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<> <> <> UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” AVM FACULDADE INTEGRADA <> <> <> <> PETRÓLEO E SEUS POSSÍVEIS EFEITOS AO MEIO AMBIENTE E UMA NOVA FONTE ENERGÉTICA <> <> Por: Carla Caldas Palmeira <> <> <> Orientador Prof. Jorge Tadeu Vieira Lourenço Rio de Janeiro 2014 DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL

DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL · adoção de petróleo injetam ... poderiam satisfazer as necessidades mundiais de combustível. Atualmente, a maior preocupação

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

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PETRÓLEO E SEUS POSSÍVEIS EFEITOS AO MEIO AMBIENTE

E

UMA NOVA FONTE ENERGÉTICA

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Por: Carla Caldas Palmeira

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Orientador

Prof. Jorge Tadeu Vieira Lourenço

Rio de Janeiro

2014

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

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PETRÓLEO E SEUS POSSIVEIS EFEITOS AO MEIO AMBIENTE

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UMA NOVA FONTE ENERGÉTICA

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Apresentação de monografia à AVM Faculdade

Integrada como requisito parcial para obtenção do

grau de especialista em Gestão no setor Petróleo e

Gás

Por: Carla Caldas Palmeira

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AGRADECIMENTOS

Agradeço inicialmente à Minha mãe, à quem devo tudo o que sou. À

minha, Professora Orientadora de Metodologia Adélia Araújo, pela paciência,

pelas sugestões, por ter acreditado na realização desta pesquisa e confiado em meus

ideais. Ao coordenador do Curso de Pós Graduação, Jorge Tadeu Vieira

Lourenço, sempre solícito e compreensivo às nossas dificuldades. Aos professores,

colegas e todos os integrantes do curso de Pós Graduação, que direta ou

indiretamente contribuíram para a conclusão desse trabalho. À minha Família, pela

oportunidade de realização da pesquisa e pela colaboração na coleta de

informações. Aos professores Jorge Tadeu e Adélia Araújo pela oportunidade

concedida para que pudesse concluir este Pós Graduação.

O meu muito obrigado!

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5Dedico está monografia à minha

Família, .......

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RESUMO

O objetivo deste trabalho é demontrar e avaliar as causas e

conseqüências da degradação ambiental, o desenvolvimento do complexo do

petróleo utilizou um modelo monopolista. As florestas, fontes energéticas, o

ar e a biodiversidade — cuja proteção dependem de nós e muitas outras

criaturas neste planeta. Criar uma meta um plano de ação a ser adotado.

Sem a adoção de políticas e programas ambientais, nada se conserva em

grande escala, assim como sem a posse segura de suas terras e habitações,

poucos se dedicarão à conquista de condições mais limpas e sadias para seu

próprio entorno. Apesar disso, observa-se um recrudescimento econômico

diante desta questão, o que evidencia a importância do estudo do tema nesta

monografia. Este, por sua vez, auxilia na demonstração de novas fontes

energéticas a serem usadas, obtendo informações que ajuda na definição de

metas, bem como os objetivos que o mundo deveria alcançar.

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METODOLOGIA

O trabalho de pesquisa, foi realizado através de leitura de notícias, artigos, seminários e conferências veiculados pela mídia. Tema foi estudado de utilização de revistas técnicas, como a Brasil Energia e sites especializados, dentre os quais os sites oficiais da ANP, ONIP, PROMINP, PETROBRAS e da UFRJ, somados à leitura de livros de renomados autores sobre a indústria de petróleo, gerenciamento de projetos.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 08

CAPÍTULO I

Impactos do petróleo aos seres humanos 14

CAPÍTULO II

Os impactos da exploração do pré-sal 18

CAPÍTULO III

Planos da Califórnia para reduzir emissões de gases 21

CAPÍTULO IV

As vantagens e desvantagens da energia Solar 24

CAPÍTULO V

Vantagens e desvantagens da energia Eólica 28

CAPÍTULO VI

Vantagens e desvantagens do Hidrogênio 30

CAPÍTULO VII

As vantagens e desvantagens da energia Hidrelétrica 37

CONCLUSÃO 39

ANEXOS 40

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 60

ÍNDICE 63

FOLHA DE AVALIAÇÃO 64

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INTRODUÇÃO

Petróleo e seus possíveis efeitos no meio ambiente

A indústria petrolífera é uma das maiores recordista de reclamações ambiental em geral, mas torna-se ainda mais grave nas regiões de floresta tropical, que muitas vezes contêm ricas jazidas de petróleo. Os exemplos mais notórios destes, em floresta tropical, causados por empresas petrolíferas, estão Shell Oil na Nigéria e Texaco no Equador. Ambas as empresas têm degradado o ambiente local afetando seus habitantes e as populações indígenas pelas suas atividades. A operação Texaco no Equador foi o responsável pelo derramamento de cerca de 17 milhões de galões de petróleo nos biologicamente ricos afluentes do Amazonas superior, enquanto o petróleo da Shell em alguns momentos cooperou com o antigo opressor da ditadura militar na Nigéria na repressão e assédio das pessoas locais.

A ação a tomar para tornar a indústria petrolífera mais sustentável é difícil; engenheiros mundial são pagos em milhões de dólares para fazer isso. A mais simples, mais confiável solução seria proibir a extração de petróleo na floresta tropical. No entanto esta não é uma solução razoável, tendo em conta o número de países tropicais que confiam nas suas reservas petrolíferas, para desenvolver as suas economias, bem como a importância do petróleo na atual situação do combustível fóssil, impulsionando a economia. Os passos básicos para reduzir a poluição devem ser produzidos por métodos de extração e para minimizar a ocorrência de derrames. Talvez isso possa ser conseguido através do desenvolvimento de oleodutos mais duráveis, para transporte de petróleo e adoção de petróleo injetam técnicas utilizadas nos Estados Unidos. A limitação do petróleo estradas e assentamentos também é importante na redução do desmatamento. O óleo Shell no Gabão tem tomado medidas para impedir as suas operações em Gambas causem massivo desemprego, limitando o acesso através de dispendiosos companhia aérea de voos para a campos petrolíferos. Alternativamente, novas fontes de energia, como o petróleo extraído das palmas, pode ser desenvolvida. Óleo das Palmeiras é considerado por muitos um possível alternativa ao petróleo, mas muito mais ecológicos, porque plantações de óleo de palmeira podem ser plantadas em terrenos florestais que anteriormente agora são desocupadas. Houve quem sugerisse que 2 milhões de hectares (5 mil milhões de acres) de palma renováveis com rendimento de 25 barris de petróleo por hectare palma (10 barris por acre) poderiam satisfazer as necessidades mundiais de combustível. Atualmente, a maior preocupação em relação palma biodiesel é a apuração de floresta natural para a plantação de óleo de palmeira. Em 2005, a Indonésia anunciou planos para a maciças plantações no "coração" de Bornéu.

Combustíveis à base de Etanol também oferecem um grande potencial para o futuro. 85 por cento de milho de etanol e 10 por cento gasolina sem

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chumbo mistura superou a convencional gasolina e reduz as emissões de gases por 35-46 por cento, enquanto reduz a utilização da energia por 50-60 Percentual. Um certo número de E.U. senadores têm empurrado para maior distribuição desses combustíveis, uma vez que eles poderiam ser produzidos internamente, o que reduz o perigo de confusão e Médio Oriente e o apoio da política agrícola nacional. Além disso, caules e resíduos de fibra de culturas como o milho e o açúcar podem ser recolhidos para a conversão em etanol para mistura com a gasolina em vez de ser queimado, como é a prática habitual.

Tal como nós querem progredir para etanol, mas o governo do Brasil tem como, um projeto nacional de álcool, com potência que surgiu na década de 1970 em resposta as extremas subidas dos preços do petróleo. O álcool combustível hidratado derivado da cana-de-açúcar tem feito mais de dois milhões de automóveis do Brasil hoje. No auge da produção em 1987-1988, cerca de 80 por cento dos carros produzidos no Brasil foram movidos à álcool. O combustível não produz emissões de benzeno e enxofre, e muito pouco dióxido de carbono e monóxido de carbono. Cerca de 35 por cento das suas emissões de oxigênio. Hoje etanol responde por tanto como 20 por cento do mercado brasileiro de transporte de combustível e, em um custo de produção de cerca de 1 dólar por galão oferece uma alternativa econômica para motoristas em todo o país. Estima que sete em cada 10 novos automóveis vendidos no Brasil são flex-combustível, capaz de correr em ambos gasolina ou etanol O Jornal Wall Street estima que sete em cada 10 novos automóveis vendidos no Brasil são flex-combustível, capaz de correr em ambos gasolina ou etanol.

O bom antigo estilo de conservação de petróleo é eficaz na redução da procura de produtos petrolíferos. Após a primeira OPEP embargo, em 1973, os Estados Unidos perceberam a importância do petróleo eficiência e iniciou políticas para acabar com o desperdício. Em 1985, os E.U.A foi 25 por cento maior eficácia energética e 32 por cento do petróleo mais eficiente do que em 1973. Evidentemente os E.U.A foram vencidos pelos japoneses, que no mesmo período melhorado a sua eficiência energética em 31 por cento e sua eficiência petróleo por 51 por cento. Hoje, a importância do petróleo para a economia continua a diminuir. Apesar dos 51 por cento do crescimento da economia americana entre 1990 e 2004, as emissões de carbono aumentou apenas 19%, sugerindo que aqueles que insistem em que o crescimento económico e emissões de dióxido de carbono movam em conjunto estão errados.

