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edição nº 225 distribuição gratuita 30 outubro 2014 diretora: patrícia tadeia Apontamentos valiosos No site World Class Notes podes rentabilizar o teu material de estudo enquanto outros podem poupar dinheiro em fotocópias. E mais: é um projeto português. pág. 4 Entrevista: HMB A banda portuguesa lançou há poucos dias o seu novo álbum “Sente”. E o mu esteve à conversa com eles. pág. 10 Tenham muito medo! Se não acreditas em fantasmas, fica sabendo que se calhar eles existem mesmo. Está na hora de conheceres melhor uma Sintra assombrada! pág. 13 O mundo dos videojogos Fica a conhecer todas as novidades do mundo dos videojogos na nova página da ENE3. pág.14 Ser universitário não significa viver à custa dos pais, que bem se esforçam para que estejas na faculdade. Ajuda-os e ajuda-te a ti próprio. Descobre como juntar uns trocos nesta edição do mu! págs. 8 e 9 PUB Fotos: DR

distribuição gratuita 30 outubro 2014 diretora: patrícia ...30out.pdfCurriculum Vitae (CV) e fazer uns trocos extras. Para concorrer à posição é preciso estar no 2.º ano do

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edição nº 225distribuição gratuita30 outubro 2014diretora: patrícia tadeia

Apontamentos valiososNo site World Class Notes podes rentabilizar o teu material de estudo enquanto outros podem poupar dinheiro em fotocópias. E mais: é um projeto português. pág. 4

Entrevista: HMBA banda portuguesa lançou há poucos dias o seu novo álbum “Sente”. E o mu esteve à conversa com eles. pág. 10

Tenham muito medo!Se não acreditas em fantasmas, fica sabendoque se calhar eles existem mesmo. Está na horade conheceres melhor uma Sintra assombrada!pág. 13

O mundo dos videojogos Fica a conhecer todas as novidades do mundodos videojogos na nova página da ENE3. pág.14

Ser universitário não significa viver à custa dos pais, que bem se esforçam para que estejas na faculdade. Ajuda-os e ajuda-te a ti próprio. Descobre comojuntar uns trocos nesta edição do mu! págs. 8 e 9

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Foto

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Título registado no I.C.S. sob o n.º 123881 | Propriedade/Editor: Metro News, Publicações, SA| Empresa Jornalística n.º 223575 | Matrícula n.º 505434229 da C.R.C. de Cascais | NIPC 505434229 | Capital Social €156.480,00 | Principais acionistas Cofina, SGPS, SA, António Stilwell Zilhão, Francisco Pinto Barbosa, Gonçalo Sousa Uva | Diretora Editorial: Patrícia Tadeia | Redação: Bruno Martins, Catarina Poderoso | Fotografia: Henrique Casinhas | Revisão: Catarina Poderoso | Design Gráfico e Paginação: Joana Pio | Marketing: João Aleixo | Publicidade: Diretor Comercial – Ricardo Branco | Diretora Adjunta – Ana Silveira; Agências – Adriana Macedo, Margarida Rêgo, Paula Tavares, Raquel Pinto, Daniel Barata; Diretos – Andreia Carolino, Fátima Guerreiro, Filomena Mestre, João Rodrigues, Luís Farinha | Porto: Tiago Medeiros, Gabriela Raposo Tel. 225322309 Fax 225322399 | Planeamento: Maria da Luz Veiga | Tel. 210494204/210494215 Fax 210493134 | Sede Redação: Arruamento B à Rua José Maria Nicolau, nº 3, 1549-023 Lisboa | Tel. 210494000 | Chefe de distribuição: José Magalhães | Distribuição: António Caldeira, Orlando Lopes (Porto) | Distribuição: Gratuita

Envia-nos a tua opiniãoe sugestões para o

CORREIO DO LEITOR:[email protected]

“Kryptonite” junta o produtor britânico Rymez e o vencedor de uma das edições do “X Factor”, James Arthur. No vídeo assistimos a imagens do making of da gravação da música em estúdio, ficando com uma ideia do processo de gravação

da mesma. Rymez assumiu recentemente que já queria tra-balhar com Arthur há algum tempo, devido à sua “voz única e ao seu estilo”. O mu acha que foi uma boa parceria.E tu?

Vê o vídeo em:facebook.com/jornalmu

Tendência: chapéus e galochas

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Laura Haanpää

video pop

Preparem-se porque agora é que vai ser a doer. Assim que chegamos à faculdade ainda não temos muita noção do quanto o dinheiro nos falta. Os nos-sos pais vão “bancando” a faculdade, a gasolina, as refeições – que nos enviam todas as semanas e enchem o nosso frigorífico. Afinal, eles não querem que nos falte nada. O que não podemos é ignorar que tudo isto custa dinheiro. E para nos fazer lem-brar de tudo isto, todos os anos a 31 de outubro a comunicação social enche-te de lembretes de que há um Dia Mundial da Poupança. (Afinal não somos assim tão maus, certo?)

