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DISTRIBUIÇÃO, COMERCIALIZAÇÃO E APLICAÇÃO DE PRODUTOS FITOFARMACÊUTICOS - BLOCO IV.2 - Venda de produtos fitofarmacêuticos - Formador: João Teixeira

DISTRIBUIÇÃO, COMERCIALIZAÇÃO E APLICAÇÃO DE … · –Dispor de mecanismos de fecho seguros que impeçam o acesso, nomeadamente a crianças; –Estar construídas com materiais

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DISTRIBUIÇÃO, COMERCIALIZAÇÃO

E APLICAÇÃO DE PRODUTOS

FITOFARMACÊUTICOS

- BLOCO IV.2 –

- Venda de produtos fitofarmacêuticos -

Formador: João Teixeira

Segurança nas instalações de venda:

• O espaço destinado ao posto de venda deve ser exclusivo

para venda de produtos fitofarmacêuticos e possuir porta

direta para o exterior;

• O balcão do posto de venda deve ter tampo de material

impermeável e facilmente lavável;

• O espaço interior do balcão de venda deve dispor de porta

direta para o armazém;

Segurança nas instalações de venda:

• A existência de água corrente deverá ser providenciada e ter

fácil acesso.

• Deverá existir um chuveiro de emergência.

• Deverão evitar-se fontes emissoras de faísca ou fogo.

• Deverá existir um extintor acessível.

Segurança nas instalações de venda:

• Deverá existir um plano de emergência interno com indicação

dos diversos números a alertar:

– CIAV – Centro de Informação Anti-Venenos;

– INEM – Instituto Nacional de Emergência Médica;

– Bombeiros;

– Médico;

– Hospitais;

– Autoridades Policiais;

– Telefone interno e privado das pessoas a contactar em caso de

acidente.

Segurança nas instalações de venda:

• Deverá ser fornecida formação aos funcionários do sobre:

riscos para a saúde e meios de proteção individual; boa

armazenagem e manuseamento dos produtos

fitofarmacêuticos; medidas de prevenção de incêndios e de

emergência no caso de acidentes, derrames ou incêndios.

Segurança nas instalações de venda:

• Existência de equipamento de proteção individual para todo o

pessoal de serviço.

• Não fumar ou fazer lume no posto de venda.

Procedimentos a seguir para uma venda

correta:

• Apenas é permitida a venda de produtos fitofarmacêuticos

homologados no País.

• Tendo estes que ser vendidos, manuseados e transportados

por pessoal devidamente identificado e maior de idade.

• O aconselhamento e a promoção dos produtos

fitofarmacêuticos, devem ser efetuados de acordo com

indicações do rótulo da embalagem

Procedimentos a seguir para uma venda

correta:

• O vendedor, no ato da venda deve alertar o comprador:

– Para os possíveis riscos que os produtos podem causar no homem,

nos animais domésticos, noutras espécies não visadas e no

ambiente;

– Sobre as precauções que o mesmo deve considerar de modo a

prevenir os riscos anteriormente mencionados;

– Sobre as condições mais corretas, no transporte e armazenamento

dos produtos vendidos, assim como os procedimentos adequados

quanto aos resíduos de embalagens e excedentes de produtos

fitofarmacêuticos.

Procedimentos a seguir para uma venda

correta:

– As Ações de Divulgação direcionadas à venda dos produtos

fitofarmacêuticos apenas podem ser promovidas e ministradas pelo

técnico responsável ou por outros sob a sua orientação.

– Nos estabelecimentos de venda, os produtos fitofarmacêuticos só

podem ser vendidos por pessoal especializado, operadores ou pelo

técnico responsável.

Supervisão e formação dos operadores de

balcão, pelo técnico responsável:

• O técnico responsável deve zelar pelo cumprimento da

legislação aplicável, no que se refere à comercialização dos

produtos fitofarmacêuticos, à segurança nas nos

estabelecimentos de venda assim como no que se refere à

aplicação de normas de higiene e segurança no trabalho;

Supervisão e formação dos operadores de

balcão, pelo técnico responsável:

• Zelar pelo respeito, na venda, promoção e publicidade dos

produtos fitofarmacêuticos, indicações técnicas corretas,

particularmente as oriundas dos serviços oficiais;

• Zelar pelo desempenho técnico correto dos operadores que

executem a sua atividade nas empresas e estabelecimentos

sob a sua supervisão;

Supervisão e formação dos operadores de

balcão, pelo técnico responsável:

• Promover e assegurar a formação permanente dos

operadores que atuam nas empresas e estabelecimentos sob

a sua supervisão.

