Upload
diogo-zao
View
223
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
7/23/2019 DISSERTAO Mafalda Nejjmedine
1/132
http://repositorium.sdum.uminho.pt
Universidade do Minho
Nejmeddine, Mafalda Sofia Amorim da SilvaFerreira
Manual para o curso bsico de cravo com
repertrio portugus do sculo XVIII
http://hdl.handle.net/1822/6985
MetadadosData de Publicao 2006-01-20
Resumo Este estudo trata a elaborao de um manual para o Curso Bsico deCravo. Aps uma abordagem histrica do cravo, do sculo XVI at aosnossos dias, este estudo incide nos programas ministrados em Portugalno Curso Bsico de Cravo. A elaborao de um catlogo e a realizaode uma classificao respeitante aos cinco anos do Curso Bsico deCravo, permitiu apresentar uma forma preliminar do manual de ensino docravo baseado em obras de compositores portugueses do sculo XVIII,publicadas em edie...
Ce travail a pour but llaboration dun manuel dirig aux lves de la
Classe de Clavecin, Niveau lmentaire. Aprs un abordage historiquedu clavecin, du XVIme sicle nos jours, cette tude sintresseaux programmes enseigns au Portugal dans la Classe du Clavecindu Niveau lmentaire. Llaboration dun catalogue et la ralisationdune classification concernant les cinq annes du Niveau lmentairede Clavecin, a permis de prsenter une forme prliminaire du manueldenseignement du cl...
Tipo masterThesis
Esta pgina foi gerada automaticamente em 2015-03-03T23:04:13Z cominformao proveniente do RepositriUM
http://hdl.handle.net/1822/69857/23/2019 DISSERTAO Mafalda Nejjmedine
2/132
Nota prvia
1
7/23/2019 DISSERTAO Mafalda Nejjmedine
3/132
Como sabido, o cravo um instrumento de tecla e corda beliscada. O seu mecanismo
centra-se no saltarelo que colocado por cima do brao da tecla sobe quando esta
pressionada, fazendo com que o plectro (que se encontra na parte superior do saltarelo
suportado pelo linguete) belisque a corda.
Durante o perodo barroco, o cravo foi um instrumento muito apreciado e desenvolvido
do ponto de vista da construo e da literatura. Nessa poca, grande parte do repertrio
para instrumentos de tecla tinha uma finalidade pedaggica, sendo as obras compostas
de acordo com o desenvolvimento tcnico e musical dos alunos que os mestres
educavam. Surgiram compilaes destinadas a aprendizes de cravo. Tal o caso do
Klavierbchlein fr Wilhelm Friedemann Bach (1720) e do Notenbchlein fr Anna
Magdalena Bach (1725) com obras reunidas por Johann Sebastian Bachrespectivamente, para o filho Wilhelm Friedemann e para a esposa Anna Magdalena. O
livroLArt de Toucher le Clavecinde Franois Couperin (1716) contm para alm das
obras musicais, conselhos para o estudo das mesmas, atribuindo especial ateno
forma de estudo dos cravistas mais pequenos. Este tipo de mtodos revelam-se de
extrema importncia para o estudo do ensino do cravo na poca barroca.
Actualmente os mtodos e manuais para cravo servem-se do repertrio das grandes
escolas do barroco europeu, embora a presena de repertrio portugus sejapraticamente inexistente. The Amsterdam Harpsichord Tutor1 o nico a dedicar uma
pequena seco ao barroco portugus com a incluso da sonata em d maior n. 4 de
Carlos Seixas2. Esta ocorrncia no ocasionada pela falta de material da escola de
cravo portuguesa para os primeiros anos de ensino: na verdade, de entre o vasto
repertrio setecentista portugus para instrumentos de tecla, possvel encontrar obras
para todos os graus do nvel bsico do Curso de Cravo.
Assim sendo, verifica-se a necessidade de criar um novo material pedaggico capaz decolmatar esta lacuna e de dar a conhecer, nos primeiros anos do ensino, obras de
compositores portugueses da poca do apogeu do cravo.
O presente trabalho visa a elaborao de um manual para o Curso Bsico de Cravo com
repertrio cravstico portugus do sculo XVIII publicado em edies modernas. Este
trabalho destina-se criao de um novo material pedaggico para o ensino do cravo,
1 Kees ROSENHART, The Amsterdam Harpsichord Tutor, vol. 1, Amsterdo, Saul B. Groen, 1977, 5/2001
2 Referncia edio Carlos Seixas: 80 Sonatas para Instrumentos de Tecla(edit. por M. S. Kastner), Portugaliae Musica, vol. X, 2 volumes,
Lisboa, Fundao Calouste Gulbenkian, 1965, 2/1992
2
7/23/2019 DISSERTAO Mafalda Nejjmedine
4/132
divulgando ao mesmo tempo o repertrio setecentista portugus para instrumentos de
tecla.
3
7/23/2019 DISSERTAO Mafalda Nejjmedine
5/132
CAPTULO I - O CRAVO
4
7/23/2019 DISSERTAO Mafalda Nejjmedine
6/132
1. O CRAVO NA EUROPA
1.1 Do nascimento ao sculo XVIII
Construo de cravos e compositores
A primeira referncia ao aparecimento do cravo diz respeito inveno do
clavicembalum por Hermann Poll no ano de 1397 (Ripin 2001). Uma descrio mais
detalhada do cravo encontra-se reproduzida no manuscrito de Arnault de Zwolle
escrito por volta de 1440 atravs de um desenho do instrumento, ento designado por
clavisimbalum.
Em Itlia a construo de cravos j existia, pelo menos, desde 1419 (Hubbard 2001). Os
cravos italianos tinham geralmente um nico teclado de quatro oitavas com oitava curta
no baixo e um ou dois registos de 8. muito escassa a existncia de cravos de dois
teclados em Itlia provavelmente devido importncia atribuda pelos italianos ao cravo
como instrumento de contnuo (Hubbard 2001).
Nos finais do sculo XVI, altura em que surgiu o atelier da famlia Ruckers, Anturpia
tornou-se o centro da construo de cravos no norte da Europa (Hubbard 2001). Sabe-se
que durante esse sculo alguns instrumentos flamengos foram enviados para a
Alemanha. Os cravos flamengos mais antigos tinham um nico teclado com um registo
de 8 e um registo de 4. Por volta de 1590 construram-se cravos de dois teclados,
sendo o teclado inferior afinado uma quarta abaixo a fim de servir transposio. A
escola flamenga influenciou o desenvolvimento da construo de cravos na Alemanha,
em Inglaterra e em Frana (Hubbard 2001).
O desenvolvimento da construo de cravos originou um aumento da literatura musical
para este instrumento. A msica para tecla da primeira metade do sculo XVII viria aser fortemente influenciada por dois grandes mestres: Jan Pieterszoon Sweelinck (1562-
1621) representante da escola flamenga e Girolamo Frescobaldi (1583-1643)
representante da escola italiana (Newcomb 1980). Muito embora os estilos de ambas as
escolas permaneam distintos, as marcas dos mestres so notrias nas obras dos seus
discpulos. Tal o caso da arte italiana de Frescobaldi transmitida pelo seu discpulo
Johann Jakob Froberger (1616-1667) a Louis Couperin (1626-1661) (Mercier-Ythier
1996: 67).
5
7/23/2019 DISSERTAO Mafalda Nejjmedine
7/132
A construo francesa de cravos nas primeiras dcadas do sculo XVII encontra-se
referenciada num captulo da obra LHarmonie Universelledo padre Marin Mersenne,
publicada em Paris no ano de 1636, com a descrio de um cravo de um teclado com
um registo de 8 e um registo de 4. Em meados do sculo XVII desenvolve-se em
Frana o sistema de acoplamento nos cravos de dois teclados, permitindo a obteno de
um rpido contraste de dinmicas (Ripin 2001).
No sculo XVIII, os construtores franceses modificam a extenso dos cravos atravs do
ravalement, um processo que consistia no aumento das dimenses do instrumento e, na
maior parte dos casos, no acrscimo de um segundo registo de 8 (Ripin 2001). Na
segunda metade desse sculo acrescentam um outro registo denominado de peau de
buffle um plectro de couro que beliscava as mesmas cordas do registo de 8 do tecladoinferior (Ripin 2001).
A msica francesa para cravo marcada por duas geraes de compositores. Entre os
compositores da primeira gerao contam-se Jacques Champion de Chambonnires
(1601-1672), Louis Couperin (c.1626-1661) e Jean-Henri dAnglebert (1628-1691). Da
segunda gerao de compositores destacam-se Franois Couperin (1668-1733) e Jean-
Philippe Rameau (1683-1764). O ensino do cravo, a ttulo particular, propagou-se
tambm corte francesa, sendo prova disso Charles Henry Chabanceau de la Barre (sc.XVII) que, morte de Louis XIII, se tornou o cravista da regente Ana de ustria(Fuller
1980).
O instrumento de tecla e corda beliscada mais antigo que se conhece foi construdo na
Alemanha por volta de 1480 (Ripin 2001). Durante os sculos XVI e XVII construram-
se na Alemanha cravos de um teclado, utilizando os registos de 8 e de 4 e o registo
nasal3.No final da poca de seiscentos construam-se tambm cravos de dois teclados.
No sculo XVIII, os construtores alemes introduziram em alguns instrumentos osregistos de 2 e de 16. Neste perodo a escrita para cravo revelou-se muito intensa
como o comprovam as obras compostas por Johann Sebastian Bach (1685-1750),
George Frederich Haendel (1685-1759) e Carl Philipp Emanuel Bach (1714-1788),
representantes que so de uma grande parte do repertrio cravstico alemo do sculo
XVIII.
3 No registo nasal os saltarelos beliscam as cordas de um dos registos de 8, muito perto do cavalete, originando um som nasal.
6
7/23/2019 DISSERTAO Mafalda Nejjmedine
8/132
Em Inglaterra, a construo de instrumentos de tecla concentrou-se no virginal e na
espineta instrumentos mais pequenos do que o cravo mas com o mesmo mecanismo
de produo de som (Bond 1997: 41). William Byrd (1543-1623), John Bull (1562-
1628) e Orlando Gibbons (1583-1623) foram alguns dos compositores que escreveram
para estes instrumentos, estando muitas das suas obras presentes no Fitzwilliam Virginal
Book a coleco mais emblemtica de msica para instrumentos de tecla e corda
beliscada. Os ingleses construram cravos de um e dois teclados, sendo este tipo de
construo marcada pela inveno de um registo de 8 em dog-leg4(Bond 1997: 41).
Em Espanha, a construo de cravos surge na segunda metade do sculo XV, tendo-se
desenvolvido ao longo da poca barroca, provavelmente da mesma forma que nos
outros pases da Europa (Ripin 2001).
Tratados de Instrumentos de Tecla
Desde o Renascimento, surgiram vrios tratados que se debruam sobre a tcnica de
teclado. Um dos mais antigos o Libro llamado Arte de taer Fantasia para tecla,
vihuela y todo instrumento de tres o quatro ordenesde Toms de Santa Maria (c.1510-
1570), publicado em Valladolid no ano de 1565. O tratado apresenta-se dividido em
duas partes, sendo a primeira referente aos rudimentos da msica, tcnica do teclado e arte de composio e a segunda harmonia, ao contraponto e improvisao. Est
acompanhado de conselhos para principiantes e de instrues para afinar o clavicrdio e
a vihuela.
Cerca de trinta anos mais tarde foi publicado em Veneza Il Transilvanode Girolamo
Diruta (c.1554-c.1612). Escrito sob a forma de um dilogo instrutivo acompanhado por
mais de trinta obras musicais, este tratado publicado em 1593 (1 parte) e 1609 (2
parte) muito completo na medida em que ensina como se deve tocar, estudar,
dedilhar, ornamentar, transpor, acompanhar e combinar registos. o primeiro tratado
que apresenta conselhos distintos para a execuo de obras no cravo e no rgo.
Em 1702 foi publicado em Paris o primeiro tratado no qual a teoria do cravo
apresentada de uma forma metodolgica:Les Principes du Clavecinde Michel de Saint-
Lambert (sc. XVII) O tratado integra a teoria musical, os ornamentos apresentando
4 No registo de 8 em dog-leg os saltarelos esto cortados lateralmente, facto que permiteque este registo seja
tocado nos dois teclados.
7
7/23/2019 DISSERTAO Mafalda Nejjmedine
9/132
como complemento exemplos de ornamentos de vrios compositores e a forma de
estudar as obras no cravo.
O tratado Versuch ber die wahre Art das Clavier zu spielende Carl Philippe Emanuel
Bach foi publicado em duas partes, respectivamente nos anos de 1753 e 1762 emBerlim. Este tratado aborda o desenvolvimento da tcnica da dedilhao, a execuo dos
ornamentos e a arte de realizao do baixo contnuo, constituindo uma importante fonte
de conhecimento para a forma de tocar instrumentos de tecla no barroco tardio.
