaboração de outras normas para produzir seus efeitos, basta a simples previsão na Cons� tuição para ter força de garan� r direitos e impor deveres. Ex.: art. 2º da CF/88.

Normas cons� tucionais de efi cácia Con� da: são normas que possuem aplicabili-dade direta, imediata, porém, não integral, pois produzem efeitos imediatos, mas po-dem ter seus efeitos restringidos por outras normas, princípios e legislação infracons-� tucional. Considerando que as normas de efi cácia con� da foram sufi cientemente disciplinadas no texto cons� tucional, sua efi cácia é imediata, mas com a possibilidade de restrição no futuro. Repare neste exemplo:

Art. 5º, VI. é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garan� da, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias.

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A liberdade de consciência e de crença já está apta a produzir efeitos, bem como a proteção ao local de culto, contudo, a lei pode dispor sobre algum � po de restrição no futuro, pois nenhum direito é absoluto. Da mesma forma, a liberdade de profi s-são (art. 5, XIII) é uma garan� a cons� tucional que produziu efeito desde a publicação da cons� tuição, mas a regulamentação da profi ssão por lei pode, a qualquer tempo, impor alguns requisitos para o seu exercício, a exemplo da criação do exame da OAB.

Outros exemplos de normas de efi cácia con� da: Art. 5º, XV e XVI.

Normas cons� tucionais de efi cácia limitada: são normas que possuem efi cácia Indireta, Mediata e Reduzida, pois necessitam de uma lei ou de uma ação para produ-zirem todos os seus efeitos. Destaco, todavia, que mesmo a norma de efi cácia limitada produz dois efeitos imediatos:

I) revoga a legislação pretérita com ela incompa� vel, e

II) vincula o legislador ordinário.

Assim, uma lei pretérita incompa� vel com a nova cons� tuição, mesmo que o pa-râmetro seja uma norma de efi cácia limitada, será revogada, o que demonstra o seu efeito imediato nessa hipótese. Da mesma forma, o legislador não pode produzir uma lei em desacordo com a cons� tuição, ainda que seja uma norma de efi cácia limitada.

Fora os dois casos acima, a norma de efi cácia limitada vai depender de uma lei ou de uma ação para produzir todos os seus efeitos, o que nos remete para a sua sub-classifi cação:

a) Norma de efi cácia limitada de princípio programá� co: são normas que pre-veem um plano de ação a ser seguido pelo Estado ou pela sociedade, como se fossem metas a serem alcançadas. EX.: art. 3º da CF/88.

Art. 3º Cons� tuem obje� vos fundamentais da República Federa� va do Brasil:I – construir uma sociedade livre, justa e solidária;

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II – garan� r o desenvolvimento nacional;III – erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;IV – promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

b) Norma de efi cácia limitada de princípio ins� tu� vo. organizatório: são normas que criam órgãos, estabelecem competências ou preveem direitos que serão disciplinados em lei.

Ex.: art. 113.

Art. 113. A lei disporá sobre a cons� tuição, inves� dura, jurisdição, competência, garan� as e condições de exercício dos órgãos da Jus� ça do Trabalho.

Em breve resumo, a mera previsão na Cons� tuição não é sufi ciente para impor ou garan� r o direito previsto em norma de efi cácia limitada, necessitando assim de uma norma infracons� tucional para regulamentar a mesma.

CLASSIFICAÇÃO DE MARIA HELENA DINIZ

Maria Helena Diniz u� liza uma classifi cação das normas cons� tucionais parecida com a de José Afonso da Silva, mas que leva em consideração a produção de efeitos concretos dessas normas. Para ela, as normas cons� tucionais classifi cam-se em:

1) efi cácia absoluta,

2) efi cácia plena,

3) efi cácia restringível, e

4) efi cácia complementável.

As normas cons� tucionais com efi cácia absoluta são as cláusulas pétreas (art. 60, § 4º da CF/88).

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Cláusulas Pétreas• forma federa� va de Estado;• voto direto, secreto, universal e periódico;• a separação dos Poderes;• direitos e garan� as individuais.

As normas de efi cácia plena correspondem às normas autoaplicáveis de José Afonso da Silva, sendo as que produzem efeito imediato desde a promulgação da Cons� tuição.

As normas de efi cácia restringível correspondem às normas de efi cácia con� da de José Afonso da Silva.

Por fi m, as normas com efi cácia complementável dependem de integração le-gisla� va para produzirem todos os seus efeitos, o que as assemelhas às normas de efi cácia limitada de José Afonso da Silva.

