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Distúrbios Sensoriais, Motores e da Consciência

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Distúrbios Sensoriais, Motores e da Consciência

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Módulo 402 – Distúrbios Sensoriais, Motores e da Consciência

2

GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL José Roberto Arruda SECRETÁRIO DE ESTADO DE SAÚDE DO DISTRITO FEDERAL-SES-DF Augusto Carvalho DIRETOR-EXECUTIVO DA FUNDAÇÃO DE ENSINO E PESQUISA EM CIÊNCIAS DA SAÚDE-FEPECS José Rubens Iglesias DIRETOR DA ESCOLA SUPERIOR EM CIÊNCIAS DA SAÚDE-ESCS Mourad Ibrahim Belaciano COORDENADOR DO CURSO DE MEDICINA Paulo Roberto Silva

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ESCS - Escola Superior de Ciências da Saúde

3

Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde - FEPECS Escola Superior de Ciências da Saúde - ESCS

Distúrbios Sensoriais, Motores e da Consciência Módulo 402

Manual do Estudante

Grupo de Planejamento

Vânia de Araújo Pereira Sérgio Henrique Veiga

Nancy Luiza Collareda Oliveira Ronaldo Sergio Pereira

Brasília FEPECS/ESCS

2009

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Módulo 402 – Distúrbios Sensoriais, Motores e da Consciência

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Copyright © 2009- Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde - FEPECS Curso de Medicina - 4ª Série Módulo 402: Distúrbios Sensoriais, Motores e da Consciência Período de realização: 02 de março de 2009 a 17 de abril de 2009.

Este material foi produzido em parceria institucional com a Universidade Estadual de Londrina (UEL) e a Faculdade de Medicina de Marília (FAMEMA) e teve como base as versões anteriores. A reprodução do todo ou parte deste documento é permitida somente com autorização formal da FEPECS/ESCS.

Impresso no Brasil Capa: Gerência de Recursos Audiovisuais – GERAV/CAO/FEPECS Editoração gráfica: Núcleo de Informática Médica – NIM/GEM/CCM/ESCS Normalização Bibliográfica: NAU/BCentral/FEPECS

Coordenador do Curso de Medicina: Paulo Roberto Silva Coordenador da 1ª série: Rosa Tereza Portela Coordenador da 2ª série: Claudia Maria Ferreira de Macedo Coordenador da 3ª série: Francisco Diogo Rios Mendes Coordenador da 4ª série: Maria Dilma Alves Teodoro

Grupo de elaboração: Coordenador: Vânia de Araújo Pereira Componentes Nancy Luiza Collareda Oliveira

Ronaldo Sergio Pereira Sérgio Henrique Veiga

Tutores: Ana Lúcia do Nascimento Moreira Antonio Teodoro de Andrade Filho Cláudio Luiz Viegas Flávio Alberto Botelho Francisco Plácido Sousa Frederico Jorge Vieira Nitão Lilian Barbosa Lima Aboudib Márcia Cardoso Rodrigues Maria Luiza B. Maia Felizola Nancy Luiza Collareda de Oliveira Ricardo Augusto Vieira Aboudib Rosangeles Konrad Brito Sérgio Henrique Veiga Vânia de Araújo Pereira

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) NAU/ BC /FEPECS

Distúrbios Sensoriais, Motores e da Consciência: módulo 402: manual do estudante / Vânia de

Araújo Pereira ... [et al]. – Brasília: Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde/ Escola Superior de Ciências da Saúde, 2009. 27p. (Curso de medicina, módulo 402, 2009)

4ª série do curso de medicina

I. Pereira, Vânia de Araújo. II. Oliveira, Nancy Luiza Collareda. III. Pereira, Ronaldo Sergio. IV. Veiga, Sérgio Henrique. V. Escola Superior de Ciências da Saúde - ESCS.