O aparecimento do pianoforte
No sculo XV, Arnault de Zwolle havia sugerido um instrumento com uma mecnica
diferente da do cravo (Ripin 2001). Esse instrumento criado em Itlia no final do
sculo XVII por Bartolomeo Cristofori (1655-1731). O gravicembalo col piano e
forte (assim foi designado pelo seu inventor) era capaz de produzir pianos e fortes de
uma forma muito mais evidente do que o cravo. Em 1732 surge em Florena a primeira
publicao de obras destinada a este novo instrumento: as Dodeci sonate da cimbalo di
piano e forte detto di martelettida autoria de Lodovico Giustini di Pistia e dedicadas a
D. Antnio de Bragana, irmo do Rei portugus D. Joo V.Com uma vantagem a nvel
da variao de dinmicas, o pianoforte torna-se o instrumento de tecla predilecto doscompositores e msicos da segunda metade do sculo XVIII. Pouco a pouco o cravo vai
perdendo admiradores e a sua produo diminui at se extinguir completamente em
1809. A partir desta altura, os cravos so arrumados em arrecadaes (ou pura e
simplesmente destrudos) onde permanecero cerca de um sculo at nascer de novo o
interesse pelos instrumentos e pela msica barroca.
8
7/23/2019 DISSERTAO Mafalda Nejjmedine
10/132
1.2 O renascimento do cravo
Depois de um sculo de domnio do pianoforte, o cravo volta a ser alvo de interesse. Em
1889, na Exposio Universal de Paris so apresentados cravos construdos pelas
oficinas Pleyel e rard (Bond 1997: 45). Os concertos realizados no mbito destaexposio nos quais Louis Diemer (m.1919) interpretou obras barrocas num
instrumento construdo pela casa Pleyel5 viriam a marcar o renascimento do cravo.
Em 1896, Arnold Dolmetsch (1858-1940) constri um cravo para a Arts and Crafts
Exhibitionde Londres, sendo esse instrumento utilizado no ano seguinte na pera Don
Giovanni de W. A. Mozart. Este msico e construtor, que havia trabalhado para as
firmas Chickering (Boston) e Gaveau (Paris), cria em 1918, na Inglaterra, uma oficina
de construo de instrumentos inspirados em modelos antigos.Wanda Landowska (1877-1959) uma das figuras que relana o cravo no sculo XX.
Num cravo construdo em 1912 pela oficina Pleyel, Landowska d concertos por toda a
Europa nos quais divulga o repertrio barroco. Ao mesmo tempo aproveita estas
viagens para pesquisar os arquivos das bibliotecas e visitar os museus, conseguindo
obter preciosas informaes acerca da concepo dos cravos. Estas e outras pesquisas
constituram um forte impulso para a construo de cravos de uma forma mais fiel
construo da poca barroca. Nos finais da dcada de 1950, as oficinas de Hugh Gough(1916-1997) em Londres e de Martin Skowroneck (1926- ) em Bremen comearam a
explorar as tcnicas da construo histrica (Bond 1997: 48).
Na divulgao do repertrio barroco tiveram especial importncia as reedies de
partituras nomeadamente das obras de Johann Sebastian Bach pela Bach-Gesellschaft
em 1850 e das obras completas de Jean-Philippe Rameau e Franois Couperin pela
editora Durand a partir de 1895 e as primeiras gravaes efectuadas em 1913 por
Louis Diemer (gravao fonogrfica) e em 1920 por Violet Gordon Woodhouse (1872-1948) (gravao em gramofone).
As primeiras obras do sculo XX
A primeira obra para cravo solo composta no sculo XX foi English Suite (1909) de
Mario Castelnuovo-Tedesco (1895-1968), embora publicada apenas em 1940 (Palmer
5 Os cravos construdos nos finais do sculo XIX e princpios do sculo XX eram ainda bem diferentes dos instrumentos construdos na poca
barroca, apresentando pedais para accionar os registos e um tampo harmnico com grande quantidade de metal que impedia a obteno de uma
sonoridade idntica dos cravos barrocos.
9
7/23/2019 DISSERTAO Mafalda Nejjmedine
11/132
2001). Em 1915 foi publicada a primeira obra para cravo solo: Sonatina ad usum
infantais pro clavicembalo compositade Ferruccio Busoni (1866-1924). No domnio da
msica de cmara, Manuel de Falla (1876-1946) compe o Concerto para cravo, flauta,
obo, clarinete e fagote(1923-6) e no domnio da msica para orquestra, o cravo integra
a 1 Suite para Orquestra de Ancient Dances and Airs for Lute (1917) de Ottorino
Respighi (1879-1936) e como instrumento solista o Concert Champtre (1929) de
Francis Poulenc (1899-1963). O cravo est tambm representado nas peras do sculo
XX, tendo aparecido pela primeira vez em Thrse (1906) de Jules Massenet (1842-
1912). O repertrio para cravo toma um novo rumo atravs das composies de
Bohuslav Martinu (1890-1959), Maurice Ohana (1913-1992) e Gyrgy Ligeti (n.1923),
entre outros, que ao longo do sculo XX contriburam para a integrao do cravo na
poca moderna.
As primeiras classes de cravo
A actividade de Wanda Landowska destaca-se tambm a nvel do ensino com a criao
em 1913 da primeira classe de cravo na Hoschule fr Musik em Berlim e com a abertura
da Escola de Msica Antiga em Saint-Leu-La Fort (Frana) no ano de 1927. Na
continuidade deste trabalho, o seu aluno Ruggero Gerlin cria em Sienna a AccademiaMusicale Ghigiana (1932) e em 1933 fundada a Schola Cantorum Basiliensis na
Sua, duas escolas que formaram cravistas como Huguette Dreyfus, Kenneth Gilbert e
Gustav Leonhardt que marcaram o panorama musical na segunda metade do sculo XX.
10
7/23/2019 DISSERTAO Mafalda Nejjmedine
12/132
2. O CRAVO EM PORTUGAL
2.1 Do nascimento ao sculo XVIII
Ensino de instrumentos de tecla e compositores
difcil definir uma data para o aparecimento do cravo em Portugal. Provavelmente o
cravo j fazia parte da aprendizagem musical dos novios no Mosteiro de Santa Cruz de
Coimbra desde os finais sculo XV (Brito & Cymbron 1992: 43). Quanto divulgao
deste instrumento, Joo de Freitas Branco afirma que juntamente com o rgo e o
clavicrdio, o virginal ou o cravo de um s teclado foi o instrumento de tecla mais
difundido na Pennsula Ibrica de Quinhentos e Seiscentos (Branco 1995: 155).
A principal instituio de ensino da msica em Portugal foi, at meados do sculo
XVIII, a Igreja. A formao musical dos principiantes comeava pelo cantocho,
seguindo-se o estudo dos instrumentos de tecla que principiava no clavicrdio, ento
designado por manicrdio (Branco 1995: 155). Este instrumento tornou-se uma ptima
ferramenta para o estudo do rgo - o instrumento por excelncia do repertrio
religioso. Devido fraca intensidade sonora e s suas reduzidas dimenses, o
clavicrdio poderia permanecer nas celas dos monges organistas, facilitando assim o
estudo das obras para instrumentos de tecla. O clavicrdio era construdo com matrias-
primas locais, sendo o seu preo bastante reduzido o que originou um acrscimo da
procura e um consequente aumento da produo deste instrumento. Sabe-se que em
princpios do sculo XVI existiam em Portugal doze construtores de clavicrdios.
Desde essa poca, o Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra instituiu o rgo como
instrumento obrigatrio para todos os novios,sendo o monocrdio e tambm o cravo
os instrumentos utilizados no estudo dos exerccios de tecla (Pinho 1981: 71/72). Os
monges do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra construam todos os instrumentos
empregues no ensino e prtica musical do mosteiro. De entre os construtores de
instrumentos de tecla deste mosteiro destacam-se D. Germo (m. 1565) - construtor de
clavicrdios e de tubos para rgo - e D. Joo (m. 1590) - construtor de cravos e
clavicrdios. As obras mais antigas para instrumentos de tecla so da autoria do monge
crzio D. Heliodoro de Paiva (1502-1552) que, juntamente com Antnio Carreira
(1525-c.1589, organista e mestre da Capela Real de Lisboa), D. Agostinho da Cruz
(1590-1632, mestre de capela do Mosteiro de S. Vicente de Fora e do Mosteiro de Santa
11
7/23/2019 DISSERTAO Mafalda Nejjmedine
13/132
Cruz de Coimbra) e Manuel Rodrigues Coelho (c.1555-c.1635, organista das Ss de
Elvas e Lisboa e autor da obra Flores de musica para o Instrumento de Tecla e Harpa
publicada em Lisboa no ano de 1620) impulsionaram a produo de msica para
instrumentos de tecla.
No sculo XVII, os mosteiros beneditinos serviam-se do clavicrdio para as lies de
tecla. A referncia mais antiga presena deste instrumento na Congregao
Beneditina diz respeito Visita realizada pelo Abade Geral da congregao ao Mosteiro
de Santo Tirso em 1644, tendo este ordenado na altura a compra de [...] hu ou dous
manicordios [...] para o exerccio de tecla. (Lessa 1998: 479). Quanto construo de
cravos, a escassa documentao no permite obter informaes acerca dos construtores
e instrumentos desta poca (Doderer 1999).Ao longo da poca de seiscentos, compositores como Antnio Correa Braga (m.1704,
professor de msica e regente do coro do Seminrio Conciliar de Braga), Fr. Diogo da
Conceio (m.1695), Gaspar dos Reis (m.1674, mestre de capela da S de Braga) e
Pedro de Arajo (1610/20-1704?, mestre de coro e professor de msica do Seminrio
Conciliar de Braga) contriburam para o florescimento da msica para tecla em
Portugal.
No sculo XVIII renasce a construo portuguesa de cravos com o fabrico deinstrumentos de um nico teclado com dois registos de oito ps, construdos com
madeiras nacionais e outras vindas do Brasil. De entre os construtores portugueses de
cravos destacam-se Manuel Antunes e Joaquim Jos Antunes.
Nesta poca, os mosteiros portugueses continuavam a ter como prioridade o ensino dos
instrumentos de tecla. O cravo fazia parte do patrimnio organolgico do Mosteiro de
Tibes, do Mosteiro de Bragana e possivelmente tambm do Mosteiro das
Concepcionistas da Penha de Frana e do Convento das Ursulinas de Viana do Castelo.
A primeira escola de msica, fora do crculo eclesistico, nasce em Abril de 1713, por
ordem de D. Joo V (Nery & Castro 1991: 89). A escola iniciou as suas funes na
dependncia da Capela Real, sendo mais tarde transferida para o Convento de So
Francisco com a designao de Seminrio da Patriarcal. A admisso dos alunos,
definida nos estatutos de 1765, tinha por base os conhecimentos musicais e a idade dos
candidatos, sendo admitidas crianas dotadas at aos oito anos (podendo ser aceites j
12
7/23/2019 DISSERTAO Mafalda Nejjmedine
14/132
com dez no caso de possurem especial talento musical ou em qualquer idade se fossem
castradas) (Nery & Castro 1991: 89).
No seio da famlia real, o cravo foi o instrumento de estudo do irmo e da filha do Rei,
D. Maria Brbara, que durante cerca de sete anos tiveram como professor DomenicoScarlatti6. Muitas das obras deste compositor foram provavelmente escritas com o
propsito de ensinar cravo. Entre elas encontram-se as sonatas com mbito D-r
com extenso idntica dos cravos existentes em Portugal nessa poca e que teriam
sido escritas durante a estadia de Scarlatti em Lisboa (Doderer 1991).
No panorama musical portugus de salientar a figura de Carlos Seixas (1704-1742)
como o mais ilustre compositor de msica para tecla do sculo XVIII. Jos Mazza,
referindo-se a Seixas, escreve o seguinte: ...e suposto que a Biblioteca Luzitana digaque compos 700 tocatas de Cravo, compos mais de mil, no falando naquelas que no
escreveu. (Mazza 1944/45: 32). No entanto, apenas chegaram at ns cerca de 95 obras
autenticadas de Seixas, que lhe conferem o ttulo de compositor com maior produo
musical para cravo.
Outros compositores como Pedro Antnio Avondano (1714-1782), Fr. Jacinto (1712-?)
ou Fr. Manuel de Santo Elias (sc. XVIII) contriburam para o desenvolvimento da
sonata para tecla, legando um conjunto de obras que enriquecem o repertrio cravsticoportugus. J na transio para o perodo clssico surgem Alberto Jos Gomes da Silva
(m. 1795), Francisco Xavier Baptista (m. 1797, organista da S de Lisboa) e Joo de
Sousa Carvalho (1745-1798, professor e mestre de capela do Seminrio da Patriarcal e a
partir de 1778 professor da famlia real), trs compositores cuja escrita reflecte a
transio do cravo para o pianoforte.
