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PROYECTO MULTIPROPÓSITO COAQUE DISEÑOS DEFINITIVOS Documento nº 4.- Estudios ambientales Anexo 04.- ESTUDIO DE IMPACTO AMBIENTAL Revisión 01 Febrero 2017

DISEÑOS DEFINITIVOS Documento nº 4.- Estudios ambientales ... · Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 3 EMPRESA PÚBLICA DEL AGUA – EPA EP “SERVICIOS DE CONSULTORÍA

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PROYECTO MULTIPROPÓSITO COAQUE

DISEÑOS DEFINITIVOS

Documento nº 4.- Estudios ambientales

Anexo 04.- ESTUDIO DE IMPACTO AMBIENTAL

Revisión 01 Febrero 2017

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 3

EMPRESA PÚBLICA DEL AGUA – EPA EP

“SERVICIOS DE CONSULTORÍA PARA LA ELABORACIÓN DE LOS ESTUDIOS

DEL PROYECTO MULTIPROPÓSITO COAQUE”

FASE III: DISEÑOS DEFINITIVOS

Documento No 3.- Estudios Ambientales

Anexo No 4.01.: Estudio de Impacto Ambiental (EIA)

REV FECHA BREVE DESCRIPCION DEL CAMBIO

ELABORADO POR

REVISADO POR

APROBADO POR

FIRMA DE APROBACION

00

27/12/2016 Emisión Original INASSA

01 27/02/2017

Conforme a Observaciones

EPA de 27/01/2017

INASSA

Guayaquil, Febrero 2017

Director de Proyecto - INASSA PhD. Ing. Javier Mouthon

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 4

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 5

ÍNDICE

1 INTRODUCCION ........................................................................................................ 25

1.1 ANTECEDENTES ............................................................................................. 25

1.2 ALCANCE DEL PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE ............................ 27

1.3 UBICACION DEL ÁREA DE ESTUDIO .............................................................. 28

1.4 DESCRIPCION GENERAL DEL PROYECTO. COMPONENTES. ..................... 29

1.4.1 Zona de influencia .................................................................................. 29

1.4.2 Beneficios del proyecto .......................................................................... 30

1.4.3 Elementos que componen el proyecto.................................................... 30

1.4.4 Características principales de los elementos del proyecto...................... 31

1.5 DESARROLLO CONSTRUCTIVO DEL PROYECTO ........................................ 36

2 ESTUDIO DE IMPACTO AMBIENTAL ....................................................................... 38

2.1 FICHA TÉCNICA ............................................................................................... 38

2.2 SIGLAS Y ABREVIATURAS .............................................................................. 42

2.2.1 Siglas ..................................................................................................... 42

2.2.2 Abreviaturas ........................................................................................... 44

2.3 MARCO LEGAL E INSTITUCIONAL ................................................................. 46

2.3.1 Constitución de la República del Ecuador .............................................. 46

2.3.2 Código Orgánico Integral Penal.............................................................. 47

2.3.3 Ley de Gestión Ambiental ...................................................................... 48

2.3.4 Acuerdo Ministerial 134 de 25 de septiembre de 2012 (INVENTARIO

FORESTAL) ........................................................................................... 48

2.3.5 Reglamento de Seguridad para la Construcción y Obras Públicas ......... 48

2.3.6 Reglamento para Funcionamiento de Aeropuertos en Ecuador ............. 49

2.3.7 Acuerdo Ministerial No. 061 de 07 de abril de 2015, publicado en la

edición especial registro Oficial No. 316 ................................................. 50

2.3.8 Mandato Constituyente No. 16 ............................................................... 58

2.3.9 Convenio de Basilea .............................................................................. 58

2.3.10 Convenio de Estocolmo ......................................................................... 58

2.3.11 Convenio Rotterdam .............................................................................. 59

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 6

2.3.12 Código Orgánico Integral Penal.............................................................. 59

2.3.13 Código Orgánico de Organización Territorial, Autonomía y

Descentralización ................................................................................... 59

2.3.14 Ley de Gestión Ambiental ...................................................................... 60

2.3.15 Ley de Prevención y Control de la Contaminación Ambiental ................. 60

2.3.16 Acuerdo Ministerial No. 061 ................................................................... 60

2.3.17 Acuerdo Ministerial No. 026 ................................................................... 61

2.3.18 Acuerdo ministerial No. 142 ................................................................... 61

2.3.19 Acuerdo Ministerial No. 003 ................................................................... 62

2.3.20 Acuerdo Ministerial No. 099 ................................................................... 62

2.3.21 Reglamento Interministerial para la Gestión Integral de Desechos

Sanitarios Acuerdo Ministerial No. 00005186 ......................................... 62

2.3.22 Reglamento Interministerial para el Saneamiento Ambiental Agrícola

Acuerdo Ministerial 365 .......................................................................... 63

2.3.23 NORMA INEN 2266 2013....................................................................... 65

2.3.24 Reglamento Interministerial para el Saneamiento Ambiental Agrícola .... 65

2.4 DEFINICIÓN DEL ÁREA DE ESTUDIO ............................................................. 67

2.4.1 Metodología ........................................................................................... 67

2.4.2 Certificado de intersección ..................................................................... 67

2.4.3 Unidades políticos administrativas ......................................................... 71

2.5 DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – LINEA BASE .................................................... 73

2.5.1 Medio Físico ........................................................................................... 73

2.5.2 Medio Biótico ........................................................................................ 154

2.5.3 Medio Social......................................................................................... 288

2.6 DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO, OBRA O ACTIVIDAD ................................ 373

2.6.1 Características Técnicas del Proyecto.................................................. 373

2.6.2 Caminos de acceso .............................................................................. 376

2.6.3 Ciclo de vida del proyecto .................................................................... 376

2.6.4 Mano de obra requerida ....................................................................... 376

2.6.5 Descargas liquidas ............................................................................... 376

2.6.6 Desechos: ............................................................................................ 377

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 7

2.6.7 Proyecto MDL ...................................................................................... 377

2.7 ANÁLISIS DE ALTERNATIVAS ....................................................................... 389

2.7.1 Introducción.......................................................................................... 389

2.7.2 Objetivos .............................................................................................. 389

2.7.3 Descripción Del Proyecto ..................................................................... 390

2.7.4 Análisis Y Selección De Alternativas .................................................... 392

2.7.5 Conclusiones Selección de Alternativa ................................................. 420

2.8 DETERMINACIÓN DEL ÁREA DE INFLUENCIA ............................................ 421

2.8.1 Criterio de Delimitación de las Subcuencas ......................................... 423

2.9 INVENTARIO FORESTAL ............................................................................... 427

2.9.1 Descripción del Área de estudio ........................................................... 427

2.9.2 Uso de suelo y cobertura...................................................................... 429

2.9.3 Fase de campo .................................................................................... 430

2.9.4 Fase de gabinete y análisis de datos ................................................... 432

2.9.5 Resultados del Inventario Forestal ....................................................... 436

2.9.6 Valoración económica de los bienes y servicios ecosistémicos del bosque

y vegetación nativa a ser removida ...................................................... 445

2.9.7 Conclusiones ........................................................................................ 457

2.10 IDENTIFICACIÓN Y EVALUACIÓN DE IMPACTO .......................................... 459

2.10.1 Componentes del Proyecto a ser Evaluados ........................................ 459

2.10.2 Metodología de Evaluación de Impacto Ambiental ............................... 462

2.10.3 Descripción de los Impactos Ambientales ............................................ 464

2.10.4 Análisis de resultados .......................................................................... 498

2.10.5 Conclusiones ........................................................................................ 501

2.11 ANÁLISIS DE RIESGOS AMBIENTALES ........................................................ 503

2.11.1 Finalidad del estudio ............................................................................ 503

2.11.2 Alcance y ámbito .................................................................................. 503

2.11.3 Análisis de riesgos. Metodología .......................................................... 503

2.11.4 Resultados Análisis de riesgos ............................................................. 514

2.11.5 Plan de gestión de riesgos ................................................................... 526

2.11.6 Cartografía y anexos ............................................................................ 527

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 8

2.12 PLAN DE MANEJO AMBIENTAL .................................................................... 528

2.12.1 Introducción.......................................................................................... 528

2.12.2 Estructura del plan de manejo .............................................................. 528

2.12.3 Medidas ambientales ........................................................................... 530

2.13 CRONOGRAMA VALORADO ......................................................................... 612

2.13.1 Cronograma Valorado del Plan de Manejo Ambiental Fase Construcción612

2.13.2 Cronograma valorado Plan de Manejo Ambiental a 12 meses ............. 615

2.13.3 Cronograma valorado del Plan de Manejo Ambiental Fase Operación . 617

2.13.4 Cronograma valorado del Plan de Manejo Ambiental Fase Abandono . 618

2.13.5 Cronograma valorado del MLD Fase Construcción .............................. 618

2.13.6 Cronograma valorado del MLD Fase Operación .................................. 619

2.14 TENENCIA DE TIERRA Y TIPO DE HABITANTES ......................................... 620

2.14.1 Propietarios .......................................................................................... 620

2.14.2 Arrendatarios y prestamistas ................................................................ 620

2.14.3 Trabajadores ........................................................................................ 621

2.15 APÉNDICE ...................................................................................................... 623

Apéndice 1.- Documentos Complementarios

Apéndice 2.- Planos

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 9

ÍNDICE DE TABLAS

Tabla 1-1. Alternativa nº 3 Cantones y parroquias afectadas ............................................... 27

Tabla 1-2. Características de las aducciones de abastecimiento a cada zona. Fuente:

INASSA ............................................................................................................................... 33

Tabla 1-3. Características de las aducciones de riego a cada zona. Fuente: INASSA ......... 35

Tabla 1-4. Características de los reservorios (balsas para regadío) en cada zona. Fuente:

INASSA ............................................................................................................................... 36

Tabla 1-5. Características de las estaciones de bombeo para regadío en cada zona. Fuente:

INASSA ............................................................................................................................... 36

Tabla 2-1. Resumen de coordenadas geográficas del embalse y la presa. Fuente: INASSA

............................................................................................................................................ 69

Tabla 2-2. Resumen de coordenadas geográficas de las tuberías. Fuente: INASSA ........... 69

Tabla 2-3.Parámetros de relieve de la cuenca del río Coaque ............................................. 74

Tabla 2-4. Distribución de pendientes de la subcuencas del río Coaque ............................. 76

Tabla 2-5 Aportaciones simuladas con el método de precipitación-aportación de Témez en

los puntos de interés de la cuenca del río Coaque. .............................................................. 78

Tabla 2-6 Estadísticos de las series de aportaciones simuladas con el método de

precipitación-aportación de Témez en las cuencas del río Coaque...................................... 78

Tabla 2-7 Aportaciones medias anuales en puntos de interés de la cuenca del río Coaque

simulados con el modelo WEAP. ......................................................................................... 78

Tabla 2-8 Estadísticos de la aportación media simulada con el modelo WEAP para

comprobar la influencia en los resultados de valores relativamente altos o bajos ................ 79

Tabla 2-9 Caudales máximos calculados para bajos periodos de retorno en los puntos de

interés de la cuenca del río Coaque ..................................................................................... 80

Tabla 2-10 Caudales máximos calculados para avenidas de proyecto en los puntos de

interés de la cuenca del río Coaque ..................................................................................... 81

Tabla 2-11 Caudales máximos calculados para avenidas extremas en los puntos de interés

de la cuenca del río Coaque. ............................................................................................... 81

Tabla2-12 Fórmulas para el cálculo del caudal ecológico. Elaboración: Inassa 2013 .......... 84

Tabla2-13 Muestras analizadas en la zona de Atahualpa. Fuente y Elaboración: INASSA

2013. ................................................................................................................................... 86

Tabla 2-14 Muestras analizadas en la cerrada pasada la confluencia de los ríos San José y

Coaque. Fuente y Elaboración: INASSA 2013. .................................................................... 87

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 10

Tabla 2-15 . Muestras analizadas en el río Coaque a 100 metros de la confluencia con el río

San José. Fuente y Elaboración: INASSA 2013 ................................................................... 87

Tabla 2-16 Muestras analizadas en el río San José a 150 metros de la confluencia con el río

Coaque. Fuente y Elaboración: INASSA 2013 ..................................................................... 87

Tabla 2-17 Coordenadas del sitio de muestreo y parámetros ambientales para calidad de

agua .................................................................................................................................... 92

Tabla 2-18 Resultados de monitoreo de calidad de agua .................................................... 95

Tabla 2-19 Coordenadas de puntos de muestreo de sedimento ........................................ 123

Tabla 2-20 Resultados calidad de sedimentos ................................................................... 125

Tabla 2-21 coordenadas de localización de los perfiles geológicos estudiados ................. 126

Tabla 2-22 Coordenadas Cerrada de San José ................................................................. 137

Tabla 2-23 Coordenadas de localización de la toma de muestras. .................................... 138

Tabla 2-24 Tabla coordenadas de localización de los perfiles geológicos .......................... 139

Tabla 2-25 Coordenadas de localización de las estaciones geomecánicas ....................... 142

Tabla 2-26 Canteras Proyecto Multipropósito COAQUE .................................................... 145

Tabla 2-27 Préstamos Proyecto Multipropósito COAQUE ................................................. 146

Tabla 2-28 Uso de suelo por explotación zona regable de Pedernales .............................. 150

Tabla 2-29 Uso de suelo por explotación zona regable de Coaque ................................... 151

Tabla 2-30 Límites Máximos Permisibles de Aire. .............................................................. 152

Tabla 2-31 Límites Máximos Permisibles de Ruido según el uso de suelo. ....................... 153

Tabla 2-32 Ecosistemas presentes en el área del proyecto propuesto .............................. 157

Tabla 2-33 Puntos de muestreo cuantitativos (Parcelas Temporales) ................................ 163

Tabla 2-34 Estructura vertical del bosque .......................................................................... 170

Tabla 2-35 Plantas vasculares registradas mediante 5 transectos ..................................... 170

Tabla 2-36 Índice de Valor de Importancia (IVI) ................................................................. 174

Tabla 2-37 Listado de especies de plantas vasculares registradas mediante registros al azar

.......................................................................................................................................... 175

Tabla 2-38 Especies arbóreas indicadoras de bosque maduro, registradas mediante

transectos .......................................................................................................................... 177

Tabla 2-39 Puntos de Muestreo de Aves ........................................................................... 183

Tabla 2-40 Horas de esfuerzo de muestreo por método aplicado ...................................... 184

Tabla 2-41 Especies de avifauna registradas .................................................................... 193

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 11

Tabla 2-42 Índices estadísticos de la avifauna ................................................................... 199

Tabla 2-43 Endemismo, Estado de conservación y Especies de importancia .................... 201

Tabla 2-44 Puntos de Muestreo Cuantitativos de Mastofauna ........................................... 206

Tabla 2-45 Horas de Esfuerzo Empleadas para el Muestreo Cuantitativo de Mamíferos ... 207

Tabla 2-46 Diversidad de la Mamíferos en la unidad de estudio ........................................ 216

Tabla 2-47 Índice de Chao-1 para la unidad de estudio ..................................................... 216

Tabla 2-48 Grado de sensibilidad de las especies de mamíferos....................................... 217

Tabla 2-49 Especies de mamíferos en alguna categoria de amenaza ............................... 218

Tabla 2-50 Puntos de muestreo cuantitativos de herpetofauna .......................................... 224

Tabla 2-51 Horas de esfuerzo por metodología aplicada para muestreo de anfibios y reptiles

.......................................................................................................................................... 225

Tabla 2-52 Índices de diversidad ....................................................................................... 232

Tabla 2-53 Especies de los puntos cualitativos del área de estudio ................................... 232

Tabla 2-54 Sensibilidad de las especies de Herpetofauna del Proyecto ............................ 233

Tabla 2-55 Estado de conservación de las especies registradas ....................................... 235

Tabla 2-56 Áreas de muestreo cuantitativas de entomofauna ............................................ 240

Tabla 2-57 Horas de Esfuerzo de Muestreo de los Puntos Cuantitativos ........................... 241

Tabla 2-58 Composición de la entomofauna, Scarabaeidae registrada mediante trampas pit-

fall ...................................................................................................................................... 250

Tabla 2-59 Puntos de Muestreo de Ictiofauna .................................................................... 257

Tabla 2-60 Horas de Esfuerzo Empleadas para el Muestreo de Ictiofauna ........................ 258

Tabla 2-61 Composición íctica registrada en el área de estudio ........................................ 262

Tabla 2-62 Ubicación de puntos de muestreo de Macroinvertebrados ............................... 269

Tabla 2-63 Esfuerzo de muestreo para macroinvertebrados .............................................. 270

Tabla 2-64 Puntajes de las Familias de Macroinvertebrados Acuáticos para el Índice

BMWP/Col. ........................................................................................................................ 271

Tabla 2-65 Valores BMWP/Col, significado ........................................................................ 272

Tabla 2-66 Morfoespecies registradas en los puntos de muestreo (Río Coaque) .............. 275

Tabla 2-67 Abundancia Relativa de los Macroinvertebrados acuáticos Registrados en el

Área de Estudio ................................................................................................................. 277

Tabla 2-68 Riqueza, Abundancia y Diversidad de Macroinvertebrados acuáticos en el Área

de Estudio .......................................................................................................................... 278

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 12

Tabla 2-69 Morfoespecies registradas en cada punto de muestreo ................................... 279

Tabla 2-70 Índice BMWP/Col de los Cuerpos de Agua Muestreados en el área de estudio

.......................................................................................................................................... 280

Tabla 2-71 Categorías tróficas de la comunidad de macroinvertebrados registrados en el

área de estudio .................................................................................................................. 282

Tabla 2-72 Sensibilidad de las morfoespecies de macroinvertebrados acuáticos registradas

en el área de estudio ......................................................................................................... 283

Tabla 2-73 Impactos antrópicos registrados en las áreas de muestreo del Río Coaque .... 287

Tabla 2-74. División Política Administrativa Cantón Pedernales. ....................................... 290

Tabla 2-75. Extensión Territorial del Cantón y Parroquias del Proyecto Coaque ............... 291

Tabla 2-76. Población del Ecuador, Provincia de Manabí y porcentaje de la Población de

Manabí respecto al país. Período 1950 – 2010. ................................................................. 292

Tabla 2-77. Población del Cantón involucrado y porcentaje respecto a la Provincia Período

2001 - 2010 ....................................................................................................................... 293

Tabla 2-78. Población de Parroquias involucradas en el Proyecto Multipropósito Coaque

Período 2001 - 2010 .......................................................................................................... 293

Tabla 2-79. Cantones: Tasas de Crecimiento Demográfico, Variación Porcentual y Tiempo

de Duplicación de la Población en años Período 2001 – 2010 ........................................... 294

Tabla 2-80. Parroquias: Tasas de Crecimiento Demográfico y Variación Porcentual Período

2001 - 2010 ....................................................................................................................... 295

Tabla 2-81. Densidad Demográfica de los Cantones y Parroquias del Proyecto ................ 296

Tabla 2-82. Población de las Parroquias (cabecera y resto) del Área de Influencia ........... 296

Tabla 2-83. Población del Área de Influencia Directa Presa Río Coaque ........................... 297

Tabla 2-84. Población por Grandes Grupos de Edad ......................................................... 298

Tabla 2-85. Tasa de Dependencia Demográfica (TDD) ..................................................... 298

Tabla 2-86. Población por Sexo e Índice de Masculinidad (I.M.) ........................................ 299

Tabla 2-87. Población Urbana y Rural del Pedernales Años 2001 – 2010 ......................... 299

Tabla 2-88. Proyección de la Población Provincia de Manabí y el Ecuador Período 2012 –

2020 .................................................................................................................................. 300

Tabla 2-89. Proyección de Población Cantón Pedernales Hipótesis Alta ........................... 302

Tabla 2-90. Proyección de Población Cantón Pedernales Hipótesis Baja .......................... 302

Tabla 2-91. Parroquias del área de estudio: Población que Asiste y No Asiste a

Establecimiento Educativo por Grupo de 5 a 24 años de edad. Año 2010 ......................... 304

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 13

Tabla 2-92. Población que Asiste y No Asiste a Establecimiento Educativo por Parroquias y

Grupo de 5 a 24 años de edad. Año 2010 ......................................................................... 305

Tabla 2-93. Nivel de Instrucción de las personas de 5 años y más de edad ...................... 306

Tabla 2-94. Planteles por Nivel Educativo .......................................................................... 306

Tabla 2-95. Tasas de Analfabetismo medido sobre la Población de 10 años y más de edad.

Año 2001 - 2010 ................................................................................................................ 307

Tabla 2-96. Total de Viviendas por Condición de Ocupación ............................................. 308

Tabla 2-97. Población y Viviendas Particulares Ocupadas con Personas Presentes y

Promedio de Ocupantes por Vivienda según Parroquias ................................................... 308

Tabla 2-98. Abastecimiento de Agua en las Viviendas....................................................... 309

Tabla 2-99. Viviendas Particulares Ocupadas según Origen del Agua de Consumo Humano

.......................................................................................................................................... 310

Tabla 2-100. Viviendas Particulares Ocupadas según Eliminación de Aguas Servidas ..... 311

Tabla 2-101. Servicio de Energía Eléctrica en las Viviendas Ocupadas ............................ 311

Tabla 2-102. Servicio Telefónico en las Viviendas Ocupadas. Censo 2001 ....................... 312

Tabla 2-103. Servicio Telefónico en los Hogares. Censo 2010 .......................................... 312

Tabla 2-104. Conexión de las Viviendas a la Infraestructura Vial ....................................... 313

Tabla 2-105. Material de Construcción predominante en el Piso de las Viviendas ............. 314

Tabla 2-106. Material de Construcción predominante en las Paredes de las Viviendas ..... 314

Tabla 2-107. Material de Construcción predominante en el Techo de las Viviendas .......... 315

Tabla 2-108. Nacimientos según residencia habitual de la madre en las parroquias del área

de estudio del Proyecto Multipropósito Coaque y Porcentaje de Atención Profesional

Recibida (*) Año 2011 ........................................................................................................ 316

Tabla 2-109. Defunciones de Residentes y Porcentaje de Certificación Médica. Años 2011

.......................................................................................................................................... 316

Tabla 2-110. Establecimientos de Salud en las parroquias del área de estudio del Proyecto

Multipropósito Coaque. Año 2010 ...................................................................................... 317

Tabla 2-111. Principales Causas de Hospitalización Cantón Pedernales ........................... 319

Tabla 2-112. Prevalencia de Desnutrición Crónica en Niños y Niñas menores de 5 años en

las parroquias del área de estudio del Proyecto Multipropósito Coaque ............................ 319

Tabla 2-113. Población Total, Población Económicamente Activa de 10 años y más de edad

y Tasas de Crecimiento. Censos 2001 y 2010 ................................................................... 323

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 14

Tabla 2-114. Población, PEA 10 años y más de edad y Tasa Bruta de Actividad (TBA)

Censos 2001 y 2010 .......................................................................................................... 323

Tabla 2-115. PEA 10 años y más de edad por Rama de Actividad, según Parroquias. Año

2001 .................................................................................................................................. 325

Tabla 2-116. PEA de 10 años y más de edad por Rama de Actividad, según Parroquias. Año

2010 .................................................................................................................................. 327

Tabla 2-117. Cantón Pedernales: Principales cultivos solos Unidades de Producción

Agropecuaria y Superficie en hectáreas............................................................................. 327

Tabla 2-118. Cantón Pedernales: Tenencia de la Tierra .................................................... 328

Tabla 2-119. Cantón Pedernales: Número de UPAs y Superficie por tamaño .................... 329

Tabla 2-120. Uso del Suelo en las UPAs ........................................................................... 329

Tabla 2-121. Cantón Pedernales: Tipología del Productor ................................................. 330

Tabla 2-122. Cantón Pedernales: Condición Jurídica ........................................................ 330

Tabla 2-123. Establecimientos Económicos ....................................................................... 334

Tabla 2-124. Cantón Pedernales: Establecimientos Económicos por Sector ..................... 335

Tabla 2-125. Cantón Pedernales: Establecimientos Manufactureros o Industriales ........... 335

Tabla 2-126. Área social del Estudio .................................................................................. 336

Tabla 2-127. Puntos de ubicación geográfica de viviendas en los recintos ........................ 338

Tabla 2-128. Población total de la AISD disgregada por recintos ....................................... 338

Tabla 2-129. Población Total del AISD .............................................................................. 339

Tabla 2-130. Instituciones de Salud del AISD .................................................................... 342

Tabla 2-131. Instituciones Educativas del AISD ................................................................. 345

Tabla 2-132. Líderes y actores claves del AISD ................................................................. 354

Tabla 2-133. Líderes y actores claves del AISD ................................................................. 361

Tabla 2-134 Coordenadas polígonos de intervención del proyecto Multipropósito Coaque 363

Tabla 2-135 Inventario Sitios Próximos al Proyecto Multipropósito Coaque ....................... 370

Tabla 2-136 Actividades generadoras de GEI durante construcción. ................................. 379

Tabla 2-137 Actividades generadoras de GEI durante operación ...................................... 380

Tabla 2-138 caudal ecológico mensual .............................................................................. 391

Tabla 2-139 Datos técnicos Alternativa 1 ........................................................................... 394

Tabla 2-140 Sección tipo Alternativa 1 ............................................................................... 395

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 15

Tabla 2-141 Datos técnicos del Aliviadero Alternativa 1 ..................................................... 396

Tabla 2-142 Datos técnicos de Desagüe de fondo y desvío del río Alternativa 1 ............... 397

Tabla 2-143 Características Balsas ................................................................................... 397

Tabla 2-144 Datos técnicos las Zonas regables Alternativa 1 ............................................ 398

Tabla 2-145 Datos técnicos de la Alternativa 2 .................................................................. 398

Tabla 2-146 Datos técnicos de la sección tipo, Alternativa 2.............................................. 399

Tabla 2-147 Datos técnicos del aliviadero Alternativa 2 ..................................................... 401

Tabla 2-148Características Balsas .................................................................................... 401

Tabla 2-149 Características Estaciones de Bombeo .......................................................... 402

Tabla 2-150 Datos técnicos de las zonas regables Alternativa 2 ....................................... 402

Tabla 2-151 Datos técnicos de la Alternativa 3 .................................................................. 403

Tabla 2-152 Datos técnicos de la sección típico de la Alternativa 3 ................................... 404

Tabla 2-153 Datos técnicos del aliviadero Alternativa 3 ..................................................... 405

Tabla 2-154 Datos técnicos del Desagües de fondo y desvíos de río, Alternativa 3 ........... 405

Tabla 2-155 Características Balsas ................................................................................... 405

Tabla 2-157 Datos técnicos de las zonas regables, Alternativa 3 ...................................... 406

Tabla 2-158 Ponderaciones de aspectos y categorías ....................................................... 407

Tabla 2-159 Criterios de evaluación ................................................................................... 408

Tabla 2-160 Valores de erosión generados ....................................................................... 414

Tabla 2-161 Áreas de afectación de alternativas ............................................................... 415

Tabla 2-162 Área total de riego de alternativas .................................................................. 416

Tabla 2-163.- Matriz de evaluación: Aspectos Ambientales ............................................... 418

Tabla 2-164.- Matriz de evaluación: Aspectos Socioculturales y Económicos .................... 419

Tabla 2-165.- Matriz de Resultados de Evaluación de Alternativas, Elaboración: INASSA 420

Tabla 2-166. Escala de valoración del índice de Simpson ................................................. 433

Tabla 2-167 Datos forestales registrados en el inventario forestal ..................................... 436

Tabla 2-168 Estructura vertical del bosque ........................................................................ 439

Tabla 2-169 Composición florística .................................................................................... 440

Tabla 2-170 Índice de Valor de Importancia ....................................................................... 442

Tabla 2-171 Aportes totales de la valoración ..................................................................... 456

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 16

Tabla -2-172 Actividades a realizarse en la etapa de construcción Proyecto Multipropósito

Coaque. ............................................................................................................................. 460

Tabla 2-173, Actividades a realizarse en la etapa de Operación. ....................................... 461

Tabla 2-174 Actividades a realizarse en la etapa de Abandono ......................................... 461

Tabla 2-175, Valores de las características de los impactos .............................................. 462

Tabla 2-176 Rangos de Significancia para los Impactos Ambientales. .............................. 464

Tabla 2-177 Factores Ambientales Considerados para la etapa de Construcción del proyecto

.......................................................................................................................................... 465

Tabla 2-178, Factores Ambientales Considerados para la etapa de Operación y

Mantenimiento ................................................................................................................... 466

Tabla 2-179, Factores Ambientales Considerados para la Etapa de Abandono del Proyecto

.......................................................................................................................................... 467

Tabla 2-180, Matriz de Identificación de Impactos Ambientales Considerados para la etapa

de Construcción del Proyecto ............................................................................................ 468

Tabla 2-181, Matriz de Identificación de Impactos Ambientales Considerados para las fases

de Operación y Mantenimiento del Proyecto. ..................................................................... 469

Tabla 2-182, Matriz de Identificación de Impactos Ambientales Considerados para la Etapa

de Abandono del Proyecto ................................................................................................. 470

Tabla 2-183, Matriz de Caracterización del Impacto Ambiental para la etapa de Construcción

del Proyecto ....................................................................................................................... 471

Tabla 2-184, Matriz de Caracterización del Impacto Ambiental para las Etapas de Operación

y Mantenimiento del Proyecto ............................................................................................ 473

Tabla 2-185, Matriz de Caracterización del Impacto Ambiental para la Etapa de Abandono

del Proyecto ....................................................................................................................... 476

Tabla 2-186, Matriz de Valoración Numérica de la Caracterización de Impactos Ambientales

para la Etapa de Construcción. .......................................................................................... 479

Tabla 2-187, Matriz de Valoración Numérica de la Caracterización de Impactos Ambientales

para la Etapa de Operación y Mantenimiento .................................................................... 481

Tabla 2-188, Matriz de Valoración Numérica de la Caracterización de Impactos Ambientales

para la Etapa de Abandono ............................................................................................... 484

Tabla 2-189, Matriz de Magnitud de Impactos de la Etapa de Construcción. ..................... 487

Tabla 2-190, Matriz de Magnitud de Impactos de la Etapa de Operación y Mantenimiento.

.......................................................................................................................................... 488

Tabla 2-191, Matriz de Magnitud de Impactos de la Etapa de Abandono. .......................... 489

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 17

Tabla 2-192, Matriz de Afectación Ambiental (numérica) de la Etapa de Construcción. ..... 490

Tabla 2-193, Matriz de Afectación Ambiental de Impactos de la Etapa de Construcción. .. 491

Tabla 2-194, Matriz de Afectación Ambiental (numérica) de la Etapa de Operación y

Mantenimiento ................................................................................................................... 492

Tabla 2-195, Matriz de Afectación Ambiental de la Etapa de Operación y Mantenimiento. 493

Tabla 2-196, Matriz de Afectación Ambiental (numérica) de la Etapa de Abandono .......... 494

Tabla 2-197, Matriz de Afectación Ambiental de la Etapa de Abandono. ........................... 495

Tabla 2-198 Calificación de Intensidad .............................................................................. 505

Tabla 2-199 Calificación de Frecuencia ............................................................................. 505

Tabla 2-200 Calificación de Territorio Afectado.................................................................. 506

Tabla 2-201 Calificación de peligros .................................................................................. 506

Tabla 2-202 Calificación de vulnerabilidades ..................................................................... 507

Tabla 2-203 Calificación de vulnerabilidades ..................................................................... 507

Tabla 2-204. Matriz de peligro y vulnerabilidad para estimación del nivel de riesgo ........... 509

Tabla 2-205 Matriz de riesgos de probabilidad y consecuencias ....................................... 511

Tabla 2-206 Coordenadas del Embalse Proyecto Multipropósito COAQUE ....................... 514

Tabla 2-207 Coordenadas tuberías Proyecto Multipropósito COAQUE ............................. 515

Tabla 2-208 Matriz de calificación de peligros COAQUE ................................................... 519

Tabla 2-209 Situaciones de riesgo ..................................................................................... 522

Tabla 2-210 Estimación de probabilidad proyecto COAQUE ............................................. 523

Tabla 2-211 Estimación de consecuencias de los riesgos COAQUE ................................. 524

Tabla 2-212 Evaluación de riesgos a la seguridad y salud ocupacional ............................. 525

Tabla 2-213 Descripción del manejo de desechos ............................................................. 542

Tabla 2-214 Clasificación de gravedad de situación de emergencia .................................. 560

Tabla 2-215Niveles de emergencia .................................................................................... 562

Tabla 2-216 Asignaciones y Funciones ............................................................................. 563

Tabla 2-217 Respuesta ante una emergencia.................................................................... 564

Tabla 2-218 Obligaciones y responsabilidades por cargo .................................................. 565

Tabla 2-219 Tipos y número de propietarios de las viviendas del área del embalse. ......... 620

Tabla 2-220 Tipo y número de arrendatarios y prestamistas delas viviendas del área del

embalse ............................................................................................................................. 621

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 18

Tabla 2-221 Tipos y número de trabajadores de las haciendas del área del embalse........ 621

Tabla 2-222 Cantón Pedernales: Tenencia de la Tierra Unidades de Producción

Agropecuaria y Superficie en hectáreas............................................................................. 622

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 19

ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1-1 Proyecto Multipropósito Coaque. Factibilidad: Propuesta inicial. Fuente: INASSA

............................................................................................................................................ 25

Figura 1-2 Proyecto Multipropósito Coaque. Factibilidad: Propuesta Optimizada. Fuente:

INASSA ............................................................................................................................... 26

Figura 1-3 Provincia de Manabí y área de Pedernles-Coaque-Jama. Fuente: Elaboración

Inassa-Google Earth. ........................................................................................................... 28

Figura 1-4 Proyecto Multipropósito Coaque. Factibilidad: Propuesta Optimizada. Fuente:

INASSA. .............................................................................................................................. 29

Figura 1-5. Planos componentes de la presa. Fuente: INASSA ........................................... 32

Figura 1-6 Planta general del Embalse de la Presa de Coaque. Fuente: INASSA ............... 33

Figura 1-7 Planta general del sistema de abastecimiento a 10 de Agosto. Fuente: INASSA 34

Figura 1-8. Diseño de turbina Generador. Fuente: INASSA ................................................. 34

Figura 1-9. Diseños sistemas y red de riego. Fuente: INASSA ............................................ 35

Figura 1-10 Diseños reservorios (balsas). Fuente: INASSA ................................................. 35

Figura 1-11. Diseños estaciones de bombeo y sistema eléctricos. Fuente: INASSA ........... 36

Figura 2-1 Ubicación del Bosque Protector Pata de Pájaro con respecto al Proyecto

Multipropósito Coaque. Fuente: INASSA ............................................................................. 70

Figura 2-2 Mapa de Certificado de Intersección del proyecto Multipropósito Coaque. ......... 71

Figura 2-3 Unidades Políticos Administrativos donde se desarrolla el proyecto Multipropósito

Coaque. ............................................................................................................................... 72

Figura 2-4 Subcuencas delimitadas en la cuenca del Río Coaque....................................... 73

Figura 2-5 Curva hipsométrica de la cuenca. ....................................................................... 74

Figura 2-6 Mapa de pendientes de la cuenca del río Coaque. ............................................. 75

Figura 2-7 Esquema de modelización hidrológica para el cálculo de caudales de avenida .. 79

Figura 2-8 Equipos portátiles en el área de estudio. Fuente y Elaboración: INASSA 2013 .. 85

Figura 2-9 Situación de las zonas de muestreo. Fuente y Elaboración: INASSA 2013. ....... 86

Figura 2-10 Mapa del embalse Coaque señalando los puntos de muestreo de calidad de

agua .................................................................................................................................... 93

Figura 2-11 Resultados obtenidos en las 4 estaciones de monitoreo para el parámetro

Conductividad ...................................................................................................................... 99

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 20

Figura 2-12 Resultados obtenidos en las 4 estaciones de monitoreo para el parámetro

Cromo total ........................................................................................................................ 100

Figura 2-13 Resultados obtenidos en las 4 estaciones de monitoreo para el parámetro Cobre

.......................................................................................................................................... 101

Figura 2-14 Resultados obtenidos en las 4 estaciones de monitoreo para el parámetro Hierro

.......................................................................................................................................... 102

Figura 2-15 Resultados obtenidos en las 4 estaciones de monitoreo para el parámetro

Mercurio............................................................................................................................. 103

Figura 2-16 Resultados obtenidos en las 4 estaciones de monitoreo para el parámetro

Coliformes fecales ............................................................................................................. 104

Figura 2-17 Resultados obtenidos en las 4 estaciones de monitoreo para el parámetro

Coliformes totales .............................................................................................................. 104

Figura 2-18 Resultados obtenidos en las 4 estaciones de monitoreo para el parámetro

Magnesio ........................................................................................................................... 105

Figura 2-19 Resultados obtenidos en las 4 estaciones de monitoreo para el parámetro

Manganeso ........................................................................................................................ 106

Figura 2-20 Resultados obtenidos en las 4 estaciones de monitoreo para el parámetro

Tensoactivos ..................................................................................................................... 107

Figura 2-21 Resultados obtenidos en las 4 estaciones de monitoreo para el parámetro

Plomo ................................................................................................................................ 108

Figura 2-22 Resultados obtenidos en las 4 estaciones de monitoreo para el parámetro

Turbidez............................................................................................................................. 109

Figura 2-23 Resultados obtenidos en las 4 estaciones de monitoreo para el parámetro

Potencial de Hidrógeno ...................................................................................................... 110

Figura 2-24 Resultados obtenidos en las 4 estaciones de monitoreo para el parámetro

Aceites y grasas ................................................................................................................ 110

Figura 2-25 Resultados obtenidos en las 4 estaciones de monitoreo para el parámetro

Demanda Bioquímica de Oxígeno ..................................................................................... 111

Figura 2-26 Resultados obtenidos en las 4 estaciones de monitoreo para el parámetro

Demanda Química de Oxígeno .......................................................................................... 112

Figura 2-27 Resultados obtenidos en las 4 estaciones de monitoreo para el parámetro

Fenoles .............................................................................................................................. 112

Figura 2-28 Resultados obtenidos en las 4 estaciones de monitoreo para el parámetro

Hidrocarburos totales de petróleo ...................................................................................... 113

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 21

Figura 2-29 Resultados obtenidos en las 4 estaciones de monitoreo para el parámetro

Oxígeno Disuelto ............................................................................................................... 114

Figura 2-30 Resultados obtenidos en las 4 estaciones de monitoreo para el parámetro

Pesticidas Organoclorados ................................................................................................ 115

Figura 2-31 Resultados obtenidos en las 4 estaciones de monitoreo para el parámetro

Pesticidas Organofosforados ............................................................................................. 116

Figura 2-32 Resultados obtenidos en las 4 estaciones de monitoreo para el parámetro

Nitratos .............................................................................................................................. 116

Figura 2-33 Resultados obtenidos en las 4 estaciones de monitoreo para el parámetro

Nitritos ............................................................................................................................... 117

Figura 2-34 Resultados obtenidos en las 4 estaciones de monitoreo para el parámetro

Sulfatos.............................................................................................................................. 118

Figura 2-35 Resultados obtenidos en las 4 estaciones de monitoreo para el parámetro

Dureza total ....................................................................................................................... 118

Figura 2-36 Resultados obtenidos en las 4 estaciones de monitoreo para el parámetro

Sólidos suspendidos totales ............................................................................................... 119

Figura 2-37 Resultados obtenidos en las 4 estaciones de monitoreo para el parámetro

Selenio .............................................................................................................................. 120

Figura 2-38 Resultados obtenidos en las 4 estaciones de monitoreo para el parámetro

Temperatura ...................................................................................................................... 121

Figura 2-39 Mapa del embalse Coaque señalando los puntos de muestreo de sedimentos.

.......................................................................................................................................... 124

Figura 2-40 Ubicación préstamos y canteras ..................................................................... 146

Figura 2-41 Mapa de uso de suelos del cantón Pedernales ............................................... 147

Figura 2-42 Mapa cultivos existentes ................................................................................. 148

Figura 2-43 Ubicación de los puntos de muestreo de flora y fauna .................................... 157

Figura 2-44 Ubicación de los puntos de muestreo cualitativos de flora y fauna .................. 158

Figura 2-45 Mapa puntos de muestreo Flora ..................................................................... 163

Figura 2-46 Curva abundancia-diversidad de familias botánicas ....................................... 171

Figura 2-47 Curva de abundancia-diversidad de especies ................................................. 172

Figura 2-48 Diagrama de similitud (Clúster Análisis) .......................................................... 173

Figura 2-49 Mapa puntos de muestreo Avifauna ................................................................ 184

Figura 2-50 Composición de la avifauna ............................................................................ 196

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 22

Figura 2-51 Curva de Riqueza de la Ornitofauna por Familias ........................................... 196

Figura 2-52 Curva de Abundancia de la Ornitofauna por Familias ..................................... 197

Figura 2-53 Abundancia relativa de las especies de Avifauna ........................................... 198

Figura 2-54 Mapa puntos de muestreo Mastofauna ........................................................... 206

Figura 2-55 Curva de abundancia de Mamíferos ............................................................... 215

Figura 2-56 Curva de acumulación de especies de mamíferos .......................................... 215

Figura 2-57 Mapa puntos de muestreo Herpetofauna ........................................................ 225

Figura 2-58 Composición de los anfibios en el área de estudio ......................................... 230

Figura 2-59 Composición de los reptiles en el área de estudio .......................................... 230

Figura 2-60 Curva de Dominancia-Diversidad de la Herpetofauna del área de estudio ...... 231

Figura 2-61 Mapa puntos de muestreo Entomofauna ........................................................ 241

Figura 2-62 Curva de abundancia de las especies de escarabajos peloteros .................... 251

Figura 2-63 Curva de Acumulación de Especies de entomofauna ..................................... 252

Figura 2-64 Cluster similitud de transectos, entomofauna .................................................. 252

Figura 2-65 Mapa puntos de muestreo Ictiofauna .............................................................. 257

Figura 2-66 Composición íctica, registrada en el área de estudio ...................................... 262

Figura 2-67 Curva de abundancia-diversidad de especies de ictiofauna ............................ 263

Figura 2-68 Curva de Acumulación de Especies de entomofauna ..................................... 264

Figura 2-69 Mapa de puntos de muestreo Macroinvertebrados Acuáticos ......................... 269

Figura 2-70 Riqueza de Phylums, Clases, Órdenes, Familias y Morfoespecies de

Macroinvertebrados Acuáticos Hallados en el Área de Estudio ......................................... 276

Figura 2-71 Riqueza y Abundancia de macroinvertebrados acuáticos en cada punto de

muestreo ............................................................................................................................ 276

Figura 2-72 Curva de acumulación de morfoespecies de macroinvertebrados acuáticos en el

área de estudio .................................................................................................................. 278

Figura 2-73 Croquis de la Provincia de Manabí con sus Parroquias .................................. 291

Figura 2-74 Croquis de Demarcaciones Hidrográficas del Ecuador ................................... 333

Figura 2-75 Pirámide poblacional según edad y sexo ........................................................ 340

Figura 2-76 Aseguramiento ................................................................................................ 342

Figura 2-77 Índice de Analfabetismo del AISD ................................................................... 343

Figura 2-78. Escolaridad .................................................................................................... 343

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 23

Figura 2-79. Educación en Curso por nivel de educación .................................................. 344

Figura 2-80. Estructura de la Vivienda y Material de las paredes ....................................... 347

Figura 2-81. Nivel de acceso a servicios ............................................................................ 348

Figura 2-82. Vías de Acceso .............................................................................................. 349

Figura 2-83 Ubicación Geográfica del proyecto multipropósito Coaque ............................. 362

Figura 2-84 Mapa de Inventario sitios próximos al proyecto............................................... 371

Figura 2-85 Reducción de emisiones de GEI ..................................................................... 382

Figura 2-86.- Propuesta inicial de Alternativas del Proyecto Coaque ................................. 393

Figura 2-87 Componentes Alternativa 1. Atahualpa ........................................................... 395

Figura 2-88.- Componentes Alternativa 2. San José .......................................................... 400

Figura 2-89 Componentes Alternativa 3. Coaque .............................................................. 403

Figura 2-90 Comparativa entre las curvas características de las diferentes cerradas. ....... 413

Figura 2-91 Localización de la cuenca del río Coaque ....................................................... 421

Figura 2-92 Límites hidrológicos de la cuenca del río Coaque ........................................... 422

Figura 2-93. Área del embalse del proyecto Multipropósito Coaque .................................. 423

Figura 2-94. Cartas digitales 1:50000 en la zona de estudio .............................................. 424

Figura 2-95. MDE de la cuenca del río Coaque ................................................................. 425

Figura 2-96. Subcuencas en la cuenca del río Coaque ...................................................... 426

Figura 2-97 Estructura vertical del bosque ......................................................................... 439

Figura 2-98 Composición Florística Proyecto Multipropósito Coaque ................................ 440

Figura 2-99 Curva de abundancia-diversidad de especies arbóreas .................................. 441

Figura 2-100 Curva de abundancia-diversidad de familias botánicas ................................. 441

Figura 2-101 Número de individuos arbóreos por clase diamétrica .................................... 443

Figura 2-102 Categorías de uso de las especies arbóreas registradas .............................. 445

Figura 2-103 Número de impactos ambientales en la etapa de Construcción. ................... 498

Figura 2-104 Número de Impactos ambientales en la etapa de operación y mantenimiento

.......................................................................................................................................... 499

Figura 2-105 Número de Impactos ambientales en la etapa de abandono. ........................ 500

Figura 2-106, Afectación (Magnitud x Factor Ambiental) en la etapa de Construcción ....... 501

Figura 2-107: Afectación al medio en porcentajes en la Etapa de operación y mantenimiento

.......................................................................................................................................... 502

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 24

Figura 2-108: Afectación al medio en porcentajes Etapa de abandono .............................. 502

Figura 2-109 Área de Implantación del Proyecto ............................................................... 516

Figura 2-110 Vías de acceso ............................................................................................. 518

Figura 2-111: Representación Gráfica de la Estructura del PMA ....................................... 529

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 25

1 INTRODUCCION

Se resume en esta introducción las características más importantes y los condicionantes

que han concurrido en la necesidad de los estudios del Proyecto Multipropósito Coaque y

los diseños de ingeniería que se proponen para su ejecución. En el Documento nº 1

Memoria General y en los otros documentos y anexos que constituyen los estudios de la

Fase III: Diseños Definitivos se desarrollan en mayor medida la información resumida en

este numeral.

1.1 ANTECEDENTES

La alternativa 3 – Proyecto Optimizado Coaque es el resultado del desarrollo del Proyecto

Multipropósito Coaque adecuándolo a las actuales necesidades hídricas de esta zona

Noroeste de la Provincia de Manabí. Está propuesta es el resultado ajustado a los datos e

información de una serie de estudios que, de menor a mayor detalle, han permitido un mejor

conocimiento de la zona y han posibilitado obtener la presente alternativa optimizada.

De inicio se obtuvo la información de estudios existentes en las Instituciones descritas en los

TDRs, numeral 2. Fases del Estudio, FASE 1 Recopilación de la información básica y

estudios de Prefactibilidad. El análisis en esta fase de los resultados e indicadores

técnicos, económicos, ambientales y sociales obtenidos, permitió escoger la alternativa más

conveniente conforme a los TDRs, procediéndose a su aprobación en fecha 18 de

noviembre de 2013 mediante oficio CTT-ESPE-CECAI-COAQUE-2013-160 y autorizando la

continuidad con la siguiente Fase de Factibilidad.

Figura 1-1 Proyecto Multipropósito Coaque. Factibilidad: Propuesta inicial. Fuente: INASSA

En la Fase II de Factibilidad se afinaron los diseños preliminares realizados en la Fase I

para la alternativa seleccionada, profundizándose en los trabajos e investigaciones de

campo relacionadas con la geología, topografía, hidrología y todos los datos básicos

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 26

necesarios para el diseño. Se elaboró el Estudio de Impacto Ambiental Preliminar y se

obtuvo la aprobación de los TDRs para el Estudio de Impacto Ambiental Definitivo.

Con la información obtenida se procedió a realizar las evaluaciones técnicas económicas y

ambientales que determinaron la NO VIABILIDAD ECONÓMICA DE ESA ALTERNATIVA

(propuesta inicial figura 1), por lo que se procedió a la PARALIZACION DEL CONTRATO en

espera de dictamen definitivo.

Figura 1-2 Proyecto Multipropósito Coaque. Factibilidad: Propuesta Optimizada. Fuente: INASSA

INASSA, considerando que podría existir otra alternativa igualmente VALIDA técnica y

ambiental y que además pudiera ser VIABLE ECONOMICAMENTE, con fecha 15 de julio

del 2016 presentó el documento denominado "Alternativa 3 de optimización del proyecto

Multipropósito Coaque" (figura 2). Está alternativa de optimización surge como solución a

la inviabilidad económica de las alternativas anteriores presentadas, aprovechando los

resultados y estudios obtenidos durante las fases de Prefactibilidad y Factibilidad, para

alcanzar una mayor viabilidad se incorporan áreas de riego del Proyecto Multipropósito

Jama al proyecto Coaque y se salva la complejidad de abastecer distintas áreas

separadas por importantes barreras geográficas desde la presa del Proyecto Jama, y

justificando la no necesidad de esta última presa.

Mediante Memorando Nro. EPA-GGP.8-2016-01442-M fechado en Guayaquil el 17 de

agosto de 2016, la EPA EP autoriza continuar y completar lo que corresponde a los

componentes de los estudios en la Fase II Factibilidad. Efectuados dichos estudios se

aprueban mediante Memorando Nro. EPA-GGP.8-2016-01694-M, fechado en Guayaquil el

29 de septiembre de 2016, autorizando la EPA a continuar con los estudios de Diseños

Definitivos y finalizar el Proyecto.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 27

1.2 ALCANCE DEL PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Conforme a Memorando Nro. EPA-GGP.8-2016-01694-M, fechado en Guayaquil el 29 de

septiembre de 2016, los Especialistas de la EPA EP una vez revisada y analizada la

documentación entregada como Alternativa No. 3, correspondiente a la Fase II, consideran

que es viable; por la razón se aprueba la Fase II Factibilidad del Proyecto Multipropósito

Coaque y se autoriza a iniciar los estudios de la Fase III Diseños Definitivos y en fecha

anterior de 28 de septiembre de 2016 la EPA emite INFORME FACTIBILIDAD PROYECTO

MULTIPROPOSITO COAQUE, complementario del Memorando citado indicando el

siguiente alcance a cumplimentar como mínimo por el proyecto:

Disposición de caudal suficiente para la transformación en regadío de

3.560 ha.- Estas están repartidas en el cantón de Pedernales (zonas regables de

Coaque (367 ha) y Pedernales (1.683 ha)) y en el cantón de Jama (zonas regables

de Jama (1.102 ha) y Don Juan (408 ha)).

Disposición de caudal suficiente para el consumo humano.- Considerando las

poblaciones de Pedernales, Cojimíes, Coaque, Atahualpa, 10 de Agosto, Jama y

Don Juan.

Laminación de avenidas y regulación hídrica.

Proyecto Multipropósito Coaque - Provincia de Manabí

Proyecto inicial Alternativa nº 3, Proyecto optimizado

Cantón Parroquias Cantón Parroquias

No. Habitantes Superficie

de riego

(has) censo 2010

Pedernales

Pedernales

Pedernales

Pedernales 79.387

1638

Coaque Coaque 367

Cojimíes Cojimíes 32.350 No hay

10 de Agosto

10 de Agosto 12.300

No hay

Atahualpa Atahualpa 6.060 No hay

Jama Jama

20.050 1.102

Don Juan 408

(*) Se considera conveniente revisar la población actual reajustándose a los movimientos poblacionales después del terremoto de 16 de abril

TOTALES 150.147 (*) 3.560

Tabla 1-1. Alternativa nº 3 Cantones y parroquias afectadas

Estos objetivos quedan supeditados a la garantía de mantenimiento de los caudales

ecológicos del rio Coaque de forma que el desarrollo indicado no suponga una

alteración de los factores medioambientales.

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 28

1.3 UBICACION DEL ÁREA DE ESTUDIO

El área de estudio para el proyecto multipropósito Coaque se encuentra en la Provincia de

Manabí, provincia ecuatoriana localizada en el emplazamiento centro-noroeste del Ecuador

continental, y en la región geográfica del litoral, a su vez se encuentra dividida por el cruce

de la línea equinoccial o línea geográfica del ecuador.

Figura 1-3 Provincia de Manabí y área de Pedernales-Coaque-Jama. Fuente: Elaboración Inassa-

Google Earth.

Zona de

actuación

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 29

1.4 DESCRIPCION GENERAL DEL PROYECTO. COMPONENTES.

Las características más importantes que describen los elementos a diseñar para cumplir con

el previsto alcance del proyecto son los siguientes

1.4.1 Zona de influencia

La zona de influencia del proyecto se ubica en la Provincia de MANABÍ en los cantones y

parroquias siguientes:

Cantón PEDERNALES

o Parroquias:

Pedernales

Cojimíes

Coaque

10 de Agosto Atahualpa

Cantón JAMA

o Parroquias:

Jama

Don Juan

Figura 1-4 Proyecto Multipropósito Coaque. Factibilidad: Propuesta Optimizada. Fuente: INASSA.

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 30

1.4.2 Beneficios del proyecto

La ejecución COMPLETA del proyecto conforme a la Alterna No. 3 desarrollada debe

constituir la base que permita MITIGAR la deficiencia histórica de agua en la zona costera

del norte de Manabí, garantizando así mismo un SUMINISTRO a zonas en la costa para

usos más primordiales. La ejecución de las obras proyectadas debe GARANTIZAR el

DESARROLLO ECONÓMICO y contribuir a mejorar la CALIDAD DE VIDA de los habitantes

de la zona de influencia.

Por otra parte, la mayor disponibilidad de CANTIDAD de agua de CALIDAD permitirá como

fines primordiales

AUMENTO de CAPACIDAD RESERVORIO con la construcción de la Presa de

Coaque de hasta 63 hm3, que permita el suministro de AGUA CRUDA a las plantas

potabilizadoras públicas cantonales o privadas, que garantice el abastecimiento a

más de 200.000 habitantes, posibilitando también otros USOS o DESARROLLOS

como el TURÍSTICO DE LA COSTA., la potenciación de diferentes INDUSTRIAS e

incluso disponibilidad para REGENERACIÓN DE CAMARONERAS

Disponibilidad de AGUA CRUDA, con destino a PUESTA EN RIEGO de más de 3.560 hectáreas.

CONTROL DE INUNDACIONES del río Coaque.

1.4.3 Elementos que componen el proyecto

El proyecto desarrollado consta de los siguientes elementos

1.- Presa de Coaque (Reservorio Base)

2.- Aducciones abastecimiento

2.1. Ramal Norte: Aducción a Coaque, Pedernales y Cojimíes.

2.2 Ramal Sur: Aduccion a Don Juan y Jama.

3.- Sistemas abastecimiento

3.1. Sistema Atahualpa

3.2. Sistema 10 de Agosto

4.- Presa Coaque (Reservorio completo)

5.- Generación eléctrica

6,- Regadío

6.1 Ramal Norte: Aducción a áreas regables Coaque y Pedernales.

6.2 Ramal Sur: Aducción a área regable Don Juan y Jama.

6.3. Reservorios Coaque y Pedernales.

6.4 Reservorio Don Juan.

6.5 Red de riego Coaque y Pedernales.

6.6 Red riego Don Juan y Jama

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 31

Esquema propuesto de diseño

1.4.4 Características principales de los elementos del proyecto

Las características principales de los elementos del proyecto son los siguientes:

1.4.4.1 Presa de Coaque

Consecuente con la necesidad urgente en disponer de abastecimiento de agua en la zona

costera de Manabí, se propone INICIAR CON LA CONSTRUCCIÓN DE UNA PRESA DE

MENOR ALTURA (ataguía) Y LAS CONDUCCIONES PARA ABASTECIMIENTO hasta

Coaque, Pedernales, Cojimíes, Jama y Don Juan. Con ello se abastecerá a la mayor parte

de la población beneficiaría del proyecto, de una forma rápida y eficaz.

Es IMPORTANTE considerar que la solución de ataguía o infraestructura como reservorio a

integrar en presa definitiva, es una obra provisional, que tiene que consolidarse con la

ejecución de toda la infraestructura proyectada de la PRESA.

Reservorio para captación abastecimiento prioritario

Se proyecta un reservorio para captación, como primera fase de la presa de una altura

sobre el cauce de 15 y un volumen de embalse 4,5 hm3.

Este elemento está diseñado también

como ataguía para desvío del río

mediante un diseño rebasable con

protección frente al sobrevertido en el

talud de aguas abajo (cota 30).

Deberá, en cualquier caso tenerse en

cuenta que la ataguía es una obra

provisional con un dimensionamiento

para T25 (periodo de retorno) y su

ejecución previa está condicionada a la

obra completa pues su durabilidad se

estima provisional.

Criterios básicos para determinación de la tipología de la presa

Se diseña una presa de HORMIGÓN ARCO-GRAVEDAD conforme a las condiciones de

contorno y con las características siguientes

Buenas condiciones geológico-geotécnicas de la cimentación

Presa de altura moderada

Zona de avenidas importantes necesario laminar

Sismicidad elevada

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 32

Temperatura de la zona casi constante (Tmáx 26,5º , Tmín 24,8º)

Disponibilidad de materiales adecuados para áridos de hormigón

Solución más económica

Compatible captación inicial de urgencia

Figura 1-5. Planos componentes de la presa. Fuente: INASSA

Dimensionamiento y características técnicas de la presa

Las dimensiones y caracteristicas generales de la presa son:

Tipo….……………………………….

Altura de presa desde el cimiento..

Altura de presa desde el cauce…..

Longitud de coronación. …………

Coronación de presa. …………

Volumen del cuerpo de presa (hormigón)…………………………..

Excavación……………………..

Desgües de fondo…………………

Tomas………………………………….

Galerias………………………………

Aliviadero…………………………..

…………………. Hormigón arco-gravedad. ………………………………………56,00 m. ………………………………………46,00 m. ……………………………………..168,85 m. . ……………………………………..62,00 m. …………………………………….79.815 m3

………………………………….118.360 m3

…2 de sección rectangular de 1,60x1,30 m 2 conductos seccion circular, d. 1.600 mm …….2 galerias tipo boveda de medio punto Tipo vertedero labio fijo en el cujerpo de la presa, con canal de desagúes y trampolin situados sobre el paramento de la presa

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 33

El embalse resultante presenta las caraceristicas siguientes:

Cota del nivel máximo normal (N.M.N.)………………………….

Cota del nivel de avenida de proyecto (N.A.P.)……………….…

Cota del nivel de avenida extrema (N.A.E.) ………………….…

Volumen total a cota del N.M.N. …………………………..…..…

Superficie de embalse a la cota del N.M.N.………………………

.55, 5 m.

61 m.

61,8 m.

71.657.349 m3

.4.638.928 m2

Figura 1-6 Planta general del Embalse de la Presa de Coaque. Fuente: INASSA

1.4.4.2 Aducciones abastecimiento

Para disminuir los plazos de ejecución, y dentro de una ejecución para la Fase 1A se

proyecta una tubería de menor diámetro ya que facilita y minimiza el tiempo de ejecución.

Sin embargo, en el primer tramo de la conducción, debido a que se desarrolla en una zona

muy angosta del valle del río Coaque, se ejecutará la conducción definitiva.

Los materiales a utilizar se prevén sean de PVC o PRFV y diámetros variables conforme a

las necesidades de abastecimiento de cada zona.

Tramo Diámetro (mm) Longitud (m) Material

Aducción a Coaque 800/600 8.333 PRFV

Aducción a Pedernales 600 8.589 PRFV

Aducción a Cojimíes 400 35.163 PVC

Aducción a Don Juan 600 28.005 PRFV

Aducción a Jama 400 16.710 PVC

Tabla 1-2. Características de las aducciones de abastecimiento a cada zona. Fuente: INASSA

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 34

1.4.4.3 Sistemas de abastecimiento

Con la finalidad de abastecer de agua para consumo humano poblaciones situados en la

zona de influencia se diseñan azudes para captación en las parroquias siguientes:

Tramo Rio Altura (m) Material

Azud Atahualpa Coaque 16,5 Hormigón

Azud 10 de Agosto San José 15,6 Hormigón

Figura 1. Características sistemas de abastecimiento. Fuente: INASSA

Figura 1-7 Planta general del sistema de abastecimiento a 10 de Agosto. Fuente: INASSA

1.4.4.4 Generación eléctrica

Generación de energía.a partir del aprovechamiento caudales excedentes con la finalidad de

autoabastecimiento de energía para el manejo del sistema así como para el abastecimiento

eléctrico bombeo del agua para riego, buscando la optimización de la explotación.

Datos Técnicos:

Caudal de diseño: 8 m3/s

Salto Neto: 39 m

2 grupos turbina-generador

Potencia instalada por cada grupo: 942 kW

Velocidad específica de la turbina: 367 rpm

Tipo de turbina: 2 Francis de eje horizontal

Potencia instalada total: 1,88 MW

Energía Anual Media Aproximada: 7000 MW-h

Figura 1-8. Diseño de turbina Generador. Fuente: INASSA

1.4.4.5 Regadío

Los trazados y las secciones y/o los diámetros son los óptimos para cumplir con la eficiencia

de riego conforme a las demandas actuales de cada zona.

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 35

Es importante hacer constar los cambios importantes en la utilización de los antiguos

terrenos agrícolas, transformados en una importante extensión en zonas de cultivo de

camaroneras, áreas de desarrollo urbano u otras actividades diferentes de las meramente

agrícolas.

Se recomienda por ello, en el marco de la normativa Ministerial del MAGAP del Plan

Nacional de Riego y Drenaje el desarrollo de los Planes Provinciales que permita consolidar

una planificación del recurso hídrico detallado, ajustado a las necesidades reales de cada

zona, tanto actuales como futuras, haciendo participes en la gestión del riego y drenaje a

todas las instituciones tanto del Gobierno Central, Gobiernos Autónomos Descentralizados

Provinciales, así como GAD y usuarios para conseguir que todos se inserten en las políticas

de desarrollo rural.

Figura 1-9. Diseños sistemas y red de riego. Fuente: INASSA

Tramo Diámetro (mm) Longitud (m) Material

Aducción a Coaque 2.000/1.800 7.669 PRFV

Aducción a Pedernales 1.400/1.200/1.000 14.344 PRFV

Aducción a Don Juan 1.400 28.005 PRFV

Aducción a Jama 1.200/1.000 16.710 PRFV

Tabla 1-3. Características de las aducciones de riego a cada zona. Fuente: INASSA

Figura 1-10 Diseños reservorios (balsas). Fuente: INASSA

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 36

Reservorio Capacidad (m3) Impermeabilización Protección

C1- Coaque 21,5 Polietileno Alta Densidad 2 mm Geotextil 400 gr/m2

P1- Pedernales 31 Polietileno Alta Densidad 2 mm Geotextil 400 gr/m2

P2 - Pedernales 67 Polietileno Alta Densidad 2 mm Geotextil 400 gr/m2

JD1 -Jama-Don Juan

64 Polietileno Alta Densidad 2 mm Geotextil 400 gr/m2

Tabla 1-4. Características de los reservorios (balsas para regadío) en cada zona. Fuente: INASSA

Figura 1-11. Diseños estaciones de bombeo y sistema eléctricos. Fuente: INASSA

Reservorio Potencia (C.V.) Caudal de Bombeo (l/s)

Coaque 370 550,5

Pedernales 530 790,5

Pedernales 1.130 1.735

Jama-Don Juan 1.850 1.653

Tabla 1-5. Características de las estaciones de bombeo para regadío en cada zona. Fuente: INASSA

1.5 DESARROLLO CONSTRUCTIVO DEL PROYECTO

Conforme a la realidad socioeconómica de la zona de influencia se estima conveniente la

ejecución de las obras por FASES ajustando su realización a las prioridades derivadas tanto

de las necesidades de abastecimiento poblacional, como a las capacidades de adaptación y

demandas específicas derivadas de otros usos, ya sean existentes como de potenciales

desarrollos, tales como riegos agrícolas, turismo, industrias de diferente cometido,

camaroneras, etc.

Como propuesta se plantea el siguiente orden de ejecución de las obras

Fase 1 A: ABASTECIMIENTO POBLACIONAL

o Reservorio Prioritario (ataguía)

o Aducciones para abastecimiento

Aducción a Coaque.

Aducción a Pedernales.

Aducción a Cojimíes.

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 37

Aducción a Don Juan.

Aducción a Jama

o Sistemas abastecimiento complementarios

Atahualpa y 10 de Agosto

Fase 1 B Completar CONSTRUCCION PRESA y GENERACIÓN ELÉCTRICA

o Presa y embalse

o Generación Eléctrica

Fase 2 : DESARROLLO SISTEMA DE REGADÍO

o Aducción a Coaque.

o Aducción a Pedernales.

o Aducción a Don Juan.

o Aducción a Jama.

o Reservorio Coaque.

o Reservorios Pedernales.

o Reservorio Jama - Don Juan.

o Red de riego Coaque.

o Red riego Pedernales.

o Red riego Don Juan.

o Red riego Jama

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 38

2 ESTUDIO DE IMPACTO AMBIENTAL

2.1 FICHA TÉCNICA

Proyecto Estudio de Impacto Ambiental del proyecto Multipropósito

Coaque, ubicado en la provincia de Manabí.

Fecha de elaboración

del Estudio:

Diciembre 2016

Fases del Proyecto: Construcción, Operación, Mantenimiento y Abandono

Ubicación geográfica

Shape

Embalse Coordenadas UTM Proyección WGS 84 Zona 17 Sur

X Y

1 604327 9994671

2 604397 9994656

3 604448 9994586

4 604498 9994549

5 604498 9994537

6 604529 9994522

7 604553 9994526

8 604558 9994467

9 604606 9994458

10 604694 9994433

11 604781 9994482

12 604814 9994566

13 604915 9994600

14 604947 9994613

15 604994 9994623

16 605028 9994581

17 605162 9994390

18 605273 9994607

19 605290 9994723

20 605370 9994596

21 605467 9994764

22 606176 9994678

23 606722 9994915

24 608391 9996494

25 610002 9997289

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 39

26 610492 9997267

27 606983 9995401

28 606287 9993564

29 604844 9993469

30 604621 9993572

31 604539 9993644

32 604630 9993775

33 604591 9993991

34 604388 9993883

35 604283 9994358

36 604329 9994485

37 604264 9994619

38 604300 9994616

39 604337 9994610

40 604337 9994626

41 604318 9994654

42 604327 9994671

Shape

Tubería Coordenadas UTM Proyección WGS 84 Zona 17 Sur

X Y

1 604329 9994626

2 604147 9995980

3 604125 9995987

4 604067 9995977

5 603997 9996268

6 604012 9998263

7 603331 9998738

8 603362 9999403

9 602949 10000767

10 601376 10001602

11 602255 10003078

12 603741 10004217

13 604799 10006228

14 605528 10009563

15 606081 10011444

16 606682 10012635

17 607150 10013987

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 40

18 607827 10016842

19 607959 10018414

20 608124 10023084

21 608068 10023390

22 608081 10023533

23 607985 10024210

24 608014 10024683

25 608030 10024845

26 608084 10025162

27 606914 10039595

Nombre del Promotor

del Proyecto:

Empresa Publica del Agua (EPA)

RUC 1768178600001

Representante Legal Sr. Angel Sánchez Montenegro, Gerente General

Dirección de la

Entidad: Edificio Centro Integrado de Seguridad Km 0,5 vía Samborondón

Teléfonos: (593 4) 2592 170

Página Web: http://www.empresaagua.gob.ec/#

Nombre de la

Consultora Ambiental: Consulsua C. Ltda. Consultoría Suárez

Registro de

Consultoría MAE

MAE-055-CC

Consultora Ambiental Categoría “A”

RUC: 0992462809001

DIRECCIÓN: Kennedy Norte Av. Manuel Castillo Mz. 704, cantón Guayaquil, provincia del Guayas.

TELÉFONOS: (593 4) 6015843; (593 4) 6015871

PÁGINA WEB: www.consulsua.com

CORREO ELECTRÓNICO:

[email protected]

[email protected]

[email protected]

Equipo Técnico:

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 41

Ing. Héctor Perotas Dirección del Proyecto

Ing. Rigoberto Angulo Coordinación técnica

Ing. Katherine Tumbaco

Marco Legal e

Institucional

Socióloga. Sonia

Pfistermeister

Componente

Socioeconómico

Biol. Pablo Viteri Componente Biótico

Ing. Daniel Tapia Componente Físico

Mauricio Franco Asistente Ambiental

Katherine Rivera Asistente Ambiental

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 42

2.2 SIGLAS Y ABREVIATURAS

2.2.1 Siglas

AAAr: Autoridad Ambiental de Aplicación Responsable

AAAc: Autoridad Ambiental de Aplicación Cooperante

ADCP: Acoustic Doppler current profiler

AID: Área de Influencia Directa

AII: Área de Influencia Indirecta

CEAA: Centro de Estudios Arqueológicos y Antropológicos

CEDEGÉ: Comisión de Estudios para el Desarrollo de la Cuenca del Río Guayas

COOTAD: Código Orgánico de Organización Territorial, Autonomía y Descentralización

DAC: Dirección de Aviación Civil

dBA: Decibeles en ponderación A

EER: Evaluación Ecológicas Rápidas

EIA: Estudio de Impacto Ambiental

ENOS: El Niño, Oscilación del Sur

EPA: Environmental Protection Agency

EPP: Equipo de Protección Personal

GPS: Global Positioning System

ID: Identificación

IEC: Comisión Electrotécnica Internacional

IESS: Instituto Ecuatoriano de Seguridad Social

IGM: Instituto Geográfico Militar

INAMHI: Instituto Nacional de Meteorología e Hidrología

INEC: Instituto Nacional de Estadísticas y Censos

INOCAR: Instituto Oceanográfico de la Armada

INPC: Instituto Nacional de Patrimonio Cultural

ISO: Organización Internacional de Normalización

LD: Límite de detección

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 43

LMP: Límite Máximo Permisible

LGA: Ley de Gestión Ambiental

MAE: Ministerio del Ambiente.

MHWN: Mean High Water Neap - Promedio de las más Altas Mareas de Cuadratura

MHWS: Mean High Water Spring - Promedio de más Altas Mareas de Sicigia

MIES: Ministerio de Inclusión Económica y Social

MLWS: Mean Low Water Spring – Promedio de las más Bajas Mareas de Sicigia

MLWN: Mean Low Water Neap – Promedio de las más Bajas Mareas de Cuadratura

MSP: Ministerio de Salud Pública

NMM: Nivel Medio del Mar

NOAA: National Oceanic and Atmospheric Administration

OAE: Organismo de Acreditación Ecuatoriano

OSTIA: Sistema de Análisis de Temperatura Superficial del Mar y Helio Marino

PEA: Población Económicamente Activa

PMA: Plan de Manejo Ambiental

SAE: Servicio de Acreditación Ecuatoriano

SIN: Sistema Nacional de Información e INFOPLAN

SIISE: Sistema Integrado de Indicadores Sociales del Ecuador

SUIA: Sistema Único de Información Ambiental

SENPLADES: Secretaría Nacional de Planificación y Desarrollo

TULSMA: Texto Unificado de la Legislación Ambiental Secundaria del Ministerio del

Ambiente

UKMO: Servicio Meteorológico del Reino Unido

UTM: Universal Transversa Mercator

ZCIT: Zona de Convergencia Intertropical

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 44

2.2.2 Abreviaturas

Al: Aluminio

As: Arsénico

Ba: Bario

Cd: Cadmio

cm: Centímetros

CO: Monóxido de Carbono

Cr: Cromo

Cu: Cobre

cel/m3: Células por metro cúbico

DBO: Demanda Bioquímica de Oxígeno

DQO: Demanda Química de Oxígeno

Fe: Hierro

Ha: Hectárea

Hg: Mercurio

Hz: Hertz

kg/m3: Kilogramos por metro cúbico

Km: Kilómetros

LKeq: Nivel de presión sonora continuo equivalente

LPI: Límite Político Internacional

m: metro

mb: Milibares

ml: Mililitros

mm: Milímetro

m2: Metros cuadrados

mg/kg: Miligramo por cada kilogramo

mg/l: Miligramos por litro

m/s: Metro por segundo

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 45

N: Norte

NE: Noreste

Ni: Níquel

NO: Noroeste

NOx: Óxidos de Nitrógeno

NO2: Nitritos

NO3: Nitratos

OD: Oxígeno Disuelto

OS: Oscilación del Sur

O3: Ozono

Pb: Plomo

PH: Potencial de Hidrógeno

PM10: Material Particulado de hasta 10 micrometros

PM2.5: Material Particulado de hasta 2.5 micrometros

ppb: Partes por billón

ppm: Partes por millón

Se: Selenio

SO2: Dióxido de azufre

TPH: Hidrocarburos Totales de Petróleo

TSM: Temperatura superficial del mar

U: Unidad

Zn: Zinc

ºC: Grados Celsius

: Micras

µS/Cm: Microsiemens por centímetro

µg/l: Microgramos por litro

g/m3: Microgramos por metro cúbico

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 46

2.3 MARCO LEGAL E INSTITUCIONAL

2.3.1 Constitución de la República del Ecuador

Constitución Política de la República del Ecuador, aprobada por la Asamblea Nacional

Constituyente y el Referéndum aprobatorio, publicado en el Registro Oficial No.449 del día

lunes 20 de octubre del 2008. La Constitución Política de la República del Ecuador establece

los principios, así como los derechos y obligaciones de la población en la parte correspondiente

al medio ambiente. El sujeto de obligación, en este caso, es el Estado Ecuatoriano y los

beneficiarios del derecho son los ciudadanos y la naturaleza, como se señala en los artículos

principales que se indican a continuación:

Título II: Derechos

Capítulo Segundo: Derechos del buen vivir

Art. 14.- Se reconoce el derecho de la población a vivir en un ambiente sano y ecológicamente

equilibrado, que garantice la sostenibilidad y el buen vivir, sumak kawsay. Se declara de interés

público la preservación del ambiente, la conservación de los ecosistemas, la biodiversidad y la

integridad del patrimonio genético del país, la prevención del daño ambiental y la recuperación

de los espacios naturales y degradados.

Art. 15.- El estado promoverá, en el sector público y privado, en el sector público y privado, el

uso de tecnologías ambientalmente limpias y de energías alternativas no contaminantes y de

bajo impacto. La soberanía energética no se alcanzará en detrimento de la soberanía

alimentaria, ni afectará el derecho al agua. Se prohíbe el desarrollo, producción, tenencia,

comercialización, importación, transporte, almacenamiento y uso de armas químicas, biológicas

y nucleares, de contaminantes orgánicos persistentes altamente tóxicos, agroquímicos

internacionalmente prohibidos, y las tecnologías, y agentes biológicos experimentales nocivos y

organismos genéticamente modificados perjudiciales para la salud humana o que atenten

contra la soberanía alimentaria o los ecosistemas, así como la introducción de residuos

nucleares y desechos tóxicos al territorio nacional.

El numeral 27 del artículo 66 de la Constitución de la República del Ecuador, determina que se

reconoce y garantiza a las personas el derecho a vivir en un ambiente sano, ecológicamente

equilibrado, libre de contaminación y en armonía con la naturaleza.

El inciso primero del artículo 73 de la Constitución de la República del Ecuador, dispone al

Estado aplicar medidas de precaución y restricción para las actividades que puedan conducir a

la extinción de especies, la destrucción de ecosistemas o la alteración permanente de los ciclos

naturales.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 47

El numeral 6 del artículo 83 de la Constitución de la República del Ecuador, establece como

uno de los deberes y responsabilidades de las ecuatorianas y los ecuatorianos, respetare los

derechos de la naturaleza, preservar un ambiente sano y utilizar los recursos de modo racional,

sustentable y sostenible.

El numeral 1 del artículo 395 de la Constitución de la República del Ecuador, reconoce como

principio ambiental que el Estado garantizará un modelo sustentable de desarrollo,

ambientalmente equilibrado y respetuoso de la diversidad cultural, que conserve la

biodiversidad y la capacidad de regeneración natural de los ecosistemas y asegure la

satisfacción de las necesidades de las generaciones presentes y futuras.

Art. 397.-..(….) Para garantizar el derecho individual y colectivo a vivir en un ambiente sano y

ecológicamente equilibrado, el Estado se compromete a: 3. Regular la producción, importación,

distribución, uso y disposición final de materiales tóxicos y peligrosos para las personas o el

ambiente.

Art. 66.- se reconoce y garantiza a las personas: 27. El derecho a vivir en un ambiente sano,

ecológicamente equilibrado, libre de contaminación y en armonía con la naturaleza.

Art. 276.- El régimen de desarrollo tendrá los siguientes objetivos: 4. Recuperar y conservar la

naturales y mantener un ambiente sano y sustentable que garantice a las personas y

colectividades el acceso equitativo, permanente y de calidad al agua, aire y suelo, y a los

beneficios de los recursos del subsuelo y del patrimonio natural.

2.3.2 Código Orgánico Integral Penal

Publicado en el Registros Oficial No. 180 del 10 de febrero del 2014.

Art. 255.- Falsedad u ocultamiento de información ambiental.- La persona que emita o

proporcione información falsa u oculte información que sea de sustento para la emisión y

otorgamiento de permisos ambientales, estudios de impactos ambientales, auditorías y

diagnósticos ambientales, permisos o licencias de aprovechamiento forestal, que provoquen el

cometimiento de un error por parte de la autoridad ambiental, será sancionada con pena

privativa de libertad de uno a tres años.

Se impondrá el máximo de la pena si la o el servidor público, con motivo de sus funciones o

aprovechándose de su calidad de servidor o sus responsabilidades de realizar el control,

tramite, emita o apruebe con información falsa permisos ambientales y los demás establecidos

en el presente artículo.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 48

2.3.3 Ley de Gestión Ambiental

Expedida el 30 de Julio de 1999, en el Registro Oficial Nº 245. La codificación de la Ley de

Gestión Ambiental, fue publicada en el Registro Oficial Suplemento No. 418 del 10 de

septiembre de 2004.

Art. 19.- Las obras públicas privadas o mixtas y los proyectos de inversión públicos o privados

que puedan causar impactos ambientales, serán calificados previamente a su ejecución, por los

organismos descentralizados de control, conforme el Sistema Único de Manejo Ambiental, cuyo

principio rector será el precautelatorio.

Art. 20.- Para el inicio de toda actividad que suponga riesgo ambiental se deberá contar con la

licencia respectiva, otorgada por el Ministerio del ramo.

Art. 28.- Toda persona natural o jurídica tiene derecho a participar en la gestión ambiental, a

través de los mecanismos de participación social, entre los cuales se incluirán consultas,

audiencias públicas, iniciativas, propuestas o cualquier forma de asociación entre el sector

público y el privado.

2.3.4 Acuerdo Ministerial 134 de 25 de septiembre de 2012 (INVENTARIO FORESTAL)

Mediante Acuerdo Ministerial 134 publicado en el Suplemento del Registro Oficial No. 812 de

18 de octubre de 2012, se reforma el Acuerdo Ministerial No. 076, publicado en Registro Oficial

Segundo Suplemento No. 766 de 14 de agosto de 2012, se expidió la Reforma al artículo 96

del Libro III y artículo 17 del Libro VI del Texto Unificado de Legislación Secundaria del

Ministerio del Ambiente, expedido mediante Decreto Ejecutivo No. 3516 de Registro Oficial

Edición Especial No. 2 de 31 de marzo de 2003, Acuerdo Ministerial No. 041, publicado en el

Registro Oficial No. 401 de 18 de agosto de 2004; Acuerdo Ministerial No. 139, publicado en el

Registro Oficial Suplemento No. 164 de 5 de abril de 2010, con el cual se agrega el inventario

de Recursos Forestales como un capítulo del Estudio de Impacto Ambiental.

2.3.5 Reglamento de Seguridad para la Construcción y Obras Públicas

Art. 150.- Los constructores y contratistas respetarán las ordenanzas municipales y la

legislación ambiental del país, adoptarán como principio la minimización de residuos en la

ejecución de la obra. Entran dentro del alcance de este apartado todos los residuos (en estado

líquido, sólido o gaseoso) que genere la propia actividad de la obra y que en algún momento de

su existencia pueden representar un riesgo para la seguridad y salud de los trabajadores o del

medio ambiente.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 49

Art. 151.- Los constructores y contratistas son los responsables de la disposición e

implantación de un plan de gestión de los residuos generados en la obra o centro de trabajo

que garantice el cumplimiento legislativo y normativo vigente.

2.3.6 Reglamento para Funcionamiento de Aeropuertos en Ecuador

Art. 4.- Protección del ambiente: El administrador de Aeropuerto, los organismos y

dependencias estatales que cumplen funciones en el ámbito del mismo, los explotadores de

aeronaves, prestadores de servicios, pasajeros y usuarios, deberán asegurar la viabilidad

ambiental de sus acciones y/o de las actividades sustentadas por la compatibilidad de las

mismas con el ambiente, en un lodo de acuerdo con las normas nacionales e internacionales

vigente. El administrador del Aeropuerto deberán adoptar todas las medidas preventivas

necesarias, para controlar aquellas áreas que sean polos de atracción de las aves o que

incrementen su presencia en el ámbito del aeropuerto y sus alrededores, a los efectos de evitar

o minimizar las posibilidades de que el peligro aviario atente contra el normal desarrollo y

seguridad de las operaciones aéreas.

Art. 6.- Medidas a ser adoptadas: Corresponde al Administrador u Operador del Aeropuerto,

adoptar las medidas legales para asegurar que el funcionamiento del mismo sea compatible

con el normal desarrollo de la vida en comunidad, la protección del ambiente, facilitación y el

nivel de amenaza existente que será determinado por la Autoridad Aeronáutica.

Art. 53.- La protección del ambiente en la actividad aeroportuaria: El Administrador del

Aeropuerto de la DGAC u Operador del Aeropuerto será el responsable del cumplir y hacer

cumplir las normas ambientales nacionales e internacionales en las actividades aeroportuarias

dando cumplimiento de las mismas y evidenciando a través de medios de verificación,

coordinará con el área ambiental para cumplir con las exigencias y los diferentes monitoreos

ambientales que ordena la Legislación Ambiental en sus diferentes anexos del sector

aeronáutico. Verificará y coordinará con el área ambiental para cumplir con las exigencias y los

diferentes monitoreos ambientales que ordena la Legislación Ambiental en sus diferentes

anexos del sector aeronáutico.

Art. 72.- Responsabilidad por la protección del ambiente. El Explotador de Aeronave debe

cuidar y vigilar, en virtud de las responsabilidades asignadas por la normativa vigente, que los

proveedores de servicios de abastecimiento, mantenimiento de rutina y del servicio de rampa

de las aeronaves a su servicio, actúen de conformidad con las disposiciones vigentes,

vinculadas a la protección del ambiente, o que sean impartidas por la autoridad competente,

autoridad aeronáutica y por el Operador de Aeropuerto.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 50

2.3.7 Acuerdo Ministerial No. 061 de 07 de abril de 2015, publicado en la edición

especial registro Oficial No. 316

Art. 12.- Del Sistema Único de Información Ambiental (SUIA).- Es la herramienta informática de

uso obligatorio para las entidades que conforman el Sistema Nacional Descentralizado de

Gestión Ambiental; será administrado por la Autoridad Ambiental Nacional y será el único

medio en línea empleado para realizar todo el proceso de regularización ambiental, de acuerdo

a los principios de celeridad, simplificación de trámites y transparencia.

Art. 14.- De la regularización del proyecto, obra o actividad.- Los proyectos, obras o

actividades, constantes en el catálogo expedido por la Autoridad Ambiental Nacional deberán

regularizarse a través del SUIA, el que determinará automáticamente el tipo de permiso

ambiental pudiendo ser: Registro Ambiental o Licencia Ambiental.

Art. 15.- Del certificado de intersección.- El certificado de intersección es un documento

electrónico generado por el SUIA, a partir de coordenadas UTM DATUM: WGS-84,17S, en el

que se indica que el proyecto, obra o actividad propuesto por el promotor interseca o no, con el

Sistema Nacional de Áreas Protegidas (SNAP) Bosques y Vegetación Protectores, Patrimonio

Forestal del Estado. En los proyectos obras o actividades mineras se presentarán

adicionalmente las coordenadas UTM, DATUM PSAD 56. En los casos en que los proyectos,

obras o actividades intersecten con el Sistema Nacional de Áreas Protegidas, Bosques y

Vegetación Protectores y Patrimonio Forestal del Estado, los mismos deberán contar con el

pronunciamiento respectivo de la Autoridad Ambiental Nacional.

Art. 19.- De la incorporación de actividades complementarias.- En caso de que el promotor de

un proyecto, obra o actividad requiera generar nuevas actividades que no fueron contempladas

en los estudios ambientales aprobados dentro de las áreas de estudio que motivó la emisión de

la Licencia Ambiental, estas deberán ser incorporadas en la Licencia Ambiental previa la

aprobación de los estudios complementarios, siendo esta inclusión emitida mediante el mismo

instrumento legal con el que se regularizó la actividad.

En caso que el promotor de un proyecto, obra o actividad requiera generar nuevas actividades

a la autorizada, que no impliquen modificación sustancial y que no fueron contempladas n los

estudios ambientales aprobados, dentro de las áreas ya evaluadas ambientalmente en el

estudio que motivó la Licencia Ambiental, el promotor deberá realizar una actualización del

Plan de Manejo Ambiental.

Los proyectos, obras o actividades que cuenten con una normativa ambiental específica, se

regirán bajo la misma y de manera supletoria con el presente Libro.

Las personas naturales o jurídicas cuya actividad o proyecto involucre la prestación de

servicios que incluya una o varias fases de la gestión de sustancias químicas peligrosas y/o

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 51

desechos peligrosos y/o especiales, podrán regularizar su actividad a través de una sola

licencia ambiental aprobada, según lo determine el Sistema Único de Manejo Ambiental,

cumpliendo con la normativa aplicable.

Las actividades regularizadas que cuenten con la capacidad de gestionar sus propios desechos

peligrosos y/o especiales en las fases de transporte, sistemas de eliminación y/ o disposición

final, así como para el transporte de sustancias químicas peligrosas, deben incorporar dichas

actividades a través de la actualización del Plan de Manejo Ambiental respectivo, acogiendo la

normativa ambiental aplicable.

Art. 20.- Del cambio de titular del permiso ambiental.- Las obligaciones de carácter ambiental

recaerán sobre quien realice la actividad que pueda estar generando un riesgo ambiental, en el

caso que se requiera cambiar el titular del permiso ambiental se deberá presentar los

documentos habilitantes y petición formal por parte del nuevo titular ante la Autoridad Ambiental

Competente.

Art. 21.- Objetivo general.- Autorizar la ejecución de los proyectos, obras o actividades

públicas, privadas y mixtas, en función de las características particulares de éstos y de la

magnitud de los impactos y riesgos ambientales.

Art. 22.- Catálogo de proyectos, obras o actividades.- Es el listado de proyectos, obras o

actividades que requieren ser regularizados a través del permiso ambiental en función de la

magnitud del impacto y riesgo generados al ambiente.

Art. 25.- Licencia Ambiental.- Es el permiso ambiental otorgado por la Autoridad Ambiental

Competente a través del SUIA, siendo de carácter obligatorio para aquellos proyectos, obras o

actividades considerados de medio o alto impacto y riesgo ambiental.

El Sujeto de control deberá cumplir con las obligaciones que se desprendan del permiso

ambiental otorgado.

Art. 26.- Cláusula especial.- Todos los proyectos, obras o actividades que intersequen con el

Sistema Nacional de Áreas Protegidas (SNAP), Bosques y Vegetación Protectores (BVP),

Patrimonio Forestal del Estado (PFE), serán de manejo exclusivo de la Autoridad Ambiental

Nacional y se sujetarán al proceso de regularización respectivo, previo al pronunciamiento de la

Subsecretaría de Patrimonio Natural y/o unidades de patrimonio de las Direcciones

Provinciales del Ambiente.

En los casos en que estos proyectos intersequen con Zonas Intangibles, zonas de

amortiguamiento creadas con otros fines además de los de la conservación del Patrimonio de

Áreas Naturales del Estado (derechos humanos, u otros), se deberá contar con el

pronunciamiento del organismo gubernamental competente.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 52

Art. 29.- Responsables de los estudios ambientales.- Los estudios ambientales de los

proyectos, obras o actividades se realizarán bajo responsabilidad del regulado, conforme a las

guías y normativa ambiental aplicable, quien será responsable por la veracidad y exactitud de

sus contenidos.

Los estudios ambientales de las licencias ambientales, deberán ser realizados por consultores

calificados por la Autoridad Competente, misma que evaluará periódicamente, junto con otras

entidades competentes, las capacidades técnicas y éticas de los consultores para realizar

dichos estudios.

Art. 30.- De los términos de referencia.- Son documentos preliminares estandarizados o

especializados que determinan el contenido, el alcance, la focalización, los métodos, y las

técnicas a aplicarse en la elaboración de los estudios ambientales. Los términos de referencia

para la realización de un estudio ambiental estarán disponibles en línea a través del SUIA para

el promotor del proyecto, obra o actividad; la Autoridad Ambiental Competente focalizará los

estudios en base de la actividad en regularización.

Art. 31.- De la descripción del proyecto y análisis de alternativas.- Los proyectos o actividades

que requieran licencias ambientales, deberán ser descritos a detalle para poder predecir y

evaluar los impactos potenciales o reales de los mismos.

En la evaluación del proyecto u obra se deberá valorar equitativamente los componentes

ambiental, social y económico; dicha información complementará las alternativas viables, para

el análisis y selección de la más adecuada.

La no ejecución del proyecto, no se considerará como una alternativa dentro del análisis.

Art. 32.- Del Plan de Manejo Ambiental.- El Plan de Manejo Ambiental consiste de varios sub-

planes, dependiendo de las características de la actividad o proyecto.

El Plan de Manejo Ambiental contendrá los siguientes sub planes, con sus respectivos

programas, presupuestos, responsables, medios de verificación y cronograma.

a) Plan de Prevención y Mitigación de Impactos;

b) Plan de Contingencias;

c) Plan de Capacitación;

d) Plan de Seguridad y Salud ocupacional;

e) Plan de Manejo de Desechos;

f) Plan de Relaciones Comunitarias;

g) Plan de Rehabilitación de Áreas afectadas;

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 53

h) Plan de Abandono y Entrega del Área;

i) Plan de Monitoreo y Seguimiento.

En el caso de que los Estudios de Impacto Ambiental, para actividades en funcionamiento

(EsIA Ex post) se incluirá adicionalmente a los planes mencionados, el plan de acción que

permita corregir las No Conformidades (NC), encontradas durante el proceso.

Art. 33.- Del alcance de los estudios ambientales.- Los estudios ambientales deberán cubrir

todas las fases del ciclo de vida de un proyecto, obra o actividad, excepto cuando por la

naturaleza y características de la actividad y en base de la normativa ambiental se establezcan

diferentes fases y dentro de estas, diferentes etapas de ejecución de las mismas.

Art. 34.- Estudios Ambientales Ex Ante (EsIA Ex Ante).- Estudio de Impacto Ambiental.- Son

estudios técnicos que proporcionan antecedentes para la predicción e identificación de los

impactos ambientales. Además describen las medidas para prevenir, controlar, mitigar y

compensar las alteraciones ambientales significativas.

Art. 35.- Estudios Ambientales Ex Post (EsIA Ex Post).- Son estudios ambientales que guardan

el mismo fin que los estudios ex ante y que permiten regularizar en términos ambientales la

ejecución de una obra o actividad en funcionamiento, de conformidad con lo dispuesto en este

instrumento jurídico.

Art. 36.- De las observaciones a los estudios ambientales.- Durante la revisión y análisis de los

estudios ambientales, previo al pronunciamiento favorable, la Autoridad Ambiental Competente

podrá solicitar entre otros:

a) Modificación del proyecto, obra o actividad propuesta, incluyendo las correspondientes

alternativas;

b) Incorporación de alternativas no previstas inicialmente en el estudio ambiental, siempre y

cuando estas no cambien sustancialmente la naturaleza y/o el dimensionamiento del proyecto,

obra o actividad;

c) Realización de correcciones a la información presentada en el estudio ambiental;

d) Realización de análisis complementarios o nuevos.

La Autoridad Ambiental Competente revisará el estudio ambiental, emitirá observaciones por

una vez, notificará al proponente para que acoja sus observaciones y sobre estas respuestas,

la Autoridad Ambiental Competente podrá requerir al proponente información adicional para su

aprobación final. Si estas observaciones no son absueltas en el segundo ciclo de revisión, el

proceso será archivado.

Art. 37.- Del pronunciamiento favorable de los estudios ambientales.- Si la Autoridad Ambiental

Competente considera que el estudio ambiental presentado satisface las exigencias y cumple

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 54

con los requerimientos previstos en la normativa ambiental aplicable y en las normas técnicas

pertinentes, emitirá mediante oficio pronunciamiento favorable.

Art. 38.- Del establecimiento de la póliza o garantía de fiel cumplimiento del Plan de Manejo

Ambiental.- La regularización ambiental para los proyectos, obras o actividades que requieran

de licencias ambientales comprenderá, entre otras condiciones, el establecimiento de una

póliza o garantía de fiel cumplimiento del Plan de Manejo Ambiental, equivalente al cien por

ciento

(100%) del costo del mismo, para enfrentar posibles incumplimientos al mismo, relacionadas

con la ejecución de la actividad o proyecto licenciado, cuyo endoso deberá ser a favor de la

Autoridad Ambiental Competente.

No se exigirá esta garantía o póliza cuando los ejecutores del proyecto, obra o actividad sean

entidades del sector público o empresas cuyo capital suscrito pertenezca, por lo menos a las

dos terceras partes, a entidades de derecho público o de derecho privado con finalidad social o

pública. Sin embargo, la entidad ejecutora responderá administrativa y civilmente por el cabal y

oportuno cumplimiento del Plan de Manejo Ambiental del proyecto, obra o actividad licenciada y

de las contingencias que puedan producir daños ambientales o afectaciones a terceros, de

acuerdo a lo establecido en la normativa aplicable.

Art. 39.- De la emisión de los permisos ambientales.- Los proyectos, obras o actividades que

requieran de permisos ambientales, además del pronunciamiento favorable deberán realizar los

pagos que por servicios administrativos correspondan, conforme a los requerimientos previstos

para cada caso.

Los proyectos, obras o actividades que requieran de la licencia ambiental deberán entregar las

garantías y pólizas establecidas en la normativa ambiental aplicable; una vez que la Autoridad

Ambiental Competente verifique esta información, procederá a la emisión de la correspondiente

licencia ambiental.

Art. 40.- De la Resolución.- La Autoridad Ambiental Competente notificará a los sujetos de

control de los proyectos, obras o actividades con la emisión de la Resolución de la licencia

ambiental, en la que se detallará con claridad las condiciones a las que se someterá el

proyecto, obra o actividad, durante todas las fases del mismo, así como las facultades legales y

reglamentarias para la operación del proyecto, obra o actividad: la misma que contendrá:

a) Las consideraciones legales que sirvieron de base para el pronunciamiento y aprobación del

estudio ambiental;

b) Las consideraciones técnicas en que se fundamenta la Resolución;

c) Las consideraciones sobre el Proceso de Participación Social, conforme la normativa

ambiental aplicable;

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 55

d) La aprobación de los Estudios Ambientales correspondientes, el otorgamiento de la licencia

ambiental y la condicionante referente a la suspensión y/o revocatoria de la licencia ambiental

en caso de incumplimientos;

e) Las obligaciones que se deberán cumplir durante todas las fases del ciclo de vida del

proyecto, obra o actividad.

Art. 41.- Permisos ambientales de actividades y proyectos en funcionamiento (estudios ex

post).- Los proyectos, obras o actividades en funcionamiento que deban obtener un permiso

ambiental de conformidad con lo dispuesto en este Libro, deberán iniciar el proceso de

regularización a partir de la fecha de la publicación del presente Reglamento en el Registro

Oficial.

Art. 43.- Del cierre de operaciones y abandono del área o proyecto.- Los Sujetos de Control

que por cualquier motivo requieran el cierre de las operaciones y/o abandono del área, deberán

ejecutar el plan de cierre y abandono conforme lo aprobado en el Plan de Manejo Ambiental

respectivo; adicionalmente, deberán presentar Informes Ambientales, Auditorías Ambientales u

otros los documentos conforme los lineamientos establecidos por la Autoridad Ambiental

Competente.

Art. 44.- De la participación social.- Se rige por los principios de legitimidad y representatividad

y se define como un esfuerzo de las Instituciones del Estado, la ciudadanía y el sujeto de

control interesado en realizar un proyecto, obra o actividad.

La Autoridad Ambiental Competente informará a la población sobre la posible realización de

actividades y/o proyectos, así como sobre los posibles impactos socio ambiental esperado y la

pertinencia de las acciones a tomar. Con la finalidad de recoger sus opiniones y observaciones,

e incorporar en los Estudios Ambientales, aquellas que sean técnica y económicamente

viables.

El proceso de participación social es de cumplimiento obligatorio como parte de obtención de la

licencia ambiental.

Art. 45.- De los mecanismos de participación.- Son los procedimientos que la Autoridad

Ambiental Competente aplica para hacer efectiva la Participación Social.

Para la aplicación de estos mecanismos y sistematización de sus resultados, se actuará

conforme a lo dispuesto en los Instructivos o Instrumentos que emita la Autoridad

Ambiental Nacional para el efecto.

Los mecanismos de participación social se definirán considerando: el nivel de impacto que

genera el proyecto y el nivel de conflictividad identificado; y de ser el caso generaran mayores

espacios de participación.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 56

Art. 46.- Momentos de la participación- La Participación Social se realizará durante la revisión

del estudio ambiental, conforme al procedimiento establecido en la normativa que se expida

para el efecto y deberá ser realizada de manera obligatoria por la Autoridad Ambiental

Competente en coordinación con el promotor de la actividad o proyecto, atendiendo a las

particularidades de cada caso.

Art. 247.- Del ámbito de aplicación.- La Autoridad Ambiental Competente ejecutará el

seguimiento y control sobre todas las actividades de los Sujetos de Control, sean estas

personas naturales o jurídicas, públicas o privadas, nacionales o extranjeras, que generen o

puedan generar impactos y riesgos ambientales y sea que tengan el correspondiente permiso

ambiental o no.

El seguimiento ambiental se efectuará a las actividades no regularizadas o regularizadas por

medio de mecanismos de control y seguimiento a las actividades ejecutadas y al cumplimiento

de la Normativa Ambiental aplicable.

El control y seguimiento ambiental a las actividades no regularizadas da inicio al procedimiento

sancionatorio, sin perjuicio de las obligaciones de regularización por parte de los Sujetos de

Control y de las acciones legales a las que hubiera lugar.

Art. 264.- Auditoría Ambiental.- Es una herramienta de gestión que abarca conjuntos de

métodos y procedimientos Ambiental Competente para evaluar el desempeño ambiental de un

proyecto, obra o actividad.

Las Auditorías Ambientales serán elaboradas por un consultor calificado y en base a los

respectivos términos de referencia correspondientes al tipo de auditoría. Las auditorías no

podrán ser ejecutadas por las mismas empresas consultoras que realizaron los estudios

ambientales para la regularización de la actividad auditada.

Art. 280.- De la Suspensión de la actividad.- En el caso de existir No Conformidades Menores

(NC-) identificadas por el incumplimiento al Plan de Manejo Ambiental y/o de la normativa

ambiental vigente, comprobadas mediante los mecanismos de control y seguimiento, la

Autoridad

Ambiental Competente sin perjuicio del inicio del proceso administrativo correspondiente, podrá

suspender motivadamente la actividad o conjunto de actividades específicas que generaron el

incumplimiento, hasta que los hechos que causaron la suspensión sean subsanados por el

Sujeto de Control.

En el caso de existir No Conformidades Mayores (NC+) identificadas por el incumplimiento al

Plan de Manejo Ambiental y/o de la normativa ambiental vigente, comprobadas mediante los

mecanismos de control y seguimiento, la Autoridad Ambiental Competente sin perjuicio del

inicio del proceso administrativo correspondiente, deberá suspender motivadamente la

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 57

actividad o conjunto de actividades específicas que generaron el incumplimiento, hasta que los

hechos que causaron la suspensión sean subsanados por el Sujeto de Control

En caso de repetición o reiteración de la o las No Conformidades Menores, sin haber aplicado

los correctivos pertinentes, estas serán catalogadas como No Conformidades Mayores y se

procederá conforme lo establecido en el inciso anterior.

Art. 281.- De la suspensión de la Licencia Ambiental.- En el caso de que los mecanismo de

control y seguimiento determinen que existen No Conformidades Mayores (NC+) que impliquen

el incumplimiento al Plan de Manejo Ambiental y/o de la normativa ambiental vigente, que han

sido identificadas en más de dos ocasiones por la Autoridad Ambiental Competente, y no

hubieren sido mitigadas ni subsanadas por el Sujeto de Control; comprobadas mediante los

mecanismos de control y seguimiento, la Autoridad Ambiental Competente suspenderá

mediante Resolución motivada, la licencia ambiental hasta que los hechos que causaron la

suspensión sean subsanados en los plazos establecidos por la Autoridad Ambiental

Competente. La suspensión de la licencia ambiental interrumpirá la ejecución del proyecto,

obra o actividad, bajo responsabilidad del Sujeto de Control.

Para el levantamiento de la suspensión el Sujeto de Control deberá remitir a la Autoridad

Ambiental Competente un informe de las actividades ejecutadas con las evidencias que

demuestren que se han subsanado las No Conformidades, mismo que será sujeto de análisis y

aprobación.

Art. 282.- De la revocatoria de la Licencia Ambiental.- Mediante resolución motivada, la

Autoridad Ambiental Competente podrá revocar la licencia ambiental cuando no se tomen los

correctivos en los plazos dispuestos por la Autoridad Ambiental Competente al momento de

suspender la licencia ambiental.

Adicionalmente, se ordenará la ejecución de la garantía de fi el cumplimiento al Plan de Manejo

Ambiental, entregada a fin de garantizar el plan de cierre y abandono, sin perjuicio de la

responsabilidad de reparación ambiental y social por daños que se puedan haber generado.

Durante un procedimiento administrativo, sea declarado responsable de daño ambiental está

obligado a la reparación integral del medio afectado.

La Autoridad Ambiental Competente dentro del ámbito de sus competencias velará por el

cumplimiento de la reparación ambiental y coordinará la reparación social con las instituciones

involucradas.

La Autoridad Ambiental Nacional expedirá la correspondiente norma técnica en la que consten

los criterios de cualificación y cuantificación del daño ambiental para su reparación.

Las actividades de reparación se las realizará con los correspondientes planes elaborados por

el responsable del daño.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 58

2.3.8 Mandato Constituyente No. 16

Art.18.- Se prohíbe expresamente la importación y comercialización de plaguicidas de uso

agrícola establecidos en el Anexo III del Convenio de Rotterdam sobre el procedimiento de

consentimiento previo aplicable a ciertos plaguicidas y productos químicos peligrosos objeto de

comercio internacional, suscrito y ratificado por el Ecuador, y en disposiciones de la Comunidad

Andina de Naciones (CAN), por su comprobada influencia nociva para la salud del pueblo y de

los ecosistemas viales.

2.3.9 Convenio de Basilea

El literal a) del numeral 2 del artículo 4 del Convenio de Basilea, sobre el control de los

movimiento transfronterizos de los desechos ´peligrosos y eliminación, establece que cada

Parte tomará las medidas apropiadas para reducir al mínimo la generación de desechos

peligrosos y otros desechos en ella, teniendo en cuenta los aspectos sociales, tecnológicos y

económicos.

El literal b) del numeral 2 del artículo 4 del Convenio de Basilea, establece que cada Parte

tomará las medidas apropiadas para establecer instalaciones adecuadas de eliminación para el

manejo ambientalmente racional de los desechos peligroso y otros desechos, cualquiera que

sea el lugar donde se efectúa su eliminación que, en la medida de lo posible, estará situado

dentro de ella;

El literal c) del numeral 2 del artículo 4 del Convenio de Basilea, establece que cada Parte

velará por que las personas que participen en el manejo de los desechos peligrosos y otros

desechos dentro de ella adopten las medidas necesarias para impedir que ese manejo de lugar

a una contaminación y, en caso que se produzca ésta, para reducir al mínimo sus

consecuencias sobre la salud humana y el medio ambiente.

2.3.10 Convenio de Estocolmo

Art. 1.- Cada Parte: (a) Prohibirá y/o adoptará las medidas jurídicas y administrativas que sean

necesarias para eliminar. (i) Su producción y utilización de los productos químicos enumerados

en el anexo A con sujeción a las disposiciones que figuran en ese anexo: y (ii) Sus

importaciones y exportaciones de los productos químicos incluidos en el anexo A de acuerdo

con las disposiciones del párrafo, y (b) Restringirá su producción y utilización de los productos

químicos incluidos en el anexo B de conformidad con las disposiciones de dicho anexo.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 59

Art. 2.- literal a. Proteger la salud humana y le medio ambiente formando las medidas

necesarias para reducir un mínimo o evitar las liberaciones.

2.3.11 Convenio Rotterdam

Art. 1.- El objetivo del presente Convenio es promover la responsabilidad compartida y los

esfuerzos conjuntos de las Partes en la esfera del comercio internacional de ciertos productos

químicos peligroso a fin de proteger la salud humana y el medio ambiente frente a posibles

daños y contribuir a su utilización ambientalmente racional, facilitando el intercambio de

información acerca de sus características, estableciendo un proceso nacional de adopción de

decisiones sobre su importación y exportación y difundiendo esas decisiones a las Partes.

2.3.12 Código Orgánico Integral Penal

Art.254.- Gestión prohibida o no autorizada de productos, residuos, desechos o sustancias

peligrosas.- La persona que contraviniendo lo establecido en la normativa vigente, desarrolle,

produzca, tenga, disponga, queme, comercialice, introduzca, importe, transporte, almacene,

deposite o use productos, residuos naturales, será sancionada con pena privativa de libertad de

uno a tres años, Será sancionada con pena privativa de libertad de tres a cinco años cuando se

trate de : 1. Armas químicas, biológicas o nucleares. 2. Químicos y Agroquímicos prohibidos,

contaminantes orgánicos persistentes altamente tóxicos y sustancias radioactivas. 3.

Diseminación de enfermedades o plagas. 4. Tecnologías, agentes biológicos experimentales y

organismos genéticamente modificados nocivos y perjudiciales para la salud humana o que

atenten contra la biodiversidad y recursos naturales. Si como consecuencia de estos delitos se

produce la muerte, se sancionará con pena privativa de libertad de dieciséis a diecinueve años.

2.3.13 Código Orgánico de Organización Territorial, Autonomía y Descentralización

El inciso segundo del artículo 136 del Código Orgánico de Organización Territorial, Autonomía

y Descentralización, establece que corresponde a los gobiernos autónomos descentralizados

provinciales gobernar, dirigir, ordenar, disponer u organizar la gestión ambiental, la defensoría

del ambiente y la naturaleza, en el ámbito de su territorio; estas acciones se realizarán en el

marco del Sistema Nacional Descentralizado de Gestión Ambiental y en concordancia con las

políticas emitidas por la Autoridad Ambiental Nacional.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 60

2.3.14 Ley de Gestión Ambiental

El artículo 10 de la Ley de Gestión Ambiental, señala que las instituciones del Estado con

competencia ambiental forman parte del Sistema Nacional Descentralizado de Gestión

Ambiental y se someterán obligatoriamente a las directrices establecidas para el Consejo

Nacional de Desarrollo Sustentable. Este Sistema constituye el mecanismo de coordinación

transectorial, integración y cooperación entre los distintos ámbitos de gestión ambiental y

manejo de recursos naturales subordinado a las disposiciones técnicas de la autoridad

ambiental.

2.3.15 Ley de Prevención y Control de la Contaminación Ambiental

El artículo 1 de la Ley de Prevención y Control de la Contaminación Ambiental prohíbe expeler

hacia la atmósfera o descargar en ella, sin sujetarse a las correspondientes normas técnicas y

regulaciones, contaminantes que, a juicio de los Ministerios de Salud y del Ambiente, en sus

respectivas áreas de competencia, puedan perjudicar la salud y vida humana, la flora, la fauna

y los recursos o bienes del estado o de particulares o constituir una molestia.

2.3.16 Acuerdo Ministerial No. 061

El literal e) del artículo 52 del Acuerdo Ministerial No. 061, publicado en el Suplemento del

Registro Oficial No. 316 de 04 de mayo de 2015, señala que la Autoridad Ambiental Nacional

expedirá políticas, los instructivos, normativos necesarios para la aplicación del presente

capítulo en concordancia con la normativa ambiental aplicable; así como los convenios

internacionales relacionados con la materia.

El literal f) del artículo 52 del Acuerdo Ministerial No. 061, publicado en el Suplemento del

Registro Oficial No. 316 de 04 de mayo de 2015, señala que la Autoridad Ambiental Nacional

elaborará y ejecutará programas, planes y proyectos sobre la materia, así como analizar e

impulsar las iniciativas de otras iniciativas de otras instituciones tendientes a conseguir un

manejo ambiental racional de residuos sólidos no peligrosos, desechos peligrosos y/o

especiales en el país.

El literal s) del artículo 52 del Acuerdo Ministerial No. 061, publicado en el Suplemento del

Registro Oficial No. 316 de 04 de mayo de 2015, determina que la Autoridad Ambiental

Nacional coordinará y ejecutará actividades para el cumplimiento de los distintos Acuerdos y

Convenios Internacionales en la materia, de los cuales el país es parte.

El artículo 104 del Acuerdo Ministerial No. 061, publicado en el Suplemento del Registro Oficial

No. 316 de 04 de mayo de 2015, describe como una obligación a los fabricantes o

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 61

importadores de productos que al término de su visa útil u otras circunstancias se convierten en

desechos peligrosos o especiales presentar ante la Autoridad Ambiental Nacional para su

análisis, aprobación y ejecución, programas de gestión de los productos en desuso o desechos

que son consecuencia del uso de los productos puestos en el mercado (…);

El artículo 105 del Acuerdo Ministerial No. 061, publicado en el Suplemento del Registro Oficial

No. 316 de 04 de mayo de 2015, establece como requisito la demostración del avance de los

programas de gestión de desechos peligrosos y/o especiales, se realizará mediante la

presentación de un informe anual a la Autoridad Ambiental Nacional, quien al final de cada año

deberá realizar una evaluación del cumplimiento de las metas de los programas de gestión, con

el fin de retroalimentar lo establecido en la normativa ambiental aplicable (…);

Capítulos VI sobre la gestión integral de desechos peligrosos y especiales, y Capítulo VII sobre

la gestión integral e sustancias química peligrosas.

2.3.17 Acuerdo Ministerial No. 026

El artículo 1 del Acuerdo Ministerial No. 026, publicado en el Segundo Suplemento del Registro

Oficial No. 334 de 12 de mayo de 2008, señala que toda persona natural o jurídica, pública o

privada, que genere desechos peligrosos deberá registrase en el Ministerio del Ambiente, de

acuerdo al procedimiento de registro de generadores de desechos peligrosos determinado en

el anexo A;

El artículo 2 del Acuerdo Ministerial No. 026, publicado en el Segundo Suplemento del Registro

Oficial No. 334 de 12 de mayo de 2008, señala que toda persona natural o jurídica, pública o

privada, nacional o extranjera que preste los servicios para el manejo de desechos peligrosos

en sus fases de gestión reúso, reciclaje, tratamiento biológico, térmico, físico, químico y para

desechos biológicos, coprocesamiento y disposición final, deberá cumplir con el procedimiento

previo al licenciamiento ambiental para la gestión de desechos peligrosos descrito en el anexo

B:

El artículo 3 del Acuerdo Ministerial No. 026, publicado en el Segundo Suplemento del Registro

Oficial No. 334 de 12 de mayo de 2008, señala que toda persona natural o jurídica, pública o

privada, nacional o extranjera que preste los servicios de transporte de materiales peligrosos,

deberá cumplir con el procedimiento previo al licenciamiento ambiental y los requisitos

descritos en el anexo C.

2.3.18 Acuerdo ministerial No. 142

“Listados Nacionales de Sustancias Químicas Peligrosas, Desechos Peligroso y especiales”.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 62

2.3.19 Acuerdo Ministerial No. 003

Art. 2.- Se restringe la formulación, fabricación, comercialización, transporte, almacenamiento,

uso y tenencia en el territorio nacional de las sustancias que se detallan en el artículo 1 del

presente instrumento, de acuerdo a lo establecido en la normativa ambiental aplicable.

Art. 3.- Para la importación y comercialización de las sustancias detalladas en el artículo 1 del

presente instrumento legal, el Ministerio del Ambiente establecerá los mecanismos de

restricción, en conjunto con las instrucciones con potestad legal sobre la misma.

2.3.20 Acuerdo Ministerial No. 099

Art. 1.- El presente instructivo tiene por objeto establecer las medidas de regulación y control

para la importación, exportación, fabricación, transferencia, almacenamiento, transporte, uso

industrial o artesanal y uso para investigación académica de las sustancias químicas peligrosas

a través del Registro de Sustancias Químicas Peligrosas, y de esta manera el control sobre a

trazabilidad de las sustancias y su gestión ambientalmente racional conforme lo establece el

Sistema de Gestión Integral de Sustancias Químicas Peligrosas.

Art. 2.- Las sustancias químicas peligrosas, cualquiera sea su forma, presentación o

denominación que estarán sujetas a regulación y control mediante el presente instrumento, son

las que la Autoridad Ambiental Nacionales incorpore progresivamente al registro posterior a un

análisis de los impactos producidos por el uso de éstas, las mismas que serán tomadas de los

listados nacionales de sustancias químicas peligrosas de toxicidad aguda, toxicidad crónica y

de uso restringido y los tratados o convenios internacionales de los cuales el Ecuador sea

miembro suscriptor o adherente.

2.3.21 Reglamento Interministerial para la Gestión Integral de Desechos Sanitarios

Acuerdo Ministerial No. 00005186

Art. 33.- Toda persona natural o jurídica, pública o privada, nacional o extranjera que realice

recolección externa, transporte diferenciado externo, almacenamiento temporal externo,

tratamiento externo y/o disposición final de los desechos sanitarios peligrosos, reportarán,

mediante la declaración anual, la información generada por la gestión de los desechos

peligrosos durante los diez (10) primeros días del mes de Diciembre de cada año, a la

Autoridad Ambiental competente. La declaración anual estará respaldada por la documentación

respectiva, conforme lo dispuesto en el numeral 6.1 del Acuerdo Ministerial No. 026, publicado

en el Segundo Suplemento del Registro Oficial No.334 de 12 de mayo de 2008 o en la norma

que lo sustituya.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 63

DISPOSICIONES GENERALES PRIMERA.- Los establecimientos que tengan la capacidad de

esterilizar exclusivamente desechos peligrosos y corto-punzantes generados por su actividad,

lo realizarán cumpliendo con la Normativa Ambiental y de Salud pertinente, para el efecto

deberán contar con el Permiso Ambiental correspondiente. Los desechos que sean

esterilizados dentro de un establecimiento de salud bajo las regulaciones ambientales y de

salud, que cuenten con los medios de verificación que garanticen la eficacia de reducción

microbiológica del sistema de esterilización, serán considerados desechos comunes y se

entregaran a los Gobiernos Autónomos Descentralizados Municipales para su disposición final.

2.3.22 Reglamento Interministerial para el Saneamiento Ambiental Agrícola Acuerdo

Ministerial 365

Art. 6.- Las compañías importadoras, exportadoras y formuladoras de agroquímicos,

distribuidoras, almacenistas agrícolas, envasadores, re-envasadores y las empresas de

sanidad vegetal, están obligadas a obtener el Registro ante la Autoridad Nacional Fitosanitaria,

Zoosanitaria e inocuidad de los alimentos; así como están obligadas a obtener la regularización

ambiental de la obra, actividad o Proyecto ante la Autoridad Ambiental competente.

Art. 7.- Todo proceso de producción, formulación, envasado y re-envasado se someterá a la

Normativa ambiental vigente; así también, en instalaciones donde se elaboren alimentos o

medicamentos para uso humano o animal, no se permitirán procesos de producción o de

formulación de productos prohibidos en Ecuador.

Art. 8.- Los desechos de agro químicos deberán ser tratados o dispuestos conforme a lo

establecido en el Capítulo VI del presente Reglamento; así como lo establecido en la Normativa

ambiental vigente, dentro de la cual, se deberá dar cumplimiento estricto a los lineamientos

establecidos en el Acuerdo Ministerial No. 161 del 31 de agosto del 2011, publicado en el

Registro Oficial No. 631 del 1 de febrero del 2012, mediante el cual se expide el Reglamento

para la Prevención y Control de la Contaminación por Sustancias Químicas Peligrosas,

Desechos Peligrosos y Especiales y el Acuerdo Ministerial No. 021 del 21 de febrero del 2013,

publicado en el Registro Oficial 943 del 29 de abril del 2013 del Ministerio del Ambiente o la

normativa que se dicte para el efecto.

Art. 9.- De acuerdo a sus competencias las instituciones de regulación y control velarán el

cumplimiento del presente reglamento y para efectos del presente cuerpo legal, las

responsabilidades específicas a las que los actores establecidos en el art. 2 de este

Reglamento, están obligados a cumplir, serán las siguientes: 1) De los productores agrícolas.-

1.1 Regularizar su actividad a través de la autorización administrativa ambiental

correspondiente, según la establezca la categorización respectiva y la normativa ambiental

vigente. 3) De las compañías importadoras, exportadoras, formuladoras, distribuidoras y

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 64

almacenistas de agroquímicos.- 3.1 Generar e implantar planes de gestión de devolución y

acopio de envases y otros desechos de agroquímicos los cuales serán aprobados por la

Autoridad Ambiental Nacional. Estos planes deberán contener reglas, acciones, procedimientos

y medios dispuestos para facilitar la devolución, y acopio de estos materiales con el fin de que

sean enviados a gestores autorizados por la autoridad ambiental para su disposición final

adecuada conforme lo establecido en el Acuerdo Ministerial No. 021 del 21 de febrero del 2013,

oficializado mediante Registro Oficial No. 943 del 29 de abril del 2013, el cual establece el

instructivo para la Gestión Integral de Plásticos de Uso Agrícola, o la Normativa que lo

reemplace. 3.7 Asegurarse que el transporte de agroquímicos por vía terrestre sea realizado

por personas naturales o jurídicas legalmente por la Autoridad Ambiental Nacional. 4) Del

almacenamiento y de agroquímicos y afines. 4.1 Obtener el respectivo permiso expedido por la

Autoridad Nacional Fitosanitaria, zoosanitaria e inocuidad de los alimentos, adicionalmente

deberá contar con la respectiva regularización ambiental emitida por la Autoridad Ambiental

Competente. 5) De las empresas de sanidad vegetal: empresas de aplicación de agroquímicos

aéreas y terrestres. 5.15 Cumplir con los requisitos para la obtención del certificado de

operación emitido por las Autoridad Aeronáutica Nacional, toda empresa de sanidad vegetal

dedicada a la aplicación aérea de agroquímicos deberá, para tal efecto, cumplir con lo exigido

por la Autoridad Nacional Fitosanitaria, Zoosanitaria e inocuidad de los alimentos y la Licencia

Ambiental emitida por la Autoridad Ambiental Competente.

Art. 10.- Para la aplicación de agroquímicos en el sector agrícola se consideraran las formas

aérea y terrestre, para lo cual deberá tenerse en cuenta y cumplirse las disposiciones

establecidas por la Autoridad Agropecuaria Nacional, Autoridad Ambiental Nacional, la

Autoridad Nacional Fitosanitaria, zoosanitaria e inocuidad de los alimentos y demás

instituciones competentes.

Art. 17.- Toda persona natural o jurídica que aplique agroquímicos utilizando aeronaves, debe

obtener para cada una de sus pistas y helipuertos permiso de operación expedido por la

Autoridad Aeronáutica Nacional, la licencia ambiental expedida por la Autoridad Ambiental

Competente y registrarse con la Autoridad Nacional Fitosanitaria, zoosanitaria e inocuidad de

los alimentos.

Art. 39.- Toda empresa que se dedique a dar servicio de aplicación terrestre de agroquímicos

debe estar debidamente autorizada por las Autoridades Agropecuaria, la Autoridad Nacional

Fitosanitaria, zoosanitaria e inocuidad de los alimentos y Autoridad Ambiental competente,

además debe regirse por las normas establecidas en las leyes y reglamentos pertinentes.

Art. 44.- Es responsabilidad de la persona natural o jurídica, nacional o extranjera, que maneja

agroquímicos, el tratamiento previo de los desechos peligrosos de los agroquímicos, conforme

lo establecido en la normativo aplicable. En referencia a los desechos no peligrosos estos

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 65

serán tratados de acuerdo a la normativa ambiental vigente, así como lo establecido en las

respectivas ordenanzas municipales. Queda totalmente prohibido la quema a cielo abierto de

cualquier tipo de residuo o desecho.

Art. 45.- Los envases vacíos de agroquímicos, no podrán reutilizarse para uso doméstico;

previo a su disposición final debe realizarse el triple lavado de los envases rígidos y su

posterior inutilización por medio de la perforación. Cualquier tratamiento diferente que se quiera

dar a los envases vacíos de agroquímicos debe ser realizado bajo la legislación ambiental

vigente, al igual que se deberá aplicar el principio de responsabilidad extendida del importador

y productor de los mismos, conforme lo establece la respectiva Normativa ambiental, emitida

para el efecto. Los envases vacíos de agroquímicos sin triple lavado u otro tratamiento

establecido por la Autoridad Ambiental Nacional, serán considerados como desechos

peligrosos y deberán ser remitidos a Gestores Ambientales que cuenten con la respectiva

Licencia Ambiental.

Art. 46.- Los remanente o sobrantes de agroquímicos y el producto de lavado o limpieza de

equipos, utensilios y accesorios y ropas contaminadas, deberán recibir tratamiento previo a su

evacuación, teniendo en cuenta las características de los desechos a tratar. Para el efecto

podrá utilizarse los diferentes métodos, tales como: reúso, tratamiento químico, incineración,

reciclaje, etc., o cualquier otro sistema aprobado por la legislación ambiental vigente y bajo la

respectiva Licencia Ambiental.

Art. 48.- La actividad, proyecto u obra establecida para el tratamiento de desechos peligrosos

y/o especiales deben contar con la Licencia Ambiental emitida por la Autoridad Ambiental

Competente antes de iniciar cualquier actividad.

2.3.23 NORMA INEN 2266 2013

Transporte, Almacenamiento y Manejo de Materiales Peligrosos. Requisitos.

