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Discentes: Patrícia Ferraz André Faustino André Filipe Luís Magalhães Susana Pereira o Tecnológico de Gestão e Dinamização Desportiva iplina: Português ntado no dese

Discentes: Patrícia Ferraz André Faustino André Filipe Luís Magalhães Susana Pereira Curso Tecnológico de Gestão e Dinamização Desportiva Disciplina: Português

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Page 1: Discentes: Patrícia Ferraz André Faustino André Filipe Luís Magalhães Susana Pereira Curso Tecnológico de Gestão e Dinamização Desportiva Disciplina: Português

Discentes:

Patrícia Ferraz

André Faustino

André Filipe

Luís Magalhães

Susana Pereira

Curso Tecnológico de Gestão e Dinamização Desportiva

Disciplina: Português

Sentado no deserto

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Discentes:

Patrícia Ferraz

André Faustino

André Filipe

Luís Magalhães

Susana Pereira

Ano lectivo: 2010/2011

Curso Tecnológico de Gestão e Dinamização Desportiva

Disciplina: Português Docente: Jorge Afonso

Amarante, Junho de 2011

Sentado no deserto

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A imagem que veio à cabeça da mãe do Miguel, do ‘’menino negro

sentado no deserto’’ está relacionado com o convidado inesperado - o

Pereira.

Marciana volta a lembrar-se desta notícia chocante, graças ao que está a

acontecer em sua casa, pois trata-se de uma situação de pobreza.

1) Explica o que simboliza a imagem que vem

recorrentemente à cabeça de Marciana.

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O texto retrata a ceia de Natal, de Miguel, logo são

vários os familiares presentes: a sua mãe – Marciana; o seu

pai, Zé, e alguns tios e tias como o tio Aureliano, tia

Adelina, o tio Refulgêncio e o Deodato. No entanto, neste

ano, existe alguém que marca a diferença – o Pereira – um

‘’amigo’’ mendigo que Miguel trouxe consigo da rua.

2) Identifica as personagens, estabelecendo os

respectivos laços de parentesco.

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3) Explica a origem dos estranhos nomes dos

irmãos de “Vasconcelos’’.

A origem deste nome é desconhecida por parte dos

irmãos de Marciana e por ela, pois eles nunca

entenderam a razão pela qual o pai os quis marcar

perante a sociedade com nomes tão estranhos como

Deodato, Adelina entre outros, no entanto Aureliano

Auspicioso conseguia ter o nome “mais equilibrado “.

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O Pai de Marciana era um homem sensato; os seus

familiares eram pessoas ‘’habituadas a uma tradição familiar ’’ e

auto-controladas, eram pessoas que sabiam em na sociedade e se

apresentavam de uma forma luxuosa (“ Chegavam os irmãos e as

cunhadas, brilhantes e tufadas”).

Também o facto de Zé praticar vela pode ser um indício da

localização desta família na classe média-alta.

4) Faz o levantamento dos indícios que situam

esta família na classe média-alta.

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Talvez devido ao facto de Zé, já ter estado ‘’a celebrar

com os amigos da vela’’, ele até achou graça, não deu grande

relevância ao comportamento da mulher, pois até ofereceu

mais uma rodada ao Pereira e celebrou com o filho Miguel.

5) Identifica os gestos do pai de Miguel que

prova que os receios da mãe, quanto à sua

reacção à presença de Pereira eram

injustificados.

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6.1) Identifica a tipologia do acto ilocutório presente na fala

de Miguel: ‘’- Trago aqui o Pereira para jantar connosco,

mãe’’(l.7).

6)Concentra-te nas personagens de Miguel,

Marciana e Pereira.

O acto ilocutório presente na frase é directivo pois

traduz a vontade do locutor (Miguel) em levar o inter-locutor

(Marciana) a realizar uma acção verbal ou não - verbal

relativamente ao convidado especial: o Pereira.

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Ao contrário de sua mãe, Miguel não via problema

algum na presença de Pereira na ceia de Natal. Marciana

estava demasiado intrigada com a decisão tomada pelo seu

filho, de ânimo leve em trazer um mendigo sujo e imundo

para sua casa, pois o tema pobreza mexia deveras com ela.

6.2) Justifica a diferença da forma de tratamento utilizadas

pela mãe e pelo filho quando se refere ao desconhecido que

o Miguel trouxe para a ceia de Natal.

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Miguel e Pereira quando chegaram à sala sentiram-se “demasiado” à

vontade, adoptaram uma postura livre e descontraída. Nas suas cabeças não

existia qualquer problema perante aquela situação.

6.3) Interpreta as posturas de Miguel e de Pereira quando se

sentam na sala.

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Os dois nomes utilizados para referir o Pereira foram “o

vagabundo” l.9 e “o homem” l.20.

6.4) Assinala, entre as linhas 9 e 24, os dois nomes utilizados

para referir o Pereira.

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A analepse é utilizada quando interrompemos uma acção

para falar de outra passada, neste caso interrompemos a acção

que esta a decorrer relativamente à limpeza pessoal do Pereira

para descrever o Miguel.

6.5) Indica a função da analepse que começa na linha 24.

