Diva Palucci recebe título de Cidadã Ribeirãopretana ... · capaz de mudar suas condutas ... ainda inacabado, em 1956. A outra foto, de Antônio Pereira Brites Filho, ... fazem

O ninho de tucanos, a sequência com beija-flor e a história do jovem sabiá, que foi aprisionado

Informativo da região da Vila TibérioRibeirão Preto, novembro de 2017, ano XIII, nº 146

www.jornaldavilatiberio.com.br

FOTOGRAFE AVES

Diva Palucci recebe título de Cidadã Ribeirãopretana

Noite de Corais, sexta-feira, 1/12, na Igreja NS do Rosário

Poeta da Vila fica em 3º no Prêmio Jabuti

2 N o v e m b r o d e 2 0 1 7 Anuncie no JORNAL DA VILA ( 3011-1321 / 3102-5877

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EDITORA JORNAL DA VILARua Monte Alverne, 942, Vila Tibério

CNPJ 39.039.649/0001-51

Informativo mensal com circulação

na região da Vila Tibério

Fone: 3011-1321Jornalista responsável:

Fernando Braga - MTb 11.575Colaboradores:

Anna Maria Chiavenato, Iara Falleiros, Iúri F. Braga e Rodrigues Gallo

Impresso na Gráfica Spaço(Fone: 3969-4659) - Ribeirão Preto

Somos civilizados?Lixo jogados nas ruas e pra-

ças. Descarte de entulho e também lixo doméstico nas praças e terre-nos. Bueiros entupidos. Cocô de cachorro nas calçadas. Podemos dizer que somos civilizados?

A primeira atitude para uma pessoa poder ser chamada de civilizada é saber que ela não está sozinha no planeta Terra.

Depois, precisa prestar aten-ção nas pessoas ao redor e ser capaz de mudar suas condutas individuais em benefício de todos.

"Jamais faça para o próximo o que você não gostaria que fosse feito com você" e "seu direito termina onde o do outro começa". Esses conceitos são fundamentais para chegarmos à civilização.

Fernando Braga

Está nos planos da USP de Ribeirão Preto a demolição de um conjunto de casas remanescentes da Fazenda Monte Alegre, atual área do campus universitário na cidade.

As moradias foram erguidas entre a segunda metade do século 19 e os primeiros anos do século 20, para abrigar os imigrantes que vieram trabalhar nas lavouras de café. O local, com 10 casas, é conhecido como Rua Napolitana em referência à origem de seus pri-meiros moradores. Está localizada há cerca de 150 metros da Escola de Educação Física e Esportes, a unidade de ensino mais nova do Campus. O acesso é asfaltado e a rua servida por água, esgoto e iluminação.

A intenção de demolir o pa-trimônio histórico veio à público na reunião do Conselho Gestor do Campus, dia 19/10, quando foi apresentado o “Plano de Ocupação e Recuperação das Moradias...”.

Segundo o parecer a ideia é encaminhar ao CONDEPHAAT um pedido para demolir sete e

preservar apenas três das casas. A justificativa apresentada é de que os imóveis apresentam “problemas estruturais severos e com alto custo para sua recuperação”.

Os dois representantes dos funcionários no Conselho Gestor (composto majoritariamente por docentes, principalmente direto-res), foram contra a medida e soli-citaram um estudo mais detalhado para encontrar uma saída diferente da demolição.

Ficou então acordado que será formada uma comissão para “em curto prazo” tentar uma alternativa. Os trabalhadores serão representa-dos nessa comissão pelo jornalista Luís Ribeiro, que além de membro do Conselho Gestor é diretor do Sindicato dos Trabalhadores da USP. Para ele não se pode destruir um patrimônio histórico que é referência para os trabalhadores com a justificativa de que não há dinheiro para mantê-lo. “É como se alguém quisesse demolir algumas das igrejas de Ouro Preto porque é muito caro manter todas elas”,

afirmou Ribeiro, apontando que a manutenção das casas foi negligen-ciada nas últimas administrações, o que torna muito mais elevado o custo de restauro.

Os representantes dos trabalha-dores pretendem entrar em contato com entidades que lutam pela preservação histórica para traçar um plano de defesa da “Rua Na-politana”. Informações e contatos pelo e-mail [email protected].

O QUE FOI A FAZENDA MONTE ALEGREConta a história que a Fazenda

Monte Alegre foi formada 1874 destinada principalmente para a criação de gado e cultivos como algodão e café. Em 1890 foi ad-quirida por Francisco Schmidt, um imigrante alemão que, apoiado em capital de seu país de origem, se tornaria o maior produtor mundial de café do início dos anos 1900. Além das colônias construídas para abrigar os imigrantes, há outros

imóveis remanescentes da época, como a sede da fazenda, hoje Mu-seu Histórico (sob responsabilidade da Prefeitura da cidade) e a Casa do Administrador, que por muitos anos funcionou como “Restaurante dos Docentes da USP”.

Com a derrocada do Café na década de 30 a Fazenda Monte Alegre perdeu seu brilho e foi comprada pelo Estado nos anos 40, para ser a sede de uma Escola Prática de Agricultura. São dessa época construções como o Prédio Central posteriormente ocupado pela Faculdade de Medicina, e a atual sede da FEARP, que foi mo-radia e depois biblioteca. Nos anos 50, com a desativação da Escola de Agricultura a área foi repassada para a USP para instalação da Fa-culdade de Medicina.

Por sua importância histórica, todo o conjunto arquitetônico do Campus é tombado pelo CON-DEPHAAT.

USP quer demolir casas remanescentes da Fazenda Monte Alegre

3* [email protected] - WhatsApp 16 98254-0703 N o v e m b r o d e 2 0 1 7

Diversas entidades que têm como foco os moradores em situação de rua orga-nizaram, juntamente com a Secretaria

Municipal de Assistência Social (Semas), a ação "Tamo Junto", que ocorreu na manhã do dia 5 de novembro na Praça Francisco Schmidt.

Foi oferecido lanche, almoço ao ar livre, cortes de cabelo e barba, banho, assistência básica de saúde (com exames de hepatite), cadastro nos pro-gramas sociais, assistência jurídica, psicológica e terapêutica, grupos de apoio, acolhimento, entre outros serviços.

Foi oferecido também o banho solidário, por meio de uma carreta móvel, com capacidade de oferecer 25 banhos, projetada especialmente para esta finalidade.

Houve também entrega de roupas e de pro-dutos de higiene bucal para os moradores em situação de rua.

As entidades, que são filantrópicas, contam com o trabalho de dezenas de voluntários. Partici-param da Ação "Tamo Junto" as seguintes ONGs:

Resolvi Mudar, Amor Exigente, Instituto Sim-plesmente Amor, Pastoral da Sobriedade, Projeto Mudando Vidas, Grupo Excluídos, Transformar Uma Chance, Anjos da Cidade, Rarev, Amos-tra (Associação para Auxílio de Dependentes Químicos), Associação Assistencial Dona Nair, Musiqueiros, Rotary Club, Loja Maçônica Pureza, Luz e Verdade, e das empresas Ideal e GlobalMed.

Ação social na Praça Francisco SchmidtEntidades oferecem serviços a moradores em situação de rua

Prefeitura estima cerca de 300 moradores

em Ribeirão PretoA Prefeitura de Ribeirão Preto calcula que

hoje cerca de 300 pessoas estão em situação de rua hoje na cidade. A base para este cálculo foram os contatos realizados em setembro pelo Serviço Especializado de Abordagem Social.

Foto Fernando Russo Hisamitsu

Foram oferecidos almoço, lanche, e diversos serviços

como corte de cabelo e barba, teste para detecção de hepatite e livros, que

ficaram à disposição

Fotos Fernando Braga


Foto Memória

O primeiro flagrante é do fotógrafo Júlio Wierman, em reunião festiva de associados e familiares da ARCA, realizada no Sindicato de Bebidas local, ainda inacabado, em 1956. A outra foto, de Antônio Pereira Brites Filho, foi tirada no Jardim Antarctica, provavelmente em 1968, dia que a Cia. Antarctica oficializou o comodato permitindo que a associação utilizasse aquele espaço.

Antiga entrada da ARCA (Associação Recreativa e Cultural Antarctica), na atual Av. Antônio e Helena Zerrenner

Rizério Zeotti, o Cartolinha, nasceu em 1916. Tra-balhou 44 anos na Antarctica. Nesta época foi feirante e juiz de futebol a Liga Ribeirãopretana

de Futebol. Chegou a ser convidado para ser árbitro da Federação Paulista de Futebol, mas não quis deixar a fábrica de cerveja.

Depois de sua aposentadoria, ele ficou responsável pelo bar da Arca, clube dos funcionários da fábrica de cervejas que ficava junto à nascente do córrego do Matadouro, hoje chamado de córrego Antártica. Admi-nistrou o bar por aproximadamente 20 anos.

Cartolinha morreu em 2002, aos 87 anos.

Cartolinha administrava o bar da Arca

Vamos combater o Aedes aegypti e a dengue, a zica e a chigungunya

Não deixe água parada, não jogue lixo nas praças, terrenos e sarjetas


EPTV faz reportagem sobre sujeira na Praça José Mortari

Adenúncia de sujeira na Praça José Mortari, feita por um telespectador, trouxe uma

equipe de rede de televisão para fazer uma reportagem, com entra-da ao vivo, na edição de 20/11 do Jornal da EPTV do meio dia.

A repórter Cinthia Mitsumori começa a matéria falando que a pra-ça é bem grande e que os moradores contaram que fizeram um mutirão pra deixar o local bem limpo. Mas, que o problema fica na esquina [21 de Abril com Padre Anchieta]. É uma área bem grande que começa com um edredom colocado em um banco, um monte de galho seco.

"Aí, o pessoal vê os galhos secos já começa a jogar lixo do-

méstico. Aqui móveis e o colchão usado por um andarilho que dorme na praça, está lá, embaixo de uma enorme figueira. Aliás, a figueira virou casa de morador de rua. Ao lado tem banco quebrado e parte da calçada está um barro só, pois o Daerp consertou o vazamento, mas não consertou a calçada", narrou Cinthia.

A Prefeitura prometeu resolver todos os problemas até o final deste mês de novembro.

Participaram da reportagem o cinegrafista Chico Escolano, que nasceu e cresceu na Vila Tibério, a técnica em transmissões Bárbara Maciel e o assistente técnico de externa Cleber Neves.

Na tarde de domingo, 12/11, o Sesc promoveu um encontro de cultura

popular no Parque Maurílio Biagi, que reuniu vários grupos e um público com dezenas de espectadores.

O encontro reuniu manifes-tações populares e tradicionais brasileiras, celebrando nossa diversidade cultural

O grupo "Mestre Antônio Carlos Ferraz", de Piracicaba, apresentou o Samba de Lenço, resgatado depois de 60 anos de esquecimento.

Depois, foi a apresentação do Maracatu Navegante, de Ribeirão Preto.

O grupo Batalhões, de Pi-racicaba e Capivari, trouxe o Batuque de Umbigada.

O Afoxé Omó Orunmilá, de Ribeirão Preto, apresentou suas músicas.

O encontro terminou com um roda de conversa sobre a Resistência da Cultura Negra no Brasil.