Eliminação de Resíduos e embalagens vazias:

• Todos os resíduos químicos têm de ser eliminados de forma

segura. Nem sequer pequenas quantidades derramadas

podem ser deixadas diretamente na água, sistema de

drenagem, rede de esgotos ou qualquer curso de agua.

Eliminação de Resíduos e embalagens vazias:

• Resíduos químicos gerados pelas operações de

armazenamento, podem ser classificados em três categorias:

– "Stocks" obsoletos;

– Resíduos associados aos derrames;

– Embalagens contaminadas.

Eliminação de Resíduos e embalagens vazias:

• Stocks Obsoletos:

– Os stocks obsoletos, são simplesmente deixados onde estão.

Devendo o local estar convenientemente identificado.

– A falta de atenção dada aos stocks obsoletos, durante um período

prolongado pode conduzir a deterioração das embalagens e a

derrames, que uma vez em tal estado, podem apresentar graves

perigos para a segurança. Além disso, após um longo período

podem tornar-se não identificáveis.

– Estes desperdícios devem portanto ser eliminados de forma segura

e rotineira, tão rápido quanto possível.

Eliminação de Resíduos e embalagens vazias:

• Resíduos associados aos derrames:

– Recolha de derrames;

– Material absorvente contaminado;

– Embalagens contaminadas.

Eliminação de Resíduos e embalagens vazias:

• Tanto os resíduos originários da recolha de derrames como o

material absorvente contaminado deverá ser encaminhado

para empresas especializadas que procederão à sua

eliminação de acordo com o tipo de contaminante presente.

Eliminação de Resíduos e embalagens vazias:

• Eliminação de embalagens vazias:

– As embalagens abrangidas pelo sistema VALORFITO deverão ser

mantidas dentro dos sacos em que são recebidas e mantidas no

armazém de produtos fitofarmacêuticos até à sua recolha pela

empresa competente.

– Estão abrangidas pelo sistema as embalagens primárias com

capacidade inferior a 250 L ou 250 Kg.

– As embalagens primárias com capacidade superior a 250 L ou 250

Kg serão também mantidas dentro deste armazém até à recolha do

fabricante dos produtos, sendo este o responsável pela sua gestão.

Venda responsável:

• Só podem ser vendidos produtos fitofarmacêuticos que se

encontrem homologados no país.

• Os produtos fitofarmacêuticos apenas podem ser vendidos a

quem seja maior de idade e esteja devidamente identificado.

• Os produtos fitofarmacêuticos apenas podem ser vendidos

por operador de venda ou por técnico responsável.

Venda responsável:

• A partir de 26 de novembro de 2015, só é permitida a venda

de produtos fitofarmacêuticos a aplicadores habilitados que

se apresentem identificados.

Venda responsável:

• A venda de produtos fitofarmacêuticos só é permitida em

embalagens fechadas e invioladas, tal como se apresentam

na sua forma comercial, devendo o aconselhamento e a

venda dos produtos fitofarmacêuticos ser feitos de acordo

com as condições de utilização expressas no rótulo das

respetivas embalagens, ou de acordo com as orientações

constantes de publicações emitidas ou reconhecidas pela

DGAV.

Segurança no armazenamento de pequenas

quantidades de produtos fitofarmacêuticos:

• Requisitos exigíveis para instalações de armazenamento de

produtos fitofarmacêuticos nas explorações agrícolas e

florestais:

– As instalações destinadas à armazenagem de produtos

fitofarmacêuticos estar em local isolado, em espaço fechado e

exclusivamente dedicado ao armazenamento de produtos

fitofarmacêuticos, devidamente sinalizado, com piso impermeável e

ventilação adequada.

