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  • 7/24/2019 documento jaqueline

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    ROI Retorno Sobre Investimento: Conceito e Defnio

    Categoria: Glossrio

    Publicado em: !"#!"#$% voltar

    & ta'a de retorno sobre investimento( designada )ela sigla em ingl*s ROI ouReturn On Investment( consiste em uma m+trica utili,ada )ara mensurar orendimento obtido com uma dada -uantia de recursos. O ROI + dado )ela ra,oentre o lucro l/-uido alcanado e o investimento e0etuado dentro de um dado)er/odo.

    De)osit)1otos.com"rastudio O ROI + a m+trica utili,ada )ara mensurar orendimento e resultados de a2es de mar3eting.

    Originalmente utili,ado em fnanas( o ROI + um dos muitos indicadores dedesem)en1o e'istentes )ara avaliar o c1amado custo4bene0/cio com relaoaos investimentos. 5sta ta'a tem sido utili,ada )rinci)almente com o ob6etivode avaliar investimentos reali,ados em )ublicidade na internet.

    7esse caso( )ara calcular o ROI )odemos subtrair o gan1o obtido a )artir do

    investimento )ela -uantia gasta com o investimento e dividindo o resultadonovamente )ela -uantia gasta com o investimento. &ssim( temos a 08rmulaabai'o:

    ROI 9 Gan1o obtido ;uantia gasta com o investimento< " ;uantia gasta como investimento

    & ta'a de retorno sobre investimento + uma m+trica -ue tamb+m )ode ser

    estabelecida em )orcentagem. 7esse caso( o clculo do ROI )ode ser 0eito )eladiviso entre o gan1o obtido a )artir do investimento )ela -uantia gasta com oinvestimento( multi)licando esse -uociente )or $##. Confra a 08rmula:

    ROI =< 9 Gan1o obtido " ;uantia gasta com o investimento ' $## =

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    Por meio dessa metodologia tamb+m + )oss/vel mensurar o lucro l/-uido obtido)or um neg8cio. 7esse caso( basta substituir gan1o obtido nas 08rmulas acima)elo lucro l/-uido. &ntes de e0etuar o clculo + im)ortante levar em conta todasas variveis relativas ao neg8cio( -ue )odem im)actar no lucro l/-uido( como0rete( custos gerais de o)erao( etc.

    &)esar de re)resentar uma maneira sim)les de calcular o retorno sobre osinvestimentos 0eitos em )ublicidade na internet( a 08rmula tem limita2es. 7oe'iste um valor de ROI ideal esti)ulado )ara sua o)erao. O anunciante terde c1egar a uma ta'a de retorno )or meio de testes( onde ele mesmo esti)ulaas margens de seus resultados. >udo de)ender dos custos relacionados ao)roduto"servio anunciado( bem como os valores de investimento relacionados? veiculao de an@ncios. O ti)o de an@ncio escol1ido tamb+m )ode 0a,er com-ue 1a6a alterao no custo.

    Aaria2es sim)les da 08rmula )odem a6udar voc* a mensurar mel1or oinvestimento em )ublicidade. O curso de m+tricas da Internet Innovationensina voc* a a)roveitar mel1or o clculo do ROI )ara mensurar os resultadosde di0erentes ti)os de m/dia na internet.

    BBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBO custo de o)ortunidade + um conceito econ8mico -ue )ermite 0a,erre0er*ncia ao valor da mel1or o)o no reali,ada ou ao custo do investimentodos recursos dis)on/veis em detrimento dos investimentos alternativosdis)on/veis.

    caso )ara di,er -ue o custo de o)ortunidade est associado ?-uilo a -ue umagente econ8mico renuncia na 1ora de tomar uma deciso. O custo deo)ortunidade tamb+m + o custo de um investimento no levado a cabocalculado( )or e'em)lo( com base na rentabilidade es)erada dos 0undos

    investidos

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    -ue teria um investimento e tendo em conta o risco aceite. 5ste ti)o declculos )ermite contrastar o risco dos diversos investimentos )oss/veis.

    & macroeconomia considera -ue o custo de o)ortunidade a)enas )ode serestabelecido a )artir dos 0actores e'ternos do investimento.

    5'em)lo de custo de o)ortunidade: um 1omem est dis)osto a investir as suas)ou)anas. m banco o0erece4l1e uma ta'a de 6uro de $E= )ara reali,ar umaa)licao a )ra,o( ao )asso -ue outra instituio fnanceira l1e sugere -ueinvista em obriga2es t/tulos de cr+dito< com os -uais ir lucrar 6uros a $=. &)essoa o)ta )or investir o seu din1eiro numa a)licao a )ra,oF o custo deo)ortunidade( )or conseguinte( ser e-uivalente a $= dos gan1os -ue l1eteriam rendido as obriga2es.

    Custo de O)ortunidade

    O custo de o)ortunidade corres)onde ?-uilo -ue se dei'a de gan1ar nasegunda mel1or alternativa )or se escol1er a )rimeira. 5m outras )alavras esem 0alsa mod+stia( )odemos afrmar -ue voc* leitor no tem nadamel1or )ara 0a,er agora -ue estudar Contabilidade.

    &fnal( dentre tantas alternativas )oss/veis estudar Har3eting( ir ao cinema(almoar"lanc1ar"6antar( ir ? academia( trabal1ar ou( at+ mesmo( namorar

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    Custo de o)ortunidade

    5sse Conceito no se a)lica s8 ?s decis2es de urna )essoa 0/sica. Imagine umaem)resa -ue dis)on1a de ##.### e ten1a tr*s )ro6etos -ue demandam ##.### cada e -ue todos e')on1am o ca)ital a)licado ao mesmo n/vel derisco. O )ro6eto & tem um valor )resente l/-uido de J##.###F o )ro6eto K temum valor )resente l/-uido de !E#.###F e o )ro6eto C tem um valor )resentel/-uido negativo de %#.###.