Encontro de Cultura Popular no Parque Maurílio Biagi


Foto Fernando Braga


EXCURSÕES ROMILDA

(16) 3630-1537TERMAS DE UBATÃ

15/12 a 17/12

GUARUJÁ (Reveillon)28/12/17 a 2/1/2018

GUARUJÁ16/1/18 a 21/1/2018

CARNAVAL UBATUBA9/2/18 a 13/2/2018

CABO FRIO1/4/18 a 8/4/2018

CALDAS NOVAS15/6/18 a 19/6/2018

A Batalha da VT

Toda terça-feira, a Praça José Mortari é palco de uma batalha onde os desafiantes

fazem um duelo de rimas no mais autêntico cenário de hip-hop ribei-rãopretano. É a Batalha da VT.

Mas, a batalha de rap não termina aqui. Cada dia da semana uma região da cidade abriga os jovens, oriundos de todos os lados de Ribeirão Preto. E cada batalha tem o seu refrão.

Na segunda-feira o duelo de rap é feito na praça da Catedral, na terça o encontro é na Vila Tibério, na quarta, no Jardim Juliana, Zona

Leste, na quinta, na Praça Sete de Setembro, na 6ª, no Calçadão, no sábado, no terminal do Ribei-rãoShopping, e no domingo, no Pico do Jardim Paiva.

A Batalha da VT (Vila Tibério) já tem cerca de um ano e meio. No dia 7 de novembro compareceram à Praça José Mortari cerca de 20 pessoas, muitas delas aqui da Vila Tibério.

Os MCs (mestre de cerimônia), como eles se denominam, são di-vididos em chaves eliminatórias, com as pessoas presentes julgando e escolhendo quem melhor se apre-

sentou, com as rimas mais interes-santes, até chegar nos dois finalistas e finalmente escolher o melhor da noite. São duelos rimados dentro do ritmo hip-hop.

Na Batalha da VT do dia 7 se apresentaram Bagrão, Bubba, Co-ala, Giroto, Gordão, Jimmy, Miguel e Neguim.

O vencedor da noite foi Vitor Ângelo Giroto, de 19 anos, do Ipi-ranga, que faz rimas há quatro anos e está nas batalhas há três. Parou de estudar no primeiro ano do Ensino Médio, mas pretende voltar no ano que vem.

Hoje tem rap, com cultura e informação, muito lazerBatalha da V.T. / Batalha da V.T.Mas quem não é do movimentoEntão não vem desmerecer!Batalha da V.T. / Batalha da V.T.

O Fião, sem maldade,sou MC de marcar presença,

você é MC de Photoshop e você vem falar deaparecer na foto...

Que Photoshop, que nada, você fica na fila

Tô falando da foto que vai sair no Jornal da Vila...




EE Profª. Djanira Velho realiza Mostra Cultural

A EE Profª Hermínia Gugliano, parabeniza a equipe campeã do Projeto Aventura Matemática 2017. PARABÉNS aos alunos:

Octávio, Marcos, Davi, Jéssica e Heloísa.

Escolas estaduais recebem R$ 300 mil

para reforma Governo do Estado de

São Paulo autoriza início das obras nas escolas Alberto Santos Dumont e Cônego Barros.

A Secretaria Estadual de Educação e da Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE), assinou, no dia 1º de novembro, au-torização para o início das obras de reforma nas escolas estaduais de Ribeirão Preto, Alberto Santos Dumont e a Cônego Barros.

Na Escola Estadual Al-berto Santos Dumont, o in-vestimento de R$ 142.379,68 será aplicado na reforma da cobertura de telhas ce-râmicas, no andar superior do bloco principal, troca do ripamento, manutenção do madeiramento, instalação de subcobertura com manta alumizada no andar superior do bloco principal, instalação do forro em lâminas de PVC e serviços complementares.

A assinatura aconteceu no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo estadual.

"Rafael" é campeão em torneio interescolarAs equipes dos 6º, 8º e 9º anos da EE Prof. Rafael Leme Franco foram campeãs no Torneio de Xadrez Interescolar de Ribeirão

Preto, realizado na escola Vita et Pax, sendo a única escola pública a participar. No 8º ano, pegou também o 2º e 3º lugares

Com o tema Travessias: do Ensino Básico ao Superior, escola programou uma série de atividades no dia 1º de novembro, como

mesa redonda com ex-alunos que hoje cursam faculdades, simpósios e feira das profissões, com universitários da USP convidados.

Na abertura da Mostra, alunos fizeram apresentação musical

Intensa participação dos alunos, em todos os assuntos debatidosAlunos vencedores com professores

8 N o v e m b r o d e 2 0 1 7 Anuncie no JORNAL DA VILA ( 3011-1321 / 3102-5877Foto Fernando Braga

FOTOGRAFE AVESFaça o registro de passarinhos e de aves maiores nas praças e parques

da região da Vila Tibério e envie para o Jornal da Vila ([email protected])

Vamos publicar as melhores e as mais inusitadas

Josiane Orsolino Massa Hierikim, a Josi, gosta muito de fotogra-far passarinhos e usa o celular para registrar a visita dos pequenos amigos ao seu quintal.

Nas fotos ao lado, uma sequência de um pequeno beija-flor que todos os dias vai tomar água no bebedouro que Josi colocou na varan-da, perto da porta da cozinha.

Josi: sequência do colibri

Esta é uma história verídica. Não é uma historinha infan-til e aconteceu aqui na Vila

Tibério, bem perto de nós:Era uma vez uma escola que

ensinava os alunos a respeitar os animais e a gostar dos passarinhos.

Um dia, no começo da prima-vera, um casal de sabiás começou a fazer um ninho num canto da escola onde os pássaros se sentiram seguros para a fêmea colocar seus ovinhos e assim cumprir a vontade de Deus.

Dos quatro ovos, apenas um vingou, e os sabiás se revezavam, alimentando o herdeiro de um canto que é símbolo deste país tão rico de passarinhos.

Com a segurança garantida pelos funcionários da escola, eles eram a alegria dos alunos que até “batizaram” a mamãe sabiá de Bela.

As professoras pesquisaram sobre este tipo de ave e explicaram

aos alunos, que faziam fila para admirar o milagre da natureza que acontecia bem ali, nos fundos das salas de aula.

E finalmente o jovem sabiá começou a voar, voo curto de aprendiz, do ninho ao muro e de volta ao ninho.

Mas, para desespero dos sabiás, e decepção de todos os alunos, um homem apanhou o filhote pelo lado de fora do muro da escola e foi visto, mais tarde, com o pequeno pássaro em uma gaiola.

O que era para ser uma linda aula de história natural se transfor-mou em uma triste lição: como o ser humano pode ser cruel com os animais e com a natureza.

De acordo com a Lei 9.605/98, manter aves silvestres em cativeiro é crime ambiental. Quem é flagrado pode pagar multas pesadas.

Ainda falta muito para que pos-samos ser chamados de civilizados.

Fernando Braga

Os meninos e o passarinho

“Deus amou os pássaros e criou as árvores. O homem inventou as gaiolas”

Em um buraco escavado no tronco de uma palmeira morta, no Parque Maurílio Biagi, tucanos fizeram ninho e trazem comida regularmente para os filhotes que estão protegidos.

A foto do tucano, pendurado na porta do ninho com uma frutinha no bico, foi feita por Fernando Braga que recebeu a dica do jornalista Marcio Javaroni.

Ninho de tucanos


O MÉDICO E O MÚSICODr. Ricardo Cassiani é um médico exemplar e um músico que toca para ajudar o próximo

Ricardo Cassiani, de 59 anos, estudou no Sinhá Junqueira, no Industrial e no Thomaz Alberto. Fez Ciências Biológicas, modali-

dade médica, no Barão de Mauá e depois Medicina na Faculdade de Vassouras, hoje Universidade Severino Sombra, Rio de Janeiro. Fez internato na Santa Casa de Santos, onde ficou por quatro anos. Ficou mais quatro anos em São Bernardo do Campo e voltou para Ribeirão Preto em 1993. Montou a Climerp, na Rua Conselheiro Dantas, 603, que já tem 24 anos. É na casa onde nasceu.

Ele é casado com Nívia, em segundo casamen-to, com quem tem os filhos Artur e Laura. Herold é filho do primeiro casamento, pai de Giovanna, única neta.

Mas, dr. Ricardo tem outra paixão: a música. A Excaravelho Banda Show, que é exclusivamente filantrópica, foi criada para ajudar e divertir.

"Divertir os outros, porque a nossa paga é a alegria. Se o público está feliz, estamos felizes tam-bém", diz ele.

Dr. Ricardo conta que em uma apresentação, o microfone começou a falhar e todos pararam de tocar. De repente abaixou um telão e começou a passar um vídeo. Os velhinhos do lar onde eles se apresentavam começaram a agradecer.

"Meu amigo. Haja coração. Agradeceram a todos os músicos e à banda. Foi uma emoção lascada. Essa é a parte boa. Quer melhor pagamento do que isso", afirma.Dr. Ricardo Cassiani. Ao lado, os componentes da Excaravelho Banda Show

A Excaravelho Banda Show fez sua primeira apresentação em outubro de 2000, no Iate Clube. A for-mação inicial era: Ricardo, Paulo Carvalho, Eduardo, Jorge, Cristóvão (Nenê), Luiz Carlos (Dinho), Mário, Flores e Florival Joaquim.

Hoje os componentes são Ricardo, Dilson Dias, Edson Botelho (Edinho), Luís Carlos Joaquim (Dinho), Cristovam Joaquim (Nenê), Geraldo Lima Neto (Neto), João Gaspar, Paulo Depiro, Paulo César Reis (PC) e Antônio Engrácia (Gato).


O Dia da Vila, instituído pela lei nº 12.553, de 27 de abril de 2011, de

autoria do vereador André Luiz, visa promover a integração dos moradores da Vila Tibério e destacar ações positivas em benefício do bairro.

As comemorações neste ano acontecerão no dia 3 de dezembro.

Serão homenageadas oito pessoas: Ademir Gonzalez,

Alexandre Gonçalves Peres, André Bordini, Edgar Sandrini, Leila Baldocchi, Maria Helena , Natália Castilho e Tânia Ramiro Muraca. E três entidades: a Escola Estadual Profa. Djanira Velho, o Centro Espírita Alan Kardec e o grupo Revitalização da Vila Tibério.

Neste ano, teremos uma canja de cavaquinho, feita pelo músico Alexandre Peres e de violão, por Ademir Gonzalez.

Comemoração de 2016 teve a apresentação da banda da escola Alpheu Gasparini

Fotos Aline Pereira

DIA DA VILA será comemorado em 3/12

Diva é Cidadã RibeirãopretanaDiva Palucci recebeu o título

de Cidadã Ribeirãpretana no dia 9 de novembro. A

honraria foi concedida pela Câmara Municipal de acordo com o Decreto Legislativo nº 28/2017, de autoria do vereador Maurício Gasparini.

Diva Gonçalves dos Santos Palucci, 78 anos, nasceu em Migue-lópolis e veio jovem para Ribeirão. Até os 20 anos trabalhou como empregada doméstica e passou a ser costureira quando se casou em 1960. Com 31 anos iniciou seus es-tudos no ginasial na Escola Profes-sora Leonor Gasparini, localizada no prédio do Lar Santana, depois fez madureza e em 1976 ingressou na Faculdade Barão de Mauá, onde se formou em História em 1979.

Em 1968, ingressou no Hospital das Clínicas, como atendente de enfermagem, no serviço de anes-tesiologia. Em 1993 foi promovida a diretora de serviço do setor de lavanderia do HC. Em 1981 iniciou seu trabalho como professora no Colégio Brasil, onde ficou até 1995.