O mundo desenvolvido pode procurar métodos alternativos de exploração petrolífera, através do desenvolvimento de novas tecnologias que confiam menos nos processos que são ecologicamente prejudiciais. Por exemplo, gás natural comprimido é uma queima de combustível mais limpo do que a gasolina, já é utilizado em alguns automóveis, e está disponível em grandes quantidades. Ainda mais ambientalmente racional do que o gás natural das células de combustível de hidrogênio são baseados em

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tecnologias. Já, automóveis híbridos movidos por células de combustível, embora não seja independente dos combustíveis fósseis, são introduzidos no mercado, e as grandes montadoras de Detroit e o Japão são bombeamento de centenas de milhões para melhorar a tecnologia das células de combustível. Dentro de uma geração, células de combustível podem ser a iluminação e aquecimento das nossas.

Para incentivar os investimentos na investigação e no desenvolvimento de tecnologias"ecológicos", os governos podem ajudar, eliminando os subsídios à indústria do petróleo e do gás e impondo pesados impostos mais elevados sobre poluidores. Enquanto os governos irão desempenhar um papel no desenvolvimento de energia limpa, é provável que o sector privado irá fornecer a maior parte do financiamento e inovação para novos projetos energéticos. Firmas de capital de risco estão ocupados na avaliação e financiamento das novas tecnologias, enquanto corporações estão começando a bordo também. No início de 2006, a General Electric (GE), uma das maiores empresas do mundo, anunciou um novo impulso para as tecnologias ambientais, o que seria tanto promover o desenvolvimento de novos produtos e serviços, bem como para reduzir o impacto da empresa sobre o ambiente. Sob a iniciativa, a cada unidade de negócios GE terá de cortar sua produção de dióxido de carbono para cumprir rigorosas metas internas, enquanto a despesa com investigação clean produtos serão mais do que duplicadas em 2010. Na sequência da GE da mudança, é provável que assistamos a outras empresas adotar estratégias semelhantes para lucrar em um ambiente empresarial verde.

Às vezes, projetos hidrelétricos, provaram ter um impacto negativo significativo sobre o ambiente local, de forma novas tecnicas alternativas de geração de eletricidade deve ser considerada. Por exemplo, a evolução no domínio da energia solar em breve fazer tornar a energia solar direta colheita de uma prática económica. Vários projetos estão sendo desnvolvidos na Califórnia para assegurar que o estado irá em breve tornar-se um dos principais produtores mundiais de eletricidade solar, enquanto uma empresa australiana está a tomar uma abordagem diferente para captar a energia do sol, usando o conceito"chaminé solar". Algum dia será possível para os países com grandes extensões de deserto como aqueles no Sara para produzir energia, não só para o seu próprio povo, mas também para exportação, elevando e muito as receitas necessárias. A receita obtida a partir da exportação de eletricidade poderia financiar o desenvolvimento de outras indústrias, que com a energia elétrica fonte seria consideravelmente mais limpas e, provavelmente, mais fiáveis do que energia fornecida por combustíveis fósseis.

Energia eólica também tem um grande potencial como uma fonte de energia-uma vez que poderia beneficiar alguns dos mais pobres do mundo e o mais isolado países. A energia solar ou eólica baseando-se na economia poderia melhorar substancialmente as condições de vida, embora possivelmente diminuindo a necessidade de explorar as florestas para lenha, carvão, óleo e potencial hidroelétrico. Retorno econômico de um tal conhecimento- intensivo indústria iria promover muito mais sólida, mais significativo do que o crescimento da riqueza ganhos indústria extrativa. E

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educação nas universidades poderiam ser orientadas para a melhoria de painéis solares, o desenvolvimento solar As indústrias de base, bem como a melhoria da eficiência e durabilidade de energia eólica. Além do vento e do sol, existem também outras fontes de energia, incluindo atraente calor geotérmico, a eletricidade gerada pela mudança das marés ondas, furacões artificiais, biomassa, e diferenças entre água doce ou água salgada.

Evidentemente, existem muitos desafios com a utilização sustentável das florestas húmidas tropicais. Para chegar a uma solução muitas questões devem ser abordadas, incluindo a resolução do conflito reivindicações à terra considerar-se do domínio público; barreiras aos mercados, a garantia de um desenvolvimento sustentável, sem excesso de exploração, e crescente demanda por produtos florestais; determinando a melhor forma de uso das florestas e da consideração de muitos outros fatores. Quase nenhuma destas possibilidades económicas podem se tornar realidade se as florestas tropicais são completamente despida. Produtos úteis não podem ser colhidos a partir de espécies que não existem mais, como eco-turistas não vão visitar as vastas extensões de abandono que estiveram uma exuberante floresta. Assim, algumas das florestas tropicais primárias devem ser salvar de um desenvolvimento sustentável para ser bem sucedido em todos.

Forte candidato para substituir o petróleo Considerado o melhor candidato para substituir os combustíveis fósseis em veículos automotores, o hidrogênio é abundante no planeta e sua combustão só gera água pura. Pode ser produzido a partir de diversas fontes: álcool, biogás, água, gás natural, biodiesel. Ainda é um combustível mais caro do que o petróleo, mas está sendo considerado a solução dos problemas ambientais associados aos combustíveis fósseis, principalmente quanto às emissões de dióxido de carbono, o CO2. A partir de 1999, o Ministério da Ciência e Tecnologia passou a avaliar a reforma de etanol como alternativa para produção de hidrogênio para abastecer o mercado interno e a América Latina. Em 2001, foi criado o Centro Nacional de Referência em Energia do Hidrogênio (Ceneh) e, em seguida, o Programa Brasileiro de Sistemas de Célula a Combustível (Procac). No Segundo Encontro sobre Célula a Combustível, realizado no mês de outubro no Ipen, em São Paulo, Adriano Duarte Filho, coordenador adjunto do Procac, afirmou que o objetivo do programa é tornar o país um produtor internacionalmente competitivo nessa área.

A tecnologia das células a combustível converte a energia química do hidrogênio em eletricidade e tem como resíduo a água. Um carro com célula a combustível e abastecido com hidrogênio praticamente não vaza óleo, não emite ruído e poluentes, além de ser entre duas e três vezes mais eficiente que um carro com motor a combustão. Na opinião do professor e físico Ennio Peres da Silva, representante da Unicamp no Ceneh, no início da próxima década já estarão nas ruas alguns veículos comerciais. Hoje eles já existem, mas são fornecidos apenas em condições especiais. Frotas de veículos só a partir de 2020. "Isso vai depender de muitos fatores, como o agravamento das questões ambientais associadas ao efeito estufa, lideranças políticas, influências de grupos econômicos etc.", completa ele. O gás natural, mesmo

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com os melhores sistemas de redução de emissões, ainda emite o CO2. Com o hidrogênio a emissão é praticamente nula, desde que ele seja obtido de fontes renováveis de energia, segundo Silva. Do ponto de vista de segurança, ele tem o mesmo nível de periculosidade do gás natural. "Hoje em dia as normas de segurança para o manuseio de combustíveis são muito rigorosas e, atendendo-se essas normas, não deve haver maiores problemas com o uso do hidrogênio", acredita o físico.

Enquanto tecnologias seguras para a exploração de petróleo não são disponibilizadas, a solução para os inúmeros problemas derivados dessa atividade pode ser a exclusão de áreas mais sensíveis. A região de Abrolhos na Bahia conseguiu ser poupada da exploração. O Banco de Abrolhos é uma área rasa com cerca de 56 mil quilômetros quadrados, ao largo da costa sul da Bahia. É a região com maior biodiversidade no Atlântico Sul onde, por exemplo, ocorre a reprodução de baleias jubarte no Atlântico. Abrolhos tinha sido incluída nas rodadas de licitações para exploração de petróleo marinho da Agência Nacional de Petróleo, ANP. A ONG Conservation International Brasil liderou um estudo com outras instituições para avaliar os impactos da exploração e produção de petróleo no Banco de Abrolhos e adjacências. Do estudo resultou um banco de dados com registros de tartarugas, cetáceos, peixes, plantas, corais, além de informações sobre o uso turístico e pesqueiro da região que foi confrontado com os impactos potenciais e efetivos das operações com petróleo. "A versão final do documento gerou um processo de discussão que resultou na exclusão de 162 blocos dos processos de licitação pelo governo brasileiro. Outros 81 blocos foram excluídos por medida cautelar pela justiça federal", conta Guilherme Dutra, biólogo e diretor do programa marinho da CI-Brasil. Ele defende a exclusão de áreas mais sensíveis do foco da exploração de petróleo. "As complexas implicações ecológicas, sociais e econômicas da exploração de óleo e gás natural em áreas de recifes de corais ainda necessita de maior atenção por parte dos governos, ambientalistas, da academia e do setor privado", completa.

O consumo exagerado de fontes fósseis de energia e o desperdício das energias renováveis são uma realidade cada vez mais comprometedora relativamente à sustentabilidade do desenvolvimento ambiental. A observação diária permite verificar que a energia pode ser bem ou mal utilizada, no último deste caso leva a desperdícios inúteis, daí a importância da informação e de intervenções junto a população de forma a sensibilizá-los, desde cedo, para os problemas não só da energia, mas de todo o Ambiente.

