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Turismo Fotografia Mergulho Técnico Naufrágios Cavernas Equipamentos Meio Ambiente Novidades DUMAGUETE É mais divertido nas Filipinas DIVEMAG International Dive Magazine www.divemag.org Feita por quem mergulha !! Edição 49 - 2016 DIVE EDITORA paixão pelo mar ILHAS FIJI Três diferentes formas de aproveitar + BRASIL Prime 2015 de foto sub ROATAN Underwater Photo Fest

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Revista de mergulho mensal gratuita em formato PDF

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Turismo Fotografia Mergulho Técnico Naufrágios Cavernas Equipamentos Meio Ambiente Novidades

DUMAGUETEÉ mais divertido nas Filipinas

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Feita por quem mergulha !!

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Naia in Kailua Bayby bodiver

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TOP 05 JAnEIRO DE 2016

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Scalefin anthia (13)por Paul Flandinette

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JAnEIRO DE 2016

TOP 05The fly

by Lopresti Davide

Golden sweepersby liquidkingdom

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TOP 05White Tip Reef Sharkby Randi Ang

JAnEIRO DE 2016

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DIVEMAGInternational Dive MagazineA DIVEMAG está disponível para ser visua-lizada em qualquer tablet ou smartphone com capacidade de ler arquivos em PDF, iPad, Android e outros. É simples e grátis: baixe a revista no seu device, entre no site da DIVEMAG selecione a edição e faça o donwload, assim que terminar, a revista será exibida no seu navegador e você po-derá optar por gravá-la em sua biblioteca de arquivos. Ex: iBooks ou similar depen-dendo da plataforma que você utiliza.

Agora é só aproveitar a sua edição da re-vista, colecionar ou enviar para os amigos, e o melhor: sem custo e sem limites.

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CONTEÚDO

SOCIAL

EDITOR KADU PINHEIRO

Feita por quem mergulha !!

>> Nesta edição <<

Prezados leitores,

Uma edição colorida e cheia de vida, folia pura para come-morar o carnaval em grande estilo, nossos colarboradores Fá-bio Freitas e Flávia Mergulhão foram ate as Filipinas e nos trou-xeram uma matéria de tirar o fôlego sobre Dumaguete, confira as fotos incríveis que eles compartilharam conosco.

Ainda nessa edição matéria também mais do que colorida so-bre mergulhos nas Ilhas Fiji, dicas para todos os gostos: do mer-gulho de praia ao Live Aboard, Laercio Horta e Denise Grego nos fazem viajar em uma matéria completa sobre esse paradi-síaco pedaço do mundo.

Cobertura completa do Prime de fotografia submarina da ABI-SUB 2015, além do ganhadores do festival de fotos de Roatan. Uma edição fotográfica em todos os sentidos, agora é só apre-ciar e sambar no enredo dos nossos colaboradores.

Tudo isso você só lê aqui na DIVEMAG !!

Águas claras e boa leitura,

Kadu Pinheiro>> Editor <<

13.DUMAGUETE

FILIPINAS

13 :: Dumaguete >> Filipinas 35 :: Ilhas Fiji 64 :: Roatan Underwater Photo festival 70 :: Meio Ambiente >> Cavalos do Mar 74 :: Prime de Foto Sub 2015 >> ABISUB

35.ILHAS FIjI

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PRESIDENTE: Flávio [email protected]

REDAçãO

DIRETOR DE PRODUTO E EDITOR: Kadu Pinheiro [email protected]

jORNALISTA RESPONSÁVEL:Kadu Pinheiro

Colaboraram nesta Edição: Fábio Freitas, Flavia Mergulhão, Laercio Horta, Denise Grego, Gordon Tillen, Gualter Pedrini

REVISãO FINAL: Flávio Lara

PUBLICIDADE: ALCIDES [email protected]

ATENDIMENTO AO LEITOR SAC: [email protected]

DIVEMAG é uma publicação on-line mensal e gratuita da Editora Dive Ltda.

Fevereiro de 2016. Ar ti gos as si na dos não re pre sen tam ne ces sa ri a men te a opi ni ão da re vis ta.

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Conselho Editorial

O conselho editorial foi formado com o intuito de manter a revista alinhada com as melhores publicações de mergulho mundiais. Os membros do nosso conselho são referências junto ao mercado de mergulho, figuras publicamente conhecidas que representam nossa atividade perante a mídia e o trade.

Foto capa: Fábio Freitas

João Paulo Pavani Franco

Carolina schrappe

Reinaldo Alberti

Alexandre Vasconcelos

EXPEDIENTE

FEVEREIRO 2016

ED.49

[email protected]

ATENDIMENTO

Gabriel Ganme

Rodrigo Coluccini

Alcides Falanghe

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Mauritius Cabo Verde Austrália Tailândia Filipinas Maldivas Indonésia Wakatobi Seychelles Moçambique Mar Vermelho Micronésia Palau TahitiIlhas Fiji

O mundo é o seu destino! Consulte seu dive center.

OCEANIA

Fotos: Kadu Pinheiro

www.azulprofundo.tur.br

ÁFRICA

ASIA

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DUMAGUETEÉ mais divertido nas FilipinasTexto e Fotos: Fábio Freitas, Flávia Mergulhão e Gordon Tillen*

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*agradecimento especial por ter cedido as fotos Grandes Angulares da Ilha de APO e pelo apoio durante a viagem.

Como diz o slogan da Secreta-ria de Turismo das Filipinas “It’s more fun in the Philippines” .....

Embalados pela diversidade marinha que víamos através de fotos de amigos e publica-ções na internet, embarcamos rumo as Filipinas em meados de novembro.

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Nosso destino: Dumaguete- localizado em Negros Oriental, em uma das 7.107 ilhas das Filipinas. Mais exatamente, Lipayo-Dauin, 30 minutos ao sul de Dumaguete.

Fomos recepcionados pela operadora de mergulho Dive Society (www.divesociety.com), que fica localizada dentro do El Dorado Beach Resort (http://en.eldoradobeachresort.com/), onde nos hospedamos.

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O resort possui acomodações de di-versos níveis, um delicioso restaurante de cozinha internacional à beira mar e para hóspedes com dificuldade de lo-comoção, mostra-se bem acessível.