A partir de 1979 participou de vários movimentos populares, inclusive da criação do SUS, foi secretária geral da Associação dos Servidores do Hospital das Clínicas e membro do Sindicato da Saúde do Estado de São Paulo.

Em 2002 já aposentada, partici-pou da criação do Conselho Local de Saúde do CSE Vila Tibério, sendo presidente por 4 mandatos e atualmente é secretária. É membro do Conselho Municipal de Saúde já no segundo mandato. Fez parte da Comissão que organizou as conferências municipal, regional e estadual de Saúde. Foi membro do Conselho Municipal do Idoso por 4 anos, sendo um ano como secretária e dois anos como presidente.

É viúva de Walter Palucci, com quem teve duas filhas, Rita de Cássia e Cláudia Valéria. Tem 6 netos: Ludimila , Marcus Vinícius, Emílio, Luiz Henrique, Klebert Junior e Júlia. E duas bisnetas: Isis e Betina.

Diva Palucci e o vereador Maurício Gasparini, autor da propositura


Na praça da Igreja Santa Luzia, há uma frondosa árvore que está infestada de cupins.

Moradores já solicitaram para que a prefeitura viesse combater os insetos, mas até agora nada.

Eles temem que se as autori-dades não tomarem providências e chamar alguém para analisar e tratar o problema corretamente, a árvore acabará sendo sacrificada.

Uma árvore com mais de 20 anos, corre o perigo de ser cortada em uma cidade que já tem poucas.

Moradores querem salvar árvore infestada de cupim na praça

FLAGRANTEMagali, do Posto SJ, da Aurora com a Castro Alves, registrou a cena

insólita de um homem pegando água de um vazamento no meio do asfaltos no início da Castro Alves


11ª Noite de CoraisEncontro acontece às 19h30 horas do dia 1º de dezembro na Igreja Nossa Senhora do Rosário

ABBA PAIMúsicas que serão apresen-

tadas:HallelijaA DeusCoro do Santuário Nossa Se-

nhora do Rosário, formado por adolescentes. Este ano se apresen-tará com 9 vozes e 2 instrumentos.

Nayara Cândido é a regente e cuida do preparo vocal. No teclado Natália Cicilini e no violão Fábio Torrieri.

BATUÍRAMúsicas que serão apresen-

tadas:Quando eu quero falar com

Deus, Roberto e Erasmo CarlosTrem Bala, Ana VilelaO Coral do Centro Espírita

Batuíra existe desde 1994 e suas

37 vozes compõem os naipes: so-pranos, contraltos e barítonos, sob a regência de Maria Alice Pizzato.Criado inicialmente para se apresen-tar no Centro Espírita Batuíra, mas também participa e atende convites para eventos culturais, palestras, seminários, encontro de corais, fei-ras do livro e festividades de final de ano. Realizam visitas fraternas mensalmente em locais como casas de repouso, creches, hospitais, asi-los, penitenciárias etc...

Na programação fixa mensal tem uma apresentação todos os 4ºs domingos e também as 2ªs quartas feiras do mês no C. E. Batuíra.

As apresentações estão abertas a todos os espaços que acreditam que a música é um instrumento que utiliza o sentimento envolvendo

quem canta e quem ouve. O seu repertório é escolhido com base em letras e melodias que inspiram esperança, alegria e bom ânimo.

O cânone Aleluya, de W. A. Mozart (do moteto “Exultate Jubi-late”) identifica o Coral na abertura de suas apresentações.

Os ensaios são realizados às quintas feiras, das 19h30 às 21h30 no Centro Espírita Batuíra, Rua Dr. Loyolla, 616 – Vila Tibério.

CHIQUINHA GONZAGAApresentarão as músicas:A Paz venha a nós, MahleEspanhola, Flávio Venturini e

GuarabyraCoral da Apeoesp (Sindicato

dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo - subsede de Ribeirão Preto) que teve início em novembro de 2013.

Composto por professores(as) aposentados(as) visando a integra-ção, política sindical e social, por meio de um trabalho com canto coral e dança de salão.

Já participaram de apresenta-ções no Fórum em 2014 e 2015, no Sesi em 2014 e 2015, no Teatro Municipal em 2014 e 2015, no Lar Vicente de Paula em 2016 e nas reuniões de representantes de escolas deste sindicato em 2014/2015/2016. Participaram também da Semana de Portinari em Brodowski em 2015 e 2016 e de dois encontros com a Universidade da Terceira Idade de São Carlos - UATI em 2015 e 2016.

Regente Elaine de Souza e pia-nista Michela C. de Souza Mattos.

CORO MEMORIE D'ITALIAMúsicas que serão apresen-

tadas:Noel, Domenico BartolucciTu scendi dalle stelle, Sant'Al-

fonso Maria de'LiguoriO coro nasceu em 2012 com a

parceria de Luiz Carlos Dempsey - "Gigio" e Mário Lázaro "Lazinho" na saudosa "Cantina Piatto" em Ribeirão Preto através da paixão pela canção italiana e as noites de

sabores inesquecíveis na pizzaria. Nos seus cinco anos de existência o coro dedica-se ao aprendizado da língua e das canções italianas e encantar o público onde se faz ouvir. Desde 2015, sob a direção de Alexandre Mazzer Perticarrari, o grupo ampliou seu repertório e performance em inúmeros eventos em Ribeirão Preto e região e firmou parceria junto a Casa da Memória Italiana, importante instituto de fomento e preservação da memória das famílias de imigrantes italianos de nossa região. Em 2016 realizou a abertura da Semana de Arte e Cultura do Instituto Federal de São Paulo, Campus Sertãozinho com a participação especial do tenor Jean Wt'llian. Este ano participou de seu primeiro encontro internacional de corais - Festival Internacional 3 Fronteiras - em Foz do Iguaçu, tendo cantado também em Ciudad del Este (Paraguay) e Puerto lguazu (Argentina).

Regente e pianista: Alexandre Mazzer Perticarrari.

A s festividades do Natal da Vila Tibério têm como ponto inicial a Noite de Corais. Neste ano contará com a participação de nove grupos. O evento acontece no dia 1º de dezembro, sexta-feira,

a partir das 19h30 na Igreja Nossa Senhora do Rosário. A Noite de Corais é uma parceria do Jornal da Vila com o Santuário

Nossa Senhora do Rosário.

13* [email protected] - WhatsApp 16 98254-0703 N o v e m b r o d e 2 0 1 7Foto Fernando Braga

TSI 3ª IDADE SESCMúsicas que serão apresen-

tadas:Romaria, Renato TeixeiraCarinhoso, PixinguinhaCriado para melhorar a qualida-

de de vida do idoso e também como finalidade terapêutica. Se apresenta em asilos, no SESC e em eventos sociais da cidade. Regente Maria Angélica Carlucci Cabral e pianista Lívian Cabral.

VIVA VOZMúsicas que serão apresen-

tadas:Tocando em frente, Almir

Sater e Renato TeixeiraNatal Todo Dia, Roupa Nova

O Coral Viva Voz existe há 14 anos e foi criado dentro do Centro Espírita Aprendizes do Evangelho. Depois de alguns anos foi aberto para adultos, hoje o Coral Viva Voz é um coral independente, não vin-culado a nenhuma entidade, acolhe todos que gostam de cantar sem fins lucrativos. O propósito maior é le-var a música a todos que de alguma forma precisam de energia positiva, amor, carinho e alegria. Asilos e creches são os lugares mais visi-tados. Faz também apresentações para arrecadar alimentos que são doados às creches e cestas básicas.

Maria Angélica Carlucci Ca-bral é a regente e Lívian Cabral a pianista.

VOZES DO CÍRCULOApresentarão as músicas:A Padroeira, Sérgio Saraceni /

Ronaldo Monteiro de SouzaÉ preciso saber viver, Roberto

Carlos e Erasmo.O Coral do Círculo Operário

da Vila Tibério foi criado em 2010, e tem cerca de 25 componentes. Regente e pianista Mateus Ferreira Cardoso Spirlandeli Parizi

VOZES DO HCApresentarão as músicas:Noite Traiçoeira, Simone Te-

lésforo (Interpretada por Padre Marcelo).

Mary Cristo, Os Tribalistas.Criado em agosto de 2008, é

formado somente por servidores do Hospital das Clínicas, de diversas categorias profissionais. A finali-dade principal do Coral Vozes do HC é levar a música para dentro do hospital, visitando todos os setores como pediatria, GO, quimioterapia, hemodiálise, transplantados, porta-ria, pacientes e etc. Coral que leva amor e esperança para todos.

A regente é Maria Angélica Carlucci Cabral e a pianista é Lí-vian Cabral.

WMOZARTApresentarão as músicas:Love of my life, Freddie Mer-

cury (Queen)Hey Jude, John Lennon e Paul

McCartneyFormado há 21 anos como

matéria obrigatória dentro do curso técnico em música registrado pelo MEC. Os coralistas são adolescen-tes estudantes de música.

O regente é Diego Rueda e a pianista Lidiane Melo.

ENCERRAMENTONo final todos os corais irão

cantar juntos um "pou-pourri" de sambas com arranjo de Maria Angélica.

Uma Noite Especial com

Espírito de Natal!


Em área de 144 m² na rodoviária, clínica oferece

atendimento médico e odontológico de

qualidade em mais de 20 especialidades

a partir de R$ 69,90

Ribeirão Preto deu boas vindas oficialmente, na manhã do dia 7/12,

à sua mais nova clínica de atendimento médico popu-lar. O Ponto da Consulta, que já vinha funcionando há algumas semanas na cidade, foi lançado com um café da manhã especial. A comemo-ração contou com a presen-ça da população, diversos munícipes e autoridades, incluindo o prefeito Antônio Duarte Nogueira.

Também estiveram na cerimônia o vereador Paulo Modas e assessores dos tam-bém parlamentares Alessan-dro Maraca e Jorge Parada. “A cidade recebe uma clínica com saúde acessível para toda população, com médi-cos credenciados e altamente capacitados, complementan-do a saúde pública”, celebra o prefeito Nogueira.

Em uma área de 144 m² na rodoviária de Ribeirão Preto – um dos locais de maior fluxo de pessoas na cidade – o Ponto da Con-sulta oferece atendimento médico e odontológico de qualidade em mais de 20 especialidades com preços acessíveis à população – a partir de R$ 69,90: clínica geral, cardiologia, dermatologia, endo-crinologia, exames e cirurgia, ginecolo-gia, geriatria, odon-tologia, ortopedia, oftalmologia, pe-diatria, psiquiatria, psicologia, urolo-gia, e outras.

Renan Memória, sócio-proprietário e O Ponto da Consulta fica no Terminal Rodoviário de Ribeirão Preto

Renan Memória, Chaim Zaher, Thiara Zaher e o prefeito Duarte Nogueira em café da manhã de boas-vindas no Ponto da Consulta

Rafael Memória, Thiara Zaher, Renan Memória

Inaugurado, na Rodoviária,PONTO DE CONSULTA

Daniel Francoy, de 38 anos, filho e neto de moradores da Vila Tibério, onde nas-

ceu e residiu durante toda a in-fância, a adolescência e a maior parte da vida adulta, habitando o bairro até o começo do ano. Hoje reside no Jardim Guaporé.

