Upload
teague
View
103
Download
1
Embed Size (px)
DESCRIPTION
DIVERSIDADE NAS PLANTAS. Na terra existe uma grande diversidade de plantas: altas, pequenas, bonitas, coloridas, perfumadas, etc. Apesar de existirem milhares de espécies diferentes de plantas, podemos agrupá-las em dois grandes grupos:. PLANTAS. COM FLOR. SEM FLOR. - PowerPoint PPT Presentation
Citation preview
Na terra existe uma grande diversidade de plantas: altas, pequenas, bonitas, coloridas, perfumadas, etc.
Apesar de existirem milhares de espécies diferentes de plantas, podemos agrupá-las em dois grandes grupos:
PLANTAS
COM FLOR
SEM FLOR
Ex: roseiras, orquídeas, estrelícias, ...
Ex: avencas, fetos, musgos, ...
CICLO DE VIDA DE UMA PLANTA
As plantas com flor têm duração de vida muito variável.
PLANTAS ANUAIS – Germinam, crescem, reproduzem-se e morrem no mesmo ano, deixando as sementes para germinar no ano seguinte.
PLANTAS PERENES – Vivem durante vários anos e reproduzem-se praticamente todos os anos a partir de certa idade.
MORFOLOGIA DE UMA PLANTA COM FLOR
As plantas com flor são constituídas por:
frutos
raiz
caule
folhas
flores
FUNÇÕES DA RAIZ
1 – Absorve a água com os sais
minerais (dissolvidos) através dos
pêlos absorventes.
2 – Fixa a planta evitando que seja arrancada pelo vento ou pela água.
3 – Algumas raízes acumulam substâncias de reserva que permitem
à planta sobreviver quando as condições ambientais são
desfavoráveis.
QUANTO À SITUAÇÃO AS RAÍZES PODEM SER:
1- SUBTERRÂNEAS – Raízes que se encontram a maior ou menor profundidade no solo. EX: Cenoura
2 - AÉREAS – Raízes que se encontram acima do solo. EX: Hera
3 - AQUÁTICAS – Raízes que se encontram mergulhadas na água. EX: Nenúfar
MORFOLOGIA DA RAIZ
COIFA - Existe na parte inferior da raiz e facilita a
sua penetração no solo.
ZONA DE CRESCIMENTO – Local onde se dá o
crescimento da raiz.
ZONA PILOSA – Região onde se encontram os
pêlos absorventes que absorvem a água e os
sais minerais.
ZONA DE RAMIFICAÇÃO – Zona onde se
encontram as raízes menos desenvolvidas,
chamadas raízes secundárias.
COLO – Zona que separa a raiz do caule.
CLASSIFICAÇÃO DAS RAÍZES QUANTO À FORMA
RAIZAPRUMADAEx: Pinheiro
RAIZFASCICULADAEx: MilhoCenteio
RAIZAPRUMADATUBERCULOSAEx: Cenoura
RAIZFASCICULADATUBERCULOSAEx: Dália
RAIZ APRUMADA – Tem uma raiz principal mais desenvolvida de onde partem as raízes secundárias.
RAIZ FASCICULADA – Tem um feixe (conjunto) de raízes todas semelhantes.
RAIZ TUBERCULOSA ou tuberosa – Tem substâncias de reserva (alimento) acumuladas. Podem ser APRUMADAS TUBERCULOSAS ou FASCICULADAS TUBERCULOSAS.
NOTA: O caule faz a ligação da raiz com as folhas.
FUNÇÕES DO CAULE
1 – Suportar os ramos, as folhas, as flores e os frutos.
2 – Transportar a água com sais minerais
dissolvidos (seiva bruta) e as substâncias
fabricadas pela planta (seiva elaborada).
3 – Alguns caules armazenam substâncias de reserva. Ex: batata; cebola
Notas: Seiva Bruta – Da raiz para as folhas. Seiva Elaborada – Das folhas para toda a planta.
QUANTO À SITUAÇÃO OS CAULES PODEM SER:
SUBTERRÂNEOS – Caules que existem enterrados no solo. EX: Lírio; Cebola; Batata
AÉREOS – Caules que partem do solo e se elevam no ar. EX: Pereira
AQUÁTICOS – Caules que se encontram mergulhados na água. EX: Nenúfar
MORFOLOGIA/CONSTITUIÇÃO DO CAULE
Nós – Saliências de onde saem os ramos e as folhas.
Entrenós – Espaços entre os nós.
Gemas ou gomos – Conjuntos de pequenas
folhas formando uma espécie de botão e que dão
origem a novos ramos, folhas e flores.
Gema terminal – Situa-se na extremidade do
caule e permite o crescimento da planta em altura.
