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DIREITO COMERCIAL
INTENSIVO I
Prof. Alexandre Gialluca
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EVOLUO HISTRICA DO
DIREITO COMERCIAL
A evoluo do Direito Comercial se desenvolveu
basicamente em quatros fases:
2 metade do Sculo XII Metade do Sculo XVI
Corporaes de Ofcio (Associaes) Artesos e Mercadores
(Burguesia)
Buscaram um fortalecimento para criar normas
mercantis para tratar dos conflitos e interesses.
As fontes dessas normas foram os costumes.
Fase subjetivista essas normas eram um direito de
classe s eram aplicadas para os que fossem mercadores e
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artesos, para quem fizesse parte da associao, integrasse as
Corporaes de Ofcio.
Os Tribunais eram compostos por juzes, que eram os
artesos e mercadores.
Estados Nacionais
XVI a XVIII
crescente o mercantilismo.
Holanda
ITLIA Frana
Inglaterra
Unificao das normas jurdicas.
Comeou um relacionamento mercantil/comercial entre
esses pases.
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Surgimento dos Estados Nacionais buscou-se o
fortalecimento do Estado. Para isso, era necessrio que o Direito
deixasse de ser consuetudinrio. Era o Estado que iria elaborar o
direito mercantil, no mais os particulares.
A jurisdio deixa de ser privada e passa a ser do Estado.
Codificao Napolenica
XIX XX
Revoluo Francesa surgem os ideais de liberdade,
igualdade e fraternidade
Foi necessrio tirar a viso da pessoa do comerciante.
1807 Cdigo de Napoleo
Adotou a Teoria dos Atos de Comrcio visava abolir
o corporativismo, deixando de aplicar o direito comercial sobre os
comerciantes, mas sobre todos os atos de comrcio, praticados por
qualquer pessoa.
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Iniciou-se em 1942, quando Vittorio Emanuele III fez o
Cdigo Civil Italiano.
Teoria da Empresa buscou no mais olhar o ato,
classificar a atividade pelo ato, mas pela pessoa, que ser o
empresrio ou a sociedade empresria.
DIREITO COMERCIAL NO BRASIL
Ordenaes do Reino
At a famlia real chegar, a atividade mercantil era bastante
restrita.
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Com a vinda da famlia real, a atividade comercial
comeou a se fortalecer no pas.
Abertura dos Portos
Banco do Brazil
1822 Independncia
1823 Editada legislao dizendo que, na falta de
ordenamento jurdico, tnhamos que aplicar a legislao portuguesa.
Lei da Boa Razo dizia que poderamos aplicar a
legislao de outros pases, desde que cristos, como fonte
subsidiria. Foi ento que o Brasil comeou a aplicar o Cdigo
Comercial Francs (Cdigo de Napoleo)
1834 feito projeto de lei para o Cdigo Comercial. Esse
projeto de lei s foi aprovado em 1850, quando ento comea a 2
fase.
Aprovado o CC em 1850.
Esteve em vigor at a 3 fase (CC/2002).
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Teoria dos Atos de Comrcio Cdigo Comercial de
1850
Cdigo Comercial 3 partes:
Parte I Do Comrcio em Geral
Parte II Do Comrcio Martimo
Parte III Das Quebras
COMERCIANTE PESSOA FSICA
SOCIEDADE COMERCIAL PESSOA JURDICA
Comerciante ou Sociedade Comercial eram as pessoas fsicas
que praticavam atos de comrcio. Tinham que praticar atos de
comrcio com habitualidade.
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A anlise que se fazia era objetiva no verificava o
sujeito que o praticou, mas o ato em si.
A questo, ento, era verificar o que era ato de comrcio,
que se encontrava no Regulamento 737/1.850. O problema era que
os atos elencados como de comrcio eram muito poucos.
Compra e venda de bens mveis
Seguro
Bancria
Frete Martimo
Espetculos
Cdigo Comercial 3 partes:
Parte I Do Comrcio em Geral
Parte II Do Comrcio Martimo
Parte III Das Quebras
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Vigorou at o Decreto-lei 7.661/1.945,
que tambm foi revogado, pela Lei 11.101/2005.
A concordata era uma forma de sair da crise, mas isso s
se admitia para a figura do comerciante ou para a sociedade
comercial.
Prestador de servio: no estava no rol dos atos de
comrcio, ento no poderia ser sociedade comercial ou
comerciante.
INFLUNCIA ITALIANA
ART. 2.045. REVOGAM-SE A LEI NO 3.071, DE 1O DE
JANEIRO DE 1916 - CDIGO CIVIL E A PARTE PRIMEIRA DO
CDIGO COMERCIAL, LEI NO 556, DE 25 DE JUNHO DE 1850.
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CDIGO COMERCIAL 3 PARTES:
Parte I Do Comrcio em Geral
Parte II Do Comrcio Martimo
Parte III Das Quebras
Agora, tratamos da figura do Empresrio.
EMPRESRIO
INDIVIDUAL
COLETIVO
Empresrio individual a pessoa fsica, a pessoa natural.
Tem CNPJ. No porque tem CNPJ que pessoa jurdica.
Tem CNPJ apenas para ter o mesmo tratamento
tributrio que uma pessoa jurdica. Ex.: mesma alquota do IR.
Empresrio coletivo a pessoa jurdica, a chamada sociedade
empresria. CNPJ.
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No, pois no existe, ele no possui personalidade
jurdica. No h que se falar em personalidade jurdica.
Foi modificada a anlise, no se trata mais do ato praticado,
mas da pessoa.
ART. 966. CONSIDERA-SE EMPRESRIO
QUEM EXERCE PROFISSIONALMENTE ATIVIDADE
ECONMICA ORGANIZADA PARA A PRODUO OU A
CIRCULAO DE BENS OU DE SERVIOS.
EMPRESRIO:
profissionalmente = habitualidade
exerce atividade econmica organizada intuito lucrativo
Organizao
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para a produo/circulao $$$
de bens/servios
Segundo a doutrina, organizao a reunio dos 4 fatores
de produo:
MO Mo-de-obra
MP Matria-prima
K Capital
T Tecnologia
Retirando um dos fatores, no tem organizao e, portanto, a
pessoa no empresria.
Adotar esta posio na prova objetiva do concurso. Porm,
este posicionamento est perdendo fora no momento.
Se a atividade-fim tiver de ser exercida com a colaborao de
terceiros (pessoas, computadores ou robs), est caracterizada a
organizao.
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No haver organizao quando a atividade-fim depender
exclusivamente da pessoa natural ou dos scios.
Ex.: Fbrica de mveis, Bancos
FUC
Empresria a sociedade, no os scios. a sociedade que
exerce a empresa, no os scios.
4.2 NO SE CONSIDERA EMPRESRIO
ART. 966, PARGRAFO NICO. No se
considera empresrio quem exerce
profisso intelectual, de natureza
cientfica, literria ou artstica, ainda com
o concurso de auxiliares ou colaboradores,
salvo se o exerccio da profisso constituir
elemento de empresa.
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4.2.1 PROFISSO INTELECTUAL
4.2.1.1 Cientfica
4.2.1.2 Literria
4.2.1.3 Artstica
4.2.1.3 Msicos
4.2.1.3 Fotgrafo
4.2.1.3 Desenhista
4.2.1.3 Ator
4.2.1.3 Animador de Festa
o profissional liberal que exerce atividade cientfica,
literria ou artstica.
A sociedade formada por esses profissionais no ser
empresria, mas sociedade simples.
Quando a profisso intelectual tornar-se elemento de
empresa, a atividade ser empresria.
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...salvo se o exerccio da profisso constituir elemento de
empresa.
Neste caso, a sociedade ser empresria elemento de
empresa:
Quando a atividade intelectual estiver integrada em um
objeto mais complexo, prprio da atividade empresarial
Atividade Intelectual + Atividade de empresrio
Ex.: hospital h atividade intelectual mdica e outras,
como UTI (servio de hospedagem), comercializao de remdios,
locao de salas de cirurgia, plano de sade, comercializao de
refeio.
Servio que no se caracteriza personalssimo, tendo em vista
um cliente individualizado, mas sim um servio objetivo,
direcionado a uma clientela indistinta. Ser empresrio quando
oferecer a terceiros prestaes intelectuais de pessoas a seu servio.
Ex.: empresa fotogrfica.
Para os autores do Direito Empresarial, este tem
autonomia em relao aos demais ramos.
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4.3 AUTONOMIA DO DIREITO COMERCIAL
Direito Comercial , em relao ao direito Civil, ramo
autnomo, que se apresenta como um direito especial,
especializao esta decorrente das necessidades especficas das
relaes comerciais.
Vera Helena Melo Franco, professora da USP
O que o Cdigo Civil fez foi uma unificao de forma,
no de contedo/substancial.
