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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
A CONTROLADORIA NO CRESCIMENTO DAS ORGANIZAÇÕES
Por: Vilma Alves da Silva
Orientador
Profa. Luciana Madeira
Rio de Janeiro
2012
DOCU
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2
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
A CONTROLADORIA NO CRESCIMENTO DAS ORGANIZAÇÕES
Apresentação de monografia à AVM Faculdade Integrada como
requisito parcial para obtenção do grau de especialista em
Auditoria e Controladoria
Por: Vilma Alves da Silva
3
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus, que me deu forças e
capacidade para vencer esta batalha, que me
sustentou, guiando-me em cada etapa desta
caminhada.
4
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho ao meu esposo Aécio, pois ele
sempre me incentivou, apoiando-me para que eu
pudesse alcançar meus objetivos. A Ele, que em
todos os momentos esteve a meu lado, com muita
paciência e tranquilidade, dedico esta minha vitória.
5
RESUMO
Áreas como gestão de negócios, controladoria, finanças, tem investido muito na
qualificação destes profissionais. As transformações econômicas ao longo destes últimos 5
(cinco) anos geraram profundas mudanças no mercado, tornando-o mais competitivo e nada
melhor do que um excelente profissional para estar gerindo a empresa de maneira a fazê-la
tornar-se o diferencial entre tantas outras, seja ela, comercial ou prestadora de serviços.
A informação tem que ser precisa, pois será através desta que se procederá a tomada
de decisão. Neste contexto a controladoria tem seu papel fundamental.
O crescimento de uma organização depende, entre tantos outros fatores, de uma
excelente administração, pessoas preparadas e com o suporte necessário de algumas áreas
essenciais, dentre elas a área de controladoria.
O objetivo deste trabalho é mostrar como funciona a controladoria e como pode
influenciar e auxiliar a administração no crescimento da organização de uma forma mais
dinâmica.
Palavras chave: Controladoria, Organização, Controller
6
METODOLOGIA
A metodologia aplicada ao presente trabalho, baseia-se em pesquisas bibliográficas e
no estudo descritivo e analítico. A pesquisa terá como base a leitura de livros, revistas, análise
de documentos que tratam do tema abordado.
Dentre os autores principais utilizados como fonte de pesquisa para realização deste
trabalho destacam-se: Clovis Luis Padoveze, Armando Catelli, Ivan Ricardo Peleias, dentre
outros, cujas citações encontram-se do decorrer desta monografia.
O assunto escolhido trata de um estudo da Controladoria nas Organizações nos últimos
5 anos. Os principais temas pesquisados foram: O Processo de Gestão, seus instrumentos de
ação, o funcionamento e a importância da controladoria nas empresas comerciais, sua missão,
a importância do Controller na organização, áreas de atuação da controladoria.
7
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .........................................................................................................8
CAPÍTULO I – A Controladoria................................................................................9
CAPÍTULO II – O Processo de Gestão....................................................................23
CAPÍTULO III – A Controladoria nas empresas comerciais..................................26
CONCLUSÃO ........................................................................................................30
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................32
8
INTRODUÇÃO
Nos dias de hoje, diante da economia globalizada, para que uma organização
sobreviva é necessário um processo de melhoria contínua, que aliada à habilidade, inovação,
poderão direcionar a empresa para seu crescimento e maior competitividade. Uma das
principais bases de organização empresarial está no poder do planejamento.
Segundo Porter (2000), a busca do bom desempenho organizacional é que impulsiona
as empresas que realmente querem manter o seu crescimento.
A atual crise mundial vem atingindo vários setores da sociedade. Novas empresas
surgindo no mercado sem o devido controle, sendo curta a sua duração. Tudo isso, devido à
má administração, falta de planejamento.
A competição é acirrada. O mercado está aberto para vários segmentos, porém,
somente irão se estabelecer empresas cuja administração for baseada no “saber administrar,
saber utilizar as ferramentas de gestão corretamente”, conforme Porter (2000).
Este trabalho vem mostrar como a controladoria pode ajudar no crescimento da
organização.
O Capítulo I abordará a Controladoria, seu conceito, missão, importância, áreas de
atuação.
O Capítulo II abordará o Processo Gestão e o Capítulo III abordará a Controladoria
nas Empresas Comerciais.
Sendo assim, este trabalho buscará relacionar as definições de controladoria bem
como apresentar o funcionamento da controladoria nas organizações.
9
CAPÍTULO I
A CONTROLADORIA
Neste capítulo serão abordados alguns aspectos da controladoria como: definição,
missão, responsabilidade, funções, localização da controladoria no organograma empresarial,
estrutura e instrumento de atuação a fim de termos uma melhor compreensão sobre o assunto
pesquisado.