A utilização dos recursos energéticos é vital para as atuais necessidades humanas, pois à medida que as sociedades humanas evoluem, o consumo de energia aumenta.

O ser humano recorre a várias fontes energéticas - combustíveis fósseis (carvão, petróleo, gás natural), e energias solar, geotérmica, hidroelétrica, eólica e nuclear.

Os combustíveis fósseis são, contudo, a fonte energética mais explorada. A utilização excessiva destes combustíveis como recurso energético acarreta graves problemas ambientais e sociais.

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A exploração da energia nuclear como alternativa aos combustíveis fósseis, embora este recurso seja considerado limpo e económico, levanta também alguns problemas, relacionados com o armazenamento de lixos radioativos, poluição térmica e fuga de radiações.

Os problemas relacionados com a produção e consumo de energia continuam por resolver. A procura de novas fontes de energia alternativas intensifica-se, procurando-se adotar fontes energéticas eficazes, renováveis, mais baratas, menos poluentes e menos perigosas para o homem e para o ambiente.

Embora ainda não sejam utilizadas em grande escala, foram encontradas algumas soluções energéticas que passam pela exploração das energias hidroelétrica, eólica, das marés, das ondas, da biomassa, do biogás e solar.

A energia geotérmica, por exemplo, pode ser utilizada como fonte de energia limpa, pois é pouco poluente e é um recurso renovável. No entanto, a sua utilização é rentável apenas em locais onde o potencial geotérmico é elevado.

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CAPÍTULO I

IMPACTOS DO PETRÓLEO E SEUS DERIVADOS AO SERES HUMANOS

Alguns dos Principais acidentes em plataforma no mundo desde 1980:

- Março de 1980 - A plataforma Alexsander Keillan de Ekofish, no Mar do Norte, naufraga, deixando 123 mortos.

- Julho de 1988 - No pior desastre em todo relacionado a plataformas de petróleo, 167 pessoas morrem quando a Piper Alpha, da Occidental Petroleum, explode no Mar do Norte, após um vazamento de gás.

- Novembro de 1999 - Explosão fere duas pessoas na plataforma P - 31, na Bacia de Campos (Petrobrás).

- Março de 2001 - Explosões na plataforma P-36, na Bacia de Campos - Rio de Janeiro, causa a morte de onze operários (Petrobrás).

- 24 de maio de 2001 - Acidente na plataforma P-7 na Bacia de Campos ocasionou vazmento de óleo. Foi detectado duas manchas a uma distância de 85 Km da costa. Uma das machas tinha cerca de 110 mil litros e a outra de 10 mil litros de óleo.

- 19 de setembro de 2001 - Acidente na Plataforma P-12, no campo de Linguado, na Bacia de Campos - Petrobras, ocasionou um vazamento de 3 mil litros de óleo no litoral norte do Rio de Janeiro.

Principais acidentes com Petróleo e Derivados no Brasil.

- Março de 1975 - Um cargueiro fretado pela Petrobrás derrama 6 mil toneladas de óleo na Baia de Guanabara.

- Agosto de 1984 - Gás vaza do poço submarino de Enchova (Petrobrás): 37 mortos e 19 feridos.

-13 de outubro de 1998 - Uma rachadura de cerca de um metro que liga a refinaria de São José dos Campos ao Terminal de Guararema, ambos em São Paulo, causa o vazamento de 1,5 milhões de litros de óleo combustível no rio Alambari. O duto estava há cinco anos sem manutenção. Petrobrás.

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-6 de agosto de 1999 - Vazamento de 3 mil litros de óleo no oleoduto da refinaria da Petrobrás que abastece a Manaus Energia (Reman) atinge o Igarapé do Cururu (AM) e Rio Negro. Danos ambientais ainda não recuperados.

-18 de janeiro de 2000 - O rompimento de um duto da Petrobrás que liga a Refinaria Duque de Caxias ao terminal da Ilha d'Água provocou o vazamento de 1,3 milhão de óleo combustível na Baía de Guanabara. A mancha se espalhou por 40 quilômetros quadrados. Laudo da Coppe/UFRJ, divulgado em 30 de março, concluiu que o derrame de óleo foi causado por negligência da Petrobras, já que as especificações do projeto original do duto não foram cumpridas.

-16 de julho de 2000 - Quatro milhões de litros de óleo foram despejados nos rios Barigüi e Iguaçu, no Paraná, por causa de uma ruptura da junta de expansão de uma tubulação da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar - Petrobrás). O acidente levou duas horas para ser detectado, tornando-se o maior desastre ambiental provocado pela Petrobras em 25 anos.

-16 de fevereiro de 2001 - Rompe mais um duto da Petrobrás, vazando 4.000 mil litros de óleo diesel no Córrego Caninana, afluente do Rio Nhundiaquara, um dos principais rios da região. Este vazamento trouxe grandes danos para os manguezais da região, além de contaminar toda a flora e fauna. O Ibama proibiu a pesca até o mês de março.

-14 de junho de 2002 - Vazamento de óleo diesel num tanque operado pela Shell no bairro Rancho Grande de Itu, no interior paulista, cerca de oito mil litros de óleo vazaram do tanque, contaminando o lençol freático, que acabou atingindo um manancial da cidade.

-25 de junho de 2002 - Um tanque de óleo se rompeu no pátio da empresa Ingrax, em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba (PR), deixando vazar 15 mil litros da substância. O óleo que vazou é o extrato neutro pesado, um derivado do petróleo altamente tóxico, que atingiu o Rio Atuba, próximo ao local, através da tubulação de esgoto.

-10 de agosto de 2002 - Três mil litros de petróleo vazaram de um navio de bandeira grega em São Sebastião, no litoral norte paulista, no início da tarde de sábado. Um problema no equipamento de carregamento de óleo teria causado o despejo do produto.

A utilização do petróleo traz grandes riscos para o meio ambiente desde o processo de extração, transporte, refino, até o consumo, com a produção de

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gases que poluem a atmosfera. Os piores danos acontecem durante o transporte de combustível, com vazamentos em grande escala de oleodutos e navios petroleiros. No Brasil, os piores acidentes aconteceram em oleodutos da Petrobras, na Baía de Guanabara e no Paraná. Para enfrentar os riscos ambientais a Petrobras criou o Programa Pégaso e várias universidades brasileiras desenvolvem pesquisas para criar formas eficientes para a limpeza de áreas degradadas.

Em termos de catástrofe ambiental, um dos maiores acidentes aconteceu com o petroleiro Exxon-Valdez em 1989, quando o vazamento destruiu parte da fauna da costa do Alasca.Para o Greenpeace, o uso de combustíveis fósseis não renováveis sempre oferecerá riscos para a natureza, como afirma John Butcher, da Campanha de Substâncias Tóxicas do Greenpeace brasileiro. "O problema é muito maior, a questão para evitar acidentes não se resume à manutenção e fiscalização. Sempre haverá um risco contínuo com esses tanques enormes. O problema é a matriz energética e o Greenpeace defende a substituição e a eliminação gradual dos combustíveis fósseis por fontes renováveis alternativas como a energia eólica, solar e a energia das marés", diz Butcher. Para minimizar os efeitos dos acidentes e vazamentos, existem várias iniciativas governamentais no Brasil.

No Brasil, os dois últimos graves acidentes em oleodutos da Petrobras aconteceram no ano de 2000 e causaram grandes vazamentos na Baía da Guanabara e na Paraná. Naquele mesmo ano, a Petrobras criou o Programa de Excelência em Gestão Ambiental e Segurança Ocupacional (Pégaso). O programa é formado por dez grupos de gerência, 80 especialistas de todos os escalões da empresa. Segundo a Petrobras, o Pégaso já investiu R$ 2,3 bilhão e a previsão é um total de investimento no valor de R$ 3,2 bilhões até 2003.

Os CDAs ficam em alerta 24 horas, com equipamentos de segurança, barcos, balsas recolhedoras de óleo, dispersantes químicos, agentes biorremediadores e grandes extensões de barreiras de contenção e absorção. A Petrobras mantém à disposição um helicóptero com sensores infravermelhos para a detecção de hidrocarbonetos na água e uma embarcação, na Baía de Guanabara, especializada em controle de vazamentos, com capacidade para recolher até 200 mil litros de óleo por hora.

Para evitar a repetição dos últimos acidentes ambientais nos oleodutos, esse programa inclui a revisão, substituição de peças e automação. Segundo a Petrobras, cerca de 70% dos dutos da empresa já estão com supervisão automatizada e a meta é chegar a 100%. O trabalho de monitoramentos dos oleodutos envolve também a avaliação das condições geotécnicas das faixas

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de terra por onde passam os dutos, que podem ser afetados por condições climáticas como chuva, erosão e marés.

O país passou a gerar lucros e estudos foram se aprofundando a este componente que tem tanta utilização, que é o petróleo. Este que faz o mundo girar através do tão famoso capitalismo.

Não podemos negar que se não fosse o petróleo o mundo não estaria nesta evolução e na busca sempre de melhoria, que é o dia de hoje; que apesar de toda falha - que há em vários aspectos da condição de vida - se não houvesse o petróleo o que seria o dia de hoje? Difícil imaginar, já que tudo gerar em torno deste.