Houve uma unificao formal de algumas obrigaes e
alguns contratos
Lei de Falncias e Recuperao Judicial
Marcas e Patentes
Cheque/Duplicata
Mercado de Capitais Bolsa de Valores Aes
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4.4 TEORIA POLIDRICA
Alberto Asquini
Disse que a empresa 1 fenmeno que possui 4 perfis:
1 - Perfil Objetivo
o conjunto de bens organizados pelo empresrio para
exerccio da atividade.
Ex.: a empresa pegou fogo, os bens reunidos para a
atividade foram queimados pelo incndio.
2 - Perfil Subjetivo
A empresa o sujeito que exerce a atividade (Pessoa
Fsica/Pessoa jurdica)
A empresa contratou meu irmo. Na verdade, quem
contratou foi a sociedade pessoa jurdica.
3 - Perfil Corporativo
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Indica que a empresa uma instituio ( uma
organizao de pessoas com objetivo comum).
4 - Perfil Funcional
Empresa a atividade econmica organizada.
4 - Perfil funcional
4.5 REQUISITOS PARA SER EMPRESRIO (972)
Quem est em pleno gozo da capacidade civil
E
No tem impedimento legal
Agora, s trataremos do empresrio individual.
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A princpio, o menor no pode iniciar a atividade
empresarial, exceto se enquadrado nas hipteses de emancipao.
Se no est emancipado, no pode iniciar, mas pode
CONTINUAR a atividade empresarial, a empresa exercida por seus
pais ou autor de herana.
ART. 974. PODER O INCAPAZ, POR MEIO DE
REPRESENTANTE OU DEVIDAMENTE ASSISTIDO,
CONTINUAR A EMPRESA ANTES EXERCIDA POR ELE
ENQUANTO CAPAZ [INCAPACIDADE
SUPERVENIENTE], POR SEUS PAIS OU PELO AUTOR
DE HERANA.
1O NOS CASOS DESTE ARTIGO, PRECEDER
AUTORIZAO JUDICIAL, APS EXAME DAS
CIRCUNSTNCIAS E DOS RISCOS DA EMPRESA, BEM
COMO DA CONVENINCIA EM CONTINU-LA,
PODENDO A AUTORIZAO SER REVOGADA PELO
JUIZ, OUVIDOS OS PAIS, TUTORES OU
REPRESENTANTES LEGAIS DO MENOR OU DO
INTERDITO, SEM PREJUZO DOS DIREITOS
ADQUIRIDOS POR TERCEIROS.
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2o No ficam sujeitos ao resultado da empresa os bens que
o incapaz j possua, ao tempo da sucesso ou da interdio, desde
que estranhos ao acervo daquela, devendo tais fatos constar do
alvar que conceder a autorizao.
tem que estar devidamente assistido ou representado
precisa de autorizao judicial (974, 1)
Impedimentos legais ver na apostila
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4.6 RESPONSABILIDADE DO EMPRESRIO INDIVIDUAL
Assunto muito comum em MPE.
Responsabilidade ilimitada Princpio da Unidade
Patrimonial (tanto a pessoa natural quanto a pessoa jurdica
possuem somente um patrimnio).
Empresrio individual no pessoa jurdica, apesar de
possuir CNPJ.
Dvidas pessoais podem atingir o patrimnio destinado
atividade empresarial e vice-versa, porque o patrimnio um s.
A regra de responsabilidade ilimitada possui ressalva
em benefcio de menores que continuam a atividade de empresrio
individual.
Blindagem patrimonial em benefcio do incapaz Regra de
afetao do patrimnio do incapaz:
Art. 974, 2o No ficam sujeitos ao resultado da empresa os
bens que o incapaz j possua, ao tempo da sucesso ou da
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interdio, desde que estranhos ao acervo daquela, devendo tais
fatos constar do alvar que conceder a autorizao.
4.7 EMPRESRIO CASADO***
Art. 1.647. Ressalvado o disposto no art. 1.648, nenhum dos
cnjuges pode, sem autorizao do outro, exceto no regime da
separao absoluta:
I - alienar ou gravar de nus real os bens imveis;
II - pleitear, como autor ou ru, acerca desses bens ou
direitos;
III - prestar fiana ou aval;
IV - fazer doao, no sendo remuneratria, de bens comuns,
ou dos que possam integrar futura meao.
Pargrafo nico. So vlidas as doaes nupciais feitas aos
filhos quando casarem ou estabelecerem economia separada.
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A regra do 1.648 no se aplica ao Empresrio Individual,
porque a este no se aplicam as regras civis, mas as regras
empresariais:
Art. 978. O empresrio casado pode, sem necessidade de
outorga conjugal, qualquer que seja o regime de bens, alienar os
imveis que integrem o patrimnio da empresa ou grav-los de
nus real.
... integrem o patrimnio da empresa...
Na compra do imvel, este registrado em nome da
Pessoa Fsica e, posteriormente, faz-se uma averbao na matrcula
do imvel, declarando que tal PF empresrio individual, casado
com ..., em que ambos destinam aquele imvel para a atividade
empresarial.
O cnjuge d uma pr-autorizao quando destina
aquele imvel atividade empresarial.
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5. OBRIGAES DO EMPRESRIO INDIVIDUAL
5.1 REGISTRO
ART. 967. OBRIGATRIA A INSCRIO DO
EMPRESRIO NO REGISTRO PBLICO DE EMPRESAS
MERCANTIS DA RESPECTIVA SEDE, ANTES DO INCIO
DE SUA ATIVIDADE.
O Registro Pblico de Empresas Mercantis est, na
verdade, subdividido em 2 rgos:
DNRC Departamento Nacional de Registro de Comrcio
rgo Federal, normativo e fiscalizador
Junta Comercial
rgo Estadual, executor
O empresrio individual deve fazer seu registro na Junta
Comercial.
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Se o Presidente da Junta no quiser fazer o registro, cabe
Mandado de Segurana.
A Junta Comercial, rgo estadual, possui 2 tipos de
subordinao:
Tcnica
No mbito Tcnico, est subordinada ao DNRC (rgo
federal)
Administrativa
No mbito Administrativo, est subordinada ao Estado.
STF, RE 199.793/RS
EMENTA: Juntas Comerciais. rgos administrativamente
subordinados ao Estado, mas tecnicamente autoridade federal,
como elementos do sistema nacional dos Servios de Registro do
Comrcio. Conseqente competncia da Justia Federal para o
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julgamento de mandado de segurana contra ato do Presidente da
Junta, compreendido em sua atividade fim.
A competncia para apreciar MS relativo a ato tcnico
praticado pela Junta Comercial da Justia Federal.
5.1.1 CONSEQNCIAS DA AUSNCIA DE REGISTRO
No poder requerer falncia de outrem (atuar no
plo ativo);
No poder pleitear recuperao judicial;
No poder participar de licitao;
No obter CND.
5.1.2 EMPRESRIO RURAL
Art. 967. obrigatria a inscrio do empresrio no Registro
Pblico de Empresas Mercantis da respectiva sede, antes do incio
de sua atividade.
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Art. 971. O empresrio, cuja atividade rural constitua sua
principal profisso, PODE, observadas as formalidades de que
tratam o art. 968 e seus pargrafos, requerer inscrio no Registro
Pblico de Empresas Mercantis da respectiva sede, caso em que,
depois de inscrito, ficar EQUIPARADO, para todos os efeitos, ao
empresrio sujeito a registro.
O registro, para quem desenvolve atividade rural,
facultativo. Feito o registro, as regras do direito empresarial
incidiro sobre o empresrio rural, aps a inscrio.
O registro, para o empresrio rural, facultativo e de
natureza constitutiva.
Para a agroindstria, o registro obrigatrio.
5.1.3 NATUREZA JURDICA DO REGISTRO DO EMPRESRIO
mera condio de regularidade!
No requisito para sua caracterizao.
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Empresrio regular o que possui as caractersticas do
966.
O empresrio irregular, que no tem registro, no deixa
de ser empresrio. No o fato de estar, ou no, registrado na Junta
Comercial que o caracteriza como empresrio.
Enunciado 198 Art. 967: A inscrio do empresrio na Junta
Comercial no requisito para a sua caracterizao, admitindo-se o
exerccio da empresa sem tal providncia. O empresrio irregular
rene os requisitos do art. 966, sujeitando-se s normas do Cdigo
Civil e da legislao comercial, salvo naquilo em que forem
incompatveis com a sua condio ou diante de expressa disposio
em contrrio.
O registro, para o empresrio rural, de natureza
constitutiva.
202 Arts. 971 e 984: O registro do empresrio ou sociedade
rural na Junta Comercial facultativo e de natureza constitutiva,
sujeitando-o ao regime jurdico empresarial. inaplicvel esse
regime ao empresrio ou sociedade rural que no exercer tal opo.