Todos dizem que estamos em crise. Todos já sen-timos que estamos em crise. Mas esta iniciativa foi assinalada pela primeira vez em 1924, em Milão. Na altura decorria o Congresso Internacional, onde foi deliberada a criação do Instituto Internacional das Caixas Económicas, onde estavam filiados os bancos de poupança de cerca de uma centena de países. Contudo, em Portugal, o dia só começou a ser assinalado em 1969.

E depois desta pequena lição de história e economia – que sei que a maioria de vocês detesta – aproveita para ficar a saber como podes poupar um pouco mais, na prática. Nesta edição do mu falámos com um especialista na matéria. Pedro Pais, fundador do site “Pedro e o Blog” [www.pedropais.com], vai dar-te conta de tudo o que precisas de fazer para chegar ao fim do mês com algum dinheirinho. Se ainda assim não con-seguires, compra um mealheiro inquebrável e com cadeado! Ah, e dá a chave à pessoa mais poupada que conheças. Pode ser que assim resulte.

Joana Pio

Com a chegada das primeiras chuvas, chega também a vontade de começar a usar calçado quente e confortável!Uma das tendências que se tem intensificado de ano para ano são as galochas. Podem ser coloridas, com texturas, com padrões, como quiseres; combina um par de galochas com qualquer coisa e cria o teu próprio estilo! Eu sou super fã e continuoa aumentar a coleção! Para veres alguns looks com galochas visita o blog Fashion by Pio!

http://fashionbypio.blogspot.pt/facebook.com/fashionbypio

Outra das grandes tendências deste outono são os cha-péus, de feltro, de lã, com abas, com pala, tudo é permitido desde que uses um chapéu. Aproveita e combina-o com as tuas galochas e envia-nos uma foto para a página de Face-book do blog!

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Como e quando nasceu esta ideia?A ideia surgiu em 2011 numa mesa de café. Estava com um amigo a falar sobre projetos na Internet que realmen-te fazem a diferença nos dias que correm. Quase que numa sessão de ‘brainstorming’ surgiu-nos a ideia do World Class Notes (que na altura não tinha nome). Por ser uma necessidade que tivemos e temos enquanto estudantes, o World Class Notes surgiu primeiro como Sebas, D. Sebastião que surge, neste caso, não de um nevoeiro, mas de uma tarde bem passada, na Piriquita em Sintra!

E como é que tu surges neste projeto?Eu sou de Gestão e, por isso, de sites não percebo nada... Conhecia já o Hugo Sousa e conhecia-lhe tam-bém a vontade de querer FAZER! Falei com ele sobre esta ideia e desafiei-o para fazer parte dela. Começava a criar-se a equipa que queria construir uma plataforma única em que os estudantes pudessem partilhar fácil e livremente conteúdos que os ajudam a ter melhores no-tas! O Hugo alinhou e puxou o Rúben “2” para o projeto. E puxou também o Rúben Cadima, que além de estu-dante de Mestrado era também monitor na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL). A equi-pa estava formada e em 2012 lançámos o Sebas com a ajuda e o apadrinhamento da AEFCL (Associação de

A plataforma já chegou aos alunos registados de

conteúdos partilhados

países onde se encontram destinos como Noruega, Paquistão, Índia e Brasil. Tem 9 marcas que participam na comunidade em Portugal e cerca de

www.worldclassnotes.comwww.facebook.com/worldclassnotes

Este é um bom pretexto para ires a todas as aulas e tirares bons apontamentos. Com o World Class Notes podes rentabilizar o teu material de estudo enquanto outros podem poupar dinheiro em fotocópias e aceder mais facilmente a conteúdos que lhes podem ser muito úteis para concluir o seu percurso académico com sucesso. A plataforma tem carimbo português e o mu foi saber mais sobre ela com Rúben Pimenta, um dos criadores do site.

O Jogo da Bolsa vai começar. Já vai na nona edição e vai permitir que testes os teus conhecimentos e capacidades de investimento. O arranque está marcado para o próximo dia 3 de novembro.

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Estudantes da Faculdade de Ciências) e da ANEP (Asso-ciação Nacional de Estudantes de Psicologia). Este ano o Sebas transformou-se no World Class Notes abrindo portas ao mundo. Mais funcionalidades, uma nova imagem, mas acima de tudo a possibilidade de o estudante poder fazer dinheiro com os seus apontamentos.

E como funciona?No World Class Notes qualquer aluno pode disponibilizar de forma gratuita ou paga os seus melhores apontamentos com alunos de todo o mundo. Mas se isto já estava bom fica ainda melhor! Não é apenas de dinheiro que vive o World Class Notes, a plataforma integra um “Jogo” em que quem mais interage com a comunidade pode desbloquear ofer-tas de marcas que também participam na comunidade par-tilhando aquilo que melhor sabem fazer, os seus produtos ou serviços. Há desde 30 dias de Inglês totalmente gratuito, oferecidos pelo Wall Street English, jantares à borla no Storik e até 10% de desconto nas inscrições para os estágios que a AIESEC Portugal oferece no mundo inteiro!