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QUADRO RESUMO

Efeitos da Nova Cons� tuição no sis-tema jurídico anterior

Recepção/revogação: ocorre quando as normas jurídicas infracons� tucionais em vigor no momento do surgimento da nova cons� tuição são recepcionadas e con� nu-am a produzir efeitos ou são revogadas e deixam de produzir efeitos.

Repris� nação: permite que uma lei revoga-da pela cons� tuição anterior volte a vigo-rar, caso seja compa� vel com a nova cons-� tuição, desde que haja expressa previsão.

Descons� tucionalização: recepção da cons� tuição anterior ou parte dela como lei ordinária (depende de expressa previsão no texto da nova cons� tuição.

Preâmbulo

Não possui força norma� va.

Efi cácia Plena: efi cácia direta, imediata e in-tegral.

Aplicabilidade das Normas Cons� -tucionais (José Afonso da Silva)

Efi cácia Con� da: efi cácia direta, imediata, mas não possivelmente integral, pois pode sofrer restrição.

Efi cácia Limitada: efi cácia indireta, mediata e reduzida. Subdivisão:a) de princípio programá� co,b) de princípio ins� tu� vo.

Aplicabilidade das Normas Cons� -tucionais (Maria Helena Diniz)

Efi cácia Absoluta: cláusulas pétreasEfi cácia Plena;Rela� va restringível;Rela� va complementável.

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QUESTÕES COMENTADAS

(Cespe/Funpresp-Jud/Analista/2016) Julgue o item subsequente, referente ao conceito e classifi cação da Cons� tuição e à aplicabilidade das normas dispostas na Cons� tuição Federal de 1988 (CF).

1. O direito fundamental à liberdade de crença é norma de efi cácia limitada, pois, conforme a CF, a lei pode impor o cumprimento de prestação alterna� va no caso de a crença ser invocada contra disposi� vo legal.

Gabarito: Errado Comentário: A norma que trata da liberdade de crença e de religião já foi sufi cien-

temente regulamentada pela cons� tuição, por isso sua efi cácia é con� da.

(Cespe/TCE-PA/Cargo 1/2016) No que se refere à aplicabilidade das normas cons� tu-cionais e a servidores públicos, julgue o item que se segue conforme as disposições constantes da Cons� tuição Federal de 1988 (CF).

2. A norma cons� tucional que consagra a liberdade de reunião é norma de efi cácia con� da, na medida em que pode sofrer restrição ou suspensão em períodos de estado de defesa ou de sí� o, conforme previsão do próprio texto cons� tucional.

Gabarito: Certo Comentário: A norma de efi cácia con� da pode sofrer restrição pela lei, pela cons-

� tuição ou por um conceito jurídico, a exemplo da liberdade de reunião que sofre restrição na própria cons� tuição quando da decretação do Estado de Defesa ou de sí� o.

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3. (Cespe/PC-PE/Agente de Polícia/2016) Considerando as disposições da CF, é correto afi rmar que a norma cons� tucional segundo a quala) a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito nem a coisa

julgada é de efi cácia limitada e aplicabilidade direta.b) ninguém será privado de liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal

é de efi cácia plena e aplicabilidade imediata.c) é livre o exercício de qualquer trabalho, o� cio ou profi ssão, atendidas as qualifi -

cações profi ssionais que a lei estabelecer é de efi cácia plena e de aplicabilidade imediata.

d) é direito dos trabalhadores urbanos e rurais a proteção do mercado de traba-lho da mulher, mediante incen� vos específi cos, nos termos da lei, é de efi cácia plena e aplicabilidade imediata.

e) ninguém será subme� do a tortura nem a tratamento desumano ou degradante é de efi cácia con� da e aplicabilidade não integral.

Gabarito: b Comentário:

a) Errado: apesar da referência à lei, o disposi� vo é autoaplicável, pois não precisa de integração legisla� va, sendo de efi cácia plena.

b) Certo: o item apresenta uma garan� a cons� tucional autoaplicável que independe de complementação.

c) Errado: a liberdade de profi ssão está inserida em norma de efi cácia con� da.d) Errado: trata-se de item de efi cácia limitada, pois os mencionados incen� vos

deverão constar da lei a ser editada. e) Errado: trata-se de norma de efi cácia plena.

4. (Cespe/TRT 8ª Região/Analista/2016) Conforme o inciso VII do ar� go 5º da CF, “é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas en� dades civis e militares de internação cole� va”. Considerando-se a aplicabilidade das nor-

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mas cons� tucionais e os critérios doutrinários de classifi cação, é correto afi rmar que o referido disposi� vo cons� tui normaa) de aplicabilidade imediata.b) de efi cácia plena programá� ca.c) de efi cácia plena.d) de efi cácia limitada de princípio ins� tu� vo.e) de efi cácia limitada programá� ca.