Francisco Xavier Baptista e Alberto Jos Gomes da Silva publicaram em Lisboa, na
dcada de setenta, respectivamente as Dodeci Sonate per Cembaloe as Sei Sonate per
Cembalo duas coleces de sonatas para cravo que relanaram no sculo XVIII a
edio musical de obras para instrumentos de tecla7.O repertrio para instrumentos de
tecla deste sculo seria bem mais abundante se no tivesse existido o terramoto que em
6 Entre finais de 1719 e princpios de 1727, Domenico Scarlatti (1685-1757) esteve ao servio da corte portuguesa, ocupando o cargo deprofessor de cravo da famlia real e de director musical de todas as actividades relacionadas com a msica na corte e na Capela Real.
7 Durante 150 anos no foram publicadas quaisquer obras para instrumentos de tecla em Portugal. A coleco Flores de musica para o
Instrumento de Tecla e Harpade Manuel Rodrigues Coelho (Lisboa, 1620) era considerada at h bem pouco tempo como sendo a 1 publicao
do gnero. Sabe-se hoje, atravs da descoberta recente da Arte novamente inventada pera aprender a tanger- uma obra da autoria de Gonalo
de Baena, publicada em Lisboa no ano de 1540 - que a edio musical para instrumentos de tecla j existia no sculo XVI (Rees 1994/95).
13
7/23/2019 DISSERTAO Mafalda Nejjmedine
15/132
1755 abalou Lisboa, provocando a perda de inmeras obras musicais, nomeadamente no
domnio da msica de cmara (Doderer 1991: 153).
Tratados de Baixo ContnuoA edio de tratados de baixo contnuo assumiu especial importncia na segunda
metade do sculo XVIII atravs da publicao das Regras de acompanhar para cravo
ou rgo(Lisboa, 1758) de Alberto Jos Gomes da Silva e do Novo tratado de musica
metrica e rythmica, o qual ensina a acompanhar ao cravo, ou orgo, ou outro qualquer
instrumento(Lisboa, 1779) de Francisco Igncio Solano (c.1720-1800) um dos mais
ilustres tericos da poca setecentista portuguesa pela publicao de obras no domnio
da teoria da msica tais como aNova instruo musical, ou theorica pratica da musicarythmica (Lisboa, 1764) e o Exame instrutivo sobre a musica multiforme, metrica e
rythmica (Lisboa, 1790). No se pode, no entanto, deixar de mencionar os inmeros
solfejos para acompanhar que chegaram at ns em forma manuscrita.
14
7/23/2019 DISSERTAO Mafalda Nejjmedine
16/132
2.2 Declnio e renascimento do cravo
No sculo XIX, o cravo e o clavicrdio passam a ter cada vez menos utilizao. No
entanto, em 1822, os monges beneditinos recomendam que todos os novios tenham o
seu prprio clavicrdio, sem o qual no poderiam ser admitidos ao noviciado (Lessa1998: 480). Contudo, estes dois instrumentos entram rapidamente em desuso em favor
do pianoforte. Ao longo desse sculo os compositores voltam-se para o novo
instrumento que rivaliza com o cravo e que ganha a preferncia dos msicos amadores e
profissionais.
Durante cerca de cem anos o cravo fica esquecido. O interesse por este instrumento e
seu repertrio renasce na primeira metade do sculo XX atravs de actividades
desenvolvidas por individualidades como Ivo Cruz e Macario Santiago Kastner.
As primeiras actividades musicais
A primeira referncia ao cravo no panorama musical portugus diz respeito realizao
de dois concertos nos dias 3 e 5 de Maio de 1906 no Conservatrio Nacional, ento
designado por Real Conservatrio. Do programa destes concertos constam obras do
perodo barroco e clssico interpretadas em instrumentos antigos por Hernani Braga
(cravo), Antnio Lamas, Louis van Waefelghem (viola damor) e Georges Papin (viola
da gamba).
Em 1920, Ivo Cruz (1901-1985) inicia a pesquisa e o estudo da msica antiga
portuguesa. No mbito desta iniciativa, cria em 1923 o movimento Renascimento
Musical juntamente com Eduardo Librio, Jlio Pietra Torres e Evaristo Campos
Coelho ao qual se associaro mais tarde Mrio de Sampaio Ribeiro e Macario Santiago
Kastner. Em 1924 o Renascimento Musical organiza uma srie de trs concertos
dedicados evoluo da msica portuguesa. O primeiro no qual foram interpretadas
obras de Manuel Rodrigues Coelho, Carlos Seixas, Francisco Xavier Baptista, Joo de
Sousa Carvalho, Joo Domingos Bomtempo e Joaquim Casimiro realizou-se a 31 de
Janeiro desse ano no Salo Nobre da Liga Naval. Atravs da actividade desenvolvida
por este movimento foram dadas a conhecer em 1 audio vrias obras entre as quais o
Concerto para Cravo e Orquestra de Carlos Seixas (Cruz 1991).
15
7/23/2019 DISSERTAO Mafalda Nejjmedine
17/132
A publicao de obras barrocas
No domnio da publicao de obras para instrumentos de tecla salienta-se o papel da
Fundao Calouste Gulbenkian e do musiclogo Macario Santiago Kastner na
divulgao do repertrio barroco portugus, nomeadamente atravs da srie Portugaliae
Musica na qual foram editadas, entre outras, obras de Manuel Rodrigues Coelho,
Gaspar dos Reis, Fr. Diogo da Conceio e Carlos Seixas.
Macario Santiago Kastner (1908-1992), natural de Londres e radicado em Portugal
desde 1934, desenvolve um trabalho de divulgao da msica antiga portuguesa atravs
da publicao de obras para instrumentos de tecla de compositores dos sculos XVI a
XVIII: em 1935 publica o primeiro volume dos Cravistas Portugueses com obras de
Carlos Seixas, Fr. Jacinto e Joo de Sousa Carvalho e no ano seguinte cinco tentos de
Manuel Rodrigues Coelho (Nery 1992).
As primeiras classes de cravo
Tendo estudado cravo e clavicrdio, Macario Santiago Kastner cria em 1947 a primeira
classe em curso livre de Clavicrdio e de Interpretao de Msica Antiga, na qual o
cravo era um dos instrumentos leccionados, no Conservatrio Nacional. A partir dos
anos cinquenta do sculo passado Maria Malafaia lecciona, na referida instituio, ocurso livre de Cravo.
Com o decreto-lei 310/83 de 1 de Julho so criadas as Escolas Superiores de Msica,
Teatro e Dana integradas no sub-sistema do ensino superior politcnico. No mbito do
ensino da msica estabelece-se uma separao entre o nvel bsico/secundrio e o nvel
superior, ficando este a ser ministrado nas Escolas Superiores de Msica de Lisboa e
Porto. Neste sentido, em 1986 d-se a abertura da primeira classe de cravo integrada no
ensino superior.
Desde ento outras escolas de msica abrem as portas ao ensino do cravo, comprovando
o crescente interesse pela msica antiga em Portugal. Actualmente o Curso de Cravo
leccionado em vrias escolas de msica do pas, sendo em algumas delas tambm
possvel frequentar o nvel de Iniciao neste instrumento.
16
7/23/2019 DISSERTAO Mafalda Nejjmedine
18/132
CAPTULO II MTODO E ELABORAO DO MANUAL
17
7/23/2019 DISSERTAO Mafalda Nejjmedine
19/132
1. LEVANTAMENTO DAS OBRAS MUSICAIS
O estudo abrange as obras musicais para instrumentos de tecla de compositores
portugueses do sculo XVIII, publicadas em edies modernas.
Foram includas as obras musicais de Carlos Seixas, considerado o compositor
portugus com maior produo para instrumentos de tecla, assim como as obras de
outros compositores portugueses do sculo XVIII, publicadas em edies modernas.
Procedeu-se verificao dos andamentos correspondentes e mencionaram-se as vrias
edies, quando existem vrias publicaes de uma mesma obra, ou parte dela8.Sempre
que uma obra ou parte dela est publicada em mais do que uma edio, a coluna onde se
encontra mencionado o nome do compositor une as vrias linhas nas quais figuram os
ttulos segundo os quais a obra foi publicada, os seus andamentos e as edies musicais.Com a excepo da edio Klavierkompositionen des alten Spaniens und Portugal
(Sykora 1967), todas as edies apresentam uma numerao para as obras musicais
publicadas. Foram efectuadas trs correces relativas s indicaes editoriais, que
seguidamente se expem:
- A Toccata em Sol menor de Carlos Seixas, publicada com o n. 10 no primeiro volume
de Cravistas Portuguezes(Kastner 1963), est na tonalidade de r menor pelo que foi
corrigida no quadro. Este erro havia sido rectificado por Macario Santiago Kastner emCarlos Seixas: 80 Sonatas para Instrumentos de Tecla(Seixas 1992)
- A Toccata em Sol menor de Joo de Sousa Carvalho, publicada com o n. 16 no
primeiro volume de Cravistas Portuguezes(Kastner 1963) um arranjo para cravo de
uma sonata para cravo e violino ou flauta de Mattia Vento. Os nomes destes dois
compositores figuram como os autores desta obra.
- A Sonata em F maior, publicada com o n. 2 no segundo volume de Portugiesische
Sonaten, Toccaten und Menuette des 18. Jahrhunderts (Doderer 1972) como sendo de
Joo de Sousa Carvalho, apresenta-se referenciada no quadro com autoria annima.
NoQuadro 1encontram-se referenciadas as obras musicais para instrumentos de tecla
de compositores portugueses do sculo XVIII publicadas em edies modernas. Neste
inventrio esto indicados os compositores, as obras musicais, os andamentos e as
edies nas quais as obras se encontram publicadas. As obras musicais esto
8
Existe uma publicao intitulada Le pi belle pagine dei Clavicembalisti Portoghesipreparada por Pietro Montani e editada na Ricordi. Segundo
Macario Santiago Kastner, o fascculo contm trs sonatas de Seixas, uma de Frei Jacinto, uma de Sousa Carvalho [...]; tudo copiado e extrado
da edio Schott. (Seixas 1992). Devido impossibilidade de acesso a esta publicao, a mesma no se encontra referenciada no quadro.
18
7/23/2019 DISSERTAO Mafalda Nejjmedine
20/132
organizadas por ordem decrescente de produo musical dos compositores e por ordem
das tonalidades. Salienta-se a grande produo musical para instrumentos de tecla de
Carlos Seixas e a utilizao frequente do minueto como forma musical de composio.
Verifica-se a predominncia das tonalidades de L menor, Sol maior, D maior, R
menor, L maior, R maior, D menor, F maior e Sol menor.