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A operadora de mergulho é muito bem estruturada. Possui 3 embarcações , duas de pequeno porte (rápidas) e uma grande (que leva para mergulho nas ilhas mais distantes), dive shop , sala exclusiva para câmera fotográfica (Camera Room) e sala para guardar todo seu equipamento organi-zado (Wet Room), além de todo conforto de após o mer-gulho, você só precisar lavar sua roupa de mergulho e se preocupar com sua câmera , o restante do equipamento é responsabilidade deles ( sonho de consumo para todos os mergulhadores brasileiros). Caso seja seu interesse, a opera-dora possui todos os equipamentos para aluguel. Você tem a opção de mergulhar de ar ou nitrox (com taxa adicional).

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As saídas para mergulho são embarcadas, com exceção do “House Reef’, em frente ao Resort (saída de praia).

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Além de toda esta estrutura, conta com um staff muito simpático e solícitos, com recepcionistas, guias e dive masters sem-pre prontos a te ajudar e realizar seu so-nho de encontrar as espécies marinhas.

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Os MERGUlhOs: PROnTOs PARA EnTRAR nA áGUA?

A vida marinha é riquíssima e muito diversa.

São 20 pontos de mergulho na costa e todos para macro fotografia, a maioria dos mergulhos são feitos em ambien-te arenoso o que torna essencial o mergulho com guia, pois eles tem os olhos treinados para lhe mostrar criaturas que passariam imperceptíveis por você.

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Podemos encontrar uma grande va-riedade de nudibranquios de todas as cores e formas, peixes sapo minúsculos, polvos multicoloridos, grande diversida-de de camarões, várias espécies dos “hipnotizantes peixes palhaço, e é claro peixes múltiplos, um verdadeiro aquário de biodiversidade marinha.

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No House Reef existe um pequeno naufrágio e o projeto da Dive Society com recifes arti-ficiais. O mergulhador que quiser colaborar com a manutenção dos recifes artificiais pode ser incluído no projeto como patrocinador.

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Os mergulhos fora da costa são realizados em APO Islands, Sumilon Islands, Siquijor Islands e Cebu. Nes-tas ilhas a chance de avistar criaturas maiores é alta, então prepare sua grande angular.

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Por estarem mais distantes da costa, apresentam recifes de corais intactos, formando belas paisagens subaquáti-cas e onde abrigam cardu-mes de peixes ornamentais, anêmonas, e outras espécies da flora e fauna marinha.

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APO Islands é uma reserva marinha (marine sanctuary) protegida pelos órgãos ambientais das Filipinas.

Existe um trabalho da Universidade de Silliman, em Dumaguete, para conscientização dos pescadores e população local para a preserva-ção do ambiente marinho.

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E tem dado certo, pois até o presente momento existem 650 espécies de peixes e 400 de corais catalogadas. A maioria das espécies de corais das Filipinas são encontradas em APO.

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Em Cebu, Oslob, na praia de Tan-awan, existe o mergulho com o fascinante Tu-barão Baleia , que pode ser realizado com scuba ou snorkel. Os animais são atraídos por pescadores que jogam ca-marão na água. Muitos condenam esta prática como antinatural.

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Bom, mas como estávamos ali, não iríamos perder a opor-tunidade deste grande encontro. Optamos pelo mergulho com scuba e foi formidável. Estar perto dessas criaturas é uma experiência compensadora. Como todo mergulho com Tubarão Baleia, é proibido tocar ou molestar o animal, mas infelizmente não é o que acontece. São centenas de turistas na água fazendo snorkel e muitos quebrando as regras. Para fotografias ou video é proibido o uso de flashes e luzes.

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A melhor época para mergulho com os Tubarões Baleia é entre fevereiro e julho, onde a visibilidade é melhor.

Em Sumilon Islands, por ser próximo a Cebu, é possível avistá--los de passagem, e confessamos: é mais emocionante ainda. Ë uma criatura admirável! Em outro ponto de Sumilon (Cottage Point) mergulhamos com tubarões galha preta.

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Squijor Islands ,infelizmente não foi nossa rota para mergulho e ficará para uma próxima oportunidade.

Vale a pena um passeio pela ci-dade, não arriscamos pegar os fa-mosos taxis locais (nos pareceu um pouco inseguro e preferimos não nos aventurar), pois nosso amigo Gordon Tillen nos levou para fazer um tour pela cidade.

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Como chegar:

Diversas são as rotas e opções para se chegar até as Filipinas.

Optamos pela Qatar Airways com vôo de São Paulo até Doha (14 h de vôo) e após breve intervalo, conexão até Manila( 8 h de vôo).

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Em Manila, após 1 noite de descanso em hotel próximo ao aeroporto, pe-gamos um vôo local da CEBU Pacific Air (https://www.cebupacificair.com/) até Dumaguete com duração de 1 h.

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Equipe Mergulho Técnico

Expedições e Turismo TechFilmagem e fotografia

Cursos e Treinamento:

• Reabrether,• Cave diving, • Trimix, • Formação de instrutores,

Disponibilidade para ministrar aulas em Escolas e Dive Centers no Brasil, EUA e México

João Paulo, Pavani Franco (Johnny) Instructor Trainer IANTD

Advanced Cave: SideMount/No Mount, Advanced EANx, Advanced Recreational Trimix, Cavern, EANx Gas Blender, EANx, Introductory Cave, Normoxic Trimix , Open Water Free Diving , Open Water , Rescue, Snorkeling, Technical, Technical Cave, Technical Wreck, Trimix Gas Blender, Trimix Wreck

Contato: [email protected] + 55 (11) 98170-0130

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MergulhoTécnicowww.mergulhotecnico.com.br

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FIJIPor: Denise Greco e Laercio Horta

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Três diferentes formas de visitar as Ilhas FijiEscolha a sua... Ou

fique logo com as três!

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As Ilhas Fiji são distantes, para nós! Uma delas – Taveuni – fica exatamente sob o meridiano 180º, portanto um fuso de 15 horas em relação à Hora Ofi-cial de Brasília. Por isso, resolvemos fazer uma viagem de pesquisa para o leitor, que cobrisse, de uma só vez, o maior número possível de pontos de mergulho e uma boa diversidade de formas de estadia. Neste caso, três formas: uma casa particular, um liveaboard e um resort!

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Das quatro maiores ilhas de Fiji (de 333 existentes) – Viti Levu, Vanua Levu, Taveuni e Kadavu – escolhemos as três primeiras, por que Kadavu fica muito ao sul e não concentra os mer-gulhos mais famosos. Assim, ficamos numa casa de Vanua Levu, nas proximidades de Savusavu; num liveaboard (Island Dancer 2, da frota Agressor) que parte de Suva, em Viti Levu, rumo ao norte; e num resort (Garden Island) em Taveuni.