CDU 612.811.1 SMHN – Quadra 03 – Conjunto A – Bloco 1 70710-100 Brasília – DF Tel./Fax: 5561 3326-0433 Endereço eletrônico: http://www.saude.df.gov.br/escs Email: [email protected]

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO, p.8

2 ÁRVORE TEMÁTICA, p.9

3 OBJETIVOS, p. 10

3.1 Objetivo Geral, p.10

3.2 Objetivos Específicos, p.10

4 SEMANA-PADRÃO DO MÓDULO, p.11

5 PALESTRAS, p.11

6 CRONOGRAMA, p.11

7 ATIVIDADES PRÁTICAS, p.13

8 CRONOGRAMA DE AVALIAÇÕES, p.13

9 PROBLEMAS, p.14

9.1 Problema 1: Compilação Neurológica, p. 14

9.2 Problema 2: Andando com Dificuldade, p.15

9.3 Problema 3: Minha mão está tremendo, p. 16

9.4 Problema 4: Meu filho cai muito, p. 17

9.5 Problema 5: Fraqueza nas pernas, p. 18

9.6 Problema 6: Três jovens e três histórias, p. 19

9.7 Problema 7: Dificuldades variadas, p. 20

9.8 Problema 8: Quadro Ictal, p. 21

9.9 Problema 9: HIC, p.22

9.10 Problema 10: Mergulho em águas rasas, p. 23

9.11 Problema 11: A memória está falhando, p.24

REFERÊNCIAS, p.27

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Se partires um dia rumo à Ítaca

Faz votos de que o caminho seja longo

Repleto de aventuras, repleto de saber.

Nem lestrigões, nem ciclopes,

Nem um colérico Posseidon te intimidem;

Ele nos teus caminhos jamais encontrarás

Se altivo for o teu pensamento,

Se sutil emoção teu espírito e teu corpo tocar.

Nem lestrigões, nem ciclopes

Nem o bravo Posseidon hás de ver,

Se tu mesmo não os levares dentro da alma,

Se tua alma não os puser diante de ti.

Kristofer Kavafis

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1 INTRODUÇÃO

A última fronteira do mundo – a mais complexa delas com certeza – repousa dentro de nós. . A complexidade do cérebro é imensa e a tarefa de estudá-lo e compreendê-lo minimiza todas as explorações já realizadas anteriormente por nossa espécie. O sistema nervoso humano torna possível tudo o que fazemos, tudo o que percebemos, tudo o que aprendemos, e modula nosso comportamento e emoções. Executa também a regulação do nosso meio interno. A Neurociência tem como objetivo o estudo do sistema nervoso central e periférico, em condições normais e patológicas, incluindo a neuroanatomia funcional, a semiologia, bem como os diagnósticos etiológico, nosológico, o prognóstico e a conduta das doenças.

Em termos de pesquisa a Neurociência é a área que o Brasil tem mais artigos científicos citados em outros textos, seguida da Imunologia. Nosso cérebro torna possível nossa relação com o mundo através de nossa consciência, percepção e motricidade. Neste módulo vamos rever a anatomia funcional de nossos sistemas sensoriais, motores e da consciência. O estudo aprofundar-se-á através de situações onde nossas percepções do mundo estejam alteradas, nossos sistemas motores não respondam totalmente aos nossos comandos cognitivos e a manutenção do estado de vigília e dos processos mentais pelos quais percebemos, sentimos, agimos, aprendemos e lembramos esteja modificada. Estudaremos as causas mais comuns destes distúrbios e a avaliação do nível de consciência. O módulo tem também como objetivo maior integrar os conhecimentos de neuroanatomia funcional com as manifestações semiológicas encontradas no exame neurológico. Serão abordados os principais exames complementares em neurologia, no que diz respeito a sua indicação e breve compreensão geral. O estudante será também estimulado a familiarizar-se com a conduta inicial a ser tomada pelo médico que atende o paciente pela primeira vez.

Enfim com os estudos da anatomia funcional, da fisiopatologia e da correlação com o exame neurológico, o objetivo deste módulo é proporcionar um conhecimento ao estudante de medicina sobre as principais características clínicas e abordagens iniciais dos pacientes portadores de distúrbios sensoriais, motores e da consciência mais freqüentes encontrados na prática clínica.

SEJAM BEM-VINDOS!