2.3.24 Reglamento Interministerial para el Saneamiento Ambiental Agrícola

Art. 6.- Las compañías importadoras, exportadoras y formuladoras de agroquímicos,

distribuidoras, almacenistas agrícolas, envasadores, re-envasadores y las empresas de

sanidad vegetal, están obligadas a obtener la regularización ambiental de la obra de la obra,

actividad o proyecto ante la Autoridad Ambiental competente.

Art. 58.- Las compañías importadoras, exportadoras y formuladoras, distribuidoras y

almacenistas de agroquímicos están obligadas, a promover y divulgar por todos los medios

disponibles y mediante cursos y/o seminarios, las normas sobre uso y manejo adecuado de

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 66

agroquímicos y sus desechos. Además implantarán programas integrales sobre protección del

ambiente y a la salud de los trabajadores y población aledaña a los cultivos.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 67

2.4 DEFINICIÓN DEL ÁREA DE ESTUDIO

El área de estudio comprende el área establecida en el certificado de intersección dentro del

cual se va a implantar el proyecto, obra o actividad; sin embargo deberá estar comprendido que

su análisis y levantamiento de información, incluirá las actividades específicas a ser

implantadas, unidades político administrativas y sistemas hidrográficos.

De acuerdo a lo indicado, el promotor del proyecto durante su registro; deberá tomar estricta

atención de la validez de las coordenadas geográficas ingresadas y el alcance geográfico para

levantamiento de información de línea base, a fin de que el proceso continúe sin

inconvenientes en los pasos siguientes del proceso de regularización y posterior seguimiento y

control; así como de la posible incorporación de actividades complementarias, de acuerdo a lo

establecido en el artículo 19 del Libro VI del Texto Unificado de Legislación Secundaria del

Ministerio del Ambiente emitido mediante Acuerdo Ministerial No. 061 publicado en Registro

oficial No. 316 de 04 de mayo de 2015 y/o normativa aplicable.

Se incluirán en el campo del sistema SUIA un texto con un número no mayor a 4000 caracteres

(1 hoja aproximadamente); donde se contemple en el análisis de los elementos para el

levantamiento de información de línea base; esto es: el área del certificado de intersección

versus las actividades del proyecto e infraestructura a ser implantada, las unidades político

administrativas y los sistemas hidrográficos.

2.4.1 Metodología

Para la determinación del área de estudio de proyecto multipropósito Coaque se procede a

realizar un levantamiento de información secundaria referente a actividades que se realizan

alrededor del área de desarrollo de proyecto.

2.4.2 Certificado de intersección

El equipo técnico que desarrolla los diseños del proyecto Multipropósitos Coaque, determinó

las coordenadas que forman las diferentes áreas que ocupará el proyecto llegando a definir el

polígono que ocupará el embalse, la presa, la tubería y las balsas, las mismas que se

demuestran a continuación:

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 68

Shape Coordenadas UTM Proyección WGS 84 Zona 17 Sur

X Y

1 604327 9994671

2 604397 9994656

3 604448 9994586

4 604498 9994549

5 604498 9994537

6 604529 9994522

7 604553 9994526

8 604558 9994467

9 604606 9994458

10 604694 9994433

11 604781 9994482

12 604814 9994566

13 604915 9994600

14 604947 9994613

15 604994 9994623

16 605028 9994581

17 605162 9994390

18 605273 9994607

19 605290 9994723

20 605370 9994596

21 605467 9994764

22 606176 9994678

23 606722 9994915

24 608391 9996494

25 610002 9997289

26 610492 9997267

27 606983 9995401

28 606287 9993564

29 604844 9993469

30 604621 9993572

31 604539 9993644

32 604630 9993775

33 604591 9993991

34 604388 9993883

35 604283 9994358

36 604329 9994485

37 604264 9994619

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 69

38 604300 9994616

39 604337 9994610

40 604337 9994626

41 604318 9994654

42 604327 9994671

Tabla 2-1. Resumen de coordenadas geográficas del embalse y la presa. Fuente: INASSA

Shape Coordenadas UTM Proyección WGS 84 Zona 17 Sur

X Y

1 604329 9994626

2 604147 9995980

3 604125 9995987

4 604067 9995977

5 603997 9996268

6 604012 9998263

7 603331 9998738

8 603362 9999403

9 602949 10000767

10 601376 10001602

11 602255 10003078

12 603741 10004217

13 604799 10006228

14 605528 10009563

15 606081 10011444

16 606682 10012635

17 607150 10013987

18 607827 10016842

19 607959 10018414

20 608124 10023084

21 608068 10023390

22 608081 10023533

23 607985 10024210

24 608014 10024683

25 608030 10024845

26 608084 10025162

27 606914 10039595

Tabla 2-2. Resumen de coordenadas geográficas de las tuberías. Fuente: INASSA

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 70

Una vez ingresado las coordenadas al Sistema Único de Información Ambiental se evidenció

que el proyecto no intersecta con áreas protegidas, pero si se evidencia que existe un área

protegida cercana al proyecto denominada Bosque Protector Pata de Pájaro.

Figura 2-1 Ubicación del Bosque Protector Pata de Pájaro con respecto al Proyecto Multipropósito

Coaque. Fuente: INASSA

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 71

Figura 2-2 Mapa de Certificado de Intersección del proyecto Multipropósito Coaque.

Fuente: Oficio Nro. MAE-SUIA-RA-CGZ4-DPAM-2016-4644 del Ministerio del Ambiente.

2.4.3 Unidades políticos administrativas

El proyecto Multipropósito Coaque tiene como finalidad el proveeré de agua para regadío,

consumo humano, así como laminación de avenidas y regulación hídrica, esto con miras de

poder llegar a servir a las siguientes áreas

- Cantón Pedernales, parroquia 10 de Agosto, Atahualpa, Pedernales y Cojimíes

- Cantón Jama, parroquia Jama.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 72

Figura 2-3 Unidades Políticos Administrativos donde se desarrolla el proyecto Multipropósito Coaque. Fuente: Elaboración INASSA

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 73

2.5 DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – LINEA BASE

2.5.1 Medio Físico

2.5.1.1 Recurso Agua

Se realizó la delimitación de la cuenca y las subcuencas que se muestra en la siguiente figura,

generando los polígonos parteaguas y dentro de éstos la red hidrográfica. Se obtuvieron las 4

subcuencas:

Coaque Zona Cerrada

Coaque medio

San José

Coaque desembocadura

Que se muestran en la figura

Figura 2-4 Subcuencas delimitadas en la cuenca del Río Coaque

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 74

2.5.1.2 Hidrología Calidad Agua, Caudal Ecológico

2.5.1.2.1 Curva Hipsométrica

La curva hipsométrica está relacionada directamente con las elevaciones, proporciona

información sintetizada sobre la altitud de la cuenca.

La curva hipsométrica permite determinar la fase en la que se encuentra una cuenca dada (ver

figura siguiente) así pues se tiene que la curva hipsométrica obtenida para la cuenca se

muestra a continuación:

Figura 2-5 Curva hipsométrica de la cuenca.

De acuerdo al resultado obtenido, la cuenca del río Coaque se clasifica como una cuenca en

fase de madurez lo que indica que se aproxima a las características de una cuenca en

equilibrio.

Los resultados obtenidos en el estudio de los parámetros de relieve a nivel de cuenca, se

muestran en la tabla siguiente:

Parámetros Valor

Área de la cuenca (A) - km2 691

Perímetro de la cuenca (P) - km 236,28

Longitud del curso principal (L) - km 92,1

Ancho promedio (Ap.) – km 7,5

Elevación media (Emed) - m 239,20

Pendiente media de la cuenca (Pm) - % 20,5

Tabla 2-3.Parámetros de relieve de la cuenca del río Coaque

0

100

200

300

400

500

600

700

800

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

Porcentaje de Area acumulada

Ele

vaci

ón

en

met

ros

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 75

La distribución espacial de la pendiente, se muestra a continuación:

Figura 2-6 Mapa de pendientes de la cuenca del río Coaque.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 76

Se detalla, a continuación, la distribución de las pendientes para cada subcuenca:

Subcuenca % de Pendiente Área (km2)

Coaque Zona

Cerrada

0 - 5% DEBIL, PLANO O CASI PLANO 48,80

5 - 12% INCLINACION REGULAR, SUAVE O

LIGERAMENTE ONDULADA 54,38

12 - 25% IRREGULAR, ONDULACION MODERADA 93,34

25 - 50% FUERTES, COLINADO 52,35

50 - 70% MUY FUERTES, ESCARPADO 2,56

> 70% ABRUPTAS, MONTAÑOSO 0,08

Coaque medio

0 - 5% DEBIL, PLANO O CASI PLANO 15,04

5 - 12% INCLINACION REGULAR, SUAVE O

LIGERAMENTE ONDULADA 30,44

12 - 25% IRREGULAR, ONDULACION MODERADA 50,15

25 - 50% FUERTES, COLINADO 33,88

50 - 70% MUY FUERTES, ESCARPADO 1,66

> 70% ABRUPTAS, MONTAÑOSO 0,04

San José

0 - 5% DEBIL, PLANO O CASI PLANO 26,24

5 - 12% INCLINACION REGULAR, SUAVE O

LIGERAMENTE ONDULADA 38,20

12 - 25% IRREGULAR, ONDULACION MODERADA 89,54

25 - 50% FUERTES, COLINADO 70,58

50 - 70% MUY FUERTES, ESCARPADO 3,31

> 70% ABRUPTAS, MONTAÑOSO 0,10

Coaque

desembocadura

0 - 5% DEBIL, PLANO O CASI PLANO 24,20

5 - 12% INCLINACION REGULAR, SUAVE O

LIGERAMENTE ONDULADA 8,99

12 - 25% IRREGULAR, ONDULACION MODERADA 23,46

25 - 50% FUERTES, COLINADO 23,15

50 - 70% MUY FUERTES, ESCARPADO 1,00

Tabla 2-4. Distribución de pendientes de la subcuencas del río Coaque

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 77

2.5.1.2.2 Estimación del recurso hídrico de la cuenca hidrológica de Coaque

En el presente trabajo se ha determinado que la escala temporal adecuada, es la mensual, ya

que por un lado es la más adecuada para realizar estudios de planificación y por otro la

precisión de los resultados obtenidos de los modelos con escala temporal suelen ser similares

a los obtenidos con modelizaciones más complejas y realizadas con escalas temporales más

reducidas

Según Ruiz García (1999), en un estudio llevado a cabo por el CEDEX para el río Chanza

(España-Portugal), se comparó la simulación de caudales mensuales generados por el modelo

Sacramento (diseñado para operar a escala diaria) y el modelo de Témez (diseñado para

operar a escala mensual) y se comprobó que las diferencias eran inapreciables

Por lo anteriormente expuesto se decidió utilizar para la evaluación de los recursos hídricos el

modelo de Témez.

Una vez que se generaron los primeros modelos de Témez, se comenzó la fase II en la cual se

realizó un cálculo de aportaciones con el modelo WEAP (Water Evaluation And Planning

System) del Stockholm Evironment Institute. Este modelo utiliza un mayor número de

parámetros, los cuales tienen en cuenta, la vegetación existente y una serie de condicionantes

hidrológicos, como son dos horizontes para el suelo, una superficial y otro profundo y sus

características de flujo. A partir de bibliografía y los modelos iniciales de Témez se calibro el

modelo WEAP

Finalmente, con los resultados de WEAP se recalibraron los modelos de Témez obteniéndose

unos valores de aportaciones medias para un periodo de 44 años en ambos tipos de modelos

con una cierta coherencia y estabilidad

Modelo de Témez

A continuación se muestran los resultados de aportaciones obtenidos con el método de

precipitación-aportación de Témez, en la cuenca del río Coaque.

Cuenca Nº cuenca Superficie

Cuenca(km2)

Aportación

media anual

(Hm3)

Confluencia

San José 19 608.69 282.39

Atahualpa 18 258.44 162.40

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 78

Tabla 2-5 Aportaciones simuladas con el método de precipitación-aportación de Témez en los puntos de

interés de la cuenca del río Coaque.

Aportación media anual (Hm3)

Cuenca

Media

Recortada al

5%

Media

Recortada al

10%

Promedio de

Cuartiles

Intervalo de confianza al

95%

Confluencia

San José 254.11 246.50 230.94 222.86 341.92

Atahualpa 148.58 143.19 142.45 130.09 194.71

Tabla 2-6 Estadísticos de las series de aportaciones simuladas con el método de precipitación-aportación

de Témez en las cuencas del río Coaque

Al ser una primera aproximación, con la cual tener una magnitud de aportaciones en distintos

puntos de la cuenca del río Coaque y al no poder calibrar dichos datos, se ha acompañado a

las aportaciones medias anuales de una serie de estadísticos que reducen la incertidumbre de

las series simuladas.

Modelo WEAP

Las salidas que produce el modelo son muy numeras y configurables y se puede presentar

numéricamente o gráficamente. A continuación se muestra el resumen de las aportaciones

simuladas para los puntos de interés de Coaque, que son las distintas alternativas de ubicación

de la presas multipropósito

Los valores mensuales son los siguientes:

Nombre Cuenca Superficie

Cuenca (km2)

Aportación media

anual (Hm3)

Coaque Confluencia San José 608.7 282.4

Coaque Atahualpa 258.4 162.0

Tabla 2-7 Aportaciones medias anuales en puntos de interés de la cuenca del río Coaque simulados con

el modelo WEAP.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 79

Aportación media anual (Hm3)

Cuenca Media Recortada

al 5%

Media Recortada

al 10%

Promedio de

Cuartiles

Intervalo de confianza

al 95%

Confluencia San José 257.6 249.5 237.0 233.6 331.1

Atahualpa 150.8 145.4 140.0 136.8 187.2

Tabla 2-8 Estadísticos de la aportación media simulada con el modelo WEAP para comprobar la

influencia en los resultados de valores relativamente altos o bajos

Se puede observar que la aportación media en la alternativa de la presa San José es de 282

hm3/año, disminuyendo a una aportación de 249 hm3/año, si recortamos la serie anual en el

10% de los valores extremos. Además el intervalo de confianza al 95% calculado para la serie

de aportaciones simuladas de 44 años está entre los 234 hm3/año y los 331 hm3/año.

En el caso de la alternativa de presa en Atahualpa la aportación media es de 162 hm3/año con

un valor para la serie recortada al 10% de 145 hm3/año.

2.5.1.2.3 Estudio de caudales de Avenida

El estudio de caudales de diseño, es una pieza fundamental para el cumplimiento de los

objetivos del presente estudio, a ser estos caudales lo que van a tener un peso importante en

las alternativas propuestas para el diseño de los elementos de regulación presentes en el

Proyecto Multipropósito de Coaque.

Para modelizar el proceso de transformación de la precipitación en escorrentía, ha sido

utilizado el programa HEC-HMS 3.5, desarrollado por el Hydrologic Engineering Center del US

Army Corps of Engineers.

Figura 2-7 Esquema de modelización hidrológica para el cálculo de caudales de avenida

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 80

Los caudales máximos obtenidos con el método de transformación precipitación-escorrentía

para los distintos puntos de interés se muestran en la tabla siguiente. Los caudales logrados

con la modelización no han podido ser comparados con los caudales máximos de aforo

calculados por método estadísticos-probabilísticos por la falta de aforos en la cuenca del río

Coaque.

Señalar que se producen unos caudales de avenida altos para una cuenca de tamaño de la

cuenca del río Coaque (691 km2), debido principalmente a que las precipitaciones máximas

calculadas son altas, presuponiéndose que esto sucede porque la aportación de lluvias de

tormenta ocurre de manera generalizada en toda la cuenca.

En resumen, los caudales máximos de avenida de proyecto, para 500 años de periodo de

retorno calculados para la alternativa de cerrada de la presa de San José en el río Coaque, son

de 1.625,2 m3/s, mientras que en la alternativa de cerrada de la Presa de Atahualpa son de

884,8 m3/s.

Periodo de

retorno 2 años

Periodo de

retorno 5 años

Periodo de

retorno 10 años

Periodo de

retorno 25 años

Cuenca simulada

Superficie

cuenca

(km2)

Caudal

máximo

(m3/s)

Volumen

(1000

m3)

Caudal

máximo

(m3/s)

Volumen

(1000

m3)

Caudal

máximo

(m3/s)

Volumen

(1000

m3)

Caudal

máximo

(m3/s)

Volumen

(1000

m3)

Cuenca vertiente a Cerrada Atahualpa (C3) 252,64 129,9 5.274,1 256,9 10.320,2 362,3 14.287,2 516,1 20.210,8

Cuenca del río Coaque tramo medio 131,38 90,2 2.846,8 183,2 5.772,1 262,1 8.102,8 376,2 11.610,6

Rio Coaque AJ con el río San José (C1) 384,02 140,1 8.120,8 279,2 16.092,2 392,1 22.389,9 559,8 31.821,1

río San José AJ con el río Coaque (S) 228,66 73,7 3.195,7 168,3 7.228,0 250,0 10.499,5 373,0 15.526,8

Cerrada San José (CS) 612,68 206,7 11.316,5 433,3 23.320,2 621,3 32.889,4 904,1 47.348,0

Cuenca del río Coaque desembocadura 78,78 56,0 1.262,6 130,1 2.901,9 197,7 4.280,3 296,1 6.401,0

Desembocadura 691,46 211,5 12.579,3 443,9 26.222,0 634,9 37.169,6 921,4 53.748,8

Tabla 2-9 Caudales máximos calculados para bajos periodos de retorno en los puntos de interés de la

cuenca del río Coaque

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 81

Periodo de

retorno 50 años

Periodo de

retorno 100 años

Periodo de

retorno 500 años

Cuenca simulada

Superficie

cuenca

(km2)

Caudal

máximo

(m3/s)

Volumen

(1000

m3)

Caudal

máximo

(m3/s)

Volumen

(1000

m3)

Caudal

máximo

(m3/s)

Volumen

(1000

m3)

Cuenca vertiente a Cerrada Atahualpa (C3) 252,64 606,3 23.494,1 695,9 26.882,9 884,8 34.563,0

Cuenca del río Coaque tramo medio 131,38 415,8 12.690,0 501,7 15.319,8 635,7 19.752,7

Rio Coaque AJ con el río San José (C1) 384,02 639,5 36.183,9 747,0 42.202,4 955,4 54.315,5

río San José AJ con el río Coaque (S) 228,66 410,0 16.923,8 526,7 21.688,0 719,0 29.925,3

Cerrada San José (CS) 612,68 1.015,2 53.107,8 1.234,9 63.890,4 1.625,2 84.240,8

Cuenca del río Coaque desembocadura 78,78 328,3 7.036,9 404,8 8.612,4 572,4 14.949,3

Desembocadura 691,46 1.032,3 60.144,5 1.252,7 72.502,6 1.697,6 99.189,8

Tabla 2-10 Caudales máximos calculados para avenidas de proyecto en los puntos de interés de la

cuenca del río Coaque

Periodo de

retorno 1.000

años

Periodo de retorno

5.000 años

Periodo de retorno

10.000 años

Avenida máxima

probable

Cuenca simulada

Superficie

cuenca

(km2)

Caudal

máximo

(m3/s)

Volumen

(1000

m3)

Caudal

máximo

(m3/s)

Volumen

(1000 m3)

Caudal

máximo

(m3/s)

Volumen

(1000 m3)

Caudal

Maximo

PMP

(m3/s)

Volumen

(1000 m3)

Cuenca vertiente a Cerrada Atahualpa (C3) 252,64 1.050,6 164,3 1.348,6 54.316,0 1.483,9 60.202,5 2.376,3 100.543,3

Cuenca del río Coaque tramo medio 131,38 827,8 203,7 1.059,6 35.328,4 1.151,7 38.763,3 1.614,2 56.666,8

Rio Coaque AJ con el río San José (C1) 384,02 1.194,1 177,8 1.551,5 89.644,0 1.706,0 98.965,4 2.651,2 157.209,4

río San José AJ con el río Coaque (S) 228,66 881,3 163,3 1.141,9 49.295,6 1.242,8 53.975,0 1.999,9 90.049,8

Cerrada San José (CS) 612,68 2.025,8 172,4 2.633,4 138.939,6 2.883,4 152.940,4 4.532,9 247.259,2

Cuenca del río Coaque desembocadura 78,78 708,2 210,1 913,7 22.423,5 995,1 24.802,5 1.297,7 34.071,3

Desembocadura 691,46 2.076,0 176,7 2.706,6 161.362,7 2.966,1 177.742,5 4.632,8 281.329,8

Tabla 2-11 Caudales máximos calculados para avenidas extremas en los puntos de interés de la cuenca

del río Coaque.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 82

2.5.1.2.4 Caudal Ecológico

Aspectos a considerar

El caudal ecológico se debe entender por: “… el mínimo caudal circulante por un cauce que

fuese capaz de mantener el funcionamiento, composición y estructura del ecosistema fluvial

que ese cauce contiene en condiciones normales” (García y González, 2.003, ss.). El caudal

ecológico tiene por objetivo la preservación de la biodiversidad de un río; es decir la

conservación del ecosistema, compatible con la satisfacción de las demandas sociales y solo

ser superado por el abastecimiento doméstico en el orden de prioridades [Aguirre et al.]. Por lo

tanto, tendrá que ser representativo del régimen natural y ser capaz de asegurar las

condiciones biológicas, por lo que luego de su determinación será necesario efectuar un

monitoreo de caudales, que permita verificar el cumplimiento de las condiciones de referencia

definidas previamente.

El desarrollo de proyectos multipropósitos e hidroeléctricos origina una regulación artificial del

caudal de un río, que podría afectar a la fauna acuática y a sus interacciones con los

ecosistemas terrestres. Por esto, la gestión del agua y de los recursos biológicos relacionados

con esta debe enfrentarse a la problemática que estas obras originan y cuantificar los caudales

circulantes mínimos capaces de mantener los ecosistemas en todos los tramos del río.

La conciencia social por el ambiente y la legislación ambiental vigente, ha hecho que en los

diseños de los proyectos hidroeléctricos se considere que la regulación mantenga por lo menos

un 'caudal ecológico' o 'caudal mínimo ambiental'.

Los más simples son los métodos hidrológicos o estadísticos, que determinan el caudal mínimo

ecológico a través del estudio de los datos de caudales. Un ejemplo de método estadístico

simple es definir el caudal mínimo ecológico como un 10% del caudal medio histórico, el caudal

mínimo histórico o anteriormente en función del caudal firme, que es precisamente lo que se ha

venido utilizando en el Ecuador.

Existe bibliografía abundante sobre esta temática de fijación de caudales ecológicos, con

diferentes criterios de base. El criterio más coherente es el que liga las exigencias de hábitat

que tienen las especies fluviales con las variaciones de las características de éste en función

de los caudales circulantes. Diversos autores han utilizado metodologías basadas en este

criterio, entre los que cabe señalar a Tennant (1.976), que analiza cualitativamente el hábitat

piscícola en función de la hidrología de la cuenca vertiente; a White (1.976), que desarrolla un

análisis hidráulico entre los caudales circulantes y el perímetro mojado del cauce, asumiendo

una relación creciente entre éste y la capacidad biogénica del río. Finalmente, a Stalnaker

(1.979) y Bovee (1.982), quienes desarrollan un método (IFIM, InstreamFlows Incremental

Methodology) basado en las relaciones cuantitativas entre los caudales circulantes y los

parámetros físicos e hidráulicos que determinan el hábitat biológico.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 83

Esta última metodología está siendo utilizada ampliamente en Norteamérica. Gore y Nestler

(1.988) han presentado un análisis crítico de la misma, apuntando las líneas de investigación

para su desarrollo y mejora. Souchon (1.983) ya propuso su adaptación a los ríos franceses y

Gustard (1.987) a los del Reino Unido.

Sin embargo, es importante anotar, que todas estas metodologías que interrelacionan el caudal

de la corriente con el ecosistema, conllevan muchos años de investigación y monitoreo de

dichos ecosistemas, lo cual en nuestro país no se efectuado, impidiendo de esta manera poner

en práctica metodologías como las anotadas anteriormente en nuestro medio.

La normativa ambiental ecuatoriana TULSMA Libro VI, Anexo 1, define el caudal ambiental

como el régimen hídrico requerido para mantener la integridad, productividad, servicios y

beneficios de los ecosistemas acuáticos, particularmente cuando se encuentra sujeta a

regulación del caudal y alta competencia debido a la existencia de múltiples usos.

Requerimientos de Caudal para Garantizar los usos consuntivos y no consuntivos en el

Río

Si bien la obligación de identificar los usos consuntivos y no consuntivos, legales o

consuetudinarios en cualquier río es responsabilidad de la Autoridad Nacional del Agua

(SENAGUA) o sus delegatarios (Concejos Provinciales), la carencia de políticas de uso y

aprovechamiento del agua en cada una de las cuencas del país, obligan al promotor del

proyecto a relevar esta información a fin de minimizar al máximo los posibles conflictos con

otros usuarios actuales y potenciales del río.

Desde una óptica eminentemente hidráulica, es el diseñador del proyecto quien debe velar

porque el caudal de diseño sea el que realmente llegue a captarse, pues solo de esta forma se

cumplirán todas las hipótesis hidráulicas, energéticas y económicas bajo las cuales ha sido

dimensionado el proyecto; sin embargo no es menos cierto, que la administración del recurso

aguas arriba de éste, es fundamental al momento de garantizar los beneficios del proyecto a lo

largo de toda su vida útil sin afectar a terceros ni “poner en riesgo el uso futuro del recurso”.

Metodología para el cálculo del Caudal Ecológico

Para la definición del caudal ecológico, se han tomado 4 formulas las cuales han venido siendo

utilizadas por instituciones públicas de los países vecinos y que en cuanto a su magnitud y

promedio producen un valor aceptado. Las 4 fórmulas que se presentan a continuación:

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 84

Criterio Fórmula

1 Qecológico= 0.1*Qmed

2 Qecológico = 0.35*Q95%

3 Qecológico = 1.5*Q95%/(LN(Q95%)2

4 Qecológico = 0.25*Q95%+0.75

Tabla2-12 Fórmulas para el cálculo del caudal ecológico. Elaboración: Inassa 2013

Sobre la base de información del estudio hidrológico, la primera fórmula corresponde al se

empleará el 10% del Caudal Medio Anual Qmed.

Las 3 formulas restantes, se proponen las ecuaciones utilizadas normalmente por Organismos

Públicos competentes en la Regulación de Aguas Continentales, que se fundamenta en el valor

del caudal medio que anualmente es alcanzado o superado los 347 días es decir el caudal

medio diario con una probabilidad de ocurrencia del 95% (Q95%).

Estas fórmulas, se detallan en la Guía para la elaboración de estudios del medio físico.

2.5.1.2.5 Calidad de Agua - previo

En el proyecto Multipropósito Coaque, de forma previa se ha realizado un análisis en campo

para los parámetros más representativos que afectan la calidad de agua, representado por Ph,

turbidez y cloro residual. Los dos primeros parámetros se los analiza para verificar si existen las

condiciones adecuadas para la cloración, y el último parámetro para determinar la necesidad

de realizar el análisis de Coliformes termotolerantes debido a que si se encuentra que todavía

existe cloro libre en ella, se comprueba que la mayoría de los organismos peligrosos ya fueron

eliminados del agua y, por lo tanto, es seguro consumirla.

Para realizar estos análisis previos del agua en campo y determinar los parámetros

mencionados se han empleado equipos portátiles.

A partir de estos análisis previos de campo se pueden determinar las zonas potencialmente

más conflictivas y que deberán ser sometidas a un seguimiento más exhaustivo durante el

plazo de proyecto restante, el desarrollo de las obras y la fase de explotación.

A continuación se muestra el procedimiento empleado y los resultados obtenidos, durante los

ensayos realizados el día 1 de marzo de 2013.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 85

Procedimiento

Se seleccionaron cuatro zonas para realizar el muestreo, la primera en la zona de Atahualpa y

las siguientes en la confluencia de los ríos san José y Coaque.

Los equipos portátiles empleados, en función de los parámetros a medir, fueron los siguientes:

- Medidas de turbidez: turbidímetro portátil 2100Q de la casa Hach.

- Cloro residual: pocket colimeter II de la casa Hach.

- pH residual: medidor Pocket Pal pH de la casa Hach.

Figura 2-8 Equipos portátiles en el área de estudio. Fuente y Elaboración: INASSA 2013

El trabajo inicia con un calibrado previo de los equipos. Para el pH- metro, se utiliza una

sustancia buffer de pH 7 para verificar la medida correcta. El turbidímetro portátil cuenta con

frascos con medidas conocidas que permiten la calibración del mismo. En cuanto al cloro

residual, se emplea agua destilada y se mide su contenido en cloro, que en este caso debe dar

0 mg/l.

Trabajo de campo

Durante la campaña realizada el día 1 de marzo del 2013, se analizaron un total de 12

muestras en 4 zonas diferentes. Las zonas han sido seleccionadas por su fácil acceso y su

relevancia en cuanto a ubicación dentro del proyecto para que sea posible hacer un

seguimiento con posteriores ensayos.

En cada zona de muestreo se han tomado 3 muestras a diferente distancia respecto a la orilla

como se refleja en las tablas en el apartado de resultados.

En el plano a continuación se aprecian las zonas de muestreo.

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 86

Figura 2-9 Situación de las zonas de muestreo. Fuente y Elaboración: INASSA 2013.

2.5.1.2.6 Resultados

Zona de muestreo 1, Atahualpa

Situado en la posible cerrada sobre el río Coaque en la zona de Potreros, se han tomado 3

muestras, a 4, 5 y 6 metros de la orilla para el análisis in situ de Cl, Turbidez y pH.

MUESTRA pH Cloro libre (mg/l) Turbidez (NTU)

M1 (2 m) 8.8 0,16 648

M2 (4 m) 8.9 0,23 707

M3 (5 m) 8.8 0,20 728

Tabla2-13 Muestras analizadas en la zona de Atahualpa. Fuente y Elaboración: INASSA 2013.

Cerrada obre el río Coaque junto a la confluencia del río San José y Coaque

Situado en la posible cerrada sobre el río Coaque pasado la confluencia de los ríos Coaque y

San José, se han tomado 3 muestras, a 2, 4 y 6 metros de la orilla para el análisis in situ de Cl,

Turbidez y pH.

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 87

MUESTRA pH Cloro libre (mg/l) Turbidez (NTU)

M4 (2 m) 8.8 0,32 >1000

M5 (4 m) 8.9 0,28 878

M6 (6 m) 8.9 0,27 875

Tabla 2-14 Muestras analizadas en la cerrada pasada la confluencia de los ríos San José y Coaque.

Fuente y Elaboración: INASSA 2013.

Río Coaque, cerca de la confluencia con el río San José

Situado en el río Coaque a 100 metros de la confluencia con el río San José, se han tomado 3

muestras, a 3, 5 y 7 metros de la orilla para el análisis in situ de Cl, Turbidez y pH.

MUESTRA pH Cloro libre (mg/l) Turbidez (NTU)

M7 (3 m) 9.0 0,20 >1000

M8 (5 m) 9.0 0,43 >1000

M9 (7 m) 8.9 0,30 >1000

Tabla 2-15 . Muestras analizadas en el río Coaque a 100 metros de la confluencia con el río San José.

Fuente y Elaboración: INASSA 2013

San José, cerca de la confluencia con el río Coaque

Situado en el río San José a 150 metros de la confluencia con el río Coaque, se han tomado 3

muestras, a 3, 5 y 7 metros de la orilla para el análisis in situ de Cl, Turbidez y pH.

MUESTRA pH Cloro libre (mg/l) Turbidez (NTU)

M10 (3 m) 8.9 0,35 635

M11 (5 m) 9.0 0,27 620

M12 (7 m) 9.0 0,25 587

Tabla 2-16 Muestras analizadas en el río San José a 150 metros de la confluencia con el río Coaque.

Fuente y Elaboración: INASSA 2013

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 88

2.5.1.2.7 Conclusiones

Cabe destacar que este estudio se ha realizado de forma orientativa y los resultados

únicamente ofrecen una idea de las zonas potencialmente más conflictivas y que deberán ser

sometidas a un seguimiento más exhaustivo durante el plazo de proyecto restante, el desarrollo

de las obras y la fase de explotación.

Un aspecto que debe aclararse es el valor del pH obtenido en los ensayos realizados, que es

ligeramente superior al recomendable (en el entorno de 9 frente al 6,5-8,0 recomendado) y que

se justifica por el momento temporal de ejecución de los ensayos, en los que el caudal

circulante por los ríos era bastante reducido lo que implica una mayor concentración de

sustancias alcalinas en los mismos, aspecto que habrá sido subsanado tras la época de

avenidas, en los que se habrá producido una mayor disolución de dichas sustancias.

Registro fotográfico

Fotografía 1. Zona de muestreo 1, río

Coaque en la cerrada de Atahualpa Fotografía 2. Medidor de Cl en la cerrada de Atahualpa

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 89

Fotografía 3. Medidores de turbidez y pH Fotografía 4. Equipos en la zona de Atahualpa

Fotografía 5. Toma de muestra cercana a la

orilla en la zona de Atahualpa Fotografía 6. Medición de pH en Atahualpa

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 90

Fotografía 7. Confluencia de los ríos San

José y Coaque

Fotografía 8. Situación de la posible cerrada sobre el

río Coaque, junto a las confluencias de los ríos San José

y Coaque. Zona de muestreo 2

Fotografía 9. Medida de turbidez en la zona

2, valor por encima de los 1000 NTU

Fotografía 10. Toma de muestra en la zona de

muestreo 2

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 91

Fotografía 11. Equipos en la zona de

muestreo 2 Fotografía 12. Zona de muestreo 3, río Coaque

Fotografía 13. Toma de muestra en la zona 3 Fotografía 14. Equipos en la zona 4, río San José

Fuente: INASSA 2013

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 92

2.5.1.3 Calidad de agua

El objetivo de la toma de muestras de agua, es obtener muestras representativas de los sitios

de monitoreo, cuyo volumen sea suficiente para ser transportadas con facilidad y manipuladas

por el laboratorio. Las muestras de agua deben conservar las proporciones relativas de todos

los componentes existentes de los sitios monitoreados, utilizando recipientes debidamente

desinfectados a fin de evitar que se produzcan alteraciones significativas en su composición y

durante el desarrollo de los ensayos correspondientes.

La metodología así como los instrumentos utilizados durante el muestreo y análisis de las

muestras, fue proporcionada por el Laboratorio del Grupo Químico Marcos (G.Q.M),

Laboratorio Ambiental acreditado bajo la Norma ISO/IEC 17025 y ante el Organismo de

Acreditación Ecuatoriano (OAE), el cual cuenta con procedimientos debidamente certificados

que garantizan la confiabilidad de los resultados obtenidos de las muestras de agua

recolectadas. Las muestras fueron preservadas y transportadas debidamente refrigeradas en

sus respectivos recipientes.

En la siguiente tabla se resumen las condiciones del muestreo de calidad de aguas y su

ubicación de acuerdo a las coordenadas UTM WGS 84.

Tabla 2-17 Coordenadas del sitio de muestreo y parámetros ambientales para calidad de agua

Estación COAQUE

Coordenadas UTM en proyección

WGS 84 ZONA 17 SUR

Referencia Parámetros a analizar en laboratorio para determinar la calidad del agua

X Y

Estación 1 604157 9995205 Cerca del cuerpo de agua y zona de intersección entre los ríos San José y Coaque

Ph

Temperatura

Conductividad

DBO5

DQO

Dureza total

Hidrocarburos totales

Aceites y grasas

Sólidos suspendidos totales

Sustancia tensoactivas

Turbidez

Cobre

Cromo Total

Hierro

Magnesio

Manganeso

Mercurio

Nitrato

Nitrito

Plomo

Selenio

Fenoles

Coliformes fecales

Coliformes totales

Sulfatos

Oxígeno disuelto

Pesticidas organoclorados

Pesticidas organofosforados

Estación 2 604391 9994555 Cerca del cuerpo de agua y la vía de acceso

Estación 3 605469 9994499 Cerca del cuerpo

de agua y la vía de

acceso (meandro +

poblado)

Estación 4 611798 9997366 Cerca del cuerpo

de agua y la vía de

acceso

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 93

Figura 2-10 Mapa del embalse Coaque señalando los puntos de muestreo de calidad de agua

2.5.1.3.1 Procedimiento de muestreo

Durante las actividades de muestreo de campo se llevaron a cabo las siguientes actividades:

• Revisión del equipo de muestreo en campo

• Selección del personal

• Formato de custodia de las muestras

• Colecta de muestras de agua

• Preservación de muestras (los conservadores de muestras fueron los apropiados para

almacenar envases, materiales de empaque y hielo)

• Transporte de las muestras al laboratorio

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 94

2.5.1.3.2 Análisis de los resultados obtenidos

Con la finalidad de establecer la calidad del agua de la zona donde se implantará el proyecto, a

continuación se presentan los resultados obtenidos del análisis en el laboratorio, los mismos

que se presentan con la respectiva evaluación de acuerdo a los Límites Máximos Permisibles

establecidos en el Acuerdo Ministerial No. 097A, Anexo 1, tabla 2, Criterios de Calidad

admisibles para la preservación de la vida acuática y silvestre en aguas dulces, marinas y de

estuarios.

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 95

Tabla 2-18 Resultados de monitoreo de calidad de agua

No. Informe de Laboratorio GRUPO QUIMICO MARCOS 64872-1 64873-1 64874-1 64875-1

Identificación Estación # 1

– Cerca del

cuerpo de

agua y zona

de

intersección

entre Río San

José y

Coaque

Estación #

2 – Cerca

del cuerpo

de aguay la

vía de

acceso

Estación #

3 – Cerca

del cuerpo

de agua y

de la vía de

acceso

(Meandro +

poblado)

Estación #

4– Cerca

del cuerpo

de agua y la

vía de

acceso

Normativa ambiental

Anexo 1 Tabla 2 Criterios de Calidad

admisibles para la preservación de

la vida acuática y silvestre en aguas

dulces, marinas y de estuario.

Fecha Muestreo 06/02/2017 06/02/2017 06/02/2017 06/02/2017

Hora de Muestreo 13:47 13:10 11:20 15:49

Parámetro (Unidades) Método Resultado Resultado Resultado Resultado LMP

Conductividad eléctrica, in situ µs/cm PEE-GQM-FQ-41 895 422 417 382 -

Cromo total mg/l PEE-GQM-FQ-33 <0,0024 <0,0024 <0,0024 <0,0024 0,032

Cobre mg/l PEE-GQM-FQ-33 0,0083 0,0104 0,0097 0,01 0,005

Hierro mg/l PEE-GQM-FQ-33 0,0178 0,164 0,1206 0,1967 0,3

Mercurio mg/l PEE-GQM-FQ-33 <0,005 <0,005 <0,005 <0,005 0,0002

Coliformes Fecales-NMP NMP/100ml PEE-GQM-FQ-38 750 520 970 730 -

Coliformes Totales-NMP NMP/100ml PEE-GQM-FQ-38 10920 20140 27550 19180 -

Magnesio mg/l PEE-GQM-FQ-33 23,707 10,955 11,461 9,913 -

Manganeso mg/l PEE-GQM-FQ-33 0,0047 0,0062 0,0045 0,0065 0,1

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 96

Tensoactivos-Detergentes mg/l PEE-GQM-FQ-21 <0,016 <0,016 <0,016 <0,016 0,5

Plomo mg/l PEE-GQM-FQ-33 <0,0008 0,0009 <0,0008 0,0009 0,001

Turbidez NTU PEE-GQM-FQ-25 5,29 42 48,3 40,9 -

Potencial de Hidrogeno, in situ - PEE-GQM-FQ-41 8,55 8,15 8,08 8,38 6,5 - 9

Aceites y Grasas mg/l PEE-GQM-FQ-03 <0,44 <0,44 <0,44 <0,44 0,3

Demanda Bioquímica de Oxigeno mgO2/l PEE-GQM-FQ-05 9,15 16 11 16 20

Demanda Química de Oxigeno mgO2/l PEE-GQM-FQ-16 18 28 39 29 40

Fenoles mg/l PEE-GQM-FQ-20 <0,023 <0,023 <0,023 <0,023 0,001

Hidrocarburos Totales de Petróleo mg/l PEE-GQM-FQ-07 <0,04 <0,04 <0,04 <0,04 0,5

Oxígeno Disuelto in situ mgO2/l PEE-GQM-FQ-65 6,45 5,95 6,29 5,12 >80 % de saturación

Pesticidas Organoclorados: Alfa HCH mg/l 6630 B <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 -

Pesticidas Organoclorados: Endrin mg/l 6630 B <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 -

Pesticidas Organoclorados:4,4-DDD mg/l 6630 B <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 -

Pesticidas Organoclorados: Endrin

Aldehído mg/l

6630 B <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 -

Pesticidas Organoclorados:4,4-DDT mg/l 6630 B <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 -

Pesticidas Organoclorados: Alfa

Endosulfan mg/l

6630 B <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 -

Pesticidas Organoclorados: Endosulfan

Sulfato mg/l

6630 B <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 -

Pesticidas Organoclorados: Beta -

Endosulfan mg/l

6630 B <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 -

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 97

Pesticidas Organoclorados: Metoxicloro

mg/l

6630 B <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 -

Pesticidas organoclorados: Alpha BHC

mg/l

6630 B <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 -

Pesticidas organoclorados: Delta BHC mg/l 6630 B <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 -

Pesticidas Organoclorados: Beta BHC mg/l 6630 B <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 -

Pesticidas organoclorados: Alpha

Chlordano mg/l

6630 B <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 -

Pesticidas organoclorados: Endosulfan I

mg/l

6630 B <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 -

Pesticidas organoclorados: Endosulfan II

mg/l

6630 B <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 -

Pesticidas organoclorados: Endrin Ketone

mg/l

6630 B <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 -

Pesticidas organoclorados: Heptachlor

Epoxide mg/l

6630 B <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 -

Pesticidas organoclorados: G-BHC mg/l 6630 B <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 -

Pesticidas organoclorados:4,4 metoxicloro

mg/ l

6630 B <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 -

Pesticidas Organoclorados: Ganma HCH

mg/l

6630 B <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 -

Pesticidas Organoclorados: Aldrin mg/l 6630 B <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 -

Pesticidas Organoclorados: Heptacloro

mg/l

6630 B <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 -

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 98

Pesticidas Organoclorados: Heptacloro

exo epoxido mg/l

6630 B <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 -

Pesticidas Organoclorados:4,4-DDE mg/l 6630 B <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 -

Pesticidas Organoclorados: Dieldrin mg/l 6630 B <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 -

Pesticidas Organofosforados: Carbaril mg/l 6630 B <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 -

Pesticidas Organofosforados: Carbofuran

mg/l

6630 B <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 -

Pesticidas Organofosforados: Metil

Paration mg/l

6630 B <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 -

Pesticidas Organofosforados: Malation

mg/l

6630 B <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 -

Pesticidas Organofosforados: Clorpirifos

mg/l

6630 B <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 -

Nitratos mg/l PEE-GQM-FQ-10 <0,42 0,44 <0,42 2,21 13

Nitritos mg/l PEE-GQM-FQ-14 <0,008 0,118 0,082 0,115 0,2

Sulfatos mg/l PEE-GQM-FQ-28 235 63 60 55 -

Dureza total mgCO3Ca/l PEE-GQM-FQ-26 337 149 133 130 -

Solidos Suspendidos Totales mg/l PEE-GQM-FQ-06 11 37 41 33 Max incremento de 10% de la

condición natural

Selenio mg/l PEE-GQM-FQ-33 <0,0015 <0,0015 <0,0015 <0,0015 0,001

Temperatura in situ °C -PEE-GQM-FQ-02 30,5 29,3 29,4 30,1 -

Fuente: Grupo Químico Marcos, Laboratorio Ambiental.

Elaboración: Equipo consultor, 2017

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PROYECTO MULTIPROPÓSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 99

2.5.1.3.2.1 Conductividad

La conductividad se define como la capacidad de una sustancia de conducir la

corriente eléctrica y es lo contrario de la resistencia. La unidad básica para medir la

conductividad es el siemens por centímetro. La conductividad de nuestros sistemas

continentales generalmente es baja, variando entre 50 y 1.500 µS/cm. En sistemas

dulceacuícolas, conductividades por fuera de este rango pueden indicar que el agua

no es adecuada para la vida de ciertas especies de peces o invertebrados. En el caso

de medidas en soluciones acuosas, el valor de la conductividad es directamente

proporcional a la concentración de sólidos disueltos, por lo tanto, cuanto mayor sea

dicha concentración, mayor será la conductividad. La conductividad eléctrica del agua

también depende de la temperatura del agua: mientras más alta la temperatura, más

alta sería la conductividad eléctrica. La Conductividad eléctrica del agua aumenta en

un 2-3% para un aumento de 1 grado Celsius de la temperatura del agua.

Con referencia a la Legislación Ambiental Nacional, esta no cuenta con restricción en

sus niveles de concentración para el parámetro Conductividad dentro de la Tabla 2

del Acuerdo Ministerial No. 097A, y por tanto, no se presenta una evaluación del grado

de afectación actual del cuerpo de agua con referencia al parámetro Conductividad,

quedando finalmente a criterio de la autoridad ambiental el establecer si los actuales

niveles reportados, tienen o no una incidencia negativa sobre el entorno ambiental

estudiado.

Figura 2-11 Resultados obtenidos en las 4 estaciones de monitoreo para el parámetro

Conductividad

Elaboración: Equipo consultor, 2017

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PROYECTO MULTIPROPÓSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 100

2.5.1.3.2.2 Cromo total

Es un metal que se halla espontáneamente en el agua, el suelo y las rocas, en donde

existe en combinación con otros elementos para formar varios compuestos.

Dependiendo de la forma que toma, puede encontrarse en forma de líquido, sólido o

gas. Las formas más comunes son el cromo (0), cromo (III) y cromo (VI). Los

compuestos de cromo no tienen ningún sabor u olor especial. El cromo se puede

encontrar en el aire, suelo y agua después de ser liberado por industrias tales como

las involucradas en galvanoplastia, curtido de cuero, producción de textiles, y en la

manufactura de productos en base a cromo. El cromo también puede ser liberado al

ambiente al quemar gas natural, petróleo o carbón. El cromo metálico, que es la forma

de cromo (0), se usa en la fabricación de acero, mientras que el cromo (III) y el cromo

(IV) se usan en cromado, colorantes y pigmentos, curtido de cuero y preservación de

madera.

El cambio de un estado de valencia a otro depende de factores tales como la materia

orgánica, el pH y el potencial redox. El cromo generalmente no permanece en la

atmósfera, sino que se deposita en el suelo y el agua. Se han señalado como

concentraciones típicas de cromo total en agua de mar valores inferiores a 1.0 µg/l,

correspondiendo dicha presencia principalmente a cromatos.

De acuerdo a los resultados obtenidos en las 4 estaciones de monitoreo, se observa

que los valores de Cromo total se encuentran por debajo de los 0,032 mg/l establecido

como Límite máximo permisible en la Tabla 2 del Acuerdo Ministerial No. 097A.

Figura 2-12 Resultados obtenidos en las 4 estaciones de monitoreo para el parámetro Cromo total

Elaboración: Equipo consultor, 2017

1 2 3 4

Cromo total mg/l <0,0024 <0,0024 <0,0024 <0,0024

Límite MáximoPermisible

0,032 0,032 0,032 0,032

0

0,01

0,02

0,03

0,04

Cromo total

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PROYECTO MULTIPROPÓSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 101

2.5.1.3.2.3 Cobre

El Cobre es un metal muy común que se lo encuentra en forma natural y se extiende a

través del ambiente a causa de fenómenos naturales. La mayoría de los compuestos

de Cobre se depositan y se incorporan tanto a los sedimentos del agua como a las

partículas del suelo. El cobre puede entrar al medio ambiente a través de botaderos,

del agua residual doméstica, de la combustión de desperdicios y combustibles fósiles,

de la producción de madera, de la producción de abonos de fosfato y de fuentes

naturales. El cobre se encuentra a menudo cerca de minas, fundiciones, plantas

industriales, vertederos y sitios de desechos.

Cuando el cobre se disuelve, este puede ser transportado en el agua como superficial

ya sea en la forma de compuestos de cobre o cobre libre, con más probabilidad, como

cobre unido a partículas suspendidas en el agua. El cobre elemental no se degrada en

el ambiente.

De acuerdo a los resultados obtenidos en las 4 estaciones de monitoreo, se observa

que los valores de Cobre se encuentran por encima de los 0,005 mg/l establecido

como Límite máximo permisible en la Tabla 2 del Acuerdo Ministerial No. 097A.

Figura 2-13 Resultados obtenidos en las 4 estaciones de monitoreo para el parámetro Cobre

Elaboración: Equipo consultor, 2017

2.5.1.3.2.4 Hierro

El hierro es un metal maleable, de color gris plateado y presenta

propiedades magnéticas; es ferromagnético a temperatura ambiente y presión

atmosférica. Es extremadamente duro y denso.

Estación # 1 Estación # 2 Estación # 3 Estación # 4

Cobre mg/l 0,0083 0,0104 0,0097 0,01

Límite MáximoPermisible

0,005 0,005 0,005 0,005

0

0,005

0,01

0,015

Cobre

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PROYECTO MULTIPROPÓSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 102

Se encuentra en la naturaleza formando parte de numerosos minerales, entre ellos

muchos óxidos, y raramente se encuentra libre, generalmente está aleado con

carbono y otros metales.

Sus núcleos son muy estables. El metal rápidamente se corroe, especialmente en aire

húmedo o agua conteniendo dióxido de carbono o a elevadas temperaturas (por

formación de una capa de óxido de hierro (III) hidratado, que es granulosa y

permeable: herrumbre). Está presente en las aguas freáticas y en la hemoglobina roja

de la sangre.

La presencia del hierro en el agua provoca precipitación y coloración no deseada.

Existen técnicas de separación del hierro del agua.

De acuerdo a los resultados obtenidos en las 4 estaciones de monitoreo, se observa

que los valores de Hierro se encuentran muy por debajo de los 0,3 mg/l establecido

como Límite máximo permisible en la Tabla 2 del Acuerdo Ministerial No. 097A.

Figura 2-14 Resultados obtenidos en las 4 estaciones de monitoreo para el parámetro Hierro

Elaboración: Equipo consultor, 2017

2.5.1.3.2.5 Mercurio

El mercurio es un elemento constitutivo de la tierra, un metal pesado, puede ser

encontrado de forma natural en el medio ambiente. Puede ser encontrado en forma de

metal, como sales de Mercurio o como Mercurio orgánico.

Alrededor de la mitad del mercurio que pasa al medio ambiente cada año procede de

erupciones volcánicas y otros procesos geológicos. La liberación de Mercurio desde

fuentes naturales ha permanecido en el mismo nivel a través de los años. Todavía las

concentraciones de Mercurio en el medioambiente están creciendo; esto es debido a

la actividad humana.

De acuerdo a los resultados obtenidos en las 4 estaciones de monitoreo, se observa

Estación # 1 Estación # 2 Estación # 3 Estación # 4

Hierro mg/l 0,0178 0,164 0,1206 0,1967

Límite MáximoPermisible

0,3 0,3 0,3 0,3

0

0,05

0,1

0,15

0,2

0,25

0,3

0,35

Hierro

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PROYECTO MULTIPROPÓSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 103

que los valores de Mercurio se encuentran por encima de los 0,0002 mg/l establecido

como Límite máximo permisible en la Tabla 2 del Acuerdo Ministerial No. 097A.

Figura 2-15 Resultados obtenidos en las 4 estaciones de monitoreo para el parámetro Mercurio

Elaboración: Equipo consultor, 2017

2.5.1.3.2.6 Coliformes fecales

Los Coliformes Fecales son microorganismos cuya estructura es parecida a la de una

bacteria común llamada Escherichia coli y la cual se transmite por medio de los

excrementos; esta bacteria se encuentra normalmente en el intestino del hombre, son

habitantes normales de las descargas fecales de los animales de sangre caliente (los

coliformes fecales) o de materia orgánica en descomposición (los coliformes a secas),

siendo éstos los responsables de las enfermedades que se asocian con el agua.

En general, la presencia de organismos coliformes fecales indica contaminación

reciente y potencialmente peligrosa. Otros coliformes indican focos más distantes de

contaminación o menos recientes de origen no fecal (insectos, plantas o drenajes

lejanos).

Con referencia a la Legislación Ambiental Nacional, esta no cuenta con restricción en

sus niveles de concentración para el parámetro Coliformes fecales dentro de la Tabla

2 del Acuerdo Ministerial No. 097A, y por tanto, no se presenta una evaluación del

grado de afectación actual del cuerpo de agua con referencia al parámetro, quedando

finalmente a criterio de la autoridad ambiental el establecer si los actuales niveles

reportados, tienen o no una incidencia negativa sobre el entorno ambiental estudiado.

Estación # 1 Estación # 2 Estación # 3 Estación # 4

Mercurio mg/l <0,005 <0,005 <0,005 <0,005

Límite MáximoPermisible

0,0002 0,0002 0,0002 0,0002

0

0,001

0,002

0,003

0,004

0,005

0,006

Mercurio

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PROYECTO MULTIPROPÓSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 104

Figura 2-16 Resultados obtenidos en las 4 estaciones de monitoreo para el parámetro Coliformes fecales

Elaboración: Equipo consultor, 2017

2.5.1.3.2.7 Coliformes totales

La palabra coliformes proviene de la bacteria Coli, la principal de este grupo. Las

bacterias de coliformes totales a diferencia de la E. Coli no son de origen fecal, sino de

origen intestinal; este grupo de bacterias casi siempre son inofensivas. Habitan en la

tierra, agua e intestinos de animales, dentro de este grupo se incluyen bacilos

aerobios, anaerobios, facultativos, gramnegativos y no esporulantes.

Con referencia a la Legislación Ambiental Nacional, esta no cuenta con restricción en

sus niveles de concentración para el parámetro Coliformes totales dentro de la Tabla 2

del Acuerdo Ministerial No. 097A, y por tanto, no se presenta una evaluación del grado

de afectación actual del cuerpo de agua con referencia al parámetro, quedando

finalmente a criterio de la autoridad ambiental el establecer si los actuales niveles

reportados, tienen o no una incidencia negativa sobre el entorno ambiental estudiado.

Figura 2-17 Resultados obtenidos en las 4 estaciones de monitoreo para el parámetro Coliformes totales

Elaboración: Equipo consultor, 2017

Estación #1

Estación #2

Estación #3

Estación #4

Coliformes Fecales-NMP NMP/100ml

750 520 970 730

Límite MáximoPermisible

0200400600800

10001200

Coliformes fecales

Estación# 1

Estación# 2

Estación# 3

Estación# 4

Coliformes Totales-NMP NMP/100ml

10920 20140 27550 19180

Límite MáximoPermisible

05000

1000015000200002500030000

Coliformes totales

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PROYECTO MULTIPROPÓSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 105

2.5.1.3.2.8 Magnesio

El magnesio se conoce desde hace mucho tiempo como el metal estructural más

ligero en la industria, debido a su bajo peso y capacidad para formar aleaciones

mecánicamente resistentes. Es muy abundante en la naturaleza, se encuentra en el

agua de mar, salmueras subterráneas y lechos salinos.

Con referencia a la Legislación Ambiental Nacional, esta no cuenta con restricción en

sus niveles de concentración para el parámetro Magnesio dentro de la Tabla 2 del

Acuerdo Ministerial No. 097A, y por tanto, no se presenta una evaluación del grado de

afectación actual del cuerpo de agua con referencia al parámetro, quedando

finalmente a criterio de la autoridad ambiental el establecer si los actuales niveles

reportados, tienen o no una incidencia negativa sobre el entorno ambiental estudiado.

Figura 2-18 Resultados obtenidos en las 4 estaciones de monitoreo para el parámetro Magnesio

Elaboración: Equipo consultor, 2017

2.5.1.3.2.9 Manganeso

El manganeso se oxida con facilidad en el aire para formar una capa castaña de óxido.

También lo hace a temperaturas elevadas.

Los compuestos del manganeso existen de forma natural en el ambiente como sólidos

en suelos y pequeñas partículas en el agua. Las partículas de manganeso en el aire

están presente en las partículas de polvo. Estas usualmente se depositan en la tierra

en unos pocos días.

Los humanos aumentan las concentraciones de Manganeso en el aire por las

actividades industriales y a través de la quema de productos fósiles. El Manganeso

que deriva de las fuentes humanas puede también entrar en la superficie del agua,

aguas subterráneas y aguas residuales.

Estación #1

Estación #2

Estación #3

Estación #4

Magnesio mg/l 23,707 10,955 11,461 9,913

Límite MáximoPermisible

05

1015202530

Magnesio

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PROYECTO MULTIPROPÓSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 106

De acuerdo a los resultados obtenidos en las 4 estaciones de monitoreo, se observa

que los valores de Manganeso se encuentran por debajo de los 0,1 mg/l establecido

como Límite máximo permisible en la Tabla 2 del Acuerdo Ministerial No. 097A.

Figura 2-19 Resultados obtenidos en las 4 estaciones de monitoreo para el parámetro Manganeso

Elaboración: Equipo consultor, 2017

2.5.1.3.2.10 Tensoactivos-Detergentes

Los detergentes o agentes tensoactivos son un grupo de compuestos orgánicos, que

poseen la propiedad de disminuir la tensión superficial de los líquidos en que se

encuentran disuelto. Un detergente está formado por uno o más tensoactivos que

constituyen la materia viva y por un conjunto de componentes complementarios:

coadyuvantes, aditivos y auxiliares de presentación o cargas.

De acuerdo a los resultados obtenidos en las 4 estaciones de monitoreo, se observa

que los valores de Tensoactivos se encuentran por debajo de los 0,5 mg/l establecido

como Límite máximo permisible en la Tabla 2 del Acuerdo Ministerial No. 097A.

Estación # 1 Estación # 2 Estación # 3 Estación # 4

Manganeso mg/l 0,0047 0,0062 0,0045 0,0065

Límite MáximoPermisible

0,1 0,1 0,1 0,1

0

0,02

0,04

0,06

0,08

0,1

0,12

Manganeso

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PROYECTO MULTIPROPÓSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 107

Figura 2-20 Resultados obtenidos en las 4 estaciones de monitoreo para el parámetro Tensoactivos

Elaboración: Equipo consultor, 2017

2.5.1.3.2.11 Plomo

El plomo o Pb es un elemento relativamente abundante que se encuentra en el aire, el

agua, el suelo, las plantas y animales. Su fuente natural son la erosión del suelo, el

desgaste de los depósitos minerales de plomo y las emanaciones volcánicas. El Plomo

se encuentra de forma natural en el ambiente, pero las mayores concentraciones que

son encontradas en el ambiente son el resultado de las actividades humanas. El

Plomo se acumula en los cuerpos de los organismos acuáticos y organismos del suelo

en donde experimentarán efectos en su salud por envenenamiento. Los efectos sobre

la salud de los crustáceos pueden tener lugar incluso cuando sólo hay pequeñas

concentraciones de plomo presente.

Las funciones en el fitoplancton pueden ser perturbadas cuando interfiere con el

Plomo. El fitoplancton es una fuente importante de producción de oxígeno en mares y

muchos grandes animales marinos lo comen. Las funciones del suelo son perturbadas

por la intervención del Plomo, especialmente cerca de las autopistas y tierras de

cultivos, donde concentraciones extremas pueden estar presentes. Los organismos del

suelo también sufren envenenamiento por Plomo.

De acuerdo a los resultados obtenidos en las 4 estaciones de monitoreo, se observa

que los valores de Plomo se encuentran por debajo de los 0,001 mg/l establecido

como Límite máximo permisible en la Tabla 2 del Acuerdo Ministerial No. 097A.

Estación # 1 Estación # 2 Estación # 3 Estación # 4

Tensoactivos-Detergentes mg/l

<0,016 <0,016 <0,016 <0,016

Límite MáximoPermisible

0,5 0,5 0,5 0,5

0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

Tensoactivos

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PROYECTO MULTIPROPÓSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 108

Figura 2-21 Resultados obtenidos en las 4 estaciones de monitoreo para el parámetro Plomo

Elaboración: Equipo consultor, 2017

2.5.1.3.2.12 Turbidez

La turbidez es un término que hace referencia a una medida, la cual nos indica el

grado de falta de transparencia de un líquido, debido en gran medida, a la presencia

de partículas que se encuentren en suspensión en dicho líquido. Así, cuanto mayor

sea la cantidad de sólidos en suspensión presentes en un agua, mayor será la

sensación de suciedad de esta, y por lo tanto, mayor será la turbidez. La turbidez por

lo tanto, es una buena medida para predecir la calidad de las aguas.

Con referencia a la Legislación Ambiental Nacional, esta no cuenta con restricción en

sus niveles de concentración para el parámetro Turbidez dentro de la Tabla 2 del

Acuerdo Ministerial No. 097A, y por tanto, no se presenta una evaluación del grado de

afectación actual del cuerpo de agua con referencia al parámetro, quedando

finalmente a criterio de la autoridad ambiental el establecer si los actuales niveles

reportados, tienen o no una incidencia negativa sobre el entorno ambiental estudiado.

Estación # 1 Estación # 2 Estación # 3 Estación # 4

Plomo mg/l <0,0008 0,0009 <0,0008 0,0009

Límite MáximoPermisible

0,001 0,001 0,001 0,001

0

0,0002

0,0004

0,0006

0,0008

0,001

0,0012

Plomo

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PROYECTO MULTIPROPÓSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 109

Figura 2-22 Resultados obtenidos en las 4 estaciones de monitoreo para el parámetro Turbidez

Elaboración: Equipo consultor, 2017

2.5.1.3.2.13 Potencial de Hidrógeno

El pH es un indicador muy importante en los procesos químicos, biológicos y

microbiológicos; en las aguas de origen natural usualmente tienen un pH entre 6,5 y

8,0 aunque excepcionalmente puede variar entre 3 y 11 el pH. El agua de las

vertientes que contienen humedales, pantanos o bosques de pinos tiende a registrar

un pH más bajo o ácido.

De acuerdo a los resultados obtenidos en las 4 estaciones de monitoreo, se observa

que los valores del potencial de hidrógeno se encuentran dentro del rango de 6.5 a 9.5

U de pH establecido en la Tabla 2 del Acuerdo Ministerial No. 097A, como límite

mínimo y máximo permisible para la preservación de un cuerpo de agua marino y de

estuario.

Estación # 1 Estación # 2 Estación # 3 Estación # 4

Turbidez NTU 5,29 42 48,3 40,9

Límite MáximoPermisible

0

10

20

30

40

50

60

Turbidez

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PROYECTO MULTIPROPÓSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 110

Figura 2-23 Resultados obtenidos en las 4 estaciones de monitoreo para el parámetro Potencial de

Hidrógeno

Elaboración: Equipo consultor, 2017

2.5.1.3.2.14 Aceites y grasas

Compuestos constituidos principalmente de ácidos grasos de origen animal o vegetal,

poseen baja densidad, solubilidad y biodegradabilidad. Por lo cual si no son tratadas,

se acumulan en el agua formando natas en la superficie del líquido. Interfieren con el

intercambio de gases al agua, dificultando el ingreso de oxígeno y dificultando la salida

de CO2, además de interferir con la penetración de luz.

De acuerdo a los resultados obtenidos en las 4 estaciones de monitoreo, se observa

que los valores de Aceites y grasas se encuentran por encima de los 0,3 mg/l

establecido en la Tabla 2 del Acuerdo Ministerial No. 097A, como límite máximo

permisible.

Figura 2-24 Resultados obtenidos en las 4 estaciones de monitoreo para el parámetro Aceites y grasas

Elaboración: Equipo consultor, 2017

Estación #1

Estación #2

Estación #3

Estación #4

Potencial deHidrogeno, in situ -

8,55 8,15 8,08 8,38

Límite MínimoPermisible

6,5 6,5 6,5 6,5

Límite MáximoPermisible

9 9 9 9

02468

10

Potencial de Hidrógeno

Estación #1

Estación #2

Estación #3

Estación #4

Aceites y Grasas mg/l <0,44 <0,44 <0,44 <0,44

Límite MáximoPermisible

0,3 0,3 0,3 0,3

0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

Aceites y grasas

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PROYECTO MULTIPROPÓSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 111

2.5.1.3.2.15 Demanda Bioquímica de Oxígeno

La Demanda Bioquímica de Oxígeno DBO representa la cantidad oxígeno que

consumirían los microorganismos durante la degradación de materia orgánica en una

muestra. Se basa en la comparación del oxígeno disuelto de la muestra inicial con el

de la muestra final después haber sido incubada por 5 días, dando tiempo suficiente

para que las bacterias en la muestra puedan digerir la materia orgánica.

De acuerdo a los resultados obtenidos en las 4 estaciones de monitoreo, se observa

que los valores de Demanda Bioquímica de Oxígeno se encuentran dentro del límite

máximo permisible establecido en la Tabla 2 del Acuerdo Ministerial No. 097A, como

límite máximo permisible para la preservación de un cuerpo de agua marino y de

estuario.

Figura 2-25 Resultados obtenidos en las 4 estaciones de monitoreo para el parámetro Demanda

Bioquímica de Oxígeno

Elaboración: Equipo consultor, 2017

2.5.1.3.2.16 Demanda Química de Oxígeno

La Demanda Química de Oxigeno o DQO, es la cantidad de oxigeno que se requiere

para oxidar químicamente el material orgánico. Difiere de la DBO en que en esta

última prueba solo se detecta el material orgánico degradado biológicamente o que es

biodegradable. En la determinación de DQO todo el material orgánico (biodegradable y

no biodegradable) es químicamente oxidado por el Dicromato de potasio en medio

ácido en la presencia de un catalizador. La DQO no diferencia entre materia

biodegradable y el resto y no suministra información sobre la velocidad de degradación

en condiciones naturales. La DQO de un agua residual suele ser mayor que su

Estación #1

Estación #2

Estación #3

Estación #4

Demanda Bioquímicade Oxigeno mgO2/l

9,15 16 11 16

Límite MáximoPermisible

20 20 20 20

0

5

10

15

20

25

Demanda Bioquímica de Oxígeno

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PROYECTO MULTIPROPÓSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 112

correspondiente DBO, siendo esto debido al mayor número de compuestos cuya

oxidación tiene lugar por vía química frente a los que se oxidan por vía biológica.

De acuerdo a los resultados obtenidos en las 4 estaciones de monitoreo, se observa

que los valores de DQO se encuentran debajo del límite máximo permisible

establecido en la Tabla 2 del Acuerdo Ministerial No. 097A.

Figura 2-26 Resultados obtenidos en las 4 estaciones de monitoreo para el parámetro Demanda Química

de Oxígeno

Elaboración: Equipo consultor, 2017

2.5.1.3.2.17 Fenoles

Con referencia a la Legislación Ambiental Nacional, esta no cuenta con restricción en

sus niveles de concentración para el parámetro Fenoles dentro de la Tabla 2 del

Acuerdo Ministerial No. 097A, y por tanto, no se presenta una evaluación del grado de

afectación actual del cuerpo de agua con referencia al parámetro.

Figura 2-27 Resultados obtenidos en las 4 estaciones de monitoreo para el parámetro Fenoles

Elaboración: Equipo consultor, 2017

Estación #1

Estación #2

Estación #3

Estación #4

Demanda Química deOxigeno mgO2/l

18 28 39 29

Límite MáximoPermisible

40 40 40 40

0

10

20

30

40

50

Demanda Química de Oxígeno

Estación #1

Estación #2

Estación #3

Estación #4

Fenoles mg/l <0,023 <0,023 <0,023 <0,023

Límite MáximoPermisible

0

0,01

0,02

0,03

Fenoles

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 113

2.5.1.3.2.18 Hidrocarburos totales de Petróleo

Los Hidrocarburos Totales de Petróleo (TPH) son sustancias químicas derivadas

originalmente del petróleo crudo, en los que sus componentes están formados

enteramente de Hidrógeno y Carbono. Los hidrocarburos desoxigenan el agua

destruyendo toda la vida marina.

La contaminación por petróleo en el mar impide que muchas plantas acuáticas y el

plancton realicen la fotosíntesis de forma adecuada. Las mareas negras impiden que

los rayos solares lleguen al fitoplancton, principal alimento de otros seres marinos. La

alta exposición a los componentes tóxicos del petróleo puede provocar la mortandad

de muchas especies. Los TPH al igual que el kerosene y el fuel oil dañan al medio

ambiente y provocan desastres naturales. Estos derivados son solubles en el agua, y

además poseen una degradación muy lenta.

De acuerdo a los resultados obtenidos en las 4 estaciones de monitoreo, se observa

que los valores de Hidrocarburos totales de petróleo se encuentran por debajo del

límite máximo permisible establecido en la Tabla 2 del Acuerdo Ministerial No. 097A.

Figura 2-28 Resultados obtenidos en las 4 estaciones de monitoreo para el parámetro Hidrocarburos

totales de petróleo

Elaboración: Equipo consultor, 2017

2.5.1.3.2.19 Oxígeno Disuelto

El Oxígeno Disuelto es un requisito nutricional esencial para la mayoría de los

organismos vivos, dada su dependencia del proceso de respiración aeróbica para la

generación de energía y para la movilización del carbono en la célula. El oxígeno

disuelto es importante en los procesos de: fotosíntesis, oxidación-reducción,

Estación #1

Estación #2

Estación #3

Estación #4

Hidrocarburos Totalesde Petróleo mg/l

<0,04 <0,04 <0,04 <0,04

Límite MáximoPermisible

0,5 0,5 0,5 0,5

0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

Hidrocarburos totales de petróleo

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 114

solubilidad de minerales y la descomposición de materia orgánica. Su importancia

deriva del hecho de su capacidad de oxidación de diferentes tipos de constituyentes

que se encuentran en forma reducida y de modificar, en consecuencia, la solubilidad

de los mismos. Aunque el oxígeno disuelto se puede consumir en procesos de

oxidación de materia orgánica en la superior de la zona no saturada, su contenido en

aguas subterráneas profundas puede ser notable.

El OD se puede expresar en miligramos por litro (mg/L) o en porcentaje de saturación

(%). La primera de las opciones expresa directamente la masa de oxígeno por litro de

agua, mientras la segunda se expresa como el porcentaje de la concentración de

saturación para determinada temperatura. Como ejemplo a 14ºC el agua disuelve

aproximadamente 10 mg/L de O2. Si se determina que a esa temperatura la [OD] es de

5 mg/L el porcentaje de saturación será de 50%.

De acuerdo a los resultados obtenidos en las 4 estaciones de monitoreo, se observa

que los valores de Oxígeno Disuelto en % de saturación en las estaciones #2 y #3 se

encuentran dentro del límite establecido en la Tabla 2 del Acuerdo Ministerial No.

097A, mientras que la estación #2 y #4 no llega al límite establecido.

Figura 2-29 Resultados obtenidos en las 4 estaciones de monitoreo para el parámetro Oxígeno Disuelto

Elaboración: Equipo consultor, 2017

2.5.1.3.2.20 Pesticidas Organoclorados

Los organoclorados conforman un grupo de pesticidas artificiales desarrollados

principalmente para controlar las poblaciones de insectos plaga. Su origen se remonta

a la fabricación del DDT (diclorodifeniltricloroetano) en 1943. De ahí en adelante y por

muchas décadas, dicho clorado fue un arma importante en la lucha química y una casi

ineludible en el control del mosquito Anopheles transmisor de la malaria.

Estación #1

Estación #2

Estación #3

Estación #4

Oxígeno Disuelto insitu mgO2/l

86,4 78,3 82,5 68

Límite MínimoPermisible

>80 >80 >80 >80

020406080

100

Oxígeno Disuelto

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PROYECTO MULTIPROPÓSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 115

Con referencia a la Legislación Ambiental Nacional, esta no cuenta con restricción en

sus niveles de concentración para el parámetro Pesticidas Organoclorados dentro de

la Tabla 2 del Acuerdo Ministerial No. 097A, y por tanto, no se presenta una

evaluación del grado de afectación actual del cuerpo de agua con referencia al

parámetro.

Figura 2-30 Resultados obtenidos en las 4 estaciones de monitoreo para el parámetro Pesticidas

Organoclorados

Elaboración: Equipo consultor, 2017

2.5.1.3.2.21 Pesticidas Organofosforados

Los organofosforados son un grupo de pesticidas artificiales aplicados para controlar

las poblaciones plagas de insectos.

La segunda guerra mundial trajo aparejada una gran revolución de la industria

química. En dicho marco aparecieron los organofosforados como desarrollo

exclusivamente militar (gases neurotóxicos) y luego de la guerra, con un amplio uso

agrícola. Así aparecieron en los ’50 el paratión y el malatión, organofosforados que se

consolidaron como insecticidas principalmente agrícolas y su uso se incrementó

enormemente con la prohibición del uso de los organoclorados.

Con referencia a la Legislación Ambiental Nacional, esta no cuenta con restricción en

sus niveles de concentración para el parámetro Pesticidas Organofosforados dentro de

la Tabla 2 del Acuerdo Ministerial No. 097A, y por tanto, no se presenta una

evaluación del grado de afectación actual del cuerpo de agua con referencia al

parámetro.

Estación # 1 Estación # 2 Estación # 3 Estación # 4

Pesticidas Organocloradosmg/l

<0,01 <0,01 <0,01 <0,01

Pesticidas Organocloradosmg/l

<0,05 <0,05 <0,05 <0,05

Límite Máximo Permisible

0

0,02

0,04

0,06

Pesticidas Organoclorados

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PROYECTO MULTIPROPÓSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 116

Figura 2-31 Resultados obtenidos en las 4 estaciones de monitoreo para el parámetro Pesticidas

Organofosforados

Elaboración: Equipo consultor, 2017

2.5.1.3.2.22 Nitratos

Constituyen la especie nitrogenada más abundantes y de interés para los cuerpos de

aguas naturales encontrándose en trazas o ppm; mientras que en aguas residuales

están en concentraciones altas, provenientes de fertilizantes, aguas negras y

desechos industriales.

De acuerdo a los resultados obtenidos en las 4 estaciones de monitoreo, se observa

que los valores de Nitratos se encuentran por debajo del límite máximo permisible

establecido en la Tabla 2 del Acuerdo Ministerial No. 097A.

Figura 2-32 Resultados obtenidos en las 4 estaciones de monitoreo para el parámetro Nitratos

Elaboración: Equipo consultor, 2017

Estación # 1 Estación # 2 Estación # 3 Estación # 4

PesticidasOrganofosforados

mg/l<0,01 <0,01 <0,01 <0,01

Límite MáximoPermisible

0

0,002

0,004

0,006

0,008

0,01

0,012

Pesticidas Organofosforados

Estación # 1 Estación # 2 Estación # 3 Estación # 4

Nitratos mg/l <0,42 0,44 <0,42 2,21

Límite MáximoPermisible

13 13 13 13

0

2

4

6

8

10

12

14

Nitratos

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PROYECTO MULTIPROPÓSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 117

2.5.1.3.2.23 Nitritos

Son sales de ácido nitroso solubles en agua, se generan a partir de nitratos, ya sea

por oxidación bacteriana incompleta del nitrógeno en los sistemas acuáticos y

terrestres o por reducción bacteriana a través de la nitrificación. La concentración de

nitritos en el agua de mar es menor a la de nitratos y amoniacos. Este ión es menos

estable que el nitrato y puede ser utilizado como un indicador de la inestabilidad del

sistema. Es muy reactivo y puede actuar como agente oxidante y reductor, por lo que

solo se lo encuentra en cantidades apreciables en baja oxigenación. Niveles mayores

a 0.75 ppm pueden provocar estrés en los peces, y mayores a 5 ppm puede ocasionar

toxicidad en las especies marinas.

De acuerdo a los resultados obtenidos en las 4 estaciones de monitoreo, se observa

que los valores de Nitritos se encuentran por debajo del límite máximo permisible

establecido en la Tabla 2 del Acuerdo Ministerial No. 097A.

Figura 2-33 Resultados obtenidos en las 4 estaciones de monitoreo para el parámetro Nitritos

Elaboración: Equipo consultor, 2017

2.5.1.3.2.24 Sulfatos

Con referencia a la Legislación Ambiental Nacional, esta no cuenta con restricción en

sus niveles de concentración para el parámetro Sulfatos dentro de la Tabla 2 del

Acuerdo Ministerial No. 097A, y por tanto, no se presenta una evaluación del grado de

afectación actual del cuerpo de agua con referencia al parámetro.

Estación # 1 Estación # 2 Estación # 3 Estación # 4

Nitritos mg/l <0,008 0,118 0,082 0,115

Límite MáximoPermisible

0,2 0,2 0,2 0,2

0

0,05

0,1

0,15

0,2

0,25

Nitritos

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PROYECTO MULTIPROPÓSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 118

Figura 2-34 Resultados obtenidos en las 4 estaciones de monitoreo para el parámetro Sulfatos

Elaboración: Equipo consultor, 2017

2.5.1.3.2.25 Dureza total

Se denomina como agua dura a aquella que contiene una alta concentración de

minerales, en especial sales de magnesio y calcio, una de las particularidades es que

este tipo de agua no produce espuma con el jabón. La dureza del agua es

directamente proporcional a la concentración de sales metálicas y es la medida de la

concentración total de calcio y magnesio.

Con referencia a la Legislación Ambiental Nacional, esta no cuenta con restricción en

sus niveles de concentración para el parámetro Dureza total dentro de la Tabla 2 del

Acuerdo Ministerial No. 097A, y por tanto, no se presenta una evaluación del grado de

afectación actual del cuerpo de agua con referencia al parámetro.

Figura 2-35 Resultados obtenidos en las 4 estaciones de monitoreo para el parámetro Dureza total

Elaboración: Equipo consultor, 2017

Estación # 1 Estación # 2 Estación # 3 Estación # 4

Sulfatos mg/l 235 63 60 55

Límite MáximoPermisible

0

50

100

150

200

250

300

Sulfatos

Estación # 1 Estación # 2 Estación # 3 Estación # 4

Dureza totalmgCO3Ca/l

337 149 133 130

Límite MáximoPermisible

0

100

200

300

400

Dureza total

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PROYECTO MULTIPROPÓSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 119

2.5.1.3.2.26 Sólidos suspendidos

Los Sólitos Suspendidos Totales corresponden a la cantidad de material que queda

retenida después de realizar la filtración de un volumen de agua. Es por lo tanto el

material Particulado que se mantiene en suspensión en el agua, su presencia

disminuye el paso de luz dificultando la fotosíntesis.

De acuerdo a los resultados obtenidos en las 4 estaciones de monitoreo, se observa

que los valores de SST en las estaciones #2, #3 y #4, presentan los mayores niveles

de concentración de sólidos suspendidos totales en el cuerpo de agua estudiado.

Con referencia a la Legislación Ambiental Nacional, nos indica que el límite máximo

permisible será el máximo incremento de 10% de la condición para el parámetro

Sólidos suspendido totales dentro de la Tabla 2 del Acuerdo Ministerial No. 097A, y

por tanto, no se presenta una evaluación del grado de afectación actual del cuerpo de

agua con referencia a este parámetro.

Figura 2-36 Resultados obtenidos en las 4 estaciones de monitoreo para el parámetro Sólidos

suspendidos totales

Elaboración: Equipo consultor, 2017

2.5.1.3.2.27 Selenio

La abundancia de este elemento, ampliamente distribuido en la corteza terrestre, se

estima aproximadamente en 7 x 10-5 % por peso, encontrándose en forma de

seleniuros de elementos pesados y, en menor cantidad, como elemento libre en

asociación con azufre elemental. El selenio se presenta naturalmente en el medio

ambiente. Es liberado tanto a través de procesos naturales como de actividades

humanas. En su forma natural el selenio como elemento no puede ser creado ni

destruido, pero tiene la capacidad de cambiar de forma. Bajos niveles de selenio

Estación # 1 Estación # 2 Estación # 3 Estación # 4

Solidos SuspendidosTotales mg/l

11 37 41 33

Límite MáximoPermisible

0

10

20

30

40

50

Sólidos suspendidos totales

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PROYECTO MULTIPROPÓSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 120

pueden terminar en suelos o agua a través de la erosión de las rocas. Los niveles de

selenio en el suelo y agua aumentan, porque el selenio sedimenta del aire y el selenio

de los residuos también tiende a acabar en los suelos de los vertederos.

El selenio que es inmóvil y no se disuelve en el agua representa menor riesgo para los

organismos. Los niveles de oxígeno en el aire y la acidez del suelo aumentarán las

formas móviles del selenio. Las actividades humanas tales como los procesos

industriales y agrícolas incrementan los niveles de oxígeno y la acidez de los suelos.

El comportamiento del selenio en el medio ambiente depende fuertemente de sus

interacciones con otros componentes y de las condiciones medio ambientales en el

lugar en concreto y a una hora concreta.

De acuerdo a los resultados obtenidos en las 4 estaciones de monitoreo, se observa

que los valores de Selenio se encuentran por encima de los 0,001 mg/l del límite

máximo permisible establecido en la Tabla 2 del Acuerdo Ministerial No. 097A.

Figura 2-37 Resultados obtenidos en las 4 estaciones de monitoreo para el parámetro Selenio

Elaboración: Equipo consultor, 2017

2.5.1.3.2.28 Temperatura

La temperatura es un parámetro que influye de forma significativa en un cuerpo de

agua dado al rol que desempeña de gran importancia en el metabolismo, respiración,

crecimiento y productividad de los microorganismos y especies acuáticas tales como

peces y larvas, y en la intervención de la degradación de la materia orgánica. La

temperatura se ve influenciada naturalmente por la incidencia de los rayos del sol o

por origen antropogénico; a mayores temperaturas la solubilidad del oxígeno disuelto

(OD) en el agua disminuye incrementando la proliferación del fitoplancton y consigo la

absorción de los nutrientes disueltos en el agua.

Las variaciones de temperatura influyen en la solubilidad de algunos gases y sales en

el agua como efecto de la variación de la velocidad de las reacciones químicas,

Estación # 1 Estación # 2 Estación # 3 Estación # 4

Selenio mg/l <0,0015 <0,0015 <0,0015 <0,0015

Límite MáximoPermisible

0,001 0,001 0,001 0,001

0

0,0004

0,0008

0,0012

0,0016

0,002

Selenio

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 121

ocasionando mal olor y sabor en el agua, e incrementando la toxicidad de algunas

sustancias presentes en el agua. La temperatura es un parámetro que necesariamente

debe ser estudiado en conjunto con el comportamiento de otros parámetros

indicadores de la calidad del recurso hídrico, como es el potencial de hidrógeno (pH),

la conductividad eléctrica y otras variables fisicoquímicas, debido a su influencia en el

comportamiento de los mismos.

Con referencia a la Legislación Ambiental Nacional, esta no cuenta con restricción en

sus niveles de concentración para el parámetro Temperatura dentro de la Tabla 2 del

Acuerdo Ministerial No. 097A, y por tanto, no se presenta una evaluación del grado de

afectación actual del cuerpo de agua con referencia al parámetro.

Figura 2-38 Resultados obtenidos en las 4 estaciones de monitoreo para el parámetro Temperatura

Elaboración: Equipo consultor, 2017

Estación #1

Estación #2

Estación #3

Estación #4

Temperatura insitu °C 30,5 29,3 29,4 30,1

Límite MáximoPermisible

28,5

29

29,5

30

30,5

31

Temperatura

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PROYECTO MULTIPROPÓSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 122

2.5.1.3.3 Conclusiones

Una vez realizado el análisis los parámetros ambientales estudiados y ejecutada la

interpretación de los resultados con referencia al estado actual de la calidad del agua con

referencia a los límites máximos permisibles establecidos dentro de la Tabla 2 del Acuerdo

Ministerial No. 097A para la preservación de un cuerpo de la vida acuática y silvestre en aguas

dulces, marinas y de estuarios, se concluye que existen parámetros ambientales que presentan

niveles de concentración por encima de la concentración máxima permitida como son Cobre,

Mercurio, Aceites y grasas, Fenoles y Selenio.

Los parámetros Conductividad, Coliformes fecales, Coliformes totales, Magnesio, Turbidez,

Potencial de Hidrógeno, Pesticidas Organoclorados, Pesticidas Organofosforados, Sulfato,

Dureza total y Temperatura presentan niveles de concentración variables dentro del grupo de

resultados reportados, los mismos que, debido a que en la Legislación Ambiental Nacional no

cuenta con restricción en sus niveles de concentración, no se presenta una evaluación del

grado de afectación actual del cuerpo de agua con referencia a estos parámetros, quedando

finalmente a criterio de la autoridad ambiental el establecer si los actuales niveles reportados,

tienen o no una incidencia negativa sobre el entorno ambiental estudiado.

Para los parámetros Cromo total, Cobre, Hierro, Manganeso, Tensoactivos, Plomo Demanda

Bioquímica de Oxígeno, Demanda Química de Oxígeno, Hidrocarburos totales de petróleo,

Nitratos y Nitritos no se observaron resultados fuera de la norma.

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PROYECTO MULTIPROPÓSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 123

2.5.1.4 Calidad de Sedimentos

2.5.1.4.1 Metodología

El día 06 de Febrero del 2017 se realizó la toma de muestra para análisis de sedimentos. La

selección de las estaciones de muestreo para el análisis de sedimentos se centra de acuerdo a

su facilidad de acceso y/o cercanía a la zona poblada. Se definen las siguientes estaciones de

muestreo:

Tabla 2-19 Coordenadas de puntos de muestreo de sedimento

Estación Coordenadas UTM en proyección

WGS 84 ZONA 17 SUR

Referencia Parámetros a analizar en

laboratorio para determinar calidad del suelo o sedimento

X Y

Estación 1 604157 9995205 Cerca del cuerpo de agua y zona de intersección entre los ríos San José y Coaque

Ph

Conductividad

Níquel

Cadmio

Cromo VI

Cobre

Mercurio

Plomo

Vanadio

Zinc

Hidrocarburos totales de petróleo (TPH)

Estación 2 604391 9994555 Cerca del cuerpo de agua y la vía de acceso

Estación 3 605469 9994499 Cerca del cuerpo

de agua y la vía de

acceso (meandro +

poblado)

Estación 4 611798 9997366 Cerca del cuerpo

de agua y la vía de

acceso

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PROYECTO MULTIPROPÓSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 124

Figura 2-39 Mapa del embalse Coaque señalando los puntos de muestreo de sedimentos.

Los resultados de los monitoreos que se realizaron son comparados con los Límites Máximos

Permisibles establecidos en el Acuerdo Ministerial No. 097A, Anexo 2, tabla 1, Criterios de

calidad del suelo.

El laboratorio que realizó la toma de muestra y análisis está acreditado ante el Servicio de

Acreditación Ecuatoriano SAE.

2.5.1.4.2 Resultados

Una vez ejecutado el análisis en laboratorio de las muestras de sedimento monitoreado, se

obtuvieron los resultados que se presentan en la siguiente tabla, junto con su respectiva

evaluación del cumplimiento de la normativa ambiental.

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 125

Tabla 2-20 Resultados calidad de sedimentos

No. Informe de Laboratorio GRUPO QUIMICO

MARCOS

64876-1 64877-1 64878-1 64879-1

Identificación Muestra –

Calidad de

sedimento

# 1

Muestra –

Calidad de

sedimento

# 2

Muestra –

Calidad de

sedimento

# 3

Muestra –

Calidad de

sedimento

# 4

Normativa ambiental

Anexo 2 Tabla 1

Criterios de calidad de

suelo

Fecha Muestreo 06/02/2017 06/02/2017 06/02/2017 06/02/2017

Hora de Muestreo 13:54 13:17 12:32 16:00

Parámetro (Unidades) Método Resultado Resultado Resultado Resultado LMP

Cadmio mg/kg 3120 B 41,05 0,98 1,09 2,28 0,5

Conductividad Eléctrica µs/cm PEE-GQM-FQ-58 64 84 78 83 200

Cromo Hexavalente mg/Kg 3500 Cr B <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 0,4

Cobre mg/Kg 3120 B 34,383 14,608 15,287 15,398 25

Mercurio mg/Kg PEE-GQM-FQ-54 1,28 0,71 1,26 1,58 0,1

Níquel mg/Kg 3120 B 15,674 10,468 12,097 9,754 19

Plomo mg/Kg PEE-GQM-FQ-54 0,9 1,4 1,3 1,1 19

pH-s PEE-GQM-FQ-53 8,15 7,44 7,87 7,45 6 – 8

Hidrocarburos Totales de

Petróleo mg/Kg

PEE-GQM-FQ-56 956 1002 1039 940 <150

Vanadio mg/Kg 3120 B 105,405 67,862 78,889 53,272 76

Zinc mg/Kg 3120 B 69,036 53,684 60,827 52,893 60

Fuente: Grupo Químico Marcos, Laboratorio Ambiental.

Elaboración: Equipo consultor, 2017

2.5.1.4.3 Conclusiones

En cuanto al análisis de sedimentos, se realizó un comparativo con el Anexo 2 Tabla 1 Criterios

de calidad del suelo, en donde se determinó que los parámetros analizados que cumplen con el

límite permisible para calidad de suelo son: Conductividad, Cromo, Níquel y Plomo. Los

parámetros que pasan el límite permisible son: Cadmio, Cobre (estación #1), Mercurio, pH

(estación #1), Hidrocarburos totales de petróleo, Vanadio (estación #1 y #3) y Zinc (estación #1

y #3).

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 126

2.5.1.5 Recurso Suelo

2.5.1.5.1 Geología y Geotecnia

Las coordenadas topográficas de las cerradas estudiadas son las siguientes:

Cerradas Coordenada x Coordenada y

San José 604219,81 9995527,68

Atahualpa 617503,20 9997502,93

Coaque 619947,14 9998257,66

Coaque C1 604223 9994578

San José S1 603798 9994616

Tabla 2-21 coordenadas de localización de los perfiles geológicos estudiados

Investigaciones de campo (sondeos, calicatas y geofísica).

INASSA procedió al análisis de diferentes cerradas en el área de proyecto y, finalmente, se

eligieron 5 cerradas. Dichas cerradas definitivas se establecieron a finales del mes de enero del

2013, momento en el cual fue imposible arrancar las campañas de reconocimiento geotécnico

por:

Imposibilidad de realizar trabajos de campo continuados por las intensas lluvias que se

han producido en la estación invernal.

Imposibilidad de accesos para los equipos de campo por la existencia de caminos

impracticables en la zona.

Imposibilidad de realización de nuevos caminos por la dificultad para trabajar de las

máquinas pesadas.

Finalmente a partir del mes de Julio de 2013 se iniciaron los trabajos de prospección de campo,

consistentes en la realización de una campaña de geofísica, con la realización de distintos

perfiles de sísmica de refracción en las cerradas de Atahualpa, San José S1 y Coaque C1.

2.5.1.5.2 Geología regional:

Geológicamente hablando, Ecuador pertenece a la Cordillera de Los Andes en su parte Norte y

Occidental. Esta zona de Los Andes se conoce como el bloque Norandino, el cual es

considerado como una mini placa diferenciada. Cabe indicar que el límite Sur de este bloque se

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 127

encuentra en las cercanías del Golfo de Guayaquil. En este bloque la geodinámica es

controlada por la interacción entre las placas Nazca, Caribe y Suramericana, de tipo

convergente, desde el Oligoceno tardío.

Ecuador está dividido en cinco regiones morfotectónicas, que desde la costa del Pacifico

(Oeste) al Este son:

La Zona Costera o Costa de tierras bajas, donde una secuencia de basamento máfico

cristalino de edad Cretácico Superior (basamento compuesto de corteza oceánica), está

cubierta por depósitos forearc del Paleógeno y Neógeno.

La Cordillera Occidental, la cual está compuesta por depósitos de rocas volcánicas

medias y máficas, así como rocas intrusivas tectónicamente yuxtapuestas con depósitos

mayoritariamente turbidíticos del Cretácico Superior al Oligoceno.

El Callejón Interandino que yace al Este de la Cordillera Occidental y aloja delgados

depósitos volcánicos cuyas edades van del Plioceno al Pleistoceno.

Pequeños basamentos interestratificados de rocas cristalinas máficas y rocas

metamórficas, esporádicamente se presentan a través de ésta Depresión.

El Callejón Interandino se extiende al Norte por Colombia y es el límite con la Cordillera

Occidental por la falla Calacali- Pajili (en Ecuador) y la falla Cauca- Patia en Colombia.

Estas fallas definen una sutura entre la placa Sudamericana y los bloques máficos

alóctonos, al menos en parte del Cretácico Superior.

La Cordillera Oriental (Denominada Cordillera Real en Ecuador) está compuesta de

rocas metamórficas del paleozoico y granitoides mesozoicos. Está separado del

Callejón Interandino por la falla de Peltetec que es continuación de la falla Romeral en

Colombia. Por último, la Cuenca Oriental que incluye la zona Subandina, es una cuenca

foreland del Cretácico Superior- Holoceno que se desarrolla en la llanura Sudamericana

en respuesta al crecimiento de la Cordillera Occidental.

Estratigrafía.

La cuenca hidrográfica del río Coaque objeto del Estudio Geológico, se ubica en la zona

Costera o también denominada la Costa de las Tierras bajas, en la zona Occidental de

Ecuador. En el gráfico 4 se puede ver la situación geográfica de las Cuenca estudiada.

La Costa ecuatoriana comprende la extensa y plana cuenca del Guayas al Oeste de los Andes,

así como también la cadena de montes marginales y la zona costera. La región representa una

cuenca sedimentaria de un Ante-Arco (Forearc basin) perteneciente al Cretácico superior o al

Cenozoico, con un basamento de basaltos del Cretácico medio-superior (Formación Piñón) que

está cubierto por sedimentos pelágicos con algunos materiales volcánico-sedimentarios del

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 128

Cretácico superior (Formación. Cayo) depositados en una cuenca marginal de Ante-Arco (en el

techo arco-fosa).

La estratigrafía de la región antearco del sistema de subducción ecuatoriano ha permitido

definir dos zonas de relleno sedimentario diferentes, sobre todo entre el Cretácico Superior y el

Eoceno, que reflejan condiciones paleogeográficas y geodinámicas diferentes. Estas dos

zonas, están separadas por la falla Colonche y comprenden actualmente las siguientes sub-

zonas:

Al Norte de la falla: la Cordillera Chongón- Colonche, la Cordillera Occidental y las

cuencas Manabí y Borbón.

Al Sur de la falla: la Península Santa Elena, la Cuenca Progreso y el Graben Jambelí.

La zona de falla de Colonche delimita la Cordillera Chongón- Colonche sobre el sur. Esta es

probablemente una falla reactivada asociada con la formación de la Cuenca Terciaria de

Progreso, implicando una inversión tectónica. En el Norte se produjo la elevación de las rocas

del basamento oceánico.

Por orden cronoestratigráfico los materiales existentes en la zona de estudio son los siguientes:

Mesozoico.

La Costa tiene como basamento los basaltos oceánicos de la Formación Piñón y la Formación

Pallatanga, respectivamente, cubiertos por los depósitos volcano-sedimentarios de la

Formación Cayo, datada como Senoniense. La secuencia culmina con los depósitos

flyschoides de la Formación Yunguilla- Guayaquil del Maestrichtiense- Paleoceno.

Cenozoico.

La Costa se divide tradicionalmente en las subcuencas de Progreso, Manabí y Borbón, que se

caracterizan por la presencia de una sedimentación marina litoral.

La secuencia del Oligoceno superior al Mioceno terminal tuvo una sedimentación homogénea y

está representada por la Formación Tosagua, seguida por las Formaciones Suhihaja/Veche y

por la Formación Progreso/Grupo Zanornilla con las formaciones contemporáneas del Grupo

Daule.

En el Plio-Cuaternario se depositaron en ambiente de estuario las Formaciones Canoa,

Pichilingue y San Tadeo con mayor influencia continental. La secuencia termina en el

Cuaternario con abanicos aluviales y depósitos de estuario.

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 129

Un modelo de serie crono-estratigráfica se puede ver en el gráfico adjunto, que es el que se ha

considerado para la realización de la cartografía geológica de la Cuenca del Rio Coaque.

Aunque en la cartografía realizada no aparecen todas las unidades referidas.

2.5.1.5.2.1 Tectónica

Dentro del marco geodinámico del Ecuador, el país se encuentra en una región tectónica muy

activa. Las placas Nazca y Suramericana se encuentran convergiendo a una velocidad anual

promedio de 70 mm. Consecuencia de dicha convergencia es la generación de terremotos de

grandes magnitudes.

La orogenia Andina está ligada a la subducción de la litosfera oceánica paleo-pacifica bajo el

continente Sud-Americano después del Jurásico Inferior.

Los procesos de formación de la cadena Andina varían sensiblemente según su latitud,

mientras que los Andes Centrales están dominados por el acortamiento de la corteza

continental, los Andes del Norte están marcados por la acreción y sub-placas de terrenos

exóticos de origen oceánico, que parecen formar la raíz crustal oceánica.

En Ecuador numerosas placas oceánicas cretácicas sobremontadas de arcos insulares han

sido acrecidas entre 80 y 40 Ma, y afloran actualmente en la zona Costera y en la Cordillera

Occidental.

La cadena montañosa de los Andes, se localiza en el margen activo de Sudamérica, que

incluye una actividad volcánica y sísmica reciente desde tiempos del Neógeno. La zona Norte

(Ecuador y Colombia) es una única placa, en la que parte de ella está formada por bloques

alóctonos de corteza oceánica que han acrecido durante el periodo Cretácico. Tales sucesos

acrecionales se consideran los responsables de una orogénesis superficial de elevación (uplift),

y de la composición de arco volcánico en el Norte de Los Andes (Toro et al., 2005).

Los bloques que han sufrido acreción están caracterizados por una gran anomalía gravimétrica

positiva de Bouguer dentro de las regiones de la Cordillera Occidental la región forearc de

Colombia y Ecuador (Feininger y Seguin, 1983), indicando que hay un substrato de más de 10

km de rocas máficas cristalinas. Consecuentemente el margen Noroccidental de la Placa

Sudamericana representa una región donde la corteza continental creció por procesos de

acreción durante el periodo Cretácico.

El campo regional de esfuerzos en el Ecuador, está controlado por los siguientes factores:

Por la interacción de las placas tectónicas de Cocos, Nazca, y Sudamericana.

Por el ángulo de inclinación de la zona de subducción bajo el continente, en la porción

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 130

septentrional de los Andes. Por el efecto de la subducción de la Cordillera de Carnegie que

acompaña a la placa Nazca. Por el control de discontinuidades tectónicas y litológicas del

basamento pre-cenozoico y su influencia en la distribución del campo de esfuerzos actual.

En nuestra zona de estudio, es importante destacar el sistema de fallas de Jama, que es uno

de los más importantes sistemas de la Zona Costera; tiene una dirección NE-SW y su

extensión SW en la plataforma continental (off-shore) aún no ha sido establecida, sin embargo,

Collot et al. (2004), sugieren que este sistema de fallas podría prolongarse en la plataforma

continental y constituir un límite importante que controla la segmentación de la sismicidad del

margen activo del Ecuador.

Unidades geológicas diferenciadas.

Se describen a continuación las unidades geológicas reconocidas en la cuenca del río Coaque

y las zonas regables afectadas por el futuro embalse.

Formación Piñón. Unidad K.

Esta formación definida primeramente por Tschopp (1948), en el Rio Piñón, está formada

principalmente de basaltos con cantidades secundarias de lavas tipo “aa” y basaltos de

almohadilla (pillow lavas). Petrográficamente se consideran andesitas basálticas o metabasitas.

Las lavas “aa” contienen fragmentos angulares de tamaño microscópico hasta de medio metro

de diámetro a menudo con una matriz intersticial de haloclastita. Las almohadillas en las lavas

son generalmente de 0,75 a 1,25 m y están característicamente colgadas sobre otras. Tienen

una cubierta superficial delgada dura de hasta 4 cm de espesor y a menudo se encuentran

lentes de chert de color verde-gris entre las almohadillas.

Se desconoce el espesor de la formación; tomando en consideración los buzamientos en la

Formación Cayo suprayacente, el espesor de la Formación Piñón tiene probablemente más de

2.000 m. y constituye la placa oceánica que ha acrecido por las sucesivas emisiones de

andesitas basálticas, siendo el basamento sobre el que se han depositado las siguientes

unidades sedimentarias en la cuenca de antearco.

En Ecuador, las secuencias de la placa oceánica se encuentran en la Cordillera Occidental y la

región costera. En la Cordillera Occidental, estos basaltos de placa oceánica, se conocen como

la Unidad de Pallatanga, que tienen una edad de cristalización de 87,1± 1,66 Ma (Cretácico

Superior, posiblemente en el Albiense Superior).

Los basaltos de la placa oceánica y las andesitas basálticas de la Formación Piñón, en la costa

de Ecuador, dan una edad según el método de datación absoluta de 40Ar/39Ar en el mineral

hornblenda de 88± 1,6 Ma (Luzieux et al, 2006; Luzieux, 2007), por lo que esta unidad se sitúa

en el Cretácico Superior (Albiense).

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 131

Una pequeña alineación de basaltos y doleritas, que tienen afinidades geoquímicas de placa

oceánica (Mamberti et al, 2003), afloran en el valle central Interandino, al este de Ambato. Por

desgracia, no han sido datados mediante un método radiométrico exacto, pero su presencia

puede sugerir que el basamento continúa hasta el Valle Interandino y debe en parte estar

formada por fragmentos de rocas de placa oceánicas.

La Formación Piñón está representada por un amplio rango de litologías básicas incluyendo

wehrlitas, flujos de lava de andesítica basáltica, doleritas, hialoclastitas, pillow lavas y basaltos

columnares (Luzieux L., 2005), además presenta brechas submarinas y piroclastos turbidíticos.

Los afloramientos más importantes se encuentran en la zona de Jama- Coaque. Esta formación

se caracteriza por tener fuertes anomalías gravimétricas positivas que representan la corteza

oceánica (Feininger T. & Bristow R., 1980).

La Formación Piñón aflora en la Cuenca de Coaque a través de dos fallas inversas, la más

oriental es la falla de Jama- Quinendé. Su dirección es NE-SW, y ha sido levantada en un

núcleo de antiforma por estas dos fallas inversas. A lo largo de la falla de Jama- Quinende, esta

Formación aflora aunque no de forma constante, lo que puede indicar un cabeceo hacia el NE

de la falla inversa, levantándose más donde ha aflorado la Formación Piñón, que en conjunto

se sitúa sobre una estructura anticlinal (antiforma) de dirección NE- SW.

En la Cuenca de Coaque es donde más superficie aflora de la Formación Piñón, observándose

una fracturación intensa interna dentro del cuerpo de rocas básicas con dirección transversal al

afloramiento y a las fallas inversas. Esta dirección de fracturación interna del basamento

oceánico de Piñón es NW-SE.

En la Cuenca de Coaque se encuentran afloramientos flanqueando por el Este y Oeste a la

estructura antiforma de la Formación Piñón. En estos afloramientos afloran algunos diques o

sills de micrograbos de grano fino o andesitas, que aparecen interestratificados en la serie,

subparalelos a la estratificación. Esta Formación Cayo aparece ligada a las fallas inversas que

han puesto de manifiesto el basamento oceánico de la Formación Piñón.

La base de la formación está compuesta por brecha volcánica de composición intermedia a

básica y toda la parte inferior está dominada por arenisca verde tobácea.

Más arriba en la sección se presenta menos volcánica y en el tope de la formación las rocas

dominantes son argilitas y pedernal.

Formación San Eduardo. Unidad Ca.

La Formación San Eduardo, situada a techo de la Formación Cayo, está compuesta de calizas

clásticas compactas turbidíticas, bien estratificadas (calcarenitas y calciruditas) compuesta de

granos y fragmentos de arrecifes de algas, interestratificadas con escasas y aisladas lutitas

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 132

calcáreas y cherts, su potencia puede llegar a los 200 metros. Su localidad tipo se encuentra en

las cercanías de las canteras de San Eduardo al Oeste de Guayaquil, además aflora a lo largo

del flanco Sur del levantamiento Chongón y Colonche.

Se considera que tiene una edad Eoceno inferior tardío- medio (Gamber, 1990).

Según Santos M. & Ramírez F., 1984, el ambiente de depósito es subarrecifal, pudiendo

encontrarse arrecifes. Sin embargo Feininger T. 1980, opina que se trata de un flysch calcáreo

depositado en aguas profundas por corrientes de turbidez derivado de arrecifes de algas

asociadas; lo que podría ser factible en Progreso (Santos M. & Ramírez F., 1984). Creemos

que esta hipótesis es más fiable dado de que estamos en una Cuenca de forearc en aguas

profundas, y lo lógico es encontrar sedimentos pelágicos o batiales, y turbidítas o sedimentos

flyschoides, como podría ser este caso.

Formación San Mateo. Unidad E.

Hemos denominado a esta unidad, cuya edad es Eoceno medio- Eoceno superior (Contreras

M. et. al., 1990), como Formación San Mateo, aunque en la cartografía a escala 1:100.000 de

esta Cuenca de Coaque, elaborada por la Dirección General de Geología y Minas con la

Asistencia Técnica del Gobierno de Gran Bretaña, se denomina a esta unidad como Formación

Punta Blanca. Esta denominación genera discusión, debido a que ha generado un sin número

de descripciones y nombres de formaciones geográficamente restringidos; así en la Subcuenca

Borbón se denomina Zapallo, en Manabí Norte Punta Blanca; Sigal J. la correlaciona como una

parte de la Formación San Mateo, sugiriendo un cambio lateral de facies y una sedimentación

en aguas más profundas. En cambio en el informe de Amoco (1993) los geólogos de esta

investigación la consideran equivalente de la Formación Cerro por lo que no encuentran

diferencia entre estas dos formaciones.

Según Benítez S. (1995), en la Cordillera Costera, después de realizar un minucioso análisis de

la misma, esta formación la divide en cuatro unidades:

A.- Unidad posiblemente correlacionable con la Formación Cerro, compuesta por dos unidades:

la inferior, con areniscas calcáreas laminadas con Lepidociclyna y la superior compuesta por

lutitas silicificadas con Radiolaritas.

B.- Areniscas masivas estrato crecientes, sobre ellas turbiditas finas de areniscas y lutitas.

C.- Areniscas finas decimétricas con estratificación cruzada.

D.- Argilitas de color café con yeso en fracturas, que descansan concordantemente sobre la

Formación Cerro.

Los afloramientos representativos son los que están ubicados en el sur de la playa de

Pedernales, donde consisten en capas de areniscas intercaladas con lutitas y margas. En

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 133

cambio en la población de San Mateo consiste de areniscas finas a medias depositadas en

aguas poco profundas con sedimentación entrecruzada y presencia de vetillas de lignito.

El espesor de San Mateo (facies detríticas gruesas), puede alcanzar un máximo de 600 metros.

Según, Contreras M. (1990) determina que en las zonas de Punta Jome y Cabo San Mateo la

litología dominante está constituida por arcillolitas, limolitas, areniscas y conglomerados, en

donde las areniscas pueden clasificarse como sub grauvacas que hacia el techo de la serie

contienen clastos calcáreos, mientras que los conglomerados concentrados en la base se

clasifican como petromícticos.

En la Cuenca de Coaque aflora bordeando la antiforma de la Formación Piñón en su flanco

Oeste, se extiende de Sur a Norte, en unos 15 km de extensión en dirección SW-NE y con

una anchura de unos 2 a 3 Km.

Formación Tosagua. Miembro Dos Bocas. Unidad O2.

En la Cuenca de Coaque esta formación aflora extensamente en el flanco oriental de la

antiforma que da lugar a la aparición del basamento oceánico de la Formación Piñón,

circundando a esta y apareciendo también en el flanco occidental, por lo que forma parte

también de la antiforma estructural, aunque aquí los afloramientos son más estrechos y no tan

extensos, aunque continúan con su dirección NE-SW. Se trata de lutitas grises que se

meteorizan con color chocolate y contienen una fauna nerítica bien preservada.

La Formación Tosagua está constituida por capas de areniscas volcanoclasticas de tonalidades

marrón clara a amarillenta en estratos de hasta 50 cm de espesor con algún nivel de arcillas y

conglomerados en la base.

La edad que se asigna a esta Formación es de Oligoceno Superior a Mioceno Inferior- Mioceno

Medio (Gamber, J., et al. 1990).

El espesor máximo conocido puede ser de 1.000 m en las perforaciones Tosagua y Santa Ana,

constituidas principalmente de lutitas de color marrón chocolate (Ordóñez M., 2006).

Formación Angostura. Unidad M3.

La Formación es de carácter transgresivo y sublitoral. Empieza con un conglomerado basal con

clastos volcánicos, continúa con areniscas de grano variable. Es una unidad que consiste en

areniscas blancas con cuarzo y areniscas lito- feldespáticas con fragmentos líticos y

hornblenda, siltitas gris verdeolivo, lutitas gris físibles y calcáreas; lutitas gris a gris azul físibles,

además 100 metros de conglomerados, areniscas con conchas e intercalaciones de lutitas

grises calcáreas; 400 metros de siltitas y arcillas físibles poco calcáreas con intercalaciones de

arenisca gris clara poco calcáreas, con presencia de glauconita. (Deniaud Y., 1998), su

potencia es variable de 0 a 600 metros de espesor.

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 134

Se le atribuye una edad de Mioceno Medio Inferior- Mioceno Medio Superior (Ordóñez M. et. al,

1988).

El ambiente de sedimentación corresponde a una plataforma marina que evoluciona desde

facies de arenas inter-mareales, en la base hasta la facies de arena más gruesa de plataforma

en el techo, estas últimas representan las subfacies terrígenas y calcarenitas respectivamente.

La abundancia de microfósiles y su diversidad de foraminíferos y nanofósiles calcáreos

presentes en el sondeo Ricaurte-1, determinan un ambiente de sedimentación de plataforma

externa, variando hasta plataforma central de aguas cálidas por la asociación de numerosos

foraminíferos bentónicos Quinqueloculina, Hanzawaia y Bucella (Ordóñez M., 2006).

En la Cuenca de Coaque esta unidad tiene mayor representación ocupando la zona Oriental

del flanco de la antiforma fallada que da lugar a la aparición del basamento oceánico de la

Formación Piñón. Se extiende con dirección SE-NW, depositándose sobre la Formación

Tosagua.

Formación Onzole. Unidad M3-4.

Consiste preponderantemente en limolitas azules, lutitas limosas y raramente areniscas y

conglomerados. En algunos sectores, es rica en moluscos.

La Formación Onzole sobreyace a la Formación Angostura o cuando está ausente descansa

sobre la Formación Villingota, que en la zona de estudio no aparece. Consiste especialmente

en limolitas azules que se meteorizan en un color amarillo café, se encuentra escasas

intercalaciones de areniscas, lutitas y conglomerados su potencia es variable llegando ser

superior a los 500 metros. En algunos casos aparecen cineritas interestratificadas.

En la Cuenca de Coaque la unidad se dispone horizontalmente sin apenas buzamiento y se

extiende en dirección SW-NE, siendo hacia la zona Suroriental donde se encuentran series

sucesivas, a techo de ésta, de edades más modernas como la Formación Borbón. Se le

atribuye una edad de Mioceno Tardío- Plioceno Inferior (Texaco- Pecten, 1988).

Esta formación fue redefinida por Benítez S. (1995), quién la divide en tres, que son el Miembro

Onzole inferior, a continuación unas areniscas del miembro Choconcha, y el Miembro Onzole

Superior. En la zona de estudio, no se han establecido estas diferencias litológicas en la

cartografía realizada. No obstante las características litológicas de estos Miembros son las

siguientes:

Miembro Onzole Inferior: Está compuesto de lodolitas limosas uniformes con lentes y raros

estratos de arenisca con escasa granoselección.

Miembro Choconcha: Alcanza un espesor de 50 metros y se compone de siltitas de color

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 135

marrón chocolate, con intercalaciones de siltitas y areniscas laminadas con ondulitas, además

de areniscas métricas masivas con guijarros arcillosos y areniscas conglomeráticas. Este

miembro expresa un evento regresivo de corta duración (Benítez, 1995).

Miembro Onzole Superior: Compuesto de arcillas y siltitas gris oscuras a verdosas, con

presencia de moluscos y escamas de peces, además de microfauna de foraminíferos

bentónicos y algunos radiolarios.

Se le atribuye un ambiente sedimentario con características batiales, con una profundidad

estimada de 1.500 metros a 2.000 metros, en base a algunas especies de foraminíferos (Pyrgo

murrina, Planulina wellestorfi), aunque se reportan también numerosas especies de poca

profundidad además de una gran diversidad de especies bentónicas, por lo que en estudios

realizados por Orstom, concluyen que la Formación Onzole corresponde a un ambiente de

sedimentación de tipo plataforma media a externa, es decir menos profunda de lo que en

estudios anteriores se pensaba.

2.5.1.5.3 Geomorfología

La Zona Costera del Ecuador es una estructura heterogénea formada por relieves medios que

fluctúan entre los 300 a 600 metros de altitud y está constituida por litologías muy variadas que

abarcan rocas del Cretácico hasta el Cuaternario (Reyes, 2008).

El levantamiento generalizado de la Zona Costera empezó después de la sedimentación de la

Formación Borbón que corresponde a la última formación marina de extensión regional, el

estudio se basó a partir del análisis de terrazas marinas (Pedoja et al., 2006), estos últimos

autores sugieren que el levantamiento en la parte norte de la Península de Manta (la última

terraza marina tiene una altura de 300 m) está actuando por lo menos desde hace 1 Ma.

Se pueden discriminar dentro de la Zona Costera la existencia de seis bloques, denominados

como Portoviejo, Chongón- Colonche, Jipijapa, Bahía- Jama, Mache- Ríoverde y Manta,

caracterizados cada uno por un comportamiento y evolución independiente, de los cuales los

más antiguos comienzan su desarrollo desde la parte central del Ecuador (bloque Portoviejo),

posteriormente se propagan hacia el sur (bloques Chongón- Colonche y Jipijapa) y finalmente

terminan su evolución con el levantamiento en la parte norte de la Zona Costera con los

bloques de Bahía- Jama, Mache- Ríoverde y Manta (Reyes, 2008).

Aproximándonos a la zona de estudio, nos encontramos con la Cuenca de Manabí, que está

limitada al noroeste por la Cordillera de Jama Coaque, al sur por la Cordillera de Chongón

Colonche y al Este por la Cordillera Occidental.

El depocentro de la Cuenca de Manabí está ubicado entre la falla de Jama al noroeste y la

prolongación de la zona de falla de Jipijapa (Deniaud, 1998 y 2000).

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 136

Las fallas mayores afectan solamente a las rocas del Cretácico- Paleógeno, mientras que la

deformación de las formaciones Neógenas parece estar asociada a la reactivación de fallas

más antiguas, habiéndose identificado dos grandes sistemas de fallas, el sistema de Jipijapa y

el sistema de Jama.

En nuestra zona de estudio, es importante destacar el sistema de fallas de Jama, que es uno

de los más importantes sistemas de la Zona Costera; tiene una dirección NE-SW y su

extensión SW en la plataforma continental (off-shore) aún no ha sido establecida, sin embargo,

Collot et al. (2004), sugieren que este sistema de fallas podría prolongarse en la plataforma

continental y constituir un límite importante que controla la segmentación de la sismicidad del

margen activo del Ecuador.

La interpretación de perfiles sísmicos, permite afirmar que el sistema de fallas de Jama se

prolonga en la plataforma continental (off-shore) entre las latitudes 0°10’S y 0°50’S; con una

dirección predominante que va de N65°E a N35°E, coherente con la dirección promedio de

N55°E del sistema en tierra.

El sistema de fallas de Jama off-shore controla varios depocentros, que corresponden a

subcuencas sedimentarias caracterizadas por sus reducidas dimensiones (35 km2

aproximadamente) y formadas por transtensión. La geometría del Sistema de fallas, que

controla este depocentro, dibuja de manera generalizada una flor negativa típica de un sistema

transcurrente o strike slip (Wu et al., 2010).

La morfología del fondo marino de la plataforma continental parece estar afectado por este

sistema de fallas lo que permite sugerir que se trata de un sistema activo.

La actividad del sistema Jama, en particular, ha controlado el levantamiento más reciente de la

cordillera costera localizado en su segmento norte, donde se han identificado diferencias de

velocidades de levantamiento del orden de 1,5:1 entre los bloques de Mache- Ríoverde y

Bahía- Jama, mientras que en la parte central de la cordillera costera la interacción entre el

sistema Jama a través de la falla no reportada de Rocafuerte- Flavio Alfaro con el sistema

Jipijapa controlarían potencialmente el levantamiento de la península Manta e isla de La Plata a

finales del cuaternario (Reyes, 2008).

Las ondas Vs, se determinaron de acuerdo a la metodología establecida por Goriainov N. N.

para los suelos y rocas de origen sedimentario, el mismo que estableció las siguientes

relaciones: Vp/Vs = 1.43 si Vp oscila entre 0 – 999.0 m/s, Vp/Vs = 1.55 si Vp 0scila entre 1000 -

1999 m/s, Vp/Vs = 1.65 si Vp oscila entre 2000.0 – 2999.0 m/s, Vp/Vs = 1.73 si Vp oscila entre

3000.0 – 3999.0 m/s y Vp/Vs=1.93 si Vp es >4000.0 m/s.

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2.5.1.5.4 Estabilidad de los suelos (Geotecnia)

2.5.1.5.4.1 Tectónica en la cuenca de Coaque.

Uno de los rasgos tectónicos en la zona de estudio es la ausencia de grandes presiones

tangenciales. Los movimientos de acreción del basamento oceánico y por tanto de

levantamiento, son los más característicos y los que se manifiestan en los materiales afectados

en el conjunto general de la Cuenca de Coaque, como fallas inversas o fallas de extensión.

El efecto general en toda la cuenca es la ausencia de presiones tangenciales, la estratificación

de las diferentes unidades y formaciones no aparecen plegadas, se mantienen con un

buzamiento horizontal o subhorizontal, similar al de su sedimentación. En la zona costera

aparece un sinclinal de formas suaves, y en relación con la presencia de la antiforma que da

lugar al afloramiento a través de la Falla de Jama, del basamento oceánico de la Formación

Piñón.

Hay sucesos tectónicos que tienen que ver con la complejidad de la zona de subducción como

son la acreción de los terrenos oceánicos alóctonos, la rotación de bloques, cambios en la

velocidad y ángulo de convergencia, así como una variación significativa en el estilo de

subducción. Todo ello hace que el estudio de la historia tectónica de estas Cuencas Costeras

sea más compleja, a pesar de no haber sufrido presiones tangenciales importantes.

La cuenca de antearco (forearc) ha sufrido desde el Cretácico Superior fenómenos de

compresión, extensión y transcurrencia, que han llegado hasta el Neógeno, en el que las

cuencas pull apart han sido parcialmente invertidas.

2.5.1.5.4.2 Estudio Geológico. Geotécnico de las Cerradas Propuestas.

Cerrada de SAN JOSÉ.

Dicha cerrada se localiza en las siguientes coordenadas:

Cerrada Coordenada x Coordenada y

San José 604219,81 9995527,68

Tabla 2-22 Coordenadas Cerrada de San José

Trabajos de campo y laboratorio.

Para la caracterización geológica de los materiales del entorno de la cerrada se ha procedido

en campo a la realización de los siguientes trabajos:

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Toma de muestras petrográficas para reconocimiento al microscopio.

Levantamiento de perfiles geológicos de observación.

Realización de estaciones geomecánicas.

Toma de muestras petrográficas para reconocimiento al microscopio.

Con el fin de determinar la naturaleza de los materiales pétreos existentes en el entorno de la

cerrada, se procedió en campo a la toma de 2 muestras de roca en rama, que una vez

convenientemente conservadas y etiquetadas para su transporte, fueron preparadas para su

posterior análisis al microscopio.

Los análisis han sido realizados por técnicos especialistas en petrología de la Facultad de

Ciencias Geológicas de la Universidad Complutense de Madrid.

La localización de la toma de muestras de roca ha sido representada en el plano de

“Investigaciones de campo” adjunto, siendo las coordenadas de cada una de ellas, la siguiente:

Muestra Coordenada x Coordenada y Cota topográfica

Nº 6 0604060 9995286 25 m

Nº 7 0604131 9995564 45 m

Tabla 2-23 Coordenadas de localización de la toma de muestras.

Reacción Alcali- Sílice (RAS).

El ataque por reacciones sulfáticas internas y por reacciones álcali-árido pueden provocar la

degradación del hormigón a través de las denominadas “reacciones expansivas de origen

interna”. Las reacciones álcalis-árido (RAA) engloban las reacciones álcali-sílice (RAS), álcali-

silicato y álcali-carbonato, aunque sean las RAS las que vienen presentando una mayor

relevancia.

En los hormigones con áridos pétreos (HAP), como el caso que nos ocupa, la alteración de las

propiedades del hormigón debido a las RAS origina principalmente la disminución de la

capacidad de flexión y tracción, la reducción del módulo de elasticidad y, aunque en menor

escala, de la resistencia a compresión. La reacción causa además otros efectos en el hormigón

como son, por ejemplo, el aumento de volumen o la fisuración de la superficie del hormigón,

abriendo un camino preferente para la entrada de los agentes externos agresivos que

aumentan la susceptibilidad de las estructuras a los problemas de corrosión de la armadura,

ciclos hielo-deshielo, entre otros.

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Las RAS, que están englobadas en las reacciones expansivas internas del hormigón, se

definen como la reacción entre la solución alcalina y algunos minerales de sílice que, en

presencia de agua, genera un gel expansivo.

Levantamiento de perfiles geológicos de observación.

Con el fin de estudiar los diferentes afloramientos existentes en el entorno de la cerrada, se

procedió en campo a la descripción de 4 perfiles geológicos.

Los perfiles geológicos han sido descritos por un geólogo especialistas en afloramientos

rocosos.

La localización de los perfiles geológicos estudiados ha sido representada en el plano de

“Investigaciones de campo” adjunto, siendo las coordenadas de cada una de ellos, la siguiente:

Perfil

geológico

Coordenada

x

Coordenada

y

Cota

topográfica

P- 1 0604095 9995369 39 m

P- 2 0604131 9995564 45 m

P- 3 0604124 9995520 43 m

P- 4 0604060 9995286 25 m

Tabla 2-24 Tabla coordenadas de localización de los perfiles geológicos

El grado de meteorización de la roca se ha evaluado a partir adoptado según la escala de

alteración de la Sociedad Internacional de Mecánica de Rocas. A continuación se incluyen las

descripciones de los perfiles geológicos realizados.

Perfil Geológico nº 1.

Altura del perfil: 4,05 m.

Descripción del perfil:

De 0,00 m. a 0,10 m. Suelo vegetal arenosa de color marrón oscuro.

De 0,10 m. a 0,30 m. Formación Piñón (Unidad K). Andesita basáltica de color marrón rojizo

completamente meteorizado, que se deshace en fragmentos menores a 5 cm con matríz

arenosa. Grado de meteorización V, según la SIMC (El material está completamente

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 140

meteorizado, pero mantiene intacta la estructura original de la roca).

De 0,30 m al final. Formación Piñón (Unidad K). Andesita basáltica de color marrón rojico,

ligeramente meteorizado, masivo, en donde se observan cuatro familias de diaclasas. Roca

sana, grado de meteorización II según la SIMC (El material presenta un aspecto decolorado u

oxidado tanto en las discontinuidades como en la propia roca. La resistencia de la roca es algo

menor que la de la roca sana).