Qual o principal objetivo do projeto?O projeto pretende dar a possibilidade aos melhores alunos de ganhar um dinheirinho extra com os seus melhores apon-tamentos e, a quem tem dificuldade em encontrar conteúdos de qualidade, uma mãozinha. Às marcas pretendemos ofe-

recer um sítio onde possam interagir com a comunidade e partilhar do espírito do World Class Notes. De uma for-ma geral pretendemos capacitar cada indivíduo para ter um impacto coletivo na educação, sejam estes alunos, professores, brand managers, presidentes de Associa-ções de Estudantes ou qualquer outro ator da sociedade que queira estar envolvido. Para isto criamos o “Change-maker Challenge − For a Better Education”, em que cada registo é um SIM por uma educação melhor!

Quais as vossas expetativas para os próximos tempos?Neste momento estamos a recrutar embaixadores nas Universidades portuguesas que queiram ter um pa-pel ativo no projeto, colocar o World Class Notes no Curriculum Vitae (CV) e fazer uns trocos extras. Para concorrer à posição é preciso estar no 2.º ano do Ensi-no Superior, ter mais de 700 amigos no Facebook, ser um comunicador nato com vontade de ganhar dinheiro e querer fazer a diferença na educação. As candidaturas estão a decorrer e basta enviarem-nos um email para: [email protected] com um print screen do número de amigos no Facebook um CV resumido (uma página no máximo) e um parágrafo com a motivação para esta candidatura. Estamos a aceitar uma candida-tura por faculdade.

Dirigido ao público universitário e a jovens profissionais, este jogo vai permitir que cada utilizador disponha de cem mil euros para, em ambiente real, investir e gerir uma carteira de ativos diversificada, que inclui ações, produtos derivados (CFD), futuros e câmbios (Forex). “São três semanas para provar que são capazes de registar mais-valias num am-biente altamente competitivo em que os mercados reagem a todas as movimentações políticas, económicas e empresa-riais”, informa a organização.

Por isso, se sempre sonhaste trabalhar na bolsa, esta é a tua oportunidade de a conhecer melhor. Entre 3 e 21 de novembro, os jogadores inscritos vão sentir a adrenalina de uma das profissões mais stressantes do mundo, o corretor de mercados que joga a diferença entre ganhar e perder em poucos minutos e por vezes até segundos.

No final, ganha o jogador que apresentar maiores ganhos. O principal objetivo do Jogo da Bolsa é dar a possibilidade aos investidores portugueses de aprenderem mais sobre o mercado de capitais ou de porem em prática os seus conhecimentos sem quaisquer riscos.

A iniciativa resulta de uma parceria entre o Jornal de Negócios e o Banco Carregosa e assenta na plataforma GoBulling, contando ainda com o apoio do Caldeirão da Bolsa.

A inscrição é gratuita e pode ser feitaaté 31 de outubro no site:

http://jogodabolsa.negocios.xl.pt

O World Class Notes foi construído com o objetivode pro-mover o sucesso académico, a partilha dos conteúdos/apontamentos, servindo de incentivo à produção do co-nhecimento. Permite o download e upload dedocumentos que ajudem a melhorar as notasdos estudantes de forma acessível, prática erápida para todos. Integra tambémum sistema de Shout em que épossível pedir à comunidade

por um determinadodocumento.

Patrícia Tadeia

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Transformar a aprendizagem da matemática numa experiência aliciante e inovadora é o desa-fio lançado pelo projeto “Matemática, por onde andas?” É assim que o Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP) se propõe a contribuir para a motivação e sucesso escolar junto dos novos alunos, mostrando a utilidade do estudo da matemática num curso de engenharia.

Matemática dá boas-vindas aos futuros engenheiros

“Matemática, por onde andas?”, decorreu no início do ano letivo, e teve como objetivo fomentar junto dos alunos do primeiro ano uma atitude positiva relativa-

mente à disciplina e mostrar que é uma matéria transversal a todas as unidades curriculares dos cursos e necessária ao avanço tecnológico. A iniciativa visou ainda reforçar a interação entre a escola e a aplicação real da matemática no dia a dia, contribuindo para o sucesso escolar dos jovens e, futuramente, para o êxito nas suas carreiras profissionais e vidas pessoais.

Como nasce esta iniciativa?O grande sucesso do projeto “Matemática Fora de Por-tas” serviu de mote para “Matemática, por onde andas?”. “Matemática Fora de Portas” tem como público-alvo alunos das escolas do Porto do 4.º ano ao 12.º ano de escolaridade e pretende promover a aproximação entre a matemática en-sinada numa sala de aula e a matemática aplicada à vida real. Consiste na dinamização de aulas de matemática em espaços não convencionais. Quisemos desenvolver a ideia implementando-a aos alunos recém-chegados ao ISEP e mostrar a aplicabilidade da matemática aos futuros enge-nheiros. Nasce assim “Matemática, por onde andas?”, que fortalece a relação entre a matemática ensinada em meio académico e a sua aplicação a projetos de engenharia em áreas como a robótica e a eletrónica.