Segurança no armazenamento de pequenas

quantidades de produtos fitofarmacêuticos:

– Situar -se a, pelo menos, 10 m de cursos de água, valas e

nascentes e a, pelo menos, 15 m de captações de água;

– Não estar situado em zonas inundáveis ou ameaçadas pelas

cheias;

– Não estar situado na zona terrestre de proteção das

– albufeiras, lagoas e lagos de águas públicas;

Segurança no armazenamento de pequenas

quantidades de produtos fitofarmacêuticos:

– Situar -se em local que permita um acesso ao fornecimento de

água;

– Ser de acesso reservado a utilizadores profissionais e dispor, no

mínimo, de um EPI completo e acessível;

– Dispor de mecanismos de fecho seguros que impeçam o acesso,

nomeadamente a crianças;

– Estar construídas com materiais resistentes e não combustíveis e,

se adequado, dispor de sistemas de ventilação natural ou forçada;

Segurança no armazenamento de pequenas

quantidades de produtos fitofarmacêuticos:

– Dispor de meios adequados para conter derrames acidentais,

preferencialmente, bacias de retenção;

– Dispor, no mínimo, de um extintor de incêndio;

– Situar -se ao nível do solo;

– Estar, pelo menos, à distância de 2 m de quaisquer alimentos para

pessoas e animais;

– Dispor de informação com conselhos de segurança e

procedimentos em caso de emergência, bem como contactos de

emergência.

Segurança no transporte de produtos

fitofarmacêuticos:

• O transporte rodoviário nacional dos produtos

fitofarmacêuticos classificados como mercadorias perigosas

encontra-se regulamentado pelo disposto no Regulamento

Nacional do Transporte de Mercadorias Perigosas por

Estrada – RPE.

Segurança no transporte de produtos

fitofarmacêuticos:

• No transporte rodoviário internacional aplica-se o Acordo

Europeu Relativo ao Transporte Internacional de Mercadorias

Perigosas por Estrada - ADR.

• O transporte rodoviário de Produtos Fitofarmacêuticos deve,

assim, obedecer não só às normas do Código de Estrada,

como também às normas do ADR/RPE.

Segurança no transporte de produtos

fitofarmacêuticos:

• Pode o técnico responsável acumular a função de

conselheiro de segurança para o transporte de mercadorias

perigosas desde que esteja habilitado de acordo com o

estabelecido do Decreto-Lei nº 322/2000, de 19 de

Dezembro.

Segurança no transporte de produtos

fitofarmacêuticos:

• Cuidados na expedição e transporte:

– separar estes produtos de passageiros, animais e géneros

alimentícios ou qualquer outro material destinado a uso de pessoas

ou animais;

– nunca transportar estas mercadorias na cabina do condutor;

– utilizar preferencialmente viaturas que possuam a cabina isolada da

caixa de carga;

Segurança no transporte de produtos

fitofarmacêuticos:

– verificar sempre se a zona de carga se encontra limpa, seca e em

bom estado de conservação;

– carregar e descarregar as embalagens com cuidado, tendo sempre

em atenção as marcas de perigo afixadas nas mesmas;

– proteger as embalagens frágeis ou suscetíveis de rutura, com

material apropriado para evitar a sua destruição;

Segurança no transporte de produtos

fitofarmacêuticos:

– distribuir a carga segundo as características dos produtos

transportados, colocando os produtos pesados (líquidos em

tambores, bilhas, baldes, etc.) em baixo, com as tampas e/ou

fechos para cima e os produtos mais leves em cima;

– desligar sempre o motor da viatura durante as operações de carga

e descarga e não fumar nas proximidades;

– escolher sempre que possível estradas em bom estado e evitar

passar pelo centro de aglomerados populacionais, pontes e túneis;

Segurança no transporte de produtos

fitofarmacêuticos:

– nunca abandonar a viatura na via pública;

– respeitar os sinais de trânsito que proíbem a circulação de veículos

que transportam mercadorias perigosas;

– após o transporte, limpar sempre o veículo e, no caso de ter

existido algum derrame, proceder à sua descontaminação antes de

o utilizar noutro serviço;

– os veículos utilizados nestes transportes devem ser submetidos a

inspeções de verificação com regularidade;

Segurança no transporte de produtos

fitofarmacêuticos:

• Documentação a acompanhar no transporte:

– Guia de remessa ou documento de transporte - é emitida pelo

expedidor, nela devem figurar as seguintes informações para cada

mercadoria perigosa (Classificação ADR/RPE) transportada:

– Número ONU precedido da sigla UN;

– Designação oficial ADR/RPE da mercadoria - nome do produto e da

(s) substância (s) Ativa (s);

Segurança no transporte de produtos

fitofarmacêuticos:

– Nº da etiqueta correspondente à classe de perigo (9 classes);

– Quantidade transportada (em Kg ou L);

– Número e descrição das embalagens;

– Nome e endereço do expedidor e destinatário:

– Ficha de segurança - é emitida pelo expedidor deve encontrar-se

na cabina do condutor de modo a permitir fácil identificação e

acesso.