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5.2 ESCRITURAO DOS LIVROS COMERCIAIS
5.2.1 CLASSIFICAO DOS LIVROS COMERCIAIS
Comum art. 1.180, CC
LIVRO OBRIGATRIO
Especial
Ex.: Registro de Duplicatas
LIVRO FACULTATIVO
Forma de melhorar o gerenciamento da atividade
empresarial. Ex.: Livros Conta-Corrente, Razo
LIVRO DIRIO:
ART. 1.180. ALM DOS DEMAIS LIVROS EXIGIDOS
POR LEI, INDISPENSVEL O DIRIO, QUE PODE SER
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SUBSTITUDO POR FICHAS NO CASO DE
ESCRITURAO MECANIZADA OU ELETRNICA.
PARGRAFO NICO. A ADOO DE FICHAS NO
DISPENSA O USO DE LIVRO APROPRIADO PARA O
LANAMENTO DO BALANO PATRIMONIAL E DO DE
RESULTADO ECONMICO.
Todo empresrio tem que escriturar o Livro Dirio.
uma obrigao.
5.2.2 PRINCPIO QUE NORTEIA OS LIVROS COMERCIAIS: SIGILOSIDADE
Se no houvesse sigilo, isso poderia dar margem
concorrncia desleal.
Art. 1.190. Ressalvados os casos previstos em lei, nenhuma
autoridade, juiz ou tribunal, sob qualquer pretexto, poder fazer ou
ordenar diligncia para verificar se o empresrio ou a sociedade
empresria observam, ou no, em seus livros e fichas, as
formalidades prescritas em lei.
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Excees:
Exibio Total
Exibio Parcial
Autoridades Fazendrias no exerccio da fiscalizao de
impostos
EXIBIO INTEGRAL/TOTAL
O juiz no pode determinar a exibio total dos livros,
mesmo que justificado.
O juiz s pode ordenar a exibio total dos livros em 4
hipteses:
1 quando se tratar de sucesso
2 em caso de comunho ou sociedade
3 administrao ou gesto conta de outrem
4 em caso de falncia
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Art. 1.191. O juiz s poder autorizar a exibio integral dos
livros e papis de escriturao quando necessria para resolver
questes relativas a sucesso, comunho ou sociedade,
administrao ou gesto conta de outrem, ou em caso de falncia.
EXIBIO PARCIAL
Possvel em qualquer ao judicial, nas hipteses
previstas em lei.
Smula 260, STF
O exame de livros comerciais, em ao judicial, fica
limitado s transaes entre os litigantes.
Autoridades Fazendrias no exerccio da fiscalizao de
impostos
Art. 1.193. As restries estabelecidas neste Captulo ao
exame da escriturao, em parte ou por inteiro, no se aplicam s
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autoridades fazendrias, no exerccio da fiscalizao do pagamento
de IMPOSTOS, nos termos estritos das respectivas leis especiais.
Smula 439, STF
Esto sujeitos fiscalizao tributria ou previdenciria
quaisquer livros comerciais, limitado o exame aos pontos objeto
da investigao.
5.2.3 CONSEQNCIAS DA AUSNCIA DE ESCRITURAO
No traz nenhuma penalidade/sano para o
empresrio que deixa de escriturar os livros.
Se eu deixar de escriturar os livros, a princpio isto no
configura nenhum tipo de crime.
Porm, se eu tiver um sentena de falncia ou uma
recuperao judicial ou uma recuperao extra-judicial, o fato de eu
ter deixado de escriturar configura crime falimentar (Lei 11.101/05):
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Omisso dos documentos contbeis o brigatrios
Art. 178. Deixar de elaborar, escriturar ou autenticar,
antes ou depois da sentena que decretar a falncia, conceder a
recuperao judicial ou homologar o plano de recuperao
extrajudicial, os documentos de escriturao contbil obrigatrios:
Pena deteno, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa, se o
fato no constitui crime mais grave.
5.2.4 DISPENSADOS DA ESCRITURAO
Art. 1.179. O empresrio e a sociedade empresria so
obrigados a seguir um sistema de contabilidade, mecanizado ou
no, com base na escriturao uniforme de seus livros, em
correspondncia com a documentao respectiva, e a levantar
anualmente o balano patrimonial e o de resultado econmico.
2o dispensado das exigncias deste artigo o pequeno
empresrio a que se refere o art. 970.
Art. 970. A lei assegurar tratamento favorecido, diferenciado
e simplificado ao empresrio rural e ao pequeno empresrio, quanto
inscrio e aos efeitos da decorrentes.
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Lei Complementar 123/2006, art. 3 (fala de sociedade):
ME EPP Pequeno
Empresrio*
Empresri
o Individual
Empresrio
Individual
Empresrio
Individual
(ME)
Sociedade
Empresria
Sociedade
Empresria
Sociedade
Simples
Sociedade Simples
Receita
bruta anual at
R$
240.000,00
Receita bruta anual
Superior a R$
240.000,00
Igual ou inferior a
R$ 2.400.000,00
Receita
bruta anual at
R$
36.000,00
* Somente o empresrio individual pode ser pequeno
empresrio:
Art. 68. Considera-se pequeno empresrio, para efeito de
aplicao do disposto nos arts. 970 e 1.179 da Lei no 10.406, de 10 de
janeiro de 2002, o empresrio individual caracterizado como
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microempresa na forma desta Lei Complementar que aufira receita
bruta anual de at R$ 36.000,00 (trinta e seis mil reais).
O pequeno empresrio est dispensado da escriturao
dos livros. Ento, no pode praticar o crime do artigo 178, j que no
obrigado escriturao dos livros.
5.3 REALIZAO DE BALANOS
5.3.1 BALANO PATRIMONIAL (CC 1.188)
Ativo/Passivo
Art. 1.188. O balano patrimonial dever exprimir, com
fidelidade e clareza, a situao real da empresa e, atendidas as
peculiaridades desta, bem como as disposies das leis especiais,
indicar, distintamente, o ativo e o passivo.
Pargrafo nico. Lei especial dispor sobre as informaes
que acompanharo o balano patrimonial, em caso de sociedades
coligadas.
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5.3.2 BALANO DE RESULTADO ECONMICO (CC 1.189)
Lucros/Perdas
Art. 1.189. O balano de resultado econmico, ou
demonstrao da conta de lucros e perdas, acompanhar o balano
patrimonial e dele constaro crdito e dbito, na forma da lei
especial.
5.4 MANTER EM BOA GUARDA E CONSERVAO OS SEUS LIVROS E DOCUMENTOS
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ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL /
COMERCIAL /
AZIENDA / FUNDO DE COMRCIO
Este tema pode ser estudado simplesmente pelo CC. No
precisa doutrina.
Art. 1.142 a 1.149, CC.
Art. 1.142. Considera-se estabelecimento todo complexo de
bens organizado, para exerccio da empresa, por empresrio, ou por
sociedade empresria.
Art. 1.143. Pode o estabelecimento ser objeto unitrio de
direitos e de negcios jurdicos, translativos ou constitutivos, que
sejam compatveis com a sua natureza.
Art. 1.144. O contrato que tenha por objeto a alienao, o
usufruto ou arrendamento do estabelecimento, s produzir efeitos
quanto a terceiros depois de averbado margem da inscrio do
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empresrio, ou da sociedade empresria, no Registro Pblico de
Empresas Mercantis, e de publicado na imprensa oficial.
Art. 1.145. Se ao alienante no restarem bens suficientes para
solver o seu passivo, a EFICCIA da alienao do estabelecimento
depende do pagamento de todos os credores, ou do consentimento
destes, de modo expresso ou tcito, em 30 dias a partir de sua
notificao.
** Se o alienante do estabelecimento for insolvente, dever
pagar ou notificar os credores para que consintam com a alienao
em 30 dias.
Art. 1.146. O adquirente do estabelecimento responde pelo
pagamento dos dbitos anteriores transferncia, desde que
regularmente contabilizados, continuando o devedor primitivo
solidariamente obrigado pelo prazo de 1 ano, a partir, quanto aos
crditos vencidos, da publicao, e, quanto aos outros, da data do
vencimento.
O adquirente do estabelecimento responder pelos dbitos
anteriores transferncia com a condio de que estejam
regularmente contabilizados. Se no estiverem regularmente
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contabilizados, a responsabilidade ser exclusivamente do alienante
do estabelecimento.
O devedor primitivo permanecer solidariamente obrigado
durante 1 ano, pelos dbitos anteriores
Vencidos, a contar da publicao
Vincendos, a contar do vencimento.
CLUSULA DE NO RESTABELECIMENTO
IMPLCITA:
Art. 1.147. No havendo autorizao expressa, o alienante do
estabelecimento no pode fazer concorrncia ao adquirente, nos 5
anos subseqentes transferncia.
Para atuar no mesmo ramo de atividade, o alienante do
estabelecimento deve fazer constar autorizao expressa no
contrato. Se no tiver tal autorizao expressa, no poder concorrer
por 5 anos.