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Dessa forma pudemos cobrir pontos famosos de mergulho, como Rainbow Reef (no estreito Somosomo) e sua espetacular Great Whi-te Wall, a partir de Taveuni, Namena Marine Reserve, ao sul de Va-nua Levu e Bligh Waters, ao norte de Viti Levu. Fiji é particularmente conhecida pela riqueza de seus corais moles. Rainbow Reef é um nome adequado para essa explosão de cores.

Mas isso exige uma contrapartida dos mergulhadores. Corais moles só se desenvolvem em plenitude quando a correnteza é forte, o que, em geral, acontece em Fiji. Não é mergulho para principiantes!

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Foi uma viagem cansativa, mas amplamente recompensada pela hospitalidade do povo fijiano, que sempre recebe com um sor-ridente cumprimento “Bula!” – algo equivalente ao “Aloha!” ha-vaiano. Nunca havíamos visto, em nossas viagens pelo mundo, um povo tão amigável e desprendido. Basta dizer que não há tradi-ção de gorjeta em Fiji.

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Ninguém espera por um trocado por que carregou suas malas ou por que lhe serviu bem no restaurante.

Fotografar pessoas, em Fiji, é uma delícia! Assim que são fotografados – ao invés de reclamar ou de pedir compensações, como em alguns países – as pessoas agradecem com um sonoro “Vinaka!”. As crian-ças, então, correm para ver o resul-tado da foto no display da câmera! E riem muito...

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Passando pelas ruas, principalmente nas pe-quenas vilas, todos lhe dão um “Bula!”, estan-do você a pé ou mesmo de carro. Às vezes, param o que estão fazendo, mesmo com difi-culdade, para lhe cumprimentar. Um povo fe-liz, ainda que tenham pouco!

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UMA CAsA EM sAVUsAVU

Nossa aventura começou em uma casa, situada próxima à vila Nukubalavu, periferia de Savusavu (na ilha mais ao norte, de Vanua Levu). Savusavu é um porto importante para veleiros que circulam pelo mundo, tendo boa infraestrutura receptiva.

O Copra Shed, no centro, é uma dessas estruturas, tendo, além do píer, hotelaria, res-taurante, bar, lojinhas e café. Nesse café passamos boa parte das nossas doze tardes no local. A cada dia um por de sol diferente, um mais lindo que o outro. Aproveitá-vamos para atualizar Internet, via wi-fi local (pago e caro, como em todos os demais lugares que estivemos).

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Savusavu conta com vinte acomodações recomendadas, incluindo o jean Michel Cousteau Resort, especialmente voltado para a ativi-dade de mergulho. No entanto, a estadia em uma casa nos permitiu imersão mais profunda na cultura local. Nossa casa, em Nukubalavu, ficava a cerca de 8 km do centro de Savusavu. Para ir ao centro, pe-gávamos um ônibus a 70 cents de dólar fijiano (FjD 0,70) (ver conver-são em “Serviços”) ou um taxi.

O taxi do centro a Nukubalavu custa cerca de FjD 7. Mas no retorno, sem passageiros, fazem uma espécie de lotação e cobram apenas FjD 2 de cada passageiro que embarca no caminho. Seja de taxi ou de ônibus, era sempre uma oportunidade de interagir com o pessoal local. Vale lembrar que, embora conversem entre si em dialetos fijia-nos, a língua oficial, aprendida nas escolas é o inglês. A comunicação é fácil, mesmo nos pequenos vilarejos! Sempre começando com um “Bula!” e terminando com um “Vinaka”

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Além disso, tínhamos que fazer super-mercado, ir à farmácia, ao mercado, perguntar pelas lojas, ir aos restauran-tes. As opções de restaurantes, em Sa-vusavu, não são muitas, sendo o Surf and Turf o que mais gostamos.

Para quem gosta de caranguejo, co-mido com as mãos, ali há um prato im-perdível, embora um pouco caro (FjD 40). O restaurante Captain’s Table, no Copra Shed, é um pouco mais em con-ta e bem razoável.

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Do ponto de vista de mergulho, Savusavu está estrategicamente localizada, a meio caminho entre Namena Reef (ao sul) e Rainbow Reef (ao norte). A operadora Namena Divers (www.ko-rosunresort.com/fiji_diving/namena-dive) pode fazer mergulhos nesses dois recifes, dependen-do do tamanho do grupo interessado. São ex-cursões de dia inteiro, com mais de uma hora de navegação em cada sentido.

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Do ponto de vista de mergulho, Savusavu está estrategicamente localizada, a meio caminho entre Name-na Reef (ao sul) e Rainbow Reef (ao norte). A operadora Namena Divers (www.korosunresort.com/fiji_diving/namena-dive) pode fazer mergulhos nesses dois recifes, dependendo do tamanho do grupo interessado. São excursões de dia inteiro, com mais de uma hora de navegação em cada sentido.

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A kava é uma bebida preparada a partir da ma-ceração da raiz da planta yakona e tem um leve efeito anestésico na boca. Seu uso, em Fiji, é exten-sivo e cerimonial. Sempre que se visita uma vila, é educado que se presenteie o chefe (ancião) com raizes de yakona. Em contrapartida, a vila ofere-ce aos visitantes a kava já preparada em uma ti-jela de madeira, em pequenas cuias. Se o visitante aceita, deve bater palma uma vez, receber e be-ber o conteúdo da cuia num só gole, devolver a cuia com as duas mãos e bater palmas três vezes. É sinal de que gostou do presente!

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48Foto: Victor Novaes

Participamos de algumas cerimônias de kava. É sempre um evento encantador. Além da bebida, o povo da vila canta al-gumas músicas e, às vezes, dança. O can-to, às vezes, é de voz e violão, outras de canto coral a quatro vozes, geralmente com participação das crianças, surpreen-dentemente afinado.

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MERGUlhO InTEnsO EM UM lIVEABOARD

Há três liveaboards mais conhecidos em Fiji. Escolhemos o Island Dancer (www.aggressor.com/fiji.php), pela larga ex-periência da frota Agressor e não nos arrependemos. Ganhamos todas as mordomias e amenidades esperadas de um liveaboard de primeira linha. O capitão joji e o divemaster Moses co-nhecem aquelas águas como ninguém.

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O aeroporto internacional de Fiji fica em Nadi. Assim, tomamos um voo da Fiji Airways (www.fijiairways.com) – que nas conexões locais se chama Fiji Link – para se transferir de Nadi (capital turística) para Suva (capital administrativa). A Fiji Airways sempre foi pontual nos voos que fizemos e até tolerantes com nossa enorme bagagem de mergulhadores e fotógrafos sub. Cabe lembrar que alguns desses voos foram feitos em aero-naves bimotores, de apenas 20 lugares.