A Controladoria é um tema bem discutido na atualidade. Segundo Borges , Parisi e
Gil, (2005) a Controladoria surgiu no início do século XX em grandes corporações norte-
americanas, estas, fortemente influenciadas por três fatores que marcaram o desenvolvimento
industrial daquela época: verticalização, empresas com controle centralizado; diversificação,
grupos atuando em segmentos diversos do mercado e expansão geográfica, início da
globalização dos mercados.”
Ainda de acordo com Borges, Parisi e Gil, (2005) o crescimento vertical e
diversificado desses conglomerados exigia, por parte dos acionistas e gestores, um controle na
central em relação aos departamentos e divisões que rapidamente se espalhavam nos Estados
Unidos e em outros países. Este crescimento exigiu a ampliação das funções do Controller,
com a função de controlar e verificar as contas.
O atual mundo dos negócios vem sofrendo transformações a cada dia. A globalização
exige profissionais mais qualificados, e com isso as organizações tem procurado alcançar
estes profissionais de maneira que consigam preencher da melhor maneira possível seu
quadro funcional. Esta busca por profissionais qualificados tem tornado o mercado mais
competitivo, principalmente na área financeira.
A controladoria é responsável pela estruturação dos controles internos nas
organizações e tem-se mostrado como poderoso auxiliar na gestão estratégica das
organizações. Tem entre suas funções, ainda, a estruturação de um sistema de informações,
fundamental par a desenvolvimento do processo decisório das instituições.
10
1.1 - Definição
Segundo Mossimann (1999), a controladoria pode ser conceituada como o conjunto
de princípios, procedimentos e métodos oriundos das ciências da Administração, Economia,
Psicologia, Estatística e, principalmente, da Contabilidade, que se ocupa da gestão econômica
das empresas, com a finalidade de orientá-las para a eficácia.
Peleias (2002) define Controladoria como uma área da organização à qual é delegada
autoridade para tomar decisões sobre eventos, transações e atividades que possibilitem o
adequado suporte ao processo de gestão.
Padoveze (2003) define como uma unidade administrativa responsável pela utilização
de todo o conjunto da Ciência Contábil dentro da empresa. Desta forma, segundo o mesmo
autor, cabe a Controladoria a responsabilidade de implantar, desenvolver, aplicar e coordenar
todo o ferramental da Ciência Contábil dentro da empresa, nas suas mais diversas
necessidades.
1.2 - Responsabilidade
Segundo Catelli (2007), a responsabilidade da controladoria se diferencia da
responsabilidade das áreas operacionais e de apoio. Esta diferença se caracteriza no processo
desenvolvido para assegurar a otimização de resultado.
Nesse sentido, é responsabilidade da Controladoria ser a indutora dos gestores, no que
diz respeito à melhoria das decisões, pois sua atuação envolve implementar um conjunto de
ações cujos produtos materializam-se em instrumentos disponibilizados aos gestores,
conforme Quadro 1 a seguir:
11
Quadro 1 – Ação e instrumento disponibilizado
AÇÃO
INSTRUMENTO
DISPONIBILIZADO
Clarificar como as decisões são ou deveriam ser tomadas
Modelo de decisão
Mensurar corretamente o resultado dos eventos, produtos,
atividades e áreas
Modelo de Mensuração
Informar adequadamente os gestores
Modelo de Informação
FONTE: Catelli (2007, p. 348).
1.3 – Missão da Controladoria
A missão da controladoria é aperfeiçoar os resultados econômicos da empresa visando
garantir sua continuidade, por meio da integração dos esforços das diversas áreas. Para que a
missão da Controladoria possa ser cumprida, Catelli (2007) afirma que objetivos claros e
viáveis sejam estabelecidos, tais como: promoção da eficácia organizacional; viabilização da
gestão econômica; promoção da integração das áreas de responsabilidade. Catelli (2007)
complementa que esta ferramenta da contabilidade deverá ter como filosofia de atuação:
coordenação de esforços visando à sinergia das ações; participação ativa do processo de
planejamento; interação e apoio às áreas operacionais; indução as melhores decisões para
empresa como um todo; credibilidade, persuasão e motivação. A missão de cada área tem de
estar atrelada à missão principal da empresa para ter sucesso dentro do seu planejamento
12
estratégico. Entende-se que a controladoria procura maximizar o resultado individual de cada
área por meio da análise comparativa entre elas.
1.4 – Áreas de Atuação
A controladoria está interligada com todos os setores da empresa, dentre estes setores
podemos destacar a contabilidade, recursos humanos, vendas, finanças, etc. setores estes que
funcionam de maneira independente, porém todos visam o mesmo objetivo.
Essa atitude pode diminuir o resultado de determinada área, com repercussões
negativas no resultado global. Portanto, cabe à controladoria integrar e agrupar os dados e as
informações entre os setores e os objetivos da empresa.
A controladoria funciona como um elo entre clientes internos (diversos setores) com
objetivo de obter resultados da empresa de forma eficiente. Para melhor visualização
apresentamos a figura abaixo.