Gabarito: a Comentário: O disposi� vo da questão contém norma de efi cácia con� da que, por

sua vez, possui efi cácia imediata.

5. (Cespe/TRE-PI/Analista/2016) De acordo com a CF, é direito do trabalhador urbano e rural a par� cipação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração. Em relação à aplicabilidade das normas cons� tucionais, esse disposi� vo cons� tucional classifi ca-se como norma cons� tucionala) de efi cácia con� da, já que o legislador cons� tuinte regulou sufi cientemente os

interesses rela� vos à matéria, sem deixar margem à atuação restri� va do poder público.

b) de efi cácia limitada, uma vez que depende de norma� vidade ulterior para com-pleta incidência sobre os interesses tutelados.

c) programá� ca, pois limita-se a delimitar preceitos a serem cumpridos pelo poder público.

d) de efi cácia con� da, pois sua aplicabilidade depende de regulamentação.e) de efi cácia plena, visto que produz efeitos desde que a CF entrou em vigor.

Gabarito: b Comentário: O disposi� vo ques� onado foi colocado de forma incompleta na ques-

tão, o que poderia induzir a erro o candidato. Na verdade, a redação completa

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exige a edição de lei para produzir efeito (art. 7, XI - par� cipação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, excepcionalmente, par� cipação na gestão da empresa, conforme defi nido em lei).

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QUESTÕES PARA TREINAR

(Cespe/Funpresp-Jud/Analista/2016) Julgue o item subsequente, referente ao conceito e classifi cação da Cons� tuição e à aplicabilidade das normas dispostas na Cons� tuição Federal de 1988 (CF).1. O direito fundamental à liberdade de crença é norma de efi cácia limitada, pois,

conforme a CF, a lei pode impor o cumprimento de prestação alterna� va no caso de a crença ser invocada contra disposi� vo legal.

(Cespe/TCE-PA/Cargo 1/2016) No que se refere à aplicabilidade das normas cons� tu-cionais e a servidores públicos, julgue o item que se segue conforme as disposições constantes da Cons� tuição Federal de 1988 (CF).2. A norma cons� tucional que consagra a liberdade de reunião é norma de efi cácia

con� da, na medida em que pode sofrer restrição ou suspensão em períodos de estado de defesa ou de sí� o, conforme previsão do próprio texto cons� tucional.

3. (Cespe/PC-PE/Agente de Polícia/2016) Considerando as disposições da CF, é correto afi rmar que a norma cons� tucional segundo a quala) a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito nem a coisa

julgada é de efi cácia limitada e aplicabilidade direta.b) ninguém será privado de liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal

é de efi cácia plena e aplicabilidade imediata.c) é livre o exercício de qualquer trabalho, o� cio ou profi ssão, atendidas as qualifi -

cações profi ssionais que a lei estabelecer é de efi cácia plena e de aplicabilidade imediata.

d) é direito dos trabalhadores urbanos e rurais a proteção do mercado de traba-lho da mulher, mediante incen� vos específi cos, nos termos da lei, é de efi cácia plena e aplicabilidade imediata.

e) ninguém será subme� do a tortura nem a tratamento desumano ou degradante é de efi cácia con� da e aplicabilidade não integral.

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4. (Cespe/TRT 8ª Região/Analista/2016) Conforme o inciso VII do ar� go 5º da CF, “é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas en� dades civis e militares de internação cole� va”. Considerando-se a aplicabilidade das nor-mas cons� tucionais e os critérios doutrinários de classifi cação, é correto afi rmar que o referido disposi� vo cons� tui normaa) de aplicabilidade imediata.b) de efi cácia plena programá� ca.c) de efi cácia plena.d) de efi cácia limitada de princípio ins� tu� vo.e) de efi cácia limitada programá� ca.

5. (Cespe/TRE-PI/Analista/2016) De acordo com a CF, é direito do trabalhador urbano e rural a par� cipação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração. Em relação à aplicabilidade das normas cons� tucionais, esse disposi� vo cons� tucional classifi ca-se como norma cons� tucionala) de efi cácia con� da, já que o legislador cons� tuinte regulou sufi cientemente os

interesses rela� vos à matéria, sem deixar margem à atuação restri� va do poder público.

b) de efi cácia limitada, uma vez que depende de norma� vidade ulterior para com-pleta incidência sobre os interesses tutelados.

c) programá� ca, pois limita-se a delimitar preceitos a serem cumpridos pelo poder público.

d) de efi cácia con� da, pois sua aplicabilidade depende de regulamentação.e) de efi cácia plena, visto que produz efeitos desde que a CF entrou em vigor.

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GABARITO

1. Errado

2. Certo

3. b

4. a

5. b

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