Perfil Geológico nº 2.

Altura del perfil: 6,50 m.

Descripción del perfil:

De 0,00 m. a 0,10 m. Suelo vegetal arenosa de color marrón oscuro.

De 0,10 m. a 0,30. 0,50 m. Formación Piñón (Unidad K). Andesita basáltica de color marrón

rojizo completamente meteorizado, que se deshace en fragmentos menores a 5 cm con matríz

arenosa grado de meteorización V, según la SIMC (El material está completamente

meteorizado, pero mantiene intacta la estructura original de la roca).

De 0,50 m al final. Formación Piñón (Unidad K). Andesita basáltica de color marrón rojico, con

estructura almohadillada, ligeramente meteorizado, en donde se observan cuatro familias de

diaclasas. Roca sana, grado de meteorización II según la SIMC (El material presenta un

aspecto decolorado u oxidado tanto en las discontinuidades como en la propia roca. La

resistencia de la roca es algo menor que la de la roca sana).

Perfil Geológico nº 3.

Detalle del perfil geológico nº 3.

Altura del perfil: 8,10 m.

Descripción del perfil:

De 0,00 m. a 0,10 m. Suelo vegetal arenosa de color marrón oscuro.

De 0,10 m. a 2,10 m. Formación Piñón (Unidad K). Aglomerado volcánico de color marrón

rojizo completamente meteorizado, que se deshace en fragmentos basálticos angulosos

menores a 5 cm con matríz arenosa grado de meteorización V, según la SIMC (El material está

completamente meteorizado, pero mantiene intacta la estructura original de la roca).

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 141

De 0,50 m al final. Formación Piñón (Unidad K). Andesita basáltica de color marrón rojizo, con

estructura almohadillada, ligeramente meteorizado, en donde se observan cuatro familias de

diaclasas. Roca sana, grado de meteorización II según la SIMC (El material presenta un

aspecto decolorado u oxidado tanto en las discontinuidades como en la propia roca. La

resistencia de la roca es algo menor que la de la roca sana).

Perfil Geológico nº 4.

Altura del perfil: 3,65 m.

Descripción del perfil:

De 0,00 m. a 0,30 m. Suelo vegetal arenosa de color marrón oscuro.

De 0,30 m. a 0,60 m. Formación Piñón (Unidad K). Andesita basáltica de color marrón rojizo

completamente meteorizado, que se deshace en fragmentos menores a 5 cm con matríz

arenosa grado de meteorización V, según la SIMC (El material está completamente

meteorizado, pero mantiene intacta la estructura original de la roca).

De 0,50 m al final. Formación Piñón (Unidad K). Andesita basáltica masiva de color marrón

rojico, ligeramente meteorizado, en donde se observan cuatro familias de diaclasas. Roca

sana, grado de meteorización II según la SIMC (El material presenta un aspecto decolorado u

oxidado tanto en las discontinuidades como en la propia roca. La resistencia de la roca es algo

menor que la de la roca sana).

Levantamiento de estaciones geomecánicas.

Con el fin de estudiar las características geotécnicas de algunos afloramientos rocosos

existentes en el entorno de la cerrada, se procedió en campo a la realización de 4 estaciones

geomecánicas.

La localización de las estaciones geomecánicas estudiadas ha sido representada en el plano

de “Investigaciones de campo” adjunto, siendo las coordenadas de cada una de ellas, la

siguiente:

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Estación

geomecánica

Coordenada x Coordenada y Cota

topográfica

EG- 1 0604095 9995369 39 m

EG- 2 0604131 9995564 45 m

EG- 3 0604124 9995520 43 m

EG- 4 0604060 9995286 25 m

Tabla 2-25 Coordenadas de localización de las estaciones geomecánicas

La determinación de la calidad del macizo rocoso, se ha realizado a partir de las clasificaciones

RMR de Bieniawki y Q de Barton.

La clasificación RMR (Rock Mass Rating, o evaluación del macizo rocoso) según los valores

obtenidos en campo ha sido la siguiente:

Resistencia de la roca intacta a compresión simple: Valoración 7.

RQD 25- 50%: Valoración 8.

Separación entre juntas, 200- 600mm: Valoración 10.

Condición de las juntas, algo rugosas, separación < 1mm: Valoración 25.

Flujo de agua en las juntas, ligeramente húmedas: Valoración 10

Según la clasificación RMR la calidad de la roca alcanza un valor entre 41 y 60, lo que se

corresponde con una roca regular.

El otro índice estudiado ha sido el Índice Q o Rock Tunnelling Quality Index (Barton y otros

1974) se ha obtenido a partir de los siguientes valores:

Descripción de la calidad del macizo rocoso R Q D, pobre: Valor 25- 50.

Indice de Diaclasado Jn, tres familias con otras familias ocasionales: Valor 12.

Indice de Rugosidad Jr, onduladas rugosas: Valor 3.

Índice de Alteración Ja, diaclasas de paredes sanas: Valor 1.

Coeficiente reductor por la presencia de agua Jw, excavaciones secas a con < 5 l/min

localmente: Valor 1.

Parámetro SRF, cobertura media: Valor 1.

Según la clasificación Q la calidad de la roca alcanza un valor entre 4 y 10, lo que se

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 143

corresponde con una roca media.

A continuación se incluyen las conclusiones obtenidas del análisis de las estaciones

geomecánicas realizadas.

En la zona de estudio se han reconocido 4 familias de diaclasas que aparecen en todas las

estaciones y 3 familias de diaclasas ocasionales que han sido reconocidas en dos de las

estaciones realizadas.

Los valores de dirección y buzamiento de dichas familias es el siguiente.

Familia D1: Dirección: 55º- 85º; Buzamiento: 54ºS- 76ºS.

Familia D2: Dirección: 65º- 100º; Buzamiento: 53ºS- 62ºS.

Familia D3: Dirección: 130º- 150º; Buzamiento: 50S- 81ºN.

Familia D4: Dirección: 21º- 35º; Buzamiento: 75ºS- 85ºN.

Los valores de las familias ocasionales son los siguientes:

Familia D5: Dirección: 115º; Buzamiento: 75ºS.

Familia D6: Dirección 0º; Buzamiento: 53º- 55ºW.

Familia D7: Dirección 0º- 10º, Buzamiento: 56º- 62ºE.

Según los datos recogidos sobre estimación de la resistencia de la roca intacta a compresión

simple y del índice RQD, y la observación del estado de las discontinuidades (separación entre

juntas, continuidad de las juntas, condición de las juntas, presencia de agua en las juntas, etc,)

se procede a continuación a dar un valor de la calidad el macizo rocoso.

Clasificación RMR (Rock Mass Rating, o evaluación del macizo rocoso): 60 (Roca Media).

Índice Q o Rock Tunnelling Quality Index: 4, 99 (Roca Media).

Dichos índices RMR y Q deben tomarse como valores cualitativos, pues no ha sido posible

tomar muchas estaciones geomecánicas y todas ellas están concentradas en las partes bajas

de los cauces por ser estas zonas las que presentan mayores afloramientos. En fases

posteriores del presente estudio, se revisarán dichas clasificaciones incluyendo parámetros

obtenidos en los ensayos efectuados.

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 144

Problemas geotécnicos reconocidos

Los problemas geotécnicos reconocidos en el entorno de la cerrada, así como en el vaso, están

relacionados con fenómenos de inestabilidad de laderas.

A partir de las observaciones de campo efectuadas, se puede afirmar que dichas

inestabilidades son de dos tipos, dependiendo principalmente de la litología afectada, pudiendo

ser:

Desprendimientos.

Deslizamientos rotacionales.

Inestabilidades por desprendimientos.

El desprendimiento se origina por el despegue de una masa de suelo o roca de una pared

empinada o acantilado. El movimiento tiene lugar mediante caída libre y posterior rebote o

rodadura. Es frecuente que al impactar contra la superficie del terreno, la masa caída se rompa

en multitud de fragmentos. El movimiento es muy rápido.

La rotura suele producirse por deslizamiento o vuelco de pequeña envergadura,

proporcionando a la masa despegada una velocidad inicial. La propagación de los

desprendimientos en laderas con pendientes superiores a los 76º se produce preferentemente

por caída libre, por debajo de este ángulo los impactos contra el terreno son frecuentes

mientras que en laderas de menos de 45º la propagación se realiza por rodadura y,

eventualmente, por deslizamiento.

El material caído, una vez desparramado por la ladera, no suele experimentar nuevos

movimientos. Cuando las caídas son frecuentes, los bloques se acumulan al pie de los

escarpes rocosos formando canchales que ocasionalmente experimentan roturas y originan

corrientes de derrubios (Van Steijn et al. 1988). El área fuente de desprendimientos es de difícil

acceso. Por este motivo, aunque es posible la sujeción de los bloques en origen, el tratamiento

suele consistir en la interposición de obstáculos en el recorrido (pantallas dinámicas, zanjas).

En ocasiones, los desprendimientos rocosos son fenómenos precursores de roturas de ladera

de grandes proporciones.

En el entorno de la cerrada se producen desprendimientos a partir de la degradación por

meteorización de los materiales volcánicos aflorantes.

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 145

2.5.1.5.4.3 Fuentes de materiales (canteras):

Para el presente estudio se han incluido datos de materiales que han sido diferenciados como

canteras y prestamos, siendo las canteras explotaciones en donde existen medios mecánicos

para su extracción, machaqueo y clasificación y prestamos las explotaciones en donde

únicamente se produce extracción.

Canteras.

Explotan el basalto andesítico masivo de la Formación Piñon (Unidad K) y que aparece en

muchas zonas del entorno del proyecto.

Petrográficamente las rocas de la Formación Piñón son andesitas basálticas o metabasitas de

grano muy fino que han sufrido un metamorfismo de enterramiento acompañado de cambios

importantes en su composición mineralógica debido a la circulación de fluidos.

Han sido localizadas en el entorno de las cerradas y de la cuenca del río Coaque las siguientes

canteras:

Tabla 2-26 Canteras Proyecto Multipropósito COAQUE

Canteras Coordenadas

Cantera CANTESAN 0585142 9963817

Cantera COLADASA 0603178 9999030

Zona canterable RANCHO LA PONDEROSA

06005210 9994974

Cantera POTREROS 0584448 9970342

Cantera SÁLIMA 0589409 9977319

Puente Coaque-1 602769 0000414

Puente Coaque-2 602259 0000301

Río Coaque-1 603721 9996847

Río Coaque-2 602891 9999645

Zona Urbana de Coaque 602230 0000838

Prestamos.

Los prestamos las explotaciones en donde únicamente se produce extracción de árido para un

solo fin.

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 146

Tabla 2-27 Préstamos Proyecto Multipropósito COAQUE

Préstamos Coordenadas

Préstamo DON JUAN 0585711 9984044

Préstamos RÍO COAQUE 1 0604027 9994797

Préstamos RÍO COAQUE 2 0604153 9994625

Préstamos RÍO COAQUE 3 0604408 9994499

Préstamos RÍO COAQUE 4 0604870 9994235

Préstamos RÍO COAQUE 5 0605207 9994207

Préstamos RÍO COAQUE 6 0604201 9994252

Figura 2-40 Ubicación préstamos y canteras

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 147

2.5.1.5.5 Uso actual del suelo

2.5.1.5.5.1 Evaluación y descripción de los cultivos existentes

Se han identificado y definido sobre el terreno los distintos usos del suelo mediante la

realización de encuestas de campo, poniendo especial incidencia en los aprovechamientos

agrícolas, tanto de cultivos permanentes, como de ciclo corto. El resultado de estos trabajos se

presenta en el Apéndice Nº 2, donde se incorporan las encuestas realizadas así como cuadros

resumen con los datos más relevantes de cada una de estas. Los datos obtenidos son los que

se han usado para la redacción de este punto.

Los terrenos sobre los que se han determinado los aprovechamientos, son aquellos sobre los

que se prevé que puedan ser objeto de transformación en regadío. Estos se encuentran en

distintas zonas: en el cantón de Pedernales (Pedernales y Coaque).

ZONA DEL CANTÓN DE PEDERNALES

Figura 2-41 Mapa de uso de suelos del cantón Pedernales

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 148

En este cantón se definen dos zonas regables, para este estudio de prefactibilidad: la zona de

Pedernales y la del río Coaque

ZONA DE PEDERNALES

ZONA DE PEDERNALES

LEYENDA

APROVECHAMIENTO (Has)

Pastos 1.621

Bosque intervenido 20

1.641

Figura 2-42 Mapa cultivos existentes

En la zona de Pedernales, el aprovechamiento agrícola mayoritario es el de terreno dedicado a

pastos cultivados en secano.

Las especies que componen el pastizal son mayoritariamente cereales: Pasto de Guinea o

Saboya (maximum Jacq), pasto elefante (Pennisetum purpureum Schumach), pasto estrella

(Cynodon nlemfuensis Vanderyst), Pará (Brachiaria mutica Stapf), pasto Janeiro (Eriochloa

polystachia Kunth), Micay (Axonpus micay García-Barr), pasto Buffel (Cenchrus ciliaris L) y

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 149

otras especies de Brachiaria (humidícola Schweickerdf, decumbens Stapf, brizantha Stapf

ruziziensis R. Germ and C.M. Evrard). Entre las leguminosas destacan: Kudzú (Pueraria

phaseoloides Benth), Centro (Centrosema pubescens Benth), Siratro (Macroptilium

atropurpureum Urb), Soya forrajera (Glycine wightii Verdc) y Rabo de Iguana (Calopogonium

muconoides Desv).

Entre los pastos cultivados destacan además de algunos de los anteriormente citados, algunos

híbridos, especialmente aptos para el corte como el pasto “King grass” cruce entre el pasto

elefante (Pennisetum purpureum Schumach x Pennisetum glaucum R.Br.) o Maralfalfa (P.

purpureum Schumach x Paspalum macrophyllum Kunth x Paspalum fasciculatum Willd x

Axonopus purpusí Chase x Medicago sativa L x Phalaris arundinacea L.).

ZONA DE COAQUE

En esta zona la totalidad de los terrenos se dedican al aprovechamiento de pastizales

cultivados en secano, principalmente de Pastos Saboya.

Esta zona regable está próxima a terrenos inundables en épocas de lluvias.

ZONA DE COAQUE

LEYENDA

APROVECHAMIENTO Has

Pasto 216

Bosque intervenidos 194

Camaroneras 42

Frutales 27

Plátano 14

Sin ocupar 63

Total 556

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 150

2.5.1.5.5.2 Usos de suelo por explotación

Se resume a continuación para cada una de las zonas regables los datos de las

explotaciones agrícolas encuestadas y sus principales características.

Zona Regable de Pedernales

Código

Explotación (*)

Propietario Superficie (Ha) Uso del Suelo

P01 Gutemberg Arcentales 84 Pasto Cultivado

P02 Ing. Sabando 34 Pasto Cultivado

P03 Mario Leones Jaramillo 20 Bosque

Intervenido

P04 Dr. Miguel Cevallos 84 Pasto Cultivado

P05 Melissa Sabando 77 Pasto Cultivado

P06 Eloy Cedeño 68 Pasto Cultivado

P07 Eduardo Rivadeneira 461 Pasto Cultivado

P08 Pedro López Pita 53 Pasto Cultivado

P09 Alfredina Palacios 67 Pasto Cultivado

P10 Pedro Palacios 112 Pasto Cultivado

P11 Cuerpo Ing del Ejército 68 Pasto Cultivado

P12 Leopoldo Sabando 279 Pasto Cultivado

P13 Amilcar Ambroggi 234 Pasto Cultivado

Total 1641

(*) Coincide con nº de encuesta

Tabla 2-28 Uso de suelo por explotación zona regable de Pedernales

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 151

Zona Regable de Coaque

Código Explotación (*) Propietario Superficie (Ha) Uso del Suelo

Bajos de Cinco de Agosto 47

CQ01 Ma. Del Carmen Dueñas 68 Pasto Cultivado

CQ02 Alfredo Dueñas 42 Camaroneras

CQ03 14 Bosque Intervenido

CQ04 Ciro Dueñas 16 Frutales

CQ05 Luis Dueñas 47 Bosque Intervenido

CQ06 45 Bosque intervenido

CQ07 Pilar Dueñas 28 Pasto Cultivado

CQ08 CODASA 16 Área erosionada

CQ09 74 Bosque Intervenido

CQ10 Ricardo Sabando 8 Pasto Cultivado

CQ11 14 Bosque Intervenido

CQ12 Venancio Valdez 9 Frutales

CQ13 Ina Cevallos 28 Pasto Cultivado

CQ14 27 Pasto Cultivado

CQ15 Sixto Zambrano 42 Pasto Cultivado

CQ16 12 Pasto Cultivado

CQ17 Sandra Bravo 14 Plátano

CQ18 Ruperto Cedeño 3 Pasto Cultivado

CQ19 Franklin Andrade 2 Frutales

Total 556

(*) Coincide con nº de encuesta

Tabla 2-29 Uso de suelo por explotación zona regable de Coaque

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 152

2.5.1.6 Recurso Aire y Ruido

Durante la visita en campo de las áreas del Proyecto Multipropósito Coaque se evidenció que

no existe sector industrial, por consiguiente durante la ejecución del proyecto se deberá cumplir

con los niveles máximos permisibles para calidad de aire establecido en la Tabla 1 del Anexo 4

“Norma de calidad del aire ambiente o nivel de inmisión” del Libro VI del Texto Unificado de

Legislación Secundaria del Ministerio del Ambiente (TULSMA).y calidad de ruido establecidos

en la Tabla 1 “Niveles Máximos de Ruido Permisibles según Uso del Suelo”, Anexo 5 del Libro

VI del Texto Unificado de Legislación Secundaria del Ministerio del Ambiente (TULSMA), cuyos

límites se encuentran en las siguientes tablas:

Tabla 2-30 Límites Máximos Permisibles de Aire.

Parámetro Tiempo de exposición

Límite Máximo Permisible*

µg/m3

Monóxido de Carbono

(CO)

8 horas 10.000

1 hora 30.000

Dióxido de Nitrógeno (NO2)

1 año 40

1 hora 200

Ozono O3 8 horas 100

Dióxido de Azufre (SO2)

24 horas 125

10 minutos 500

1 año 60

PM10 1 año 50

24 horas 100

PM2.5 1 año 15

24 horas 50

Fuente: TULSMA

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 153

Tabla 2-31 Límites Máximos Permisibles de Ruido según el uso de suelo.

Uso de suelo

Nivel de presión sonora equivalente

Periodo Diurno Período Nocturno

07:01 a 21:00 21:01 a 07:00

Residencial (R1) 55 45

Equipamiento de Servicios Sociales (EQ1)

55 45

Equipamiento de Servicios Públicos (EQ2)

60 50

Comercial 60 50

Agrícola Residencial (AR) 65 45

Industrial (ID1/ID2) 65 55

Industrial (ID3/ID4) 70 65

Fuente: TULSMA

No obstante se evidenciará la presencia de material particulado debido a la situación de la vía

de acceso por lo que se recomienda que durante la ejecución del proyecto se apliquen las

medidas establecidas en el Plan de Manejo Ambiental.

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 154

2.5.2 Medio Biótico

2.5.2.1 Introducción

Pocos lugares en el mundo representan una mayor crisis para la biodiversidad que los bosques

costeros de Ecuador. Nombrado como parte del “hotspot” de biodiversidad Tumbes-Chocó-

Magdalena (Conservación Internacional 2006) por la combinación de enormes amenazas a la

biodiversidad y a la conservación, estos bosques tienen menos de 10% intactos (Dodson y

Gentry 1991). De los bosques medio-caducos de los costeros solamente restan 2% con la

cubierta original intacta (Dodson y Gentry 1991). De hecho, todos los bosques secos costeros

de toda América latina están en peligro (Murphy y Lugo 1986, Bullock et al. 1995). En el pasado

abarcando por lo menos 60% de los bosques tropicales, hoy, solamente una pequeña por

ciento todavía existe. Uno de los desafíos más grandes de la conservación de la biodiversidad

tropical es hoy explorar y proteger los fragmentos restantes del bosque seco neotropical

Los bosques occidentales de Ecuador debajo de la elevación de 900 m tienen los más altos

niveles de endemismo biológico (e.g. Borchenius 1997). Se ha estimado que cerca de 20% de

la flora de Ecuador occidental es endémica a esa región (Gentry 1982). De hecho, varias

plantas (Dodson y Gentry 1991) y fauna: 55 aves y ocho mamíferos solo son encontrados en

esta localidad (Lynch y Duellman 1997; Stattersfield et al. 1998). Estos extremistas endémicos

se limitan a menudo a una solo región de una montaña, separada de otras zonas similares a

través de áreas de baja-elevación. Por ejemplo Cerro Montecristi es una pequeña montaña de

solamente 370 m de elevación de los alrededores y de 15 kilómetros de ancho en su eje más

largo (Dodson y Gentry 1991). No se encuentra menos de nueve hábitats florísticos distintos,

cada uno en un nivel de micro elevación distinta. En cada hábitat está por lo menos una

especie de orquídea; algunas de estas especies son endémicas a esta montaña en particular.

Claramente, la pérdida de un remiendo relativamente pequeño del hábitat en los plomos

occidentales de Ecuador, conduce y había conducido ciertamente, a la extinción de muchas

especies “gama limitadas” (Dodson y Gentry 1991).

Las amenazas a la biodiversidad costera de Ecuador son muchas, pero se relacionan en última

instancia con presión y desarrollo de población. La agricultura es la forma de devastación más

desarrollada en la región, con zonas enormes del bosque cortado solamente para el pastoreo.

Las plantaciones de plátano y de cítricos también desempeñan un papel grande en la

economía regional, y mucho bosque ha estado despejado para estas cosechas. La palma de

aceite (Guineensis delelaeis) y el eucalipto (Eucalipto spp.) también ahora están siendo

plantados en larga escala en la región. El corte de madera ha tenido el impacto más persistente

y penetrante en bosques de otra manera intactos, y hay muy pocas áreas donde no se han

registrado por lo menos el corte selectivo de madera (Sierra y Stallings 1998). Incluso en las

áreas que no son consideradas deforestadas, el corte selectivo tuvo un impacto extremo,

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 155

quitando árboles predominantemente grandes en bosque primario, o de árboles viejos (Sierra y

Stallings 1998)

De acuerdo a este contexto los ecosistemas donde se ubica el Proyecto Multipropósito Coaque

(que en adelante se llamarán las área del proyecto propuesto) se encuentran conformadas por

remanentes dispersos de bosques secos deciduos (que tienen una importancia económica para

grandes segmentos de la población rural, suministrando productos maderables y no

maderables para subsistencia y a veces para la venta (Aguirre 2006.)), principalmente en las

obras civiles del Embalse Coaque. En las otras obras civiles del proyecto propuesto (rutas de

conducción y reservorios) la cobertura vegetal es escasa y se observan áreas abiertas

destinadas para actividades ganaderas. Adicionalmente los remanentes de bosques secos

deciduos, están siendo deforestados para la siembra de cultivos forestales de especies

introducidas como la teca y para ampliar las fronteras ganaderas. En estos hábitats

fragmentados la fauna terrestre y acuática se ha visto afectada por la pérdida de sus

microhábitats y nichos ecológicos.

2.5.2.2 Objetivos

Evaluar el estado actual de la flora de las áreas del proyecto propuesto y obras civiles

complementarias.

Evaluar el estado actual de la fauna terrestre y acuática del proyecto propuesto y obras

civiles complementarias.

Determinar áreas ecológicamente sensibles para la flora, fauna terrestre y fauna acuática

2.5.2.3 Área de estudio

Biogeográficamente las áreas del proyecto propuesto pertenecen al piso Tropical Suroccidental

(Albuja et al, 2012). El piso tropical suroccidental se encuentra incluido en el dominio

andino/patagónico y en la provincia del desierto, regiones establecidas por Cabrera y Willink

(1989), y dentro de la subregión caribeña y las provincias Ecuador árido y Tumbes/Piura, de

acuerdo a la clasificación de Morrone (2001).

De acuerdo a la diversidad y biogeografía de los anfibios del Ecuador las áreas del proyecto

propuesto se ubican en la Región Natural Bosque Deciduo de la Costa (Ron et al 2013). Las

condiciones de esta región natural son secas y el terreno tienen densidades de árboles más

bajas que los bosques siempre-verdes. Los árboles generalmente son menores a 20 m de alto

y hay un sotobosque que puede ser denso y con plantas herbáceas abundantes. Algunas

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 156

especies de árboles pierden sus hojas durante la época seca (2). Debido a sus condiciones

secas, la diversidad de anfibios es baja. El impacto humano en esta región ha sido severo.

Hasta 1996, más de la mitad de su área había sido dedicado a la agricultura y ganadería.

De acuerdo a las Zonas Ictiohidrográficas del Ecuador (Barriga 2011), los cuerpos de agua que

atraviesan las áreas del proyecto propuesto se ubican en la Zona Ictiohidrográfica Intermareal

(I). Esta zona tiene una superficie aproximada de 5.707 Km2. La salinidad fluctúa entre 18 y 25

ppm, el pH es de 8,3 y la temperatura del agua varía entre 23 y 28ºC. En esta zona se pueden

diferenciar dos tipos de ríos: los que nacen en la cordillera costera, como el Verde, Chone,

Jipijapa, Jama, Portoviejo, Ayampe, Javita, Zapotal, Mate, entre otros y los que se originan en

la cordillera andina, entre los cuales figuran: Santiago, Guayas, Zapotal, Taura, Cañar, Balao,

Jubones y Arenillas. Los cursos bajos de estos ríos se hallan dentro de la zona Intermareal. Las

ciudades principales que se hallan en esta zona son: San Lorenzo, Borbón, San Vicente, Bahía

de Caráquez, Manta, Pto. López, Guayaquil, Salinas, Santa Elena, Naranjal, Balao, Tenguel,

Arenillas, Pto. Jelí y Hualtaco.

2.5.2.3.1 Características Biofísicas de los Ecosistemas Locales

A nivel biofísico, el clima está influenciado por los pisos zoogeográficos Tropical Suroccidental

y Marino (Albuja et al, 2012). El clima está influenciado por la corriente fría de Humboldt que

viene del sur, llega hasta el Cabo Pasado y se dirige hacia Galápagos (Albuja et al, 2012).

La vegetación del piso zoo geográfico Tropical Suroccidental se halla presente tan solo en

remanentes pequeños, y en su mayoría dentro de las áreas protegidas de la costa. En las

siguientes fotografías se indican los principales ambientes presentes en las áreas del proyecto

propuesto.

Ecosistema de bosque seco Ecosistema ripario Ecosistema de cultivos

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 157

Ecosistema de pastizales y potreros

Ecosistema deforestados Ecosistema bosque seco

secundario Tabla 2-32 Ecosistemas presentes en el área del proyecto propuesto

Fuente y Elaboración: Consulsua, Diciembre 2014

Como se puede apreciar en las fotografías anteriores, en las áreas del proyecto propuesto

existen remanentes de bosques deciduos que se ubican exclusivamente en sitios con poca

accesibilidad y con pendientes fuertes. En las obras civiles de las Rutas de Conducción y

Reservorios hay la presencia de hábitats con alta fragmentación, que se ha originado como

producto de impactos anteriores, principalmente por la expansión de las fronteras agrícolas y

ganaderas.

Figura 2-43 Ubicación de los puntos de muestreo de flora y fauna

Fuente y Elaboración: Consulsua Diciembre, 2014

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 158

Figura 2-44 Ubicación de los puntos de muestreo cualitativos de flora y fauna

Fuente y Elaboración: Consulsua Diciembre, 2014

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 159

2.5.2.4 Flora

2.5.2.4.1 Introducción

Los bosques de la Costa Ecuatoriana se encuentran dentro de la eco región bosque seco que

se extiende desde el sur de Esmeraldas hasta la Isla Puná (Morrone, 2001) (Morrone, 2004).

Los bosques secos originales de la Costa ecuatoriana representaban un 35% del territorio

occidental, los cuales para el año 1990 habían disminuido al 1% (Dosdon, y otros, 1991). La

mayor parte de las formaciones vegetales fueron devastadas por la creciente expansión de la

frontera agrícola, por esta razón se considera a este ecosistema como el de mayor

transformación y degradación en comparación con los demás sistemas naturales del Ecuador

(Sierra, 1999).

El área del proyecto propuesto pertenece a un Bosque Seco Tropical Secundario con sectores

de pequeñas elevaciones donde se aprecia relictos boscosos que en base a la clasificación

hecha por Sierra et al 1999, pertenece al bosque deciduo de tierras bajas donde los árboles y

el estrato medio arbóreo se les caen las hojas durante la larga estación seca, lo cual es una

estrategia de adaptación ante las duras condiciones climáticas dadas por los bajos niveles

hídricos, así como también suelen presentar espinas en sus troncos y desarrollar raíces

profundas.

El elemento florístico más conspicuo del bosque deciduo es el árbol Ceiba trichistandra de las

Bombacaceae con su tronco grotesco, grueso y torcido y corteza verde, la cual es fotosintética

durante la estación seca cuando los árboles carecen de hojas; la especie es común en la zona

seca del bosque al norte desde Manabí hasta Loja. Otros árboles de las Bombacaceae son

también comunes, tales como Eriotheca ruizii, Pseudobombax guayasense y al oeste de

Guayaquil, Cavanillesia platanifolia. Machaerium millei y Pradosia montana son otros árboles

que dominan el bosque deciduo. En las áreas de sabana en las llanuras aluviales, son

comunes los árboles esparcidos de Mimosaceae, tales como Samanea saman con su corona

ancha y con forma de paraguas y Pseudosamanea guachapele (Jorgensen., León-Yánez,

1999).

De acuerdo a este contexto actualmente las áreas del proyecto propuesto se encuentran

altamente fragmentadas, donde los bosques no presentan una continuidad, se presentan a

manera de remanentes aislados e interrumpidos por cultivos, áreas abiertas y poblaciones

humanas. Dentro de las áreas de influencia directa de los remanentes de bosque se observan

presiones antrópicas intensas, que van disminuyendo la cobertura vegetal. De esta manera el

presente informe caracteriza el componente flora en las distintas áreas donde se instalará las

infraestructuras civiles del proyecto propuesto.

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 160

Tipos de Vegetación

Considerando la información obtenida mediante el reconocimiento de las zonas del proyecto

propuesto, se hizo un análisis de su estructura vegetal, así mismo se vio la topografía,

fisonomía y los lugares donde la vegetación ha sido alterada para la ubicación de cultivos y

pastizales (Vegetación antrópica). Dentro de las zonas de estudio se han identificado los

siguientes tipos de vegetación (Cerón et al., 1999)

Bosque Seco Deciduo (Bsd)

Este tipo de bosque se presenta en casi todas las zonas del proyecto propuesto. La vegetación

se caracteriza por perder las hojas durante una parte del año. Los árboles más conspicuos son

de la familia Malvaceae Guazuma ulmifolia; de hasta 20 metros de alto, árbol muy ramificado,

Tabebuia chrysantha (Bignoniaceae); Guazuma ulmifolia (Sterculiaceae). La vegetación en el

estrato medio incluye varias especies de plantas espinosas del orden Fabales como Dalbergia

retusa (Fabaceae); Samanea saman (Fabaceae); Leucaena trichodes (Fabaceae); Machaerium

millei (Fabaceae); Bauhinia aculeata (Fabaceae); Centrolobium ochroxylum (Fabaceae);

Geoffroea spinosa (Fabaceae). En el matorral seco, la vegetación se caracteriza por ser seca,

achaparrada de hasta 6 metros de altura, entre las especies características se encuentran

Coccoloba mollis (Polygonaceae); Acnistus arborescens (Solanaceae); Randia aurantiaca

(Rubiaceae); Bougainvillea glabra (Anacardiaceae)

Bosque Ripario (Br)

Este tipo de bosque se encuentra en los alrededores (riberas) de ríos, en el proyecto se ubicó

en el Río Coaque, este aporta con humedad para la vegetación de los alrededores. La

vegetación arbustiva está conformada por guayacán Tabebuia chrysantha (Bignoniaceae); Ovo

de monte Spondias mombin. (Anacardiaceae); guasmo Guazuma ulmifolia (Malvaceae). El

estrato arbustivo y herbáceo está conformado por cojojo Acnistus arborescens (Solanaceae);

Eriotheca ruizii (Malvaceae); Leucaena trichodes (Fabaceae); crucita Randia aurantiaca Standl.

(Rubiaceae); entre las principales especies.

Bosque seco secundario

Este tipo de bosque se presenta en la mayoría de las áreas de estudio. La vegetación está

conformado por especies dominantes como bototillo Cochlospermum vitifolium (Bixaceae),

seguida de guazmo Guazuma ulmifolia (Malvaceae), ovo de monte Spondias mombin

(Anacardiaceae), bejuco de agua Bignonia unguis-cati (Bignoniaceae), Prosopis juliflora

(Fabaceae), Ludwigia peploides (Onagraceae), entre las principales.

Cultivos y Pastizales (C-P)

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 161

Este tipo de vegetación se presenta en los alrededores de las viviendas, como producto de las

necesidades de subsistencia tanto familiar como comercial. Entre los cultivos s se observa al

arroz Oriza sativa, Tamarindus indica (Fabaceae), mango Mangifera indica (Anacardiaceae).

Cultivos forestales de teca Tectona grandis (Lamiaceae), siendo una especie muy común en

las áreas de estudio. Para uso maderable se registró especies como guazmo Guazuma

ulmifolia (Malvaceae), Pseudobombax millei (Malvaceae), Coccoloba mollis (Polygonaceae),

Brosimum utile (Moraceae), entre otras. Entre los pasto se puede observar a Pennisetum sp.

(Poaceae) que es usado como alimentación del ganado.

2.5.2.4.2 Criterios Metodológicos

Para realizar el levantamiento de información y la correspondiente caracterización florística, se

utilizaron inventarios cuantitativos y cualitativos. Los métodos usados para determinar la flora

del área de estudio se describen a continuación.

2.5.2.4.2.1 Fase de Campo

Inventarios Cuantitativos

Para realizar este tipo de inventario se establecieron parcelas temporales de 50X50m 0.25

hectáreas (2500 m²), las cuales emplean una metodología similar a la de las parcelas

permanentes de una hectárea (10000 m²) que se ha realizado en diferentes zonas del Ecuador

y en otros países del mundo (Gentry, 1988).

Este tipo de parcelas es una modificación del tamaño de las parcelas propuestas por Campbell

de 2 hectáreas. Las parcelas temporales, obviamente, son muestreos más pequeños que

constituyen el 25% del tamaño de las parcelas permanentes. De acuerdo a (Neill, 1998), estas

superficies son adecuadas para permitir el análisis de la composición florística y de la

estructura del bosque para fines de caracterización del medio ambiente y evaluación de los

impactos ambientales.

Dentro de cada parcela se identificaron, tabularon, midieron y documentaron, todos los

individuos con un Diámetro a la Altura del Pecho (DAP) igual o superior a 10 cm.

(Aproximadamente a 1.3 m del suelo). Se realizaron colecciones botánicas de los individuos

que no se pudieron identificar en el campo.

Los resultados obtenidos en las parcelas temporales aportaron con datos relacionados al área

basal, densidad relativa, dominancia relativa, frecuencia, índice de valor de importancia y

volumen.

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Inventarios Cualitativos

Estos inventarios se los realizó mediante puntos de observación directa, donde se caracterizó

la vegetación existente en recorridos a 100 m. Esta metodología está basada en las

Evaluaciones Ecológicas Rápidas (Sayre et. al, 2002). El registro de individuos implicó la

identificación de grupos florísticos comunes y dominantes presentes en los diferentes estratos

en cada tipo de vegetación.

2.5.2.4.3 Sitios de Muestreo

En la Tabla 2-33 se presentan los sitios de muestreo de flora, establecidos dentro de las áreas

de influencia del proyecto propuesto. En cada parcela se incluyen los datos más relevantes en

cuanto a la ubicación geográfica y tipo de muestreo, como se indica a continuación:

Puntos de muestreo cualitativos

PUNTO

MUESTREO

TRANSECTO UTM (Zona 17S)

WGS84

FECHA HÁBITAT TIPO DE

MUESTREO

X Y

PMF-CQ1 Esquina 1 613339 9997073 22/11/2014 Bosque seco

deciduo

Cuantitativo de

parcelas de 50 x 50

m/Cualitativo Esquina 2 613318 9997077

Esquina 3 613304 9997105

Esquina 4 613269 9997070

PMF-CQ2 Esquina 1 607854 9996223 23/11/2014 Bosque seco

deciduo

Cuantitativo de

parcelas de 50 x 50

m/Cualitativo Esquina 2 607891 9996218

Esquina 3 607882 9996176

Esquina 4 607829 9996186

PMF-CQ3 Esquina 1 609448 9997090 25/11/2014 Bosque seco

deciduo

Cuantitativo de

parcelas de 50 x 50

m/Cualitativo Esquina 2 609478 9997081

Esquina 3 609516 9997095

Esquina 4 509484 9997109

PMF-CQ4 Esquina 1 604339 9994508 26/11/2014 Bosque seco

secundario

Cuantitativo de

parcelas de 50 x 50

m/Cualitativo Esquina 2 604351 9994535

Esquina 3 604309 9994541

Esquina 4 904295 9994522

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 163

PMF-CQ5 Esquina 1 604360 9994686 24/11/2014 Bosque seco

deciduo

Cuantitativo de

parcelas de 50 x 50

m/Cualitativo Esquina 2 604287 9994605

Esquina 3 604378 9994563

Esquina 4 604169 9994645

Tabla 2-33 Puntos de muestreo cuantitativos (Parcelas Temporales)

Fuente y Elaboración: Equipo consultor, Diciembre 2014

Figura 2-45 Mapa puntos de muestreo Flora

Fuente: INFOPLAN

Elaboración: Equipo consultor

2.5.2.4.4 Fase de Gabinete

En los sitios de muestreo se colectaron especímenes botánicos, para luego ser prensados,

empapados de alcohol y transportados a las instalaciones del Herbario Nacional de Loja, para

su secado y procesamiento. El material fue identificado mediante comparación con la colección

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 164

del Herbario Nacional de Loja, guías fotográficas, claves taxonómicas, literatura especializada.

Además los nombres científicos fueron revisados en el Catálogo de Plantas Vasculares del

Ecuador (Jørgensen & León-Yánez 1999) y en la base de datos Trópicos del Missouri Botanical

Garden (MO) (Trópicos, 2014).

Durante la investigación de campo se colectaron un total de 8 muestras; con números de

colección (Diego Pinta DP.01-08).

2.5.2.4.5 Análisis de Datos

Para la realización del análisis de datos cuantitativos se usaron los siguientes métodos:

2.5.2.4.5.1 Riqueza y Abundancia

Siendo la riqueza igual al número de especies registradas en un área determinada y la

abundancia igual al número de individuos de una misma especie, y número de individuos total

del muestreo.

Ambos parámetros (riqueza y abundancia) determinan la diversidad de especies relacionada a

su equitatividad dentro de la muestra analizada.

Para realizar el análisis de riqueza de los estudios anteriores y el actual, se utilizó la siguiente

metodología: El término “riqueza” se refiere a la abundancia de especies por individuo; es decir,

el número de especies dividido por el número de individuos muestreados. Este dato permite

realizar una comparación directa en cuanto a la diversidad (riqueza) de especies de individuos

botánicos, aun cuando el número de individuos sea variable entre muestreos. El dato siempre

es un valor entre 0 y 1, si todos los individuos de los muestreos fueran de especies diferentes,

tendría un valor de 1; un valor bajo 0,4 significa una diversidad baja de especies; 0, 5 media y

sobre 0,6 es alta.

2.5.2.4.5.2 Área Basal

“El área basal” de un árbol se define como el área del Diámetro a la Altura del Pecho (DAP) en

corte transversal del tallo o tronco del individuo.

El área basal de una especie determinada en la parcela es la suma de las áreas básales de

todos los individuos con DAP igual o mayor a 10cm (Campbell et al., 1986).

4

2DAB

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 165

Donde:

D = Diámetro a la altura del pecho

Π = Constante 3.1416

2.5.2.4.5.3 Densidad Relativa (DnR)

La “Densidad Relativa” de una especie determinada es proporcional al número de individuos de

esa especie, con respecto al número total de individuos en la parcela (Campbell et al., 1986).

DnR

No. de individuos de una

especie x 100

No. total de individuos en la

parcela

2.5.2.4.5.4 Dominancia Relativa (DmR)

La “Dominancia Relativa” de una especie determinada es la proporción del área basal de esa

especie, con respecto al área basal de todos los individuos de la parcela (Campbell et al.,

1986).

DmR

Área basal de la especie

x 100 Área basal de todas las

especies

.

2.5.2.4.5.5 Índice de Valor de Importancia

Se suman dos parámetros (Densidad Relativa y Dominancia Relativa) para llegar al “Valor de

Importancia”.

La sumatoria del “Valor de Importancia” para todas las especies en la parcela es siempre igual

a 200. Se puede considerar, entonces, que las especies que alcanzan un valor de importancia

superior a 20 en la parcela (un 10% del valor total) son “importantes” y comunes componentes

del bosque muestreado. (Campbell et al., 1986)

IVI = DnR +

DmR

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 166

2.5.2.4.5.6 Índice de Diversidad de Shannon

Es la medida del grado de incertidumbre que existe para predecir la especie a la cual pertenece

un individuo extraído aleatoriamente de la comunidad. Para un número dado de especies e

individuos, la función tendrá un valor mínimo cuando todos los individuos pertenecen a una

misma especie y un valor máximo cuando todas las especies tengan la misma cantidad de

individuos.

Los valores que se obtiene con este índice generalmente están entre 1.5 y 3.5 y raramente

sobrepasa a 4.5. Además sugiere que para valores inferiores o iguales a 1,5 se considerará

como diversidad baja, los valores entre 1,6 a 3,4 se los considerará como diversidad media y

los valores iguales o superiores a 3,5 son considerados como diversidad alta (Magurran, 1988).

2.5.2.4.5.7 Índice de Diversidad de Simpson

Este índice mide la probabilidad de que dos individuos seleccionados al azar de una población

de N individuos, provengan de la misma especie.

Si una especie dada i (i=1,2,..., S) es representada en la comunidad por Pi (Proporción de

individuos), la probabilidad de extraer al azar dos individuos pertenece a la misma especie, es

la probabilidad conjunta [(Pi) (Pi), o Pi²].

2pi

Donde:

∑ = Sumatoria pi = es el número de individuos de la especie i, dividido entre el número total de

individuos de la muestra.

Está fuertemente influido por la importancia de las especies más dominantes (Magurran, 1988).

Como el índice de Simpson (λ) refleja el grado de dominancia en una comunidad, la diversidad

de la misma puede calcularse como:

1D

2.5.2.4.5.8 Curva de Abundancia de Especies

Comprenden gráficos representativos de las especies más frecuentes dentro de la parcela,

permitiendo identificar rápidamente los grupos dominantes y las especies raras.

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 167

2.5.2.4.5.9 Índice de Chao1

Es un estimador del número de especies en una comunidad basado en el número de especies

raras en la muestra (Chao, 1984; Chao y Lee, 1992; Smith y van Belle, 1984) (Moreno, 2001).

S = Número de especies en una muestra.

a = Número de especies que están representadas solamente por un único individuo en esa

muestra

b = Número de especies representadas por exactamente dos individuos en la muestra.

2.5.2.4.5.10 Curva de acumulación de especies

Es una representación estadística en la que se demuestra la acumulación de las especies con

respecto al esfuerzo de muestreo que puede estar dado por unidades de muestreo o tiempo de

muestreo (Moreno, 2001).

2.5.2.4.5.11 Biomasa

La biomasa es una variable para obtener el peso del material vegetal vivo por unidad de área.

Esta variable se puede estimar de manera directa o indirecta.

Para esta ocasión se usara la forma indirecta, por medio de las estimaciones de volumen del

material vivo dentro de la parcela.

V= AB x Ht x

Ff

Donde:

V = Volumen de madera en pie

AB = Área Basal

Ht = Altura total del árbol

Ff = Factor de forma = 0,7 (constante del Ministerio del Ambiente del Ecuador.

2.5.2.4.5.12 Aspectos Ecológicos

El endemismo y categoría de amenaza de las especies se examinó con la UICN 2012, el Libro

rojo de las plantas endémicas del Ecuador, 2° edición (León-Yánez, S. et al. 2011) y la base de

datos Trópicos del Missouri Botanical Garden (MO) (Trópicos, 2014).

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2.5.2.4.6 Resultados

Es importante indicar que se realizaron cinco parcelas temporales en las áreas del proyecto

propuesto. A continuación se detalla la fase de campo:

Metodología de Flora

Ubicación Embalse Coaque

Actividad Procedimiento para la delimitación de las parcelas

de 50x50m

Ubicación Embalse Coaque

Actividad Proceso de marcación de los árboles

Ubicación Embalse Coaque

Actividad Proceso de toma de datos de la altura

comercial y altura total

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 169

Ubicación Embalse Coaque

Actividad Proceso de identificación de las muestras

Fuente y Elaboración: Equipo consultor Diciembre, 2014

2.5.2.4.6.1 Cobertura Vegetal y Uso del Suelo

En su mayoría el área correspondiente al Proyecto Multipropósito Coaque presenta alto grado

de intervención humana, dominado por pastizales y cultivos destinados a actividades

agropecuarias. Se logró identificar un pequeño parche o remanente que presenta a bosque

secundario, rastrojo y pastizal.

Entre las especies dominantes se reporta al “Guazmo” (Guazuma ulmifolia), “Cojojo” (Acnistus

arborescens), “Flor amarilla” (Senna mollisima), “Cabo de hacha” (Machaerium millei), etc.

2.5.2.4.6.2 Estructura Vertical de la Vegetación

Para el área evaluada cualitativamente, se realizó el análisis de la estructura vertical del

bosque, el dosel está conformado por especies arbóreas entre 6 – 12 m de alto, este estrato

está representado por el 36,2%, esto debido a lo dispersos que se encuentran los árboles en

este ecosistema. El subdosel está constituido por especies cuya altura oscila entre 4 – 6,4 m,

con el 41,6% de representatividad, es ligeramente dominantes demostrando la dominancia de

especies de árboles pequeños. Mientras que el sotobosque está conformado por especies cuya

altura alcanza hasta 4,5 m de alto, con una representatividad del 16,2%. El estrato emergente

fue el menos representativo con el 6% de representatividad.

Las especies registradas en los transectos establecidos presentan un promedio del diámetro de

± 4,8 cm, lo que demuestra un predominio de árboles pequeños.

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 170

Tabla 2-34 Estructura vertical del bosque

Estrato Alto (m) No. Individuos Porcentaje %

Sotobosque < – 4,5 m 48 23,7%

Subdosel 4 – 6,4 m 86 42,6%

Dosel 6 – 12 m 63 31,2%

Emergente 12 – 16,5 m 5 2,5%

Total 202 100%

Fuente: Equipo consultor.

2.5.2.4.6.3 Resultados Método Cuantitativo (Transectos)

Por medio de 5 transectos establecidos en el área de estudio se registraron 202 individuos o

especímenes con el diámetro igual o mayor a 2 cm, dentro de los cuales las Familias

dominantes fueron: Malvaceae 74 con individuos, seguida de Fabaceae con 63 individuos y

Solanaceae con 43 individuos.

Tabla 2-35 Plantas vasculares registradas mediante 5 transectos No Familia Nombre Científico Nombre

Común

T-1 T-2 T-3 T-4 T-5 Total

1 Bignoniaceae Mansoa sp. Hueso 0 0 0 5 0 5

2 Bignoniaceae Tabebuia chrysantha Guayacán 0 0 1 2 3 6

3 Caricaceae Carica parviflora Fosforillo 0 1 0 1 1 3

4 Fabaceae Machaerium millei Cabo de hacha 0 0 1 6 15 22

5 Fabaceae Pithecellobium

excelsum

Guarango 0 0 10 0 4 14

6 Fabaceae Senna mollissima Flor amarilla 0 2 8 11 5 26

7 Fabaceae 3 Albizia saman Samán 0 0 0 0 1 1

8 Malvaceae Guazuma ulmifolia Guazmo 6 12 17 20 19 74

9 Nyctaginaceae Pisonia aculeata Espino 0 3 0 0 0 3

10 Polygonaceae Coccoloba ruiziana Licuanco 0 0 2 0 0 2

11 Sapindaceae Sapindus saponaria Jaboncillo 0 0 0 2 1 3

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12 Solanaceae Acnistus arborescens Cojojo 6 6 7 10 14 43

Riqueza (S) 2 5 7 8 9 12

Abundancia (N) 12 24 46 57 63 202

Índice de Diversidad de Simpson (1-D) 0,5 0,7 0,6 0,8 0,8 0,9

Índice de Diversidad de Shannon (H´) 0,7 1,3 1,6 1,7 1,8 1,8

Índice de Equidad (J) 1 0,8 0,8 0,8 0,8 0,7

Fuente: Equipo consultor.

Figura 2-46 Curva abundancia-diversidad de familias botánicas

Fuente: Equipo consultor.

Las especies dominantes fueron: “Guazmo” (Guazuma ulmifolia) con 74 individuos, “Cojojo”

(Acnistus arborescens) con 43 individuos, “Flor amarilla” (Senna mollisima) con 26 individuos,

“Cabo de hacha” (Machaerium millei) con 22 individuos, “Guarango” (Pithecellobium excelsum)

con 14 individuos, las demás especies reportaron menos de 7 individuos.

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 172

Figura 2-47 Curva de abundancia-diversidad de especies

Fuente: Equipo consultor.

Diversidad

Realizados los análisis en el área de estudio se obtuvo que la diversidad según el índice de

Shannon Wienner (H´) calculado para 0,1 hectáreas muestreadas mediante 5 transectos

corresponde a: H´= 2,5 bits que representa Diversidad Media (Magurran, 1987), dicho índice

sugiere que para valores inferiores a 1,5 se considerará como diversidad baja, los valores entre

1,6 a 3,4 se los considerará como diversidad media y los valores iguales o superiores a 3,5 son

considerados como diversidad alta. Analizando la diversidad de cada transecto se puede notar

la baja diversidad que oscila entre 1,3 – 1,7.

Los valores correspondientes a la Equidad (J), se encuentran entre 0,7 - 1 esto representa que

las muestras o transectos presentaron entre mediana y alta homogeneidad, es así que los

valores que se aproximen a 1 serán altamente homogéneos y mientras más se aproximen al

cero serán de baja homogeneidad (Magurran, 1987).

De acuerdo al índice de diversidad de Simpson (1-D) se obtuvo un valor de 0,9 que representa

Diversidad mediana, dicho índice valora con la escala de 0 a 1, demostrando que en un área

altamente intervenida. Analizando cada uno de los transectos se tiene una diversidad de 0,5

que representa diversidad media.

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Similitud

Con la finalidad de determinar el grado de similitud en cuanto a composición florística se

elaboró un diagrama Clúster Análisis, basado en el índice de similitud de Jaccard (lj), para los 5

transectos realizados en el área de estudio, en la Figura 2-48 se puede apreciar que existen tres

grupos bien diferenciados, el grupo 1 lo integran los transectos 2 y 5 con el 66% de similitud, el

segundo grupo lo conforman los transectos 4 y 3 con el 60% de similitud, mientras que el

transecto 1 reportó el 54% de similitud lo que demuestra que en el área de estudio existe entre

alta y media homogeneidad de especies de plantas vasculares.

Figura 2-48 Diagrama de similitud (Clúster Análisis)

Fuente: Equipo consultor.

Índice de Valor de Importancia

De acuerdo a los datos obtenidos en 0,1 ha, muestreadas en el área de estudio, se calculó el

Índice de Valor de Importancia (IVI), determinándose que la especie con mayor

representatividad por su frecuencia y diámetro del tallo fue: “Guazmo” (Guazuma ulmifolia) con

51,97 de IVI, seguida de “Cojojo” (Acnistus arborescens) con 30,56 de IVI, “Flor amarilla”

(Senna mollissima) con 27,09 de IVI y “Cabo de hacha” (Machaerium millei) con 24,44 de IVI.

Cabe recalcar que estas especies presentaron alta frecuencia o abundancia con: 136, 86, 41 y

30 individuos respectivamente. Las cuatro especies antes mencionadas como de mayor

importancia de acuerdo al IVI, son pioneras, es decir especies indicadoras de bosque

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 174

secundario, maderas suaves de rápido crecimiento y poco valor ecológico, su densidad de la

madera es 0,51; 0,48; 0,58 y 0,24 g/cm3 respectivamente (Zanne et al. 2009).

Tabla 2-36 Índice de Valor de Importancia (IVI)

No. Nombre Científico Nombre Común AGB-

Chave-

I (t)

Vol.

Ht

m3

Frec. AB

m2

DnR DmR IVI

1 Guazuma ulmifolia Guazmo 1,66 2,83 136 0,4 26,31 25,67 51,97

2 Acnistus arborescens Cojojo 0,85 1,41 86 0,2 16,63 13,92 30,56

3 Senna mollissima Flor amarilla 1,91 3,05 41 0,3 7,93 19,16 27,09

4 Machaerium millei Cabo de hacha 0,79 2,97 30 0,3 5,80 18,64 24,44

5 Pithecellobium excelsum Guarango 0,20 0,19 20 0,1 3,87 3,24 7,11

6 Tabebuia chrysantha Guayacán 0,11 0,08 16 0,0 3,09 1,18 4,28

7 Sapindus saponaria Jaboncillo 0,03 0,04 6 0,0 1,16 0,46 1,62

8 Pisonia aculeata Espino 0,01 0,03 6 0,0 1,16 0,43 1,59

9 Mansoa sp. Hueso 0,01 0,01 4 0,0 0,77 0,21 0,98

10 Coccoloba ruiziana Licuanco 0,00 0,00 3 0,0 0,58 0,10 0,68

11 Albizia saman Samán 0,00 0,00 2 0,0 0,39 0,09 0,48

12 Carica parviflora Fosforillo 0,00 0,00 2 0,0 0,39 0,05 0,44

Total 5,57 10,61 352,00 1,3 68.08 83,15 151,24

Fuente: Equipo consultor.

El volumen total calculado para el área muestreada (0,1 ha.), equivale a: 10,61 m3. Valor bajo

debido a la dominancia de especies con diámetros del fuste pequeños cuyo promedio es de 4,5

cm. De igual manera el área basal AB corresponde a 1,3 m2.

Biomasa Vegetal

La biomasa aérea (AGB) de acuerdo a la ecuación alométrica (Chave I, 2005) empleada para

los bosques tropicales semideciduos, para el área muestreada (0,1 ha) el valor fue de 5,57

toneladas (t), cabe recalcar que la biomasa se calcula a partir de la densidad de las maderas.

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Distribución Diamétrica

Desde el punto de vista forestal el área de estudio carece de árboles con diámetros

representativos, demostrando que se trata de un área dominada por árboles pequeños y

arbustos.

2.5.2.4.6.4 Resultados Método Cualitativo (Registros al azar)

En tres sitios distribuidos en el área de estudio, se realizaron recorridos de observación directa,

mediante el método cualitativo (registros al azar), se reportaron 19 especies de plantas

vasculares, 13 familias botánicas, las familias dominantes de acuerdo al número de especies o

riqueza fueron: Fabaceae con 3 especies, Bignoniaceae, Malvaceae, Poaceae y Solanaceae

con 2 especies cada una. Cabe mencionar que estas familias son muy comunes en bosques

deciduos y semideciduos (Tabla 2-37).

Tabla 2-37 Listado de especies de plantas vasculares registradas mediante registros al azar

No. Familia Nombre Científico Nombre

Común

PMF-

CQ1

PMF-

CQ2

PMF-

CQ3

PMF-

CQ4

PMF-

CQ5

Total

1 Anacardiaceae Spondias purpurea Ciruelo 1 1 2

2 Arecaceae Attalea colenda Palma real 1 1 2

3 Bignoniaceae Crescentia cujete Pilche 1 1 2

4 Bignoniaceae Tabebuia chrysantha Guayacán 1 1 2

5 Bixaceae Bixa orellana Achiote 1 1

6 Euphorbiaceae Jatropha curcas Piñón 1 1 1 3

7 Fabaceae Albizia saman Samán 1 1 2

8 Fabaceae Inga spectabilis Guaba

machete

1 1

9 Fabaceae Machaerium millei Cabo de

hacha

1 1

10 Malvaceae Guazuma ulmifolia Guazmo 1 1 2

11 Malvaceae Theobroma cacao Cacao 1 1

12 Muntingiaceae Muntingia calabura Cerezo 1 1

13 Poaceae Brachiaria decumbens Pasto Dallis 1 1 1 1 1 3

14 Poaceae Chloris radiata Pasto 1 1

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15 Solanaceae Acnistus arborescens Cojojo 1 1 2

16 Urticaceae Cecropia litoralis Guarumo 1 1

Total 2 5 7 7 8 27

Fuente: Equipo consultor.

Aspectos Ecológicos

Estado de Conservación de las Especies

En esta parte del estudio se analiza cada especie tomando en cuenta su estado de

conservación, origen y confirmando como está catalogada según las categorías de

conservación UICN y CITES, en el estudio realizado se identificó 12 especies registradas

mediante 5 transectos (cuantitativo) y 16 especies mediante la metodología cualitativa.

De acuerdo al Libro Rojo de las Plantas Endémicas del Ecuador (León-Yánez et al., 2011), la

Lista Roja de la UICN (2017), y la lista CITES, no se reportan especies, al no ser objeto de

comercialización (Tabla 2-38).

Especies Importantes

Mediante la aplicación de la metodología cuantitativa (Transectos), se registró 19 especies de

plantas vasculares con diámetro ≥ 2 cm, de las cuales 5 especies son consideradas

indicadoras de bosque maduro que representa el 26,3%, dichas especies son consideradas de

importancia desde el punto de vista ecológico, el dato ecológico que determina si una especie

es indicadora de bosque maduro o indicadora de bosque secundario se lo obtiene a través de

la densidad de la madera, valor o característica intrínseca de cada especie, Según Zanne et al

(2009), las especies con densidad de la madera inferior a 0,6 g/cm3 son consideradas maderas

suaves y corresponden a las especies pioneras o indicadoras de bosque secundario, mientras

que las especies con densidades de la madera superiores a 0,6 g/cm3 son consideradas

indicadoras de bosque maduro.

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Tabla 2-38 Especies arbóreas indicadoras de bosque maduro, registradas mediante transectos

Nº Familia Nombre Científico Nombre Común D. g/cm3 Origen Uso

1 Bignoniaceae Tabebuia chrysantha Guayacán 1,0 Nativa Maderable

4 Fabaceae Leucaena trichodes Chalón 0,65 Nativa Construcción

5 Sapindaceae Sapindus saponaria Jaboncillo 0,67 Nativa Saponífero

*D= Densidad de la madera (Zanne et al., 2009)

Fuente: Equipo consultor.

En la caracterización cualitativa se registraron 16 especies, el Guayacán (Tabebuia

chrysantha), es considerada de importancia ecológica y económica por su uso maderable.

Especies Sensibles

Entre las dos metodologías utilizadas para la caracterización florística de la zona de estudio no

se reportó especies endémicas, tanto para el Libro Rojo de las Plantas Endémicas del Ecuador

como para la Lista Roja de la UICN. Las especies son comunes y de sensibilidad media y baja.

Especies Raras

De acuerdo a la abundancia o frecuencias de los registros de plantas vasculares mediante

transectos lineales se reporta: 1 especie denominada rara por su poca frecuencia (3

individuos), se trata de (Carica parviflora) (Ver Figura 2-47). Cabe mencionar que se registró otra

especie con dos individuos de frecuencia, se trata de (Albizia saman), especie introducida y

cultivada, la cual presentó poca frecuencia debido a las características del sitio de muestreo

cuantitativo donde se escogió uno de los pocos remanentes de bosque que existe en el área, y

al tratarse de una especie introducida, su frecuencia no fue significativa, sin embargo por ser

cultivada no se la puede considerar como especie rara.

Especies de interés económico

Mediante el muestreo cuantitativo y cualitativo de flora se reportó una especie de uso

maderable, se trata del Guayacán (Tabebuia chrysantha), cuya madera es muy dura y de alto

valor en la ebanistería.

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PROYECTO MULTIPROPÓSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 178

Especies en Peligro de Extinción o Especies en Categoría de Amenaza (UICN)

Según la Lista Roja de la UICN (2017), no se reportaron especies en peligro de extinción, ni

especies endémicas según la Lista Roja UICN (2017) y en el Libro Rojo de las Plantas

Endémicas del Ecuador (León-Yánez et al., 2011).

Estructura florística de los sitios de importancia

Desde el punto de vista florístico no se registraron sitios de importancia ecológica destacable,

el área de estudio presenta grandes extensiones de pastizales y cultivos, luego de realizar un

recorrido por toda el área del proyecto se determinó en el sector Oeste un pequeño remanente

de bosque deciduo, en dicho bosque se estableció la estación de muestreo cuantitativo, sin

embargo dicha área reportó el 92,8% de los individuos censados en 0,1 ha, como especies

indicadoras de bosque secundario o pioneras, lo que demuestra que el área presenta alto

grado de intervención humana.

Sensibilidad florística e identificación de zonas sensibles

Para el componente flora, no se reportan áreas de sensibilidad alta, el área en general presenta

signos altos de intervención humana, y la composición florística es típica de bosque seco y

semiseco.

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PROYECTO MULTIPROPÓSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 179

2.5.2.4.7 Conclusiones

Mediante la evaluación cuantitativa de transectos se registró 12 especies de plantas

vasculares con el diámetro del tallo igual o mayor a 2 cm, dichas especies son comunes

para el ecosistema Bosque deciduo y semideciduo, el 92,8% de los individuos o

especímenes son pioneros o indicadores de vegetación secundaria, lo que demuestra que

el área presenta altos signos de intervención humana, por lo tanto las actividades

inherentes al proyecto no afectarán significativamente al componente flora.

Según los valores de Diversidad calculados para cada transecto se obtuvo: Diversidad

media para Simpsom 1-D, mientras que para Shannon H`, se obtuvo diversidad entre baja

y media. Se trata de un parche de bosque seco con signos altos de intervención humana.

En base a la similitud calculada mediante el índice de Jaccard (J), se establece que en la

composición florística del área de estudio existe media y alta homogeneidad.

De acuerdo al Índice de Valor de Importancia (IVI), se determinó que las especies con

mayor representatividad por su frecuencia y diámetro del tallo fueron: “Guazmo” (Guazuma

ulmifolia), “Cojojo” (Acnistus arborescens), “Flor amarilla” (Senna mollissima) y “Cabo de

hacha” (Machaerium millei), se trata de especies pioneras o indicadoras de vegetación

secundaria lo que demuestra el alto grado de intervención humana en el remanente de

bosque muestreado.

Se establece que la biomasa existente en el área muestreada 0,1 ha, equivale a: 5,57

toneladas, dicho valor es bajo con relación a bosques tropicales de la Amazonía, cuya

biomasa promedio para 0,1 ha es de 23 toneladas (Reyes, 2014).

Mediante la aplicación del método cualitativo colecciones al azar, se registró 12 especies

de plantas vasculares, éstas especies en la mayoría de los casos son de los hábitos

arbóreo y herbáceo. La mayor parte de ellas son indicadoras de áreas con signos medios

de intervención humana.

Se identificó 12 especies registradas mediante 5 transectos (cuantitativo) y 16 especies

mediante la metodología de registros al azar (cualitativa). No se reportó especies

endémicas, de acuerdo al Libro Rojo de las Plantas Endémicas del Ecuador (León-Yánez

et al., 2011) y Lista Roja de la UICN (2017) ni en la lista CITES.

Las áreas del proyecto propuesto y las obras complementarias se encuentran altamente

fragmentadas, donde la cobertura vegetal ha sido sustituida por pequeños y aislados

remanente de bosques secos deciduos, los mismos que solamente se los puede encontrar en

las zonas con poca accesibilidad. La vegetación dominante corresponde a pastizales-potreros,

cultivos y áreas abiertas.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 180

2.5.2.5 Fauna Terrestre

De acuerdo la Fauna de Vertebrados del Ecuador (Albuja et al 2012) la fauna de las áreas

del proyecto propuesto se ubica en el Piso Tropical Suroccidental, donde la biodiversidad

alcanza un número de 127 mamíferos, 246 aves, 68 reptiles, 11 anfibios y 91 peces. A

continuación se describen los componentes bióticos registrados en las áreas del proyecto

propuesto.

2.5.2.5.1 Avifauna

Las aves están consideradas como uno de los grupos más eficiente en términos de evaluar

la calidad de un ecosistema, debido a su fácil defectibilidad. Ellas son especialmente útiles

para monitorear los impactos antropogénicos, ya que constituyen un taxa bastante

diversificado presentan también una variedad de requerimientos ecológicos, emiten

vocalizaciones distinguibles y diferenciables entre especies, poseen coloraciones llamativas

del plumaje, lo cual es una gran ventaja para recoger datos de forma rápida y eficaz

(Canaday y Ribadeneyra 2001).

Dentro de este contexto, cuando un proceso antropogénico ocurre, algunas especies de

aves son más vulnerables que otras a disturbaciones generadas por actividades extractivas.

Por lo general los hábitat más complejos como los bosques o áreas inundadas son las más

sensibles y afectadas. La respuesta de las aves a la destrucción del hábitat o a la

fragmentación varía considerablemente entre las diferentes especies. Si la degradación del

hábitat ha comenzado (fragmentación, extracción selectiva de madera, incrementos de

claros y bordes, o cambios estructurales en el sotobosque), las especies altamente

sensibles pueden presentar problemas de conservación en momentos en los cuales su

ambiente se encuentra disturbado e incluso pueden llegar a perderse. Otras llamadas “trash

species” o “basureras” pueden aparecer específicamente por las alteraciones del hábitat

(Stotz et al. 1996).

Ciertos grupos de aves, especialmente terrestres e insectívoros del interior del bosque, son

especialmente sensibles a la fragmentación del bosque y efectos de borde de las

perturbaciones humanas (Stouffer 2007; Laurance et al. 2004). Canaday y Rivadeneyra

(2001), encontraron un número reducido de insectívoros en áreas con gran impacto humano

en la Reserva de Producción Faunística Cuyabeno (en la Amazonía ecuatoriana). Otras

especies por su parte, como los insectívoros terrestres de las familias Formicariidae y

Rhinocryptidae requieren de áreas con cobertura adecuada de bosque para sus actividades

de forrajeo y son incapaces de tolerar áreas alteradas donde el sotobosque haya sido

removido por completo (Poulsen 1993).

De acuerdo al contexto anterior las áreas del proyecto propuesto actualmente se encuentran

altamente fragmentadas, donde las poblaciones de la avifauna utilizan a los remanentes de

bosque como sitios de paso hacia área con una mayor cobertura vegetal. El presente

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 181

estudio caracteriza las poblaciones de aves en las áreas del embalse y rutas de conducción

del proyecto propuesto.

2.5.2.5.1.1 Fase de Campo

La determinación de la riqueza de la avifauna en el piso tropical suroccidental, requiere una

labor intensiva para lograr inventarios completos (Herzog et al. 2002). Debido a que el

muestreo intensivo es realizado específica y ocasionalmente, la mayoría de los estudios se

basan en estaciones de muestreo como puntos de conteo y transectos que excluyen

individuos y especies fuera de estos métodos (Herzog et al. 2002; Brose et al. 2003), por lo

que tienden a subestimar la riqueza de especies en la comunidad de interés (Hellmann y

Fowler 1999). Este sesgo se incrementa con la riqueza de especies verdadera y decrece

con su detectabilidad media (Boulinier et al. 1998). En este sentido, para obtener un

inventario representativo deben considerarse factores que influyen en la detectabilidad de

las especies, por ejemplo, la experiencia del investigador (Sauer et al. 1994), las

condiciones ambientales, los métodos utilizados y la variación temporal de la detectabilidad

de las especies (Rollfinke y Yahner 1990; Boulinier et al. 1998).

Dentro de estos métodos se incluyen la elaboración de listas de especies (Herzog et al.

2002; O’Dea et al. 2004), así como la combinación tanto de registros visuales como

auditivos y la captura de individuos (Remsen y Good 1996; Stiles y Bohórquez 2000). La

combinación de estos métodos de muestreo incrementa la probabilidad de detectar

especies, lo que permite registrar un mayor número de las mismas. En el presente estudio

se determinó la riqueza de especies con puntos de conteo intensivos (ubicados en un

transecto) en combinación con el método de recorrido aleatorio (Fjeldså 1999), y la captura

con redes de neblina.

El método principal para el análisis cuantitativo utilizado se basa en Ralph et al. (1996) y

corresponde a los puntos de conteo intensivos, los mismos que pueden llevarse a cabo

dentro de áreas de captura con redes, parcelas de búsqueda de nidos o cualquier otra área

de estudio de dimensiones reducidas.

Puntos de conteo intensivos

Estos se situaron a intervalos de 100 metros (en un transecto de 500 m), se accedió a los

puntos causando el mínimo de perturbación y se empezó a contar inmediatamente las

especies. Para cada punto se determinó un tiempo de observación de 20 minutos y un radio

fijo de observación de 50 metros. Aquí se registraron las especies e individuos vistos o

escuchados. La distribución espacial de dichos puntos en el área de estudio obedeció

principalmente a factores de accesibilidad.

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 182

Captura con redes de neblina

En las áreas de muestreo cuantitativas se establecieron estaciones de captura-recaptura,

para ello se utilizaron 10 redes de neblina. El tamaño de las redes fue de 12 m x 2,5 m, las

cuales fueron colocadas en forma lineal, una seguida de otra. Las redes se abrieron

diariamente (durante dos días) desde las 6h00 pm hasta las 17h00.

Recorridos aleatorios por transecto

Los recorridos aleatorios se consideraron válidos para incrementar la riqueza específica del

área de estudio. Estos permiten examinar áreas que por la rigurosidad de los métodos

cuantitativos aplicados pueden quedar relegadas. De esta forma, algunos grupos de aves

como rapaces, gallinazos, vencejos, golondrinas, loros, etc., pueden ser detectados y

contribuyen con la diversidad del área. Los recorridos se realizaron entre las 11:00 y las

13:00, y en la tarde entre las 15:00 y 17:00.

Para los puntos de conteo intensivos y recorridos aleatorios se utilizaron binoculares

Bushnell 8x42 mm y para las grabaciones de las vocalizaciones se empleó una grabadora

convencional Sony y un Micrófono Dinámico Unidireccional Saul Mineroff Electronics, Inc.

SME-ATR55, procurando seguir los parámetros propuestos por Parker III (1991).

Para la identificación de las aves observadas y capturadas se utilizaron las guías de campo

de Ridgely y Greenfield (2001b) y las Aves Marinas del Ecuador Continental (Haase, B, J.

2011)

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2.5.2.5.1.2 Sitios de Muestreo

Las tablas siguientes muestran los sitios muestreados del proyecto propuesto:

Sitio de

muestreo

Fecha Método X Y Hábitat Metodología

Utilizada

Embalse

Coaque

PMA_CQ_0

1 (Zona 1)

22-

23/11/2014

Transecto 1

(Redes de

neblina)

Inicio 613346 9997105

Remanente

de Bosque

seco deciduo

Muestreos

cuantitativos con

redes de neblina para

captura de aves

Fin 613378 9997078

Transecto 2

(observación

1)

Inicio 613314 9997120

Remanente

de Bosque

seco deciduo

Recorridos intensivos

de observación Fin 613280 9997159

Transecto 3

(Observación

2)

Inicio 613296 9997224

Remanente

de Bosque

seco deciduo

Recorridos intensivos

de observación Fin 613336 9997190

Embalse

Coaque

PMA_CO_0

2 (Zona 2)

24-

25/11/2014

Transecto 1

(Redes de

neblina)

Inicio 609537 9997112

Remanente

de Bosque

seco

deciduo, área

abiertas y

cultivos

Muestreos

cuantitativos con

redes de neblina para

captura de aves

Fin 609519 9997102

Transecto 2

(observación

1)

Inicio

609551

9997122

Remanente

de Bosque

seco deciduo

Recorridos intensivos

de observación

Fin

609494

9997082

Transecto 3

(Observación

2)

Inicio

609577

9997151

Remanente

de Bosque

seco deciduo

Recorridos intensivos

de observación

Fin

609597

9997161

Tabla 2-39 Puntos de Muestreo de Aves

Fuente y Elaboración: Consulsua Diciembre, 2014

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Figura 2-49 Mapa puntos de muestreo Avifauna

Fuente: INFOPLAN

Elaborado: Equipo consultor.

La tabla siguiente muestra el esfuerzo de muestreo por cada metodología empleada para las

áreas del proyecto propuesto:

Tabla 2-40 Horas de esfuerzo de muestreo por método aplicado

Metodologías Horas /Día

(tiempo real estandarizado para los

registros)

Horas/Total días de

estudio

Zona 01

Redes de neblina 10 horas/día – 10 redes 200 hora/días

Puntos de conteo intensivos

(T1)

20 minutos por punto x 5 puntos al día 3 horas/días

Puntos de conteo intensivos 20 minutos por punto x 5 puntos al día 3 horas/días

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 185

(T2)

Zona 02

Redes de neblina 10 horas/día – 10 redes 200 hora/días

Puntos de conteo intensivos

(T1)

20 minutos por punto x 5 puntos al día 3 horas/días

Puntos de conteo intensivos

(T2)

20 minutos por punto x 5 puntos al día 3 horas/días

Fuente y Elaboración: Equipo consultor, Diciembre, 2014

2.5.2.5.1.3 Fase de Gabinete

Las vocalizaciones se revisaron in situ en el campo; las que no pudieron ser identificadas se

sometieron a una revisión posterior de laboratorio y consulta con otros expertos. Para la

comparación e identificación de cantos se usaron las cintas y/o CDs de: Moore (1994, 1996,

1997); English y Parker III (1992); Moore y Lysinger (1997a, 1997b); Krabbe y Nilson (2003);

Lysinger et al. (2005); Hardy et al. (1999), y Boersman (2012).

2.5.2.5.1.4 Análisis de Datos

La avifauna registrada en las áreas del proyecto propuesto, tuvo el siguiente análisis de

datos:

Riqueza

Para obtener la riqueza de especies se obtiene el número total de especies mediante la

clasificación taxonómica y su nomenclatura en español, lo que se realizó en base a

referencias sistemáticas de Ridgely et al., (1998) y Ridgely y Greenfield (2006).

Posteriormente, este número se multiplica por 100 y luego se divide para el total de la

avifauna total del Ecuador continental (n=1640 spp, Ridgely, et al., 2006) y también para las

especies de aves registradas en Bosque Siempre verde de Tierras Bajas de la Amazonía

(461 - Sierra y Campos, 1999).

n*100/1640 Porcentaje para la avifauna total del Ecuador Continental

n*100/461 Porcentaje para la avifauna registradas en Bosque Siempre verde de Tierras

Bajas.

Abundancia Absoluta

Para la estimación de la abundancia absoluta o número total de individuos, se categorizo de

acuerdo al criterio de (Calles et al., 2009), que determina 1 para individuos registrados

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 186

auditivamente y por medio de grabaciones English y Parker III (1993) (de esta manera no

se registrara la misma especie dos veces), de un individuo a infinito de individuos

registrados por observación o captura.

Abundancia Relativa

Para la estimación de la abundancia relativa o número de individuos, estos se categorizaron

en cuatro grupos, de acuerdo a la frecuencia de registro y el número de individuos, así:

Abundante, más de 10 individuos; Común, 6–10 individuos; Poco común, 2-5 individuos;

Raro, 1 individuo (Calles et al., 2009).

Abundancia Biogeográfica

Para la estimación de la abundancia biogeográfica se utilizó el libro una lista anotada de las

aves del Ecuador continental (Ridgely et al., 1998),

Las zonas Biogeográfica son sitios en los que se localizan aves que escogen ambientes con

condiciones favorables. De acuerdo a esta lista y por su abundancia, se describe a las

especies dentro de la categoría C =Común, cuando es una especie que se encuentra en esa

región y zona altitudinal en gran número y puede ser registrada con frecuencia por

observadores razonablemente experimentados, por lo menos en base a su canto. U = Poco

Común, cuando es una especie que tiene lugar en esa región y zona altitudinal en poco

número, pero que puede ser registrada con cierta regularidad por observadores

razonablemente experimentados, por lo menos en base a su canto. R = Rara, especie que

se halla en esa región y zona altitudinal solamente en números muy pequeños (y a menudo

también es muy local), y por lo tanto sólo se registrará con poca frecuencia, incluso por parte

de observadores experimentados, S (sur)= Especie que se encuentra principalmente en la

porción sur de esa región y zona altitudinal.

Diversidad

Es necesario contar con parámetros que permitan monitorear el efecto de las perturbaciones

sobre el ambiente y así tomar decisiones con el fin de conservar áreas o taxas. La

metodología para el estudio de la biodiversidad tiene varios componentes: el primero es la

realización de un muestreo del grupo que se desea estudiar en un área determinada. El

segundo es el procesamiento de las muestras, seguido por el análisis de la información

utilizando ecuaciones matemáticas (Índices de Diversidad) y finalmente la interpretación de

resultados (Moreno & Halffter, 2001). A continuación, se describen dos índices utilizados

para el presente estudio.

Índice de Diversidad de Shannon

Para evaluar la diversidad, en los puntos de muestreo cuantitativo de aves, se utilizó el

Índice de Shannon-Wiener. “Este índice mide la variedad de especies de un área

determinada indicando su diversidad y frecuencia en unidades de información o bits; una

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 187

alta diversidad indica un alto grado de desarrollo y estabilidad de la biota, con un gran

número de especies y bajas frecuentes de cada una de ellas; una diversidad baja indica un

biota en evolución con pocas especies y gran número de cada una de ellas” (Odum, 1972).

Este índice se obtiene aplicando la siguiente fórmula.

Shannon Wiener: H’ = - ∑ pi ln pi

Donde:

H’ = contenido de la información de la muestra o índice de diversidad

∑ = sumatoria

pi = proporción de la muestra (ni/n)

ln= logaritmo natural

Índice de Chao1

Chao este método es un conjunto de estimadores no-paramétricos en el sentido estadístico,

ya que no asume el tipo de distribución del conjunto de datos y no los ajustan a un modelo

determinado (Smith y van Belle, 1984; Colwell y Coddington, 1994; Palmer, 1990).

Requieren solamente datos de presencia-ausencia.

Donde:

L = número de especies que ocurren solamente en una muestra (especies “únicas”)

M = número de especies que ocurren en exactamente dos muestras

Curva de acumulación de especies

La curva de acumulación de especies, permite determinar si la muestra obtenida es

representativa, para lo cual es necesario evaluar si se obtuvo la mayoría de especies de los

grupos objeto de estudio. La curva de acumulación de especies muestra gráficamente la

forma en que las especies van apareciendo en las unidades de muestreo (Villarreal et. al.

2006).

Aspectos Ecológicos

La clasificación de las especies en peligro de extinción o endémicas, se elaboró tomando en

cuenta el criterio del Libro Rojo de las Aves del Ecuador (Granizo, et al., 2002), una lista

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 188

anotada de las aves del Ecuador continental (Ridgely et al., (1998), (UICN 2014.1) y (CITES

2014).

Se utilizó la publicación de Stotz, et al., (1996) para determinar el nivel de sensibilidad de las

especies registradas.

Para la determinación del nicho trófico se utilizó los criterios de Karr et al. (1990).

Áreas Sensibles

Tomando en cuenta que la fauna de un ecosistema se encuentra íntimamente relacionada

con el estado de conservación de la vegetación, para el análisis se consideraron los niveles

de conservación de la cobertura vegetal del área de estudio relacionando con la sensibilidad

de las especies vegetales y animales y la identificación de áreas ecológicamente sensibles

para los diferentes grupos faunísticos como: bebederos, bañaderos, comederos, áreas de

reproducción y saladeros, pues estas áreas permiten a la fauna cumplir con sus

requerimientos ecológicos y su alteración intervendrá directamente en la dinámica de los

ecosistemas.

Para el componente faunístico la metodología empleada, considera:

Zonas de alta sensibilidad aquellos sitios que albergan un gran número de especies

altamente sensibles a los cambios de hábitat y con requerimientos específicos y/o

especies amenazadas, en esta categoría también se toma en cuenta aquellas especies

denominadas “paraguas”, es decir, que su hábitat se encuentra asociado a una gran

diversidad de flora y fauna y aquellas especies relacionadas a una cadena trófica en

equilibrio. Dentro de esta categoría están las áreas ecológicamente sensibles.

Zonas de sensibilidad media, aquellos sitios que albergan especies de sensibilidad media

y/o depredadores menores y no albergan especies amenazadas en las categorías “En

Peligro” o “En Peligro Crítico”.

Zonas de baja sensibilidad aquellos sitios que albergan en su mayoría especie de baja

sensibilidad, generalistas y colonizadoras y no albergan especies amenazadas (Stotz, et

al., 1996).

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2.5.2.5.1.5 Resultados Avifauna

A continuación se detalla la fase de campo y el registro de las principales especies

registradas.

Egretta caerulea (Garceta Azul). Según Stotz et al. (1996) es una especie de sensibilidad baja.

Sitio Embalse Coaque

Familia Ardeidae

Género Egretta

Especie caerulea

Provincia Manabí

Nombre Común Garceta Azul

Phalacrocorax brasilianus (Cormorán Neotropical). Según Stotz et al. (1996) es una especie de sensibilidad baja.

Sitio Embalse Coaque

Familia Phalacrocoracidae

Género Phalacrocorax

Especie brasilianus

Provincia Mananbí

Nombre Común Cormorán

Neotropical

Eudocimus albus (Ibis Blanco). Según Stotz et al. (1996) es una especie de sensibilidad baja.

Sitio Embalse Coaque

Familia Threskiornithidae

Género Eudocimus

Especie albus

Provincia Manabí

Nombre Común Ibis Blanco

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Butorides striata (Garcilla Estriada). Según Stotz et al. (1996) es una especie de sensibilidad baja.

Sitio Embalse Coaque

Familia Ardeidae

Género Butorides

Especie striata

Provincia Manabí

Nombre Común Garcilla Estriada

Tringa melanoleuca (Patiamarillo Mayor). Según Stotz et al. (1996) es una especie de sensibilidad baja.

Sitio Embalse Coaque

Familia Scolopacidae

Género Tringa

Especie melanoleuca

Provincia Manabí

Nombre Común Patiamarillo Mayor

Crotophaga ani (Garrapatero piquiliso). Según Stotz et al. (1996) es una especie de sensibilidad baja.

Sitio Embalse Coaque

Familia Cuculidae

Género Crotophaga

Especie ani

Provincia Manabí

Nombre Común Garrapatero piquiliso

Jacana jacana (Jacana Carunculata).

Sitio Embalse Coaque

Familia Jacanidae

Género Jacana

Especie jacana

Provincia Manabí

Nombre Común Jacana Carunculata

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 191

Egretta thula (Garza Nievea). Según Stotz et al. (1996) es una especie de sensibilidad baja.

Sitio Embalse Coaque

Familia Ardeidae

Género Egretta

Especie thula

Provincia Manabí

Nombre Común Garza Nievea

Amazilia amazilia (Amazilia Ventrirrufa). Según Stotz et al. (1996) es una especie de sensibilidad baja.

Sitio Embalse Coaque

Familia Trochilidae

Género Amazilia a

Especie amazili

Provincia Manabí

Nombre Común Amazilia Ventrirrufa

Metodología Avifauna

Ubicación Embalse Coaque

Actividad Muestreo del componente aves mediante la ubicación de redes de neblina

Ubicación Embalse Coaque

Actividad Identificación de las aves del mediante literatura digital

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 192

Ubicación Embalse Coaque

Actividad Muestreo del componente aves mediante el registro de cantos

Ubicación Embalse Coaque

Actividad Muestreo del componente aves mediante recorridos de observación directa con la ayuda de binoculares

Ubicación Embalse Coaque

Actividad Muestreo del componente aves mediante recorridos de observación directa con la ayuda de cámara de largo alcance

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 193

Tabla 2-41 Especies de avifauna registradas

Orden Familia Especies Nombre común Indivi-duos

Gremio Sensi-bilidad

Estrato

Migra-toria

Endé-mica

IUCN Libro Rojo Aves del Ecuador

CITES

Ciconii-formes

Ardeidae Egretta Caerulea Garceta azul 8 Carní-vora, Insectí-vora

Baja - - LC - -

Butorides Striata Garcilla estriada 4 Omní-vora

Baja LC

Egretta thula Garza nievea 2 Piscí-voro Baja LC

Cathartidae

Cathartes aura Gallinazo Cabecirrojo

3 Carro-ñeras

Baja aéreo - - LC - -

Coragyps atratus Gallinazo Negro 3 Carro-ñeras

Baja aéreo - - LC - -

Falconi-formes

Accipitridae

Rosthramus sosiabilis

Elanio Caracolero 1 rapaz Baja aéreo - - LC - -

Falconidae Herpetotheres cachinnans

Halcón reidor 2 rapaz Baja aéreo - - LC - -

Columbi-formes

Columbi-dae

Columbina buckleyi Tortolita Ecuatoriana

2 Frugí-voras

Media Terres-tre

- - LC - -

Psittaci-formes

Psittacidae Aratinga erythrogenys

Perico Caretirrojo 2 Graní-voras

Baja dosel - - LC - -

Forpus coelestis Periquito del Pacífico

6 Graní-voras

Media dosel - - LC - -

Cuculi-formes

Cuculidae Crotophaga ani Garrapatero piquiliso

18 Insectí-voras

Baja Sub-dosel

- - LC - -

Crotophaga sulcirostris

Garrapatero Piquiestriado

3 Insectí-voras

Baja Sub-dosel

- - LC - -

Strigi-formes

Strigidae Strix virgata Búho Moteado 2 rapaz Media aéreo - - LC - -

Caprimulgi-formes

Caprimul-gidae

Nyctidromus albicollis

Pauraque 1 Insectí-voras

Baja Terres-tre

- - LC - -

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 194

Orden Familia Especies Nombre común Indivi-duos

Gremio Sensi-bilidad

Estrato

Migra-toria

Endé-mica

IUCN Libro Rojo Aves del Ecuador

CITES

Nyctibiidae Nyctibius griseus Nictibio común 1 Insectí-voras

Baja dosel - - LC - -

Apodiformes

Trochilidae Phaethornis baroni Ermitaño de Barón

1 Nectarí-voras

Media Sub-dosel

- - LC - -

Amazilia Amazilia ventrirrufa

2 Baja

Trogoni-formes

Trogonidae Trogon mesurus Trogón Ecuatoriano

2 Omnívo-ras

Media dosel - - LC - -

Piciformes Picidae Piculus rubiginosus Carpintero Olividorado

1 Insectí-voras

Baja Sub-dosel

- - LC - -

Passeri-formes

Dendroco-laptidae

Sittasomus griceicapillus

Trepatroncos Oliváceo

1 Insectí-voras

Media Sub-dosel

- - LC - -

Furnariidae Funarius cinnamomeus

Hornero del Pacífico

3 Insectí-voras

Baja Sub-dosel

- - LC - -

Icteridae Cacicus cela Cacique Lomiamarillo

6 Omnívo-ras

Baja dosel - - LC - -

Molothrus bonariensis

Baquero Brilloso 2 Omní-voras

Baja dosel - - LC - -

Sturnella bellicosa Pastorero Peruano

2 Omní-voras

Baja dosel - - LC - -

Parulidae Geothlypis semiflava

Antifacito Coronioliva

2 Insectí-voras

Baja dosel - - LC - -

Polioptilidae

Polioptila plumbea Perlita Tropical 2 Insectí-voras

Media Sub-dosel

- - LC - -

Thamnophilidae

Dysithamnus mentalis

Batarito Cabecigris

1 Insectí-voras

Media Soto-bosque

- - LC - -

Thraupidae Ramphocelus icteronotus

Tangara Lomilimón

2 Omní-voras

Baja dosel - - LC - -

Sporophila telasco Espiguero Gorjicastaño

1 Graní-voras

Baja Terres-tre

- - LC - -

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 195

Orden Familia Especies Nombre común Indivi-duos

Gremio Sensi-bilidad

Estrato

Migra-toria

Endé-mica

IUCN Libro Rojo Aves del Ecuador

CITES

Tangara cyanicollis Tangara Capuchiazul

1 Frugí-voras

Baja dosel - - LC - -

Tangara gyrola Tangara Cabecibaya

1 Frugí-voras

Media dosel - - LC - -

Thraupis palmarum Tangara Palmera 2 Omní-voras

Baja dosel - - LC - -

Tyrannidae Fluvicola nengeta Tirano de Agua enmascarado

1 Insectí-voras

Baja Terres-tre

- - LC - -

Tyrannus melancholicus

Tirano Tropical 1 Insectí-voras

Baja dosel - - LC - -

Myiozetetes cayanensis

Mosquero Alicastaño

1 Insectí-voras

Baja dosel - - LC - -

Myiozetetes similis Mosquero social 1 Insectí-voras

Baja dosel - - LC - -

Pyrocephalus rubinus

Mosquero Bermellón

1 Insectí-voras

Baja dosel - - LC - -

Suliformes Phalacrocoracidae

Phalacrocorax Brasilianus

Cormorán Neptropical

4 acuática Baja LC

Pelecaniformes

Threskiornithidae

Eudocimus Albus Ibis Blanco 2 Insectí-vora

Baja LC

Charadriiformes

Scolopacidae

Tringa Melanoleuca

Patianarillo mayor

2 Insectí-vora

Baja LC

Jacanidae Jacana jacana Jacana carunculata

3 Insectí-voro, herbáceo

Baja LC

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 196

Se obtuvo un total de 106 registros pertenecientes a 14 órdenes, 25 familias y 41

especies de aves. Las 41 especies representan el 3% de la avifauna total del Ecuador

continental (n=1640 spp, Ridgely, et al., 2006).

Figura 2-50 Composición de la avifauna

Fuente: Equipo consultor.

Riqueza y abundancia

El orden con mayor riqueza fueron los Passeriformes con 31 especies, en segundo

lugar los Ciconiiformes que aportan con 5 especies. Las 25 familias registradas

presentaron cierta heterogeneidad en la distribución de las especies, las tangaras

(Thraupidae) con 5 especies y los atrapamoscas (Tyrannidae) con 5 especies, son las

familias con mayor valor de riqueza estas dos familias presentaron los valores más

altos. Cuatro familias presentaron valores medios en riqueza, por ejemplo: los

caciques (Icteridae), picaflores (Trochilidae), garrapateros (Cuculidae), Gallinazos

(Cathartidae) y hormigueros (Thamnophilidae). Diecisiete familias presentaron una

especie, como por ejemplo, las garsas (Ardeidae), los halcones (Falconidae), entre

otros.

Figura 2-51 Curva de Riqueza de la Ornitofauna por Familias

Fuente: Equipo consultor.

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 197

Figura 2-52 Curva de Abundancia de la Ornitofauna por Familias

Fuente: Equipo consultor.

Se obtuvo un total de 106 individuos, en general, el orden con mayor abundancia fue

el de los Passeriformes con 31 individuos que representa el 29%, seguido de los

Ciconiiformes que presentaron 20 individuos (18%), y los Psittaci-formes con 8

individuos (7%), estos tres órdenes forman el 54% de la abundancia. Los

Falconiformes presentaron valor bajos de abundancia con 3 individuos. Con respecto

a las familias, los garrapateros (Cuculidae) que presentaron 21 individuos, las garzas

(Ardeidae) presentaron 12 individuos presentaron los valores más altos en

abundancia, representan el 30%. Los oropéndolas (Icterdae) presentaron 10, seguidos

de los pericos 8 (Psittacidae), tangaras (Thraupidae) 7 individuos y los atrapamoscas

(Tyrannidae) y los gallinazos (Cathartidae) presentaron 6 individuos cada uno, y juntas

aportan con 22 especies que representan el 20% de la abundancia. Cuatro familias

presentaron valores medios en cuanto a abundancia. Las especies más abundantes

fueron: el Garrapatero piquiliso (Crotophaga ani) y la garceta azul (Caerulea).

Abundancia relativa

El análisis de la curva de abundancia-diversidad de especies permite observar una

distribución homogénea de las especies a través de la curva (Figura 2-52). No existen

especies de aves dominantes, sin embargo dos especies: el Garrapatero Piquilisio

(Crotophaga ani; N=18/Pi=0,169), y la Garceta Azul (Garzeta azul; N=8/Pi=0,075)

presentan una abundancia relativa evidentemente mayor que el resto de especies, por

lo que son consideradas como “abundantes”, especie gregarias de áreas semiabiertas

y áreas cultivadas, especies asociadas a la presencia de ganado (Ridgely y Greenfield

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 198

2006). Dos especies son consideradas “comunes”, el Cacique Lomiamarillo (Cacicus

cela; N=06/Pi=0,056), especies común en claros y en áreas abiertas, también

presente en bordes cerca de ríos o esteros (Ridgely y Greenfield 2006) y la Garcilla

estriada y el Cormorán Neptropical (N=4/Pi=0,037) especies en claros y en áreas

abiertas, alrededor de casas (Ridgely y Greenfield 2006). Se registró 20 especies

consideradas “poco comunes”, por ejemplo: al Gallinazo cabecirrojo (Coragyps aura),

Gallinazo negro (Coragyps atratus), entre otras. Finalmente 15 especies se consideran

“raras”, entre estas podemos mencionar a la Elanio Caracolero (Rosthramus

sosiabilis), Pauraque (Nyctidromus albicollis), entre otras.

Figura 2-53 Abundancia relativa de las especies de Avifauna

Fuente: Equipo consultor.

Diversidad

Para los cálculos estadísticos se utilizaron los datos obtenidos con la metodología

cuantitativa y cualitativa, es decir el número de especies capturadas con las redes de

neblina y el número de especies registradas en el transecto de observación y en los

puntos de observación directa. El índice de Diversidad de Shannon aplicado para las

redes de neblina fue de H’=1,4; esta puntuación obtenida establece que el sitio de

muestreo presenta una diversidad “baja”, en un ambiente alterado, con poca actividad

de la avifauna en el sotobosque y en el estrato terrestre, pero que tiene actividad en el

dosel y en el estrato aéreo, debido a que el área de estudio aún conserva un

importante porcentaje del dosel. En los puntos de observación (método cualitativo)

también se obtuvo una diversidad “baja” H’= 1,7. En el transecto de observación se

obtuvo H’=2,5, lo que se considera una diversidad “alta”, este resultado puede tener

influencia con la variabilidad de hábitats evaluados, el cual atravesaba un pequeño

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 199

parche de bosque secundario y cuerpos de agua con presencia de vegetación nativa,

en donde se registró la mayor cantidad de especies.

Tabla 2-42 Índices estadísticos de la avifauna

Índice Captura con Redes

de Neblina

Observación directa

de aves

Transecto total

Riqueza (S) 4 7 30 41

Abundancia (N) 4 42 60 106

Dominancia (D) 0,20 0,18 0,025 0,04

Shannon (H') 1,4 1,7 2,5 3,3

Simpson 1-D 0,8 0,82 0,9 0,9

Equidad (E) 1 0.7 0,65 0,7

Fuente: Equipo consultor.

Curva de acumulación de especies

Las curvas de acumulación indican que en el sitio de muestreo es posible registrar un

mayor número de especies con un mayor esfuerzo de muestreo, las curvas no se

estabilizan, esto significa que con un mayor esfuerzo de muestreo se podría encontrar

20% más riqueza, El cálculo se basa en el número de especies “raras” registradas que

el muestreo, basado en EstimateS (Colwell, R. K. 2005).

Aspectos Ecológicos

Nicho Trófico

La avifauna del área de estudio se agrupa en nueve gremios alimenticios (nichos

tróficos), en general las aves omnívoras e insectívoras de dosel dominaron sobre los

demás gremios. En tercer lugar se presenta a las frugívoras. Los altos valores

reportados por los omnívoros e insectívoros de dosel, podrían tener relación, lo que

tiene que ver con la disponibilidad temporal de recursos, estudios de Levey., 1988 y

Thompson & Willson 1978), en la cual se indica que la concentración de la diversidad

de frutos está altamente influenciada por la formación de claros, lo que concuerda con

la descripción de las áreas de estudio, en las cuales se resalta la presencia de áreas

abiertas y áreas de cultivo. Los restantes tres gremios alimenticios por ejemplo, las

aves rapaces, insectívoros de sotobosque y nectarívoros

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 200

Distribución Vertical de las Especies

El dosel es el estrato más utilizado por las aves, seguido del subdosel y las aves de

costumbres aéreas, y los estratos con menor representación son: el sotobosque y

terrestres. Los altos valores reportados por los estratos altos podría deberse a las

bajas condiciones de conservación de estos estratos. El bajo porcentaje presentado

por la aves de sotobosque y terrestres, puede deberse al deterioro de los estos

estratos., se pudo observar evidencias de tala selectiva, además que el área de

estudio se sitúa a lo largo de una vía de acceso, lo que ocasiona un constante ruido, lo

que aleja las aves de los estratos más bajos del bosque (Terborgh y Weske 1969,

Johns 1986, 1991, Mason 1996); a estos dos factores se debe resaltar la existencia de

grandes extensiones de pastizales y cultivos, los que están en los alrededores de las

pequeños remanentes boscosos.

Sensibilidad de Especies

Las especies de aves con una sensibilidad alta y media son más vulnerables a las

acciones antrópicas que otras especies de aves con baja sensibilidad. Las aves de

alta sensibilidad se convierten muy buenas indicadoras de calidad del ambiente (Stotz.

et. al. 1996). En el área evaluada se identificó una especie con sensibilidad alta. Se

debe resaltar los importantes porcentajes presentados por aves con sensibilidad

media, 22% (9 especies), y las especies de aves con sensibilidad baja que aportan

con el 78% (32 especies), lo que indica que en el área de estudio existen una mayor

presencia de aves de baja sensibilidad, tolerantes a las actividades humanas,

especies que habitan en bosque en bosques secundarios y área abiertas, bosques en

malas condiciones.

Endemismo, Estado de conservación y Especies indicadoras e importantes

El área de estudio no se encuentra dentro del área de endemismo, en cuanto al estado

de conservación, según la UICN (2015), las 41 especies registradas en las áreas de

estudio, constan dentro de la categoría Preocupación Menor (LC). Según el CITES, no

se registraron especies catalogadas dentro de las categorías.

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 201

Tabla 2-43 Endemismo, Estado de conservación y Especies de importancia

Familia Etiquetas de fila IUC

N

CITE

S

Libro rojo de

aves del

Ecuador

Endémica

(EBA 066;

Birdlife.,

2015)

Migra-

toria

especie

indica-

dora

Thamnophili

-dae

Dysithamnus

mentalis

LC - - - - X

Fuente: Equipo consultor.

Basándose en las diversas características ecológicas, las aves pueden ser

consideradas como indicadoras de un determinado hábitat o proceso dentro de los

ecosistemas, ya sea por su especialidad alimenticia, el requerimiento de hábitat, o su

función dentro del mismo. La presencia o cambio de sus poblaciones puede mostrar

diferentes aspectos que sirvan para evaluar el estado de un área. En el presente

estudio se pudo identificar varios grupos de especies que pueden ser consideradas

indicadoras dentro de los ecosistemas.

Uso del Recurso

En el estudio se registró dos especies de costumbres caminadoras pertenecientes a

las familias, Cracidae y Tinamidae, las cuales son las primeras en desaparecer debido

a influencia humana (Álvarez, J. 2007). Mediante conversaciones con los guías locales

se pudo conocer que la caza es una actividad frecuente, realizada por los habitantes

de las cercanías al área de estudio, para la obtención de recurso alimentario. Los

habitantes de las comunidades de los alrededores del área de estudio, realizan

labores de “caza” y de “extracción de madera” como una actividad frecuente, a pesar

de tener empleos estables en empresas privadas y estatales, aprovechan los periodos

de descanso para cazar para obtener recurso alimentario y extracción de madera para

obtener recursos monetario.

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 202

2.5.2.5.1.6 Conclusiones

En general el área de estudio mostró bajos valores de riqueza y diversidad de la avifauna,

esto puede deberse al mal estado de conservación de los bosques de los alrededores del

área de estudio, los cuales son remanentes de bosque generalmente ubicados en las orillas

de los cuerpos de agua. La estructura de la composición de la avifauna fue homogénea en

todos los puntos evaluados. La riqueza y la abundancia mayoritariamente estuvieron

representadas por especies de media y baja sensibilidad a las actividades humanas,

especies indicadoras de un mal estado del ambiente.

Las especies de aves más abundante fue: Garrapatero Piquilisio (Crotophaga ani) y la

Garceta azul (Caerulea) y el Cacique Lomiamarillo (Cacicus cela) especie gregarias de

áreas semiabiertas y áreas cultivadas, especies asociadas a la presencia de ganado

(Ridgely y Greenfield 2006, lo que refleja una mayoritaria presencia de pastizales y áreas de

cultivo y pocas y pequeñas áreas de vegetación nativa.

Se obtuvo pocos registros de especies indicadoras especies sensibles a las actividades

humanas y que son indicadoras de un buen estado de conservación del área de estudio. Se

obtuvo pocos, pero importantes registros de especies de aves importantes para el equilibrio

ecológico de los ecosistemas o de importancia eco turística, aves insectívoras del

sotobosque (familia: Thamnophilidae) sensibles a la fragmentación del hábitat. Estos datos

demuestran que a pesar del deterioro en el que se encuentra el área de estudio, aun se

puede registrar especies de importancia.

Con los datos obtenidos, se concluye que los bosques de los alrededores del área de

estudio presentan una riqueza y diversidad moderada a baja. La repercusión de las

actividades de cambio de cobertura vegetal y la deforestación son las causantes de un

impacto alto a medio al ambiente.

Los recorridos de campo por las áreas de influencia del proyecto propuesto y las obras

civiles complementarias (rutas de conducción y reservorios) indican que las áreas se

encuentran altamente fragmentada por impactos previos (actividades de los pobladores

locales) que se han dado principalmente por la colonización no planificada que a su vez ha

originado la expansión de las fronteras agrícolas y ganadera. Adicionalmente las áreas se

encuentran entrecruzadas con sistemas de vías de verano y la vía principal que va desde el

puente del Río Coaque hasta la parroquia Santa Teresa. Este sistema vial ha contribuido al

incremento de la fragmentación y a la polución de los sistemas hídricos del sector.

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2.5.2.5.2 Mastofauna

El Ecuador es considerado como uno de los países biológicamente más diversos del

mundo y ocupa el primer lugar del planeta al hacer relación entre el número de

especies de vertebrados por unidad de área, y el segundo de acuerdo al número de

especies de vertebrados endémicos (Mittermeier et al. 1997). Lamentablemente, esta

gran riqueza biológica se encuentra amenazada por actividades antropogénicas

intensivas, (incendios, talas, minería, apertura de vías sin un estudio de impacto

ambiental, etc.), lo que ha reducido la cobertura vegetal y la disponibilidad de hábitat

para las especies de fauna silvestre. Cabe resaltar este aspecto ya que en la mayoría

de regiones del Ecuador continental actualmente queda menos del 50% de su

cobertura original (Josse & Barragán, 2001), lo que influye directamente en la

sobrevivencia de la fauna que habita en esos lugares, especialmente de aquellas

especies consideradas raras y en peligro de extinción por lo cual su hábitat requiere

una protección inmediata o un manejo complementario del mismo.

Uno de los grupos de vertebrados que más ha sufrido los efectos de los cambios en

los hábitats naturales, son los mamíferos, quienes dependiendo del orden a que

pertenecen (Primates, Artyodactilos, Perissodactylos, etc) necesitan de amplias áreas

para cumplir con sus requerimientos ecológicos. Actualmente la diversidad de los

mamíferos en el Ecuador indica 403 especies según lo reportado por Albuja en 2011;

y, 407 especies de acuerdo a lo publicado por Tirira en 2011. Una de la zona con más

alta diversidad de mamíferos en el Ecuador es el Piso Tropical Suroccidental (donde

se ubican las áreas del proyecto propuesto), con 127 especies que representan el

31,51% de la Mastofauna nacional (Albuja, 2012).

De acuerdo al contexto anterior, en el presente informe se caracterizan las

poblaciones de mamíferos que habitan en las áreas de influencia directa e indirecta del

proyecto propuesto. Adicionalmente se categorizan a las áreas del proyecto propuesto

en zonas ecológicamente sensibles para la Mastofauna local.

2.5.2.5.2.1 Metodología

Mediante el uso simultáneo de dos técnicas: (1) la observación directa y (2) la

búsqueda e identificación de huellas y otros rastros.

Observación directa.- Se estableció un transecto de 1 km de longitud en cada punto

de muestreo. En estos transectos se realizó recorridos durante los días de estudio, en

jornadas matutinas de 08:00 a 13:00, con el propósito de obtener registros visuales,

auditivos, huellas, excrementos, dormideros, comederos, bebederos, bañaderos y

saladeros; que den cuenta de la actividad de este grupo.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 204

Identificación de huellas y otros rastros.- Esta es una metodología para el registro

de mamíferos grandes y medianos, a partir de la cual se identifican huellas (pisadas) y

otros rasgos (madrigueras, comederos, huesos, heces fecales); Carrillo et al., 2000;

Aranda, 2000) y restos de osamentas (Boddicker, 2002), que permiten diferenciar

entre una y otra especie de mamíferos, además se considera los rastros auditivos con

el cual se puede determinar algunas especies.

Muestreo de Micromamíferos no Voladores (Rodentia)

Los puntos de muestreo cuantitativo consistieron en transectos de 250 m. En éstos se

ubicaron 40 trampas Sherman (capturas vivas) y 20 trampas tipo Tomahawk, en 20

estaciones (dos trampas shermann en cada una y 1 Tomahawk) separadas por una

distancia de 10 m entre sí. Las trampas permanecieron activadas en el transecto

durante dos días y dos noches y fueron revisadas una vez por día. Como cebo se

utilizó aceite de hígado de bacalao y una mezcla de plátano, mantequilla de maní, atún

y avena.

Muestreo de Micromamíferos Voladores (Murciélagos)

La técnica utilizada para el estudio de murciélagos fue realizada mediante el empleo

de 10 redes de nylon tipo neblina de tamaño 12 x 2,50 m. a lo largo de un transecto.

Éstas estuvieron ubicadas en sitios considerados apropiados para el cruce de

quirópteros (Kunz et al 1996).

Las redes permanecieron dos noches consecutivas por punto de muestreo y

estuvieron abiertas entre las 18h00 y las 22h00. De todos los animales capturados se

tomaron medidas e información correspondiente a sexo y edad de cada uno; algunos

animales fueron fotografiados; y todos los especímenes fueron identificados con ayuda

de claves taxonómicas.

Manejo de especímenes.- Los mamíferos capturados fueron colocados en fundas de

tela, para luego proceder a su identificación y posterior liberación.

Entrevistas

De manera adicional a las técnicas descritas, se realizaron entrevistas informales a los

habitantes o guías locales que participaron durante la fase de campo. Esta técnica

tuvo como finalidad completar e identificar ciertas especies de mamíferos no

registradas durante el trabajo de campo, así como conocer el uso e importancia de las

especies de fauna conocidas por los pobladores. Se utilizaron libros especializados

con fotografías a color (Emmons y Feer, 1999; Tirira, 2007) que facilitaron la

identificación de las especies de mamíferos.

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 205

Fase de Procesamiento de la Información

Con los datos obtenidos en campo se elaboró una lista de las especies, considerando

para la clasificación taxonómica de las especies, lo propuesto en Mamíferos del

Ecuador.

La abundancia relativa de las especies capturadas se calculó utilizando un índice de

captura/observación de una especie, sobre el total de individuos

capturados/observados (pi= ni/N). Complementariamente se usa un sistema arbitrario

de clasificación de abundancia (para mayor entendimiento de la población local),

basados en los siguientes criterios relativos:

Especie Abundante (A): .................................................... Más de 10 individuos

registrados

Especie Común ©: ............................................................. Entre 5 y 9 individuos

registrados

Especie Poco Común (PC): ............................................... Entre 2 y 4 individuos

registrados

Especie Rara ®:................................................................. Un individuo

registrado

Para definir la Diversidad de mamíferos en el área se usó el índice de Shannon

Wiener, que sin duda es el más adecuado para este efecto; para el cálculo se

consideraron todas las especies registradas en los transectos, sea directa o

indirectamente. Las especies registradas mediante entrevistas no fueron incluidas en

el cálculo de los índices de diversidad debido a que sólo fueron considerados como

datos cualitativos.

2.5.2.5.2.2 Sitios de Muestreo

La tabla siguiente muestra las coordenadas de ubicación de los transectos y recorridos

de observación de los sitios de muestreo cuantitativos establecidos para el estudio de

mamíferos.

Sitio de

muestreo

Fecha Método X Y Hábitat

Coaque

PMM_CQ_01

22-

23/11/2014

Transecto 1

(Trampas)

Inicio 613288 9997066 Remanente de

Bosque seco

deciduo Fin 613261 9997001

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 206

(Zona 1) Transecto 2

(Redes de

neblina)

Inicio 613250 9997078 Remanente de

Bosque seco

deciduo Fin 613333 9997037

Transecto 3

(recorrido de

observación)

Inicio 613174 9997470 Remanente de

Bosque seco

deciduo Fin 613378 9997078

Coaque

PMM_CQ_02

(Zona 2)

24-

25/11/2014

Transecto 1

(trampas)

Inicio 609570 9997118 Remanente de

Bosque seco

deciduo Fin 609573 9997102

Transecto 2

(redes de

neblina)

Inicio 609547 997118 Remanente de

Bosque seco

deciduo Fin 609533 9997111

Transecto 3

(recorridos

de

observación)

Inicio 609573 9997175 Remanente de

Bosque seco

deciduo Fin 609583 9997121

Tabla 2-44 Puntos de Muestreo Cuantitativos de Mastofauna

Fuente y Elaboración: Consulsua Diciembre, 2014

Figura 2-54 Mapa puntos de muestreo Mastofauna

Fuente: INFOPLAN

Elaborado: Consulsua C. Ltda

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 207

Esfuerzo de muestreo

Sector Código Fecha Metodología Horas Horas/Total

PMM_CQ_

01 (Zona

1)

T1 22-

23/11/2014

Muestreo mediante la

utilización de trampas tipo

Shermann y tipo Tomahawk

24 horas x

2 días

48

T2 22-

23/11/2014

Muestreo mediante redes de

neblina

4 horas x 2

días

8

T3 22-

23/11/2014

Recorridos de observación

directa

3 horas x 2

días

6

PMM_CQ_

02 (Zona

2)

T1 24-

25/11/2014

Muestreo mediante la

utilización de trampas tipo

Shermann y tipo Tomahawk

24 horas x

2 días

48

T2 24-

25/11/2014

Muestreo mediante redes de

neblina

4 horas x 2

días

8

T3 24-

25/11/2014

Recorridos de observación

directa

3 horas x 2

días

6

Tabla 2-45 Horas de Esfuerzo Empleadas para el Muestreo Cuantitativo de Mamíferos

Fuente y Elaboración: Consulsua Diciembre, 2014

2.5.2.5.2.3 Fase de Gabinete

En el inventario de la Mastofauna se contabiliza y enumera taxonómicamente las

especies partiendo de clase, orden, familia, género y especie de la Mastofauna se

emplea los términos de Riqueza (S), Abundancia (N) y frecuencias o abundancia

relativa o Pi (porción de individuos de una especie en relación a la abundancia) para

expresar la presencia o ausencia de especies y el grado de frecuencia de encuentro

en una determinada área. Todos ellos son términos válidos para evaluar la diversidad

de las comunidades y realizar comparaciones científicas de las mismas (Moreno

2001).

2.5.2.5.2.4 Análisis de Datos

La ubicación de especies en peligro de extinción o endémicas, sé tomó el criterio de la

publicación del Libro Rojo de los Mamíferos del Ecuador (Tirira, 2001), Diversidad y

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 208

Conservación de los Mamíferos Neotropicales (Albuja 2002 y 1999) y la guía de

campo de los Mamíferos del Ecuador (Tirira 2007).

Se determinó el nivel de sensibilidad de las especies registradas, a través de la

publicación, Guía de Campo de los Mamíferos del Ecuador (Tirira, 2007).

El nicho trófico se determinó considerando la dieta principal de la especie, en base a la

Guía de Campo de los Mamíferos del Ecuador (Tirira, 2007), Mamíferos de los

bosques húmedos de América Tropical (Emmons, 1999).

Los valores de diversidad en porcentajes, se obtuvo comparando el número total de

Mamíferos para el Ecuador Continental y el número de Mamíferos registrados en el

presente estudio...

Riqueza

Para la estimación de la abundancia relativa o riqueza de las especies, estas se

categorizaron en cuatro grupos, de acuerdo a la frecuencia de registro y el número de

individuos, así: Abundante, más de 10 individuos; Común, 6–10 individuos; Poco

común, 2-5 individuos; Raro, 1 individuo (Trujillo 2007).

Para evaluar la diversidad, en los puntos de muestreo cuantitativo de la mastofauna,

se utilizó el Índice de Shannon-Wiener. “Este índice mide la variedad de especies de

un área determinada indicando su diversidad y frecuencia en unidades de información

o bits.

Este índice se obtiene aplicando la siguiente fórmula.

Shannon Weaver: H’ = - ∑ pi ln pi

Donde:

H’ = contenido de la información de la muestra o índice de diversidad

∑ = sumatoria

pi = proporción de la muestra (ni/n)

ln= logaritmo natural

Abundancia Total

Describir como se determina la abundancia total. Incluir fórmulas y referencias.

Abundancia Relativa

Se analiza la abundancia relativa y la riqueza específica del sitio con el objetivo de

caracterizar las especies a través de la curva de abundancia relativa - diversidad. El

empleo de esta curva es considerada como una herramienta para el procesamiento y

análisis de la Diversidad biológica en ambientes naturales y seminaturales (Magurran

1987).

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 209

Diversidad

Para evaluar la diversidad, en los puntos de muestreo cuantitativo de la mastofauna,

se utilizó el Índice de Shannon-Wiener. “Este índice mide la variedad de especies de

un área determinada indicando su diversidad y frecuencia en unidades de información

o bits; una alta diversidad indica un alto grado de desarrollo y estabilidad del biota, con

un gran número de especies y bajas frecuentes de cada una de ellas; una diversidad

baja indica un biota en evolución con pocas especies y gran número de cada una de

ellas” (Odum, 1972). Este índice se obtiene aplicando la siguiente fórmula.

Índice de Diversidad de Shannon

Shannon Wiener

H’ = - ∑ pi ln pi

Donde:

H’ = contenido de la información de la muestra o índice de diversidad

∑ = sumatoria

pi = proporción de la muestra (ni/n)

ln= logaritmo natural

Índice de Diversidad de Simpson

Muestra la probabilidad de que dos individuos sacados al azar de una muestra

correspondan a la misma especie.

λ = Σ (n2/N2) = Σpi2

Donde

pi = abundancia proporcional de la especie i, lo cual implica obtener el número de

individuos de la especie i dividido entre el número total de individuos de la muestra..

Índice de Chao1

Chao 1

Chao 1 = S +a²/2b

Donde: S = Número de especies en una muestra

a = Número de especies que están representadas solamente por un único individuo en

la muestra

b = Número de especies representadas por exactamente dos individuos en la muestra

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 210

En tabla siguiente se indican los valores obtenidos mediante Cálculo del Índice de

Chao 1 para los puntos de muestreo cuantitativos.

Curva de acumulación de especies

.

Donde:

a = la ordenada al origen, la intercepción en Y. Representa la tasa de incremento de la

lista al inicio de la colección.

z = 1–exp (–b), siendo b la pendiente de la curva.

x = número acumulativo de muestras

2.5.2.5.2.5 Aspectos ecológicos

Gremios Tróficos

Se conoce como nicho ecológico a la totalidad de adaptaciones bajo las cuales una

especie hace uso del hábitat y micro hábitat (Jarrín, 2001). El estilo de vida de una

población, el comportamiento de forrajeo y las interacciones de las redes alimenticias,

permiten evaluar la estrecha relación que existe entre el estado de conservación de los

hábitats y la estabilidad de las comunidades (Vitt et al., 1996).

Análisis de sensibilidad

El análisis de la sensibilidad de especies y su uso como indicadores biológicos,

permite inferir que variedad de animales son considerablemente más vulnerables a

perturbaciones humanas que otras. Hay dos grandes grupos de especies que se

pueden encontrar: las que demuestran un buen nivel de conservación del hábitat y las

que indican una degradación del ecosistema. Especies altamente vulnerables a

perturbaciones humanas son buenas indicadoras de la salud del medio ambiente,

revelan el estado actual de conservación de la zona, y podrían ser empleadas a futuro

como una herramienta de control sobre la calidad ambiental.

Las especies bioindicadoras no necesariamente se encontrarán amenazadas o en

peligro de extinción. Para tomar en consideración como especies bioindicadoras y su

sensibilidad se utilizó además información y criterios presentados en Stotz et al.

(1996), Emmons y Feer (1999), Tirira (1999b) De acuerdo a Stotz et al. (1996), las

variables usadas fueron: alta, media y baja, así:

Especies altamente sensibles (A):

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 211

Son aquellas que se encuentran en bosques en buen estado de conservación, y no

pueden soportar alteraciones en su ambiente a causa de actividades antropogénicas.

La mayoría, no puede vivir en hábitat alterado, tienden a desaparecer de las zonas

donde habitan cuando se presentan estas perturbaciones, migrando a otros sitios más

estables.

Especies medianamente sensibles (M):

Son aquellas que a pesar de que pueden encontrarse en áreas de bosque bien

conservados, también son registradas en zonas poco alteradas, bordes de bosque, y

que siendo sensibles a las actividades o cambios en su ecosistema, pueden soportar

un cierto grado de afectación dentro de su hábitat, como por ejemplo una tala selectiva

del bosque; se mantienen en el hábitat con un cierto límite de tolerancia.

Especies de baja sensibilidad (B):

Son aquellas especies colonizadoras que si pueden soportar cambios y alteraciones

en su ambiente y que se han adaptado a las actividades antropogénicas.

Estado de conservación de las especies.

El estado de conservación de las especies se analizara según la Unión Mundial para la

Naturaleza (UICN 2014) y la lista roja de mamíferos del Ecuador (Tirira 2011) las que

analizan a las especies que presentan problemas de conservación: Preocupación

menor (LC), Casi amenazada (NT), Vulnerable (VU), No evaluada (NE), Datos

deficientes (DD), En peligro (EN) y En Peligro crítico (CR). La lista roja proporcionada

por la UICN 2014 incluye la categoría de amenaza para cada especie dentro de su

rango total para la distribución por lo que no siempre coincidirá con la categoría de

lista roja nacional.

Además se analizara a las especies de acuerdo a la Convención sobre el Comercio

Internacional de Especies Amenazadas (CITES 2014).

Apéndice I CITES se incluyen las especies sobre las que se cierne el mayor grado de

peligro entre las especies de fauna y de flora incluidas en los Apéndices de la CITES.

Estas especies están en peligro de extinción y la CITES prohíbe el comercio

internacional de especímenes de esas especies, salvo cuando la importación se

realiza con fines no comerciales, por ejemplo, para la investigación científica;

Apéndice II CITES, donde figuran especies que no están necesariamente amenazadas

de extinción pero que podrían llegar a estarlo a menos que se contrale estrictamente

su comercio. En este Apéndice figuran también las llamadas "especies semejantes",

es decir, especies cuyos especímenes objeto de comercio son semejantes a los de las

especies incluidas por motivos de conservación. El comercio internacional de

especímenes de especies del Apéndice II puede autorizarse concediendo un permiso

de exportación o un certificado de reexportación. Sólo deben concederse los permisos

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 212

o certificados si las autoridades competentes han determinado que se han cumplido

ciertas condiciones, en particular, que el comercio no será perjudicial para la

supervivencia de las mismas en el medio silvestres.

Apéndice III CITES, Incluye a las especies que en algún país ha manifestado que se

encuentran sometidas a reglamentos dentro de su jurisdicción con el objeto de

prevenir o restringir su explotación y que necesita la cooperación de otros países en el

control de su comercio.

Áreas Sensibles.

Dentro del ecosistema tropical existen ciertos hábitats que poseen una mayor

sensibilidad, debido principalmente a sus características ecológicas.

Algunos de estos sitios son de mucha importancia para la fauna porque no son muy

frecuentes dentro del bosque tropical, de modo que si son destruidos, repercutiría

definitivamente en el normal comportamiento de la fauna en un sector. (Bustillos et al

2009).

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 213

2.5.2.5.2.6 Resultados Mastofauna

A continuación se detallan las actividades del campo.

Metodología Mamíferos

Sitio Embalse Coaque

Actividad Muestreo del componente mamíferos mediante la

ubicación de trampas tipo Shermann

Ubicación Embalse Coaque

Actividad

Muestreo del componente mamíferos mediante la

ubicación de trampas tipo Shermann (proceso de

ubicación el cebo)

Ubicación Embalse Coaque

Actividad

Muestreo del componente mamíferos mediante la

ubicación de trampas tipo Shermann (ubicación de

las trampas en caminos de mamíferos pequeños)

Ubicación Embalse Coaque

Actividad

Muestreo del componente mamíferos

mediante la ubicación de trampas tipo

Tomahawk

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 214

Ubicación Embalse Coaque

Actividad Captura de mamíferos mediante la utilización de

trampas tipo Shermann

Ubicación Embalse Coaque

Actividad Captura de murciélagos mediante la utilización de

redes e neblina

Riqueza y abundancia

Durante los días de muestreo, se registró 10 especies de mamíferos, repartidas en 7

familias y siete órdenes; de esta riqueza tres especies fueron observadas, tres

capturadas, una identificada por huellas y una por medio auditivo, solo una especie fue

registrada por observación y por entrevista, la mayoría de las especies fueron

registradas por medio de las entrevistas.

Este número de especies representa el 4.47% del total de mamíferos registrados para

el Ecuador Continental (Albuja, et al., 2011) y el 14.2% de especies reportadas para el

piso Tropical Suroccidental (Albuja, et al., 2011).

El orden mejor representado es el Chiroptera (murciélago) que tiene una familia, tres

géneros y cuatro especies y el resto de órdenes tienen una familia, género y especies.

De las especies registradas Carollia brevicauda es abundante (n=12); dasypus

novemcinctus es frecuente (n=8); poco frecuente son Sylvigalus brasiliensis (n=4) y

Odocoileus virginianus guodotti y Didelphis marsupialis (n=2), mientras que raras con

un solo registro fueron: Cyclopes didactylus, Carollia perpicillata y Notosciurus

granatensis. (Figura 2-55).

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 215

Figura 2-55 Curva de abundancia de Mamíferos

Fuente: Equipo consultor. Fase de campo enero de 2017.

.

Curva de acumulación de especies

La curva de acumulación se utiliza para estimar el número de especies a partir del

esfuerzo de muestra. Esto permite que la curva muestre como el número de especies

se va acumulando en función de las especies registradas y el esfuerzo de muestreo y

permite determinar la eficiencia de muestreo (Figura 2-56).