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Chegando em Nadi, aproveitamos para conhecer o principal ponto turístico da cidade: o Porto Denarau. É dali que partem os barcos e ferries para os resorts ex-clusivos das Ilhas Mamanucas (mais próximas e muito bonitas) e das Ilhas Yasawas (mais afastadas para nor-te e ainda mais bonitas). Nós resolvemos conhecê-las num sobrevoo de helicóptero e ficamos encantados com a beleza do mar e das praias.

No Porto Denarau existem lojas, restaurantes e bares na beira do cais. Além de estar cercado por hotéis in-ternacionais de primeira linha e campo de golfe, to-dos interligados por um pequeno ônibus circular – o Bula Bus. Num dos bares vimos um grupo se servindo de cerveja, diretamente do barril transparente e gela-do, colocado sobre a mesa. A principal cerveja local é a Fiji, encontrada nas versões Bitter, Gold e Premium. Mas gostamos muito da Vonu (significa tartaruga, que é o animal símbolo de Fiji), a qual destina parte de seu lucro para entidade de preservação ambiental.

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Ainda no centro de Nadi, demos uma olhada no templo hinduísta (boa parte da população de Fiji é composta de indianos, que, no pas-sado, foram levados para trabalhar na lavoura de cana-de-açúcar) e no mercado de artesanatos. Nada que valha a pena.

Como em toda cidade (relativa-mente) grande o comércio é agres-sivo e baseado na barganha. Um comerciante nos atraiu oferecendo kava e depois, como não compra-mos nada, cobrou pela kava, algo absolutamente inimaginável para a cultura local.

Suva não tem tantas atrações turís-ticas e, por isso, fomos diretamente para o embarque do liveaboard. A transferência do aeroporto ao cais é feito numa van, cruzando floresta tropical típica.

Nosso grupo era composto de dez passageiros – a lotação total do barco, composto de cinco cabines duplas – sendo oito norte-america-nos e nós dois, brasileiros. A conver-sa, portanto, girava em torno da cultura norte-americana. O que não deixa de ser um vínculo inte-ressante, embora bem diferente da experiência anterior, com a casa.

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Os mergulhos foram espetaculares, dentre os melhores que já fize-mos na vida. Inicialmente o barco navega, durante a noite, até a Ilha Makongai. São oferecidos cinco mergulhos diários, quatro diurnos e um noturno. Tomamos um cold breakfast às 7:00 h e iniciamos primeiro mergulho às 8:00 h.

Depois um hot breakfast e novo mergulho às 11:00 h. Depois do almo-ço, outro mergulho às 13:30 h. Um lanchinho reforçado e novo mer-gulho às 16:00 h. Depois um noturno às 18:00 h, que acabamos não fazendo.

Por último um jantar de gala, com direito a bebidas. Isso se repetiu nos quatro dias seguintes, sempre com cinco mergulhos e cinco refeições cinco estrelas. Na sexta feira, um mergulho pela manhã e o retorno para Suva. Desembarque no sábado pela manhã.

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No segundo dia, após o jantar, o barco inicia navegação em direção à região de Bligh Waters. No quarto dia atinge Namena Reef. No sexto dia retorna, pas-sando por nGau Island. Os mergulhos que mais gostamos foram Cat’s Meow, em Bligh Waters, Chimneys, em Name-na e Nagali Passage em nGau.

O primeiro pela quantidade incrível de peixes, o segundo pelos peixes, nudib-rânquios e corais moles. O terceiro pela quantidade absurda de tubarões, numa sessão de alimentação. O frenesi da moçada chega a assustar, mesmo para quem já está habituado a esse tipo de coisa. A maioria dos mergulhos são drifts, com apoio de um barco inflável.

A PAz DE UM REsORT

O pequeno bimotor da Fiji Airways nos le-vou com segurança de Suva diretamen-te para o aeroporto Matei, em Taveuni. Lá já nos esperava a van do Garden Island Resort (www.gardenislandresort.com). Taveuni, como as outras ilhas de Fiji, é um jardim tropical. Mas, particu-larmente, Taveuni é muito arborizada e florida, talvez por que tenha maior inci-dência de chuvas. Por isso é chamada de Garden Island. O resort adotou a co-dinome da ilha.

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Existem várias cachoeiras para serem visita-das, no lado leste da ilha, oposto ao lado do resort. Numa primeira vez visitamos as cacho-eiras de Tavoro, no Bouma National Heritage Park. Paga-se uma taxa de FjD 15 por pes-soa, com direito a caminhar por uma trilha, bem cuidada, que leva a três cachoeiras. A primeira é facilmente alcançada, com 20 mi-nutos de caminhada. Tem um bom lago para nadar. A segunda exige mais uma hora de caminhada íngreme. A terceira, outra hora adicional, bastante íngreme.

A segunda prima pela força, a terceira pela serenidade do lugar. Numa outra vez, visita-mos a cachoeira Wai ni Bau, a partir da vila Lovena, que fica no fim da estrada do lado leste da ilha. Paga-se FjD 25 de taxa de ma-nutenção do parque, mais FjD 40, se quiser voltar de caiaque. Inicia-se por uma cami-nhada costeira, naquela que é considerada a praia mais bonita da ilha (embora nós, bra-sileiros, tenhamos dificuldade de classificar bem uma praia que depende da maré e fica com todo fundo exposto na maré baixa).

De qualquer forma, a paisagem é muito bo-nita, com coqueiros na beira da praia e uma mata exuberante na parte interna. São 2,5 horas de caminhada até a cachoeira. Resol-vemos voltar num comboio de três caiaques duplos, com apoio de um barco. Uma aven-tura e tanto, considerando o tamanho das ondas do mar!

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Aproveitamos o carro alugado do primeiro dia e visitamos outras duas atrações, próximas do resort. A propósito, não espere por gran-des companhias internacionais de aluguel de carros! Quem nos alugou o carro foi um particular, conhecido do staff. A primeira atra-ção foi o marco do meridiano 180º. O cartaz indica uma data de um lado do marco e outra data do outro lado. Isso só não acontece por que, oficialmente, a Linha de Data do meridiano 180º é desviada para manter toda ilha numa só data.

Outra atração foi a missão católica de Wairiki e sua graciosa igreja. Tivemos sorte! Era domingo e o coral de crianças estava cantando. Conta a história que essa missão foi construída em homenagem a um padre francês, que ajudou os fijianos na estratégia de guerra para derrotar os invasores de Tonga. Foi o primeiro local em que os guerreiros de Tonga foram derrotados. Em grande celebração, eles foram comidos com fruta-pão! Sim, os fijianos primitivos eram canibais...