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CAPÍTULO II

OS PROVÁVEIS IMPACTOS DA EXPLORAÇÃO DO PRÉ-SAL NO MEIO AMBIENTE

Muito tem se discutido sobre o pré-sal, porém, até agora nada se falou

sobre seus impactos ambientais. Este deve ser outro assunto na pauta do governo. De acordo com cálculos de ambientalistas, se o Brasil usar todas as reservas estimadas do pré-sal, vai emitir ao longo dos próximos 40 anos, em torno de 1,3 bilhões de toneladas de CO2 por ano só com refino, abastecimento e queima de petróleo. Isso quer dizer que, ainda que o desmatamento da Amazônia, principal causa das emissões brasileiras, seja zerado nos próximos anos, tudo indica que as emissões decorrentes do pré-sal manterá, o Brasil entre os três maiores emissor de CO2 do mundo.

Apesar do uso de alta tecnologia de ponta na exploração do pré-sal mesmo assim, é inevitável, vazamentos de óleos como aconteceu no ano/2010, no Golfo do México, em exploração de petróleo no mar do Caribe, que trouxe perdas irreparáveis para todo ecossistema, ou seja, fauna e flora do mar do Caribe, sendo assim, a exploração do pré-sal aqui no Brasil, será inevitável o vazamento de óleo para o nosso oceano atlântico, trazendo prejuízos irreparáveis para a fauna e a flora do litoral do sudeste e sul brasileiro, além de provável perda do “Custo-benefício”, de investimento na exploração do pré-sal, que gira em torno de 600 bilhões de Reais, dentro de 4(quatro) décadas próximas(2010 à 2050), isto possivelmente ocorrerá devido da provável exploração do pré-sal por outros países tido como continentais, como Estados unidos da América (EUA), Canadá, China, Índia, Austrália, entre outros, que certamente, dento de suas milhas marítimas, possuem também, suas área de pré-sal, então, como a super-exploração do pré-sal, em “Escala Mundial”, logicamente, cairá o preço do “Barril de Petróleo”, no mercado da OPEP(operadora de produção de petróleo)...Que por via de conseqüência, diminuirá o valor do barril de petróleo, em escala Mundial.

No entanto, os movimentos magmáticos do interior da terra, decorrente do aumento( El Niño ) e/ou diminuição(La Niña) da intensidade do calor oriundo do seu magma...Aonde ocasiona as colisões das placas tectônicas, terremotos, maremotos, tsunamis, atividades vulcânicas submersas nos mares/oceanos e as atividades vulcânicas continentais, logicamente, com a exploração do pré-sal, virá gradualmente, através dos anos e décadas, diminuir substancialmente, o calor das águas do oceano atlântico, desde Espírito Santo até Santa Catarina (área do pré-sal), pois, o petróleo bruto, existente nesta área do pré-sal, serve de combustão na intrínseca interação do calor oriundo do magma do interior da terra, que vem consequentemente, aquecer, as águas do oceano atlântico, repito desde Espírito Santo até Santa Catarina (área do pré-sal), que por consequência, vem aumentar a umidade do litoral do sudeste brasileiro, que com decorrer disto, entre a primavera(setembro) e o verão (março), vem aumentar, substancialmente, a “Convergência de Umidade

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intertropical do Atlântico Sul”, formando muitas chuvas no sudeste e centro-oeste, nesta estações mencionadas anteriormente, ou seja, primavera e verão, um exemplo de tudo isto, é o que vem ocorrendo ultimamente (novembro/dezembro/2010, e agora Janeiro/2011, que vem chovendo muito, como por exemplo, em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.

Obviamente, com a exploração do pré-sal nas próximas quatro décadas pelo o Brasil, e certamente, por outros países tido como continentais, como Estados Unidos da América (EUA), Canadá, China, Índia, Austrália, entre outros...Que certamente, dento de suas milhas marítimas, possuem também, suas área de pré-sal, com exploração do pré-sal em “Escala Mundial”, além de logicamente, cairá o preço do “Barril de Petróleo”, no mercado da OPEP(operadora de produção de petróleo), que por via de conseqüência, diminuirá o valor do barril de petróleo...Tornando inviável “Economicamente”, E na questão “Meio Ambiental”, a exploração do pré-sal, Em longo prazo.

Certamente, partido desses pressupostos abordados anteriormente, vem prognosticar que nas próximas décadas (2010 à 2050), vai haver gradualmente, diminuição da evaporação do atlântico sul, que consequentemente, irá diminuir os “Índices de Chuvas”, das estações chuvosas das regiões sul, sudeste e centro-oeste até mesmo na região norte do Brasil. Já concernente a região Nordeste, acentuar-se-á o ciclo de semiaridez desta região.

Então pelo visto, nas futuras décadas, como por exemplo, em ano de La Niña na Região Sul. Especificamente, no Rio Grande do Sul. Na sua estação chuvosa, de Setembro à Março, vai ocorrer índice de chuva, bem abaixo da média, Brasília, Capital Federal, por exemplo, entre Agosto, Setembro e Outubro, que neste período, citado anteriormente, já sofre com índices baixos de umidade relativa do ar, que é em média de somente 18%, que certamente, com a exploração do pré-sal. Nas próximas décadas, a umidade relativa de Brasília cairá a índices insuportáveis.

Em compensação dentro do contexto mundial, como a exploração do pré-sal, como por exemplo, no Golfo do México, a médio e longo prazo, certamente, os furacões, ciclones, tornados, entre outros fenômenos naturais, diminuirão suas intensidades decorrente do esfriamento das águas do atlântico norte, no Golfo do México e no Mar do Caribe.

Entretanto, em longo prazo, com a exploração exaustiva do pré-sal em todos os mares e oceanos da hidrosfera terrestre, todos as áreas(jazidas) do pré-sal ficarão vazias(em forma de cavernas),susceptíveis a intensos abalos sísmicos, que trarão maremotos e tsunamis, para essas “Áreas”, aonde foram explorado o pré-sal, no caso do Brasil, desde do litoral de Espírito Santo até Santa Catarina, isto decorre devido, a pressão das águas do oceano atlântico...Em cima da camada do pré-sal(sem o suporte do petróleo extraído)...Tenderá a camada do pré-sal...Se acomodar...E por via de conseqüência...Vem os maremotos, tsunamis...

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Em suma, pelo visto, a exploração do Pré-sal. Tanto a nível nacional e

internacional...É um contrato de risco...Geo-Politico-Ambiental...

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CAPÍTULO III

PLANOS DA CALIFÓRNIA PARA REDUZIR AS EMISSÕES DE GASES

Os planos da Califórnia para introduzir legislação que impõe limitação

vinculativo sobre futuras emissões de gases de estufa. O estado tem como objetivo reduzir os níveis de emissões atuais de 10 por cento em 2020, para que poluição volte a ser nos níveis de 1990. Será o primeiro estado a implementar controles obrigatórios sobre gases estufa. Retardando o aquecimento global pode ser menos dispendioso do que inicialmente pensado 9 de Março de 2006

Prevenir níveis de dióxido de carbono a partir do aumento a níveis potencialmente perigosos pode custar muito menos do que inicialmente projetado, menos 1 por cento do produto bruto mundial, a partir de 2050-, mas uma grande mudança na forma como a energia é encontrada, transformada, transportada e utilizada será necessário Impedir uma grave crise energética dentro do próximo século, afirmam investigadores do Instituto O Terra.

Turbinas eólicas poderia dar poder à China diz perito 9 de Março de 2006 Turbinas na China poderá tornar-se a segunda maior fonte de eletricidade-de acordo com um perito de energia chinês. Etanol mais eficientes em termos de energia do que petróleo, o estudo constata 26 de janeiro de 2006 Utilizar etanol - álcool produzido a partir de milho ou de outras plantas - em vez de gasolina é mais eficiente em termos de energia do que petróleo dizem pesquisadores da Universidade da Califórnia, Berkeley.

Tornar a energia eólica menos mortal para as aves 15 de Dezembro de 2005

Alta dos preços do petróleo e a preocupação com as mudanças climáticas estão levando interesse em tecnologias de energias renováveis. Todos os tipos de potenciais fontes de energia não se limita ao sol-mar marés e ondas, esgoto bruto, e até mesmo insetos -são o foco da mídia relatórios, ao passo que os governos e a indústria corrida para anunciar os seus planos para a adoção de energia verde.

A eficiência energética ajudou a Califórnia crescer um extra de $ 31 bilhões de Reais constata estudo 4 de Dezembro de 2005

A eficiência energética ajudou a Califórnia crescer um extra de $ 31 bilhões de Reais constata estudo 4-Dez-05 A administração Bush alega o contrário, agentes ambientais para o estado da Califórnia e do estado brasileiro de São Paulo encontraram evidência significativa de gases com efeito de poluição que pode ser substancialmente reduzido a um lucro, em vez de um custo. O estudo, encomendado pela Fundação William e Flora Hewlett, constatou que a eficiência energética tem ajudado a economia da Califórnia crescer um 3 por cento- um ganho de $ 31 bilhões de dólares, em comparação com business as usual. Além disso, os pesquisadores dizem que cada californiano normalmente guardados cerca de $ 1000 de dólares por ano entre

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1975 e 1995 apenas através de normas de eficiência para edifícios e equipamentos.

A indústria Australiana abraça energia verde, enquanto governo lutam no corte de emissões 1 de Dezembro de 2005

Apesar da Austrália resistência à limitação das emissões de dióxido de carbono através do Protocolo de Quioto, australianas e empresários da indústria estão trabalhando em novas formas de reduzir a dependência dos combustíveis fósseis tradicionais.