Figura 2-56 Curva de acumulación de especies de mamíferos

Fuente: Equipo consultor. Fase de campo enero de 2017.

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 216

Índice de diversidad

La diversidad es de 1.6 que es una diversidad media, lo que significa que pese a la

baja riqueza de especies existe cierta uniformidad entre la abundancia de cada una de

estas (Tabla 2-46)

Tabla 2-46 Diversidad de la Mamíferos en la unidad de estudio

Riqueza Abundancia total Índice de

Shannon

Interpretación

8 31 1.6 Diversidad media

Fuente: Equipo consultor. Fase de campo enero de 2017.

Índice Chao-1

En la siguiente tabla se indica el valor obtenido en el área de estudio, mediante el

cálculo del índice de Chao 1, que se basa en las especies raras halladas en el área de

estudio. El estimador Chao1, como indicador de la estructura de la diversidad alfa,

indica que la riqueza probable en toda el área, es de 8 especies, que relacionándolas

con las ocho registradas nos indica una diferencia de 2 especies que faltarían de ser

registradas.

Los datos del índice de Chao-1, indican que el esfuerzo de muestreo en la unidad de

estudio no fue suficiente y debería realizarse más días de muestreo.

Tabla 2-47 Índice de Chao-1 para la unidad de estudio

Total de

especies

Número de

especies con un

individuo

Número de

especies con

dos individuos

Índice

chao-1

Interpretación

8 2 1 10 Se estima 10 especies probables,

en base a la estructura de las

especies registradas.

Fuente: Equipo consultor.

Especies Sensibles e indicadoras

El mayor número de especies presenta una sensibilidad baja (8 especies), debido a

que pueden vivir en zonas con altos grados de intervención humana, bosques

secundarios y pastizales (Tabla 2-48).

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 217

Las especies de sensibilidad media (2 especies) son aquellas que requieren de algún

grado de alteración en el bosque (bosque secundario) y que prefieren zonas donde la

intervención humana es baja (Tabla 2-48).

Tabla 2-48 Grado de sensibilidad de las especies de mamíferos

ORDEN FAMILIA ESPECIE NOMBRE COMÚN SENSIBILIDAD

Didelphimorphia Didelphidae

Didelphis

marsupialis

Zarigüeya común

de orejas negras

Baja

Cingulata Dasypodidae Dasypus

novemcinctus

Armadillo de nueve

bandas

Baja

Pilosa Cyclopedidae Cyclopes

didactylus

Flor de balsa Baja

Chiroptera Phyllostomidae Artibeus

lituratus

Murciélago frutero Media

Chiroptera Phyllostomidae Desmodus

rotundus

Murciélago vampiro

común

Baja

Chiroptera Phyllostomidae Carollia

perpicillata

Murciélago común

de cola corta

Baja

Chiroptera Phyllostomidae Carollia

brevicauda

Murciélago sedoso

de cola corto

Baja

Artiodactyla Cervidae Odocoileus

virginianus

goudotii

Venado de páramo Media

Rodentia Notosciurusidae Notosciurus

granatensis

Ardilla de cola roja Baja

Lagomorpha Leporidae Sylvilagus

brasiliensis

Conejo silvestre Baja

Fuente: Equipo consultor.

Nicho trófico y aspectos ecológicos

Un 40% son especies que se alimentan de frutos principalmente (Carollia perpicillata,

Carollia brevicauda, Notosciurus granatensis y Arniteus lituratus), seguido de

Herbívoros con 30% (Cyclopes didactylus, Ocodileus virginaus, y Sylvilagus

brasiliensis), Omnívoros con 20%(Didelphis marsupialis y Dasypus novemcinctus) y un

10% de Hematófagos (Desmodus rotundus).

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 218

Distribución vertical

La mayoría de las especies (8 especies) registradas realizan sus actividades de

alimentación, refugio, madrigueras en la parte media (sotobosque) o superior (dosel)

de los árboles y solo un 45% de las especies registradas tienen sus actividades en el

suelo.

Estado de conservación y endemismo

Para la Unión Mundial para la conservación de la Naturaleza (UICN, 2016) dos

espceies se encuentran en la categoría de Preocupación menor (LC), mientras que el

libro rojo de los mamíferos del Ecuador categoriza a dos especies en alguna categoría

de casi amenazados. (Tabla 2-49).

Según la convención sobre el Comercio Internacional de Especies de Fauna y Flora

Silvestre Amenazadas (CITES, 2016), no se presentan especies que constan en los

apéndices (Tabla 2-49).

Tabla 2-49 Especies de mamíferos en alguna categoria de amenaza

Especie Nombre común Categoría

UICN

Libro

rojo

Cites

Didelphis marsupialis Zarigüeya común de orejas negras

Dasypus novemcinctus Armadillo de nueve bandas

Cyclopes didactylus Flor de balsa LC DD

Artibeus lituratus Murciélago frutero LC LC

Desmodus rotundus Murciélago vampiro común

Carollia perpicillata Murciélago común de cola corta

Carollia brevicauda Murciélago sedoso de cola corto

Odocoileus virginianus

goudotii

Venado de páramo

Notosciurus granatensis Ardilla de cola roja

Sylvilagus brasiliensis Conejo silvestre

Fuente: Equipo consultor.

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 219

Endemismo

En el presente monitoreo biótico no se registraron especies de mamíferos de

distribución restringida (endémicas).

Uso del recurso

Las especies registradas en su mayoría son perseguidas por los cazadores que los

utilizan en la alimentación familiar y en pocos casos las presas son comercializadas en

los centros poblados cercanos. Otras especies son cazadas por ser considerados

como peligro para el ser humano o los animales domésticos que tienen los pobladores.

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 220

2.5.2.5.2.7 Conclusiones

Pese a que la riqueza de especies de mamíferos fue baja en la unidad de estudio, el

registro de ciertas especies importantes desde el punto de vista ecológico, hace

suponer que la riqueza puede ser mayor, pero se dificulta su observación o captura

en campo, debido al alto grado de intervención humana.

La zona de estudio presenta una riqueza baja, considerando el alto grado de

intervención humana, aun presenta especies que proclives a desaparecer si los

grados de intervención antropogénicos aumentan.

En las áreas del proyecto propuesto la pérdida de la cobertura vegetal ha determinado que

los mamíferos grandes desaparezcan localmente, en cambio los mamíferos medianos y

pequeños (roedores y murciélagos) sean poco comunes. En las áreas de influencia indirecta

del embalse se escuchan los gritos del primate conocido como mono aullador de la costa

(Alouatta palliata).

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 221

2.5.2.5.3 Herpetofauna

El Ecuador presenta una singular importancia desde el punto de vista faunístico, tanto

a nivel de diversidad como de endemismo, ya sea por la variedad de hábitats,

ecosistemas o especies; por lo que la conservación de su biodiversidad constituye una

prioridad nacional e internacional (Duellman 1979, Coloma et al. 2000-2009, Josse

2001, Guevara y Campos 2003).

De esta manera en el Ecuador se han registrado 544 especies de anfibios (Febrero del

2014), que representan uno de los conglomerados de fauna más extraordinarios del

mundo. En términos de diversidad, los anfibios del Ecuador es la tercera más

numerosa a nivel global, solo sobrepasada por la de Brasil y Colombia. La alta

diversidad de los anfibios del Ecuador parece ser producto de la complejidad histórica

y la heterogeneidad ambiental que caracteriza el paisaje. Los Andes albergan el

ensamble más rico de especies de anfibios en Sudamérica (45% del total) y los

patrones de diversidad observados en el Ecuador son una versión extrema de esa

generalidad continental (Ron, S. R., Guayasamin, J. M., Yanez-Muñoz, M. H., Merino-

Viteri, A. y Ortiz, D. A. 2014)

En el caso de los reptiles se han registrado 432 especies, que incluyen 31 especies de

tortugas, 5 cocodrilos y caimanes, 3 anfisbénidos, 179 lagartijas y 214 culebras. Estas

cifras ubican al Ecuador entre los 10 países con más diversidad de reptiles del mundo.

Gran parte de esta diversidad se ha descubierto y reportado en años recientes, y es

muy probable que el número de especies de reptiles en el Ecuador aumente

considerablemente durante los próximos años (Torres-Carvajal, O. y D. Salazar-

Valenzuela. 2014).

El piso zoogeográfico tropical suroccidental (donde se ubica las áreas del proyecto

propuesto) reporta 11 anfibios y 68 reptiles (Armendáriz 2012 en Albuja et al, 2012).

Para los anfibios este piso zoogeográfico al presentar ambientes secos, ha constituido

un limitante para una mayor diversificación de los anfibios (Armendáriz 2012 en Albuja

et al, 2012)

De acuerdo al contexto anterior, los hábitats que actualmente rodean las áreas del

proyecto propuesto, presentan una cobertura vegetal escasa y altamente fragmentada,

que se ha originado por actividades antrópicas vinculadas con la colonización no

planificada, expansión de las fronteras agrícolas-ganaderas y actividades forestales.

En estos ambientes alterados las poblaciones de anfibios y reptiles son escasos y su

sensibilidad es baja.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 222

2.5.2.5.3.1 Metodología

Las metodologías empleadas para el estudio de la herpetofauna en las áreas del

proyecto propuesto, corresponden a técnicas de muestreo detalladas por Heyer et al.,

(1994), y estandarizadas en el Manual para Coordinar Esfuerzos para el Monitoreo de

Anfibios en América Latina (Lips, K, Rehacer, J, Young, E., 1999-.2001)

Muestreo Cuantitativo

Transectos de Registro de Encuentros Visuales (REV): se ubicaron tres

transectos lineales de 200 m de longitud, cada uno por una banda de muestreo

de 4 m. Estos transectos fueron ubicados en tres áreas del proyecto propuesto.

El procedimiento para ubicación de los transectos fueron: 1) Ubicación de

áreas de interés del estudio previamente determinadas por el técnico con GPS;

2) Marcación de los puntos iniciales y finales (GPS) y 3) apertura de trochas

con la ayuda de machetes (hasta completar los 200 m de distancia)

Los recorridos de los transectos se efectuaron en dos ciclos de muestreo

diarios con los siguientes horarios: mañana de 08h00 a 11h00 am y noche

18h00 a 21h00, con un esfuerzo de muestreo de dos personas en

aproximadamente 1 hora de búsqueda por transecto (técnico y guía local)

Las identificaciones fueron realizadas utilizando bibliografía especializada

(Ávila-Pires 2001, Campbell y Lamar 2004, Lynch y Duellman 1998, Pérez-

Santos y Moreno 1991, Peters y Orejas Miranda 1970, Peters y Donoso Barros

1970, Ron et al., 2014, Torres-Carvajal et al., 2014, Ortega-Andrade et al.,

2010).

Los nombres científicos de las especies de anfibios y reptiles fueron

actualizados revisando las listas de especies de la Universidad Católica: Ron,

S. R., Coloma, L. A, Guayasamin, J. M. y Yanez-Muñoz, M. H. 2013.

AmphibiaWebEcuador. Versión 2014.0. Museo de Zoología, Pontificia

Universidad Católica del Ecuador.

<http://zoologia.puce.edu.ec/Vertebrados/anfibios/AnfibiosEcuador>, acceso 18

de noviembre de 2014. Torres-Carvajal, O. y D. Salazar-Valenzuela. 2014.

ReptiliaWebEcuador. Versión 2014.0. Museo de Zoología QCAZ, Pontificia

Universidad Católica del Ecuador.

<http://zoologia.puce.edu.ec/Vertebrados/reptiles/reptilesEcuador>, acceso

[fecha de acceso].

Para determinar la diversidad y el estado de conservación de los anfibios del

Ecuador se revisó la publicación Biodiversity and Conservation Status of

Ecuadorian Amphibians (Ron S. R., Guayasamin J. M., y Menéndez-Guerrero

P. A. (2011)

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 223

Para determinar el estado de conservación de los reptiles del Ecuador se

revisó la Lista Roja de los Reptiles del Ecuador (Carrillo et al. 2005).

Justificación para la utilización de la metodología propuesta

Se emplearon transectos lineales debido a que es la técnica más eficaz para

estudiar densidades poblacionales de reptiles y anfibios en diferentes pisos

altitudinales y en diferentes tipos de hábitats (Jaeger 1994), lográndose un alto

éxito de observaciones en función del esfuerzo de muestreo invertido

Los transectos terrestres son efectivos en el monitoreo de ranas terrestres y

arbóreas dentro de bosques maduros (Pearman et al. 1995) y a lo largo de

riachuelos en zonas neotropicales.

Muestreos cualitativos

Relevamientos de encuentros visuales (REV): La aplicación del relevamiento por

encuentro visual, consiste en que una persona camina a través de un área

determinada o hábitat por un período de tiempo predeterminado buscando animales

de modo sistemático. Esta técnica es apropiada para estudios de anfibios y reptiles

(Crump y Scott, 1994). Esta técnica fue aplicada en los puntos de muestreo

cualitativos (rutas de conducción, reservorios y captación) no cubiertos por los

transectos y que pudieran albergar especies de herpetofauna.

2.5.2.5.3.2 Sitios de Muestreo

Para la caracterización de anfibios y reptiles se establecieron sitios de estudio en los

que se aplicaron métodos estandarizados para el registro de la herpetofauna, los

cuales se dan a conocer en las tablas siguientes.

En la tabla siguiente se indican las áreas de muestreo cuantitativas

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 224

Sitio de muestreo

Fecha Método X Y Hábitat

Coaque

PMH_CQ_01 (Zona 1)

22-23/11/2014

Transecto 1 Inicio 613382 9997072 Remanente de Bosque seco deciduo

Fin 613454 9997015

Transecto 2 Inicio 613352 9997089 Remanente de Bosque seco deciduo

Fin 613342 9997019

Transecto 3 Inicio 613336 9997101 Remanente de Bosque seco deciduo y área abiertas

Fin 613313 9997148

Transecto 4 Inicio 613306 9997105 Remanente de Bosque seco deciduo y área abiertas

Fin 613238 9997094

Coaque

PMH_CQ_02 (Zona 2)

24-25/11/2014

Transecto 1 Inicio 609573 9997175 Remanente de Bosque seco deciduo

Fin 609581 9997104

Transecto 2 Inicio 609583 9997098 Remanente de Bosque seco deciduo

Fin 609576 9997135

Transecto 3 Inicio 609586 9997117 Remanente de Bosque seco deciduo

Fin 609583 9997121

Transecto 4 Inicio 609566 9997097 Remanente de Bosque seco deciduo

Fin 609551 9997094

Tabla 2-50 Puntos de muestreo cuantitativos de herpetofauna

Fuente y Elaboración: Consulsua Diciembre, 2014

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 225

Figura 2-57 Mapa puntos de muestreo Herpetofauna

Fuente: INFOPLAN

Elaborado: Consulsua C. Ltda

Esfuerzo de muestreo

En las áreas del proyecto propuesto se utilizaron técnicas combinadas de muestreo

(transectos visuales y relevantamiento visuales), donde un investigador y un asistente

local muestrearon 8 transectos lineales de 100 m de longitud. El esfuerzo de muestreo

se indica en la tabla siguiente:

Sitio de muestreo Personas Distancia (m) Métodos Horas Total

Zona 01 2 1600 Transectos

(4)

9 x día 18

Zona 02 2 1600 Transectos

(4)

9 x día 18

Tabla 2-51 Horas de esfuerzo por metodología aplicada para muestreo de anfibios y reptiles

Fuente y Elaboración: Consulsua Diciembre, 2014

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 226

2.5.2.5.3.3 Análisis de la Información

El procesamiento de la información obtenida en las áreas del proyecto propuesto se

realizó a través del análisis de riqueza, abundancia y diversidad de los datos obtenidos

con las metodologías establecidas para la evaluación de la Herpetofauna.

Riqueza

La riqueza fue definida básicamente como el número de especies presentes en el área

de estudio o en una unidad muestral (Moreno, 2001)

Abundancia absoluta

La abundancia relativa, de acuerdo con Moreno (2001), fue expresada mediante el

cálculo de la proporción de individuos:

pi = ni / N

Donde: pi = proporción de individuos

ni = número de individuos por especie

N = número total de individuos o muestra total

Diversidad

Para el análisis de diversidad Alfa (α) se utilizó el índice de Shannon – Wiener y el

índice de Chao 1 (Moreno, 2001).

Índice de Diversidad de Shannon

El índice de Shannon-Wiener se empleó durante el análisis global, puesto que a nivel

de puntos de muestreo la información es limitada y subjetiva para hacerlo. Su fórmula

es la siguiente:

H’ = - pi ln pi

Dónde:

H’ = contenido de la información de la muestra o índice de diversidad

= sumatoria

pi = proporción de la muestra (ni/n)

ln= logaritmo natural

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 227

Índice de Chao1

El índice de Chao 1 es un estimador del número de especies en una comunidad

basado en el número de especies raras en la muestra (Chao, 1984; Chao y Lee, 1992;

Smith y van Belle, 1984 citados en Moreno, 2001). Su fórmula es:

Chao1 = S + (a2/2b)

Dónde: S= Número de especies en una muestra.

a= Número de especies que están representadas solamente por un único individuo en

esa muestra.

b= Número de especies representadas por exactamente dos individuos en la muestra.

Curva de acumulación de especies

La curva de acumulación de especies, permite determinar si la muestra obtenida es

representativa, para lo cual es necesario evaluar si se obtuvo la mayoría de especies

de los grupos objeto de estudio. La curva de acumulación de especies muestra

gráficamente la forma en que las especies van apareciendo en las unidades de

muestreo (Villarreal et. al. 2006)

Aspectos Ecológicos

Dentro de los aspectos ecológicos se trataron los siguientes temas:

Nicho trófico: Basándose principalmente en las actividades alimenticias de la

herpetofauna

Hábito: Se tomó en cuenta los patrones de actividad, diurna o nocturna.

Distribución vertical: Para determinar la distribución vertical de la herpetofauna

registrada en este estudio, se tomó en cuenta dos niveles: terrestre y sotobosque.

Especies de interés: Las especies de interés fueron determinadas tomando en

cuenta aspectos ecológicos, geográficos y de conservación.

Sensibilidad de las especies: Se usaron los parámetros de especies endémicas,

grado de conservación (nacional e internacional), uso de las especies por la población

y calidad del paisaje para determinar la sensibilidad de las especies.

Áreas sensibles: Para determinar las áreas sensibles se tomó en cuenta

principalmente la existencia de áreas empleadas como zona reproductiva o refugio por

parte de la herpetofauna.

Especies sugeridas para posteriores monitoreos: Se identifican qué especies

podrían ser objeto de monitoreos posteriores, en base a sensibilidad, categorías de

amenaza, etc.

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 228

Uso del recurso: El uso del recurso fue definido en caso de existir de especies de

herpetofauna presentaron algún tipo de uso (alimenticio, medicinal, artesanal) en el

área de estudio.

2.5.2.5.3.4 Resultados Herpetofauna

A continuación se detallan las actividades de la fase de campo:

Stenocercus iridiscens “Guagsa” (Tropiduridae. Se encuentra en la categoría de Preocupación Menor (Lista Roja de los Reptiles del Ecuador).

Sitio Embalse Coaque

Familia Iguanidae

Genero Stenocercus

Especie iridiscens

Provincia Manabi

Nombre Común Guagsa

Ameiva bridgesii “Ameiva de Bridges” (Teiidae). Se encuentra en la categoría de Preocupación Menor (Lista Roja de los Reptiles del Ecuador).

Sitio Embalse Coaque

Familia Teiidae

Genero Ameiva

Especie bridgesii

Provincia Manabí

Nombre Común Ameiva de Bridges

Iguana iguana “Pacaso” Se encuentra en la categoría de Preocupación Menor (Lista Roja de los Reptiles del Ecuador).

Sitio Embalse Coaque

Familia Phyllodactylidae

Genero Phyllodactylus

Especie reesii

Provincia Manabí

Nombre Común Pacaso

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 229

Rhinella marina “Sapo Común Grande” (Bufonidae). Se encuentra en la categoría de Preocupación Menor (Lista Roja de Anfibios del Ecuador).

Sitio Embalse Coaque

Familia Bufonidae

Genero Rhinella

Especie marina

Provincia Manabí

Nombre Común Sapo Común Grande

Metodología Herpetofauna

Sitio Embalse Coaque

Actividad

Ubicación de transectos de registro de

encuentros visuales para el muestreo de

la herpetofauna

Ubicación Embalse Coaque

Actividad

Muestreo nocturno del componente

herpetofauna en transectos de registros

de encuentros visuales

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 230

El trabajo de campo permitió registrar un total de 23 individuos entre anfibios y reptiles

de 7 especies para el área de estudio.

Se registraron un total de 10 individuos de anfibios agrupados en 3 familias y 5

especies. La familia más abundante de este grupo de vertebrados, en relación al

número de especies corresponde a las ranas mugidoras Leptodactylidae con 2

especies de los anfibios registrados, seguido de la familia Craugastoridae con 2

especies. Mientras que la familia de Hylidae se registró 1 especie respectivamente.

Figura 2-58 Composición de los anfibios en el área de estudio

Fuente: Equipo consultor.

Para los reptiles se registraron un total de 13 individuos de 2 especies, 2 familias y 1

orden. La familia más abundante fue Iguanidae con dos especies con el 90%. Mientras

que la familia Teiidae se registró una sola especie con el 10%.

Figura 2-59 Composición de los reptiles en el área de estudio

Fuente: Equipo consultor.

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 231

Abundancia Relativa

De acuerdo a los resultados obtenidos en el presente estudio, se obtuvo como

resultado una especie con Alta dominancia es decir Abundante (Stenocercus

iridescens) representando el 39% del total de registros (pi= 0,39).

Figura 2-60 Curva de Dominancia-Diversidad de la Herpetofauna del área de estudio

Fuente: Equipo consultor.

Las especies que mostraron poco comunes fueron: Engystomops montubio con 4

individuos (pi= 0,13), Pristimantis achatinus con 3 individuos (pi= 0,13), Hypsiboas

pellucens, Leptodactylus ventrimaculatus y Pristimatis walker con 2 especies cada una

(pi= 0,086).

Y las especies que fueron raras en el estudio fue, Trachycephalus quadrangulum y

Anolis purpurescens con un solo registro cada una (pi= 0,043)

Diversidad

Índice de Shannon-Wiener

De acuerdo a los cálculos realizados para obtener la diversidad, se obtuvo 1,9 bits,

que de acuerdo a Magurran (1989) representa diversidad media.

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 232

Tabla 2-52 Índices de diversidad

Localidad de

Muestreo

Código Riqueza Abundancia Indicadores Interpretación

Del Índice Shannon-

Wienner (H’)

Proyecto

Multipropósito

Coaque

PMH-CQ1 5 10 1,5 Diversidad

Media

PMH-CQ2 6 11 1,6 Diversidad

Media

TOTAL 8 23 1,8 Diversidad

Media

Fuente: Equipo consultor.

Puntos Cualitativos

Los puntos de observación se realizaron en tres sitios diferentes dentro del área de

influencia del Proyecto, lo que corresponde su mayor parte a zonas ganaderas,

pastizales, y rastrojo, por lo que no se logró tener un mayor registro de especies. Las

mismas fueron especies que se encuentran en sitios alterados, es decir especies

generalistas y en el caso de los reptiles la mayor parte por entrevistas.

Para los tres puntos de observación se registraron 7 especies repartidas en 4 órdenes

y 7 familias.

Tabla 2-53 Especies de los puntos cualitativos del área de estudio

ORDEN FAMILIA ESPECIES PMHC

Q-1

PMH

CQ-2

ANURA Bufonidae Rhinella marina x x

Leptodactylidae Leptodactylus

ventrimaculatus

x

SQUAMATA-

SAURIA

Iguanidae_Tropidurinae Stenocercus iridescens x x

SQUAMATA Teiidae Ameiva Bridgesii x

Phyllodactylidae Phyllodactylus reesii x x

SQUAMATA-

SERPENTES

Boidae Boa constrictor x

Colubridae-Dipsadinae Clelia clelia x

Fuente: Equipo consultor.

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 233

Aspectos Ecológicos

Nicho Trófico

El 100% de las especies registradas son insectívoras generalistas, las cuales basan su

dieta en insectos dípteros y arácnicos; tanto para anfibios como para reptiles.

Sensibilidad de las especies

Se usaron los parámetros de especies endémicas, grado de conservación (nacional e

internacional) y uso de las especies por la población y calidad del paisaje para

determinar la sensibilidad de las especies.

En la siguiente tabla se indica el número de especies por categorías de sensibilidad

que se registraron en el área de estudio del Proyecto.

Tabla 2-54 Sensibilidad de las especies de Herpetofauna del Proyecto

No. ESPECIES Alta Media Baja

1 Pristimantis achatinus X

2 Hypsiboas pellucens X

3 Pristimatis walker X

4 Trachicephalus quadrangulum X

5 Engystomops montubio X

6 Leptodactylus ventrimaculatus X

7 Stenocercus iridescens X

8 Anolis purpurescens X

Fuente: Equipo consultor.

La Tabla 2-54 indica que la mayor parte de las especies se ubican en la categoría de

sensibilidad baja ocupando el 63% del total de registros. Lo cual demuestra que estas

especies, tanto de anfibios como reptiles, son de condiciones generalistas, es decir

que habitan sectores disturbados. Mientras que las especies de sensibilidad Media

ocupan el 37% de los registros para este sector.

En el área de estudio no se registraron especies con sensibilidad alta, debido a que la

gran mayoría corresponde a hábitats alterados e intervenidos.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 234

Especies indicadoras

Las poblaciones de anfibios en la naturaleza se encuentran actualmente en un estado

alarmante de deterioro. Desde hace aproximadamente tres décadas la comunidad

científica, especialmente los herpetólogos notaron que algunas poblaciones de

anfibios disminuían considerablemente sin que existiera para ello una causa natural

aparente. Especies que se recolectaban con frecuencia hace 30 o 40 años en ciertas

regiones, ahora son muy raras o se consideran totalmente extintas de sus hábitats.

Frecuentemente se asocia la declinación de las poblaciones de anfibios y reptiles con

la contaminación y la consiguiente destrucción de los hábitats que están ocupando, es

probable que algunas especies sean más sensibles que otras a los cambios

ambientales. Los daños son producidos principalmente por las demandas generadas

por la creciente actividad humana (Santos et al., 1995).

La Mayoría de autores coinciden en considerar a los anfibios como organismos

particularmente sensibles a la contaminación del ambiente. Esto ha dado lugar a que

se los defina como indicadores del grado de perturbación de los ecosistemas (Santos

et al., 1995).

Hay especies que serían indicadoras de la calidad de hábitat. Esta discriminación se la

haría en base al modo reproductivo, siendo las especies de reproducción en aguas

lénticas las más comunes, que no indican necesariamente un ambiente saludable,

versus especies que se reproducen mediante huevos en la hojarasca que indican

ambientes saludables (Lynch y Duellman, 1980; Gluesenkamp y Guayasamín, 2008).

Para identificar y proponer las especies indicadoras se efectuó una evaluación,

siguiendo la metodología de Villarreal et al. (2006), donde se establecen ocho criterios

a ser evaluados, de los cuales se seleccionó aquellos criterios que tienen relación

directa con los anfibios.

En lo que respecta a la categoría de especies indicadoras de ambientes alterados, se

registró un total de 4 especies: entre las más importantes. La presencia de estas

especies nos indica que la mayor parte del área de estudio corresponde a áreas

alteradas antrópicamente y que han sido ocupadas mayoritariamente por el sector

ganadero y pocas áreas con cultivos.

Estado de conservación

De acuerdo al Criterio de Conservación para los Anfibios del Ecuador establecido por

Ron et al. (2016); se establece que el 75% de las especies registradas se encuentran

en la categoría de Preocupación Menor (LC). Mientras que 1 especie se encuentra con

Datos Insuficientes (DD) (Anolis purpurescens) y una especie se encuentra No

Evaluado (NE) (Stenocercus iridescens).

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 235

Tabla 2-55 Estado de conservación de las especies registradas

Especies Estado de conservación

UICN

(2016)

Libro Rojo Ecuador CITES Endémico

Pristimantis achatinus LC LC NO

Hypsiboas pellucens LC LC

Pristimatis walker LC LC NO

Trachicephalus quadrangulum LC LC NO

Engystomops montubio LC LC SI

Leptodactylus ventrimaculatus LC LC NO

Stenocercus iridescens NE NE NO

Anolis purpurescens NE DD NO

SIMBOLOGÍA UICN Y LIBRO ROJO: NT: Casi Amenazado; LC= Preocupación menor, VU= Vulnerable, DD=

Datos insuficientes. NE= No evaluado

Fuente: Equipo consultor.

Mientras que para la UICN 2016 el 75% de las especies se encuentran en la categoría

de Preocupación Menor (LC); y el 25% de las especies no tienen ningún tipo de

categoría, es decir no se encuentran evaluadas. Para el CITES 2016 ninguna especie

se encuentra en algún apéndice.

Especies endémicas

De acuerdo a la revisión bibliográfica se determine que durante el estudio se registró

una especie endémica: Engystomops montubio.

Especies de interés

Las especies de la familia Dendrobatidae, Centrolenidae y Aromobatidae son de gran

importancia para la estabilidad en los bosques; dentro del estudio se registró una

especie: Engypstomops montubio, esta especie endémica, por su distribución

territorial, se ven afectadas por las actividades realizadas en los alrededores del área

de estudio como es la agricultura, monocultivos, ganadería, así también como la

extracción de especies forestales.

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 236

Uso del recurso

De acuerdo a las entrevistas realizadas a personas cercanas a área de influencia del

Proyecto, informaron que dentro de los anfibios y reptiles registrados en la zona de

monitoreo no son utilizados en ninguna actividad económica o alimenticia por parte de

las poblaciones locales y trabajadores locales.

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 237

2.5.2.5.3.5 Conclusiones

El estado de conservación del área de estudio de manera general se encuentra muy

alterado antrópicamente, la mayor parte del área se ha dedicado a la crianza de

ganado, y otras a cultivos mixtos (banano, cacao, etc.) restando presencia de

bosques nativos, en el área existen tan solo relictos de bosque secundario o

rastrojos, ya que el bosque se encuentra en proceso de regeneración con una buena

cobertura, lo cual ha servido como refugio para especies con preferencia por hábitats

alterados, las especies generalistas reportadas corresponden a zonas alteradas.

El total de registros para esta área de estudio fueron 8 especies, la mayor parte a

pesar de corresponder a bosque seco, son anfibios esto es debido a que muchas

especies se las puede observar por las constantes lluvias que favorecen a la

reproducción de ciertas especies.

La mayor concentración de individuos fue de la especie Stenocercus iridescens que

es una especie muy comun en áreas secas y alteradas.

La similitud entre los transectos fue alta debido a que los hábitats poseen

características similares.

El índice de diversidad de Shanon obtenido para el área de estudio dio como

resultado según lo expuesto por Magurran, 1989 como media.

La sensibilidad de las especies se vio influenciada por el tipo de bosque del área, la

cual indica que varias de las especies son generalistas, es decir se adaptan a sitos

alterados, sin embargo también se registraron especies con sensibilidad media; es

decir las que toleran hábitats poco alterados; finalmente no se registraron especies

de sensibilidad alta.

Dentro de las categorías del UICN 2016 y del Libro Rojo de Anfibios y Reptiles del

Ecuador, se encuentran en la categoría de Preocupación Menor (LC); y el 25% de

las especies no tienen ningún tipo de categoría, es decir no se encuentran

evaluadas. Para el CITES 2016 ninguna especie se encuentra en algún apéndice.

Con respecto a especies encontradas en los puntos cualitativos hubo una escases, y

la mayoría de especies fueron registradas por entrevistas realizadas a los

campesinos que habitan los alrededores. De acuerdo al trabajo de campo en las

áreas del proyecto propuesto, la cobertura vegetal se encuentra altamente

fragmentada, a consecuencia de impactos históricos del sector, principalmente por la

expansión de las fronteras agrícolas y ganaderas. Estos impactos se han originado

por una colonización no planificada y la explotación desmesurada de los recursos

naturales, principalmente la extracción selectiva de madera.

La alta fragmentación del sector ha originado remanentes de bosques que en muchos casos

se encuentran dispersos y no mantienen una conectividad, lo cual han originado “El Efecto

de Borde” que es el aumento de la relación perímetro/superficie de los fragmentos, que

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 238

origina cambios microclimáticos y en las condiciones físicas del suelo, que influye en la

estructura y composición de la vegetación a lo largo del perímetro del remanente de un

bosque (Fox, B., J 19997).

Otro de los efectos de borde en las áreas del proyecto propuesto es que permite la

accesibilidad de especies exóticas como es el caso del ganado vacuno, el cual afecta a la

regeneración de las plantas situadas en el borde del fragmento por la fuerte presión que

ejerce sobre yemas, frutos y semillas. Adicionalmente el pisoteo de la hojarasca alteran los

microhábitats de la herpetofauna.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 239

2.5.2.5.4 Entomofauna

Los artrópodos han sido usados como indicadores de cambios ambientales debido a

sus diversas características y requerimientos ecológicos (Wettstein y Schmid 1999).

Entre ellos, los insectos constituida y en una proporción sustancial de la biomasa y

riqueza de especies terrestres y juegan un papel significativo en el funcionamiento de

los ecosistemas; esto ha vado al desarrollo de diversos estudios que incluyen el uso

de especies, taxa superiores, ensamblajes y comunidades de, por ejemplo, libélulas,

escarabajos, polillas, mariposas y hormigas en diferentes tipos de hábitat (MacGeoch

y Chown 1998; MacGeoch et al. 2002).

Dentro de los escarabajos, el grupo de los copronecrófagos (Coleoptera:

Scarabaeidae: Scarabaeinae), son usualmente diversas, abundantes, especificas al

hábitat, responden rápidamente a muchos tipos de cambio ambiental y lo más

importante, su composición y abundancia pueden ser rápida y completamente

muestreadas de una manera relativamente exacta y de bajo costo. Es por esto que

son considerados como un grupo de insectos útil para describir y monitorear patrones

espaciales y temporales de la biodiversidad (Favila & Halffter, 1997).

Estos insectos tienen importantes funciones ecológicas dentro de los bosques, como

el reciclaje de materia orgánica en descomposición, la fertilización, aireación del suelo,

la penetración de agua en el suelo, el control de plagas de moscas y parásitos

entéricos de vertebrados, y la dispersión de semillas secundaria de semillas defecado

por vertebrados frugívoros (Halffter y Edmonds, 1982). Son un grupo muy diverso, con

especies generalistas y especialistas muy sensibles a la variabilidad ambiental (Favila

y Halffter, 1997).

Dentro de este grupo se estima que existen aproximadamente 6000 especies de

escarabaeidos en el Neotrópico, de las cuales se calculan que 2500 especie

pertenecen a la subfamilia Scarabaeinae con 1267 especies descritas en 71 géneros

(Halffter, 1991). Para el Ecuador se han registrado 202 especies y 36 géneros

representando el 17% y 51% del total de especies y géneros para el Neotrópico

(Carvajal, 2011). (Carpio et al, 2009) registro 69 especies de escarabajos

copronecrófagos para la Amazonía Ecuatoriana.

De acuerdo al contexto anterior en el presente informe se caracteriza las poblaciones

de los escarabajos copronecrófagos (Coleoptera: Scarabaeidae: Scarabaeinae) que

constituye un grupo muy específico para determinar cambios en los ecosistemas

debido a impactos producidos por efectos de la fragmentación de hábitats.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 240

2.5.2.5.4.1 Sitios de Muestreo

En las tablas siguientes se indican los datos respectivos de los muestreos tanto

cualitativos como cuantitativos en las áreas del proyecto propuesto:

Sitio de

muestreo

Fecha Método X Y Hábitat

Coaque

PME_CQ_0

1 (Zona 1)

22-23/11/2014 Transecto 1 Inicio 613301 9997106 Remanente

de Bosque

seco deciduo Fin 613298 9997057

Transecto 2 Inicio 613333 9997037 Remanente

de Bosque

seco deciduo Fin 613261 9997001

Coaque

PME_CQ_0

2 (Zona 2)

24-25/11/2014 Transecto 1 Inicio 609573 9997175 Remanente

de Bosque

seco deciduo Fin 609583 9997098

Transecto 2 Inicio 609583 9997094 Remanente

de Bosque

seco deciduo Fin 609583 9997121

Tabla 2-56 Áreas de muestreo cuantitativas de entomofauna

Fuente y Elaboración: Consulsua Diciembre, 2014

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 241

Figura 2-61 Mapa puntos de muestreo Entomofauna

Fuente: INFOPLAN

Elaborado: Consulsua C. Ltda

Esfuerzo de muestreo

Sitio de

Muestreo

No. Personas Distancia

(m)

Métodos Horas

Total

Coaque

PME_CQ_01

(Zona 1)

2 200 m Trampas vivas

pitfall para colecta

de escarabajos

copronecrófagos.

48 h

Coaque

PME_CQ_02

(Zona 2)

2 200 m Trampas vivas

pitfall para colecta

de escarabajos

copronecrófagos

48 h

Tabla 2-57 Horas de Esfuerzo de Muestreo de los Puntos Cuantitativos

Fuente y Elaboración: Consulsua Noviembre, 2014

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 242

2.5.2.5.4.2 Criterios Metodológicos

Validación y Justificación para la utilización de la metodología de transectos y

recorridos de observación.

Un detalle de la metodología empleada se encuentra en el Manual de Técnicas de

Colecta y Preservación de Invertebrados (Marquéz, 2005). Históricamente las trampas

de caída con cebos han sido utilizadas desde los años 1980, en ese entonces

conocidas como coprotrampas y necrotrampas, cuya intención era atraer y capturar

insectos afines a estos cebos siendo utilizados en la colecta y estudios de una gran

diversidad de insectos debido a que su diseño permite colectar de manera sistemática

por largos periodos de tiempo (Morón y Terrón, 1984).

(Halffter y Favila, 1993) ejecutan la misma técnica de colecta en su estudio de

inventario y monitoreo de escarabajos (Scarabaeinae).en México, de igual manera

esta técnica fue utilizada por Sánchez, 2005 en su estudio de Diversidad de la Fauna

de Artrópodos Terrestres en el Humedal Jaboque, Bogotá-Colombia. En Ecuador

(Carpio, 2009) emplea la metodología de transectos y trampas pitfall en su estudio

Respuesta a Corto Plazo de las Comunidades de Escarabajos Coprófagos a las

Perturbaciones por la Construcción de Carreteras en la Amazonía Ecuatoriana

obteniendo buenos resultados. Carvajal et al. (2011) describen la técnica de colecta

para escarabajos copronecrófagos en la que sugiere realizar transectos de

aproximadamente 250 a 300m de longitud y colocar las trampas pitfall o de caída

separadas una de otra entre 25 a 30 m dependiendo de las condiciones topográficas

del área de estudio. Chamorro et al., por publicar, utilizaron la técnica de transectos de

200 m en la que colocó trampas pitfall en diferentes gradientes altitudinales en su

estudio La Diversidad y al Variación Altitudinal de escarabajos (Scarabaeidae:

Scarabaeinae) en la cuenca del Alto Oglán, Amazonía Ecuatoriana.

La técnica de Observación directa y colecta manual fue descrita y ejecutada por

Steyskal, 1986 quien manifiesta que el método más simple es tomar a los insectos con

los dedos ya que se puede registrar de manera activa a los organismos en su

ambiente en los sitios donde estos se distribuyen (Hojarasca, suelo, sobre plantas,

troncos en descomposición, entre otras).

Técnica de Muestreo Cuantitativas

Tramas vivas pitfall

Para el presente estudio del componente Entomofauna se siguieron los lineamientos

metodológicos de (Halffter y Favila, 1993., Carvajal, 2011) adaptadas al presente

estudio.

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 243

Para los métodos cuantitativos se utilizó trampas pitfall “vivas” para colectar

escarabajos copronecrófagos, en cada punto cuantitativo se colocó 24 trampas vivas

pitfall en total, 12 trampas pitfall cebadas con heces humanas y 12 trampas pitfall

cebadas con carroña (pescado en descomposición), separadas una trampa de otra

cada 20m (Carvajal, 2011) en un transecto lineal de 200 metros de longitud,

dejándolas actuar por un periodo de (2) días con un total de 48 horas.

Las trampas vivas pitfall (no mortales) cebadas con heces y carroña, (Halffter y Favila,

1993). Consistieron en tarinas plásticas con dos orificios de ingreso ubicados

lateralmente, estas tarinas se las enterró a nivel del suelo, al ras de sus dos orificios

de ingreso laterales, se colocó una tapa que impidiendo el ingreso del agua en caso de

lluvia, el cebo se colocó en el fondo de la tarina que se enterró, de manera que el

orificio de ingreso quede a nivel de la superficie del suelo, este tipo de trampas nos

permite capturar los especímenes vivos, con la finalidad de poder identificarlos,

contabilizarlos y posteriormente liberarlos.

Muestreos cualitativos

Recorridos de observación directa

Los recorridos de observación se realizaron en las áreas de influencia directa de las

áreas de muestreo cualitativas (Rutas de conducción, reservorios y captación). Se

recorrieron los diferentes hábitats y microhábitats, buscando individuos debajo de la

hojarasca, troncos podridos, buscándolos en ramas, hojas, flores., etc. Identificándolos

hasta nivel de Familia, fotografiándolos y posteriormente liberándolos.

Muestreo con Técnica de Fumigación

Es importante indicar que durante los muestreos cuantitativos con la técnica de

Tramas Vivas Pitfall, no se pudo registrar especie alguna, al parecer la alta

fragmentación de la cobertura vegetal y la falta de mamíferos grandes que contribuyen

con sus heces para la dinámica de las poblaciones de escarabajo coprófagos, son los

factores que contribuyeron para la no presencia de este grupo de invertebrados. Es

por esta razón que se optó por utilizar la técnica de fumigación que se describe a

continuación:

La técnica de nebulización (introducida en la ecología tropical por Erwin & Scott,

1980), que tiene por ventaja acceder a los estratos verticales y de esa forma facilitar la

obtención de muestras cuantitativas, lo que permite no solo determinar las especies de

insectos representativas de los paisajes estudiados sino que además facilita la

obtención de datos para determinar valores de riqueza, abundancia, densidad,

promedios por muestras (Araujo 2013). Para aplicar la técnica de nebulización se trazó

un transecto de 100 x 10 m donde se colocó, bajo la vegetación arbórea, 5 sábanas de

9 m2 de superficie, para posteriormente nebulizar por el lapso de un minuto la

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 244

vegetación arbórea localizada sobre cada sábana (Araujo 2013). El insecticida usado

fue un piretroideo: Permetrina al 3% de concentración (insecticida de rápida

degradación de baja toxicidad ya que es de tipo Knoc down); posterior a dos horas de

espera se recogió a los insectos caídos sobre las sábanas y fueron conservados en

alcohol al 70% para su identificación en la fase de laboratorio (Araujo 2013). El uso de

la técnica de fumigación para el inventario de insectos arbóreos produce muestras que

además de ser independientes de la actividad de los insectos, pueden relacionarse

directamente a árboles en particular, a ciertas partes del árbol o al volumen de la copa

(Stork, 1988)

2.5.2.5.4.3 Análisis de Datos

El procesamiento de la información se realizó a través del análisis de riqueza de

especies, abundancia y diversidad.

Riqueza

Número total de especies registradas en el área de estudio (Moreno, 2001)

Abundancia

El número total de individuos registrados en toda el área (Moreno, 2001).

Abundancia Relativa

Proporción de individuos de una especie obtenidos en un determinado sitio en relación

al total de individuos del grupo analizado (Moreno &. Halffter, 2000).

Pi = ni/N

Dónde:

ni: es el número de individuos de una especie

N: el número total de individuos de todas las especies en el sitio.

Diversidad

Índice de Diversidad de Shannon

Shannon Weaver: Los resultados se interpretan en base a la siguiente escala: valores

de H’ inferiores a 1,5 se considera diversidad baja, entre 1,6 a 3,0 diversidad media y

valores iguales o mayores a 3,1 son considerados como indicadores de diversidad alta

(Magurran, 1989). Se aplicó la fórmula:

Siendo:

ln = logaritmo natural

pi = proporción de individuos de una especie en relación al total de individuos del sitio.

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 245

Índice de Diversidad de Simpson

Donde pi es la proporción con que cada especie aporta al total de individuos.

Manifiesta la probabilidad de que dos individuos tomados al azar de una muestra sean

de la misma especie. Está fuertemente influenciado por la importancia de las especies

más dominantes (Magurran, 1987). Se aplicó la forma 1-D, siendo:

D = Σ pi ²

Los resultados se interpretan en base al valor de 1-D, con la siguiente escala: valores

de entre 0,01 a 0,33 se consideran de diversidad baja, entre 0,34 a 0,66 de diversidad

media y de 0,67 a 1,00 de diversidad alta.

Índice de Chao-1

Es un estimador del número de especies en una comunidad basado en el número de

especies raras en la muestras (Chao, 1984; Chao y Lee, 1992; Smith y Wan Belle,

1984). S es el número de especies en una muestra, a es el número de especies que

están representadas solamente por un único individuo en esa muestra (número de

“singletons”) y b es el número de especies representadas por exactamente dos

individuos en la muestra (número de “doubletons”; (Moreno, 2001).

Chao 1= S + (a2/2b)

Dónde:

S = Número de especies de la muestra.

a = Número de especies que están representadas sólo por un único individuo en la

muestra.

b = Número de especies representadas por exactamente dos individuos en la muestra.

Curva de Acumulación de Especies

Es una representación gráfica de la forma en que las especies van apareciendo

conforme se avanza con las unidades de muestreo, o de acuerdo con el incremento

del número de individuos. Es por esto que en una gráfica de curvas de acumulación, el

eje Y es definido por el número de especies acumuladas y X por el número de

unidades de muestreo o incremento del número de individuos. Cuando una curva es

asintótica indica que aunque se aumente el número de unidades de muestreo o de

individuos muestreados, es decir, aumente el esfuerzo de muestreo, no se

incrementará el número de especies (Moreno & Halffter, 2000).

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 246

Aspectos Ecológicos

Nicho Trófico

Para el muestreo cuantitativo, se analiza las relaciones con el tipo de alimentación,

especialistas a un tipo de alimento y generalistas que prefieren varios tipos de

alimentos (Celi y Dávalos, 2001), para la comunidad de escarabajos copronecrófagos.

Mientras que para los muestreos cualitativos, para los demás grupos de invertebrados

se identificar estrategias alimenticias diferentes como los Herbívoros, carroñeros,

saprófagos y depredadores.

Hábito

Para los muestreos cuantitativos se analiza el horario de actividad de los escarabajos

copronecrófagos es decir si presentan actividad diurna, nocturna o si son

crepusculares (Carvajal, 2011)

De la misma manera se realiza el análisis para el resto de grupos de invertebrados

registrados en los puntos de muestreo cualitativo (Recorridos de observación directa)

Distribución Vertical

La distribución vertical para la Entomofauna se determina en función del estrato, en

donde se encuentran los diferentes grupos de insectos dentro del bosque: suelo,

sotobosque, subdosel y dosel (Erwin, 1982).

De igual manera se realiza el análisis de distribución vertical para los demás grupos de

invertebrados registrados en los muestreos cualitativos.

Análisis de sensibilidad de las especies

Se realiza un análisis de estructura de individuos; donde se clasifica a las especies en

cuatro categorías: raras o sensibles de 1 a 3 individuos, comunes de 4 a 9 individuos,

abundantes de 10 a 49 individuos y dominantes o tolerantes de 50 individuos en

adelante (Araujo et al., 2005)

Áreas sensibles

Para evaluar la sensibilidad de las formaciones vegetales desde el punto de vista

faunístico, se ha considerado el (Estatus de protección, Distribución geográfica, Uso

local, Movilidad) apoyado con información bibliográfica pertinente. (Domus, 2009)

Especies Sugeridas para Posteriores Monitoreos

Se tomaran en cuenta las especies que fueron registradas como sensibles, de baja

abundancia, especies endémicas o en peligro de extinción

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 247

2.5.2.5.4.4 Resultados Entomofauna

A continuación se detalla la fase de campo:

Metodología Entomofauna

Ubicación Embalse Coaque

Actividad

Muestreo de entomofauna mediante trampas

Pitfall, utilizando como cebo excrementos

humanos

Ubicación Embalse Coaque

Actividad

Muestreo de entomofauna mediante trampas

Pitfall, utilizando como cebo excrementos

humanos

Ubicación Embalse Coaque

Actividad Sitios de ubicación de las trampas Pitfall

Ubicación Embalse Coaque

Actividad Sitios de ubicación de las trampas Pitfall

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 248

Ubicación Embalse Coaque

Actividad Sitios de ubicación de las trampas Pitfall

Ubicación Embalse Coaque

Actividad Ubicación del área de muestreo de entomofauna

para utilización de la técnica de fumigación

Ubicación Embalse Coaque

Actividad Ubicación de sabanas para el muestreo de

entomofauna con la técnica de fumigación

Ubicación Embalse Coaque

Ubicación Embalse Coaque

Actividad Ubicación de sabanas para el muestreo de

entomofauna con la técnica de fumigación

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 249

Ubicación Embalse Coaque

Actividad Ubicación de sabanas para el muestreo de

entomofauna con la técnica de fumigación

Ubicación Embalse Coaque

Actividad Muestreo de entomofauna con la técnica de

fumigación

Ubicación Embalse Coaque

Actividad Muestreo de entomofauna con la técnica de

fumigación

Ubicación Embalse Coaque

Actividad Muestreo de entomofauna con la técnica de

fumigación

Ubicación Embalse Coaque

Actividad Recolección de las muestras de entomofauna

obtenidas con la técnica de fumigación

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 250

Ubicación Embalse Coaque

Actividad Recolección de las muestras de entomofauna

obtenidas con la técnica de fumigación

Mediante el muestreo de trampas vivas Pit-fall se registró un total de 427 individuos de

escarabajos copro-necrófagos, distribuidos en 6 especies, siendo la más abundantes

Canthon femoralis con 340 individuos, seguida por Uroxys sp., con 50 individuos y

Canthon subhyalinus, con 24 individuos. Mientras que las especies Coprophaenus

telamon, y Phaenus pyrois reportaron 2 y 1 individuos respectivamente, fueron las

menos representativas.

Tabla 2-58 Composición de la entomofauna, Scarabaeidae registrada mediante trampas pit-fall

N° Nombre Científico PME-

CQ1

PME-

CQ2

Total Abundancia

1 Canthon femoralis 97 243 340 Abundante

2 Canthon subhyalinus 8 16 24 Abundante

3 Carcinops aff. troglodytes 3 7 10 Abundante

4 Coprophaenus telamon 1 1 2 Poco Frecuente

5 Phaenus pyrois 0 1 1 Rara

6 Uroxys sp. 29 21 50 Abundante

Riqueza (S) 5 6 6 -

Abundancia (N) 138 289 427 -

Índice de Simpson (1-D) 0.46 0.28 0.34 -

Índice de Shannon (H') 0.85 0.625 0.72 -

Índice de Equidad (J) 0.52 0.31 0.4 -

Índice Chao-1 5 6 6 -

*PME: Punto de muestreo Entomofauna. T: transecto.

Fuente: Equipo consultor.

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Figura 2-62 Curva de abundancia de las especies de escarabajos peloteros

Fuente: Equipo consultor.

Diversidad

Los valores obtenidos con la aplicación del índice de diversidad de Shannon-Wienner,

clasifican a las muestras obtenidas dentro del rango de diversidad baja, con valores de

0,7 bits a nivel general y para cada muestra con 0,6 y 0,8 bits para las muestras o

transectos 1 y 2 respectivamente, de la misma manera el índice de equidad determina

que las muestras son poco homogéneas con 0,3 bits.

Igualmente el índice de Simpson muestra una diversidad baja debido a escaza riqueza

de especies (S= 7 Spp.).

Curva de Acumulación de Especies

Mediante el muestreo de escarabajos copro-necrófagos con trampas pit-fall, se

registró 6 especies, con el propósito de establecer si el esfuerzo de muestreo ha sido

representativo, se elaboró la curva de acumulación de especies. En la primera muestra

se registran 5 especies y en la segunda 6 es decir hay un aumento de una especie.

Cabe destacar que el área de estudio presenta signos medios de intervención

humana.

Con la finalidad de establecer una proyección de la riqueza de especies que se puede

obtener en función de los registros, se calculó en índice Chao-1, el cual proyectó la

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 252

misma riqueza obtenida. Esto se debe a la baja diversidad registrada para este grupo

de fauna; existen pocas especies de escarabajos.

Figura 2-63 Curva de Acumulación de Especies de entomofauna

Fuente: Equipo consultor.

Similitud

Al aplicar el índice de similitud de Jaccard, se observa que los sitios donde se

realizaron los muestreos presentan un 85.71% de similitud, esto se debe a la cercanía

entre los ecosistemas donde se recogieron las muestras.

Figura 2-64 Clúster similitud de transectos, entomofauna

Fuente: Equipo consultor.

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 253

Uso del recurso

Los escarabajos registrados en el presente estudio, no presentan ningún tipo de uso

por parte de la gente de la zona de estudio.

Resultados recorridos de observación directa (Cualitativos)

En el ecosistema terrestre los artrópodos constituyen un componente principal en

procesos bióticos como herbívora, polinización, reciclaje de materia orgánica, control

de poblaciones, alimento de otros animales, razón por la cual son buenos indicadores

de diversidad y del funcionamiento de los ecosistemas (Pearson, 1994).

De acuerdo a los resultados obtenidos, a manera general en lugares intervenidos se

pueden registrar los siguientes grupos de insectos: Díptera (Mosquitos), Culicidae

(Moscas); Lepidóptera (Mariposas); Odonata (Hormigas, avispas y abejas) de las

familias Hymenópteros, Formicidae, Orthoptera (Saltamontes), el orden Coleoptera

(Chrisomelidae).

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 254

2.5.2.5.4.5 Conclusiones

El área de estudio en términos generales presenta signos medios de intervención,

las especies registradas son comunes y de sensibilidad baja, motivo por el cual el

transecto 2 (Realizado en rastrojo y pastizal) presentó una especie más (Riqueza).

En lo que respecta a la composición de especies de las muestras, se observa que

hay poca riqueza, con apenas 6 especies detectadas, de las cuales: Canthon

femoralis, Uroxys sp y Canthon subhyalinus fueron dominantes.

En cuanto a la diversidad medida por Shannon Wiener y Simpsom, se establece que

en el área de estudio existe diversidad baja. Dicho patrón es común en ecosistemas

de bosque seco y semiseco.

La curva de acumulación de especies presentó la tendencia a estabilizarse,

demostrando que el esfuerzo de muestreo ha sido suficiente para caracterizar al

grupo de entomofauna indicador da calidad ambiental.

La alta fragmentación de los ecosistemas de las áreas del proyecto propuesto ha

determinado que los mamíferos grandes desaparezcan localmente o migren a otros

sitios. Aquello ha determinado la disminución del recurso alimenticio que proporcionan

las heces fecales de la fauna silvestre a las poblaciones de escarabajos coprófagos. La

fragmentación de los hábitats también ha determinado la disminución de los

michohábitats y nichos ecológicos de los escarabajos coprófagos.

La técnica de muestreo de fumigación en los estratos de sotobosque y subdosel indica

preliminarmente una baja riqueza de grupos de entomofauna, al parecer la

fragmentación de los hábitats también ha afectado a las poblaciones de insectos de los

estratos medios y altos del bosque.

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 255

2.5.2.6 Fauna acuática

2.5.2.6.1 Ictiofauna

Según Nelson (2006), en el mundo se han registrado 28.000 especies de peces

marinos y de agua dulce, de las cuales 12.000 son de agua dulce. La riqueza íctica en

Sudamérica es alta y existen 4.475 especies y probablemente se hallen 1.550

especies no descritas (Reis 2003). En el Ecuador los registros alcanzan 1.716

especies, 765 son marinos y 951 de agua dulce. Esta última cifra representa el 7.8%

de las especies de agua dulce del mundo y el 21% de las especies de Sudamérica

(Barriga, 2011). La riqueza de peces de agua dulce del Ecuador es notable si se

compara con otros países Sudamericanos (Barriga 2011). Al relacionar la diversidad

de peces del Ecuador con la de los países vecinos: Colombia y Perú, que tienen una

superficie cuatro veces mayor que la del Ecuador, se encuentra que equivale al 65.4%

de los registros para Colombia y 93% para Perú. Con relación a Bolivia, que tiene una

extensión que se aproxima a la de Colombia, la diversidad ictifaunística del Ecuador es

mayor con el 36% (Barriga 2011). En el caso particular de los cuerpos de agua que

atraviesan las áreas del proyecto propuesto, se ubica en Zona Ictiohidrográfica

Intermareal (I), que alberga una riqueza de especies 120 especies (Barriga, 2011).

De acuerdo a este contexto en el presente informe se caracteriza la ictiofauna de cinco

puntos de muestreo cuantitativos del Río Coaque.

2.5.2.6.1.1 Criterios metodológicos

La descripción de los métodos usados para determinar la ictiofauna presente en los

cuerpos de agua del proyecto propuesto se indican a continuación.

2.5.2.6.1.2 Fase de Campo

Las metodologías utilizadas para el estudio del componente ictiológico se basaron en

las metodologías para el estudio de la ictiofauna dentro del Proyecto del Oleoducto de

Crudos Pesados (Barriga, 2002 - 1999), que a su vez siguieron los protocolos de la

metodología de las Evaluaciones Ecológica Rápidas (Sayre et al. 2000)

Los peces fueron colectados con la ayuda de una atarraya de 2,5 m de radio y 2 cm.

de medida de la malla (con un peso de 12 lb). Adicionalmente se utilizó una red de

arrastre de 4 m x 2 m y de malla 5 mm. Los especímenes capturados fueron

fotografiados, identificados in situ y posteriormente fueron devueltos a sus hábitats

acuáticos. La metodología propuesta no permitió sacrificar especímenes, pues el

objetivo fue registrar las especies, y no alterar sus poblaciones locales.

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 256

2.5.2.6.1.3 Sitios de Muestreo

En la tabla siguiente se indican las coordenadas de ubicación y descripción de los

sitios de muestreo cuantitativos establecidos para el estudio de la ictiología dentro de

las áreas del proyecto propuesto.

ID Cuerpo

de

agua

Fecha Coordenadas UTM

PSAD56 Zona 18

Condiciones del Hábitat Acuático

Este Norte

PMI-CQ-01

Río Coaque

23/11/2014 613055 9997425 Sitio de muestreo con aproximadamente 10 m de amplitud y 0,40 centímetros de profundidad. Presenta lecho arenoso-pedregoso, de aguas turbias con corriente lenta. El sitio de muestreo estuvo influenciado por áreas abiertas, cultivos, vegetación de rastrojo, actividades ganaderas, viviendas y vía de tercer orden.

613164 9997385

PMI-CQ-02

Río Coaque

25/11/2014 610974 9997209 Sitio de muestreo con aproximadamente 11 m de amplitud y 0,60 centímetros de profundidad. Presenta lecho arenoso-pedregoso, de aguas turbias con corriente lenta. El sitio de muestreo estuvo influenciado por remanente de bosque seco deciduo, vegetación de rastrojo, taludes inestables, áreas abiertas y actividades ganaderas.

611044 9997285

PMI-CQ-03

Río Coaque

25/11/2014 608209 9996515 Sitio de muestreo con aproximadamente 15 m de amplitud y 0,60 centímetros de profundidad. Presenta lecho arenoso-pedregoso, de aguas claras con corriente lenta. El sitio de muestreo estuvo influenciado por taludes inestables, áreas abiertas, árboles dispersos de bosque seco deciduo, vegetación de rastrojo y actividades ganaderas.

608123 9996496

PMI-CQ-04

Río Coaque

25/11/2014 607038 9994249 Sitio de muestreo con aproximadamente 12 m de amplitud y 0,40 centímetros de profundidad. Presenta lecho arenoso-pedregoso, de aguas claras con corriente lenta. El sitio de muestreo estuvo influenciado por taludes inestables, cultivos, vegetación de rastrojo, vegetación de río, áreas de playas, viviendas y actividades ganaderas (bebedero de ganado)

607007 9994333

PMI-CQ-05

Río Coaque

26/11/2014 604264 9994615 Sitio de muestreo con aproximadamente 15 m de amplitud y 0,40 centímetros de profundidad. Presenta lecho arenoso-pedregoso, de aguas claras con corriente moderada. El sitio de muestreo estuvo influenciado por taludes inestables, cultivos, actividades de construcción de la vía Coaque-Santa Rosa, que ha originado que el río se transforme en centro de acopio de materiales

604336 9994597

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 257

pétreos. También hay sedimentación de varias área del río por la caída de materiales rocosos debido a las perforaciones del proyecto.

Tabla 2-59 Puntos de Muestreo de Ictiofauna

Fuente y Elaboración: Equipo consultor Diciembre, 2014

Figura 2-65 Mapa puntos de muestreo Ictiofauna

Fuente: INFOPLAN

Elaborado: Consulsua C. Ltda

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 258

Esfuerzo de muestreo

En las tablas siguientes se indican el esfuerzo de muestreo realizado para el

componente de ictiofauna en los cuerpos de agua:

Fechas Código Metodología Horas/Día Horas/Total

25/11/2014 PMI-CQ-01 Atarraya-Red de

Arrastre

2 2

25/11/2014 PMI-CQ-02 Atarraya-Red de

Arrastre

2 2

25/11/2014 PMI-CQ-03 Atarraya-Red de

Arrastre

2 2

25/11/2014 PMI-CQ-04 Atarraya-Red de

Arrastre

2 2

26/11/2014 PMI-CQ-05 Atarraya-Red de

Arrastre

2 2

Tabla 2-60 Horas de Esfuerzo Empleadas para el Muestreo de Ictiofauna

Fuente y Elaboración: Consulsua Diciembre, 2014

2.5.2.6.1.4 Fase de Gabinete

2.5.2.6.1.5 Análisis de Datos

El procesamiento de la información se efectuó mediante el análisis de riqueza,

abundancia y diversidad de los datos obtenidos en base a la metodología determinada

para la evaluación de la ictiofauna presente en los cuerpos de agua del proyecto

propuesto.

Riqueza

Número total de especies y familias registradas.

Abundancia Total

Número total de individuos registrados en el área de muestreo.

Abundancia Relativa

Densidad absoluta x 100/No. total de individuos de la muestra. Para graficar la curva

de dominancia-diversidad, se calculó el logaritmo (natural) de la proporción de cada

especie pi (ni / N) y estos datos fueron ordenados desde la especie con mayor

abundancia hasta la menos abundante (Siles, et al. s. f.).

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 259

Diversidad

La diversidad se calculó a través de los índices que se describen a continuación:

Índice de Diversidad de Shannon

La estimación cuantitativa de la diversidad total fue calculada mediante el índice de

diversidad de Shannon-Wiener h’, que indica el grado de incertidumbre al predecir a

qué especie pertenecerá un individuo tomado al azar de la comunidad muestreada. El

valor aumenta conforme la distribución de individuos en las especies se vuelve más

parecida, y por tanto, conforme la diversidad de la comunidad aumenta, h’ tendrá su

máximo valor cuando hay un número grande de especies y cada especie está

representada por el mismo número de individuos (Moreno, 2001).

Índice de Diversidad de Simpson

La estimación de la diversidad mediante la aplicación del índice de Simpson está

referida a la probabilidad de extraer dos individuos de la misma especie, también se

emplea como un índice de dominancia dada su marcada dependencia de las especies

más abundantes. Los valores cerca de cero que corresponde casi a los ecosistemas

muy diversos o heterogéneos y valores uno correspondiendo a los ecosistemas más

homogéneos (Scherrer,1984).

Índice de Chao1

Es un estimador del número de especies en una comunidad basado en el número de

especies raras en la muestra. S es el número de especies en una muestra, a es el

número de especies que están representadas solamente por un único individuo en esa

muestra (número de “singletons”) y b es el número de especies representadas por

exactamente dos individuos en la muestra (número de “doubletons”) (Moreno, 2011).

Curva de acumulación de especies

La curva de acumulación de especies se construye representando el incremento en el

número de especies añadidas al inventario según aumenta el esfuerzo de muestreo

realizado o en este caso el punto de muestreo al que corresponde. La forma de esta

curva puede variar en función del orden en el que se consideran las diferentes

muestras, o añadidos al inventario; sesgos temporales o espaciales en la distribución

del esfuerzo de muestreo pueden tener un efecto en la forma de la curva. (Colwell,

2000).

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 260

Aspectos Ecológicos

Con la información de riqueza obtenida se determinó los aspectos ecológicos por

medio de literatura especializada (Saul, 1975).

Con la información de la composición de especies se determinó: especies singulares,

sensibles e indicadoras bajo criterios de experiencia y experticia del investigador,

respaldados en literatura especializada. Estos criterios se basan en parámetros

ecológicos, como el nivel de polución orgánica que puede resistir una determinada

especie en un cuerpo de agua, el nivel de oxigenación necesario para un buen

desarrollo de sus poblaciones, disponibilidad de alimento en su ecosistema,

composición de poblaciones de una especie dentro de la columna de agua o rangos

de distribución geográfica que presente.

Para el Estado de Conservación de las Especies se procedió a la revisión de las listas

de especies de la UICN y CITES (2014).

2.5.2.6.1.6 Resultados Ictiofauna

A continuación se indica el proceso del trabajo de campo:

Metodología Ictiofauna

Ubicación Río Coaque

Actividad Muestreo del componente ictiofauna

mediante atarraya

Ubicación Río Coaque

Actividad Muestreo del componente ictiofauna

mediante la técnica de red de arrastre

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 261

Ubicación Río Coaque

Actividad Muestreo del componente ictiofauna

mediante técnicas de red de arrastre.

Ubicación Río Coaque

Actividad Registro de especies

Ubicación Río Coaque

Actividad Registro de especies

Ubicación Río Coaque

Actividad Registro de especies

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 262

Riqueza y abundancia

En el Río Coaque se registraron 16 individuos, que corresponden a 4 especies, 3

familias y 2 órdenes en el primer punto.

Figura 2-66 Composición íctica, registrada en el área de estudio

Fuente: Equipo consultor.

Diversidad

El punto PMI-CQ1 presenta una diversidad nula según los índices de Shannon y

Simpson. Este resultado se debe a que en este cuerpo de agua solo se registró dos

especies.

Tabla 2-61 Composición íctica registrada en el área de estudio

No.

Orden Familia Nombre Científico

Nombre Común

PMI-CQ1

PMI-CQ2

PMI-CQ3

PMI-CQ4

PMI-CQ5

Total

1 Siluriformes Astroblepidae 3 1 4

2 Characiformes

Lesbiasinidae 2 2 3 2 1 10

Characidae Rhoadsia altipinna

Bonga 1 2 2 1 6

Riqueza (S) 1 2 3 3 2 3

Abundancia (N) 2 3 8 5 2 20

Índice de Diversidad de Simpson (1-D) 0 0 0.75 0.8 0 0.59

Índice de Diversidad de Shannon (H`) 0 0.63 1.08 1.05 0.69 1.02

Índice de Equidad (J) 0 0.9 0.98 0.95 0.99 0.92

Índice de Diversidad Chao-1 1 2.5 3 3.2 2 3

Fuente: Equipo consultor.

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 263

La especie reportada como dominante fue: “guppy” (Poecilia reticulata) con 10

individuos.

Figura 2-67 Curva de abundancia-diversidad de especies de ictiofauna

Fuente: Equipo consultor.

Curva de Acumulación de Especies

Se registraron 3 especies, con el propósito de establecer si el esfuerzo de muestreo ha

sido representativo, se elaboró la curva de acumulación de especies. Cabe destacar

que los ríos tenían un caudal bajo debido a la escasez de lluvias, esto disminuye la

cantidad de especies presentes en los ríos estudiados.

Con la finalidad de obtener una proyección de la riqueza de especies que se puede

obtener en función de los registros obtenidos, se calculó en índice Chao-1, el cual

proyectó la misma riqueza obtenida. Esto se debe a la baja diversidad registrada para

este grupo de fauna; existen pocas especies de peces.

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 264

Figura 2-68 Curva de Acumulación de Especies de entomofauna

Fuente: Equipo consultor.

Aspectos Ecológicos

Se suele considerar que el alimento de los peces, proviene de dos fuentes: una

autóctona, que depende de la productividad acuática y se origina en las plantas

acuáticas, bien sea algas o plantas superiores y en las cadenas tróficas que se derivan

de estas y otras de origen externo o alóctono que se derivan en los ecosistemas

terrestres circundantes (bosques ribereños) y termina siendo aportada al medio

acuático (Galvis et al., 2006).

Se encontraron tres especies pertenecientes a dos órdenes diferentes (Siluriformes y

Characiformes).

Especies Sensibles e Indicadoras

No se encontraron especies identificadas como sensibles o indicadoras de buena

calidad de hábitats acuáticos dentro del área de estudio ya que las 3 especies tienen

una sensibilidad media a baja es decir se adaptan a cambios en su entorno. Prosperan

en áreas medianamente conservadas debido a su baja especialización alimenticia.

Especies Amenazadas (Estado de Conservación)

Durante el presente estudio no se encontraron especies incluidas dentro del

documento de la Convention International Trade Endareged Species, Schouten, 2007

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 265

(CITES) ni dentro del libro rojo de la Unión Internacional de la Naturaleza y de los

recursos Naturales (UICN).

Especies Endémicas

De las 3 especies registradas, no se presenta endemismo. Poecilia reticulata es una

especie introducida, Andinoacara rivulatus y Rhoadsia altipinna son especies nativas.

Cabe mencionar que todas las especies reportadas son de sensibilidad media y baja.

Uso del Recurso

De las 3 especies registradas, una es utilizada en la alimentación (Andinoacara

rivulatus) de las personas de la zona. Las demás especies no reportan uso por parte

de la gente local.

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 266

2.5.2.6.1.7 Conclusiones

Se analizó dos puntos de muestreo donde se obtuvo 20 individuos, pertenecientes a

2 órdenes, 3 familias y 3 especies. Se trata de especies comunes para el ecosistema

estudiado.

La diversidad según Shannon y Simpson fue baja, sin embargo, se debe mencionar

que los ríos presentaban un caudal bajo debido a la época seca, lo que disminuyó

las especies e individuos presentes. Los moradores mencionaron que en época

lluviosa la diversidad de los ríos estudiados es mayor.

La especie Lesbiasinidae con 10 individuos fue la más abundante en la zona ya que

es resistente a los cambios que se producen en los cuerpos de agua.

La curva de acumulación de especies indica que para el área aún no se han

registrado la totalidad de especies de peces, por lo que se debería intensificar el

esfuerzo de muestreo para el registro de nuevas especies.

La fauna íctica está constituida principalmente por especies comunes en el área de

estudio, las cuales se han adaptado a alteraciones de su hábitat.

Las comunidades de peces presentan una dinámica que es el reflejo de la época del

año, comportamiento de las especies y el esfuerzo de muestro.

Las áreas de influencia directa del Río Coaque presentan una alta fragmentación de la

cobertura vegetal, que se han originado por la expansión de las fronteras agrícolas y

ganaderas.

El análisis de la riqueza de la ictiofauna en los muestreos indica la presencia de

aproximadamente 3 especies de peces agrupadas en las siguientes familias Characidae,

Lebiasinidae y Astroblepidae

La especies registradas se caracterizan por su excelente adaptabilidad a cambios en las

condiciones tróficas de los cuerpos de agua, adicionalmente son de amplia distribución en el

Tropical Suroccidental.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 267

2.5.2.6.2 Macroinvertebrados acuáticos

El agua dulce es un elemento escaso en el planeta, sin embargo, los cursos hídricos

en gran medida han pasado a constituirse en sumideros, situación que pone en riesgo

a estos complejos ecosistemas. En las zonas rurales de las regiones del Ecuador, los

ríos, riachuelos y quebradas, constituyen ecosistemas de alta sensibilidad, esta

característica se debe a que los pueblos indígenas y colonos tienen dependencia de

aquellos servicios ambientales, así abastecimiento de proteínas (pesca), captación de

agua para consumo alimenticio, recreación, aseo, e inclusive ejecución de prácticas

culturales y religiosas; empero los cuerpos de agua también constituyen el medio de

subsistencia de complejas y frágiles comunidades de fauna silvestre, es el caso de

peces y una infinidad de crustáceos, anélidos, moluscos e insectos.

Los macroinvertebrados acuáticos es un gran grupo de organismos que incluyen

varios phylums, así: anélidos (lombrices), artrópodos (crustáceos, insectos), moluscos

(conchas, caracoles), estos organismos se hallan estrechamente ligados a las

variables físico-químicas del agua y responden rápidamente a cualquier alteración del

medio (Carrera & Fierro, 2001). En este contexto, el análisis de la estructura y

composición taxonómica de las comunidades de invertebrados acuáticos constituyen

útiles herramientas para evaluar la calidad del agua.

El objetivo del presente estudio es caracterizar a las comunidades de

macroinvertebrados y valorar el estado actual de conservación del Río Coaque, asi

como también identificar tramos del río que pueden ser catalogados como de

sensibilidad alta y media.

2.5.2.6.2.1 Criterios metodológicos

2.5.2.6.2.2 Fase de Campo

Para el muestreo se utilizó la metodología sugerida por Delgado 1997 mediante

transectos, complementada con los protocolos de Monitoreo de Macroinvertebrados

Acuáticos como Indicadores de la Calidad del Agua (Carrera Carlos y Fierro Karol,

2001).

Se emplearon técnica de colección con: Red Tipo “D”, (http://www.bioquip.com), esta

técnica permitió tomar muestras en aguas poco profundas, por su adaptabilidad a las

irregularidades de las orillas del cuerpo de agua (Roldan 1988). .

Una vez tomadas las muestras estas se depositaron en una fuente de color blanco

para poder separar los sustratos gruesos (piedras, hojas, pedazos de tronco, etc),

posteriormente se identificaron las especies en la muestra colectada y fueron

devueltas a su hábitat acuático.

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 268

2.5.2.6.2.3 Sitios de muestreo

ID Cuerpo

de agua

Fecha Coordenadas

UTM PSAD56

Zona 18

Condiciones del Hábitat Acuático

Este Norte

PMB-CQ-01

Río Coaque

23/11/2014 613055 9997425 Sitio de muestreo con aproximadamente 10 m de amplitud y 0,40 centímetros de profundidad. Presenta lecho arenoso-pedregoso, de aguas turbias con corriente lenta. El sitio de muestreo estuvo influenciado por áreas abiertas, cultivos, vegetación de rastrojo, actividades ganaderas, viviendas y vía de tercer orden.

613164 9997385

PMB-CQ-02

Río Coaque

25/11/2014 610974 9997209 Sitio de muestreo con aproximadamente 11 m de amplitud y 0,60 centímetros de profundidad. Presenta lecho arenoso-pedregoso, de aguas turbias con corriente lenta. El sitio de muestreo estuvo influenciado por remanente de bosque seco deciduo, vegetación de rastrojo, taludes inestables, áreas abiertas y actividades ganaderas.

611044 9997285

PMB-CQ-03

Río Coaque

25/11/2014 608209 9996515 Sitio de muestreo con aproximadamente 15 m de amplitud y 0,60 centímetros de profundidad. Presenta lecho arenoso-pedregoso, de aguas claras con corriente lenta. El sitio de muestreo estuvo influenciado por taludes inestables, áreas abiertas, árboles dispersos de bosque seco decíduo, vegetación de rastrojo y actividades ganaderas.

608123 9996496

PMB-CQ-04

Río Coaque

25/11/2014 607038 9994249 Sitio de muestreo con aproximadamente 12 m de amplitud y 0,40 centímetros de profundidad. Presenta lecho arenoso-pedregoso, de aguas claras con corriente lenta. El sitio de muestreo estuvo influenciado por taludes inestables, cultivos, vegetación de rastrojo, vegetación de río, áreas de playas, viviendas y actividades ganaderas (bebedero de ganado)

607007 9994333

PMB-CQ-05

Río Coaque

26/11/2014 604264 9994615 Sitio de muestreo con aproximadamente 15 m de amplitud y 0,40 centímetros de profundidad. Presenta lecho arenoso-pedregoso, de aguas claras con corriente moderada. El sitio de muestreo estuvo influenciado por taludes inestables, cultivos, actividades de construcción de la vía Coaque-Santa Rosa, que ha originado que el río se transforme en centro de acopio de materiales pétreos. También hay sedimentación de varias área del río por la

604336 9994597

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 269

caída de materiales rocosos debido a las perforaciones del proyecto.

Tabla 2-62 Ubicación de puntos de muestreo de Macroinvertebrados

Fuente y Elaboración: Equipo consultor, Diciembre 2014

Figura 2-69 Mapa de puntos de muestreo Macroinvertebrados Acuáticos

Fuente: INFOPLAN

Elaborado: Equipo consultor

En la siguiente tabla se indica el esfuerzo de muestreo para el componente de

macroinvertebrados acuáticos:

FECHAS

D/M/A

CUERPO DE AGUA

METODOLOGÍA HORAS/DÍA HORAS/TOTAL

25/11/2014 PMB-CQ-01 Red Tipo ¨D¨Net 2 Horas/día x Muestra

2 horas

25/11/2014 PMB-CQ-02 2 Horas/día x Muestra

2 horas

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 270

25/11/2014 PMB-CQ-03 2 Horas/día x Muestra

2 horas

25/11/2014 PMB-CQ-04 2 Horas/día x Muestra

2 horas

26/11/2014 PMB-CQ-05 2 Horas/día x Muestra

2 horas

Tabla 2-63 Esfuerzo de muestreo para macroinvertebrados

Fuente y Elaboración: Equipo consultor, Diciembre 2014

2.5.2.6.2.4 Fase de Gabinete

En la fase de laboratorio los macroinvertebrados acuáticos se identificaron hasta un

nivel básico con la ayuda de un Estereoscopios con magnificaciones 10x y 40x, cajas

petri, pinzas entomológicas y claves dicotómicas especializadas: (Domínguez E & H

Fernández 2009, 2001), (Epler, J.H. 1996), (Merritt, J.W. and K.W. Cummins 1996),

(Pescador, M.L. & Rasmussen, A.K. & Harris, J.L. 1995), (Roldán, G. 2003), (Roldan

P. G., 1988), (Zúñiga, M. del C., Molineri, C., y Domínguez, E. 2003).

2.5.2.6.2.5 Análisis de Datos

Se analizaron varios parámetros de las comunidades, así:

Riqueza

Constituye el número total de especies en un punto de muestreo

Abundancia Total

Determinado como el número total de individuos registrados en toda el área.

Abundancia Relativa

La abundancia relativa se determina como la proporción de individuos de una especie

obtenidos en un determinado sitio. (ni/N, donde ni es el número de individuos de una

especie y N el número total de individuos del sitio).

Diversidad

Para los cálculos de la diversidad del área de estudio, se utilizaron índices cuyo

resultado se interpreta según tablas estandarizadas.

Índice de Diversidad de Shannon

La fórmula del índice de diversidad es la siguiente:

(H´):∑ pi Log N pi,

Donde:

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 271

pi es la proporción con que cada especie aporta al total de individuos. Los valores van

de 0.0 a 3,0. Valores menores de 1,5 indican ambientes alterados, valores entre 1,51 y

3,0 ambientes moderadamente alterados, y valores entre 3,1 ambientes no alterados.

Este índice refleja igualdad: mientras más uniforme es la distribución de las especies

que componen la comunidad, mayor es el valor (Roldán 1998).

Índice BMWP/Col

El índice Biological Monitoring Working Party de Colombia adaptado a Ecuador

(BMWP/Col), permite evaluar la calidad del agua, tomando en cuenta el nivel

taxonómico de familias de macroinvertebrados acuáticos, donde el máximo puntaje se

le asigna a las especies sensibles indicadoras de aguas limpias con un valor de 10, y

el mínimo a las más tolerantes, indicadoras de mayor contaminación con el valor de 1.

Para el cálculo de este índice es necesario sumar el total de las puntuaciones

obtenidas por la presencia de dichas especies, el valor va desde menos 15 para aguas

severamente contaminadas, hasta más de 150 donde se pueden encontrar familias

indicadoras de aguas muy limpias (Roldán 1988).

Tabla 2-64 Puntajes de las Familias de Macroinvertebrados Acuáticos para el Índice BMWP/Col.

Familias Puntaje

Anomalopsychidae- Atriplectididae-Blepharoceridae- Calamoceratidae- Ptilodactilidae-

Chordodidae- Gomphidae- Hydridae- Lampyridae- Lymnessiidae- Odontoceridae-

Oligoneuriidae- Perlidae- Polythoridae- Psephenidae.

10

Ampullariidae- Dytiscidae- Ephemeridae- Euthyplociidae-Gyrinidae- Hydraenidae-

Hydrobiosidae- Leptophlebiidae- Philopotamidae- Polycentropodidae- Polymitarcydae-

Xiphocentronidae.

9

Gerridae- Hebridae- Helicopsychidae- Hydrobiidae- Leptoceridae- Lestidae-

Palaemonidae- Pleidae -Pseudothelpusidae - Saldidae- Simulidae- Veliidae-

Trichodactylidae.

8

Baetidae- Caenidae -Calopterygidae - Coenogrionidae -Corixidae -Dixidae -Dryopidae -

Glossossomatidae -Hyalelidae- Hydroptilide- Hydropsychidae- Leptohyphidae-

Naucoridae- Notonectidae- Planariidae- Psychodidae- Scirtidae.

7

Aeshnidae -Ancylidae -Corydalidae -Elmidae -Libellulidae- Limnichidae- Lutrochidae -

Megapodagrionidae -Sialidae -Staphylinidae.

6

Belastomatidae -Gelastocoridae -Mesoveliidae -Nepidae -Planorbidae - Pyralidae -

Tabanidae -Thiaridae.

5

Chrysomelidae -Stratiomyidae -Haliplidae -Empididae -Dolichopodidae -Sphaeriidae -

Lymnaeidae -Hydrometridae -Curculionidae - Noteridae.

4

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 272

Ceratopogonidae -Glossiphoniidae -Cyclobdellidae -Hydrophilidae -Physidae -Tipulidae. 3

Culicidae -Chironomidae -Muscidae -Sciomyzidae -Syrphidae. 2

Tubificidae 1

Fuente: Roldán, 2003

Tabla 2-65 Valores BMWP/Col, significado

Clase Calidad BMWP/Col Significado Color

I Buena >150, 101-120 Aguas muy limpias a limpias AZUL

II Aceptable 61-100 Aguas ligeramente contaminadas VERDE

III Dudosa 36-60 Aguas moderadamente contaminadas AMARILLO

IV Crítica 16-35 Aguas muy contaminadas NARANJA

V Muy crítica <15 Aguas fuertemente contaminadas ROJO

Fuente: Roldán, 2003

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 273

2.5.2.6.2.6 Resultados Macroinvertebrados Acuáticos

A continuación se anexa las evidencias del trabajo de campo

Metodología Macroinvertebrados

Ubicación Río Coaque

Actividad Muestreo del componente Macroinvertebrados mediante la Red Tipo ¨D¨ Net

Ubicación Río Coaque

Actividad Muestreo del componente Macroinvertebrados mediante la Red Tipo ¨D¨ Net

Ubicación Río Coaque

Actividad Punto de muestreo PMB-CQ3

Ubicación Río Coaque

Actividad Punto de muestreo PMB-CQ4

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 274

Ubicación Río Coaque

Actividad Punto de muestreo PMB-CQ5

Ubicación Río Coaque

Actividad Punto de muestreo PMB-CQ2

Ubicación Río Coaque

Actividad Punto de muestreo PMB-CQ1

Fuente y Elaboración: Equipo consultor Diciembre, 2014

El presente estudio se lo realizó en un cuerpo de agua, de los cuales se obtuvieron los

siguientes resultados: 411 individuos agrupados en 2 Phylum, 4 Clases, 8 órdenes, 9

familias y 10 morfoespecies.

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 275

Tabla 2-66 Morfoespecies registradas en los puntos de muestreo (Río Coaque)

Phylum Clase Orden Familia Morfoespecie Nombre

Común

Abundancia Sensibilidad Nicho

Trófico

Tipo de

Registro

Abundancia

Relativa

Mollusca Gastropoda Discopoda Thiaridae Melanoides sp. Caracol de

agua dulce

150 Media Detritívoro Colectado Muy

Abundante

Mollusca Bivalvia Veneroida Corbiculidae Corbiculidae n.d.

Almeja 32 − Detritívoro Colectado Abundante

Arthropoda Malacostraca Decapoda Palaemonidae Macrobrachium sp.

Camarón

de río

34 Alta Omnívoro Colectado Abundante

Arthropoda Malacostraca Decapoda Palaemonidae Palaemonidae n.d.

Camarón de río

184 Alta Omnívoro Colectado Muy abundante

Arthropoda Insecta Coleoptera Hydrophilidae Hydrobius sp. Escarabajo

acuático

1 Baja Carnívoro Colectado Rara

Arthropoda Insecta Hemiptera Veliidae Rhagovelia sp. Patinador 1 Alta Carnívoro Colectado Rara

Arthropoda Insecta Odonata Libellulidae Dythemis sp. Libélula 5 Media Carnívoro Colectado Poco

abundante

Arthropoda Insecta Odonata Coenagrionidae Argia sp. Libélula 2 Media Carnívoro Colectado Rara

Arthropoda Insecta Ephemerop

tera

Leptohyphidae Tricorythodes sp.

Mosca de

Mayo

1 Media Detritívoro Colectado Rara

Arthropoda Insecta Trichoptera Polycentropodidae Polycentropus sp.

Frigánea 1 Alta Carnívoro Colectado Rara

2 4 8 9 10 411

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 276

Figura 2-70 Riqueza de Phylums, Clases, Órdenes, Familias y Morfoespecies de Macroinvertebrados

Acuáticos Hallados en el Área de Estudio

Fuente: Equipo consultor.

Riqueza y Abundancia

La figura siguiente permite observar la riqueza y abundancia obtenida en cada uno de

los puntos de muestreo, siendo así que de los 411 individuos registrados, el PMB-CQ2

presentó 109 individuos considerándose el más abundante, seguido del PMB-CQ4 con

91 individuos, PMB-CQ3 con 90 individuos, PMB-CQ5 con 63 individuos y PMB-CQ1

con 58 individuos. En cuanto a riqueza de morfoespecies se observa los puntos de

muestreo PMB-CQ3 y PMB-CQ4, como los más diversos con 14 morfoespecies;

mientras que el punto PMB-CQ2 registró 6 morfoespecies, el punto PMB-CQ5 registró

5 morfoespecies y el punto PMB-CQ1 registró 4 morfoespecies.

Figura 2-71 Riqueza y Abundancia de macroinvertebrados acuáticos en cada punto de muestreo

Fuente: Equipo consultor.

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 277

Abundancia Relativa

En el área de estudio se registraron 4 categorías en cuanto a la abundancia relativa a

las que están asociadas a los macroinvertebrados acuáticos. Esta escala señala como

morfoespecies raras (R) a aquellas que presentan de 1 a 3 individuos; morfoespecies

poco abundantes (PA) a aquellas que presentan de 4 a 9 individuos y abundantes (A),

a las que presentan de 10 a 49 individuos. Mientras que las muy abundantes (MA),

registran valores a mayores a 50 individuos. En la siguiente tabla se detalla la

abundancia relativa de los macroinvertebrados acuáticos registrados en el área de

estudio, es decir, como raras (R) se registraron a 5 morfoespecies (50%); seguida de

las morfoespecies abundantes (A) con el 20% (2 morfoespecies). Mientras que con 1

morfoespecie (10%), se registró como poco abundante (PA) y 2 morfoespecies (20%)

muy abundantes (MA)

Tabla 2-67 Abundancia Relativa de los Macroinvertebrados acuáticos Registrados en el Área de Estudio

Orden Familia Morfoespecie Nombre Común Abundancia

Relativa

Discopoda Thiaridae Melanoides sp. Caracol de agua dulce Muy Abundante

Veneroida Corbiculidae Corbiculidae n.d. Almeja Abundante

Decapoda Palaemonidae Macrobrachium sp. Camarón de río Abundante

Decapoda Palaemonidae Palaemonidae n.d. Camarón de río Muy Abundante

Coleoptera Hydrophilidae Hydrobius sp. Escarabajo acuático Rara

Hemiptera Veliidae Rhagovelia sp. Patinador Rara

Odonata Libellulidae Dythemis sp. Libélula Poco abundante

Odonata Coenagrionidae Argia sp. Libélula Rara

Ephemeroptera Leptohyphidae Tricorythodes sp. Mosca de Mayo Rara

Trichoptera Polycentropodidae Polycentropus sp. Frigánea Rara

Fuente: Equipo consultor.

Diversidad

De acuerdo a la utilización del índice de diversidad Shannon-Wiener, se determinó que

los cinco puntos de muestreo, presentaron una diversidad baja, con un ambiente

moderadamente alterado. Todos estos resultados pueden deberse a las condiciones

bajo las cuales se llevaron a cabo cada uno de los muestreos (Tabla siguiente).

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 278

Tabla 2-68 Riqueza, Abundancia y Diversidad de Macroinvertebrados acuáticos en el Área de Estudio

Código Riqueza

(S)

Abundancia

(N)

Equidad

(J)

Shannon-Wiener

(H')

Interpretación

PMB-CQ1 4 58 0,75 1,05 Diversidad baja

PMB-CQ2 6 109 0,65 1,17 Diversidad baja

PMB-CQ3 7 90 0,58 1,13 Diversidad baja

PMB-CQ4 7 91 0,6 1,17 Diversidad baja

PMB-CQ5 5 63 0,59 0,95 Diversidad baja

Simbología: PMB= Punto de Muestreo Macroinvertebrados Acuáticos.

Fuente: Equipo consultor.

Curva de Acumulación de Especies

La curva de acumulación de especies (Figura siguiente), realizada en el área de

estudio, se encuentra en crecimiento y aún dista de alcanzar la asíntota. Por lo que

sería recomendable la implementación de nuevos puntos de muestreo, cercanos al

área donde se van a realizar las obras, ya que en el presente estudio se trabajó solo

con un cuerpo de agua cercano al área (PMM-2); ya que el punto PMM-1, fue

considerado para tener una idea general de los organismos que se encuentran en la

zona.

Figura 2-72 Curva de acumulación de morfoespecies de macroinvertebrados acuáticos en el área de

estudio

Fuente: Equipo consultor.

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 279

Tabla 2-69 Morfoespecies registradas en cada punto de muestreo

Phylum Clase Orden Familia Morfoespecie Nombre común

PMB-CQ1

PMB-CQ2

PMB-CQ3

PMB-CQ4

PMB-CQ5

Total

Mollusca Gastropoda Discopoda Thiaridae Melanoides sp. Caracol de agua dulce

18 39 30 35 28 150

Mollusca Bivalvia Veneroida Corbiculidae Corbiculidae n.d.

Almeja 3 12 9 7 1 32

Arthropoda Malacostraca Decapoda Palaemonidae Macrobrachium sp.

Camarón de río

5 9 6 10 4 34

Arthropoda Malacostraca Decapoda Palaemonidae Palaemonidae n.d.

Camarón de río

32 47 41 35 29 184

Arthropoda Insecta Coleoptera Hydrophilidae Hydrobius sp. Escarabajo

1

1

Arthropoda Insecta Hemiptera Veliidae Rhagovelia sp. Patinador

1 1

Arthropoda Insecta Odonata Libellulidae Dythemis sp. Libélula

1 2 2

5

Arthropoda Insecta Odonata Coenagrionidae Argia sp. Libélula

1 1

2

Arthropoda Insecta Ephemeroptera Leptohyphidae Tricorythodes sp.

Mosca de Mayo

1

1

Arthropoda Insecta Trichoptera Polycentropodidae Polycentropus sp.

Frigánea

1

1

Riqueza 4 6 7 7 5 10

Abundancia 58 109 90 91 63 411

Fuente: Equipo consultor.

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Índices Ecológicos

Índice BMWP/COL:

La tabla siguiente permite observar los valores obtenidos mediante la aplicación del

índice BMWP/Col para evaluar el estado de conservación de los cuerpos de agua.

Tabla 2-70 Índice BMWP/Col de los Cuerpos de Agua Muestreados en el área de estudio

Código Valor del

BMWP/Col

Clase Calidad Significado

PMB-CQ1 21 IV Crítica Aguas muy contaminadas

PMB-CQ2 34 IV Crítica Aguas muy contaminadas

PMB-CQ3 41 III Dudosa Aguas moderadamente contaminadas

PMB-CQ4 39 III Dudosa Aguas moderadamente contaminadas

PMB-CQ5 29 IV Crítica Aguas muy contaminadas

Simbología: PMB= Punto de Muestreo Bentos (Macroinvertebrados Acuáticos).

Fuente: Equipo consultor

Al hacer un análisis de los puntos de muestreo se determinó que PMB-CQ3 y PMB-

CQ4, presentaron una clase III, calidad Dudosa, es decir, Aguas moderadamente

contaminadas, esto puede deberse a que durante el muestreo se registró tanto

abundancia como diversidad. Mientras que los puntos PMB-CQ1, PMB-CQ2 y PMB-

CQ5, registraron una clase IV, calidad Crítica, considerándose Aguas muy

contaminadas, esto pudo darse porque el área no presentaba condiciones tan

favorables, es decir, las condiciones ambientales actuales impidió registrar ciertos

hábitats donde se desarrollan algunos de estos organismos; encontrándose de esta

manera una mayor abundancia con escaza diversidad.

Aspectos Ecológicos

Los macroinvertebrados dulceacuícolas juegan papeles importantes dentro de

básicamente todos los procesos ecológicos de los sistemas acuáticos (Hanson, et. al.,

2010). Su presencia o ausencia en los cuerpos de agua, nos indican las condiciones

que están prevaleciendo en los mismos y si la fluctuación en sus poblaciones podría

ser consecuencia de cambios significativos en las características físico, químicas y

biológicas de los cuerpos de agua muestreados.

Coleopteros que en su mayoría viven en aguas continentales lóticas y lénticas,

representados en ríos, quebradas, riachuelos, charcas, lagunas, aguas temporales,

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 281

embalses y represas. En los ecosistemas lénticos, como los que se presentan en el

área de estudio, se encuentran principalmente en zonas ribereñas (Roldán, 1988).

Los Ephemeropteros viven por lo regular en aguas corrientes, limpias y bien

oxigenadas; solo algunas morfoespecies parecen resistir cierto grado de

contaminación. En general, se consideran indicadores de buena calidad de agua

(Roldán, 1988).

Los Hemípteros viven en remansos de ríos y quebradas; pocos resisten las corrientes

rápidas. Son frecuentes también en lagos, ciénagas y pantanos. Algunas

morfoespecies resisten cierto grado de salinidad y las temperaturas de aguas

termales. Son depredadores de insectos acuáticos y terrestres; las morfoespecies más

grandes pueden alimentarse de peces pequeños y crustáceos (Roldán, 1988).

Los odonatos viven en pozos, pantanos, márgenes de lagos y corrientes lentas y poco

profundas; por lo regular, rodeados de abundante vegetación acuática sumergida o

emergente. Viven en aguas limpias o ligeramente eutroficadas (Roldán, 1988).

Los Discopodos presentan una concha cónica, estrecha y alta, se encuentran

enterradas parcialmente en arena o fango, a veces presente entre algas filtrando.

Hasta los 200 m de profundidad. A veces es posible observar gran número de

individuos juntos (Risso, 1826).

Veneroida son un orden de moluscos bivalvos. Incluyen a formas familiares como las

almejas, berberechos, y mejillones. Son generalmente de valvas gruesas, simétricas e

isomiarianas (esto es, sus músculos abductores son de igual tamaño). Son activas

más que sésiles. Sin embargo tienden a ser filtrador de alimentos, alimentándose a

través de pares de sifones, con una característica estructura branquial adaptada a este

modo de vida. Son propios de ambientes mixohalinos, es decir, ambientes que

presentan variaciones en la salinidad (Domínguez & Fernández, 2009).

En cuanto a los Decapodos como todos los crustáceos eumalacostráceos, se

caracterizan por presentar un tórax con ocho segmentos, con los orificios genitales

abriéndose en el 6º y 8º (femeninos y masculinos respectivamente) y un abdomen, con

seis segmentos provisto de patas "pleópodos", que termina en un telson. Son

bentónicas y se encuentran en todos los tipos de hábitats, desde fondos rocosos a

blandos (arenas, fangos, cascajo, etc), así como en cuevas, fondos reductores con

emisiones de metano e hidrotermales, etc. (García & Ramírez, 2015).

Nicho Trófico

Las relaciones tróficas son un elemento importante en la estructura de las

comunidades de insectos acuáticos porque son determinantes en todos los aspectos

de la vida de los invertebrados (ciclos de vida, elección de hábitat, comportamiento,

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 282

predación) y en procesos ecológicos, como la circulación de nutrientes (Chará-Serna

et al., 2010).

De acuerdo a su fuente de alimento, los macroinvertebrados acuáticos se clasifican en

cuatro categorías tróficas generales (omnívoros, detritívoros, herbívoros y carnívoros);

sin embargo, de acuerdo a la forma como lo obtienen, pueden clasificarse en grupos

más específicos como raspadores, trituradores, filtradores, colectores, etc. (Cummins

et al., 2005).

En el presente estudio, se registraron 3 categorías en cuanto al tipo de alimentación

que presentan los macroinvertebrados acuáticos (Tabla siguiente):

Detritívoros (De): se alimentan de detritus (materia orgánica muerta) e incluyen

fragmentadores (desmenuzadores), filtradores y recogedores (recolectores). Entre

ellos encontramos a: Melanoides sp., Corbiculidae n.d., y Tricorythodes sp.

Carnívoros (Ca): o depredadores, se alimentan de otros animales e incluyen a los

depredadores, parasitoides y parásitos. Entre los cuales mencionaremos a: Hydrobius

sp., Rhagovelia sp., Dythemis sp. Argia sp., y Polycentropus sp.

Omnívoros (Om): son aquellos que se alimentan tanto de animales como de plantas.

Entre ellos encontramos a: Macrobrachium sp. y Palaemonidae n.d.

Tabla 2-71 Categorías tróficas de la comunidad de macroinvertebrados registrados en el área de estudio

Orden Familia Morfoespecie Nombre Común Gremio

Trófico

Discopoda Thiaridae Melanoides sp. Caracol de agua dulce Detritívoro

Veneroida Corbiculidae Corbiculidae n.d. Almeja Detritívoro

Decapoda Palaemonidae Macrobrachium sp. Camarón de río Omnívoro

Decapoda Palaemonidae Palaemonidae n.d. Camarón de río Omnívoro

Coleoptera Hydrophilidae Hydrobius sp. Escarabajo acuático Carnívoro

Hemiptera Veliidae Rhagovelia sp. Patinador Carnívoro

Odonata Libellulidae Dythemis sp. Libélula Carnívoro

Odonata Coenagrionidae Argia sp. Libélula Carnívoro

Ephemeroptera Leptohyphidae Tricorythodes sp. Mosca de Mayo Detritívoro

Trichoptera Polycentropodidae Polycentropus sp. Frigánea Carnívoro

Simbología: Ca= Carnívoro; De= Detritívoro; Om= Omnívoro.

Fuente: Equipo consultor.

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 283

En cuanto a los nichos tróficos se registraron 5 morfoespecies pertenecientes al

gremio carnívoro, lo que equivale al 50%, seguido de 3 morfoespecies de hábito

detritívoro con el 30%. Mientras que en menor proporción se registró a las

morfoespecies de hábito omnívoro con el 20%, es decir, 2 morfoespecies.

Sensibilidad de las Morfoespecies

La sensibilidad de morfoespecies está dada de acuerdo a la tolerancia que estas

presentan a los niveles de contaminación que puedan presentarse en los cuerpos de

agua. En la Tabla siguiente se presenta la sensibilidad de cada una de las

morfoespecies registradas en el área de estudio.

Tabla 2-72 Sensibilidad de las morfoespecies de macroinvertebrados acuáticos registradas en el área de estudio

Orden Familia Morfoespecie Nombre Común Sensibilidad

Discopoda Thiaridae Melanoides sp. Caracol de agua dulce Media

Veneroida Corbiculidae Corbiculidae n.d. Almeja −

Decapoda Palaemonidae Macrobrachium sp. Camarón de río Alta

Decapoda Palaemonidae Palaemonidae n.d. Camarón de río Alta

Coleoptera Hydrophilidae Hydrobius sp. Escarabajo acuático Baja

Hemiptera Veliidae Rhagovelia sp. Patinador Alta

Odonata Libellulidae Dythemis sp. Libélula Media

Odonata Coenagrionidae Argia sp. Libélula Media

Ephemeroptera Leptohyphidae Tricorythodes sp. Mosca de Mayo Media

Trichoptera Polycentropodidae Polycentropus sp. Frigánea Alta

Simbología: A = Alta; M = Media; B = Baja.

Fuente: Equipo consultor.

En base a los registros obtenidos anteriormente se determinó como morfoespecies

dominantes a las de sensibilidad media con el 45% (4morfoespecies), seguido de las

de sensibilidad alta con el 45%, es decir, 4 morfoespecies. Finalmente en menor

proporción se registró a las morfoespecies de sensibilidad baja con 1 individuos (10%).

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 284

Estado de Conservación de las Morfoespecies

Los macroinvertebrados acuáticos registrados en el área de estudio no se encuentran

en las listas del Libro Rojo de la UICN (UICN, 2014) o en las listas CITES (CITES,

2015).

Uso del Recurso

Los macroinvertebrados registrados en el área de estudio no son utilizados para

ningún fin comercial o económico.

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 285

2.5.2.6.2.7 Conclusiones y Recomendaciones

En el área de estudio se registraron 411 individuos agrupados en 2 Phylums, 4 Clases, 8

órdenes 9 familias y 10 morfoespecies.

En base a la riqueza de morfoespecies según (Bode, 1988), el área de estudio presenta un

ambiente moderadamente impactado.

La morfoespecie más dominante fue Palaemonidae n.d., ésta vive en aguas rápidas y se

entierran en los márgenes. Es un camarón muy diversificado y numeroso. Son fáciles de

encontrar en el litoral y se pueden capturar sin problemas.

El índice BMWP/Col aplicado a los cuerpos de agua, determinó a PMB-CQ3 y PMB-CQ4,

presentaron una clase III, calidad Dudosa, es decir, Aguas moderadamente contaminadas,

esto puede deberse a que durante el muestreo se registró tanto abundancia como

diversidad. Mientras que los puntos PMB-CQ1, PMB-CQ2 y PMB-CQ5, registraron una clase

IV, calidad Crítica, considerándose Aguas muy contaminadas, esto pudo darse porque el

área no presentaba condiciones tan favorables, es decir, las condiciones ambientales

actuales impidió registrar ciertos hábitats donde se desarrollan algunos de estos

organismos; encontrándose de esta manera una mayor abundancia con escaza diversidad.

En cuanto a los nichos tróficos se registraron 5 morfoespecies pertenecientes al gremio

carnívoro, lo que equivale al 50%, seguido de 3 morfoespecies de hábito detritívoro con el

30%. Mientras que en menor proporción se registró a las morfoespecies de hábito omnívoro

con el 20%, es decir, 2 morfoespecies.

En caso de realizarse trabajos a los alrededores o en las riberas de los cuerpos de agua, se

sugiere la implementación de planes revegetación con el fin de minimizar los posibles

impactos causados por las obras a realizarse.

Las muestras presentan altos contenidos de sedimentos que son el producto de arrastres

del río desde los sectores altos y medios de la cuenca del Río Coaque. La muestra PMB-05

que corresponde a la salida del Embalse, presentó la mayor concentración de sedimentos,

pues se están depositando material pétreo tanto de la vía Coaque- Santa Rosa, como de las

pruebas geotécnicas del proyecto.

Preliminarmente se puede observar en las muestras la presencia de grupos de

Macroinvertebrados indicadores de aguas con contaminación orgánica, que al parecer se

están generando por las actividades ganaderas del sector.

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 286

ID Cuerpo De Agua

Procesos – Antrópicos o Naturales que han Deteriorado el Entorno de Los Cuerpos De Agua

Usos Locales

Efectos en La Biodiversidad

Evidencias

PMI-CQ-01

Río

Coaque Fragmentación de la cobertura vegetal de las riberas

-Actividad antrópica (viviendas)

-Presencia de basura orgánica e inorgánica en las riberas

-Vías de tercer orden

-Taludes inestables

-Cultivos

-Actividades ganaderas

Actividades

de pesca,

usos

domésticos

Alteración de

los nichos

ecológicos de

la fauna

acuática por

los cambios

físico-químicos

del agua

PMI-

CQ-02

Río

Coaque -Fragmentación de la cobertura vegetal de las riberas

-Vía de segundo orden (polución por partículas de tierra)

-Presencia de basura orgánica e inorgánica en las riberas

- Taludes inestables

-Cultivos

-Actividades ganaderas

Actividades de usos domésticos

Alteración de los nichos ecológicos de la fauna acuática por los cambios físico-químicos del agua

PMI-

CQ-03

Río

Coaque Fragmentación de la cobertura vegetal de las riberas

Vía de segundo orden (polución por partículas de tierra)

-Presencia de basura orgánica e inorgánica en las riberas

- Taludes inestables (sedimentación)

-Cultivos

-Actividades ganaderas

Actividades de usos domésticos

Alteración de los nichos ecológicos de la fauna acuática por los cambios físico-químicos del agua

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 287

PMI-

CQ-04

Río

Coaque Fragmentación de la cobertura vegetal de las riberas

-Actividad antrópica (viviendas)

- Taludes inestables (sedimentación)

-Cultivos

-Actividades ganaderas (sitios de bebederos)

Actividades de usos domésticos

Alteración de los nichos ecológicos de la fauna acuática por los cambios físico-químicos del agua

PMI-

CQ-05

º Fragmentación de la cobertura vegetal de las riberas

-Actividad antrópica (ampliación y mejoras de la vía Coaque – Santa Rosa)

-Sedimentación de varios sitios del río por escombreras.

Actividades de usos domésticos

Alteración de los nichos ecológicos de la fauna acuática por los cambios físico-químicos del agua

Tabla 2-73 Impactos antrópicos registrados en las áreas de muestreo del Río Coaque

Fuente y Elaboración: Equipo consultor Diciembre, 2014

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 288

2.5.3 Medio Social

2.5.3.1 Informe Socio Económico

El componente social del proyecto multipropósito Coaque, busca determinar la influencia e

impactos de la ejecución de una posible represa del Río Coaque, sobre la existencia y

subsistencia de los pobladores, ubicados tanto en el área del embalse como en las

terminales de las tuberías de regadío del proyecto. Disgregando estos impactos e

influencias en un informe objetivo sobre su realidad social económica y cultural.

En base a ese propósito el componente social que se presenta en la fase de factibilidad

brinda una descripción de los aspectos y categorías descritas en los TDRs además de lo

determinado también en la oferta técnica presentada por INASSA. En base a ello se

presentan resultados de las visitas de campo ejecutadas sobre el área de Estudio,

investigación documental y percepciones del investigador. Cabe resaltar que estos datos

serán ampliados y desarrollados con más precisión en la fase próxima, del diseño final.

2.5.3.2 Metodología

El componente socioeconómico y cultural requiere un enfoque investigativo perceptual y

descriptivo de las áreas de influencia social directa e indirecta del proyecto, por este motivo,

el método empleado para esta investigación es el descriptivo, este permite observar,

indagar, registrar y definir la información y los elementos la AIS manteniendo las relaciones

en un orden sistémico, exponiendo de forma detallada los datos.

La indagación, registró e identificación de los elementos de AIS, requiere de la aplicación de

dos tipos de fórmulas muestrales de acuerdo a la especificad del proyecto multipropósito,

que implica la composición de dos áreas de investigación para el correcto manejo

metodológico.

La primera incluye una muestra aleatoria simple del AISI, que está compuesta por la

población beneficiaria del proyecto ubicado en la zona de descarga de las tuberías de riego

de la futura represa. Y la segunda, requiere la ejecución de un muestreo universal en toda

el área de afectación del embalse, es decir de la AISD, con el objetivo de definir categorías

de intervención y de compensación e indemnización, en coordinación directa con el

proponente del proyecto, que deberá reflejarse en el Plan de Compensación e

Indemnización.

La Metodología propuesta disgrega 3 etapas de investigación, la primera se basa en la

investigación documental, que admite el contraste y la contextualización de los datos

adquiridos con las técnicas de campo.

Investigación documental de fuentes oficiales: datos recogidos a partir de Censos de

Población y estadísticas vitales, Censos Agropecuarios y Económicos del INEC,

estudios existentes sobre la economía de la zona en organismos ministeriales y de

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 289

otras administraciones y repertorios de equipamientos, infraestructuras y

planeamiento urbano facilitado por las municipalidades concernidas.

La segunda etapa metodológica, incluye la investigación de datos en campo, a través de la

aplicación de herramientas de Diagnóstico Participativo Rápido1 como son la encuesta, la

entrevista y formularios de observación, estas son herramientas que ayudan a captar

información de primera mano y se focalizaron en los principales actores sociales del AIS.

Entrevistas con actores sociales claves (alcaldes, presidentes de: Juntas

Parroquiales, Recintos, Asociaciones de agricultores, ganaderos; directores de

escuela y centro médicos).

La observación metódica científica de campo, para aportar a la determinación de la

especificidad de los elementos del Estudio.

Como técnica indispensable, por el universo que plantea el proyecto multipropósito

Coaque, se deberá ejecutar una encuesta sobre las viviendas del área de influencia

del Estudio, para obtener información actualizada de los principales indicadores

estructurales de la población (ej., habitantes, ingreso familiar, tenencia de tierra,

unidades de producción agropecuaria, escolaridad, población por sexo y edad,

actividades económicas, cobertura de servicios básicos, centros educativos y de

salud que son utilizados por las familias, perspectivas acerca del sus sistemas

político administrativos, ambientales y los relacionados con el proyecto) que

complementen la información del último censo, y permitan caracterizar de forma

integral a los habitantes de las área de influencia tanto del área directa como la

indirecta;

Para estas aplicaciones, se utilizarán los criterios de muestra arbitraria2, y de universo base,

sustentados en la heterogeneidad del espectro social en estudio y en las condiciones de la

estrategia de aplicación de la metodología situaciones adversas.

El tipo de información que se empleará en el Estudios será cuantitativa y cualitativa mientras

que las fuentes de información serán documentales, de fuentes oficiales e información de

campo de fuentes de primera mano, cómo en el caso de la encuesta.

La tercera etapa metodológica encierra el análisis y sistematización de los datos de la

investigación documental y la investigación de campo. El análisis sistematización y

categorización de la información levantada en campo y acopiada documentalmente servirán

para elaborar una base de datos que presenta un diagnostico situacional de la estructura

social de la población intervenida y su perspectiva de frente al proyecto, determinación de

1 En el sentido propuesto en las Notas del seminario de la profesora Rae L. Blúmberg

“Metodologías de Diagnóstico Rápido para evaluar el Impacto” FAO, Roma 1999.

2 Econometría, conceptualización

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 290

influencia del proyecto y un pronóstico de impactos del mismo que servirán para la

formulación de estrategias de prevención, planificación y mitigación social.

Diagnostico situacional: el diagnostico situacional, contempla el análisis de los

elementos estructurales de la población del área del proyecto, como son la dinámica

demográfica, la composición socioeconómica, la interacción social (educación, salud,

organización, cultura, movilidad, comunicación relacionamiento institucional y

perspectiva del proyecto) aglomerados en el estudio de línea base.

Determinación de la influencia del proyecto: la influencia del proyecto multipropósito

se incorpora en el análisis de sensibilidad, este tiene dos variantes que se marcan en

correspondencia con las zonas del proyecto. La primera la zona del embalse y la

segunda las zonas de las terminales de las tuberías. Por ende los factores de

análisis determinaran resultados distintos así como diferentes grados de afectación.

Pronostico de impacto de la AIS: Los resultados de la información levantada y sistematizada

como futuros impactos serán registrados en el Plan de Compensación e Indemnización, el

mismo se cuantificara a los afectados por la implementación del proyecto y presentara un

modelo de indemnización a los afectados.

División Política Administrativa

La Constitución de la República del Ecuador, aprobada en el 2008, establece en el artículo

242 que ¨El Estado se organiza territorialmente en regiones, provincias, cantones y

parroquias rurales¨. A efectos de administración política, cada provincia y cantón tiene

cabecera provincial y cantonal respectivamente, desde el punto de vista legal se considera

ciudades a las cabeceras provinciales y cantonales reconociéndoseles como área urbana; el

área rural que se encuentra en los límites jurisdiccionales de las cabeceras provinciales y

cantonales se conoce como “periferia”.

El Proyecto Multipropósito Coaque, se ejecuta físicamente en el norte de la Provincia de

Manabí, específicamente en el Cantón Pedernales (ver Figura siguiente). La División Política

Administrativa del Cantón mencionado se presenta en la Tabla siguiente.

Código Provincia Código - Cantón Código – Parroquia

13 Manabí 13 17 Pedernales 13 17 50 Pedernales

13 17 51 Cojimíes

13 17 52 10 de Agosto

13 17 53 Atahualpa

Tabla 2-74. División Política Administrativa Cantón Pedernales.

Fuente: INEC (2011). “División Política Administrativa”

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 291

Figura 2-73 Croquis de la Provincia de Manabí con sus Parroquias

Fuente: INEC (2011). ¨Compendio Estadístico Regional del Litoral¨

Extensión Territorial

El Cantón en el que se ejecuta el Proyecto Multipropósito Coaque tienen una extensión

territorial de 1.907,25 Km2 como se muestra en la Tabla 2-75, de los cuales, la parroquia

Pedernales es la que posee la mayor extensión (767,54 Km2) y la parroquia Atahualpa es la

de menor extensión (169,15 Km2)

Cantón Parroquia Cantón Km2 Parroquia Km2

Pedernales 1.907,25

Pedernales 767,54

Cojimíes 737,43

10 de Agosto 233,13

Atahualpa 169,15

Total 1.907,25 1.907,25

Tabla 2-75. Extensión Territorial del Cantón y Parroquias del Proyecto Coaque

Fuente: INEC (2011). ¨Compendio Estadístico Regional del Litoral¨

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 292

2.5.3.2.1 ASPECTOS DEMOGRÁFICOS

POBLACIÓN de la Provincia de Manabí

En el período 1950 al 2010, la población de la Provincia de Manabí se multiplicó por 3,4

veces. Al inicio del período, la provincia había alcanzado una población de 401.378

habitantes y hacia fines del año 2010, en base a los resultados definitivos del Censo de

Población, se registran 1.369.780 habitantes. Mientras que, el país en el mismo lapso

cuadriplicó la población, lo que evidencia un crecimiento demográfico menos dinámico de la

provincia. Observándose que en el último periodo intercensal (2001-2010), la provincia

aunque aumenta su población en términos absolutos en 15,5 por ciento, pierde importancia

relativa frente a la población total del país, ubicándose en el nivel más bajo a lo largo del

período (ver Tabla 2-76).

Año Población Ecuador Población Manabí Porcentaje (%)

1.950 3.202.757 401.378 12,5

1.962 4.564.080 612.542 13,4

1.974 6.521.710 817.966 12,5

1.982 8.138.974 906.676 11,1

1.990 9.697.979 1.031.927 10,6

2.001 12.156.608 1.186.025 9,8

2010 14.483.499 1.369.780 9,5

Tabla 2-76. Población del Ecuador, Provincia de Manabí y porcentaje de la Población de Manabí respecto al

país. Período 1950 – 2010.

Fuente: INEC, “Resultados Definitivos de los Censos de Población”.

El tamaño demográfico de la Provincia de Manabí debe atribuirse, por un lado, al

crecimiento vegetativo (diferencia entre nacimientos y defunciones) y, por otro lado, a la

movilidad poblacional (migración) que ha experimentado la provincia. Este comportamiento

genera un impacto en la demanda de bienes y servicios.

POBLACIÓN del Cantón Pedernales

El Censo de Población realizado en el año 2010, en el Cantón Pedernales –donde se

asienta el proyecto-empadronó 55.128 habitantes, en tanto que, para el año 2001, esta

alcanzó 46.876 habitantes. Al mantener su importancia relativa del 4,0 por ciento entre el

2001 y el 2010 en relación a la provincia, evidencia un crecimiento demográfico estable del

cantón donde se asienta el proyecto (Ver Tabla 2-77).

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 293

Jurisdicción Año 2001 % Año 2010 %

Cantón Pedernales 46.876 4,0 55.128 4,0

Resto de Cantones 1.139.149 96,0 1.314.652 96,0

Total Manabí 1.186.025 100,0 1.369.780 100,0

Tabla 2-77. Población del Cantón involucrado y porcentaje respecto a la Provincia Período 2001 - 2010

Fuente: INEC, “Resultados Definitivos de los Censos de Población 2001 y 2010”.

POBLACIÓN DE LAS PARROQUIAS PEDERNALES, 10 DE AGOSTO Y ATAHUALPA

La población de las parroquias donde se asienta el Proyecto Multipropósito Coaque, en el

Censo del 2010, totaliza 41.420 habitantes que representa el 3,0 por ciento de la población

provincial; en el Censo del 2001 la población asentada en las parroquias del proyecto era de

34.752 habitantes que significaba el 2,9 por ciento de la provincia. Al estudiar la distribución

al interior del área se observa un proceso de redistribución poblacional en el espacio, en la

que se consolida la parroquia Pedernales en detrimento de 10 de Agosto y Atahualpa (ver

Tabla 2-78).

Parroquia Año 2001 % Año 2010 %

Pedernales (*) 26.745 77,0 33.640 81,2

10 de Agosto 5.404 15,5 5.212 12.6

Atahualpa 2.603 7,5 2.568 6.2

Total 34.752 100,0 41.420 100,0

Tabla 2-78. Población de Parroquias involucradas en el Proyecto Multipropósito Coaque Período 2001 - 2010

(*) Incluye población de la cabecera cantonal (área urbana).

Fuente: INEC, “Resultados Definitivos de los Censos de Población 2001 y 2010”.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 294

Fuente: INEC, “Resultados Definitivos de los Censos de Población 2001 y 2010”

TASA DE CRECIMIENTO DEMOGRÁFICO

En el período 2001 – 2010, la población de la Provincia de Manabí muestra una tasa de

crecimiento demográfico de 1,60 por ciento; ritmo de crecimiento inferior al promedio que

tuvo el Ecuador para el mismo período (1,95 por ciento); el crecimiento del cantón

involucrado en el proyecto es más bajo en relación al del Ecuador y más alto en relación a la

provincia a la que pertenece (ver Tabla 2-79).

Jurisdicción Tasa Crecimiento (%) Variación % Duplicación de la

Población *

Ecuador 1,95 19,1 35,9

Provincia de Manabí 1,60 15,5 43,7

Cantón Pedernales 1,80 17,6 38,9

Resto de cantones 1,59 15,4 44,0

Tabla 2-79. Cantones: Tasas de Crecimiento Demográfico, Variación Porcentual y Tiempo de Duplicación de la

Población en años Período 2001 – 2010

Tiempo de Duplicación es una forma aproximada de estimar la futura dimensión de la población.

Fuente: INEC, “Resultados Definitivos de los Censos de Población 2001 - 2010”.

Las tasas de crecimiento del cantón, superior a la provincia observada en el periodo 2001 -

2010 tienen su explicación por el desarrollo de actividades productivas locales que han

logrado reducir la tendencia a migrar hacia otras jurisdicciones del país.

De mantenerse las tasas de crecimiento observada en el último periodo intercensal, la

población del Ecuador, de la Provincia de Manabí, del Cantón Pedernales y resto de

cantones se duplicará en 35,9; 43,7; 38,9; y, 44,0 años respectivamente.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 295

Se observa en la Tabla siguiente, que excepto la Parroquia Pedernales (incluye cabecera

cantonal) las tasas de crecimientos son inferiores a la de la provincia e inclusive se

muestran tasas de crecimiento negativas (10 de Agosto y Atahualpa), por el hecho que la

población emigra hacia otros destinos por falta de oportunidades de trabajo.

Parroquias Tasa Crecimiento (%) Variación %

Pedernales 2,55 25,8

10 de Agosto -0,40 -3,6

Atahualpa -0,15 -1,3

Total 1,95 19,2

Tabla 2-80. Parroquias: Tasas de Crecimiento Demográfico y Variación Porcentual Período 2001 - 2010

Fuente: INEC, “Resultados Definitivos de los Censos de Población 2001 - 2010”.

DENSIDAD DEMOGRÁFICA

Al analizar la densidad poblacional de los cantones y las parroquias del área en estudio3,

hay que tener en cuenta que las mismas están influidas por el peso de la población de los

centros poblados, concentrada en las cabeceras cantonales y parroquiales. En el año 2010

la densidad del Cantón Pedernales es de 28,9 habitantes por kilómetro cuadrado. Las

parroquias con mayor densidad demográfica lo constituyen: Pedernales (43,8 habitantes por

kilómetro cuadrado); en la parroquia Atahualpa se registra la menor densidad demográfica

(15,2 habitantes por kilómetro cuadrado) como se observa en la Tabla siguiente.

Cantón Parroquias

involucradas

Extensión Km2 Población 2010 Densidad

(Hab/Km2)

Pedernales 1.907,25 55.128 28,9

Pedernales 767,54 33.640 43,8

10 de Agosto 233,13 5.212 22,4

3/ Indicador que permite estimar la ocupación física del territorio (habitantes/kilómetro

cuadrado), que supone una distribución homogénea para las unidades observadas,

fenómeno que en la realidad no sucede, ya que diversos factores influyen en la forma de

asentamiento: relieve, fertilidad del suelo, clima, vías de comunicación, estructura

productiva, etc.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 296

Atahualpa 169,15 2.568 15,2

Tabla 2-81. Densidad Demográfica de los Cantones y Parroquias del Proyecto

Fuente: INEC, “Resultados Definitivos del Censo de Población 2010”.

2.5.3.2.2 POBLACIÓN UBICADA EN ÁREA INFLUENCIA

El Proyecto Multipropósito Coaque se asienta en territorios que pertenecen a las parroquias

rurales Pedernales, 10 de Agosto y Atahualpa que en el Censo del 2010 registran un total de

41.420 habitantes, de los cuales el 54,8 por ciento reside en las cabeceras cantonales y/o

parroquiales.

Parroquias Cabecera

Parroquial

Resto de la

parroquia

Total Parroquia

Pedernales 21.910 11.730 33.640

10 de Agosto 358 4.854 5.212

Atahualpa 441 2.127 2.568

Total 22.709 18.711 41.420

Tabla 2-82. Población de las Parroquias (cabecera y resto) del Área de Influencia

Contiene a la cabecera cantonal, el resto es la periferia o área rural

Fuente: INEC, “Resultados Definitivos del Censo de Población 2010”.

Desde el punto de vista social el área de influencia del proyecto (directa e indirecta) lo

constituyen las poblaciones que viven el proceso que las dotará de agua para el consumo

humano y el riego. Así como, las vías de acceso al área del proyecto, los canales, el área de

la presa, los campamentos y las escombreras.