Pargrafo nico. No caso de arrendamento ou usufruto do
estabelecimento, a proibio prevista neste artigo persistir durante
o prazo do contrato.
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Art. 1.148. Salvo disposio em contrrio (a lei permite
disposio diversa), a transferncia importa a sub-rogao do
adquirente nos contratos estipulados para explorao do
estabelecimento, se no tiverem carter pessoal, podendo os
terceiros rescindir o contrato em 90 dias a contar da publicao da
transferncia, se ocorrer justa causa, ressalvada, neste caso, a
responsabilidade do alienante.
Os contratos s no sero mantidos se o contrato dispuser
expressamente em contrrio.
se ocorrer justa causa: garantia que o adquirente tem. E se
houver justa causa e o contrato for rescindido, o adquirente ser
responsabilizado.
Art. 1.149. A cesso dos crditos referentes ao
estabelecimento transferido produzir efeito em relao aos
respectivos devedores, desde o momento da publicao da
transferncia, mas o devedor ficar exonerado se de boa-f pagar ao
cedente.
Conceito
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TTULO III
Do Estabelecimento
CAPTULO NICO
DISPOSIES GERAIS
Art. 1.142. Considera-se estabelecimento todo complexo de
bens ORGANIZADO, para exerccio da empresa, por empresrio,
ou por sociedade empresria.
Estabelecimento no o local! No s o imvel, o
imvel tambm. Estabelecimento o conjunto de bens
ORGANIZADO, o complexo de bens ORGANIZADO, o conjunto de
bens organizado para o exerccio de uma atividade empresarial.
Os bens podem ser corpreos (materiais) e incorpreos
(imateriais).
Ex. de bens corpreos: mveis, equipamentos,
maquinrios, mercadorias, imvel, veculos etc.
Ex. de bens incorpreos: ponto comercial, marca,
patente.
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Quando falta a palavra ORGANIZADO, o examinador
considera a questo errada. Organizao: cada bem em sua funo e
finalidade.
O estabelecimento indispensvel para o exerccio da
atividade empresarial.
O estabelecimento composto de bens que esto
diretamente relacionados atividade empresarial. Ex.: imvel de
propriedade da pessoa jurdica alugado a terceiro no integra o
estabelecimento.
Estabelecimento nem sempre a mesma coisa do que o
patrimnio. Ex.: imvel, aes, fazenda. Compem o patrimnio da
sociedade, mas no compem o estabelecimento.
Natureza Jurdica: Universalidade de fato
Estabelecimento um conjunto de bens que decorre da
vontade do empresrio individual ou da sociedade empresria.
Portanto, como no decorre da vontade do legislador, uma
universalidade de fato.
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Universalidade de direito a reunio de bens por
vontade do legislador, como herana e massa falida.
O Estabelecimento no sujeito de direitos, mas objeto
unitrio de direitos.
Art. 1.143. Pode o estabelecimento ser objeto unitrio de
direitos e de negcios jurdicos, translativos ou constitutivos, que
sejam compatveis com a sua natureza.
Se objeto, posso arrendar, dar em usufruto, dar em
garantia.
Art. 1.144. O contrato que tenha por objeto a alienao, o
usufruto ou arrendamento do estabelecimento, s produzir efeitos
quanto a terceiros depois de averbado margem da inscrio do
empresrio, ou da sociedade empresria, no Registro Pblico de
Empresas Mercantis, e de publicado na imprensa oficial.
Art. 1.145. Se ao alienante no restarem bens suficientes para
solver o seu passivo, a EFICCIA da alienao do estabelecimento
depende do pagamento de todos os credores, ou do consentimento
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destes, de modo expresso ou tcito, em 30 dias a partir de sua
notificao.
Se o alienante do estabelecimento for insolvente, dever
pagar ou notificar os credores para que consintam com a alienao
em 30 dias.
Art. 1.146. O adquirente do estabelecimento responde pelo
pagamento dos dbitos anteriores transferncia, desde que
regularmente contabilizados, continuando o devedor primitivo
solidariamente obrigado pelo prazo de 1 ano, a partir, quanto aos
crditos vencidos, da publicao, e, quanto aos outros, da data do
vencimento.
O adquirente do estabelecimento responder pelos dbitos
anteriores transferncia com a condio de que estejam
regularmente contabilizados. Se no estiverem regularmente
contabilizados, a responsabilidade ser exclusivamente do alienante
do estabelecimento.
O devedor primitivo permanecer solidariamente obrigado
durante 1 ano, pelos dbitos anteriores
Vencidos, a contar da publicao
Vincendos, a contar do vencimento.
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Art. 1.147. No havendo autorizao expressa, o alienante do
estabelecimento no pode fazer concorrncia ao adquirente, nos 5
anos subseqentes transferncia.
Para atuar no mesmo ramo de atividade, o alienante do
estabelecimento deve fazer constar autorizao expressa no
contrato. Se no tiver tal autorizao expressa, no poder concorrer
por 5 anos.
Pargrafo nico. No caso de arrendamento ou usufruto do
estabelecimento, a proibio prevista neste artigo persistir durante
o prazo do contrato.
Art. 1.148. Salvo disposio em contrrio, a transferncia
importa a sub-rogao do adquirente nos contratos estipulados para
explorao do estabelecimento, se no tiverem carter pessoal,
podendo os terceiros rescindir o contrato em 90 dias a contar da
publicao da transferncia, se ocorrer justa causa, ressalvada, neste
caso, a responsabilidade do alienante.
Art. 1.149. A cesso dos crditos referentes ao
estabelecimento transferido produzir efeito em relao aos
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respectivos devedores, desde o momento da publicao da
transferncia, mas o devedor ficar exonerado se de boa-f pagar ao
cedente.
Art. 1.144, CC
Art. 1.144. O contrato que tenha por objeto a alienao, o
usufruto ou arrendamento do estabelecimento, s produzir efeitos
quanto a terceiros depois de averbado margem da inscrio do
empresrio, ou da sociedade empresria, no Registro Pblico de
Empresas Mercantis, e de publicado na imprensa oficial.
Somente produzir efeitos perante 3s:
Averbado na junta comercial e publicado na imprensa oficial
Perante os contratantes, produz efeitos.
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Art. 1.145. Se ao alienante no restarem bens suficientes para
solver o seu passivo, a EFICCIA da alienao do estabelecimento
depende do pagamento de todos os credores, ou do consentimento
destes, de modo expresso ou tcito, em 30 dias a partir de sua
notificao.
Se o alienante do estabelecimento for insolvente, dever
pagar ou notificar os credores para que consintam com a alienao
em 30 dias.
Se o credor no se manifestar em 30 dias, h presuno
de que o credor concordou tacitamente com a alienao.
Ato de Falncia Lei 11.101/05
Seo IV
Do Procedimento para a Decretao da Falncia
Art. 94. Ser decretada a falncia do devedor que:
III pratica qualquer dos seguintes atos, exceto se
fizer parte de plano de recuperao judicial:
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c) transfere estabelecimento a terceiro, credor ou no, sem o
consentimento de todos os credores e sem ficar com bens suficientes
para solver seu passivo;
Com base neste ato, Voc pode pleitear a falncia do
empresrio ou da sociedade empresria que praticar o ato do artigo
1.145 do CC.
como se aquela operao no tivesse sido realizada.
Art. 136. Reconhecida a ineficcia ou julgada procedente
a ao revocatria, as partes retornaro ao estado anterior, e o
contratante de boa-f ter direito restituio dos bens ou valores
entregues ao devedor.
Responsabilidade do Alienante e do Adquirente do
Estabelecimento
O adquirente responde pelas dvidas anteriores? Sim!
Ressalva: O adquirente responde pelas dvidas
anteriores desde que a dvida esteja regularmente contabilizada.
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Trespasse:
Art. 1.146. O adquirente do estabelecimento responde pelo
pagamento dos dbitos anteriores transferncia, desde que
regularmente contabilizados, continuando o devedor primitivo
solidariamente obrigado pelo prazo de 1 ano, a partir, quanto aos
crditos vencidos, da publicao, e, quanto aos outros, da data do
vencimento.
O adquirente do estabelecimento responder pelos dbitos
anteriores transferncia com a condio de que estejam
regularmente contabilizados. Se no estiverem regularmente
contabilizados, a responsabilidade ser exclusivamente do alienante
do estabelecimento.
Alienante / devedor primitivo ter responsabilidade
solidria durante 1 ano, pelas dvidas anteriores:
Vencidos, a contar da publicao
Vincendos, a contar do vencimento.
Dvida Tributria: CTN 133
Dvida Trabalhista: CLT 10 e 448
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Cesso de quotas no se confunde com trespasse.
Art. 1.003. A cesso total ou parcial de quota, sem a
correspondente modificao do contrato social com o consentimento
dos demais scios, no ter eficcia quanto a estes e sociedade.