O Garden Island Resort é um bálsamo para o corpo e para a alma. Principalmente para quem vinha de uma semana de mergulhos intensos. Diferentemente das duas acomodações anteriores, aqui vivemos mais nossa vida a dois. Todos os quartos são voltados para o por de sol no mar, com as montanhas de Vanua Levu ao fundo. Os do piso inferior possuem uma varanda com jacuzzi. Na frente, muitas árvores e coqueiros com algumas redes de balanço. Logo adiante dos olhos a beleza do Somosomo Strait.

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O dive Center do resort – Rainbow Reef Divers – fica, convenientemente, a uns poucos passos dos quartos. Ao chegar lá uma surpresa! Um dos as-sistentes de mergulho era o brasileiro Leonardo, que nos ajudou muito. Os dive masters são fijianos, que conhe-cem profundamente o estreito Somo-somo. A equipe da operadora tomou conta de todo nosso equipamento. Lavava e armazenava após cada mergulho.

O próprio dono do hotel, muito aten-cioso, nos acompanhava na maioria dos mergulhos. Possuem três barcos, que podem lidar com até 30 mer-gulhadores. No nosso período eram apenas oito. A região de Somosomo possui sete operadoras, sendo cinco em Taveuni e duas no lado de Vanua Levu.

Mas a posição da Rainbow Reef Di-vers é estratégica, podendo atingir a maioria dos sítios de mergulho do es-treito com apenas 10 ou 15 minutos de navegação. Em geral fazem uma saída pela manhã e outra pela tarde, cada uma com dois cilindros.

O mergulho mais espetacular fica no coração do Rainbow Reef: a Great White Wall é um paredão de 60 m de extensão e 40 de profundidade, totalmente coberto de coral mole branco.

Uma visão ímpar, de tirar o fôlego! In-felizmente os corais só atingem sua plenitude quando a correnteza é for-te. Uma imagem impossível de foto-grafar com a grandeza que o lugar merece. Outro lugar que nos impres-sionou pela variedade de vida foi The Ledge, bem na borda do estreito.

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DICIOnáRIO FIJIAnO

Bula! = Saudação (a rigor significa “vida”); Vinaka = Obriga-do; Keri Keri = Por Favor; Vosota = Desculpe; Moce = Até Logo; Wai = Água; Cagi Cagi = Com Muito Vento; Yalewa = Mulher; Tagane = Homem; Marama = Senhora; Turama = Senhor.

A língua falada é um pouco diferente da forma escrita. Antes de um “d”, um “g” ou um “q”, se pronuncia um “n” anasa-lado. Assim, Nadi se lê como Nandi; Gau se lê como nGau; Yaqona se lê como Yanqona. Além disso, o “c” soa como o “th” do inglês. Assim, Moce se lê como Mothe; Cagi Cagi se lê como Thagui Thagui.

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CÂMBIO

Dólar Fijiano: 1FjD = US$ 0,45 = R$ 1,50 (em Maio/2015).

COMO ChEGARA Fiji Airways – www.fijiairways.com – oferece voos para o Aeroporto Internacional de Nadi (Fiji) por US$ 1.400,00, a partir de Los Angeles, ou US$ 588,00, a partir de Auckland (Nova Zelândia). Em Maio/2015, o melhor preço global foi chegar a Auckland através do Chile, acrescentando US$ 1.514,00 para o trecho Rio-Santiago-Auckland.

Todos os voos entre as ilhas foram feitos com a Fiji Ai-rways/Fiji Link – www.fijiairways.com Exemplos de preços: Nadi/Savusavu/Nadi – US$ 255,00; Nadi/Taveuni/Nadi – US$ 305,00

lIVEABOARDAgressor – www.agressor.com – US$ 2.995,00 (cabine luxo), US$ 3.195,00 (cabine master) – valor por semana/pessoa, com tudo incluído, exceção de equipamentos extras e nitrox.

OnDE FICAREm Taveuni ficamos no Garden Island Resort:www.gardenislandresort.comPacotes de 7 dias, quarto com vista para o mar, todas as refeições, 5 dias com dois mergulhos de barco, mer-gulhos ilimitados de praia durante o horário que o cen-tro de mergulho esteja aberto (8h às 15h): Simples – US$ 1.848,00 Duplo – US$ 1.386,00 Triplo – US$ 1.231,00. Inclui translado in/out do aeroporto Matei.

OPERADORA DE MERGUlhO InDEPEnDEnTEEm Savusavu, a operadora Namena Divers (www.koro-sunresort.com/fiji_diving/namena-dive) pode fazer mer-gulhos no recife local ou nos pontos mais distantes (sob demanda de grupos). Um mergulho local de 2 tanques custa FjD 255 (cerca de US$ 115,00), A viagem (com al-moço) para Namena Reef custa FjD 200 (US$ 90), mais FjD 150 (US$ 68) por tanque utilizado. Também fazem alu-guel de equipamentos e cursos padrão PADI.

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A MAR A MAR EsCOlA DE MERGUlhO – sEDIADA EM BElO hORIzOnTE - VEnCE O DAn MEMBER’s ChOICE AWARDs nA AMÉRICA DO sUl

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A Mar A Mar – a escola de mergulho mais premiada do Brasil - foi uma das vencedo-ras do DAN Member’s Choice Awards 2015. A escola foi a escolhida da América do Sul por suas contribuições destacadas para a segu-rança do mergulho.

O DAN Member’s Choice Awards promove a votação entre mergulhadores com o intuito de eleger as três empresas e os três profissio-nais de mergulho no mundo que mais atua-ram de forma significativa pela segurança do mergulho.

Com uma trajetória de 30 anos em Belo Hori-zonte e formando mergulhadores pelo mun-do, a Mar A Mar possui 22 instrutores em sua equipe e é a única escola a contar com um instrutor trainer em seu corpo docente.

É umaempresa afiliada a Abeta (Associa-ção Brasileira das Empresas de Ecoturis-mo e Turismo de Aventura), a DAN (Divers Alert Network), a D&B (Dun and Bradstreet), a PADI (Professional Association of Diving Ins-tructors) e a SSI (Scuba School International).

Paula Loque, Diretora da Mar A Mar Escola de Mergulho, recebendo o prêmio das mãos do Presidente da DAN International, William Ziefle, em Orlando, na Flórida.