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2 ÁRVORE TEMÁTICA

Modulo 402 Distúrbios Sensoriais, Motores e da Consciência

Síndrome Comiciais Síndromes Demênciais

Funções Mentais Superiores Hipertensão Intracraniana

Nível de Consciência Coma

Anatomia Funcional Semiologia

Diagnóstico e Tratamento

Distúrbios Sensoriais

Distúrbios Visuais Distúrbios Auditivos

Distúrbios da Sensibilidade Síndromes Vertiginosas

Distúrbios Medulares Distúrbios do Tronco Cerebral Distúrbios dos Núcleos da Base

Distúrbios Cerebelares Encefalopatia Crônica não

Progressiva Infantil Distúrbios do Sistema Nervoso

Periférico Síndromes por distúrbios corticais

Distúrbios da ConsciênciaDistúrbios Motores

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3 OBJETIVOS 3.1 Objetivo geral

Compreender a neuroanatomia funcional, a fisiopatologia, o quadro clínico, o diagnóstico e o tratamento dos distúrbios mais freqüentes da sensibilidade, da motricidade e da consciência, na prática clínica. 3.2 Objetivos específicos 1. Rever a anatomia funcional dos principais distúrbios da sensibilidade, da motricidade e da consciência, correlacionando-a com o quadro clínico dos principais distúrbios motores, da sensibilidade e da consciência. 2. Analisar os aspectos semiológicos da história clínica, do exame neurológico, correlacionando-os com as principais síndromes neurológicas que acometem o sistema motor, da sensibilidade e a consciência. 3. Compreender os exames complementares que devem ser solicitados de acordo com a(s) síndrome(s) específica(s) para identificação e estudo dos distúrbios da sensibilidade, da motricidade e da consciência. 4. Identificar, pela análise do quadro clínico geral, as etiologias mais freqüentes dos distúrbios da sensibilidade, da motricidade e da consciência. 5. Compreender o tratamento destas afecções. 6. Discutir os aspectos biopsicossociais destes distúrbios.

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4 SEMANA PADRÃO DO MÓDULO 402

2a feira 3a feira 4a feira 5a feira 6a feira

Manhã Tutorial Horário Protegido para estudo

Horário Protegido para estudo Tutorial Horário Protegido

para estudo

Tarde Caso clinico

Palestra

HA HA HA HA

5 PALESTRAS

Data Horário Local Tema Palestrante/Instituição 02/03

segunda-feira 16h-18h Auditório ESCS Exame Neurológico Geral Dr. Ronaldo Pereira

09/03 segunda-feira 16h-18h Auditório ESCS Exame Neurológico no Coma Dr. Ronaldo Pereira

16/03 segunda-feira 16h-18h Auditório ESCS Distúrbios de Movimento Dr. Vânia de A. Pereira

23/03 segunda-feira 16h-18h Auditório ESCS Infecções do SNC Dra. Nancy Collareda

30/03 segunda-feira 16h-18h Auditório ESCS Epilepsia Dr. Sérgio Henrique Veiga

06/04 segunda-feira 16h-18h Auditório ESCS Medula Espinhal Dra. Vânia de A. Pereira

13/04 segunda-feira 16h-18h Auditório ESCS Paralisia Cerebral Dr. Sérgio Henrique Veiga

6 CRONOGRAMA 1ª Semana de 02/03 a 06/03

Data Horário Atividade

02/03 2ª Feira

8-9h Apresentação do módulo 9-11h Abrir problema 1:

14-15h30h Caso clínico 16h Palestra

03/03 3ª Feira

8-12h Horário protegido para estudo 14-18h H.A

04/03 4ª Feira

8-12h Horário protegido para estudo 14-18h H.A

05/03 5ª Feira

8-12h Fechar problema 1 e Abrir problema 2: 14-18h

06/03 6ª Feira

8-12h Horário protegido para estudo 14-18h H.A

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2ª Semana de 09/03 a 13/03 Data Horário Atividade

09/03 2ª Feira

8-12h Fechar problema 2 e Abrir problema 3: 14-15h30 Caso Clínico 16-17h Palestra

10/03 3ª Feira

8-12h Horário protegido para estudo 14-18h H.A

11/03 4ª Feira

8-12h Horário protegido para estudo 14-18h H.A

12/03 5ª Feira

8-11h Fechar problema 3 e Abrir problema 4: 14-18h

13/03 6ª Feira

8-12h Horário protegido para estudo 14-18h H.A

3ª Semana de 16/03 a 20/03

Data Horário Atividade

16/03 2ª Feira

8h-11h Fechar problema 4 e Abrir problema 5 14-15h30 Caso clinico 16-17h Palestra