Figura 1. Quadro Comparativo de ligação da Controladoria
FONTE: Peleias (2002)
13
Conforme Peleias (2002), a existência de uma área com as características, funções e
propósitos até aqui relatados em referência a área de controladoria, representa importante
contribuição para a eficácia empresarial e para garantia da sobrevivência e crescimento das
organizações. Entretanto, é possível que, em algumas empresas, não exista uma área
específica de controladoria, em razão de fatores, como porte, cultura organizacional ou
estágio de desenvolvimento gerencial, porém é necessário identificar a área que fará esse
papel.
1.5 – O Controller
Segundo referenciado no artigo da Unama, o controller é o gestor responsável pelo
Departamento de Controladoria. Seu papel básico é zelar pelo processo, controle e sistema de
informações gerenciais, econômicas e financeiras da organização, visando às sinergias entre
áreas e à agregação de valor.
A função de controller exige certa independência, sendo necessário que esteja ligado
diretamente ao presidente da empresa.
Segundo Perez Jr. (1995), as principais responsabilidades do controller são:
• Organizar adequados sistemas de informações gerenciais que permitam à administração
conhecer os fatos ocorridos e os resultados obtidos com as atividades;
• Comparar, permanentemente, o desempenho esperado com o real;
• Classificar as variações de desempenho e de estimativa;
• Identificar as causas e os responsáveis pelas variações;
• Apresentar recomendações para a adoção de medidas corretivas;
• Orientar e fornecer informações confiáveis para os gestores;
• Fazer com que o processo de controle flua na organização de forma que capture as
informações geradas/utilizadas pelas áreas e pela alta direção da empresa.
14
Ainda segundo Perez Jr. (1995), o controller deve assumir o papel de conselheiro e
crítico (no sentido construtivo) do processo, e as suas investigações geralmente destacam os
pontos fracos de outras áreas, o que sempre deve ser visto como oportunidade de melhorias.
Destacamos abaixo as principais características do trabalho do Controller:
• Iniciativa
• Visão Econômica
• Imparcialidade
• Síntese
• Visão para o Futuro
• Oportunidade
• Persuasão
• Liderança
• Ética
Para Figueiredo (1999), o papel do Controller é zelar pela continuidade da empresa,
viabilizando as sinergias existentes, fazendo com que as atividades desenvolvidas
conjuntamente alcancem resultados superiores aos que alcançariam se trabalhassem
independentemente.
1.6 – A importância da controladoria na organização
Segundo Mosimann (1999), a controladoria deve esforçar-se para que garantir que a
missão e a continuidade da organização sejam cumpridas. Seu principal papel dentro de uma
organização é coordenar os esforços para conseguir maior interação das áreas pela soma dos
resultados globais, através de recebimento de dados e fornecimento de informações, e pelos
controles internos.
Quando se observam modos de operação e características da administração das
diversas organizações, notam as mais diferenciadas preocupações, principalmente, sobre o
funcionamento da empresa como um todo. Dessa maneira, é possível observar inúmeras
diferenças quanto ao enfoque dado ao processo de planejamento e controle e à utilização dos
recursos disponíveis, tais como: financeiros, físicos, humanos e posicionamento em relação à
concorrência.
15
Segundo Caggiano e Figueiredo (1997), a causa desses diferentes posicionamentos
fundamenta-se em crenças, valores, convicções e expectativas dos empreendedores e
administradores da empresa, os quais determinam o conjunto de regras que compõem as
diretrizes básicas da empresa; portanto, seu modelo de gestão. A controladoria presta
assistência ao processo de gestão empresarial como responsável pelo sistema de informações.
As necessidades de informações necessárias para traçar o futuro da organização no
planejamento estratégico são dadas pela controladoria. Assim, a controladoria, da mesma
forma que outras áreas da empresa, devem trabalhar para captar do ambiente externo e interno
informações para a análise das ameaças e oportunidades e dos pontos fracos e fortes da
companhia, de forma a agilizar as diretrizes estratégicas.
O processo de gestão, denominado também de processo decisório, é definido como um
processo de planejamento e controle, influenciado pela filosofia da empresa, pelo seu modelo
de gestão e pelas variáveis ambientais que exercem influência sobre a empresa.
Nesse sentido, Mosimann e Fisch (1999, p.89), afirmam que:
A controladoria, assim como todas as áreas de responsabilidade de uma empresa, deve esforçar-se para garantir o cumprimento da missão e a continuidade da organização. Seu papel fundamental, nesse sentido, consiste em coordenar os esforços para conseguir um resultado global sinergético, isto é, superior a soma dos resultados de cada área.
1.7 – Funções da controladoria
Para Oliveira (2009), a controladoria serve como órgão de observação e controle da
cúpula administrativa, preocupando-se com a constante avaliação da eficácia e eficiência dos
vários departamentos no exercício de suas atividades. Dessa forma, é ela que fornece os dados
e as informações, que planeja e pesquisa, visando sempre mostrar a essa mesma cúpula os
pontos de estrangulamento presentes e futuros que põem em perigo ou reduzem a
rentabilidade da empresa.
