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DISTÚRBIO VENOSO
PROFª MARY R. QUIRINO POLLI ROSA
TERMINOLOGIA TROMBOFLEBITE – inflamação da veia,
precipitando a formação de trombo. Trombose venosa incluem:1. Trombose profunda (TVP).2. Trombose superficial. FLEBOTROMBOSE – formação de trombo
na ausência de inflamação da veia. FLEBITE – inflamação de uma ou mais
veias.
RESPOSTAS FISIOLÓGICAS À DISFUNÇÃO VASCULARES
Respostas venosas1. Dor – sensação de desconforto; Sinal de
Homan2. Alterações da temperatura – quente3. Alterações na cor de pele: avermelhada
ou cianótica.4. Edema.5. Úlceras de estase venosa.6. Diminuição da mobilidade.
IVC é definida como uma anormalidade do funcionamento do sistema venoso causada por uma incompetência valvular, associada ou não à obstrução do fluxo venoso. Geralmente das veias ilíacas e femorais e, às vezes das veias safenas.
Insuficiência Vascular Periférica Venosa - IV
A Insuficiência vascular é uma afecção muito comum, embora de mortalidade praticamente nula, apresenta morbidade importante, leva a piora da qualidade de vida dos doentes e tem
impacto socioeconômico muito grande, em nosso país.
Em um estudo epidemiológico de alterações venosas
de membros inferiores da população de Botucatu, SP,
estimaram uma prevalência de varizes de 35,5% e de
formas graves de IVC com úlcera aberta ou cicatriz
de úlcera de 1,5%.
CAUSAS/ETIOLOGIA
Incompetência valvular.A prevalência de insuficiência venosa crônica na população aumenta com a idade.
SINAIS E SINTOMAS
EDEMAHIPERPIGMENTAÇÃO -a hemoglobina que
permanece no interior tissular transforma-se em hemossiderina, que dá coloração castanha à pele.
LIPODERMATOSCLEROSE - alteração devido à substituição progressiva da pele e do tecido subcutâneo pela fibrose.
Edema, moderado a grave.
SINAIS E SINTOMAS
DOR durante o dia.DERMATITE DE ESTASE (hiperemia
crônica com descamação). Úlceras
ERITEMA E DESCAMAÇÃO AO REDOR DA ÚLCERA - ECZEMA
Corona phlebectasica – placa de vênulas dérmicas dilatadas na região submaleolar
Úlcera Superficial e irregular. Úlcera crônica.
-.
Edema moderado a intenso, uni ou bilateral
DIAGNÓSTICO
Anamnese e exame fisico (alterações da pele, sinal de homan.
Ultra-sonografia (doppler).Flebografia
TRATAMENTO
Medicamentos:1. Anticoagulante2. Diosmim, Venalot, Venocur Triplex e
Capilarema. 3. Pentoxifilina – reduz a viscosidade
sanguínea.4. Corticóides tópicos no caso de dermatite5. Antiagregante plaquetário Uso de meias elásticas; analgésico; cirurgia.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Examinar o membro inferior (observando coloração, temperatura, simetria).
Monitorar pulsos periféricos.Verificar sinais vitais.Observar edema.Estimular o repouso com membro
elevado.Monitorar dor.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Monitorar sinais de infecção.Realizar cuidados com a medicação.Monitorar dor epigástrica, sangramento.Observar presença de úlcera e realizar
cuidados com curativo.Orientar alimentação balanceada
(proteína, vitamina).
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Orientar malefícios do álcool, fumo, evitar a obesidade.
Orientar ingesta hídrica.Orientar os cuidados para evitar
tromboflebite e trombose venosa profunda.
Orientar quanto ao uso de meias elástica.
REFERÊNCIAS
1. FRANÇA, Luís Henrique Gil; TAVARES, Viviane. Insuficiência venosa crônica. Uma atualização. Jornal Vascular Brasileiro. Porto Alegre, vol. 2, n. 4, p. 318-28, 2003.
2. SALIBA, Orlando Adas; GIANNINI, Mariangela; ROLLO, Hamilton Almeida. Métodos de diagnóstico não-invasivos para avaliação da insuficiência venosa dos membros inferiores. Jornal Vascular Brasileiro. Porto Alegre, vol. 6, n. 3, p. 267-276, 2007.
3. SMELTZER, Suzanne C. O'Connell et al. Brunner & Suddarth tratado de enfermagem médico-cirúrgica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. 2 v.
4. WILLIAMS; WILKINS. Enfermagem Médico-cirugica. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.