    Por 1i)8tese( nen1um dos )ro6etos )ode ser )arcialmente reali,ado( isto +( ouse a)licam os ##.###( ou se desiste do investimento. Para sim)lifcar( vamos

    admitir -ue a em)resa no tem ca)acidade de obter fnanciamentos comterceiros( isto +( s8 dis)2e da-ueles ##.###.

    Considere -ue voc* se6a o gestor dessa em)resa. . . 5m -ual dos tr*s )ro6etosvoc* investiria os ##.###L Certamente no )ro6eto &M &fnal( o )ro6eto &re)resenta a mel1or )rimeira mel1or< alternativa de investimento.

    Dos dois )ro6etos descartados( K valor )resente l/-uido )ositivo de !E#.###RI^O D5 A&NOR

    O )rocesso de destruio de valor + considerado o consumo dos bens eservios )rodu,idos )elas em)resas. Con0orme Ramire, na economiaindustrial -ue estamos )restes a dei'ar )ara trs( su)un1a4se -ue o consumode bens ou servios )elos clientes destru/sse o valor -ue 1avia sido criado)elos )rodutores.$h

    &)esar da viso deste autor( de -ue este )rocesso destrutivo )ossa ser visto demaneira mais vanada( o consumo + considerado o )rocesso destrutivo dovalor dos bens e servios )rodu,idos.

    CRI&^O O &DI^O D5 A&NOR 5 CO7>&KINID&D5 G5R57CI&N

    Retorna4se ? 0uno4ob6etivo da atual Contabilidade Gerencial a)resentada naintroduo deste trabal1o segundo a IQ&C.& Contabilidade Gerencial( comouma )arte integral do )rocesso de gesto( adiciona valor distintivamente )elainvestigao continua sobre a e0etividade da utili,ao dos recursos )elas

    organi,a2es 4 na criao de valor )ara os acionistas( clientes e outroscredores.$U

    & criao de valor )ara os clientes e outros credores( 0a, )arte( no entenderdesse autor( dos concetitos sub6etivos de criao de valor. So vlidos ?medida em -ue )odem au'iliar o )rocesso de mensurao econWmica do

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    sistema em)resa( mas no )ermitem num )rimeiro momento( en-uadr4loscomo criao ou adio de valor.

    Outrossim( a 0uno4ob6etivo da Contabilidade Gerencial de criao de valor

    )ara os acionistas )arece clara e + um conceito ob6etivo( )ois )ode sermensurado economicamente. & criao do valor )ara o acionista centra4se nagerao do lucro em)resarial( -ue )or sua ve,( + trans0erido )asra os)ro)ietrios da entidade( o -ual( genericamente( est4se denominando deacionistas. O )e-ueno e sim)les e'em)lo( sobre ob6etivo de fnanas com aabertura de uma em)resa( de Ross esterfeld k aqe ilustra bem a -uesto:

    7o lingua6ar fnanceiro( seria 0eito um investimento em ativos( tais comoesto-ues( m-uinas( terrenos e mo4de4obra. O din1eiro a)licado em ativos

    deve ser contrabalanado )or uma -uantia id*ntica de din1eiro gerado)oralgum fnanciamento. ;uando comear a vender( sua em)resa ir gerardin1eiro. 5ssa + a base da criao de valor gri0o desse autorO D5 &>IAID&D5S ;5 7^O &DICIO7&H A&NOR 7& CO7>&KINID&D5G5R57CI&N

    Decorrente da flosofa de administrao de )roduo I> ust4in4time< e doconceito de efci*ncia dos ciclos de )roduo e entrega( dentro da abordagemda Gesto 5strat+gica de Custos( surgiu o conceito de atividades -ueadicionam ou no valor ao )roduto ou ao cliente.

    Con0orme 7a3agaa( uma atividade -ue no adiciona valor ao )roduto +

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    a-uela -ue )ode ser eliminada( sem -ue os atributos do )roduto desem)en1o(0uno( -ualidade( valor recon1ecido< se6am a0etados.#

    &inda con0orme 7a3agaa( nas atividades relacionadas com a )roduo( o

    conceito de valor no adicionado )ode ser visuali,ado mais 0acilmente.Produtos )arados na em)resa( desde a arma,enagem de mat+ria4)rima()assando )elos materiasi em circulao na rea de )roduo at+ a estocagemde )rodutos acabados( constituem custos de atividades( -ue )oderiam sereliminadas )ela manuteno de um Xu'o cont/nuo do )roduto atrav+s do)rocesso de )roduo.

    Com as atividades consomem tem)o( e os tem)os de es)era( ins)eo emovimentao no adicionam ou agregam valor ao )roduto e( )ortanto( ao

    cliente( estas devem ser eliminadas. &ssim( a @nica atividade -ue agrega valorao )roduto + a atividade de )roduo. 7essa viso( 1 o conceito det1roug1)ut time( ou tem)o de 0abricao -ue( em seguida( evoluiu )ara otem)o do ciclo de entrega e de 0abricao( al+m do )rocessamento normal enecessrio( e'istem muitos tem)os -ue deveriam ser evitados( )or no seremr)odutivos. So os tem)os de es)era( movimentao e ins)eo. m dosgrandes ob6etivos( ento da manu0atura( + a busca desses tem)osim)rodutivos( -ue so denominados tem)os -ue no adicionam valor aos)rodutos( )ara -ue se6am eliminados. & fgura % mostra os ciclos de tem)o comesse conceito.

