DNIT ES 114_09 - Sub-base estabilizada granulometricamente com escória de aciaria

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DNITMINISTRIO DOS TRANSPORTES DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES DIRETORIA-GERAL DIRETORIA EXECUTIVA INSTITUTO DE PESQUISAS RODOVIRIAS Rodovia Presidente Dutra, km 163 Centro Rodovirio Vigrio Geral Rio de Janeiro RJ CEP 21240-000 Tel/fax: (21) 3545-4600

Out/2009

NORMA DNIT 114/2009 - ES

Pavimentao rodoviria Sub-base estabilizada granulometricamente com escria de aciaria - ACERITA - Especificao de ServioAutor: Instituto de Pesquisas Rodovirias - IPR Processo: 50607.000.513/2009-14 Aprovao pela Diretoria Colegiada do DNIT na reunio de 20/10/2009. Direitos autorais exclusivos do DNIT, sendo permitida reproduo parcial ou total, desde que citada a fonte (DNIT), mantido o texto original e no acrescentado nenhum tipo de propaganda comercial Palavras-Chave: Pavimentao, sub-base, escoria de aciaria N total de pginas 9

Resumo Este documento define a sistemtica empregada na execuo da camada de sub-base do pavimento utilizando expanso escria de aciaria LD, com

5 6 7 8

Condies especficas

...................................... 2

Condicionantes ambientais ................................... 5 Inspees............................................................. 6 Critrios de medio ......................................... 7

produzida reduo

na de

ARCELORMITTAL-TUBARO,

ACERITA

estabilizada

granulometricamente, para utilizao em rodovias com N6 < 5 x 10 , estabelece os requisitos concernentes a

Anexo A (Informativo) Bibliografia ........................ ..... 8 ndice geral Prefcio Esta Norma foi preparada pelo Instituto de Pesquisas Rodovirias IPR/DIREX para estabelecer a sistemtica a ser empregada na execuo e no controle da qualidade da execuo da camada de sub-base de pavimento com escria de aciaria LD, produzida na ARCELORMITTAL-TUBARO - ACERITA. Est formatada de acordo com a Norma DNIT 001/2009PRO. 1. Objetivo ................................................. ..... 9

material,

equipamento,

execuo,

condicionantes

ambientais e controle da qualidade dos materiais empregados, alm dos critrios para aceitao ou rejeio e medio dos servios. Abstract This document presents procedures for sub-base road construction, using stabilized granular LD steel slag, produced by ArcelorMittal Tubaro, and with expansion reduction - ACERITA , for used in road with N < 5 x 10 . It presents performance requirements concerning materials, equipment, execution, environmental impact control and quality control and criteria for acceptance and rejection of the services. Sumrio Prefcio 1 2 3 4 .................................................................. 1 6

Estabelecer a sistemtica a ser empregada na execuo da camada de sub-base com escria de aciaria LD, produzida na ARCELORMITTALna proporo TUBARO, com reduo de expanso ACERITA ,

estabilizada

granulometricamente

Objetivo ................................................................ 1 Referncias normativas ...................................... 2 Definies ............................................................. 2 Condio geral .............................................. 2

mxima de 80% e mnima de 50%, em peso, misturada com solo de comportamento geotcnico latertico, para6 utilizao em rodovias com N < 5 x 10 .

NORMA DNIT 114/2009-ES 2. Referncias normativas m) de ensaio. Rio de Janeiro: IPR, 1994.

2

Os documentos relacionados a seguir so indispensveis aplicao desta Norma. Para referncias datadas, aplicam-se somente as edies citadas. Para referncias no datadas, aplicam-se as edies mais recentes do referido documento (incluindo emendas). a) BRASIL. Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. DNER-ME 035/98 Agregados Determinao da abraso Los Angeles - Mtodo de ensaio. Rio de Janeiro: IPR, 1998. b) _____. DNER-ME 049/94 - Solos - Determinao do ndice de Suporte Califrnia utilizando amostras no trabalhadas. Rio de Janeiro: IPR, 1994. c) _____. DNER-ME 051/94 - Solos Anlise granulomtrica - Mtodo de ensaio. Rio de Janeiro: IPR, 1994. d) _____. DNER-ME 052/94 Solos e agregados midos Determinao da umidade pelo mtodo expedito Speedy - Mtodo de ensaio. Rio de Janeiro: IPR, 1994 e) _____. DNER-ME 054/97 - Equivalente de areia Mtodo de ensaio. Rio de Janeiro: IPR, 1997. f) _____. DNER-ME 080/94 - Solos Anlise