19
7/23/2019 DISSERTAO Mafalda Nejjmedine
21/132
QUADRO 1
OBRAS MUSICAIS PARA INSTRUMENTOS DE TECLA DE COMPOSITORES
PORTUGUESES DO SCULO XVIII PUBLICADAS EM EDIES MODERNAS
20
7/23/2019 DISSERTAO Mafalda Nejjmedine
22/132
Quadro 1. OBRAS MUSICAIS PARA INSTRUMENTOS DE TECLA DE COMPOSITORESPORTUGUESES DO SCULO XVIII PUBLICADAS EM EDIES MODERNAS9
COMPOSITOR OBRA ANDAMENTOS EDIES
Carlos Seixas Sonata D M [Allegro] Seixas 1992 n 1
[Carlos Seixas] Sonata D M 1 - Allegro2 - Minuet Seixas 1992 n 2
[Carlos Seixas] Sonata D M [Allegro] Seixas 1992 n 3
Allegro Seixas 1992 n 4[Carlos Seixas] Sonata D M
Allegro Rosenhart 2001 n 117
[Carlos Seixas] Sonata D M Allegro Seixas 1992 n 5
Sonata D M Allegro Seixas 1992 n 6
Sonata D M Allegro Seixas 1982a n 1
Toccata D M Allegro Kastner 1963 n 5
Carlos Seixas
Toccata D M Allegro Sykora 1967Carlos Seixas Sonata D M 1 - Andante
2 - Minuet
Seixas 1992 n 7
Sonata D M 1 - [Allegro]
2 - Adagio
3 - Minuet
Seixas 1992 n 8
Sonata D M 1 - [Allegro]
2 - Adagio
3 - Minuet
Seixas 1982b n 16
Carlos Seixas
Sonata D M 1 - [Allegro]
2 - Adagio
3 - [Minuete]
Kastner 1978 n 8
Sonata D M 1 - Allegro
2 - Minuet I e II
Seixas 1992 n 9Carlos Seixas
2 - Minuet Kastner 1963 n 13
Sonata D M 1 - Allegro
2 - [Tempo di Minuetto]
Seixas 1992 n 10Carlos Seixas
Sonata D M 1 - [Allegro]
2 - [Tempo di Minuetto]
Kastner 1978 n 7
9 [---]autoria duvidosa (compositores) / indicao nooriginal (andamentos)M = maior / m = menor
Kastner1963 - Macario Santiago KASTNER (edit.), Cravistas Portuguezes, vol. 1, Mainz, Schott, 1935, 2/1963Kastner 1978 - Macario Santiago KASTNER (edit.), Cravistas Portuguezes, vol. 2, Mainz, Schott, 1950, 2/1978
Rosenhart 2001 - Kees ROSENHART, The Amsterdam Harpsichord Tutor, vol. 1, Amsterdo, Saul B. Groen, 1977, 5/2001
Seixas 1982a - Carlos Seixas: Sonaten I XV(edit. por G. Doderer), Organa Hispanica, Iberische Musik des 16., 17. und 18. Jahahunderts fr
Tasteninstrumente, vol. VII, Heidelberg, Willy Mller, 1982
Seixas 1982b - Carlos Seixas: Sonaten XVI XXX(edit. por G. Doderer), Organa Hispanica, Iberische Musik des 16., 17. und 18. Jahahunderts
fr Tasteninstrumente, vol. VIII, Heidelberg, Willy Mller, 1982
Seixas 1992 - Carlos Seixas: 80 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner), Portugaliae Musica, vol. X, 2 volumes, Lisboa,
Fundao Calouste Gulbenkian, 1965, 2/1992
Sykora 1967 - Vclav Jan SYKORA (edit.), Klavierkompositionen des alten Spaniens und Portugal, Musica Viva Historica, vol. 17, Praga, Editio
Supraphon, 1967
21
7/23/2019 DISSERTAO Mafalda Nejjmedine
23/132
Quadro 1.(continuao) OBRAS MUSICAIS PARA INSTRUMENTOS DE TECLA DE COMPOSITORESPORTUGUESES DO SCULO XVIII PUBLICADAS EM EDIES MODERNAS10
COMPOSITOR OBRA ANDAMENTOS EDIES
Sonata D M [Allegro] Seixas 1998 n 1
Tocata D M Vivace Seixas 1975 n 25
Carlos Seixas
Sonata D M [Allegro] Seixas 1982a n 2
Carlos Seixas Sonata D M 1 - Allegro
2 - Minuetto
Seixas 1995 n 12
Sonata D m 1 - Allegro
2 - Minuet
Seixas 1992 n 11Carlos Seixas
Toccata D m Allegro Kastner 1963 n 7
Carlos Seixas Sonata D m 1 - [Andante, Pastorale]
2 - Allegro
Seixas 1992 n 12
Carlos Seixas Sonata D m 1 - Allegro
2 - Adagio3 - Presto
Seixas 1992 n 13
Sonata D m 1 - Allegro
2 - Minuet I e II
Seixas 1992 n 14
Sonata D m 1 - Allegro
2 - Minuet I e II
Seixas 1982a n 3
Carlos Seixas
Toccata D m 1 - Allegro
2 - Minuet I e II
Kastner 1963 n 8
Sonata D m 1 - [Moderato, in tempo di siciliano]
2 - Minuet
Seixas 1992 n 15
Sonata D m sem indicao de tempo Seixas 1982b n 17
Carlos Seixas
Sonata D m [Moderato, in tempo di Siciliano] Kastner 1978 n 10
Sonata D m [Allegretto] Seixas 1992 n 16Carlos Seixas
Sonata D m [Allegretto] Kastner 1978 n 9
[Carlos Seixas] Sonata D m 1 - Allegro
2 - Minuet
Seixas 1992 n 17
10[---] autoria duvidosa (compositores) / indicao nooriginal (andamentos)M = maior / m = menor
Kastner 1963 - Macario Santiago KASTNER (edit.), Cravistas Portuguezes, vol. 1, Mainz, Schott, 1935, 2/1963
Kastner 1978 - Macario Santiago KASTNER (edit.), Cravistas Portuguezes, vol. 2, Mainz, Schott, 1950, 2/1978
Seixas 1975 - Carlos Seixas: Tocatas e Minuetes(edit. por J. C. de Vasconcelos & A. J. Fernandes), Lisboa, Biblioteca Nacional, 1975
Seixas 1982a - Carlos Seixas: Sonaten I XV(edit. por G. Doderer), Organa Hispanica, Iberische Musik des 16., 17. und 18. Jahahunderts fr
Tasteninstrumente, vol. VII, Heidelberg, Willy Mller, 1982
Seixas 1982b - Carlos Seixas: Sonaten XVI XXX(edit. por G. Doderer), Organa Hispanica, Iberische Musik des 16., 17. und 18. Jahahunderts
fr Tasteninstrumente, vol. VIII, Heidelberg, Willy Mller, 1982
Seixas 1992 - Carlos Seixas: 80 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner), Portugaliae Musica, vol. X, 2 volumes, Lisboa,
Fundao Calouste Gulbenkian, 1965, 2/1992
Seixas 1995 - Carlos Seixas: 12 Sonatas para Tecla(edit. por J. P. DAlvarenga), Lisboa, Musicoteca, 1995
Seixas 1998 - Carlos Seixas: 25 Sonatas para Instrumentos de Tecla(edit. por M. S. Kastner & J. Valeriano), Portugaliae Musica, vol. XXXIV,
Lisboa, Fundao Calouste Gulbenkian, 1980, 2/1998
22
7/23/2019 DISSERTAO Mafalda Nejjmedine
24/132
Quadro 1.(continuao) OBRAS MUSICAIS PARA INSTRUMENTOS DE TECLA DE COMPOSITORESPORTUGUESES DO SCULO XVIII PUBLICADAS EM EDIES MODERNAS11
COMPOSITOR OBRA ANDAMENTOS EDIES
[Carlos Seixas] Sonata D m 1 - Largo
2 - Allegro
3 - Adagio
4 - Giga Allegro
Seixas 1992 n 18
Sonata D m [Allegro ma non troppo] Seixas 1998 n 2
Tocata D m (Fuga) - Allegro moderato ma com brio Seixas 1975 n 12
Carlos Seixas
Sonata D m sem indicao de tempo Seixas 1982a n 4
Sonata D m 1 - [Allegro]
2 - Minuete
Seixas 1998 n 3Carlos Seixas
Tocata D m 1 - Animato ma non troppo
2 - Minuete: Allegretto tranquillo
Seixas 1975 n 9
Sonata D m 1 - [Allegro]2 - Minuete
Seixas 1998 n 4
Tocata D m 1 - Allegro moderato
2 - Minuete: Moderato
Seixas 1975 n 5
Carlos Seixas
Sonata D m 1 - Allegro
2 - Minuetto
Seixas 1995 n 5
Carlos Seixas Minuete D m Quasi Allegretto Seixas 1975 min. 1
Sonata R M Allegro Seixas 1992 n19
Sonata R M sem indicao de tempo Seixas 1995 n 10
Carlos Seixas
Sonata R M sem indicao de tempo Seixas 1982b n 18
Carlos Seixas Sonata R M 1 - Giga Allegro
2 - Minuet
Seixas 1992 n 20
Sonata R M 1 - Allegro
2 -Minuet
Seixas 1992 n 21Carlos Seixas
Toccata R M 1 - Allegro
2 - Minuet
Kastner 1963 n 12
11[---]autoria duvidosa (compositores) / indicao nooriginal (andamentos)M = maior / m = menor
Kastner 1963 - Macario Santiago KASTNER (edit.), Cravistas Portuguezes, vol. 1, Mainz, Schott, 1935, 2/1963
Seixas 1975 - Carlos Seixas: Tocatas e Minuetes(edit. por J. C. de Vasconcelos & A. J. Fernandes), Lisboa, Biblioteca Nacional, 1975
Seixas 1982a - Carlos Seixas: Sonaten I XV(edit. por G. Doderer), Organa Hispanica, Iberische Musik des 16., 17. und 18. Jahahunderts fr
Tasteninstrumente, vol. VII, Heidelberg, Willy Mller, 1982
Seixas 1982b - Carlos Seixas: Sonaten XVI XXX(edit. por G. Doderer), Organa Hispanica, Iberische Musik des 16., 17. und 18. Jahahunderts
fr Tasteninstrumente, vol. VIII, Heidelberg, Willy Mller, 1982
Seixas 1992 - Carlos Seixas: 80 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner), Portugaliae Musica, vol. X, 2 volumes, Lisboa,
Fundao Calouste Gulbenkian, 1965, 2/1992
Seixas 1995 - Carlos Seixas: 12 Sonatas para Tecla(edit. por J. P. DAlvarenga), Lisboa, Musicoteca, 1995
Seixas 1998 - Carlos Seixas: 25 Sonatas para Instrumentos de Tecla(edit. por M. S. Kastner & J. Valeriano), Portugaliae Musica, vol. XXXIV,
Lisboa, Fundao Calouste Gulbenkian, 1980, 2/1998
23
7/23/2019 DISSERTAO Mafalda Nejjmedine
25/132
Quadro 1.(continuao) OBRAS MUSICAIS PARA INSTRUMENTOS DE TECLA DE COMPOSITORESPORTUGUESES DO SCULO XVIII PUBLICADAS EM EDIES MODERNAS12
COMPOSITOR OBRA ANDAMENTOS EDIES
Sonata R M 1 - [Moderato]
2 - Minuete
Seixas 1998 n 5Carlos Seixas
Tocata R M 1 - Pomposo
2 - Minuete: Allegretto
Seixas 1975 n 11
Minuete R M Andantino com moto Seixas 1975 min. 2Carlos Seixas
Minuete R M alternativopara a Sonata 10
sem indicao de tempo Seixas 1995
(Apndice)
Carlos Seixas Minuetto R M 2 - Minuetto Seixas 1995 n 10
[Carlos Seixas] Sonata R m Allegro Seixas 1992 n 22
Carlos Seixas Sonata R m 1 - Adagio
2 - Jiga Allegro
3 - Minuet
Seixas 1992 n 23
Carlos Seixas Sonata R m [Allegro] Seixas 1992 n 24
Sonata R m 1 - [Allegro]
2 - Adagio
3 - [Minuet]
Seixas 1992 n 25
Sonata R m 1 - [Allegro]
2 - Adagio
3 - [Minuet]
Doderer 1975 n 4
Carlos Seixas
Sonata R m 1 - [Allegro]
2 - Adagio
3 - Minuet
Seixas 1982a n 6
[Carlos Seixas] Sonata R m 1 - Allegro
2 - Minuet
Seixas 1992 n 26
12[---]autoria duvidosa (compositores) / indicao nooriginal (andamentos)M = maior / m = menor
Doderer 1975 - Gerhard DODERER (edit.), Spanische und Portugiesische Sonaten des 18. Jahrhunderts, Organa Hispanica, Iberische Musik des
16., 17. und 18. Jahahunderts fr Tasteninstrumente, vol. VI, Heidelberg, Willy Mller, 1975
Seixas 1975 - Carlos Seixas: Tocatas e Minuetes(edit. por J. C. de Vasconcelos & A. J. Fernandes), Lisboa, Biblioteca Nacional, 1975
Seixas 1982a - Carlos Seixas: Sonaten I XV(edit. por G. Doderer), Organa Hispanica, Iberische Musik des 16., 17. und 18. Jahahunderts fr
Tasteninstrumente, vol. VII, Heidelberg, Willy Mller, 1982
Seixas 1992 - Carlos Seixas: 80 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner), Portugaliae Musica, vol. X, 2 volumes, Lisboa,
Fundao Calouste Gulbenkian, 1965, 2/1992
Seixas 1995 - Carlos Seixas: 12 Sonatas para Tecla(edit. por J. P. DAlvarenga), Lisboa, Musicoteca, 1995
Seixas 1998 - Carlos Seixas: 25 Sonatas para Instrumentos de Tecla(edit. por M. S. Kastner & J. Valeriano), Portugaliae Musica, vol. XXXIV,
Lisboa, Fundao Calouste Gulbenkian, 1980, 2/1998
24
7/23/2019 DISSERTAO Mafalda Nejjmedine
26/132