Os seus pais são Aparecido Francoy e Maria Rita Garcia Francoy. Seus poemas - que falam de casas de família, ruas quentes e empoeiradas, praças, terrenos baldios - evocam a Vila Tibério, inominada matéria prima.

Como poeta, participou da coletânea “4 Poetas na Net” (Lisboa, Sete Sílabas, 2002), do número 1 da Revista Lite-rária “Agio” (Lisboa, Editora Artefacto, 2011), da coletânea de poemas “mixtape” (Porto, doladoesquerdo, 2013). Teve poemas publicados em diversas revistas dedicadas à literatura. No Brasil, estreou em livro com “Identidade” (Editora Urutau, 2016), premiado com a terceira colocação na 59ª Edição do Prê-mio Jabuti, na categoria poesia.

Abaixo, dois poemas extraí-dos do livro Identidade, premia-do no Jabuti, e que evocam as experiências do poeta enquanto morador da Vila Tibério:

Poeta nascido na Vila fica em 3º lugar no Prêmio Jabuti

CASA: ANOTAÇÕES Mesmo as árvores, plantadas na infância,levá-las seria pesado demais.Mas as aragens... Mas as distâncias.Rainer Maria Rilke

Torno-me simpático ao musgo,à porosa e úmida relva que se alastrana parede diante da janela do quarto –raízes das fundas e frias ventaniasque apenas durante o sono perceboe que por vezes me despertam: aindaé a véspera da aurora e a penumbraé o crepúsculo em um jogo de espelhos.Quando chove, a água infiltradana gestação da luz é um murmúriode fonte no jardim ensombrecidoe se o dia vier a ser de calor, o solnascente é como um mar suspensonos vazios da madrugada. Pela janelaentreaberta o quintal – com as roupasno varal como vultos de enforcados –lembra-me um pátio secretoque olhos humanos não percorremhá séculos, onde ainda germina o ecodas risadas das crianças e dos mortos. * Ítaca é maior do que supõe a lendae talvez seja semelhantea uma perversa boneca russapois é na ilha que fica a casaem que morei quando meninoe a casa que ergui distante da moradapaterna e a casa catacumbapara a qual depois retornei.

oftalmologista da clínica, acre-dita que o Ponto da Consulta nasceu em um momento que Ribeirão pedia por um atendi-mento fácil e desburocratiza-do. “A desburocratização faz com que a população entenda que não é tão difícil conseguir uma consulta, um exame e principalmente um bom aten-dimento”, explica.

Além da acessibilidade de preço, outro objetivo do Ponto da Consulta é propor-

cionar maior agilidade aos pacientes com dificuldades em agendamentos via SUS ou planos de saúde com a rapidez necessária.

Agilidade e acesso fácil, claro, prezando sempre pela qualidade no atendimento. “O start foi dado. Hoje a popula-ção pode contar com médicos especializados e principalmen-te, um atendimento humani-zado. Essa é a alma do nosso negócio”, comemora Renan.

DOMINGOA ventania vem como um cãoatropelado que, ganindo, coxeando,afasta-se depressa. Vira numa esquinae o deserto do tempo esvaziadopetrifica-se em meus olhos.Há uma faixa de sangue coaguladoque se evapora no céu desnudoe abaixo as ruas sem viva alma que as percorra: não há um único vultode gente, de pássaro ou de árvoreque frature a imobilidade calcinadaao meio-dia rouco, áspero,refratário como uma pedra de fogo. MENINOS EM FÉRIASAs pipas que planam livres e serenas.Montá-las exige a perícia de Dédaloe mantê-las no ar, a audácia de Ícaro.Mas as crianças ignoram os deusese pouco importa que as ruas da cidadesejam o labirinto onde vive o minotauro.O que os meninos desejam é o céue, se uma pipa adeja sem dono e vadia,uma multidão de pequenos a persegueainda que ela se misture ao sol:pouco importa a queda de Ícarose a infância é o mais duradouro mito.


Henrique SallesJogou pelo Botafogo e foi pioneiro na Odontologia Desportiva

Henrique Salles era o meia--esquerda titular do Bota-fogo, do final dos anos 50 e

início dos anos 60, do século pas-sado. Mora até hoje em Ribeirão, onde trabalhou como dentista, profissão que já exercia quando jogador.

Mineiro de Carangola, nascido em 1936, logo foi morar em Ubá, onde cursou o nível médio. De-pois, seguiu para Juiz de Fora para estudar Odontologia com 22 anos de idade, enquanto jogou no Tupi de Juiz de Fora. Tentou a sorte em testes no Fluminense e Botafogo do Rio, mas o pai não aceitava o futebol como profissão. Queria que se dedicasse à Odontologia.

Como Henrique possuía metade do passe - concedido pelo Tupi como pagamento de luvas - que valia 400 mil cruzeiros, valor con-siderável na época, resolveu seguir para o Botafogo de Ribeirão Preto em setembro de 1959. Henrique estava motivado porque na cidade havia uma Faculdade de Odonto-logia da USP, onde poderia atuar.

Henrique nos tempos do Tupi -MG

LINHA MÁGICA - Zuíno, Laerte (falecido), Antoninho, Henrique e Geo (falecido) formaram uma das me-lhores linhas do Botafogo, de todos os tempos. Com ela o Botafogo terminou o primeiro turno do Campeonato Paulista de 1960 em primeiro lugar. Muita gente jura que esse ataque era melhor que a linha campeã da Taça São Paulo, em 1977. Abaixo, um comparativo dos dois ataques:

1960 – 1º TurnoTotal de gols: 34 (média de 2 por jogo)Total de jogos: 17Gols do “Ataque”: 28 (82%) – Zuíno (0), Laerte (10), Antoninho (11), Henrique (1) e Géo (6).

1977 – 1º TurnoTotal de gols: 30 (média de 1,5 por jogo)Total de jogos: 20 (com final e semifinal)Gols do “Ataque”: 23 (77%) – Zé Mário (3), Sócrates (8), Arlindo (6), Lorico (1) e João Carlos Motoca (5).

Henrique, Geo e Zuíno, na chegada da excursão para a Argentina, em 1962

Acabou fazendo parte do Con-selho de Fiscalização Profissional de Odontologia de São Paulo, onde montaria seu consultório em socie-dade com o dr. Gil Ribeiro, dentista e lateral-esquerdo do Botafogo.

Enquanto jogava no Botafogo, fazia seu curso complementar de Odontologia Desportiva, espe-cialização ainda rara no futebol brasileiro. Um de seus precursores era o médico dentista da Seleção Brasileira Mário Trigo.

Com os novos conhecimentos, Henrique Salles colocou-os em prática de forma pioneira no Bota-fogo, onde, com a aprovação do dr. Luís Gaetani, ortopedista chefe do clube, conseguiu verba para a ins-talação de um consultório dentário pago pelo clube para tratamento dos jogadores, incluindo os das categorias de base. Teria a ajuda de empresas de produtos odontológi-cos da região.

Henrique jogou até o final dos anos 60, passando pelo Batatais e Usina São João. Neste, jogaria em 67/68 com o grande ponta Canho-teiro, que tinha retornado do Mé-xico. Nos anos 80 e 90, Henrique Salles seria gerente de futebol do Botafogo por três vezes, inclusive no tempo de Sócrates, chegando até a vice-presidência de futebol.

Quando chegou ao Botafogo em 59, Henrique não imaginava estar se estabelecendo em definitivo na cidade. E que trataria dos dentes de tantos colegas.

Henrique participou da longa excursão do Botafogo à Argentina, a primeira do clube ao exterior, jor-nada memorável ocorrida entre ja-neiro e fevereiro de 1962. Hoje, ele faz parte da Mesa da Velha Guarda e é uma referência histórica.

Texto extraído do livro Silva, o Batuta


A administração financeira dos clubes de Ribeirão Preto, sempre foi como uma onda senoidal, ora com curvas

positivas, e na maioria dos outros momentos, com o gráfico apontando para o negativo.

Nos períodos de falta de grana, sempre há o arrocho, forçando a tomada de decisão dos tesoureiros, a efetuar cortes na qualidade da ali-mentação, na quebra dos regimes de concentração em hotéis e até mesmo na alteração do conforto dos ônibus, antes proporcionado em cada viagem.

Foi assim em meados de 2003 com o Botafogo, que começava a viver o drama da possibilidade de um novo rebaixamento em seu primeiro ano na série A-2, após sofrer o des-censo na temporada anterior, quando perdeu para o Atlético Sorocaba, e cedeu seu lugar no Paulistão para o time do Reverendo Moon.

Com divisões internas sobre o nome ideal do novo treinador, Varley de Carvalho foi contratado para dar uma “chacoalhada” no elenco, e ini-ciar o processo de recuperação dentro da competição, com estreia marcada para jogo em Araçatuba...

A empresa que transportava o grupo panterino, avisou na véspera, que não cederia mais seus ônibus, enquanto persistisse o débito referente às viagens anteriores, e, dentre as demais consultadas, uma aceitou o frete, desde que o pagamento fosse realizado na manhã que antecedesse a viagem, ficando combinado que um determinado diretor do depto. de futebol daria um cheque pessoal para garantir o fretamento.

Nos programas esportivos, a tor-cida organizada se movimentava para conseguir meios de apoiar o time, e ganhou a promessa de um conselhei-ro, que um ônibus seria fretado para a caravana, no entanto, ao ouvir o relato do repórter setorista do clube sobre a indefinição e as dificuldades para o time viajar, o presidente da FFT ligou para a emissora e transferiu a gentileza daquele membro do Con-selho Deliberativo diretamente para a diretoria, em nobre tentativa de ver solucionada a programação de viagem dos jogadores.

Foi um tremendo desencontro de informações, pois, o diretor que daria o cheque, não viu mais necessidade de honrar o compromisso assumido, e o conselheiro que prometera o ôni-bus para a torcida, entendeu que não haveria mais caravana e também não confirmou o fretamento...

Programação definida, viagem marcada, jogadores se apresentando no horário determinado, e o ônibus não compareceu para levar a de-legação, deixando em desespero o

supervisor, que não conseguia contato com nenhum dirigente e também não conseguia sensibilizar nenhum res-ponsável pelas empresas de fretamen-to a disponibilizar um veículo para levar o grupo até Araçatuba, quando se lembrou de Kleber, pai de um ex atleta da base, que coordenava um grupo de motoristas particulares que transpor-tavam alunos para as faculdades da cidade, e para ele pediu um socorro para levar o time. Duas ou três horas depois, a custo zero, surgiu um veículo velho, com pintura do sistema “Leva e Traz” e começou uma aventura, que terminou por volta de meia noite na chegada ao hotel, depois de furar um pneu próximo a Olímpia e errar o caminho na bifurcação existente na rodovia próximo a José Bonifácio, aumentando o percurso em mais 80 quilômetros...

Nos vestiários, enquanto eu pre-enchia a súmula sobre a velha pasta 007, apoiada em meus joelhos, Varley chamou os jogadores em volta de si, e, após contar um pouco de suas peripécias dentro do mundo da bola, exaltando sempre a necessidade da garra e da força de vontade, do amor próprio e do amor à camisa, dando tapas violentos contra o próprio peito, finalizou: “Entrem em campo e pen-sem somente na família de vocês...Esqueçam que nosso time não tem presidente, não tem diretoria, não tem dinheiro e não tem supervisor...Sim, não tem supervisor, porque fazer uma merda de programação dessa, uma viagem horrorosa dessa, fazer vocês viajarem em um ônibus de pau de arara, não posso admitir que o clube tenha um supervisor sério... Vamos lá, toquem aqui em minha mão todos juntos, e vamos virar tudo de ponta ca-beça a partir de agora...Vamos mostrar que aqui tem macho, tem homem de verdade, e vamos ganhar esse jogo!!”