Segurança no transporte de produtos

fitofarmacêuticos:

– Certificado de formação do condutor ADR/RPE comprovativo de

que o motorista da viatura frequentou com aproveitamento um

curso de formação específico para o transporte de mercadorias

perigosas, ministrado por organismo reconhecido pelo IMTT -

Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres

Segurança no transporte de produtos

fitofarmacêuticos:

• Sinalização do veículo:

– Para o transporte de mercadorias perigosas em embalagens é

obrigatória a colocação de 2 painéis retangulares, de fundo liso, cor

de laranja retrorrefletora, colocados de forma bem visível um à

frente e outro à retaguarda do veículo, perpendicularmente ao seu

eixo longitudinal

Segurança no transporte de produtos

fitofarmacêuticos:

Segurança no transporte de produtos

fitofarmacêuticos:

• Extintores de incêndio:

– Qualquer unidade de transporte de mercadorias perigosas deverá

estar munida de pelo menos dois extintores.

– Um extintor de incêndio portátil apto a combater um fogo das

classes A, B e C, com um mínimo de 2kg de pó seco, destinado a

combater um incêndio do motor ou da cabina da unidade de

transporte.

– Adicionalmente, um ou mais extintores portáteis, em função do

peso bruto da unidade de transporte.

Segurança no transporte de produtos

fitofarmacêuticos:

– Peso Bruto até 3,5 ton. + 2kg;

– Peso Bruto de 3,5 ton. até 7,5 ton. + 6kg (sendo um de 6kg pelo

menos);

– Peso Bruto acima de 7,5 ton. + 10kg (sendo um de 6kg pelo

menos).

Segurança no transporte de produtos

fitofarmacêuticos:

• Equipamentos diversos presentes na viatura:

– EPI completo e adequado aos produtos transportados;

– frasco lavador de olhos contendo água limpa;

– dois sinais de aviso portáteis (por exemplo, cones ou triângulos

refletores ou luzes cor de laranja intermitentes e independentes da

instalação elétrica do veículo, para sinalização do local em caso de

avaria ou acidente;

– um colete ou um fato fluorescente apropriado para cada membro da

tripulação do veículo;

Segurança no transporte de produtos

fitofarmacêuticos:

– uma lanterna de bolso para cada membro da tripulação do veículo;

– pelo menos um calço de dimensões apropriadas ao peso do veículo

e ao diâmetro das rodas;

– uma pá e um recipiente com serradura e sacos vazios para a

recolha de derrames;

– outros equipamentos mencionados na(s) Ficha(s) de Segurança

correspondentes às mercadorias transportadas.

Segurança no transporte de pequenas

quantidades de produtos fitofarmacêuticos:

• O ADR/RPE prevê algumas isenções sobretudo no que se

refere à forma de expedição ou à natureza do transporte,

podendo as mesmas serem totais ou parciais. Dentro das

principais isenções às disposições do ADR/RPE temos:

– Isenções ligadas às mercadorias perigosas embaladas em

quantidades limitadas;

– Isenções ligadas às quantidades transportadas por unidade de

transporte.

Segurança no transporte de pequenas

quantidades de produtos fitofarmacêuticos:

• O ADR/RPE prevê algumas isenções sobretudo no que se

refere à forma de expedição ou à natureza do transporte,

podendo as mesmas serem totais ou parciais. Dentro das

principais isenções às disposições do ADR/RPE temos:

– Isenções ligadas às mercadorias perigosas embaladas em

quantidades limitadas;

– Isenções ligadas às quantidades transportadas por unidade de

transporte.

Segurança no transporte de pequenas

quantidades de produtos fitofarmacêuticos:

• Isenções ligadas às mercadorias perigosas embaladas

em quantidades limitadas:

– Cada volume deverá ser marcado com o número de identificação

da mercadoria nele contida, precedido da sigla UN, ou, no caso de

mercadorias diferentes, com diferentes números de identificação

transportados no mesmo volume - os números de identificação de

cada matéria ou a sigla “LQ”. Estas inscrições devem figurar no

interior de um losango de 10cm x 10cm.