17/03 3ª Feira

8-12 Horário protegido para estudo 14-18 H.A

18/03 4ª Feira

8-12h Horário protegido para estudo 14-18h H.A

19/03 5ª Feira

8-11h Fechar problema 5 e Abrir problema 6: 14-18h

20/03 6ª Feira

8-12h Horário protegido para estudo 14-18h H.A

4ª Semana de 23/03 a 27/03 Data Horário Atividade

23/03 2ª Feira

8-11h Fechar problema 6 e Abrir problema 7 14-15h30 Caso Clínico 16-17h Palestra

24/03 3ª Feira

8-12 Horário protegido para estudo 14-18 H.A

25/03 4ª Feira

8-10h Horário protegido para estudo 14-18h H.A

26/03 5ª Feira

8-12h Fechar problema 7 e Abrir problema 8 14-18h

27/03 6ª Feira

8-12h Horário protegido para estudo 14-18h H.A

5ª Semana 30/03 a 03/04

Data Horário Atividade

30/03 2ª Feira

8-11h Fechar problema 8 e Abrir problema 9 14h-15h30 Caso Clínico

16-17h Palestra 31/03

3ª Feira 8-12h Horário protegido para estudo

14-18h H.A 01/04

4ª Feira 8-12h Horário protegido para estudo

14-18h H.A 02/04

5ª Feira 8-12h Fechar problema 9 e Abrir problema 10

14-18h 03/04

6ª Feira 8-12h Horário protegido para estudo

14-18h H.A

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6ª Semana de 06/04 a 10/04 Data Horário Atividade

06/04 2ª Feira

8-11h Fechar problema 10 e Abrir problema 11 14h-15h30 Caso Clínico

16-17h Palestra 07/04

3ª Feira 8-12h Horário protegido para estudo

14-18h H.A 08/04

4ª Feira 8-12h Horário protegido para estudo

14-18h H.A 09/04

5ª Feira RECESSO

10/04 6ª Feira

FERIADO

7ª Semana de 13/04 a 17/04

Data Horário Atividade

13/04 2ª Feira

8h -11h Fechar problema 11 14-15h30 Caso Clínico 16-17h Palestra

14/04 3ª Feira

8-12h Horário protegido para estudo 14-18h H.A

15/04 4ª Feira

8-10h Horário protegido para estudo 14-18h H.A

16/04 5ª Feira

8-12h 1º EAC 14-18h

17/04 6ª Feira

8-12h Horário protegido para estudo 14-18h H.A

7 ATIVIDADE PRÁTICA Dia, Horário e Atividade: Segundas-feiras de 14 às 15h30 - Caso Clínico Neurológico Local: Hospital de Base (Neurocirurgia) 8 CRONOGRAMA DE AVALIAÇÕES

Data Horário Avaliação Local 16/04 - 5ª Feira 8-12h EAC Salas de Tutorial

1ª Reavaliação Programação com Tutor 2ª Reavaliação Programação com Tutor

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9 PROBLEMAS 9.1 Problema 1: Complicação Neurológica:

Rosimar é uma paciente do sexo feminino, de 32 anos, parda, solteira, desempregada.

Há cerca de um ano, ela procurou o Centro de Saúde, com quadro de emagrecimento, diarréia e candidíase oral. Além disso, Rosimar apresentava esquecimentos freqüentes, lentidão de pensamento e dificuldade de concentração. Os exames complementares mostravam: sorologia anti-HIV positiva (2 amostras diferentes), carga viral=100.000 cópias/ml e contagem de células CD4=90 células/ml.

A paciente passou a ser atendida no setor de DST/AIDS do Centro de Saúde. Foi introduzida a terapia anti-retroviral com zidovudina, lamivudina e efavirenz, além de profilaxias de algumas infecções oportunistas. A paciente usou a medicação por cinco meses, mas abandonou o tratamento há sete meses, alegando intolerância aos medicamentos.

Hoje, Rosimar foi trazida ao Centro de Saúde pela irmã. Esta referiu que há duas semanas Rosimar apresenta febre (até 39ºC), que cede temporariamente com antitérmicos e cefaléia. Progressivamente, a paciente evoluiu com confusão mental, e sonolência.