El área de influencia directa es aquella que recibirá el impacto directo del proceso de

construcción, operación y abandono del proyecto de ser el caso, la que tiene relación con

riego y abastecimiento de agua.

La población del área de influencia directa se presentará por sectores censales para el

espacio geográfico afectado por procesos de inundación y las que se beneficiarán del riego.

POBLACIÓN CERCANA A ÁREAS DONDE SE DESARROLLARÁ EL PROYECTO

La población donde se desarrollará el proyecto asciende a 1.886 habitantes que residen en

el área, lo que representa el 4,55 por ciento de la población de las parroquias Pedernales,

10 de Agosto y Atahualpa.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 297

En la Tabla siguiente se presenta la población y las viviendas ocupadas de los sectores

censales donde se ejecutará el proyecto, así como el nombre de las localidades. Se

establece que existe en promedio 4,7 habitantes por vivienda.

Parroquia Sector

Censal

Población Viviendas

Ocupadas

Localidades o Recintos

10 de

Agosto

002 210 54 Cholote, Hacienda San José, Hacienda

Señorita Rosa, Hacienda El Rosario

Atahualpa Cabecera 441 100 Atahualpa

001 254 57 Quiauque Abajo, Quiauque Arriba,

Piedra Maluca, Cadiales, Coto

002 367 75 Atahualpa

005 391 82 Atahualpa, Cotto, Cadiales, Piedra

Maluca, Quiauque de Arriba

Pedernales 007 223 51 Quinteros, El Achiote

Total 1.886 419

Tabla 2-83. Población del Área de Influencia Directa Presa Río Coaque

Fuente: INEC, “Resultados Definitivos del Censo de Población 2010”.

La tendencia del asentamiento en el área de influencia directa es a lo largo de las vías de

acceso y el río que atraviesan el área y en pequeñas concentraciones o centros poblados

organizados en recintos y/o cooperativas.

ESTRUCTURA DE EDAD DE LA POBLACIÓN

La distribución de la población por edad en las parroquias donde se desarrolla el Proyecto

Multipropósito Coaque, muestra que la población de 0 a 14 años de edad representa el 39,9

por ciento de la población total, teniendo la mayor proporción de menores de 15 años de

edad, 10 de Agosto y Atahualpa.

En el área de estudio, las personas ubicadas en el rango de edad entre 15 y 64 años, que

representan a los adultos en edades productivas, mantienen un peso relativo de 55,8 por

ciento; en tanto que, en Pedernales este índice es de 56,6 por ciento, lo que se explica por

concentrar mayores actividades productivas. El grupo de 65 y más años de edad representa

el 4,3 por ciento de la población.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 298

Parroquia 0 – 14 15 – 64 65 y más

Pedernales 13.309 19.036 1.295

% 39,6 56,6 3,8

10 de Agosto 2.163 2.717 332

% 41,5 52,1 6,4

Atahualpa 1.044 1.382 142

% 40,7 53,8 5,5

Total 16.516 23.135 1.769

% 39,9 55,8 4,3

Tabla 2-84. Población por Grandes Grupos de Edad

Fuente: INEC, “Resultados Definitivos del Censo de Población 2010”.

Otra forma de describir la estructura por edad de la población es mediante la Tasa de

Dependencia Demográfica (T.D.D.), que expresa el número de personas en edades que se

definen como inactivas (menores de 15 años y personas de 65 años y más de edad) o

dependientes por cada cien habitantes en edades que se definen activas (15 a 64 años de

edad). La relación de dependencia en el área de influencia directa es de 79,0 dependientes

por cien personas activas.

Esta medida de interés demográfico no expresa una efectiva relación de dependencia,

debido a que la población económicamente activa no es ni la totalidad de las personas

comprendidas en el grupo de edad de los 15 a los 64 años, ni corresponde, en muchos

casos sólo a este grupo etario o de edad. Además, en el caso de las parroquias analizadas,

el comportamiento de Pedernales se encuentra afectado por los comportamientos urbanos,

que a consecuencia de la reducción de la fecundidad y migración laboral, el peso de las

personas menores de 15 años de edad se contrae en tanto ganan peso las personas en

edades activas, lo que reduce la tasa de dependencia demográfica.

Parroquia T.D.D.

Pedernales 76,7

10 de Agosto 91,8

Atahualpa 85,8

Total 79,0

Tabla 2-85. Tasa de Dependencia Demográfica (TDD)

Fuente: INEC, “Resultados Definitivos del Censo de Población 2010”.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 299

ESTRUCTURA DE SEXO DE LA POBLACIÓN

Al considerar la distribución de la población por sexo, se observa que el número de hombres

por cada cien mujeres (índice de masculinidad), en las parroquias involucradas en el

proyecto es de 104,6 lo que permitiría afirmar que existe un predominio de los hombres

como consecuencia de una migración diferencial por sexo, por razones de trabajo (ver Tabla

2-86).

Parroquias Hombres Mujeres I.M.

Pedernales 17.189 16.451 104,5

10 de Agosto 2.680 2.532 105,8

Atahualpa 1.310 1.258 104,1

Total 21.179 20.241 104,6

Tabla 2-86. Población por Sexo e Índice de Masculinidad (I.M.)

IM = Índice de Masculinidad (Hombres / Mujeres) * 100.

Fuente: INEC, “Resultados Definitivos del Censo de Población 2010”.

PROCESO DE URBANIZACIÓN 4

En el Ecuador, la población urbana se define según un criterio político administrativo,

englobando en esta categoría a la población que reside en las cabeceras provinciales y

cantonales, definición que excluye a la población asentada en la periferia (área rural) de las

cabeceras señaladas y en las parroquias rurales (incluida la cabecera parroquial).

El Cantón Pedernales que pasó de 46.876 a 55.128 habitantes entre el 2001 y el 2010, tiene

un consistente proceso de urbanización, al incrementar en 6,9 puntos porcentuales la

importancia demográfica de la población que reside en la cabecera cantonal (ver Tabla

2-87).

Año Urbana % Rural %

2001 15.364 32,8 31.512 67,2

2010 21.910 39,7 33.218 60,3

Tabla 2-87. Población Urbana y Rural del Pedernales Años 2001 – 2010

Fuente: INEC. Resultados de los Censos de Población 2001 – 2010

4/ Se entiende por proceso de urbanización a la aglomeración de habitantes en las

ciudades.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 300

PROYECCIÓN DE LA POBLACIÓN DE LA PROVINCIA DE MANABÍ Y DEL CANTÓN

PEDERNALES

En la proyección oficial de población que elabora el Instituto Nacional de Estadística y

Censos - INEC, sólo para la proyección nacional y provincial se utiliza el método

demográfico de las componentes (fecundidad, mortalidad y migración), mientras que para la

proyección a nivel de cantones (área urbana y rural) se aplican métodos matemáticos que

consideran la tasa o ritmo de crecimiento observado en el último periodo intercensal,

ajustado con la importancia o participación porcentual registrada en el conjunto poblacional.

Con estos antecedentes, en la Tabla 2-88 se presenta la proyección de la población de la

Provincia de Manabí y del Ecuador, la entidad rectora de la estadística oficial del país, no

publica a la fecha las proyecciones a nivel de cantones ni del área urbana ni rural.

Observándose que la Provincia de Manabí pierde importancia demográfica en el período

presentado.

Año Ecuador Manabí Porcentaje

2012 15.520.973 1.451.873 9,35

2013 15.774.749 1.467.111 9,30

2014 16.027.466 1.481.940 9,25

2015 16.278.844 1.496.366 9,19

2016 16.528.730 1.510.375 9,14

2017 16.776.977 1.523.950 9,08

2018 17.023.408 1.537.090 9,03

2019 17.267.986 1.549.796 8,97

2020 17.510.643 1.562.079 8,92

Tabla 2-88. Proyección de la Población Provincia de Manabí y el Ecuador Período 2012 – 2020

Fuente: INEC, ¨Ecuador: Proyección de la Población por Provincia, Período 2010 - 2020¨

Para la estimación de la proyección a nivel cantonal, se utiliza un modelo geométrico, que

supone que la población crece a una tasa constante, es decir, que aumenta

proporcionalmente lo mismo en cada período de tiempo, lo que significa que el número de

personas aumenta en forma creciente. Este crecimiento considera al tiempo como una

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 301

variable discreta. La tasa de crecimiento se expresa en forma anual, lo que significa que el

crecimiento es el mismo durante todo el año.

La expresión matemática utilizada se presenta a continuación.

N(t) = N(t1) * (1 + r)t-t1

Donde:

N(t) representa la población total en el momento ¨t¨.

N(t1) representa la población en el momento inicial.

r representa la tasa media anual de crecimiento

Se presentan dos escenarios de crecimiento: 1) Estimando por separado las áreas urbana y

rural, lo que tiende a aumentar la población total (ver Tabla 2-89, Hipótesis Alta), por cuanto

la mayor concentración de personas está en las ciudades y por lo tanto tienen tasas de

crecimiento más altas; mientras que, en el área rural con menor concentración poblacional

las tasas tienen menor valor; y, 2) Estimando la población del cantón como un todo, lo que

suaviza el crecimiento (ver Tabla 2-90, Hipótesis Baja), lo que supone entender la dinámica

cantonal como una interrelación de sus áreas urbana y rural.

Año Población Urbana Población Rural Población Total

2010 21.910 33.218 55.128

2011 22.774 33.413 56.187

2012 23.672 33.608 57.280

2013 24.606 33.805 58.411

2014 25.576 34.004 59.580

2015 26.585 34.203 60.788

2016 27.634 34.403 62.037

2017 28.724 34.605 63.329

2018 29.856 34.808 64.664

2018 31.034 35.012 66.046

2020 32.258 35.217 67.475

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 302

2021 33.530 35.423 68.953

2022 34.853 35.631 70.484

2023 36.227 35.839 72.066

Tabla 2-89. Proyección de Población Cantón Pedernales Hipótesis Alta

Fuente: INASSA

Lo ideal, en virtud del descenso de fecundidad observado en el país, podría considerarse un

crecimiento demográfico más atenuado, por lo que, el segundo escenario se lo considera

como el recomendado.

Año Población Total

2010 55.128

2011 56.121

2012 57.132

2013 58.162

2014 59.210

2015 60.276

2016 61.362

2017 62.468

2018 63.583

2018 64.739

2020 65.906

2021 67.093

2022 68.302

2023 69.532

Tabla 2-90. Proyección de Población Cantón Pedernales Hipótesis Baja

Fuente: INASSA

NIVEL DE EDUCACIÓN Y ANALFABETISMO

Al ser la educación el instrumento que capacita a los individuos para la comprensión y

asignación de significados de los elementos que conforman la realidad. Debe entenderse

que, todo proceso educativo afecta positivamente la capacidad de la población para el

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 303

desempeño de la actividad productiva; en consecuencia, la democratización de la educación

y el desarrollo socio económico están fuertemente relacionados. Por tanto, es justo

reconocer que el nivel educativo de la población es un indicador relevante y explícito de las

condiciones de vida y de calidad de vida en la población.

En esta perspectiva, el segundo de los Objetivos del Milenio (ODM), contempla “Lograr la

Educación Básica Universal” y la meta 3 del objetivo señala, “Velar porque, para el 2015,

todos los niños y niñas puedan completar un ciclo de educación básica”. Siendo necesario

recordar, que es por medio de la educación que los individuos logran un determinado

dominio simbólico de la realidad y desarrollan la capacidad para generalizar, comparar,

discriminar objetos y jerarquizarlos, atendiendo a criterios técnicos y normativos5.

El Ecuador se adhirió al cumplimiento de los ODM y una de las políticas del Plan Decenal de

Educación, establece como prioridad la ¨erradicación del analfabetismo y el fortalecimiento

de la educación de adultos¨. Además, la UNESCO propone ¨el acceso a una educación de

buena calidad como un derecho humano¨.

La educación, como se ha señalado, tiene como objetivo el pleno desarrollo de la persona

en las distintas etapas de su vida y es un derecho inherente a la persona como se establece

en el Artículo 26 de la Constitución en vigencia.

POBLACIÓN EN EDAD ESCOLAR

La población comprendida entre los 5 a 24 años de edad en las parroquias del área de

estudio del Proyecto Multipropósito Coaque muestra un déficit o una falta de cobertura

educativa en el orden del 30,3 por ciento, lo que se evidencia al relacionar los 19.113

habitantes que los resultados definitivos del censo de población 2010 registra para el grupo

de edad indicado con las personas que para el mismo grupo de edad indicaron no estar

asistiendo actualmente a un centro de instrucción o educación (5.787 habitantes). El

problema de falta de cobertura se agudiza conforme aumenta la edad de la población, el

déficit en el grupo de 5 años no es relevante por cuanto a esa edad recién empiezan a

incorporarse al sistema educativo y a la fecha de la investigación censal, en noviembre del

2010, algunos niños tenían esa edad pero no la cumplían al inicio del año lectivo del periodo

lectivo 2010 – 2011 o sea en los meses de abril o mayo (ver Tabla 2-91).

5/ Zúñiga, Luis. (1978). “Las Estadísticas de la Fuerza de Trabajo y la Educación en el

Estudio de los Recursos Humanos”. Capítulo IV, página 173. Chile.

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 304

Grupo de edad Población que

Asiste

% Cobertura Población que No

Asiste

%

Déficit

5 A 9 5.178 89.7 595 10,3

10 A 14 4.987 90,9 499 9,1

15 A 19 2.494 55,9 1.971 44.1

20 a 24 667 19,7 2.722 80,3

Total 13.326 69,7 5.787 30,3

Tabla 2-91. Parroquias del área de estudio: Población que Asiste y No Asiste a Establecimiento Educativo por

Grupo de 5 a 24 años de edad. Año 2010

Fuente: INEC, Resultados Definitivos del Censo de Población del 2010.

De acuerdo a lo que manda la ley, la educación que es un derecho universal, es obligatoria

hasta el ciclo básico o lo que hoy, con la reforma educativa, se define como la educación

básica o escuela de 10 grados por lo que el grupo objetivo se ubica entre las edades de 5 a

14 años. Un análisis más fino sobre la falta de cobertura educativa, se logra al relacionar la

asistencia a centros educativos del grupo de edad comprendido entre los 5 a 14 años, cuyo

déficit o falta de cobertura es de 9,7 por ciento. Además, se puede relacionar al grupo entre

los 15 a 19 años de edad que en una situación ideal, deberían estar cursando el ciclo

diversificado o educación media en la actual modalidad, que tal vez, por el hecho de no ser

obligatoria y por la incorporación a la actividad productiva de los jóvenes los porcentajes de

no asistencia a centros educativos se incrementa a 44,1 por ciento.

Se evidencia, en los resultados censales 2010, que la población que teóricamente está en

edad de asistir a centros de formación superior, sólo lo hace el 19,7 por ciento (ver Tabla

2-91).

En la Tabla 2-92 se presenta la población en edad escolar que asiste o no a un

establecimiento de educación por parroquias que se encuentran en el área de ejecución del

Proyecto Multipropósito Coaque.

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 305

Parroquia Asiste

5 a 9

No

asiste

5 a 9

Asiste

10 a 14

No

asiste

10 a 14

Asiste

15 a 19

No

asiste

15 a 19

Asiste

20 a 24

No

asiste

20 a 24

Pedernales 4.185 478 4.036 381 2.127 1.549 596 2.266

10 de

Agosto

697 85 642 72 256 276 52 586

Atahualpa 296 32 309 46 111 146 19 170

Total 5.178 595 4.987 499 2.494 1.971 667 2.722

Tabla 2-92. Población que Asiste y No Asiste a Establecimiento Educativo por Parroquias y Grupo de 5 a 24

años de edad. Año 2010

Fuente: INEC, Resultados Definitivos del Censo de Población del 2010.

El nivel de instrucción o educativo medido en la población de 5 años y más de edad de los

habitantes de las parroquias del área de estudio, muestra que el 45,8 por ciento de los

habitantes tiene nivel de instrucción “Primario”, seguido del nivel “Secundario” con 17,2 por

ciento; en tanto que, las personas que declaran nivel ¨Educación Básica¨ representa el 9,7

por ciento y ¨Educación Media¨ el 3,8 por ciento, estos últimos tentativamente demandaran

un cupo para continuar estudios superiores. Los niveles ¨Superior¨ y ¨Postgrado¨ en su

conjunto constituyen el 4,5 por ciento (ver Tabla 2-93). El porcentaje de la población que

declara “Ninguno” y ¨Centro de Alfabetización¨ representan el 13,3 por ciento. En general, se

observa el bajo nivel de instrucción que impera en el área donde se desarrollará el proyecto.

Nivel de

instrucción

Pedernales 10 de

Agosto

Atahualpa Total %

Ninguno 3.339 729 274 4.342 12,0

Alfabetización 272 122 61 455 1,3

Preescolar 595 67 33 695 1,9

Primario 12.810 2.541 1.208 16.559 45,8

Secundario 5.695 347 189 6.231 17,2

Educa.Básica 2.638 556 328 3.522 9,7

Educa.Media 1.263 76 52 1.391 3,8

Postbachillerato 211 8 4 223 0,6

Superior 1.482 56 29 1.567 4,3

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 306

Postgrado 74 1 0 75 0,2

Se ignora 1.032 42 29 1.103 3,1

Total 29.411 4.545 2.207 36.163 100,0

Tabla 2-93. Nivel de Instrucción de las personas de 5 años y más de edad

Fuente: INEC, Resultados Definitivos del Censo de Población del 2010.

PLANTELES

En base a los datos proporcionado por el Ministerio de Educación (ME), del Archivo Maestro

de Instituciones Educativas para el periodo 2009 – 2010, se establece que en las parroquias

del área de estudio se registran 158 establecimientos educativos (ver Tabla 2-94).

Nivel Pedernales 10 de Agosto Atahualpa Total

Preescolar 5 0 0 5

Educación Básica 75 33 27 135

Colegio 15 1 2 18

Total 95 34 29 158

% 60,1 21,5 18,4 100,0

Tabla 2-94. Planteles por Nivel Educativo

Fuente: MC, “Archivo Maestro de Instituciones Educativas del Ecuador, Año Lectivo 2009 - 2010”.

ANALFABETISMO

El nivel educacional de la población es el resultado de un proceso que reconoce fuentes

muy diversas. No sólo refleja la mayor o menor eficiencia del sistema educativo sino también

la de todos los mecanismos no formales de socialización de la cultura.

En el año 2001, fecha en que se realiza el VI Censo de Población, se registran 18,3

analfabetos por cada 100 habitantes mayores de 10 años de edad en las parroquias que

forman parte del área de estudio; 9 años después, la proporción es de 13,9 según el VII

Censo de Población, lo que evidencia un mejoramiento al respecto, aunque el indicador es

expresión de altos niveles de exclusión, cuando la tasa promedio nacional es de 6,0 por

ciento.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 307

El nivel de analfabetismo medido sobre la población de 10 años y más de edad, en las

parroquias que conformarán el área de estudio registra para el año 2010 tasas que oscilan

entre el 12,7 y el 21,1 por ciento de analfabetos o sea personas que no saben leer y escribir

(ver Tabla 2-95).

Parroquia Población 2001 Analfabeto

s

Tasa

%

Població

n 2010

Analfabet

os

Tasa

%

Pedernale

s

19.269 3.219 16,7 24.748 3.137 12,7

10 de

Agosto

3.791 1.072 28,3 3.763 793 21,1

Atahualpa 2.248 341 15,2 1.879 295 15,7

Total 25.308 4.632 18,3 30.390 4.225 13,9

Tabla 2-95. Tasas de Analfabetismo medido sobre la Población de 10 años y más de edad. Año 2001 - 2010

Fuente: INEC, Resultados Definitivos de los Censos de Población del 2001 y 2010.

Debe quedar consignado que en los datos presentados no se alude en ningún momento al

analfabetismo “funcional” o por “desuso”, esto es, aquellas personas que siendo adultas y

habiendo tenido un cierto nivel de escolaridad (por lo general menor al 4° grado), por la

inactividad intelectiva o por ausencia de actividades complementarias que le induzcan a

reafirmar los conocimientos asimilados, van olvidándose de esos conocimientos originarios

lo que redunda o deviene en analfabetismo “funcional”. Se estima que incluyendo dicha

población, la cifra de analfabetismo, de por si alta, se elevaría a una tasa alarmante.

Servicios Básicos en las Viviendas

El Censo de Vivienda del 2010 registró un total de 10.547 viviendas en las parroquias del

área de ejecución del Proyecto Multipropósito Coaque. De las cuales el 85,6 por ciento

corresponden a viviendas ocupadas con personas presentes, el 4,8 a ocupadas con

personas ausentes, el 7,1 a viviendas desocupadas, el 2,5 por ciento expresan a las

viviendas en construcción. En relación al 2001, se observa en el 2010 un decremento

porcentual de las viviendas desocupadas con personas presente a favor de las ocupadas

con personas presentes y ausentes (ver Tabla 2-96).

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 308

Condición de Ocupación Viviendas Censo

2001

% Censo

2010

%

Ocupadas Personas Presentes 6.744 82,2 9.032 85,6

Ocupadas Personas Ausentes 291 3,6 504 4,8

Desocupadas 922 11,2 752 7,1

En Construcción 248 3,0 259 2,5

Total Viviendas 8.205 100,0 10.547 100,0

Tabla 2-96. Total de Viviendas por Condición de Ocupación

Fuente: INEC. “Resultados Definitivos de los Censos de Vivienda 2001 y 2010”.

El porcentaje de Viviendas En Construcción es un indicador del bajo dinamismo que este

sector de la economía tiene en el área de estudio.

Viviendas y Promedio de Ocupantes

El promedio de ocupantes por vivienda con personas presentes, en las parroquias del área

de estudio, varió de 5,2 a 4,6 entre el censo del 2001 y 2010 respectivamente. A nivel de las

parroquias en el 2010, Pedernales y 10 de Agosto presentan el promedio de ocupantes por

vivienda más bajo observado (4,6); en tanto que, Atahualpa tiene ligeramente un mayor

promedio: 4,7 (ver Tabla 2-97).

Parroquia Población Viviendas Ocupadas

Personas Presentes

Promedio

Ocupantes

Pedernales 2001 26.745 5.229 5,1

Pedernales 2010 33.640 7.363 4,6

10 de Agosto 2001 5.404 1.006 5,4

10 de Agosto 2010 5.212 1.127 4,6

Atahualpa 2001 2.603 509 5,1

Atahualpa 2010 2.568 542 4,7

Total Parroquias 2001 34.752 6.744 5,2

Total Parroquias 2010 41.420 9.032 4,6

Tabla 2-97. Población y Viviendas Particulares Ocupadas con Personas Presentes y Promedio de Ocupantes por

Vivienda según Parroquias

Fuente: INEC, “Resultados Definitivos de los Censos de Población y Vivienda 2001 y 2010”.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 309

Abastecimiento de Agua en las Viviendas

En las parroquias del área de estudio del Proyecto Multipropósito Coaque, de las 6.744

viviendas particulares ocupadas con personas presentes registradas en el 2001, el 21,6 por

ciento recibe agua por tubería dentro de la vivienda; para el 2010 de las 9.032 viviendas el

23,8 por ciento recibe agua por tubería dentro de la vivienda (ver Tabla 2-98).

Parroquia Tubería dentro

de Vivienda

% No recibe agua

por Tubería

%

Pedernales 2001 1.202 23,0 4.027 77,0

Pedernales 2010 1.930 26,2 5.433 73,8

10 de Agosto 2001 147 14,6 859 85,4

10 de Agosto 2010 155 13,8 972 86,2

Atahualpa 2001 108 21,2 401 78,8

Atahualpa 2010 61 11,3 481 88,7

Total Parroquias 2001 1.457 21,6 5.287 78,4

Total Parroquias 2010 2.146 23,8 6.886 76,2

Tabla 2-98. Abastecimiento de Agua en las Viviendas

Fuente: INEC, “Resultados Definitivos de los Censos de Vivienda 2001 y 2010”.

Desde una óptica parroquial, en el 2001 Pedernales tenía una mejor cobertura; en tanto que,

10 de Agosto tenía la cobertura más deficiente del servicio. En el 2010, llama la atención

que se reduce la cobertura en términos absolutos y relativos para la parroquia Atahualpa. En

general, no se observan mejorías sustanciales.

Origen del Agua de Consumo Humano

Este servicio está vinculado a las condiciones de vida y tiene relación directa con la salud de

la población. En el año 2010, se contabilizó en las parroquias del área de estudio del

Proyecto Multipropósito Coaque, 2.496 viviendas que reciben agua de la red pública lo que

representa el 27,6 por ciento de las viviendas ocupadas, un incremento de 10 puntos

porcentuales en relación al 2001; el 27,7 por ciento de las viviendas obtienen el agua para

consumo humano de ¨carro repartidor¨ o ¨tanquero¨ (2.500 viviendas); destacándose el

hecho que 2.405 viviendas consumen agua de ¨pozo¨. Otra forma (lluvia, albarrada) ha

disminuido para el 2010 su participación en términos absolutos y relativos (ver Tabla 2-99).

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 310

Parroquias Red

Pública

Pozo Río o

canal

Tanquero Otra

forma

Pedernales 2001 1.088 1.116 1.657 1.239 129

Pedernales 2010 2.343 1.438 1.034 2.500 48

10 de Agosto 2001 59 603 330 7 7

10 de Agosto 2010 62 706 354 0 5

Atahualpa 2001 42 182 276 9 0

Atahualpa 2010 91 261 185 0 5

Total Parroquias2001 1.189 1.901 2.263 1.255 136

Total Parroquias2010 2.496 2.405 1.573 2.500 58

% 2001 17,6 28,2 33,6 18,6 2,0

% 2010 27,6 26.6 17,4 27,7 0,6

Tabla 2-99. Viviendas Particulares Ocupadas según Origen del Agua de Consumo Humano

Fuente: INEC, “Resultados Definitivos de los Censos de Vivienda 2001 y 2010”.

Eliminación de Aguas Servidas

En las parroquias del área de estudio del Proyecto Multipropósito Coaque, las formas

dominantes de evacuar las aguas servidas, según indican los resultados del censo de

vivienda realizado en noviembre del 2010, es a través del “pozo séptico” con un porcentaje

de 38,3 por ciento, seguido por “pozo ciego” con el 26,7 por ciento. “Otra forma” (a cielo

abierto, descarga directa a fuente de agua, letrina) y “red pública de alcantarillado” con el

18,5 y 16,5 por ciento respectivamente tienen menor participación (ver Tabla 2-100). Este

servicio no ha tenido mejoría y tiende a agravar la contaminación al suelo y a los cauces de

agua.

Parroquias Red

Pública

Pozo

ciego

Pozo

séptico

Otra

forma

Pedernales 2001 983 1.161 1.513 1.572

Pedernales 2010 1.484 1.580 3.150 1.149

10 de Agosto 2001 6 440 55 505

10 de Agosto 2010 2 580 193 352

Atahualpa 2001 16 145 157 191

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 311

Atahualpa 2010 2 252 117 171

Total Parroquias 2001 1.005 1.746 1.725 2.268

Total Parroquias 2010 1.488 2.412 3.460 1.672

% 2001 14,9 25,9 25,6 33,6

% 2010 16,5 26,7 38,3 18,5

Tabla 2-100. Viviendas Particulares Ocupadas según Eliminación de Aguas Servidas

Fuente: INEC, “Resultados Definitivos de los Censos de Vivienda 2001 y 2010”.

Energía Eléctrica

La cobertura del servicio eléctrico para el año 2001 y 2010 en las viviendas particulares

ocupadas de las parroquias del área de estudio del Proyecto Multipropósito Coaque fue del

55,0 y 80,6 por ciento respectivamente; existiendo 3.035 y 1.750 viviendas en los años

indicados que sus ocupantes denunciaron no disponer del servicio (ver Tabla 2-101).

Parroquia Si tiene % No tiene %

Pedernales 2001 6.311 63,3 1.918 36,7

Pedernales 2010 6.158 83,6 1.205 16,4

10 de Agosto 2001 242 24,1 764 75,9

10 de Agosto 2010 748 66,4 379 33,6

Atahualpa 2001 156 30,6 353 69,4

Atahualpa 2010 376 69,4 166 30,6

Total Parroquias 2001 3.709 55,0 3.035 45,0

Total Parroquias 2010 7.282 80,6 1.750 19,4

Tabla 2-101. Servicio de Energía Eléctrica en las Viviendas Ocupadas

Fuente: INEC, “Resultados Definitivos de los Censos de Vivienda 2001 y 2010”.

La menor cobertura parroquial para el 2010, se presenta en 10 de Agosto y Atahualpa; en

tanto que, Pedernales tiene una mejor cobertura.

Servicio Telefónico

En el Censo del 2001, la mayoría de las viviendas ocupadas no disponían del servicio

telefónico; a partir de los datos censales se registró para las parroquias del área de estudio

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 312

del Proyecto Multipropósito Coaque que casi 1 de cada 10 viviendas disponen del servicio

(ver Tabla 2-102).

Parroquia Si tiene % No tiene %

Pedernales 599 11,5 4.630 88,5

10 de Agosto 15 1,5 991 98,5

Atahualpa 37 7,3 472 92,7

Total 651 9,7 6.093 90,3

Tabla 2-102. Servicio Telefónico en las Viviendas Ocupadas. Censo 2001

Fuente: INEC, “Resultados Definitivos de los Censos de Vivienda 2001”.

La información del Censo del 2010 investigó a los hogares (9.159 en las parroquias del área

de estudio del Proyecto Multipropósito Coaque), no es comparable con la del 2001 que

investigó a las viviendas. La situación tiende a deteriorarse, en la que 1 de cada 15 hogares

dispone del servicio, los resultados encontrados se presentan en la Tabla 2-103.

Parroquia Si tiene % No tiene %

Pedernales 589 7,9 6.891 92,1

10 de Agosto 5 0,4 1.132 99,6

Atahualpa 12 2,2 530 97,8

Total 606 6,6 8.553 93,4

Tabla 2-103. Servicio Telefónico en los Hogares. Censo 2010

Fuente: INEC, “Resultados Definitivos de los Censos de Vivienda 2010”.

Vivienda e Infraestructura

Para caracterizar este punto, se ha considerado la infraestructura vial a la que está

conectada la vivienda (independiente de si está ocupada con personas presentes o no) y los

materiales de que están construidas las viviendas para el piso, techo y paredes exteriores.

En la Tabla 2-104 se presenta la conexión de las viviendas a la infraestructura vial,

destacando que la mayoría se conecta a ¨calle o carretera lastrada o de tierra¨ (33,9 por

ciento), lo que es un reflejo del grado de desarrollo de los habitantes del área de estudio.

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 313

Infraestructura Pedernales 10 de

Agosto

Atahualp

a

Total %

Calle o carretera

adoquinada, concreto o

pavimentada

2.371 3 67 2.441 23,1

Calle o carretera

empedrada

2.036 252 105 2.393 22,7

Calle o carretera

lastrada o de tierra

2.764 571 238 3.573 33,9

Camino, sendero o

chaquiñán

1.270 551 226 2.047 19,4

Río, mar o lago 43 7 20 70 0,7

Otro 22 1 0 23 0,2

Total 8.506 1.385 656 10.547 100,0

Tabla 2-104. Conexión de las Viviendas a la Infraestructura Vial

Fuente: INEC, “Resultados Definitivos del Censo de Vivienda 2010”.

Desde otra óptica, el material utilizado en la construcción de las viviendas (piso, paredes y

techo) facilita conocer la estructura de las viviendas.

En la construcción de los pisos de las viviendas de las parroquias del área de estudio

predomina la ¨tabla sin tratar¨ seguido de ¨ladrillo o cemento¨ como se observa en la Tabla

2-105. Debe destacarse que el uso de la tabla sin tratar responde a la condición de ruralidad

y ser un material que encuentran en su entorno.

Material en Piso Pedernales 10 de

Agosto

Atahualp

a

Total %

Duela, parquet, piso

flotante

149 7 5 161 1,8

Tabla sin tratar 3.342 1.015 481 4.838 53,6

Cerámica, baldosa,

mármol

753 4 7 764 8,5

Ladrillo o cemento 2.767 27 28 2.822 31,2

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 314

Caña 85 62 16 163 1,8

Tierra 212 12 5 229 2,5

Otros materiales 55 0 0 55 0,6

Total 7.363 1.127 542 9.032 100,0

Tabla 2-105. Material de Construcción predominante en el Piso de las Viviendas

Fuente: INEC, “Resultados Definitivos del Censo de Vivienda 2010”.

En las paredes de las viviendas del área de influencia predomina el ¨ladrillo o bloque¨

seguido de la ¨madera¨ como se evidencia en la Tabla 2-106.

Material en Paredes Pedernales 10 de

Agosto

Atahualp

a

Total %

Hormigón 286 2 6 294 3,3

Ladrillo o bloque 4.040 50 36 4.126 45,7

Adobe o tapia 39 2 1 42 0,5

Madera 2.247 587 370 3.204 35,5

Caña revestida 322 175 57 554 6,1

Caña no revestida 376 309 72 757 8,4

Otros materiales 53 2 0 55 0,6

Total 7.363 1.127 542 9.032 100,0

Tabla 2-106. Material de Construcción predominante en las Paredes de las Viviendas

Fuente: INEC, “Resultados Definitivos del Censo de Vivienda 2010”.

En la Tabla 2-107, se muestra los materiales predominantes en el Techo o cubierta de las

viviendas del área de influencia del proyecto, resaltando un fuerte predominio del ¨zinc¨.

Material en Techo Pedernales 10 de

Agosto

Atahualp

a

Total %

Hormigón (loza) 690 1 2 693 7,7

Asbesto (eternit o

eurolit)

296 2 4 302 3,3

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 315

Zinc 5.753 927 468 7.148 79,1

Teja 224 33 12 269 3,0

Palma, paja u hoja 345 156 55 556 6,2

Otros materiales 55 8 1 64 0,7

Total 7.363 1.127 542 9.032 100,0

Tabla 2-107. Material de Construcción predominante en el Techo de las Viviendas

Fuente: INEC, “Resultados Definitivos del Censo de Vivienda 2010”.

Servicios Sociales

Servicios de Salud

La bonanza petrolera permitió en la década de los setenta, desarrollar la más grande

inversión en infraestructura de los servicios públicos en el país y el financiamiento de los

programas de salud del Ministerio de Salud Pública (MSP), lo que aumentó la cobertura y

contribuyó al descenso de los índices de la mortalidad y de la morbilidad experimentados en

el país.

En la década de los ochenta, la crisis económica que se inicia en el año 1982, determina

que la inversión social disminuya con el consecuente deterioro de las condiciones de vida y

de salud, que continúa evidenciándose hasta finalizar el siglo XX. En la primera década del

nuevo milenio, se presenta una recuperación de la inversión pública en infraestructura de

salud, tendiente a mejorar la calidad y el servicio.

De acuerdo a las Estadísticas Vitales, publicadas por el INEC y cuya fuente primaria es el

Registro Civil, se registra en las parroquias del área de estudio del Proyecto Multipropósito

Coaque 759 nacidos vivos ocurridos de madres residentes habituales (2011). De este total

de eventos, el 68,8 por ciento, tuvo asistencia profesional al nacer. El 31,2 por ciento de las

madres, en el 2011, no fueron atendidas por un médico, obstetriz o enfermera profesional al

momento de dar a luz (ver Tabla 2-108). La parroquia 10 de Agosto muestra la más baja

cobertura en atención profesional a las madres al momento de traer un niño o niña al

mundo.

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 316

Parroquia Nacimientos

2011

Con

Atención

% Sin Atención %

Pedernales 688 489 71,1 199 28,9

10 de Agosto 50 20 40,0 30 60,0

Atahualpa 21 13 61,9 8 38,1

Total 759 522 68,8 237 31,2

Tabla 2-108. Nacimientos según residencia habitual de la madre en las parroquias del área de estudio del

Proyecto Multipropósito Coaque y Porcentaje de Atención Profesional Recibida (*) Año 2011

(*) Atención Profesional comprende asistencia de médico, obstetriz o enfermera profesional.

Fuente: INEC (2011). “Encuesta Anual de Nacimientos y Defunciones”.

En relación a las defunciones de residentes en las parroquias del área de estudio del

Proyecto Multipropósito Coaque ocurridas en el 2011, el 50,0 por ciento de un total de 124

defunciones, fueron certificadas por médico (ver Tabla 2-109). Es de resaltar que la

parroquia 10 de Agosto presenta la menor cobertura en el proceso de certificar

profesionalmente las defunciones registradas.

Parroquias Defunciones

2011

Certificación

Médica

% Sin

Certificación

%

Pedernales 104 52 50,0 52 50,0

10 de Agosto 11 5 45,5 6 54,5

Atahualpa 9 5 55,6 4 44,4

Total 124 62 50,0 62 50,0

Tabla 2-109. Defunciones de Residentes y Porcentaje de Certificación Médica. Años 2011

Fuente: INEC (2011). “Encuesta Anual de Nacimientos y Defunciones”.

En el año 2010, en el Cantón Pedernales funcionaron 6 establecimientos de salud, de los

cuales se registró 4 en las parroquias del área de estudio del Proyecto Multipropósito

Coaque. No existen Establecimientos con Internación (Hospitales y Clínicas), todos son

Subcentros de salud (ver Tabla 2-110).

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 317

Nombre Establecimiento de Salud Ubicación

S.C.S Pedernales Pedernales

S.C.S. Julio Villacreces Colmut Pedernales

S.C.S. Atahualpa Julio Villacreces Colmut Atahualpa

S.C.S. Diez de Agosto 10 de Agosto

Tabla 2-110. Establecimientos de Salud en las parroquias del área de estudio del Proyecto Multipropósito

Coaque. Año 2010

Fuente: INEC (2010). “Anuario de Recursos y Actividades de Salud”.

La infraestructura de salud localizada en las parroquias del área de estudio del Proyecto

Multipropósito Coaque lo constituyen en forma dominante los establecimientos sin

internación, especialmente los Subcentros de Salud que son establecimientos de consulta

externa que disponen de personal médico que suministran atención primaria y de

emergencia, además disponen de equipos básicos como mesas ginecológicas y de parto,

excluyendo los que se relacionan con internación hospitalaria como: cirugía, salas de parto,

camas de trabajo de parto y de recuperación post-operatoria.

La mayor cantidad de médicos y paramédicos institucionalizados o sea en relación de

dependencia con instituciones, en las parroquias del área de estudio del Proyecto

Multipropósito Coaque se encuentra en las ciudades donde además se concentra la mayor

infraestructura médica, En las cabeceras parroquiales y uno que otro recinto o localidad se

localizan los Subcentros de Salud.

Principales Causas de Hospitalización

Las principales causas de hospitalización de los habitantes residentes en el Cantón

Pedernales al que pertenecen las parroquias del área de estudio del Proyecto Multipropósito

Coaque captadas a través de los establecimientos hospitalarios con internación son: en

primer lugar, el parto normal; luego, la cesárea; seguida de las enfermedades infecciosas

intestinales (diarrea); este comportamiento se mantiene por algunos años.

Debe considerarse que algunas de las causas de hospitalización son prevenibles,

susceptibles de reducción y aún erradicables, si se aplican convenientes medidas de

saneamiento ambiental, educación para la salud y atención médica y se mejora la situación

económica de los hogares.

Si se excluye las causas: Parto Normal y Cesárea que no son en sí enfermedades sino parte

de las funciones naturales del ser humano, queda que la Diarrea representa la principal

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 318

causa de morbilidad de la población. Anotándose que no toda la población recurre a

servicios médicos.

En la Tabla 2-111, “Principales Causas de Hospitalización” procesadas de la base de datos

de Estadísticas Hospitalarias del INEC. Se observa, en el caso del Cantón Pedernales que

las 20 principales causas (613 egresos) representan el 51,3 por ciento de los 1.194 egresos

hospitalarios registrados en el año 2011 y las restantes causas se las reagrupa como Resto.

Sin considerar las causas relacionadas con el parto, la ¨diarrea y gastroenteritis de presunto

origen infeccioso¨ y ¨otra atención médica¨ son las causas que aporta en gran parte al

volumen de atenciones.

CAUSAS Egresos %

O82 PARTO UNICO POR CESAREA 114 9,5

O80 PARTO UNICO ESPONTANEO 101 8,5

A09 DIARREA Y GASTROENTERITIS DE PRESUNTO

ORIGEN INFECIOSO

57 4,8

Z51 OTRA ATENCION MEDICA 36 3,0

K35 APENDICITIS AGUDA 35 2,9

J18 NEUMONIA,ORGANISMO NO ESPECIFICADO 29 2,4

J20 BRONQUITIS AGUDA 26 2,2

O04 ABORTO MEDICO 25 2,1

O47 FALSO TRABAJO DE PARTO 24 2,0

Z30 ATENCION PARA LA ANTICONCEPCION 21 1,8

E14 DIABETES MELLITUS, NO ESPECIFICADA 19 1,6

K80 COLELITIASIS 18 1,5

K40 HERNIA INGUINAL 16 1,3

N20 CALCULO DEL RIÑON Y DEL URETER 15 1,3

N39 OTROS TRASTORNOS DEL SISTEMA URINARIO 15 1,3

K81 COLECISTITIS 14 1,2

O75 OTRAS COMPLICACIONES DEL TRABAJO DE PARTO

Y DEL PARTO

13 1,1

I50 INSUFICIENCIA CARDIACA 12 1,0

O14 HIPERTENSION GESTACIONAL INDUCIDA POR EL 12 1,0

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 319

EMBARAZO

D25 LEIOMIOMA DEL UTERO 11 0,9

Resto de causas 581 48,7

TOTAL 1194 100,0

Tabla 2-111. Principales Causas de Hospitalización Cantón Pedernales

Fuente: INEC (2011), Base de Datos de la Estadística de Egresos Hospitalarios.

Desnutrición Infantil

La desnutrición influye en el comportamiento de los niños y niñas, en su desarrollo físico y

mental, constituyendo uno de los elementos de persistencia de la pobreza.

En la Tabla 2-112, se presenta la prevalencia de desnutrición crónica en los niños y niñas

menores de cinco años, en las parroquias del área de estudio del Proyecto Multipropósito

Coaque, destacando que Pedernales tiene el mayor porcentaje de desnutrición, según el

informe del Ministerio de Coordinación de Desarrollo Social (MCDS).

Parroquias Porcentaje

Pedernales 32,3

10 de Agosto 20,9

Atahualpa 18,4

Tabla 2-112. Prevalencia de Desnutrición Crónica en Niños y Niñas menores de 5 años en las parroquias del

área de estudio del Proyecto Multipropósito Coaque

Fuente: MCDS (2010). ¨Mapa de la Desnutrición en el Ecuador¨

Aspectos económicos

El año 2011 fue relativamente bueno para el Ecuador, la tasa de crecimiento del Producto

Interno Bruto en términos reales (7,78%) fue superior al promedio de los países de América

Latina (4,5%) y por arriba del crecimiento registrado en el país para los años 2009 y 2010,

en que las tasas llegaron a 0,36 y 3,58% como consecuencia de la crisis financiera mundial

que explotó en Wall Street en septiembre del 2008, reflejándose en esta forma que la

economía ecuatoriana no ha logrado superar su vulnerabilidad o dependencia a las crisis

externas.

El PIB del Ecuador pasó de 20.965.934 miles de dólares en el 2005 a 26.928.190 miles en el

2011. La tasa de crecimiento promedio para el periodo 2005 – 2011 fue de 4,17% por arriba

del 1,95% que fue la tasa de crecimiento de la población en el periodo 2001 – 2010.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 320

La recuperación observada tiene sus bases en el proceso de dolarización que se implantó

en el país desde el año 2000, que ha logrado una estabilidad de la economía y al ascenso

del precio del barril del petróleo que de $30,13 para el año 2004, se ubica para el 2008 en

alrededor de $117, para estabilizarse en $96 para el 2011.

El Ecuador al depender, para el ingreso de divisas, de pocos productos de exportación

(petróleo, banano, camarón, cacao, flores, entre otros) provenientes principalmente del

sector primario, muestra un alto grado de vulnerabilidad que debe llevar a replantearse la

necesidad de mantener socios estratégicos a nivel mundial para garantizar el mercado y un

desarrollo adecuado de nuestra economía, a no ser que se viva dentro de una “burbuja” que

se mantiene por los altos precios del petróleo y una política de endeudamiento que puede

estar hipotecando el futuro del país.

Para contrarrestar problemas que puedan producirse en el mercado exterior, el Ecuador

debe incrementar su nivel de productividad, entendido como la capacidad de producir bienes

y servicios de manera eficiente y competitiva, lo que supone cambios en la calidad de los

factores de la producción, como elevar el nivel de educación y de capacitación de los

trabajadores y en la tecnología, en las políticas económicas y en el papel que deben jugar

las instituciones del Estado para fomentar la producción.

Es oportuno recordar que, la actual Constitución de la República, en el artículo 283

establece: “El sistema económico es social y solidario, reconoce al ser humano como sujeto

y fin; propende a una relación dinámica y equilibrada entre sociedad, Estado y mercado, en

armonía con la naturaleza; y tiene por objetivo garantizar la producción y reproducción de

las condiciones materiales e inmateriales que posibiliten el buen vivir”.

Según la Agencia de Desarrollo Provincial de Manabí (ADPM), la provincia tiene identificada

cuatro sectores que generan desarrollo y empleo: agricultura, ganadería, pesca y turismo.

En la identificación de los sectores juegan un papel determinante: el elemento físico (la

territorialidad), su población y las actividades que se desarrollan.

En la provincia de Manabí, el sector de la agricultura, se manifiesta como productor de

materia prima y el desarrollo de la agroindustria es un objetivo de los agricultores para que

su producción tenga valor agregado.

En Manabí el sector agrícola y silvícola está entre los más diversos de las provincias del

Ecuador, debido al tamaño del territorio, a la variedad de climas y de topografía que

dispone.

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 321

Según el Plan de Desarrollo y Ordenamiento Territorial de la Provincia (PDOT) 2011 -

20206, en Manabí existe especialización en ciertos productos agrícolas: café (producido

sobre todo en los cantones Jipijapa, 24 de Mayo, Paján y Santa Ana); cacao (cuyos

principales productores son los cantones Chone, Flavio Alfaro y Pichincha, con alguna

producción importante también en Bolívar, Santa Ana y El Carmen); plátano (producido

principalmente en El Carmen); maíz duro seco (con producción en toda la provincia y

especialmente en Portoviejo, Chone, Jipijapa, Paján, Rocafuerte, Sucre y Tosagua); arroz

(sobre todo en los cantones Chone, Paján, Pichincha, Rocafuerte, Olmedo y Santa Ana), y

frutas cítricas como naranja, mandarina y maracuyá (intensivos en la zona de Chone y otros

cantones como Sucre).

Además, existen en todos los cantones manabitas cultivos agrícolas cuyo volumen de

producción es mucho menor pero siguen siendo una importante fuente de subsistencia de la

población.

A pesar de la vocación agrícola y de ser un sector importante, en la Provincia de Manabí, la

mayor cantidad de tierras productivas lo realizan con la presencia de las lluvias en la

denominada época ¨invernal¨ en los meses de diciembre a mayo. Lo que se explica por la

falta de sistemas de riego, lo que es una limitante del desarrollo de la agricultura, a pesar

que la provincia cuenta con fuentes de agua.

Según el Resumen Ejecutivo del PDOT 2011 - 2020, en la Zona Sur de Manabí solamente el

2,30% del área total se encuentra actualmente bajo riego; en la Zona Centro de Manabí el

26,52% de las unidades de producción agrícola (UPA’s) son servidas con sistemas de riego.

Cabe indicar que en esta Zona se encuentran las represas La Esperanza y Daule Peripa, en

esta Zona se encuentran áreas influenciadas por el sistema de riego Carrizal Chone, el

mismo que solo abastece con el sistema de riego a 2.600 ha, representando el 30% de la

capacidad del sistema.

En la Zona Metropolitana, la producción agropecuaria se encuentra especialmente en el

corredor del río Portoviejo que tiene un potencial de riego de 7.700 ha. netas, de las cuales

actualmente solo se utilizan alrededor de 4.000 ha. en cultivos de baja a mediana

tecnificación y por lo tanto de deficiente productividad (Resumen Ejecutivo del PDOT 2011 –

2020).

En la Zona Norte de Manabí el 22,09 % tienen acceso al riego. El agua para realizar los

riegos se sirven de los embalses de la Zona Centro: Daule Peripa y Carrizal Chone que no

abastecen a la totalidad del territorio; además, la presencia de ríos y esteros permanentes

6 / MUÑOZ, Víctor (2011). ¨Resumen Ejecutivo del Sistema Económico del Plan de

Desarrollo y Ordenamiento Territorial de la Provincia de Manabí 2011 - 2020¨.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 322

con agua durante una gran parte del año como los ríos, Carrizal-Chone, Coaque, San José,

Peripa, Armadillo, Río Grande, Mosquito, Garrapata, entre otros.

El proyecto de riego Carrizal-Chone es considerado una de las fundamentales obras del

desarrollo agrícola de la Zona Norte de la Provincia de Manabí. La obra, parte del Plan

Hidráulico Manabí (PHIMA).

El Centro de Rehabilitación de Manabí (Ex - CRM) inició en 1986, el estudio del Plan Integral

de Desarrollo de los Recursos Hídricos de la Provincia de Manabí (PHIMA) en cooperación

con otras Organizaciones relevantes del Gobierno del Ecuador. La Organización de

Estados Americanos (OEA) se unió al Estudio del PHIMA a finales de 1987 y el Gobierno del

Japón se unió igualmente al mismo a principios de 1989 a través de la Agencia de

Cooperación Internacional del Japón (en adelante JICA). El informe final del PHIMA

entregado en enero de 1990 por JICA establecía una selección de ocho proyectos

estratégicos para el desarrollo de riego y mejora de las condiciones de abastecimiento. En la

parte concerniente a la priorización y jerarquización de proyectos, se encuentra el Proyecto

Multipropósito Coaque, para dar solución al déficit hídrico en la zona de desarrollo norte de

la provincia.

Población Económicamente Activa

La Población Económicamente Activa (PEA) es aquella parte de la población dedicada a la

producción de bienes y servicios de una sociedad. El concepto en lo fundamental mantiene

consistencia a través de los diversos Censos de Población realizados en el país,

permitiendo por ende la comparabilidad de los datos censales; sin embargo, presenta

diferencias sobre el límite de edad para el ingreso a la PEA: el Censo de 1982 investigó la

PEA desde los 12 años de edad; el Censo de 1990 la consideró a partir de los 8 años de

edad; los Censos del 2001 y 2010 a partir de los 5 años de edad.

Con la finalidad de permitir la comparabilidad de los datos, el presente estudio considerará

la PEA a partir de los 10 años de edad.

Crecimiento de la PEA

En el año 2001, se registró 10.512 personas de 10 años y más de edad como Población

Económicamente Activa en las parroquias del área de estudio del Proyecto Multipropósito

Coaque. En el 2010 su número alcanzó a 13.900, o sea, se multiplicó por casi 1,3 veces en

un periodo de 9 años. La causa principal es sin duda, el crecimiento de la población operado

dentro del mismo periodo. Sin embargo, al igual que la población total, el crecimiento de la

PEA no es regular a lo largo del periodo estudiado, para fines analíticos se estima que la

PEA aumentó, en las parroquias del área de estudio del Proyecto Multipropósito Coaque, a

un promedio de aproximadamente 311 personas al año (ver Tabla 2-113). Además, la tasa

de crecimiento de la PEA, es mayor al crecimiento demográfico de la población por la

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 323

existencia de altas tasas de fecundidad en el pasado y un proceso migratorio hacia la

parroquia Pedernales.

Concepto Población Total PEA Total

Año 2001 34.752 10.512

Año 2010 41.420 13.900

Tasa Crecimiento 2001 – 2010 1,95 3,10

Tabla 2-113. Población Total, Población Económicamente Activa de 10 años y más de edad y Tasas de

Crecimiento. Censos 2001 y 2010

Fuente: INEC, “Resultados Definitivos de los Censos de Población 2001 y 2010”

Tendencias en la proporción de la PEA

No toda la población de un país participa en las actividades económicas. Hay grupos

enteros de población, como el de los niños menores de cierta edad, que no participan en

absoluto. Hay por otra parte, grupos que tienen una alta participación, como los hombres

adultos jóvenes (entre 30 y 45 años); lo que depende del grado de desarrollo alcanzado por

el país y de las pautas socioculturales respecto del trabajo femenino.

La proporción de la PEA sobre la población total (tasa bruta de actividad) ha seguido una

tendencia creciente en los últimos 9 años en las parroquias del área de estudio del Proyecto

Multipropósito Coaque, pasando de 30,2 por ciento en 2001 a 33,6 en el 2010. Lo que se

explica por los cambios en la estructura de edad y sexo de la población como consecuencia

de altas tasas de fecundidad prevaleciente en el pasado y el cambio de criterios en relación

a la integración de la mujer en la fuerza de trabajo (ver Tabla 2-114).

Concepto Año 2001 Año 2010

Población Total 34.752 41.420

PEA Total 10.512 13.900

TBA Total 30,2 33,6

Tabla 2-114. Población, PEA 10 años y más de edad y Tasa Bruta de Actividad (TBA) Censos 2001 y 2010

Fuente: INEC, “Resultados Definitivos de los Censos de Población 2001 y 2010”

PEA según parroquias del área de estudio

La distribución de la PEA por ramas de actividad permite observar una descripción de la

organización de la economía, que junto a la clasificación por ocupaciones y categoría

ocupacional, brinda un panorama de la organización del trabajo de una sociedad.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 324

La proporción de PEA que se ocupaba de las actividades agropecuarias y pesca o primarias

en las parroquias del área de estudio del Proyecto Multipropósito Coaque, constituía en el

2001 el 51,0 por ciento del total y se reduce drásticamente en el 2010 (30,8 por ciento), lo

que está asociado a un proceso de falta de incentivos y seguridad para las actividades

primarias.

El sector secundario que incluye la explotación de minas, la industria manufacturera, la

producción de energía, gas y agua y la construcción abarca el 9,3 por ciento de la PEA total

para el 2001, lo que significa que está ganando capacidad de generar empleo si se compara

con la proporción del 2010 (12,5 por ciento). Dentro del sector se destaca el comportamiento

de la manufactura que en el 2010 representa el 7,5 por ciento de la PEA, que gana 3,0

puntos porcentuales en el período analizado; seguido por la construcción que mantiene su

participación en 4,4 por ciento.

El sector Terciario, que incluye el comercio, el transporte, actividades financieras y los

servicios, es el que se muestra como el principal generador de empleo para el 2010 (37,1

por ciento), ganando 5,5 puntos porcentuales en el periodo observado. Destacándose que el

comercio al por mayor y menor constituye el grupo de mayor importancia dentro del sector

con el 14,3 por ciento para el 2010; seguido muy de cerca por el grupo transporte y

almacenamiento (5,0), que es la segunda actividad del sector terciario que concentra la

fuerza de trabajo de las parroquias del área de estudio del Proyecto Multipropósito Coaque.

Se observa, que las personas que buscan trabajo por primera vez o trabajador nuevo tiene

una alta participación.

A continuación se presenta una comparación entre las parroquias del área de estudio del

Proyecto Multipropósito Coaque de la estructura ramal contabilizada en los Censo de

Población realizados en los años 2001 y 2010, utilizando la Clasificación Ampliada de las

Actividades Económicas según la CIIU7 Cuarta Revisión, que permite una mayor

desagregación que la CIIU 3 (ver Tabla 2-115 y Tabla 2-116).

7 /CIIU, Clasificación Internacional Industrial Uniforme.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 325

Parroquias Pedernales 10 de Agosto Atahualpa Total %

Agricultura, ganadería, caza

y silvicultura

2764 1.190 644 4598 43,7

Pesca 753 5 10 768 7,3

Explotación de minas y

canteras

13 1 0 14 0,1

Industrias manufactureras 423 31 19 473 4,5

Suministros de electricidad,

gas y agua

20 1 0 21 0,2

Construcción 430 21 23 474 4,5

Comercio al por mayor y al

por menor

1302 57 46 1405 13,4

Hoteles y restaurantes 192 5 2 199 1,9

Transporte, almacenamiento

y comunicaciones

302 10 13 325 3,1

Intermediación financiera 17 0 0 17 0,2

Actividades inmobiliarias,

empresariales y de alquiler

118 2 2 122 1,2

Administración pública y

defensa

94 6 7 107 1,0

Enseñanza 264 36 17 317 3,0

Actividades de servicios

sociales y de salud

66 1 2 69 0,7

Otras actividades

comunitarias sociales y

personales de tipo servicios

342 37 7 386 3,7

Hogares privados con

servicio doméstico

336 15 12 363 3,5

Organizaciones y órganos

extraterritoriales

0 0 0 0 0,0

No declarado 749 32 12 793 7,5

Trabajador nuevo 55 4 2 61 0,6

Total 8240 1.454 818 10512 100,0

Tabla 2-115. PEA 10 años y más de edad por Rama de Actividad, según Parroquias. Año 2001

Fuente: INEC. “Resultados Definitivos del VI Censo de Población del 2001”.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 326

Parroquia Pedernales 10 de

Agosto

Atahualpa Total %

Agricultura, ganadería,

silvicultura y pesca

2843 969 463 4275 30,8

Explotación de minas y

canteras

6 0 0 6 0,0

Industrias manufactureras 988 44 15 1047 7,5

Suministro de electricidad,

gas, vapor y aire

acondicionado

32 0 0 32 0,2

Distribución de agua,

alcantarillado y gestión de

deshechos

53 0 1 54 0,4

Construcción 577 11 19 607 4,4

Comercio al por mayor y

menor

1937 32 23 1992 14,3

Transporte y almacenamiento 683 10 8 701 5,0

Actividades de alojamiento y

servicio de comidas

485 2 5 492 3,5

Información y comunicación 61 0 1 62 0,4

Actividades financieras y de

seguros

31 0 0 31 0,2

Actividades inmobiliarias 4 0 0 4 0,0

Actividades profesionales,

científicas y técnicas

50 0 1 51 0,4

Actividades de servicios

administrativos y de apoyo

164 3 2 169 1,2

Administración pública y

defensa

248 13 6 267 1,9

Enseñanza 540 45 13 598 4,3

Actividades de la atención de

la salud humana

77 4 2 83 0,6

Artes, entretenimiento y

recreación

30 1 0 31 0,2

Otras actividades de servicios 236 2 3 241 1,7

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 327

Actividades de los hogares

como empleadores

327 23 84 434 3,1

Actividades de

organizaciones y órganos

extraterritoriales

0 0 0 0 0,0

No declarado 1667 92 90 1849 13,3

Trabajador nuevo 702 64 108 874 6,3

Total 11741 1315 844 13900 100,0

Tabla 2-116. PEA de 10 años y más de edad por Rama de Actividad, según Parroquias. Año 2010

Fuente: INEC. “Resultados Definitivos del VII Censo de Población del 2010”.

Producción Agrícola

La agricultura representa alrededor del 8 por ciento del Producto Interno Bruto (PIB) para el

año 20118 y absorbe un gran porcentaje de la población económicamente activa del país.

Según el Censo Nacional Agropecuario, en el Cantón Pedernales que forma parte del área

de estudio del Proyecto Multipropósito Coaque, los cultivos principales abarcan una

superficie de 7.391 hectáreas (ver Tabla 2-117).

Cultivo UPAs Hectáreas

Arroz 230 291

Maíz Duro Seco 790 1.678

Sandía 6 22

Banano 565 1.647

Cacao 583 1.916

Café 333 877

Maracuyá 423 628

Plátano 234 332

Total 3.164 7.391

Tabla 2-117. Cantón Pedernales: Principales cultivos solos Unidades de Producción Agropecuaria y Superficie

en hectáreas

Fuente: SICA, MAG, INEC. Censo Nacional Agropecuario

8 / Ento rno Macroeconómico, Mayo 2012. BCE.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 328

Tenencia de la tierra

En el Cantón Pedernales, el Censo Nacional Agropecuario registró 2.915 Unidades de

Producción Agropecuarias (UPAs) 9 con un total de 157.579 hectáreas. El mayor porcentaje

de las UPAs así como la extensión tienen tenencia ¨propia con título¨ como se evidencia en

la Tabla 2-118. La existencia de una propiedad definida con títulos facilita procesos

productivos y de crédito en el área.

Formas de Tenencia UPAs % Hectáreas %

Propia con título 2.263 77,6 139.108 88,3

Ocupada sin título 345 11,8 9.849 6,2

Arrendado 7 0,2 108 0,1

Aparcería o al partir 14 0,5 304 0,2

Comunal o cooperado 0 0,0 0 0,0

Otra forma 225 7,7 6.997 4,4

Tenencia mixta 61 2,1 1.212 0,8

Total 2.915 100,0 157.579 100,0

Tabla 2-118. Cantón Pedernales: Tenencia de la Tierra

Unidades de Producción Agropecuaria y Superficie en hectáreas

Fuente: SICA, MAG, INEC. Censo Nacional Agropecuario

Tipología de los productos

De los 2.915 productores que identificó el Censo Nacional Agropecuario en el Cantón

Pedernales, a cargo de 157.579 hectáreas, al clasificarlos considerando el tamaño de la

Unidades de Producción Agropecuaria se evidencia una alta concentración de la tierra, en la

medida que el 24,0 por ciento de las UPAs tienen una superficie de 50 y más hectáreas y

ocupan el 76,0 por ciento de la superficie agropecuaria (ver Tabla 2-119).

9 / UPAs, es una ¨extensión de tierra de 500 metros cuadrado o más, dedicada total o

parcialmente a la producción agropecuaria, considerada como una unidad económica, que

desarrolla su actividad bajo una dirección o gerencia única¨. Censo Nacional Agropecuario.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 329

Tamaño UPAs Número de UPAs % Hectáreas %

De menos de 5 hectáreas 321 11,0 1.891 1,2

De 5 hasta menos de 10

hectáreas

408 14,0 2.836 1,8

De 10 hasta menos de 50

hectáreas

1.487 51,0 33.092 21,0

De 50 hectáreas y más 699 24,0 119.760 76,0

Total 2.915 100,0 157.579 100,0

Tabla 2-119. Cantón Pedernales: Número de UPAs y Superficie por tamaño

Fuente: SICA, MAG, INEC. Censo Nacional Agropecuario

También se evidencia en la Tabla 2-119, que el 25 por ciento de los productores tienen el

3,0 por ciento de la superficie agropecuaria.

En la fase de factibilidad hay que identificar adecuadamente a los propietarios y el tamaño

de sus propiedades a efecto de que el proyecto a implementarse cumpla una función social.

Para tener una mejor caracterización de los productores agropecuarios se presenta en la

Tabla 2-120, el uso del suelo en las Unidades de Producción Agropecuaria del Cantón

Pedernales utilizando tres categorías: cultivos (permanentes, transitorios, tierras en

descanso y camaroneras), pastos (natural y cultivado) y otros usos (montes, bosques y

otros). Observando que menos del 10 por ciento del suelo es utilizado en cultivos, lo que

podría tener relación con la falta de disponibilidad de agua para riego, en la medida que sólo

en 93 Unidades de Producción Agropecuarias que abarcan 726 hectáreas disponen de

sistema de riego, según el Censo Nacional Agropecuario.

Uso del Suelo Superficie en Ha. %

Cultivos 14.700 9,3

Pastos 98.067 62,2

Otros Usos 44.812 28,5

Total 157.579 100,0

Tabla 2-120. Uso del Suelo en las UPAs

Fuente: SICA, MAG, INEC. Censo Nacional Agropecuario 2000

Desde una óptica de género, el 89,2 por ciento de los productores son hombres y el 10,8 por

ciento mujeres; del total de productores el nivel de instrucción primario es dominante (56,3

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 330

por ciento); en tanto que, sólo 156 productores han accedido a crédito para financiar sus

actividades agrícolas (ver Tabla 2-121).

Variable Categoría Total Porcentaje

Sexo Hombre 2.599 89,2

Mujer 316 10,8

Nivel de Instrucción Ninguno 834 28,6

Primario 1.641 56,3

Secundaria 230 7,9

Superior 211 7,2

Obtención de Crédito Si 156 5,4

No 2.759 94,6

Tabla 2-121. Cantón Pedernales: Tipología del Productor

Fuente: SICA, MAG, INEC. Censo Nacional Agropecuario 2000

La condición jurídica de las UPAs del Cantón Pedernales es casi en su totalidad de tipo

¨individual¨ como se establece en el Censo Nacional Agropecuario (ver Tabla 2-122).

Condición Jurídica UPAs % Hectáreas %

Individual 2.852 97,8 148.374 94,2

Sociedad de hecho 28 1,0 3.780 2,4

Sociedad legal 6 0,2 4.309 2,7

Otra condición 28 1,0 1.116 0,7

Total 2.915 100,0 157.579 100,0

Tabla 2-122. Cantón Pedernales: Condición Jurídica

Fuente: SICA, MAG, INEC. Censo Nacional Agropecuario 2000

2.5.3.2.3 MARCO LEGAL E INSTITUCIONAL

El Artículo 12 de la Constitución de la República del Ecuador del año 2008, determina que el

“derecho humano al agua es fundamental e irrenunciable. El agua constituye patrimonio

nacional estratégico de uso público, inalienable, imprescriptible, inembargable y esencial

para la vida”.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 331

La Constitución Política de la República, establece algunas facultades a los gobiernos

regionales, provinciales o municipales, en el tema ambiental o afines. Específicamente, en

su Capítulo Cuarto del Régimen de Competencias, establece en el Art. 262 que los

gobiernos regionales autónomos tendrán las siguientes competencias exclusivas, sin

perjuicio de las otras que determine la ley que regule el sistema nacional de competencias,

específicamente en el numeral 2, da la posibilidad a los gobiernos regionales de “Gestionar

el ordenamiento de cuencas hidrográficas y propiciar la creación de consejos de cuenca, de

acuerdo con la ley”. Además, en el Art. 263 se establece que son competencias de los

gobiernos provinciales, numeral 3, “Ejecutar, en coordinación con el gobierno regional obras

en cuenca y micro cuencas”.

En el Art. 264 se establece que los gobiernos municipales tienen las siguientes

competencias exclusivas, sin perjuicio de otras que determine la ley, numeral 2, “Ejercer el

control sobre el uso y ocupación del suelo en el cantón”, así como, numeral 10, “Delimitar,

regular, autorizar y controlar el uso de las playas de mar, riberas y lechos de ríos, lagos y

lagunas, sin perjuicio de las limitaciones que establezca la ley”; y en el numeral 11,

“Preservar y garantizar el acceso efectivo de las personas al uso de las playas de mar,

riberas de río, lagos y lagunas”.

Inclusive las Juntas Parroquiales en el marco de la nueva Constitución, conforme se

establece en el Artículo 267, Numeral 4, tienen como competencia: “Incentivar el desarrollo

de actividades productivas comunitarias, la preservación de la biodiversidad y la protección

del ambiente”.

La Ley Suprema del Ecuador en su Artículo 411, establece que “El Estado garantizará lo

que es la conservación, la recuperación y el manejo integral de los recursos hídricos,

cuencas hidrográficas y caudales ecológicos asociados al ciclo hidrológico”.

En concordancia con lo expresado, mediante Decreto Ejecutivo 1088 del 15 de mayo de

2008, publicado en el Registro Oficial No. 346 del 27 de mayo del mismo año, se creó la

Secretaría Nacional del Agua (SENAGUA) autoridad hídrica nacional, como una entidad de

derecho público adscrita a la Presidencia de la República con rango ministerial y rectoría

sobre este sector que desde el año 2007 se le reconocía como estratégico, lo que ratificó la

Constitución de la República del Ecuador del 2008, al señalar en su Artículo 318 que se

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 332

prohíbe la privatización y asegura el liderazgo del Estado en cuanto a la gestión de los

recursos hídricos10.

Actualmente está en debate la aprobación de una nueva Ley de Aguas, que a diferencia de

la que está en vigencia que data de 1972 y que centra su accionar alrededor del tema del

riego, amplía su alcance. La propuesta actual abarca los otros usos del agua, como

abastecimiento para consumo humano o generación de energía, como a la protección de las

cuencas hidrográficas y la contaminación.

Al ser el agua un patrimonio estratégico, su gestión no puede ser encargada a entes

privados que podrían poner en riesgo el ejercicio del derecho humano al agua. Una gestión

integral del agua implica necesariamente la participación de los usuarios como actores

principales y no sólo como clientes, ni solo en el ejercicio de sus derechos sino también en

el de sus obligaciones y responsabilidades.

De conformidad a lo establecido en el artículo 6 del Decreto Ejecutivo 1088, para su

organización y funcionamiento la Secretaría Nacional del Agua contará con las unidades

técnicas que consten en su Estatuto Orgánico por Procesos, el mismo que fue expedido por

el Secretario de Planificación y Desarrollo, con observancia de las normas emitidas por la

SENRES, hoy Ministerio de Relaciones Laborales. Con el Acuerdo Ministerial No. 2009-48

de 4 de diciembre del 2009 se expide el Estatuto Orgánico de Gestión Organizacional por

Procesos de la Secretaría Nacional del Agua. Con este propósito SENAGUA ha creado las

nuevas Demarcaciones Hídricas descentralizadas que responden a una lógica de gestión

administrativa por cuencas hidrográficas, que en el Ecuador son nueve como se muestra en

la figura siguiente.

10 / Artículo 318. “El agua es patrimonio nacional estratégico de uso público, dominio

inalienable e imprescriptible del Estado, y constituye un elemento vital para la naturaleza y

para la existencia de los seres humanos. Se prohíbe toda forma de privatización del agua.

….. El Estado, a través de la autoridad única del agua, será el responsable directo de la

planificación y gestión de los recursos hídricos que se destinarán a consumo humano, riego

que garantice la soberanía alimentaria, caudal ecológico y actividades productivas, en este

orden de prelación. Se requerirá autorización del Estado para el aprovechamiento del agua

con fines productivos por parte de los sectores público, privado y de la economía popular y

solidaria, de acuerdo con la Ley”, Constitución de la República del Ecuador 2008.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 333

Figura 2-74 Croquis de Demarcaciones Hidrográficas del Ecuador

Fuente: EPA

El Artículo 412 de la Constitución señala que “La autoridad a cargo de la gestión del agua

será responsable de su planificación, regulación y control. Esta entidad cooperará y se

coordinará con la que tenga a su cargo la gestión ambiental para garantizar el manejo del

agua con un enfoque ecosistémico.

Establecimientos Económicos

Definiendo al establecimiento económico como la unidad económica que, bajo un propietario

o control único, o bajo una sola entidad jurídica, se dedica exclusiva o principalmente a una

clase de actividad económica en una ubicación única; el potencial económico del Cantón

Pedernales es grande, se registran alrededor de 998 establecimientos económicos,

distribuidos entre las diversas actividades (ver Tabla 2-123).

Se destaca que en el año 2010, en promedio existen 55,2 habitantes por establecimiento

económico en el Cantón Pedernales; si se lo relaciona con la PEA de 10 años y más de

edad, el promedio es de 17,9 personas por establecimiento.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 334

Pedernales No. %

Agricultura, ganadería, silvicultura y pesca. 8 0,8

Industrias manufactureras. 55 5,5

Suministro de electricidad, gas, vapor y aire acondicionado. 2 0,2

Distribución de agua; alcantarillado, gestión de desechos y actividades

de saneamiento.

1 0,1

Construcción. 1 0,1

Comercio al por mayor y al por menor; reparación de vehículos

automotores y motocicletas.

592 59,3

Transporte y almacenamiento. 4 0,4

Actividades de alojamiento y de servicio de comidas. 136 13,6

Información y comunicación. 29 2,9

Actividades financieras y de seguros. 3 0,3

Actividades inmobiliarias. 2 0,2

Actividades profesionales, científicas y técnicas. 12 1,2

Actividades de servicios administrativos y de apoyo. 6 0,6

Administración pública y defensa; planes de seguridad social de

afiliación obligatoria.

7 0,7

Enseñanza. 38 3,8

Actividades de atención de la salud humana y de asistencia social. 23 2,3

Artes, entretenimiento y recreación. 19 1,9

Otras actividades de servicios. 60 6,0

Total 998 100,0

Tabla 2-123. Establecimientos Económicos

Fuente: INEC (2011). Censo Nacional Económico 2010

Establecimientos Industriales

De la información proporcionada por el Censo Nacional Económico 2010, se establece que

de los 988 establecimientos registrados el 5,5 por ciento corresponden al sector

Manufacturero o Industrial como se observa en la Tabla 2-124.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 335

Sector Número Porcentaje

Manufactura 55 5,5

Comercio 592 59,3

Servicio 343 34,4

Otros 8 0,8

Total 998 100,0

Tabla 2-124. Cantón Pedernales: Establecimientos Económicos por Sector

Fuente: INEC (2011). Censo Nacional Económico 2010

Los 55 establecimientos industriales ocupan 253 personas, de los cuales 178 son

remunerados y recibieron durante el año 2010 la cantidad de $ 1.009.459 por concepto de

gastos anuales de remuneración (ver Tabla 2-125).

Detalle Número

Establecimientos manufacturero 55

Personal Ocupado 253

Personal ocupado remunerado 178

Personal ocupado no remunerado 75

Gastos anuales en personal remunerado USD 1.009.459

Tabla 2-125. Cantón Pedernales: Establecimientos Manufactureros o Industriales

Fuente: INEC (2011). Censo Nacional Económico 2010

Producción camaronera

La producción camaronera en el Cantón Pedernales la estima el productor Carlos

Zambrano11 en 150.000 quintales en invierno y 230.000 quintales en verano que provienen

de 13.000 hectáreas activas. El precio varía según el tamaño, sin embargo, el quintal de

camarones de peso promedio de 10 gramos cuesta alrededor de $ 150, que si se lo

multiplica por la producción anual se obtiene un ingreso de $ 57.000.000.

Atractivos turísticos

El Cantón Pedernales cuanta con varios atractivos o sitios de interés turístico, entre los que

destacan: Playa de Pedernales, Playa de Coaque, Playa de Cojimíes, Cerro Pata de Pájaro,

Reserva Mache Chindul, La Isla del Amor. El turismo es una actividad en desarrollo y que

atrae fundamentalmente a los habitantes de la región sierra.

11 / El Diario (Manabita), 23 de junio del 2011.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 336

Área de Influencia Social Directa

El área de influencia social directa está compuesto por toda el área del embalse de la

represa del proyecto multipropósito Coaque, en este sentido se identificaron a 13 recintos

que serán intervenidos por el proyecto, estos son pertenecientes a las parroquias de

Atahualpa, 10 de Agosto, 5 de Agosto (Coaque) y Cojimíes en coherencia también

pertenecen al cantón Pedernales donde se hayan adscritas estas parroquias.

Área del Estudio

de Impacto

Ambiental

Nombre

de

provincia

Nombre

del cantón

Nombre de

parroquia

Nombre del Recinto o

centro Poblado

Área de Embalse

Mana

Pedernales Atahualpa Cadiales

Piedra Maluca

Quiauque Arriba

Quiauque Medio

Quaiuque Abajo

Área de Tubería Pedernales Perdernales Coaque

Pedernales Perdernales Chorrera

Área de regadío Pedernales Por definir

Por definir Por definir

Pedernales Por definir

Tabla 2-126. Área social del Estudio

Elaborado por: INASSA

Punto Recinto x y

1 Cadial 610246 9997231 Elías Villamar

2 Cadial 609720 9997176 Gutember Andrade

3 Cadial 609958 9997167 Tulio Gregorio Andrade Robles

4 Cadial 609720 9997176 Marcial Andrade

5 Piedra Maluca 609241 9997093 José Andrade

6 Piedra Maluca 608819 9996806 Dionicio Andrade

7 Piedra Maluca 608585 9996862 George Toral

8 Piedra Maluca 608476 9996749 Carlos Toral

9 Piedra Maluca 608359 9996655 Paulo Ibarra

10 Piedra Maluca 608078 9996596 Leonel Toral

11 Quiauque Arriba 607738 9996414 Manuel Inoccio Villamar Ortíz

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 337

12 Quiauque Arriba 607679 9996432 Máximo Moreira

13 Quiauque Arriba 607337 9995882 Luz Arroyo

14 Atahualpa 607175 9996059 Rodolfo Zambrano

15 Quiauque Arriba 607167 9995858 José Zambrano

16 Quiauque Arriba 607159 9995971 Segundo Zambrano

17 Quiauque Arriba 606976 9995916 Nixon Jacinto Zambrano

18 Quiauque Arriba 606915 9995258 Humberto Zambrano

19 Quiauque Arriba 607207 9994810 Pedro Charcopa

20 Quiauque Arriba 607167 9994809 Martha Gracia

21 Quiauque Arriba 607172 9994751 Néstor Andrade

22 Quiauque Arriba 607102 9994689 Limber Andrade

23 Piedra Maluca 607140 9994684 Jacinto Villamar

24 Quiauque Arriba 607140 9994684 Junior Andrade

25 Quiauque Arriba 607167 9994642 Pablo Zambrano

26 Quiaque Arriba 607126 9994589 Rosa Gracia

27 Quiauque Arriba 607316 9994567 Nexar Marquez

28 Quiaque Arriba 607205 9994475 Frankil Andrade

29 Quiaque Arriba 607381 9994351 Adrian Andrade

30 Quiauque Arriba 606910 9994350 Antonio Toral Macías

31 Quiauque Arriba 607193 9994308 Angel Andrade

32 Quiauque Arriba 607134 9994292 Ricardo Fernández

33 Quiauque Arriba 607703 9994277 Pedro Cagua

34 Quiauque Arriba 607333 9994197 Javier Loor Moreira

35 Quiauque Arriba 607324 9994168 Patricio Delgado

36 Quiaque Arriba 606918 9994142 Alfredo Cedeño

37 Quiauque abajo 606877 9994146 Oscar Manzaba

38 Quiauque Arriba 606877 9994144 Manuel Cagua

39 Quiaque Arriba 606710 9994178 Oscar Marquez

40 Quiaque 606630 9994116 Julio Marque

41 Quiauque Arriba 608274 9993548 Edwin Solórzano

42 Quiauque abajo 606309 9994167 Luz Arrollo Villanueva

43 Quiauque Media 605957 9994212 Eduardo Bravo

44 Quiauque medio 605844 9994241 Rolando Salazar

45 Quiaque abajo 605863 9994439 Patricio Anchundia

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 338

46 Quiauque abajo 605796 9994504 Yester Toral

47 Quiauque medio 605540 9994512 Wilson Bravo

48 Quiauque abajo 605508 9994311 Néstor Mejía

49 Quiauque abajo 605435 9994579 Flerida Chila Vite

50 Quiauque abajo 605416 9994572 Manuel Sosa

51 Quiaque abajo 605416 9994559 Cruz Chila

52 Quiauque Abajo 605406 9994572 Erika Chila

53 Quiauque Abajo 605400 9994540 Miguel Chasín

54 Quiauque abajo 605298 9994452 Teresa Chila

55 Quiauque abajo 605280 9994427 Colon Vilela

56 Quiauque 605256 9994402 Rosa Chila Zambrano

57 Quiauque Arriba 605353 9994361 Gustavo Soza

58 Quiauque Abajo 604938 9994336 Lider Marquez

59 Quiauque 604727 9994206 Colon Bone

Tabla 2-127. Puntos de ubicación geográfica de viviendas en los recintos

Elaborado por: INASSA

2.5.3.2.4 ASPECTOS DEMOGRÁFICOS

CARACTERIZACIÓN DE GRUPOS POBLACIONALES

Como se menciona anteriormente en el área de embalse se han registrado 9 recintos que

podrían desaparecer parcial o totalmente con la ejecución de la construcción de la represa

del proyecto Multipropósito Coaque, en los mismos existe un total de 59 hogares, de los

cuales se realizado una aproximación poblacional que resulta en un total de 226 habitantes

localizados en la zona de Estudio, mismo que serán intervenidos con el proyecto y sobre los

cuales se deberá programar el plan de compensación e indemnización.

RECINTOS POBLACIÓN

INTERVENIDA

Cadiales 8

Piedra Maluca 29

Quiauque Arriba 119

Quiauque Medio 17

Quiauque Abajo 53

TOTAL 226

Tabla 2-128. Población total de la AISD disgregada por recintos

Elaborado por: INASSA

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 339

Composición de la población por sexo

La composición por edad de la población del área del embalse en una mirada rápida

realizada en la visita de campo, indica que la mayoría de habitantes pertenece al género

masculino, con el 51% de los habitantes de género masculino mientras el 49% son de

género femenino.

RECINTOS MUJERES HOMBRES POBLACIÓN INTERVENIDA

No. % No. % No. %

Cadiales 7 87,50 1 12,50 8 3,54

Piedra

Maluca

14 48,28 15 51,72 29 12,83

Quiauque

Arriba

66 55,46 53 44,54 119 52,65

Quiauque

Medio

8 47,06 9 52,94 17 7,52

Quiauque

Abajo

21 39,62 32 60,38 53 23,45

TOTAL 116 51,327433

6

110 48,672566 226 100

Tabla 2-129. Población Total del AISD

Elaborado por: INASSA

Composición de la población por edad

En una perspectiva general, de los datos tabulados la pirámide poblacional de los habitantes

del AID del proyecto Coaque indica, que esta tiene amplitud entre los grupos jóvenes de la

población, se amenora en los rangos de edades media o adulta y vuelve a tener un leve

repunte en los rangos de habitante con edades que sobre pasan los 60 años.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 340

Figura 2-75 Pirámide poblacional según edad y sexo

Elaborado: Inassa, 2014

Alimentación y nutrición

De acuerdo con las herramientas ejecutadas en campo se pudo identificar que el 40% de los

habitantes del área de influencia social del proyecto hacen uso del suelo tanto para la

producción como para su alimentación y nutrición, consumiendo productos como cacao,

plátano, maíz, maracuyá entre otros frutos y vegetales.

Los cultivos labrados para la manutención de la alimentación de las familias de la zona

generalmente no tienen sistemas de regadío especializados ya que no conforman amplias

extensiones de terreno, hacen uso de agua de pozo, rio o la espera de temporada lluviosa

para el efecto.

Además de estos el suelo como recurso indispensable, les sirve para la cría y manutención

de ganado vacuno, porcino y aves de corral que también forma parte de su nutrición diaria

con los productos directos y derivamos de los mismos.

Aspectos de salud

Según los datos levantados en campo en base a las fichas de observación y pequeñas

charlas sostenidas con los representantes de las casas asistenciales de salud del AISD. Se

puede dilucidar que las causas de mortalidad más alta sobre la población son entre los

adultos y personas mayores enfermedades relacionadas con el estilo de vida, por ende las

afecciones más frecuentes son cardiopatías, neumonías entre otras de la misma tipología.

Estos casos de mortalidad se bajan entre los niños y jóvenes los casos de mortalidad

presentes en los mismos están asociados a factores externos como accidentes de tránsito.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 341

Las enfermedades que se han presentado han causado la muerte entre niños y jóvenes son

las Infecciones respiratorias agudas.

Casos de morbilidad

Los casos de morbilidad que se presentaron con más frecuencia sobre los pobladores del

AISD entre los adultos mayores son de igual manera relacionados con la rutina y el estilo de

vida de las personas que viven en la zona del embalse por este motivo, los centros de salud

que se encuentran en las parroquias y recintos están dedicados al emprendimiento de

políticas y medidas preventivas, como el caso de los clubes para diabéticos y otros clubes,

que también atienden necesidades de la salud de los pobladores.

En tanto las afecciones o casos que se presentan entre la población de niños niñas y

jóvenes están vinculadas a las enfermedades respiratorias y pulmonarias, además de otros

casos que tienen que ver con la sanidad y salubridad del tratamiento del agua que

consumen ya que los índices por enfermedades, parasitarias, estomacales son altos entre

los habitantes en especial entre los de menor edad.

Niños/Jóvenes Adultos/Mayores

IRA IRA

EDA Diabetes

Micosis Hipertensión

Parasitosis IVU

Casos de desnutrición y enfermedades crónicas

Las afecciones como la desnutrición y demás enfermedades crónicas como el VIH y otras

no son frecuentes o no llegan a mantener incidencia entre los pobladores de la zona de

Estudio, esto se pudo deducir a través de las notas acotadas en las fichas de observación.

Establecimientos de salud del área de influencia social

El establecimiento ambulatorio para la atención a la salud en el área de influencia social se

encuentra ubicado en la parroquia de Atahualpa, el mismo atiende a más de 36 localidades.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 342

Unidad de

atención

Médicos

Permanentes

Médicos

temporales

Enfermeras Odontólogos Promotores Áreas

Atahualpa 0 4 3 2 1 Consulta

externa,

odontología

Tabla 2-130. Instituciones de Salud del AISD

Elaborado por: INASSA

Población Asegurada

De la población total encuestada, se identifica que el 75% no cuenta con ningún seguro, el

22% obtiene beneficios del Seguro Campesino y un mínimo grupo cuenta con Seguro

Social, como podemos apreciar en la siguiente figura.

Figura 2-76 Aseguramiento

Elaborado por: INASSA

2.5.3.2.5 Aspectos educativos

Educación en curso por nivel educativo

Los niveles de analfabetismo en los cantones del área de influencia directa del proyecto son

elevados, más aun cuando de las áreas de influencia directa es el 4,7% en hombres y el

5,02% en mujeres.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 343

Figura 2-77 Índice de Analfabetismo del AISD

Elaborado por: INASSA

Educación Terminada.

Mientras que la máxima escolaridad terminada es básica incompleta con el 61% y el 25%

estudió básica completa, como se lo muestra en la Figura 2-78.

Figura 2-78. Escolaridad

Elaborado por: INASSA

HOMBRES 48%

MUJERES 52%

ANALFABETISMO

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 344

Educación en Curso.

Se determinó que el 70% de los niños del área de influencia directa se encuentran en

educación básica, el 15% en bachillerato, mientras que el 10% y el 5% se encuentra en

educación superior y pre-escolar.

Figura 2-79. Educación en Curso por nivel de educación

Elaborado por: INASSA

Oferta educativa e infraestructura existente.

Dentro de la infraestructura y oferta educativa que se presenta en la AISD se han

identificado algunos centros educativos por recinto, que se detallan a continuación:

Recinto Institución

educativa

Año de

fundación

Director Sosteni

miento

N° de alumnos N° de

profesores varones mujeres

Atahualpa Unidad

Educativa

12 de

Octubre

1968 Lic. Katty

Macías

Cevallos

Fiscal 92 85 14

Piedra

Maluca

Escuela

Patria

Unida

2000 Lic. Pablo

Ibarra

Fiscal 10 9 1

Quiauque

Arriba

Escuela

Alfredo

Cedeño

Loor

1974 Lic. María

Santana

Farías

Fiscal 16 12 1

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 345

Tabla 2-131. Instituciones Educativas del AISD

Elaborado por: INASSA

Las mismas que fueron creadas por dueños de haciendas para los trabajadores, luego

estuvo a sostenimiento del Municipio y hace 5 años pasaron a cargo del Ministerio de

Educación. Salvo el caso de la Unidad Educativa 12 de Octubre, la cual fue fundada como

Fiscal desde sus inicios.

La Escuela Patria Unida fue colapsada por la catástrofe natural de Piedra Maluca y fue

reconstruida en el 2012 por los moradores del sector.

Programas escolares dentro de las instituciones educativas.

Los programas que se desarrollan en las instituciones educativas del AID son:

Desayuno Escolar

Entrega de Libros y Uniformes

Vacunación y Desparasitación

Aspectos del hogar

Tenencia de la Tierra

Mediante las encuestas realizadas en el AISD, la mayor parte de los habitantes son dueños

de los predios, como lo podemos distinguir en las figuras que preceden.

Quiauque

Abajo

Escuela

Segundo

Andrade

1965 Lic.

Segundo

Salazar

Fiscal 10 12 1

PROPIETARIO

Finca, hacienda, UPA. 21

Lote dentro de una finca o

hacienda

8

Predio fuera del bien productivo y

dentro el área de influencia.

6

Predio fuera del bien productivo y

fuera del área de influencia

0

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 346

ARRENDATARIO

Todo el bien productivo 0

Parcial el bien productivo 0

Arrienda/Presta el predio ubicado

dentro del bien productivo

2

Arrienda/Presta el predio ubicado

fuera del bien productivo

1

Número y tipo de viviendas

El número de hogares como anteriormente se designa es de 59 y el tipo de viviendas donde

habitan en su mayoría es tipo rancho, los cimientos y estructuras son el 81% de Madera y el

54% de las viviendas tienen paredes de madera (Figura 2-80).

TRABAJADOR

A) Trabaja independiente en su

propiedad.

2

B) Es dependiente, trabaja en el

predio productivo y vive con su

familia en vivienda dada por el

propietario (con derechos,

escritura o documento legal).

1

c) Es dependiente, trabaja en el

predio productivo y vive con su

familia en vivienda dada por el

propietario (sin derechos de

propiedad).

8

d) Es dependiente Trabaja en el

bien productivo y habita con su

familia fuera del predio, dentro del

área de influencia.

1

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 347

Figura 2-80. Estructura de la Vivienda y Material de las paredes

Elaborado por: Inassa

Mientras que la cubierta de estas viviendas son el 98% de zinc, como se muestra en la

gráfica que antecede:

Equipamiento del hogar.

La distribución de los espacios determina la existencia de hacinamiento al tener un promedio

de 2 dormitorios y 1 área para ser usada como sala, comedor, cocina y 2 baños interno o 1

bexterno en las viviendas encuestadas. En muy pocos casos se encontraron 2 baños:

interno y externo.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 348

Acceso a servicios.

El acceso y la cobertura de los pobladores del área de influencia directa es limitado,

inclusive existe un 22% que no cuenta con energía eléctrica, el 60% se provisiona de agua

del río, el 68% tiene pozo ciego y el 98% quema la basura 3 veces a la semana, al no tener

un servicio de recolección de basura (Figura 2-81).

Figura 2-81. Nivel de acceso a servicios

Elaborado por INASSA

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 349

Vialidad

El 59% que representa la mayoría de los actores sociales del área de influencia tienen

ingresos por vías lastradas o de tercer orden que tienen un estado regular, el 31% es un

camino estrecho. Por estas condiciones de la vía muchos de los habitantes quedan aislados

cuando por factores climáticos se desatan desastres naturales, ya que sólo el 10% de los

habitantes tienen vías asfaltadas.

Figura 2-82. Vías de Acceso

Elaborado por: Inassa

Movilidad: medios de transporte

La movilidad dentro de los recintos del área de influencia cuenta con dos medios de

transporte, estos son mayoritariamente privados motos y camionetas que utilizan los

pobladores de los recintos para movilizarse ya que el sistema de transporte público puede

llegar a ser deficiente o en algunos casos como en los recintos de Valentín y Piedra Maluca

es inexistente.

Las cooperativas de transporte que frecuentan los recintos son la cooperativa Flavio Alfaro

el cual tiene 2 turnos y Transportes Diomedes Loor que tiene un recorrido cada 2 horas

además de las diversas empresas de fletes en camioneta.

2.5.3.2.6 Aspectos Productivos

El mayor ingreso de los habitantes de estos sectores es 50% las Actividades Agropecuaria y

el 21% en relación de dependencia.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 350

De acuerdo a investigaciones realizadas, se comprobó que el 71% no tiene cultivos anuales

en sus predios, sin embargo el 29% tiene cultivos anuales en su mayoría para consumo

familiar.

Del 29% de los encuestados que respondieron que tenían cultivos anuales, los productos

más sembrados en estos predios son Plátano 55%, Maíz 35% y Cacao 10%.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 351

Los encuestados que indicaron tener ganadería es el 38%, sin embargo, el 62% no tiene

ganadería.

Del 38% que aseguran tener ganado, existe un promedio de 48 machos de raza, en

contraste con 29 machos de cruces; de hembras tenemos 63 de raza y 61 de cruce.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 352

2.5.3.2.7 Aspectos Turísticos

No existe sitios turísticos en el AISD, sin embargo los habitantes de la zona tienen como

reserva natural el Cerro Pata de Pájaro, ya que existe una vertiente de agua de donde se

proveen de agua potable.

2.5.3.2.8 Aspectos Culturales

Anualmente, en Atahualpa se festeja el 10 de Agosto el festival del queso por su

parroquialización, en este festejo se reúnen de todos los recintos del sector para la gran

Feria estilo ganadera.

Otra de las fechas importantes son las fiestas de Quiauque, que son la segunda semana del

mes de Septiembre, en estas fiestas se reúnen los niños y adultos para realizar

campeonatos de futbol con los demás recintos del área

2.5.3.2.9 Aspectos Ambientales

Se identificó perceptivamente que hay una división equitativa en cuanto a la contaminación,

el 43% de los encuestados dice que su sector se encuentra contaminado, mientras que el 42

% dice que no se encuentra contaminado:

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 353

Estas viviendas se encuentran asentadas cercanas al Río Coaque, por tal motivo del 69%

que expone que el sector se encuentra contaminado, el 89% percibe que se encuentra en el

río, el 5% en el Aire y el 5% en el Suelo por la falta de recolección, pavimentaciones de las

calles y bordillos del sector.

Del 93% que percibe que el factor agua se encuentra contaminado, las causas de la

contaminación es el 65% las actividades agropecuarias, ya que en el sector no existe agua

potable y los dueños de los ganados sacan a sus vacas a beber agua del río y el 24% la

Basura Doméstica, por la falta de recolección de basura del camión recolector, por lo que los

desechos son botados en las calles o en el río.

42 % 43 %

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 354

2.5.3.2.10 Estratificación

Como ya se aclaró anteriormente los recintos y la población en estudio depende

administrativamente de las parroquias Atahualpa, 10 de Agosto y 5 de Agosto; y a los

cantones adscritos a estas. Sin embargo en algunos de los recintos, se han encontrado

estructuras organizativas fundamentales para poder crear un acercamiento a esta, que será

la población afectada e intervenida por el proyecto, en la siguiente tabla se anexan los

recintos y haciendas, junto con los líderes visibles e identificados por los pobladores de las

mismas.

ÁREA DEL EMBALSE

INSTITUCIÓN NOMBRE

QUIAUQUE ARRIBA ALFREDO CEDEÑO

QUIAUQUE ARRIBA ORLANDA MÁRQUEZ

CLUB DEPORTIVO LA

DELICIA

JORGE LUIS ANDRADE

ASOGAN GEOVANNY VERA

JUNTA DEL AGUA OSWALDO NEVAREZ

Tabla 2-132. Líderes y actores claves del AISD

Elaborado por: INASSA

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 355

2.5.3.2.11 PERCEPCIÓN

Percepción del Proyecto

Para este aspecto se evaluaron los criterios y opiniones de los miembros del área de

influencia respecto a las actividades futuras que generará el proyecto, por ser una represa el

efecto directo de la fase de construcción para el componente social serán las expropiaciones

de los recintos que ocupen la zona del embalse y su posterior indemnización o restitución, a

continuación se presentan algunas de las categorías analizadas respecto a estos criterios

que develan la posición de los habitantes de frente al proyecto multipropósito Coaque.

La primera categoría respecto al nivel de conocimiento de los habitantes del área de

influencia social directa sobre el proyecto expresa que el 74% de los pobladores conocen

algo acerca del proyecto, cuando los habitantes se referían a esta categoría, lo hacían en

función de lo que habían escuchado a través de los líderes comunitarios o mediante los

comentarios generados a través de los medios de comunicación, sin embargo no refirieron

haber recibido esta información por haber asistido algún programa de socialización.

El 26% de los encuestados refirió no conocer nada acerca del proyecto lo cual indica que

nunca recibió información respecto a la futura obra.

Los porcentajes del cuestionamiento anterior son correspondientes al indicador de la

segunda pregunta planteada, acerca del interés de los pobladores frente al proyecto. De

acuerdo a ello los resultados indican que a más del 85% de la población del área del

embalse les gustaría recibir más información. El nivel de desinterés acerca del proyecto es

bajo el 5 % de los habitantes que serán intervenidos no les interesa el mismo.

26%

74%

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 356

La siguiente gráfica destaca cual sería la mejor forma de recibir información respecto al

proyecto a construirse, a la cual el 56 % de los entrevistados expresaron que la mejor forma

de ser informado seria mediante reuniones que podrían ser realizadas en los respecticos

recintos del área. El 39 % de los habitantes indicó que preferirían una socialización casa a

casa con lo que tenga que ver con la obra del embalse, no obstante existieron opiniones que

refirieron a medios de comunicación como la radio o la televisión como formas de

comunicación e información.

Entendiendo la naturaleza de la obra, la temática de expropiación fue abordada en la

encuesta planteada a los habitantes del área de influencia, en cuanto a ello se preguntó si

ellos se encontrarían dispuestos a ceder sus predios por el proyecto a lo cual expresaron el

81 % estar dispuestos a hacerlo, el 16 % de los entrevistados mencionó que no se

encuentra dispuesto a ceder su terreno por el proyecto esta fue la respuesta de la mayoría

de los habitantes del recinto Quiauque perteneciente al AID del proyecto, ya que el recinto

85%

10% 5%

56%

39%

4% 2%

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 357

desaparecería en sus totalidad con la implementación de la obra. El 4% manifestó no tener

una idea clara ante esta pregunta por la falta de información.

Asociado al cuestionamiento anterior se preguntó a los habitantes que respondieron

afirmativamente a estar dispuestos a ceder su predio, cuáles serían sus condiciones para

ser condonados por sus terrenos, a lo cual manifestó el 92 % estar a favor de una

reubicación en mejores condiciones de sus predios. El 6% expreso aceptar una

indemnización monetaria por sus predios.

Las formas de compensación expresadas por la comunidad indican que favorecen la

reubicación de sus predios en mejores condiciones, lo cual se ratifica en la gráfica a

continuación, que manifiesta mantener y dar continuidad a sus formas de vida agrícola y

campesina, respondiendo el 98 % de los entrevistados que afirmaron ceder sus predios que

en caso de reubicación preferirían continuar viviendo en un lugar cercano o parecido al que

habitan actualmente con la mejora del nivel de vida y de producción de sus UPAS.

81%

16%

4%

92%

6% 2%

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 358

Mecanismos de Participación

Identificación de espacios de participación con la comunidad, los interlocutores para el

proceso de información del proyecto.

Los espacios de mayor pertinencia en cuanto a infraestructura, ubicación y administración

sociopolítica se podrían establecer en las Escuelas del sector, estos lugares cuentan con

infraestructura, interlocutores y actores sociales claves que permitirían llegar con mayor

facilidad a los habitantes de área de influencia social directa, misma población afectada por

el proyecto.

Es importante indicar que más del 80 % de los miembros asentados en el área de influencia

del proyecto menciono que les interesaría ser capacitados en alguna actividad relacionada

con la construcción de la obra multipropósito.

98%

1,89%

¿En caso de reubicación le gustaría seguir viviendo en un lugar cercano o parecido al que habita con la mejora de la

estructura del hogar y productiva?

si no

87,93%

12,07%

¿Le gustaría ser capacitado sobre alguna actividad para ser partícipe de las obras de construcción del proyecto?

si no

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 359

2.5.3.2.12 Campo Socio Institucional

Marco Administrativo

Con base en las normas de ordenamiento territorial y la propuestas de la Secretaria

Nacional de Planificación SENPLADES a partir del 2010 se dieron a conocer las nuevas

zonas administrativas de gestión territorial con la finalidad dinamizar y mejorar la prestación

de servicios a la ciudadanía se planteó la constitución de 9 zonas de desconcentración y

descentralización los dos ejes de planificación.

La constitución de las zonas de planificación tienen por objetivo desconcentrar los niveles

administrativos de planificación del Ejecutivo, gestionando una presencia zonal, distrital y

circuital: y descentralizar las competencias al nivel de los gobiernos Autónomos

Descentralizados GADs, provinciales, cantonales y provinciales.

Elaborado: Equipo Consultor 2016

Fuente: SENPLADES, 2010.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 360

De acuerdo el planteamiento de zonificación ejecutado por el Estado, la provincia de Manabí

y en esta caso las parroquias de Atahualpa, 10 de Agosto y Pedernales donde se encuentra

inserto el proyecto multipropósito Coaque se ubican en la zona 4 de planificación. La zona 4

se encuentra ubicada entre las zonas 1, 2, 5 y 3 de planificación. Está conformada por las

provincias de Manabí y Santo Domingo de los Tsáchilas, que agrupan 24 cantones y 63

parroquias rurales¹: Manabí con 22 cantones y 53 parroquias rurales; y Santo Domingo de

los Tsáchilas con 2 cantones y 10 parroquias rurales. Incorpora aproximadamente a

1.073.088 habitantes.

Autoridades y organizaciones del área

Las autoridades liadas al proyecto de acuerdo al mapeo institucional se presentan en la

tabla a continuación.

Localidad Institución Cargo Nombre

Provincia de

Manabí

Gobernación de la

provincia de Manabí

Gobernador Ab. Xavier Adolfo

Santos Sabando

Gobierno autónomo

descentralizado provincial

de Manabí

Prefecto Ing. Mariano

Zambrano Segovia

Cantón

Pedernales

Gobierno Municipal de

Pedernales

Alcalde Ing. Néstor Gabriel

Alcívar Robles

Parroquias Gobierno Autónomo

Descentralizado de 10 de

agosto

Presidente Víctor Manuel

López Cuero

Gobierno Autónomo

Descentralizado de

Atahualpa

Presidente Néstor Cándido

Valdez Murillo

Ministerio del

Ambiente (MAE)

Dirección Provincial del

Ambiente del Guayas

Director Provincial Master Vicente

Zavala

Organizaciones del área

Como ya se aclaró anteriormente los recintos y la población en estudio depende

administrativamente de las parroquias Atahualpa y 10 de Agosto y 5 de Agosto; y a los

cantones adscritos a estas. Sin embargo en algunos de los recintos, se han encontrado

estructuras organizativas fundamentales para poder crear un acercamiento a esta, que será

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 361

la población intervenida por el proyecto, en la siguiente tabla se anexan los recintos y

haciendas, junto con los líderes visibles e identificados por los pobladores de las mismas.

Comuna Nombre

Área del Embalse

Quiauque Tnt. Alfredo Cedeño

Tabla 2-133. Líderes y actores claves del AISD

Elaborado por: INASSA

2.5.3.2.13 Arqueología

Introducción

El proyecto multipropósito Coaque, está ubicado en la costa norte de Manabí, sector que

presenta una larga secuencia ocupacional que abarca desde el Período Formativo (1700

a.C) hasta el de Integración (1500 d.C.), en donde con la llegada de los ibéricos se

interrumpe abruptamente el desarrollo evolutivo de las sociedades aborígenes asentadas en

lo que hoy es el Ecuador.

La consultora, en cumplimiento con el marco legal ambiental ecuatoriano y con la ley y

reglamento del Instituto Nacional de Patrimonio Cultural (INPC) cuya función es “investigar,

conservar, preservar, restaurar, exhibir y promocionar el Patrimonio Cultural en el Ecuador”

12, realizo el diagnóstico arqueológico en las alternativas de embalse Coaque y Atahualpa,

ubicadas en el valle del río Coaque.

La importancia de ejecutar este tipo de estudios obligatorios, permitirá un mejor manejo,

control y conocimiento de áreas en proceso de desarrollo, con la finalidad de mitigar el

impacto en el entorno medio ambiental y cultural.

Aspectos Ambientales

Ubicación Geográfica

Las alternativas de embalse y canalización del proyecto multipropósito Coaque, están

demarcadas en los polígonos cuyas coordenadas UTM, son las siguientes:

12 Reglamento General de la Ley de Patrimonio Cultural, 1984.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 362

Figura 2-83 Ubicación Geográfica del proyecto multipropósito Coaque

Fuente: INFOPLAN

Elaborado: Equipo consultor

Las coordenadas UTM WGS84 Zona 17S en las que se encuentran inmersa los polígonos

de intervención son las siguientes (ver tabla siguiente):

Nro. Coordenadas

UTM WGS84 17M

Este Norte

1 604290 9986040

2 602266 9986397

3 601869 9993660

4 604687 9996279

5 611195 9998462

6 614608 9997589

7 615204 9997073

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 363

8 611037 9994930

9 607703 9990247

10 608298 9989334

11 604250 9986040

Tabla 2-134 Coordenadas polígonos de intervención del proyecto Multipropósito Coaque

Una vez ingresado las coordenadas al Sistema Único de Información Ambiental se evidenció

que el proyecto no intersecta con áreas protegidas, pero si se evidencia que existe un área

protegida cercana al proyecto denominada Bosque Protector Pata de Pájaro.

Debido a la extensión de las coordenadas, en el apéndice se encuentran completas dichas

coordenadas del Proyecto Multipropósito Coaque.

Geología y relieve

El área de construcción de la nueva vía está emplazada en las Formaciones Onzole, Dos

Bocas, Angostura, Piñón y Zapallo con una litología que comprende a las lutitas, limolitas,

lutitas blancas, coquina, areniscas Tobáceas, turbiditas finas, lavas basálticas, tobas,

brechas y lodolitas, que pertenecen al período Eoceno, Plioceno, Cretáceo y Mioceno.

Hidrología

Las alternativas de la nueva vía están emplazadas en la cuenca del río Coaque, el que a su

vez tienen varios ríos como el San José, Taviaza, Tigre y esteros como el Retiro, Seco,

Sixto, Guineal entre otros, que son sus principales abastecedores de flujo de agua dulce.

Ecología

Características bioclimáticas

Las alternativas de la nueva vía pasan por las regiones 12 Sub Húmedo sub Tropical, 11

Seco Tropical y 16 Húmedo Sub-tropical, con las corrientes del Niño y de Humbolt que

afectan las características bioclimáticas de estas regiones13.

La Sub Húmedo sub Tropical* se encuentra ubicada entre 300 y 1900 m.s.n.m., con una

temperatura media anual que oscila entre 18 y 22°C., recibe una precipitación anual mayor a

los 1000 mm pero menor a los 1500mm, con características climáticas tipo monzónico.

13 Cañadas L, 1983.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 364

La Seco Tropical** se encuentra ubicada desde los 6 y hasta los 300 m.s.n.m., con una

temperatura media anual que oscila entre 23 y 25°C., recibe una precipitación anual entre

los 1000 mm y 1500 mm, con un patrón climático de tipo monzónico.

La Húmedo sub Tropical*** se encuentra ubicada desde los 300 hasta los 1900 m.s.n.m.,

con una temperatura media anual que oscila entre 18 y 22°C., recibe una precipitación los

1500mm y 2000 mm.

Zonas de vida

Corresponden a las siguientes formaciones ecológicas:

*El bosque húmedo premontano en el noroccidente del país se localiza en las cadenas

montañosas de Chandul, Convento y Conguillo, los cerros de Pucún y Noboa y nacimiento

del río Portoviejo en Manabí.

**El bosque seco tropical es semideciduo, con bosques similares en las provincias de

Esmeraldas, Manabí, Guayas, El Oro y Los Ríos. Una parte de esta región se caracteriza

por una combinación de las lomas y sabanas, predominando las primeras.

**El bosque muy seco tropical de Pagua hacia el norte , la formación corre paralela al Golfo

de Guayaquil, a manera de una faja que a veces se ensancha hacia tierra adentro, en donde

se ve sabanas que pueden inundarse en invierno y que en verano forman los sartenejales.

*** El bosque seco premontano en la costa se encuentra sobrepuesta a la formación bosque

muy seco tropical en una serie de cerros entre los que se encuentran los de Chongón y

Colonche.

Vegetación

En la formación 12 se puede hallar en su estrato superior Palmas, Cauchillo, Cedro, Nogal,

Canelo, Matapalos, Sangre de Gallina entre otros. En su estrato intermedio se encuentra el

Peine de Mono, Caimitillo, Tachuelo, Palmas, Caña Guadúa y Helecho Arbóreo entre otros.

En la formación 11 se puede hallar Amarillo, Bálsamo, Colorado, Cedro Colorado, Madera

Negra, Figueroa, Beldaco, Moral Bobo, Majagua, Peine de Mono, Pechiche, Palo de Vaca,

Matapalos, Palma Real, Mocora, Tagua, Paja Toquilla, y Bijao. Gran parte de estos bosques

han estado sujetos a una intensa explotación.

En la formación 16 en la costa se pueden hallar el Cauchillo, Cedro, Nogal, Canelo,

Matapalos, Sangre de Gallina, Peine de Mono, Caimitillo, Tachuelo, Ducú, Caña Guadua,

Helecho Arbóreo, Cacao de Monte, Paco, Achiote, Nacedero, Paja Toquilla, Platanillo,

Guarumo Plateado, Laurel entre otros.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 365

Objetivo del Diagnóstico

Objetivo general

Analizar toda la información existente para documentar la presencia/ausencia del patrimonio

cultural arqueológico del área, y de existir evidencias, establecer mecanismos para mitigar el

impacto de la actividad humana sobre el patrimonio cultural arqueológico de la zona

Antecedentes

Arqueológicos

Uno de los primeros referentes que se tiene sobre esta zona poco estudiada

arqueológicamente, lo da Saville14 en sus incursiones en la costa norte de Manabí, al pasar

por los poblados de Jama, Don Juan y Coaque

Para Coaque:

“About ten miles inland, almost directly on the equator, is the highest mountain of this

range, called Cerro Pata de Pajaro, which rises, perhaps, five thousand feet in height,

and the summits of the highest peaks have never been ascended. All along the

southern bank of the river we find innumerable traces of ancient remains. We

excavated a few things from the banks while waiting for the tide to go down in order to

resume our journey. Along the beach from the mouth of the river to Pedernales Point,

a distance of little over a mile, we saw potsherds strewn along the shore…Continuing

our journey up the coast, we were obligued to go up the Coaque River four or five

miles in order to ford the stream, the tide being too high to cross the river at its mouth.

All along the banks we saw traces of antiquities, and one vessel which we found is

hourglass shaped, similar to those from Cerro Jaboncillo, while the way in which the

two sections are joined only occurs, to our knowledge, north of Coaque…”

Estrada15 investigo exhaustivamente la provincia de Manabí, su costa norte, realizando

varios cortes en Jama, Coaque y Tabuchila, hallando remanentes cerámicos pertenecientes

a sociedades que se asentaron en el área desde el período Formativo hasta el de

Integración.

En la década del 70, de acuerdo con la publicación de Moore y Jennings (1970) se sacaron

de sectores aledaños al poblado actual de Coaque gran cantidad de artefactos

prehispánicos de diversos tipos. Según lo relatado por Jennings:

“we found nine depressions, equally spaced ina a straigh line, each one of

about 18 feet in diameter and 3 feet deep, resembling filled-in wells. Then I

14 Saville M 1910.

15 Estrada E 1957.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 366

made our second discovery. Really excited, I grabbed Jane´s arm and pointed

to a flat area of about two hundred acres nestled between two hills. As we

hurried up to it, we could see that the ground was littered with highly polished

polychrome pottery fragments. These were made by true artists, with excellent

craftsmanship. All our disappointment dissolved. An ancient city was buried

beneath our feet…At a depth of 8 feet in the depression, we encountered a floor

of unfired clay, slightly domed in shape, which continued to a vertical

wall…Jane and I, with our gardening trowels, dug under the body remains and

found the first group of artifacts: bowls, several pottery lamps, two small pottery

figures (one painted, whose vivid colors had lasted all these centuries), a bird-

shaped whistle that still worked, human and animal figures, and many smooth

green serpentine beads…we had already dug up several valuables pieces of

gold… ” (Moore & Jennings 1976:190-192).

En la década de los noventa, el Proyecto de Investigación Arqueológica realizado en el valle

del río Jama muy próximo a la cuenca del río Coaque, permitió esclarecer y afinar la

secuencia cronológica para esta región que se inicia con la sociedad Piquigua (Formativo)

hasta llegar al Muchique II, III y IV. Uno de los marcadores de horizonte a nivel regional

fueron las erupciones volcánicas las cuales ocurrieron al final del Formativo Temprano

(Valdivia Terminal), en el Formativo Tardío (Chorrera) y en el Desarrollo Regional (Jama

Coaque I)16.

En el sitio de San Isidro (M3D2-001), un centro regional ceremonial exhibe depósitos

culturales y naturales entre los 3 y 6 metros de profundidad. La ocupación del sitio se inició

durante la fase Piquigua (2030-1880 a.C.) y continúo con la fase Tabuchila (1300-750 a.C.)

culminando con la fase Muchique 1-5. Entre los sitios Formativos localizados en el valle del

río Jama además de San Isidro, están Capaperro, Finca Cueva, Dos Caminos, y El

Mocoral.17

El sitio Finca Cueva (M3D2-009) es un sitio multicomponente adyacente a San Isidro, los

depósitos vinculados a la fase Tabuchila, aparecen desde los 180 a 240 cm18, de los que se

pudo conocer mediante flotación parte de los cereales con los que se alimentaron.

El yacimiento Dos Caminos (M3D2-008) en un gran sitio multicomponente ubicado en el

aluvión del rio Cangrejo a 500 metros de San Isidro. Mediante flotación también se pudo

determinar parte de los cereales con los que se alimentaron.

El Mocoral (M3B4-031) es otro sitio multicomponente pero que a diferencia de los anteriores,

está en un sitio no aluvial. Además del maíz se identificaron el arrurruz, achira y palma.

16 Zeidler J. 1994; Isaacson & Zeidler 1998; Zeidler J 2008.

17 Paersall D 2003.

18 Engwall E, 1995 en Pearsall 2003.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 367

Lovecchio-Glacer (s/f) hallaron un complejo de montículos elevados en la cuenca del río

Camarones alineados de este a oeste, que según estos investigadores fueron montículos

habitacionales, en donde también halaron evidencias de sepulturas.

La sociedad Jama Coaque logro llegar al máximo desarrollo ornamental de su cerámica

utilizando diversas técnicas de elaboración (pastillaje, pintura post cocción, etc) incluyendo

inclusive decoración fitomorfa en sus artefactos.

A finales de la década pasada a través de estudios de impacto ambiental (EIA) y del

inventario de bienes patrimoniales efectuado por el MCPNC19, se han descubierto nuevos

asentamientos, muchos de los cuales aún carecen de investigaciones profundas

Etnohistóricos

Los cronistas mencionan que en el sector de ímplate del proyecto multipropósito Coaque,

vivieron los Niguas, cuyo límite meridional estuvo en Colima, en el mismo sector de Portete.

Se les conocía poco después de la conquista bajo el nombre de caraques y correspondían

al área cultural Jama Coaque II.

Los cronistas mencionan de Coaque lo siguiente:

“se embarcó y siguiendo su viaje tomo tierra en la bahía de sant mateo, donde

echando alguna gente en tierra, los navios costa a costa fueron a dar en un pueblo

que se decía Coaque, que fue nuestro Señor servido o topasen con él porque con lo

que en él se halló se acredito la tierra, y vino gente a ella como adelante se dirá.

Pues llegada a este pueblo de Coaque dieron de supito sin sabello la gente del

porque si estuvieron acusados, no se tomara la cantidad de oro y esmeraldas que en

se tomaron: así que tomo el pueblo los naturales huyeron que muy pocos se

pudieron haber por estar este pueblo junto a muy grandes montañas y muy espesas

dejando todos sus haberes y haciendas: los españoles los recogieron y juntaron el

oro y la plata porque así estaba mandado y ordenado se pena de la vida el que otra

cosa hiciese, porque todos lo habían de traer a montón para que de allí el

gobernador lo repartiese donde cada uno conforme a su persona y méritos de

servicios”

“Se halló mucha chaquira de oro y de plata, muchas coronas hechas de oro a

manera de imperiales, y otras muchas piezas en que se aveleo montón más de

doscientos mil castellanos. Donde este pueblo de Coaque donde se halló, hasta

Caxamarca, no se hallaron dos mil pesos de oro ni plata juntos”. (Relato de la

Relación de Pedro Pizarro en Saville 1910).

Estete relata para Coaque:

19 López T 2009; MSPNC 2009.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 368

“Este pueblo de Coaque está junto al mar, en un buen asiento: sería de hasta

cuatrocientas casas, de muy gentil parecer y sitio, aunque en ruin contelación;

porque es la costa más enferma que hay debajo del cielo; porque entrando la gente

en él les dio gravísimas enfermedades de calenturas, que mataban en veinticuatro

horas, y la peor unas verrugas que daba a las gentes, a manera de viruelas…Dicen

que la línea equinoccial pasa por encima de aquel pueblo y que de esta causa hay

cosas tan notables debajo de ella, y la mayor es que de allí se crían y hay mineros de

las esmeraldas finas, las cuales se hallaron en el despojo del pueblo; tantas y tan

puras, que si la gente las conociera, fuera mayor riqueza que la del oro que se halló

adelante; pero por falta de conocerlas, pensando que era del metal y dureza del

diamante, hacían las pruebas en yunques; y como la esmeralda es tan tierna, luego

se hacían pedazos y así las tenían por vidrio…los de Coaque usan de peso y medida

y el peso es unas romanas de media vara en largo con su cuenta y numero en ellas y

su pilón, no se vio pesar con ellas sino oro y plata y así es de creer que para sólo

esto eran por ser tan pequeñas y para las otras cosas deberían tener otro peso”.

Relato de Estete en Estrada 1957:11-12.

Zarate relata lo siguiente:

“Y allí (Coaque) tomaron quince mil pesos de oro y mil quinientos marcos de plata y

muchas piedras de esmeraldas, que por el presente no fueron conocidas ni tenidas

por piedras de valor. Relato de Zárate en Estrada 1957:12.

Francisco de Jerez relata lo siguiente:

“en tres navíos partió del pueblo de Panamá; y tuvo tan venturoza navegación, que

en trece días llegó a la Bahía de San Mateo, que en los principios, cuando se

descubrió, en más de dos años no pudieron llegar a aquellos pueblos; y allí

desembarcó la gente y los caballos, y fueron por la costa de la mar, y en todas las

poblaciones hallaban la gente alzada; y caminaron hasta llegar a un gran pueblo que

se dice Coaque, al cual saltearon porque no se alzase como los otros pueblos; y allí

tomaron quince mil pesos en oro y mil y quinientos marcos de plata y muchas piedras

de esmeraldas, que por el presente no fueron conocidas ni tenidas por piedras de

valor; por esta causa los españoles las daban y rescataban con los indios por ropa y

otras cosas que los indios les daban por ellas. Y en este pueblo prendieron al

cacique señor, con alguna gente suya, y hallaron mucha ropa de diversas maneras, y

muchos mantenimientos, en que había para mantenerse los españoles tres o cuatro

años”. Francisco de Jerez 1534.

La importancia de Coaque radica también por haber sido el primer asentamiento hispano de

América del Sur, pues se realizaron los primeros documentos notariales ante el escribano

Juan Alonso. En estos documentos se ha registrado la totalidad del botín obtenido en

Coaque, que fue el más grande reunido e lo largo de la actual costa del Ecuador.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 369

Metodología

Se revisó la información generada en informes técnicos presentados al INPC y en varios

documentos impresos (planos, cartas del IGM, publicaciones). Esta información bibliográfica

permitió conocer el estado de las investigaciones hasta la fecha y ubicar sectores de interés

arqueológico a fin de estimar la mayor o menor sensibilidad. Además se realizó una visita

por algunos sectores en donde se proyecta la nueva vía

Resultados de Estudios Previos

En el inventario nacional realizado por el Ministerio Coordinador de Patrimonio Cultural y

Natural en el año (2008-2009) y en varios estudios de impacto ambiental (EIA) se reportaron

varios sitios próximos al proyecto multipropósito Coaque.

Mencionaremos los que se encuentran en el área de impacto directo (AID) y el de impacto

indirecto (AII).

Nro. COORDENADAS

UTM WGS84 17M

COD/NOMBRE TIPO

Este Norte

1 604223 9993038 Sta. Rosa 2 HABITACIONAL

2 604282 9993649 Sta. Rosa 4 HABITACIONAL

3 604432 9994229 Sta. Rosa HABITACIONAL

4 604256 9994175 Sta. Rosa 1 HABITACIONAL

5 604142 9994237 Sta. Rosa Quiauque HABITACIONAL

6 603910 9994159 Sta. Rosa Cholote HABITACIONAL

7 603265 9993690 Sta. Rosa Cholote II HABITACIONAL

8 603793 9993359 Sta. Rosa 003 HABITACIONAL

9 608224 9994104 Los Platos Abajo HABITACIONAL

10 610754 9994430 La Manuca HABITACIONAL

11 613073 9995874 Los Platos IV HABITACIONAL

12 614244 9997107 Atahualpa Cedeño II HABITACIONAL

13 614522 9996845 Atahualpa Cedeño IV HABITACIONAL

14 614895 9997009 Atahualpa Este HABITACIONAL

15 615567 9996947 Atahualpa/La Cruz HABITACIONAL

16 615773 9996955 Atahualpa I HABITACIONAL

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 370

Tabla 2-135 Inventario Sitios Próximos al Proyecto Multipropósito Coaque

Fuente: Ministerio Coordinador de Patrimonio Cultural y Natural en el año (2008-2009),

varios estudios de impacto ambiental (EIA)

Conclusiones

El valle del río Coaque al igual que el del río Jama fue ampliamente ocupado desde épocas

prehispánicas, siendo Coaque el sitio que mayor botín en oro y piedras preciosas reporto a

los conquistadores ibéricos.

El área fue ocupada desde el período Formativo hasta el período de Integración, cuyos

representantes fueron los que contactaron con los españoles. Los individuos de esta

sociedad tuvieron contactos intraregiones, en especial con el noroccidente de la provincia de

Pichincha, en donde se han hallado vestigios materiales de la sociedad Jama-Coaque.

A finales de la década pasada en un recorrido realizado entre Jama, Pedernales y

Chamanga, se tuvo la oportunidad de observar in situ los fragmentos de tabletas decorados

dispersos en propiedades próximas al poblado de Atahualpa, vinculados a la sociedad

Valdivia. En base a ello, posteriormente se hicieron un par de publicaciones dando

relevancia a este hecho, pues fue la primera vez que se reportaba este tipo de hallazgos en

el país y en la provincia.

Muchas de las piezas sacadas de este sector, se encuentran en las reservas de los ex

museos del Banco Central del Ecuador. Son piezas de belleza inigualable, que demuestran

la maestría de los antiguos ceramistas, orfebres y navegantes de esta región.

Recomendaciones

Debido a que en el área de implantación del proyecto multipropósito Coaque se han

reportado yacimientos arqueológicos que abarcan desde el período Formativo, hacemos las

siguientes recomendaciones:

Prospección del área de embalse seleccionada, canales, caminos de acceso y demás que

vayan a resultar afectados con el embalse de agua

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 371

Figura 2-84 Mapa de Inventario sitios próximos al proyecto

Fuente: INASSA

Fotografía 15.- Panorámica del río Cuaque Fotografía 16.- Desbanque del Río Cuaque

en coordenadas 607096E/9994775N

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 372

Fotografía 17.- Foto histórica de la

desembocadura del río Coaque. Fuente

Saville M, 2010 Plate XIV.

Fotografía 18.- Fragmentos líticos

decorados hallados en Atahualpa. Fuente

Zeidler 2008:465.