Quadro 1.(continuao) OBRAS MUSICAIS PARA INSTRUMENTOS DE TECLA DE COMPOSITORESPORTUGUESES DO SCULO XVIII PUBLICADAS EM EDIES MODERNAS13
COMPOSITOR OBRA ANDAMENTOS EDIES
Sonata R m 1 - Allegro
2 - Minuet
3 - [Allegro, ma poco e cantabile]
Seixas 1992 n 27
Sonata R m sem indicao de tempo Seixas 1982b n 20
Toccata R m [Allegro] Kastner 1963 n 6
Carlos Seixas
Toccata R m 1 - Allegro Sykora 1967
Sonata R m [Allegretto] Seixas 1992 n 28Carlos Seixas
Sonata R m sem indicao de tempo Seixas 1982a n 7
Sonata R m 1 - Moderato
2 - Giga Allegro
3 - Minuet
Seixas 1992 n 29Carlos Seixas
Toccata R m 1 - Moderato2 - Giga Allegro
3 - Minuet
Kastner 1963 n 10
[Carlos Seixas] Sonata R m 1 - Allegro
2 - Minuet
Seixas 1992 n 30
Sonata R m 1 - Largo
2 - Allegro
Seixas 1992 n 31
Sonata R m 1 - Largo
2 - Allegro
Seixas 1982b n 21
Carlos Seixas
Toccata R m 1 - Largo
2 - Allegro
Kastner 1963 n 14
Sonata R m 1 - [Andante]
2 - Minuete
Seixas 1998 n 6
Tocata R m 1 - Allegretto
2 - Minuete: Moderato
Seixas 1975 n 19
Sonata R m 1 - [Moderato]
2 - Minuetto
Seixas 1995 n 6
Carlos Seixas
Sonata R m 1 - sem indicao de tempo
2 - Minuet
Seixas 1982a n 5
13[---]autoria duvidosa (compositores) / indicao nooriginal (andamentos)M = maior / m = menor
Kastner 1963 - Macario Santiago KASTNER (edit.), Cravistas Portuguezes, vol. 1, Mainz, Schott, 1935, 2/1963
Seixas 1975 - Carlos Seixas: Tocatas e Minuetes(edit. por J. C. de Vasconcelos & A. J. Fernandes), Lisboa, Biblioteca Nacional, 1975
Seixas 1982a - Carlos Seixas: Sonaten I XV(edit. por G. Doderer), Organa Hispanica, Iberische Musik des 16., 17. und 18. Jahahunderts fr
Tasteninstrumente, vol. VII, Heidelberg, Willy Mller, 1982
Seixas 1982b - Carlos Seixas: Sonaten XVI XXX(edit. por G. Doderer), Organa Hispanica, Iberische Musik des 16., 17. und 18. Jahahunderts
fr Tasteninstrumente, vol. VIII, Heidelberg, Willy Mller, 1982
Seixas 1992 - Carlos Seixas: 80 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner), Portugaliae Musica, vol. X, 2 volumes, Lisboa,
Fundao Calouste Gulbenkian, 1965, 2/1992
Seixas 1995 - Carlos Seixas: 12 Sonatas para Tecla(edit. por J. P. DAlvarenga), Lisboa, Musicoteca, 1995
Seixas 1998 - Carlos Seixas: 25 Sonatas para Instrumentos de Tecla(edit. por M. S. Kastner & J. Valeriano), Portugaliae Musica, vol. XXXIV,
Lisboa, Fundao Calouste Gulbenkian, 1980, 2/1998
Sykora 1967 - Vclav Jan SYKORA (edit.), Klavierkompositionen des alten Spaniens und Portugal, Musica Viva Historica, vol. 17, Praga, Editio
Supraphon, 1967
25
7/23/2019 DISSERTAO Mafalda Nejjmedine
27/132
Quadro 1.(continuao) OBRAS MUSICAIS PARA INSTRUMENTOS DE TECLA DE COMPOSITORESPORTUGUESES DO SCULO XVIII PUBLICADAS EM EDIES MODERNAS14
COMPOSITOR OBRA ANDAMENTOS EDIES
Sonata R m 1 - [Poco allegro]
2 - Minuete
Seixas 1998 n 7
Tocata R m 1 - Andantino maestoso
2 - Minuete: Allegretto tranquillo
Seixas 1975 n 7
Carlos Seixas
Sonata R m sem indicao de tempo Seixas 1982b n 19
Sonata R m 1 - [Allegro cantabile]
2 - Minuete
Seixas 1998 n 8Carlos Seixas
Tocata R m 1 - Allegretto
2 - Minuete: Andantino
Seixas 1975 n 22
[Carlos Seixas] Sonata MibM Moderato Seixas 1992 n 32
Carlos Seixas Sonata MibM Moderato Seixas 1992 n 33
Sonata Mi M 1 - Presto Seixas 1992 n 34Carlos Seixas
Sonata Mi M 1 - Presto Seixas 1982a n 8
Sonata Mi M 2 - Minuet Seixas 1992 n 34
Sonata Mi M 2 - Minuet Seixas 1982a n 8
Sonata Mi M 2 - Minuete Seixas 1998 n 9
Carlos Seixas
Tocata Mi M 2 - Minuete: Moderato Seixas 1975 n 6
Sonata Mi M 1 - [Allegro] Seixas 1998 n 9Carlos Seixas
Tocata Mi M 1 - Allegro moderato Seixas 1975 n 6
Sonata Mi M 1 - [Allegro]
2 - Minuete
Seixas 1998 n 10Carlos Seixas
Tocata Mi M 1 - Allegro moderato, energico
2 - Allegretto cantabile
Seixas 1975 n 21
Carlos Seixas Sonata Mi M 1 - Allegro
2 - Adagio
3 - [Allegro assai]
Seixas 1995 n 9
Sonata Mi m [Allegro] Seixas 1992 n 35Carlos Seixas
Sonata Mi m [Allegro] Kastner 1978 n 14
Carlos Seixas Sonata Mi m 1 - [Allegro]
2 - [Allegretto in tempo di Minuetto]
Seixas 1992 n 36
14[---]autoria duvidosa (compositores) / indicao nooriginal (andamentos)M = maior / m = menor
Kastner 1978 - Macario Santiago KASTNER (edit.), Cravistas Portuguezes, vol. 2, Mainz, Schott, 1950, 2/1978
Seixas 1975 - Carlos Seixas: Tocatas e Minuetes(edit. por J. C. de Vasconcelos & A. J. Fernandes), Lisboa, Biblioteca Nacional, 1975
Seixas 1982a - Carlos Seixas: Sonaten I XV(edit. por G. Doderer), Organa Hispanica, Iberische Musik des 16., 17. und 18. Jahahunderts fr
Tasteninstrumente, vol. VII, Heidelberg, Willy Mller, 1982
Seixas 1982b - Carlos Seixas: Sonaten XVI XXX(edit. por G. Doderer), Organa Hispanica, Iberische Musik des 16., 17. und 18. Jahahunderts
fr Tasteninstrumente, vol. VIII, Heidelberg, Willy Mller, 1982
Seixas 1992 - Carlos Seixas: 80 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner), Portugaliae Musica, vol. X, 2 volumes, Lisboa,
Fundao Calouste Gulbenkian, 1965, 2/1992
Seixas 1995 - Carlos Seixas: 12 Sonatas para Tecla(edit. por J. P. DAlvarenga), Lisboa, Musicoteca, 1995
Seixas 1998 - Carlos Seixas: 25 Sonatas para Instrumentos de Tecla(edit. por M. S. Kastner & J. Valeriano), Portugaliae Musica, vol. XXXIV,
Lisboa, Fundao Calouste Gulbenkian, 1980, 2/1998
26
7/23/2019 DISSERTAO Mafalda Nejjmedine
28/132
Quadro 1.(continuao) OBRAS MUSICAIS PARA INSTRUMENTOS DE TECLA DE COMPOSITORESPORTUGUESES DO SCULO XVIII PUBLICADAS EM EDIES MODERNAS15
COMPOSITOR OBRA ANDAMENTOS EDIES
Sonata Mi m 1 - Allegro
2 - Adagio
3 - Minuet
Seixas 1992 n 37
Sonata Mi m 1 - Allegro
2 - Adagio
3 - Minuet
Seixas 1982b n 22
Carlos Seixas
Toccata Mi m 1 - Allegro
2 - Adagio
3 - Minuet
Kastner 1963 n 11
Sonata Mi m [Allegro ma non troppo] Seixas 1998 n 11Carlos Seixas
Tocata Mi m Poco Allegro Seixas 1975 n 24
Sonata Mi m 1 - [Allegro]
2 - Minuete
Seixas 1998 n 12Carlos Seixas
Tocata Mi m 1 - Moderato
2 - Minuete: Poco Allegretto e molto espressivo
Seixas 1975 n 2
Carlos Seixas Sonata Mi m 1 - Allegro assai
2 - Minuetto
Seixas 1995 n 7
Carlos Seixas Sonata F M [Allegro] Seixas 1992 n 38
[Carlos Seixas] Sonata F M 1 - [Allegro]
2 - Minuet
Seixas 1992 n 39
Sonata F M 1 - Allegro
2 - Giga Allegro3 - Minuet
Seixas 1992 n 40Carlos Seixas
Sonata F M 1 - Allegro
2 - Giga Allegro
3 - Minuet
Seixas 1982b n 23
Carlos Seixas Sinfonia F M 1 - Allegro
2 - Adagio
3 - Andantino
4 - Minuet Allegro
Seixas 1992 n 41
15[---]autoria duvidosa (compositores) / indicao nooriginal (andamentos)M = maior / m = menor
Kastner 1963 - Macario Santiago KASTNER (edit.), Cravistas Portuguezes, vol. 1, Mainz, Schott, 1935, 2/1963
Seixas 1975 - Carlos Seixas: Tocatas e Minuetes(edit. por J. C. de Vasconcelos & A. J. Fernandes), Lisboa, Biblioteca Nacional, 1975
Seixas 1982b - Carlos Seixas: Sonaten XVI XXX(edit. por G. Doderer), Organa Hispanica, Iberische Musik des 16., 17. und 18. Jahahunderts fr
Tasteninstrumente, vol. VIII, Heidelberg, Willy Mller, 1982
Seixas 1992 - Carlos Seixas: 80 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner), Portugaliae Musica, vol. X, 2 volumes, Lisboa,
Fundao Calouste Gulbenkian, 1965, 2/1992
Seixas 1995 - Carlos Seixas: 12 Sonatas para Tecla(edit. por J. P. DAlvarenga), Lisboa, Musicoteca, 1995
Seixas 1998 - Carlos Seixas: 25 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner & J. Valeriano), Portugaliae Musica, vol. XXXIV,
Lisboa, Fundao Calouste Gulbenkian, 1980, 2/1998
27
7/23/2019 DISSERTAO Mafalda Nejjmedine
29/132
Quadro 1.(continuao) OBRAS MUSICAIS PARA INSTRUMENTOS DE TECLA DE COMPOSITORESPORTUGUESES DO SCULO XVIII PUBLICADAS EM EDIES MODERNAS16
COMPOSITOR OBRA ANDAMENTOS EDIES
Sonata F M 1 - [Allegro]
2 - Minuete
Seixas 1998 n 13Carlos Seixas
Tocata F M 1 - Poco Allegro ma deciso
2 - Minuete: Moderato
Seixas 1975 n 14
Carlos Seixas Sonata F M 1 - [Allegro]
2 - Minuetto
Seixas 1995 n 8
[Carlos Seixas] Sonata F M sem indicao de tempo Kastner 1982 n 1
Sonata F m 1 - Allegro
2 - Minuet [Espressivo]
Seixas 1992 n 42
Sonata F m 1 - sem indicao de tempo
2 - Minuet
Seixas 1982b n 24
Toccata F m Allegro Kastner 1963 n 3Minuet F m [Espressivo] Kastner 1963
Carlos Seixas
(Toccata R m) 2 - Minuet Sykora 1967
[Carlos Seixas] Sonata F m 3 - Minuet
[Glosa do precedente]
Seixas 1992 n 42
Sonata F m 1 - Moderato
2 - Minuet
Seixas 1992 n 43
Sonata F m Moderato Kastner 1978 n 5
Carlos Seixas
Minuete F M sem indicao de tempo Kastner 1978 n 5a
Sonata F m Allegro Seixas 1992 n 44Carlos Seixas
Sonata F m [Allegro] Seixas 1982a n 9
Sonata F# m 1 - [Andante piacimento]
2 - Minuete
Seixas 1998 n 14Carlos Seixas
Tocata F# m 1 - Andantino
2 - Minuete: Molto moderato
Seixas 1975 n 20
Carlos Seixas Sonata Sol M [Allegro] Seixas 1992 n 45
16[---]autoria duvidosa (compositores) / indicao nooriginal (andamentos)M = maior / m = menor
Kastner 1963 - Macario Santiago KASTNER (edit.), Cravistas Portuguezes, vol. 1, Mainz, Schott, 1935, 2/1963
Kastner 1978 - Macario Santiago KASTNER (edit.), Cravistas Portuguezes, vol. 2, Mainz, Schott, 1950, 2/1978
Kastner 1982 - Autores vrios: Sonatas para Tecla do Sculo XVIII (edit. por M. S. Kastner & altri), Portugaliae Musica, vol. XXXVIII, Lisboa,
Fundao Calouste Gulbenkian, 1982
Seixas 1975 - Carlos Seixas: Tocatas e Minuetes(edit. por J. C. de Vasconcelos & A. J. Fernandes), Lisboa, Biblioteca Nacional, 1975
Seixas 1982a - Carlos Seixas: Sonaten I XV(edit. por G. Doderer), Organa Hispanica, Iberische Musik des 16., 17. und 18. Jahahunderts fr
Tasteninstrumente, vol. VII, Heidelberg, Willy Mller, 1982
Seixas 1982b - Carlos Seixas: Sonaten XVI XXX(edit. por G. Doderer), Organa Hispanica, Iberische Musik des 16., 17. und 18. Jahahunderts fr
Tasteninstrumente, vol. VIII, Heidelberg, Willy Mller, 1982
Seixas 1992 - Carlos Seixas: 80 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner), Portugaliae Musica, vol. X, 2 volumes, Lisboa,