Dra. Alda examinou a paciente, que se encontrava febril (38,5ºC), emagrecida, com abertura ocular espontânea, respostas confusas e obedecendo aos comandos verbais com muita lentidão. A médica constatou que a paciente apresentava rigidez de nuca, mas não tinha déficits neurológicos focais.

A médica a encaminhou ao Pronto-Socorro, explicando que a paciente precisava se submeter a diversos exames de urgência, e, possivelmente, a uma punção lombar, para esclarecimento diagnóstico e tratamento do quadro clínico atual.

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9.2 Problema 2: Andando com dificuldade Há cinco anos um homem de 35a, notou o aparecimento de visão dupla e procurou atendimento. Nos anos seguintes ele passou a sentir dormência no braço e perna E e ocasionalmente à D. Há um ano foi submetido a Punção Lombar que revelou pleocitose com predomínio de mononucleares e hiperproteinorraquia. Houve suspeita de encefalomielite, porém sem diagnóstico definitivo. Há três dias foi admitido com queixas de cansaço e instabilidade progressiva na marcha. Seu exame revelou paralisia do sexto par craniano à E, paralisia do sétimo par craniano, abolição da reação pupilar à luz, fraqueza no braço D, ataxia, perda da propriocepção, reflexo cutâneo-plantar em flexão, ausência dos reflexos patelares e aquileus. Sua marcha era com base alargada, instável e titubeante. Em relação a casos semelhantes na família ele relatou um sobrinho que tinha tidos sérios problemas na marcha e coordenação motora, quinze dias após um quadro viral, com remissão completa. Referiu também uma tia de 58a que tinha crises de tontura ao andar, e que vinha tendo também perda de audição. Foram solicitados os exames pertinentes ao caso e instituído o tratamento adequado. O paciente recebeu alta com as devidas orientações.

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Módulo 402 – Distúrbios Sensoriais, Motores e da Consciência

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9.3 Problema 3: Minha mão está tremendo! Uma mulher de 68 anos relata que o lado esquerdo do seu corpo está fraco e esquisito. Apresenta tremor nas mãos há alguns anos, e recentemente piorou tanto que ela procurou o médico. A paciente diz que se sente toda dura e que tem dificuldade para iniciar a marcha. Pisca raramente, e sua neta a chama, brincando, de cara de pedra. O tremor iniciou há quatro anos na mão esquerda e ao longo de alguns meses progrediu para a mão D, e para a perna E. Nega exposições a elementos tóxicos e/ou uso de medicamentos. Ao exame, a paciente está alerta, orientada no tempo e no espaço. Todas as funções dos nervos cranianos estão normais, apesar de sua voz ser muito suave. Sua fisionomia é sem expressão, mesmo quando envolvida em conversação animada. Quando de pé, sua postura é curvada, mantendo os braços ligeiramente aduzidos e fletidos. Tem marcha arrastada e não balança os braços enquanto anda. Todos os seus movimentos são lentos. Há rigidez em roda denteada mais evidente do lado esquerdo. Há tremor óbvio de repouso de 3 a 5 Hz em todas as extremidades. O lado E está pior que o direito. Durante os movimentos voluntários, o tremor diminui ou mesmo desaparece. Não há fasciculações. Os demais itens do exame neurológico estão normais. Foram solicitados os exames complementares necessários e a família recebeu as orientações iniciais sobre o caso.

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9.4 Problema 4. Meu filho cai muito D. Carla levou seu filho de 3 anos ao pediatra, porque ele caia muito. Ele tinha começado a andar com 1 ano e 8 meses e ainda não estava firme. Ela também achava que sua perna direita era mais fraca do que a esquerda. Ele já tinha apresentado cinco pneumonias, era canhoto, tinha problemas na fala e seu grafismo estava aquém para sua idade cronológica.