_____. DNER-CLA 259/96 Classificao de solos tropicais para finalidades rodovirias utilizando corpos-de-prova compactados em equipamento miniatura. Rio de Janeiro: IPR, 1996.

n)

BRASIL. Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. DNIT 001/2009-PRO - Elaborao e apresentao de normas do DNIT- Procedimento. Rio de Janeiro: IPR, 2009.

o)

______. ambientais

DNIT das

070-PRO reas de

uso

Condicionantes de obras

Procedimento. Rio de Janeiro: IPR. p) _____. DNIT 113/2009-ME - Agregados Avaliao do potencial de expanso da escria de aciaria Mtodo de ensaio. Rio de Janeiro: IPR, 2009. 3. Definies

Para os efeitos desta Norma, so adotadas as seguintes definies: 3.1 Sub-base estabilizada granulometricamente

Camada granular de pavimentao executada sobre o subleito ou reforo do subleito, devidamente regularizada e compactada. 3.2 Escria de aciaria

granulomtrica por peneiramento - Mtodo de ensaio. Rio de Janeiro: IPR, 1994. g) _____. DNER-ME 088/94 Solos Determinao da umidade pelo mtodo expedito do lcool: Mtodo de ensaio. Rio de Janeiro: IPR, 1994. h) _____. DNER-ME 092/94 - Solo - Determinao da massa especfica aparente in situ, com emprego do frasco de areia - Mtodo de ensaio. Rio de Janeiro: IPR, 1994. i) _____. DNER-ME 129/94 - Solos - Compactao utilizando amostras no trabalhadas - Mtodo de ensaio. Rio de Janeiro: IPR, 1994. j) _____. DNER-ME 131/94 Solos determinao do mdulo de resilncia - Mtodo de ensaio. Rio de Janeiro: IPR, 1994. k) _____. DNER-ME 256/97 Solos compactados com equipamento miniatura Determinao de massa por imerso - Mtodo de ensaio. Rio de Janeiro: IPR, 1997. l) _____. DNER-ME 258/94 Solos compactados com equipamento miniatura Mini-MCV - Mtodo

LD, com

produzida reduo

na de

ARCELORMITTAL-TUBARO, expanso ACERITA

Co-produto siderrgico, obtido na etapa de refino do ao lquido, tratado ao tempo com molhagem e aerao, para reduo do seu potencial de expanso. 3.3 Solos finos de comportamento latertico Solos finos passveis de uso em sub-bases e bases de pavimento (para trfego de volume baixo a mdio), segundo a Norma DNER-CLA 259/96. 4. Condies gerais

4.1 No permitir a execuo dos servios, objeto desta Norma, em dias de chuva. 4.2 Na utilizao de escria de aciaria em pavimentos rodovirios, com ou sem revestimento, devem ser observados os procedimentos descritos na seo 6 Condicionantes ambientais. 5. Condies especficas

5.1 Insumos 5.1.1 A escria de aciaria LD com reduo de expanso

NORMA DNIT 114/2009-ES ACERITA

3 as seguintesTabela 2 Faixa Granulomtrica do SoloPeneiras 1 3/8 Faixas, % em peso passando 100 90 100 89 99 85 97 63 80 52 67 45 65

deve

apresentar

caractersticas: Composio granulomtrica satisfazendo a faixa da Tabela 1, a seguir:

Tabela 1 Faixa granulomtrica da ACERITAPeneiras % em peso passando 100 50 85 35 65 25 50 15 30 5 15 Tolerncias de faixa de projeto 7 7 5 5 2 2

N 4 N 10 N 40 N 100 N 200

1 3/8 N 4 N 10 N 40 N 200

5.1.3 A mistura de escria de aciaria LD com reduo de expanso e ACERITA ,

estabilizada apresentar as

granulometricamente,

solo

deve

caractersticas seguintes: Composio granulomtrica (DNER-ME 080/94) satisfazendo a uma das faixas recomendadas na Tabela 3.

ndice de Suporte Califrnia (DNER-ME 129/94) - deve ser igual ou superior a 60%, com energia de compactao do Mtodo B;