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A maior Barreira de Corais do Caribe, praias paradisíacas e um resort exótico.Centro PADI 5 Estrelas, centro de fotografia, câmara hiperbárica própria.Mergulhos com golfinhos, tubarões,tartarugas, naufrágios e milhares depeixes. Passeios a cavalo, caiaque,passeios pela selva, canopy ousimplesmente relaxar embaixo daspalmeiras. No AKR, as aventurassurgem naturalmente. Roatan • Bay Islands

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nOVIDADEs DA IAnTD“É com orgulho que a IANTD anuncia que, juntamente com uma equipe mundial de especialistas, estamos adicionando uma série separada de programas de forma-ção de mergulhadores e Instrutores. Estes programas serão tratados como IANTD GTP (Gear Team Performance). Esta série de programas incluirão RATIO DECO e Team Con-figuration proporcionando assim novos desafios para os mergulhadores e instrutores.

Estes programas não substituem nem sobrepõem os programas existentes IANTD que nos orgulhamos tanto dos materials educacionais e dos cursos propriamente ditos. Eles simplesmente oferecem aos mergulhadores e instrutores outra experiência e incorpo-ram uma filosofia disciplinada. “

Tom Mount Ph.D., Th.D., N.D.

Durante 2016, a IANTD estará adicionando, com uma equipe mundial de especialis-tas, um novo ramo que chamamos de IANTD GTP (Gear. Team. Performance).Esta nova série de cursos serão um complemento para a linha existente de cursos IANTD. Estes cursos centram-se nas filosofias de Gear (Equipamento), Team (Equipe) e Performance (Performance). Por isso, naturalmente escolhemos o acrônimo GTP.

Com a nova linha IANTD GTP de formação, o presente e futuro mergulhador e Instru-tor IANTD, ainda será beneficiando os programas originais da IANTD. Mas agora os mergulhadores e instrutores IANTD terão a opção de prosseguir nesta linha de cursos, com o foco em uma configuração em equipe, trabalho em equipe e habilidades de mergulho.

A porta de entrada para a IANTD GTP, é o curso “Excel”. O curso EXCEL permite os alu-nos utilizarem configurações Sidemount e Backmount, bem como Rebreathers. Além do conceito GTP, o curso Excel incorpora as habilidades vitais para o mergulho, flutu-abilidade e técnicas de propulsão. Após completar o curso de Excel, o aluno tem a oportunidade de escolher uma variedade de outros cursos voltados para seus interes-ses particulares de mergulho. O mergulhador pode escolher seu desenvolvimento nas áreas de Águas Abertas (Openwater), Wreck (Naufrágios) e Caverna (Cave).

Breve descrição da espinha dos cursos da linha IANTD GTP:• O curso Excel terá 3 certificações diferentes:o Recreativa (30m EAN 32)o Tec (30m EAN 32)o Trimix (40m TMX 28/30)• RATIO Deco: 60m• RATIO Deep: 90m 63

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IANTD GTP é baseada em uma filosofia da equipe de mergulho, que se baseia em nossos cursos IANTD existentes, mergulhadores e instrutores não poderão realizar um “Crossover” direto sem passar por treinamento adicional.

Os programas da IANTD GTP são baseados em uma filosofia de mer-gulho disciplinada que complementa os cursos IANTD existentes. Para mergulhadores experientes e instrutores, será dada a oportunidade de participar de crossovers diferenciados.

A IANTD estará fornecendo informações adicionais sobre os programas para permitir que você possa começar a oferecer estes novos e exci-tante programas em breve.É nosso objetivo lançar os programas centrais, no Brasil, Excel, Ratio Deco e Cave, no segundo semestre de 2016. Os programas adicionais rapidamente seguirão os mesmos passos e esperamos ter todos os pro-gramas, manuais e vídeos prontos para lançamento mundial na DEMA 2016 em Las Vegas.

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Entre os dias 26 setembro e 3 outubro de 2015 o Turquoise Bay Resort and Subway Watersports sediou o primei-ro Roatan Underwater Photo Fest. Dezesseis participantes se reuniram durante uma semana de mergulho para tirar fotos, e aprender mais sobre fotografia subaquática. Um grupo internacional incluindo os anfitriões Brandi Mueller, Sandy Sondrol, Paddy Ryan e Tim Blanton.

ROATAn UnDERWATER PhOTO FEsT 2015

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Ao longo da semana os participantes mergulharam nos melhores pontos de Roatan, incluindo mergulhos em pa-redes, cavernas, mergulhos noturnos, golfinhos, tubarões e naufrágios.

Os mergulhadores também visitaram o Anthony’s Key Re-sort para participar do mergulho com golfinhos e mergu-lhar nos destroços do naufrágio El Aguila. No outro dia mer-gulharam com tubarões no West End. Durante as noites os participantes tiveram a oportunidade de relaxar e ouvir palestras dos anfitriões e discutir como obter as melhores fotos, cuidados e manutenção de equipamentos de foto subaquática, uma visão geral de fotografia e edição.

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ROATAn UnDERWATER PhOTO FEsTDave Anders 1st Sharks

Sam Delgreco 1st Dolphins

Mike Michael Precechtel 1st Night

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O festival teve a honra de ser patrocinado por muitos dos principais nomes da indús-tria de mergulho mundial, Principais patro-cinadores incluídos Ikelite, PADI, o Travel Network PADI e muito mais.

prêmios generosos foram doados ao fim do evento aos participantes, como flashs da Ikelite, Vega vídeo e Sola light and mo-tion, um pacote de fotografia Nightsea flu-orescência e muito mais.

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David Herrick Grand Prize Edgar Rowton 2nd Night

Lisa Andres 1st Compact

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No final os participantes tiveram a oportuni-dade de compartilhar suas habilidades de fotografia em um concurso incluindo cate-gorias de noturno, golfinhos e tubarões e melhor foto câmera compacta, e melhor foto DSLR. Os vencedores foram:

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Group Photo by Sandy Sondrol

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Noturno1st Micahel Precechtel2nd Edgar Rowton3rd Kieran Chin Cheong

Golfinho1st Sam Delgreco2nd Lisa Andres3rd Sarah Smith

Tubarão1st David Andres2nd john Gordon3rd David Herrick

Camera Compactas1st Lisa Andres2nd Kieran Chin Cheong3rd Sarah Smith

DSLR Camera1st john Gordon2nd Sam Delgreco3rd Edgar Rowton

Grande prêmioDavid Herrick

Celebrating their wins the group ended the week with a causal party to reminisce about the week, as those last photography questions, and discuss upcoming underwa-ter photography dive trips (including to come back to Ro-atan next year!)