Cesso de quota exigidos:
- consentimento dos demais scios
- modificao do contrato social
Para ter eficcia quanto aos scios e sociedade
Pargrafo nico. At 2 anos depois de averbada a
modificao do contrato, responde o cedente solidariamente com o
cessionrio, perante a sociedade e terceiros, pelas obrigaes que
tinha como scio.
Cuidado com a pegadinha do examinador!!!
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Concorrncia
Na maioria das vezes, o contrato omisso.
Clusula de no restabelecimento foi introduzida no
CC, de forma implcita, no artigo 1.147:
Art. 1.147. No havendo autorizao expressa, o alienante do
estabelecimento no pode fazer concorrncia ao adquirente, nos 5
anos subseqentes transferncia.
Para atuar no mesmo ramo de atividade, o alienante do
estabelecimento deve fazer constar autorizao expressa no
contrato. Se no tiver tal autorizao expressa, no poder concorrer
por 5 anos.
Pargrafo nico. No caso de arrendamento ou usufruto do
estabelecimento, a proibio prevista neste artigo persistir durante
o prazo do contrato.
Subrogao do adquirente nos contratos relacionados a
explorao do estabelecimento
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Art. 1.148. Salvo disposio em contrrio, a transferncia
importa a sub-rogao do adquirente nos contratos estipulados para
explorao do estabelecimento, se no tiverem carter pessoal,
podendo os terceiros rescindir o contrato em 90 dias a contar da
publicao da transferncia, se ocorrer justa causa, ressalvada, neste
caso, a responsabilidade do alienante.
Os contratos s no sero mantidos se o contrato dispuser
expressamente em contrrio.
se ocorrer justa causa: garantia que o adquirente tem. E se
houver justa causa e o contrato for rescindido, o alienante ser
responsabilizado.
Art. 13. A cesso da locao, a sublocao e o emprstimo do
imvel, total ou parcialmente, dependem do consentimento prvio e
escrito do locador.
1 No se presume o consentimento pela simples
demora do locador em manifestar formalmente a sua oposio.
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2 Desde que notificado por escrito pelo locatrio, de
ocorrncia de uma das hipteses deste artigo, o locador ter o prazo
de trinta dias para manifestar formalmente a sua oposio.
Enunciado 234, Art. 1.148: Quando do trespasse do
estabelecimento empresarial, o contrato de locao do respectivo
ponto no se transmite automaticamente ao adquirente. Fica
cancelado o Enunciado n. 64.
AVIAMENTO (GOODWILL OF TRADE)
o potencial de lucratividade do estabelecimento comercial.
Plus.
Quando Vc compra um estabelecimento, Vc compra o
conjunto de bens + o potencial de lucratividade (paga 5 x o
faturamento).
O aviamento no elemento do estabelecimento, no tem
vida prpria, autnoma. um atributo do estabelecimento.
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Oscar Barreto Filho: O aviamento existe no
estabelecimento, como a beleza, a sade ou a honradez existem na
pessoa humana; a velocidade, no automvel; a fertilidade, no solo;
constituindo qualidades incindveis dos entes a que se referem. O
aviamento no existe como elemento separado do estabelecimento e,
portanto, no pode constituir em si e por si objeto autnomo de
direito, susceptvel de ser alienado, ou dado em garantia.
Para Fbio Ulhoa Coelho Posio Minoritria:
Estabelecimento comercial
=/=
Fundo de Comrcio = Aviamento
Posio Majoritria e STJ:
Estabelecimento comercial = Fundo de
Comrcio
=/=
Aviamento
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Aviamento e clientela no so elementos do estabelecimento.
Clientela
elemento integrante do estabelecimento?
Clientela o conjunto de pessoas que, de fato, habitualmente
adquire bens ou servios do empresrio ou sociedade empresria.
S que esse conjunto de bens uma situao de fato. No
posso dizer que um conjunto de bens imaterial.
PONTO COMERCIAL
o local onde o empresrio ou sociedade empresria exerce a
atividade comercial. a localizao.
Proteo ao contrato de locao
Ao renovatria art. 51 ss Lei 8.245.
Requisitos:
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Art. 51. Nas locaes de imveis destinados ao comrcio, o
locatrio ter direito a renovao do contrato, por igual prazo, desde
que, cumulativamente:
I - o contrato a renovar tenha sido celebrado por escrito e
com prazo determinado;
II - o prazo mnimo do contrato a renovar ou a soma dos
prazos ininterruptos dos contratos escritos seja de cinco anos;
III - o locatrio esteja explorando seu comrcio, no
mesmo ramo, pelo prazo mnimo e ininterrupto de trs anos.
O contrato deve ser escrito; se for verbal, no ter direito
ao renovatria.
A ao renovatria no busca proteger o locatrio ou locador.
Ela quer proteger a atividade econmica.
Prazo para ajuizar:
5 Do direito a renovao decai aquele que no
propuser a ao no interregno de um ano, no mximo, at seis
meses, no mnimo, anteriores data da finalizao do prazo do
contrato em vigor.
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Sublocao
Art. 51, 1 O direito assegurado neste artigo poder ser
exercido pelos cessionrios ou sucessores da locao; no caso de
sublocao total do imvel, o direito a renovao somente poder
ser exercido pelo sublocatrio.
Art. 52. O locador no estar obrigado a renovar o
contrato se:
I - por determinao do Poder Pblico, tiver que realizar
no imvel obras que importarem na sua radical transformao; ou
para fazer modificaes de tal natureza que aumente o valor do
negcio ou da propriedade;
II - o imvel vier a ser utilizado por ele prprio ou para
transferncia de fundo de comrcio existente h mais de um ano,
sendo detentor da maioria do capital o locador, seu cnjuge,
ascendente ou descendente.
1 Na hiptese do inciso II, o imvel no poder ser
destinado ao uso do mesmo ramo do locatrio, salvo se a locao
tambm envolvia o fundo de comrcio, com as instalaes e
pertences.
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2 Nas locaes de espao em shopping centers , o
locador no poder recusar a renovao do contrato com
fundamento no inciso II deste artigo.
3 O locatrio ter direito a indenizao para
ressarcimento dos prejuzos e dos lucros cessantes que tiver que
arcar com mudana, perda do lugar e desvalorizao do fundo de
comrcio, se a renovao no ocorrer em razo de proposta de
terceiro, em melhores condies, ou se o locador, no prazo de trs
meses da entrega do imvel, no der o destino alegado ou no
iniciar as obras determinadas pelo Poder Pblico ou que declarou
pretender realizar.
O locador pode apresentar a Exceo de Retomada art.
52 e art. 72 quando no se renovar a locao:
Contestao do locador:
Quando o Poder Pblico solicitar reforma no imvel que
implique em sua radica transformao;
Quando o Locador realizar reforma no imvel que resulte em
sua valorizao;
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Proposta insuficiente
Proposta melhor de terceiro (o locador deve juntar declarao
por escrito do 3, com firma reconhecida, declarando seu ramo de
atividade) na rplica, o locatrio pode cobrir a oferta.
O 3 no pode exercer a mesma atividade do locatrio
anterior. Se isso acontecer, o locatrio ter direito a indenizao.
ART. 72. A CONTESTAO DO LOCADOR,
ALM DA DEFESA DE DIREITO QUE POSSA CABER,
FICAR ADSTRITA, QUANTO MATRIA DE FATO, AO
SEGUINTE:
I - NO PREENCHER O AUTOR OS
REQUISITOS ESTABELECIDOS NESTA LEI;
II - NO ATENDER, A PROPOSTA DO
LOCATRIO, O VALOR LOCATIVO REAL DO IMVEL
NA POCA DA RENOVAO, EXCLUDA A
VALORIZAO TRAZIDA POR AQUELE AO PONTO OU
LUGAR;
III - TER PROPOSTA DE TERCEIRO PARA
A LOCAO, EM CONDIES MELHORES;
IV - NO ESTAR OBRIGADO A RENOVAR A
LOCAO (INCISOS I E II DO ART. 52).
1 NO CASO DO INCISO II, O LOCADOR
DEVER APRESENTAR, EM CONTRAPROPOSTA, AS
CONDIES DE LOCAO QUE REPUTE COMPATVEIS
COM O VALOR LOCATIVO REAL E ATUAL DO IMVEL.
2 NO CASO DO INCISO III, O LOCADOR
DEVER JUNTAR PROVA DOCUMENTAL DA
PROPOSTA DO TERCEIRO, SUBSCRITA POR ESTE E
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POR DUAS TESTEMUNHAS, COM CLARA INDICAO
DO RAMO A SER EXPLORADO, QUE NO PODER SER
O MESMO DO LOCATRIO. NESSA HIPTESE, O
LOCATRIO PODER, EM RPLICA, ACEITAR TAIS
CONDIES PARA OBTER A RENOVAO
PRETENDIDA.