Fotografía 19.- Figuras líticas halladas en el sector de Atahualpa. Fuente Zeidler

2008:465.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 373

2.6 DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO, OBRA O ACTIVIDAD

2.6.1 Características Técnicas del Proyecto

El proyecto Multipropósito COAQUE se ha planificado desarrollar en las tres etapas de un

proyecto de obra civil como es:

Etapa de Construcción Actividades concernientes

Desbroce de vegetación Se requiere el movimiento de vegetación

que se encuentra en el área donde se va a

realizar la construcción de la presa de

Coaque.

Movimiento de tierra Se requiere un movimiento de tierras para la

adecuación del área.

Construcción de presa de Coaque Se procede al movimiento e instalación de la

maquinaria y demás equipos necesarios

para la construcción de la presa. Se

realizará además el movimiento de materia

prima para la fundición del hormigón, debido

a que el diseño de la presa será de

Hormigón Arco-Gravedad. Con el objetivo

de aprovechar los caudales excedentes,

será instalado un sistema de generación

eléctrica el cual será construido

paralelamente. La construcción del sistema

incluye grupos turbina-generador con

turbinas de eje horizontal, compuestas del

rodete, cámara espiral y el tubo de

Proyecto Multipropósito

Coaque

Etapa de Construcción

Etapa de Operación

Etapa de Abandono

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 374

aspiración.

Construcción de aducciones

abastecimiento

Se procede a la instalación de tubería de

diferentes diámetros a lo largo de las áreas

donde se desarrollará los abastecimientos

programados.

Construcción de Sistema de

Abastecimiento

Consiste en la construcción de los Azudes

para las parroquias Atahualpa y 10 de

Agosto. Los procesos de realizan igual que

la presa en la cual se requiere del uso de

maquinaria y hormigón. La estructura será

de 16,5 metros de altura para Atahualpa y

15,6 para 10 de agosto.

Construcción de reservorios (balsas) Las actividades concernientes son similares

a una actividad de construcción de obras

civiles en las cuales existe remoción de

suelos, vegetación y conformación de las

balsas mediante el uso de maquinaria y

personal.

Proyecto Multipropósito

Coaque

Etapa de Construcción

Desbroce de vegetación

Movimiento de tierra

Construcción de presa Coaque

Construcción e Aducciones y

abastecimiento

Construcción de Sistema de

Abastecimiento

Construcción de reservorios

(balsas)

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 375

Etapa de Operación Actividades concernientes

Mantenimiento de maquinaria La maquinaria que es instalada para la

operación del proyecto requiere de

mantenimiento rutinario como

mantenimiento programado acorde a las

recomendaciones de fábrica. Se contempla

el mantenimiento del sistema de bombeo

que será instalado, así como del sistema

eléctrico del mismo.

Mantenimiento de infraestructura Al ser una represa de hormigón el

mantenimiento que esta requiere es baja, no

obstante las vías de acceso a la represa

será necesaria realizarse acorde al desgaste

que esta evidencie deterioro.

Las paredes de las áreas administrativas se

realizará revocados (enlucir y pintar) cuando

estos sean necesarios.

Limpieza y mantenimiento rutinario Diariamente se realizará la limpieza de las

áreas administrativas que operaran el

proyecto Multipropósito Coaque.

Etapa de Abandono Actividades concernientes

Desmontaje de la maquinaria Una vez que se cumpla el tiempo de vida útil

del proyecto se iniciaría el proceso de retiro

de maquinaria y tendido eléctrico que se

encuentre en las instalaciones

Desmontaje de la infraestructura con

maquinaria

La infraestructura que fue construida como

la presa será demolida progresivamente y

los desperdicios serán dispuestos en las

escombreras autorizadas por los GAD´s

Municipales

Reforestación de las áreas afectadas Finalmente se procederá a la revegetación

de las áreas intervenidas con especies de

flora nativa del sector buscando entregar el

área lo más cercano al estado natural.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 376

2.6.2 Caminos de acceso

El área donde se desarrolla la construcción de la presa es geográficamente montañosa para

poder generar un embalse, lo que genera exactamente una vía de acceso definida que parte

desde vías principales como se detalla a continuación:

2.6.3 Ciclo de vida del proyecto

El equipo técnico que desarrolló el proyecto Multipropósito Coaque lo ha realizado con una

meta de operación de 50 años.

2.6.4 Mano de obra requerida

El número de personas será variable conforme a cada fase constructiva, así como conforme

al diseño de ejecución-relacionado con tiempo y disponibilidad de recursos económicos,

estimándose un máximo en momentos punta de 300 operarios en labores muy diferentes.

2.6.5 Descargas liquidas

El proyecto requiere del trabajo de varias personas entre mano de obra calificada y no

calificada, a estas personas se les atenderá a través de baterías sanitarias las cuales no

descargaran a los cuerpos de agua existentes, estos serán dispuestos de la empresa que

presta el servicio de alquiler y mantenimiento de los baños portátiles.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 377

Adicionalmente, en el proceso de operación se ha considerado el caudal ecológico que será

un 10% del volumen del caudal medio que se va registrando durante la operación.

2.6.6 Desechos:

Durante las actividades de construcción del proyecto se generaran mayores cantidades de

desechos los cuales serán gestionados acorde a sus características y calificación como

puede ser desechos comunes, especiales y peligrosos.

Durante el desarrollo del proyecto los desechos comunes serán gestionados a través de los

GAD´s Municipales quienes tienen las competencias para el manejo y disposición final de

este tipo de desechos. Los desechos especiales y peligrosos que se generaran como son,

baterías usadas, tanques de aceites, aceites usados, etc. serán almacenados en sitios

adecuados como lo exige el Ministerio del Ambiente a través de su Acuerdo Ministerial 026

del año 2008, Acuerdo Ministerial 0142 del año 2012 y la norma técnica INEN 2266:2013

para el Transporte, Almacenamiento y Manejo de Materiales Peligrosos.

2.6.7 Proyecto MDL

2.6.7.1 Introducción

Los proyectos MDL constituyen un mecanismo flexible internacional, el cual fue establecido

por la Convención Marco de las Naciones Unidas para el Cambio Climático (CMNUCC)

mediante el protocolo de Kyoto para un desarrollo limpio. Tiene como principal objetivo

generar reducciones certificadas de carbono, mitigar al cambio climático y cambiar la matriz

energética (SUIA, 2013). Este instrumento desarrolla y promueve actividades de proyectos

de reducción de Gases de Efecto Invernadero (GEI) mediante cuotas asignadas de

reducción de emisiones establecidas dentro del Protocolo de Kioto. Este es el único

mecanismo flexible del protocolo de Kioto que incluye a los países en desarrollo, los cuales

no poseen una cuota asignada de reducción de GEI.

En el protocolo de Kioto plantea como objetivo común la reducción global al menos de un

5.2% de seis gases de efecto invernadero que influyen en el calentamiento global con

respecto a los niveles obtenidos con el período 2008-2012, dentro de los cuales se incluyen:

Dióxido de carbono (CO2), Metano (CH4), Óxido Nitroso (N2O), Perfluorocarbonos (PFC) y

Hexafluoruro de azufre (SF6) (Romero, 2005).

2.6.7.2 Objetivo

Para el proyecto MDL del proyecto multipropósito COAQUE se han propuesto los siguientes

objetivos:

Identificar las actividades del proyecto específicas que generarán gases de efecto

invernadero

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 378

Proponer medidas que mitiguen y minimicen los gases efecto invernadero a

generarse durante la etapa de construcción y operación del proyecto.

2.6.7.3 Alcance

El presente mecanismo para desarrollo limpio abarca medidas que deben ser

implementadas durante las fases de construcción y operación del proyecto para reducir las

emisiones de GEI generadas, mediante prácticas que optimicen el uso de materia prima,

minimicen la generación de desechos y eficiencia energética. Las medidas propuestas se

aplicarán dentro del área delimitada para el proyecto.

2.6.7.4 Marco legal

2.6.7.5 Protocolo de Kyoto

Es un acuerdo internacional que tiene como finalidad reducir las emisiones que contribuyen

al calentamiento global. Fue suscrita durante la cumbre de la Tierra de Río de Janeiro en

1992 como uno de los instrumentos del marco de la Convención de las Naciones Unidas

sobre el Cambio Climático (CMNUCC).

Artículo 12.-

1. Por el presente se define un mecanismo para un desarrollo limpio.

2. El propósito del mecanismo para un desarrollo limpio es ayudar a las Partes no incluidas

en el anexo I a lograr un desarrollo sostenible y contribuir al objetivo último de la

Convención, así como ayudar a las Partes incluidas en el anexo I a dar cumplimiento a sus

compromisos cuantificados de limitación y reducción de las emisiones contraídos en virtud

del artículo 3.

3. En el marco del mecanismo para un desarrollo limpio:

a) Las Partes no incluidas en el anexo I se beneficiarán de las actividades de proyectos que

tengan por resultado reducciones certificadas de las emisiones; y

b) Las Partes incluidas en el anexo I podrán utilizar las reducciones certificadas de

emisiones resultantes de esas actividades de proyectos para contribuir al cumplimiento de

una parte de sus compromisos cuantificados de limitación y reducción de las emisiones

contraídos en virtud del artículo 3, conforme lo determine la Conferencia de las Partes en

calidad de reunión de las Partes en el presente Protocolo.

4. El mecanismo para un desarrollo limpio estará sujeto a la autoridad y la dirección de la

Conferencia de las Partes en calidad de reunión de las Partes en el presente Protocolo y a

la supervisión de una junta ejecutiva del mecanismo para un desarrollo limpio.

5. La reducción de emisiones resultante de cada actividad de proyecto deberá ser certificada

por las entidades operacionales que designe la Conferencia de las Partes en calidad de

reunión de las Partes en el presente Protocolo sobre la base de:

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 379

a) La participación voluntaria acordada por cada Parte participante;

b) Unos beneficios reales, mensurables y a largo plazo en relación con la mitigación del

cambio climático; y

c) Reducciones de las emisiones que sean adicionales a las que se producirían en ausencia

de la actividad de proyecto certificada.

6. El mecanismo para un desarrollo limpio ayudará según sea necesario a organizar la

financiación de actividades de proyectos certificadas

7. La Conferencia de las Partes en calidad de reunión de las Partes en el presente Protocolo

en su primer período de sesiones deberá establecer las modalidades y procedimientos que

permitan asegurar la transparencia, la eficiencia y la rendición de cuentas por medio de una

auditoría y la verificación independiente de las actividades de proyectos.

8. La Conferencia de las Partes en calidad de reunión de las Partes en el presente Protocolo

se asegurará de que una parte de los fondos procedentes de las actividades de proyectos

certificadas se utilice para cubrir los gastos administrativos y ayudar a las Partes que son

países en desarrollo particularmente vulnerables a los efectos adversos del cambio climático

a hacer frente a los costos de la adaptación.

9. Podrán participar en el mecanismo para un desarrollo limpio, en particular en las

actividades mencionadas en el inciso a) del párrafo 3 supra y en la adquisición de unidades

certificadas de reducción de emisiones, entidades privadas o públicas, y esa participación

quedar· sujeta a las directrices que imparta la junta ejecutiva del mecanismo para un

desarrollo limpio.

10. Las reducciones certificadas de emisiones que se obtengan en el período comprendido

entre el año 2000 y el comienzo del primer período de compromiso podrán utilizarse para

contribuir al cumplimiento en el primer período de compromiso.

2.6.7.6 Generación de Gases de Efecto Invernadero en el proyecto

De las actividades a implementar para la etapa de construcción del proyecto multipropósito

COAQUE aquellas que generarán GEI se describen a continuación:

Tabla 2-136 Actividades generadoras de GEI durante construcción.

ACTIVIDADES

Desbroce de vegetación Gases de

combustión,

Movimiento de tierra Gases

contaminantes

y de

combustión

Construcción de presa y

embalse de Briceño

Gases

contaminantes

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 380

y de

combustión

Construcción de

aducciones de

abastecimiento

Gases

contaminantes

y de

combustión,

Con respecto a la etapa de operación del proyecto multipropósito COAQUE, las actividades

que generarán GEI son las siguientes:

Tabla 2-137 Actividades generadoras de GEI durante operación

ACTIVIDADES

Mantenimiento de

maquinaria

Gases

contaminantes

Limpieza y

mantenimiento rutinario

Gases de

combustión

2.6.7.7 Mecanismos

Los métodos a implementar para prevenir los procesos de cambio climático y fomentar la

reducción de GEI incluyen: manejo de la eficiencia energética, uso de energías renovables,

gestión de huella de carbono, optimización de productos y procesos y captura de CO2

(Eficiencia Energética, 2015).

2.6.7.8 Optimización de productos y procesos

Este mecanismo integra el concepto de eficiencia energética y de recursos en el desarrollo

del proyecto. Permite en base al impacto de la actividad, proyecto u obra a realizar, en

especial durante sus etapas críticas, mejorar su concepción con la finalidad de disminuir las

emisiones de GEI y cumplir con el objetivo principal de un proyecto MDL. Implican la

aplicación continua de estrategias ambientales preventivas, integradas a los procesos,

producciones y servicios para incrementar la eficiencia de los procesos, reducir riesgos e

incrementar sostenibilidad, garantizar la eficiencia en uso de las materias primas, agua y

energía, reducir la toxicidad, prevenir y minimizar la generación de residuos y lograr su

reúso y reciclaje, entre otros.

Los enfoques abordados para el proyecto Multipropósito COAQUE son:

Procesos de producción: El uso eficiente de las materias primas, energías y recursos

naturales, reducción de volúmenes y toxicidad de residuos y emisiones antes que

estos abandonen el área del proyecto.

Prácticas: Aplicación de conocimientos, tecnologías y cambios de actitudes que

mitiguen la generación de GEI en las actividades del proyecto (Lesmes, Olivia, 2013)

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 381

2.6.7.9 Minimizar la generación de desechos

Con respecto a los residuos se deben aplicar las siguientes acciones en el orden de

prioridad establecido: reducir, reusar, reciclar, tratar y disponer. De tal forma que la mejor

alternativa desde el punto de vista ambiental es minimizar la generación de residuos, si esto

no es posible se debe encontrar un posible reúso del desecho. En caso de no encontrar un

posible reúso se deben aplicar medidas de reciclaje. Finalmente se debe considerar la

alternativa de tratar y disponer en sitios autorizados.

Algunas prácticas que se pueden implementar para minimizar la generación de desechos

incluyen:

Control de Inventarios y de Activos para evitar que la materia prima caduque y se

transformen en residuos

Realizar operaciones de identificación y segregación de residuos

Realizar inspecciones a equipos y maquinarias para detectar fallas, necesidades de

cambio de partes y reducir la generación de residuos por el uso de los equipos

(ASIMET, 2013).

2.6.7.10 Eficiencia energética

Se promueve el consumo de menores cantidades de energía por unidad de producción

mediante la aplicación de tecnologías específicas o eficiencia en los procesos. Para

desarrollo de esta directriz del MDL se deberá aplicar un programa eficiencia energética en

la demanda con el enfoque de reducción de emisiones mediante la sustitución de equipo

existente, mejoras en técnicas de uso de maquinaria (cambio de vehículos, reducción de la

frecuencia de uso, entre otras) repercutiendo positivamente de manera general el

rendimiento de los equipos del proyecto (SERNA, 2009).

2.6.7.11 Seguimiento

Para facilitar el control del proyecto MDL durante la etapa de operación del embalse el

promotor del proyecto deberá:

Determinar un sistema para estimar las emisiones totales del proyecto tomando en

cuenta las fuentes y las absorciones generadas por los sumideros

Tener un registro de emisiones y transacciones (emisiones generadas en fuentes y

emisiones absorbidas en sumideros)

Establecer una cantidad atribuida de emisiones de GEI

Le ejecución y eficacia del proyecto de mecanismos de desarrollo limpio en la reducción de

GEI deberá ser sustentado mediante gráfico de emisiones de GEI en función del tiempo; en

el cual se establecerán las emisiones generales del proyecto en una curva, y la reducción

total generada con la implementación del MDL. La cual se expresa en la siguiente gráfica:

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 382

Figura 2-85 Reducción de emisiones de GEI

El promotor del proyecto se va a encargar de ejecutar periódicamente monitoreos y

vigilancias a la ejecución del proyecto MDL, verificará y certificará las reducciones de

emisiones de GEI, para lo cual se pueden realizar pruebas selectivas de control interno,

entrevistas con el personal, entre otros (Romero, 2005).

Las acciones contempladas por el proyecto MDL podrán ser profundizadas y/o ampliadas

con respecto a aspectos más específicos del proyecto. Se deberán realizar consultas con

entidades reguladoras para comprobar la congruencia y resultados del proyecto MDL,

dichos documentos serán almacenados y estarán disponibles para la entidad AN-MDL en

caso de ser solicitado.

Para el desarrollo del MDL del presente proyecto, tomando en cuenta las actividades

identificadas como generadoras de GEI, se han propuesto las siguientes medidas a ejecutar,

las cuales serán anexadas al plan de manejo ambiental y a su cronograma:

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 383

2.6.7.11.1 Medidas

MECANISMO PARA UN DESARROLLO LIMPIO (DESECHOS)

Fase: Construcción

Objetivos: Reducir los GEI generados durante la construcción y operación del proyecto Multipropósito COAQUE

MDL-01 Lugar de aplicación: Jama, 10 de Agosto, Atahualpa, Pedernales y Cojimíes

Responsable: Promotor del proyecto

Aspecto

ambiental

Impacto

identificado Medidas propuestas Indicadores

Medio de

verificación Frecuencia Periodo

Generación

de desechos

sólidos

producto de

las

actividades

del proyecto

Contaminación

al suelo y aguas

superficiales por

inadecuada

disposición de

desechos sólidos

no peligrosos

Presión sobre el

sistema local de

eliminación de

desechos

Deterioro de la

calidad físico-

química de los

recursos

MDL-EC 01 Registro y clasificación de desechos

-Se debe registrar e inventariar la generación de

desechos, en el área de acopio definida para este fin.

-Se establecerán procesos o procedimientos, en

función de cada clase o tipo de residuo generado,

para evitar, o reducir al mínimo, las cantidades de

residuos generados.

-Se establecerán políticas de reducción de uso de

papel “Cero Papel”, en todas sus actividades; esto

podrá integrarse al Sistema de Gestión Ambiental.

Registros

realizados

/registros

planificados

No. De tipos de

desechos

generados/ No.

De procesos o

procedimientos

generados

Registro de

generación de

desechos

Procedimientos de

reducción

Políticas de

1

Mensual

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 384

hidrológicos y

geológicos

No. de

capacitaciones

realizadas/No. de

capacitaciones

planificadas

reducción de papel

Registro de

capacitaciones

Generación

de desechos

sólidos

producto de

las

actividades

del proyecto

Presión sobre el

sistema local de

eliminación de

desechos

Deterioro de la

calidad físico-

química de los

recursos

hidrológicos y

geológicos

MDL-EC 02 Reúso de material

Determinar el estado y las características de los

materiales extraídos de la remoción de tierra, para

dentro de lo posible reutilizarlos el material apto en

actividades de relleno

Cantidad de

material

reutilizado/

Cantidad de

material

esperado a

reutilizar

Políticas de

reutilización de

materiales

Cuando sea

posible en

obra

Fase: Operación

Objetivos: Reducir los GEI generados durante la construcción y operación del proyecto Multipropósito COAQUE MDL-02

Lugar de aplicación: Jama, 10 de Agosto, Atahualpa, Pedernales y Cojimíes

Responsable: Promotor del proyecto

Aspecto

ambiental

Impacto

identificado Medidas propuestas Indicadores

Medio de

verificación Frecuencia Periodo

Page 385: DISEÑOS DEFINITIVOS Documento nº 4.- Estudios ambientales ... · Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 3 EMPRESA PÚBLICA DEL AGUA – EPA EP “SERVICIOS DE CONSULTORÍA

PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 385

Generación

de desechos

sólidos no

peligrosos

producto de

las

actividades

del proyecto

Contaminación

al suelo y aguas

superficiales por

inadecuada

disposición de

desechos sólidos

no peligrosos.

MDL-EO 01 Registro y clasificación de desechos

Se deberán llevar registros particulares de las

cantidades de generación y disposición de filtros de

aceite y aire, baterías de vehículos, chatarra y

desechos médicos.

No de registros

reportados / No

de registros

planificados

Registros de

cantidades y

disposición

1 Trimestral

MECANISMO PARA UN DESARROLLO LIMPIO (EFICIENCIA ENERGÉTICA)

Fase: Construcción

Objetivos: Reducir los GEI generados durante la construcción y operación del proyecto Multipropósito COAQUE

MDL-03 Lugar de aplicación: Jama, 10 de Agosto, Atahualpa, Pedernales y Cojimíes

Responsable: Promotor del proyecto

Aspecto

ambiental

Impacto

identificado Medidas propuestas Indicadores

Medio de

verificación Frecuencia Periodo

Generación

de desechos

sólidos y

gases efecto

invernadero

producto de

las

actividades

Contaminación

al suelo y aguas

superficiales por

inadecuada

disposición de

desechos.

Emisión de

gases efecto

MDL-EC 03 Maquinarias y equipos

-Se deberán realizar chequeos de los equipos y

maquinarias utilizadas durante la construcción y

determinará el estado

-Se realizarán sustituciones de parte averiadas,

mantenimientos o en caso de ser necesario

cambios de equipos y maquinarias para

Número de revisiones

realizadas/ Número

de revisiones a

realizar

Informe de

mantenimientos y

revisiones

1 Trimestral

Page 386: DISEÑOS DEFINITIVOS Documento nº 4.- Estudios ambientales ... · Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 3 EMPRESA PÚBLICA DEL AGUA – EPA EP “SERVICIOS DE CONSULTORÍA

PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 386

del proyecto

invernadero

incrementar la eficiencia de los trabajos.

-Se llevará un registro de las revisiones y estado

de los equipos y maquinarias.

Fase: Operación

Objetivos: Reducir los GEI generados durante la construcción y operación del proyecto Multipropósito COAQUE MDL-04

Lugar de aplicación: Jama, 10 de Agosto, Atahualpa, Pedernales y Cojimíes

Responsable: Promotor del proyecto

Aspecto

ambiental

Impacto

identificado Medidas propuestas Indicadores

Medio de

verificación Frecuencia Periodo

Consumo de

energía

eléctrica para

el bombeo

del agua de

riego

Consumo de

energías

MDL-EO 02 Aprovechamiento de caudales

excedentes

Se debe obtener un autoabastecimiento de

energía para el manejo del sistema así como

para el abastecimiento eléctrico bombeo del agua

para riego, buscando la optimización de recursos.

Porcentaje de

autoabastecimiento

eléctrico alcanzado/

Porcentaje de

autoabastecimiento

eléctrico a alcanzar

Registro de

energía generada

1

Mensual

Generación

de desechos

sólidos y

gases efecto

invernadero

producto de

las

actividades

Contaminación

al suelo y aguas

superficiales por

inadecuada

disposición de

desechos.

Emisión de

MDL-EO 03 Maquinarias y equipos

-Se deberán realizar chequeos de los equipos y

maquinarias utilizadas durante la operación y

determinará su estado

-Se realizarán sustituciones de parte averiadas,

mantenimientos o en caso de ser necesario

cambios de equipos y maquinarias para

Número de revisiones

realizadas/ Número

de revisiones a

realizar

Informe de

mantenimientos y

revisiones

1 Trimestral

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 387

del proyecto

gases efecto

invernadero

incrementar la eficiencia de los trabajos.

-Se llevará un registro de las revisiones y estado

de los equipos y maquinarias

MECANISMO PARA UN DESARROLLO LIMPIO (OPTIMIZACIÓN DE PRODUCTOS)

Fase: Construcción

Objetivos: Reducir los GEI generados durante la construcción y operación del proyecto Multipropósito COAQUE

MDL-05 Lugar de aplicación: Jama, 10 de Agosto, Atahualpa, Pedernales y Cojimíes

Responsable: Promotor del proyecto

Aspecto

ambiental

Impacto

identificado Medidas propuestas Indicadores

Medio de

verificación Frecuencia Periodo

Generación

de desechos

sólidos y

gases efecto

invernadero

producto de

las

actividades

del proyecto

Contaminación

al suelo y aguas

superficiales por

inadecuada

disposición de

desechos.

Emisión de

gases efecto

invernadero

MDL-EC 04 Optimización de procesos

-Durante la construcción se deberá utilizar de

forma eficiente la materia prima, para lo cual se

tendrá un registro de lo que se posee en stock

para la correcta asignación de recursos y evitar

compras no necesarias de materia prima o

generación de desechos innecesarios por

caducidad de materiales.

-Se determinará con exactitud la cantidad de

equipos y maquinarias a requerir previo a la

ejecución de las actividades, de tal forma que se

utilicen el menor número de equipos posibles sin

Registro realizados/

Registro a realizar

Registros materia

prima/ Inventarios

de bodega

1 Mensual

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 388

que esto comprometa la productividad para el

desarrollo del trabajo

Fase: Operación

Objetivos: Reducir los GEI generados durante la construcción y operación del proyecto Multipropósito COAQUE MDL-06

Lugar de aplicación: Jama, 10 de Agosto, Atahualpa, Pedernales y Cojimíes

Responsable: Promotor del proyecto

Aspecto

ambiental

Impacto

identificado Medidas propuestas Indicadores

Medio de

verificación Frecuencia Periodo

Generación

de desechos

sólidos y

gases efecto

invernadero

producto de

las

actividades

del proyecto

Contaminación

al suelo y aguas

superficiales por

inadecuada

disposición de

desechos.

Emisión de

gases efecto

invernadero

MDL-EO 04 Optimización de procesos

-Durante la operación se deberá utilizar de forma

eficiente la materia prima, para lo cual se tendrá

un registro de lo que se posee en stock para la

correcta asignación de recursos y evitar compras

no necesarias de materia prima o generación de

desechos innecesarios por caducidad de

materiales.

-Se determinará con exactitud la cantidad de

equipos y maquinarias a requerir previo a la

ejecución de las actividades, de tal forma que se

utilicen el menor número de equipos posibles sin

que esto comprometa la productividad para el

desarrollo del trabajo

Registro realizados/

Registro a realizar

Registros materia

prima/ Inventarios

de bodega

1 Mensual

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 389

2.7 ANÁLISIS DE ALTERNATIVAS

2.7.1 Introducción

La legislación vigente, a través de normas recogidas en distintos textos legislativos, como

la propia Constitución de la República del Ecuador, el Código Orgánico de Organización

Territorial, Autonomía y Descentralización, la Ley de Gestión Ambiental, EL Decreto

Ejecutivo No. 849 (R.O. No 522 del 29 de Agosto de 2011) que faculta al Ministerio del

Ambiente (MAE) por tratarse de su ámbito de gestión, de expedir mediante Acuerdos

Ministeriales las normas necesarias para el cumplimiento de la legislación ambiental

aplicable durante los estudios previos, desarrollo de proyectos, e implementación y

ejecución de las distintas actividades en relación a la medio en que se ubican.

Conforme a las instrucciones recogidas en Acuerdo Ministerial A.M. 006/2014 del 14 de

febrero del 2014 que reforma A.M. 068/2013, en esta primera etapa del proceso de

evaluación de impactos ambientales se determina el alcance, la focalización y los

métodos a aplicarse en la realización de un estudio ambiental, basado en las

características del proyecto, obra o actividad propuesta y contando con los criterios

obtenidos a través de la participación ciudadana.

2.7.2 Objetivos

2.7.2.1 Objetivo General

Realizar el Estudio de Impacto Ambiental y formular un Plan de Manejo Ambiental para el

proyecto Multipropósito de Coaque, para de esta manera poder predecir los impactos o

grado de afección al entorno natural de la zona del proyecto y finalmente asegurar que el

desarrollo de sus actividades sean ambientalmente viables y sustentables en el corto,

mediano y largo plazo, sin afectar significativamente al medio natural y social.

2.7.2.2 Objetivos Específicos

Determinación del Marco Legal aplicable al proyecto citando las Normas

Constitucionales, Tratados y Convenios Internacionales, Leyes Orgánicas, Leyes

Ordinarias, Normas Regionales, Ordenanzas, Normas Técnicas, etc.

Generar la línea base en los aspectos físicos, bióticos y sociales que sirva como

un punto comparativo entre las condiciones antes y después de ejecutar el

proyecto.

Desarrollar el “Inventario del Recurso Forestal” y el “Inventario de Pasivos

Ambientales” acorde a los requerimientos planteados en el Acuerdo Ministerial

006 aprobado el 18 de febrero de 2014.

Identificar y evaluar los posibles impactos ambientales en la zona donde se

desarrolla el proyecto. La evaluación de los impactos será llevada a cabo a través

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 390

de una metodología matricial aceptada internacionalmente, la misma que incluirá

la determinación de la magnitud e importancia de cada impacto.

Recomendar y diseñar medidas orientadas a prevenir, mitigar o atenuar los

impactos ambientales adversos ocasionados en la construcción y posterior

operación del proyecto.

Proponer el Plan de Manejo Ambiental de conformidad con lo que establece la

legislación vigente, con el fin de minimizar y/o controlar los posibles impactos

negativos.

Gestionar la Licencia Ambiental ante el Ministerio del Ambiente, por parte del

Promotor.

2.7.3 Descripción Del Proyecto

El Proyecto Multipropósito Coaque tiene como fin el abastecimiento urbano de las

poblaciones de Atahualpa, Pedernales y Coaque, Cojimíes y 10 de Agosto; la puesta en

riego de 3.560 hectáreas; y el control de avenidas del río Coaque. La zona de actuación

está situada en la provincia de Manabí y el proyecto se enmarca dentro de la Estrategia

Nacional de Cambio Climático 2010-2030 como medida de mitigación y prevención. La

población total beneficiada por este proyecto es de 55.128 habitantes a datos del Censo

Poblacional – INEC de 2010.

Zonas regables: superficie total de riego de 3.560 ha distribuidas en las siguientes zonas

- Pedernales: 1.683 ha

- Coaque: 367 ha

- Jama 1.102 ha

- Don Juan 408 ha

Obras principales:

Este proyecto consta de una represa, balsas de acumulación y conducciones de

distribución

Presa y embalse:

- Tipología: represa es de hormigón tipo arco-gravedad

- Altura desde el cauce: 46 m.

- Altura desde el cimiento: 56 m.

- Coronación de presa: 62 m.

- Cota Nivel Máximo Normal: 55.5 m.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 391

- Longitud de coronación: 168.85 m.

- Volumen de cuerpo de presa (hormigón): 79.815 m3

- Superficie de embalse N.M.N: 4.638.928 m2

- Caudal ecológico: En una primera aproximación (pendiente de los estudios de

factibilidad) se estima mediante el caudal ecológico básico que se define haciendo

la media de los mínimos valores mensuales aportados de la serie de datos

disponible (44 años). Teniendo el caudal ecológico básico, se asume que éste es

el caudal ecológico total anual. Para definir la distribución mensual se establece la

proporcionalidad con la distribución mensual media de la serie de aportaciones en

el río Coaque. Los caudales ecológicos por mes que se obtienen con los dos

métodos de estimación de volúmenes de aportaciones (Témez y WEAP) son los

siguientes:

Mes Veco (%) Veco (m3)

TEMEZ WEAP

Ene 12,20 646.679 1.000.511

Feb 10,39 550.553 851.790

Mar 11,27 597.029 923.695

Abr 10,35 548.228 848.192

May 8,23 435.955 674.489

Jun 7,02 372.236 575.907

Jul 6,28 332.982 515.175

Ago 5,63 298.489 461.808

Sep 5,03 266.465 412.262

Oct 5,72 303.254 469.181

Nov 8,16 432.250 668.758

Dic 9,72 514.978 796.751

Total 100,0 5.299.098 8.198.520

Tabla 2-138 caudal ecológico mensual

Redes de distribución:

Las redes de distribución son de gravedad hasta las balsas de acumulación y regulación,

a partir de las mismas la distribución será mediante bombeo.

Balsas de acumulación:

Se ha proyectado cuatro balsas de acumulación y regulación, una por cada una de las

cuatro zonas de riego en las que se ha subdividido el proyecto. Las balsas serán de

materiales sueltos con lámina impermeable.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 392

Otras infraestructuras de abastecimiento:

Además de estas obras, para el abastecimiento de agua a las poblaciones de Atahualpa

y 10 de agosto, debido a su cota y distancia respecto a la presa, es necesario el proyecto

y construcción de dos azudes.

Obras complementarias:

Como obras complementarias están previstas los caminos de accesos a presa y balsas,

la reposición de la carretera afectada por el embalse y las obras necesarias para el

abastecimiento eléctrico de las instalaciones.

2.7.4 Análisis Y Selección De Alternativas

2.7.4.1 Localización geográfica de la actuación

El ámbito de actuación se localiza en el emplazamiento centro-noroeste del Ecuador

continental, en la región geográfica del litoral que corresponde a Manabí, tercera

provincia más poblada del Ecuador con 1.345.779 habitantes censados en el año 2010.

2.7.4.2 Organización administrativa del área de proyecto

Las tres alternativas del proyecto incluyendo los componentes del mismo de los que

serán beneficiarios (riego, abastecimiento y sus áreas regables) se llevarán a cabo en los

cantones 10 de Agosto, Atahualpa y Pedernales del cantón Pedernales, provincia de

Manabí.

2.7.4.3 Descripción General

El propósito de este estudio es evaluar la viabilidad de un aprovechamiento hidráulico

para la puesta en riego de varias zonas regables y para el abastecimiento de agua a las

poblaciones próximas al río Coaque. En base a los estudios básicos de recopilación de

información, restitución de nueva cartografía, estudios de climatología e hidrología,

hidráulica fluvial, geología y geotecnia (establecidas en los anexos), han proporcionado

los datos y condicionantes necesarios para el planteamiento de las soluciones

alternativas

A partir de la cartografía 1:25.000 generada mediante restitución de las visitas de campo

llevadas a cabo a la zona de estudio desde el comienzo del proyecto se ha realizado un

análisis previo de potenciales cerradas tanto en el río Coaque como en el río San José.

Inicialmente se han identificado once (11) cerradas potencialmente favorables dadas las

características geométricas tanto del cauce del río Coaque como del San José, sin

perjuicio de la existencia de otras zonas cartográficamente compatibles.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 393

Se han podido separar en cuatro grupos conceptuales de cerradas, uno en el río Coaque

aguas abajo de la confluencia con el río San José, otro grupo en el río San José, otro

sobre el Coaque aguas arriba de la confluencia y aguas abajo de Atahualpa y, finalmente,

un grupo de cerradas situado aguas arriba de Atahualpa.

Figura 2-86.- Propuesta inicial de Alternativas del Proyecto Coaque

Elaboración: Inassa 2013

De cara a identificar las cerradas o grupos de cerradas se ha establecido una

terminología que responde a la letra inicial del cauce donde se ubica seguido de un

código numérico que comienza desde aguas abajo hacia aguas arriba. Así, en función de

los cuatro grupos se tienen, respectivamente, las cerradas CS1 y CS2 (aguas debajo de

la confluencia de los ríos Coaque y San José), las cerradas S1, S2, S3 y S4 (en el rio San

José), las cerradas C1 y C2 y las cerradas C3, C4 y C5 (en el rio Coaque, aguas abajo y

aguas arriba respectivamente de la población de Atahualpa). Ver Figura 2-86.- Propuesta

inicial de Alternativas del Proyecto Coaque.

2.7.4.4 Alternativa 1 cerrada C4 (Embalse Atahualpa)

La solución denominada C4 o como se puede observar en los planos “Embalse

Atahualpa” está situada en el río Coaque, a una cota de cauce entre la cota 68 y la 70,

aproximadamente. Ver Figura 2-87 Componentes Alternativa 1. Atahualpa

Tipología Presa de materiales sueltos, con un cuerpo de presa

zonificado en un núcleo interno de material

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 394

impermeable, arropado por sendos espaldones de

material permeable tanto aguas arriba como aguas

abajo

Altura 66 m

Cota de coronación de la presa 124

Cota de nivel máximo de explotación 114

Eje de la planta de la presa Es recto

Longitud de coronación 255m

Cota de embalse muerto 104,1

Volumen de aterramientos 31,6 hm3

Capacidad del embalse a la cota 114 65,4 hm3

Superficie del embalse 428,89 Ha

Tabla 2-139 Datos técnicos Alternativa 1

Elaboración: Inassa 2013

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 395

Figura 2-87 Componentes Alternativa 1. Atahualpa

Elaboración: Inassa 2013

2.7.4.4.1 Sección tipo

Los espaldones de material permeable tienen taludes de 3,5H/1V aguas arriba y 3,2H/1V

aguas abajo. El ancho de coronación de la presa es de 13 m. El núcleo impermeable es

vertical y su eje coincide con el eje de la presa.

Taludes aguas arriba 3,5H/1V

Taludes aguas abajo 3,2H/1V

Ancho de coronación 13 m

Cota superior del núcleo 1 m por debajo de la coronación de la presa a la

cota 123

Espaldones 65% de la altura de le presa

Ancho de cimientos 50% de la altura de la presa

Excavación en la base de la presa Desbroce y eliminación de la capa de tierra

natural hasta una profundidad de 2m.

Tabla 2-140 Sección tipo Alternativa 1

Elaboración: Inassa 2013

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 396

2.7.4.4.2 Aliviadero

El aliviadero está formado por un túnel que aprovecha parcialmente el túnel de desvío del

río previsto en la fase de construcción de la presa. La alineación en planta de ambas

obras es recta y coincidente, permitiendo un aprovechamiento conjunto sin necesidad de

realizar ningún cambio de dirección en sus ejes.

Tipo de vertedero Labio fijo con perfil hidrodinámico tipo creager y

vertido frontal

Longitud 14m

Cota del umbral 114

Caudal punta laminado 393 m3/s de 1.000 años de periodo de retorno

Cota del aliviadero 119,8

Tabla 2-141 Datos técnicos del Aliviadero Alternativa 1

Elaboración: Inassa 2013

2.7.4.4.3 Desagüe de fondo y desvío del río

Los desagües de fondo se instalan en la fase posterior al desvío del río. Los conductos

quedan embebidos en el interior del tapón del desvío de hormigón en masa, integrándose

dentro de la sección en túnel utilizada para dicho desvío.

Las conducciones y la cámara de válvulas se sitúan bajo el acuerdo vertical que une la

sección en túnel del aliviadero con la del propio desvío, dando salida al caudal de

desagüe aguas abajo del tapón de hormigón de segunda fase. En la zona de unión,

ambas secciones transversales tienen las mismas características, ya descritas en el

apartado dedicado a la descripción del aliviadero.

Caudal de diseño del desvío del rio 540 m3/s. con 20 años de período de retorno

Desvío del río Se realiza mediante un canal en lámina libre

formado por tramos.

Estructura Galería de hormigón armado, y se conduce el

agua hasta un túnel.

Longitud del canal que desvío el río 250m

Salida del desvío del río Margen derecha de la ladera aguas debajo de

la presa.

Espesor del hormigón a ser utilizado 1 m mínimo.

Espesor del hormigón a ser utilizado en la

base

2m

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 397

Pendiente de la galería 1% constante a lo largo de toda la canalización

hasta su salida

Cota de desvío del río 74

Tabla 2-142 Datos técnicos de Desagüe de fondo y desvío del río Alternativa 1

Elaboración: Inassa 2013

2.7.4.4.4 Aducciones Balsas y bombeos.

La red de aducciones cuenta con una longitud de 38.325 m y unos diámetros de entre

1.600 y 400 mm. Cada sector incluye una balsa de regulación con capacidad de

almacenar el volumen necesario para abastecer las máximas necesidades del área de

riego durante un día.

El material propuesto para las conducciones de aducción es el Poliéster Reforzado con

Fibra de Vidrio (PRFV). Las características de las balsas de regulación son:

BALSA PARCELAS

ABASTECIDAS

SUPERFICIE

ABASTECIDA

(Ha)

VOLUMEN

(m3)

COTA

LLENADO

(m.s.n.m.)

C1 C 14 a 18 118.00 8,809.92 90

C2 C 5 a 13 309.00 23,070.04 77

C3 C 1 a 4 215.00 16,051.97 75

P1 P 10 a 13 222.98 16,647.61 75

P2 P 1 a 9 1,419.52 105,981.66 80

Tabla 2-143 Características Balsas

Elaboración: Inassa 2013

Esta alternativa no requiere de impulsiones, el abastecimiento a los hidrantes desde las

balsas de regulación se realiza en presión por gravedad.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 398

2.7.4.4.5 Zonas regables

Superficie 2.284 Has

Número de sectores En Coaque 3

En Pedernales 2

Presión de Diseño en Hidrante 55 m.c.a.

Dotación 1,75 l/s Ha

Tabla 2-144 Datos técnicos las Zonas regables Alternativa 1

Elaboración: Inassa 2013

2.7.4.5 Alternativa 2 cerrada S1 (Embalse San José)

La solución denominada S1 está situada en el río San José a la cota de cauce 23,

aproximadamente. La tipología de presa es de materiales sueltos con núcleo

impermeable. La cota de coronación de la presa es la 86,0 y su cota de nivel máximo de

explotación es la 76,0; por lo tanto, el resguardo en situación normal de embalse lleno es

de 10,0 m. El eje en planta de la presa es recto, con una longitud de coronación de 273,5

m. Ver Figura 2-88.- Componentes Alternativa 2. San José

Tipología Presa es de materiales sueltos

con núcleo impermeable

Altura 40,10 m

Cota de coronación de la presa 86

Cota de nivel máximo de explotación 76

Eje de la planta de la presa Es recto

Longitud de coronación 273,5m

Cota de embalse muerto 56

Volumen de aterramientos 25,8 hm3

Capacidad del embalse a la cota 76 87,7 hm3

Superficie del embalse 529,22 Ha

Tabla 2-145 Datos técnicos de la Alternativa 2

Elaboración: Inassa 2013

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 399

2.7.4.5.1 Sección Tipo

Los taludes de la presa 3,50H/1V aguas arriba y 3,20H/1V aguas abajo que resulta en

una suma de taludes de 6,70. El ancho de coronación de la presa es de 13 m. La base

de los espaldones está a la cota 22 y la base del núcleo impermeable a la cota 17; por lo

tanto, la profundidad de excavación en la zona de los espaldones es de 2 m mientras que

en la zona del núcleo es de 7 m. El ancho del núcleo a la cota de la base de los

espaldones es de 38,4 m mientras que en la coronación del mismo es de 10 m.

Taludes aguas arriba 3,50H/1V

Taludes aguas abajo 3,20H/1V

Ancho de coronación 13 m

Ancho del núcleo 38,4 m

Tabla 2-146 Datos técnicos de la sección tipo, Alternativa 2

Elaboración: Inassa 2013

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 400

Figura 2-88.- Componentes Alternativa 2. San José

Elaboración: Inassa 2013

2.7.4.5.2 Aliviadero

El aliviadero está ubicado en un collado aguas arriba de la pesa en la margen derecha

del río San José a la cota 73 aproximadamente, permite desaguar directamente en el río

Coaque.

El vertedero es de labio fijo, con perfil hidrodinámico, tipo creager y vertido frontal, con

una longitud libre de 40 m. La cota del umbral del vertedero es la 76. El nivel en avenida

de proyecto, correspondiente a un caudal punta laminado de 437 m3/s en avenida de

1.000 años de período de retorno, está a la cota 79,1 y el nivel en avenida extrema, de

5.000 años de período de retorno, a la cota 79,9, siendo el caudal punta laminado en este

caso 612 m3/s.

Tipo de vertedero Labio fijo con perfil hidrodinámico tipo creager y vertido frontal

Longitud 40m

Cota del umbral 76

Caudal punta laminado 437 m3/s en avenida de 1.000 años de período de retorno

Anchura del canal de descarga 20 a 40 m

La disipación de energía y restitución al río se realiza mediante un cuenco amortiguador de

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 401

resalto hidráulico del tipo Bureau

Longitud del cuenco 57 m

Espesor de la solera 2m

Anchura 20 m

Tabla 2-147 Datos técnicos del aliviadero Alternativa 2

Elaboración: Inassa 2013

2.7.4.5.3 Desagües de fondo y desvío del río

El desagüe de fondo está formado por conductos colocados en la galería y túnel

construidos para el desvío del río, una vez finalizada la fase de desvío. La sección interior

de la galería y túnel tienen 7,5 m de ancho y 8,25 m de altura. La salida del desagüe se

realizará en un cuenco amortiguador independiente que restituirá el agua al río Coaque,

aguas abajo del cuenco de su aliviadero.

2.7.4.5.4 Aducciones, balsas y bombeos

La red de aducciones cuenta con una longitud de 17.490 m y unos diámetros de entre

1.600 y 400 mm. Cada sector incluye una balsa de regulación con capacidad de

almacenar el volumen necesario para abastecer las máximas necesidades del área de

riego durante un día.

El material propuesto para las conducciones de aducción es el Poliéster Reforzado con

Fibra de Vidrio (PRFV). Las características de las balsas de regulación son:

BALSA PARCELAS

ABASTECIDAS

SUPERFICIE

ABASTECIDA

(Ha)

VOLUMEN

(m3)

COTA

LLENADO

(m.s.n.m.)

C1 C 14 a 18 118.00 8,809.92 54

C2 C 5 a 13 309.00 23,070.04 54

C3 C 1 a 4 215.00 16,051.97 50

P1 P 10 a 13 222.98 16,647.61 50

P2 P 1 a 9 1,419.52 105,981.66 47

Tabla 2-148Características Balsas

Elaboración: Inassa 2013

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 402

Las características de las estaciones de bombeo son:

E.B. ALTURA BOMBEO

NECESARIA (m.c.a.)

CAUDAL

SECTOR

MEDIO (m3/h)

POTENCIA

ESTIMADA (kW)

C1 31 743.40 93.07

C2 18 1,946.70 141.51

C3 19 1,354.50 103.93

P1 44 1,404.76 246.78

P2 38 8,942.96 1,372.38

Tabla 2-149 Características Estaciones de Bombeo

Elaboración: Inassa 2013

2.7.4.5.5 Zonas Regables

Superficie 2284,0 Ha

Numero de sectores En Coaque 3

En Pedernales 2

Presión de diseño en hidrante 55 m.c.a.

Dotación 1,75 l/s Ha

Tabla 2-150 Datos técnicos de las zonas regables Alternativa 2

Elaboración: Inassa 2013

2.7.4.6 Alternativa 3 Cerrada C1 (Embalse Coaque)

La solución denominada C1 está situada en el río Coaque a la cota de cauce 16m,

aproximadamente. La tipología de presa es de gravedad, de hormigón arco gravedad. La

cota de coronación de la presa es 62 m. El eje en planta de la presa es curva elíptica, con

una longitud de coronación de 228.57 m.

Tipología Presa es de gravedad, de hormigón arco-

gravedad

Altura desde el cimiento 56 m

Cota de coronación de la presa 62 m.

Eje de la planta de la presa Curva elíptica

Longitud de coronación 228.57 m

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 403

Volumen del cuerpo de presa 121.646 m3

Superficie del embalse 340 Ha

Tabla 2-151 Datos técnicos de la Alternativa 3

Elaboración: Inassa 2013

Figura 2-89 Componentes Alternativa 3. Coaque

Elaboración: Inassa 2013

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 404

2.7.4.6.1 Sección Tipo

Los taludes de la presa vertical aguas arriba y 0,35H/1V aguas abajo. La elevada suma

de taludes 1,54, se justifica por la importancia de la solicitación sísmica a la que está

sometida la presa. El vértice resistente de la presa está situado a la cota 62.50. El ancho

de coronación de la presa es de 8 m, quedando el eje del castillete de coronación

desplazado 2 m aguas abajo del vértice resistente de la presa.

La base de cimentación se ha considerado horizontal, dejando abierta la posibilidad de

utilizar una cierta contrapendiente del cimiento una vez se disponga de la información

geológica de detalle. La profundidad de excavación en la base de la presa es de 6 m en

la zona de fondo de valle y de 3 m en ambos estribos.

Taludes aguas arriba Vertical

Taludes aguas abajo 0,35H/1V

Ancho de coronación 8 m

Espesor del hormigón 3 m mínimo

Cota superior del núcleo 1 m por debajo de la coronación de la presa a la cota 123

La base de cimentación Se ha considerado horizontal

Espesor de la sección 3 m mínimo

Galería de inspección En la cota 30 se cuenta con una galería de inspección horizontal,

que permite el acceso vehicular y de maquinaria.

Tabla 2-152 Datos técnicos de la sección típico de la Alternativa 3

Elaboración: Inassa 2013

2.7.4.6.2 Aliviadero

El aliviadero está ubicado sobre el propio cuerpo de la presa. El vertedero es de labio fijo,

en el cuerpo de la presa, con una longitud libre de 30 m, distribuidos en cinco vanos de 6

m que vierte por un trampolín al cauce aguas abajo de la presa sobre un cuenco

amortiguador pre-excavado de 75,7 m de longitud, los primeros 50 metros a cota 8,00 y

los 25,7 restantes en pendiente 3:1 hasta recuperar la cota natural del cauce.

Las cotas características de vertido, corresponden a la 61,00 para el nivel de avenida de

proyecto (N.A.P) para un periodo de retorno de T1000 y a la 62,00 para la avenida

extrema (N.A.E.) correspondiente a un periodo de retorno de T5000 y la 62,50 para la

avenida máxima probable (P.M.P.).

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 405

.

Tipo de vertedero Labio fijo tipo Creager y vertido frontal

Longitud 30 m

Cota de soltera 8 m

Tabla 2-153 Datos técnicos del aliviadero Alternativa 3

Elaboración: Inassa 2013

2.7.4.6.3 Desagües de fondo y desvíos del río

Los desagües de fondo están formados por conductos que quedan embebidos en el

interior del cuerpo de presa, con tomas a distintas cotas para permitir en la medida de lo

posible el vaciado del embalse incluso en las cotas inferiores a la del embalse muerto.

La cámara de válvulas se sitúa en el interior del cuerpo de presa y la salida se de los

desagües se realizará aprovechando el cuenco amortiguador del aliviadero.

Caudal de diseño del desvío del rio 538 m3/s, correspondiente al caudal máximo de

la avenida de 10 años de período de retorno

Desvío del río Se realiza mediante una ataguía y un canal en

lámina libre que atraviesa uno de los bloques

de la presa

Tabla 2-154 Datos técnicos del Desagües de fondo y desvíos de río, Alternativa 3

Elaboración: Inassa 2013

2.7.4.6.4 Aducciones

El material propuesto para las conducciones de aducción es el Poliéster Reforzado con

Fibra de Vidrio (PRFV). Las características de las balsas de regulación son:

Tramo Diámetro (mm) Longitud (m) Material

Aducción a Coaque 2.000/1.800 7.669 PRFV

Aducción a Pedernales 1.400/1.200/1.000 14.344 PRFV

Aducción a Don Juan 1.400 28.005 PRFV

Aducción a Jama 1.200/1.000 16.710 PRFV

Tabla 2-155 Características Balsas

Elaboración: Inassa 2013

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 406

2.7.4.6.5 Zonas Regables

Superficie 3560 Ha

Numero de sectores Pedernales

Coaque

Jama

Don Juan

Tabla 2-156 Datos técnicos de las zonas regables, Alternativa 3

Elaboración: Inassa 2013

2.7.4.7 Evaluación Ambiental Y Social De Alternativas

La Evaluaciones Ambientales y Sociales con Enfoque Estratégico pretende integrar en el

grupo Multipropósito los diferentes proyectos que se desarrollen para cada uno de los

elementos estructurales que se están considerando: Presas, conductos de trasvase,

zonas regables, etc., intentando bajo ese enfoque una evaluación en los componentes

ambientales y sociales que permita para cada una de las alternativas propuestas

conseguir los objetivos siguientes:

Mejorar el conocimiento de los espacios de desarrollo y la comprensión de sus

identidades para potenciar un desarrollo sostenible y optimizar los beneficios

que se deriven del desarrollo un proyecto Multipropósito

Se identificaran los escenarios, tendencias, aspectos críticos, riesgos y

oportunidades que se puedan generar en las zonas afectadas por los proyectos.

Se podrán plantear recomendaciones para una mejor integración entre sí de los

diferentes proyectos de cada elemento estructural

Este análisis debe permitir establecer estrategias, líneas acción e inversiones

asociadas, que generen opciones de desarrollo sostenibles

Así mismo en el marco de búsqueda de la sostenibilidad de deberá facilitar un

espacio para el diálogo constructivo entre los Promotores y los actores clave que

estén en el área de influencia del Multipropósito.

2.7.4.7.1 Metodología

La metodología se fundamenta en la necesidad de generar unos resultados con prontitud

y un esfuerzo calculado en base a la utilización de información secundaria analizada por

especialistas en evaluación ambiental y social, con aportación en lo mayor medida

posible de los actores claves en cada elemento del proyecto para que con todo ello se

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 407

pueda mejorar el proceso de planificación y realización de las siguiente fases del

proyecto Multipropósito.

De acuerdo al Anexo A “Contenido de un Informe de Evaluación de Impactos Sociales y

Ambientales” de las Notas de Orientación 1 “Evaluación y Sistema de Gestión Social y

Ambiental” del IFC (International Finance Corporation) del Banco Mundial, del 31 de Julio

de 2007, indica que: “Análisis de alternativas. Compara alternativas razonables para el

emplazamiento, tecnología, diseño y operación de la alternativa propuesta en términos de

sus posibles impactos ambientales; la factibilidad de mitigar estos impactos; su capital y

costos recurrentes; su conveniencia en las condiciones locales y sus requisitos

institucionales, de capacitación y supervisión. Establece la base para seleccionar el

diseño particular del trazado propuesto y justifica los niveles recomendados de emisiones

y aborda la prevención y reducción de la contaminación”.

En función de estos criterios de base, el análisis de alternativas debe considerar los

aspectos anteriormente declarados (ambientales, y socioculturales). La metodología

utilizada se basa en una matriz de doble ponderación, esto es, habrá un peso por aspecto

y también, un peso por categoría. La ponderación real que se usará para el análisis de

alternativas será obtenida mediante la multiplicación del peso por aspectos y del peso por

categoría. La siguiente tabla muestra los aspectos y las categorías con su respectivo

peso ponderado y el peso real.

Aspecto Peso

Aspecto

Categoría Peso

Categoría

Peso real (Aspecto

x Categoría)

Asp

ecto

s a

mb

ienta

les

40% Calidad de Aire 5,0% 2,0%

Recurso Agua 35,0% 14,0%

Recurso Suelo 5,0% 2,0%

Procesos

Geomorfológicos

30,0% 12,0%

Flora y Fauna 25,0% 10,0%

Asp

ecto

s

so

cio

cultu

ral

es

y

econ

óm

ica

s

60% Salud y seguridad 10,0% 6,0%

Aspectos sociales,

culturales y económicos

90,0% 54,0%

Tabla 2-157 Ponderaciones de aspectos y categorías

Elaboración: INASSA 2013

Cada Aspecto de la matriz está dividido en Categorías y estas a su vez en Sub-

categorías; de tal manera que estas últimas sean evaluadas por el grupo técnico. La

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 408

calificación de cada una de las alternativas (C), frente a cada uno de los aspectos

considerados, ha sido discutida y valorada en función de las diferencias entre cada una

de las alternativas analizadas. La calificación asignada tendrá un rango de valores entre 1

y 5, además de una naturaleza positiva o negativa, teniendo en cuenta el siguiente

criterio, descrito en la siguiente tabla.

Puntuación Criterio

-5 Muy Significativo

-4 Medianamente Significativo

-3 Significativo

-2 Poco Significativo

-1 No Significativo

0 Nulo

1 No Significativo

2 Poco Significativo

3 Significativo

4 Medianamente Significativo

5 Muy Significativo

Tabla 2-158 Criterios de evaluación

Elaboración: Inassa 2013

El porcentaje por categoría de cada alternativa será el resultado de sumar el puntaje de

la alternativa en la categoría evaluada y dividirlo para la sumatoria del máximo puntaje de

la alternativa; este resultado se multiplica por el Peso real. Para obtener el subtotal por

aspecto se sumará los porcentajes por categoría de cada alternativa. Para obtener el

subtotal por aspecto se realizará la sumatoria del puntaje de la alternativa en todas las

categorías y se lo dividirá para la sumatoria de puntajes máximos en el Aspecto

evaluado.

El Total ponderado será la suma de los subtotales ponderados de cada aspecto. Se

procederá de la misma manera para poder obtener el Total de aspectos. La sumatoria

del puntaje de la alternativa en cada subcategoría en todas las categorías de todos los

aspectos será dividida para el puntaje máximo posible de todas las categorías en todos

los aspectos.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 409

Finalmente, la alternativa que haya obtenido menos afectaciones; o sea un mayor valor

en el Total ponderado será considerada para ser la alternativa a seleccionar para el

proyecto.

2.7.4.7.2 Descripción de Alternativas

Conforme a la Memoria Técnica del Proyecto Multipropósito Coaque, se establecieron 3

alternativas posibles:

Alternativa 1. Cerrada Atahualpa

Alternativa 2. Cerrada Río San José

Alternativa 3. Cerrada Coaque

2.7.4.7.3 Análisis Cualitativo de Alternativas

El análisis de las alternativas se base en los resultados obtenidos en la caracterización

del área de estudio, enfocándose en los aspectos más sensibles del ambiente y de la

zona de estudio. En cada aspecto se evaluarán diferentes criterios organizados en

categorías y subcategorías.

Los aspectos que se analizarán son los siguientes,

Aspectos ambientales

Aspectos socioculturales y económicos

2.7.4.7.3.1 Aspectos ambientales

A continuación se realiza una breve descripción de cada una de las subcategorías

estudiadas en la evaluación de alternativas.

Calidad de Aire

En lo que respecta a las alternativa 1 (Atahualpa), 2 (San José), y 3 (Coaque); existirá un

deterioro temporal de la calidad de aire por la generación de material particulado y gases

de combustión, principalmente en la etapa constructiva del proyecto

Niveles de Ruido y Vibraciones

De manera similar a lo indicado en el numeral anterior, se presentarán los impactos

ambientales por generación de ruido y vibraciones en la etapa constructiva del proyecto

Calidad de Aguas Superficiales

Si la ejecución del proyecto, la calidad de agua permanecerá en los estados de calidad

actuales, es decir; con la influencia de contaminación por origen agrícola, ganadero y

camaronero principalmente.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 410

Se prevé que las afectaciones en la calidad de las aguas superficiales por las 3

alternativas, se verán afectadas mayormente en la etapa operativa del proyecto por la

erosión y sedimentación, procesos de eutrofización y alteración de parámetros físico

químicos por la regulación del caudal.

Alteración y desvío de Drenajes Naturales

El desvío del río se dimensiona con avenidas de período de retorno corto, caudales se

dimensionaron las obras de desvío del río necesarias durante la construcción de la presa.

Para estimar el caudal a desviar en cada una de las alternativas, se ha partido de los

hidrogramas de período de retorno 100, 500, 1000, 5000 y 10000 años. Para cada

alternativa se han tomado los caudales máximos esperados para estos cinco períodos de

retorno y se han representado en escala logarítmica. Estos caudales máximos son:

Las actividades a desarrollarse para cada alternativa son las siguientes:

Alternativa 1 - Atahualpa

El caudal de diseño del desvío del río es de 540 m3/s, correspondiente al caudal máximo

de la avenida de 20 años de período de retorno, sin considerar ningún tipo de efecto

laminador en la ataguía. El desvío del río se realiza mediante un canal en lámina libre

formado en su tramo inicial de 250 m de longitud, por una galería de hormigón armado

que conduce el agua hasta el túnel que atraviesa por margen derecha la ladera hasta su

salida aguas abajo de la presa.

Alternativa 2 - San José

El desagüe de fondo está formado por conductos colocados en la galería y túnel

construidos para el desvío del río. La salida del desagüe se realizará en un cuenco

amortiguador independiente que restituirá el agua al río Coaque, aguas abajo del cuenco

de su aliviadero.

Alternativa 3 - Coaque

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 411

El caudal de diseño del desvío del río es de 538 m3/s, correspondiente al caudal máximo

de la avenida de 10 años de período de retorno, sin considerar ningún tipo de efecto

laminador en la ataguía. El desvío del río se realiza mediante una ataguía y un canal en

lámina libre que atraviesa uno de los bloques de la presa

Regímenes de Caudales

Las afectaciones, alteraciones y modificaciones en los regímenes de caudales van a

desarrollarse durante la operativa del proyecto, donde se regulará el caudal del cuerpo

del agua permanentemente de acuerdo a las necesidades de la población, épocas del

año y eventualidades.

Cobertura Vegetal y Deforestación

Sin la ejecución del proyecto, los procesos de disminución de la cobertura vegetal y

deforestación se darán por la ampliación de zonas agrícolas y ganaderas por parte de

propietarios, y comuneros en el área de estudio.

Durante la ejecución de la 3 alternativas, se realizarán obras de infraestructura vial,

construcción de presa, conducción de agua de riego; que generarán una degradación a la

cobertura vegetal existente; además de las afectaciones en el área inundable del

embalse.

Alteración de Suelo

Como se indicó anteriormente la alteración del suelo para las 3 alternativas, se darán

durante las obras de infraestructura vial, construcción de presa, conducción de agua de

riego.

Generación de Desechos

Durante la No Ejecución del Proyecto, no habrá una generación de desechos

significativa.

La generación y manejo de desechos peligrosos y no peligrosos se dará en las 3

alternativas del proyecto, se dará con una mayor producción durante la etapa de

construcción, que en la operativa

Estabilidad de Laderas y Taludes

Alternativa 1 - Atahualpa

La cerrada en la que se emplaza la presa de Atahualpa se sitúa geotécnicamente sobre

los materiales terciarios de la unidad M3 (Formación Angostura). El estudio del apoyo

muestra que los materiales del emplazamiento no son compatibles con la cimentación de

una presa de hormigón

Alternativa 2 - San José

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 412

En esta zona de ubicación de la alternativa, de igual modo que en la alternativa anterior

hay riesgo de deslizamientos, deslaves o derrumbamientos. El material caído, una vez

desparramado por la ladera, no suele experimentar nuevos movimientos. Cuando las

caídas son frecuentes, los bloques se acumulan al pie de los escarpes rocosos formando

canchales que ocasionalmente experimentan roturas y originan corrientes de derrubios

(Van Steijn et al. 1988). El área fuente de desprendimientos es de difícil acceso. Por este

motivo, aunque es posible la sujeción de los bloques en origen, el tratamiento suele

consistir en la interposición de obstáculos en el recorrido (pantallas dinámicas, zanjas).

Debe mencionarse, que en ocasiones, los desprendimientos rocosos son fenómenos

precursores de roturas de ladera de grandes proporciones, por lo que este aspecto

deberá ser evaluado con mayor detenimiento en fases posteriores del proyecto.

En el entorno de la cerrada se producen desprendimientos a partir de la degradación por

meteorización de los materiales volcánicos aflorantes.

Respecto a la disposición geográfica de la cerrada de esta alternativa presenta el

inconveniente de la presencia de una falla de importancia (la misma que atraviesa el

cañón donde se ubicaría la alternativa 2, C1) que no afecta a la cerrada, pero sí a la

ubicación prevista para el aliviadero en un collado situado en la margen derecha, en el

que en cualquier caso es necesario ubicar un pequeño dique de cierre.

Alternativa 3 – Coaque

En el entorno de esta alternativa estudiada y en materiales de la Unidad O2, constituida

por areniscas, arcillas y conglomerados pueden producirse desplazamientos ladera abajo

de masas de suelo y roca.

Se trata por tanto de deslizamientos rotacionales, donde la rotura se produce a lo largo

de una superficie curvilínea y cóncava. El terreno experimenta un giro según un eje

situado por encima del centro de gravedad de la masa deslizada. El material de cabecera

efectúa una inclinación contra ladera, generando una depresión en donde se puede

acumular el agua e inducir nuevas reactivaciones. Finalmente el material desplazado en

la lengua del deslizamiento invade las zonas bajas del valle.

Aunque no se trate de una razón para descartar la solución en estudio si debe resaltarse

que en este caso, la presencia de un periodo de lluvias que produzca una subida del nivel

del río o del futuro embalse podría originar la erosión o movilización del material del frente

del deslizamiento y por tanto el desequilibrio del conjunto, aspecto que deberá ser

evaluado y cuantificado (fundamentalmente en lo que respecta a volumen total movilizado

y potencial velocidad del deslizamiento) en posteriores fases del proyecto.

Respecto a la disposición geográfica de la cerrada de esta alternativa C1 debe resaltarse

que se encuentra en el río Coaque, aguas arriba de la confluencia con el río San José

pero muy próxima a la misma, en un cañón angosto con la topografía más favorable de

todas las cerradas analizadas, sobre la misma formación basáltica que CS1 y CS2. Este

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 413

cañón, en su zona más aguas arriba presenta una falla que atraviesa el cauce de forma

oblicua, y deberá caracterizarse en posteriores estudios pero a priori, su longitud, de casi

cuatrocientos (400) metros, permite desplazar la estructura de regulación a lo largo del

mismo y a priori, bastaría, de acuerdo con el estudio realizado, con no ubicar la presa

sobre la falla.

Erosión y Producción de Sedimentos

La estimación de la producción de sedimentos se ha basado en los datos suministrados

por el PHIMA. El plan refiere que la provincia se clasifica primero en cinco categorías en

relación con su potencial de erosión que depende de la precipitación mensual y anual, del

tipo de suelo y de factores topográficos como las pendientes.

En la comparativa de las curvas características de todas las cerradas estudiadas

mostrada a continuación, puede observarse que el grupo de cerradas ubicadas sobre el

río Coaque aguas debajo de la confluencia, la CS1 y la CS2, tienen una mayor capacidad

de embalse una vez que su cuenca abarca los vasos del río Coaque y del río San José.

Se observa, también, que las cerradas aguas arriba de la confluencia aún sobre el río

Coaque, la C1 y la C2 son dos soluciones con una buena capacidad de embalse cuando

comparadas con las demás soluciones. Las soluciones que se encuentran sobre el río

San José son las que menos capacidad presentan juntamente con la C3, C4 y C5, sobre

el río Coaque.

Figura 2-90 Comparativa entre las curvas características de las diferentes cerradas.

De manera general, en la evaluación de los modelos de erosión para las distintas

alternativas; se observa que el modelo que menos erosión produce es el Djorovic,

0

100.000.000

200.000.000

300.000.000

400.000.000

500.000.000

600.000.000

700.000.000

800.000.000

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85

Vo

lum

en

(m

3)

Altura de agua (m)

Comparativa entre todas las curvas características

S1 - S2

CS1 - CS2

S3

S4

C1

C2

C3

C4

C5

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 414

seguido de Fournier, mientras que la USLE es el modelo que predice mayor erosión. A

continuación se muestran los valores de erosión generados para las distintas cuencas:

Fournier Djorovic USLE

Nombre Superficie

(km2)

Tn/km2/año Tn/km2/año Tn/km2/año

Coaque

Desembocadura

78,8 3.216,7 1.508,8 4.456,35

San José 228,7 3.480,9 1.938,6 8.655,67

Atahualpa 252,5 2.363,6 2.861,8 8.975,87

Tabla 2-159 Valores de erosión generados

Patrimonio Natural y Forestal

En lo que respecta al patrimonio natural y forestal, se estimó en base a su intersección y

cercanía con el Sistema Nacional de Áreas Protegidas, Bosques Protectores y Patrimonio

Forestal del Estado; donde ninguna de las alternativas intersecta, pero la alternativa 2

San José y la alternativa Coaque 3 se encuentran muy cercanas al Área 2 del Bosque

Protector Pata de Pájaro. De otra parte la alternativa 1 Atahualpa presentó vegetación

con características de especies arbóreas de altura considerable propias de bosques

secundarios interpretándose una mediana intervención antrópica.

Flora y Fauna Terrestre y Acuática

Durante la ejecución de la etapa constructiva se generará impactos significativos y muy

significativos en la flora y fauna terrestre y acuática, principalmente en el área de

embalse. Adicionalmente el represamiento de agua acarrea afectaciones a la flora y

fauna acuática.

2.7.4.7.3.2 Aspectos socioculturales

Una breve descripción de los aspectos socioculturales y económicos se realiza

seguidamente:

Salud Humana y Seguridad Pública

Por la ejecución de cualquiera de las alternativas habrá una afectación temporal a la

salud tanto de los trabajadores como pobladores por la generación principalmente de

material particulado, gases de combustión, ruido, generación de desechos, entre otros; y

adicionalmente un riesgo a la seguridad pública por las diferentes actividades producto de

la construcción del proyecto.

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 415

Empleo

Durante todas las alternativas crearán fuentes laborales a nivel local y regional durante la

construcción, operación y mantenimiento del proyecto.

Desarrollo de Actividades Económicas

La ejecución de cualquiera de las 3 alternativas plantadas, generarán el desarrollo de

nuevas actividades económicas principalmente de comercio y servicios en las

comunidades y centros poblados del área de influencia del proyecto.

Afectación en Áreas del Embalse

Las áreas de afectación y volumen del embalse y su inundación por cada alternativa

serán las siguientes:

Alternativas Volumen de

Embalse

Área de

Embalse

Alternativa 1 56,4 hm3 428,89 ha

Alternativa 2 87,71 hm3 529,22 ha

Alternativa 3 71,2 hm3 340 ha

Tabla 2-160 Áreas de afectación de alternativas

Paisaje

Con la ejecución de cualquiera de las alternativas, a excepción de la Alternativa 0; se

modificará el paisaje del sitio de implantación del proyecto

Tenencia de Tierra

Alternativa 1 - Atahualpa

Preliminarmente se observó que la alternativa de Atahualpa no afecta a poblaciones ni

propiedades de relevancia.

Alternativa 2 - San José

La alternativa San José inundaría las haciendas del núcleo de Santa Rosa,

pertenecientes fundamentalmente a vecinos de la población de 10 de Agosto

Alternativa 3 - Coaque

Para esta alternativa, por la inundación se verán afectadas cerca de 20 o 30 hectáreas de

terrazas dedicadas a la agricultura, conocidas como las haciendas de Quiaque;

propiedades de 3 o 4 familias.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 416

Conflictos Sociales

Alternativa 1 - Atahualpa

La alternativa de Atahualpa es la más aceptada socialmente, dado que no afecta a

poblaciones ni propiedades de relevancia.

Alternativa 2 - San José

La alternativa de San José, no ha presentado problemas sociales por el momento; no

obstante, inundarían las haciendas del núcleo de Santa Rosa.

Alternativa 3 - Coaque

La alternativa de Coaque tiene una afección de cierta importancia desde el punto de vista

social, por la fuerte oposición local por la inundación de los terrenos de Quiauque.

Uso del Agua

El área total de riego considerada es de 2.284 ha, de las cuales 1.642 ha corresponden al

área de Pedernales y 642 ha a Coaque. En las alternativas de ubicación de la presa,

parte de la superficie del área de Coaque quedan inundadas, por lo que la superficie total

en estas opciones es de 3560 ha. Las necesidades anuales de riego se cifran en

14.761,90 m3/ha (1.476,19 mm). El mes de máximo consumo es agosto con 2.314,47

m3/ha (231,45 mm).

La propuesta de cultivo para la zona del Coaque engloba la plantación de 20% de

Maíz/Maní, 35% de Arroz/Soya, 15% de Pasto/Caña/Soya/Maíz y 30% de Cultivos

perennes distribuidos mensualmente de manera distinta. Los primeros 20% de Maíz/Maní

se cultivarían en el periodo comprendido de Junio y Octubre, el Arroz/Soya entre Febrero

y Octubre, los 15% de Pasto/Caña/Soya/Maíz los cultivos perennes entre Enero y

Diciembre.

Tabla 2-161 Área total de riego de alternativas

Alternativas Superficie

Zona

Regable

Numero de Sectores

Regables

Dotación

Coaque Pedernales

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 417

Alternativa 1 2284,0 ha 3 2 1,75 l/s ha

Alternativa 2 2284,0 ha 3 2 1,75 l/s ha

Alternativa 3 3560 ha 2 2 1,75 l/s ha

Vías de Comunicación e Infraestructura

Durante la ejecución de cualquiera de las 3 alternativas, se construirán y mejorarán las

vías de comunicación e infraestructura básica, que serán de beneficio para las

comunidades establecidas en el área de influencia del proyecto.

Patrimonio Arqueológico

La zona de estudio es considerada como arqueológicamente sensible, dada la

información sobre hallazgos encontrados en la zona de influencia y presuntos

asentamientos.

Durante la ejecución de cualquiera de las 3 alternativas se consideró como un impacto

muy significativo el aspecto arqueológico dado la alta sensibilidad de la zona.

2.7.4.7.4 Análisis Cuantitativo de Alternativas

La evaluación de cada alternativa en cada subcategoría tuvo su respectiva justificación

del grupo técnico evaluador, de tal manera que a más de la matriz numérica se tuvo una

matriz descriptiva del valor asignado en la evaluación de la alternativa.

A continuación, en las siguientes tablas, se presentan las matrices valoradas de cada

alternativa y separadas por aspectos; y finalmente la tabla de la matriz resumen de todas

las valoraciones de las alternativas.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 418

2.7.4.7.4.1 Aspectos ambientales

ASPECTO Peso Aspecto

CATEGORÍA Peso Categ.

Peso real (Aspecto x Categ.)

Subcategoría Total de

puntaje máximos Alt. 1 Alt. 2 Alt. 3 Alt. 1 Alt. 2 Alt. 3

Asp

ecto

s a

mb

ien

tale

s

40%

Calidad de Aire 5.0% 2.0% Calidad de Aire -2 -2 -2

-0.6% -0.6% -0.6% 10 Niveles de Ruido y Vibraciones -1 -1 -1

Recurso Agua 35.0% 14.0%

Calidad de Aguas Superficiales -3 -3 -3

-9.3% -8.4% -8.4% 15 Alteración y Desvío de Drenajes Naturales

-4 -3 -3

Regímenes de Caudales -3 -3 -3

Recurso Suelo 5.0% 2.0%

Cobertura Vegetal y Deforestación

-2 -2 -2

-0.8% -0.8% -0.8% 15 Alteración de Suelo -2 -2 -2

Generación de Desechos -2 -2 -2

Procesos Geomorfológicos

30.0% 12.0%

Estabilidad de Laderas y Taludes

-4 -1 -2

-9.6% -4.8% -6.0% 10 Erosión y Producción de Sedimentos

-4 -3 -3

Flora y Fauna 25.0% 10.0%

Patrimonio Natural y Forestal -4 -3 -3

-7.3% -6.7% -6.7% 15 Flora Terrestre y Acuática -4 -4 -4

Fauna Terrestre y Acuática -3 -3 -3

SUBTOTAL ASPECTOS AMBIENTALES -38 -32 -33 -27.7% -21.3% -22.5% 65

Tabla 2-162.- Matriz de evaluación: Aspectos Ambientales

Elaboración: Inassa 2013

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 419

2.7.4.7.4.2 Aspectos socioculturales

ASPECTO Peso Aspecto

CATEGORÍA Peso Categ.

Peso real (Aspecto x Categ.)

Subcategoría Total de

puntaje máximos Alt. 1 Alt. 2 Alt. 3 Alt. 1 Alt. 2 Alt. 3

Asp

ecto

s s

ocio

cu

ltu

rale

s y

eco

mic

as

60%

Salud y seguridad

10.0% 6.0% Salud Humana -3 -3 -3

-3.6% -3.6% -3.6% 10 Seguridad Pública -3 -3 -3

Aspectos sociales, culturales y económicos

90.0% 54.0%

Empleo 3 3 3

-6.0% -8.4% -10.8% 45

Desarrollo de Actividades Económicas

2 2 2

Afectación en Áreas del Embalse

-3 -5 -3

Paisaje -4 -4 -4

Tenencia de Tierra -3 -4 -2

Conflictos Sociales -2 -3 -4

Uso del Agua (Potabilización, Riego)

4 4 3

Vías de Comunicación e Infraestructura

3 3 3

Patrimonio Arqueológico -5 -5 -5

SUBTOTAL ASPECTOS SOCIOCULTURALES -11 -15 -13 -9.6% -14.4% -12.0% 55

TOTAL PONDERADO -37.3% -35.7% -34.5% 120

Tabla 2-163.- Matriz de evaluación: Aspectos Socioculturales y Económicos

Elaboración: Inassa 2013

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 420

2.7.5 Conclusiones Selección de Alternativa

De acuerdo a la evaluación realizada de las tres alternativas para el Proyecto Multipropósito

Coaque de EPA, la Alternativa 3 es factible ya que se obtuvo la mayor calificación de

acuerdo a la metodología empleada. El total ponderado para la Alternativa 3 fue de -34,5 %,

mientras que las Alternativas 1 y 2 obtuvieron un total de -37,3% y -35,7%respectivamente.

Aspecto Alt. 1 Alt. 2 Alt. 3

Aspectos ambientales -27.7% -21.3% -22.5%

Aspectos socioculturales y económicas -9.6% -14.4% -12.0%

Total -37.3% -35.7% -34.5%

Tabla 2-164.- Matriz de Resultados de Evaluación de Alternativas, Elaboración: INASSA

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 421

2.8 DETERMINACIÓN DEL ÁREA DE INFLUENCIA

La cuenca del río Coaque comprende un área total de 691 km2, se encuentra localizada al

norte de la provincia de Manabí, al sur del cantón Pedernales como se aprecia en la

siguiente figura:

Figura 2-91 Localización de la cuenca del río Coaque

La cuenca forma parte de la región natural costa o litoral, formada por el territorio

comprendido entre la costa y la cordillera de Los Andes. Al norte y noroccidente de dicha

región, se desarrolla una pequeña cordillera cuyas alturas no sobrepasan los 800 msnm,

donde se destacan, desde el norte, las colinas de Mache, la cuenca de Muisne y las

cordilleras de Jama, Coaque y Chindul, así como la depresión central de Chone –

Portoviejo.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 422

La cuenca del río Coaque limita al noroeste con la divisoria de aguas de las subcuencas de

los ríos San Marcos y Cojimíes, al noreste con la subcuenca del río Blanco perteneciente al

sistema fluvial del río Esmeraldas, al sur con las cuencas de los ríos Jama y al suroeste con

la cuenca que forma el estero Don Juan como se muestra en la imagen.

Figura 2-92 Límites hidrológicos de la cuenca del río Coaque

El río Coaque nace aproximadamente a 340 msnm, siendo alimentado por numerosos

esteros hasta la confluencia con el río San José, su afluente principal.

Proyecto Multipropósito Coaque

El área delimitada para el embalse proyecto Multipropósito Coaque abarca una superficie

total de 4.638.928 m2, y posee como zona de influencia a las parroquias: Pedernales,

Atahualpa, Cojimíes, Coaque y 10 de Agosto como beneficiarios.

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 423

Figura 2-93. Área del embalse del proyecto Multipropósito Coaque

En el mapa del área de influencia se observan las parroquias que serán beneficiadas por el

proyecto Multipropósito Coaque, abarcando tanto a la zona del embalse como a las

secciones por donde se instalará la tubería.

2.8.1 Criterio de Delimitación de las Subcuencas

Se ha llevado a cabo la delimitación de las subcuencas que componen la cuenca

hidrográfica del río Coaque, para ello se han tenido en cuenta los distintos puntos de manejo

a partir de los cuales se consideran los puntos de cierre de las subcuencas. Estos puntos de

manejo pueden tener criterios hidrológicos, criterios de gestión del recurso, criterios de

demanda del recurso o criterios de control y calibración en el caso de modelización de los

recursos hídricos naturales.

En el caso en estudio se han considerado como puntos de cierre de las subcuencas los

siguientes elementos:

Confluencia con tributarios importantes como el caso del río San José.

Cerradas de presas en este caso en las alternativas en estudio.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 424

Para llevar el trazado de las subcuencas, así como el posterior análisis de los parámetros

morfométricos, se ha elaborado el Modelo Digital de Elevaciones (MDE) basándose en la

red de triángulos irregulares (TIN: Triangulated-irregular-network), obtenida a partir de la

información cartográfica a escala 1:50.000 de las curvas de nivel, los puntos acotados y la

red de drenaje correspondientes al área de estudio. En las figuras siguientes se muestran

las cartas digitales utilizadas y el MDE obtenido.

Figura 2-94. Cartas digitales 1:50000 en la zona de estudio

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 425

Figura 2-95. MDE de la cuenca del río Coaque

Una vez elaborado el MDE, y atendiendo a los elementos ya comentados, se realizó la

delimitación de la cuenca y las subcuencas que se muestra en la siguiente figura, generando

los polígonos parteaguas y dentro de éstos la red hidrográfica. Se obtuvieron las 4

subcuencas que se muestran a continuación:

Coaque Zona Cerrada

Coaque medio

San José

Coaque desembocadura

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 426

Figura 2-96. Subcuencas en la cuenca del río Coaque

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 427

2.9 INVENTARIO FORESTAL

Con la finalidad de obtener el inventario forestal de la cobertura vegetal nativa a ser

removida, por acciones inherentes al Proyecto Multipropósito Coaque, se aplicó la

metodología propuesta en el anexo 1, propuesta por el Ministerio del Ambiente del

Ecuador, (basada en el Acuerdo Ministerial 134), (RO No. 812 del 18 de Octubre del

2012), que reforma al Acuerdo Ministerial 076.

2.9.1 Descripción del Área de estudio

El presente estudio se realizó en el área correspondiente a la construcción de Proyecto

Multipropósito Coaque, el área correspondiente a dicho proyecto está conformada por

pastizal y cultivos principalmente, existen pocos árboles dispersos, los cuales sirven de

sombra para el ganado vacuno, actividad común en la zona de estudio.

Según Cañadas (1983), corresponde a la zona de vida: Bosque seco tropical.

Bosque Seco Tropical: Esta zona de vida o formación vegetal se encuentra a una altitud

desde los 6 hasta los 300 m.s.n.m., con una temperatura media anual que oscila entre los

23 y 25 ° C. Recibe una precipitación promedia anual entre los 1000 y 1500 mm. El período

de lluvias, comprende de diciembre a mayo, separado por una estación seca también

marcada de junio a noviembre, con lluvias inconspicuas en forma de garúas que caen en el

período seco (Cañadas, 1983).

Según Holdrige (Cañadas, 1983), la clasificación ecológica de esta región bioclimática

corresponde a la formación bosque seco tropical. Mientras que según Sierra (1999), la zona

de estudio corresponde a un bosque semideciduo de tierras bajas, está formación se

encuentra bajo los 300 m.s.n.m., con vegetación arbórea algo dispersa, caracterizada por la

presencia de árboles de copas anchas de hasta 20 metros de altura y con fustes

abombados. El estrato no arbóreo está caracterizado por una gran presencia de especies

espinosas, principalmente del orden Fabales. Presenta algunas especies deciduas, como

los ceibos (varias especies), el bototillo (Cochlospermum vitifolium) y el guayacán (Tabebuia

chrysantha, Tabebuia bilbergii). En la copa de los árboles hay una gran variedad de

bromelias como epífitas y en el suelo, herbáceas de la familia Acanthaceae y

Polypodiaceae.

Tomando como referencia el mapa de Ecosistemas del Ecuador Continental (MAE, 2013) el

área de estudio, forma parte de los ecosistemas: Bosque deciduo de tierras bajas del Jama-

Zapotillo y Bosque semideciduo de la Cordillera Costera del Pacífico Ecuatorial.

Bosque deciduo de tierras bajas del Jama-Zapotillo (BdTc01).- Bosques deciduos con

un dosel entre 10 y 25 m, con copas expandidas y una ramificación a poca altura del tronco

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 428

(Josse et al. 2003), subdosel de semiabierto a semicerrado, estrato herbáceo escaso e

inexistente en época seca.

Este ecosistema se encuentra en planicies aluviales antiguas, desde arenosas hasta

arcillosas, en terrenos suavemente colinados o en pendientes inclinadas y base de montaña.

Las especies pierden sus hojas durante la estación seca. Está dominado por varias especies

de la familia Bombacaceae, entre las que se pueden mencionar principalmente a Ceiba

trischistandra, Cavanillesia platanifolia y Eriotheca ruizii, otra familia muy importante en

estos bosques es Fabaceae.

En áreas donde el bosque deciduo de tierras bajas ha sido eliminado casi por completo, el

paisaje presenta árboles aislados y suelos cubiertos de gramíneas forrajeras que se

emplean para pastoreo, a este tipo de vegetación localmente se denominan sabanas (Cerón

et al. 1999; Aguirre y Kvist 2005).

El ecosistema se ve alterado por deforestación, pastoreo y sobrexplotación de recursos. En

zonas con mayor degradación se observa una dominancia de Acacia macracantha, especie

conocida al sur del Ecuador como faique (Aguirre et al. 2001).

Especies diagnósticas: Achatocarpus pubescens, Albizia multiflora, Allophylus punctatus,

Alseis eggersii, Armatocereus cartwrightianus, Bursera graveolens, Caesalpinia glabrata,

Cavanillesia platanifolia, Ceiba trischistandra, Cochlospermum vitifolium, Cordia alliodora,

Eriotheca ruizii, Erythrina smithiana, E. velutina, Fulcaldea laurifolia, Geoffroea spinosa,

Guazuma ulmifolia, Lonchocarpus atropurpureus, Loxopterygium huasango, Maclura

tinctoria, Pilosocereus tweedyanus, Piscidia carthagenensis, Pisonia aculeata,

Pithecellobium excelsum, Pradosia montana, Prosopis juliflora, Samanea saman, Simira

ecuadorensis, Tillandsia usneoides, Vallesia glabra, Vasconcellea parviflora, Zanthoxylum

rigidum, Ziziphus thyrsiflora. Capparicordis crotonoides, Capparidastrum petiolare, Cereus

diffusus, Clavija pungens, Colicodendron scabridum, Cordia lutea, Cordia macrantha,

Cynophalla heterophylla, Malpighia glabra, Mimosa acantholoba, Scutia spicata, Senna

mollissima, S. oxyphylla, Sideroxylon obtusifolium. Hylocereus polyrhizus.

Bosque semideciduo de la Cordillera Costera del Pacífico Ecuatorial (BmPc01).- Son

bosques con un dosel entre 12 y 25 m (Josse et al. 2003), que presentan entre 75 y 25% de

especies que pierden sus hojas en la temporada seca. Pese a presentar un clima con una

época seca larga reciben humedad adicional por la condensación de nubes y baja insolación

que se produce durante esa época del año (Valverde 1991; Aguirre y Kvist, 2005). Se

encuentra en las crestas y laderas de los cerros cuya orientación permite capturar la

humedad de las nubes que se forman en el océano. Se puede observar estratos arbóreo,

arbustivo y herbáceo densos pero un subdosel bastante abierto (Josse et al. 2003).

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 429

La diversidad de especies en el estrato arbóreo presenta mayormente elementos de

bosques deciduos, ocasionalmente pueden observarse individuos de especies de los

bosques siempreverdes estacionales. Las familias más frecuentes son: Arecaceae,

Fabaceae, Moraceae y Polygonaceae.

Especies diagnósticas: Alseis peruviana, Anacardium occidentale, Astrocaryum

standleyanum, Attalea colenda, Bactris coloradonis, Brosimum alicastrum, Castilla elastica,

Cecropia angustifolia, Ceiba trischistandra, Centrolobium ochroxylum, Coccoloba obovata,

C. ruiziana, Cochlospermum vitifolium, Cynometra bauhiniifolia, Dichapetalum

asplundeanum, Drypetes standleyi, Erythrina velutina, Eugenia pustulescens, Ficus crocata,

Guazuma ulmifolia, Gustavia pubescens, Inga manabiensis, Leucaena trichodes,

Machaerium millei, Mauria heterophylla, Muntingia calabura, Myroxylon balsamum,

Phytelephas aequatorialis, Pouteria nemorosa, Pseudobombax millei, Pseudosamanea

guachapele, Sapindus saponaria, Senna macrophylla, Simira ecuadorensis, Tabebuia

chrysantha, Triplaris cumingiana, Ziziphus thyrsiflora. Acalypha cuneata, Acnistus

arborescens, Actinostemon concolor, Bertiera procumbens, Clavija pungens, Colicodendron

scabridum, Cynophalla heterophylla, Malvaviscus penduliflorus, Mouriri myrtilloides, Pisonia

aculeata, Toxosiphon carinatus, Stenostomum acreanum.

2.9.2 Uso de suelo y cobertura

El área correspondiente a la construcción del Proyecto Multipropósito Coaque, está

conformada por pastizales destinados a actividades pecuarias, principalmente de ganado

vacuno, existen también grades extensiones de cultivos, viviendas y vías de 2do y 3er orden.

2.9.2.1 Tenencia de la Tierra

La mayor parte del área correspondiente a la construcción del Proyecto Multipropósito

Coaque, está conformada por pastizales, cultivos, rastrojo y bosque secundario, el área es

de 340 ha y pertenece a varios propietarios.

2.9.2.2 Clasificación del estado de intervención de la cobertura según el tipo de

vegetación

El área de estudio cuenta con una extensión de 340 ha, dentro de esta área se realizará la

construcción del Proyecto Multipropósito Coaque, para lo cual será necesario la limpieza y

desbroce del área en mención.

El área correspondiente al proyecto presenta pastizales y cultivos existen pocas especies de

árboles que crecen de manera dispersa con la finalidad de proporcionar sombra al ganado

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 430

vacuno. Entre las especies representativas de árboles se reportó: “Guazmo” (Guazuma

ulmifolia), “Cojojo” (Acnistus arborescens), “Flor amarilla” (Senna mollisima), “Cabo de

hacha” (Machaerium millei), etc.

2.9.3 Fase de campo

La compilación de información por medio del trabajo de campo se lo realizará durante 3 días

efectivos de muestreo. El formato de ejecución se realizará de acuerdo a lo establecido por

el MAE.

2.9.3.1 Materiales y Métodos

Entre los materiales utilizados para el levantamiento de información forestal en el área de

estudio se utilizarán:

GPS - Cámara fotográfica - Brújula

Cinta diamétrica - Hipsómetro - Cinta métrica de 50 m

Machetes - Cinta de marcaje - Mapas de cobertura

Computador - Pintura spray - Lápiz de cera

Podadora aérea - Podadora manual - Trepadores de gancho

2.9.3.2 Censo forestal total o al 100%

Con el fin de realizar el inventario forestal en el área a intervenir con las actividades de

construcción, se aplicó la metodología de censo forestal total, que consiste en la evaluación

de toda el área a intervenir (Carrera, 1996). El Proyecto Multipropósito Coaque está

conformado por 340 hectáreas, de acuerdo a la normativa forestal del Ecuador, que

manifiesta que en áreas superiores a 10 hectáreas se debe aplicar un censo forestal

aleatorio.

Se consideraron los especímenes arbóreos con el diámetro ≥ 10 cm DAP. Además se

registró la altura total y el nombre común. Todos los árboles censados se marcaron con

pintura fluorescente, los cuales fueron identificados In Situ, es decir en el mismo campo.

2.9.3.3 Transectos Lineales (0,1 ha.

La información cuantitativa del componente flora fue registrada en cinco (5) sitios o áreas de

estudio a través de la instalación y muestreo de cinco (5) transectos lineales de 50 x 4

metros (0,1 ha en total), tomando en cuenta a las especies mayores o iguales a 10 cm de

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 431

diámetro DAP (Gentry, 1988; Cerón, 2003). En cada transecto se tomaron datos de altura y

diámetro, de las especies presentes.

2.9.3.4 Identificación de los Tipos de Bosque o Hábitats

En la caracterización de las áreas en las que se llevó a cabo el levantamiento de

información se realizó a través del empleo mapas de uso del suelo (PRONAREG, 2002), la

observación directa de la topografía del suelo y la identificación de especies vegetales

propias de cada hábitat.

2.9.3.5 Grado de Intervención

El grado de intervención del bosque es una medida cualitativa que el investigador botánico

determina en base a la fisonomía del bosque ya que éste puede presentar áreas taladas,

claros de bosque ya sea por acción natural o antrópicas y la presencia de especies

indicadoras de bosques maduros y disturbados, ejemplos de especies indicadoras de áreas

disturbadas son las pioneras, es decir las que intervienen en el proceso de sucesión vegetal,

el mismo que presenta etapas seriales y que inicia con herbáceas, luego con arbustos y

finalmente con árboles (Odum y Sarmiento, 1998). Para América tropical se han

determinado varias especies de árboles pioneros también llamados árboles maleza por su

rápido crecimiento y corta vida se distinguen por la formación de leño de muy bajo peso, una

copa en forma de sombrilla formada por hojas heliófilas (requieren luz solar directa) y por

una producción masiva de semillas. Sobreviven en claros medianos a grandes por 20 a 30

años hasta que árboles de más lento crecimiento de la fase madura del bosque acaban

sombreándolos (Gómez-Pompa y Vázquez-Yánez, 1981).

Entre las especies de árboles pioneros más importantes para América Tropical están:

Spondias mombin (Anacardiaceae), Jacaranda copaia (Bignoniaceae), Ochroma pyramidale

(Bombacaceae), Cecropia spp., Pourouma spp. (Urticaceae), Aparisthmium cordatum,

Croton lechleri (Euphorbiaceae), Inga edulis, Schizolobium parahyba (Fabaceae), Miconia

elata, Miconia spp. Bellucia pentamera (Melastomataceae), Apeiba membranacea

(Malvaceae) entre otras (Alvira et al., 2002).

2.9.3.6 Identificación de Especies

La identificación de las especies vegetales se la realizo In Situ por medio de observación

directa, destacando características morfológicas de las plantas, tales como formas de la

raíz, tallo, hojas, flores y frutos, existen otros detalles de importancia como observar la

presencia de látex, resina o sabia, y algunas familias botánicas se las puede distinguir por

olores, sabores o colores de las estructuras de las plantas. La experiencia del botánico

cumple un papel de mucha importancia en esta etapa, debido a que es aquí en donde debe

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 432

utilizar todos los elementos antes mencionados para llegar a determinar especies en el área

de estudio. También para las determinaciones se utilizararán láminas fotográficas de plantas

de bosque seco de Ecuador, Colombia y Perú, producidas por The Field Museum of

Chicago.

Toda el área muestreada fue georreferenciada con un GPS, además se fotografiaron las

especies conspicuas es decir las que se encontrarán en estado fértil o las que presentarán

características relevantes.

2.9.4 Fase de gabinete y análisis de datos

2.9.4.1 Análisis de los Datos

La Línea Base será establecida mediante los siguientes factores de estimación y análisis:

Identificación taxonómica.- La identificación taxonómica fue In Situ, es decir en campo,

mediante el empleo de láminas de plantas de bosque seco de Ecuador, Colombia y Perú,

producidas por The Field Museum of Chicago. De todas las especies se realizaron registros

fotográficos, cuyas fotos fueron identificadas mediante el apoyo de herbarios virtuales.

Evaluación cuantitativa, para la ejecución de esta evaluación cuantitativa se realizó el

muestreo dentro del cual se clasifico taxonómicamente y se analizaron la frecuencia con que

aparece cada especie en general y más específicamente dentro del área censada. (Toda el

área del proyecto)

Se emplea los términos de Riqueza (S), Abundancia (N) y frecuencias o abundancia

relativa (Pi= porción de individuos de una especie en relación a la abundancia) para

expresar la presencia o ausencia de especies y el grado de frecuencia de encuentro en una

determinada área.

Todos ellos son términos válidos para evaluar la Diversidad de las comunidades y realizar

comparaciones científicas de las mismas (Moreno, 2001). En el análisis de la Composición,

se contabiliza y enumera taxonómicamente las especies que conforman cada familia

botánica.

Diversidad.- Con los valores de Riqueza y Abundancia relativa, se calcula el valor de

Diversidad según el Índice de Shannon-Wiener (H’) tomando en cuenta la Equidad (E),

características ecológicas intrínsecas del sitio durante el período de muestreo.

La Equidad expresa la uniformidad de los valores de importancia (distribución de las

frecuencias o proporciones de individuos) a través de todas las especies de la muestra. En

base a esto, el índice de Shannon-Wiener (H’) mide el grado promedio de incertidumbre en

predecir a qué especie pertenecería un individuo escogido al azar en la muestra, es decir,

indica el estado de la Diversidad obtenida en un determinado muestreo. Adquiere valores

entre cero, cuando hay una sola especie (es decir menos diversidad) y el logaritmo natural

de la riqueza (número de especies), cuando todas las especies están representadas por el

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 433

mismo número de individuos (Magurran, 1989), a pesar de que lo segundo es muy

improbable en medios naturales (McDiarmid, 1994, Pearman, 1997).

2.9.4.2 Pruebas Estadísticas e Índices Empleados

Índice de Diversidad de Shannon-Wiener (H’)

Se calculó el índice de diversidad de Shannon-Wiener (H’), para toda el área censada con el

fin de determinar cuál de ellos es el más diverso en cuanto a especies arbóreas se refiere, la

fórmula de este índice es: H’= - Σ pi ln; donde pi es la proporción de individuos de la especie

i divididos para el número total de individuos de la muestra (N). Ln es el logaritmo natural de

pi. El valor de la fórmula describe una población infinitamente larga y resulta en el promedio

de Diversidad por especie (Moreno, 2001).

Índice de Diversidad de Simpson 1-D

Atribuye más peso a la abundancia relativa de las especies en una comunidad dado que se

basa en la probabilidad de que dos individuos extraídos de una comunidad infinitamente

grande sean de la misma especie.

Donde:

λ = Índice de Diversidad de Simpson

∑ = Sumatoria pi

pi= es el número de individuos de la especie i, dividido entre el número total de individuos de

la muestra.

Índice de dominancia, permite medir la riqueza de especies. La interpretación se la hace en

base a la siguiente escala: de 0-1.

Tabla 2-165. Escala de valoración del índice de Simpson

Escala de diversidad Interpretación

0,00 – 0,35 Diversidad baja

0,36 – 0,75 Diversidad media

0,76 – 1,00 Diversidad alta

Fuente: Magurran, 1989

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2.9.4.3 Densidad Relativa (DnR)

Está determinada por el número de individuos de una especie con relación al total de

individuos de la población (Aguirre & Aguirre, 1999); en este caso con respecto al número

total de árboles de la parcela.

DnR = Nº de individuos de una especie x 100

Nº total de individuos de la parcela

2.9.4.4 Área Basal (AB) en m2

Se la define como el área del DAP en corte transversal del tallo o tronco del individuo. El

área basal de una especie determinada en una parcela es la suma de las áreas basales de

todos los individuos con DAP ≥ 10 cm (Aguirre & Aguirre, 1999).

AB: área basal calculado mediante la siguiente fórmula.

AB = DAP2 x 3.1416 / 40000

2.9.4.5 Dominancia Relativa (DmR)

Representa el porcentaje de biomasa que aporta una determinada especie. Se expresa por

la relación entre el área basal del conjunto de individuos de una especie y el área

muestreada (Aguirre & Aguirre, 1999).

DmR = Área basal de la especie x 100

Área basal de todas las especies

2.9.4.6 Índice de Valor de Importancia (IVI)

El índice de valor de importancia es un parámetro que mide el valor de las especies,

típicamente, en base a tres parámetros principales: dominancia (ya sea en forma de

cobertura o área basal) y densidad. El índice de valor de importancia (I.V.I.) es la suma de

estos dos parámetros. Este valor revela la importancia ecológica relativa de cada especie en

una comunidad vegetal. El I.V.I. es un mejor descriptor que cualquiera de los parámetros

utilizados individualmente.

En el inventario forestal se aplican los mismos índices y cálculos dasométricos que en flora,

la diferencia es que acá se consideran los árboles de DAP igual o mayor a 10 cm.

Para obtener el I.V.I. es necesario transformar los datos de área basal, densidad y

frecuencia en valores relativos. La suma total de los valores relativos de cada parámetro

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 435

debe ser igual a 100. Por lo tanto, la suma total de los valores del I.V.I. debe ser igual a 200

(Mostacedo & Fredericksen, 2000).

La fórmula se muestra a continuación: IVI = DnR + DmR

2.9.4.7 Volumen de los Árboles en Pie

Se define como la cantidad de madera estimada en m³ a partir del tocón hasta el ápice del

árbol. El volumen puede ser total o comercial, sin incluir las ramas. Depende a partir de que

se tomen las alturas, si es altura comercial, o altura total. En nuestro caso por ser un bosque

latifoliado normalmente se calcula el volumen total del fuste.

No.: número con el cual se registró el árbol en el censo forestal.

DAP: diámetro a la altura del pecho.

Hc: altura comercial.

AB: área basal calculado mediante la siguiente fórmula,

AB = DAP2 x 3,1416 / 40000

Vol.: volumen calculado mediante la siguiente fórmula,

V = AB x Hc x f

f: factor de forma = 0,7. (Lampretch 1990 – constante para bosques latifoliados).

2.9.4.8 Estado de Conservación

Se analizaron las especies vegetales registradas en el inventario forestal, desde el punto de

vista de origen, endemismo, especies raras y registros importantes tales como especies

nuevas para la ciencia o ampliación de distribución de las mismas (Neill, 1999).

2.9.4.9 Especies de Importancia Económica

Se consideraron las especies de potencial económico, tales como pueden ser las

maderables.

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2.9.5 Resultados del Inventario Forestal

Tabla 2-166 Datos forestales registrados en el inventario forestal

No. Nombre Común Nombre Científico Familia Sucesión Uso D

(g/cm3)

DAP

(cm)

HT(m) AB

Vol. Total

AGB-

Chave-I,2

1 Chalón Leucaena trichodes Fabaceae Maduro Construcción 0,65 21,8 14 0,04 0,37 0,33

2 Guazmo Guazuma ulmifolia Malvaceae Pionero Combustible 0,51 13,6 11 0,01 0,11 0,08

3 Cojojo Acnistus arborescens Solanaceae Pionero Cercas 0,48 10 12 0,01 0,07 0,03

4 Flor amarilla Senna mollissima Fabaceae Pionero Zoo-uso 0,58 13,6 15 0,01 0,15 0,09

5 Guazmo Guazuma ulmifolia Malvaceae Pionero Combustible 0,51 10,4 8 0,01 0,05 0,04

6 Cojojo Acnistus arborescens Solanaceae Pionero Cercas 0,48 19,5 14 0,03 0,29 0,18

7 Flor amarilla Senna mollissima Fabaceae Pionero Zoo-uso 0,58 16,7 10 0,02 0,15 0,15

8 Guazmo Guazuma ulmifolia Malvaceae Pionero Combustible 0,51 10,6 8 0,01 0,05 0,04

9 Guazmo Guazuma ulmifolia Malvaceae Pionero Combustible 0,51 10,1 12 0,01 0,07 0,04

10 Cabo de hacha Machaerium millei Fabaceae Pionero Construcción 0,24 13,8 15 0,01 0,16 0,04

11 Flor amarilla Senna mollissima Fabaceae Pionero Zoo-uso 0,58 14,5 15 0,02 0,17 0,10

12 Cabo de hacha Machaerium millei Fabaceae Pionero Construcción 0,24 17,3 15 0,02 0,25 0,07

13 Guazmo Guazuma ulmifolia Malvaceae Pionero Combustible 0,51 10,5 11 0,01 0,07 0,04

14 Flor amarilla Senna mollissima Fabaceae Pionero Zoo-uso 0,58 18,5 13 0,03 0,24 0,19

15 Flor amarilla Senna mollissima Fabaceae Pionero Zoo-uso 0,58 13,2 11 0,01 0,11 0,08

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 437

16 Cabo de hacha Machaerium millei Fabaceae Pionero Construcción 0,24 15,7 16 0,02 0,22 0,05

17 Flor amarilla Senna mollissima Fabaceae Pionero Zoo-uso 0,58 12,6 18 0,01 0,16 0,07

18 Cabo de hacha Machaerium millei Fabaceae Pionero Construcción 0,24 15,5 15 0,02 0,20 0,05

19 Cabo de hacha Machaerium millei Fabaceae Pionero Construcción 0,24 11,2 9 0,01 0,06 0,02

20 Flor amarilla Senna mollissima Fabaceae Pionero Zoo-uso 0,58 16,5 16 0,02 0,24 0,14

21 Flor amarilla Senna mollissima Fabaceae Pionero Zoo-uso 0,58 14,9 18 0,02 0,22 0,11

22 Guazmo Guazuma ulmifolia Malvaceae Pionero Combustible 0,51 10,2 15 0,01 0,09 0,04

23 Cabo de hacha Machaerium millei Fabaceae Pionero Construcción 0,24 12,4 10 0,01 0,08 0,03

24 Cabo de hacha Machaerium millei Fabaceae Pionero Construcción 0,24 15,6 15 0,02 0,20 0,05

25 Cabo de hacha Machaerium millei Fabaceae Pionero Construcción 0,24 18,3 12 0,03 0,22 0,08

26 Cabo de hacha Machaerium millei Fabaceae Pionero Construcción 0,24 14,4 10 0,02 0,11 0,04

27 Cabo de hacha Machaerium millei Fabaceae Pionero Construcción 0,24 10,2 8 0,01 0,05 0,02

DAP: Diámetro a la altura del pecho; Ht: Altura total; Hc: Altura comercial, AB: Área basal; Vol: Volumen

Fuente: Información del Levantamiento de Campo,

Elaborado: Equipo consultor.

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 438

2.9.5.1.1 Tipos de Cobertura Vegetal Existente

La mayor parte del área correspondiente al Proyecto Coaque, presenta alto grado de

intervención humana, dominado por pastizales y cultivos destinados a actividades

agropecuarias. Existen pocos remanentes bosque secundario, rastrojo y pastizal.

Entre las especies dominantes se reporta al “Guazmo” (Guazuma ulmifolia), “Cojojo”

(Acnistus arborescens), “Flor amarilla” (Senna mollisima), “Cabo de hacha” (Machaerium

millei).

Pastizales (Pa)

El área correspondiente a la construcción del Proyecto Multipropósito Coaque, está

conformada por pastizales destinados a actividades pecuarias, principalmente de ganado

vacuno, cuya especie dominante es el pasto Saboya (Panucum maximum), en toda el área

destinada a la construcción existen pocos árboles dispuestos de manera dispersa con la

finalidad de proporcionar sombra al ganado.

Bosque secundario y Rastrojo (Bs y Ra)

A lo largo del área de implantación del proyecto existe en su mayor extensión pastizales,

cultivos, rastrojo y escasos relictos de bosque secundario.

En bosque secundario se registraron especies pioneras en la mayor parte, es decir especies

de árboles de crecimiento rápido, cuya densidad de la madera es baja.

El rastrojo comprende a áreas desbrozadas que están en inicio de sucesión vegetal con la

presencia de restos de tallos, raíces y hojas del bosque desbrozado.

2.9.5.1.2 Estructura Vertical de la Vegetación

El área correspondiente a la construcción del Proyecto Multipropósito Coaque tiene una

superficie de 340 ha, la mayor parte del área en mención está dominada por pastizales y

cultivos, para lo cual se evaluó un área representativa de 0,1 ha a través de 5 transectos

lineales de 100 x 2 m, en dicho espacio se realizó el análisis de la estructura vertical del

bosque, el dosel está conformado por especies arbóreas entre 10 – 19,9 m de alto, este

estrato está representado por el 79,1%, esto debido a lo dispersos que se encuentran los

árboles en este ecosistema. El subdosel está constituido por especies cuya altura oscila

entre 5 – 9,9 m, con el 20,9% de representatividad, no se registraron árboles emergentes es

decir que superen los 25 m de alto.

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 439

Las especies registradas en los transectos establecidos presentan un promedio del diámetro

de ± 13,8 cm, lo que demuestra un predominio de árboles pequeños.

Tabla 2-167 Estructura vertical del bosque

Estrato Alto (m) No.

Individuos

Porcentaje

%

Sotobosque < - 4,9 m 0 0,0%

Subdosel 5 - 9,9 m 4 15%

Dosel 10 - 19,9 m 23 85%

Emergente 20 - 25,9 m 0 0,0%

Total 27 100%

Fuente: Información del Levantamiento de Campo.

Elaborado: Equipo consultor.

En el sotobosque se registran varias especies, ya sean estas arbustivas, trepadoras y

herbáceas.

El estrato herbáceo que se encuentra dominando la zona, es denso y está constituido por la

especie introducida y cultivada denominada “Pasto Saboya” (Panucum maximum).

Las especies arbóreas que se registraron en el inventario forestal presentan un promedio del

diámetro (DAP=diámetro a la altura del pecho, 1,30 m) de ± 13,8 cm.

Figura 2-97 Estructura vertical del bosque

Fuente: Información del Levantamiento de Campo

Elaborado: Equipo consultor.

0

4

23

0 0,00% 15% 85% 0,00% 0

10

20

30

< - 4,9 m 5 - 9,9 m 10 - 19,9 m 20 - 25,9 m

Sotobosque Subdosel Dosel Emergente

No

de

Ind

ivid

uo

s y

Po

rcen

taje

s

No. Individuos Porcentaje %

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2.9.5.1.3 Composición Florística y Diversidad

En el área de construcción del Proyecto Multipropósito Coaque, se registraron 27 individuos

con DAP ≥ 10 cm, 5 especies y 3 familias botánicas.

Figura 2-98 Composición Florística Proyecto Multipropósito Coaque

Fuente: Información del Levantamiento de Campo.

Elaborado: Equipo consultor.

En 0,1 ha muestreas, se reportan apenas 5 especies, esto demuestra que el área en su

mayor extensión carece de árboles, dominada por pastizales.

Tabla 2-168 Composición florística

No. Familia Nombre Científico N. Común T-1 T-2 T-3 T-4 T-5 Total

1 Fabaceae Leucaena trichodes Chalón 1 0 0 0 0 1

2 Fabaceae Machaerium millei Cabo de hacha 0 0 0 4 6 10

3 Fabaceae Senna mollissima Flor amarilla 0 1 1 5 1 8

4 Malvaceae Guazuma ulmifolia Guazmo 0 1 1 3 1 6

5 Solanaceae Acnistus arborescens Cojojo 0 1 1 0 0 2

Riqueza (S) 1 3 3 3 3 5

Abundancia (N) 1 3 3 12 8 27

Índice de Diversidad de Simpson (1-D) 0,0 0,7 0,7 0,7 0,5 0,7

Índice de Diversidad de Shannon (H´) 0,0 1,09 1,09 1,07 0,73 1,37

Índice de Equidad (J) 0,0 0,9 0,9 0,9 0,7 0,9

Índice Chao-1 1 6 6 3 3 5

Fuente: Información del Levantamiento de Campo.

Elaborado: Equipo consultor.

27

5 3

0

10

20

30

Individuos Especies Familias

No

de

Ind

ivid

uo

s,

Esp

ecie

s y

Fam

ilias

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 441

Entre las especies dominantes registradas destacan: Machaerium millei (Cabo de hacha),

Senna mollissima (Flor amarilla) y Guazuma ulmifolia (Guazmo) presentaron 10, 8 y 6

individuos respectivamente, las especies mencionadas son pioneras es decir indicadoras de

lugares con altos signos de intervención humana, cuyas densidades de la madera según

Zanne et al. (2009) son: 0,24; 0,58 y 0,51 g/cm3 respectivamente (Figura 2-98).

Figura 2-99 Curva de abundancia-diversidad de especies arbóreas

Fuente: Información del Levantamiento de Campo.

Elaborado: Equipo consultor.

Las familias botánicas dominantes fueron: Fabaceae con 19 individuos, seguida de

Malvaceae con 6 individuos, y la familia Solanaceae reporto 2 individuos respectivamente

(Figura 2-99).

Figura 2-100 Curva de abundancia-diversidad de familias botánicas

Fuente: Información del Levantamiento de Campo

Elaborado: Equipo consultor.

10

8

6

2 1

0

5

10

15

Machaeriummillei

Sennamollissima

Guazumaulmifolia

Acnistusarborescens

Leucaenatrichodes

No

de

Ind

ivid

uo

s (N

)

No de Especies

19

6

2 0

5

10

15

20

Fabaceae Malvaceae Solanaceae

No

de

Ind

ivid

uo

s (N

)

No de Especies Botánicas

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 442

Realizados los análisis del inventario forestal, se obtuvo que la diversidad según el índice de

Shannon Wienner (H´), corresponde a: 1,37 que representa Diversidad Baja, cuya escala de

valoración es de 1 – 5, se trata de un área con altos signos de intervención, con el registro

de 5 especies. La Equidad corresponde a 0,9 demostrando que existe mediana uniformidad

en la composición florística del área de estudio.

De acuerdo al índice de diversidad de Simpson 1-D, se obtuvo un valor de 0,7 en la escala

de 0 – 1, que demuestra que se trata de un área medianamente diversa, considerando que

dicho índice se basa en la abundancia (27 individuos) (Magurran, 1989).

2.9.5.1.4 Índice de Valor de Importancia

De acuerdo a los datos obtenidos en el inventario forestal, se calculó el Índice de Valor de

Importancia (IVI), determinándose que la especie con mayor representatividad por su

frecuencia y diámetro del fuste fue: “Cabo de hacha” Machaerium millei con 74,82 de IVI,

seguida de “Flor amarilla” Senna mollissima con 60,74 de IVI y “Guazmo” Guazuma ulmifolia

con 35,55 de IVI.

Cabe recalcar que estas especies presentaron la mayor frecuencia o abundancia 10, 8 y 6

individuos respectivamente, en suma representan el 86% de la abundancia total.

Las tres especies consideradas como más importantes son pioneras es decir indicadoras de

áreas con signos de intervención, cuyas densidades de la madera corresponden a: 0,24;

0,58 y 0,51 g/cm3 (Zanne et al., 2009).

Tabla 2-169 Índice de Valor de Importancia

No. Nombre Científico Nombre

Común

AGB-

Chave-I

(t)

Vol.

Ht

m3

Frec. AB

m2

DnR DmR IVI

1 Machaerium millei Cabo de hacha 0,45 1,55 10 0,2 37,04 37,78 74,82

2 Senna mollissima Flor amarilla 0,93 1,44 8 0,2 29,63 31,11 60,74

3 Guazuma ulmifolia Guazmo 0,28 0,44 6 0,1 22,22 13,33 35,55

4 Leucaena trichodes Chalón 0,33 0,37 1 0,1 3,70 8,89 12,59

5 Acnistus arborescens Cojojo 0,21 0,36 2 0,0 7,41 8,89 16,3

Total 2,2 4,16 27 0,6 100 100 200

AGB: Biomasa aérea. AB: Área basal; Frec: frecuencia o abundancia; DnR: dominancia relativa; DmR: densidad

relativa; IVI: índice de valor de importancia.

Fuente: Información del Levantamiento de Campo.

Elaborado: Equipo consultor.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 443

2.9.5.1.5 Biomasa Vegetal

La biomasa aérea (AGB) de acuerdo a la ecuación alométrica (Chave I, 2005) empleada

para bosques secos tropicales, determina que el área muestreada 0,1 ha, el valor calculado

fue: 2,2 toneladas (t), las especies con mayor aporte de biomasa son: “Flor amarilla” Senna

mollissima con 0,93 t, “Cabo de hacha” Machaerium millei con 0,45 t, “Chalón” Leucaena

trichoides con 0,33 t. Mientras que las familias con mayor aporte de biomasa aérea son:

Fabaceae con 1,71 t y Malvaceae con 0,28 t.

2.9.5.1.6 Distribución Diamétrica

En este tipo de área el mayor número de individuos se ubica en la clase diamétrica de 10 -

19,9 cm de DAP con 26 individuos que representa el 96,3%, seguida de la clase de 20 - 29,9

cm con 1 individuo que representa el 3,7%. Desde el punto de vista forestal el área presenta

potencial crecimiento, cuya especie dominante es el Cabo de hacha (Machaerium millei), se

trata de una especie pionera, es decir indicadora de bosque secundario.

Figura 2-101 Número de individuos arbóreos por clase diamétrica

Fuente: Información del Levantamiento de Campo

Elaborado: Equipo consultor.

2.9.5.1.7 Valores Dasométricos

De acuerdo a los datos obtenidos en el inventario forestal, se presentan los valores

dasométricos calculados para el área de estudio (0,1 ha). El volumen total del área

muestreada es de 4,16 m³, las especies representativas de acuerdo al volumen total son:

Cabo de hacha (Machaerium millei) con 1,55 m3, Flor amarilla (Senna mollissima) con 1,44

m3, Guazmo (Guazuma ulmofolia) con 0,44 m3 y Chalón (Leucaena trichoides) con 0,37 m3.

26

1

96,3

3,7

0

20

40

60

80

100

120

10-19,9 cm 20-29,9 cm 30-39,9 cm 40-49,9 cm

No

. de

Ind

ivid

uo

s y

po

rcen

taje

No. árboles Porcentaje %

Rango de clases diamétricas

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 444

En términos forestales, las especies con mayor volumen no presentan importancia por ser

pioneras es decir de madera suave.

2.9.5.1.8 Especies de Aprovechamiento Condicionado

Tomando en consideración el artículo 38, del CAPÍTULO IV. Normas Generales Para la

Elaboración y Ejecución de Programas de Aprovechamiento y Corta, Titulo II de los

Programas de Aprovechamiento Forestal del Acuerdo Ministerial 39, Registro Oficial 399 de

16 de Agosto del 2004, no se registró especies que actualmente tienen aprovechamiento

condicionado.

2.9.5.1.9 Especies de Importancia Económica

En el inventario forestal no se reportaron especies de importancia económica, tales como

maderables, medicinales, etc. Se trata de especies de poco valor ecológico y económico,

puesto que no son objeto de comercialización.

2.9.5.1.10 Estado de conservación de las especies

En esta parte del estudio se analiza cada especie tomando en cuenta su estado de

conservación y confirmando como está catalogada según las categorías de conservación de

la UICN y CITES, en el estudio realizado se identificó que de las 5 especies registradas

mediante el inventario forestal, son especies nativas, es decir propias de la zona de estudio.

Ninguna de ellas se encuentra bajo ninguna categoría de amenaza (CITES, 2016; UICN,

2016). Tampoco se registraron especies endémicas (León-Yánez et al., 2011).

2.9.5.1.11 Uso del Recurso

En el área inventariada se determinaron 5 especies de árboles con DAP ≥ 10 cm, a las

cuales se tomó en cuenta como dato de importancia el uso que la gente de la zona otorga a

estas especies vegetales y se registró los tipos de usos dominantes: construcción con 2

especies que representa el 40%, seguido del uso combustible o leña con 1 especie, Zoo-

uso, es decir alimento para animales silvestres y el uso cercas vivas para separar

propiedades (linderos) con una especies cada una que representa el 20%.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 445

Figura 2-102 Categorías de uso de las especies arbóreas registradas

Fuente: Información del Levantamiento de Campo.

Elaborado: Equipo consultor.

2.9.6 Valoración económica de los bienes y servicios ecosistémicos del bosque y

vegetación nativa a ser removida

La valoración económica de bienes y servicios ambientales se vale de diversas

metodologías que usan varios indicadores técnico-físicos: valor de la propiedad, cambios en

la productividad, costos de salud, capital humano, costos de reposición, costos de

reubicación, costos preventivos o de mitigación, precios hedónicos, costos de viaje,

diferencial de salario, etc. Siendo el método de valoración contingente o la disposición a

pagar uno de los más aceptados, pero por lo general dependiendo del tipo de uso (directo e

indirecto) o no uso (opción o existencia) del bien o servicio ambiental se define el método de

valoración más apropiado.

En la presente metodología se analiza la estimación de los aportes económicos de los

bosques y vegetación nativa a la economía, se ha definido a partir de ecuaciones que se

constituyen en una propuesta metodológica para la estimación de dichos aportes. Entre los

bienes que brindan los bosques y vegetación nativa encontramos: agua como insumo de la

producción, productos maderables y no maderables, artesanías, productos medicinales

silvestres, y plantas ornamentales, productos minerales, proteínas, nutrientes del suelo.

Entre los servicios se consideró la regulación de gases (secuestro de carbono), belleza

escénica.

0

10

20

30

40

2 1 1 1

40

20 20 20

No

de

Esp

ecie

s y

Porc

enta

jes

No. de Especies Porcentaje %Tipos de usos

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 446

2.9.6.1 Metodología de valoración

2.9.6.1.1 Valoración de los Servicios Ambientales

2.9.6.1.1.1 Regulación de Gases con Efecto Invernadero (Secuestro de Carbono)

Existen algunos requerimientos básicos para realizar la estimación de los aportes por el

servicio de mitigación por la emisión de gases por efecto invernadero. Por un lado, se debe

conocer la cantidad de Carbono (C) almacenado ton/ha y las tasas de fijación (ton/ha/año)

que pueden fijar los distintos tipos de bosques en la zona de estudio. También es necesario

conocer el precio ($/ton) que se puede cobrar por la remoción de CO2 de la atmósfera

mediante la fijación de carbono el servicio de fijación de gases con efecto invernadero. En

este caso se aplicará los valores en el mercado voluntario de carbono o carbono neutro.

Adicional se necesita saber el total de hectáreas que se someterán a la prestación del

servicio de fijación de gases. Estableciendo una relación entre los componentes anteriores,

la estimación de los aportes por la regulación de gases efecto invernadero se obtiene

aplicando la siguiente ecuación:

n

i

c

ic

c

icc NQPY1

Dónde:

Yc : aportes por la fijación de carbono ($/año)

Pc : Precio (¢/ton) del carbono fijado

c

iQ: Cantidad de carbono fijado (ton/ha/año)

c

iN : Número de hectáreas reconocidas para fijación de carbono

i: Tipo de bosque considerado para el servicio de fijación de gases con efecto

invernadero.

2.9.6.1.1.2 Belleza Escénica Como Servicio Ambiental de los Bosques

El servicio ambiental de belleza escénica no es cuantificable; por lo tanto, no es posible

monitorear un volumen o cantidad específica del servicio. Ante la imposibilidad de ofrecer o

mercadear una cantidad física de este servicio, no es posible tener un precio de mercado

específico. Sin embargo, para estimar los aportes es necesario contar con un valor

monetario específico que cada turista deberá pagar.

Existen preliminarmente dos maneras de determinar este valor. Por un lado, mediante la

disposición de pago que el turista tiene que pagar por el disfrute de la belleza escénica que

posea un determinado ecosistema. La disposición de pago variará de acuerdo con la

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 447

diversidad de ecosistema y las características propias que posee cada uno en términos de

belleza escénica.

Otra manera de acercar el valor monetario que cada turista debe pagar es por medio del

costo que representa para el ente administrativo mantener la calidad del servicio de belleza

escénica que brinda el ecosistema. Este es un costo administrativo y no necesariamente

incluye el valor del servicio ambiental en sí.

Una vez que se cuenta con un valor monetario (precio) para el disfrute de la belleza

escénica de un ecosistema determinado, es necesario cuantificar el número de turistas que

disfrutan de ese servicio. Los turistas pueden ser nacionales o extranjeros.