16
São funções da controladoria:
a) Subsidiar o Processo de Gestão: através de um sistema de informação que permita
simulações e projeções sobre eventos econômicos no processo de tomada de decisão.
b) Apoiar a Avaliação de Desempenho
• Analisando o desempenho econômico das áreas;
• Analisando o desempenho dos gestores:
• Analisando o desempenho econômico da empresa;
• Avaliando o desempenho da própria área.
c) Apoiar a Avaliação do Resultado
• Analisando o resultado econômico de produtos e serviços;
• Monitorando e orientando o processo de estabelecimento de padrões;
• Avaliando o resultado de seus serviços.
d) Gerir os Sistemas de Informações
• Definindo a base de dados que permita a organização da informação necessária à gestão;
• Elaborando modelos de decisão para os diversos eventos econômicos, considerando as
características físico-operacionais próprias das áreas para os gestores;
• Padronizando e harmonizando o conjunto de informações econômicas
e) Atender aos Agentes do Mercado
1.8 – Localização da controladoria no organograma empresarial Para Padoveze (2003) dependendo do porte da empresa e, de sua estrutura, todas as
empresas possuem em seu organograma o departamento controladoria, órgão dentro da
17
companhia, que detém todas as informações necessárias para a tomada de decisões, e por esse
motivo está localizado bem próximo da diretoria da empresa.
Segundo Padoveze (2003), “...o controller é uma posição de apoio incluída na alta
administração da empresa. O controller é responsável por todo o processamento da
informação contábil da organização”.
Padoveze (2003), continua salientando que “...o controller deve responder ao diretor
ou vice-presidente administrativo e financeiro, e tem suas funções diferenciadas do
responsável pela a aplicação e captação de recursos, que denomina de tesoureiro”.
De acordo com Padoveze (2003), teremos a localização da controladoria dentro da
empresa como órgão de staff (assessoria) e como setor, conforme figuras a seguir:
Figura 2 - Localização da Controladoria – Órgão de Staff
FONTE: Padoveze (2003, p.34).
18
Figura 3. Localização da Controladoria como setor
FONTE: Padoveze (2003, p.35)
1.9 - O Funcionamento da controladoria
1- O primeiro passo é estipular os parâmetros ou padrões de controle, que são definidos como
as referências em relação às quais a performance da organização será comparada. Esses
parâmetros se dividem em: Forma (Unitários, Intervalares) e Origem (Interno, Externo).
2- Definidos esses padrões de controle, é feito um planejamento e um controle do
orçamento para colocar em prática as projeções em diferentes cenários e situações das
questões econômicas, organizacionais e financeiras.
3- Com os resultados projetados, é feito um comparativo com os padrões de controle
previamente estabelecidos. Essa etapa visa identificar a existência de alguma diferença,
chamada de desvio entre os padrões e o controle;
4- Com os desvios identificados, a controladoria deverá elaborar uma análise da relevância,
ou seja, se esses desvios podem comprometer os objetivos da organização;
5- Analisada a relevância, de baixa ou alta importância, são elaboradas soluções para os
problemas, que mais tarde serão repassadas aos gestores.
19
Além de apontar os problemas, a controladoria também possui o papel de sugerir soluções
baseadas em todo o estudo que foi feito na empresa. Com as informações em mãos, os
administradores terão um caminho mais claro e certo para tomar as suas decisões.
Para Mosimann e Fisch (1999, p. 89),
A controladoria assim como todas as áreas de responsabilidade de uma empresa, deve esforçar-se para garantir o cumprimento da. Missão e.continuidade da.organização. Seu papel fundamental nesse sentido consiste em coordenar os esforços para conseguir um resultado global sinérgico, isto é, superior à soma dos resultados de cada área.
1.10 - A importância do sistema de informações na Controladoria A Controladoria desempenhará o papel de definir a base de dados que permitirá a
organização da informação necessária à gestão, elaborará modelos de decisão para os diversos
eventos econômicos, considerando as características fisico-operacionais das áreas para os
gestores; como também padronizará e harmonizará o conjunto de informações econômicas.
A importância do sistema de informação consiste em gerar informações úteis,
confiáveis, em tempo hábil, na forma de relatórios, que auxiliem os gestores na busca de
soluções para os problemas da empresa, com a finalidade de aperfeiçoar os resultados da
mesma. Assim, o sistema de informação torna-se ferramenta fundamental no processo de
gestão empresarial, e o gestor tomará decisões com base nas informações.