Fonte da organização do projeto

Como decorreram as sessões? E em que consistiram?As primeiras sessões foram dirigidas para os alunos de En-genharia Eletrotécnica que tiveram a oportunidade de ver a matemática envolvida num robô industrial que pretende realizar uma mímica do braço humano − um manipulador mecânico. Relembram-se noções matemáticas e, traba-lhando em grupo, os alunos aplicam conceitos matemáticos a um protótipo de um manipulador mecânico e simulam os movimentos do robô. A sessão terminou com a visita ao Laboratório de Controlo do ISEP onde os alunos viram um manipulador mecânico real e a aplicabilidade da matemática ensinada em contexto de sala de aula. Foram ainda dinami-zadas novas sessões para os alunos de Engenharia de Sis-temas e para os novos alunos provenientes da 2.ª fase do Concurso Nacional de acesso ao Ensino Superior.

Qual o feedback que tiveram dos alunos do primei-ro ano?Além de mostrar a aplicabilidade da matemática tem também um papel de integração dos alunos recém-che-gados ao ISEP. Estes novos alunos, provenientes de vários pontos do País, travam conhecimento com novos colegas. Em equipa e num ambiente descontraído e informal são ori-entados para a motivação no estudo da matemática. Afirma-mos, com grande convicção, que os alunos demonstraram grande entusiasmo e dinamismo, envolvendo-se com moti-vação num novo contexto de aprendizagem da matemática.

Quase metade dos estudantes universitários portugueses (46%) acredita que terá de emigrar, revela um estudo recente elaborado por uma consultora em parceria com a Universi-dade Católica. No documento “Geração 2020: O Futuro de Portugal aos Olhos dos Universitários”, o termo “emigração” é associado ao País por 50% dos alunos, enquanto para 52% prevalece a ideia de “esperança”.O estudo foi realizado pela Imago-Llorente & Cuenca, em parceria com a Católica, a partir de um inquérito a 1.100 estudantes de estabelecimentos públicos e privados, entre os 18 e os 30 anos.Além de “emigração” e “esperança”, num conjunto de 19 conceitos positivos e negativos surgem como mais cita-dos os termos “desemprego”, “pobreza”, “solidariedade”, “revolução”, “cultura” e “juventude”, com valores acima de 30%. “A autoconfiança parece ser um traço caraterístico destes jovens que, em 2020, começarão a ter um papel relevante no rumo do nosso país: 64% dos universitários acreditam que serão eles próprios os principais impulsio-nadores da mudança, apenas atrás das universidades, que lideram o ranking das instituições com maior potencial para fazer de Portugal um país melhor, com 81%”, lê-se no docu-mento.Seguem-se a família (59%) e a Europa (46%), nas respostas relacionadas com este tema. Do outro lado estão as institu-ições nas quais menos jovens acreditam: os partidos políti-cos (13%) e a igreja católica (7%).

Nos dias 24 e 25 de setembro Lisboa celebrou o início de mais um ano académico, no Parque das Nações, com mui-ta música e animação numa festa memorável! Nesta 12.ª edição, a Mega Festa do Caloiro destacou-se por ter recebi-do, pela primeira vez, a certificação ambiental 3R6, da Socie-dade Ponto Verde, que permitiu a recolha no recinto de mais de 1.5 toneladas de embalagens e vidro para reciclagem, e ainda cerca de 700 Kg de resíduos indiferenciados que foram reencaminhados para valorização energética. A totali-dade dos resíduos recolhidos no evento foi assim valorizada e desviada de aterro (67,59% para reciclagem e 32,41% para valorização energética). Já a Associação Abraço, par-ceira do evento pelo segundo ano consecutivo, distribuiu pelos estudantes no recinto mais de 500 preservativos mas-culinos e femininos e 700 Kits Sexy, com dois preservativos masculinos e um gel lubrificante, numa campanha de pre-venção que pretendia sensibilizar os jovens para a prática de sexo seguro.

Quarenta e oito por cento dos jovens ibero-americanos encaram o voluntariado como uma mais-valia para quem procura emprego. A conclusão faz parte do 3.º inquérito de Emprego de 2014, realizado pelo Universia (http://www.universia.net) e o Trabalhando.com (http://www.trabajando.com). Trata-se de um estudo realizado com o objetivo de conhecer as opiniões dos universitários em relação à procura de emprego, e esta terceira fase do estudo incidiu sobre a temática do “Voluntari-ado”. O estudo revela ainda que 51% do total dos jovens inquiridos já realizaram algum tipo de voluntariado. Os que nunca realizaram qualquer tipo de voluntariado alegam que foi apenas por não terem encontrado ainda nenhum programa que fosse ao encontro das suas expetativas. Noventa e cinco por cento dos jovens estão interessados em fazer voluntariado, o que revela uma disponibilidade e sensibilidade dos jovens de hoje para este tipo de iniciativas.