Esta separación es importante debido a que el turista nacional contribuye de manera

indirecta (mediante el pago de impuestos) para la conservación de los ecosistemas;

mientras que el turista extranjero toma como algo ya establecido la belleza escénica de los

ecosistemas, por lo cual no asume costos indirectos adicionales para conservarla y

protegerla. Hecha esta separación entre el turista nacional y el extranjero, la estimación de

los aportes derivados del servicio ambiental de belleza escénica de los ecosistemas está

dada por la ecuación:

N

be

N

be

E

be

E

bebe QPQPY N

be

N

be

E

be

E

bebe QPQPY

Dónde:

beY: aporte por belleza escénica en turismo ($/año)

E

beP : Valor monetario pagado por turistas extranjeros para el disfrute de belleza escénica

($/persona/año)

N

beP : Valor monetario pagado por turistas nacionales para el disfrute de belleza escénica

($/persona/año)

E

beQ : Cantidad de turistas extranjeros (persona/año)

N

beQ : Cantidad de turistas nacionales (persona/año)

2.9.6.1.2 Valoración de los Bienes Ambientales

Los bienes que se analizan a continuación tienen la característica fundamental de que son

tangibles y susceptibles de cuantificar. También es posible obtener un precio para cada uno,

lo que permite una estimación de los aportes generados por el aprovechamiento de cada

uno de ellos.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 448

2.9.6.1.2.1 Agua

El agua es un bien que consumen las distintas actividades económicas para su respectivo

proceso productivo.

Estas actividades tienen un consumo medido en (m3/año), por el cual deberían pagar un

precio para ($/m3). Como el agua es un bien que puede ser utilizado en distintas actividades

y el comprador puede aplicarlo para diferentes fines, el precio del agua no debe hacer

diferencias entre sectores económicos. Para fines de esta metodología se considerarán

dentro del análisis las actividades vinculadas con las áreas de desbroce de cobertura

vegetal.

La estimación de los aportes por el aprovechamiento del agua como insumo está dada por

la ecuación:

a

ia

n

i

ia QPSY

1

Dónde:

Ya : aportes por el aprovechamiento del agua como insumo ($/año)

Pa : Precio del agua como insumo de la producción ($/m3)

a

iQ : Demanda de agua en el sector i (m3/año)

En el caso del sector doméstico, aunque no usa el agua para actividades productivas, su

consumo implica el pago respectivo. Por lo tanto, el sector doméstico también está

considerado en la ecuación anterior.

Cuando el desbroce involucre afectación a fuentes hídricas que constituyen regadíos de

cultivos, el análisis incluirá la demanda de agua por tipo de cultivo por año.

De acuerdo a las actividades que genere el proyecto (Fase de Construcción y Desarrollo),

no aplica la metodología propuesta en el Anexo 1 del Acuerdo Ministerial # 134, sin embargo

se analiza al recurso agua desde el punto de vista ecológico considerando los siguiente:

El agua es otro de los bienes ambientales que se deben valorar, considerando que la

cobertura boscosa en áreas estratégicas de infiltración y recarga de agua son

indispensables para mantener dicho recurso (Gamez, 2010), se ha fijado en otros países

tales como Costa Rica el valor de 70,0 USD, por mantener una hectárea de bosque, por

cada año con el fin de conservar el recurso agua. Motivo por el cual la siguiente fórmula de

cálculo propuesta en la metodología del Anexo 1 del Acuerdo ministerial 134 no aplica para

este caso. Sin embargo se ha calculado un valor hedónico basado en el servicio de

captación y retención de agua que genera una hectárea de bosque.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 449

La estimación de los aportes por el aprovechamiento del agua como insumo está dada por

la ecuación:

70$/ha/año

2.9.6.1.2.2 Productos Maderables y no Maderables del Bosque

Las especies maderables y no maderables en los ecosistemas, que son de interés

económico, tienen diferentes precios en el mercado.

Para estimar los aportes por el aprovechamiento de las especies maderables y no

maderables de procedencia silvestre, es necesario conocer el volumen de madera extraída

con valor comercial proveniente de la región, las especies que serán aprovechadas y su

valor comercial.

La estimación de los aportes se obtiene con la aplicación de la siguiente ecuación: fuente.

mn

i

mn

i

n

i

m QPY

1

Dónde:

mY: Aportes por el aprovechamiento de productos maderables y no maderables ($/año)

mn

iP : Precio de bien i ($/m3)

mn

iQ : Volumen de bien i (m3/año)

2.9.6.1.2.3 Productos Medicinales Derivados de la Biodiversidad

Algunas plantas silvestres son utilizadas como productos medicinales para el tratamiento de

ciertas enfermedades. Normalmente es posible cuantificar el volumen utilizado en

kilogramos para estos productos Además se asume que existe un precio en el mercado que

el consumidor está dispuesto a pagar. Por lo tanto, la ecuación para estimar los aportes

derivados de plantas medicinales de origen silvestre es:

n

i

ms

i

ms

ims QPY1

Dónde:

Yms: aportes por el aprovechamiento de bienes medicinales silvestres ($/año)

ms

iP : Precio del bien medicinal silvestre i

ms

iQ : Cantidad explotado del bien medicinal i

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 450

2.9.6.1.2.4 Plantas Ornamentales

Como sucede con las plantas medicinales, existe una explotación/extracción de plantas

ornamentales con fines comerciales. Actualmente se ha desarrollado una actividad

económica basada en la producción artificial de plantas ornamentales lo que ha disminuido

la presión por la extracción de plantas silvestres.

La cuantificación de las plantas silvestres comerciadas se realiza por unidad de planta

extraída. Estas plantas tienen un precio en el mercado mediante la siguiente ecuación se

puede estimar los aportes provenientes de esa actividad.

po

i

n

i

po

iar QPY

1

Dónde:

arY: Aportes por el aprovechamiento de plantas ornamentales de la biodiversidad ($/año)

po

ip : Precio de las plantas ornamentales i ($/unidad)

po

iQ : Cantidad vendida de las plantas ornamentales i (unidades/año)

2.9.6.1.2.5 Artesanías

La contabilidad de las artesanías comerciales involucra una serie de dificultades propias de

esa actividad. Normalmente, su comercialización es por precios, sin tener una unidad de

medida establecida y única.

Esto obliga a contabilizar el número de piezas que se demandan en el mercado y a conocer

el precio de cada pieza. Si para algunos productos es factible contar con una unidad de

medida diferente al de la pieza, como sucede en términos de volumen, la estimación

requiere conocer el precio por unidad de volumen demandado.

Es decir, en el caso de productos que se comercializan por pieza la estimación estaría dada

por:

n

i

ar

i

ar

iar QPY1

Dónde:

arY: Aportes por la comercialización de artesanías de origen silvestre ($/año)

ar

iP : Precio de la pieza i ($/pieza)

ar

iQ : Demanda de la pieza i (pieza/año)

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 451

En cambio, si hubiera una cuantificación por volumen, la estimación estaría dada por:

ar

i

n

i

ar

ar QPY

1

*

Dónde:

*

arY : Aportes por la venta de artesanías de origen silvestre ($/año)

:arP Precio de la artesanía i ($/unidad de volumen)

ar

iQ : Demanda de la artesanía i (unidad de medida/año)

2.9.6.1.3 Aportes Totales por Servicios y Bienes Ambientales de la Biodiversidad

Para obtener una estimación total de los aportes por biodiversidad, es necesario hacer una

agregación de los aportes obtenidos por el aprovechamiento individual de los distintos

bienes y servicios considerados. En términos algebraicos, la estimación está dada por:

n

K

KTb YY1

Dónde:

TbY: Aportes totales de la biodiversidad ($/año)

KY : Aporte de cada componente de la biodiversidad

La aproximación de YTb depende de la disponibilidad de información tanto en los volúmenes

comerciados como con los precios establecidos. Cuanto mejor y más amplia sea la

información, la estimación de los aportes derivados de la biodiversidad será más

representativa.

Tomando en cuenta que el área correspondiente a los Bloques 11 y 18 presenta bajos

escasos signos de intervención humana, la cual está dominada por áreas de bosque maduro

y secundario, y las actividades inherentes a la fase de exploración sísmica son mínimas, la

valoración económica realizada se basa en las categorías de bienes y servicios ambientales

establecidos:

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 452

2.9.6.2 Resultados Valoración Económica

2.9.6.2.1 Regulación de Gases con Efecto Invernadero (Secuestro de carbono)

El área de intervención del proyecto es de 340 ha. En el área muestreada (0,1 ha) se calculó

la Biomasa aérea (ABG) en base al índice de Chave I que fue de 2,2 toneladas, dicho valor

es muy bajo debido a la carencia de bosque, puesto que la mayor parte del área

corresponde a pastizal.

De acuerdo a las directrices del IPCC para inventarios nacionales de gases efecto

invernadero (1996), se establece que el contenido de carbono (C) en la biomasa

corresponde al 50%, es decir para obtener la cantidad de carbono se debe dividir la biomasa

por 2.

En el caso puntual del presente estudio, se obtuvo un valor de biomasa AGB-Chave I de 2,2

t. El valor de carbono retenido es de 1,1 t., dicho valor extrapolado para una hectárea

corresponde a: 11,00 t.

Para obtener la valoración económica por fijación de Carbono se aplicó la siguiente fórmula:

n

i

c

ic

c

icc NQPY1

Dónde:

Yc : aportes por la fijación de carbono ($/año)

Pc : Precio (¢/ton) del carbono fijado = 6,20$ (mercado voluntario de Carbono)

c

iQ: Cantidad de carbono fijado (ton/ha/año) = 0,1 ha = 1,1 t.

c

iN : Número de hectáreas reconocidas para fijación de carbono= 340 ha.

i: Tipo de bosque considerado para el servicio de fijación de gases con efecto invernadero.

Yc= 6,20 ($/ton) x 11,00 (ton/ha/año) x 1 ha.

Yc= 68,20 $

Es importante mencionar que el área del Proyecto Multipropósito Coaque, en su mayor

extensión corresponde a pastizales, con pocos árboles dispersos cuya función es dar

sombra al ganado vacuno, dentro del área del proyecto no se registraron relictos o

remanentes de bosque nativo. Con este antecedente se plantea aplicar el cálculo

únicamente para una hectárea, puesto que se extrapolamos dichos valores para el área total

de intervención del proyecto que corresponde a 340 ha, los valores de todos los factores

que se evalúa en la valoración económica por pérdida de cobertura vegetal (AM 134) serías

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 453

extremadamente altos y sobretodo sesgados y alejados de la realidad y de las condiciones

ecológicas del área.

2.9.6.2.2 Belleza Escénica Como Servicio Ambiental de los Bosques

El ecoturismo en el Ecuador tiene una demanda nacional y otra internacional es así que en

el año 2007 el Patrimonio de Áreas Naturales del Ecuador (PANE) recibió 524.551 visitantes

en total, 43% de ellos extranjeros y 57% nacionales, lo que incluye el Parque Nacional

Galápagos, atractivo turístico de primer nivel en todo el mundo (Uwg y Metis, 2009). En la

amazonia ecuatoriana el Parque Nacional Yasuní registró 7.480 visitantes, Reserva de

Producción Faunística del Cuyabeno 7.257 visitantes (Uwg y Metis, 2009).

En el caso puntual del proyecto Multipropósito Coaque, no aplica el cálculo correspondiente

a Belleza escénica debido a que no intersecta con áreas protegidas del SNAP, así como

tampoco existen remanentes de bosque que puedan ser atractivos turísticos. Motivo por el

cual se le atribuye un valor de Cero.

Éste servicio ambiental se calcula mediante la aplicación de la siguiente fórmula:

N

be

N

be

E

be

E

bebe QPQPY

Dónde:

beY: Aporte por belleza escénica en turismo ($/año)

E

beP : Valor monetario pagado por turistas extranjeros para el disfrute de belleza escénica ($/persona/año)

N

beP : Valor monetario pagado por turistas nacionales para el disfrute de belleza escénica ($/persona/año)

E

beQ : Cantidad de turistas extranjeros (persona/año)

N

beQ : Cantidad de turistas nacionales (persona/año)

beY= 0,0 USD

2.9.6.2.3 Valoración de los Bienes Ambientales

2.9.6.2.3.1 Agua

El agua es otro de los bienes ambientales que se deben valorar, considerando que la

cobertura boscosa en áreas estratégicas de infiltración y recarga de agua son

indispensables para mantener dicho recurso (Gamez, 2010), se ha fijado en otros países

tales como Costa Rica el valor de 70,0 USD, por mantener una hectárea de bosque, por

cada año con el fin de conservar el recurso agua.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 454

Motivo por el cual la fórmula de cálculo propuesta en la metodología del Anexo 1 del

Acuerdo ministerial 134 no aplica para este caso. Sin embargo se ha calculado un valor

hedónico basado en el servicio de captación y retención de agua que genera una hectárea

de bosque.

La estimación de los aportes por el aprovechamiento del agua como insumo está dada por

la ecuación:

70$/ha/año

Ya = 70$ / 1 ha / 1 año

Ya = 70,00 $

2.9.6.2.3.2 Productos Maderables y No Maderables del Bosque

De acuerdo a los testimonios de la gente local, se estableció que la gente de la zona utiliza

como bien económico al recurso madera, no existen otras actividades relacionadas con los

productos no maderables del bosque.

En base a los resultados obtenidos en el inventario forestal (0,1 ha), se determinó el valor de

volumen total de madera en pie, que corresponde a: 4,16 m3, dicho valor extrapolado para 1

ha corresponde a: 41,60 m3. En base al valor establecido en el AM 041 dónde se fija 3,00 $

(tres dólares) por cada metro cúbico de madera en pie.

mn

i

mn

i

n

i

m QPY

1

Dónde:

mY: Aportes por el aprovechamiento de productos maderables y no maderables ($/año)

mn

iP : Precio de bien i ($/m3)

mn

iQ : Volumen de bien i (m3/año)

mY= 3.00 USD x 41,60 m3

mY= 124,80 USD

2.9.6.2.3.3 Productos Medicinales Derivados de la Biodiversidad

En el área de influencia del proyecto, se asientan las poblaciones o comunidades Ciauque,

etc., conformada por habitantes mestizos ecuatorianos, según testimonio local, la gente de

la zona no utiliza ninguna de las especies registradas como medicina natural.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 455

Por lo tanto este bien natural es equivalente a 0,0 USD

n

i

ms

i

ms

ims QPY1

Dónde:

Yms : aportes por el aprovechamiento de bienes medicinales silvestres ($/año)

ms

iP : Precio del bien medicinal silvestre i

ms

iQ : Cantidad explotado del bien medicinal i

ms

iQ = 0,0 USD

2.9.6.2.3.4 Plantas Ornamentales

El área de estudio no se evidenció que la gente se dedique a la producción y manejo de

plantas ornamentales, en el inventario forestal no se registró especies con este tipo de uso.

po

i

n

i

po

ia r QPY

1

Dónde:

arY: Aportes por el aprovechamiento de plantas ornamentales de la biodiversidad ($/año)

po

ip : Precio de las plantas ornamentales i ($/unidad)

po

iQ : Cantidad de las plantas ornamentales registradas i (unidades/año)

po

iQ = 0,00$

2.9.6.2.3.5 Artesanías

Entre las actividades típicas de la gente de la zona, están la agricultura y ganadería, según

la información proporcionada por la gente local, quienes manifestaron no dedicarse a la

elaboración de artesanías, con productos extraídos del bosque, entre las especies

registradas en el inventario forestal no se reportaron especies de uso para elaboración de

artesanías.

n

i

a r

i

a r

ia r QPY1

Dónde:

arY: Aportes por la comercialización de artesanías de origen silvestre ($/año)

Page 456: DISEÑOS DEFINITIVOS Documento nº 4.- Estudios ambientales ... · Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 3 EMPRESA PÚBLICA DEL AGUA – EPA EP “SERVICIOS DE CONSULTORÍA

PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 456

ar

iP : Precio de la planta utilizada i ($/pieza)

ar

iQ : Cantidad de plantas registradas en inventario Forestal i (pieza/año)

ar

iQ = 0,00$

2.9.6.2.4 Aportes Totales por Servicios y Bienes Ambientales de la Biodiversidad

Realizados los cálculos de los bienes y servicios aplicables al proyecto, se procede a la

sumatoria de los mismos, de este modo se ha calculado la valoración total de los bienes y

servicios ambientales en el área de influencia del proyecto.

Tabla 2-170 Aportes totales de la valoración

Bien o Servicio Ambiental Precio

(USD)/año

% de aporte

a la VET

Regulación de gases con efecto invernadero (secuestro de carbono)

68,20 25,9%

Belleza escénica 0,00 0,0%

Agua 70,00 26,6%

Productos maderables y no maderables 124,80 47,5%

Productos medicinales 0,00 0,0%

Plantas ornamentales 0,00 0,0%

Artesanías 0,00 0,0%

Total pagar 263 100%

Fuente: Información del Levantamiento de Campo

Elaborado: Equipo consultor.

El valor total obtenido en base a los parámetros calculados asciende a: 263 $ (Dos cientos

sesenta y tres con 00/100 dólares).

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 457

2.9.7 Conclusiones

El área de construcción del Proyecto Multipropósito Coaque, corresponde a:

pastizales y cultivos, existen también pocos árboles dispersos. Motivo por el cual se

establece que las actividades inherentes al proyecto de construcción de dicho

proyecto no repercutirán negativamente en la flora nativa de la zona, debido a que el

área presenta altos signos de intervención humana.

Mediante el inventario forestal aleatorio en 0,1 ha, se registró 27 individuos, 5

especies y 3 familias botánicas, se trata de especies de hábito arbóreo con el

diámetro del fuste ≥ 10 cm DAP., la estructura vertical del bosque presenta un dosel

de 10 a 19,9 m de alto (85%) de representatividad, lo que demuestra que la mayor

parte del área a intervenir carece de bosque nativo.

Según los valores de Diversidad calculados para el área de estudio se obtuvo una

Diversidad Baja, cuyo índice de Shannon fue de 1,37 bits. Mientras que según el

índice de Simpson se obtuvo Diversidad Media con 0,7 bits. Esto debido a que se

reportaron 5 especies de las cuales “Cabo de hacha” Machaerium millei con 10

individuos y “Flor amarilla” Senna mollissima con 8 individuos, fueron las dominantes,

con el 66,67% de la abundancia total. Cabe recalcar que las dos especies son

frecuentes en potreros o pastizales de la Costa de Ecuador.

De acuerdo al Índice de Valor de Importancia (IVI), se determinó que la especie con

mayor representatividad por su frecuencia y diámetro del fuste fue: “cabo de hacha”

Machaerium millei, seguida de “Flor amarilla” Sena mollissima, “Guazmo” Guazuma

ulmifolia y “Chalón” Leucaena trichoides. Dichas especies son pioneras es decir

indicadoras de áreas con altos signos de intervención.

El volumen total, calculado para 0,1 ha corresponde a 4,16 m3, dicho valor es muy

bajo comparado con otros estudios debido al alto grado de intervención del área que

corresponde a pastizal con especies arbóreas dispersas. De igual manera la

biomasa aérea (ABG) es de 2,2 toneladas, valor insignificante, debido a la carencia

de bosque.

Dentro del área inventariada no se registró especies que actualmente se las

considera de aprovechamiento condicionado.

No se reportaron especies consideradas de importancia económica.

No se reportaron especies endémicas, tampoco especies catalogadas en las Listas:

Roja, UICN y CITES.

El uso dominante fue de Construcción, esto denota el alto grado de intervención

humana en el área de estudio.

Cuando se realice actividades en el área de influencia directa reutilizar la tierra

removida, en zonas destinadas para revegetación.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 458

Permitir procesos de regeneración natural en los lugares en que se ha intervenido y

el proyecto lo permita.

Incrementar planes de revegetación o reforestación con especies pioneras y de

bosque maduro equitativamente, de preferencia especies frutales para incrementar

sitios de disposición de alimento para fauna silvestre que son escasos en el lugar.

Con respecto a la valoración económica de los bienes y servicios ambientales de los

bosques y vegetación nativa a ser removida, se establece que, una vez analizados

los 7 parámetros sugeridos por el MAE, (AM 134, Anexo 1), se obtuvo el valor de:

263 $ (Dos cientos sesenta y tres con 00/100 dólares americanos).

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 459

2.10 IDENTIFICACIÓN Y EVALUACIÓN DE IMPACTO

El presente capítulo comprenderá la identificación de los impactos potenciales tanto

positivos como negativos del “Proyecto Multipropósito Coaque” sobre los ambientes físico,

biótico y socioeconómico del área de influencia del proyecto, para su posterior evaluación en

una matriz de causa efecto; finalmente, se analizarán los resultados obtenidos que servirán

en la estructura del Plan de Manejo Ambiental.

Para la consecución de los objetivos, la presente evaluación se fundamentó en el

conocimiento de las condiciones ambientales del área de influencia directa del sitio donde se

desarrolla el proyecto, lo que brinda conocimientos para determinar la energía, materia

utilizada y generada en las diferentes etapas, información que se utilizó en la identificación

de probables impactos.

2.10.1 Componentes del Proyecto a ser Evaluados

De acuerdo a la Descripción del Proyecto presentada en capítulos anteriores, el proyecto ha

sido distribuido en tres etapas “Construcción, Operación y Abandono”.

2.10.1.1 Etapa de Construcción

Dentro del proceso de construcción las diferentes actividades generan afectaciones al medio

ambiente como generación de desechos comunes y especiales, gases de combustión,

emisión de material particulado por lo que los posibles desechos son identificados en la

siguiente matriz.

Proyecto Multipropósto

Coaque

Etapa de Construcción Etapa de Operación Etapa de Abandono

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 460

Tabla -2-171 Actividades a realizarse en la etapa de construcción Proyecto Multipropósito Coaque.

ENTRADA ACTIVIDADES SALIDA

MATERIA PRIMA Y

ENERGIA

DESECHOS

Líquidos Sólidos Gaseosos

Equipos, personal,

combustible,

maquinaria

Desbroce de vegetación Desechos

comunes.

Gases de

combustión,

material

particulado,

ruido

Maquinaria, equipos,

combustibles, materia

prima, personal

Movimiento de tierra Desechos

comunes

Emisión de

material

particulado,

Gases

contaminantes

y de

combustión,

ruido

Insumos, equipos,

energía, maquinaria

combustibles, materia

prima, personal,

alimentos

Construcción de presa

Coaque

Aguas

servidas

Desechos

comunes,

escombreras

Emisión de

material

particulado,

Gases

contaminantes

y de

combustión,

ruido

Insumos, alimentos,

energía, maquinaria,

combustible, personal

Construcción de

aducciones de

abastecimiento

Desechos

comunes.

Gases

contaminantes

y de

combustión,

ruido

Insumos, equipos,

energía, maquinaria,

personal, materia

prima

Construcción de sistema de

abastecimiento

Aguas

servidas

Desechos

comunes,

escombreras

Emisión de

material

particulado

Insumos, equipos,

maquinaria, materia

prima, personal

Construcción de reservorios

(balsas)

Aguas

servidas

Desechos

comunes,

escombreras

Gases

contaminantes

y de

combustión,

material

particulado,

ruido

Elaborado por: Equipo Consultor

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 461

2.10.1.2 Etapa de Operación y Mantenimiento

Los trabajos de operación y mantenimiento serán ejecutados mediante el empleo de

personal calificado y mano de obra no calificada, uso de energía, combustibles, equipos y

materia prima para el respectivo mantenimiento de las instalaciones y los posibles desechos

generados, las diferentes actividades generan descargas de aguas residuales así como

desechos comunes por lo que los posibles desechos son identificados en la siguiente matriz:

Tabla 2-172, Actividades a realizarse en la etapa de Operación.

ENTRADA ACTIVIDADES SALIDA

MATERIA PRIMA DESECHOS

Líquidos Sólidos Gaseosos

Insumos, energía,

herramientas,

personal

Mantenimiento de

maquinaria

Desechos

especiales

Gases

contaminantes

Insumos, energía,

herramientas,

personal

Mantenimiento de

infraestructura

Aguas

residuales

Desechos

especiales y

comunes.

Material

particulado,

ruido

Insumos, energía,

herramientas de

limpieza, personal

Limpieza y mantenimiento

rutinario

Aguas

residuales,

Desechos

comunes.

Gases de

combustión,

material

particulado

Elaborado por: Equipo Consultor

2.10.1.3 Fase de Abandono

El proyecto Multipropósito Coaque cuenta con una fase de abandono cuyas actividades se

detallan a continuación, tomando en cuenta los desechos que se producirán en cada una de

ellas.

Tabla 2-173 Actividades a realizarse en la etapa de Abandono

ENTRADA ACTIVIDADES SALIDA

MATERIA PRIMA DESECHOS

Líquidos Sólidos Gaseosos

Maquinaria, equipos,

herramientas, energía,

personal, combustible

Desmontaje de la

maquinaria

Aguas

servidas

Desechos

comunes y

especiales

Gases de

combustión, material

particulado y ruido

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 462

Maquinaria, energía,

combustible, equipos,

herramientas, personal

Desmonte de la

infraestructura con

maquinaria

Aguas

servidas

Desechos

sólidos comunes

y especiales

Gases de

combustión, material

particulado y ruido

Equipos, herramientas,

personal

Reforestación de las

áreas afectadas

Desechos

sólidos comunes

Elaborado por: Equipo Consultor

2.10.2 Metodología de Evaluación de Impacto Ambiental

La Metodología presentada a continuación fue desarrollada en base a la “Matriz Causa -

Efecto”, como parte de una investigación científica en la Escuela Politécnica Nacional (León

– Arregui 00).

Para la identificación de los impactos se utiliza una Matriz de Interrelación Factor - Acción,

donde se valora la importancia de los factores versus la magnitud del impacto asociado a

dicha interacción. Los valores de magnitud de los impactos se presentan en un rango de 1 a

10 para lo cual, se han calificado las características de los impactos de acuerdo a la tabla

siguiente.

Tabla 2-174, Valores de las características de los impactos

Naturaleza Duración Reversibilidad Probabilidad Intensidad Extensión

Benéfico = +1 Temporal = 1 A corto plazo = 1 Poco Probable = 0,1 Baja = 1 Puntual = 1

Detrimente = -1 Permanente = 2 A largo plazo = 2 Probable = 0,5 Media = 2 Local = 2

Cierto = 1 Alta = 3 Regional = 3

Elaborado: Equipo Consultor

Naturaleza: La naturaleza o carácter del impacto puede ser positiva (+), negativa (-), neutral

o indiferente lo que implica ausencia de impactos significativos. Por tanto, cuando se

determina que un impacto es adverso o negativo, se valora como “-1” y cuando el impacto

es benéfico, “+1”.

Duración: Corresponde al tiempo que va a permanecer el efecto.

Permanente: el tiempo requerido para la fase de operación.

Temporal: el tiempo requerido para la fase de construcción.

Reversibilidad: En función de su capacidad de recuperación.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 463

A corto plazo: Cuando un impacto puede ser asimilado por el propio entorno en el

tiempo.

A largo plazo: Cuando el efecto no es asimilado por el entorno o si es asimilado toma

un tiempo considerable.

Probabilidad: Se entiende como el riesgo de ocurrencia del impacto y demuestra el grado

de certidumbre en la aparición del mismo.

Poco Probable: el impacto tiene una baja probabilidad de ocurrencia.

Probable: el impacto tiene una media probabilidad de ocurrencia.

Cierto: el impacto tiene una alta probabilidad de ocurrencia.

Intensidad: La implantación del Proyecto y cada una de sus acciones,

Alto: si el efecto es obvio o notable.

Medio: si el efecto es notable pero difícil de medirse o de monitorear.

Bajo: si el efecto es sutil o casi imperceptible.

Extensión: Corresponde a la extensión espacial y geográfica del impacto con relación al

área de estudio. La escala adoptada para la valoración fue la siguiente:

Regional: si el efecto o impacto sale de los límites del área del proyecto.

Local: si el efecto se concentra en los límites de área de influencia del proyecto.

Puntual: si el efecto está limitado a la “huella” del impacto.

Los valores de Magnitud se determinaron de acuerdo a la siguiente expresión:

(

)

De acuerdo a estos criterios y a la metodología de evaluación, los impactos positivos más

altos tendrán un valor de 10 cuando se trate un impacto permanente, alto, local, reversible a

largo plazo y cierto ó –10 cuando se trate de un impacto de similares características pero de

carácter perjudicial o negativo.

A cada factor ambiental escogido para el análisis se le ha dado un peso ponderado frente al

conjunto de factores; este valor de importancia se establece del criterio y experiencia del

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 464

equipo de profesionales a cargo de la elaboración del estudio. Al igual que la magnitud de

los impactos se presenta en un rango de uno a diez.

De esta forma, el valor total de la afectación se dará en un rango de 1 a 100 ó de –1 a –100

que resulta de multiplicar el valor de importancia del factor por el valor de magnitud del

impacto, permitiendo de esta forma una Jerarquización de los impactos en valores

porcentuales; entonces, el valor máximo de afectación al medio estará dado por la

multiplicación de 100 por el número de interacciones encontradas en cada análisis.

Una vez trasladados estos valores a valores porcentuales, son presentados en rangos de

significancia de acuerdo a la tabla siguiente.

Tabla 2-175 Rangos de Significancia para los Impactos Ambientales.

RANGO CARACTERÍSTICA SINIFICANCIA

81 - 100 +E Muy significativo

61 - 80 +D Significativo

41 - 60 +C Medianamente significativo

21 – 40 +B Poco Significativo

0 - 20 +A No significativo

(-) 1 - 20 -A (-) No significativo

(-) 21 - 40 -B (-) Poco significativo

(-) 41 - 60 -C (-) Medianamente significativo

(-) 61 - 80 -D (-)Significativo

(-) 81 - 100 -E (-) Muy significativo

Elaborado: Equipo Consultor

2.10.3 Descripción de los Impactos Ambientales

2.10.3.1 Factores Ambientales

Caracterizar el área de estudio ayuda a seleccionar los factores ambientales que serán o

pueden ser afectados por las actividades del proyecto, estos factores ambientales que

caracterizan el área de estudios fue valorado en función de la importancia que tiene cada

uno en el ecosistema analizado. El valor de la importancia fue determinada según el criterio

técnico de cada uno de los consultores que realizaron la caracterización del área,

obteniendo al final un valor promedio de la importancia de cada factor analizado.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 465

Tabla 2-176 Factores Ambientales Considerados para la etapa de Construcción del proyecto

FACTORES AMBIENTALES

Importancia

Desbroce de vegetación

Movimiento de tierra

Construcción de presa Coaque

Construcción de aducciones abastecimiento

Construcción de sistema de abastecimiento

Construcción de reservorios (balsas)

1. Recurso Aire

Calidad del Aire Ambiente 8 9 9 8 7 8

Ruido Ambiente 7 7 9 7 7 7

2. Recurso Agua

Calidad de Agua 9 9 9 9 9 9

Uso del Recurso Agua 9 9 9 9 7 7

3. Recurso Suelo

Uso del Suelo 9 8 9 9 8 9

4. Flora

Recurso Flora 8 8 8 8 7 8

5. Fauna

Fauna Terrestre 9 8 9 8 7 8

Fauna Acuática 6 6 9 9 8 8

6. Socio-Económicos

Empleo 8 8 8 8 8 8

Aspectos Paisajísticos 7 6 7 7 6 7

Desarrollo de actividades económicas 7 8 6 6 6 6

Vías de comunicación e infraestructura 7 7 7 7 7 7

Servicios básicos 6 6 6 6 6 6

7. Seguridad Laboral y Salud Ocupacional

Seguridad Laboral y Salud Ocupacional 7 7 9 9 8 7

Elaborado: Equipo Consultor

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 466

Tabla 2-177, Factores Ambientales Considerados para la etapa de Operación y Mantenimiento

FACTORES AMBIENTALES

Importancia

Mantenimiento de maquinaria

Mantenimiento de infraestructura

Limpieza y mantenimiento rutinario

1. Recurso Aire

Calidad del Aire Ambiente 4 4 3

Ruido Ambiente 4 4 3

2. Recurso Agua

Calidad de Agua 3 4 3

Uso del Recurso Agua 2 3 3

3. Recurso Suelo

Uso del Suelo 2 3 2

4. Flora

Recurso Flora 2 2 2

5. Fauna

Fauna Terrestre 2 2 2

Fauna Acuática 1 2 1

6. Socio-Económicos

Empleo 5 5 5

Aspectos Paisajísticos 5 5 4

Desarrollo de actividades económicas 3 3 3

Vías de comunicación e infraestructura 2 2 2

Servicios básicos 2 2 2

7. Seguridad Laboral y Salud Ocupacional

Seguridad Laboral y Salud Ocupacional 5 5 5

Elaborado: Equipo Consultor

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 467

Tabla 2-178, Factores Ambientales Considerados para la Etapa de Abandono del Proyecto

FACTORES AMBIENTALES

Importancia

Desmontaje de la maquinaria

Desmonte de la infraestructura con maquinaria

Reforestación de las áreas afectadas

1. Recurso Aire

Calidad del Aire Ambiente 6 7 4

Ruido Ambiente 6 6 4

2. Recurso Agua

Calidad de Agua 7 8 4

Uso del Recurso Agua 4 4 5

3. Recurso Suelo

Uso del Suelo 5 7 8

4. Flora

Recurso Flora 4 5 8

5. Fauna

Fauna Terrestre 4 4 8

Fauna Acuática 4 8 5

6. Socio-Económicos

Empleo 6 6 6

Aspectos Paisajísticos 6 7 9

Desarrollo de actividades económicas 4 4 4

Vías de comunicación e infraestructura 3 4 3

Servicios básicos 2 2 2

7. Seguridad Laboral y Salud Ocupacional

Seguridad Laboral y Salud Ocupacional 6 7 5

Elaborado: Equipo Consultor

2.10.3.2 Matrices de Identificación del Impacto Ambiental

Una vez identificados los impactos en cada uno de los componentes ambientales, se

procede a la valoración cuantitativa de los mismos, mediante las Matrices de Causa–Efecto

presentadas en la Metodología. El resumen de las Matrices resultantes se muestra a

continuación:

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 468

Tabla 2-179, Matriz de Identificación de Impactos Ambientales Considerados para la etapa de Construcción del

Proyecto

Etapa de Construcción

Factores Ambientales

Desbroce de

vegetación

Movimiento de tierra

Construcción de presa Coaque

Construcción de aducciones abastecimiento

Construcción de sistema de

abastecimiento

Construcción de

reservorios (balsas)

1. Recurso Aire Calidad del Aire

Ambiente * * * * * *

Ruido Ambiente * * * * * *

2. Recurso Agua

Calidad de Agua * * * * * *

Uso del Recurso Agua * * * * * *

3. Recurso Suelo

Uso del Suelo * * * * * *

4. Flora

Recurso Flora * * * * * *

5. Fauna

Fauna Terrestre * * * * * *

Fauna Acuática * * * * * *

6. Socio-Económicos

Empleo * * * * * *

Aspectos Paisajísticos * * * * * *

Desarrollo de actividades económicas * * * * * *

Vías de comunicación e infraestructura * * * * * *

Servicios básicos * * * * * *

7. Seguridad Laboral y Salud Ocupacional

Seguridad Laboral y Salud Ocupacional

* * * * * *

Elaborado: Equipo Consultor

Page 469: DISEÑOS DEFINITIVOS Documento nº 4.- Estudios ambientales ... · Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 3 EMPRESA PÚBLICA DEL AGUA – EPA EP “SERVICIOS DE CONSULTORÍA

PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 469

Tabla 2-180, Matriz de Identificación de Impactos Ambientales Considerados para las fases de Operación y

Mantenimiento del Proyecto.

Etapa de Operación y Mantenimiento

Factores Ambientales Mantenimiento de

maquinaria

Mantenimiento de

infraestructura

Limpieza y mantenimiento

rutinario

1. Recurso Aire

Calidad del Aire Ambiente * * *

Ruido Ambiente * * *

2. Recurso Agua

Calidad de Agua * * *

Uso del Recurso Agua * * *

3. Recurso Suelo

Uso del Suelo * * *

4. Flora

Recurso Flora * * *

5. Fauna

Fauna Terrestre * * *

Fauna Acuática * * *

6. Socio-Económicos

Empleo * * *

Aspectos Paisajísticos * * *

Desarrollo de actividades económicas * * *

Vías de comunicación e infraestructura * * *

Servicios básicos * * *

7. Seguridad Laboral y Salud Ocupacional

Seguridad Laboral y Salud Ocupacional

* * *

Elaborado: Equipo Consultor

Page 470: DISEÑOS DEFINITIVOS Documento nº 4.- Estudios ambientales ... · Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 3 EMPRESA PÚBLICA DEL AGUA – EPA EP “SERVICIOS DE CONSULTORÍA

PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 470

Tabla 2-181, Matriz de Identificación de Impactos Ambientales Considerados para la Etapa de Abandono del

Proyecto

Etapa de Abandono

Factores Ambientales Desmontaje de la maquinaria

Desmontaje de la infraestructura con maquinaria

Reforestación de las áreas afectadas

1. Recurso Aire

Calidad del Aire Ambiente * * *

Ruido Ambiente * * *

2. Recurso Agua

Calidad de Agua * * *

Uso del Recurso Agua * * *

3. Recurso Suelo

Uso del Suelo * * *

4. Flora

Recurso Flora * * *

5. Fauna

Fauna Terrestre * * *

Fauna Acuática * * *

6. Socio-Económicos

Empleo * * *

Aspectos Paisajísticos * * *

Desarrollo de actividades económicas * * *

Vías de comunicación e infraestructura * * *

Servicios básicos * * *

7. Seguridad Laboral y Salud Ocupacional

Seguridad Laboral y Salud Ocupacional * * *

Elaborado: Equipo Consultor

Page 471: DISEÑOS DEFINITIVOS Documento nº 4.- Estudios ambientales ... · Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 3 EMPRESA PÚBLICA DEL AGUA – EPA EP “SERVICIOS DE CONSULTORÍA

PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 471

2.10.3.3 Matrices de Caracterización del Impacto Ambiental

Tabla 2-182, Matriz de Caracterización del Impacto Ambiental para la etapa de Construcción del Proyecto

Acciones

Factores Ambientales

Desbroce de vegetación

Movimiento de tierra

Construcción de presa Coaque

Construcción de aducciones abastecimiento

Construcción de sistema de abastecimiento

Construcción de reservorios (balsas)

1. Recurso Aire

Calidad del Aire Ambiente

Detrimente Detrimente Detrimente Detrimente Detrimente Detrimente

Temporal Temporal Temporal Temporal Temporal Temporal

A corto plazo

A corto plazo A corto plazo A corto plazo A corto plazo A corto plazo

Poco probable

Poco probable Poco probable Poco probable Poco probable Poco probable

Media Media Alta Baja Baja Media

Local Local Local Puntual Puntual Local

Ruido Ambiente

Detrimente Detrimente Detrimente Detrimente Detrimente Detrimente

Temporal Temporal Temporal Temporal Temporal Temporal

A corto plazo

A corto plazo A corto plazo A corto plazo A corto plazo A corto plazo

Poco probable Probable Probable Probable Poco probable Probable

Baja Media Alta Media Baja Media

Puntual Puntual Puntual Puntual Puntual Puntual

2. Recurso Agua

Calidad de Agua

Detrimente Detrimente Detrimente Detrimente Detrimente Detrimente

Temporal Temporal Temporal Temporal Temporal Temporal

A corto plazo

A corto plazo A corto plazo A corto plazo A corto plazo A corto plazo

Poco probable

Poco probable Probable Probable Probable Probable

Baja Baja Media Alta Baja Media

Puntual Puntual Local Local Local Puntual

Uso del Recurso Agua

Detrimente Detrimente Detrimente Detrimente Detrimente Detrimente

Temporal Temporal Temporal Temporal Temporal Temporal

A corto plazo

A corto plazo A corto plazo A corto plazo A corto plazo A corto plazo

Poco probable

Poco probable Probable Poco probable Probable Probable

Baja Baja Media Media Media Media

Puntual Puntual Puntual Puntual Puntual Puntual

3. Recurso Suelo

Uso del Suelo

Detrimente Detrimente Detrimente Detrimente Detrimente Detrimente

Temporal Temporal Temporal Temporal Temporal Temporal

A corto plazo

A corto plazo A corto plazo A corto plazo A corto plazo A corto plazo

Cierto Cierto Cierto Probable Probable Probable

Alta Alta Alta Media Media Media

Puntual Puntual Puntual Puntual Puntual Puntual

4. Flora Recurso Flora Detrimente Detrimente Detrimente Detrimente Detrimente Detrimente

Page 472: DISEÑOS DEFINITIVOS Documento nº 4.- Estudios ambientales ... · Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 3 EMPRESA PÚBLICA DEL AGUA – EPA EP “SERVICIOS DE CONSULTORÍA

PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 472

Acciones

Factores Ambientales

Desbroce de vegetación

Movimiento de tierra

Construcción de presa Coaque

Construcción de aducciones abastecimiento

Construcción de sistema de abastecimiento

Construcción de reservorios (balsas)

Permanente Permanente Permanente Permanente Temporal Permanente

A largo plazo

A largo plazo A largo plazo A largo plazo A corto plazo A largo plazo

Probable Probable Probable Probable Probable Cierto

Alta Media Media Media Baja Media

Local Puntual Puntual Puntual Puntual Puntual

5. Fauna

Fauna Terrestre

Detrimente Detrimente Detrimente Detrimente Detrimente Detrimente

Permanente Permanente Permanente Temporal Temporal Permanente

A largo plazo

A largo plazo A largo plazo A corto plazo A corto plazo A largo plazo

Poco probable Probable Cierto Probable Probable Cierto

Alta Media Media Media Baja Media

Local Puntual Puntual Puntual Puntual Puntual

Fauna Acuática

Detrimente Detrimente Detrimente Detrimente Detrimente Detrimente

Temporal Temporal Permanente Permanente Temporal Temporal

A corto plazo

A corto plazo A largo plazo A largo plazo A corto plazo A corto plazo

Poco probable

Poco probable Poco probable Poco probable Probable Probable

Baja Baja Alta Media Media Baja

Puntual Puntual Local Local Local Puntual

6. Socio-Económicos

Empleo

Benéfico Benéfico Benéfico Benéfico Benéfico Benéfico

Temporal Temporal Temporal Temporal Temporal Temporal

A corto plazo

A corto plazo A corto plazo A corto plazo A corto plazo A corto plazo

Cierto Cierto Cierto Cierto Cierto Cierto

Media Media Alta Baja Baja Baja

Local Local Puntual Puntual Puntual Puntual

Aspectos Paisajísticos

Detrimente Detrimente Detrimente Detrimente Detrimente Detrimente

Permanente Permanente Permanente Temporal Temporal Permanente

A largo plazo

A largo plazo A largo plazo A corto plazo A corto plazo A largo plazo

Cierto Cierto Cierto Probable Probable Cierto

Alta Media Alta Baja Media Media

Local Local Puntual Puntual Puntual Puntual

Desarrollo de actividades económicas

Detrimente Detrimente Detrimente Detrimente Detrimente Detrimente

Permanente Temporal Temporal Temporal Temporal Temporal

A largo plazo

A corto plazo A corto plazo A corto plazo A corto plazo A corto plazo

Probable Probable Probable Probable Probable Probable

Media Media Media Media Baja Baja

Local Local Local Local Puntual Puntual

Vías de comunicación e

Detrimente Detrimente Detrimente Detrimente Detrimente Detrimente

Temporal Temporal Temporal Temporal Temporal Temporal

Page 473: DISEÑOS DEFINITIVOS Documento nº 4.- Estudios ambientales ... · Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 3 EMPRESA PÚBLICA DEL AGUA – EPA EP “SERVICIOS DE CONSULTORÍA

PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 473

Acciones

Factores Ambientales

Desbroce de vegetación

Movimiento de tierra

Construcción de presa Coaque

Construcción de aducciones abastecimiento

Construcción de sistema de abastecimiento

Construcción de reservorios (balsas)

infraestructura A corto plazo

A corto plazo A corto plazo A corto plazo A corto plazo A corto plazo

Poco probable

Poco probable Probable Poco probable Poco probable Poco probable

Baja Baja Media Baja Baja Baja

Local Local Local Puntual Puntual Puntual

Servicios básicos

Detrimente Detrimente Detrimente Detrimente Detrimente Detrimente

Temporal Temporal Temporal Temporal Temporal Temporal

A corto plazo

A corto plazo A corto plazo A corto plazo A corto plazo A corto plazo

Poco probable

Poco probable Poco probable Poco probable Poco probable Poco probable

Baja Baja Baja Baja Baja Baja

Puntual Puntual Puntual Puntual Puntual Puntual

7. Seguridad Laboral y Salud Ocupacional

Seguridad Laboral y Salud Ocupacional

Detrimente Detrimente Detrimente Detrimente Detrimente Detrimente

Temporal Temporal Temporal Temporal Temporal Temporal

A corto plazo

A corto plazo A corto plazo A corto plazo A corto plazo A corto plazo

Probable Poco

probable Probable Probable Probable Probable

Media Baja Alta Media Media Media

Puntual Puntual Puntual Puntual Puntual Puntual

Elaborado: Equipo Consultor

Tabla 2-183, Matriz de Caracterización del Impacto Ambiental para las Etapas de Operación y Mantenimiento del

Proyecto

Acciones

Factores Ambientales Mantenimiento de maquinaria

Mantenimiento de infraestructura

Limpieza y mantenimiento rutinario

1. Recurso Aire

Calidad del Aire Ambiente

Detrimente Detrimente Detrimente

Permanente Permanente Permanente

A corto plazo A corto plazo A corto plazo

Poco probable Poco probable Poco probable

Baja Baja Baja

Puntual Puntual Puntual

Ruido Ambiente Detrimente Detrimente Detrimente

Permanente Permanente Temporal

Page 474: DISEÑOS DEFINITIVOS Documento nº 4.- Estudios ambientales ... · Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 3 EMPRESA PÚBLICA DEL AGUA – EPA EP “SERVICIOS DE CONSULTORÍA

PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 474

Acciones

Factores Ambientales Mantenimiento de maquinaria

Mantenimiento de infraestructura

Limpieza y mantenimiento rutinario

A corto plazo A corto plazo A corto plazo

Poco probable Poco probable Poco probable

Baja Baja Baja

Puntual Puntual Puntual

2. Recurso Agua

Calidad de Agua

Detrimente Detrimente Detrimente

Permanente Permanente Permanente

A corto plazo A corto plazo A corto plazo

Poco probable Poco probable Poco probable

Baja Baja Baja

Local Local Puntual

Uso del Recurso Agua

Detrimente Detrimente Detrimente

Permanente Permanente Permanente

A corto plazo A corto plazo A corto plazo

Poco probable Poco probable Poco probable

Baja Baja Baja

Puntual Puntual Puntual

3. Recurso Suelo

Uso del Suelo

Detrimente Detrimente Detrimente

Permanente Permanente Permanente

A corto plazo A corto plazo A corto plazo

Poco probable Poco probable Poco probable

Baja Baja Baja

Puntual Puntual Puntual

4. Flora

Recurso Flora

Detrimente Detrimente Detrimente

Permanente Permanente Permanente

A corto plazo A corto plazo A corto plazo

Poco probable Poco probable Poco probable

Baja Baja Baja

Puntual Puntual Puntual

5. Fauna

Fauna Terrestre

Detrimente Detrimente Detrimente

Permanente Permanente Permanente

A corto plazo A corto plazo A corto plazo

Poco probable Poco probable Poco probable

Baja Baja Baja

Puntual Puntual Puntual

Fauna Acuática Detrimente Detrimente Detrimente

Permanente Permanente Permanente

Page 475: DISEÑOS DEFINITIVOS Documento nº 4.- Estudios ambientales ... · Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 3 EMPRESA PÚBLICA DEL AGUA – EPA EP “SERVICIOS DE CONSULTORÍA

PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 475

Acciones

Factores Ambientales Mantenimiento de maquinaria

Mantenimiento de infraestructura

Limpieza y mantenimiento rutinario

A corto plazo A corto plazo A largo plazo

Poco probable Poco probable Poco probable

Baja Baja Alta

Puntual Puntual Local

6. Socio-Económicos

Empleo

Benéfico Benéfico Benéfico

Permanente Permanente Permanente

A corto plazo A corto plazo A corto plazo

Probable Probable Probable

Baja Baja Baja

Local Local Puntual

Aspectos Paisajísticos

Detrimente Detrimente Detrimente

Permanente Permanente Permanente

A largo plazo A largo plazo A largo plazo

Probable Probable Probable

Media Media Media

Puntual Puntual Puntual

Desarrollo de actividades económicas

Detrimente Detrimente Detrimente

Permanente Permanente Permanente

A corto plazo A corto plazo A corto plazo

Poco probable Poco probable Poco probable

Baja Baja Baja

Local Local Local

Vías de comunicación e infraestructura

Detrimente Detrimente Detrimente

Permanente Permanente Permanente

A corto plazo A corto plazo A corto plazo

Poco probable Poco probable Poco probable

Baja Baja Baja

Local Local Local

Servicios básicos

Detrimente Detrimente Detrimente

Permanente Permanente Permanente

A corto plazo A corto plazo A corto plazo

Poco probable Poco probable Poco probable

Baja Baja Baja

Puntual Puntual Puntual

7. Seguridad Laboral y Salud Ocupacional

Seguridad Laboral y Salud Ocupacional

Detrimente Detrimente Detrimente

Temporal Temporal Temporal

A corto plazo A corto plazo A corto plazo

Page 476: DISEÑOS DEFINITIVOS Documento nº 4.- Estudios ambientales ... · Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 3 EMPRESA PÚBLICA DEL AGUA – EPA EP “SERVICIOS DE CONSULTORÍA

PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 476

Acciones

Factores Ambientales Mantenimiento de maquinaria

Mantenimiento de infraestructura

Limpieza y mantenimiento rutinario

Probable Probable Probable

Baja Baja Baja

Puntual Puntual Puntual

Elaborado: Equipo Consultor

Tabla 2-184, Matriz de Caracterización del Impacto Ambiental para la Etapa de Abandono del Proyecto

Acciones

Factores Ambientales Desmontaje de la maquinaria

Desmontaje de la infraestructura con maquinaria

Reforestación de las áreas afectadas

1. Recurso Aire

Calidad del Aire Ambiente

Detrimente Detrimente Benéfico

Temporal Temporal Temporal

A corto plazo A corto plazo A corto plazo

Probable Probable Probable

Baja Baja Baja

Local Local Local

Ruido Ambiente

Detrimente Detrimente Benéfico

Temporal Temporal Temporal

A corto plazo A corto plazo A corto plazo

Probable Probable Poco probable

Baja Baja Baja

Puntual Puntual Puntual

2. Recurso Agua

Calidad de Agua

Detrimente Detrimente Benéfico

Temporal Temporal Temporal

A corto plazo A corto plazo A corto plazo

Poco probable Probable Poco probable

Baja Baja Baja

Puntual Puntual Local

Uso del Recurso Agua

Detrimente Detrimente Benéfico

Temporal Temporal Temporal

A corto plazo A corto plazo A corto plazo

Poco probable Poco probable Poco probable

Baja Baja Baja

Puntual Puntual Puntual

Page 477: DISEÑOS DEFINITIVOS Documento nº 4.- Estudios ambientales ... · Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 3 EMPRESA PÚBLICA DEL AGUA – EPA EP “SERVICIOS DE CONSULTORÍA

PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 477

Acciones

Factores Ambientales Desmontaje de la maquinaria

Desmontaje de la infraestructura con maquinaria

Reforestación de las áreas afectadas

3. Recurso Suelo

Uso del Suelo

Detrimente Detrimente Benéfico

Temporal Temporal Temporal

A largo plazo A largo plazo A corto plazo

Poco probable Probable Poco probable

Baja Baja Baja

Puntual Puntual Puntual

4. Flora

Recurso Flora

Detrimente Detrimente Benéfico

Temporal Temporal Temporal

A corto plazo A corto plazo A corto plazo

Poco probable Poco probable Probable

Baja Baja Media

Puntual Puntual Puntual

5. Fauna

Fauna Terrestre

Detrimente Detrimente Benéfico

Temporal Temporal Temporal

A corto plazo A corto plazo A corto plazo

Poco probable Poco probable Probable

Baja Baja Media

Puntual Puntual Puntual

Fauna Acuática

Detrimente Detrimente Benéfico

Temporal Temporal Permanente

A corto plazo A corto plazo A corto plazo

Poco probable Probable Poco probable

Baja Baja Baja

Puntual Local Puntual

6. Socio-Económicos

Empleo

Benéfico Benéfico Benéfico

Temporal Temporal Temporal

A corto plazo A corto plazo A corto plazo

Cierto Cierto Probable

Baja Baja Baja

Local Local Local

Aspectos Paisajísticos

Detrimente Detrimente Benéfico

Temporal Temporal Temporal

A corto plazo A corto plazo A corto plazo

Poco probable Poco probable Probable

Baja Baja Media

Puntual Puntual Local

Page 478: DISEÑOS DEFINITIVOS Documento nº 4.- Estudios ambientales ... · Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 3 EMPRESA PÚBLICA DEL AGUA – EPA EP “SERVICIOS DE CONSULTORÍA

PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 478

Acciones

Factores Ambientales Desmontaje de la maquinaria

Desmontaje de la infraestructura con maquinaria

Reforestación de las áreas afectadas

Desarrollo de actividades económicas

Detrimente Detrimente Benéfico

Temporal Temporal Temporal

A corto plazo A corto plazo A corto plazo

Poco probable Poco probable Poco probable

Baja Baja Baja

Puntual Puntual Puntual

Vías de comunicación e infraestructura

Detrimente Detrimente Benéfico

Temporal Temporal Temporal

A corto plazo A corto plazo A corto plazo

Poco probable Poco probable Poco probable

Baja Baja Baja

Puntual Puntual Puntual

Servicios básicos

Detrimente Detrimente Benéfico

Temporal Temporal Temporal

A corto plazo A corto plazo A corto plazo

Poco probable Poco probable Poco probable

Baja Baja Baja

Puntual Puntual Puntual

7. Seguridad Laboral y Salud Ocupacional

Seguridad Laboral y Salud Ocupacional

Detrimente Detrimente Benéfico

Temporal Temporal Temporal

A corto plazo A corto plazo A corto plazo

Poco probable Poco probable Poco probable

Baja Baja Baja

Puntual Puntual Puntual

Elaborado: Equipo Consultor

Page 479: DISEÑOS DEFINITIVOS Documento nº 4.- Estudios ambientales ... · Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 3 EMPRESA PÚBLICA DEL AGUA – EPA EP “SERVICIOS DE CONSULTORÍA

PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 479

2.10.3.4 Valoración Numérica de la Matriz de Caracterización de los Impactos

Ambientales

Tabla 2-185, Matriz de Valoración Numérica de la Caracterización de Impactos Ambientales para la Etapa

de Construcción.

Acciones

Factores Ambientales Desbroce

de vegetación

Movimiento de tierra

Construcción de presa Coaque

Construcción de aducciones abastecimiento

Construcción de sistema de

abastecimiento

Construcción de

reservorios (balsas)

1. Recurso Aire

Calidad del Aire Ambiente

-1 -1 -1 -1 -1 -1

1 1 1 1 1 1

1 1 1 1 1 1

0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1

3 3 5 1 1 3

2 2 2 1 1 2

Ruido Ambiente

-1 -1 -1 -1 -1 -1

1 1 1 1 1 1

1 1 1 1 1 1

0,1 0,5 0,5 0,5 0,1 0,5

1 3 5 3 1 3

1 1 1 1 1 1

2. Recurso Agua

Calidad de Agua

-1 -1 -1 -1 -1 -1

1 1 1 1 1 1

1 1 1 1 1 1

0,1 0,1 0,5 0,5 0,5 0,5

1 1 3 5 1 3

1 1 2 2 2 1

Uso del Recurso Agua

-1 -1 -1 -1 -1 -1

1 1 1 1 1 1

1 1 1 1 1 1

0,1 0,1 0,5 0,1 0,5 0,5

1 1 3 3 3 3

1 1 1 1 1 1

3. Recurso Suelo

Uso del Suelo

-1 -1 -1 -1 -1 -1

1 1 1 1 1 1

1 1 1 1 1 1

1 1 1 0,5 0,5 0,5

5 5 5 3 3 3

1 1 1 1 1 1

4. Flora

Recurso Flora

-1 -1 -1 -1 -1 -1

2 2 2 2 1 2

2 2 2 2 1 2

0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 1

5 3 3 3 1 3

2 1 1 1 1 1

5. Fauna

Page 480: DISEÑOS DEFINITIVOS Documento nº 4.- Estudios ambientales ... · Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 3 EMPRESA PÚBLICA DEL AGUA – EPA EP “SERVICIOS DE CONSULTORÍA

PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 480

Acciones

Factores Ambientales Desbroce

de vegetación

Movimiento de tierra

Construcción de presa Coaque

Construcción de aducciones abastecimiento

Construcción de sistema de

abastecimiento

Construcción de

reservorios (balsas)

Fauna Terrestre

-1 -1 -1 -1 -1 -1

2 2 2 1 1 2

2 2 2 1 1 2

0,1 0,5 1 0,5 0,5 1

5 3 3 3 1 3

2 1 1 1 1 1

Fauna Acuática

-1 -1 -1 -1 -1 -1

1 1 2 2 1 1

1 1 2 2 1 1

0,1 0,1 0,1 0,1 0,5 0,5

1 1 5 3 3 1

1 1 2 2 2 1

6. Socio-Económicos

Empleo

1 1 1 1 1 1

1 1 1 1 1 1

1 1 1 1 1 1

1 1 1 1 1 1

3 3 5 1 1 1

2 2 1 1 1 1

Aspectos Paisajísticos

-1 -1 -1 -1 -1 -1

2 2 2 1 1 2

2 2 2 1 1 2

1 1 1 0,5 0,5 1

5 3 5 1 3 3

2 2 1 1 1 1

Desarrollo de actividades económicas

-1 -1 -1 -1 -1 -1

2 1 1 1 1 1

2 1 1 1 1 1

0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5

3 3 3 3 1 1

2 2 2 2 1 1

Vías de comunicación e infraestructura

-1 -1 -1 -1 -1 -1

1 1 1 1 1 1

1 1 1 1 1 1

0,1 0,1 0,5 0,1 0,1 0,1

1 1 3 1 1 1

2 2 2 1 1 1

Servicios básicos

-1 -1 -1 -1 -1 -1

1 1 1 1 1 1

1 1 1 1 1 1

0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1

1 1 1 1 1 1

1 1 1 1 1 1

7. Seguridad Laboral y Salud Ocupacional

Seguridad Laboral y Salud Ocupacional

-1 -1 -1 -1 -1 -1

1 1 1 1 1 1

Page 481: DISEÑOS DEFINITIVOS Documento nº 4.- Estudios ambientales ... · Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 3 EMPRESA PÚBLICA DEL AGUA – EPA EP “SERVICIOS DE CONSULTORÍA

PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 481

Acciones

Factores Ambientales Desbroce

de vegetación

Movimiento de tierra

Construcción de presa Coaque

Construcción de aducciones abastecimiento

Construcción de sistema de

abastecimiento

Construcción de

reservorios (balsas)

1 1 1 1 1 1

0,5 0,1 0,5 0,5 0,5 0,5

3 1 5 3 3 3

1 1 1 1 1 1

Elaborado: Equipo Consultor

Tabla 2-186, Matriz de Valoración Numérica de la Caracterización de Impactos Ambientales para la Etapa

de Operación y Mantenimiento

Acciones

Factores Ambientales Mantenimiento de maquinaria

Mantenimiento de

infraestructura

Limpieza y mantenimiento

rutinario

1. Recurso Aire

Calidad del Aire Ambiente

-1 -1 -1

2 2 2

1 1 1

0,1 0,1 0,1

1 1 1

1 1 1

Ruido Ambiente

-1 -1 -1

2 2 1

1 1 1

0,1 0,1 0,1

1 1 1

1 1 1

2. Recurso Agua

Calidad de Agua

-1 -1 -1

2 2 2

1 1 1

0,1 0,1 0,1

1 1 1

2 2 1

Uso del Recurso Agua

-1 -1 -1

2 2 2

1 1 1

0,1 0,1 0,1

1 1 1

1 1 1

Page 482: DISEÑOS DEFINITIVOS Documento nº 4.- Estudios ambientales ... · Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 3 EMPRESA PÚBLICA DEL AGUA – EPA EP “SERVICIOS DE CONSULTORÍA

PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 482

Acciones

Factores Ambientales Mantenimiento de maquinaria

Mantenimiento de

infraestructura

Limpieza y mantenimiento

rutinario

3. Recurso Suelo

Uso del Suelo

-1 -1 -1

2 2 2

1 1 1

0,1 0,1 0,1

1 1 1

1 1 1

4. Flora

Recurso Flora

-1 -1 -1

2 2 2

1 1 1

0,1 0,1 0,1

1 1 1

1 1 1

5. Fauna

Fauna Terrestre

-1 -1 -1

2 2 2

1 1 1

0,1 0,1 0,1

1 1 1

1 1 1

Fauna Acuática

-1 -1 -1

2 2 2

1 1 2

0,1 0,1 0,1

1 1 5

1 1 2

6. Socio-Económicos

Empleo

1 1 1

2 2 2

1 1 1

0,5 0,5 0,5

1 1 1

2 2 1

Aspectos Paisajísticos

-1 -1 -1

2 2 2

2 2 2

0,5 0,5 0,5

Page 483: DISEÑOS DEFINITIVOS Documento nº 4.- Estudios ambientales ... · Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 3 EMPRESA PÚBLICA DEL AGUA – EPA EP “SERVICIOS DE CONSULTORÍA

PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 483

Acciones

Factores Ambientales Mantenimiento de maquinaria

Mantenimiento de

infraestructura

Limpieza y mantenimiento

rutinario

3 3 3

1 1 1

Desarrollo de actividades económicas

-1 -1 -1

2 2 2

1 1 1

0,1 0,1 0,1

1 1 1

2 2 2

Vías de comunicación e infraestructura

-1 -1 -1

2 2 2

1 1 1

0,1 0,1 0,1

1 1 1

2 2 2

Servicios básicos

-1 -1 -1

2 2 2

1 1 1

0,1 0,1 0,1

1 1 1

1 1 1

7. Seguridad Laboral y Salud Ocupacional

Seguridad Laboral y Salud Ocupacional

-1 -1 -1

1 1 1

1 1 1

0,5 0,5 0,5

1 1 1

1 1 1

Elaborado: Equipo Consultor

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 484

Tabla 2-187, Matriz de Valoración Numérica de la Caracterización de Impactos Ambientales para la Etapa

de Abandono

Acciones

Factores Ambientales Desmontaje de la maquinaria

Desmontaje de la infraestructura con maquinaria

Reforestación de las áreas afectadas

1. Recurso Aire

Calidad del Aire Ambiente

-1 -1 1

1 1 1

1 1 1

0,5 0,5 0,5

1 1 1

2 2 2

Ruido Ambiente

-1 -1 1

1 1 1

1 1 1

0,5 0,5 0,1

1 1 1

1 1 1

2. Recurso Agua

Calidad de Agua

-1 -1 1

1 1 1

1 1 1

0,1 0,5 0,1

1 1 1

1 1 2

Uso del Recurso Agua

-1 -1 1

1 1 1

1 1 1

0,1 0,1 0,1

1 1 1

1 1 1

3. Recurso Suelo

Uso del Suelo

-1 -1 1

1 1 1

2 2 1

0,1 0,5 0,1

1 1 1

1 1 1

4. Flora

Recurso Flora

-1 -1 1

1 1 1

1 1 1

0,1 0,1 0,5

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 485

Acciones

Factores Ambientales Desmontaje de la maquinaria

Desmontaje de la infraestructura con maquinaria

Reforestación de las áreas afectadas

1 1 3

1 1 1

5. Fauna

Fauna Terrestre

-1 -1 1

1 1 1

1 1 1

0,1 0,1 0,5

1 1 3

1 1 1

Fauna Acuática

-1 -1 1

1 1 2

1 1 1

0,1 0,5 0,1

1 1 1

1 2 1

6. Socio-Económicos

Empleo

1 1 1

1 1 1

1 1 1

1 1 0,5

1 1 1

2 2 2

Aspectos Paisajísticos

-1 -1 1

1 1 1

1 1 1

0,1 0,1 0,5

1 1 3

1 1 2

Desarrollo de actividades económicas

-1 -1 1

1 1 1

1 1 1

0,1 0,1 0,1

1 1 1

1 1 1

Vías de comunicación e infraestructura

-1 -1 1

1 1 1

1 1 1

0,1 0,1 0,1

1 1 1

1 1 1

Page 486: DISEÑOS DEFINITIVOS Documento nº 4.- Estudios ambientales ... · Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 3 EMPRESA PÚBLICA DEL AGUA – EPA EP “SERVICIOS DE CONSULTORÍA

PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 486

Acciones

Factores Ambientales Desmontaje de la maquinaria

Desmontaje de la infraestructura con maquinaria

Reforestación de las áreas afectadas

Servicios básicos

-1 -1 1

1 1 1

1 1 1

0,1 0,1 0,1

1 1 1

1 1 1

7. Seguridad Laboral y Salud Ocupacional

Seguridad Laboral y Salud Ocupacional

-1 -1 1

1 1 1

1 1 1

0,1 0,1 0,1

1 1 1

1 1 1

Elaborado: Equipo Consultor

2.10.3.5 Magnitud

Como se mencionó anteriormente en la metodología, los valores de magnitud se

determinaron de acuerdo a la siguiente expresión:

( )

Aplicando esta fórmula podremos obtener los valores de Magnitud de los Impactos

Ambientales que se producen para los diferentes Factores que se han considerado como

parte del desarrollo de la Evaluación de Impactos Ambientales.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 487

Tabla 2-188, Matriz de Magnitud de Impactos de la Etapa de Construcción.

FACTORES AMBIENTALES

Magnitud

Desbroce de vegetación

Movimiento de tierra

Construcción de presa Coaque

Construcción de aducciones abastecimiento

Construcción de sistema de

abastecimiento

Construcción de

reservorios (balsas)

1. Recurso Aire

Calidad del Aire Ambiente -0,7 -0,7 -0,9 -0,4 -0,4 -0,7

Ruido Ambiente -0,4 -3 -4 -3 -0,4 -3

2. Recurso Agua

Calidad de Agua -0,4 -0,4 -3,5 -4,5 -2,5 -3

Uso del Recurso Agua -0,4 -0,4 -3 -0,6 -3 -3

3. Recurso Suelo

Uso del Suelo -8 -8 -8 -3 -3 -3

4. Flora

Recurso Flora -5,5 -4 -4 -4 -2 -8

5. Fauna

Fauna Terrestre -1,1 -4 -8 -3 -2 -8

Fauna Acuática -0,4 -0,4 -1,1 -0,9 -3,5 -2

6. Socio-Económicos

Empleo 7 7 8 4 4 4

Aspectos Paisajísticos -11 -9 -10 -2 -3 -8

Desarrollo de actividades económicas -4,5 -3,5 -3,5 -3,5 -2 -2

Vías de comunicación e infraestructura -0,5 -0,5 -3,5 -0,4 -0,4 -0,4

Servicios básicos -0,4 -0,4 -0,4 -0,4 -0,4 -0,4

7. Seguridad Laboral y Salud Ocupacional

Seguridad Laboral y Salud Ocupacional -3 -0,4 -4 -3 -3 -3

Elaborado por: Grupo de trabajo

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 488

Tabla 2-189, Matriz de Magnitud de Impactos de la Etapa de Operación y Mantenimiento.

FACTORES AMBIENTALES

Magnitud

Mantenimiento de maquinaria

Mantenimiento de infraestructura

Limpieza y mantenimiento

rutinario

1. Recurso Aire

Calidad del Aire Ambiente -0,5 -0,5 -0,5

Ruido Ambiente -0,5 -0,5 -0,4

2. Recurso Agua

Calidad de Agua -0,6 -0,6 -0,5

Uso del Recurso Agua -0,5 -0,5 -0,5

3. Recurso Suelo

Uso del Suelo -0,5 -0,5 -0,5

4. Flora

Recurso Flora -0,5 -0,5 -0,5

5. Fauna

Fauna Terrestre -0,5 -0,5 -0,5

Fauna Acuática -0,5 -0,5 -1,1

6. Socio-Económicos

Empleo 3 3 2,5

Aspectos Paisajísticos -4 -4 -4

Desarrollo de actividades económicas -0,6 -0,6 -0,6

Vías de comunicación e infraestructura -0,6 -0,6 -0,6

Servicios básicos -0,5 -0,5 -0,5

7. Seguridad Laboral y Salud Ocupacional

Seguridad Laboral y Salud Ocupacional -2 -2 -2

Elaborado por: Grupo de trabajo

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 489

Tabla 2-190, Matriz de Magnitud de Impactos de la Etapa de Abandono.

FACTORES AMBIENTALES

Magnitud

Desmontaje de la maquinaria

Desmontaje de la infraestructura con maquinaria

Reforestación de las áreas afectadas

1. Recurso Aire

Calidad del Aire Ambiente -2,5 -2,5 2,5

Ruido Ambiente -2 -2 0,4

2. Recurso Agua

Calidad de Agua -0,4 -2 0,5

Uso del Recurso Agua -0,4 -0,4 0,4

3. Recurso Suelo

Uso del Suelo -0,5 -2,5 0,4

4. Flora

Recurso Flora -0,4 -0,4 3

5. Fauna

Fauna Terrestre -0,4 -0,4 3

Fauna Acuática -0,4 -2,5 0,5

6. Socio-Económicos

Empleo 5 5 2,5

Aspectos Paisajísticos -0,4 -0,4 3,5

Desarrollo de actividades económicas -0,4 -0,4 0,4

Vías de comunicación e infraestructura -0,4 -0,4 0,4

Servicios básicos -0,4 -0,4 0,4

7. Seguridad Laboral y Salud Ocupacional

Seguridad Laboral y Salud Ocupacional -0,4 -0,4 0,4

Elaborado por: Grupo de trabajo

2.10.3.6 Afectación Ambiental (Definición de Impactos)

Finalmente, una vez que se ha logrado definir el “Factor Ambiental (Importancia)” y la

Magnitud de los impactos, se procede a la determinación de la “Afectación Ambiental” como

parte de la definición de impactos ambientales que se producen durante las diferentes

etapas del proyecto, se procede a la aplicación de la siguiente formula:

Los resultados obtenidos se demuestran en las siguientes matrices:

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 490

Tabla 2-191, Matriz de Afectación Ambiental (numérica) de la Etapa de Construcción.

Acciones

Factores Ambientales Desbroce

de vegetación

Movimiento de tierra

Construcción de presa Coaque

Construcción de aducciones abastecimiento

Construcción de sistema de

abastecimiento

Construcción de

reservorios (balsas)

1. Recurso Aire

Calidad del Aire Ambiente -5,6 -6,3 -8,1 -3,6 -3,2 -5,6

Ruido Ambiente -2,8 -21,0 -36,0 -21,0 -2,8 -21,0

2. Recurso Agua

Calidad de Agua -3,6 -3,6 -31,5 -40,5 -22,5 -27,0

Uso del Recurso Agua -3,6 -3,6 -27,0 -5,4 -21,0 -21,0

3. Recurso Suelo

Uso del Suelo -72,0 -64,0 -72,0 -27,0 -27,0 -27,0

4. Flora

Recurso Flora -44,0 -32,0 -32,0 -32,0 -16,0 -64,0

5. Fauna

Fauna Terrestre -9,9 -32,0 -72,0 -24,0 -16,0 -64,0

Fauna Acuática -2,4 -2,4 -9,9 -8,1 -28,0 -16,0

6. Socio-Económicos

Empleo 56,0 56,0 64,0 32,0 32,0 32,0

Aspectos Paisajísticos -77,0 -54,0 -70,0 -14,0 -21,0 -56,0

Desarrollo de actividades económicas -31,5 -28,0 -21,0 -21,0 -12,0 -12,0

Vías de comunicación e infraestructura -3,5 -3,5 -24,5 -2,8 -2,8 -2,8

Servicios básicos -2,8 -2,8 -2,8 -2,8 -2,8 -2,8

7. Seguridad Laboral y Salud Ocupacional

Seguridad Laboral y Salud Ocupacional -21,0 -2,8 -36,0 -27,0 -21,0 -24,0

Elaborado por: Grupo de trabajo

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 491

Tabla 2-192, Matriz de Afectación Ambiental de Impactos de la Etapa de Construcción.

Acciones

Factores Ambientales Desbroce

de vegetación

Movimiento de tierra

Construcción de presa Coaque

Construcción de aducciones abastecimiento

Construcción de sistema de

abastecimiento

Construcción de

reservorios (balsas)

1. Recurso Aire Calidad del Aire

Ambiente -A -A -A -A -A -A

Ruido Ambiente -A -B -B -B -A -B

2. Recurso Agua Calidad de Agua -A -A -B -B -B -B

Uso del Recurso Agua -A -A -B -A -B -B

3. Recurso Suelo Uso del Suelo -D -D -D -B -B -B

4. Flora Recurso Flora -C -B -B -B -A -D

5. Fauna Fauna Terrestre -A -B -D -B -A -D

Fauna Acuática -A -A -A -A -B -A

6. Socio-Económicos Empleo +C +C +D +B +B +B

Aspectos Paisajísticos -D -C -D -A -B -C

Desarrollo de actividades económicas -B -B -B -B -A -A

Vías de comunicación e infraestructura -A -A -B -A -A -A

Servicios básicos -A -A -A -A -A -A

7. Seguridad Laboral y Salud Ocupacional

Seguridad Laboral y Salud Ocupacional -B -A -B -B -B -B

Elaborado por: Grupo de trabajo

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 492

Tabla 2-193, Matriz de Afectación Ambiental (numérica) de la Etapa de Operación y Mantenimiento

Acciones

Factores Ambientales Mantenimiento de maquinaria

Mantenimiento de

infraestructura

Limpieza y mantenimiento

rutinario

1. Recurso Aire

Calidad del Aire Ambiente -2,0 -2,0 -2,0

Ruido Ambiente -2,0 -2,0 -1,2

2. Recurso Agua

Calidad de Agua -1,8 -2,4 -1,5

Uso del Recurso Agua -1,0 -1,5 -1,5

3. Recurso Suelo

Uso del Suelo -1,0 -1,5 -1,0

4. Flora

Recurso Flora -1,0 -1,0 -1,0

5. Fauna

Fauna Terrestre -1,0 -1,0 -1,0

Fauna Acuática -0,5 -1,0 -1,1

6. Socio-Económicos

Empleo 15,0 15,0 12,5

Aspectos Paisajísticos -20,0 -20,0 -16,0

Desarrollo de actividades económicas -1,8 -1,8 -1,8

Vías de comunicación e infraestructura -1,2 -1,2 -1,2

Servicios básicos -1,0 -1,0 -1,0

7. Seguridad Laboral y Salud Ocupacional

Seguridad Laboral y Salud Ocupacional -10,0 -10,0 -10,0

Elaborado por: Grupo de trabajo

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 493

Tabla 2-194, Matriz de Afectación Ambiental de la Etapa de Operación y Mantenimiento.

Acciones

Factores Ambientales Mantenimiento de

maquinaria

Mantenimiento de

infraestructura

Limpieza y mantenimiento

rutinario

1. Recurso Aire

Calidad del Aire Ambiente -A -A -A

Ruido Ambiente -A -A -A

2. Recurso Agua

Calidad de Agua -A -A -A

Uso del Recurso Agua -A -A -A

3. Recurso Suelo

Uso del Suelo -A -A -A

4. Flora

Recurso Flora -A -A -A

5. Fauna

Fauna Terrestre -A -A -A

Fauna Acuática -A -A -A

6. Socio-Económicos

Empleo +A +A +A

Aspectos Paisajísticos -A -A -A

Desarrollo de actividades económicas -A -A -A

Vías de comunicación e infraestructura -A -A -A

Servicios básicos -A -A -A

7. Seguridad Laboral y Salud Ocupacional

Seguridad Laboral y Salud Ocupacional -A -A -A

Elaborado por: Grupo de trabajo

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 494

Tabla 2-195, Matriz de Afectación Ambiental (numérica) de la Etapa de Abandono

Acciones

Factores Ambientales Desmontaje de la maquinaria

Desmontaje de la infraestructura con maquinaria

Reforestación de las áreas afectadas

1. Recurso Aire

Calidad del Aire Ambiente -15,0 -17,5 17,5

Ruido Ambiente -12,0 -12,0 1,6

2. Recurso Agua

Calidad de Agua -2,8 -16,0 2,0

Uso del Recurso Agua -1,6 -1,6 2,0

3. Recurso Suelo

Uso del Suelo -2,5 -17,5 3,2

4. Flora

Recurso Flora -1,6 -2,0 24,0

5. Fauna

Fauna Terrestre -1,6 -1,6 24,0

Fauna Acuática -1,6 -20,0 2,5

6. Socio-Económicos

Empleo 30,0 30,0 15,0

Aspectos Paisajísticos -2,4 -2,8 31,5

Desarrollo de actividades económicas -1,6 -1,6 1,6

Vías de comunicación e infraestructura -1,2 -1,6 1,2

Servicios básicos -1,2 -1,6 1,2

7. Seguridad Laboral y Salud Ocupacional

Seguridad Laboral y Salud Ocupacional -2,4 -2,8 2,0

Elaborado por: Grupo de trabajo

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 495

Tabla 2-196, Matriz de Afectación Ambiental de la Etapa de Abandono.

Acciones

Factores Ambientales Desmontaje de la maquinaria

Desmontaje de la infraestructura con maquinaria

Reforestación de las áreas afectadas

1. Recurso Aire

Calidad del Aire Ambiente -A -A +A

Ruido Ambiente -A -A +A

2. Recurso Agua

Calidad de Agua -A -A +A

Uso del Recurso Agua -A -A +A

3. Recurso Suelo

Uso del Suelo -A -A +A

4. Flora

Recurso Flora -A -A +B

5. Fauna

Fauna Terrestre -A -A +B

Fauna Acuática -A -A +A

6. Socio-Económicos

Empleo +B +B +A

Aspectos Paisajísticos -A -A +B

Desarrollo de actividades económicas -A -A +A

Vías de comunicación e infraestructura -A -A +A

Servicios básicos -A -A +A

7. Seguridad Laboral y Salud Ocupacional

Seguridad Laboral y Salud Ocupacional -A -A +A

Elaborado por: Grupo de trabajo

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 496

2.10.3.7 Descripción de Impactos Ambientales

Dentro del proceso de Evaluación de Impacto Ambiental, se considera procedente bajo el

criterio de los técnicos determinar los factores ambientales que se verán afectados en las

distintas actividades que se desarrollaran en las etapas del proyecto a ser evaluadas.

El proyecto Multipropósito Coaque comprende tres Etapas “Construcción”, “Operación y

Mantenimiento” y “Abandono”. Los factores ambientales evaluados para el desarrollo de

este proyecto son los siguientes:

Recurso Aire.- con los factores ambientales: Calidad del Aire Ambiente y Ruido Ambiente.

En lo que respecta al proyecto, existirá un deterioro temporal de la calidad de aire por la

generación de material particulado y gases de combustión debido a la movilización de

maquinaria y equipo pesado, principalmente durante la etapa constructiva del proyecto,

dando esto un impacto (-) no significativo. En el caso del ruido generado y vibraciones el

impacto es no significativo (-) principalmente por la circulación de maquinaria y manipulación

de equipos de construcción durante la etapa de construcción del proyecto.

Recurso de Agua.- con los factores ambientales: Calidad de Agua y Uso del Recurso Agua.

La calidad de agua seguirá teniendo la influencia de la contaminación por origen agrícola y

ganadero principalmente en los tramos anteriores al proyecto; podría verse afectada por

algún derrame involuntario de sustancias líquidas y desechos sólidos durante las actividades

que se realicen como parte del proyecto en las etapas de construcción, operación e incluso

en el abandono, da un impacto poco significativo (-); además de que se prevé que la calidad

de las aguas superficiales se verán afectadas mayormente en la etapa operativa del

proyecto por sedimentación, procesos de eutrofización y alteración de parámetros físico

químicos que luego formarán parte del cauce rio abajo.

El uso del recurso agua existente es el Rio Coaque, que es para el riego de plantaciones,

fuente desde la cual se toma este recurso está dentro del área de influencia del proyecto el

impacto no es significativo (-).

Recurso Suelo.- con el factor ambiental: Uso del Suelo. Se ha identificado impactos

ambientales medianamente significativos (-) que puedan afectar el suelo, se darán durante

las obras de infraestructura vial, construcción de presa y conducción de agua de riego.

Adicionalmente, las afectaciones se darán en el área inundable del embalse, en el cual las

características del suelo cambiarán drásticamente; así como también la generación de

cantidades de desechos comunes y contaminantes, erosión en las zonas bajas del Río y

derrames de combustibles.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 497

Flora.- con los factores ambientales: Vegetación terrestre. El personal técnico ha observado

que la vegetación dominante corresponde a pastizales-potreros, cultivos y áreas abiertas

encontrándose dentro del área de influencia. Se ha determinado que existe una afectación a

la vegetación poco significativo (-) durante la etapa de construcción debido al desbroce de la

cobertura vegetal existente en el área del proyecto al igual que las adecuaciones de los

predios para la colocación de infraestructura civil para las adecuaciones del sitio y las

afectaciones en el área inundable del embalse.

Fauna.- con los factores ambientales: Fauna terrestre y Fauna Acuática presente en el sitio.

La Fauna terrestre se ve altamente fragmentada por la colonización no planificada como la

expansión fronteras agrícolas y ganaderas, los mamíferos grandes se han desplazado

localmente por lo que el impacto es poco significativo (-). En cuanto a la Fauna acuática no

es significativa (-) debido a la adaptabilidad de las especies que se encuentran en el área.

Socio – Económico.- con los factores ambientales: Empleo, Aspectos paisajísticos,

Desarrollo de actividades económicas, Vías de comunicación e infraestructura, Servicios

básicos. Se estima que el proceso de ejecución de las actividades del proyecto se crearán

fuentes laborales a nivel local y regional, siendo este un aspecto medianamente significativo

(+), el aspecto paisajístico se verá afectada medianamente significativo (-) por el desbroce

de vegetación, presencia de ciertos materiales, equipos, maquinaria, etc.

Seguridad Laboral y Salud Ocupacional.- con el factor ambiental denominado de la misma

manera: Las actividades propias de construcción, operación mantenimiento y abandono del

área del proyecto requieren de mucha mano de obra no necesariamente calificada que

manipulan en conjunto a los equipos, maquinaria pesada y demás productos, teniendo una

posible afectación a la seguridad y salud ocupacional poco significativo (-) en el caso de no

tomarse medidas pertinentes.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 498

2.10.4 Análisis de resultados

En la presente evaluación ambiental se identificaron 14 factores ambientales distribuidos en

el medio físico, medio biótico, medio socio-económico, seguridad laboral y salud

ocupacional. En los 14 factores ambientales se identificaron los impactos ambientales

producidos de acuerdo a la actividad realizada a lo largo del desarrollo del proyecto.

El proyecto Multipropósito Coaque se dividió en tres etapas, “Construcción”, “Operación,

Mantenimiento” y “Abandono”.

Se puede observar que el proyecto en su etapa de construcción se generan 84 impactos de

los cuales 78 son calificados como detrimente (negativo) y 6 impactos se califican como

positivos. Ver Figura 2-103.

Figura 2-103 Número de impactos ambientales en la etapa de Construcción.

Elaborado por: Grupo de trabajo

El análisis refleja que la mayoría de impactos una vez valorados generaría afectación

negativa con mayor incidencia en el rango de No Significativo con 36 impactos, seguido de

Poco Significativo con 31 y Significativo con 8.

Los efectos positivos de la etapa de construcción del proyecto tienen 3 impactos Poco

Significativo, 2 impactos Medianamente significativos y un impacto calificado como

Significativo.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 499

Se puede observar que el proyecto durante la etapa de operación y mantenimiento generan

42 impactos de los cuales 39 son calificados como detrimente (negativo) y 3 impactos se

califican como positivos.

Figura 2-104 Número de Impactos ambientales en la etapa de operación y mantenimiento

Elaborado por: Grupo de trabajo

El análisis refleja que la mayoría de impactos una vez valorados generaría afectación

negativo con mayor incidencia en el rango de No Significativo con 39 impactos.

Los efectos positivos tienen mayor presencia en 3 impactos con no significativo y no existe

mayor calificación dentro de los impactos positivos que se generen dentro de esta esta del

proyecto.

Se puede observar que el proyecto en su etapa Abandono de las instalaciones se generan

42 impactos de los cuales 26 son calificados como detrimente (negativo) y 16 impactos se

califican como positivos.

Page 500: DISEÑOS DEFINITIVOS Documento nº 4.- Estudios ambientales ... · Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 3 EMPRESA PÚBLICA DEL AGUA – EPA EP “SERVICIOS DE CONSULTORÍA

PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 500

Figura 2-105 Número de Impactos ambientales en la etapa de abandono.

Elaborado por: Grupo de trabajo

El análisis refleja que la mayoría de impactos una vez valorados generaría afectación

negativo con mayor incidencia en el rango de No Significativo con 26 impactos.

Los efectos positivos tienen mayor presencia en 11 impactos con no significativo y 5

impactos calificado como poco significativo.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 501

2.10.5 Conclusiones

El análisis cuantitativo final para la etapa de construcción del proyecto señala

mayoritariamente que existirán Afectaciones Negativas, sin embargo esta afectación oscila

entre No Significativa, Poco Significativa y Medianamente Significativa, el impacto negativo

de mayor afectación es el uso de suelo y aspecto paisajístico con un rango de incidencia

Medianamente Significativo, esto se debe a que dentro de las actividades de construcción

de la presa se deberá realizar desbroce de vegetación produciendo un cambio en el área.

Las Afectaciones Positivas de la etapa de construcción del proyecto refiere al factor

empleo con rango Medianamente Significativo (+).

Figura 2-106, Afectación (Magnitud x Factor Ambiental) en la etapa de Construcción

Elaborado por: Grupo de trabajo

El análisis cuantitativo final para el desarrollo propio a la actividad de Operación y

Mantenimiento señala mayoritariamente que existirán Afectaciones Negativas por la

afectación en el aspecto paisajístico debido al desbroce de la vegetación y a las medidas de

seguridad y salud ocupacional, en categoría No Significativo. Las Afectaciones Positivas

del proyecto se involucran en categoría No Significativo refiriéndose principalmente a la

generación de empleo.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 502

Figura 2-107: Afectación al medio en porcentajes en la Etapa de operación y mantenimiento

Elaborado por: Grupo de trabajo

El análisis cuantitativo final para la etapa de abandono señala cercanas incidencia entre las

Afectaciones Negativas y Afectaciones Positivas. Las Afectaciones Negativas están en

la categoría No Significativo, por la generación de material particulado, gases de

combustión, calidad de agua y fauna acuática. Las Afectaciones Positivas destacan en

esta etapa del proyecto cubriendo categorías No Significativo y Poco Significativo en cuanto

al recurso flora, fauna, generación de empleo y el aspecto paisajístico.

Figura 2-108: Afectación al medio en porcentajes Etapa de abandono

Elaborado por: Grupo de trabajo

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 503

2.11 ANÁLISIS DE RIESGOS AMBIENTALES

2.11.1 Finalidad del estudio

El objetivo general es identificar los riesgos potenciales sobre el proyecto y sobre el

ambiente, realizando una evaluación cualitativa y determinando las fuentes de riesgo

más severas.

Como objetivos específicos se proponen:

Identificar, evaluar y jerarquizar todos los riesgos significativos mediante

la identificación de los potenciales peligros, relacionados directamente con el

proyecto;

tomar en cuenta los resultados de la evaluación de riesgos potenciales en el

diseño de medidas de prevención y mitigación para ser incluidas en el Plan

de Manejo Ambiental del Estudio de Impacto Ambiental correspondiente;

informar al personal sobre los riesgos y las medidas dispuestas para su control

y minimización.

2.11.2 Alcance y ámbito

El diagnóstico de riesgos potenciales tiene como alcance identificar y evaluar

cualitativamente los potenciales peligros que los elementos ambientales y fenómenos

naturales pueden ejercer sobre el proyecto, sus instalaciones, infraestructura y

operación; así como los riesgos que estos pueden significar para el ambiente.

El ámbito a considerar será las zonas de ubicación de las instalaciones y elementos

de infraestructura que forman parte del proyecto en su conjunto. Para el diagnóstico se

toma en cuenta principalmente los peligros presentes en el área de influencia directa del

proyecto y aquellos más destacados en el área de influencia indirecta.

2.11.3 Análisis de riesgos. Metodología

2.11.3.1 Riesgos del ambiente al proyecto

Esquema metodológico

Para el presente trabajo se propone llevar a cabo el análisis de riesgo de una

forma cualitativa permitiendo determinar, a partir del análisis de amenazas y análisis

de vulnerabilidad de elementos y componentes del proyecto (trabajadores, elementos

constructivos, instalaciones,..), el nivel de riesgo sobre el proyecto.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 504

Trabajos a realizar

Los trabajos a realizar son los siguientes:

Obtención y análisis de información disponible

Definición y descripción de la zona a estudiar

Identificación de las amenazas

Análisis y descripción de las amenazas

Calificación de las amenazas

Identificación y análisis de vulnerabilidades.

Calificación de las vulnerabilidades

Evaluación y cálculo de riesgos

Evaluación de los efectos sobre el proyecto

Elaboración de una estrategia base de medidas de intervención

En apartados siguientes se establecen el alcance de cada una de las fases y los

métodos establecidos para su realización.

Información básica

Recopilación y análisis de la información disponible

Se llevará a cabo la obtención de información y recogida de datos de estudios

existentes sobre peligros en el área y daños producidos relacionados con el proyecto; se

procederá a su análisis y validación, priorizando su uso en beneficio y desarrollo del

proyecto.

Con el fin de validar la información se analizará su calidad y pertinencia. Se llevará a

cabo un análisis conciso sobre las características del territorio objeto de estudio,

seleccionando la información más adecuada y enfocada hacia la gestión del riesgo.

Descripción de la zona de estudio

Delimitación geográfica

Se determinará el ámbito de estudio sobre el que se extraerán los datos e información

para el análisis de riesgo. Asimismo, se delimitarán geográficamente las zonas de

ubicación de las instalaciones, áreas auxiliares y elementos de infraestructura que

forman parte del proyecto en su conjunto.

Características físicas y socioeconómicas

Se describirán las características físicas y ambientales del área de proyecto como:

Antecedentes históricos: Eventos ocurridos en la región que puedan afectar al

proyecto.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 505

Descripción física: Accesibilidad y vías de acceso al área de proyecto

(carreteras, caminos); aspectos climáticos e hidro-meteorológicos;

características geológicas, geomorfológicas e hidrogeológicas; corrientes de

aguas superficiales, subterráneas y características del suelo.

Descripción socioeconómica. Características generales y del asentamiento humano.

Análisis de peligros

Identificación de peligros

Se identificarán las amenazas presentes en la zona de proyecto haciendo referencia a

su impacto y recurrencia histórica. Una vez identificadas y con el fin de limitar el análisis

hacia las amenazas más significativas, se seleccionarán aquellas cuyas consecuencia o

impactos son mayores para el proyecto y el área de ubicación de mismo.

Entre los peligros que pueden estar presentes en el área de proyecto se encuentran:

Peligros naturales: Fenómenos hidrológicos (inundaciones, sequias); amenaza

sísmica (terremotos, amenaza de tsunami en el litoral); amenaza volcánica

(flujos de lava y piroclásticos, gases, cenizas); fenómenos atmosféricos

(vendavales,..); estabilidad de suelos (deslizamientos y desprendimientos,

inestabilidades, erosión,..).

Peligros antrópicos y tecnológicos: Incendios; contaminación de agua

(desechos sólidos peligrosos y no peligrosos, sustancias químicas), daños

(sabotaje)

Tabla 2-197 Calificación de Intensidad

INTENSIDAD

BAJA (1) MEDIA (2) ALTA (3) MUY ALTA (4)

Consecuencias no importantes

Consecuencias serias

Consecuencias muy serias

Consecuencias catastróficas

Tabla 2-198 Calificación de Frecuencia

FRECUENCIA

IMPROBABLE (1)

POCO PROBABLE (2) PROBABLE(3) MUY PROBABLE (4)

Una vez cada 100 a 1000 años

Una vez cada 10 a 100 años

Una vez por año Más de una vez por año

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 506

Tabla 2-199 Calificación de Territorio Afectado

TERRITORIO AFECTADO

PUNTUAL LOCAL CANTONAL REGIONAL

1 2 3 4

Tabla 2-200 Calificación de peligros

CALIFICACIÓN DE PELIGROS

1-3 Baja

4-6 Media

7-9 Alta

10-12 Muy alta

Caracterización de peligros

Antecedentes históricos y descripción de peligros

Además de la información disponible sobre las amenazas, se reunirá información de

la cronología de los desastres ocurridos en el pasado. Los datos obtenidos mediante

este análisis, permiten considerar tanto los eventos del pasado como la recurrencia

de los mismos.

Calificación de los peligros

Los peligros identificados como más importantes en la zona de estudio serán

evaluados utilizando tres variables que los definen: la frecuencia o recurrencia del peligro,

la intensidad del mismo y la extensión del territorio afectado frente a la ocurrencia de

los fenómenos amenazantes.

Para cada una de las amenazas se determinará el nivel de intensidad, frecuencia y

afectación del territorio, para posteriormente proceder a una calificación indicativa de

los peligros. Se utilizará para ello la siguiente ecuación:

Esta calificación para cada una de las amenazas, teniendo en cuenta los valores

obtenidos en cada una de las variables mencionadas anteriormente, permitirá obtener

intervalos de calificación de muy alta, alta, media y baja.

Las vulnerabilidades se calificarán del 1 al 4 en base al grado de vulnerabilidad, de la

siguiente manera.

Peligro o amenaza (P) = intensidad (I) + frecuencia (f) + territorio afectado (t)

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 507

Tabla 2-201 Calificación de vulnerabilidades

Vulnerabilidades

Baja 1

Media 2

Alta 3

Muy

Alta

4

Tabla 2-202 Calificación de vulnerabilidades

CALIFICACIÓN DE

VULNERABILIDADES

1-3 Baja

4-6 Media

7-9 Alta

10-12 Muy alta

Análisis de vulnerabilidades

El análisis de las vulnerabilidades de las zonas de proyecto, busca determinar el grado

de debilidad y/o exposición frente a la ocurrencia de un peligro natural o antrópico.

Es la facilidad con que un elemento (infraestructura, edificaciones y actividades

productivas, entre otros) puede sufrir daños humanos y materiales. Con este fin, se

identificarán y caracterizarán los elementos que se encuentran expuestos en el área

geográfica del proyecto así como los efectos desfavorables para cada peligro identificado.

Identificación de vulnerabilidades

Dependiendo de la validez de la información que se consiga recabar, los factores

de vulnerabilidad que se proponen considerar, a priori, en este estudio son los siguientes:

Factores Físicos: Ubicación y resistencia material de los bienes y elementos

del proyecto con relación al evento amenazante.

Factores Ambientales: Corresponden a la manera como la comunidad

donde se ubica el proyecto “explota” los elementos de su entorno natural,

debilitándose a sí misma y los ecosistemas y su capacidad para absorber sin

traumatismos los diferentes eventos amenazantes

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 508

Factores Sociales: Corresponden a los aspectos políticos, organizacionales,

institucionales y culturales del ámbito de proyecto en su desarrollo histórico,

actual y futuro. Corresponden también a la organización del proyecto y sus

trabajadores y a su capacidad para prevenir y dar respuesta a situaciones de

respuesta ante situaciones de emergencia.

Factores científicos y tecnológicos: Corresponde al nivel de conocimiento

científico y tecnológico que el equipo de proyecto tiene sobre los peligros de

origen natural y tecnológico existentes en la zona de proyecto. Asimismo, el

acceso a la información y uso de técnicas para ofrecer mayor seguridad a

los trabajadores y población relacionada con el proyecto frente a los riesgos.

Caracterización de las vulnerabilidades

El estudio pretende determinar los elementos del proyecto en su totalidad que pueden

ser afectadas por los peligros identificados en la zona (zona vulnerable). Con este

fin se recabarán datos cuantificados y de carácter cualitativo del proyecto (situación y

características de instalaciones, infraestructuras, trabajadores,..) en la medida en que

pueda estar definida toda esta información en la fase de factibilidad.

Calificación de la vulnerabilidad

Para establecer la calificación de la vulnerabilidad total frente a cada una de las

amenazas priorizadas en la zona de proyecto, se determinará la calificación de

cada una de las vulnerabilidades mencionadas anteriormente. Cada una de las

tablas de calificación de vulnerabilidad establece para las variables analizadas los

valores de muy alta, alta, media y baja.

La vulnerabilidad total será suma de las vulnerabilidades parciales según la expresión:

Vt: Vulnerabilidad Total

Vf: Vulnerabilidad Física

Va: Vulnerabilidad Ambiental

Vs: Vulnerabilidad Socia

Vc: Vulnerabilidad Científico-tecnológica

El valor obtenido será utilizado para determinar si la vulnerabilidad es muy alta, alta, media

o baja.

Vt = Vf + Va + Vc + Vs

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 509

Cálculo del riesgo

Una vez identificados los peligros o amenazas (P) a las que está expuesto el ámbito

del proyecto y realizado el análisis de vulnerabilidad (V), se procede a una evaluación

conjunta para calcular el riesgo (R), es decir, estimar la probabilidad de pérdidas y

daños esperados (personas, bienes materiales, etc) ante la ocurrencia de un fenómeno

de origen natural o antrópico.

Existen diferentes métodos para el cálculo del riesgo, por un lado, el analítico o

matemático y por otro, el descriptivo. El método analítico, se fundamenta en la

aplicación o el uso de la siguiente ecuación:

R = f (P,V)

Dicha ecuación es la referencia básica para la estimación del riesgo, a partir de cada una

de las variables: Amenaza o peligro (P), vulnerabilidad (V) y, consecuentemente, Riesgo

(R).

El criterio descriptivo se basa en el uso de una matriz de doble entrada: “Matriz de

Amenaza y Vulnerabilidad” (Tabla 1). Es el método que se propone utilizar en este

estudio. Para tal efecto, se requiere que previamente se hayan realizado los análisis

de amenazas y los análisis de vulnerabilidad, respectivamente.

El cálculo del riesgo se realizará para cada una de los escenarios amenazantes

identificados en el área de estudio, teniendo en cuenta el valor estimado para cada

uno de ellos, así como el valor total de la vulnerabilidad establecida.

Determinación de los niveles de riesgo

Con los valores estimados de ocurrencia de los peligros identificados y del análisis

de vulnerabilidad como datos de entrada en la matriz de peligro y vulnerabilidad y

en la intersección de ambos valores en dicha matriz podrán estimarse los niveles

de riesgo esperado para cada escenario de peligro identificado.

Tabla 2-203. Matriz de peligro y vulnerabilidad para estimación del nivel de riesgo

Peligro Muy Alto Riesgo Alto Riesgo Alto Riesgo Muy Alto Riesgo Muy Alto

Peligro Alto Riesgo Medio Riesgo Medio Riesgo Alto Riesgo Muy Alto

Peligro Medio Riesgo Bajo Riesgo Medio Riesgo Medio Riesgo Alto

Peligro Bajo Riesgo Bajo Riesgo Bajo Riesgo Medio Riesgo Alto

Vulnerabilidad Baja

Vulnerabilidad Media

Vulnerabilidad Alta

Vulnerabilidad Muy Alta

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 510

Riesgo Bajo

Riesgo Medio

Riesgo Alto

Riesgo Muy Alto

Identificación de áreas prioritarias

Conforme a la vulnerabilidad analizada, se propone indicar las áreas identificadas

como prioridad de atención que puede verse afectada en mayor proporción y en las

cuales es posible intervenir con medidas adecuadas para reducir la vulnerabilidad.

Dichas medidas serán analizadas en el apartado 1.1.4 (Plan de Gestión de Riesgos).

Conclusiones y recomendaciones

Se expondrán los principales resultados obtenidos, dificultades encontradas y falta de

información para llevar a cabo el estudio, precisión de los peligros identificados y

asignación de categorías de peligro en la zona. Se definirá la situación del grado de

riesgo en la que se encuentra el área de proyecto en sus distintos ámbitos geográficos y

se concluirá acerca de la posibilidad de ejecución de medidas estructurales y no

estructurales de prevención de desastres.

2.11.3.2 Riesgos del proyecto al ambiente

Esquema metodológico

El análisis en este caso hace referencia a los riesgos ambientales endógenos, es decir,

los que tienen que ver con origen en el proyecto. Se analizan aquí los riesgos a los que

están expuestos los componentes ambientales dentro de las áreas de influencia, y en

base al análisis de los aspectos que incurren en la construcción, operación y

mantenimiento del proyecto. Así pues, el objetivo principal de este análisis es evaluar

los riesgos físicos y ambientales del proyecto al ambiente, identificando los peligros que

pueden producirse en el entorno de las obras, su naturaleza y gravedad.

Estas amenazas serán valoradas en base a la siguiente matriz de riesgo que

considera criterios de probabilidad de ocurrencia y las consecuencias de dichas

amenazas. La matriz, que se describe en el documento Manejo de Productos Químicos

Industriales y Desechos especiales en el Ecuador (Fundación Natura, 1996), ha sido

adaptada al proyecto.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 511

Tabla 2-204 Matriz de riesgos de probabilidad y consecuencias

PR

OB

AB

ILID

AD

5 Muy probable (más de una vez al año)

4 Bastante probable (una vez al año)

3 Probable (una vez cada 10 a 100 años)

2 Poco probable (una vez cada 10 a 1000 años)

1 Improbable (menos de una vez cada 1000 años)

No importantes Limitadas Serias Muy serias Catastróficas

A B C D E

CONSECUENCIAS

Riesgo Bajo

Riesgo Moderado

Riesgo Alto

Riesgo Muy Alto

Trabajos a realizar

Los trabajos a realizar por el consultor son los siguientes:

Obtención de información básica del proyecto que pueda conllevar riesgos

para el ambiente

Definición de la zona a estudiar

Identificación de peligros causados por el proyecto

Análisis y descripción de los peligros

Evaluación y descripción de los riesgos sobre la población del área, el ambiente

y la salud de los trabajadores.

Elaboración de una estrategia base de medidas de prevención e intervención.

Análisis de riesgos

Identificación y análisis de riesgos

Se analizará el proyecto para recoger los datos relevantes que puedan representar

riesgos para el ambiente o para la salud de los trabajadores o de la población próxima,

accidentes, explosiones e incendios, fugas y derrames,... Se recopilarán datos relativos a:

Acciones que puedan conllevar riesgos en fase de construcción y operación

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 512

Acciones relacionadas con las obras auxiliares, extracción de materiales para la

obra, vertederos, etc.

Elementos o instalaciones dentro del proyecto que puedan suponer riesgos

Posibilidad de derrames y vertidos contaminantes

Posibilidad de incendios o explosiones

Cualquier otra información relevante

La precisión de la información que se obtenga dependerá del grado de desarrollo y

detalle en el que se encuentre el proyecto.

Entre los riesgos que se considera podrán ser evaluados se encuentran:

Riesgos de derrames de combustibles y aceites

Riesgos de incendios y explosiones

Riesgos sobre la población local

Riesgos de accidentes tráfico y atropellos

Riesgos por contaminación de aguas o suelos

Riesgos por manejo inadecuado de residuos

Conclusiones y recomendaciones

Se expondrán los principales resultados obtenidos, precisión de los peligros identificados

y dificultades encontradas y falta de información para llevar a cabo el estudio; se

concluirá acerca de la posibilidad de ejecución de medidas de prevención de riesgos.

Evaluación de Riesgos a la Seguridad y Salud Ocupacional (SSO)

Se propone identificar y evaluar los riesgos cualitativos a la salud y seguridad

ocupacional de los trabajadores en la implementación y operación del Proyecto.

Como objetivos específicos se tratará de:

Cumplir con la Normativa Legal vigente en cuanto a Seguridad y Salud en el

Trabajo.

Identificar los principales riesgos preliminares que podrían generarse a

consecuencia de las actividades a ejecutarse en el proyecto.

Evaluar esos riesgos con el fin de impedir accidentes y efectos nocivos para la

salud de quienes trabajan en el proyecto, así como las enfermedades

derivadas de ese trabajo.

Sugerir las medidas que se podrían implementar durante la ejecución del

proyecto para minimizar los riesgos, para su incorporación y estructuración

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 513

detallada en el Plan de Manejo Ambiental.

Crear una cultura de seguridad y mejorar al ambiente laboral de la construcción.

Alcance del estudio

El alcance cubre la identificación preliminar y la posterior evaluación de riesgos a la seguridad

y salud de los trabajadores, que podría derivarse de la ejecución del proyecto.

Identificación de riesgos

Se identificarán los riesgos que se deriven del proyecto. Se analizará la causa de

los peligros, las consecuencias, y las medidas preventivas y correctoras que podrán

tomarse.

Evaluación de riesgos

Se llevará a cabo una evaluación cualitativa de riesgos de seguridad y salud

ocupacional para el proyecto utilizando la siguiente simbología:

Probabilidad = P

Baja = B

Media = M

Alta = A

Consecuencias = C

Ligeramente Dañino = LD

Dañino = D

Extremadamente Dañino = ED

Evaluación del Riesgo: determina el carácter o tipo de riesgo para decidir su grado

de aceptación:

Trivial = T

Tolerable = TO

Moderado = MO

Importante = I

Intolerable = IN

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 514

2.11.4 Resultados Análisis de riesgos

2.11.4.1 Riesgos del ambiente al proyecto

Información básica

En base a la información recopilada en relación a los riesgos asociados al área de estudio

hacia el proyecto, se pueden identificar como riesgos más relevantes: riesgos sísmicos,

riesgo volcánico, riesgo de tsunami, riesgo hidrológico (inundaciones) y riesgo de

deslizamiento

Descripción de la zona de estudio

Delimitación geográfica

El proyecto multipropósito COAQUE está ubicado en las parroquias: Jama, 10 de Agosto,

Atahualpa, Pedernales y Cojimíes. Dicho proyecto se divide en dos áreas, destinada al

embalse y el área destinada a la implantación de la tubería para la distribución del caudal.

Se encuentra está delimitado por el polígono establecido por las siguientes coordenadas:

Tabla 2-205 Coordenadas del Embalse Proyecto Multipropósito COAQUE

Shape

Embalse Coordenadas UTM Proyección WGS 84 Zona 17 Sur

X Y

1 604327 9994671

2 604397 9994656

3 604448 9994586

4 604498 9994549

5 604498 9994537

6 604529 9994522

7 604553 9994526

8 604558 9994467

9 604606 9994458

10 604694 9994433

11 604781 9994482

12 604814 9994566

13 604915 9994600

14 604947 9994613

15 604994 9994623

16 605028 9994581

17 605162 9994390

18 605273 9994607

19 605290 9994723

20 605370 9994596

21 605467 9994764

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 515

22 606176 9994678

23 606722 9994915

24 608391 9996494

25 610002 9997289

26 610492 9997267

27 606983 9995401

28 606287 9993564

29 604844 9993469

30 604621 9993572

31 604539 9993644

32 604630 9993775

33 604591 9993991

34 604388 9993883

35 604283 9994358

36 604329 9994485

37 604264 9994619

38 604300 9994616

39 604337 9994610

40 604337 9994626

41 604318 9994654

42 604327 9994671

Tabla 2-206 Coordenadas tuberías Proyecto Multipropósito COAQUE

Shape

Tubería Coordenadas UTM Proyección WGS 84 Zona 17 Sur

X Y

1 604329 9994626

2 604147 9995980

3 604125 9995987

4 604067 9995977

5 603997 9996268

6 604012 9998263

7 603331 9998738

8 603362 9999403

9 602949 10000767

10 601376 10001602

11 602255 10003078

12 603741 10004217

13 604799 10006228

14 605528 10009563

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 516

15 606081 10011444

16 606682 10012635

17 607150 10013987

18 607827 10016842

19 607959 10018414

20 608124 10023084

21 608068 10023390

22 608081 10023533

23 607985 10024210

24 608014 10024683

25 608030 10024845

26 608084 10025162

27 606914 10039595

Figura 2-109 Área de Implantación del Proyecto

Características físicas y socioeconómicas

Antecedentes históricos: El Ecuador se ubica en el Cinturón de Fuego del Pacífico en la

zona activa de la placa de Nazca, haciendo a Ecuador propenso a sismos al encontrarse

en una de las zonas de subducción más importantes del mundo. Los antecedentes

sísmicos de la provincia de Manabí de acuerdo a la información proporcionada por el

IGEPN con respecto a sismicidad otorgan un total de 50 eventos con magnitudes

inferiores a 4.8 desde el 17de abril hasta diciembre 31 del 2016. El área de implantación

del proyecto presenta antecedentes sísmicos, para el año 2016 en su mayoría los sismos

registrados tuvieron una magnitud menor a 5 en la escala de Ritcher, de acuerdo con los

datos proporcionados por el Instituto Geofísico de la Escuela Politécnica Nacional; sin

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 517

embargo, en el 16 de abril del 2016 se manifestó un sismo de 7.8 en la escala de Ritcher

el cual conllevó al colapso de edificaciones de todo tipo y tamaño en el lugar de epicentro

Pedernales, este antecedente junto con las características de pendiente del área de

implantación del proyecto le atribuyen consecuencias serias de ocurrir un evento sísmico

de magnitudes similares.

En relación a la volcánica, en Ecuador esta se relaciona a los cinturones móviles de los

Andes ecuatorianos. La mayoría de los volcanes activos del Ecuador se encuentran en las

cordilleras Occidental y Real, entre los 110 y 150 kilómetros de la zona de Benioff, con

excepción del eje Cerro Hermoso – Sumaco – Pan de Azúcar – Reventador que se ubica

entre 270 y 380 kilómetros de esta zona (Woodward & Clyde, 1980). Este eje se emplaza en

el sector sub-andino. El área a abarcar por el proyecto no involucra ningún volcán y por lo

tanto no presenta amenaza volcánica.

Los tsunamis se relacionan a los sismos en las zonas costeras, el cantón de Pedernales se

encuentra en la zona sísmica III, es decir, con una amenaza relativamente alta. En la franja

litoral, los cantones de la provincia de Manabí tienen un grado alto de amenaza, sin

embargo no se han registrado tsunamis en la provincia de Manabí.

Con respecto a las inundaciones en la parroquia rural de Atahualpa y 10 de Agosto del

cantón Pedernales donde se asentará el proyecto, esta área se considera como una zona

de mayor peligro de inundación, siendo muy probable que este fenómeno se repita más de

una vez al año.

Las evidencias históricas acreditan que en la zona de estudio en un periodo de 10 años se

producen un máximo de 10 deslizamientos, por lo que se podría atribuir un promedio de un

deslizamiento por año. Como se puede observar en la siguiente figura, en el cantón

Pedernales el nivel de amenaza por deslizamiento es de 2, de acuerdo a la IGEPN. Por lo

tanto, es probable que ocurran deslizamientos en la zona de implantación del proyecto

Descripción física: El área de implantación del proyecto es una zona montañosa, para el

acceso tanto del personal como de la maquinaria a implementar en el proyecto se ha

determinado la siguiente vía de acceso desde la carretera principal Troncal el Pacífico,

como se demuestra en la siguiente figura:

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 518

Figura 2-110 Vías de acceso

La descripción detallada de las condiciones climáticas, de geología e hidrología, se

describen en el medio físico del presente documento en el diagnóstico ambiental punto 0

en el item 2.5.1.

Descripción socioeconómica: Las características generales y del asentamiento humano

se describen y detallan en el capítulo de diagnóstico ambiental 2.5 en el ítem 2.5.3 medio

social.

Análisis de riesgos

Identificación de peligros

En base a los datos históricos, las amenazas más significativas en base a la recurrencia,

cuyos daños generados son representativos para el proyecto son los siguientes:

- Peligros naturales: Inundaciones, amenazas sísmicas, estabilidad de

suelos y tsunamis.

- Peligros antrópicos y tecnológicos: Contaminación del caudal del

embalse.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 519

Calificación de los peligros

Tabla 2-207 Matriz de calificación de peligros COAQUE

MATRIZ DE CALIFICACIÓN

Riesgo Intensidad Frecuencia Territorio afectado

Sumatoria (peligro)

Calificación

Inundaciones 1 4 2 7 Alto

Sismo 3 4 2 9 Alto

Deslaves 2 3 1 6 Medio

Tsunamis 3 1 2 6 Medio

Contaminación 1 2 2 5 Medio

Análisis de vulnerabilidades

Identificación de vulnerabilidades

El proyecto al tratarse de un embalse almacenaría agua y distribuirá un caudal fijo de

agua, volviendo a la zona de implantación más vulnerable a la inundación, sin embargo

los elementos del proyecto poseen la resistencia material en caso de inundación.

Con respecto a los sismos, debido a que la mayoría de los sismos registrados son

inferiores a 5 en magnitud, no supone un gran riesgo, sin embargo ante un sismo de gran

magnitud. Al no contar con infraestructura adecuada para el caso de sismos se presenta

una vulnerabilidad relacionada con el almacenamiento de agua del embalse pudiendo

desbordarse a las zonas continuas del proyecto o liberación del caudal por falta de

resistencia del material ante esta eventualidad.

Los deslaves a producirse serán una vulnerabilidad para la ejecución del proyecto durante

la etapa de construcción, puesto a que la etapa de operación no supone grandes

presiones para las laderas.

En relación al riesgo tsunami este supone una vulnerabilidad para el proyecto debido a su

ubicación cercana a zonas costeras pudiendo conllevar consecuencias catastróficas al no

poseer infraestructura para la contención de dicha eventualidad.

La contaminación por las acciones de la población adyacente al embalse no representa

una gran vulnerabilidad para los materiales del embalse.

Calificación de las vulnerabilidades

En base a las características del proyecto, ubicación, población, condiciones ambientales,

entre otros, se ha determinado la siguiente calificación para los factores de vulnerabilidad:

Vulnerabilidad física: Se ha considerado una vulnerabilidad del proyecto de 2 debido al

tipo de material que se empleará para la construcción

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 520

Vulnerabilidad ambiental: Se otorgó una calificación de 2

Vulnerabilidad social: Debido a la presión que suponen los asentamientos poblacionales y

posibles usos de suelo a implementar en los alrededores del proyecto, y sus

repercusiones con la calidad del agua del embalse, se le asignó un valor de 2

Vulnerabilidad Científica-tecnológica: Debido a que se desarrolló un levantamiento de

información previo a la ejecución de proyecto y tomando en consideración los ejes que

esta aborda, se calificó esta vulnerabilidad con el valor de 1.

La sumatoria total de las vulnerabilidades es de 7, de tal forma que la vulnerabilidad total

del proyecto es alta.

Cálculo del riesgo

Determinación de los niveles de riesgo

Utilizando la matriz de peligro y vulnerabilidad para estimación del nivel de riesgo, se

obtuvieron los siguientes resultados para cada peligro:

Inundaciones riesgo alto

Sismos riesgo alto

Deslaves riesgo medio

Tsunamis riesgo medio

Contaminación riesgo medio

Identificación de áreas prioritarias

Es de importancia primordial tratar los riesgos inundaciones y sismos, los cuales fueron

determinados como riesgo altos. Por tal motivo se han propuesto medidas para su

contención, dichas medidas se encuentran en detalle en el plan de manejo en el sub-plan

de contingencias 2.12.3.1.5, donde se establecen el personal mínimo, cargos, funciones y

programas de capacitación necesarias para minimizar los riesgos identificados en el

proyecto.

Conclusiones y recomendaciones

En aspectos generales, en base a la determinación de riesgos y peligros se puede

concluir que el riesgo promedio del área de implantación de proyecto es alta, sin embargo

aplicando las medidas preventivas pertinentes (especificadas en el plan de manejo

ambiental en el sub-plan de contingencias) para las actividades a realizar antes, durante y

después de una situación de emergencia y crisis se pueden obtener los menores daños

posibles. Es necesario cumplir con las medidas descritas para la minimización de riesgos.

Así mismo se sugiere implementar un plan de evaluación de medidas de contingencias

para determinar la efectividad de las respuestas durante una situación de emergencia o

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 521

crisis y una vez terminada la crisis reevaluar las medidas propuestas en el plan de

contingencias para mejorar la respuesta y reducir los daños.

2.11.4.2 Riesgos del proyecto al ambiente

Análisis de riesgos

Se han identificado los siguientes riesgos que puede ejercer el proyecto al ambiente:

- Degradación del suelo por compactación o erosión a causa del

movimiento de tierras

- Contaminación al suelo por la generación de desechos y afectación al

área paisajística por presencia de maquinarias ajenas al entorno.

- Contaminación al aire por ruido y emisiones de gases contaminantes

durante la etapa de construcción y operaciones de desbroce.

- Contaminación del aire por emisión de material particulado y gases

contaminantes durante el mantenimiento y limpieza de maquinarias e

infraestructuras.

- Contaminación al suelo por el uso de letrinas

En relación a los riesgos identificados hacia el ambiente se puede establecer en base a la

exposición al riesgo y a su probabilidad de ocurrencia que:

- En caso de haber afectación al suelo por excesiva compactación en

actividades de almacenamiento y desalojo de materiales de excavación y

escombros y por movilización y permanencia de personal y maquinaria

por el promotor, la exposición ante el riesgo sería ocasional y su

probabilidad de ocurrencia sería extremadamente remotamente pero

concebible.

- Con respecto a la afectación al área paisajística por la presencia de

elementos ajenos al entorno como maquinarias, etc. El riesgo es

frecuente, pero su probabilidad de ocurrencia es una coincidencia

remotamente posible.

- El riesgo por contaminación a causa del ruido por maquinarias, y

efectuase vibraciones por los mismo el riesgo es ocasional y su

probabilidad de ocurrencia es considerada como una coincidencia

remotamente posible.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 522

- El riesgo de ocurrir algún derrame de las letrinas uso en la obra y esto

afectara al recurso suelo es raro, y su probabilidad sería una coincidencia

remotamente posible.

- La exposición a inundación por falla de la presa es remota pero posible y

su probabilidad de ocurrencia del accidente es extremadamente remota

pero concebible.

- El riesgo de contaminación de la calidad de aire por emisión de material

particulado y gases contaminantes durante la limpieza y mantenimiento de

maquinarias e infraestructura es de exposición posible y su probabilidad

de ocurrencia es remotamente posible.

Evaluación de Riesgos a la Seguridad y Salud Ocupacional (SSO)

Identificación de riesgos

Para la etapa de construcción y operación del proyecto Multipropósito COAQUE se han

identificado los siguientes riesgos:

Tabla 2-208 Situaciones de riesgo

Directriz

afectada

Situación de riesgo

Seguridad Lesión que

requiere

tratamiento

menor

Lesión que

requiere

tratamiento y

asistencia médica

con posibles

efectos

reversibles.

Potencial para

lesiones modernas

Cuasi fatalidad

de alto

potencial

(donde se

justifica

investigación

completa)

Lesión grave con

discapacidad

permanente

Incidente donde

se causen una o

varias

fatalidades

Salud Un caso

enfermedad

leve que no

requiere

tratamiento

médico

Caso de

enfermedad que

requiera

tratamiento

médico

Pequeño

número de

casos de

enfermedades

que requieren

tratamiento

médico

Un solo caso de

enfermedad que

causa

discapacidad

permanente.

Múltiples casos

de enfermedades

de menor

gravedad pero

con un impacto

generalizado en

Enfermedad que

ocasiona la

muerte,

Múltiples casos

de enfermedad

menor, pero que

ocasionan un

impacto en el

tiempo de

ejecución de la

obra.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 523

las operaciones

Medio

Ambiente

Área

pequeña de

poco

importancia

con daños

fáciles de

reparar

Daño menor

localizado y

reversible

Daño reversible

moderado a

corto plazo

Daño grave con

reversibilidad a

medio plazo

Graves daños al

ecosistema con

un impacto a

largo plazo

amplio e

irreversible.

Seguridad

Robos

Pérdida

menor por

una sola

ocasión de

material de

poco valor

Pérdida una sola

vez de material de

intermedio valor

Perdida

reiterada de

material de

intermedio

valor

Perdida reiterada

de material de

alto valor.

Violación mayor

dela seguridad

Pérdida repetida

de material de

alto valor.

Problema de

seguridad

sistémico.

Evaluación de riesgos

Probabilidad:

Aplicando la escala establecida en la metodología se obtiene los siguientes datos para los

riesgos durante la etapa de construcción y operación:

Tabla 2-209 Estimación de probabilidad proyecto COAQUE

Directriz

afectada

Situación de riesgo

Probabilidad

Alta Media Baja

Seguridad Lesión que

requiere

tratamiento

menor

Lesión que requiere

tratamiento y

asistencia médica

con posibles efectos

reversibles. Potencial

para lesiones

modernas

Cuasi fatalidad de

alto potencial

(donde se justifica

investigación

completa)

Lesión grave

con

discapacidad

permanente

Incidente donde se

causen una o varias

fatalidades

Salud Un caso

enfermedad

leve que no

requiere

tratamiento

médico

Caso de enfermedad

que requiera

tratamiento médico

Pequeño número

de casos de

enfermedades que

requieren

tratamiento médico

Un solo caso de

enfermedad que

causa

discapacidad

permanente.

Múltiples casos

de

enfermedades

Enfermedad que

ocasiona la muerte,

Múltiples casos de

enfermedad menor,

pero que ocasionan

un impacto en el

tiempo de ejecución

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 524

de menor

gravedad pero

con un impacto

generalizado en

las operaciones

de la obra.

Medio

Ambiente

Área

pequeña de

poco

importancia

con daños

fáciles de

reparar

Daño menor

localizado y

reversible

Daño reversible

moderado a corto

plazo

Daño grave con

reversibilidad a

medio plazo

Graves daños al

ecosistema con un

impacto a largo plazo

amplio e irreversible.

Seguridad

Robos

Pérdida

menor por

una sola

ocasión de

material de

poco valor

Pérdida una sola vez

de material de

intermedio valor

Perdida reiterada

de material de

intermedio valor

Perdida

reiterada de

material de alto

valor. Violación

mayor dela

seguridad

Pérdida repetida de

material de alto

valor. Problema de

seguridad sistémico.

Consecuencias:

Aplicando la escala establecida en la metodología se obtiene los siguientes datos para los

riesgos durante la etapa de construcción y operación:

Tabla 2-210 Estimación de consecuencias de los riesgos COAQUE

Directriz

afectada

Situación de riesgo

Consecuencias

Ligeramente

Dañino

Dañino Extremadamente Dañino

Seguridad Lesión que

requiere

tratamiento

menor

Lesión que requiere

tratamiento y

asistencia médica

con posibles

efectos reversibles.

Potencial para

lesiones modernas

Cuasi fatalidad de

alto potencial

(donde se justifica

investigación

completa)

Lesión grave

con

discapacidad

permanente

Incidente donde

se causen una o

varias fatalidades

Salud Un caso

enfermedad leve

que no requiere

tratamiento

Caso de

enfermedad que

requiera tratamiento

médico

Pequeño número

de casos de

enfermedades que

requieren

Un solo caso

de

enfermedad

que causa

Enfermedad que

ocasiona la

muerte, Múltiples

casos de

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 525

médico tratamiento médico discapacidad

permanente.