CLASSIFICAÇÃO DOS CAULES QUANTO À FORMA
CAULES AÉREOS
Tronco – Caule aéreo, mais grosso na base do que em cima e ramificado a partir de certa altura.
EX: Pinheiro,
macieira, ...
Espique – Caule aéreo, cilíndrico e com um grupo de folhas na parte superior.
EX: Palmeira,
Coqueiro ...Colmo – Caule aéreo, cilíndrico, oco ou com medula e com nós salientes. EX: Milho,
Canas de bambu ...
CAULES SUBTERRÂNEOS
NOTA: Os caules subterrâneos distinguem-se das raízes porque apresentam gomos a partir dos quais se desenvolvem ramos ou folhas.
Bolbo - Caule subterrâneo, de forma globosa, formado por escamas grossas sobrepostas e contendo substâncias de reserva. Exemplo: Cebola
Rizoma - Caule subterrâneo, que cresce na posição horizontal, alongado, com escamas e com raízes. Possui substâncias de reserva.Exemplo: Lírio
Tubérculo – Caule subterrâneo, arredondado, sem escamas e sem raízes, formado por uma massa compacta e contendo substâncias de reserva.Exemplo: batata
Clorofila – Substância de cor verde que permite às
plantas captarem a energia solar (luz) e com ela fabricarem o seu próprio alimento utilizando a água
(H2O - Água) com sais minerais e o dióxido de carbono (CO2 – Dióxido de carbono).
As folhas desenvolvem-se a partir de gomos do caule.
Têm, normalmente, cor verde devido à presença de
uma substância chamada clorofila.
FUNÇÕES DA FOLHA
1 – Produção de alimentos – Nas folhas a seiva bruta é transformada em seiva elaborada, com a energia captada pela clorofila (função chamada fotossíntese).
2 – Trocas gasosas – É através das folhas que as plantas realizam as trocas de gases com o ambiente.
3 – Transpiração – É através das folhas que as plantas perdem água.
4 – Reserva e protecção – Algumas folhas acumulam substâncias alimentares e outras protegem certos órgãos como as folhas das gemas.
ÁGUA
QUANTO À SITUAÇÃO AS FOLHAS PODEM SER:
SUBTERRÂNEAS
AÉREASAQUÁTICAS
MORFOLOGIA DA FOLHA
Uma folha completa é constituída por:
Bainha – Zona alargada, onde a folha se liga ao caule no nó, por vezes envolve o caule.
Pecíolo – Parte alongada da folha que liga o limbo ao caule através da bainha.
Limbo – É, em geral, a parte mais larga das folhas e onde se realizam as funções indispensáveis à vida da planta.
Folha incompleta – Que não possui bainha ou pecíolo ou limbo.
CONSTITUIÇÃO DO LIMBO
Página superior – É a superfície que recebe a luz do Sol, normalmente com cor verde mais intensa.
Página inferior – É a superfície voltada para o solo, normalmente de verde mais claro.
Nervuras - São os canais por onde circulam as seivas (seiva bruta e seiva elaborada).
Margem do limbo – É a linha que limita o limbo.
MARGEM DO
LIMBO
CLASSIFICAÇÃO DAS FOLHAS
Na Natureza existe uma grande diversidade de folhas, estas podem agrupar-se, segundo a divisão, o recorte, a nervação e a forma do limbo
QUANTO À DIVISÃO DO LIMBO PODEM SER:
Folha composta – Quando o limbo está dividido em várias partes.
Folha simples – Quando o limbo é único.
QUANTO AO RECORTE DO LIMBO PODEM SER:
Folha inteira – Tem a margem lisa sem qualquer recorte.
Folha recortada – Tem a margem com recortes que podem ser superficiais ou profundos.
NERVAÇÃO
NERVURA PRINCIPAL
NERVURA SECUNDÁRIA
CLASSIFICAÇÃO DA FOLHA QUANTO À NERVAÇÃO DO LIMBO:
Nervação – disposição das nervuras no limbo.
Uninérveas – Com uma só nervura principal. Ex: Pinheiro
Peninérveas – Com uma nervura principal da qual partem nervuras secundárias. Ex: Limoeiro
Palminérveas – Com várias nervuras principais todas partindo da base do limbo.Ex: Plátano
Paralelinérveas – Com várias nervuras paralelas entre si. Ex: Milho
QUANTO À FORMA DO LIMBO
Elípticas – em forma de uma elipse, na qual a relação com comprimento/ largura é um tanto maior do que a unidade, como na laranjeira,
Ovada – com a forma do contorno de um ovo e o pecíolo inserido na extremidade mais larga, como na pereira.
