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A1- DIVERSIDADE E A1- DIVERSIDADE E UNIDADE BIOLÓGICA UNIDADE BIOLÓGICA 1 – A BIOSFERA

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A1- DIVERSIDADE E A1- DIVERSIDADE E UNIDADE BIOLÓGICAUNIDADE BIOLÓGICA

1 – A BIOSFERA

Page 2: Diversidade Na Biosfera Scribb

SISTEMASISTEMA

Qualquer parte do Universo constituída por matéria e

energia, possuindo sempre uma fronteira (real ou

imaginária) com o meio envolvente.

Sistema Terra

Page 3: Diversidade Na Biosfera Scribb

TIPOS DE SISTEMATIPOS DE SISTEMA

Os sistemas podem classificar-se em abertos, fechados e isolados.

Page 4: Diversidade Na Biosfera Scribb

SUBSISTEMASSUBSISTEMASQuando um sistema é constituído pela união

de várias partes, diz-se que é composto.Cada uma das partes chama-se subsistema.

Subsistemas terrestres

Page 5: Diversidade Na Biosfera Scribb

BIOSFERABIOSFERACamada superficial terrestre capaz de

suportar vida.

Inclui:

•A vida na Terra

• O ambiente onde

essa vida se

desenrola

•As relações que

se estabelecem

entre todos os

seus elementos.

Page 6: Diversidade Na Biosfera Scribb

VIDA NA TERRAVIDA NA TERRA

A vida na

Terra

surgiu à cerca

de 3800

milhões de

anos.

Page 7: Diversidade Na Biosfera Scribb

DIVERSIDADEDIVERSIDADESeres unicelulares – constituídos por uma

célula.

Seres pluricelulares – constituídos por duas ou mais células.

Page 8: Diversidade Na Biosfera Scribb

Níveis de Níveis de organização organização

biológicabiológica

Page 9: Diversidade Na Biosfera Scribb

Níveis de organização biológicaNíveis de organização biológica

Page 10: Diversidade Na Biosfera Scribb

Níveis de organização biológicaNíveis de organização biológica

Page 11: Diversidade Na Biosfera Scribb

ECOSSISTEMASECOSSISTEMAS

Componentes abióticosComponentes abióticos

• Fatores físicos e químicos do meio

• Influenciam a distribuição e a quantidade

de organismos num ecossistema

Componentes bióticosComponentes bióticos

Page 12: Diversidade Na Biosfera Scribb

Componentes abióticos Componentes abióticos dos ecossistemasdos ecossistemas

Page 13: Diversidade Na Biosfera Scribb

Os seres vivos não dependem apenas das condições físicas dos

ecossistemas. Para assegurarem a sua sobrevivência, os seres

vivos relacionam-se uns com os outros.

Como se relacionam os indivíduos?

Relações bióticas

Componentes bióticos Componentes bióticos dos ecossistemasdos ecossistemas

Page 14: Diversidade Na Biosfera Scribb

Como se relacionam os indivíduos?

As relações bióticas podem estabelecer-se entre:

Seres vivos da mesma espécie. Seres vivos de espécies diferentes.

Relações intraespecíficas Relações interespecíficas

Page 15: Diversidade Na Biosfera Scribb

Quais são as relações intraespecíficas?

Logo, quando os recursos são

escassos:

Competição intraespecífica

Os indivíduos da mesma espécie necessitam dos mesmos recursos (habitat, alimentação, reprodução).

Os indivíduos

competem entre

si.

Em situações extremas pode ocorrer

canibalismo.

Page 16: Diversidade Na Biosfera Scribb

Quais são as relações intraespecíficas?

Cooperação intraespecífica

Por vezes, de modo a melhorarem as suas hipóteses de sobrevivência, os animais organizam-se.

Page 17: Diversidade Na Biosfera Scribb

Quais são as relações intraespecíficas?Se a cooperação entre indivíduos da mesma espécie for

muito organizada

Sociedades

Na colmeia, existe apenas uma rainha, responsável pela reprodução das abelhas.

As obreiras, apesar de estéreis, são as mais numerosas. Trabalham para manter a colmeia.

O exemplo mais sofisticado é o

das abelhas que cooperam para

um objetivo comum: manter e

proteger a colmeia.

formam-se

Page 18: Diversidade Na Biosfera Scribb

Quais são as relações interespecíficas?

As relações entre espécies diferentes podem ser:

Desfavoráve

is

Favorávei

s

quando uma das espécies é

prejudicada.

quando pelo menos uma das espécies é beneficiada e a outra não é prejudicada, podendo mesmo ser beneficiada.