Ele tinha nascido pós-termo, com 3500g, e apresentando duas circulares de cordão ao nascer e com 1 hora teve uma convulsão. Ficou 15 dias na UTI neonatal. Na sala de espera, D. Carla encontrou D. Simone, cujo filho, também tinha estado internado na UTI na mesma época. Ele tinha nascido com 950g e permaneceu dois meses internado no hospital, sendo o 1° mês na UTI. Atualmente ele só falava palavras soltas, usava bem as 2 mãos, porém ainda não andava. Mal conseguia ficar de pé com apoio e seus joelhos ficavam muito próximos. Para surpresa das duas senhoras, saiu do consultório D. Andréia e seu filho, também contemporâneo de internação. Rodolfo nasceu em casa, no interior, um meninão. Mas foi rapidamente ficando muito amarelo. D. Andréia o tratou por uma semana com chá de picão, mas como ele não melhorava, resolveu trazê-lo para Brasília. Aqui ele fez duas exsanguíneotransfusões. Atualmente com 3 anos ele apresentava vários problemas: Movimentos involuntários anormais, disartria e anda com muita dificuldade. As mães resolveram se encontrar após as consultas e comentaram as semelhanças, diferanças e,condutas do pediatra em cada caso.

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9.5 Problema 5. Fraqueza nas pernas Walter, 24 anos é trazido ao serviço de emergência relatando que há aproximadamente uma semana vem apresentando fraqueza, parestesias e perda de força progressiva, que se iniciou em membros inferiores, dificultando a deambulação e que agora também acomete os membros superiores. Associado refere discreta dispnéia. Informa ainda que há mais ou menos duas semanas fora acometido por forte quadro gripal.

Ao exame, suas pernas têm tônus e massa musculares normais, mas ele não consegue mover os dedos dos pés ou os tornozelos, e mal consegue levantar a perna do leito. Os braços mostram fraqueza distal moderada e proximal intensa, e há fraqueza facial bilateral. Os reflexos tendíneos estão ausentes nas pernas e mal são perceptíveis nos braços, e não há resposta plantar. As sensações vibratória, dolorosa e térmica estão levemente reduzidas nos pés e nos dedos das mãos; de resto a sensibilidade é normal, bem como o estado mental e as funções dos outros nervos cranianos. A capacidade vital está reduzida. Os estudos da condução nervosa estão alterados. A eletromiografia com agulha revela um grau reduzido de atividade de recrutamento, mas não há ondas positivas nem fibrilações.

Institui-se a terapia, mas a fraqueza evolui para quase tetraplegia com dificuldade em deglutir e queda da capacidade vital. O paciente recebe as medidas adequadas. Uma semana após a internação. O líquido cefalorraquidiano contém 7 linfócitos/ml e um nível de proteína de 120 mg/dl. Nas quatro semanas seguintes, sua fraqueza permanece inalterada; então ele começa a melhorar. Um mês após a internação, ele continua recebendo o tratamento adequado. À alta, ele tem fraqueza e atrofia dos músculos distais nas pernas e ainda está difusamente arrefléxico. Ele recebe a orientação adequada ao seu caso.

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9.6 Problema 6: Três jovens e três histórias: Um homem de 33 anos, há 1 ano começou a apresentar movimentos repetitivos noturnos no membro superior direito que eram observados por sua esposa e que cediam espontaneamente. Evoluiu assintomático até que há um mês, enquanto assistia à TV apresentou quadro de movimentos repetitivos em membro superior direito que a seguir atingiu todo o corpo. Ele apresentou também perda da consciência, sialorréia, liberação esfincteriana e este ataque durou cerca de dois minutos. Após a crise, ele apresentou cefaléia e sonolência. Seu exame neurológico era inexpressivo.

Uma jovem de 26 anos apresentou, nos últimos cinco anos, seis episódios que começavam com um gosto estranho seguido de movimentos repetitivos mastigatórios e ações semi-orientadas das mãos. Durante as crises ela não conseguia responder direito às perguntas. O episódio durava seis minutos e ela permanecia confusa 2 a 3 horas após cada evento.

Um jovem de 17 anos relatou uma história de convulsões tônico-clônicas generalizadas que ocorreram a cada dois meses nos últimos dois anos. Quando perguntado ele referiu que na maioria das manhãs ele tinha 2 ou 3 jerks de algum membro meia hora após acordar. Ele sentava na cama por alguns minutos antes de levantar para minimizar o efeito dos jerks e não cair, o que aconteceu em uma ocasião.

Os jovens realizaram exames complementares e foram medicados adequadamente.

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9.7 Problema 7: Dificuldades variadas

Com a idade de 6 anos esta menina de 10 anos apresentou uma cefaléia súbita na região frontal esquerda seguida de uma fraqueza súbita do lado direito do corpo e de uma impossibilidade para falar. Ela não podia mover seu braço e perna direitos. Ela reconhecia sua família e entendia o que era dito a ela mas não podia falar. Realizou os exames necessários e foi tratada convenientemente.