“Matemática, por onde andas?” está

incluída no projeto “Matemática Fora

de Portas”, criado em 2012, que tem

como principal objetivo aproximar a

matemática ensinada numa sala de

aula e a matemática aplicada à vida

real.

Fotos: DR

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Quais as principais dificuldades que os jovens enfrentam quando se fala em poupança?Uma das dificuldades que os jovens enfrentam quando se fala de poupança é não verem o seu propósito. Os desafios financeiros, a gestão de um orçamento familiar, a importân-cia de um fundo de emergência, a segurança financeira e a reforma são temas distantes, com concretização real longín-qua, ao invés que os apelos a gastar dinheiro são imediatos. A realidade é que começar a poupar desde cedo cria hábitos importantes, potencia o investimento e facilita enormemente a gestão da vida financeira futura. Adicionalmente, os rendi-mentos que os jovens têm à sua disposição são tipicamente baixos, o que faz com que qualquer poupança, a existir, as-suma uma dimensão diminuta, criando desmotivação. A verdade, contudo, é que mais vale poupar pouco do que nada, nem que seja para se ir ganhando o hábito funda-mental da poupança. Ainda assim, os jovens podem tentar reforçar o mealheiro com eventuais prendas recebidas ou dinheiro ganho a fazer trabalhos esporádicos, além de que podem tentar arranjar soluções mais económicas para os gastos do dia a dia. Por último, existe ainda por parte de muitos jovens uma associação errada entre poupar e privar-se daquilo que se gosta, o que torna todo o processo penoso. Na realida-de, poupar é fazer escolhas inteligentes, identificar o que é importante para nós, cortar no supérfluo e entender que diferentes opções têm diferentes impactos financeiros.

Que dicas pode deixar para os universitários que vêm para a cidade estudar?A primeira dica para os universitários que se deslocam para a cidade é que ponderem adequadamente a escolha do local de residência, uma vez que o impacto financeiro que terá na vida diária é imenso. Além do preço, é preciso saber o que está incluído e quais os gastos adicionais a suportar (água, eletricidade, gás, Internet). Interessa também avaliar se exige frequente utilização de transportes, encarecendo o dia a dia, ou se muitas das deslocações podem ser feitas a pé, e também a disponibilidade e preços do comércio local, entre outros. Aconselho também que os estudantes tentem perceber que recursos as suas universidades colocam ao dispor, quer através da própria instituição quer através da As-sociação de

Todos os anos há um dia em que se fala de poupar mais do que os outros. Esse dia é do Dia Mundial da Poupança, que se assinala a 31 de outubro. Nesse sentido, o mu lembrou-se de te dar uma ajudinha nas poupanças aí de casa, para que chegues ao fim do mês com mais algum dinheiro para o que precisas. Por isso mesmo, estivemos à conversa com Pedro Pais, fundador do “Pedro e o Blog” [www.pedropais.com], um site em que encontras ferramentas e artigos úteis para a orientação das tuas finanças pessoais.

Estudantes. Além das habituais bibliotecas, salas de estudo, computadores e afins, as universidades disponibilizam fre-quentemente acesso a cursos, conferências e outros even-tos, a título gratuito ou a baixo custo, além de protocolos a preços e condições preferenciais com entidades externas. Por último, sugiro que tentem participar em trabalhos remu-nerados, pelo menos de forma esporádica. Além do rendi-mento financeiro que pode gerar, em que uma parte deve ser canalizada para a poupança, a obten-ção de experiência profissional é uma mais-valia pessoal muito gratifican-te, que é também posteriormente valorizada na entrada efetiva no mundo profissional.

Hoje em dia, até nas esco-las secundárias há aulas de educação financeira. O que pensa desta medida?Embora não conheça em detalhe os programas existentes, medidas que sejam adotadas para melhorar a literacia financeira, em particular dos jovens, são bem-vindas e há muito desejadas. Ainda que as famí-lias tenham, na minha opinião, o papel primordial na educação dos mais no-vos, as escolas têm a responsabilida-de de preparar os jovens para o futuro, o que deverá incluir uma adequa-da formação na área das finanças pessoais. Infelizmente, é ainda muito fre-quente conhecermos casos de pessoas que tomam decisões com impacto financeiro muito negativo, essencialmente por desconhecimento dos reais riscos, custos e implicações das mesmas. Esta realidade deve ser fortemente combati-

Micaela Rocha, 21 anos2.º Ano Artes e Humanidades

Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa1. Sim, preocupo-me. Mas já não chega para o final da semana/mês.

2. Levar comida de casa para a faculdade (o máximo que puder que fico muitas horas fora de casa) e não comprar nada na faculdade. Sugiro que façam o mesmo.

1. Costumas preocupar-te com o dinheiro? Ainda chega para o final da semana/mês?2. Que manobras fazes para poupar dinheiro? O que sugeres?