Energia solar fotovoltaica conversão pode ser competitiva em termos de custos em 2030 16 de Novembro 2005 Professor Andrew Blakers do Centro de Sistemas de Energia Sustentável no Australian National University reportadas ao Greenhouse 2000 Conferência em Melbourne que fotovoltaicos (PV) conversão da energia solar pode ser competitiva em termos de custos com alguma baixa emissão de eletricidade tecnologia em 2030. A Grã-Bretanha tem melhor potencial de energia eólica na Europa Novembro 14, 2005 Um inquérito de energia eólica na Grã-Bretanha diz que a ilha nação tem o melhor vento sopra na Europa porque o ano e picos quando há a maior procura de eletricidade. Além disso, o estudo constatou que nunca houve um tempo longo dos últimos 35 anos em todo o país teve um período de nenhum vento. Células solares orgânicas irão ajudar a impulsionar a viabilidade das energias alternativas 10 de Outubro de 2005

Imagine ser capaz de "pintar" o seu telhado com suficiente energia alternativa para aquecer e esfriar sua casa. E se soldados no campo poderia transportar uma fonte de energia em um rolo de plástico embrulhados em suas mochilas? Pobre necessita de fontes renováveis de energia, diz Annan August 23, 2005 Em um novo relatório, o Secretário Geral das Nações Unidas Kofi Annan diz que a séria pobreza impedindo o desenvolvimento sócio-económico nos países mais pobres do mundo. Observando que, em alguns países em desenvolvimento 1,6 bilhões de pessoas ainda não têm acesso à eletricidade e 2,4 mil milhões continuam a contar com a biomassa tradicional como lenha para cozinhar e aquecer, Annan apela a intensificar esforços para promover as fontes renováveis de energia para os pobres. Estrume de vaca+ luz solar + minério metálico = hidrogênio combustível 11 de Agosto de 2005

Pesquisadores liderados por Michael Epstein, o Instituto Weizmann da Ciência em Israel pensam que podem ter uma energia de forma eficiente de coletar a energia solar para gerar hidrogênio, um dos fatores fundamentais para a energia verde tecnologias como células de combustível. Atualmente, a maioria hidrogênio é produzido por processos que exigem a queima de combustíveis fósseis e poluentes produzem gases com efeito de estufa. Além disso, a conclusão segura e eficaz em termos de custos, para o armazenamento e transporte de gás de hidrogênio tem se revelado difícil chegar até à data. Epstein's processo tem o potencial para resolver alguns destes problemas por "criar uma fonte de energia facilmente armazenável

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intermédio de minérios metálicos, tais como o óxido de zinco", de acordo com uma liberação do Instituto Weizmann da Ciência ". ."

Energias renováveis na China, uma estratégia do futuro? August 2, 2005 Com uma série de preocupações ambientais e sociais nacionais-e potenciais futuros conflitos internacionais-China poderia ser bem adequada para prosseguir as fontes de energia renováveis. Enquanto a China tem investido na exploração e desenvolvimento operações em África, na América do Sul e partes da Ásia durante os últimos cinco anos, ele também tem ampliado significativamente os seus interesses em fontes de energia renováveis, incluindo eólica, solar, os biocombustíveis, das marés, e de pequenas hidrelétricas Represas.

Como eu posso investir em projetos de energia verde?? 20 de Julho de 2005

Em 17 de junho O Associado Notícias relatou que Zilhka Energia Renovável espera para completar $ 100 milhões de parque eólico no Leste do Oregon até Dezembro de 2006. O artigo disse que a empresa tem propriedades de parques eólicos que funcionam em onze estados. Para muitos investidores, verdes ou de outra forma, parece ser uma grande empresa para investimento de ações. Os números podem ser bons ou não, um sábio investidor gostaria de saber primeiro saber, "Como eu posso comprar um pedaço de Zilhka ou investir em seus projetos?"

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CAPÍTULO IV

AS VANTAGENS E DESVANTAGENS DA ENEGIA SOLAR

(Postado por EVANDRO em 03/03/2010)

Figura 1

Energia solar é o nome dado a qualquer tipo de captação de energia luminosa proveniente do sol e posterior transformação dessa energia captada em alguma forma utilizável pelo homem, seja diretamente para aquecimento de água ou ainda como energia elétrica ou mecânica. O Brasil é o 10º no ranking mundial de utilização da energia do sol como matriz energética, depois de China, Israel, Áustria, Índia, Turquia, Alemanha, Japão, Estados Unidos e Austrália. Há décadas, as políticas públicas desses países incentivam a utilização dessa fonte alternativa de energia nas residências, indústrias, hotéis, hospitais, entre outros estabelecimentos.

Na Europa, a dificuldade na obtenção de energia gerou oportunidade para o desenvolvimento de tecnologias alternativas, entre elas a solar. Os três maiores adeptos da tecnologia solar são Chipre, Israel e Áustria, nessa sequência, em número de sistemas comparado à população. Nos primeiros

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casos, 95% das casas usam aquecedores solares. Na Áustria, 35% delas. Nesses países, o astro rei reduz custos e poluição ao substituir a queima de combustíveis fósseis.

No Brasil, a matriz energética está baseada em hidrelétricas. Apesar de possuir excelentes condições de incidência solar em todas as regiões, essa tecnologia está avançando devagar no país. As matérias primas utilizadas na fabricação dos equipamentos são cobre, alumínio, aço inoxidável, vidro e termoplásticos, o que comprova que o país tem toda a infraestrutura para desenvolver a tecnologia e negócios do setor. A energia solar térmica, usada para o aquecimento de água, é considerada uma tecnologia ingressante no mercado nacional. Ela foi valorizada nos últimos anos devido aos seus atributos de baixo custo e preservação do meio ambiente.

Figura 2 Células fotovoltaicas

Nesse caso, a energia solar substitui o gás e a eletricidade no aquecimento de água, seja no setor industrial, de comércio e serviços, como também em residências. A cadeia produtiva de tecnologia solar brasileira conta com cerca de duzentas empresas. Praticamente todas produzem reservatórios térmicos e coletores solares (ou placas). Há cerca de um milhão de estabelecimentos públicos, comerciais, industriais e residenciais que adotaram a tecnologia. A maior fatia está no segmento residencial (66%), seguido pelas piscinas (17%). Cerca de 80% delas são micro e pequenas empresas, concentradas nas regiões Sudeste e Sul.

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VANTAGENS

§ As centrais necessitam de manutenção mínima.

§ A energia solar é excelente em lugares remotos ou de difícil acesso, pois sua instalação em pequena escala não obriga a enormes investimentos em linhas de transmissão.

§ A energia solar não polui durante sua produção. A poluição decorrente da fabricação dos equipamentos necessários para a construção dos painéis solares é totalmente controlável utilizando as formas de controles existentes atualmente.

§ Os painéis solares são a cada dia mais potentes e seu custo vem decaindo. Isso torna cada vez mais a energia solar uma solução economicamente viável.

§ Em países tropicais, como o Brasil, a utilização da energia solar é viável em praticamente todo o território. Em locais longe dos centros de produção energética, sua utilização ajuda a diminuir a demanda energética e a perda de energia que ocorreria na transmissão.

DESVANTAGENS

§ Os preços são muito elevados em relação aos outros meios de energia.

§ As formas de armazenamento da energia solar são pouco eficientes quando comparadas, por exemplo, aos combustíveis fósseis (carvão, petróleo e gás), a energia hidroelétrica (água) e a biomassa (bagaço da cana ou bagaço da laranja).

§ Um painel solar consome uma quantidade enorme de energia para ser fabricado. A energia para a fabricação de um painel solar pode ser maior do que a energia gerada por ele.

§ Existe variação nas quantidades produzidas de acordo com a situação atmosférica (chuvas, neve). E durante a noite não existe produção alguma, o que obriga a existência de meios de armazenamento da energia produzida durante o dia em locais onde os painéis solares não estejam ligados à rede de transmissão de energia.

§ Locais em latitudes médias e altas (Finlândia, Islândia, Nova Zelândia, Sul da Argentina, Chile5) sofrem quedas bruscas de produção durante os meses de inverno devido à menor disponibilidade diária de energia solar. Locais com frequente cobertura de nuvens (Curitiba, Londres5), tendem a ter variações diárias de produção de acordo com o grau de nebulosidade.

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(Postado em quinta-feira, 4 de agosto de 2011)

Figura 3

Fato é que a energia solar é um dos temas mais polêmicos entre aqueles que envolvem de alguma maneira a construção civil. Tire suas próprias conclusões, caro leitor. A RotoMixBrasil, além da excelência na prestação de serviços, da equipe de profissionais e equipamentos de primeiríssima linha e do atendimento a seus clientes de forma ágil, eficaz e extremamente satisfatória desde a concepção do produto, passando pela confecção do molde e culminando na produção da peça no maior padrão de qualidade que se pode ter, pensa também na sua informação, trazendo sempre as últimas notícias do meio!

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CAPÍTULO V

VANTAGENS E DESVANTAGENS DA ENERGIA EÓLICA

Há uma série de vantagens e de desvantagens que vale a pena notar na energia eólica, incluindo os diversos problemas associados aos aerogeradores ou turbinas de vento.