Nas empresas brasileiras os relatórios gerenciais, base informacional para o processo
de tomada de decisões é geralmente descritivos, volumosos, pouco concisos e objetivos,
dificultando o controle e as decisões estratégicas. Mosimann e Fisch (1999) ressaltam que o
processo do controle o qual interessa a controladoria é aquele que possibilita avaliar se cada
área está atingindo suas metas dentro do que foi planejado, isto é, se está sendo eficaz em
relação aos planos orçamentários.
Os dados que interessam ao sistema de informações gerido pela controladoria
dependem do modelo de mensuração definido e dos conceitos de riqueza que a empresa adota.
20
1.11 - A controladoria órgão da gestão empresarial
De acordo com Figueiredo e Caggiano (1997, p. 27), o órgão administrativo
Controladoria tem por finalidade garantir informações adequadas ao processo decisório,
colaborando com os gestores na busca da eficácia gerencial.
Conforme artigo de Sandra Figueiredo (1999), embora o delineamento da função, do
órgão, e da posição do executivo possa variar de uma empresa para outra, existe um
conceito que é comumente observado, quanto ao executivo: o controller é o chefe da
contabilidade, aquele que supervisiona e mantém os arquivos financeiros formais
da empresa embora suas funções não tenham que se restringir apenas às funções contábeis. O
que mais se espera é que ele amplie sua atuação ao desenvolvimento da contabilidade em
aplicações gerenciais.
Segundo Wilson Colford 1990, embora existam muitas definições para a função
da Controladoria que foram desenvolvidas ao longo dos anos, uma revisão da literatura e da
pratica empresarial ao longo dos anos, tem indicado que as responsabilidades e as atividades
básicas podem ser caracterizadas da seguinte forma:
1. Planejamento: Estabelecer e manter um plano integrado para as operações consistentes
com os objetivos e metas da companhia, no curto e no longo prazo que deve ser analisado e
revisado constantemente, comunicado aos vários níveis de gerência através de um apropriado
sistema de comunicação.
2. Controle: Desenvolver e revisar constantemente os padrões de avaliação de
desempenho para que sirvam como guias de orientação aos outros gestores no desempenho
de suas funções assegurando que o resultado real das atividades esteja de conformidade com
os padrões estabelecidos.
3. Informação: Preparar, analisar e interpretar os resultados financeiros para serem
utilizados pelos gestores no processo de tomada de decisão. Avaliar os dados tendo como
referência os objetivos das unidades e da companhia; preparar as informações para uso
21
externo para que atendam as exigências do governo, os interesses dos acionistas, das
instituições financeiras, dos clientes, e do publico em geral.
4. Contabilidade: Delinear, estabelecer e manter o sistema de contabilidade geral e de
custos em todos os níveis da empresa, inclusive em todas as divisões, mantendo registros
de todas as transações financeiras nos livros contábeis de acordo com os princípios de
contabilidade e com finalidades de controle interno. Preparar as demonstrações financeiras
externas de acordo com as exigências do governo.
5. Outras Funções: Administrar e supervisionar cada uma das atividades que impactam o
desempenho empresarial como impostos federais estaduais e municipais, envolvendo-se
inclusive com negociações com as autoridades fiscais, quando necessário. Manter um
relacionamento adequado com os auditores internos e externos, estabelecer planos de
seguro, desenvolver e manter sistemas e procedimentos de registro, supervisionar a
tesouraria, instituir.programas.de financiamento.e muitas.outras.atividades.
Obviamente, como as circunstâncias variam, existem muitas diferenciações nestas
funções básicas descritas anteriormente. Entretanto, é necessário que se estabeleça,
considerando que a informação ao lado dos Recursos Humanos pode ser vista como o fator
diferencial no resultado da empresa, que o controller tem como base direcionadora de suas
funções a busca da eficácia organizacional.
Um dos focos mais recentes da controladoria está voltado à controladoria estratégica.
Segundo Padoveze (2004), com base na controladoria estratégica os responsáveis pelo
planejamento estratégico, por meio do sistema de informação contábil, têm acesso a
informações financeiras e não financeiras alinhadas com as estratégias organizacionais e de
negócios.
De acordo com Cavalcanti (2001), o processo de planejamento estratégico é
desenvolvido por meio de três fases: as premissas, que envolvem a descrição precisa da
finalidade socioeconômica e fundamental da empresa, fase em que a empresa buscará
identificar a sua razão de ser; o planejamento, que se divide em estratégico, médio prazo e de
curto prazo; e, ainda, a implementação e revisão, que compreende duas fases, a organização
para a implementação dos planos e a revisão e avaliação dos planos.