    Como uma medida de desem)en1o de manu0atura( adotando os conceitos detem)os -ue adicionam ou no valor( tem4se a efci*ncia do ciclo de )roduo-ue + assim e')ressa:

    Cli-ue )ara am)liar

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    Observao: Como ideal( as em)resas deveriam buscar a efci*ncia 9 $.

    orngren( Qoster k Datar$ e Ostrenga( tamb+m entendem -ue asatividades internas da com)an1ia )odem ser classifcadas e mensuradasOD&S as atividades -ue a em)resa desenvolveinternamente so necessrias e( )ortanto( t*m A&NOR )ara a 5HPR5S&. &ssim(no seria l8gico e racional su)or -ue uma em)resa desenvolvesseinternamente uma atividade desnecessria.

    Contudo( entende4se -ue o conceito de atividade -ue adiciona ou no o valorest mais na id+ia de -uanto custa cada atividade( se ela est sendodesenvolvida de 0orma efciente e efca,( e se no 1 des)erd/cios. Concorda4se com este )onto de vista( se + le -ue est sub6acente ? id+ia de adicionar ouno valor. Cada atividade desenvolvida )ela em)resa deve ser gerida e ter umresultado efciente e efca,( sob )ena de com)rometer o lucro e a efcciaem)resarial.

    Hesmo com relao ao tem)o des)endido na e'ecuo das atividades e suase)arao em tem)os -ue adicionam ou no valor( a a)licao do conceito +-uestionvel. 8bvio -ue as em)resas buscam redu,ir o tem)o gastonodesenvolvimento das atividades )ara vender( )rodu,ir e entregar os )rodutos eservios com o menor consumo de recursos e ativos )ara isso. Isto tem sidomedido )ela anlise fnanceira e de balano com o conceito tradicional de giro

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    do ativo e dos )ra,os m+dios da atividade.

    Contudo( se os tem)os de es)era( movimentao e ins)eo so necessrios(tanto )ara )roduo e venda como )ara garantir a -ualidade dos bens e

    servios( esses tem)os no so eliminveis. So to necessrios -uantos ostem)os )rodutivos. Sem eles( os )rodutos no seriam gerados dentro dascondi2es ideali,adas.

    & avaliao do tem)o gasto nas atividades + 0undamental )ara a)urao edeterminao da ca)acidade de )roduo e venda( se6a em termos de recursos1umanos -uanto de outros recursos materiais( energia el+trica( etc.< 5ssaavaliao + uma atribuio dos gestores o)eracionais das diversas reas(setores e )rocessos )elos -uais o )roduto ou servio + mani)ulado.

    O ti)o de tem)o gasto( no entendimento desse autor( + irrelevante. &tecnologia de )roduo e comercilai,ao adotada e'ige um )rocesso demovimentao e trans)orte de materiais e )rodutos( e todo esse tem)o +necessrio. Se o e-ui)amento e'ige um tem)o de )re)arao( este no )oderser eliminado. Se entre um e-ui)amento e outro 1 necessidade de trans)ortede material( tamb+m este )rocedimento no )oder ser eliminado. Se omaterial( )or e'em)lo( e'ige um servio 0ora da em)resa a terceri,ao temsido uma )ol/tica de reduo de custos muito utili,ada

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    m e'em)lo deste ti)o de )rocedimento + o de um 0abricante de rel8giosnorte4americano. O 0abricante identifcou um modo de montagem num )a/sasitico de custo e'tremamente redu,ido. 7um determinado momento dodia(as )eas eram reunidas e enviadas( de avio ( )ara tal )a/s. Durante o diaacontecia a montagem e( em seguida( o avio retornava com o )rodutomontado. Ora( se o tem)o de trans)orte 0osse eliminado( no 1averia essa)ossibilidade de ciusto. Has ainda( neste caso( aumentou4se o tem)o )elotrans)orte e montagem em outro )a/s( mas 0oi a mel1or o)o econWmica.Hesmo o term)o de entrega ao cliente( analisado de 0orma individuali,ada( 0oiaumentado em um dia. Obviamente( a em)resa dis)2e de ca)ital de giro )arabancar um esto-ue adicional -ue )ossibilite a mesma condio de entrega do)roduto. Portanto( o -ue im)orta no + necessariamente o tem)o redu,ido( esim( a otimi,ao do valor econWmico obtido )elo )rocesso de )roduo( vendae distribuio.

    5m resumo( todas as atividades da em)resa devem ser analisadaseconomicamente em termos de resultados( receitas e menos custos. O tem)ogasto nas atividades deve ser sem)re o menor )oss/vel( em todas as suaseta)as( na busca da maior efci*ncia e )rodutividade o)eracional.

    & anlise e a )oss/vel reduo dos tem)os deve ser 0eita ? lu, da tecnologia de)roduo( )rocessoe comerciali,ao adotadaF avaliado economicamente( nabusca do mel1or resultado )ositivo( o lucro em)resarial.

    A&NOR 5CO7HICO &DICIO7&DO 5A& 4 5CO7OHIC A&N5 &DD5DO D5 OPOR>7ID&D5

    >odas as atividades devem ser avaliadas )elo mercado( o -ue re)resenta o

    custo de o)ortunidade de manter determinada atividade. Qundamentalmente(isto + e')licitado em dois conceitos de custo de o)ortunidade:

    $. )reo de mercado e )reo de trans0er*ncia baseado no )reo de mercado()ara avaliao dos esto-ues e )rodutos fnais( e dos )rodutos e servios)rodu,idos )elas atividades internas.

    . Custo de o)ortunidade fnanceiro( )ara mensurar e avaliar o as)ectofnanceiro das atividades e do custo de o)ortunidade dos acionistas(0ornecedores de ca)ital pa em)resa e ?s atividades.