Fundao Calouste Gulbenkian, 1965, 2/1992
Seixas 1995 - Carlos Seixas: 12 Sonatas para Tecla(edit. por J. P. DAlvarenga), Lisboa, Musicoteca, 1995
Seixas 1998 - Carlos Seixas: 25 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner & J. Valeriano), Portugaliae Musica, vol. XXXIV,
Lisboa, Fundao Calouste Gulbenkian, 1980, 2/1998
Sykora 1967 - Vclav Jan SYKORA (edit.), Klavierkompositionen des alten Spaniens und Portugal, Musica Viva Historica, vol. 17, Praga, Editio
Supraphon, 1967
28
7/23/2019 DISSERTAO Mafalda Nejjmedine
30/132
Quadro 1. (continuao) OBRAS MUSICAIS PARA INSTRUMENTOS DE TECLA DE COMPOSITORESPORTUGUESES DO SCULO XVIII PUBLICADAS EM EDIES MODERNAS17
COMPOSITOR OBRA ANDAMENTOS EDIES
Carlos Seixas Sonata Sol M [Allegro] Seixas 1992 n 46
[Carlos Seixas] Sonata Sol M [Allegro] Seixas 1992 n 47Carlos Seixas Sonata para rgo Sol M Moderato Seixas 1992 n 48
Sonata Sol M 1 - Vivace
2 - Minuete
Seixas 1998 n 15Carlos Seixas
Tocata Sol M 1 - [Vivace]
2 - Minuete: Allegretto moderato
Seixas 1975 n 18
Carlos Seixas Sonata Sol M 1 - [Allegro]
2 - Adagio
3 - Allegro Assai
Seixas 1995 n 2
Carlos Seixas Sonata Sol m 1 - Allegro
2 - Adagio3 - Andantino
4 - Amoroso
5 - Allegro assai
Seixas 1992 n 49
Sonata Sol m Allegro Seixas 1992 n 50
Sonata Sol m 1 - Allegro
2 - Minuetto
Seixas 1995 n 1
Sonata Sol m sem indicao de tempo Seixas 1982b n 25
Sonata Sol m [Allegro] Kastner 1978 n 6
Carlos Seixas
Minuete Sol m Andantino Seixas 1975 min. 4
Carlos Seixas Sonata Sol m Allegro Seixas 1992 n 51
Carlos Seixas Sonata Sol m 1 - Allegro
2 - Minuet
Seixas 1992 n 52
Carlos Seixas Sonata Sol m 1 - [Allegro]
2 - Minuet
Seixas 1992 n 53
Carlos Seixas Sonata Sol m 1 - Allegro
2 - Giga Presto
3 - Minuet
Seixas 1992 n 54
17[---]autoria duvidosa (compositores) / indicao nooriginal (andamentos)M = maior / m = menor
Kastner 1978 - Macario Santiago KASTNER (edit.), Cravistas Portuguezes, vol. 2, Mainz, Schott, 1950, 2/1978
Seixas 1975 - Carlos Seixas: Tocatas e Minuetes(edit. por J. C. de Vasconcelos & A. J. Fernandes), Lisboa, Biblioteca Nacional, 1975
Seixas 1982b - Carlos Seixas: Sonaten XVI XXX(edit. por G. Doderer), Organa Hispanica, Iberische Musik des 16., 17. und 18. Jahahunderts fr
Tasteninstrumente, vol. VIII, Heidelberg, Willy Mller, 1982
Seixas 1992 - Carlos Seixas: 80 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner), Portugaliae Musica, vol. X, 2 volumes, Lisboa,
Fundao Calouste Gulbenkian, 1965, 2/1992
Seixas 1995 - Carlos Seixas: 12 Sonatas para Tecla(edit. por J. P. DAlvarenga), Lisboa, Musicoteca, 1995
Seixas 1998 - Carlos Seixas: 25 Sonatas para Instrumentos de Tecla(edit. por M. S. Kastner & J. Valeriano), Portugaliae Musica, vol. XXXIV, Lisboa,
Fundao Calouste Gulbenkian, 1980, 2/1998
29
7/23/2019 DISSERTAO Mafalda Nejjmedine
31/132
Quadro 1. (continuao) OBRAS MUSICAIS PARA INSTRUMENTOS DE TECLA DE COMPOSITORESPORTUGUESES DO SCULO XVIII PUBLICADAS EM EDIES MODERNAS18
COMPOSITOR OBRA ANDAMENTOS EDIES
Sonata Sol m 1 - Allegro
2 - Minuet
Seixas 1992 n 55
Sonata Sol m 1 - Allegro
2 - Minuet
Seixas 1982a n 10
Toccata Sol m Allegro Kastner 1963 n 4
Carlos Seixas
Toccata Sol m Allegro (moderato) Sykora 1967
Sonata Sol m [Allegro] Seixas 1992 n 56Carlos Seixas
Sonata Sol m [Allegro] Kastner 1978 n 13
Sonata Sol m 1 - [Andante]
2 - Minuete
Seixas 1998 n 16Carlos Seixas
Tocata Sol m 1 - Allegro
2 - Minuete: Andantino calmo
Seixas 1975 n 17
Carlos Seixas Minuete Sol m Allegretto moderato Seixas 1975 min. 6
Sonata L M 1 - Allegro
2 - Adagio
3 - Allegro assai
Seixas 1992 n 57Carlos Seixas
Sonata L M 1 - Allegro
2 - Adagio
3 - Allegro assai
Seixas 1982a n 11
Carlos Seixas Sonata L M 1 - Allegro
2 - Minuet
Seixas 1992 n 58
Sonata L M 1 - Allegretto2 - Adagio
3 - Allegro
Seixas 1992 n 59
Sonata L M 1 - Allegretto
2 - Adagio
3 - Allegro
Seixas 1982b n 26
Carlos Seixas
Sonata L M 1 - Allegretto
2 - Adagio
3 - Allegro
Kastner 1978 n 3
18[---]indicao nooriginalM = maior / m = menor
Kastner 1963 - Macario Santiago KASTNER (edit.), Cravistas Portuguezes, vol. 1, Mainz, Schott, 1935, 2/1963
Kastner 1978 - Macario Santiago KASTNER (edit.), Cravistas Portuguezes, vol. 2, Mainz, Schott, 1950, 2/1978
Seixas 1975 - Carlos Seixas: Tocatas e Minuetes(edit. por J. C. de Vasconcelos & A. J. Fernandes), Lisboa, Biblioteca Nacional, 1975
Seixas 1982a - Carlos Seixas: Sonaten I XV(edit. por G. Doderer), Organa Hispanica, Iberische Musik des 16., 17. und 18. Jahahunderts fr
Tasteninstrumente, vol. VII, Heidelberg, Willy Mller, 1982
Seixas 1982b - Carlos Seixas: Sonaten XVI XXX(edit. por G. Doderer), Organa Hispanica, Iberische Musik des 16., 17. und 18. Jahahunderts fr
Tasteninstrumente, vol. VIII, Heidelberg, Willy Mller, 1982
Seixas 1992 - Carlos Seixas: 80 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner), Portugaliae Musica, vol. X, 2 volumes, Lisboa,
Fundao Calouste Gulbenkian, 1965, 2/1992
Seixas 1998 - Carlos Seixas: 25 Sonatas para Instrumentos de Tecla(edit. por M. S. Kastner & J. Valeriano), Portugaliae Musica, vol. XXXIV, Lisboa,
Fundao Calouste Gulbenkian, 1980, 2/1998
Sykora 1967 - Vclav Jan SYKORA (edit.), Klavierkompositionen des alten Spaniens und Portugal, Musica Viva Historica, vol. 17, Praga, Editio
Supraphon, 1967
30
7/23/2019 DISSERTAO Mafalda Nejjmedine
32/132
Quadro 1. (continuao) OBRAS MUSICAIS PARA INSTRUMENTOS DE TECLA DE COMPOSITORESPORTUGUESES DO SCULO XVIII PUBLICADAS EM EDIES MODERNAS19
COMPOSITOR OBRA ANDAMENTOS EDIES
[Carlos Seixas] Sonata L M Allegro Seixas 1992 n 60
Carlos Seixas* Sonata L M Allegro Seixas 1982b n 27Carlos Seixas Sonata L M [Allegro] Seixas 1992 n 61
[Carlos Seixas] Sonata L M 1 - Allegro
2 - Minuet
Seixas 1992 n 62
Carlos Seixas Sonata L M 1 - [Allegro]
2 - Allegro [Minuet]
Seixas 1992 n 63
Carlos Seixas Sonata L M [Allegro] Seixas 1992 n 64
Sonata L M 1 - [Allegro ma non troppo]
2 - Minuete
Seixas 1998 n 17Carlos Seixas
Tocata L M 1 - Moderato
2 - Minuete: Allegretto
Seixas 1975 n 13
Sonata L M 1 - [Allegro non molto e cantabile]
2 - Minuete
Seixas 1998 n 18Carlos Seixas
Tocata L M 1 - Presto risoluto
2 - Minuete: Allegretto cantabile
Seixas 1975 n 16
Sonata L M [Andante spiritoso] Seixas 1998 n 19Carlos Seixas
Tocata L M Andante Seixas 1975 n 8
Sonata L M 1 - [Andante piacevole]
2 - Minuete
Seixas 1998 n 20Carlos Seixas
Tocata L M 1 - Allegro molto moderato
2 - Minuete: Allegretto tranquillo
Seixas 1975 n 4
Sonata L M 1 - [Non troppo presto]
2 - Minuete
Seixas 1998 n 21Carlos Seixas
Tocata L M 1 - Andantino com moto
2 - Minuete: Allegretto moltotranquillo
Seixas 1975 n 10
Carlos Seixas Sonata L M 1 - [Allegro]
2 - Minuetto
Seixas 1995 n 11
Carlos Seixas Minuete L M Andantino Seixas 1975 min. 5
19[---]autoria duvidosa (compositores) / indicao nooriginal (andamentos)* trata-se da mesma obra publicada em Seixas 1992 n 60
M = maior / m = menor
Seixas 1975 - Carlos Seixas: Tocatas e Minuetes(edit. por J. C. de Vasconcelos & A. J. Fernandes), Lisboa, Biblioteca Nacional, 1975
Seixas 1982b - Carlos Seixas: Sonaten XVI XXX(edit. por G. Doderer), Organa Hispanica, Iberische Musik des 16., 17. und 18. Jahahunderts fr
Tasteninstrumente, vol. VIII, Heidelberg, Willy Mller, 1982
Seixas 1992 - Carlos Seixas: 80 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner), Portugaliae Musica, vol. X, 2 volumes, Lisboa,
Fundao Calouste Gulbenkian, 1965, 2/1992
Seixas 1995 - Carlos Seixas: 12 Sonatas para Tecla(edit. por J. P. DAlvarenga), Lisboa, Musicoteca, 1995
Seixas 1998 - Carlos Seixas: 25 Sonatas para Instrumentos de Tecla(edit. por M. S. Kastner & J. Valeriano), Portugaliae Musica, vol. XXXIV, Lisboa,
Fundao Calouste Gulbenkian, 1980, 2/1998
31
7/23/2019 DISSERTAO Mafalda Nejjmedine
33/132
Quadro 1. (continuao) OBRAS MUSICAIS PARA INSTRUMENTOS DE TECLA DE COMPOSITORESPORTUGUESES DO SCULO XVIII PUBLICADAS EM EDIES MODERNAS20
COMPOSITOR OBRA ANDAMENTOS EDIES
Sonata L m 1 - A tempo assai
2 - Allegro
Seixas 1992 n 65Carlos Seixas
Sonata L m A tempo assai Kastner 1978 n 4
Carlos Seixas Sonata L m 1 - Allegro
2 - Minuet Presto
Seixas 1992 n 66
[Carlos Seixas] Sonata L m 1 - [Allegro]
2 - Minuet
Seixas 1992 n 67
Carlos Seixas Sonata L m [Allegro in tempo di Giga] Seixas 1992 n 68
Carlos Seixas Sonata L m [Allegro] Seixas 1992 n 69
Carlos Seixas Sonata L m Allegro Seixas 1992 n 70
Sonata L m 1 - Allegro
2 - Minuet I e II
Seixas 1992 n 71
Sonata L m 1 - sem indicao de tempo
2 - Minuet
Seixas 1982b n 28
Carlos Seixas
Sonata L m [Allegro] Kastner 1978 n 11
Carlos Seixas Sonata L m 1 - Allegro
2 - Minuet
Seixas 1992 n 72
[Carlos Seixas] Sonata L m Allegro Seixas 1992 n 73
Carlos Seixas Sonata L m 1 - [Allegro]
2 - Allegro [Minuet]
Seixas 1992 n 74
Sonata para rgo L m 1 - Largo
2 - Minuet
Seixas 1992 n 75Carlos Seixas
Sonata L m sem indicao de tempo Seixas 1982a n 12
Fuga L m 1 - Allegro
2 - Minuet I e II
Seixas 1992 n 76
Sonata L m [Allegro] Seixas 1982b n 29
Carlos Seixas
Fuga L m Allegro Kastner 1978 n 15
Sonata L m - Fuga para rgo Andante - Fuga Seixas 1998 n 22
Tocata L m [Fuga para rgo] - [Andante]Molto calmo
Seixas 1975 n 3
Carlos Seixas
Sonata L m Andante Seixas 1982b n 30
20[---]autoria duvidosa (compositores) / indicao nooriginal (andamentos)M = maior / m = menor
Kastner 1978 - Macario Santiago KASTNER (edit.), Cravistas Portuguezes, vol. 2, Mainz, Schott, 1950, 2/1978
Seixas 1975 - Carlos Seixas: Tocatas e Minuetes(edit. por J. C. de Vasconcelos & A. J. Fernandes), Lisboa, Biblioteca Nacional, 1975
Seixas 1982a - Carlos Seixas: Sonaten I XV(edit. por G. Doderer), Organa Hispanica, Iberische Musik des 16., 17. und 18. Jahahunderts fr
Tasteninstrumente, vol. VII, Heidelberg, Willy Mller, 1982