The Roatan Underwater Photo Fest aims to be an annu-al event and will take place next year September 24th through October 1st concurrently at Turquoise Bay Re-sort and the Mayan Princess Resort on Roatan, Honduras. Next year will have a full line-up of professional photogra-pher hosts including Brandi Mueller, joseph Tepper, Sandy Sondrol, and others. join us next year for the photogra-phy, diving, and fun!

Links:

http://roatanunderwaterphotofest.comhttp://www.turquoisebayresort.comhttp://www.mayanprincess.com

ROATAn UnDERWATER PhOTO FEsT

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john Gordon 1st dslr

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CAVAlOs DO MAR COnsCIênCIA PARA PREsERVARTexto: Gualter Pedrini & Suzana Ramineli Fotos: Gualter Pedrini

É fácil listar características incomuns sobre o cavalo-marinho, mas o aspecto mais conhecido e incrível desses animais está na gra-videz masculina. O cuidado paterno é encontrado em toda fa-mília Syngnathidae, o grupo de peixes de que o cavalo-marinho faz parte, junto com seus “primos”, os dragões-do-mar e os peixes--cachimbo, estes últimos também presentes na costa brasileira.

Com o objetivo de pesquisar e difundir informações para a con-servação dos cavalos-marinhos no Brasil, foi criado o Projeto Ca-valos do Mar. Dentre as várias pesquisas científicas e campanhas educativas, um dos focos do Projeto é orientar os praticantes de mergulho a terem condutas mais adequadas em relação a essa fauna tão sensível.

Se você for um dos sortudos a encontrar um cavalo-marinho ou um peixe-cachimbo, lembre-se de que é importante seguir as re-gras básicas do bom mergulhador e algumas orientações para não prejudicar ainda mais esses fantásticos seres.

1 – Evitar o assédio. O cavalo marinho é uma celebridade para os mergulhadores, mas é um peixe muito frágil. Tanto o Dive Master quanto o Instrutor devem controlar a concentração de mergulha-dores envolta do animal.

O simples movimentar do braço pode criar uma corrente de água capaz de deslocá-lo do local que ele escolheu para se camuflar. Isso o deixa vulnerável a predadores.

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2 – Não deixe o cavalo-marinho estressado. Caso se sinta pertur-bado, ele irá abaixar a cabeça junto ao tronco e “dar de cos-tas” para o mergulhador. Nesse momento, devemos nos afastar do animal e deixá-lo relaxar novamente. Esses animais não pos-suem dentes nem estômago, de modo que o alimento passa tão rápido pelo seu trato digestivo que eles precisam comer durante grande parte do dia. Se sentirem que estão ameaçados por um mergulhador excessivamente curioso, irão interromper a alimen-tação, o que pode gerar problemas.

3 – Não Toque no Cavalo Marinho nem no lugar onde ele está fi-xado - O simples tocar não causa sua morte instantânea, mas irá remover uma proteção natural que ele tem no corpo, o muco, prejudicando a saúde do peixe. Além disso, cavalos-marinhos e peixes-cachimbo são animais que frequentam um espaço limi-tado do recife, onde se alimentam, namoram e se protegem de predadores. Uma vez acuados, ou pelo toque ou pela alteração do seu habitat, eles irão mudar de local e ficarão mais expostos vulneráveis.

4 – Não persiga. Alguns estudos em laboratório demonstraram que o flash das câmeras subaquáticas não causa grandes efei-tos nos cavalos-marinhos em vida livre, durante o dia, mas o as-sédio dos fotógrafos, sim. Mantenha certa distância, tenha mais paciência na hora de fotografar e menos manipulação do ani-mal. Se, mesmo com todos esses cuidados, o cavalo-marinho sair de onde estava e nadar para outro local, é melhor não segui-lo, pois isso o deixará mais estressado.

5- Mantenha um bom controle da flutuabilidade e o equipamen-to bem afivelado junto ao corpo – Prefira nadar a certa distân-cia das algas, esponjas e corais, a fim de não tocar esses subs-tratos que cavalos-marinhos usam para se apoiar. Essa conduta evita também que o empuxo de água criado pelas nadadeiras levante suspensão ou desloque o animal de onde está fixado. Siga essas orientações mesmo se estiver em apneia ou nadando sobre um banco de areia, local muito apreciado pelos sensíveis peixes-cachimbo.

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MEIO AMBIEnTE | CAVAlOs DO MAR

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6- Não comprar cavalos-marinhos nem peixes-cachimbos (vivos ou mortos). – Por ano, milhões desses animais são capturados e comercializados para uso em aquários, enfeites ou para fins me-dicinais folclóricos (sem qualquer comprovação científica). No Brasil, a Lei de Crimes Ambientais (nº 9605/98) proíbe a coleta de animais silvestres.

7 – Fundeie sua embarcação em locais apropriados Cavalos--marinhos e peixes-cachimbo costumam frequentar pequenas profundidades e seu habitat fica ameaçado com o fundeio de embarcações. Sempre que houver poitas disponíveis, amarre sua embarcação ao invés de jogar a âncora. Caso não exis-tam, procure uma rocha lisa (sem corais, esponjas, ouriços etc.) e prenda a âncora ao invés de jogá-la. Fique atento também ao cabo do barco, pois ele pode quebrar os organismos ao se mo-vimentar com as ondas e correntes marinhas. É mais trabalhoso, mas muito mais consciente.

8 – Não prestigie passeios turísticos que manipulem animais: A tentação é grande de visitar atividades turísticas que retiram os cavalos-marinhos do seu ambiente e os deixam expostos em po-tes de vidro. Por um lado, determinadas comunidades têm sua principal fonte de renda nesses passeios, que também permitem uma maior aproximação do turista com o peixe. Entretanto, essa manipulação, quando feita sem o devido preparo ou de modo não consciente, interfere na ecologia dos cavalos-marinhos: se-para casais; interrompe a alimentação; muda bruscamente a temperatura da água; desfaz a camuflagem.

*Suzana Ramineli é Coordenadora do Projeto Cavalos do Mar. Para saber mais informações sobre cavalos-marinhos e peixes--cachimbo e acompanhar as atividades do Projeto:envie e-mail para [email protected]

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ou acesse:

www.cavalos-do-mar.blogspot.comwww.instagram.com/cavalos_do_marwww.facebook.com/cavalosdomar

Acompanhe o trabalho do fotógrafo Gualter Pedrini em:www.facebook.com/bocasaovento/www.bocasaovento.com.br

MEIO AMBIEnTE | CAVAlOs DO MAR

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De 20 de novembro a 20 de dezem-bro de 2015, foi realizado o 1° PRIME DE FOTOSSUB – ABISUB, um campeo-nato on-line promovido pela Associa-ção Brasileira de Imagens Subaquá-ticas (ABISUB), onde o participante deve submeter fotos dentro das ca-tegorias exigidas e exclusivamente obtidas em território nacional.