Múltiples

casos de

enfermedades

de menor

gravedad pero

con un

impacto

generalizado

en las

operaciones

enfermedad

menor, pero que

ocasionan un

impacto en el

tiempo de

ejecución de la

obra.

Medio

Ambiente

Área pequeña

de poco

importancia con

daños fáciles de

reparar

Daño menor

localizado y

reversible

Daño reversible

moderado a corto

plazo

Daño grave

con

reversibilidad

a medio plazo

Graves daños al

ecosistema con

un impacto a

largo plazo amplio

e irreversible.

Seguridad

Robos

Pérdida menor

por una sola

ocasión de

material de poco

valor

Pérdida una sola

vez de material de

intermedio valor

Perdida reiterada

de material de

intermedio valor

Perdida

reiterada de

material de

alto valor.

Violación

mayor dela

seguridad

Pérdida repetida

de material de

alto valor.

Problema de

seguridad

sistémico.

Evaluación:

En base a la ponderación realizada se obtienen los siguientes riesgos de seguridad y

salud ocupacional:

Tabla 2-211 Evaluación de riesgos a la seguridad y salud ocupacional

Directriz

afectada

Situación de riesgo

Consecuencias

Trivial Tolerable Moderado Importante Intolerable

Seguridad Lesión que

requiere

tratamiento

menor

Lesión que requiere

tratamiento y

asistencia médica

con posibles

efectos reversibles.

Potencial para

Cuasi fatalidad de

alto potencial

(donde se justifica

investigación

completa)

Lesión grave con

discapacidad

permanente

Incidente donde

se causen una o

varias fatalidades

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 526

lesiones modernas

Salud Un caso

enfermedad leve

que no requiere

tratamiento

médico

Caso de

enfermedad que

requiera tratamiento

médico

Pequeño número

de casos de

enfermedades

que requieren

tratamiento

médico

Un solo caso de

enfermedad que

causa

discapacidad

permanente.

Múltiples casos

de enfermedades

de menor

gravedad pero

con un impacto

generalizado en

las operaciones

Enfermedad que

ocasiona la

muerte, Múltiples

casos de

enfermedad

menor, pero que

ocasionan un

impacto en el

tiempo de

ejecución de la

obra.

Medio

Ambiente

Área pequeña

de poco

importancia con

daños fáciles de

reparar

Daño menor

localizado y

reversible

Daño reversible

moderado a corto

plazo

Daño grave con

reversibilidad a

medio plazo

Graves daños al

ecosistema con

un impacto a

largo plazo amplio

e irreversible.

Seguridad

Robos

Pérdida menor

por una sola

ocasión de

material de poco

valor

Pérdida una sola

vez de material de

intermedio valor

Perdida reiterada

de material de

intermedio valor

Perdida reiterada

de material de

alto valor.

Violación mayor

dela seguridad

Pérdida repetida

de material de

alto valor.

Problema de

seguridad

sistémico.

2.11.5 Plan de gestión de riesgos

Las estrategias de contención ante los posibles efectos de uno de los riesgos descritos y

prevención de amenazas se establecen en el plan de manejo ambiental en el sub-plan de

contingencias 2.12.3.1.5. Dichas medidas deberán ser aplicadas durante la etapa de

construcción y operación del proyecto Multipropósito COAQUE.

Se establecen entre las medidas descritas:

Medidas de protección: Red de advertencia y respuesta inmediata a desastres así

como para evitar estados de crisis, se basa en intervenciones técnicas y logísticas

que incluyen: Monitoreo (estaciones meteorológicas, sismógrafos, entre otros);

Comunicación del riesgo y alertas a la comunidad; Sistemas de alerta temprana;

Preparación y capacitación en el manejo del desastre.

Medidas de reducción del riesgo: Inversiones físicas que permitan prevenir o

reducir el impacto negativo de los desastres

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 527

Medidas de transferencia del riesgo: Mecanismos financieros para transferir el

riesgo de una a otra parte, por ejemplo el establecimiento de seguros.

2.11.6 Cartografía y anexos

La información cartografía, planos de mapas de riesgo se presentan en los apéndices del

documento a escala adecuada.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 528

2.12 PLAN DE MANEJO AMBIENTAL

2.12.1 Introducción

El Plan de Manejo Ambiental (PMA) será establecido para proteger a las comunidades

más próximas y a los componentes del ecosistema natural que constituyen el entorno

del proyecto Multipropósito Coaque para el área de influencia, Manabí parroquia Jama,

10 de Agosto, Atahualpa, Pedernales y Cojimíes.

El PMA será diseñado para prevenir, mitigar, compensar y monitorear los impactos

ambientales negativos, los cuales surgirán de la evaluación ambiental de las

actividades desarrolladas en todas las fases del proyecto.

El PMA estará estructurado de acuerdo a lo establecido en la Constitución del

Ecuador, los requerimientos del Texto Unificado de Legislación Secundaria del

Ministerio del Ambiente, la Legislación Local y normas y especificaciones

internacionales aplicables a la prevención, mitigación, compensación y monitoreo de

impactos ambientales y en cuanto a Seguridad Industrial, Salud Ocupacional y

Protección Ambiental.

El presente PMA toma en consideración los lineamientos establecidos en el acuerdo

Ministerial No. 061 aprobado el 2015 y publicado en el Registro Oficial Edición

Especial No. 0316 del 07 de abril de 2015.

2.12.2 Estructura del plan de manejo

La estructura del Plan de Manejo Ambiental, está sub-dividida en Sub-Planes y

Programas, tal como como se muestra en la siguiente figura.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 529

Figura 2-111: Representación Gráfica de la Estructura del PMA

Elaboración: INASSA

Plan de Manejo Ambiental

Plan de prevención y mitigación de

impactos Plan de

manejo de desechos

Plan de comunicación, capacitación y

educación ambiental

Plan de relaciones

comunitarias

Plan de Contingencias

Plan de Seguridad y

salud del trabajo

Plan de rehabilitación

de áreas afectadas

Plan de abandono y entrega del

área

Plan de monitoreo y seguimiento

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 530

2.12.3 Medidas ambientales

2.12.3.1 Etapa de Construcción

2.12.3.1.1 Plan de Prevención y mitigación de impactos

Para la elaboración del presente plan de prevención y mitigación de impactos se

tomaron en consideración medidas específicas para minimizar y mitigar los impactos al

medio físico, biótico y social. Motivo por el cual se incluyeron medidas específicas para

cada una de las fases del proyecto contemplando:

Medidas de mitigación y prevención de la calidad del recurso agua, suelo y aire

(incluyendo ruido).

Manejo, almacenamiento y transporte de productos químicos, entre otros.

La matriz del PMA presenta un listado de impactos con su respectiva medida,

indicador, medio de verificación, responsable, frecuencia y periodo. A continuación se

detalla el plan de prevención y mitigación de impactos.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 531

PLAN DE PREVENCIÓN Y MITIGACIÓN DE IMPACTOS AMBIENTALES NEGATIVOS

Programa de prevención y mitigación de impactos ambientales negativos durante la construcción del proyecto

Objetivos: Prevenir y minimizar la generación de impactos ambientales negativos al entorno que pudiesen alterar la calidad de los

recursos agua, flora y fauna, social a partir de las actividades de construcción.

PPM-01 Lugar de aplicación: Jama, 10 de Agosto, Atahualpa, Pedernales y Cojimíes

Responsable: Contratista

Aspecto

ambiental

Impacto

identificado

Medidas propuestas Indicadores Medio de

verificación

Frecuencia Periodo

Desgaste del

suelo

Afectación al suelo

del área de

implantación de la

obra por técnicas

inadecuadas de

desbroce.

Desbroce, desbosque y limpieza

-Delimitar adecuadamente el área de

desbroce de vegetación a lo

estrictamente requerido de acuerdo a los

diseños del proyecto.

- Previo al inicio del desbroce se deberá

comunicar de las actividades al

responsable de seguridad ocupacional y

gestión ambiental para cerciorar que se

cumplan las medidas de seguridad

laboral para la actividad, uso de equipos

de protección personal y técnica de corte.

- Para el desbroce se aplicaran métodos

Área donde se realizó el desbroce / Área desbrozada descrita en los diseños del proyecto

Comunicación con

personal respectivo

Mapa de comparación del área de implantación de la infraestructura del proyecto en el EIA y lo construido Oficio de

comunicación de inicio

de actividades de

desbroce

Permisos para

desbroce de áreas

3 Meses

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 532

que minimicen los daños ambientales, por

tal motivo el desbroce será

exclusivamente manual y la tala con moto

sierras.

- Queda completamente prohibido

efectuar trabajos de desbroce en áreas

no contempladas inicialmente en el

proyecto.

-Por ningún concepto se debe descargar

los desechos del desbroce en cuerpos de

agua, o en donde puedan afectar el

drenaje natural de las mismas.

- Todos los trabajadores que participen en

las actividades de desbroce deben recibir

la instrucción pertinente para asegurar el

cumplimiento de las disposiciones aquí

establecidas.

-Se deberá coordinar las actividades de

desbroce con el MAE

-El desbroce y preparación del área de

implementación del proyecto se realizará

durante los tres primeros meses de

Métodos de desbroce

aplicados.

Número de

trabajadores que han

sido instruidos sobre

las disposiciones que

deben efectuarse para

un adecuado

desbroce y manejo de

los materiales

sobrantes.

Registros de

demarcación de áreas

y área de

almacenamiento

temporal de material

de desbroce

Instrucciones emitidas

a trabajadores

Inspecciones de

verificación de

cumplimiento,

Registros fotográficos.

Oficio de coordinación

con el MAE

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 533

ejecución de obra

Desgaste del

suelo.

Generación de

material

particulado

Afectación a la

seguridad de los

trabajadores,

visitantes de obra.

Calidad del aire

Letrina sanitaria

El campamento será temporal, de tipo

desmontable y contará con las

instalaciones de infraestructura sanitaria

básica; es decir agua para consumo

humano y baterías sanitarias. El manejo

ambiental de estos sistemas funcionará

cumpliendo la normativa y disposiciones

ambientales generales

-Establecer áreas adecuadamente

distribuidas para el almacenamiento de

materiales, equipos y herramientas de

trabajo, de acuerdo a los volúmenes.

-Los campamentos deben cumplir con lo

establecido en el Reglamento de

Seguridad de los Trabajadores y

Mejoramiento del Medio Ambiente de

Trabajo, del Código de Trabajo, referente

a protección contra incendios,

señalización, demarcación adecuada de

frentes de obra, además de áreas

destinadas para la atención de la salud y

Los campamentos de

obra cumplen con las

especificaciones

técnicas.

Los campamentos de

obra se encuentran

ubicados en áreas no

sensibles

ambientalmente.

Número de iluminarias

en cada campamento

de obra.

Número de señales

ubicadas en los

campamentos de

obra.

Áreas separadas en

los campamentos de

obra para

almacenamiento de

Campamentos de

obra

Registro de las

señales con la que

cuenta la obra

Áreas de atención en

salud, inspecciones

de verificación de

cumplimiento,

registros fotográficos.

1 Diario

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 534

recreación de los trabajadores.

Agua para control de polvo

-El movimiento de tierras genera

emisiones de polvo, incluyendo su

traslado a los sitios de disposición por lo

que será necesario mantener con cierto

grado de humedad las vías donde se

movilizaran los vehículos de carga.

materiales, insumos y

equipos de obra.

Las aguas negras y

grises generadas por

las baterías sanitarias

de los campamentos

de obra son

entregadas a gestores

autorizados para su

posterior tratamiento.

Los campamentos

cuentan con vías

adecuadas para

tránsito peatonal.

Las vías se mantienen

con cierto grado de

humedad para evitar

la elevación del polvo.

Desgaste del

suelo.

Impactos en la

calidad del aire,

suelo y agua.

Escombreras

Es responsabilidad del Contratista

establecer previo al inicio de trabajos, el o

los sitios donde se acopiará los

Documento emitido

por la Autoridad

Ambiental en donde

Registros de áreas

para disposición de

escombros, señales

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 535

materiales no aprovechables para la

construcción, delimitarlos y señalizarlos

adecuadamente.

-Para el retiro y disposición de los

escombros se debe contar con los

respectivos permisos emitidos por la

Autoridad Ambiental.

-El transporte de estos materiales no

peligrosos será realizado por vehículos

autorizados.

se especifica el lugar

autorizado para la

disposición adecuada

de los escombros.

Los escombros han

sido transportados por

vehículos que cuenta

con la respectiva

autorización.

instaladas, permisos

para retiro y

disposición de

escombros, permisos

de vehículos para

retiro de escombros,

inspecciones de

verificación de

cumplimiento,

registros fotográficos.

Durante la

construcción

del proyecto

Generación de

emisiones

atmosféricas

Contaminación de

la calidad del aire.

Prevención de la contaminación al aire

Se deberá establecer un programa de

mantenimientos preventivos a toda la

maquinaria de construcción, tomando en

consideración las recomendaciones de

los fabricantes. El mantenimiento y

chequeo de la correcta operación de la

maquinaria y equipo en obra se realizará

mensualmente y se darán los

mantenimientos por sustitución de partes

averiadas cuando sea necesario.

Número de

mantenimientos

preventivos

realizados/ número de

mantenimientos

preventivos a realizar.

Registros fechados de

mantenimientos,

inspecciones de

verificación de

cumplimiento,

registros fotográficos.

1

Mensual

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 536

Calidad del

Agua

Contaminación del

Agua por las

actividades de

construcción

Prevención y mitigación de la

contaminación en los cuerpos de agua

en la fase de construcción.

-Queda prohibido la disposición de

desechos sobre los cuerpos de agua.

Adecuado manejo de

materiales, residuos y

productos lo que ha

permitido prevenir la

contaminación del

recurso agua.

Registros de

notificación de algún

accidente por derrame

de algún tipo de

desecho al cuerpo de

agua.

1 Diario

Generación de

desechos y

efluentes

Alteración

paisajística, calidad

visual y cambios en

la morfología

Prevención y mitigación de la

alteración a la calidad del paisaje

Los residuos sólidos y el material

excedente generado por la construcción

del proyecto, serán dispuestos en

contenedores metálicos y almacenados

temporalmente en áreas especialmente

acondicionadas, para su posterior

disposición final.

Cantidad de residuos dispuestos / cantidad de residuos generados

Registro fotográfico Registro de

generación de

desechos

1 Trimestral

Derrame de

hidrocarburos

Contaminación del

agua o suelo

Kit contra derrame

Cada área de trabajo en suelo o agua

deberá de contar con su respectivo kit

contra derrame y Equipo de protección

personal. Para lo cual este kit deberá

contar con: 1 tambor de plástico, tapetes

absorbentes de aceites, 1 par de guantes

de nitrilo, 1 lentes de seguridad, 1 overall,

Numero de kits contra

derrame instalados/

número de kit contra

derrame proyectado a

instalar

Registro Fotográfico

Facturas de compra

de equipos

1

Diario

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 537

1 kg de bolsa de polietileno negra cal,

entre otros.

Almacenamien

to de materia

prima o

combustibles

Contaminación del

recurso suelo, agua

Bodegas o áreas de almacenamiento.

-Se deberán disponer de instalaciones o

bodegas destinadas a almacenar

combustibles, lubricantes y productos

químicos, los cuales deberán estar

debidamente señalizados siguiendo las

indicaciones establecidas por la norma

INEN 0439. Se deberán separar los

combustibles de los químicos.

-Los productos químicos serán

almacenados dentro de una bodega que

cuente con las siguientes condiciones:

Piso impermeabilizado

ingreso de personal no autorizado

y obligación (uso de EPP).

El almacenamiento, manipulación y uso

de productos químicos peligrosos deberá

Número de bodegas o

áreas de

almacenamiento

instaladas/ número de

campamentos

bodegas o áreas de

almacenamiento a

instalar

No de áreas de

almacenamiento de

químicos que cumpla

con las condiciones /

Ubicación geo

referenciada del parea

de almacenamiento

Registro fotográfico

1

Diario

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 538

estar acompañada de las respectivas

hojas de seguridad (MSDS) de los

productos.

Cumplir con normas nacionales para el

almacenamiento y transporte de

productos químicos peligrosos (Norma

INEN 2266 vigente) y etiquetado y

rotulación de los recipientes (Norma INEN

2288 vigente).

La Compañía instalará carteles que

claramente indiquen la prohibición de

fumar y llama abierta en áreas utilizadas

para el almacenamiento y

reabastecimiento de combustible,

realizando la actividad mensualmente.

.

No de áreas totales

destinadas al

almacenamiento de

químicos

Productos químicos

almacenados con hoja

de seguridad /Total de

productos químicos

almacenados

No. de productos

químicos que cumplen

con la normativa

nacional/No. de

productos químicos

que se manejan en el

proyecto

No. de áreas de

Registro fotográfico y

registro de productos

peligrosos

almacenados

MSDS

Registro fotográfico

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 539

almacenamiento y

reabastecimiento de

combustible que

cuentan

señalética/No. de

áreas donde se

realiza el

almacenamiento y

reabastecimiento de

combustible

Registro fotográfico

Generación de

desechos

peligrosos

Contaminación del

recurso suelo, agua

Registro de Generador de Desechos

Peligrosos.

Una vez que se inicie el proceso de

construcción, el especialista ambiental del

proyecto deberá identificar los desechos

peligrosos que van a ser generados e

identificar un área de almacenamiento

adecuada para los desechos peligrosos,

con esta documentación se deberán de

realizar los trámites correspondientes

ante el Ministerio del Ambiente para la

obtención respectiva del Registro Como

Numero de desechos

peligrosos registrados

ante el MAE

Registro de

Generador de

desecho peligroso del

proyecto ante el

Ministerio del

Ambiente.

Una vez

durante la

etapa de

construcción

del proyecto

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 540

Generador de Desechos Peligroso,

siguiendo las directrices planteadas por el

MAE a través del Acuerdo Ministerial Nro.

026 publicado mediante Registro Oficial

Nro. 334 del mes de mayo del 2008.

Almacenamien

to de

combustible

Contaminación al

suelo, agua.

Cubeto de contención contra derrame

de combustibles.

En el caso de realizar almacenamiento de

combustible dentro del área de desarrollo

del proyecto, este tanque deberá de

contener un cubeto de contención de al

menos el 110% del volumen de

combustible que sea almacenado, esto

siguiendo las directrices planteadas en el

Reglamento Ambiental de Operaciones

Hidrocarburíferas en el Ecuador.

Numero de tanques

de almacenamiento

de combustibles con

cubeto/ número de

tanques de

combustibles en la

obra

Fotografía

Durante la

construcción

del proyecto

Elaboración: INASSA

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 541

2.12.3.1.2 Plan de Manejo de Desechos

Para la elaboración del plan de manejo de desechos se tomó en consideración:

La constitución del Ecuador

TULAS/ TULSMA, Libro VI De la Calidad Ambiental

Reglamento para el manejo de desechos sólidos

Acuerdo Ministerial No. 026 del MAE. Registro de generadores de desechos

peligrosos, gestores y transportadores de desechos peligrosos.

Acuerdo Ministerial 142 del MAE Listado Nacional de Sustancias Químicas

Peligrosas, Desechos Peligrosos y Especiales.

Norma Técnica Ecuatoriana INEN 2841:2014Manejod e Desechos.

Alcance:

Este sub-plan determina la gestión y disposición final de los desechos que sean

generados durante la fase de construcción del proyecto para prevenir, mitigar o

minimizar las afectaciones posibles a la salud, abarcando el manejo tanto de desechos

sólidos peligrosos y no peligrosos como de desechos líquidos peligrosos y no

peligrosos.

Responsabilidades:

El promotor del proyecto será el responsable de la identificación, clasificación y del

cumplimiento de las actividades descritas en presente sub-plan del PMA. Por lo cual el

promotor supervisará a los contratistas y asegurará el orden y limpieza de las

instalaciones y exigirá a los contratistas la ejecución de las medidas descritas en el

plan de manejo de desechos.

Jerarquía en la Gestión de Desechos:

Se establecerá una jerarquía para la gestión de los desechos en el cual se otorgará

prioridad de la siguiente forma:

Reemplazar: Se deberá reemplazar dentro de lo posible los productos que puedan

perjudicar la salud o el ambiente por otros que sean biodegradables o que permitan

una reutilización.

Reducir: Se deberá procurar minimizar la generación de desechos aplicando buenas

prácticas ambientales de producción tendientes a modificar hábitos de consumo.

Reutilizar: Se promoverá la reutilización de materiales que se determinen como aptos

para volver a utilizarse con el objetivo de reducir los volúmenes de desechos

generados.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 542

Reciclar: Se fomentará la recuperación la recuperación de materiales para obtener

una mayor eficiencia económica y ambiental.

Disposición final de desechos: Se deberán disponer los desechos generados

mediante el empleo de técnicas adecuadas de acuerdo a las características del

desecho.

Clasificación de los desechos:

A los residuos y desechos generados durante la construcción se les debe de incluir en

un programa de manejo, tratamiento, transporte y disposición final. La metodología a

implementar está dada en función del tipo de desecho, de tal forma que se le debe de

prestar mayor atención al tratamiento de desechos peligrosos por sus características

de ocasionar efectos adversos.

Los desechos que se generen serán clasificados en fuente de la siguiente forma:

Sólidos no peligrosos: Se clasifican dentro de esta categoría a aquellos desechos

que por sus características físico-químicas no generen riesgos a la salud o ambiente

(incluyendo: orgánicos, papel, cartón, madera, plásticos, vidrios, entre otros).

Sólidos peligrosos: Dentro de esta categoría se clasifican aquellos desechos que

posean características: corrosividad, reactividad, explosividad, toxicidad, inflamabilidad

o que posean capacidad biológica infecciosa, que les adjudique el potencial de riesgo

a la salud o ambiente. Incluyendo entre ellos: pilas, batería, envases de sustancias

químicas, filtros de aceites, entre otros.

Líquidos no peligrosos: Incluye al agua de lluvia o escorrentía.

Líquidos peligrosos: Incluye los solventes, aceites usados y limpiadores

Tabla 2-212 Descripción del manejo de desechos

Residuo Descripción Almacenamiento Tratamiento y

disposición final

Sólidos no

peligrosos

Desechos productos

del desbroce

Contenedores

generales del área

de acopio

Se triturarán y

enviarán a una

escombrera

autorizada

Desechos orgánicos

generados en el área

de comedor

Contenedores

generales del área

de acopio

Serán tratados con

cal para su posterior

disposición en un

relleno sanitario con

su debida

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 543

autorización

Desechos no

reciclables (papel

higiénico y toallas de

papel)

Contenedores en el área general de acopio de desechos

Se enviarán a un

relleno sanitario con

su autorización

respectiva

Escombros de

construcción

Contenedores en el área general de acopio de desechos

Dentro de lo posible

se realizará su

reutilización como

material de relleno

de ser requerido,

caso contrario se los

enviará a una

escombrera

autorizada

Desechos especiales

(llantas o

neumáticos)

En sitio separado

dentro del área de

acopio

Serán tratados por

una empresa

especial en el

manejo de este tipo

de desecho.

Hierro, acero,

hormigón y otros

materiales no

perjudiciales

Contenedores en el área general de acopio de desechos

Se enviarán a una

escombrera

autorizada

Sólidos peligrosos Baterías ácidas Tanques Devueltos al

fabricante o tratados

con un gestor

autorizado

Trapos aceitosos,

filtros de aceite,

contenedores de

pintura y demás

residuos de tareas

de mantenimiento

Tanques Tratados por gestor

autorizado

Desechos médicos

Almacenados

separados en el área

general de acopio

Tratados por un

gestor autorizado

Lámparas, equipos

de sistema de

iluminación

Contenedores en el área general de acopio de desechos

Tratados por un

gestor autorizado

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 544

Envases de

sustancias o

productos químicos

Tanques Retomados al

proveedor

Efluentes

peligrosos

Aceites de motor

usado y solventes

Tanques En función del

desecho

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 545

PLAN DE MANEJO DE DESECHOS

Programa de Desechos durante la etapa de construcción

Objetivos: Establecer un instructivo para clasificación, almacenamiento, manejo, transporte y disposición final adecuada de

desechos líquidos y sólidos peligrosos y no peligrosos

PMD-01 Lugar de aplicación: Jama, 10 de Agosto, Atahualpa, Pedernales y Cojimíes

Responsable: Contratista

Aspecto

ambiental

Impacto

identificado Medidas propuestas Indicadores

Medio de

verificación Frecuencia Periodo

Generación

de desechos

Contaminación

del Suelo,

Agua.

Contaminación

visual en área

de depósito.

Contenedores plásticos para desechos orgánicos,

papel y plástico

-Se debe registrar e inventariar la generación de

desechos, en el área de acopio definida para este fin.

Todos los desechos deben ingresar a un sistema de

gestión que Clasifica los desechos. El sistema de gestión

dependerá del tipo de desecho considerado, utilizar la

siguiente codificación para la identificación y

separación de desechos en acopio temporal

Registros

realizados

/registros

planificados

Número de

recipientes

ubicados en los

diferentes frentes

de obra.

Registro de

generación de

desechos

Recipientes para

recolección de

residuos, registros

1

Mensual

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 546

-Los desechos orgánicos serán dispuestos bajo la

coordinación con las Autoridades competentes.

-Se deberá instalar contenedores de plástico para

almacenamiento de los diferente tipos de desechos

(orgánico, papel y plásticos), serán renovados cada año.

-Se deberán ubicar los contenedores en cada frente de

Certificado de las

empresas

recicladoras

Manifiesto Único

de entrega,

transporte,

tratamiento y

disposición final de

desechos

especiales.

Los contratistas

llevan el control de

los residuos

generados

mediante registros

adecuados.

de acciones

implementadas,

reportes de

entrega a

empresas

recicladoras,

certificados de

empresas

recicladoras,

inspecciones de

verificación de

cumplimiento,

registros

fotográficos.

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 547

trabajo para garantizar la disposición de los residuos y

evitar que estos sean arrojados al suelo.

-La chatarra metálica: deberá ser almacenada para su

respectiva gestión.

Disposición final de desechos no peligrosos

-Queda terminantemente prohibida la disposición final en

un cuerpo de agua de las excretas acumuladas en las

baterías sanitarias, estas deberán ser entregadas a la

compañía que presta el servicio correspondiente de

disposición final, o al sistema de alcantarillado respectivo

bajo la coordinación con la Autoridad Ambiental de

Aplicación Responsable.

-Está prohibida la mezcla de residuos no peligrosos con

residuos peligrosos.

Generación

de desechos

Contaminación

del recurso

suelo y agua,

así como

ocurrencia de

contingencias.

Disposición final de los desechos peligrosos

-Todo el personal vinculado en el manejo y

almacenamiento de productos peligrosos debe recibir la

capacitación respectiva para garantizar la manipulación

adecuada de los mismos. Dicha capacitación debe incluir

las recomendaciones que se establecen en las hojas de

seguridad de cada producto peligroso.Los desechos

serán entregados a gestores autorizados.

Número de

trabajadores que

han recibido

capacitación para

el manejo de

productos

peligrosos/ Número

de trabajadores

Registro de

Capacitaciones a

trabajadores,

materiales para

contención

derrames, EPP

utilizados,

inspecciones de

Durante la

construcció

n del

proyecto

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 548

Herramientas para contención y limpieza de

derrames

-Se deben mantener herramientas como palas, fundas

plásticas y materiales absorbentes, fácilmente

disponibles para limpiar cualquier derrame o goteo.

-Asegurar que el piso del área de almacenamiento sea

impermeable y sin grietas para permitir su fácil limpieza y

evitar filtraciones, cubierta y muros que proporcionen una

buena circulación del aire.

Tanque metálico de 55 galones

-Los desechos peligrosos generados durante las

actividades de construcción deberán ser ubicados en

contenedores de 55 galones deben ubicarse encima de

pallets. Serán renovados cada año. Deberán ser tratados

por un gestor autorizado.

Letrero de señalización provisional

-Mantener las hojas de seguridad de todos los productos

peligrosos almacenados, en idioma español. Contar con

letrero de señalización prvisional en las áreas.

que deben recibir

capacitación para

el manejo de

productos

peligrosos.

Actividades

ejecutadas/Activida

des planteadas.

seguridad,

inspecciones de

verificación de

cumplimiento,

registros

fotográficos.

Registro de

compra (Facturas)

de la adquisición

de los materiales

para contención

de derrames.

Registro de

recarga de

extintores o de

mantenimiento.

Hojas de MSDS

de los productos

peligrosos

almacenados.

Elaboración: INASSA

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Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 549

2.12.3.1.3 Plan de Comunicación, Capacitación y Educación Ambiental

EL presente plan posee como objetivo principal garantizar la capacitación del personal

del proyecto en temas de gestión ambiental, protección y preservación de

ecosistemas, seguridad industrial, salud ocupacional y riesgos. De tal forma que se

preserve tanto la salud del personal del proyecto como el ambiente.

Alcancel:

El presente sub plan, toma en consideración tanto trabajadores del proyecto como

habitantes del área de influencia. El programa de capacitación se dará en función a la

prevención de impactos ambientales negativos y a la identificación de riesgos

inherentes al ambiente de trabajo.

Responsable:

El promotor del proyecto deberá asegurar verificar el cumplimiento del plan de

comunicación, capacitación y educación ambiental y de definir medidas de aplicación y

correctivas que requiera el desarrollo del plan.

Evaluación de las capacitaciones:

El promotor mediante su departamento de ambiente determinará las necesidades de

capacitación de los trabajadores considerando su nivel de instrucción y actividades a

realizar en obra.

Para el análisis de las necesidades de capacitación del personal se pueden

implementar encuestas a los empleados, análisis de rendimiento, entre otras. La

información recolectada se utilizará como base para las capacitaciones y duración.

Capacitación Ambiental Interna

Empleado, contratistas y subcontratistas:

El promotor del proyecto deberá realizar capacitaciones a los empleados, contratistas

y subcontratistas en temas ambientales. Estas tendrán un periodo de duración como

mínimo de 120 minutos y se realizarán dos veces al año, los temas a tratar en las

capacitaciones podrán ser los siguientes (sin limitarse estrictamente a estos):

- Plan de Manejo Ambiental aprobado

- Control y monitoreo ambiental

- Políticas ambientales

- Procedimientos para el manejo de desechos no peligrosos y peligrosos

- Procedimientos de seguridad

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 550

Visitantes:

Los visitantes al área de ejecución del proyecto deberán recibir una inducción

obligatoria de 15 minutos, en la cual se abarcarán temas como:

- Políticas ambientales de la compañía

- Restricciones y procedimientos para las operaciones

- Procedimientos para el tratamiento de desechos

Pobladores:

Como un eje integral del plan de comunicación, capacitación y educación ambiental el

promotor deberá realizar capacitaciones a los pobladores, en las cuales se

contemplarán como temas:

- Conservación de áreas

- Manejo de desechos

- Efectos positivos de la implantación del proyecto

Para difusión y socialización.

Capacitación en Salud y Seguridad Industrial Interna

Empleados, contratistas y subcontratistas

Se realizarán capacitaciones en el tema de salud y seguridad industrial, las cuales

durarán 120 minutos y se realizarán dos veces al año. Los temas a tratar en las

capacitaciones podrán ser los siguientes (sin ser exclusivos a estos):

- Políticas de salud y seguridad industrial

- Reglamento INTERNO DE Seguridad y Salud

- Identificación de factores de riesgos en el ambiente de trabajo

- Prevención de riesgos específicos

- Uso adecuado del equipo de protección personal

Visitantes:

Las personas que ingresen temporalmente al área del proyecto, deberán recibir una

inducción mínima de 15 minutos, en la cual se traten como temas:

- Rutas de evacuación

- Puntos de encuentro

- Sirenas de evacuación

- Emergencias

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 551

- Uso adecuado de equipo de protección personal

Pobladores:

Los pobladores recibirán charlas en temas de salud y seguridad enfocadas a los

planes de emergencia y contingencias, las mismas que serán de periodicidad bianual.

Simulacros:

Dentro del presente plan se contemplarán simulacros de emergencias de acuerdo al

plan de respuesta ante emergencias y contingencias de la empresa proponente. Los

simulacros se utilizarán para verificar y determinar deficiencias y tiempo de respuesta

con la finalidad de poder implementar las medidas correctivas pertinentes.

Registros e informes:

Se deberá de contar con un registro de asistencia a las capacitaciones, los cuales

deberán detallar: temas tratados, fecha, nombre y firma de las personas que asistieron

a las capacitaciones, empresa a la que perteneces y nombre y firma del instructor.

Adicionalmente se deberá contar con un registro de ejecución de los simulacros con

un informe sobre el desarrollo del mismo.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 552

PLAN DE COMUNICACIÓN, CAPACITACIÓN Y EDUCACIÓN AMBIENTAL

Programa de Comunicación, Capacitación y Educación Ambiental para la etapa de construcción.

Objetivos: Garantizar la capacitación de todo el personal que labore en el proyecto, en temas de gestión ambiental, protección y

preservación de los ecosistemas, seguridad industrial, salud ocupacional, contingencias y riesgos.

PCC-01 Lugar de aplicación: Jama, 10 de Agosto, Atahualpa, Pedernales y Cojimíes

Responsable: Contratista

Aspecto

ambiental Impacto identificado Medidas propuestas Indicadores

Medio de

verificación Frecuencia Periodo

Afectación a los

factores suelo,

agua, aire y salud y

seguridad

ocupacional por el

inadecuado manejo

de desechos y

materiales de

construcción

Contaminación de los

recursos naturales por

ausencia de

conocimientos básicos

de gestión ambiental y

de seguridad y salud

ocupacional.

Charlas de concinetización

(Segurida, salud y ambiente)

Se deberá establecer un cronograma

de capacitación para el personal de

obra.

Los temas a tratarse en la

capacitación del personal como

mínimo deberán abarcar los siguientes

aspectos:

• Plan de Manejo Ambiental aprobado

• Manejo de desechos comunes

-Manejo de desechos peligrosos

Difusión de

programa de

capacitación y

entrenamiento

(registro de

asistencia) para

las respectivas

fases del proyecto,

conforme al

cronograma

establecido.

Cronograma de

capacitación,

registro de

asistencia,

entrenamientos,

inspecciones de

verificación de

cumplimiento,

registros

fotográficos.

1 Mensual

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 553

• Buenas prácticas laborales

-Control y monitoreo ambiental

-Procedimientos de seguridad

- Políticas de salud y seguridad

industrial

-Reglamento interno de Seguridad y

Salud

- Identificación de factores de riesgos

en el ambiente de trabajo

- Uso adecuado del equipo de

protección personal

Las charlas de capacitación se

realizaran dos veces al año al principio

y a la mitad de la fase de construcción.

En el caso de haber personas de

permanencia temporal en el área de

obra (visitantes) se le proporcionará de

una capacitación de 15 minutos

abarcando los siguientes temas:

-Políticas ambientales de la compañía

-Restricciones y procedimientos para

las operaciones

-Procedimientos para el tratamiento de

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 554

desechos

- Rutas de evacuación

- Puntos de encuentro

-Sirenas de evacuación

- Emergencias

- Uso adecuado de equipo de

protección personal

Elaboración:INASSA

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 555

2.12.3.1.4 Plan de Relaciones Comunitarias

El presente plan se destina a encaminar buenas relaciones con las comunidades

vecinas al área de implementación del proyecto. Motivo por el cual las medidas y

acciones a implementar tienen el objetivo de mitigar los impactos socio-ambientales

generados por la implementación del proyecto.

Estructura general del Plan de Relaciones Comunitarias:

El plan de relaciones y comunitarias tienes como ejes principales de acción las

siguientes líneas estratégicas para mitigar los impactos socio-ambientales:

- Información y comunicación

- Educación Ambiental

Información y comunicación:

Este eje tiene como finalidad mantener una línea de comunicación con la población,

mediante la cual podrán estar informadas de las distintas actividades que se están

ejecutando y están por ejecutar, para de tal forma reducir los riesgos e inquietudes

sobre el proyecto. A continuación se presenta la matriz del plan de relaciones

comunitarias.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 556

PLAN DE RELACIONES COMUNITARIAS

Programa de relaciones comunitarias durante la etapa de construcción

Objetivos: Informar a las instituciones públicas, privadas y público en general sobre las distintas actividades y avances del

proyecto, lo cual permitirá evitar potenciales conflictos por defecto de información.

Socializar el proyecto y recibir sugerencias e inquietudes, e incorporarlas en su política si estas son pertinentes para el

fortalecimiento de un proceso de mejora continua. Aplicar el proceso de participación social establecido en la Legislación

Ambiental y en el Decreto Ejecutivo No. 1040. PRC-01

Lugar de aplicación: Jama, 10 de Agosto, Atahualpa, Pedernales y Cojimíes

Responsable: Promotor del proyecto y Contratista

Aspecto

ambiental Impacto identificado Medidas propuestas Indicadores

Medio de

verificación Frecuencia Periodo

Inconvenientes

con la población

cercana al

proyecto

Desconocimiento de los

alcances del proyecto

como también de los

impactos ambientales

del mismo por parte de

la comunidad del área

de influencia.

Charlas de concientización

Se realizarán charlas con la

comunidad para informar sobre el

proyecto y su gestión ambiental

durante los meses de

construcción del proyecto.

Charlas de difusión del

proyecto.

Reuniones

realizadas para

promover el

respeto con las

comunidades y

temas tratados en

cada una.

Capacitaciones

brindadas a la

comunidad.

Actividades de

promoción del

respeto por las

comunidades,

obras comunitarias

realizadas, registro

de reuniones con

la comunidad,

capacitaciones

impartidas,

1 Mensual

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 557

Se distribuirá trípticos para

difundir el proyecto con

información sobre la gestión

ambiental implementada, acorde a

la información que la comunidad

asentada dentro del área de

influencia del proyecto requiera

conocer. La distribución de los

trípticos será trimestralmente.

Actividades de

apoyo a la

comunidad.

inspecciones de

verificación de

cumplimiento,

registros

fotográficos.

Registros de

asistencia a

reuniones

Facturas

Inconvenientes

con la población

cercana al

proyecto

Desconocimiento de los

alcances del proyecto

como también de los

impactos ambientales

del mismo por parte de

la comunidad del área

de influencia.

Comunicaciones radiales

Se realizarán comunicaciones

radiales para difundir el proyecto a

la comunidad y su gestión

ambiental durante los meses de

construcción del proyecto.

Número de

comunicados

realizados a la

comunidad

Registros

fotográficos

Facturas

1 Diario

Inconvenientes

con la población

cercana al

proyecto

Desconocimiento de los

alcances del proyecto

como también de los

impactos ambientales

del mismo por parte de

la comunidad del área

de influencia.

Comunicaciones en prensa

escrita nacional

Se realizarán comunicaciones en

prensa escrita nacional para

difundir el proyecto y su gestión

ambiental.

Número de

comunicados

realizados

Registros

fotográficos

Facturas

1 Trimestral

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 558

Inconvenientes

con la población

cercana al

proyecto

Desconocimiento de los

alcances del proyecto

como también de los

impactos ambientales

del mismo por parte de

la comunidad del área

de influencia.

Comunicaciones en prensa

escrita local

Se realizarán comunicaciones en

prensa escrita local para difundir

el proyecto a la comunidad y su

gestión ambiental durante los

meses de construcción del

proyecto.

Número de

comunicados

realizados

Registros

fotográficos

Facturas

1 Mensual

Elaboración: INASSA

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 559

2.12.3.1.5 Plan de Contingencias (Plan de gestión de riesgos)

Las contingencias y situaciones de emergencia pueden suscitar en cualquier momento

debido a causas muy diversas. Las acciones de prevención y respuesta ante las

situaciones de emergencia deben realizarse con el objetivo de asegurar que los

efectos del evento sean los mínimos posibles.

Toda situación no deseada o suceso imprevisto que pone en riesgo la salud de

personas o que pueda afectar al medio y exija una respuesta inmediata es

considerado como una emergencia. El

El plan de contingencias constituye el instrumento principal para dar una respuesta

oportuna y coordinada ante una emergencia causada por un fenómeno humano o

natural, describiendo los pasos a implementar durante la ocurrencia, siendo la

prioridad preservar la vida, así como el cuidado socioambiental.

Marco conceptual:

Para la elaboración del presente plan se tomó en consideración lo establecido por el

artículo 198 del Texto Unificado de la Legislación Secundaria del Medio Ambiente, el

cual define a las situaciones de emergencia y estipula: cuando se produzca una

descarga, vertido o emisión accidental o aquellas de mayor fuerza, la entidad ambienta

exigirá al regulado causante de las acciones tomar las acciones pertinentes para

controlar, remediar y compensar a los afectados. Y el artículo 199, el cual establece

que: los planes de contingencia deberán ser evaluados periódicamente para asegurar

su efectividad mediante simulacros, los cuales deberán ser registrados y

documentados.

El plan de contingencias posee como ejes principales:

- Proteger el ambiente

- Proteger las instalaciones, equipos, maquinarias relacionadas con las

actividades de la empresa.

- Minimizar la pérdida de días de trabajo

- Minimizar los efectos de la emergencia implementando actividades de control,

contención, recuperación y reparación de daños

- Disponibilidad del programa de emergencias para todo el personal en las

instalaciones del proyecto

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 560

- Capacitación del personal sobre el contenido del plan y las tareas específicas

que cada uno de ellos debe realizar

- Simulacros programados para asegurar que todo el personal esté debidamente

capacitado

Alcance:

Se tendrá como alcance al personal de obra, contratistas y visitantes que se

encuentren dentro de las instalaciones del proceso constructivo y operativo

Clasificación de gravedad de situación de emergencia:

Tabla 2-213 Clasificación de gravedad de situación de emergencia

Nivel Crisis Nivel 1 Crisis Nivel 2 Crisis Nivel 3

1

Muy Bajo

2

Bajo

3

Moderado

4

Alto

5

Catastrófico

Seguridad Lesión que

requiere

tratamiento

menor

Lesión que

requiere

tratamiento y

asistencia

médica con

posibles efectos

reversibles.

Potencial para

lesiones

modernas

Cuasi fatalidad

de alto potencial

(donde se

justifica

investigación

completa)

Lesión grave

con

discapacidad

permanente

Incidente

donde se

causen una o

varias

fatalidades

Salud Un caso

enfermedad

leve que no

requiere

tratamiento

médico

Caso de

enfermedad que

requiera

tratamiento

médico

Pequeño

número de

casos de

enfermedades

que requieren

tratamiento

médico

Un solo caso

de

enfermedad

que causa

discapacidad

permanente.

Múltiples

casos de

enfermedades

de menor

gravedad

pero con un

impacto

Enfermedad

que ocasiona

la muerte,

Múltiples

casos de

enfermedad

menor, pero

que

ocasionan un

impacto en el

tiempo de

ejecución de

la obra.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 561

generalizado

en las

operaciones

Medio

Ambiente

Área

pequeña de

poco

importancia

con daños

fáciles de

reparar

Daño menor

localizado y

reversible

Daño reversible

moderado a

corto plazo

Daño grave

con

reversibilidad

a medio plazo

Graves daños

al ecosistema

con un

impacto a

largo plazo

amplio e

irreversible.

Seguridad

Robos

Pérdida

menor por

una sola

ocasión de

material de

poco valor

Pérdida una

sola vez de

material de

intermedio valor

Perdida

reiterada de

material de

intermedio valor

Perdida

reiterada de

material de

alto valor.

Violación

mayor dela

seguridad

Pérdida

repetida de

material de

alto valor.

Problema de

seguridad

sistémico.

Evaluación de riesgos:

Se han identificado tanto riesgos del ambiente sobre el proyecto como del proyecto

sobre el ambiente, los cuales se describen en el capítulo análisis de riesgos.

Estructura organizacional

En el caso de presentarse una situación de emergencia, la estructura organizacional

se debe acoplar al tipo de emergencia de acuerdo a los siguientes lineamientos. Todo

el personal de la Compañía y de los contratistas está obligados a adoptar el rol de

emergencia que se estipula en el plan y deben cumplir con sus funciones. Cada

función será cubierta por una o más personas y en algunos casos se designará

personal alterno para cumplir con las funciones del cargo. Sin embargo en todos los

escenarios en rol del Coordinador General, será asumido por la persona con más

jerarquía en la compañía, hasta la llegada del Coordinador General (encargado de

evaluar las condiciones de la contingencia y confirmar el tipo de emergencia.

Para las emergencia de nivel 1 entrará en acción el grupo conformado por el Jefe de

emergencias, Coordinador General y las Brigadas adecuadas dependiendo del tipo de

emergencia; para las emergencias de nivel 2 participará el comité de Emergencias en

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 562

campo, el grupo de emergencias de nivel 1 y se deberá notificar a las autoridades de

control público; mientras que en las emergencias de nivel 3 se requerirá la

participación total de la organización (Comité de Emergencia de Campo y Comité de

Crisis de Ecuador, con el apoyo de las brigadas de emergencia).

Con la finalidad de reducir o evitar los percances que puedan surgir por el suceso ante

la salud humana, medio biótico o físico se proporcionará de una respuesta inmediata y

eficiente, considerando que las acciones que se tomen durante las primeras horas de

una emergencia son las más importantes para el éxito de la respuesta.

Niveles de emergencia: Tabla 2-214Niveles de emergencia

Niveles Condiciones de gravedad

Nivel I La emergencia puede ser contenida por el personal interno de la

compañía y con los recursos que se poseen.

Se deben aplicar los procedimientos respectivos al tipo de

emergencia

El manejo es local

Nivel II La situación puede ser controlada por organización interna de

emergencias

No existe un peligro inminente fuera del área del proyecto, sin

embargo si existe riesgo potencial que la afectación se expanda

más allá de sus límites.

Se requiere notificación a las autoridades de control público

Nivel III Se ha perdido el control de las operaciones

Se requiere la participación total de las organizaciones y de

apoyo externo

La emergencia demanda de recursos externos

Requiere obligatoriamente la notificación a autoridades de control

público

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 563

Roles y responsabilidades:

En la presente sección se establecen las funciones del personal, roles y

responsabilidades desde el nivel de respuesta a activar con emergencias de Nivel I,

hasta emergencias de respuesta de Nivel III.

En los niveles de acción II y III, aunque las operaciones productivas no

necesariamente se deben detener, el personal se encontrará ocupado con las

actividades de respuesta ante la emergencia. En estos niveles se deben mantener los

canales de información con autoridades y comunidades abiertos, de tal forma que

otras posean información clara de la situación y de las medidas que se están

implementando.

El promotor del proyecto debe asegurar que todas las personas dentro del área de

implantación del proyecto, sean estos personal directo, contratistas o visitantes sigan

las funciones durante una situación de emergencia. A continuación se presentan las

funciones del personal:

Tabla 2-215 Asignaciones y Funciones

Función Descripción

Líder de gestión de crisis Proporcionar la dirección necesaria para

el equipo completo de manejo de la

crisis (posee la decisión final).

Puede delegar funciones a otro miembro

del equipo de gestión de crisis.

Coordinador de crisis Si el Líder de Crisis o un delegado no

están presentes pude convocar al equipo

de gestión de crisis y puede iniciar el

proceso de la gestión de la crisis hasta la

llegada del Líder de Crisis o algún

delegado y entregar el liderazgo.

Jurídico Debe proporcionar asesoramiento legal

al equipo de crisis y atender todos los

elementos jurídicos necesarios de la

gestión de crisis

Salud y seguridad industrial Otorgar seguridad a todo el equipo de

crisis y abarcar todos los elementos de

seguridad y salud durante la gestión de

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 564

una crisis.

Medios y comunicación Ser el punto central para todas las

comunicaciones externas.

Comunidades Abordar todos los temas referentes a

participación comunitaria durante la

gestión de la crisis.

Recursos humanos Abarcan todos los elementos de

recursos humanos durante la gestión de

una crisis, son punto central para todas

las comunicaciones internas.

Medio ambiente Otorgar asesoramiento en materia

ambiental para todo el equipo de gestión

de crisis, abordan todos los temas

relacionados con el medio ambiente

durante la gestión de una crisis.

Finanzas Proporcionar asesoramiento en tanto a

finanzas al equipo de gestión de crisis.

Tabla 2-216 Respuesta ante una emergencia

Respuesta ante una emergencia

Coordinador general Máxima autoridad durante una emergencia

Jefe de emergencias Coordinará las actividades a efectuar por las

distintas brigadas optando por las estrategias que

minimicen la emergencia, deberá proveer en todo

momento apoyo a los jefes de brigadas.

Coordinador de Logística y

comunicación

Otorga soporte en la coordinación de insumo,

materiales y recursos para atender la

emergencia. Maneja la información oficial en

campo de acuerdo a los lineamientos

establecidos por el Coordinador general.

Comité de emergencias Asesora al Coordinador General con respecto a

las acciones a tomar durante la emergencia

Jefes de brigadas: Incendio y

rescate, Ambiente y Primeros

Lideran los diferentes grupos de brigadistas para

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 565

Auxilios la mitigación y control de la emergencia

Brigadas: Incendio y Rescate,

Ambiente y Primeros Auxilios

Todo el personal que brinda la primera asistencia

durante una emergencia.

A continuación se detallan los roles y responsabilidades del personal:

Tabla 2-217 Obligaciones y responsabilidades por cargo

Cargo Obligaciones y Responsabilidades

Líder de

gestión de

crisis

Antes de la crisis:

-Promover la aplicación de gestión de crisis cuando sea requerido

-Determinar el tiempo y presupuesto necesarios para para las

capacitaciones con respecto al plan

Durante la crisis:

-Liderar al equipo de gestión de crisis

-Determinar las opciones y realizar la toma de decisiones

-Supervisar la ejecución de las acciones pertinentes

-Autorizar la ejecución de la acciones a realizar por los oficiales de

crisis

-Delegar acciones clave a realizar a miembros en específico del

equipo de gestión de crisis.

-Mantener comunicación con el Coordinador de crisis.

Después de la crisis:

Determinar cuándo ha terminado la crisis.

Supervisar posterior a la emergencia lo aprendido e implementar las

correcciones necesarias.

Coordinador

de la gestión

de Crisis

Antes de la crisis:

-Asegurar la capacitación adecuada del equipo de gestión de crisis

-Asegurar que se realicen pruebas periódicas del plan mediante

simulacros

-Asegurar la actualización continua del plan de gestión de crisis

-Mantener los implementos necesarios en el centro de control de

crisis.

Durante la crisis:

-Realizar reuniones de gestión de crisis (de acuerdo a lo previamente

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 566

establecido)

-Ser punto central de distintas oficinas para mantener actualizada la

situación de la crisis.

-Informar al cooperativo respecto al tipo de crisis incluyendo todas las

características de la misma

-Asegurar que se lleven a cabo las acciones acordadas

-Garantizar el apoyo administrativo del equipo de gestión de crisis.

Después de la crisis:

-Liderar la revisión posterior de las lecciones aprendidas.

-Modificar el plan de gestión de crisis en caso de requerirse para

atender correctamente la crisis.

Jurídico Antes de la crisis:

-Determinar los recursos legales que podrán ser necesarios para el

manejo de una crisis

-Determinar los impactos jurídicos de los eventos con mayor

probabilidad de ocurrencia

Durante la crisis:

-Coordinar y dar soporte legal necesario durante la crisis

-Asegurar que toda la información requerida legalmente para la

contención de la crisis se conserve

-Mantener un registro jurídico de las respuestas ante la crisis

Después de la crisis:

-Proporcionar asesoramiento legal adecuado.

-Participar en la revisión de las lecciones aprendidas posterior a la

crisis.

Salud y

Seguridad

Industrial

Antes de la crisis:

-Garantizar que todo el personal de salud y seguridad esté

debidamente informado sobre los elementos claves del plan.

-Asegurar la capacitación pertinente del personal

-Monitorear los riesgo a salud y seguridad laboral

-Tomar en consideración los riesgos a la salud con mayor

probabilidad de ocurrencia.

Durante la crisis:

-Analizar la necesidad de movilizar equipos de salud y seguridad

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 567

industrial.

-Otorgar asesoramiento a los actores relacionados con seguridad y

salud.

-Vigilar la respuesta durante la emergencia y asegurar que esta

cumpla con los lineamientos de la compañía

Después de la crisis:

-Participar en la revisión e identificación de las lecciones aprendidas

Medios y

comunicación

Antes de la crisis:

-Desarrollar un plan de comunicación de crisis

-Determinar las directrices para el plan de comunicación

-Desarrollar comunicados previos delas crisis con mayor probabilidad

de ocurrencia

Durante la crisis:

-Emitir comunicados según las instrucciones del líder del equipo

-Perfeccionar los comunicados para discusión con el equipo completo

de gestión de crisis.

-Asegurar que toda la información comunicada externamente sea

autorizada por el líder de gestión de crisis y haya sido revisada por el

departamento legal.

-Coordinar acciones de los medios de comunicación que se

encuentren en el sitio de crisis.

Después de la crisis:

Coordinar y prepara la distribución de todas la comunicaciones

pertinentes posterior a la crisis (internas y externas)

Relaciones

comunitarias

Antes de la crisis:

-Coordinar con el líder de comunicaciones para tratar los elementos

comunitarios del plan de gestión de crisis.

-Considerar los posibles impactos a las comunidades en especial

aquellos con mayor probabilidad de ocurrencia.

-Identificar líderes comunitarios para la dirección de las actividades a

desarrollar por los sectores poblados.

-Asegurar que el equipo comunitario este informado del plan de

gestión de crisis.

Durante la crisis:

-Asignar un espacio para la participación local.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 568

-Adecuar un espacio para asistir a los miembros de la comunidad

-Asegurar que los líderes comunitarios sean gestionados por otros

miembros del equipo de gestión de crisis

-Mantener reuniones informativas periódicas con el líder comunitario.

Después de la crisis:

-Coordinar con el líder comunitario para llevar a cabo participación

posterior a la crisis

-Participar en el proceso de identificación de lecciones aprendidas

Recursos

humanos

Antes de la crisis:

-Mantener la información requerida del personal.

-Establecer protocolos de evacuación médica, asistencia y

comunicación.

. Tomar en consideración los impactos posibles al recurso humano

durante una crisis, en especial aquellos con mayor probabilidad de

ocurrencia.

Durante la crisis:

-Determinar el estado del personal directamente afectado por la crisis

-Realizar conteo de personal cada vez que sea necesario

-Implementar el protocolo de evacuación médica cuando sea

necesario.

-Minimizar el impacto al bienestar del personal.

-Colaborar en la reasignación de recursos para suplir la demanda de

elementos críticos durante la ejecución de actividades de gestión de

crisis.

Después de crisis:

-Coordinar las visitas a los funcionarios con las víctimas y miembros

afectados.

-Participar en la revisión posterior al incidente e identificación de

lecciones aprendidas.

Medio

ambiente

Antes de la crisis:

-Garantizar que todo el personal de medio ambiente conozca las

directrices y puntos clave del plan.

-Garantizar el entrenamiento y realización de simulacros de

emergencias para la Brigada de Ambiente.

-Monitorear los riesgos ambientales a surgir durante una crisis.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 569

-Considerar los impactos ambientales a ocurrir durante una crisis, en

especial aquellas con mayores probabilidades de ocurrencia.

Durante la crisis:

-Proporcionar asesoramiento al equipo de gestión de crisis sobre la

temática ambiental

-Actuar como enlace con las autoridades ambientales

-Actuar como enlace con consultores ambientales.

-Revisar los aspectos ambientales de las comunicaciones internas y

externas.

Después de la crisis:

-Realizar los monitoreos ambientales necesarios.

-Participar en la revisión e identificación de lecciones aprendidas

posterior a la crisis.

Finanzas Antes de la crisis:

-Determinar protocolos para la fácil liberación de fondos para la

gestión de crisis.

-Garantizar que todos los miembros de finanzas reciban información

sobre el plan de gestión de crisis.

-Considerar los impactos financieros en especial aquellos con mayor

probabilidad de ocurrencia durante la gestión.

-Tomar en cuenta el seguro actual y determinar si se pueden cubrir

rubros de las crisis más probables.

Durante la crisis:

-Proporcionar asesoramiento al equipo de gestión de crisis sobre las

consecuencias financieras de las acciones a implementar.

-Activar los protocolos pertinentes para la liberación de fondos para

cubrir las acciones a implementar durante la crisis.

-Asegurar que se mantengan los límites de autoridad financiera y que

los gastos cuenten con la aprobación adecuada.

-Coordinación permanente con los agentes de seguros para asegurar

que las aseguradoras sean notificadas de la situación y facilitar los

pagos.

Después de la crisis:

-Conciliar la contabilidad

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 570

-Coordinar con los jefes de departamento legal y de recursos

humanos para la asignación de fondos para hacer frente a las

preocupaciones financieras.

-Revisar los aspectos financieros de las comunicaciones internas y

externas

-Participar en la identificación de lecciones aprendidas posterior al

suceso.

Coordinador

General de

Emergencias

Antes de la crisis:

-Verificar la implementación del plan

-Coordinar el desarrollo de simulacros

-Coordinar la capacitación de las brigadas

Durante la crisis:

-Máxima autoridad durante la emergencia

-Convocar a los miembros del Comité de Emergencia de Campo en

las emergencias de Nivel 2 o 3

-Verificar la magnitud del evento y asegurar que no haya sido

sobredimensionado

-Coordinar las actividades de mitigación y control de la emergencia

con el Jefe de emergencias

Después de la crisis:

-Analizar los resultados de los simulacros relacionados a las

emergencias

-Revisar y sugerir cambios al plan

Jefes de

Emergencias

Antes de la crisis:

-Implementar el plan de acciones dela compañía en caso de una

emergencia

-Coordinar la capacitación y entrenamiento de los miembros de las

brigadas.

Durante la crisis:

-Coordinar la ejecución del plan e informar del desarrollo del mismo al

Coordinador General de Emergencias.

-Implementar tácticas de control de emergencias, actuará desde la

sala de control de emergencias

-Recopilar la información con respecto a la emergencia y elaborar un

plan de acción correspondiente.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 571

Después de la crisis:

-Coordinar la investigación post-emergencia

Coordinador

de

Comunicación

y Logística

Antes de la crisis:

-Poseer directorios actualizados con la información de entidades

cercanas

-Tener un listado actualizado del personal en la jornada de trabajo.

Durante la crisis:

-Otorga soporte en la coordinación de insumos durante una

emergencia

Después de la crisis:

-Participa en los simulacros

-Participa en las revisiones del plan

Jefe de brigada

de

Emergencias

Antes de la crisis:

-Capacitar a los brigadista

-Realizar inspecciones programadas y no programadas del

funcionamiento de equipos en caso de emergencias

Durante la crisis:

-Activar a la brigada correspondiente

-Disponer de acuerdo a la emergencia la movilización de los medios

disponibles

-Ejecutar el plan siguiendo las especificaciones del Jefe de

emergencias

Después de la crisis:

-Participar en la investigación post-emergencias

-Participar en el desarrollo de simulacros

Brigada de

Incendio y

Rescate

Antes de la crisis:

-Con el Jefe de brigadas realizar la inspección correspondiente

programada y no programada del equipo a utilizar ante una

emergencia

-Tener un registro del mantenimiento de los equipos de incendio

-Realizar los trámites para el mantenimiento de equipos de respuesta

ante incendios.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 572

Durante la crisis:

-Determinar si requieren el apoyo de instituciones externas para el

manejo de la crisis

-Combatir el incendio dentro de lo posible si es seguro para los

miembros de la brigada

Después de la crisis:

-Participar en los entrenamientos y simulacros

-Participar en las actividades post-emergencia junto al Jefe de brigada

Brigada de

Control de

Derrames

Antes de la crisis:

-Efectuar revisiones programadas y no programadas de los equipos

para respuesta ante una crisis o emergencia

Durante la crisis:

-Ir al lugar del derrame con el personal capacitado y los medios

necesarios para la contención y limpieza del derrame

-Realizar las actividades necesarias para la contención del área de

emergencia vigilando que se cumplan con las regulaciones y evitar el

riesgo de un incendio.

-Actuar efectivamente durante la emergencia

-Otorgar información al Jefe de emergencia sobre la emergencia y su

desarrollo

Después de la crisis:

-Participar en los simulacros y entrenamientos

-Asistir a las actividades post emergencia y de limpieza con el Jefe de

emergencia

Brigada de

Primeros

Auxilios

Antes de la crisis:

-Efectuar revisiones programadas y no programadas de los equipos

para respuesta ante una crisis o emergencia

Durante la crisis:

-El jefe de la brigada se encargará de coordinar los servicios de

ambulancia, médicos, entre otros.

-Realizar la localización de los hospitales.

-Realizar la coordinación del traslado de los heridos a los subcentros

de salud o instituciones cercanas

-Responder efectivamente a la emergencia

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 573

-Otorgar el apoyo requerido

Después de la crisis:

-Participar en los simulacros y entrenamientos

-Asistir a las actividades post emergencia y de limpieza con el Jefe de

emergencia

Entrenamiento y simulacros:

Se posee como objetivo principal obtener un programa estandarizado para la

capacitación y entrenamiento del personal de las brigadas del proyecto para la

respuesta ante una emergencia o crisis. Para de esta forma minimizar o prevenir

pérdidas ante un siniestro independientemente de su naturaleza, motivo por el cual se

tendrá como objetivo principal, las siguientes directrices dentro de la capacitación:

- Establecer una organización con funciones puntuales para cada persona

- Conocer el correcto funcionamiento de cada equipo

- Efectuar entrenamientos mensuales que capaciten al personal para una

respuesta efectiva individual y grupal.

- Obtener un dominio absoluto de los extintores instalados en el área de

ejecución del proyecto por parte del personal en obra

- Motivar al personal para una participación favorable en la prevención y control

de incendios.

El personal de obra deberá realizar controles a la efectividad de los entrenamientos y

capacitaciones mediante simulacros periódicos, los cuales deberán ser documentados

y registrados. La periodicidad mínima de los simulacros será bianual.

Los simulacros se efectuarán sin aviso al personal y se procurará que sean lo más

reales posibles para obtener una retroalimentación completa.

Para la prueba del plan se presentan las siguientes recomendaciones:

- Establecer un grupo para la preparación del escenario de prueba el cual no

debe incluir miembros pertenecientes a las brigadas de emergencias.

- El escenario seleccionado de emergencia o crisis debe de establecerse por

escrito y se deben señalar los objetivos del simulacro en ese plan en

específico.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 574

- Establecer un grupo para la observación y evaluación de la respuesta del

personal ante la emergencia, el personal del grupo de observación no ha de

participar en la respuesta a la emergencia.

- Alertar a los trabajadores que se trata de una prueba del plan para evitar

cualquier situación que pueda originar pánico.

- Efectuar el simulacro

- El Comité de Emergencias debe realizar reuniones post simulacros para la

revisión de la evaluación otorgada por el grupo de observación.

- Determinar las deficiencias y correcciones apropiadas

- Mantener al plan actualizado

- Los simulacros a realizar deben ser situaciones diferentes dentro de lo posible

- Los simulacros se efectuarán durante épocas distintas (estación seca y

estación lluviosa)

Se deberá considerar una actualización del plan cuando se presenten las siguientes

circunstancias:

- Ampliación de las instalaciones

- Nueva infraestructura en el proyecto

- Asentamiento de una nueva industria en los alrededores del proyecto

- Un cuasi-accidente

- Nuevas rutas o métodos de transporte

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 575

PLAN DE CONTINGENCIAS

Programa de Contingencia para la fase de construcción

Objetivos: Proveer de un documento sencillo que direccione los aspectos más importantes para activar la respuesta requerida

ante diferentes situaciones de emergencia.

Proporcionar a la población trabajadora en general, los lineamientos a seguir para responder rápida y eficazmente ante un evento

que genere riesgos a su salud, las instalaciones físicas, maquinaria y equipos y al ambiente, en la etapa de construcción del

proyecto. PDC-01

Lugar de aplicación: Jama, 10 de Agosto, Atahualpa, Pedernales y Cojimíes

Responsable: Contratista

Componente

ambiental Riesgo Medidas propuestas Indicadores

Medio de

verificación Frecuencia Periodo

Calidad de Agua

Flora y Fauna

Marina

Seguridad

Laboral y Salud

Ocupacional

La deficiente

respuesta ante

situaciones de

emergencia lo que

puede ocasionar

afectaciones al

ambiente y a las

personas.

Realización de simulacros -

Conformación de Brigadas

La contratista de acuerdo a lo establecido

en los Reglamentos de Seguridad

Industrial y Salud Ocupacional vigentes

deberá cumplir con los siguientes

aspectos:

• Realizar la conformación de como

mínimo de las Brigadas de Contingencias

para: incendios, atención de derrames,

Numero de

reuniones

realizadas por las

brigadas de

contingencia.

Numero de

capacitaciones

realizadas.

Numero de

simulacros

Informe de

Conformación de

Brigadas.

Organigrama del

Comité de

Emergencias.

Procedimientos a

seguir en las

diferentes

situaciones de

1 Anual

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 576

rescate y primeros auxilios, terremotos y

deslaves, rescate y medio ambiente con

el personal que participa en el proyecto.

• Establecer un organigrama con el

personal responsable del Programa de

Capacitación y Emergencias, es decir,

Nombre y apellido completos de quienes

conforman el Comité de Emergencias,

coordinador entre otros, Adicional se

debe publicar el número de celular donde

pueden ser localizados los integrantes del

programa de capacitación y emergencias.

Dicho organigrama debe ser publicado en

el campamento de obra.

• El personal de los comités deberá tener

en claro las funciones que les

corresponde desempeñar: en prevención

a una crisis, durante la crisis y después

de una crisis

• Establecer los procedimientos a seguir

en las diferentes situaciones de

emergencia que se pueden presentar

durante la ejecución del proyecto.

realizados. emergencia

Registros de

capacitación y

entrenamiento al

personal.

Registros de

Verificación del

Cumplimiento de

medidas

ambientales.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 577

• Así mismo se deberá tener un registro

actualizado con la información de número

telefónico y dirección de las instituciones

de: cuerpos de bomberos, centros de

salud, unidad de policía comunitario

cercanos al área del proyecto.

• Se deben realizar simulacros, que

abarque las diferentes situaciones de

emergencia que puedan presentarse.

• Se deberá contar con un manual de

seguridad y salud ocupacional

actualizada.

Construcción

del embalse

La falta de

evaluación, revisión y

actualización del

PREC, no entrega las

herramientas

necesarias para

enfrentar una

contingencia y

emergencia, y puede

ocasionar

PDC-EC 02

Evaluación y revisión de

contingencias

• Evaluar y revisar el plan posterior a

cualquier contingencia y emergencia

Evaluaciones y

revisiones del plan

/Número de

Contingencias y

emergencias

Registro de

revisión y

evaluación del

plan actualizado.

Después de

una

contingencia

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 578

alteraciones de los

componentes físicos

(agua suelo y aire);

Biótico (pérdida de

cobertura vegetal,

hábitats y especies)

fatalidades y/o

afectaciones a la

salud humana.

Elaboración: INASSA

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 579

2.12.3.1.6 Plan de Seguridad y Salud Ocupacional

Con la finalidad de preservar la salud física y mental de los trabajadores la compañía

presenta la obligación de establecer normas de higiene y salud, manteniendo

aprobado y vigente un reglamento de interno de Salud, Seguridad y Ambiente.

Alcance:

El presente sub-plan está dirigido a todo el personal que se encuentre en el área del

proyecto y labore en él ya sea de forma permanente o temporal o que realice trabajos

en el área de influencia de proyecto.

Programa para Salud Ocupacional:

La empresa proponente asegurará la salud de los empleados y contratistas, motivo por

el cual se cumplirán con las siguientes especificaciones:

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 580

PLAN DE SEGURIDAD Y SALUD OCUPACIONAL

Programa de seguridad y salud ocupacional para la etapa de construcción.

Objetivos: Efectuar la declaración de una política y compromiso para con la salud y la seguridad de los trabajadores.

Establecer un programa de entrenamiento y seguridad laboral que cuente a su vez con lineamientos claros de comunicación. PSS-01

Lugar de aplicación: Jama, 10 de Agosto, Atahualpa, Pedernales y Cojimíes

Responsable: Contratista

Aspecto

ambiental

Impacto

identificado Medidas propuestas Indicadores

Medio de

verificación Frecuencia Periodo

Seguridad

Industrial y Salud

Ocupacional

Accidentes e

Incidentes de

Trabajo

Contingencias y

Emergencias

Señalización

• Es necesario establecer un programa de

señalización que permita identificar los

riesgos existentes y alertar tanto a

trabajadores como visitantes acerca de los

potenciales peligros y las acciones

preventivas a seguir para evitar la

ocurrencia de accidentes.

• Se deberá demarcar los diferentes frentes

de trabajo y la señalética a ser

implementada debe de cumplir con la

normativa INEN 439.

No. de señales

instaladas en las

diferentes áreas de

trabajo.

Registros de compra

(facturas) de

elementos de

señalización.

Registro fotográfico

1

Semestral

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 581

• Establecer señalización para los sistemas

contra incendios y elementos de seguridad

y evacuación.

• Señales al lado de la carretera

(0.60x1.20) mts letreros ambientales

(Preservación de la naturaleza)

• Señales al lado de la carretera (D=0.60)

mts (restricción de velocidad) 25 km/h

(móvil)

• Señales al lado de la carretera (D=0.60)

mts (Prohibido rebasar) (móvil)

• Señales al lado de la carretera (D=0.60)

mts (Hombres trabajando) (móvil)

• Señales al lado de la carretera (D=0.60)

mts (Carril cerrado) (móvil)

• Señales al lado de la carretera (D=0.60)

mts (ambientales) (móvil)

de colocación de la

señalización.

Seguridad

Industrial y Salud

Ocupacional

Accidentes e

Incidentes de

Trabajo

Enfermedades

Materiales de primeros auxilios y

medicinas

• Mantener el stock de materiales de

primeros auxilios y medicinas en el

No. De medicina

Registro de

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 582

laborales en el

ambiente de

trabajo

campamento de obra.

• Retirar los medicamentos caducados

existentes en el botiquín, reemplazarlos y

conservar una dotación suficiente de

medicamentos vigentes, indispensables

para la atención de los trabajadores, en los

casos de emergencia, por accidentes de

trabajo o de enfermedad común repentina,

mismo que deberá estar protegido contra el

polvo y la humedad.

usada / unidad de

tiempo.

adquisición de

medicinas (facturas).

1 Mensual

Seguridad

Industrial y Salud

Ocupacional

Contingencias y

Emergencias

Equipos Contra Incendios y de

Seguridad

• Se deberán realizar inspecciones

periódicas del sistema de protección contra

incendios y de los extintores portátiles.

• Recargar de los extintores en caso de

que se hayan usado, verificar que todos los

extintores tengan la etiqueta de

identificación y supervisar que el área de

seguridad señalizada bajo cada extintor.

• Realizar el mantenimiento periódico de

los equipos de seguridad existente en los

No. de extintores

instalados.

Tipo y cantidad de

materiales contra

derrames.

Tipo y cantidad de

equipos de

seguridad.

Registro de

adquisición de

extintores y registro

de recarga.

Registro de

adquisición de

materiales para

derrames.

Registro de

adquisición de

1 Mensual

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 583

campamentos de obra. Mantener registros

de estas actividades.

equipos de seguridad.

Elaboración:INASSA

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 584

2.12.3.1.7 Plan de Rehabilitación de Áreas Afectadas

PLAN DE REHABILITACIÓN DE ÁREAS AFECTADAS

Programa de restauración, indemnización, y compensación.

Objetivos: Rehabilitar áreas afectadas por la accidentes y/o derrames en el área del proyecto.

PRA-01 Lugar de aplicación: Jama, 10 de Agosto, Atahualpa, Pedernales y Cojimíes

Responsable: Contratista

Aspecto

ambiental

Impacto

identificado Medidas propuestas Indicadores

Medio de

verificación Frecuencia Periodo

Flora y

fauna

Afectación a la

flora.

Contaminación

del agua y

sedimento.

Rehabilitación de Áreas Afectadas

Previo a la terminación de la fase de

construcción, cuando sea requerido se deberá

realizar una identificación de sitios contaminados

por las actividades de construcción de la obra. Se

deberá coordinar con la autoridad ambiental

MAE, para los procesos de rehabilitación del área

afectada, gestionar los pasivos ambientales o

sitios contaminados a través de un gestor

autorizado

Actividades

ejecutadas/

Actividades

cumplidas

Listas de especies

nativas

Registros de las

actividades

realizadas

Registros de los

sitios autorizados

para disposición

de los desechos

Una vez

Elaboración:INASSA

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 585

2.12.3.1.8 Plan de Abandono y Entrega del Área

Para el presente sub-plan se deberán contemplar dos circunstancias:

- La culminación de las actividades constructivas del proyecto.

- El cese delas actividades en general del proyecto.

Ya finalizada la construcción del proyecto el promotor del proyecto deberá asegurar

que el contratista levante un campamento en obra para retirar las estructuras

temporales construidas, materiales sobrantes, herramientas, equipos, señalética y

movilizarla fuera del área de ejecución de proyecto. Así mismo se deberán retirar los

desechos peligrosos y no peligrosos que se hayan generado asegurando que el área

de construcción.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 586

PLAN DE ABANDONO Y ENTREGA DEL ÁREA

Programa de Abandono y entrega del área.

Objetivos: Instaurar los lineamientos generales que se deberá tener en cuenta para el retiro de las instalaciones y Equipos

usados durante la construcción del proyecto.

PDA-01 Lugar de aplicación: Jama, 10 de Agosto, Atahualpa, Pedernales y Cojimíes

Responsable: Contratista

Aspecto

ambiental

Impacto

identificado Medidas propuestas Indicadores

Medio de

verificación Frecuencia Periodo

Calidad de

Agua

Calidad del aire

Calidad del

suelo

Flora y fauna

Alteración de la

calidad del agua,

suelo, aire por las

acciones de retiro de

los equipos de

construcción del

proyecto

Cierre técnico de las áreas utilizadas.

Al finalizar la etapa de construcción se

deberá realizar el cierre técnico de las

canteras, campamentos de obra, áreas de

almacenamiento de materia prima,

escombreras, entre otras utilizadas para el

proyecto en coordinación con el ministerio

del ambiente

Áreas cerradas/ áreas

por cerrar

Informe de

Cumplimiento

PMA.

Registro

fotográfico.

2

Al finalizar

la

construcción

del proyecto

Generación de

desechos

Contaminación al

recurso agua, aire y

suelo.

Disposición final de los desechos.

Una vez finalizada las actividades de la

etapa de construcción y teniendo los

resultados de la inspección a todas las

áreas que fueron intervenidas por el

Cantidad de desechos

correctamente

gestionados/cantidad

de desechos

Fotografías

Actas de entrega

recepción de los

1

Al finalizar

la

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 587

proyecto, se deberá disponer los

desechos que han sido identificados a

través de los gestores autorizados como

es el caso de los desechos peligrosos a

través de un Gestor Autorizado por el

Ministerio del Ambiente.

identificados desechos

peligrosos

construcción

del proyecto

Calidad del

suelo

Generación de

desechos

Contaminación al

recurso suelo

Entrega del área

Una vez retirada la maquinaria y equipos

de construcción se realizarán hidro

siembras, sembrio de áreas (en taludes) y

plantación de árboles y arbustos.

Actividades

ejecutadas/Actividades

cumplidas

Registro

fotográfico 1

Al finalizar

la

construcción

del proyecto

Elaboración: INASSA

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 588

2.12.3.1.9 Plan de Monitoreo y Seguimiento

PLAN DE MONITOREO Y SEGUIMIENTO

Programa de monitoreo y seguimiento en la etapa de construcción del proyecto

Objetivos: Verificar el cumplimiento oportuno de las medidas planteadas en el presente Plan de Manejo Ambiental.

Realización de monitoreos ambientales. PMS-01

Lugar de aplicación: Jama, 10 de Agosto, Atahualpa, Pedernales y Cojimíes

Responsable: Contratista

Aspecto

ambiental

Impacto

identificado Medidas propuestas Indicadores

Medio de

verificación Frecuencia Periodo

Calidad del

aire

Contaminación del

recurso aire.

Afectación a la

salud de los

trabajadores.

Monitoreo de la calidad del Aire

• Para el monitoreo de la calidad del aire se deberán

considerar una estación de monitoreo.

• Los parámetros a medirse son: Monóxido de

Carbono (CO), Dióxido de Azufre (SO2), Dióxido de

Nitrógeno (NO2), Ozono (O3), Material Particulado

10 (PM10) y Material Particulado 2.5 (PM2.5); y se

deberán considerar los lineamientos establecidos en

el Acuerdo Ministerial 097-A, Anexo 4, Norma de

calidad de aire ambiente o nivel de inmisión.

• El monitoreo se realizará mensual en una estación

Cronograma de

monitoreos.

Informes de

monitores

realizados.

Equipos de

monitoreos

calibrados.

Registros de

monitoreos

efectuados.

Informes de los

monitoreos.

Certificados de

calibración de

equipos.

1 Mensual

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 589

durante la etapa de construcción.

• El monitoreo deberá ser realizado a través de

equipos calibrados y siguiendo los métodos

establecidos en la normativa ambiental. Contar con

los certificados de calibración de los equipos.

• Se debe elaborar un informe con la evaluación de

los resultados obtenidos y establecer nuevas

medidas de control, en caso que los resultados no

cumplan con los límites máximos permisibles que

establece la normativa ambiental vigente.

• Se deben medir los niveles de presión sonora

equivalente (NPSeq), expresados en decibeles, en

ponderación con escala A, que se obtengan de la

emisión de una fuente emisora de ruido, se aplicarán

de acuerdo a lo establecido en el Acuerdo

Miniesterial 097-A, . Anexo 5 Niveles máximos de

emisión de ruido y metodología de medición para

fuentes fijas fuentes móviles.

• EL monitoreo se realizará en una estación mensual

durante el proceso de construcción.

• Se deberá verificar que los trabajadores estén

provistos de elementos de protección auditiva

Laboratorio que

realiza el

monitoreo

acreditado ante

el OAE.

Inspecciones de

verificación de

cumplimiento.

Registros

fotográficos.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 590

adecuados y empleen oportunamente los mismos.

Calidad de

Agua

Contaminación de

la Calidad de agua

Monitoreo de Calidad de Agua

Se deberán realizar los monitoreos mensualmente

en 4 estaciones durante la etapa de construcción

Los parámetros a ser analizados se detallan a

continuación:

• Potencial de Hidrogeno

• Oxígeno Disuelto

• Aceites y Grasas

• Solidos Suspendidos Totales

• Hidrocarburos Totales de Petróleo

• Níquel

• Plomo

• Selenio

• Aluminio

• Cobre

• Zinc

• Demanda Química de Oxigeno

• Demanda Bioquímica de Oxigeno

• Coliformes fecales.

Cronograma de

monitoreos.

Laboratorio

acreditado ante

el OAE.

Registros de

monitoreos

realizados.

Registros

fotográficos.

Informe de los

resultados de

monitoreos.

Registro de la

acreditación del

laboratorio ante el

OAE.

1 Mensual

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 591

Los monitoreos deberán ser realizados por

Laboratorios acreditados ante el Organismo de

Acreditación Ecuatoriano (OAE).

Calidad de

Suelo

Contaminación de

la calidad del suelo

y sedimento.

Afectación a la

biota marina.

Calidad de Suelo

Se realizarán los monitoreos de suelo. Los

parámetros a monitorease son los siguientes:

• Potencial de Hidrogeno

• Hidrocarburos totales de Petróleo

• Níquel

• Plomo

• Selenio

• Aluminio

• Cobre

• Zinc

-El monitoreo de calidad de suelo se realizará en una

estación y será trimestral por el periodo de

construcción.

-En caso de que algún parámetro exceda el límite

permisible, el Fiscalizador exigirá al Contratista que

aplique las medidas correctivas necesarias, las

mismas que deberán ser aprobadas por la

Fiscalización previa su aplicación.

Cronograma de

monitoreos.

Laboratorio

acreditado ante

el OAE.

Registros de

monitoreos

realizados.

Registros

fotográficos.

Informe de los

resultados de

monitoreos.

Registro de la

acreditación del

laboratorio ante el

OAE.

1 Trimestr

al

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 592

Los monitoreos deberán ser realizados por

Laboratorios acreditados ante el Organismo de

Acreditación Ecuatoriano (OAE).

Calidad de

medio.

Contaminación de

la calidad del

medio.

Afectación a la

biota.

Monitoreo biótico

Se realizará un monitoreo anual de flora y fauna,

para lo cual se deberán determinar e identificar las

especies de: mastofauna, herpetofauna, ornitofauna,

entomofauna, ictiofauna y especies arbóreas,

arbustivas y herbáceas existentes dentro del área de

la obra. El equipo técnico estará compuesto de

biólogos especializados en los diferentes grupos de

organismos descritos y deberá realizar las

coordinaciones pertinentes con el ministerio del

ambiente y obtener las respectivas autorizaciones de

estudio para el levantamiento de información del

área.

Informes de

flora y fauna

obtenidos del

área del

proyecto/

Informes de

flora y fauna a

obtener del área

del proyecto

Oficio de

coordinación con

el MAE, Informes

de componente

biótico, Registro

de salida de

campo

1 Anual

Elaboración:INASSA

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 593

2.12.3.2 Etapa de Operación y Mantenimiento

A continuación se proponen las siguientes medidas ambientales para la etapa de operación del proyecto una vez finalizado los 30 meses de la

construcción, cabe indicar que estas medidas se activaran previas a la finalización del plan de construcción.

2.12.3.2.1 Plan de Prevención y Mitigación de Impactos

PLAN DE PREVENCIÓN Y MITIGACIÓN DE IMPACTOS AMBIENTALES NEGATIVOS

Programa de prevención y mitigación de impactos ambientales negativos durante la operación y mantenimiento del proyecto

Objetivos: Prevenir y minimizar la generación de impactos ambientales negativos al entorno que pudiesen alterar la calidad de los

recursos agua, sedimentos, flora y fauna, social a partir de las actividades de operación y mantenimiento.

PPM-02 Lugar de aplicación: Jama, 10 de Agosto, Atahualpa, Pedernales y Cojimíes

Responsable: Contratista

Aspecto

ambiental

Impacto identificado Medidas propuestas Indicadores Medio de verificación Frecuencia Periodo

Generación de

emisiones

atmosféricas

Contaminación al aire

por emisión de material

particulado y ruido

provenientes de

fuentes móviles.

PPM-EO 01

Prevención de impactos a la calidad

del aire ambiente

-Colocar silenciadores en aquellos

equipos que se utilicen para el

mantenimiento que produzcan mucho

ruido.

-Clasificar y retirar cualquier residuo

Actividades

ejecutadas/Actividade

s planteadas

Área libre de

desechos.

Personal de

Registro fotográfico

del manejo de equipos

y maquinarias

utilizadas en las

actividades de

mantenimiento a fin de

evitar la emigración de

1 Mensual

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 594

orgánico o inorgánico del sitio del

proyecto y ubicarlos en sitios

adecuados para su posterior manejo.

-Se deberá controlar que el personal de

mantenimiento cuente con el equipo de

protección personal adecuado para el

tipo de actividad que realice.

-Se deberá realizar frecuentemente el

mantenimiento de las áreas verdes

pertenecientes a las áreas del proyecto.

mantenimiento con el

equipo de protección

adecuado.

especies por ruido.

Registros del

mantenimiento de las

áreas verdes.

Registro fotográfico

Calidad de agua

y suelo

Contaminación del

agua del embalse

PPM-EO 02

Coordinación con GADS

Se deberá coordinar con los Gobiernos

Autónomos Descentralizados

correspondientes la implementación de

ordenanzas municipales para el

correcto manejo y uso de suelos de las

áreas aledañas al embalse, asegurando

que las actividades a desarrollar junto al

área de influencia directa del embalse

no perjudiquen la calidad del agua.

Autoridades con las

que se ha coordinado

la elaboración de

ordenanzas/

Autoridades con las

que se debe coordinar

la elaboración de

ordenanzas

Ordenanzas

municipales para uso

de suelo.

1 Anual

Elaboración: INASSA

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 595

2.12.3.2.2 Plan de Manejo de Desechos

PLAN DE MANEJO DE DESECHOS

Programa de Desechos durante la etapa de operación y mantenimiento

Objetivos: Establecer un instructivo para clasificación, almacenamiento, manejo, transporte y disposición final adecuada de

desechos líquidos y sólidos peligrosos y no peligrosos

PMD-02 Lugar de aplicación: Jama, 10 de Agosto, Atahualpa, Pedernales y Cojimíes

Responsable: Contratista

Aspecto

ambiental

Impacto

identificado Medidas propuestas Indicadores

Medio de

verificación

Frecuenci

a Periodo

Generación

de desechos

Contaminación

del Suelo,

Agua.

Contaminación

visual en área

de depósito.

PMD-EO 01

Desechos Sólidos no peligrosos

-Los desechos orgánicos: serán enviados al relleno

sanitario municipal.

-La recolección de los residuos debe realizarse en

recipientes plásticos de colores, y separarlos según su

composición.

-Prohibir y controlar que se efectué la mezcla de residuos

no peligrosos con residuos peligrosos. Los contenedores

serán renovados cada año.

Número de

recipientes por

colores.

Número de

entrega de

residuos

comunes a la

empresa de

recolección

municipal.

Recipientes para

recolección de

residuos, registros

de acciones

implementadas,

inspecciones de

verificación de

cumplimiento,

registros

fotográficos.

1 Mensual

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 596

Generación

de desechos

Contaminación

del recurso

suelo y agua,

así como

ocurrencia de

contingencias.

PMD-EO 02

Desechos peligrosos

-Todo el personal vinculado en el manejo y

almacenamiento de productos peligrosos debe recibir la

capacitación respectiva para garantizar la manipulación

adecuada de los mismos. Dicha capacitación debe incluir

las recomendaciones que se establecen en las hojas de

seguridad de cada producto peligroso.

-Los trabajadores que manipulen productos peligrosos

deben contar con el respectivo equipo de protección

personal, de acuerdo al producto manipulado.

-Se debe mantener herramientas como palas, fundas

plásticas y materiales absorbentes, fácilmente disponibles

para limpiar cualquier derrame o goteo.

-Los desechos peligrosos generados durante las

actividades de mantenimiento deberán ser ubicados en

contenedores de 55 galones para luego ser gestionados

por gestores autorizadores, por ningún motivo estos

pueden ser mezclados con los desechos comunes. Los

contenedores serán renovados cada año.

Número de

trabajadores

que han

recibido

capacitación

para el manejo

de productos

peligrosos.

Lista de EPP

utilizados por

los

trabajadores

según el

producto

manipulado.

Registro de

Capacitaciones a

trabajadores,

materiales para

contención

derrames,

registros de EPP

entregados,

inspecciones de

verificación de

cumplimiento,

registros

fotográficos.

Registro de

compra (Facturas)

de la adquisición

de los materiales

para contención

de derrames.

1 Mensual

Elaboración: INASSA

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 597

2.12.3.2.3 Plan de Comunicación, Capacitación y Educación Ambiental

PLAN DE COMUNICACIÓN, CAPACITACIÓN Y EDUCACIÓN AMBIENTAL

Programa de Comunicación, Capacitación y Educación Ambiental para la etapa de operación.

Objetivos: Garantizar la capacitación de todo el personal que labore en el proyecto, en temas de gestión ambiental, protección

y preservación de los ecosistemas, seguridad industrial, salud ocupacional, contingencias y riesgos.

PCC-02 Lugar de aplicación: Jama, 10 de Agosto, Atahualpa, Pedernales y Cojimíes

Responsable: Contratista

Aspecto

ambiental

Impacto

identificado Medidas propuestas Indicadores

Medio de

verificación Frecuencia Periodo

Afectación a los

factores suelo,

agua, aire y salud

y seguridad

ocupacional por el

inadecuado

manejo de

desechos y equipo

de mantenimiento.

Contaminación de

los recursos

naturales por

ausencia de

conocimientos

básicos de gestión

ambiental y de

seguridad y salud

ocupacional.

PCC-OE 01

Capacitación del Personal

-Se deberá establecer un cronograma de

capacitación para el personal de

operación y mantenimiento.

-El aspecto a considerarse para la

capacitación son las contempladas en el

Plan de Manejo Ambiental para poder

atender los procesos de auditoría

ambiental por parte de la autoridad

competente.

Se realizará seis veces al año por el

tiempo de operación y mantenimiento.

Cuentan con un

cronograma de

capacitación para

el personal que

labora en los

mantenimientos.

Cronograma de

capacitación,

registro de

asistencia,

entrenamientos,

inspecciones de

verificación de

cumplimiento,

registros

fotográficos.

1 Bimensual

Elaboración: INASSA

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 598

2.12.3.2.4 Plan de Relaciones Comunitarias

PLAN DE RELACIONES COMUNITARIAS

Programa de relaciones comunitarias durante la etapa de operación y mantenimiento

Objetivos: Informar a las instituciones públicas, privadas y público en general sobre las distintas actividades y

avances del proyecto, lo cual permitirá evitar potenciales conflictos por defecto de información.

PRC-02 Lugar de aplicación: Jama, 10 de Agosto, Atahualpa, Pedernales y Cojimíes

Responsable: Promotor del proyecto y contratista

Aspecto

ambiental

Impacto

identificado Medidas propuestas Indicadores

Medio de

verificación Frecuencia Periodo

Inconvenientes con

la población

cercana al proyecto

Conflictos

sociales

PRC-EO 01

Comunicación con la sociedad

-Comunicar las actividades que realice

la operadora del proyecto mediante

medios de comunicación como: prensa

escrita, cuña radial, entre otros.

Prensa y Radio Notificaciones en

la presa y radio. 1 Trimestral

Elaboración: INASSA

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 599

2.12.3.2.5 Plan de Contingencias

PLAN DE CONTINGENCIAS

Programa de Contingencia para la fase de operación

Objetivos: Proveer de un documento sencillo que direccione los aspectos más importantes para activar la respuesta requerida ante

diferentes situaciones de emergencia.

PDC-02 Lugar de aplicación: Jama, 10 de Agosto, Atahualpa, Pedernales y Cojimíes

Responsable: Contratista

Aspecto

ambiental

Impacto

identificado Medidas propuestas Indicadores Medio de verificación Frecuencia Periodo

Calidad de Agua

Flora y Fauna

Marina

Seguridad

Laboral y Salud

Ocupacional

Deficiente

respuesta ante

situaciones de

emergencia lo

que puede

ocasionar

afectaciones al

ambiente y a las

personas.

PDC-EO 01

Plan de contingencias actividades

operativas y de mantenimiento

-Todos los trabajadores antes y durante la

fase de operación y mantenimiento deberán

ser capacitados para enfrentar cualquier

siniestro que se presente durante las

actividades a realizar, de manera que

puedan actuar de acuerdo al tipo de

emergencia.

-Deberán recibir capacitación constante en

riesgos eléctricos, incendios, derrames y

Numero de

capacitaciones

realizadas al

personal en la fase

de operación y

mantenimiento del

proyecto.

Informes de

situaciones de

emergencia.

Lista de equipos y

elementos para

prevención de

situaciones de

emergencia, sistemas

de alarma, informes de

evaluación de

emergencias,

inspecciones de

verificación de

cumplimiento, registros

fotográficos.

Registros de

2 Anual

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 600

primeros auxilios.

-Los trabajadores deberán tener

conocimiento de los centros de asistencia

médica inmediata así como del cuerpo de

bomberos más cercana al proyecto.

-Determinar los sistemas de alarma y

comunicación de las situaciones de

emergencia.

capacitación y

entrenamiento al

personal.

Calidad de Agua

Flora y Fauna

Marina

Seguridad

Laboral y Salud

Ocupacional

Deficiente

respuesta ante

situaciones de

emergencia lo

que puede

ocasionar

afectaciones al

ambiente y a las

personas.

PDC-EO 02

Simulacros

- Contar con la realización de simulacro de

emergencia con la colaboración de las

autoridades y del público.

Número de

simulacros

realizados

Informe de simulacros

Registro fotográfico 1 Anual

Elaboración: INASSA

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 601

2.12.3.2.6 Plan de Seguridad y Salud Ocupacional

PLAN DE SEGURIDAD Y SALUD OCUPACIONAL

Programa de seguridad y salud ocupacional para la etapa de operación y mantenimiento.

Objetivos: Efectuar la declaración de una política y compromiso para con la salud y la seguridad de los trabajadores.

Establecer un programa de entrenamiento y seguridad laboral que cuente a su vez con lineamientos claros de comunicación. PSS-02

Lugar de aplicación: Jama, 10 de Agosto, Atahualpa, Pedernales y Cojimíes

Responsable: Contratista

Aspecto

ambiental

Impacto

identificado

Medidas propuestas Indicadores Medio de

verificación

Frecuencia Periodo

Seguridad

Industrial y

Salud

Ocupacional

Accidentes e

Incidentes de

Trabajo

Contingencias y

Emergencias

PSS-EO 01

Señalización

-Es necesario establecer un programa de

señalización que permita identificar los riesgos

existentes y alertar tanto a trabajadores acerca

de los potenciales peligros y las acciones

preventivas a seguir para evitar la ocurrencia de

accidentes.

-Se deberá demarcar las áreas de trabajo.

-La señalética a ser implementada debe de

cumplir con la normativa INEN 439. Se

No. de señales

instaladas en las

diferentes áreas

de trabajo.

Registros de

compra (facturas)

de elementos de

señalización.

Registro

fotográfico de

colocación de la

señalización.

2 Anual

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 602

renovaran cada año si están en mal estado.

Seguridad

Industrial y

Salud

Ocupacional

Accidentes e

Incidentes de

Trabajo

Enfermedades

laborales en el

ambiente de

trabajo

PSS-EO 02

Materiales de primeros auxilios y medicinas

Mantener el stock de materiales de primeros

auxilios y medicinas en el área de trabajo.

Numero de

medicinas y

materiales de

primeros auxilios

Registro de

adquisición de

medicinas

(facturas).

1 Mensual

Seguridad

Industrial y

Salud

Ocupacional

Contingencias y

Emergencias

PSS-EO 03

Equipos Contra Incendios y de Seguridad

Se deberán realizar inspecciones periódicas del

sistema de protección contra incendios y de los

extintores portátiles.

Recargar de los extintores en caso de que se

hayan usado, verificar que todos los extintores

tengan la etiqueta de identificación y supervisar

que el área de seguridad señalizada bajo cada

extintor.

No. de extintores

instalados.

Tipo y cantidad de

equipos de

seguridad.

Registro de

adquisición de

extintores y

registro de

recarga.

Registro de

adquisición de

equipos de

seguridad.

1 Mensual

Elaboración: INASSA

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 603

2.12.3.2.7 Plan de Rehabilitación de Áreas Afectadas

PLAN DE REHABILITACIÓN DE ÁREAS AFECTADAS

Programa de restauración, indemnización, y compensación.

Objetivos: Rehabilitar áreas afectadas por la accidentes y/o derrames en el área del proyecto.

PRA-02 Lugar de aplicación: Jama, 10 de Agosto, Atahualpa, Pedernales y Cojimíes

Responsable: Contratista

Aspecto

ambiental

Impacto

identificado Medidas propuestas Indicadores

Medio de

verificación Frecuencia Periodo

Flora y fauna

Afectación a la

flora.

Contaminación del

agua.

PRA-EO 01

Procesos de Reforestación

-Se deberá coordinar con el MAE la reforestación

de áreas aledañas al proyecto con especies

prioritarias.

-Para la reforestación se determinarán las

especies viables en base a las condiciones

climáticas y tipo de suelo y se optará por la

plantación de especies nativas originarias del sitio

-Se deberá otorgar servicios de mantenimiento a

las parcelas reforestadas

Superficie

reforestada/s

uperficie a

reforestar

Registro fotográfico,

lista de especies

utilizadas para la

reforestación. Oficio

de coordinación con

el MAE

Registro de

mantenimiento a las

parcelas.

1 Trimestra

l

Elaboración: INASSA

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 604

2.12.3.2.8 Plan de Monitoreo y Seguimiento

PLAN DE MONITOREO Y SEGUIMIENTO

Programa de monitoreo y seguimiento en la etapa de operación y mantenimiento.

Objetivos: Verificar el cumplimiento oportuno de las medidas planteadas en el presente Plan de Manejo Ambiental.

Realización de monitoreos ambientales. PMS-02

Lugar de aplicación: Jama, 10 de Agosto, Atahualpa, Pedernales y Cojimíes

Responsable: Contratista

Aspecto

ambiental

Impacto

identificado Medidas propuestas Indicadores

Medio de

verificación

Frecuenci

a Periodo

Generación de

daños a los

factores

ambientales

Daños a la salud del

personal de

mantenimiento por

incumplimiento de

las medidas de

seguridad.

Alteración de la

calidad de los

factores

ambientales.

PMS-EO 01

Monitoreo y seguimiento del PMA

-Se deberá realizar el seguimiento al PMA con

la finalidad de que -Se verifique la aplicación

de las medidas ambientales.

-Se deberán mantener registros de los

controles ambientales planteados en el PMA

(controles de riesgos laborales,

mantenimiento de las señalética, entre otras).

Actividades

cumplidas/actividad

es propuestas.

Registros del

seguimiento al

PMA

2 Anual

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 605

Calidad del aire

Contaminación del

recurso aire.

Afectación a la salud

de los trabajadores.

PMS-EO 02

Monitoreo de la calidad del Aire

-Para el monitoreo de la calidad del aire se

deberán considerar las estaciones de

monitoreo de calidad de aire ambiente

indicadas en la línea base ambiental.

-Los parámetros a medirse son: Monóxido de

Carbono (CO), Dióxido de Azufre (SO2),

Dióxido de Nitrógeno (NO2), Ozono (O3) y

Material Particulado 10 (PM10) y Material

Particulado 2.5 (PM2.5); y se deberá

considerar los lineamientos establecidos en el

Acuerdo Ministerial 097-A, Anexo 4, Norma de

calidad de aire ambiente o nivel de inmisión.

-Se realizará el monitoreo de calidad de aire

en una estacion dos veces al año durante la

etapa de operación del proyecto.

-El monitoreo deberá ser realizado a través de

equipos calibrados y siguiendo los métodos

establecidos en la normativa ambiental.

Contar con los certificados de calibración de

los equipos.

-Se debe elaborar un informe con la

evaluación de los resultados obtenidos y

establecer nuevas medidas de control, en

caso que los resultados no cumplan con los

Cronograma de

monitoreos.

Informes de

monitores

realizados.

Equipos de

monitoreos

calibrados.

Laboratorio que

realiza el monitoreo

acreditado ante el

OAE.

Registros de

monitoreos

efectuados.

Informes de los

monitoreos.

Certificados de

calibración de

equipos.

Inspecciones de

verificación de

cumplimiento.

Registros

fotográficos.

2 Anual

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 606

límites permisibles que establece la normativa

ambiental vigente.

PMS-EO-02(1)

-Se debe medir los niveles de presión sonora

equivalente (NPSeq), expresados en

decibeles, en ponderación con escala A, que

se obtengan de la emisión de una fuente

emisora de ruido, se aplicarán de acuerdo a lo

establecido en el Acuerdo Miniesterial 097-A, .

Anexo 5 Niveles máximos de emisión de ruido

y metodología de medición para fuentes fijas

fuentes móviles.

-Se deberá verificar que los trabajadores

estén provistos de elementos de protección

auditiva adecuados y empleen oportunamente

los mismos.

Calidad de

Agua

Contaminación de la

Calidad de agua

PMS-EO 03

Monitoreo de Calidad de Agua

-Se deberán realizar mediciones de calidad de

agua en las estaciones que fueron

consideradas en la línea base ambiental.

Los parámetros a ser analizados se detallan a

continuación:

• Potencial de Hidrogeno

• Oxígeno Disuelto

Cronograma de

monitoreos.

Laboratorio

acreditado ante el

OAE.

Registros de

monitoreos

realizados.

Registros

fotográficos.

Informe de los

resultados de

monitoreos.

Registro de la

acreditación del

2 Anual

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 607

• Aceites y Grasas

• Solidos Suspendidos Totales

• Hidrocarburos Totales de Petróleo

• Níquel

• Plomo

• Selenio

• Aluminio

• Cobre

• Zinc

• Demanda Química de Oxigeno

• Demanda Bioquímica de Oxigeno

• Coliformes fecales.

El monitoreo se realizará en los puntos

cercanos donde se realizaron las mediciones

durante la etapa de construcción, en 4

estaciones dos veces al año durante la etapa

de operación del proyecto.

Los monitoreos deberán ser realizados por

Laboratorios acreditados ante el Organismo

de Acreditación Ecuatoriano (OAE).

laboratorio ante el

OAE.

Calidad de

Suelo

Contaminación de la

calidad del suelo.

Afectación a la biota

PMS-EO 04

Calidad de Suelo

Cronograma de

monitoreos.

Laboratorio

Registros de

monitoreos

realizados.

2 Anual

Page 608: DISEÑOS DEFINITIVOS Documento nº 4.- Estudios ambientales ... · Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 3 EMPRESA PÚBLICA DEL AGUA – EPA EP “SERVICIOS DE CONSULTORÍA

PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 608

marina. Se realizarán los monitoreos de suelo, según

las estaciones establecidas en línea base

ambiental. Los parámetros a monitorease son

los siguientes:

• Potencial de Hidrogeno

• Hidrocarburos totales de Petróleo

• Níquel

• Plomo

• Selenio

• Aluminio

• Cobre

• Zinc

Se realizará el monitoreo de calidad del suelo

en una estación dos veces al año durante la

etapa de operación del proyecto.

En caso de que algún parámetro exceda el

límite permisible, el Fiscalizador exigirá al

Contratista que aplique las medidas

correctivas necesarias, las mismas que

deberán ser aprobadas por la Fiscalización

previa aplicación de las mismas.

Los monitoreos deberán ser realizados por

Laboratorios acreditados ante el Organismo

de Acreditación Ecuatoriano (OAE).

acreditado ante el

OAE.

Registros

fotográficos.

Informe de los

resultados de

monitoreos.

Registro de la

acreditación del

laboratorio ante el

OAE.

Page 609: DISEÑOS DEFINITIVOS Documento nº 4.- Estudios ambientales ... · Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 3 EMPRESA PÚBLICA DEL AGUA – EPA EP “SERVICIOS DE CONSULTORÍA

PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 609

Calidad de

medio.

Contaminación de la

calidad del medio.

Afectación a la biota.

PMS-EO 05

Monitoreo biótico

Se realizará un monitoreo anual de flora y

fauna, para lo cual se deberán determinar e

identificar las especies de: mastofauna,

herpetofauna, ornitofauna, entomofauna,

ictiofauna y especies arbóreas, arbustivas y

herbáceas existentes dentro del área de la

obra. El equipo técnico estará compuesto de

biólogos especializados en los diferentes

grupos de organismos descritos y deberá

realizar las coordinaciones pertinentes con el

ministerio del ambiente y obtener las

respectivas autorizaciones de estudio para el

levantamiento de información del área.

Informes de flora y

fauna obtenidos del

área del proyecto/

Informes de flora y

fauna a obtener del

área del proyecto

Oficio de

coordinación con

el MAE, Informes

de componente

biótico, Registro de

salida de campo.

1 Anual

Elaboración: INASSA

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 610

2.12.3.3 Etapa de Abandono

Se proponen las siguientes medidas ambientales para la etapa de abandono del proyecto, el cual se activarán una fez finalizada la etapa de

operación.

2.12.3.3.1 Plan de Abandono y Entrega del Área

PLAN DE ABANDONO Y ENTREGA DEL ÁREA

Programa de Abandono y entrega del área.

Objetivos: Definir procedimientos para que se desarrolle el proceso de abandono de las instalaciones de modo que no sean afectadas las

condiciones ambientales establecidas en la Línea Base Ambiental.

Entregar el área del proyecto en las condiciones adecuadas. PDA-02

Lugar de aplicación:

Responsable: Contratista

Aspecto

ambiental

Impacto identificado Medidas propuestas Indicadores Medio de verificación Plazo (meses)

Calidad de Agua

Calidad del aire

Calidad del suelo

Flora y fauna

Alteración de la calidad

del agua, suelo, aire

por las acciones de

retiro de los equipos de

construcción del

proyecto

PDA-EA 01

Abandono del área

-Comunicar a la autoridad ambiental

competente sobre el proceso de

abandono.

-Se deberá realizar una inspección de

cada una de las áreas involucradas en el

proyecto, con el fin de verificar el estado

en que quedan.

Informe de

fiscalización sobre

las condiciones de

los componentes

ambientales.

Oficio de comunicación a

la autoridad.

Informe de Cumplimiento

PMA.

Registro fotográfico.

En caso de ser

necesario

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 611

-Gestionar los desechos comunes y

peligrosos con un gestor autorizado.

Elaboración:INASSA

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 612

2.13 CRONOGRAMA VALORADO

Se presenta el coronograma valorado para la etapa de construcción del proyecto para un tiempo estimado de 30 meses.

2.13.1 Cronograma Valorado del Plan de Manejo Ambiental Fase Construcción

PMA Etapa de Construcción

TIEMPO EN MESES Costo

Código 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30

(Rubro Ambiental)

Plan de prevención y mitigación de impactos

Desbroce, desbosque y limpieza 515457 x x x $ 21.460,46

Letrina sanitaria 515640 x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x $ 19.347,90

Agua para control del polvo 505522 x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x $ 577.500,00

Escombreras 515641 x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x $ 436.284,06

Prevención de la contaminación del aire ----- x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x Costos incluidos

en la obra

Prevención y mitigación de la contaminación en los cuerpos de agua en la fase de construcción.

515642 x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x $ 2.062,50

Prevención y mitigación de la alteración a la calidad del paisaje 515643 x x x x x x x x x x $ 1.000.00

Kit contra derrame 515644 x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x $ 3.587,50

Bodegas o áreas de almacenamiento ----- x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x Costos incluidos

en la obra

Registro de Generador de Desechos Peligrosos 515645 x $ 2.125,00

Cubeto de contención contra derrame de combustibles 515646 x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x $ 4.000,00

Plan de manejo de desechos (PMD)

Contenedores de plástico para desechos orgánicos, papel y plástico.

515647 x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x $ 3.150,00

Disposición final de los desechos no peligrosos 515648 x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x $ 3.950,00

Herramientas para contención y limpieza de derrames 515649 x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x $ 4.937,50

Tanques metálicos de 55 galones 515650 x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x $ 987,50

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 613

PMA Etapa de Construcción

TIEMPO EN MESES Costo

Código 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30

(Rubro Ambiental)

Letreros de señalización provisional 515651 x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x $ 2.469,00

Disposición final de los desechos peligrosos 515652 x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x $ 7.900,00

Plan de comunicación, capacitación y educación ambiental

Charlas de concientización (seguridad, salud y ambiente) 515653 x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x

x $ 15.000,00

Plan de relaciones comunitarias

Charlas de concientización 515654 x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x $ 6.000,00

Difusión del proyecto 515655 x x x x x x x x x x $ 3.000,00

Comunicaciones radiales 515656 x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x $ 6.000,00

Comunicaciones en prensa escrita nacional (1/4 página) 515657 x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

$ 10.625,00

Comunicaciones en prensa escrita local (1/4 página) 515658 x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x $ 22.500,00

Plan de contingencias

Realización de simulacros-conformación de brigadas 515659 x x x $ 2.925,00

Plan de seguridad y salud ocupacional (PSSO)

Señales al lado de la carretera (0.60x1.20) mts letreros ambientales (Preservación de la naturaleza)

515660 x x x x x $ 22.840,00

Señales al lado de la carretera (D=0.60) mts (restricción de velocidad) 25 km/h (móvil)

515661 x x x x x $ 14.292,00

Señales al lado de la carretera (D=0.60) mts (Prohibido rebasar) (móvil)

515662 x x x x x $ 14.292,00

Señales al lado de la carretera (D=0.60) mts (Hombres trabajando) (móvil)

515663 x x x x x $ 14.292,00

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 614

PMA Etapa de Construcción

TIEMPO EN MESES Costo

Código 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30

(Rubro Ambiental)

Señales al lado de la carretera (D=0.60) mts (Carril cerrado) (móvil)

515664 x x x x x $ 14.292,00

Señales al lado de la carretera (D=0.60) mts (ambientales) (móvil)

515665 x x x x x $ 11.433,60

Materiales de primeros auxilios y medicinas 515667 x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x $ 9.875,00

Extintores 515666 x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x $ 1.920,20

Plan de abandono y entrega del área

Cierre técnico de las áreas utilizadas 515669 x x $ 6.375,00

Disposición final de desechos 515670 x $ 6.912,50

Hidro siembras 515672 x $ 2,30

Área sembrada (en taludes) 515668 x $ 0,80

Área plantada (Arboles y arbustos) 515671 x $ 1,86

Plan de rehabilitación de áreas afectadas

Rehabilitación de áreas afectadas 515673 x $ 3.025,00

Plan de monitoreo y seguimiento

Monitoreo de la calidad del aire 515674 x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x $ 9.562,50

Monitoreo de ruido 515675 x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x $ 7.055,70

Monitoreo de calidad de agua 515676 x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x $ 337.545,60

Calidad de suelo 515677 x x x x x x x x x x $ 5.425,00

Monitoreo biótico 515678 x x x $ 44.250,00

TOTAL $ 1’680.204,48

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 615

2.13.2 Cronograma valorado Plan de Manejo Ambiental a 12 meses

A continuación se presenta el cronograma valorado para la fase de construcción adapatado a un plazo de 12 meses de acuerdo a lo

establecido en la normativa ambiental para la presentación de Estudios de Impacto Ambiental a través del Sistema SUIA.

PMA Etapa de Construcción

TIEMPO EN MESES Costo

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Plan de prevención y mitigación de impactos

Limpieza y desbroce x x x $ 21.460,46

Alquiler de baterias sanitarias/servicio público

x x x x x x x x x x x x $ 7.739,16

Agua para control del polvo x x x x x x x x x x x x $ 231.000,00

Manejo y disposición de escombreras

x x x x x x x x x x x x $ 174.513,63

Prevención de la contaminación del aire

x x x x x x x x x x x x Costos incluidos

en la obra

Prevención y mitigación de la contaminación en los cuerpos de agua en la fase de construcción.

x x x x x x x x x x x x $ 825,00

Prevención y mitigación de la alteración a la calidad del paisaje

x x x x $ 400,00

Kit contra derrame x x x x x x x x x x x x $ 3.587,50

Bodegas o áreas de almacenamiento

x x x x x x x x x x x x Costos incluidos

en la obra

Registro de Generador de Desechos Peligrosos

x $ 2.125,00

Cubeto de contención contra derrame de combustibles

x x x x x x x x x x x x $ 4.000,00

Plan de manejo de desechos (PMD)

Contenedores de plástico para desechos orgánicos, papel y plástico.

x x x x x x x x x x x x $ 1.050,00

Disposición final de los desechos no peligrosos

x x x x x x x x x x x x $ 1.580,00

Herramientas para contención y limpieza de derrames

x x x x x x x x x x x x $ 1.975,00

Tanques metálicos de 55 galones

x x x x x x x x x x x x $ 395,00

Letreros de señalización provisional

x x x x x x x x x x x x $ 987,60

Disposición final de los desechos peligrosos

x x x x x x x x x x x x $ 3.160,00

Plan de comunicación, capacitación y educación ambiental

Capacitación al personal x x x x x x x x x x x x $ 3.600,00

Plan de relaciones comunitarias

Charlas de concientización x x x x x x x x x x x x $ 3.600,00

Difusión del proyecto x x x x $ 1.200,00

Comunicaciones radiales x x x x x x x x x x x x $ 2.400,00

Comunicaciones en prensa escrita nacional (1/4 página)

x x x x $ 4.250,00

Comunicaciones en prensa escrita local (1/4 página)

x x x x x x x x x x x x $ 9.000,00

Plan de contingencias

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 616

PMA Etapa de Construcción

TIEMPO EN MESES Costo

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Conformación de Brigadas x $ 975,00

Plan de seguridad y salud ocupacional (PSSO)

Señales al lado de la carretera (0.60x1.20) mts letreros ambientales (Preservación de la naturaleza)

x x $ 9.136,00

Señales al lado de la carretera (D=0.60) mts (restricción de velocidad) 25 km/h (móvil)

x x $ 5.716,80

Señales al lado de la carretera (D=0.60) mts (Prohibido rebasar) (móvil)

x x $ 5.716,80

Señales al lado de la carretera (D=0.60) mts (Hombres trabajando) (móvil)

x x $ 5.716,80

Señales al lado de la carretera (D=0.60) mts (Carril cerrado) (móvil)

x x $ 5.716,80

Señales al lado de la carretera (D=0.60) mts (ambientales) (móvil)

x x $ 4.573,44

Materiales de primeros auxilios y medicinas

x x x x x x x x x x x x $ 3.950,00

Extintores x x x x x x x x x x x x $ 1.920,20

Plan de abandono y entrega del área

Cierre técnico de las áreas utilizadas

$ 0,00

Disposición final de desechos $ 0,00

Hidro siembras $ 0,00

Área sembrada (en taludes) $ 0,00

Área plantada (Arboles y arbustos)

$ 0,00

Plan de rehabilitación de áreas afectadas

Rehabilitación de áreas afectadas

$ 0,00

Plan de monitoreo y seguimiento

Monitoreo de la calidad del aire

x x x x x x x x x x x x $ 3.825,00

Monitoreo de ruido x x x x x x x x x x x x $ 2.822,28

Monitoreo de calidad de agua x x x x x x x x x x x x $ 135.018,24

Calidad de suelo x x x x $ 2.170,00

Monitoreo biótico x $ 14.750,00

TOTAL $ 680.855,71

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 617

2.13.3 Cronograma valorado del Plan de Manejo Ambiental Fase Operación

PMA Etapa de Operación

TIEMPO EN MESES Costo

Código 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

(Rubro Ambiental)

Plan de prevención y mitigación de impactos

Prevención de impactos a la calidad del aire ambiente

PPM-EO 01 x x x x x x x x x x x x $ 16.800,00

Coordinacion con GADs PPM-EO 02 x $ 200,00

Plan de manejo de desechos (PMD)

Desechos sólidos no peligrosos PMD-EO 01 x x x x x x x x x x x x $ 2.600,00

Desechos peligrosos PMD-EO 02 x x x x x x x x x x x x $ 6.320,00

Plan de comunicación, capacitación y educación ambiental

Capacitación al personal PCC-OE 01 x x x x x x $ 1.500,00

Plan de relaciones comunitarias

Comunicación con la sociedad PRC-EO 01 x x x x $ 9.000,00

Plan de contingencias

Plan de contingencias actividades operativas y de mantenimiento

PDC-EO 01 x $ 500,00

Simulacros PDC-EO 02 x $ 1.000,00

Plan de seguridad y salud ocupacional (PSSO)

Señalización PSS-EO 01 x x $ 12.000,00

Materiales de primeros auxilios y medicinas PSS-EO 02 x x x x x x x x x x x x $ 2.000,00

Equipos Contra Incendios y de Seguridad PSS-EO 03 x x x x x x x x x x x x $ 8.000,00

Plan de rehabilitación de áreas afectadas

Procesos de reforestación PRA-EA 02 x x x x $ 12.000,00

Plan de monitoreo y seguimiento

Monitoreo y seguimiento del PMA PMS-EO 01 x x Costos incluidos en la obra

Monitoreo de la calidad del aire PMS-EO 02 x x $ 1.272,00

Monitoreo de calidad de agua PMS-EO 03 x x $ 24.000,00

Calidad de suelo PMS-EO 04 x x $ 1.200,00

Monitoreo Biótico PMS-EO 05 x $ 15.000,00

TOTAL $ 113.392,00

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 618

2.13.4 Cronograma valorado del Plan de Manejo Ambiental Fase Abandono

PMA Etapa de Abandono

TIEMPO EN MESES Costo

Código 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

(Rubro Ambiental)

Plan de abandono y entrega del área

Abandono del área PDA-EA 01 x $ 10.000,00

TOTAL $ 10.000,00

2.13.5 Cronograma valorado del MLD Fase Construcción

Medidas Etapa de Construcción

TIEMPO EN MESES Costo

Código (Rubro Ambiental)

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Desechos

Registro y clasificación de desechos

MDL-EC 01 X X X X X X X X X X X X Costos incluidos en la obra

Reúso de material MDL-EC 02 X X X X Costos incluidos en la obra

Eficiencia Energética

Maquinarias y equipos MDL-EC 03 X X X X Costos incluidos en la obra

Optimización de Productos

Optimización de procesos MDL-EC 04 X X X X X X X X X X X X Costos incluidos en la obra

TOTAL -

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 619

2.13.6 Cronograma valorado del MLD Fase Operación

Medidas Etapa de Operación

TIEMPO EN MESES Costo

Código (Rubro Ambiental)

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Desechos

Registro y clasificación de desechos

MDL-EO 01 X X X X Costos incluidos en la obra

Eficiencia Energética

Aprovechamiento de caudales excedentes

MDL-EO 02 X X X X X X X X X X X X Costos incluidos en la obra

Maquinarias y equipos MDL-EO 03 X

X

X

X

Costos incluidos en la obra

Optimización de Productos

Optimización de procesos MDL-EO 04 X X X X X X X X X X X X Costos incluidos en la obra

TOTAL -

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 620

2.14 TENENCIA DE TIERRA Y TIPO DE HABITANTES

La tenencia de la tierra y el tipo de habitantes del área de influencia social directa esta

categorizado por cuatro modelos de agrupación. Los primeros son propietarios, en segundo

lugar se categorizo a los arrendatarios y prestamistas; por último se incluye a los

trabajadores de las haciendas, que independientemente del lugar de vivienda siguen siendo

un tipo de población que frecuenta el área por su lugar de trabajo. Los grupos citados tienen

subcategorías que hacen más específica la identificación del tipo de actores y de la tenencia

de tierra.

2.14.1 Propietarios

El primer grupo de habitantes aglomera a los propietarios, agrupados en tres subcategorías,

las tipologías están asociadas al sistema de relaciones de producción que se mantienen en

el área, en base al sistema de producción agraria, por cuanto la primera subcategoría hace

apunta a los dueños de fincas, haciendas y UPA, mayores a una hectárea es decir los

propietarios grandes.

La segunda subcategoría hace referencia a los propietarios pequeños, que son dueños de

terrenos asentados dentro de una finca, hacienda o UPA. Estos son predios cedidos por

dueños grandes (finca, hacienda o UPA) que han ganado un título de propiedad o legalizado

escrituras a través del permiso de propietario mayor o posesión directa.

El tercer grupo de propietarios hace referencia a los propietarios pequeños menores a una

hectárea que se encuentran dentro del área de influencia social del proyecto. Como se

puede apreciar en la tabla siguiente. Esta subcategoría junto a los predios grandes

constituyen el número de propietarios más alto.

Tabla 2-218 Tipos y número de propietarios de las viviendas del área del embalse.

Propietarios N° Porcentaje

Propietario de finca, hacienda, UPA. 29 63.04

Propietario de un lote dentro de una finca o hacienda 10 21.74

Propietario de un predio fuera del bien productivo y dentro el área de influencia. 7 15.22

Total 46 100

Elaborado por: INASSA.

2.14.2 Arrendatarios y prestamistas

En esta categoría se han incorporado dos tipos de actores los arrendatarios y prestamistas,

al igual que los anteriores se desprenden de las formas y relaciones de producción de la

zona. Los primeros tienen dos acepciones arrendatarios totales y parciales. Además de

estos también se encontraron a los prestamistas que por lo general prestan espacios de

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 621

terrenos dentro de las UPAS, fincas y haciendas. Y se encuentran también los prestamistas

externos a las UPAS, fincas y haciendas pero que se establecen dentro del área de

influencia.

Los arrendatarios y prestamistas suman alrededor de 3 casos de la población de la AID y

dentro de estos la primera subcategoría de prestamistas no se encontraron casos, da tal

forma que la totalidad de los casos fueron de la segunda categoría.

Tabla 2-219 Tipo y número de arrendatarios y prestamistas delas viviendas del área del embalse

Arrendatarios y prestamistas de las UPAS N° Porcentaje

Arrienda todo el bien productivo. 0 -

Arrienda parcialmente el bien productivo. 0 -

Presta el predio ubicado dentro del bien productivo. 2 66.67

Presta el predio ubicado fuera del bien productivo, dentro del área de influencia. 1 33.33

Total 3 100

Elaborado por: INASSA

2.14.3 Trabajadores

El grupo de los trabajadores forma parte de la población que habita el área de influencia del

proyecto Multipropósito Coaque y encierra cuatro subcategorías descritas en la tabla

siguiente. En cuanto a las mismas la subcategoría que aglomera una mayor población

dentro del grupo de trabajadores son los trabajadores que laboran en el predio productivo y

vive con su familia en vivienda dada por el propietario, sin derechos o escrituras. La

proporción porcentual que en conjunto suman los trabajadores dentro del espectro

poblacional es del 26.86%.

Tabla 2-220 Tipos y número de trabajadores de las haciendas del área del embalse

Tipos de Trabajadores N° Porcentaje

Independiente en su propiedad dentro del UPA 2 11,11

Es dependiente, trabaja en el predio productivo y vive con su familia en vivienda dada por el propietario (con escritura o documento legal). 1 5,56

Es dependiente, trabaja en el predio productivo y vive con su familia en vivienda dada por el propietario (sin derechos escrituras). 14 77,77

Es dependiente Trabaja en el bien productivo y habita con su familia fuera del predio. 1 5,56

Total 18 7,47

Elaborado por: INASSA

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 622

En el Cantón Pedernales, el Censo Nacional Agropecuario registró 2.915 Unidades de

Producción Agropecuarias (UPAs) 20 con un total de 157.579 hectáreas. El mayor porcentaje

de las UPAs así como la extensión tienen tenencia ¨propia con título¨ como se evidencia en

la Tabla 46. La existencia de una propiedad definida con títulos facilita procesos productivos

y de crédito en el área.

Tabla 2-221 Cantón Pedernales: Tenencia de la Tierra Unidades de Producción Agropecuaria y

Superficie en hectáreas

Formas de Tenencia UPAs % Hectáreas %

Propia con título 2.263 77,6 139.108 88,3

Ocupada sin título 345 11,8 9.849 6,2

Arrendado 7 0,2 108 0,1

Aparcería o al partir 14 0,5 304 0,2

Comunal o cooperado 0 0,0 0 0,0

Otra forma 225 7,7 6.997 4,4

Tenencia mixta 61 2,1 1.212 0,8

Total 2.915 100,0 157.579 100,0

Fuente: SICA, MAG, INEC. Censo Nacional Agropecuario

20 / UPAs, es una ¨extensión de tierra de 500 metros cuadrado o más, dedicada total o parcialmente a la

producción agropecuaria, considerada como una unidad económica, que desarrolla su actividad bajo una dirección o gerencia única¨. Censo Nacional Agropecuario.

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 623

2.15 APÉNDICE

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 624

Apéndice 1.- Documentos Complementarios

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PROYECTO MULTIPROPOSITO COAQUE

Anexo 4.01.- Estudio de Impacto Ambiental. Rv 01 Pág. 625

Apéndice 2.- Planos