Lanceolada – em forma de ferro de lança mais larga no meio e estreitando gradualmente para a extremidade, como na oliveira. Cordiforme – em forma convencional de coração de carta de baralho, como na tília.
Sagitadas – com a forma de um ferro de seta, terminada em ponta e cuja base se prolonga em dois lobos agudos, oblíquos ou paralelos ao pecíolo, como no copo-de-leite.
Peltada - com forma arredondada e o pecíolo inserido quase no centro do limbo, de onde partem as nervuras.
Linear - quando estreita alongada de margens paralelas, como na Gramíneas, no craveiro e no alecrim
Acicular - com a forma de uma agulha rígida, ponteaguda, encontrada nos pinos.
Escamiforme - com a forma de escamas, como nas folhas adultas de junípero
As flores têm origem nos gomos florais e são a parte mais vistosa da planta,
com grande diversidade de formas, tamanhos, cores e perfumes.
FUNÇÃO DA FLOR.
A flor desempenha na planta
a função reprodutora.
Depois da fecundação a flor
começa a transformar-se em
fruto que irá conter as
sementes.
MORFOLOGIA DE UMA FLOR COMPLETA
ÓRGÃOS REPRODUTORES:
ESTAMES – Órgãos reprodutores masculinos da flor.
Cada estame é formado por:
Filete – Haste fina que suporta a antera.
Antera – Parte dilatada onde se forma o pólen.
O conjunto dos estames forma o ANDROCEU.
ÓRGÃOS REPRODUTORES:
CARPELOS – Órgãos femininos da flor.
Cada carpelo é formado por:
Estigma – Parte terminal que recebe o pólen.
Estilete – Tubo que liga o estigma ao ovário.
Ovário – Local onde no interior se formam os óvulos.
O conjunto dos carpelos forma o GINECEU.
ÓRGÃOS DE PROTECÇÃO:
SÉPALAS – Peças florais, geralmente de cor verde e situadas por baixo das pétalas.
Nota: O conjunto das sépalas forma o CÁLICE.
PÉTALAS – Peças florais de cores variadas, para atrair os insectos e as aves que ajudam na polinização.
Nota: O conjunto das pétalas forma a COROLA.
O conjunto do cálice e da corola formam o PERIANTO.
ÓRGÃOS DE SUPORTE:
PEDÚNCULO - Pé que sustenta a flor e a liga ao caule.
RECEPTÁCULO – Alargamento do pedúnculo que suporta as restantes peças.
Uma flor que possui todos os órgãos diz-se completa, mas se lhe falta algum ou alguns dos seus órgãos, chama-se incompleta.
A flor incompleta pode ser:
Flor nua – Não tem órgãos protectores. Flor unissexual feminina – Não tem estames. Flor unissexual masculina – Não tem carpelos
Flor hermafrodita – Flor que possui órgãos sexuais femininos e masculinos.
Grão de pólen – Célula sexual masculina das plantas, que se vai unir ao
óvulo, para formar um embrião, originando, assim, uma nova planta.
Óvulo – Célula sexual feminina das plantas, que vai receber a célula do grão de
pólen, para formarem o embrião, após a fecundação.
Polinização – Transporte dos
grãos de pólen entre as flores,
directamente, através do vento,
dos insectos e das aves.
Na Natureza, há diversos tipos de plantas que não têm flor, como é o caso dos FETOS e dos MUSGOS.
1 - OS FETOS
Nota: Os fetos vivem em ambientes húmidos e sombrios.
MORFOLOGIA DE UM FETO (constituição)
RAÍZES – São pequenas e penetram pouco no solo.
CAULES – São subterrâneos e alongados – Rizomas.
FOLHAS – São grandes, fixas ao caule e, quando novas, estão enroladas.
2 - OS MUSGOS
Notas - Os musgos também vivem em ambientes húmidos e sombrios.Não possuem raiz, nem caule nem folhas.
RIZÓIDES – Pequenos filamentos que fixam a planta ao
solo.
CAULÓIDES – Pequenas hastes finas de onde saem os
rizóides e os filóides.
FILÓIDES – Pequenas lâminas verdes, que fazem lembrar
folhas e que se prendem aos caulóides.
MORFOLOGIA DE UM MUSGO
3 - AS ALGAS
As algas são seres vivos que vivem essencialmente em ambientes
aquáticos, tanto de água doce como de água salgada. Podem ser
unicelulares (formadas por uma só célula) ou pluricelulares (formadas
por muitas células) e produzem o seu próprio alimento.
TALO
MORFOLOGIA DE UMA ALGA
Têm o corpo reduzido a um TALO, que pode ou não ser ramificado.
Reproduzem-se por ESPOROS e também por FRAGMENTAÇÃO, ou seja, o seu talo pode dividir-se e originar outra planta.