3 NO CASO DO INCISO I DO ART. 52, A
CONTESTAO DEVER TRAZER PROVA DA
DETERMINAO DO PODER PBLICO OU RELATRIO
PORMENORIZADO DAS OBRAS A SEREM REALIZADAS
E DA ESTIMATIVA DE VALORIZAO QUE SOFRER O
IMVEL, ASSINADO POR ENGENHEIRO
DEVIDAMENTE HABILITADO.
4 NA CONTESTAO, O LOCADOR, OU
SUBLOCADOR, PODER PEDIR, AINDA, A FIXAO DE
ALUGUEL PROVISRIO, PARA VIGORAR A PARTIR DO
PRIMEIRO MS DO PRAZO DO CONTRATO A SER
RENOVADO, NO EXCEDENTE A OITENTA POR CENTO
DO PEDIDO, DESDE QUE APRESENTADOS ELEMENTOS
HBEIS PARA AFERIO DO JUSTO VALOR DO
ALUGUEL.
5 SE PEDIDO PELO LOCADOR, OU
SUBLOCADOR, A SENTENA PODER ESTABELECER
PERIODICIDADE DE REAJUSTAMENTO DO ALUGUEL
DIVERSA DAQUELA PREVISTA NO CONTRATO
RENOVANDO, BEM COMO ADOTAR OUTRO
INDEXADOR PARA REAJUSTAMENTO DO ALUGUEL.
Uso prprio
Locao Gerencial
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Transferncia de fundo de comrcio existente h mais de um
ano, sendo detentor da maioria do capital o locador, seu cnjuge,
ascendente e descendente
Os shoppings Center no podem utilizar as hipteses e e
f, s as a a d.
Art. 52, 2 Nas locaes de espao em shopping centers , o
locador no poder recusar a renovao do contrato com
fundamento no inciso II deste artigo.
Novidades
Fiador Renato (1 fiador) ou outrem.
Antes da lei, s precisava provar a idoneidade do fiador
se fosse outrem.
Agora: tenho que provar a idoneidade do fiador, tanto se
for a mesma pessoa que continuar quando se for outrem.
ART. 71. ALM DOS DEMAIS REQUISITOS
EXIGIDOS NO ART. 282 DO CDIGO DE
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PROCESSO CIVIL, A PETIO INICIAL DA
AO RENOVATRIA DEVER SER INSTRUDA COM:
V INDICAO DO FIADOR QUANDO
HOUVER NO CONTRATO A RENOVAR E, QUANDO NO
FOR O MESMO, COM INDICAO DO NOME OU
DENOMINAO COMPLETA, NMERO DE SUA
INSCRIO NO MINISTRIO DA FAZENDA, ENDEREO
E, TRATANDO-SE DE PESSOA NATURAL, A
NACIONALIDADE, O ESTADO CIVIL, A PROFISSO E O
NMERO DA CARTEIRA DE IDENTIDADE,
COMPROVANDO, DESDE LOGO, MESMO QUE NO
HAJA ALTERAO DO FIADOR, A ATUAL IDONEIDADE
FINANCEIRA; (REDAO DADA PELA LEI
N 12.112, DE 2009)
ART. 74. NO SENDO RENOVADA A
LOCAO, O JUIZ DETERMINAR A EXPEDIO DE
MANDADO DE DESPEJO, QUE CONTER O PRAZO DE
30 (TRINTA) DIAS PARA A DESOCUPAO
VOLUNTRIA, SE HOUVER PEDIDO NA
CONTESTAO. (REDAO DADA PELA
LEI N 12.112, DE 2009)
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PROPRIEDADE INDUSTRIAL
Lei 9.279/96
Gnero: Propriedade Intelectual
Espcies: Propriedade Industrial e Direito Autoral
Direito Autoral: assunto de Direito Civil.
Propriedade Industrial: assunto de Direito Comercial.
Objetivos
Garantir exclusividade de uso.
Utilizao Prpria ou Licena de Uso
Royalties
Programas de computador: Protegidos pela Lei de Direito
Autoral
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Represso falsa indicao geogrfica
Represso concorrncia desleal
Prazos
15 anos M Modelo de Utilidade
INPI
10 anos D Desenho Industrial REGISTRO
10 anos M Marca (marca registrada)
Inveno cad Voc? 20 V, 20 V!
Modelo comea a desfilar com 15 anos!
DESENHO 10 anos
MARCA 10 anos
Bens patenteveis
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A criao uma manifestao do intelecto humano.
Inveno
A inveno uma criao, uma manifestao do
intelecto humano, com um detalhe: tem um efeito tcnico ou
industrial.
Novidade aquilo que no est compreendido no Estado da
Tcnica.
Art. 11. A inveno e o modelo de utilidade so
considerados novos quando no compreendidos no estado da
tcnica.
Atividade Inventiva = sempre que, para um especialista
no assunto, no decorra de maneira ou bvia, do estado da tcnica.
Estado da tcnica abrange todos os conhecimentos a que
pode ter acesso qualquer pessoa, especialmente os estudiosos de um
assunto, no Brasil ou no exterior.
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Requisitos:
Novidade absoluta
Deve apresentar algo mais do que o resultado da
aplicao dos conhecimentos tcnicos usuais.
Atividade inventiva
Art. 13. A inveno dotada de atividade inventiva
sempre que, para um tcnico no assunto, no decorra de maneira
evidente ou bvia do estado da tcnica.
No ter impedimento previsto em lei.
Este artigo despenca em concurso!
Art. 18. No so patenteveis:
I - o que for contrrio moral, aos bons costumes e
segurana, ordem e sade pblicas;
II - as substncias, matrias, misturas, elementos ou
produtos de qualquer espcie, bem como a modificao de suas
propriedades fsico-qumicas e os respectivos processos de obteno
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ou modificao, quando resultantes de transformao do ncleo
atmico; e
OBS: toda criao resultante de transformao do ncleo
atmico no tem proteo legal.
III - o todo ou parte dos seres vivos, exceto os
microorganismos transgnicos que atendam aos trs requisitos de
patenteabilidade - novidade, atividade inventiva e aplicao
industrial - previstos no art. 8 e que no sejam mera descoberta.
OBS: No sero considerados inveno seres vivos, no todo
ou em parte, exceto os microorganismos transgnicos.
Microorganismo transgnico inveno e pode ser patenteado.
Pargrafo nico. Para os fins desta Lei, microorganismos
transgnicos so organismos, exceto o todo ou parte de plantas ou
de animais, que expressem, mediante interveno humana direta em
sua composio gentica, uma caracterstica normalmente no
alcanvel pela espcie em condies naturais.
Aplicao industrial
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Modelo de Utilidade
o objeto de uso prtico ou parte deste, suscetvel de
aplicao industrial, que apresente nova forma ou disposio,
envolvendo ato inventivo, que resulta em sua melhoria funcional no
seu uso ou fabricao.
Voc d uma utilidade maior para um invento j
existente.
Requisitos (os mesmos da inveno):
Novidade
Atividade Inventiva
No impedimento legal
Aplicao industrial
Titularidade da Patente
Ttulo concedido pelo Estado, de exclusividade.
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H uma presuno de que o titular da patente o
requerente (quem fez o pedido da patente).
Art. 7 Se dois ou mais autores tiverem realizado a
mesma inveno ou modelo de utilidade, de forma independente, o
direito de obter patente ser assegurado quele que provar o
depsito mais antigo, independentemente das datas de inveno ou
criao.
Pargrafo nico. A retirada de depsito anterior sem
produo de qualquer efeito dar prioridade ao depsito
imediatamente posterior.
Vigncia da Patente (art. 40)
Inveno: 20 anos do depsito
Mnino: 10 anos da concesso
Modelo de utilidade: 15 anos do depsito
Mnimo: 7 anos da concesso
Prazo Improrrogvel
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Art. 40. A patente de inveno vigorar pelo prazo de 20
(vinte) anos e a de modelo de utilidade pelo prazo 15 (quinze) anos
contados da data de depsito.
Pargrafo nico. O prazo de vigncia no ser inferior a
10 (dez) anos para a patente de inveno e a 7 (sete) anos para a
patente de modelo de utilidade, a contar da data de concesso,
ressalvada a hiptese de o INPI estar impedido de proceder ao
exame de mrito do pedido, por pendncia judicial comprovada ou
por motivo de fora maior.