Nos meses seguintes, sua força melhorou e ela podia andar, mas ela ainda tinha problemas para usar sua mão direita. Ela começou a falar palavras isoladas, a seguir frases curtas, e finalmente sentenças completas. Ela ainda tem problemas para achar a palavra certa em algumas ocasiões ou lembrar-se do nome correto de alguns objetos. Estado mental: A paciente ainda tem occasional dificuldade para achar as palavras que ela quer usar ou nomear objetos. O restante do exame mental é normal. Pares cranianos: Paralisia central direita do 7° par craniano. Coordenação: Incoordenação motora à Direita Motor: Pronação a direita

Paresia dos membros à direita com aumento do tônus.

Hiperreflexia no lado direito do corpo

Reflexo de Babinsky à direita

Um tio dela apresentou quadro semelhante aos 70 anos, mas ainda não se recuperou tão bem.

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9.8 Problema 8: Quadro Ictal Pedro, 65 anos, negro, durante esforço físico apresentou um quadro ictal caracterizado por uma forte cefaléia holocraniana, vômitos e perda de consciência. Apesar dos esforços dos amigos e das tentativas de reanimação, permaneceu inconsciente sendo, então, chamada a emergência médica do corpo de bombeiros, que o conduziu ao pronto socorro. À admissão, Pedro estava com Pressão Arterial alta, inconsciente, não atendia aos comandos verbais, reagia difusamente com movimentação do corpo aos estímulos álgicos e permanecia com os olhos fechados.

O exame físico mostrava desvio do olhar conjugado para a Esquerda, pupilas mióticas, hemiplegia flácida contralateral, reflexos profundos assimétricos sendo mais intenso à esquerda e nuca livre. O reflexo córneo-palpebral estava presente bilateralmente. O exame tomográfico realizado mostrou uma grande massa que envolvia a gânglia basal com desvio da linha média e inundação ventricular. O neurocirurgião de plantão, após os cuidados iniciais e após analisar os resultados dos exames radiológicos optou por um tratamento conservador que foi instituído.

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9.9 Problema 9: HIC

Caso 1: Uma menina de 6 anos é levada à emergência porque ela estava pouco responsiva quando a mãe a acordou pela manhã. Durante a noite precedente ela tinha apresentado cefaléia e vômitos. Não havia relato de trauma.

Ao exame ela estava afebril com FC – 92 - FR – 30 e PA – 138/96. Ela respondia minimamente aos estímulos e as pupila estavam isocóricas e reativas. Não havia sinal externo de trauma.

Após alguns minutos da chegada, ela apresentou postura de descerebração. Ela foi entubada usando a sequencia de indução de atropina, tiopental e vecuronium. Ela foi hiperventilada e recebeu uma dose de ataque de fenitoína. Foi realizada uma CT de crânio que mostrou dilatação ventricular por hemorragia intraventricular bilateral. Ela mantinha postura de descerebração e episódios de bradicardia que respondiam a doses de manitol. Um neurocirurgião descomprimiu os ventrículos imediatamente. Ela recuperou-se bem sem déficits neurológicos. Subsequentemente os estudos mostraram a presença de uma malformação arteriovenosa do plexo coróide que foi removida cirurgicamente.

Caso 2: Uma jovem procurou atendimento por turvação visual bilateral, cefaléia holocraniana leve e zumbidos. Notou também que estava com estrabismo. Estes sintomas haviam começado há um mês no segundo dia de um tratamento com antibiótico para sinusite recomendado por uma colega.

Ao exame ela apresentava acuidade visual diminuída, reflexos pupilares normais e estrabismo convergente à D. Seu exame de fundo mostrou papiledema. Seu exame geral e neurógico restante eram normais. Ela foi medicada e no retorno houve remissão do zumbido e do estrabismo, mas persistia diminuição da acuidade visual e leve papiledema. No retorno seguinte ela tinha a mesma AV, porém a papila não mostrava edema e a medicação foi suspensa.

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9.10 Problema 10: Mergulho em águas rasas Manoel, de 42 anos, durante um passeio ao campo com os amigos, mergulhou em um riacho batendo com a cabeça no fundo. Imediatamente sentiu o seu corpo formigar e teve dificuldade em nadar, sendo socorrido pelos amigos.