O Dia Mundial da Poupança, a 31 de outubro, foi criado com o intuito de alertar os consumidores para a necessidade de disciplinar gastos e de amea-lhar alguma liquidez, de forma a evitar situações de sobre-endividamento. O dia nasceu em outubro de 1924, durante o primeiro Congresso Internacional de Economia, em Milão. Todos os anos são organi-zadas diferentes atividades nesta data.

Sabe mais em www.pedropais.com

Vera Rodrigues, 23 anosMestrado em Ensino de Português e Línguas Clássicas,

Instituto de Educação e Faculdade de Letras1. Não chega, obviamente, pois as despesas universitárias são imensas e caras: as

propinas são caras, o passe é caro, as sebentas são caras... E o dinheiro não estica. Mas os pais ajudam!

2. Costumo poupar dinheiro quando quero comprar algo que é caro. Evito gastar durante algum período de tempo, só gasto no que é essencial.

De resto, não costumo poupar. Não chega para isso!

da, sendo que a formação dos jovens deverá ser uma das medidas mais eficazes na prevenção. Ainda de salientar que o efeito da educação financeira aos jovens tem também impacto nos adultos. Armados com conhecimento financeiro adequado, os filhos acabam por transmitir ideias importantes aos pais e a incentivá-los a tomar decisões mais informadas, reforçando a importância deste investimento na formação.

Aponta os teus gastos: Assim tens noção do que precisas e podes calcular o teu próprio orçamento. Aponta também o que recebes e faz as contas. Cria uma poupança: Se já começaste a trabalhar enquanto estudas, tenta colocar, todos os meses, um valor fixo nesta conta. Usa o dinheiro só para emergências!Poupar nas saídas, mas sair à mesma: Como se faz isto? Simples. Comprar bebida no supermercado. As bebidas nos bares são muito mais caras. Mas atenção, deita as garrafas no lixo quando terminares. E mais importante do que tudo, bebe com moderação!Poupar nos livros: São essenciais à tua educação, mas muito caros por vezes. Se tiveres padrinho ou madrinha de curso pede-lhe os livros que precisas, ou fotocopia.

Fica muito mais barato.Onde almoçar? Na cantina é barato, mas se levares a chamada

“marmita” de casa é ainda mais económico.Começa a trabalhar: Seja nas

férias de verão, de Natal ou de Páscoa, aproveita

os dias para arran-jares um trabalho.

Se gostarem de ti, voltam a chamar-te e assim juntas o teu próprio dinheiro.

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Antes de tudo, que balanço fazem dos concertos feitos em Portugal?Tem sido uma experiência bastante positiva e, acima de tudo, é bastante gratificante receber o carinho do público português. Os shows têm sido muito animados. O público português é fantástico!

Há algum concerto que destaquem e porquê?Foi muito importante ter feito o show do Campo Pequeno em maio deste ano, por um lado porque foi um show a que nos dedicámos bastante e investimos muito do nosso tempo. Por outro lado porque escolhemos este concerto para gravarmos o nosso CD+DVD ao vivo, que editámos

dia 6 de outubro no mercado português. De um modo geral todos os shows têm tido a mesma energia posi-

tiva e animação! Começamos a aperceber-nos que é uma caraterística do público português.

Que mais recordam desse concerto?Os shows são momentos que passam

muito rápido. Estamos lá 100% para o público. Acima de tudo recordamos o

enorme carinho que recebemos do público que esteve connosco no

Campo Pequeno. Foi um concerto grande,

mas conseguimos sentir o carinho das pessoas, uma imensa energia positiva no ar. Estas são sem dúvida as melhores recordações que guardamos e que estão regista-das no nosso CD+DVD para sempre.

Como descrevem o público português?Como já tinha dito, foi uma surpresa para nós termos o público português a acompanhar-nos, a cantar as nossas músicas de cor e isso é muito gratificante. É a prova de que conhecem o nosso reportório. Ficamos super contentes por isso.

Como nasceu o projeto B4? Sei que foi a pedido dos fãs, mas como aconteceu tudo?Foi a pedido dos fãs sim, depois de termos feito uma música juntos, que teve sucesso. Acima de tudo sentimos que o mercado precisava de uma lufada de ar fresco em termos musicais e, sendo a nossa música uma fusão de vários gé-neros musicais, achámos que podia trazer essa frescura ao panorama musical. Temos carreiras a solo e somos artistas distintos, mas a junção funcionou e estamos contentes com o resultado. O projeto estava previsto para um ano mas, mais uma vez a pedido dos nossos fãs, decidimos estender o prazo e aqui estamos!

Quais as expetativas para o lançamento do CD+DVD

“Los Compadres”? Com o CD+DVD ao vivo pretendemos disponibi-

Depois de em maio terem passado pelo Campo Pequeno, os B4 estão de volta a uma grande casa de Lisboa. No próximo dia 31 C4Pedro e BigNelo sobem ao palco do Coliseu dos Recreios para um concerto que promete fazer história. O mu esteve à conversa sobre o projeto B4 e sobre a relação com os fãs.

lizar o nosso reportório/música ao mercado português, até porque ainda não tínhamos editado nenhum disco em Por-tugal. A grande aceitação dos B4 pelo público português levou-nos a editar também em Portugal.