    & adoo do custo de o)ortunidade )ara acionistas im)lica em criar uma reade resultados es)ec/fca )ara mensurar a rentabilidade dos acionistas. O custode o)ortunidade dos acionistas + o lucro m/nimo -ue eles deveriam receber

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    )ara 6ustifcar seu investimento o seu custo de o)ortunidade( a )reo demercado`KIN

    O resultado a)urado segundo os )rinc/)ios contbeis geralmente aceitos +denominado de lucro contbil. Denomina4se de lucro econWmico o resultadoa)urado segundo os conceitos de mensurao no atrelados ao custo originalcomo base de valor e( sim( em valores de reali,ao ou de Xu'o 0uturo debene0/cios( decorrente da abordagem das atividades )ara mensurao dolucro.U

    Iud/cibus assim se e')resa: ...a avaliao conservadora( baseada no custo

    original( 0al1a( nos demosntrativos fnanceiros( como elemento )reditivo detend*ncias 0uturas )ara os usurios e'ternos...< 7esse )onto( a Contabilidadea valores de reali,ao seria mais in0ormativa )ara o usurio( )ois no sesabendo at+ -ue )onto ir a continuidade da entidade

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    Desta maneira( entende4se -ue o conceito de Nucro 5conWmico + o @nicoconceito -ue )ermite ver a a)licao da teoria da mensurao de 0ormaabrangente e integrada com modelos de deciso )ara os eventos econWmicos eas atividades( dentro do Sistema de In0ormao Contbil.

    5st4se aceitando como )remissa -ue o lucro + obtido )ela di0erena do valordo )atrimWnio l/-uido fnal menos o inicial. 7este sentido( adota4se o conceitode lucro econWmico como mensurao do resultado em)resarial( em acordocom as coloca2es de Guerreiro.%#

    Sobre o lucro econWmico( di, Guerreiro:

    5m termos econWmicos( o lucro + visto como a -uantia m'ima -ue a frma)ode distribuir como dividendos e ainda continuar to bem ao fnal do )er/odocomo estava no comeo. Continuar to bem( economicamente 0alando( +inter)retado como manter o ca)ital intacto emtermos do valor descontado noXu'o de recebimentos l/-uidos 0uturos. O lucro econWmico + gerado( )ortanto(assim -ue e'ista um aumento do )atrimWnio l/-uido. Por outro lado( )aramensurar o licro como incremento do )atrimWnio l/-uido + necessria aavaliao de todos os ativos da em)resa( com base nos recebimentos l/-uidos0uturos es)erados. O lucro + mensurado atrav+s do crescimento do )atrimWniol/-uido( originado )ela mani)ulao dos ativos. Sob esse )risma( os ativos de

    -ualu-er nature,a so preceb/veisp es)erados )ara 0ulir )ara a em)resa )er/odoa )er/odo.%$ Com)lementando( o conceito de lucro econWmico( con0orme di,Iud/cibus em outro trabal1o: O conceito econWmico de)ende( )ara suamensurao( de Xu'os nominais correntes< de cai'a ou( eventualmente( at+ olucro contbil( na 0alta de valores de cai'a

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    termos do valor descontado do Xu'o de recebimentos l/-uidos 0uturos. Paramanter o ca)ital intacto + necessria a adoo do conceito de custo deo)ortunidade do ca)ital. O conceito de custo de o)ortunidade do ca)italim)lica em uma rentabilidade m/nima de mercado( de tal 0orma -ue osinvestidores se6am remunerados al+m desta rentabilidade m/nima( sob )ena de

    abandonarem os investimentos da em)resa.

    >amb+m( con0orme Guerreiro( em termos )rticos( o custo de )ortunidadecorres)onde ? remunerao m/nima e'igida )elos acionistas sobre o seuinvestimento na em)resa.%%

    &ssim( dois conceitos de mensurao so 0undamentais na Contabilidade )araobter o correto valor da em)resa e o resultado econWmico correto: custo de

    o)ortunidade e Xu'o l/-uido de bene0/cios 0uturos.

    7esse sentido( a fgura do Godill emerge naturalmente( como valor daem)resa sobre a avaliao individual de seus ativos( como di, Hartins: Ogoodill tem sido genericamente aceito como o 0ruto da e'ist*ncia de diversos0atores -ue a Contabilidade no aceita 0ormalmente como elementos do &tivo(-uer se6am eles a organi,ao interna da em)resa( o bom relacionamento comos em)regados( a condio mono)ol/stica( a locali,ao da frma( ou outros-uais-uer.%!

    Como se v*( o conceito de Nucro 5conWmico + muito mais abrangente( )ois)ermite incor)orar as -uest2es 0undamentais da mensurao do resultado(efccia e sobreviv*ncia e valor da em)resa( al+m do -ue o 0a, de uma 0ormaintegrada e dentro da viso sist*mica.

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    5A& 5 D5S>RI^O D5 A&NOR

    O conceito de destruio emerge como conceito inverso ao conceito de adiode valor( considerando o custo de o)ortunidade de ca)ital. >odas as atividades

    -ue tiverem um resultado in0erior ao custo de o)ortunidade do investimentoa)resentam destruio de valor( )ois os acionistas estaro sendo remuneradoscom rentabilidade in0erior ao custo m+dio de o)ortunidade do mercado.

    & distribuio de resultados nesta condio im)licaria num )rocesso dedestruio do ca)ital da em)resa( )ois estar4se4ia( na realidade( distribuimdoca)ital dos acionistas e( conse-jentemente( redu,indo a valor da em)resa.

    5A& 5 & H57SR&^O DO R5SN>&DO DOS PROD>OS( &>IAID&D5S 5DIAIS5S D& 5HPR5S&

    O conceito de 5A& deve ser a)licado no s8 )ara a avaliao geral doem)reendimento( e sim( )ara todas as atividades e divis2es da em)resa( no

    )rocesso de avaliao do desem)en1o dos gestores divisoriais.

    7essa mesma lin1a( o )rocesso de anlise de rentabilidade dos )rodutos deveincor)orar o mesmo conceito( ob6etivando a congru*ncia de ob6etivoses)ec/fcos( setoriais e globais do em)reendimento.