Los se

Angeles valores

(DNER-ME maiores no

035/94) caso de

-

deve terem em

Tabela 3 Faixas Granulomtricas das misturas (ACERITA + Solo)

apresentar desgaste inferior a 40%, admitindo% em peso passando Peneiras A 1 3/8 N 4 N 10 N 40 N 200 100 50 85 35 65 25 50 15 30 5 15 B 100 60 100 50 85 40 70 25 50 10 35 Tolerncias da faixa de projeto 7 7 5 5 2 2

apresentado

desempenho

satisfatrio

utilizao anterior. Mdia do potencial de expanso de trs corposde-prova, medido pelo ensaio definido pela Norma DNIT 113/2009-ME - Avaliao do Potencial de Expanso da Escria de Aciaria deve ser inferior a 3%; Mdulo de resilincia na umidade tima (DNERME 131/94) - deve ser igual ou superior a 300 MPa. 5.1.2 O solo destinado confeco da sub-base deve

apresentar as seguintes caractersticas: Comportamento latertico pertencendo a um dos grupos LA, LA ou LG da classificao M.C.T., conforme definido pelo mtodo DNER-CLA 259/96. Para efeito desta Norma, aceitvel que o material tenha at 15%, em peso, retido na peneira n10;

ndice de Suporte Califrnia - deve ser superior a 20% e a expanso mxima deve ser de 1,0%, com energia de compactao no ensaio DNERME 129/94, Mtodo B;

A expanso medida no ensaio definido pela Norma DNIT 113/2009-ME - Avaliao do Potencial de Expanso da Escria de Aciaria deve ser inferior a 1,5%.

Composio seguir:

granulomtrica

(DNER-ME

080/94)- satisfazendo faixa da Tabela 2, a

5.1.4 A gua deve ser isenta de teores nocivos de sais,

NORMA DNIT 114/2009-ES cidos, lcalis ou matria orgnica e outras substncias prejudiciais. 5.2 Equipamento

4 compactao e acabamento na pista, devidamente preparada na largura desejada, nas quantidades que permitam, aps a compactao, atingir a espessura projetada. 5.3.2 A mistura, aps processada, no deve ser armazenada por perodo superior a cinco dias, para evitar seu concrecionamento. 5.3.3 Quando houver necessidade de executar a camada de sub-base com espessura final superior a 20 cm, esta deve ser subdividida em camadas parciais. A espessura mnima de qualquer camada deve ser de 10 cm, aps a compactao. 5.3.4 Mistura da ACERITA mistura A mistura da ACERITA e do solo deve ser preparada em centrais de mistura, empregandose materiais de ocorrncias locais, objetivando as vantagens tcnicas e econmicas da dosagem e da homogeneizao da mistura ACERITA - solo;

A mistura de ACERITA e solo deve ser feita, preferencialmente, em central de mistura. Tambm pode ser executada na pista ou no canteiro de obras. 5.2.1 A central de mistura deve ser constituda essencialmente de: Silos: para depsito da ACERITA ou da mistura

de ACERITA

e solo, providos de bocas de

descarga e equipados com dispositivos que permitam graduar o escoamento; Transportadores de esteiras: transportam a escria ACERITA

e do solo em central de

e

o

solo,

na

devida

proporo, at o equipamento misturador; Equipamento misturador pug-mill: constitudo, normalmente, de uma caixa metlica, contendo em seu interior, como elementos misturadores, dois eixos que rodam em sentido contrrio, providos de chapa em espiral ou de pequenas chapas fixadas em hastes e que, devido aos seus movimentos, foram a mistura ntima dos materiais, ao mesmo tempo que a faz avanar at a sada do equipamento; Reservatrio de gua e canalizaes: para depositar e aspergir a gua no processo da mistura; Equipamento transportador de de carga correia de ou caminhes: elevador de

Todas as operaes necessrias ao preparo da mistura final devem ser realizadas em central, restando apenas o transporte da mistura, j pronta, para a rodovia, onde deve ser enleirada e espalhada, ainda mida, e homogeneizada com as devidas precaues, de modo que aps a compactao apresente a espessura, o greide longitudinal e a seo transversal estabelecidos no projeto;

constitudo de um silo, o qual abastecido por canecas, e colocado de modo que o caminho transportador possa receber a mistura por gravidade. 5.2.2 A mistura em central, na pista ou no canteiro necessita, tambm, da utilizao dos seguintes com equipamentos: motoniveladora pesada,

A faixa para receber a mistura deve estar preparada quanto drenagem, nivelamento e seo transversal, fixados no projeto;

A compactao da mistura, umedecida e homogeneizada, deve ser executada com o emprego de equipamentos que assegurem a obteno da massa especfica aparente fixada, em toda a espessura da camada compactada;

escarificador; carro tanque distribuidor de gua; rolos compactadores tipo p-de-carneiro, liso, liso-vibratrio e pneumtico; grade de discos; pulvi-misturador; e p carregadeira. 5.3 Execuo 5.3.1 A execuo da sub-base compreende as

O Grau de Compactao mnimo deve ser de 100% em relao massa especfica aparente seca mxima, obtida no ensaio DNER-ME 129/94 - Mtodo B.