Como reagem às abordagens dos fãs? Houve alguma situação em especial que vos tenha marcado?Não há coisa melhor que ser abordado pelos fãs. Esse é o maior reco-nhecimento que podemos ter. Gostamos de es-tar com os nossos fãs. Sempre que nos é pos-sível paramos, tiramos fotos e conversamos. É desse carinho que o artista vive, isso é que nos dá força para continuar a fazer o nosso trabalho.

Fotos: DR

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Cheio de sentimento, de muito soul, funk, hip hop e boogie. Eis que nos chega o novo disco dos portugueses HMB. De-pois de dois anos na estrada, a apresentar as canções do disco de estreia – “Dia D”, “Essa Saudade de Ti”, “CDQP (Culpa de Quem Pariu)” ou “Não Me Deixes Partir” – depois de dois anos a “ganhar peso”, Héber Marques, Joel Silva, Daniel Lima, Fred Martinho e Joel Xavier regressam aos tra-balhos de originais com “Sente”. Um disco em que se nota uma grande evolução em todos os aspetos dos HMB. Uma banda mais madura, mais crescida. É natural: muita coisa aconteceu em dois anos. “Já sou pai, o Héber está quase a ser, o Fred também... deixámos de ser jovens-adolescentes e passámos a ser jovens-adultos”, sorri Joel, baterista do grupo. “Faltavam, se calhar, alguns processos de adaptação para cada um de nós perceber onde somos mais úteis”, acrescenta Héber, o vocalista.A música dos HMB ganhou muito com todas estas descobertas pessoais. “Tornou-se mais pensada, ficámos mais conscientes daquilo que queremos fazer, não só a nível de escrita, mas também somos no som que procuramos: aquele ‘Som HMB’”, diz Héber.São 15 novos temas que nos levam de mão dada. Seja para a festa, a puxar-nos para a pista de dança (“Feeling”, “Super Ego”, “Sente”), seja para os momentos mais íntimos, como um jantar a dois (“Sorri Para Mim”, “Só Nós os Dois”, “Tal-vez” ou “Fim”). “Temos uma parte do disco mais para o pop, outra para o R&B americano, o boogie... há um conjunto de sons que estamos a explorar e queremos que nos defina”, diz Joel. “Acho que o nosso som está hoje mais marcado. O primeiro tinha algumas caraterísticas de identificação, como o lirismo do Héber – que é muito próprio –, mas este ‘Sente’ tem isso ainda mais vincado.”

Como surgiram estes passeios?Surgiram em 2012. O Rui Gonçalves, do Grupo do Facebook Sintra Subterrânea, apresentou-me à Casa do Fauno [que organiza estes passeios]. O Rui disse--lhes que eu conhecia bem a serra e, além do mais, tinha a empresa de animação turística, tinha as autori-zações e os seguros.

Qual a reação mais divertida/exagerada/espon-tânea que já teve num dos seus passeios?Uma foi de uma senhora que, quando chegou ao trilho da Azinhaga do Vale dos Anjos, recusou-se a percorrê- -lo. Disse que já lá tinha estado uma vez com um amigo, durante o dia, e que quando chegou à noite a casa e foi dormir sonhou com um baile passado no séc. XVIII, as pessoas estavam trajadas à época. Mas o problema foi quando acordou e viu os fantasmas den-tro de casa: fez com que fosse para a rua de pijama, tal não foi o medo. Outro caso estranho passou-se no Chalet Biester, onde foi filmado o filme “Nona Porta”, e em que estava presente uma senhora sensitiva que disse sentir que ali a energia era má e que já ali devia ter havido muitas mortes. Sentiu-se mal com tudo aqui-lo que percecionou, chorou e ficou para trás para se agarrar a uma árvore, sentada no chão, para se libertar das más energias. Tive também um caso de uma se-nhora com mediunidade que disse que a minha missão era limpar as más energias e almas da Azinhaga do Vale dos Anjos.

Como conheceu estas histórias que assombram Sintra? Quer dar-nos, sem levantar muito o véu,

“Histórias Verdadeiras de Fantasmas”, de Echo Bodine, 14,40 eurosEcho Bodine tem mais de 40 anos de vivência com fantasmas e relata “porque é que escolheram permanecer presos à terra, por que razão alguns têm medo de ir para o céu e como é a sua existência diária”. E revela ainda: “Onde há pessoas, há fantasmas.”

Se não acreditas em bruxas nem em fantasmas, fica sabendo que se calhar eles existem mesmo. Para o comprovares, que tal uma visita noturna por Sintra assombrada? O mu falou com Maria João Martinho que, muito mais que uma guia, é uma verdadeira contadora de histórias.