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A expressão “afinal o pior tinha superlativo”

significa, que, se para Marciana era mau o facto de o

Miguel não comparecer na ceia de Natal ainda foi pior, o

Miguel aparecer no jantar acompanhado por um

“mendigo”. O que para Marciana era mau, ainda foi pior -

foi superlativo ao que ela imaginara.

6.6) Explica o sentido da expressão “Afinal o pior tinha

superlativo”. (l.32)

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Miguel era um rapaz simpático e amigo, podemos

deduzir isso quando ele diz: “Trago aqui o pereira para jantar

… não tinha para onde ir.”, de certo modo descomplexado,

compreensivo e um rapaz com convicções firmes, pois não

coloca nenhum problema em relação a Pereira. Miguel

“atravessava aos quinze anos uma fase de cristianismo

primitivo.”

6.7) Faz o retrato do jovem.

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As imagens transmitidas na televisão foram um

grande alvo de atenção perante os familiares de Miguel

devido à gravidade, podemos comprovar isso com os

comentários feitos pela família:

“- Temos de sofrer imagens horrorosas…põem-nos os

problemas à frente e não nos dão os meios para os

resolvermos.

- É muito desagradável de facto,...”.

7)Relê as linhas 78 a 87.

7.1) Prova que os comentário feitos pelas personagens às

imagens que passam na televisão se centram sobretudo nos

próprios emissores.

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“Sabem aquela do menino a quem a professora mandou

fazer uma redacção sobre os pobre?”, esta foi a intervenção

descontraída de Pereira, este achou o tema de conversa

bastante triste e preocupante para uma noite de natal, por isso

decidiu animar a família com uma piada.

7.2 ) Justifica a intervenção de Pereira.

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Devido ao facto de Marciana não estar de acordo com a

presença de Pereira, esta tinha a necessidade de tentar ignorar

a presença dele e desfrutar da noite de natal em família.

8) Relê o final da história (a partir da linha 97).

8.1) Explica o sentido da afirmação “Era preciso ver e não ver

o menino, e continuar.” (l101-102)).

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Miguel demonstrou mais um acto de solidariedade,

oferecendo a prenda de Marciana lhe tinha oferecido -

walkman – ao sei amigo Pereira.

8.2) Comenta o gesto que Miguel tem em relação a Pereira

nesta passagem.

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O termo “desabar”, neste contexto, incide para o

momento de alívio devido ao facto dos familiares se sentirem

pouco à vontade com a presença estranha de Pereira, por

isso, foi uma “levada de ar fresco” quando eles saíram.

8.3) Clarifica o recurso ao verbo “desabar” na

linha 106.

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A época do ano aqui referida é o Natal, altura de muitos

doces e salgados, onde todos abusam um pouco, daí necessidade

de recorrer a “pastilhas contra a indigestão”.

8.4) Interpreta a simbologia das “pastilhas contra a indigestão”

(ll.107-108) relativamente á época do ano em que se passa a

acção.

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Tendo Deodato escolhido o sonho, revela uma,

preferência por este doce natalício e um pouco de gula

por parte da personagem.

8.5) De todos os doces de Natal, Deodato propõe-se ”comer

mais um sonho”. Adianta uma explicação para esta escolha.

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9) Consulta, no glossário de termos literários (pag. 298),as entradas

relativas às categorias do texto narrativo narrador e personagem, bem como

a que lhe estão associadas – auto caracterização, caracterização (directa e

indirecta ) e focalização. De seguida, relê o conto de Luísa Costa Gomes

para responder às questões, seleccionando a(s) alínea(s) correcta(s) e

justificando a(s) tua(s) opção(ões).

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É a opção C (omnisciente) que está correcta, pois a

focalização omnisciente é quando o narrador conhece o objecto

da narração e detém o máximo de informação sobre as

personagens, penetrando no seu íntimo, e sobre o evoluir dos

acontecimentos. Podemos comprovar isto, com o seguinte

exemplo:” É que o Miguel, educado do mais libertino dos

ateísmos, atravessava aos quinze anos um fase de cristianismo

primitivo.”(ll.24 e 25)

9.1) Quanto á ciência, o narrador desta história adopta uma

focalização :

a.externa b. interna c.

omnisciente

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9.2) Quanto á forma como está presente na história que conta, o

narrador é:

a. autodiegético b. heterodiegético

c. homodiegético A opção correcta é a B(heterodiegético), isto acontece

quando o narrador não participa como personagem na história

narrada, tal como acontece nesta expressão: ”Num relance

Marciana avaliou vagabundo”(l.9).

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No excerto acima referido Miguel, é retratado

através de um processo caracterização directa (A),isto é,

uma descrição explicita dos atributos das

personagens ,que pode ser feita pelo narrador, pela

própria personagem ou por outra personagem, exemplo

disso é a seguinte afirmação: ”Um Cristo disse

outra”(l.48).

9.3) ”-O teu Miguel é um santo – disse uma tia, abraçando

Marciana na cozinha.”(ll.45-47). No excerto a cima, Miguel é

retratado através de um processo de:

a.caracterização directa b.caracterização indirecta c.

autocaracterização