E no campo, o time abriu 5x1 ainda no primeiro tempo, mas, com falhas na zaga e também do goleiro, cedeu o empate e o jogo terminou 5x5.

Cansados, após o jantar, todos dormiram na viagem de volta, até se-rem acordados pelo zagueiro Vagner, que em sobressalto dizia: “Gente, estamos indo para Bauru, o motorista entrou errado no trevo de Borborema”, tornando a viagem novamente mais longa e mais cansativa.

Na competição, Varley tirou o time da zona de rebaixamento e classificou o tricolor para a segunda fase, quando então foi substituído por Edson Mariano, em decisão até hoje não compreendida por ele, por mim e por muitos torcedores da época.

Ano retrasado nos reencontramos em Monte Azul Paulista, e foi possível esclarecer então, os verdadeiros mo-tivos daquela viagem tão desastrosa.

VIAJANDO NO “LEVA E TRAZ”

O documentário “77 Eter-nos Campeões”, produzido pelo jornalista Igor Ramos,

disputará o título de melhor filme sobre futebol em 2017, durante o CINEfoot, principal festival lati-no-americano do gênero, que será realizado em dezembro.

O documentário participa da finalíssima da mostra competitiva internacional do CINEfoot. O evento está na sua oitava edição e acontecerá simultaneamente no Rio de Janeiro e São Paulo, com exibi-ção dos oito filmes selecionados (veja quadro ao lado). O vencedor sairá da votação popular e de um júri especializado.

Produzido e dirigido pelo jorna-lista ribeirão-pretano Igor Ramos, o documentário de 90 minutos superou mais de 200 concorrentes.

O filme narra a conquista bo-tafoguense do título de Campeão da Taça Cidade de São Paulo, em

1977, numa conquista inédita, con-tra o São Paulo no Morumbi.

Com depoimentos e imagens inéditas, o documentário é enri-quecido pelos relatos de jogadores, técnicos, dirigentes e torcedores que vivenciaram a época de ouro do futebol paulista.

O filme “77 Eternos Campeões” será exibido no dia 4/12, no Espaço Itaú / Cinema-Augusta, São Paulo, com entrada franca. Nesse dia, os organizadores farão uma homena-gem ao Botafogo FC e aos jogado-res personagens do documentário.

Igor Ramos pretende fazer no-vas exibições em Ribeirão Preto, no UCI Cinemas, no Cine Clube Cauim e SESC.

O DVD “77 Eternos Cam-peões” pode ser encontrado nas bancas da Praça Coração de Maria e da Oracilda, na Vila Tibério e na redação do Jornal da Vila. Valor R$ 40,00.

Filme sobre o Botafogo é finalista em FestivalPara a Mostra Competitiva de

Longas-Metragens, o CineFoot reúne

sete filmesSegundo Tempo, direção Ro-gério Zagallo.Alex Camera 10 - Turquia ao Brasil - Despedida do Futebol, direção Cauê Serur.Minas do Futebol, direção Yugo Hattori.Vai Guarulhos, direção Fabrí-cio Gallinucci.Preto no Branco o Clássico do Século, direção Kim Tei-xeira.77 Eterno Campeões, direção Igor Ramos.Mestre Dicá, direção Federico Lemos.

Inauguração da Quadra

Santos Dumont Há mais de 30 anos,

por volta de 1986, a Quadra Santos Dumont, na Rua Pará, em frente ao Colégio, era inau-gurada.

Com a presença de diversos amigos e pa-rentes de Deci e Lelo Fernandes, quem deu o chute inicial foi o radia-lista e então vereador Wilson Toni.

TRENZINHO DO HEPTAClientes e

familiares do Bar do Jaburu, comemoraram a conquista do Corinthians em um trenzinho que deu voltas pela cidade.


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Nome: Antônio Carlos Principessa, empresário no segmento de Autopeças.Seu time preferido: Co-mercialSeu segundo time: Corin-thiansO melhor jogador que passou pelos clubes de Ribeirão Preto: Carlos César (canhotinha de ouro)O que você achou do gru-po Botafogo no Paulistão? Fácil, tem condições de se classificar.Um jogo inesquecível: Co-mercial e Francana (1993) no Estádio Francisco Palma Travassos), quando o Co-mercial subiu para Primeira Divisão, gol de Silvinho.Você é contra ou a favor da terceira camisa de clube e porquê? Sou contra, acho que o time tem que manter a tradição e usar as cores originais.Um jogador que merece uma chance na seleção? E quem

O JOGO DE ONTEM

Toque de Primeira

HISTÓRIA DA BOLA

você não convocaria mais? Vanderlei, goleiro do Santos, e não convocaria nunca mais o Tiago Silva.Qual o esporte que você não gosta? Golfe, talvez por não ter conhecimento sobre ele.

BOTAFOGO 2 x AMÉRICA 0Local: Estádio “Luiz Pereira”, em Ribeirão Preto.Data: 22 de agosto de 1964Botafogo: Machado; Ditinho, Egídio e Maciel; Hélio Vieira e

Tiri; Zuíno, Alex, Antoninho, Adalberto e Gaze.América: Reis; Mota, Santo e Ambrósio; Celino e Vitor; Cuca,

Válter, José Alves, Valtinho e Dirceu.Gols: Zuíno (29-1) e Adalberto (39-2).Árbitro: Albino ZanferrariRenda: Cr$ 1.882.800,00

A conquista corintiana de 15 de novembro levantando o seu sétimo título brasileiro, vale o registro de alguns jogadores do Botafogo que sentiram o sabor de vencer um campeonato (se não brasileiro, mas o Paulista) com a camisa alvinegra.

1. Doni deixava o Botafogo e chegava ao Corinthians onde ganhou a Copa do Brasil (2002) e o Paulistão de 2003.

2. Geraldão chegou antes de

Sócrates onde se sagrou duas vezes campeão Paulista de 1977 e 1979.

3. Sócrates deixava o Bota-fogo em 1978 refazendo dupla com Geraldão. Cansou de ga-nhar títulos como os Paulistas de 1979, 1982 e 1983.

4. Piter foi outro que dei-xou o Botafogo para brilhar no Corinthians com Sócrates e Ge-raldão e faz parte da história do clube no título paulista de 1979.

Lateral Elias: Goleiro no ClássicoNo início dos anos 90 o Botafogo fazia um bom Cam-

peonato Paulista. Nas alas, Leandro Silva na direita e Elias na esquerda atravessavam bons momentos que renderam transferência para o Corinthians. A bola e as suas histórias, Elias entra justamente porque ficou marcado no clássico contra o Santos, depois da expulsão do goleiro Ronaldo, o lateral foi para o gol. O Corinthians venceu o Peixe por 2 a 1, de virada, com gols de Rivaldo e Viola.Na foto, Elias concedendo entrevista ao repórter Schubert Persine, do Timaço RC (Renascença e Cultura)

Conquistas com a camisa corintiana1

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TRAGA UMA FOTO ANTIGA, DA HISTÓRIA DO BAIRRO,QUE MOSTRE A SUA RUA OU A FACHADA DE SUA CASALigue para 3011-1321 e sua história poderá ser publicada

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EMPADÃO DE LIQUIDIFICADOR

3 xícaras de chá de leite1 xícara de chá de óleo2 ½ xícara de farinha de trigo3 ovos 1 colher de sopa de queijo ralado1 colher de sopa de fermento em póSal a gosto

Bata no liquidificador o leite, os ovos e o óleo. Junte a farinha, o queijo e o fer-mento e misture bem. Despeje metade da massa em uma assadeira untada e re-cheie conforme sua preferência e cubra com o restante da massa. Leve para assar por mais ou menos 40 minutos

Anna Maria Chiavenato

Ao fazer a tradicional visita no Dia de Finados aos entes queridos que já partiram

e cujos restos mortais estão nos cemitérios de nossa cidade, mais uma vez pude constatar como está aumentando, sem nenhum critério ou limites, o comércio ambulante ao redor deles. Além de lanches, ali você pode encontrar pirataria em suas mais variadas formas, desde brinquedos, CDs e até varais com camisas de seus times favoritos. Tudo bem diferente de outros tem-pos quando havia apenas a venda de flores e velas e imperava só respeito e a saudade. Mas, como se diz: é vida que segue.

Tudo isto me trouxe à memória um Finados bem diferente: o Dia dos Muertos no México, uma das maiores festas do país que se inicia oficialmente no dia 31 de outubro e vai até a noite de 2 de novembro. Para os mexicanos é muito impor-tante festejar os mortos com muita alegria e sem choro, pois a morte só é real quando se é esquecida. Sem choro, desfiles com muitas fantasias de caveiras, muitas velas, oferen-das, músicas e comidas tradicionais como o famoso Pan de Muertos, pois este é o dia que as almas têm permissão para “visitar” seus fami-liares do lado de cá, as crianças no dia 1º de novembro e os adultos no dia 2. No dia 1º, reservado para as crianças que partiram cedo, as velas dos altares são todas brancas e no dia 2 dedicado aos jovens e adultos as velas são coloridas.

Dizem que muitos deles che-gam na forma espiritual, mas tem aqueles “espíritos brincalhões” que chegam mesmo em carne e osso só para animar mais ainda a festança. Os túmulos são decorados e os parentes vivos levam oferendas para seus mortos que incluem suas comidas favoritas, para as crianças brinquedos e para os que forem beberrões, muita tequila. Tudo com muita qualidade, pois na cultura mexicana as “visitas” devem ser muito bem recebidas, mesmo as do outro mundo. Para eles, essas “visitas” vêm de um mundo bem melhor e merecem o melhor trata-mento possível.

Algumas famílias ainda têm o costume de abrir os túmulos e dar um trato nos ossos de seus defuntos,

deixando-os brilhante, devolvendo--os a seus túmulos até o próximo ano. Entre todos esses rituais um dos mais importantes para eles é o “arco das flores”, pois é por ali que os espíritos poderão passar para o lado dos vivos e com a espera das visitas dos parentes falecidos, esse deve ser um dia e noite de muitas alegrias para celebrar este reencontro.

Há muito tempo, nos pequenos vilarejos do México, era costume enterrar os mortos debaixo de suas casas, pois para os mexicanos era uma maneira de demonstrar que eles ainda faziam parte da famí-lia. Hoje, como isso não é mais possível, essas famílias vão fazer a tradicional reunião familiar no cemitério. Ah, em todos os lugares você a imagem de um "hermosa" senhora caveira vestida nos mais variados estilos e conhecida pelo nome de Katrina, mas também conhecida como Doña Muerte. Conforme seu humor, às vezes ela vem acompanhada de seu querido esposo Katrin. Também é costume pintar os rostos sempre lembrando uma caveira.

Voltando às tradições, imagine uma maravilhosa ceia com muita comida, enfeites e velas ilumi-nando o lugar para o encontro da família reunida incluindo crianças e idosos. Pois tudo isso acontece à noite dentro dos cemitérios mexi-canos no Dia dos Muertos. Tudo de uma forma muito alegre, mas sempre com carinho. E em volta do túmulo, a noitada segue embalada como muito “mezcal”, uma forte e tradicional bebida mexicana que as famílias levam para esta comemo-ração. E de gole em gole, a festa vai até o dia amanhecer. Também não pode faltar música e ricas fantasias.