A banda portuguesa regressa aos discos de originais. Mais maduros e crescidos, transportam uma nova energia em “Sente”

algum exemplo de uma história que conte durante os passeios?Conheci estas histórias por ser uma apaixonada de Sintra, tenho o privilégio de morar na serra há 7 anos. Conheci a maior parte da serra sozinha, foram anos de serra, fui somando experiências. Às vezes vinha de propósito de Lisboa só para fazer a estrada dos Capuchos, a minha preferida. Algo de estranho que se passou uma vez comigo, foi talvez há 20 anos, quando eu e um amigo vínhamos na estrada dos Capuchos em direção ao Convento e de repente entrámos numa es-trada desconhecida, com as acácias a bater nos vidros e de repente o carro apareceu no centro do cruzamento dos Capuchos, virado num sentido diferente daquele que vínhamos. Ficámos perplexos, sem explicação!

Que outras histórias da terra ficaram de fora?Ficou de fora, por exemplo, a da Quinta de Rio de Milho, em que um padre assombra um dos quartos por causa de um homicídio que lá ocorreu. Ou a da Igreja de São Saturnino, na Peninha, onde as energias fazem desligar os equipamentos fotográficos ou telemóveis e houve quem já tivesse visto monges.

Com tantos fantasmas à solta, não tem medo de andar por Sintra?Relativamente ao medo, costumo dizer que só há duas maneiras de fazer as coisas: com ou sem! Mas sim, já apanhei sustos, mas continuo a gostar de andar na serra.

Para os céticos, podemos se calhar afirmar que o que se sente ao longo dos passeios é apenas “su-

gestão”, muito por causa do ambiente, do clima, da própria mística de Sintra. O que acha?Os céticos talvez vão só por diversão e por ser uma caminhada diferente à noite, na serra, mas há sempre alguma curiosidade pelas circunstâncias e pelas histó-rias em si. Mas muitas vezes o ceticismo é uma capa para proteger do medo do inexplicável, do mistério.

Que sugestões deixa para quem quer fazer a visita?Ir em silêncio para aproveitar toda a ambiência de Sin-tra à noite, até porque vão estar num Parque Natural e há que respeitar a fauna e tudo o mais que não é vísivel aos nossos olhos.

“Histórias de um Portugal Assombrado”, de Vanessa Fidalgo, 16 eurosLocais como o Palácio Beau Séjour, em Lisboa, o Castelo de Almourol ou a Quinta da Juncosa, em Penafiel, são habitados por fantasmas com personalidade forte: movem objetos de sítio, fazem soar sinos e pregam valentes sus-tos. Esta obra é uma com-pilação de fantasmas espa-lhados pelo nosso país.

A saber:O que é? Passeios noturnos por Sintra com

histórias de fantasmas à misturaPreço: €6

Mais infos: http://casadofauno.wordpress.com

“Está aí Alguém?”, de Sol Branco-Soler, 15,95 eurosAtravés da análise de casos reais, a autora faz uma obser-vação profunda de diferentes tipos de aparições fantasma-góricas, poltergeist e casas assombradas. Uma visão muito teórica de fenómenos paranormais.

“Fantasmas, Aparições e Poltergeists”, de Brian Righi, 16,65 eurosMuito mais que um relato de vários fantasmas ao longo da História e pelos mais variados locais, esta obra é também um guia com con-selhos detalhados para os mais ousados que queiram partir à caça de fantasmas.

Pelo meio, uma homenagem àqueles que também ajudaram os HMB a crescer: os amigos. “Sente” conta com a partici-pação de nomes como Da Chick, Enoque, Samuel Úria, DJ Ride e Sir Scratch. Mundos à parte, ou nem por isso? Tudo faz sentido: Samuel Úria mistura-se com o lirismo que cara-teriza a soul dos HMB; DJ Ride, o lado dançante das músi-cas do grupo. “O pessoal foi ultra generoso connosco”, con-fessa Joel. “A Da Chick nunca tinha cantado em português e ter a disponibilidade para se juntar e cantar connosco em português foi uma honra.” Héber acrescenta: “Queríamos dar um pouco de luz ao Sir Scratch, porque é um amigo de longa data. Depois há o Enoque, que é um miúdo de 21 anos que se juntou a nós em 2012 para fazer a tournée como segundas vo-zes, e tem vindo a c r e s c e r a nosso lado.

Talvez para o ano, na minha opinião, as pessoas possam perceber que é a melhor voz que Portugal já ouviu.”Agora que o disco começa a rodar nas aparelhagens e nos dispositivos de som – e “‘tá doce!” – é altura de começar-mos a pensar em ouvir os HMB ao vivo. “Também está a ser um novo processo, porque no primeiro disco tocámos muito as canções ao vivo e só depois as gravámos. Agora é ao contrário: muitas das músicas foram fabricadas em estúdio e agora temos de aprender a tocá-las!”, confessa Joel, com um sorriso nos lábios. “Temos estado em estúdio a bater os temas, a fazer o alinhamento para o dia 7 de novembro

no Armazém F, em Lisboa.” É aparecer, para sentir o “Feeling” deste “Sente”.

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