No se considera inveno nem modelo de utilidade (art. 10)
ART. 10. NO SE CONSIDERA INVENO NEM
MODELO DE UTILIDADE:
I - DESCOBERTAS, TEORIAS CIENTFICAS
E MTODOS MATEMTICOS;
II - CONCEPES PURAMENTE
ABSTRATAS;
III - ESQUEMAS, PLANOS, PRINCPIOS OU
MTODOS COMERCIAIS, CONTBEIS, FINANCEIROS,
EDUCATIVOS, PUBLICITRIOS, DE SORTEIO E DE
FISCALIZAO;
IV - AS OBRAS LITERRIAS,
ARQUITETNICAS, ARTSTICAS E CIENTFICAS OU
QUALQUER CRIAO ESTTICA;
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V - PROGRAMAS DE COMPUTADOR EM SI;
VI - APRESENTAO DE INFORMAES;
VII - REGRAS DE JOGO;
VIII - TCNICAS E MTODOS
OPERATRIOS OU CIRRGICOS, BEM COMO
MTODOS TERAPUTICOS OU DE DIAGNSTICO,
PARA APLICAO NO CORPO HUMANO OU ANIMAL; E
IX - O TODO OU PARTE DE SERES VIVOS
NATURAIS E MATERIAIS BIOLGICOS ENCONTRADOS
NA NATUREZA, OU AINDA QUE DELA ISOLADOS,
INCLUSIVE O GENOMA OU GERMOPLASMA DE
QUALQUER SER VIVO NATURAL E OS PROCESSOS
BIOLGICOS NATURAIS.
Titular
Natural
Pessoa Privada
Jurdica
Pblica
Pessoa Natural
Pessoa Jurdica Privada
Pessoa Jurdica Pblica
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Empregador X Empregado
Empregador: quando a inveno ou modelo de utilidade
decorrente do contrato de trabalho, contratado o empregado para
atividade inventiva (objeto do contrato de trabalho).
Art. 88. A inveno e o modelo de utilidade pertencem
exclusivamente ao empregador quando decorrerem de contrato de
trabalho cuja execuo ocorra no Brasil e que tenha por objeto a
pesquisa ou a atividade inventiva, ou resulte esta da natureza dos
servios para os quais foi o empregado contratado. (Regulamento)
1 Salvo expressa disposio contratual em contrrio, a
retribuio pelo trabalho a que se refere este artigo limita-se ao
salrio ajustado.
2 Salvo prova em contrrio, consideram-se
desenvolvidos na vigncia do contrato a inveno ou o modelo de
utilidade, cuja patente seja requerida pelo empregado at 1 (um) ano
aps a extino do vnculo empregatcio.
Art. 89. O empregador, titular da patente, poder
conceder ao empregado, autor de invento ou aperfeioamento,
participao nos ganhos econmicos resultantes da explorao da
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patente, mediante negociao com o interessado ou conforme
disposto em norma da empresa. (Regulamento)
Pargrafo nico. A participao referida neste artigo no
se incorpora, a qualquer ttulo, ao salrio do empregado.
Empregado: quando a inveno ou modelo de utilidade
esteja desvinculado do contrato e o empregado chegue inveno
ou modelo de utilidade por meios prprios, sem utilizar os
materiais, os equipamentos, a tecnologia, as instalaes, os recursos
do empregador.
Art. 90. Pertencer exclusivamente ao empregado a
inveno ou o modelo de utilidade por ele desenvolvido, desde que
desvinculado do contrato de trabalho e no decorrente da utilizao
de recursos, meios, dados, materiais, instalaes ou equipamentos
do empregador. (Regulamento)
Empregador e Empregado em partes iguais:
Art. 91. A propriedade de inveno ou de modelo de
utilidade ser comum, em partes iguais, quando resultar da
contribuio pessoal do empregado e de recursos, dados, meios,
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materiais, instalaes ou equipamentos do empregador, ressalvada
expressa disposio contratual em contrrio. (Regulamento)
1 Sendo mais de um empregado, a parte que lhes
couber ser dividida igualmente entre todos, salvo ajuste em
contrrio.
2 garantido ao empregador o direito exclusivo de
licena de explorao e assegurada ao empregado a justa
remunerao.
3 A explorao do objeto da patente, na falta de
acordo, dever ser iniciada pelo empregador dentro do prazo de 1
(um) ano, contado da data de sua concesso, sob pena de passar
exclusiva propriedade do empregado a titularidade da patente,
ressalvadas as hipteses de falta de explorao por razes legtimas.
4 No caso de cesso, qualquer dos co-titulares, em
igualdade de condies, poder exercer o direito de preferncia.
Licena Compulsria
Quebra de patente um termo de mdia, no termo
tcnico-jurdico.
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Art. 71. Nos casos de emergncia nacional ou interesse
pblico, declarados em ato do Poder Executivo Federal, desde que o
titular da patente ou seu licenciado no atenda a essa necessidade,
poder ser concedida, de ofcio, LICENA COMPULSRIA,
TEMPORRIA E NO EXCLUSIVA, para a explorao da patente,
sem prejuzo dos direitos do respectivo titular. (Regulamento)
Pargrafo nico. O ato de concesso da licena
estabelecer seu prazo de vigncia e a possibilidade de prorrogao.
Hipteses:
Emergncia Nacional
Interesse Pblico
Declarada por ato do Poder Executivo Federal.
Temporria (Dec. 6.108/07).
No pode ser exclusiva.
No pode haver prejuzos para o titular da patente
Proteo da Patente
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Pedido
Depsito 20 anos
Perodo de sigilo 18 meses
Publicao
na revista de propriedade industrial do INPI todas as
informaes daquele invento ou do modelo de utilidade.
Por isso, muitas empresas resolvem no patentear seus
inventos ou modelos de utilidade: o segredo de empresa.
Exame Tcnico Carta Patente
S depois da Carta Patente que posso impedir 3 de
produzir, usar ou colocar venda, vender ou importar...
Art. 42. A patente (concedida) confere ao seu titular o direito
de impedir terceiro, sem o seu consentimento, de produzir, usar,
colocar venda, vender ou importar com estes propsitos:
I - produto objeto de patente;
II - processo ou produto obtido diretamente por processo
patenteado.
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1 Ao titular da patente assegurado ainda o direito de
impedir que terceiros contribuam para que outros pratiquem os atos
referidos neste artigo.
2 Ocorrer violao de direito da patente de processo,
a que se refere o inciso II, quando o possuidor ou proprietrio no
comprovar, mediante determinao judicial especfica, que o seu
produto foi obtido por processo de fabricao diverso daquele
protegido pela patente.
Art. 44. Ao titular da patente assegurado o direito de obter
indenizao pela explorao indevida de seu objeto, inclusive em
relao explorao ocorrida entre a data da publicao do pedido e
a da concesso da patente.
OBS: a partir da Publicao que se garante o direito de
indenizao pelo uso indevido. Neste momento, ainda no posso
impedir 3 de produzir, usar ou colocar venda, vender ou
importar.
Na prtica, a doutrina aplica o 184:
Art. 184. Comete crime contra patente de inveno ou de
modelo de utilidade quem:
I - exporta, vende, expe ou oferece venda, tem em
estoque, oculta ou recebe, para utilizao com fins econmicos,
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produto fabricado com violao de patente de inveno ou de
modelo de utilidade, ou obtido por meio ou processo patenteado; ou
II - importa produto que seja objeto de patente de
inveno ou de modelo de utilidade ou obtido por meio ou processo
patenteado no Pas, para os fins previstos no inciso anterior, e que
no tenha sido colocado no mercado externo diretamente pelo
titular da patente ou com seu consentimento.
Pena - deteno, de 1 (um) a 3 (trs) meses, ou multa.
Significa que quando est em processo de patente e voc
comercializa o produto, uma violao, ilcito penal e civil.
1 Se o infrator obteve, por qualquer meio,
conhecimento do contedo do pedido depositado, anteriormente
publicao, contar-se- o perodo da explorao indevida para efeito
da indenizao a partir da data de incio da explorao.
2 Quando o objeto do pedido de patente se referir a
material biolgico, depositado na forma do pargrafo nico do art.
24, o direito indenizao ser somente conferido quando o
material biolgico se tiver tornado acessvel ao pblico.
3 O direito de obter indenizao por explorao
indevida, inclusive com relao ao perodo anterior concesso da
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patente, est limitado ao contedo do seu objeto, na forma do art.
41.
Art. 43. O disposto no artigo anterior no se aplica:
I - aos atos praticados por terceiros no autorizados, em
carter privado e sem finalidade comercial, desde que no acarretem
prejuzo ao interesse econmico do titular da patente;
II - aos atos praticados por terceiros no autorizados,
com finalidade experimental, relacionados a estudos ou pesquisas
cientficas ou tecnolgicas;
III - preparao de medicamento de acordo com
prescrio mdica para casos individuais, executada por profissional
habilitado, bem como ao medicamento assim preparado;
IV - a produto fabricado de acordo com patente de
processo ou de produto que tiver sido colocado no mercado interno
diretamente pelo titular da patente ou com seu consentimento;
V - a terceiros que, no caso de patentes relacionadas com
matria viva, utilizem, sem finalidade econmica, o produto
patenteado como fonte inicial de variao ou propagao para obter
outros produtos; e
VI - a terceiros que, no caso de patentes relacionadas
com matria viva, utilizem, ponham em circulao ou
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comercializem um produto patenteado que haja sido introduzido
licitamente no comrcio pelo detentor da patente ou por detentor de
licena, desde que o produto patenteado no seja utilizado para
multiplicao ou propagao comercial da matria viva em causa.