22
As três fases do planejamento estratégico citadas apenas elucidam o direcionamento da
controladoria estratégica. Ressalte-se que a controladoria dentro das organizações deve dar
suporte a todas as etapas do processo de gestão, considerando tanto as influências internas
como externas. Tais influências devem ser monitoradas e controladas permanentemente como
meio de alcançar os objetivos estabelecidos pela organização
23
CAPÍTULO II
O PROCESSO DE GESTÃO
O processo de gestão deve garantir o cumprimento das metas, objetivos e missão da
empresa, de maneira equilibrada e adaptável às mudanças. Ele deve ser: estruturado com base
no processo decisório, contemplar o planejamento, execução e controle e ser suportado por
sistemas de informações. Ele também se encontra nas fases de planejamento estratégico e
operacional. A função da controladoria no processo de gestão é fornecer informações sobre o
desempenho e resultados econômicos e monitorar o processo de elaboração do orçamento,
conforme comenta PEREIRA, 2001 in: CATELLI, 2001.
O planejamento é a mais básica de todas as funções gerenciais e pode determinar o
sucesso de todas as operações. Ele orienta o futuro da empresa. “Planejamento pode ser
definido como o processo de reflexão que precede a ação e é dirigido para a tomada de
decisão agora com vistas no futuro, segundo FIGUEIREDO e CAGGIANO (2006).
O produto do planejamento estratégico é o fornecimento de diretrizes estratégicas que
orientarão o planejamento operacional. Ele é feito por meio da avaliação do ambiente externo,
identificando oportunidades e ameaças, e avaliação do ambiente interno, identificando forças
e fraquezas. O processo de planejamento estratégico permite que a empresa determine suas
políticas, objetivos estratégicos e cenários futuros. Para isso é necessária a definição da
missão da empresa, envolvimento e participação de gestores e apoio dos sistemas de
informação.
Conforme Martin (2002), a controladoria, mesmo sendo um órgão de apoio
operacional, deve estar intrinsecamente ligada à estratégia da empresa. O setor de
controladoria deve se preocupar com a análise do ambiente, pois é nele que estão as bases
estratégicas as quais correspondem aos planos de ação e disposição dos recursos. As
necessidades de informações necessárias para traçar o futuro da organização no planejamento
estratégico são dadas pela controladoria. Assim, a controladoria, da mesma forma que outras
áreas da empresa, devem trabalhar para captar do ambiente externo e interno informações
para a análise das ameaças e oportunidades e dos pontos fracos e fortes da companhia, de
forma a agilizar as diretrizes estratégicas.
24
Após traçarem diretrizes nos cenários por meio do planejamento estratégico, será feito o
planejamento operacional, no qual todas as áreas deverão participar. O resultado desse
planejamento será alternativo que permitirão à empresa cumprir o estabelecido e gerar receitas. O
planejamento operacional divide-se nas seguintes etapas:
_ Estabelecimento de objetivos operacionais;
_ Definição dos meios e recursos;
_ Identificação das alternativas de ação;
_ Simulação das alternativas identificadas;
_ Escolha das alternativas e incorporação ao plano;
_ Estruturação e quantificação do plano;
_ Aprovação e divulgação do plano.
De acordo com Catelli, Pereira e Vasconcelos (2001), no planejamento operacional a
controladoria é responsável por otimizar os resultados econômicos da empresa. Nesta etapa a
controladoria participa de forma mais atuante do que no planejamento estratégico, porque
desempenha o papel de administradora e como detém as informações econômicas –
financeiras possui meios para a elaboração dos planos operacionais alternativos; lembrando
que a controladoria estabelece, quantifica, analisa e aprova os planos em conjunto com os
gestores dos outros setores da empresa.
Ainda conforme Catelli, Pereira e Vasconcelos (2001), a próxima fase no processo de
gestão é a de execução. É nessa fase que são realizadas as transações e que os produtos são
gerados e consumidos. Ela é subsidiada, como as demais etapas, pelo sistema de informações.
Ainda nesse ponto, podem acontecer mudanças no que foi planejado. Essa fase deve estar de
acordo com o que foi planejado previamente. Além disso, nessa etapa, são registrados os
dados referentes ao desempenho realizado para posteriores comparações com os planos e
padrões estabelecidos.
O controle compreende a fase em que o previsto é comparado com o real,
identificando ou não as modificações necessárias. O propósito do controle é assegurar que as
atividades da organização sejam desempenhadas de acordo com o plano. O que possibilita
controlar é ter um sistema de informações suficientes, de forma que se possa corrigir o
planejamento no momento em que as mudanças acontecerem.
25
Figura 4. Modelo de Gestão
Segundo Nascimento e Reginato (2006), por meio das dimensões de controle, as quais
disponibilizam ferramentas para o controle e monitoramento de todos os processos
organizacionais, a área de controladoria interage com a estrutura organizacional. De acordo
com o modelo de gestão, disponibilizando informações que dêem suporte aos gestores e
demais colaboradores para a tomada de decisão. Ela também pode exercer o papel de
minimizadora dos conflitos existentes em uma organização, visto possuir informações e
controle de todas as operações e atividades, possibilitando, desta forma, demonstrar o que
cada fato pode gerar e quais as conseqüências dos mesmos, podendo exercer o alinhamento de
interesses nos diversos níveis organizacionais. Pode, assim, ser considerada um mecanismo de
gestão organizacional e até mesmo de governança corporativa.