5.3.5 Mistura da ACERITA e solo na pista

operaes de mistura, umedecimento ou secagem dos materiais, realizadas na pista, no canteiro de obras ou em central de mistura, bem como o espalhamento,

Para a execuo da mistura na pista deve ser feita a converso da proporo da mistura em peso para volume, com o intuito de facilitar a

NORMA DNIT 114/2009-ES execuo da mistura; No caso de utilizao do solo do prprio subleito, ou solo selecionado, com mistura na pista, devem ser obedecidas as seguintes fases de execuo: Preparo da faixa; No caso de utilizao do solo do prprio

5 apresente a espessura, o greide longitudinal e a seo transversal estabelecidos no projeto; A faixa para receber a mistura deve estar preparada quanto drenagem, nivelamento e seo transversal fixados no projeto; A compactao da mistura, umedecida e homogeneizada, deve ser executada com o emprego de equipamentos que assegurem a obteno da massa especfica aparente fixada, em toda a espessura da camada compactada; O Grau de Compactao mnimo deve ser de 100% em relao massa especfica aparente seca mxima, obtida no ensaio (DNER-ME 129/94 Mtodo B).

subleito necessrio escarificao da camada de solo, em espessura proporcional mistura; Homogeneizao do solo local ou

importado; Distribuio da escria de aciaria

ACERITA ;

solo

Preparo da mistura de ACERITA utilizando o equipamento

com de

6.

Condicionantes ambientais

homogeneizao; Umedecimento e enleiramento da mistura; Espalhamento, umedecimento e

Objetivando evitar a degradao do meio ambiente, devem ser devidamente observados os procedimentos a seguir descritos. 6.1 Condicionantes ambientais gerais

homogeneizao da mistura; Compactao e acabamento.

Devem ser observadas e adotadas as solues e os procedimentos estabelecidos nas normas pertinentes do DNIT, em especial a Norma DNIT 070/2006-PRO Condicionantes ambientais das reas de uso de obras Procedimento, e na que documentao compreende e as o vinculada Projeto ao de e empreendimento, Plano Bsico

O Grau de Compactao mnimo deve ser de 100% em relao massa especfica aparente seca mxima obtida no ensaio (DNER-ME 129/94 - Mtodo B).

5.3.6 Mistura da ACERITA e solo no canteiro de obras

Engenharia, os Programas Ambientais pertinentes do Ambiental recomendaes exigncias dos rgos ambientais. 6.2 Condicionantes ambientais especficos

Para a realizao da mistura no ptio deve ser efetuada a converso da proporo da mistura de peso para volume, com o intuito de facilitar a execuo da mistura;

6.2.1. A aplicao da ACERITA em pavimentos rodovirios questo. 6.2.2. A utilizao de escria de aciaria na execuo de sub-base deve contar da documentao especfica para instaurao do processo de licenciamento ambiental do empreendimento; devem ser seguidas as recomendaes e exigncias pertinentes do rgo ambiental competente para proceder ao licenciamento. 6.2.3. Nas operaes de estocagem e manuseio da ACERITA devem ser adotados procedimentos adequados, de forma a no permitir que o material venha a cair em cursos dgua, canaletas e bueiros das rodovias; alm disso, obrigatrio o uso de equipamentos de proteo individual (EPI). precisa sempre ser acompanhada de consulta prvia s normas tcnicas do DNIT sobre a

A pilha de ACERITA e a de solo devem estar

localizadas no canteiro de obras e prximas, para facilitar a mistura. Com o auxlio de uma p carregadeira, coloca-se o volume proporcional de ACERITA e argila em uma superfcie limpa, dura e plana. Em seguida, procede-se a homogeneizao dos materiais, tambm utilizando a p carregadeira; Todas as operaes necessrias ao preparo da mistura final devem ser realizadas no canteiro de obras, restando o transporte da mistura para a pista, onde deve ser enleirada, espalhada, umedecida e homogeneizada com as devidas precaues, de modo que aps a compactao