Essa festa ganhou tanta dimen-

são que foi declarada Patrimônio Imaterial da Humanidade pela Unesco. Mas, estas celebrações no México datam antes da chegada dos espanhóis no país. Existem alguns relatos que os maias, os astecas e outras tribos já faziam este culto há mais de três mil anos. Antes da chegada dos espanhóis já era costume conservar os crâ-nios como troféus e exibi-los nos rituais que celebravam a morte e o renascimento. Era comemorado no nono mês do calendário solar asteca e eram presididas pela deusa Mictecacihuati, a Dama da Morte que deu origem a atual La Katrina. Esta personagem foi criada pelo pintor e ilustrador José Guadalupe Posada, como uma sátira dos indí-genas que ficaram enriquecidos no período que o México esteve sob o controle do general Porfírio Diaz e renegavam suas origens e costumes copiando ridiculamente as modas da Europa.

Assim, o Dia dos Muertos tornou-se uma grande atração tu-rística do México e eles celebram com muita alegria e carinho o dia de seus familiares queridos que já partiram desta para melhor. Tudo é uma questão de cultura e crença, pois a morte que muitas vezes causa tanto medo, ali é vista e recebida com grande naturalidade. Portando Viva La Muerte cheia de vida.

Tão simples e rápido é este:

DIA DOS MUERTOSARRIBA - DIA DE FESTA

Henrique Sangali e Clara comemoram casamento no dia 30

Rosângela e Jair Albanezi de Souza: aniversário de

casamento dia 19

Carlos Vicente e Elaine, comemoram casamento no dia 6

Aparecida e Waldemar Reis completaram 70 anos de casamento no dia 22.

Ela comemorou 92 anos no dia 13/10

Adair e Francisco Ponsoni completaram 60 anos de casamento no dia 5/10.

Bodas de outubro e novembro

Terezinha e Nelson da Costa comemoraram 63 anos de casamento no dia 30/10

Uma mãe maravilhosa, uma mulher incrível, confidente, alegre, espontânea, solidária, de bem com a vida, lutadora, guerreira, que tinha um olhar carinhoso e um abraço amigo. Amamos você Mãe! Homenagem a Maria Auxiliadora Landy Dovicchi, falecida no início de 2017 e que iria completar 64 anos no dia 9/12. Suas filhas


Aniversariantes de novembro

Márcia Peracini,

dia 28

Leandro Peracini, dia 1º

Wilma Paiva Fonseca,

dia 11

Alice Muraca, dia 11

Ione Nascimento,

dia 11

Eleni da Cunha Alves, dia 1º

Juliana dos Santos Madurro,

dia 1º

Thaís, com seu avô Carlão,

dia 8

Maria Eduarda, filha de Vander e Jacqueline, dia 20Isabel

Cangemi Reis, dia 19

Débora, dia 19Rose

França, da ACI, dia 21

Natália Cicillini, dia 28

RodrigoV. de Souza,

dia 27

Renato, da Discovery, dia 3

Cleusa Ap. Andrade Silva, dia 4

Jefferson, dia 4

Jefferson, da Distribuidora Johnson, dia 5

Paula Roberta Garcia Naldi,

dia 7

Tonny, do Tira Gosto,

dia 24

Patrícia Brichi, dia 22

Wanderley Costa, dia 21

Nicolas B. Eneas da

Silva, dia 24Benedito Sebastião

Soares, dia 22

Elaine Cristina da C. Gula,

dia 20

Matheus Rovanholo,

dia 12

Guilherme, do Pedrão

PVC, dia 14

Júlia Moysésde Souza,

dia 14

Enzo Parpinelli Monteiro,

dia 15

Rayssa Buabssi Machado,

dia 15

Rodolfo, dia 15

Mauro Júnior, dia 17

Lúcia Rossato, dia 18

Mª Fernanda M. Pateiro,

dia 18

Cláudio Antônio Pinoti,

dia 8

Izabel S. Tormena,

dia 12

Sílvia, dia 22

Renan, filho do Raul, dia 14

Wesley, dia 11

Célia Reis Borges, dia 23

Fabiana Cassiano,

dia 23

Danilo B. Massaro,

dia 10

Herison, dia 2. Vânia, dia 15

Mariana, filha de Tiago e

Elaine, dia 21

Valdinei Galaço, dia 28

Carla Daiana,dia 20

Chico,da Alfabeta,

dia 25

Soares, dia 10

Maria de Amora, dia 24

Iraci Meloni Zunfrilli, dia 3

Gil Silva, dia 4

Natali Carparo

Silva, dia 9

Cido, da Elétrica União (Rua Epitácio Pessoa, 1152, fone: 3635-4749, conferiu os 10 mil exemplares (51 fardos com média de 200 jornais cada), do Jornal da Vila nº 145, de outubro de 2017

10 mil exemplares

Avani Pantozzi (dia 12), sua filha Sandra (5) e seu genro João Carlos (14),

comemoram em famíliaElídia

Sanches, dia 29

José Eduardo Jr, dia 30

Comemoram dia 12, pai e filho, os dentistas dr. Ivan e Thiago Tomaselli

Álvaro César Tavares

Balsanelli, dia 29

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Dia 1/12, 19h30, na Igreja NS do Rosário


Histórias da Vó DirceHistórias fantásticas, de reis e princesas, que Dirce Braga ouviu quando menina.

Cartas dos alunos daEE “Profª Hermínia Gugliano”

Cartas dos alunos do CE Sesi nº 259

ra uma vez...Os bichos estavam agi-

tados com a festa que iria acontecer na floresta. Mas, o interesse maior

era na aposta que o Coelho havia feito que iria na festa montado na Onça batendo o nela com

um chicote.Ninguém acreditava!O Coelho, muito esperto, foi

procurar a Onça. Fingindo que estava doente, disse que não podia ir à festa, pois não conseguia andar por estar muito fraco.

A Onça ficou com dó e falou que o levaria nas costas.

Era tudo que o Coelho queria.- Ah! Dona Onça, fico muito

grato com a sua generosidade. Es-tou com muita vontade de ir à festa e sem sua ajuda não vou conseguir, disse o Coelho.

A Onça confirmou que iria levá-lo.

- Espero que não me leve a mal, mas preciso colocar um arreio na Senhora para não cair, sussurrou espertamente o Coelho.

- Isso nunca, rosnou a Onça.- Ah! Dona Onça, então é me-

lhor eu ficar na minha toca, pois sem o arreio posso cair e ficar pa-ralítico, falava o Coelho com uma voz de doente.

- Está bem, pode botar o arreio, consentiu a Onça.

O Coelho então começou a falar bem depressa “enrolando” a Onça, dizendo que precisava levar também um chicote para espantar os mosquitos, e também “aquele negócio que por na boca do cavalo, como chama mesmo”?

A Onça não soube responder, mas acabou concordando.

O Coelho montou na onça ar-riada, dizendo para ela ir devagar porque ele estava muito mal.

Quando chegaram perto da festa, a Onça mandou ele descer porque iria ficar muito mal para ela chegar daquele jeito.

O Coelho passou a bater com o chicote na Onça, que pulava feito boi de rodeio e ele parecia um peão saltando e segurando o chapéu!

A bicharada da floresta foi ao delírio e aplaudia o Coelho, gritan-do que ele era o ganhador da aposta.

O AMIGO FOLHAÇOAlunos do 5º ano C, orientados pela Profa. Jane

Alunos do 5º ano, orientados pela Profa. Heloísa

Lemos a re-portagem "Morre Vó Dirce das his-torinhas. Heroína por acaso", da edição nº 145.

G o s t a r í a -mos de prestar uma homenagem a Vó Dirce que nos presenteava com suas histó-rias. Histórias que esperávamos para ler todos os meses, e que his-tórias!!!

Histórias que sempre traziam ensinamentos e que, muitas vezes, nos emocionavam.

Não conhecemos Vó Dirce pessoal-mente, mas nossa Profª Jane nos contou que ela esteve aqui na nossa escola em 2014 e foi emocionante, até contou uma história para os alunos do 5º ano.

Vó Dirce foi mesmo uma heroína e

guerreira, sua his-tória de vida nos emocionou. Ela foi um anjo enviado por Deus, que ficará em nossos corações, cumpriu sua mis-são aqui na terra alegrando a todos, agora é um anjo que está perto de Deus contando suas his-tórias para outros anjos.

Nunca iremos esquecê-la, estará sempre em nossos pensamentos.

Vamos pedir para Deus cuidar muito bem da Vó Dirce.

Ao jornalista Fernando Braga, nossos sinceros sentimentos. Não deixe de pu-blicar as histórias da Vó Dirce, ela estará sempre presente.

Atenciosamente,Alunos do 5ºC da Escola

Estadual Hermínia Gugliano

A Onça, percebendo que havia sido enganada, ficou furiosa. O Coelho saltou e sumiu na floresta.

- Eu acreditei naquele coelho safado, ele vai me pagar caro!

A Onça passou a tomar conta de uma pequena fonte que existia na floresta.

- Ele vai aparecer aqui para beber água, murmurava a Onça.

O Coelho precisava arrumar um disfarce para não ser reconhecido, pois estava com muita sede. Foi quando avistou dois homens que levavam um carrinho com um barril amarrado com cordas.

Estão carregando água, pensou alto o Coelho, que pulou no carri-nho, roeu as cordas e acompanhou o barril que rolou até bater em uma árvore. O Coelho pulou em cima e viu que era mel. Ficou todo lambuzado e com mais sede ainda.

Uma folha seca grudou no seu pêlo encharcado de mel. Aí teve a ideia de rolar nas folhas e se disfar-çar para a Onça não reconhecê-lo. E foi para a fonte beber água.

A Onça que estava esperando por ele, viu aquele bicho estranho e perguntou?

- O Amigo Folhaço, viu um Coelho por aí?

Ele continuou bebendo água. Quando terminou, olhou para Onça e disse:

- Sua bicha tonta, sou o Coelho!E saiu em disparada embre-

nhando-se no mato com a Onça no seu encalce.

Entrou num buraco, e a Onça, que não cabia, ficou tomando conta.

O Coelho encheu um saquinho com areia fina e fingiu que estava mastigando alguma coisa muito gostosa. A Onça, que era muito gulosa, perguntou:

- O que você está comendo?- É paçoca de amendoim, a

Senhora quer um pouco?- Quero, respondeu a Onça com

água na boca!- Chegue aqui pertinho que eu

ponho na sua boca, disse o Coelho.Quando a Onça chegou perto da

toca, o Coelho tirou um punhado de areia do saquinho e jogou com força nos olhos dela. Enquanto a Onça urrava de dor, sem enxergar, o Coelho aproveitou e fugiu pela mata.

A Onça, mais do que nunca, queria pegar “aquele bicho danado” e continuou espreitando a fonte, pois sabia que mais cedo ou mais tarde ele apareceria por ali.

O Coelho encontrou uma casa de marimbondos. Procurou uma cumbuca com tampa e colocou os maribondos dentro, tampou e foi dormir. Na manhã seguinte foi para a fonte levando a cumbuca.