26
CAPÍTULO III
A CONTROLADORIA NAS EMPRESAS COMERCIAIS
Nos últimos 5 anos, percebeu-se uma evolução significativa das atividades
econômicas no Brasil. Paralelamente a isso, houve um aumento da concorrência, que exige e
promove intensa competitividade como condição de sobrevivência da entidade. Diante desse
cenário, a Contabilidade sentiu-se na obrigação de criar mecanismos mais eficientes de
suporte à gestão das entidades.
A atividade comercial sempre traduziu devidamente as relações humanas e,
atualmente, ao lado dessa atividade, convive-se com acentuado desenvolvimento tecnológico,
no qual a velocidade da informação surge também como ameaça constante, nos mais
diferentes produtos e processos, mudando usos e costumes do comércio em geral e das
civilizações.
Como menciona Kottler (1998), a reestruturação de empresas de vários segmentos, no
intuito de ajustá-las e adequá-las ao cenário de competição mais acirrada, decorrente,
principalmente, da velocidade da informação, assim como, a disputa pelo consumidor, têm
levado as mudanças de estratégias. Tais mudanças ampliam diferentes tipos de comércio e
modificam, em especial, o perfil varejista entendido como toda atividade envolvida
diretamente na venda de bens e serviços ao consumidor final para uso pessoal.
A disputa por clientes, as pressões da concorrência e dos consumidores, são
permanentes e crescentes. Diante disto, as empresas buscam fórmulas globais de atuação e
desempenhos, principalmente, as do setor varejista de vestuário, pelo grau de complexidade e
particularidades, em relação ao consumidor final: aquisição, distribuição, comercialização e
concorrência.
Nesse contexto e com vistas a superar a inadequação da adoção de controles
exclusivamente financeiros e contábeis neste novo ambiente competitivo, tem-se a
27
controladoria, como instrumento capaz de contribuir para o cumprimento da missão e dos
objetivos da empresa.
A controladoria é um órgão da empresa que possui estrutura funcional formada por
conceitos e técnicas. Estas derivam da contabilidade, economia e administração e visam
desenvolver as atividades contábeis, fiscais e administrativas e/ou funções, relacionadas ao
planejamento estratégico, tático e operacional, do orçamento empresarial e do sistema de
custos, para avaliação e controle das operações e dos produtos. Seu objetivo é a geração de
informações, úteis e necessárias, aos gestores para a tomada de decisões na busca da eficácia
empresarial.
Para Catelli (1999), a controladoria funciona como uma unidade administrativa, ou,
como órgão aglutinador e direcionador de esforços dos demais gestores que conduzam à
otimização do resultado global da organização.
Em consonância com este autor, Catelli, Mosimann e Fisch (1999) afirmam que a
controladoria tem por fim garantir informações adequadas ao processo decisório. Colaborar
com os gestores em seus esforços de obtenção da eficácia de suas áreas, quanto a aspectos
econômicos e assegurar a eficácia empresarial, assim como, o cumprimento da sua missão.
Conforme descreve Beuren (1998) a missão de uma organização consiste no fim mais
ampla para o qual ela foi constituída, caracterizando e direcionando seu modo de atuação. Ela
é orientadora das demais definições, em todos os níveis hierárquicos e áreas funcionais de
uma empresa, bem como, da configuração de seus sistemas e subsistemas.
Hoje não basta pensar em vender produtos, ou criar instrumentos de medição ou
avaliação sem antes traçar os objetivos e as metas, isto é, se determinar à missão da empresa.
Ainda de acordo com Beuren (1998), quando se define a missão da empresa, se estabelece a
forma de atuação e orientação de todo processo de planejamento empresarial e decisório. A
missão deve proporcionar visão explícita da natureza da empresa e do seu âmbito e forma de
atuação.
A Controladoria é na atualidade uma importante ferramenta administrativa, utilizada
para a tomada de decisão nas modernas organizações. Com o surgimento, desenvolvimento
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das civilizações e a ascensão industrial a Contabilidade Gerencial passou a ter maior
importância devido ao aparecimento das grandes empresas comerciais e industriais, e como
resultado do advento da globalização, a partir dos anos 90. Na atual dinâmica da economia
mundial, as empresas são obrigadas a estar sempre em compasso de mudança.
Nesse contexto, a Controladoria tem um papel importante dentro das organizações,
gerando informações confiáveis, supervisionando os setores de contabilidade, finanças,
administração, informática e recursos humanos, auxiliando a tomada de decisões, que
envolvem a todos. Principalmente, monitorar constantemente as mudanças tecnológicas, de
mercado, de sistemas de gestão, apontando os melhores caminhos a serem seguidos pelas
empresas, apud Trabalho de Conclusão de Curso de Benjamim Pereira Filho, Paulo Célio de
Oliveira Santos e Roberto Aparecido Lopes.