Page 19: Diversidade Na Biosfera Scribb

Quais são as relações

interespecíficas desfavoráveis?

Gera-se uma relação de competiçãoAmbas as

espécies são

prejudicadas.

Quando os indivíduos de espécies diferentes necessitam do

mesmo recurso (alimento, território, etc.):

Page 20: Diversidade Na Biosfera Scribb

Quais são as relações

interespecíficas desfavoráveis?

Parasitis

mo

•o parasita é

beneficiado;•o hospedeiro é

prejudicado.

Quando um organismo (parasita) vive dependente de

outro (hospedeiro), retirando-lhe os recursos:

A carraça é um ectoparasita que se alimenta do sangue dos mamíferos.

A lombriga é um endoparasita que se instala no intestino do homem e de outros animais.

Page 21: Diversidade Na Biosfera Scribb

Quais são as relações

interespecíficas desfavoráveis?

Predação

o predador é

beneficiado;

a presa é

prejudicada.

Quando um ser vivo (predador) come outro ser vivo (presa):

A joaninha é um predador voraz de pulgões.

Uma mosca ficou presa nas folhas de uma orvalhinha (planta carnívora).

Page 22: Diversidade Na Biosfera Scribb

Quando as espécies envolvidas numa relação são beneficiadas

Quais são as relações interespecíficas

favoráveis?Mutualismo

Se os dois organismos não podem viver

separados

Relação

obrigatóriaSimbiose

Os líquenes são uma associação de um fungo com uma alga, de tal forma que não podem viver separados.

Page 23: Diversidade Na Biosfera Scribb

Se os organismos podem viver separados e apenas se relacionam

para melhorar as

suas hipóteses de sobrevivência

Quais são as relações interespecíficas favoráveis?

Quando as espécies envolvidas numa relação são beneficiadas

Relação não-

obrigatóriaCooperação

Algumas formigas limpam e defendem os pulgões, que lhes fornecem uma substância açucarada que lhes serve de alimento.

Mutualismo

Page 24: Diversidade Na Biosfera Scribb

Quando uma das espécies envolvidas numa relação é beneficiada e a

outra não é beneficiada nem prejudicada

Quais são as relações interespecíficas

favoráveis?

Comensalismo

As cracas usam as conchas dos mexilhões para se fixarem. Os mexilhões não são prejudicados nem beneficiados.

Page 25: Diversidade Na Biosfera Scribb

Fluxo de energia e circulação Fluxo de energia e circulação de matériade matéria

A principal fonte de energia dos ecossistemas é o Sol.

Todos os seres vivos necessitam de energia para sobreviver.

Morte e decomposição

Calor

Calor Calor

CalorCalor

Nutrientes inorgânicos

Legenda:

Energia

Nutrientes

Page 26: Diversidade Na Biosfera Scribb

Fluxo de energia e circulação de Fluxo de energia e circulação de matériamatéria

Energia encontra-se armazenada em compostos orgânicos (Ex: glicose)

Produzida essencialmente pelas plantas (fotossíntese)

Energia luminosa captada transformada em energia química

Page 27: Diversidade Na Biosfera Scribb

Cadeia alimentar ou cadeia tróficaCadeia alimentar ou cadeia trófica

Sequência de seres vivos que se interrelacionam

pelo alimento.

Cada ser vivo come o que o precede e serve de

alimento ao seguinte.

O lugar que um ser vivo ocupa numa cadeia

alimentar constitui o seu nível trófico.

Desta forma, ao longo da cadeia alimentar, ocorrem

sucessivas transferências de matéria e energia.

Fluxo de energia e circulação de Fluxo de energia e circulação de matériamatéria

Page 28: Diversidade Na Biosfera Scribb

Nas redes tróficas, podem existir três categorias de seres vivos:

Produtores (A)Produtores (A) – seres vivos capazes de elaborar matéria orgânica a

partir de matéria inorgânica, utilizando, para isso, uma fonte de

energia externa – seres autotróficos. Exemplo: plantas, algas e

cianobactérias.

Consumidores ou macroconsumidores (B) Consumidores ou macroconsumidores (B) – seres vivos incapazes de

produzir compostos orgânicos a partir de compostos inorgânicos –

seres heterotróficos - e, por isso alimentam-se direta ou

indiretamente da matéria elaborada pelos produtores. Ex:

zooplâncton, herbívoros e os carnívoros.