    CO7CNS5S

    Diante do e')osto( )ode4se concluir -ue e'istem dois )ontos re0erenciais naanlise do )rocesso de criao de valor:

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    I 4 O Conceito de Aalor &gregado( decorrente da >eoria 5conWmica( -ue +e')resso )elo valor de mercado do )roduto fnal entregue aos clientes( menoso valor dos insumos ad-uiridos de terceiros( tamb+m a )reos de mercado( ouse6a( o conceito de Aalor &dicionado adotado )ela Ci*ncia Contbil.

    II 4 O Custo de O)ortunidade de Ca)ital dos &cionistas( -ue entende comocriao de valor o lucro em)resarial -ue e'cede ao custo de o)ortunidade doca)ital sobre o valor dos investimentos no neg8cio.

    & Contabilidade Gerencial e a atividade de Controladoria%E deve4se inserirentre esses dois )ontos re0erenciais. Portanto( os conceitos de atividades -ue

    adicionam ou no valor tamb+m se circuscrevem dentro desses mesmos)ontos re0erenciais e( desta maneira( + iluso entender -ue uma atividadeinterna )ode agregar valor de 0orma isolada( 6 -ue + limitada )elo valor dobem ou servio )rodu,ido )ela em)resa.

    7estes )ontos re0erenciais( a Controladoria( no e'erc/cio da 0uno contbilgerencial( )ode monitorar(m ade-uadamente( o )rocesso de gerao de valordentro da em)re sa( atrav+s da:

    &doo dos conceitos ade-uados de mensurao do lucro em)resarial( -ueno entendimento desse autor( so derivados do conceito de lucro econWmicoF

    &)oio ?s atividades o)eracionais no )rocesso de gerao de valor( atrav+s dosistema de in0ormao contbil gerencial.

    Os 0undamentos do lucro econWmico so:

    I 4 O Resultado da 5m)resa + obtido )ela di0erena entre PatrimWnios N/-uidos (Qinal menos inicial( e'clu/dos os aumentos e redu2es de ca)ital durante o)er/odo.

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    II 4 &tivos avaliados )elo AalorPresente do Qlu'oQuturo de Kene0/cios( econse-jentemente( incor)orao do conceito de Goodill.

    III 4 &doo do Custo de O)ortunidade de Ca)ital )ara mensurao do resultado

    d)os )rodutos( atividades( divis2es e da em)resa.

    IA 4 &doo do Custo de O)ortunidade )ara o )rocesso de distribuio dedividendos e manuteno do ca)ital da em)resa.

    7esse sentido( todas as estruturas organi,acionais da em)resa trabal1aro de0orma congruente 6unto aos acionistas( ob6etivo maior da entidade e dacontinuidade do em)reendimento.

    & Controladoria + uma rea de a)oio dentre as em)resas e no temres)onsabilidade )elo )rocesso o)eracional de gerao de lucro( salvo osdecorrentes de sua )r8)ria atuao( )ois no + um 8rgo de lin1a.

    &ssim( no se v* como + )oss/vel imaginar -ue a Contabilidade Gerencial e aControladoria consigam gerar valor dentro da em)resa. & Controladoria(

    atrav+s do sistema contbil gerencial( -ue incor)ora os conceitos de lucroeconWmico( d as condi2es ? em)resa de avaliar todo o )rocesso de geraoou criao de valor gerao de lucro )ara os acionistas

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    R5Q5Rw7CI&S KINKIOGR`QIC&S

    &>]I7SO7( &nt1onx &(.K&7]5R( Ra6iv D.]&PN&7( Robert S. k O7G( S. Har3.Hanagement accounting. ed.7e ersex: Prentice4all( $VVh. Nin3s T

    D5 NC&( Hrcia Hartins Hendes. Demonstrao do valor adicionado. SoPaulo: $VV$. Dissertao Hestrado

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    OR7GR57( C1arles >.( QOS>5R( George k D&>&R( Sri3ant Cost accounting 4 amanagerial em )1asis. U. 5d. 7e ersex: Prentice4all( $VV!. Nin3s T

    I7>5R7&>IO7&N Q5D5R&>IO7 OQ &CCO7>&7>S"I7>5R7&>IO7&N H&7&G5H57>

    &CCO7>I7G PR&C>IC5 S>&>5H57>. Hanagement accounting conce)ts.Relat8rio de 0evereiro de $VUV. Nin3s T

    yyyyyy. Relat8rio revisado de maro de $VVU. Nin3s T

    IDzCIKS( S+rgio de. >eoria da Contabilidade. So Paulo: &tlas( $VU#. Nin3s T

    yyyyyy. Conceitos econWmicos e contbil de lucro: simetriais e arritmias. RevistaKrasileira de Contabilidade( v.!( n.VJ( nov"de,. $VVE. Nin3s T

    H&R>I7S( 5liseu. Contribuio ? avaliao do ativo intang/vel. So Paulo( $Vh.>ese Doutorado

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    ROSS5>>I( os+ Pasc1oal. Contabilidade Social. h.ed. So Paulo: &tlas( $VV!. Nin3s T

    ROSS( Ste)1en &(.5S>5RQI5ND( Randol)1 . k &QQ5( eqrex 5. &dministrao

    Qinanceira. So Paulo: &tlas( $VVE. Nin3s T

    S&7DRO7I( Paulo. 7ovo Dicionrio de 5conomia. E.ed.So Paulo: Kest Seller($VV!. Nin3s T

    A&7 OR75( ames C. Qinancial management and )olicx. $$.ed. 7e ersex:Prentice4all ( $VVU. Nin3s T

    $ I7>5R7&>IO7&N Q5D5R&>IO7 OQ &CCO7>&7>S I7>5R7&>IO7&NH&7&G5H57> &CCO7>I7G PR&C>IC5 S>&>5H57>. Hanagement accounting

    conce)ts. Relat8rio de Qevereiro de $VUV.