NORMA DNIT 114/2009-ES 6.2.4. Os depsitos de materiais agregados a serem empregados, tanto de ACERITA quanto de outros agregados, para aplicao na pavimentao, devem permanecer bem protegidos da chuva por coberturas de lona; quando necessrio, devem ser umectados, para evitar partculas soltas no ar pela ao dos ventos, recomendando-se que fiquem localizados longe de residncias e hospitais e protegidos por cercas, quando possvel. 6.2.5 Deve ser evitado que o material seja lanado na rede de drenagem ou acumulado fora do leito do pavimento em construo. 7 Inspees b) 7.2 Controle da execuo

6

7.2.1 Devem ser executados os seguintes ensaios: Inicialmente, antes da compactao da mistura de ACERITA com solo:

a)

Ensaios de umidade (DNER-ME 052/94, DNERME 088/94), admitindo-se a tolerncia de 2% da umidade tima; Ensaios de compactao e moldagem de corpos-de-prova (DNER-ME 129/94 - Mtodo B), para determinao do ndice de Suporte Califrnia, aps quatro dias de embebio (DNER-ME 049/94).

7.1 Controle da mistura Devem ser adotados os seguintes procedimentos: 7.1.1 Ensaios de granulometria, compactao, ndice Suporte Califrnia - ISC e expanso da mistura espalhada na pista, pelos mtodos DNER-ME 080/94, DNER-ME 129/94 (mtodo B), DNER-ME 049/94 e DNIT 113/2009-ME - Avaliao do Potencial de Expanso da Escria de Aciaria, em amostras coletadas aleatoriamente. Deve ser coletada uma amostra, por camada, para cada 300 m de pista ou por jornada diria de 8 horas de trabalho. No caso do emprego misturador; 7.1.2 A energia de compactao de projeto deve ser a intermediria quanto ao nmero de golpes, de modo a atingir o mximo da densificao, determinada em trechos experimentais, em condies reais de trabalho no campo; 7.1.3 O nmero de ensaios e determinaes de controle da mistura deve ser definido pelo executante, em funo do risco a ser assumido de ter um servio de boa qualidade rejeitado, conforme a Tabela 4. Tabela 4 - Amostragem variveln k 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 19 21 1,01 0,01

Aps a compactao da mistura de ACERITA com solo:

Determinaes da massa especfica aparente "in situ" na pista compactada para o clculo do GC - Grau de Compactao (DNER-ME 092/94). O ensaio de massa especfica aparente seca in situ, em locais definidos aleatoriamente, por camada, para cada 100m de extenso, pelo mtodo da Norma DNER-ME 092/94. Para pistas de extenso limitada, com no mximo 4.000m de rea, devem ser feitas pelo menos 5 determinaes para o clculo do Grau de Compactao GC. Os valores do Grau de Compactao devem ser maiores que 100% (GC >100%). 7.2.2 O nmero de ensaios de umidade, de ndice de Suporte Califrnia, de massa especfica "in situ" e GC Grau de Compactao, para o controle da execuo, deve ser definido pelo executante em funo do risco de se rejeitar um servio de boa qualidade, conforme a Tabela 4. O executante deve informar previamente Fiscalizao a quantidade que pretende realizar de ensaios e determinaes de controle da mistura, umidade, ISC, massa especfica in situ e CG. 7.3 Verificao do produto

de

usina

de

solos

as

amostras

correspondentes devem ser coletadas na sada do

Aps a execuo da sub-base, deve ser efetuado o controle geomtrico, procedendo-se a relocao e o nivelamento do eixo e das bordas, permitindo-se as seguintes tolerncias: a) b) 10 cm, quanto largura da plataforma; at 20%, em excesso, para a flecha de abaulamento, no se tolerando sua ausncia; c) 10%, quanto espessura de projeto da camada.

1,55 1,41 1,36 1,31 1,25 1,21 1,19 1,16 1,13 1,11 1,10 1,08 1,06 1,04 0,45 0,35 0,30 0,25 0,19 0,15 0,13 0,10 0,08 0,06 0,05 0,04 0,03 0,02

n = n de amostras = risco do executante

k = coeficiente multiplicador

Devem ser efetuados, no mnimo, cinco e n s a i o s e determinaes por segmento e por camada (rea inferior a 4 000m).

NORMA DNIT 114/2009-ES 7.4 Condies conformidade 7.4.1 A determinao do potencial de expanso da mistura, atravs da Norma DNIT 113/2009 ME Avaliao do Potencial de Expanso da Escria de Aciaria deve ser inferior a 1,5%. 7.4.2 1,0%. 7.4.3 Devem ser controlados estatisticamente os A expanso determinada no ensaio de ISC de conformidade e noSe

7

X - ks valor mnimo admitido

conformidade.