Seixas 1982b - Carlos Seixas: Sonaten XVI XXX(edit. por G. Doderer), Organa Hispanica, Iberische Musik des 16., 17. und 18. Jahahunderts fr
Tasteninstrumente, vol. VIII, Heidelberg, Willy Mller, 1982
Seixas 1992 - Carlos Seixas: 80 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner), Portugaliae Musica, vol. X, 2 volumes, Lisboa,
Fundao Calouste Gulbenkian, 1965, 2/1992
Seixas 1998 - Carlos Seixas: 25 Sonatas para Instrumentos de Tecla(edit. por M. S. Kastner & J. Valeriano), Portugaliae Musica, vol. XXXIV, Lisboa,
Fundao Calouste Gulbenkian, 1980, 2/1998
32
7/23/2019 DISSERTAO Mafalda Nejjmedine
34/132
Quadro 1. (continuao) OBRAS MUSICAIS PARA INSTRUMENTOS DE TECLA DE COMPOSITORESPORTUGUESES DO SCULO XVIII PUBLICADAS EM EDIES MODERNAS21
COMPOSITOR OBRA ANDAMENTOS EDIES
Sonata L m 1 - [Andante]
2 - Minuete
Seixas 1998 n 23Carlos Seixas
Tocata L m 1 - Moderato
2 - Minuete: Andantino
Seixas 1975 n 15
Sonata L m 1 - [Allegro comodo]
2 - Minuete
Seixas 1998 n 24
Tocata L m 1 - Allegro non troppo e deciso
2 - Minuete: Andantino tranquillo e cantabile
Seixas 1975 n 23
Carlos Seixas
Sonata L m 1 - sem indicao de tempo
2 - Minuet
Seixas 1982a n 13
Carlos Seixas Sonata L m 1 - Allegro
2 - Allegretto
Seixas 1995 n 3
Carlos Seixas Minuete L m Allegretto moderato Seixas 1975 min. 3
Minuet L m sem indicao de tempo Kastner 1963Carlos Seixas
Minuet L m sem indicao de tempo Sykora 1967
Sonata SibM 1 - Allegro
2 - Minuet I e II
Seixas 1992 n 77
Sonata SibM 1 - Allegro
2 - Minuet I e II
Seixas 1982a n 14
Carlos Seixas
Toccata SibM 1 - Allegro
2 - Minuet I e II
Kastner 1963 n 9
Sonata SibM 1 - [Allegro]
2 - Minuete
Seixas 1992 n 78Carlos Seixas
Sonata Si bM [Allegro] Kastner 1978 n 12
Carlos Seixas Sonata Si b M 1 - Allegro
2 - Minuet
Seixas 1992 n 79
Carlos Seixas Sonata SibM 1 - [Moderato]
2 - Adagio
3 - Giga: Allegro
Seixas 1995 n 4
Carlos Seixas Minuete SibM Pomposo Seixas 1975 min. 7
21 [---] indicao nooriginalM = maior / m = menor
Kastner 1963 - Macario Santiago KASTNER (edit.), Cravistas Portuguezes, vol. 1, Mainz, Schott, 1935, 2/1963
Kastner 1978 - Macario Santiago KASTNER (edit.), Cravistas Portuguezes, vol. 2, Mainz, Schott, 1950, 2/1978
Seixas 1975 - Carlos Seixas: Tocatas e Minuetes(edit. por J. C. de Vasconcelos & A. J. Fernandes), Lisboa, Biblioteca Nacional, 1975
Seixas 1982a - Carlos Seixas: Sonaten I XV (edit. por G. Doderer), Organa Hispanica, Iberische Musik des 16., 17. und 18. Jahahunderts fr
Tasteninstrumente, vol. VII, Heidelberg, Willy Mller, 1982
Seixas 1992 - Carlos Seixas: 80 Sonatas para Instrumentos de Tecla(edit. por M. S. Kastner), Portugaliae Musica, vol. X, 2 volumes, Lisboa, Fundao
Calouste Gulbenkian, 1965, 2/1992
Seixas 1995 - Carlos Seixas: 12 Sonatas para Tecla(edit. por J. P. DAlvarenga), Lisboa, Musicoteca, 1995
Seixas 1998 - Carlos Seixas: 25 Sonatas para Instrumentos de Tecla(edit. por M. S. Kastner & J. Valeriano), Portugaliae Musica, vol. XXXIV, Lisboa,
Fundao Calouste Gulbenkian, 1980, 2/1998
Sykora 1967 - Vclav Jan SYKORA (edit.), Klavierkompositionen des alten Spaniens und Portugal, Musica Viva Historica, vol. 17, Praga, Editio
Supraphon, 1967
33
7/23/2019 DISSERTAO Mafalda Nejjmedine
35/132
Quadro 1. (continuao) OBRAS MUSICAIS PARA INSTRUMENTOS DE TECLA DE COMPOSITORESPORTUGUESES DO SCULO XVIII PUBLICADAS EM EDIES MODERNAS22
COMPOSITOR OBRA ANDAMENTOS EDIES
Sonata Si m Allegro Seixas 1992 n 80Carlos Seixas
Toccata Si m 1 - [Allegro, molto deciso ed energico] Kastner 1963 n 13Sonata Si m [Grazioso ma andante] Seixas 1998 n 25
Tocata Si m (Fuga) - Allegro Moderato Seixas 1975 n 1
Carlos Seixas
Sonata Si m sem indicao de tempo Seixas 1982a n 15
Jos Antnio deOliveira
Minuete D M sem indicao de tempo Oliveira 1981 n 3
Jos Antnio deOliveira
Minuete R M sem indicao de tempo Oliveira 1981 n 4
Jos Antnio deOliveira
Minuete F M sem indicao de tempo Oliveira 1981 n 10
Jos Antnio deOliveira Minuete F M sem indicao de tempo Oliveira 1981 n 14
Jos Antnio deOliveira
Minuete F M sem indicao de tempo Oliveira 1981 n 15
Jos Antnio deOliveira
Minuete F M sem indicao de tempo Oliveira 1981 n 19
Jos Antnio deOliveira
Minuete Sol M sem indicao de tempo Oliveira 1981 n 1
Jos Antnio deOliveira
Minuete Sol M sem indicao de tempo Oliveira 1981 n 2
Jos Antnio de
Oliveira
Minuete Sol M sem indicao de tempo Oliveira 1981 n 5
Jos Antnio deOliveira
Minuete Sol M sem indicao de tempo Oliveira 1981 n 6
Jos Antnio deOliveira
Minuete Sol M sem indicao de tempo Oliveira 1981 n 9
Jos Antnio deOliveira
Minuete Sol M sem indicao de tempo Oliveira 1981 n 11
Jos Antnio deOliveira
Minuete Sol M sem indicao de tempo Oliveira 1981 n 12
22 [---]indicao nooriginalM = maior / m = menor
Kastner 1963 - Macario Santiago KASTNER (edit.), Cravistas Portuguezes, vol. 1, Mainz, Schott, 1935, 2/1963
Oliveira 1981 - Jos Antnio de Oliveira: Obras musicais (edit. por J. C. T. Cortez), Separata do Arquivo Coimbro, vol. XXIX, Coimbra, Coimbra
Editora, 1981
Seixas 1975 - Carlos Seixas: Tocatas e Minuetes(edit. por J. C. de Vasconcelos & A. J. Fernandes), Lisboa, Biblioteca Nacional, 1975
Seixas 1982a - Carlos Seixas: Sonaten I XV (edit. por G. Doderer), Organa Hispanica, Iberische Musik des 16., 17. und 18. Jahahunderts fr
Tasteninstrumente, vol. VII, Heidelberg, Willy Mller, 1982
Seixas 1992 - Carlos Seixas: 80 Sonatas para Instrumentos de Tecla (edit. por M. S. Kastner), Portugaliae Musica, vol. X, 2 volumes, Lisboa,
Fundao Calouste Gulbenkian, 1965, 2/1992
Seixas 1998 - Carlos Seixas: 25 Sonatas para Instrumentos de Tecla(edit. por M. S. Kastner & J. Valeriano), Portugaliae Musica, vol. XXXIV, Lisboa,
Fundao Calouste Gulbenkian, 1980, 2/1998
34
7/23/2019 DISSERTAO Mafalda Nejjmedine
36/132
Quadro 1. (continuao) OBRAS MUSICAIS PARA INSTRUMENTOS DE TECLA DE COMPOSITORESPORTUGUESES DO SCULO XVIII PUBLICADAS EM EDIES MODERNAS23
COMPOSITOR OBRA ANDAMENTOS EDIES
Jos Antnio deOliveira
Minuete Sol M sem indicao de tempo Oliveira 1981 n 16
Jos Antnio deOliveira
Minuete Sol M sem indicao de tempo Oliveira 1981 n 18
Jos Antnio deOliveira
Minuete Sol m sem indicao de tempo Oliveira 1981 n 13
Jos Antnio deOliveira
Minuete Sol m sem indicao de tempo Oliveira 1981 n 17
Jos Antnio deOliveira
Minuete L m sem indicao de tempo Oliveira 1981 n 8
Jos Antnio deOliveira
Minuete SibM sem indicao de tempo Oliveira 1981 n 7
Francisco XavierBaptista
Sonata D M 1 - Allegro
2 - Minuetto
Baptista 1981 n 5
Francisco XavierBaptista
Sonata D m 1 - Allegro
2 - Minuetto
Baptista 1981 n 8
Francisco XavierBaptista
Sonata R M 1 - Presto
2 - Minuetto
Baptista 1981 n 7
Francisco XavierBaptista
Sonata R M sem indicao de tempo Baptista 1981 n 12
Francisco XavierBaptista
Sonata MibM 1 - Allegro
2 - Minuetto
Baptista 1981 n 6
Francisco XavierBaptista
Sonata MibM 1 - Allegro spiritoso
2 - Minuetto
Baptista 1981 n 9
Francisco XavierBaptista
Minuete MibM sem indicao de tempo Doderer 1972 n 7
Francisco XavierBaptista
Sonata Mi M 1 - Allegro assai
2 - Minuetto
Baptista 1981 n 11
Francisco XavierBaptista
Sonata F M 1 - Presto
2 - Andante moderato
3 - Allegro comodo
Baptista 1981 n 3
Francisco XavierBaptista
Sonata Sol M 1 - Allegro
2 - Allegro moderato con variazioni
Baptista 1981 n 2
Sonata Sol m 1 - Allegro
2 - Allegro comodo con variazioni
Baptista 1981 n 1Francisco XavierBaptista
Sonata Sol m 1 - Allegro
2 - Allegro comodo con variazioni
Doderer 1975 n 1
23 M = maior / m = menor
Baptista 1981 - Francisco Xavier Baptista: 12 sonatas para cravo, Lisboa, ca. de 1770 (edio moderna por G. Doderer), Portugaliae Musica, vol.
XXXVI, Lisboa, Fundao Calouste Gulbenkian, 1981
Doderer 1972 - Gerhard DODERER (edit.), Portugiesische Sonaten, Toccaten und Menuette des 18.Jahrhunderts , Organa Hispanica, Iberische Musik
des 16., 17. und 18. Jahrhunderts fr Tasteninstrumente, vol. II, Heidelberg, Willy Mller, 1972
Doderer 1975 - Gerhard DODERER (edit.), Spanische und Portugiesische Sonaten des 18. Jahrhunderts, Organa Hispanica, Iberische Musik des 16.,
17. und 18. Jahahunderts fr Tasteninstrumente, vol. VI, Heidelberg, Willy Mller, 1975
Oliveira 1981 - Jos Antnio de Oliveira: Obras musicais (edit. por J. C. T. Cortez), Separata do Arquivo Coimbro, vol. XXIX, Coimbra, Coimbra
Editora, 1981
35
7/23/2019 DISSERTAO Mafalda Nejjmedine
37/132
Quadro 1. (continuao) OBRAS MUSICAIS PARA INSTRUMENTOS DE TECLA DE COMPOSITORESPORTUGUESES DO SCULO XVIII PUBLICADAS EM EDIES MODERNAS24
COMPOSITOR OBRA ANDAMENTOS EDIES
Francisco XavierBaptista
Sonata L M 1 - Presto
2 - Minuetto
Baptista 1981 n 10
Francisco XavierBaptista
Sonata SibM 1 - Allegro
2 - Allegro
Baptista 1981 n 4
Alberto Jos Gomesda Silva
Sonata R M 1 - Sinfonia: Allegro
2 - Andantino
3 - Allegro
Silva 2003 n 1
Alberto Jos Gomesda Silva
Sonata R M 1 - Allegro
2 - Minuete
Silva 2003 n 6
Sonata Mi m 1 - Allegro
2 - Minuete: Andante Nell stille dellachitra Portughese
Silva 2003 n 4Alberto Jos Gomesda Silva
Sonata Mi m 1 - Allegro
2 - Minuete: And. Nell stille dellachitarra Portughese
Doderer 1975 n 3
Alberto Jos Gomesda Silva
Sonata F m 1 - Allegretto
2 - Minuete
Silva 2003 n 5
Alberto Jos Gomesda Silva
Sonata Sol M 1 - Preludio. Allegro assai
2 - sem indicao de tempo
3 - Minuete
Silva 2003 n 2
Alberto Jos Gomesda Silva
Sonata SibM 1 - Allegro brillante
2 - Minuete
Silva 2003 n 3
Frei Manuel de SantoElias
Sonata R M sem indicao de tempo Kastner 1982 n 6
Frei Manuel de SantoElias
Minuete R M sem indicao de tempo Doderer 1972 n 9
Sonata paraCimbalo MibM
Allegro Kastner 1954 n 13
Sonata MibM Allegro Kastner 1982 n 8
Frei Manuel de SantoElias
Sonata MibM Allegro Sykora 1967
24 M = maior / m = menor
Baptista 1981 - Francisco Xavier Baptista: 12 sonatas para cravo, Lisboa, ca. de 1770 (edio moderna por G. Doderer), Portugaliae Musica, vol.