Segurança no transporte de pequenas

quantidades de produtos fitofarmacêuticos:

Segurança no transporte de pequenas

quantidades de produtos fitofarmacêuticos:

• Isenções ligadas às quantidades transportadas por

unidade de transporte:

– Relativamente a este tipo de isenções, o ADR/RPE prevê a

dispensa do cumprimento decertas disposições sobre veículos,

equipamentos, sinalização, circulação, ficha de segurança e

formação dos condutores (Certificado ADR/RPE).

Segurança no transporte de pequenas

quantidades de produtos fitofarmacêuticos:

– Não dispensa o cumprimento das disposições sobre classificação,

embalagem e etiquetagem, exigência de um extintor de capacidade

mínima de 2 kg, de documento de transporte e formação geral do

condutor. Também não dispensa a proibição de fumar e de abrir as

embalagens durante o transporte.

Segurança no transporte de pequenas

quantidades de produtos fitofarmacêuticos:

– Quando o transporte for efetuado segundo esta isenção, o

documento de transporte respetivo deverá conter para além do Nº

ONU, precedido das letras UN, o nome técnico, o número de

etiqueta correspondente à classe, números de etiquetas

correspondentes a outros riscos secundários entre parenteses, o

grupo de embalagem, a quantidade total, número e tipo de

embalagem, nome, endereço do expedidor e destinatário e uma

indicação a dizer:

“ Transporte que não ultrapassa os limites de isenção prescritos no 1.1.3.6”

Segurança no transporte de pequenas

quantidades de produtos fitofarmacêuticos:

• Veículo de transporte:

• É essencial efetuar-se a verificação geral do veículo de forma

a garantir que o mesmo se encontra em boas condições, para

que o transporte seja efetuado em segurança.

• O compartimento de transporte dos produtos deve estar

limpo, seco e sem parafusos, pregos ou outros objetos

salientes que possam perfurar as embalagens.

Segurança no transporte de pequenas

quantidades de produtos fitofarmacêuticos:

• Acondicionamento dos produtos:

• Os produtos fitofarmacêuticos devem ser transportados em

compartimentos distintos dos passageiros, sempre que possível no

exterior do veículo e afastados de alimentos e outras mercadorias.

• Os produtos devem estar seguros de forma a prevenir o seu

movimento durante o transporte, utilizando por exemplo caixas ou

contentores fechados.

• Não se devem colocar embalagens pesadas por cima de outras mais

leves.

Segurança no transporte de pequenas

quantidades de produtos fitofarmacêuticos:

• Deve assegurar-se que as embalagens se encontram em boas

condições e devidamente fechadas.

• Nas situações em que as culturas a tratar com produtos

fitofarmacêuticos se encontram dispersas por parcelas bastante

distantes do armazém/instalações da exploração agrícola, é

recomendável que a calda seja preparada junto às culturas, evitando-

se assim o seu transporte em vias públicas.

Segurança no transporte de pequenas

quantidades de produtos fitofarmacêuticos:

• Quando for necessário transitar na via pública com o pulverizador

cheio com calda, verificar que a tampa do pulverizador se encontra

bem fechada, que não existem tubos a pingar e que o nível da calda

não provoca transbordo.

• Em caso de acidente, tomar todas as precauções para que não exista

derrame de produtos ou, caso exista, controlar os seus efeitos,

contendo-o.

• Se as circunstâncias o justificarem, não hesitar em pedir ajuda aos

bombeiros, informando-os da natureza dos produtos.

Segurança no transporte de pequenas

quantidades de produtos fitofarmacêuticos:

Registo de venda:

• Nos estabelecimentos de venda, o vendedor dos produtos

fitofarmacêuticos deve registar, incluindo no documento comprovativo

de venda, o número de autorização de exercício de atividade, a data,

o nome do comprador, o nome comercial e o número de autorização

de venda do produto, as respetivas quantidades e os lotes e, se for o

caso, o número de identificação do aplicador especializado.

• A partir de 26 de novembro de 2015, para além dos elementos

referidos no número anterior, o vendedor deve registar o número de

identificação do aplicador.

Registo de venda:

• Os estabelecimentos de venda devem, igualmente, proceder ao

registo dos produtos fitofarmacêuticos que lhes sejam fornecidos por

prestadores de serviços de distribuição de produtos fitofarmacêuticos,

nomeadamente a data de fornecimento, a identificação do distribuidor,

o nome comercial e o número de autorização de venda daqueles

produtos, as respetivas quantidades, lotes e armazém de

proveniência.

• Os estabelecimentos de venda devem manter os registos referidos

nos números anteriores por um período mínimo de cinco anos.