    &>]I7SO7( &nt1onx &(. K&7]5R( Ra6iv D.( ]&PN&7( Robert S. k O7G( S.Har3. Hanagement accounting. . 5d. 7e ersex: Pretice4all7 $VVh( ).$ e !. Nin3s T

    % O7GR57( C1arles >.( QOS>5R( George k D&>&R( Sri3ant. Cost accounting 4 amanagement em)1asis. U. 5d. 7e ersex: Prentice4all( $VV!( ).J. Nin3sT

    ! A&7 OR75( ames C. Qinancial management and )olicx. $$ ed. 7e ersex:

    Prentice4all( $VVU( ).%. Nin3s T

    E R&HIR5{( Ra0ael. & criao de valor na nova economia. In: Hastering globalbusiness. Nin3s T Caderno editado )elo 6ornal Ga,eta Hercantil. SoPaulo( #h"#U"VU( ).$J. Nin3s T

    J I7>5R7&>IO7&N Q5D5R&>IO7 OQ &CCO7>&7>S 4 IQ&C " I7>5R7&>IO7&NH&7&G5H57> &CCO7>I7G PR&C>IC5 S>&>5H57>. Hanagement accounting

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    concet)ts. Relat8rio Revisado de maro de $VVU( ).!. Nin3s T

    h S&7DRO7I( Paulo. 7ovo dicionrio de economia.E ed.( So Paulo: Kest Seller($VV!( ).$#h. Nin3s T

    U Grande enciclo)+dia Narousse Cultural. A. %( So Paulo: niverso( $VUU(

    ).$$$%.

    V ROSS5>>I( os+ Pasc1oal. Contabilidade Social. h.ed.( So Paulo: &tlas( $VV!().EU. Nin3s T

    $# ROSS5>>I( os+ Pasc1oal. O). Cit.( ).J#.

    $$ Idem ( ibidem( ).EV.

    $ Idem( ibidem.

    $% ROSS5>>I( os+ Pasc1oal. O). Cit( ).U$.

    $! Idem( Ibidem.( ).UE.

    $E Idem( ibidem( ).U#.

    $J D5 NC&( Hrcia Hartins Hendes. Demonstrao do valor adicionado. SoPaulo: $VV$. Dissertao Hestrado

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    E G5RR5IRO( Reinaldo. & meta da em)resa: seu alcance sem mist+rios. SoPaulo: &tlas( ).%U. Nin3s T

    J &>]I7SO7( K&7]5R( ]&PN&7 k O7G( O). Cit.( ).!hU4!hV.

    h IC]S( ames R. Aalue and ca)ital. . 5d.( Nondon: O'0ord: O'0ord Press(

    $V!J( ).$h. Nin3s T

    U 57DRIS]57( 5ldon S. &ccounting t1eorx. % ed. Illions: Irin( $Vhh( ).$!%4$!!. Nin3s T

    V IDzCIKS( S+rgio de. >eoria da contabilidade. So Paulo: &tlas( $VU#( ).EU. Nin3s T

    %# G5RR5IRO( Reinaldo. Hensurao do resultado econWmico . In: Caderno de5studos( So Paulo: QIP5C&QI( v.%( setembro"$VV$( ).$4%. Nin3s T

    %$ G5RR5IRO( Reinaldo. O). .cit.( ).E.

    % IDzCIKS( S+rgio de(. Conceitos econWmicos e contbil de lucro: simetrias earritmias. Revista Krasileira de Contabilidade( v.!( n.VJ.( nov"de,. $VVE( ).$%. Nin3s T

    %% G5RR5IRO( Reinaldo . m modelo de sistema de in0ormao contbil )aramensurao do desem)en1o econWmico das atividades em)resariais. Cadernode 5studos. So Paulo: QIP5C&QI( v.!( maro"$VV.( ).$h. Nin3s T

    %! H&R>I7S( 5liseu . Contribuio ? avaliao do ativo intang/vel. So Paulo($Vh. >ese Doutorado

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    &ll t1e contents o0 t1is site .scielo.br( e'ce)t 1ere ot1erise noted( islicensed under a Creative Commons &ttribution Nicense.

    &v. Pro0. Nuciano Gualberto( V#U 4 )r+dio %

    #EE#U 4 V## So Paulo 4 SP 4 Krasil

    >el.: EE $$< %#V$4EU# ramal $$EROD^O

    7as Qinanas 5m)resariais( a )ol/tica de dividendos ocu)a um lugar centralentre as )ol/ticas de investimento e de fnanciamento( e a gesto o)eracionaldas em)resas. um tema igualmente im)ortante )ara os investidoresindividuais( interessados na rentabilidade dos seus ca)itais e na gesto dassuas carteiras.

    O modo de a0etar a ri-ue,a ad-uirida( retendo4a ou distribuindo4a( + uma-uesto -ue( desde sem)re( )reocu)ou os dirigentes e os )ro)rietrios de-ual-uer em)resa( tendo como )ano de 0undo a ma'imi,ao do valor dasorgani,a2es.

    & inXu*ncia da )ol/tica de dividendos no valor da em)resa continua a ser(a)esar de ter sido alvo de larga investigao( uma das reas mais controversasna teoria fnanceira. Por outro lado( imediatamente a)8s a estrutura fnanceirae o custo dos ca)itais( um dos temas( -ue mais interesse tem suscitado 6untodos gestores( + a )ol/tica de dividendos das em)resas.

    http://var/www/apps/conversion/tmp/scratch_5/www.scielo.brhttp://var/www/apps/conversion/tmp/scratch_5/www.scielo.br
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    $. D5QI7I^O

    Segundo Nemes unior ##E( ). %#E< a )ol/tica de dividendos + o)rocedimento adotado )ela em)resa nas decis2es de reter ou distribuir lucros. considerada uma das )rinci)ais decis2es da administrao fnanceira()rinci)almente no 0ator de tomada de deciso( 6 -ue a administrao da)ol/tica de dividendos )ode inXuenciar no )reo das a2es das organi,a2es.