XXXVI, Lisboa, Fundao Calouste Gulbenkian, 1981
Doderer 1972 - Gerhard DODERER (edit.), Portugiesische Sonaten, Toccaten und Menuette des 18.Jahrhunderts , Organa Hispanica, Iberische Musik
des 16., 17. und 18. Jahrhunderts fr Tasteninstrumente, vol. II, Heidelberg, Willy Mller, 1972
Doderer 1975 - Gerhard DODERER (edit.), Spanische und Portugiesische Sonaten des 18. Jahrhunderts, Organa Hispanica, Iberische Musik des 16.,
17. und 18. Jahahunderts fr Tasteninstrumente, vol. VI, Heidelberg, Willy Mller, 1975
Kastner 1954 - Macario Santiago KASTNER (edit.), Silva Ibrica de msica para tecla : de los siglos XVI, XVII y XVIII, vol. 1, Mainz, Schott, 1954
Kastner 1982 - Autores vrios: Sonatas para Tecla do Sculo XVIII (edit. por M. S. Kastner & altri), Portugaliae Musica, vol. XXXVIII, Lisboa,
Fundao Calouste Gulbenkian, 1982
Silva 2003 -Alberto Jos Gomes da Silva: Sei Sonate per Cembalo, Lisboa, ca. de 1770 (edio moderna por G. Doderer & M. Nejmeddine), Musica
Lusitana, vol. 2D, Espanha, Scala Aretina, 2003
Sykora 1967 - Vclav Jan SYKORA (edit.), Klavierkompositionen des alten Spaniens und Portugal, Musica Viva Historica, vol. 17, Praga, Editio
Supraphon, 1967
36
7/23/2019 DISSERTAO Mafalda Nejjmedine
38/132
Quadro 1. (continuao) OBRAS MUSICAIS PARA INSTRUMENTOS DE TECLA DE COMPOSITORESPORTUGUESES DO SCULO XVIII PUBLICADAS EM EDIES MODERNAS25
COMPOSITOR OBRA ANDAMENTOS EDIES
Frei Manuel de SantoElias
Sonata F M 1 - Allegro
2 - Adagio
3 - Allegro
Kastner 1982 n 7
Frei Manuel de SantoElias
Sonata Sol M Allegro Kastner 1982 n 9
Sonata R m Allegro Kastner 1982 n 2
Toccata R m [Allegro] Kastner 1963 n 2
Frei Jacinto doSacramento
Toccata R m Allegro Sykora 1967
Sonata R m [Allegro] Kastner 1982 n 3Frei Jacinto doSacramento
Sonata R m [Allegro] Kastner 1978 n 2
Frei Jacinto doSacramento
Sonata Sol m sem indicao de tempo Kastner 1982 n 4
Francisco XavierBachixa
Sonata R M Allegro Kastner 1982 n 10
Francisco XavierBachixa
Sonata F M Allegro Presto Kastner 1982 n 11
Joo Cordeiro da Silva Allegro D M Allegro Doderer 1975 n 2
Joo Cordeiro da Silva Minuete R M sem indicao de tempo Doderer 1972 n 8
Sonata R M 1 - Allegro
2 - Larghetto
3 - Allegro
Doderer 1972 n 1Joo de Sousa Carvalho
Allegro R M 3 - Allegro Kastner 1954 n 12
Toccata Sol m 1 - [Allegro]
2-Andante [con gran espressione]
Kastner 1963 n 16Joo de Sousa Carvalho/ Mattia Vento
Toccata Sol m 1 - Allegro
2 - Andante con gran espression
Sykora 1967
Jos da Madre de Deus Fuga R m sem indicao de tempo Madre de Deus 1984 n 1
25 [---]indicao nooriginalM = maior / m = menor
Doderer 1972 - Gerhard DODERER (edit.), Portugiesische Sonaten, Toccaten und Menuette des 18.Jahrhunderts , Organa Hispanica, Iberische Musik
des 16., 17. und 18. Jahrhunderts fr Tasteninstrumente, vol. II, Heidelberg, Willy Mller, 1972
Doderer 1975 - Gerhard DODERER (edit.), Spanische und Portugiesische Sonaten des 18. Jahrhunderts, Organa Hispanica, Iberische Musik des 16.,
17. und 18. Jahahunderts fr Tasteninstrumente, vol. VI, Heidelberg, Willy Mller, 1975
Kastner 1954 - Macario Santiago KASTNER (edit.), Silva Ibrica de msica para tecla : de los siglos XVI, XVII y XVIII, vol. 1, Mainz, Schott, 1954
Kastner 1963 - Macario Santiago KASTNER (edit.), Cravistas Portuguezes, vol. 1, Mainz, Schott, 1935, 2/1963
Kastner 1978 - Macario Santiago KASTNER (edit.), Cravistas Portuguezes, vol. 2, Mainz, Schott, 1950, 2/1978
Kastner 1982 - Autores vrios: Sonatas para Tecla do Sculo XVIII (edit. por M. S. Kastner & altri), Portugaliae Musica, vol. XXXVIII, Lisboa,
Fundao Calouste Gulbenkian, 1982
Madre de Deus 1984 - Jos da Madre de Deus: Fugas para rgo do Sculo XVIII(edit. por M. S. Kastner), Portugaliae Musica, vol. XLV, Lisboa,
Fundao Calouste Gulbenkian, 1984
Sykora 1967 - Vclav Jan SYKORA (edit.), Klavierkompositionen des alten Spaniens und Portugal, Musica Viva Historica, vol. 17, Praga, Editio
Supraphon, 1967
37
7/23/2019 DISSERTAO Mafalda Nejjmedine
39/132
Quadro 1. (continuao) OBRAS MUSICAIS PARA INSTRUMENTOS DE TECLA DE COMPOSITORESPORTUGUESES DO SCULO XVIII PUBLICADAS EM EDIES MODERNAS26
COMPOSITOR OBRA ANDAMENTOS EDIES
[Jos da Madre deDeus]
Fuga L m sem indicao de tempo Madre de Deus 1984 n 2
Frei Jos deSantana
Sonata R m [Allegro] Kastner 1982 n 5
Annimo Fuga D M sem indicao de tempo Madre de Deus 1984 n 4
Annimo Toccata D M Allegro Doderer 1972 n 4
Annimo Toccata D M [Andante] Kastner 1963 n 15
Annimo Fuga D m sem indicao de tempo Madre de Deus 1984 n 3
Annimo Toccata D m sem indicao de tempo Doderer 1972 n 3
Annimo Sonata F M 1 - Allegro
2 - Andante
3 - Allegro
Doderer 1972 n 2
Annimo Toccata Sol M sem indicao de tempo Doderer 1972 n 5
Annimo Minuete Sol M sem indicao de tempo Doderer 1972 n 6
26[---]autoria duvidosa (compositores) / indicao nooriginal (andamentos)M = maior / m = menor
Doderer 1972 - Gerhard DODERER (edit.), Portugiesische Sonaten, Toccaten und Menuette des 18.Jahrhunderts , Organa Hispanica, Iberische Musik
des 16., 17. und 18. Jahrhunderts fr Tasteninstrumente, vol. II, Heidelberg, Willy Mller, 1972
Kastner 1963 - Macario Santiago KASTNER (edit.), Cravistas Portuguezes, vol. 1, Mainz, Schott, 1935, 2/1963
Kastner 1982 - Autores vrios: Sonatas para Tecla do Sculo XVIII (edit. por M. S. Kastner & altri), Portugaliae Musica, vol. XXXVIII, Lisboa,
Fundao Calouste Gulbenkian, 1982
Madre de Deus 1984 - Jos da Madre de Deus: Fugas para rgo do Sculo XVIII(edit. por M. S. Kastner), Portugaliae Musica, vol. XLV, Lisboa,
Fundao Calouste Gulbenkian, 1984
38
7/23/2019 DISSERTAO Mafalda Nejjmedine
40/132
2. PROGRAMAS DO CURSO BSICO DE CRAVO
O presente trabalho contempla as escolas de msica em Portugal onde leccionado o
Curso Bsico de Cravo, no abrangendo o ensino profissional.
Procedeu-se ao levantamento das escolas onde ministrado o Curso Bsico de Cravo e
dos respectivos programas aplicados. Constatou-se que existem onze escolas de msica
com o Curso Bsico de Cravo em funcionamento e quatro programas para o ensino
deste instrumento (Quadro 2).
Para a anlise dos programas, definiram-se como parmetros as tonalidades indicadas
para o desenvolvimento da tcnica (como sejam escalas, arpejos e cadncias) e as
caractersticas musicais das obras indicadas como exemplos de repertrio.
Verificou-se que os programas da Escola de Msica do Conservatrio Nacional e do
Instituto Gregoriano de Lisboa so pouco concretos no que diz respeito aos exemplos de
repertrio e que os programas do Conservatrio de Artes do Orfeo de Leiria e do
Instituto Gregoriano de Lisboa no especificam as tonalidades para o desenvolvimento
da tcnica (Quadros 3 a 7).
Este trabalho tem em conta os programas da Escola de Msica do Conservatrio
Nacional e do Conservatrio de Msica do Porto para a anlise das tonalidades
indicadas para o desenvolvimento da tcnica e os programas do Conservatrio de
Msica do Porto e do Conservatrio de Artes do Orfeo de Leiria para a anlise das
caractersticas musicais dos exemplos de repertrio.
O Quadro 8apresenta uma sntese das tonalidades indicadas para o desenvolvimento da
tcnica em cada grau do Curso Bsico de Cravo. No 1 grau encontram-se as
tonalidades maiores e menores at duas alteraes. No 2 grau esto presentes as
tonalidades maiores e menores at cinco sustenidos e at quatro bemis. No 3 grau sointroduzidas as tonalidades de Rb maior e Sib menor e no 4 grau as tonalidades
maiores de F# e D# e as tonalidades menores de R# e L#. No 5 grau so utilizadas
todas as tonalidades maiores e menores para o desenvolvimento da tcnica. As
tonalidades indicadas para o desenvolvimento da tcnica mencionadas neste quadro
sero utilizadas na classificao das obras portuguesas inventariadas.
Tendo em conta a extenso dos exemplos de repertrio, foi necessrio limitar o nmero
de obras musicais a analisar. Excluram-se todas as obras do sculo XX por nopertencerem ao perodo de florescimento das escolas de cravo assim como duas obras
39
7/23/2019 DISSERTAO Mafalda Nejjmedine
41/132
de Johann Sebastian Bach Minueto em Sol maior Anh. 114 e Inveno n 1 em D
maior BWV 772 indicadas como exemplos de repertrio em diferentes graus.
Constatou-se ento a presena de seis obras apresentadas como exemplos de repertrio
do 1 grau, nmero esse que determinou a quantidade de obras a analisar em cada grau.
A escolha das obras musicais teve em conta a representao das diferentes escolas
cravsticas, das vrias formas musicais e no caso de escolha entre obras de um mesmo
compositor, o nvel mnimo de exigncia para cada grau de ensino.
O Quadro 9 apresenta as seis obras musicais de cada um dos cinco graus do Curso
Bsico de Cravo seleccionadas para servir anlise das caractersticas musicais. Para o
1 grau, as obras seleccionadas correspondem aos exemplos de repertrio existentes. A
seleco das restantes obras pretende determinar as caractersticas musicais das escolasde cravo europeias, abrangendo no 2 grau as escolas alem, francesa e inglesa; no 3
grau inclui-se para alm destas escolas, a escola portuguesa e no 4 grau a escola
italiana. No 5 grau inclui-se, para anlise das caractersticas musicais, o nico e