A Controladoria ou Contabilidade Gerencial é exercida desde a antiguidade com as
transações ocorridas em organizações remotas, com demanda de produtos de troca. Já naquele
tempo eram conhecidos controles gerenciais simples, que supriam as necessidades das
informações daquela época, e teve um crescimento considerável em sua importância para as
organizações a partir da Revolução Industrial, no século XVIII, segundo Artigo Conselho
Federal de Administração - A Controladoria e o Controller edição: 09/03/2010.
Na atualidade, a função de Controller ganhou uma grande importância, decorrente do
crescimento da economia brasileira, da austeridade das novas regulamentações contábeis e
também a adoção de novos métodos de governança corporativa, que estão fazendo com que
esse profissional, até então com pouca importância nas companhias, ganhe um novo status.
Uma evidência da sua crescente importância nas corporações é que hoje 90% das áreas de
negócios solicitam sua opinião antes de tomar decisões, conforme Dalmazo (2008).
A questão é que a Controladoria, elo entre as ciências da Administração e da
Contabilidade, vem ganhando espaço e contribuindo de forma incisiva para a tomada de
decisão nas organizações nas últimas décadas. Se adequando as mudanças constantes
impostas pela globalização e a economia, fazendo com que o profissional que a exerce –
o Controller, participe efetivamente no processo decisório das empresas. Para ser exercida na
plenitude, a Controladoria precisa ser conduzida por um profissional muito experiente,
basicamente em finanças.
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A Administração e a Contabilidade Gerencial ou Controladoria, devido ao progresso
industrial e comercial, passaram a representar ramos do conhecimento humano dos mais
evoluídos nas últimas décadas (VILLAS BOAS, 1999, apud CAMPELLO, 2008, p.05). Por
isso, os profissionais dessas áreas necessitam de constante atualização, não só de
conhecimentos, mas, também, da introdução de novos métodos de trabalho. (PEREZ
JUNIOR; et al, 1995, apud CAMPELLO, 2008, p.05).
Ter o controle das informações administrativas, para manter um plano integrado é
fundamental para a definição das estratégias dentro de uma empresa. São esses dados
reunidos pela equipe de controladoria que determinará e norteará o grupo de gestores para a
tomada de decisão. Por isso, dentro das grandes corporações, o Controller e a Controladoria
ganham cada vez mais espaço. (PASSATO, 2008)
Nos últimos cinco anos as empresas têm investido maciçamente em projetos de
melhoria tecnológicas, que facilitem e aperfeiçoe ainda mais todo o ambiente empresarial,
gerando entre outras coisas, informações preciosas para o processo decisório da organização,
decorrente da integração de todas as áreas da empresa.
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CONCLUSÃO
O trabalho apresentado mostrou a Controladoria em todos os seus aspectos,
junto à organização. Como a Controladoria pode ajudar no crescimento da organização,
concluiu-se é que, através de uma administração moderna que disponha de muitas
ferramentas, para que as decisões sejam tomadas de forma eficiente, atenuando ou
minimizando possíveis erros no decorrer desse processo. Depende, entre tantos outros fatores,
de uma excelente administração, de pessoas que estejam realmente preparadas e com o
suporte necessário de algumas áreas essenciais, dentre elas a área de Controladoria.
As organizações precisam de um “norte”, um caminho a seguir, políticas e diretrizes
que orientem o seu desenvolvimento e consequentemente a obtenção de seus objetivos.
Através das pesquisas ao longo deste trabalho, concluiu-se que a Controladoria, como
órgão administrativo, evidencia a estrutura lógica do processo decisório, dando prioridade ao
trabalho em equipe e a gestão participativa e assumindo a responsabilidade de estimular o
trabalho, tornando os profissionais mais capazes para que sejam o diferencial na empresa.
As definições e áreas de atuação da controladoria mostraram que todas as informações
contábeis são necessárias para o adequado controle econômico e financeiro da empresa,
formando um sistema de informação adequadamente estruturado, que irá permitir uma gestão
eficaz no controle das informações que serão importantes e necessárias para a empresa.
A tecnologia, com seu constante avanço, contribui de forma vital na geração de
informações e com a confecção de relatórios em tempo útil, fazendo que a tomada de decisão
por parte dos gestores das organizações seja rápida e eficaz.
Dia após dia, o fluxo de informações dentro de uma empresa fica maior e mais
complexo, exigindo cada vez mais um quantitativo maior de dados para auxiliar à tomada de
decisões. E essa complexa malha organizacional exige uma demanda cada vez maior de
profissionais que consigam ter uma visão sistêmica da organização.
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O Controller precisa ser um profissional altamente qualificado, que definirá todo
fluxo de informações da organização, garantindo que as informações corretas cheguem aos
interessados dentro de prazos adequados e que a alta administração somente receba
informações úteis à tomada de decisões, conforme Crepaldi (2004).
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