A classificação até o 12°coloca-do de cada categoria (Master ou Iniciante) no Prime 2015, garantiu vaga para o Campeonato Nacional de Fotosub 2016, a ser realizado em Cabo Frio /Rj de 30 de março a 03 de abril deste ano.

1° PRIME DE FOTOsUB ABIsUB 2015

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Por: Flávia Megulhão

Ruver Bandeira 1° Lugar MMC

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FOTOGRAFIA: 1° PRIME DE FOTOsUB – ABIsUB-2015

As categorias foram: Master (aquele fotógrafo que já havia participado de competições anteriores e detentores de DSRL ou Miroless) e Iniciantes (Cate-goria que envolvem os novatos da Fo-tosub, sejam eles fotógrafos de DSRL , Miroless ou Compacta).

Noeli Lara 1 Lugar Peixe

Roberto Formiga 3 Lugar Peixe Alvaro Velloso 2 Lugar Peixe

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Um número surpreendente de fotógrafos se inscreveram nesta edição: 25 na categoria Master e 32 na categoria Iniciante, to-talizando 57 competidores no geral.

Os competidores Iniciante deveriam submeter três fotografias nas seguintes categorias: Grande Angular (ambiente marinho com ou sem modelo), Close Up (foto de aproximação de algu-ma criatura marinha) e Peixe.

FOTOGRAFIA: 1° PRIME DE FOTOsUB – ABIsUB-2015

Ulisses Turati 2 Lugar MCU

Flavia Dalla Santa 1 Lugar MCU

Ruver Bandeira 3 Lugar MCU

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FOTOGRAFIA: 1° PRIME DE FOTOsUB – ABIsUB-2015Waldemar Oliveira 1 Lugar MGA

Leo Francini 3 Lugar MGA

Ruver Bandeira 2 Lugar MGA

Os competidores Iniciante deve-riam submeter três fotografias nas seguintes categorias : Grande Angular ( ambiente marinho com ou sem modelo), Close Up (foto de aproximação de alguma cria-tura marinha) e Peixe .

já os competidores Master par-ticiparam em 5 categorias, a sa-ber: Grande Angular, Close up, Peixe, Temática ( a escolha do tema foi a cor amarela) e criativa ( onde o fotografo poderia usar e abusar de sua criatividade e téc-nicas).

Fotografias de alto nível foram submetidas e os jurados tiveram um trabalho extra para avaliá-las e escolher as melhores em cada categoria.

A ABISUB teve a honra de ter como jurados os seguintes no-mes: Laercio Horta (Presidente do juri),Denise Greco, Ary Amaran-te, Luiz Fernando Cassino, Edu-ardo Resende, Kadu Pinheiro e joão Paulo Cauduro Filho.

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FOTOGRAFIA: 1° PRIME DE FOTOsUB – ABIsUB-2015

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Athila Bertoncini 2 Lugar MMC Raimundo Herculano 3 Lugar MMC

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Categoria Master Geral:

1° RUVER BANDEIRA2° ROBERTO FORMIGA3° ULISSES TURATI4° ATHILA BERTONCINI5° ALVARO VELLOSO6° WALDEMAR DE OLIVEIRA7° FABIO FREITAS8° FLAVIA DALLA SANTA9° NOELI LARA RIBEIRO10° FERNANDO CLARK10° BERNARDO MELLO12° CARLOS MONTECHI

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FOTOGRAFIA: 1° PRIME DE FOTOsUB – ABIsUB-2015

79DIVEMAGInternational Dive Magazine

Fabio Freitas 3 Lugar MTE

Roberto Formiga 2 Lugar MTE

Ulisses Turati 1 Lugar MTE

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FOTOGRAFIA: 1° PRIME DE FOTOsUB – ABIsUB-2015

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Ricardo Marques 3 Lugar ICU

Fernanda Saldanha 2 Lugar ICUPeu Guerbas 1 Lugar ICU

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FOTOGRAFIA: 1° PRIME DE FOTOsUB – ABIsUB-2015

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Peu Guerbas 2 Lugar IPE

Celina Azevedo 1 Lugar IPE

Dan Dublisnki 3 Lugar IPE

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FOTOGRAFIA: 1° PRIME DE FOTOsUB – ABIsUB-2015

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Marco Andre Favarini 2 Lugar IGA

Fabio Ludmer 1 Lugar IGA

Peu Guerbas 3 Lugar IGA

A ABISUB parabeniza a todos os competidores em especial aos vencedores de cada categoria e medalhistas, os troféus e medalhas serão entregues na cerimônia de encerramento do Campeonato Nacional 2016.

O resultado final com as classificações e o portifólio por participantes pode ser conferido na página da ABISUB : http://www.abisub.com.br

Categoria Iniciante Geral:

1° PEU GUERBAS2° FABIO LUDMER3° CELINA AZEVEDO4° RICARDO MARQUES DIAS5° FERNANDA SALDANHA6° MARCO ANDRE FAVARINI7° DAN DUBLINSKY8° SAMANTA TOLEDO PADILHA9° VANIA MELLO10° FABIO VANNI11° PRISCILA FERNANDES12° HELENA BRAGA

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O SMS75 é a evolução de anos de desenvolvimento do sistema sidemount que começou com o SMS100. Um produto copiado e modificado por anos para o uso de sidemount técnico, e que se tornou mais popular ainda com o leve SMS50. Esses dois modelos tem sido usados por mergulhadores extremos de caverna, e o novo SMS75 foi direcionado para todos os tipos de mergulho, do técnico ao recreativo.

O correto trim é a chave para um bom mergulho, esse colete foi projeta-do para entregar o posicionamento perfeito tanto no uso com sidemount ou uso de duplas e cilindros simples de montagem convencional, permite ainda a montagem da traquéia invertida para uso mais avançado com side.

Características:

Formato trapezóide para otimizar o trimAcompanha elásticos e cintasPermite montagem de traquéia invertidaPerfeito para qualquer tipo de mergulho

Especificação:

• Feito em cordura 1000D• 40 lbs. / 18 kgs de inflagem• Tamanhos: SM/MD, LG/XL and XXL• Sistema de lastro

SMS 75 Harness Sidemount

Distribuidor oficial:www.infinitysports.com.br

Comercial: 55 (11) 95578-2457Consulte seu dive center

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