Levado ao hospital, foi admitido consciente, lúcido, orientado, conseguindo se lembrar do ocorrido, falando com uma certa dificuldade e estava incapaz de mover os quatro segmentos corporais.

O exame físico mostrou uma tetraplegia flácida com nível sensitivo em raiz do pescoço bilateral, respiração tipo abdominal, arreflexia universal sendo classificado no nível A na escala de Frankel.

Submetido aos cuidados emergenciais iniciais necessários, foi encaminhado para exames radiológicos.

Horas após a admissão começou a apresentar dificuldade respiratória com dispnéia, cianose e baixa saturação de oxigênio, sendo necessária a realização de uma entubação orotraqueal.

Permaneceu no setor de politraumatizados recebendo tratamento adequado.

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9.11 Problema 11: A memória está falhando Um homem de 69 anos foi encaminhado por seu clínico geral, com uma história de 18 meses de deterioração de memória. Ele relata que esquece coisas com freqüência, tem dificuldade em atividades diárias como dar o nó na gravata e tem problemas com suas atividades no trabalho e com sua contabilidade. Sua esposa comenta que ele coloca objetos em lugares estranhos, esquece palavras comuns ou utiliza palavras incorretas. Seu humor tornou-se mais agressivo. Ao exame: Consciente, alerta, orientado no tempo e no espaço, com alguma latência para iniciar as respostas e certa dificuldade na memória. Neurologicamente normal, sem qualquer sinal de localização. Tendo em vista seu quadro clínico, o médico aplicou o Minimental e solicitou exames complementares e de neuroimagem. Foi solicitada também a avaliação neuropsicológica. Sua família foi informada e orientada.

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FORMATO 5 MT

AVALIAÇÃO DE MÓDULO TEMÁTICO 1 – Avalie os objetivos educacionais, quanto à clareza, pertinência e adequação? Justifique. Os objetivos educacionais foram alcançados? Justifique.

• Conceito: Satisfatório Insatisfatório 2.1–Título do 1º problema: Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique. • Conceito Satisfatório Insatisfatório 2.2–Título do 2º problema: Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique. • Conceito Satisfatório Insatisfatório 2.3–Título do 3º problema: Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique. • Conceito Satisfatório Insatisfatório 2.4–Título do 4º problema: Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique. • Conceito Satisfatório Insatisfatório 2.5–Título do 5º problema: Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique. • Conceito Satisfatório Insatisfatório 2.6–Título do 6º problema: Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique. Conceito Satisfatório Insatisfatório 2.7–Título do 7º problema: Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique. • Conceito Satisfatório Insatisfatório

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2.8–Título do 8º problema: Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique. • Conceito Satisfatório Insatisfatório 2.9–Título do 9º problema: Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique. • Conceito Satisfatório Insatisfatório 2.10–Título do 10º problema: Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique. • Conceito Satisfatório Insatisfatório 2.11–Título do 11º problema: Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique. • Conceito Satisfatório Insatisfatório 3 – Comentários adicionais e/ou recomendações sobre objetivos educacionais e problemas: 4 – Como foram as atividades práticas no processo de aprendizagem? Justifique. • Conceito Satisfatório Insatisfatório 5 – Como foram as palestras, mesas redondas ou conferências no processo de aprendizagem? Justifique. • Conceito Satisfatório Insatisfatório 6 – Como foram os recursos educacionais no processo de aprendizagem? Justifique. • Conceito Satisfatório Insatisfatório 7 – Comentários adicionais e/ou recomendações: Conceito Final Satisfatório Insatisfatório

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GREENBERG, D. A.; AMINOFF, M. S.; SIMON, R. P. Neurologia clínica. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.

GUERREIRO, C. A. M. et al (Ed.) Epilepsia. São Paulo: Lemos Editorial, 2000.

LIMA, Maria Cecília Gomes Pereira Ferreira de; PEREIRA, Vânia de Araújo; RODRIGUES, Raimundo Delgado. Abordagem clínica das queixas neurológicas.

MELO-SOUZA, Sebastião Eurico de. Tratamento das doenças neurológicas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.

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Referência Eletrônica www.abneuro.org