VII - aos atos praticados por terceiros no autorizados,
relacionados inveno protegida por patente, destinados
exclusivamente produo de informaes, dados e resultados de
testes, visando obteno do registro de comercializao, no Brasil
ou em outro pas, para a explorao e comercializao do produto
objeto da patente, aps a expirao dos prazos estipulados no art.
40. (Includo pela Lei n 10.196, de 2001)
Direito de Prioridade
O Brasil assegura o direito de prioridade, pelo prazo de
12 meses, quele que tenha solicitado o registro da patente no
estrangeiro para que a solicite no Brasil.
Ao pedido de patente depositado em pas que mantenha
acordo com o Brasil ou em Organizao Internacional ser
assegurado o direito de prioridade pelo prazo de 12 meses para
solicitar patente no Brasil.
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Formas de Extino da Patente
CAPTULO XI
DA EXTINO DA PATENTE
Art. 78. A patente extingue-se:
I - pela expirao do prazo de vigncia;
II - pela renncia de seu titular, ressalvado o direito de
terceiros;
III - pela caducidade;
IV - pela falta de pagamento da retribuio anual, nos
prazos previstos no 2 do art. 84 e no art. 87; e
V - pela inobservncia do disposto no art. 217.
Pargrafo nico. Extinta a patente, o seu objeto cai em
domnio pblico.
Expirao do prazo de vigncia
Renncia do Titular
Caducidade
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Falta de pagamento da anuidade
Inobservncia do artigo 217
Art. 217. A pessoa domiciliada no exterior dever constituir e
manter procurador devidamente qualificado e domiciliado no Pas,
com poderes para represent-la administrativa e judicialmente,
inclusive para receber citaes.
Bens Registrveis
Desenho Industrial
Conceito: Design
a forma plstica ornamental de um objeto ou
conjunto de linhas e cores que possa ser aplicado a um produto,
proporcionando resultado visual novo e original na sua
configurao externa e que possa servir de tipo de fabricao
industrial.
Marca
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Conceito:
o sinal distintivo, visualmente perceptvel, no
compreendido nas proibies legais.
Requisitos:
Novidade (relativa)
Deve ser protegida na classificao do INPI.
Relativa/Limitada classe qual deferida.
No colidncia com marca notria
Marca notria aquela que, no seu ramo
mercadolgico, ostensivamente conhecida. Por isso, no precisa de
registro no INPI para ter proteo legal. O Brasil signatrio da
Conveno da Unio de Paris, em que os pases se comprometeram
a proteger marcas notrias.
No ter impedimento legal (art. 124)
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Seo II
Dos Sinais No Registrveis Como Marca
Art. 124. No so registrveis como marca:
I - braso, armas, medalha, bandeira, emblema,
distintivo e monumento oficiais, pblicos, nacionais, estrangeiros ou
internacionais, bem como a respectiva designao, figura ou
imitao;
II - letra, algarismo e data, isoladamente, salvo quando
revestidos de suficiente forma distintiva;
III - expresso, figura, desenho ou qualquer outro sinal
contrrio moral e aos bons costumes ou que ofenda a honra ou
imagem de pessoas ou atente contra liberdade de conscincia,
crena, culto religioso ou idia e sentimento dignos de respeito e
venerao;
IV - designao ou sigla de entidade ou rgo pblico,
quando no requerido o registro pela prpria entidade ou rgo
pblico;
V - reproduo ou imitao de elemento caracterstico ou
diferenciador de ttulo de estabelecimento ou nome de empresa de
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terceiros, suscetvel de causar confuso ou associao com estes
sinais distintivos;
VI - sinal de carter genrico, necessrio, comum, vulgar
ou simplesmente descritivo, quando tiver relao com o produto ou
servio a distinguir, ou aquele empregado comumente para
designar uma caracterstica do produto ou servio, quanto
natureza, nacionalidade, peso, valor, qualidade e poca de produo
ou de prestao do servio, salvo quando revestidos de suficiente
forma distintiva;
VII - sinal ou expresso empregada apenas como meio
de propaganda;
VIII - cores e suas denominaes, salvo se dispostas ou
combinadas de modo peculiar e distintivo;
IX - indicao geogrfica, sua imitao suscetvel de
causar confuso ou sinal que possa falsamente induzir indicao
geogrfica;
X - sinal que induza a falsa indicao quanto origem,
procedncia, natureza, qualidade ou utilidade do produto ou
servio a que a marca se destina;
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XI - reproduo ou imitao de cunho oficial,
regularmente adotada para garantia de padro de qualquer gnero
ou natureza;
XII - reproduo ou imitao de sinal que tenha sido
registrado como marca coletiva ou de certificao por terceiro,
observado o disposto no art. 154;
XIII - nome, prmio ou smbolo de evento esportivo,
artstico, cultural, social, poltico, econmico ou tcnico, oficial ou
oficialmente reconhecido, bem como a imitao suscetvel de criar
confuso, salvo quando autorizados pela autoridade competente ou
entidade promotora do evento;
XIV - reproduo ou imitao de ttulo, aplice, moeda e
cdula da Unio, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territrios,
dos Municpios, ou de pas;
XV - nome civil ou sua assinatura, nome de famlia ou
patronmico e imagem de terceiros, salvo com consentimento do
titular, herdeiros ou sucessores;
XVI - pseudnimo ou apelido notoriamente conhecidos,
nome artstico singular ou coletivo, salvo com consentimento do
titular, herdeiros ou sucessores;
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XVII - obra literria, artstica ou cientfica, assim como os
ttulos que estejam protegidos pelo direito autoral e sejam
suscetveis de causar confuso ou associao, salvo com
consentimento do autor ou titular;
XVIII - termo tcnico usado na indstria, na cincia e na
arte, que tenha relao com o produto ou servio a distinguir;
XIX - reproduo ou imitao, no todo ou em parte,
ainda que com acrscimo, de marca alheia registrada, para
distinguir ou certificar produto ou servio idntico, semelhante ou
afim, suscetvel de causar confuso ou associao com marca alheia;
XX - dualidade de marcas de um s titular para o mesmo
produto ou servio, salvo quando, no caso de marcas de mesma
natureza, se revestirem de suficiente forma distintiva;
XXI - a forma necessria, comum ou vulgar do produto
ou de acondicionamento, ou, ainda, aquela que no possa ser
dissociada de efeito tcnico;
XXII - objeto que estiver protegido por registro de
desenho industrial de terceiro; e
XXIII - sinal que imite ou reproduza, no todo ou em
parte, marca que o requerente evidentemente no poderia
desconhecer em razo de sua atividade, cujo titular seja sediado ou
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domiciliado em territrio nacional ou em pas com o qual o Brasil
mantenha acordo ou que assegure reciprocidade de tratamento, se a
marca se destinar a distinguir produto ou servio idntico,
semelhante ou afim, suscetvel de causar confuso ou associao
com aquela marca alheia.
aquela usada para distinguir produto ou servio de
outro idntico, semelhante ou afim de origem diversa.
Marca Coletiva
aquela usada para identificar produtos ou servios
provindos de membros de uma determinada entidade.
aquela usada para atestar a conformidade de um
produto ou servio com determinadas normas ou especificaes
tcnicas, notadamente quanto qualidade natureza, material
utilizado e metodologia empregada
Marca notria diferente de marca de alto renome?
Marca notria est relacionada a uma classificao no INPI.
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Marca de alto renome (art. 125) uma proteo especial para
todos os ramos de atividade.
4.2.5 Vigncia do registro
Desenho industrial: 10 anos do depsito
Prazo prorrogvel por at 3 vezes, cada uma por 5 anos.
Marca: 10 anos da concesso
No tem limite de prorrogao.
4.2.6 Extino do registro
a) expirao do prazo de vigncia
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b) caducidade
Se a marca no utilizada por mais de 5 anos
c) falta de pagamento das taxas
d) renncia
e) inobservncia do art. 217
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NOME EMPRESARIAL/COMERCIAL
ART. 5, XXIX - A LEI ASSEGURAR AOS
AUTORES DE INVENTOS INDUSTRIAIS PRIVILGIO
TEMPORRIO PARA SUA UTILIZAO, BEM COMO
PROTEO S CRIAES INDUSTRIAIS,
PROPRIEDADE DAS MARCAS, AOS NOMES DE
EMPRESAS E A OUTROS SIGNOS DISTINTIVOS, TENDO
EM VISTA O INTERESSE SOCIAL E O
DESENVOLVIMENTO TECNOLGICO E ECONMICO DO
PAS;
o elemento de identificao do empresrio ou da sociedade
empresria para exercer atividade empresarial.
ESPCIES
Firma
Firma Individual
Forma-se com o nome civil do empresrio, completo ou
abreviado; ou
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Nome Civil do Empresri