    Gitman ##< com)lementa -ue a )ol/tica de dividendos re)resenta um )lanode ao a ser seguido( sendo -ue( deve ser 0ormulada com base em doiscrit+rios essenciais: ma'imi,ar a ri-ue,a dos acionistas e 0ornecerfnanciamentos sufcientes( entretanto eles no so e'cludentes e buscamestarem inter4relacionados.

    & deciso de )agar dividendos + inde)endente da deciso de investimentos()ois os dividendos )odem inXuenciar indiretamente os )lanos de fnanciamentoe'terno. Segundo Gro))elli k 7i3ba31t $VVV< )ara o investidor( os dividendos

    so considerados um retorno semel1ante a outras o)ortunidades deinvestimento( sendo -ue este retorno + nomeado de retorno de dividendos e +calculado )ela relao entre o )agamento de dividendo e o )reo de uma ao(con0orme e')resso na 08rmula a seguir:

    Retorno corrente de dividendo 9

    ;uando a em)resa aumenta seus dividendos a serem )agos aos investidores(

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    acarretar em menores recursos fnanceiros )ara novos investimentos(ocasionando a -ueda na ta'a de crescimento 0uturo e a )ro)enso na reduono )reo da ao. Por isso uma )ol/tica 8tima de dividendos + a -ue atinge oe-uil/brio entre dividendos correntes e o crescimento 0uturo( ma'imi,ando o)reo das a2es da em)resa N5H5S 7IOR( ##E( ). %#J5ORI&S D5 DIAID57DOS

    7o entendimento de Nemes unior ##E( ). %##< o dividendo + a distribuiode din1eiro de )arte ou de todo o lucro au0erido )ela em)resa em um e'erc/ciosocial( ou de saldos de lucros acumulados( aos seus acionistas.

    5'istem tr*s teorias -ue e')2em a relevncia ou irrelevncia da distribuiodos dividendos aos acionistas( -ue so elas: teoria da irrelevncia dedividendos( teoria da relevncia de dividendos e teoria residual de dividendos.

    .$ >eoria da irrelevncia de dividendos

    & teoria de relevncia de dividendos( segundo Nemes @nior ##E( ). %#$($VVVeoria da relevncia de dividendos

    & teoria da relevncia dos dividendos de0ende -ue -uanto mais dividendos0orem distribu/dos )ela em)resa( maior ser o )reo de suas a2es e menorser o custo do seu ca)ital )r8)rio.

    &s organi,a2es so de)endentes dos lucros retidos como 0onte defnanciamento( e o /ndice de distribuio de dividendos + um as)ecto relevante-ue inXuencia no valor )ercebido dos acionistas. Os agru)amento utili,ados

    )or essa teoria + -ue os dividendos so im)ortantes em condi2es deincerte,a( isto +( os investidores aceitam indi0erentemente em obter retornosde 0orma de dividendos ou em retorno )or meio das a2es.

    Para Gitman ##< a teoria atribu/da a Gordon e Nintner )ro)2em -ue osacionistas )re0erem dividendos correntes( 1avendo uma relao direta entre a)ol/tica de dividendos da organi,ao e seu valor de mercado. Como osacionistas so avessos ao risco a incerte,a dos investimentos acarreta em umretorno maior e'igido.

    .% >eoria da residual de dividendos

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    & teoria residual de dividendos de0ende -ue os dividendos )agos )elaem)resa seriam o montante -ue ten1a sobrado a)8s todas as o)ortunidadesde investimentos aceitveis terem sido a)roveitadas. 7essa abordagem osdividendos so considerados montantes restantes dos lucros -ue a)8s aso)ortunidades de investimentos aceitveis serem a)roveitadas( sobra o -ueser distribu/do como dividendos. 5ntretanto( os dividendos so distribu/dossomente se 1aver e'cesso de lucros retidos.

    Os dividendos so considerados o montante restante( -ue a)8s terem sidos

    em)reendidas em outros )ro6etos ten1am o)ortunidades aceitveis deinvestimentos )or )arte da em)resa. ;uando a necessidade de ca)itale'cedem dos lucros retidos no + )ago nen1um dividendo em din1eiro( mascaso 1a6a e'cesso de lucros retidos o montante residual ser todo distribu/doGI>H&7( ##OR5S ;5 I7QN57CI&H & PONz>IC& D5 DIAID57DOS

    & )ol/tica de distribuio de dividendos + relevante devido ao seu valorin0ormativo( )ois os dividendos )ro)orcionam os mel1ores e mais confveissinais. ;uando 1 aumento nos dividendos a confana a res)eito dos lucros0uturos tamb+m aumenta( en-uanto um corte um no dividendo indica -ue aadministrao est )reocu)ada com n/vel de lucros 0uturos N5H5S 7IOR(##E

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    &inda na conce)o do autor( as organi,a2es -uando estabelecem uma)ol/tica de dividendos + essencial verifcar uma s+rie de 0atores( e aindaanalisar a condio destes 0atores )ara relacionar com a teoria da distribuiode dividendos e da determinao da em)resa. O autor defne os 0atores -ueinXuenciam na )ol/tica de dividendos( sendo eles: li-uide,( )ers)ectivas decrescimento( considera2es dos )ro)rietrios( restri2es legais em contratos deobriga2es ou de em)r+stimos e avaliao de mercado.