Nos dias de hoje e nesta era, o mundo necessita de ter em conta as diferentes fontes de energia natural que tem à sua disposição. O aquecimento global talvez seja devida ao nosso estilo de vida completamente dependente da energia, por isso é tempo de começarmos a procurar fontes de energia que sejam amigas do ambiente.

Vantagens da Energia Eólica

A energia eólica é amiga do meio ambiente, já que não são queimados combustíveis fósseis para gerar energia. As turbinas de vento ou os aerogeradores ocupam menos espaço do que as estações de produção de energia tradicionais. Os aerogeradores ou geradores eólicos apenas precisam de ocupar uns poucos de metros quadrados, o que permite que a terra à volta da turbina eólica possa ser utilizada para muitos outros propósitos, como, por exemplo, a agricultura.

As novas tecnologias estão a tornar a extracção de energia eólica muito mais eficaz. A energia eólica é grátis, e ainda podemos fazer dinheiro com esta fonte de energia gratuita. Os aerogeradores eólicos são um óptimo recurso para criar energia em localizações remotas, tais como as comunidades de montanha e as distantes zonas rurais. Os aerogeradores de energia eólica podem ser de diferentes tamanhos, por forma a satisfazerem os vários níveis populacionais.

Outra vantagem da energia eólica é que, quando combinada com a electricidade solar, esta fonte de energia é óptima para fornecer aos países desenvolvidos ou em vias de desenvolvimento electricidade segura e fiável.

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Desvantagens da Energia Eólica

A principal desvantagem da energia eólica deve-se à pouca fiabilidade que o factor vento merece. Em muitas áreas, a força do vento é demasiado fraca para sustentar uma turbina eólica, e é por isso que o uso de energia solar ou geotérmica pode ser uma boa alternativa. Os aerogeradores eólicos fornecem geralmente bastante menos electricidade do que as estações movidas a combustível fóssil, sendo preciso instalar muitas turbinas para que a energia produzida surta algum efeito.

A construção de aerogeradores eólicos pode tornar-se muito dispendiosa em torno da complexidade dos sistemas e durante o processo de construção. A poluição sonora dos aerogeradores eólicos comerciais é, por vezes, similar à que produz um pequeno motor a jacto. Isto não terá importância nenhuma se você viver longe das turbinas, onde não oiça ou mal consiga ouvir o barulho produzido, mas e se você tiver que viver a apenas alguns metros das turbinas? Esta é uma enorme desvantagem!

Quando se quer desenvolver um projecto de energia eólica numa zona rural, habitualmente surgem protestos ou petições contra. As pessoas sentem que as regiões rurais devem permanecer para sempre intactas, para que todos possam apreciar a sua beleza.

Figura 4 Esquema resumido de um aerogerador

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CAPÍTULO VI

VANTAGENS E DESVANTAGENS DO HIDROGÊNIO

Hidrogênio: o combustível do século XXI entrará em cena nos próximos dez anos

O Brasil se encontra na vanguarda no que se refere às pesquisas que vão contribuir para o uso do hidrogênio como combustível e na geração de energia. “Em alguns anos, já teremos geradores de energia nas indústrias e nas próprias residências e carros movidos a hidrogênio circulando pelas ruas”, antecipa o professor Paulo Emílio de Miranda, que coordena o Laboratório de Hidrogênio da Coppe. Esse laboratório é um dos condutores do trabalho que vem sendo desenvolvido no Brasil, cujo objetivo é viabilizar o uso do hidrogênio como combustível e como fonte de energia. Para isso, pesquisadores da Coppe vêm buscando formas de tornar seguro seu armazenamento.

Nesse mesmo laboratório, cientistas estão desenvolvendo pilhas a combustível de óxido sólido, que são geradores de energia elétrica baseados no uso do hidrogênio. Foi na Coppe, aliás, que surgiu a primeira pilha a combustível do país, no início da década de 1980. Segundo o pesquisador, muitas dessas empresas já estão fazendo as adaptações necessárias para que, no futuro, possam ser fornecedoras do sistema baseado no hidrogênio: Vantagens do hidrogênio 1 - Veículos movidos a hidrogênio não terão motor à combustão. Os motores serão elétricos, o que evitará a poluição do meio ambiente. 2 - O processo de geração de energia é descentralizado. Não será necessário construir hidrelétricas gigantescas, como Itaipu. O hidrogênio pode ser produzido a partir de várias fontes: água, combustíveis fósseis e biomassa. Essa produção pode ainda ser feita com o aproveitamento da energia solar ou eólica. 3 - Fonte renovável, inesgotável e não poluente. A produção de energia pode ser realizada em qualquer lugar. 4 - A geração de energia por meio de pilhas a combustível é pelo menos duas vezes mais eficaz do que a obtida pelos processos tradicionais. Pesquisas do Laboratório de Hidrogênio da Coppe/UFRJ A - Produção de materiais metálicos sólidos para armazenar grande quantidade do elemento químico hidrogênio. Basta aquecer o material que os átomos de hidrogênio se difundem até a superfície do material armazenador, onde se recombinam e formam o gás. B - Desenvolvimento de pilha a combustível de óxido sólido Processo químico onde não há combustão. Usa gás natural como combustível. C - Produção de hidrogênio e materiais carbonosos (ricos em carbono) Processo de beneficiamento de combustível fóssil não poluente que não emite gases responsáveis pelo efeito estufa. Permite a produção de hidrogênio para geração de energia e “seqüestra” o carbono do gás natural.

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Cronograma para o uso do hidrogênio como fonte de energia e combustível: 2002 a 2020

Prazo Cenário previsto

5 anos

Indústria automobilística lança em escala pré-comercial protótipos de veículos movidos a hidrogênio; cresce o número de aparelhoseletrônicos que utilizam a energia

gerada a partir de hidrogênio.

10 anos

Geradores de energia à base de hidrogênio são instalados em unidades residenciais e empresas;

começa a produção comercial de veículos que utilizam esse tipo de combustível.

20 anos

A utilização do hidrogênio é disseminada por toda a sociedade, tanto como combustível quanto na geração de energia. O uso massificado do elemento reduz os

custos de implantação dos sistemas.

Fig. 5 Gás Hidrogênio O Hidrogênio como Combustível

Desde o início do século XIX, os cientistas identificaram o hidrogênio como uma fonte potencial de combustível. Os usos atuais do hidrogênio incluem processos industriais, combustível para foguetes e propulsão para cápsulas espaciais. Com pesquisa e desenvolvimento mais avançados, este combustível também pode ser utilizado como uma fonte alternativa de energia para o aquecimento e iluminação de residências, geração de eletricidade e como combustível de automóveis. Quando produzido de fontes e tecnologias renováveis, como hidráulica, solar ou eólica, o hidrogênio torna-se um combustível renovável. Composição do Hidrogênio

O hidrogênio é o mais simples e mais comum elemento do universo. Possui a maior quantidade de energia por unidade de massa que qualquer outro combustível conhecido - 52.000 BTU - British Thermal Units (Unidades Térmicas Britânicas) por libra (ou 120,7kJ por grama). Além disso, quando resfriado ao estado líquido, este combustível de baixo peso molecular ocupa um espaço equivalente a 1/700 daquele que ocuparia no estado gasoso.

Esta é uma das razões pelas quais o hidrogênio é utilizado como combustível para propulsão de foguetes e cápsulas espaciais, que requerem combustíveis de baixo peso, compactos e com grande capacidade de armazenamento de energia. No estado natural e sob condições normais, o hidrogênio é um gás incolor, inodoro e insípido.

O hidrogênio molecular (H2) existe como dois átomos ligados pelo compartilhamento de elétrons - ligação covalente.

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Cada átomo é composto por um próton e um elétron. Alguns cientistas acreditam que este elemento dá origem a todos os demais por processos de fusão nuclear.

O hidrogênio normalmente existe combinado com outros elementos, como o oxigênio na água, o carbono no metano, e na maioria dos compostos orgânicos.

Como é quimicamente muito ativo, raramente permanece sozinho como um único elemento.

Quando queimado com oxigênio puro, os únicos produtos são calor e água. Quando queimado com ar, constituído por cerca de 68% de nitrogênio, alguns óxidos de nitrogênio (NOX) são formados. Ainda assim, a queima de hidrogênio produz menos poluentes atmosféricos que os combustíveis fósseis. A Produção de Hidrogênio

O hidrogênio ligado em compostos orgânicos e na água constitui 70% da superfície terrestre.

A quebra destas ligações na água permite produzir hidrogênio e então utiliza-lo como combustível. Existem muitos processos que podem ser utilizados para quebrar estas ligações.

A seguir estão descritos alguns métodos para a produção de hidrogênio e que ou estão atualmente em uso ou sob pesquisa e desenvolvimento. A maior parte do hidrogênio produzido no mundo (principalmente nos Estados Unidos) em escala industrial é pelo processo de reforma de vapor, ou como um subproduto do refino de petróleo e produção de compostos químicos.

A reforma de vapor utiliza energia térmica para separar o hidrogênio do carbono no metano ou metanol, e envolve a reação destes combustíveis com vapor em superfícies catalíticas. O primeiro passo da reação decompõe o combustível em água e monóxido de carbono (CO). Então, uma reação posterior transforma o monóxido de carbono e a água em dióxido de carbono (CO2) e hidrogênio (H2). Estas reações ocorrem sob temperaturas de 200ºC ou maiores.