Ao chegar colocou a cumbu-ca no final do caminho. A Onça, muito curiosa, pegou a cumbuca e quando tirou a tampa foi atacada pelos maribondos furiosos. Saiu em disparada com o enxame voando atrás dela. Aí o Coelho pode beber água tranquilamente!

No dia seguinte, a Onça, mais furiosa ainda, prometia:

- Ainda pego “aquele bicho danado”!

Lemos a reportagem “Sabiá fez ninho na escola”, edição nº 145. Achamos muito inspiradora a atitude da inspetora Darcy em proteger o ninho do sabiá. Além de cuidar e preservar a natureza, nos ensina que depende de nossas atitudes para que a natureza continue bela. Gostaríamos que publicasse mais reportagens que nos dê bons exemplos de amor à natureza.

Gabriel (12 anos) e Gustavo, Emanuelle e Isabella (11 anos)

Adoramos ler a fábula “O fiel criado”, história contada pela vó Dirce, pois fala sobre um criado muito fiel, e que um amigo de verdade nunca abandona o outro. Gostaríamos que as histórias da vó Dirce continuassem a serem publicadas, pois nos transmite muitos ensinamentos.

Giovanna, Nayara, Arthur e Maria Carolina (10 anos)

Achamos de muito aprendizado a reporta-gem sobre “Nascentes foram soterradas”, edição nº 145. Em nossa opinião, é muito importante o plantio de árvores para a recuperação das nascentes que foram soterradas e que ainda nos mostra vida, nas quais a vegetação ainda permanecem verde, indicando a presença de umidade. Gostaríamos se possível que publicasse mais reportagens sobre as nascentes da nossa cidade.

Sofia (11 anos), Iago, Yann e Júlia Celloto (10 anos)

Lemos a reportagem “Galho cai em banco que senhoras usavam”, edição nº 145. Ficamos preocupados com a notícia, pois as senhoras sempre ficam sentadas no banco da praça, e que graças a Deus nesse dia em que houve a queda do galho de Flamboaiã elas ainda não haviam saído de casa. Estamos tristes em saber que a Praça José Mortari, está abandonada, pois gostaríamos de passar bons momentos na praça brincando com nossos amigos e familiares, mas com segurança.

Mário (10 anos) e Geovanna, Ana Luiza e Lorenzo (11 anos)

Ficamos muito tristes ao lermos a notícia “Morre Vó Dirce, das historinhas”, edição nº 145. Primeiramente, gostaríamos de desejar nossos sentimentos à família. A Vó Dirce sempre nos ensinou com suas histórias, que muito despertaram nossa imaginação. Em nossa opinião ela foi um exemplo de pessoa, sempre bem humora-da, contando suas histórias e realizando boas ações.

Evellyn e Yossef (10 anos), Lívia e Kauã (11 anos)

Gostamos de ler a reportagem “Botafogo faz a festa do lançamento do centenário de 2018 no entorno do antigo estádio Luiz Pereira”. Achamos muito bonita a atitude dos administradores do Botafogo, em realizar uma comemoração no dia 12/10/2017, voltada as crianças, possibi-litando muita diversão, com brincadeiras e brinquedos gratuitos.

Yasmin (12 anos), Lorena e Leonardo Rosa (11 anos) e

Leonardo dos Reis (10 anos)

Lemos a notícia Entrevista com Dirce Braga ao Jornal da Mulher (1975), edição nº 145. Gostamos muito da notícia, pois fala da vida da Vó Dirce que foi uma mulher guerreira, não tendo medo de enfrentar os desafios da vida. Foi uma mulher que nunca desistiu de seus sonhos. Estamos muito tristes com o seu faleci-mento. Gostaríamos que continuassem publicando suas histórias.

Isadora, Júlia Bora e Yann (10 anos) e Luís Henrique (11 anos)

Lemos a reportagem “ Mutirão de lim-peza na Praça José Mortari”, edição nº 145. Achamos a atitude dos voluntários uma bela demonstração de cidadania. Esperamos que o atual governo municipal possa cumprir com o seu dever, cuidar das praças da nossa cidade. Gostaríamos que publicasse mais notícias sobre exemplos de Cidadania.

Ana Laura e Kalyssa (10 anos), Enzo (11 anos) e Lavínya (12 anos)

Ilustração Gustavo Maniezi


FALECIMENTOS

"Ninguém morre enquanto permanece vivo no coração de alguém"

Informe a morte de parente ou amigo pelo fone 3102-5877

JOSÉ ROSÁRIO CAMINITI13/4/1925 - 16/11/2017

Antigo morador da Vila TibérioVereador na 8ª Legislatura (1977/83)

PADRE WALDOMIRO VIANNA DE MOARES

1/11/1924 - 26/10/2017Antigo vigário da

Igreja Nossa Senhora do Rosário

ARACY MILANI PEZZUTO13/6/1963 - 19/10/2017

Rua Barão de Cotegipe - Vila Tibério

ADOLFO ALVES DE ALMEIDA21/7/1934 - 30/9/2017

Rua Bartolomeu de Gusmão – Vila Tibério

ARNALDO RODRIGUES2/10/1926 - 19/11/2017

Rua Castro Alves - Vila Tibério

TEREZINHA CARVALHO?? - 18/11/2017

Mãe do padre Valentim

BONITO [Hotel Refúgio] Saída 11/3/2018 às 15 horas. Retorno 17/3 às 15 horas. Incluso 5 cafés, 3 almoços, 5 jantares, passeios nas Fazendas Ceita-core, Rio do Peixe, Parque das Cachoeiras, Gruta de São Miguel, Balneário do Sol, Balneário Municipal. Valor do pacote: 2.280,00 reais.

BORBOREMA - Saída 22/4/2017 às 5 horas. Retorno às 17 horas. Incluso Chopp, Churrasco, Bolo, Refrigerante, aniversário Paulino. Valor 150,00 reais.

APARECIDA DO NORTE [Hotel Santo Graal] Saída 19/10/2018 às 21 horas. Volta 21/10 às 14 horas. Incluso 2 cafés.

SANTOS - SEMANA SANTA - Saída 28/3/2018 às 23 horas. Volta 1/4 às 13 horas. 4 cafés, chopp. Valor 860,00.

FÓZ DO IGUAÇU - Saída 30/11/2017 às 16 horas . Volta 3/12 às 8 horas. No dia 1 às 8 horas saímos para o Paraguai e às 15 horas sairemos para a feira na Argentina. No dia 2 às 8 horas sairemos para o Paraguai. Incluso 2 cafés, 1 jantar. Valor do pacote 850,00 reais.

SERRAS GAÚCHAS (Reveillon na praia de Torres) Passeando pelas cidades de Gramado e Bento Gonçalves - Saída 29/12/2017 as 8 horas. Volta 6/1/2018 as 9 horas. Incluso 7 cafés , 7 jantares e o passeio de trem. Valor do pacote 2.550,00 reais por pessoa.

CAMBURIÚ [Hotel Cibara] (semana do carnaval) - Saída 9/2/2018 às 17. Volta 15/2 às 9. Incluso 5 cafés, 5 jantares, passeio de Escuna e nas praias. Valor 1.700,00 reais.

GUARAPARI [Hotel Coronado] (semana santa0 - Saída 26/3/2018 às 8 horas. Volta 1/4 às 9 horas. Incluso 5 cafés, passeio nas praias Anchieta, Vila Velha, praia do Morro. Valor 1.600,00 reais.

POÇOS DE CALDAS [HOTEL OESTE] - Saída 18/5/2018 às 5 horas. Volta 20/5 às 15 horas. Incluso 2 cafés, 3 almoços, 2 jantares. Valor 550,00 por pessoa.

CALDAS NOVAS [Hotel Di Roma ] - Saída 15/6/2018 às 23 horas. Volta 19/6 às 13 horas. Incluso 4 cafés, 4 almoço, 3 jantares, parque aquático, refrigerante, suco e a sobremesa. Valor 890,00 reais. Obs: Temos vaga no HOT SPRYNGS. Preço por pessoa apto duplo 840,00, apto triplo 820,00 com 4 café, 4 almoços.

SÃO LOURENÇO [Alzira Parque Hotel] - Saída 20/7/2018 às 4 horas. Volta 22/7 às 14 horas. Incluso 2 cafés, 3 almoços, 2 jantares + coquetel + festa junina + passeio de trem com degustação de queijos, vinhos e doces + passeio em Caxambu. Valor 850,00 reais.

Há muitos anos, em um palácio, havia uma rainha muito bonita, ambiciosa e

poderosa, que se chamava Dora.O palácio era muito bonito e

guardava joias raríssimas e valio-sas. Tinha um anel que era muito especial. Essas joias eram guarda-das em um lugar secreto que só a rainha sabia.

Um dia um rapaz, bonito e rico, foi visitar a rainha, desse dia em diante foram se conhecendo e se apaixonaram. Depois de algum tempo resolveram se casar.

A rainha estava preocupada, pois não havia contado para o rei o

segredo que guardava. O rei perce-beu que a rainha andava estranha, então perguntou:

- Minha Rainha, você parece preocupada com alguma coisa? Gostaria de me contar?

- Sim Majestade... preciso lhe contar um segredo. Quando meus pais morreram me deixaram joias valiosas e um anel poderoso, hoje vou lhe contar onde guardo todas essas joias, mas ninguém poderá saber, vamos ao porão.

O porão era escuro e assustador. A rainha foi mostrar para o rei onde estavam as joias, de repente algo aconteceu... foi um corre corre...

A rainha deu um grito:- Cadê meu anel!!!O rei ficou apavorado:- Calma, calma, vamos pro-

curar...A rainha chorava muito e ficou

descontrolada. O rei foi até o local onde o anel estava e saiu correndo...

- Vamos embora, tem alguma coisa dentro do cofre segurando o anel.

A rainha com muito medo disse:- Não posso deixar minhas

joias, são da minha família!!!O rei corajoso foi até o cofre,

abriu a porta e de repente... apare-ceu um esqueleto segurando o anel

e não soltava. O rei perguntou:- Quem é essa criatura?- Parece meu marido que desa-

pareceu há anos e ninguém sabia onde estava... essa corrente que está no seu pescoço, era dele, disse a rainha.

- Ele queria roubar minhas joias, mas não conseguiu, o anel era mesmo poderoso, morreu antes dele levar as joias.

O rei e a rainha pediram aos guardas que enterrassem o esquele-to. Tiraram as joias do porão, guar-daram em um lugar mais seguro.

Será que esse lugar é realmente seguro?

Conto de Mistério coletivo do 5º ano C - orientados pela Profª Jane

O ANEL PODEROSO

MINHA VILATibério, Vila,

Minha, tua, nossa, linda,De arquitetônicas belezas desprovida,

Mesmo assim amada, singela, ainda linda,que bem conheci nos românticos anos 60 e tantos,

Terra de fábricas, bares, armazéns, operários, quantos!devotos, quase todos de Nossa Senhora de Aparecida,

A Rua Luiz da Cunha hein? É claro! de bicicletas enfurecida,A bela Paineira Rosa da Av. do Café, a caixa d’água da 21 de Abril,A Maria Fumaça, as Três Paineiras da Zerrener sob o céu de anil,

Berço do nosso bravo Pantera, solo da Mogiana e a Porteira? Veja...Ah!... a Praça Coração de Maria... a nossa majestosa Igreja!...

E a Antarctica, e a Fábrica de Vidros, e o Sinhá Junqueira?Nossa! E o Banco Construtor, lembra? Sim! A velha Figueira...