7.4.5 Deve ser controlado estatisticamente, o valor mximo da determinao do potencial de expanso da mistura, pelo ensaio da Norma DNIT113/2009-ME Avaliao do Potencial de Expanso da Escria de Aciaria, adotando-se o seguinte procedimento: Se Se

(DNER-ME 049/94) deve apresentar resultado inferior a

X

+ ks valor mximo admitido

conformidade. no-

X

+ ks > valor mximo admitido

conformidade. 7.4.6 Os servios considerados no-conformes devem ser corrigidos, complementados ou refeitos.

valores mximos e mnimos da granulometria da mistura, adotando-se o seguinte procedimento:

X X

- ks < valor mnimo admitido ou no-conformidade;

X

+ ks > valor

7.4.7 Os resultados do controle estatstico devem ser registrados em relatrios peridicos de acompanhamento.

mximo admitido

- ks valor mnimo admitido e conformidade.

X

+ ks valor mximo

admitido

8

Critrios de medio

Sendo:

Os servios conformes devem ser medidos de acordo com os critrios seguintes:n

X=

xi =1

8.1 A sub-base deve ser medida em metros cbicos de1

mistura espalhada e compactada na pista, conforme a seo transversal do projeto, includos a mo-de-obra, materiais, equipamentos e encargos, alm das operaes de limpeza e expurgo de ocorrncia de materiais, escavao, transporte, espalhamento, mistura, umedecimento acabamento; 8.2 No clculo dos valores dos volumes devem ser ou secagem, compactao e

n

s=Onde:

( xi X ) 2n 1

xi

valores individuais

consideradas as larguras e espessuras mdias obtidas no controle geomtrico (subseo 7.3); 8.3 No devem ser considerados quantitativos de servio superiores aos indicados no projeto; 8.4 Na medio dos servios devem ser consideradas como includas as operaes de limpeza e expurgo de ocorrncia de escavaes, transportes, operaes referentes central de mistura, operaes referentes mistura na pista ou no canteiro de obras, quando especificadas, compactao, acabamento, proteo da base, fornecimento de escria de aciaria ACERITA e a

X mdia da amostra

s - desvio padro da amostra k - coeficiente tabelado em funo do nmero de determinaes (tamanho da amostra) n - nmero de determinaes. 7.4.4 Devem ser controlados estatisticamente o valor mnimo do ISC e do Grau de Compactao GC, adotando-se o seguinte procedimento: Se

X - ks < valor mnimo admitido

no-conformidade.

proteo ambiental.

_________________/Anexo A

NORMA DNIT 114/2009-ES

8

Anexo A (Informativo) Bibliografia a) BRASIL. Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. DNER-PRO 277/97: metodologia para controle estatstico de obras e servios: procedimento. Rio de Janeiro: IPR, 1997. c) b) BRASIL. Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. Manual de atividades ambientais rodovirias. Rio de Janeiro: IPR, 2006. (IPR. Publ., 730) ______. Manual de pavimentao. 3. ed. Rio de Janeiro: IPR, 2006. (IPR. Publ., 719).

ndice geral_________________

NORMA DNIT 114/2009-ES ndice geral Abstract Anexo A (Informativo) Bibliografia Condicionantes ambientais Condicionantes ambientais especficos Condicionantes ambientais gerais Condies de conformidade e no-conformidade Condies especficas Condies gerais Controle da execuo Controle da mistura Critrios de medio Definies Equipamento Escria de aciaria LD, produzida na ARCELORMITTAL-TUBARO, com reduo de expanso ACERITA

9

1 8 6 6.2 6.1 7.4 5 4 7.2 7.1 8 3 5.2 5 5 5 7 2 2 6 6 7 2 4

Execuo ndice geral Inspees Insumos Objetivo Prefcio Referncias normativas Resumo Solos finos de comportamento Latertico Sub-base estabilizada granulometricamente Sumrio Tabela 1 Faixa granulomtrica da ACERITA do solo Tabela 3 Faixa granulomtrica das misturas Tabela 4 Amostragem varivel

5.3 7 5.1 1 2

4 9 6 2 1 1 2 1

3.3 3.1

2 2 1 3 3 3 6

Tabela 2 Faixa granulomtrica

3.2

2

Verificao do produto

7.3

6

_________________