Outro modo de produzir hidrogênio é por eletrólise, onde os elementos da água, o hidrogênio e o oxigênio, são separados pela passagem de uma corrente elétrica. A adição de um eletrólito como um sal aumenta a condutividade da água e melhora a eficiência do processo. A carga elétrica quebra a ligação química entre os átomos de hidrogênio e o de oxigênio e separa os componentes atômicos, criando partículas carregadas (íons). Os íons se formam em dois pólos: o anodo, polarizado positivamente, e o catodo, polarizado negativamente.

O hidrogênio se concentra no cátodo e o anodo atrai o oxigênio. Uma voltagem de 1,24V é necessária para separar os átomos de oxigênio e de hidrogênio em água pura a uma temperatura de 25ºC e uma pressão de 1,03kg/cm2. Esta tensão varia conforme a pressão ou a temperatura são alteradas. A menor quantidade de eletricidade necessária pra eletrolisar um mol de água é de 65,3Watts-hora (a 25ºC). A produção de um metro cúbico de hidrogênio requer 0,14kilowatts-hora (kWh) de energia elétrica (ou 4,8kWh por metro cúbico).

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Fontes renováveis de energia podem produzir eletricidade por eletrólise. Por exemplo, o Centro de Pesquisas em Energia da Humboldt State University projetou e construiu um sistema solar de hidrogênio auto-suficiente. O sistema usa um arranjo fotovoltaico de 9,2kilowatts (kW) para fornecer energia a um compressor que faz a aeração dos tanques de peixes. A energia não utilizada para movimentar o compressor aciona um eletrolisador bipolar alcalino de 7,2kW. O eletrolisador pode produzir 53 pés cúbicos padrões de hidrogênio por hora (25 litros por minuto). A unidade está operando sem supervisão desde 1993. Quando o arranjo fotovoltaico não fornece energia suficiente, o hidrogênio fornece combustível para uma célula de combustível por membrana de troca fotônica de 1,5kW para fornecer a energia necessária aos compressores.

A eletrólise de vapor é uma variação do processo convencional de eletrólise. Uma parte da energia necessária para decompor a água é adicionada na forma de calor ao invés de eletricidade, tornando o processo mais eficiente que a eletrólise convencional. A 2500ºC a água se decompõe em hidrogênio e oxigênio. Este calor pode ser fornecido por um dispositivo de concentração de energia solar. O problema neste processo é impedir a recombinação do hidrogênio e do oxigênio sob as altas temperaturas utilizadas no processo.

A decomposição termoquímica da água utiliza produtos químicos como o brometo ou o iodeto, assistidos pelo calor. Esta combinação provoca a decomposição da molécula de água.

Este processo possui várias etapas - usualmente três - para atingir o processo inteiro.

Processos fotoeletroquímicos utilizam dois tipos de sistemas eletroquímicos para produzir hidrogênio. Um utiliza complexos metálicos hidrossolúveis como catalisadores, enquanto que o outro utiliza superfícies semicondutoras. Quando o complexo metálico se dissolve, absorve energia solar e produz uma carga elétrica que inicia a reação de decomposição da água. Este processo imita a fotossíntese. O outro método utiliza eletrodos semicondutores em uma célula fotoquímica para converter a energia eletromagnética em química.

A superfície semicondutora possui duas funções: absorver a energia solar e agir como um eletrodo. A corrosão induzida pela luz limita o tempo de vida útil do semicondutor.

Processos biológicos e fotobiológicos utilizam algas e bactérias para produzir hidrogênio. Sob condições específicas, os pigmentos em certos tipos de algas absorvem energia solar. As enzimas na célula de energia agem como catalisadores para decompor as moléculas de água.

Algumas bactérias também são capazes de produzir hidrogênio, mas diferentemente das algas necessitam de substratos para seu crescimento. Os organismos não apenas produzem hidrogênio, mas também podem limpar poluição ambiental.

Recentemente, uma pesquisa iniciada pelo Departamento de Energia dos Estados Unidos levou à descoberta de um mecanismo para produzir quantidades significativas de hidrogênio a partir de algas. Há 60 anos os cientistas sabem que as algas produzem pequenas quantidades de hidrogênio,

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mas não haviam encontrado um método factível para aumentar esta produção. Cientistas da Universidade da Califórnia em conjunto com o Laboratório Nacional de Energia Renovável encontraram a solução. Após permitir que a cultura de algas crescesse sob condições normais, os pesquisadores privaram-nas de enxofre e oxigênio.

Após muitos dias gerando hidrogênio, a cultura de algas foi colocada novamente sob as condições normais por alguns poucos dias, permitindo assim que armazenassem mais energia. O processo pode ser repetido várias vezes.

A produção de hidrogênio por algas pode eventualmente promover um meio prático e de baixo custo para a conversão de luz solar em hidrogênio. Outra fonte de hidrogênio por processos naturais utiliza o metano e o metanol. O metano (Ch2) é um componente do "biogás", produzido por bactérias anaeróbias. Estas bactérias são encontradas em grande quantidade no ambiente. Elas quebram, ou digerem, matéria orgânica na ausência de oxigênio e produzem o "biogás" como resíduo metabólico.

Fontes de biogás incluem os lixões, o esterco de gado ou porcos e as estações de tratamento de águas e esgotos. O metano também é o principal componente do gás natural (um grande combustível utilizado para aquecimento e geradoras de energia elétrica) produzido por bactérias anaeróbias há milhões de anos atrás. O etanol é produzido pela fermentação da biomassa. A maior parte do etanol combustível dos Estados Unidos é produzido pela fermentação do milho.

Estados Unidos, Japão, Canadá e França têm investigado a decomposição térmica da água, uma técnica radicalmente diferente para geração de hidrogênio. Este processo utiliza calor em temperaturas acima de 3000ºC para decompor as moléculas de água. Usos Potenciais para o Hidrogênio

Os setores de transporte, industrial e residencial nos Estados Unidos têm utilizado hidrogênio há muitos anos. No início do século XIX muitas pessoas utilizaram um combustível denominado "gás da cidade", que era uma mistura de hidrogênio e monóxido de carbono. Muitos países, incluindo o Brasil e a Alemanha, continuam distribuindo este combustível.

Aeronaves (dirigíveis e balões) usam hidrogênio para transporte. Atualmente, algumas indústrias utilizam hidrogênio para refinar petróleo,

e para produzir amônia e metanol. As naves espaciais utilizam hidrogênio como combustível para seus foguetes. Com pesquisas futuras, o hidrogênio pode fornecer eletricidade e combustível para os setores residencial, comercial, industrial e de transporte, criando uma nova economia energética.

Quando armazenado adequadamente, o hidrogênio combustível pode ser queimado tanto no estado gasoso quanto no líquido. Os motores de veículos e os fornos industriais podem facilmente ser convertidos para utilizar hidrogênio como combustível.

Desde a década de 1950, o hidrogênio abastece alguns aviões. Fabricantes de automóveis desenvolveram carros movidos a hidrogênio. A queima de hidrogênio é 50% mais eficiente que a da gasolina e gera

menos poluição ambiental.

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O hidrogênio apresenta uma maior velocidade de combustão, limites mais altos de inflamabilidade, temperaturas de detonação mais altas, queima mais quente e necessita de menor energia de ignição que a gasolina. Isto quer dizer que o hidrogênio queima mais rapidamente, mas traz consigo os perigos de pré-ignição e flashback.

Apesar de o hidrogênio apresentar suas vantagens como combustível para veículos, ainda tem um longo caminho de desenvolvimento a percorrer antes de poder ser utilizado como um substituto para a gasolina.

As células de energia utilizam um tipo de tecnologia que usam o hidrogênio para produzir energia útil. Nestas células, o processo de eletrólise é revertido para combinar o hidrogênio e o oxigênio através de um processo eletroquímico, que produz eletricidade, calor e água. O Programa Espacial dos Estados Unidos tem utilizado as células de energia para fornecer eletricidade às cápsulas espaciais há décadas.

Células de energia capazes de fornecer eletricidade para mover os motores de automóveis e ônibus têm sido desenvolvidas. Muitas companhias estão desenvolvendo células de energia para usinas estacionárias. Uma célula de energia funciona como uma bateria que nunca pára de funcionar e não precisa de recarga. Ela irá produzir eletricidade e calor sempre que um combustível (no caso, o hidrogênio) for fornecido. Uma célula de energia consiste de dois eletrodos - um negativo (ânodo) e um positivo (cátodo) - imersos em um eletrólito.

O hidrogênio é inserido na célula pelo anodo, e o oxigênio pelo catodo. Ativados por um catalisador, os átomos de hidrogênio separam-se em prótons e elétrons, que tomam caminhos diferentes no cátodo. Os elétrons saem por um circuito externo, gerando eletricidade. Os prótons migram através do eletrólito ao cátodo, onde reúnem-se com o oxigênio e os elétrons para gerar água e calor. As células de energia podem ser utilizadas para mover os motores de veículos ou para fornecer eletricidade e calor às edificações.

O hidrogênio pode ser considerado como uma forma de armazenar energia produzida de fontes renováveis como a solar, eólica, hídrica, geotérmica o biológica.

Por exemplo, quando o sol estiver se pondo, sistemas fotovoltaicos podem fornecer a eletricidade necessária para produzir o hidrogênio por eletrólise.

O hidrogênio pode então ser estocado e queimado como um combustível, ou para operar uma célula de energia para gerar eletricidade à noite ou sob tempo nebuloso.