    %.$ Ni-uide,

    & li-uide, + considerada relevante nas decis2es de dividendos( )ois so sa/dasde cai'a -ue ocorrem. &s organi,a2es -ue so rentveis )odem no terli-uide,( )ois seus recursos )odem ser em)regados em ca)ital de giro ouativos )ermanentes. Contudo + )rimordial -ue e'istam o m/nimo de li-uide,)ara a organi,ao se )roteger contra incerte,as e )ossuir Xe'ibilidade no

    desenvolvimento de suas atividades N5H5S 7IOR( ##E

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    necessrio avaliar as necessidades de recursos )ara e')anso de ativosutili,ados no oramento de ca)ital e nos demonstrativos )ro6etados de origens

    e a)licao de recursos. De acordo com Nemes @nior ##E< a ca)acidade daem)resa de distribuir dividendos + e0etuada )or meio da relao entredistribui2es de )robabilidade dos )oss/veis Xu'o e )osi2es de cai'a 0uturo(sendo -ue -uanto maior e mais bem estabelecida 0or a organi,ao maior oacesso ao mercado de ca)itais.

    Gitman ##< com)lementa -ue as necessidades fnanceiras estorelacionadas com o grau de e')anso )revista dos ativos e -ue asorgani,a2es em constante crescimento necessitam de 0undos cont/nuos e

    suas necessidades so consideradas como grandes e imediatas. organi,a2es de )e-ueno ou nen1um crescimento no necessitam de novos0undos constantes( entretanto iro )recisar de 0undos )ara substituir oumoderni,ar seus ativos.

    %.% Considera2es dos )ro)rietrios

    & )reocu)ao de ma'imi,ar a ri-ue,a dos acionistas e reali,ar a manutenodo controle acionrio + 0re-u*nte nas organi,a2es. )oss/vel 0a,er a diluiodo controle caso os acionistas no )uderem subscrever mais a2es( outamb+m se )re0erirem dividendos bai'os com fnanciamento das necessidades

    de investimento da organi,ao )or meio de lucros retidos N5H5S 7IOR(##E

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    e'ternos de menor risco. )reciso avaliar os retornos es)erados relacionandocom as o)ortunidades de investimentos e verifcar a e'ist*ncia de mel1oreso)ortunidades e'ternamente( caso e'ista deve distribuir uma )orcentagemmais alta de seu lucro. 5ntretanto se 0orem to boas -uantos os investimentose'ternos( 6ustifca4se a menor distribuio de lucros.

    %.! Restrio legal em contrato de obriga2es

    De acordo com Nemes @nior ##E< as clusulas de )roteo utili,adas emcontrato de obriga2es ou de em)r+stimos englobam uma restrio ao)agamento de dividendos( sendo -ue esta restrio + im)osta )elos0ornecedores -ue buscam analisar a ca)acidade de arcar com as obriga2es desuas d/vidas. ;uando essa restrio est em vigor inXuencia diretamente a)ol/tica de dividendos da organi,ao.

    %.E &valiao de mercado

    essencial con1ecer as in0orma2es im)ortantes -ue )ossibilitem a am)liaoda ri-ue,a dos acionistas( )or meio de uma boa )ol/tica de dividendos. 5nto +necessrio recon1ecer certas )ol/ticas dando )re0er*ncia a determinadosegmentos e )elo )erfl dos acionistas( 0acilitando assim a e'ist*ncia de um0ator )re)onderante ao sucesso.

    Os acionistas necessitam de )ol/ticas de )agamentos de dividendos f'os econt/nuos )ara conseguir trans)arecer segurana no -ue tange a rentabilidadee a sa@de econWmico4fnanceira da organi,ao( redu,indo assim o custo deca)tao de recursos e aumentando o )reo das a2es. )oss/vel com)arar a)ol/tica de dividendos com a de concorrentes )ara verifcar as inconsist*nciasinternas e as in0orma2es transmitidas )or meio de )oss/veis mudanas.

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    Segundo Gitman ##< os acionistas t*m a )erce)o de )agamentos dedividendos como indicadores do 0uturo sucesso da em)resa( )or isso umdividendo estvel e cont/nuo + sinal )ositivo -ue transmite segurana etran-jilidade( mas se a em)resa dei'ar de )agar um dividendo devido ao)re6u/,o ou lucro muito bai'o( a reao dos acionistas tem sinal negativo( )ois

    gera incerte,a a cerca de sucesso da organi,ao.

    CO7SID5R&5S QI7&IS

    Com o )resente trabal1o( )ode4se concluir -ue( a )ol/tica de dividendos trata4se de uma deciso sobre a dimenso ou a )ro)oro de resultados l/-uidosa)urados num determinado )er/odo( -ue devem ser distribu/dos )elosacionistas em ve, de 1aver lugar a reinvestimento na atividade da em)resa.

    >odos os acionistas t*m direito a receber dividendos( normalmente na mesma)ro)oro em -ue )artici)am no ca)ital( salvo algumas e'ce2es.

    & mesma sociedade )ode )ertencer a categorias di0erentes e con0erir direitosdiversos -uanto aos dividendos( )ortanto( neste conte'to( 0oi evidenciado -uea )ol/tica de dividendos )ode ser utili,ada como um sinal cred/vel das reaiscaracter/sticas das sociedades( -ue as rela2es de ag*ncia )odem 6ustifcar adistribuio de lucros e( fnalmente(-ue as teorias com)ortamentais so umadas e')lica2es )oss/veis )ara a )re0er*ncia dos investidores )or dividendos.

    R5Q5Rw7CI&S

    GI>H&7( N. . Princ/)ios da &dministrao Qinanceira. h. ed. So Paulo: arbra(##

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    GROPP5NNI( &. &.F 7I]K&]>( 5. &dministrao fnanceira. %. ed. So Paulo:Saraiva( $VVV.

    N5H5S 7IOR( &. K.F RIGO( C. H.F C5ROKI7( &. P. H. S. &dministraoQinanceira: Princ/)ios( Qundamentos e Prticas Krasileiras . ed. So Paulo:Cam)us( ##E.

    $T((%(! &cad*micos do %} ano de &dministrao da nioeste( Cam)us deQrancisco Keltro

    ''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''