Aquele povo de prosa italianada, cheio de causos tantos,Ah, Como não amar todos esses cantos e recantos!...

O Círculo Operário gente! lá, recebendo ainda,Ah, Vila Tibério, querida, de beleza infinda,

Minha, tua, Nossa... Linda!

por Ailton Lima

PAULINO TURISMOFones (16) 3633.5825 - (16) 99125.7819

Rua Marques da Cruz, 928


Notas econômicas

A nova lei trabalhista sancionada em julho pelo presidente Michel Temer (PMDB), começou a valer no dia 11 de Novembro. A reforma altera mais de 100 pontos da CLT. As mudanças trazem vantagens para patrões e empregados, mas vários pontos deverão ser objeto de controvérsia nos tribunais. Abaixo destacamos alguns pontos.

Negociações entre patrões e empre-gados

Acordos coletivos podem prevalecer sobre a legislação em vários casos. Os juízes trabalhistas já adotam esse princípio há algum tempo nos casos em que os acordos são mais benéficos. A nova lei define situações em que isso pode ocorrer e garante proteção a direitos trabalhistas assegurados pela Constituição.

O que pode ser negociadoJornada de TrabalhoBanco de HorasIntervalo para almoçoPlano de cargos e saláriosRepresentação dos trabalhadores no local

de trabalhoTeletrabalho, trabalho intermitente e

regime de sobreavisoRemuneração por produtividade, incluin-

do gorjetas e prêmiosParticipação nos lucros ou resultadosTrabalho em ambientes insalubres

O que não pode ser negociadoSalário mínimoFGTSValor do 13º salárioRemuneração do trabalho noturno supe-

rior à do diurnoHoras extras, no mínimo de 50%Repouso semanal remuneradoFérias anuais, com adicional de um terçoSalário-famíliaLicença-maternidade e licença-paterni-

dadeAviso prévioSeguro-desempregoNormas de saúde, higiene e segurança

do trabalhoAdicional para atividades penosas, insa-

lubres ou perigosasSeguro contra acidentes de trabalhoPrazo de prescrição para ações trabalhistasProibição de discriminação de deficientesProibição do trabalho de menores de 16 e

restrições para menores de 18 Liberdade de associação sindicalDireito de greve

Jornada de TrabalhoPatrões e empregados podem negociar

de várias maneiras a jornada de trabalho a ser cumprida, desde que os limites previstos pela Constituição e pela legislação sejam respei-tados. Esses arranjos dão mais flexibilidade aos trabalhadores e às empresas e podem regularizar situações que atualmente ocorrem na informalidade.

Banco de HorasTrabalhadores poderão negociar individu-

almente com as empresas seu banco de horas, desde que a compensação das horas ocorra em no máximo seis meses. A vantagem é a flexibilidade nas negociações do sistema, ao qual muitos sindicatos se opõem. Juízes di-zem que a Constituição exige acordo coletivo nesses casos.

Jornada 12x36Trabalhadores poderão negociar indivi-

dualmente jornadas de até 12 horas se forem seguidas de 36 horas de descanso, modelo que já é comum em áreas como saúde e segu-rança. A vantagem é a negociação individual do contrato, sem participação de sindicatos. Juízes dizem que a Constituição exige acordo coletivo nesses casos.

Jornada parcialContratados para cumprir jornada parcial

podem trabalhar até 30 horas por semana ou 26 horas mais 6 horas extras. Antes o limite para esses contratos era de 25 horas. A vantagem são horários mais flexíveis para estudantes e quem tem filhos pequenos, redução de custos para empresas.

Limites mantidosNovos contratos devem respeitar os

limites que já eram previstos pela legislação antiga:

8 horas por dia44 horas por semana220 horas por mês2 horas extras por dia

Horas ExtrasQuanto a Lei mandar pagar, além do valor

da hora normal.50% no mínimo100% em domingos e feriados20% adicionais para horas extras cumpri-

das entre 22h e 5h

DescansoO intervalo para descanso e alimentação

durante a jornada de trabalho pode ser de no mínimo 30 minutos. Antes, a lei exigia no mínimo uma hora. A vantagem é que os traba-lhadores podem encerrar o expediente e voltar para casa mais cedo e empresas podem evitar horas extras. Juízes acham que o intervalo é uma das normas sobre saúde e segurança que não podem ser negociadas sem violar a Constituição.

FériasPoderão ser parceladas em até três vezes,

desde que um dos períodos seja de pelo menos 14 dias corridos e os outros de pelo menos 5. A vantagem é maior flexibilidade para traba-lhadores e empresas.

DemissãoA reforma cria um novo tipo de demissão,

que poderá ser negociada por patrões e empre-gados, e estabelece normas que podem reduzir a interferência dos sindicatos. O objetivo é facilitar o desligamento de trabalhadores em algumas situações e torná-los mais barato para as empresas.

Demissão em comum acordoPatrões e empregados poderão rescindir o

contato de trabalho em comum acordo. Nesse caso trabalhadores terão direito à 50% do aviso prévio e da multa do FGTS e podem sacar 80% do saldo do FGTS, mas não podem receber seguro desemprego. A vantagem é que os tra-balhadores ganham mais com novo modelo do que se pedissem demissão e empresas pagam menos do que se demitissem sem justa causa.

Homologação da rescisãoEm caso de demissão, a rescisão do con-

trato de trabalho não precisa mais ser homo-

TABELA DE CONTRIBUIÇÕES DO INSS

Salário de ContribuiçãoMínima: R$ 937,00 / Máxima R$ 5.531,31

Salário Mínimo no Estado de SP:Doméstica: R$ 1.056,20 - Vendedores etc: R$ 1.183,00 - Representantes comerciais: R$ 1.183,00

Empregado:Até R$ 1.659,38 ..............................................8%De R$ 1.659,39 a R$ 2.765,66 ........................9%De R$ 2.765,67 a R$ 5.531,31 ...................... 11%Empregados domésticos (cod. GPS:1600) 12,0% empregador + a parte descontada do empregado.Contribuinte facultativo (cod. GPS: 1406): 20%. Contribuinte autônomo (cod. GPS: 1007): 20%. Contribuinte facultativo especial (cod. GPS: 1473) e contribuinte autônomo especial (cod. GPS: 1163) – Recolhem 11% por carnê sobre R$ 937,00 = R$ 103,07, mas só poderão se aposentar por idade.

Tabela de imposto Base de Parcela ade renda cálculo deduzirpessoa físicaaté R$ 1.903,98 .....................isento ............0,00até R$ 2.826,65 ......................7,5% ........142,80até R$ 3.751,05 .......................15% ........354,80até R$ 4.664,68 ....................22,5% ........636,13acima de R$ R$ 4.664,68 ......27,5% ........869,36* Há deduções a considerar de acordo com a Lei.

ÍNDICES PARA REAJUSTES DE ALUGUÉIS E OUTROS CONTRATOS

Acumulado até outubro17 para aplicação em novembro/17

FIPE ....... 2,30% IGP-DI .......... -1,07% IGP-M .... -1,41% INPC ...............1,83%

O que muda com a nova lei trabalhista e o que os tribunais ainda podem rever

logada pelos sindicatos. A vantagem é menos burocracia para patrões e empregados, que podem receber a indenização mais rapidamente.

Demissão ColetivaDemissões coletivas poderão ser

feitas sem negociação com sindicatos, que não precisam mais ser comu-nicados da decisão da empresa. A vantagem é a flexibilidade e redução de custos para empresas.

Trabalho IntermitentePrestação de serviços por horas,

dias ou meses, sem continuidade, em que o empregado é convocado para trabalhar com pelo menos três dias de antecedência.

AutônomosTrabalhadores autônomos pode-

rão manter contrato em regime de ex-clusividade e continuidade, sem que isso configure vínculo empregatício com a empresa.

Imposto SindicalCom a reforma, o imposto passa

a ser recolhido apenas de quem auto-rizar o desconto no salário.

Fonte: Folha de São Paulo

(parte)

Morador de rua ajuda na limpeza da Praça José Mortari

A Praça José Mortari, que está sem o jardineiro, afastado por motivo de saúde, conta agora com o morador de rua, Eurípedes, que por uns trocados, limpa as calçadas e passa o rastelo na grama.

VENDO CASA VILA TIBÉRIOGaragem (1 vaga), sala, 2 dormitórios, com ar condicionado e armário embutido, claraboia, banheiro (com revestimento até o teto, armário) e hidromassagem, sala de jantar (copa), cozinha com armário e água purificada, revestimento até o teto, área de serviço com tanque e espaço máquina de lavar, quintal e área

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Cuidando da PraçaEdgar Sandrini, 64

anos, caminha toda ma-nhã ao redor da Praça José Mortari. Observan-do o estado de abandono em que se encontra o local, resolveu atacar de frente o problema.

Alugou uma caçamba e passou ele próprio a levar o entulho em uma carriola. Está capinando a grama alta e cimentou o banco que foi arreben-tado por um galho que caiu sobre ele.

"Já coloquei uma li-xeira na frente para a Dois de Julho e pretendo colocar mais três, um para cada lado da praça", diz Edgar., que é apo-sentado e mora na Rua Santos Dumont.

"A Prefeitura não faz a parte dela. Precisamos juntar pessoas que fa-çam o trabalho de forma voluntária para manter a praça limpa. Precisamos acabar com o ponto de descarte", diz ele.


CASAS

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Sumarezinho - 235.000,00Próx. Adaberto Pajuaba, garagens, sala, banheiro social, 2 dormitórios, armário, copa/cozinha modulada, lavanderia, pequeno quintal, cód. 1163

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Jd Antártica - 290.000,00Apartamento 1° andar, 95 m² útil, 1° andar, sacada, 2 vagas, sala 2 ambien-tes, 3 dormitórios sendo 1 suíte, armá-rios, cozinha planejada, área serviço, box, gabinetes, cód. 1224

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MEMÓRIA FOTOGRÁFICA

EE DONA SINHÁ JUNQUEIRACOMPLETOU 96 ANOS

Na foto à esquerda, vista do corredor que passa em frente à escada.

No alto, placa de bronze como o nome da escola. Ao lado, vista do porão,

e em frente à escada, alunos campeões de Matemática, em 2015



Noite de autógrafos com padre Luiz Erlin

Nas comemorações dos cem anos da chegada dos padres missionários claretianos em nossa cidade, o Santuário Nossa Senhora do Rosário na Vila Tibério promoveu no dia 22|10, uma noite de autógrafos com o padre Luiz Erlin, um dos mais renomados escritores de livros católicos do país.

O padre Erlin é o diretor da Editora Católica Ave Maria, em São Paulo, e faz um dedicado tra-balho de evangelização por meio de suas obras, como seu bestseller "9 Meses Com Maria".

Com a presença de grande público e admi-radores de suas obras, ele recebeu o carinho dos paroquianos durante as festividades que cele-braram os cem anos da presença dos claretianos junto ao povo de Ribeirão Preto.

Parabéns ao padre Daniel Aparecido Rastei-ro, pároco do Santuário responsável pelas festi-vidades com a participação dos padres Muller e Fagner. Parabéns a todos claretianos.

Praça José Mortari, onde parte da população suja e outra parte limpa

TEMPO DE FLORIR

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Diva Palucci recebe título de Cidadã Ribeirãopretana ... · capaz de mudar suas condutas ... ainda inacabado, em 1956. A outra foto, de Antônio Pereira Brites Filho, ... fazem