Fluxo de energia e circulação de Fluxo de energia e circulação de matériamatéria

Page 29: Diversidade Na Biosfera Scribb

Decompositores ou microconsumidores (C) Decompositores ou microconsumidores (C) – seres

vivos que obtêm a matéria orgânica a partir de

outros seres vivos, decompondo os cadáveres e os

excrementos. Desta forma transformam a matéria

orgânica em matéria mineral. Ex: algumas bactérias

e alguns fungos.

Fluxo de energia e circulação de Fluxo de energia e circulação de matériamatéria

Page 30: Diversidade Na Biosfera Scribb

Cadeia alimentarCadeia alimentar

Page 31: Diversidade Na Biosfera Scribb

As cadeias alimentares interrelacionam-se, originando as

redes tróficas ou teias alimentares.

Níveis tróficosNíveis tróficos

1º nível trófico: produtores

2º nível trófico e seguintes: consumidores ou

decompositores.

Os consumidores podem ser ainda considerados

primários ou secundários.

Os decompositores podem pertencer a qualquer nível

trófico, à exceção do primeiro.

Fluxo de energia e circulação de Fluxo de energia e circulação de matériamatéria

Page 32: Diversidade Na Biosfera Scribb

Tubarão branco

Tartaruga marinhaPeixe palhaço

Peixe azul

Zooplâncton Algas

Pequeno invertebrado

Teia alimentarTeia alimentar

Page 33: Diversidade Na Biosfera Scribb
Page 34: Diversidade Na Biosfera Scribb

Conservação e extinçãoConservação e extinção

•Aumento

progressivo da

complexidade

dos seres vivos;

•Extinções em

massa, pontuais,

de algumas

formas de vida.

A análise da história da Terra revela que esta tem

sofrido alterações que podem ser caracterizadas

por:

Page 35: Diversidade Na Biosfera Scribb

Atualmente quais são as causas Atualmente quais são as causas que contribuem para a extinção que contribuem para a extinção

das espécies?das espécies?•Destruição ou alteração

dos diferentes habitats

(desflorestação,

construção de estradas,

fogos, turismo intensivo

e poluição);

•Introdução de novas

espécies em

determinados habitats

(como parasitas,

predadores);

•Alterações das

condições ambientais

provocadas por agentes

poluentes (chuvas

ácidas, aquecimento

global);

•Sobrexploração de determinadas

espécies (pela caça ou pesca com

fins alimentares, vestuário,

cosmética);

•Rutura das cadeias alimentares;

Page 36: Diversidade Na Biosfera Scribb

Quais as consequências da Quais as consequências da extinção das espécies?extinção das espécies?

Perda de biodiversidade;

Alterações nas paisagens;

Mudanças no equilíbrio dos ecossistemas;

Possíveis alterações ao nível da regulação dos

ciclos de matéria ( carbono, azoto, oxigénio e

água);

Diminuição no fornecimento de alimentos e

matéria prima para a produção de diversos bens

(como medicamentos);

Page 37: Diversidade Na Biosfera Scribb

ALGUMAS ESPÉCIES AMEAÇADAS ALGUMAS ESPÉCIES AMEAÇADAS EM PORTUGALEM PORTUGAL

1) Lince ibérico (Lynx pardinus)

2) Morcego (Rhinolophus sp)

3) Teixo (Taxus bacata)

Figura 1

Figura 2

Figura 3

Page 38: Diversidade Na Biosfera Scribb

ALGUMAS ESPÉCIES AMEAÇADAS ALGUMAS ESPÉCIES AMEAÇADAS EM PORTUGALEM PORTUGAL

4) Zimbro (Juniperus sp)

5) Azevinho (Ilex aquifolium)

Figura 4

Figura 5

Page 39: Diversidade Na Biosfera Scribb

Como conservar as espécies?Como conservar as espécies?

Preservando os habitats naturais;

Anulando, diminuindo ou controlando as

causas que provocam a extinção das espécies;

Criando locais onde a atividade humana seja

anulada ou pelo menos controlada (áreas

protegidas, parques e reservas naturais);

Educando e informando a população humana

sobre a necessidade de proteger os habitats e

as espécies;

Page 40: Diversidade Na Biosfera Scribb

Rede nacional de áreas Rede nacional de áreas protegidasprotegidas

Fonte: ICNF/2013

Page 41: Diversidade Na Biosfera Scribb

Importância de conservarImportância de conservar

As espécies constituem um…

…importante recurso natural

…reservatório de genes

…funcionamento dos ecossistemas