A Estocagem de Hidrogênio: Um Problema Ainda Não Resolvido Para se utilizar o hidrogênio em larga escala de maneira segura,

sistemas práticos de estocagem devem ser desenvolvidos, especialmente para os automóveis.

Apesar de o hidrogênio poder ser estocado no estado líquido, este é um processo difícil porque deve ser resfriado a -253ºC.

A refrigeração do hidrogênio a esta temperatura utiliza o equivalente a 25 ou 30% de sua energia total, e requer materiais e manipulação especiais. Para resfriar aproximadamente 0,5kg de hidrogênio são necessários 5kWh de energia elétrica.

36

O hidrogênio também pode ser armazenado como gás, que utiliza muito menos energia que aquela necessária para fazer hidrogênio líquido. Sendo estocado no estado gasoso, deve ser pressurizado para se estocar uma quantidade razoável. Para utilização em larga escala, o gás pressurizado pode ser estocado em cavernas ou minas.

O gás hidrogênio pode então ser encanado e levado às residências da mesma maneira que o gás natural. Apesar desta técnica de estocagem ser útil para a utilização do hidrogênio como combustível de aquecimento, não o é para utilização em veículos porque os tanques de metal pressurizados necessários para estocar o hidrogênio são muito caros.

Um método de estocagem de hidrogênio potencialmente mais eficiente é na forma de hidretos. Os hidretos são compostos químicos formados por hidrogênio e um metal. As pesquisas atuais estão focando o hidreto de magnésio. Certas ligas metálicas como as de magnésio-níquel, magnésio-cobre e ferro-titânio, absorvem hidrogênio e o liberam quando aquecidos. Os hidretos, entretanto, estocam pouca energia por unidade de massa. As pesquisas atualmente procuram um composto que seja capaz de armazenar uma grande quantidade de hidrogênio com uma elevada densidade energética, liberar o hidrogênio como combustível, reagir rapidamente e possuir um custo acessível.

O Custo do Hidrogênio

Atualmente, a maneira economicamente mais viável para se produzir hidrogênio é pela reforma de vapor. De acordo com o Departamento de Energia dos Estados Unidos, em 1995 o custo estava em US$7,39 por milhão de BTU (US$7,00 por gigajoule) em plantas de grande escala. Este cálculo assume o custo do gás natural de US$2,43 por milhão de BTU (US$2,30 por gigajoule). Isto equivalente a US$0,93 por galão ($0,24 por litro) de gasolina. A produção de hidrogênio por eletrólise utilizando hidroeletricidade, considerando taxas de horários de baixo consumo, custa entre US$10,55 e US$21,10 por milhão de BTU (US$10,00 a US$20,00 por gigajoule).

37

CAPÍTULO VII

VANTAGENS E DESVANTAGENS DAS HIDRELÉTRICAS

A energia hidrelétrica é obtida explorando a energia cinética e potencial do fluxo das marés ou água em barragens, por exemplo, quando a queda no nível da água passa pelas turbinas que giram, que transmite energia para um alternador, e então convertido em energia elétrica.

É uma fonte de energia limpa, muito importante e amplamente utilizado no mundo, mas tudo tem suas vantagens e desvantagens. Aqui nós mostramos os destaques.

Vantagens

- Devido à disponibilidade ciclo da água é inesgotável.

- É uma energia totalmente limpa, não emite gases, não emite tóxico e não causa a chuva ácida.

- É uma energia barata, os custos operacionais são muito baixos, não são constantes melhorias tecnológicas que ajudem a explorar os recursos com mais eficiência.

- Ele armazena facilmente sistemas de abastecimento de água para recreação ou de irrigação.

- Você pode regular o fluxo de controle e se há risco de alagamento.

Desvantagens

- A construção dos pratos requerem um grande investimento, além disso, os sítios onde se pode construir o poder em condições econômicas são muito limitadas.

- Os obstáculos tornam-se presa de espécies como o salmão

- Em segundo lugar, as barragens afetam os leitos dos rios, causando erosão e afetar o ecossistema.

- Barragens tendem a estar longe de grandes populações, então você precisa para transportar a electricidade produzida através de redes caro.

38

Figura 6 Como funciona uma Usina Hidrelétrica

39

CONCLUSÃO

O conteúdo deste trabalho nos mostra o petróleo e a agressão ao meio

ambiente A utilização do petróleo traz grandes riscos para o meio ambiente

desde o processo de extração, transporte, refino, até o consumo, com a

produção de gases que poluem a atmosfera. Os piores danos acontecem

durante o transporte de combustível, com vazamentos em grande escala de

oleodutos e navios petroleiros. No Brasil, os piores acidentes aconteceram em

oleodutos da Petrobras, na Baía de Guanabara e no Paraná. Para enfrentar os

riscos ambientais a Petrobras criou o Programa Pégaso e várias universidades

brasileiras desenvolvem pesquisas para criar formas eficientes para a limpeza

de áreas degradadas. O objetivo é mostrar como as empresas podem

contribuir com avanços tecnológicos para auxiliar nos impactos ambientais

causados pela atividade da indústria petrolífera. Além disso, se propõe a

realizar a formação e capacitação de recursos humanos especializados para

gerenciar os problemas do meio ambiente causados pelas atividades de

exploração, produção, refino e transporte de petróleo e seus derivados nas

regiões do país onde acontecem estas atividades. Além de mostrar varios

meios para substituir a energia fossil.

40

ANEXO 1

1) Centros de Defesa Ambiental A Petrobras, seguindo os mais modernos padrões internacionais, instalou no país nove CDAs (Centro de Defesa Ambiental), cujo objetivo é assegurar máxima proteção a suas unidades operacionais em caso de emergência.

Figigura 7

Rapidez e eficácia no combate a emergências.

A Petrobras, seguindo os mais modernos padrões internacionais, instalou no país nove CDAs (Centro de Defesa Ambiental), cujo objetivo é assegurar máxima proteção a suas unidades operacionais em caso de emergência.Localizados em pontos estratégicos de operação da empresa (ver mapa), os CDAs cumprem uma função de apoio. Ou seja, complementam os planos de contingência locais já existentes nos terminais, refinarias e demais unidades de negócio e de serviço da Companhia.

Ao mesmo tempo, os CDAs representam substancial reforço para os planos de contingência regionais da Petrobras. Devido à sua proximidade do Aeroporto de Guarulhos, o maior do país, o CDA de São Paulo pode dar suporte, quando necessário, aos demais CDAs, aumentando ainda mais a capacidade de resposta da empresa em caso de acidentes.

Treinamentos, simulados e mapas de sensibilidade

Todos os CDAs estão equipados com barcos recolhedores, balsas, dispersantes químicos, agentes bioremediadores e até 20 mil metros lineares de barreiras de contenção e absorção de óleo, que podem rapidamente ser deslocados para combater emergências em qualquer parte do país. Em média, cada CDA é operado por 20 profissionais treinados e que, se necessário, podem comandar até 1.000 pessoas numa operação.

41

Além disso, através da análise de comportamento de marés, ventos, correntezas e da sensibilidade ambiental (mapas de sensibilidade) os CDAs estão em constante desenvolvimento, de modo a abreviar ao máximo o tempo de resposta e os impactos ambientais decorrentes de acidentes. Os CDAs realizarão, periodicamente, exercícios simulados de vazamento de óleo, visando aprimorar a integração de todos os envolvidos nos planos de contingência.

42

ANEXO 2

(Revista PETROBRÁS Nº 72 19 Julho - Agosto de 2000)

1. Coletar e Reciclar

A Petrobrás vem investindo na melhoria da qualidade de vida, de norte a sul do país, em diversas iniciativas, que reúnem esforço, soluções inovadoras, empenho e dedicação.

2) Coletar e Reciclar

A Petrobrás vem investindo na melhoria da qualidade de vida, de norte a sul do país, em diversas iniciativas, que reúnem esforço, soluções inovadoras, empenho e dedicação.

A Petrobrás vem investindo na melhoria da qualidade de vida, de norte a sul do país, em diversas iniciativas, que reúnem esforço, soluções inovadoras, empenho e dedicação. As unidades da Petrobrás, em todo o País, desenvolvem programas de cloeta seletiva e reciclagem. Muitos destes programas são indispensáveis à melhoria da qualidade de vida em muitas regiões do país.

(Levis Litz)

Figigura 8

Refinaria de Paulínia - Consciência Ecológica

O programa de reciclagem da Refinaria de Paulínia iniciou nos anos 90, com a limpeza do lixo lixo reciclável. Da área industrial, o programa se estendeu a outros setores da refinaria, por meio de coleta seletiva. Sào coletados, em média, 30 mil quilos de papel por ano, e o número de latas de alumínio enviadas para instituições beneficientes da região chegou a 100 mil por ano durante o período de expansão da Replan.

43

Em períodos normais, a média é de 40 a 50 mil latas por ano. O programa também recicla lâmpadas fluorescentes, (são prejudiciais ao homem e ao meio ambiente), cartuchos de impressoras e outros materiais. No ano de 2000 a Replan distribuiu um lote de 30 mil cadernos feitos com papel reciclado, destinados a estudantes carentes e entidades comunitárias da região de Paulínia. Estas atitudes são provenientes da maior consciência ecológica e da importância de preservar os recursos naturais, assim refletindo uma mudança de cultura na Replan.

Bacia de Campos (E&P - BC) - Reciclar - uma idéia inteligente

Com o programa de coleta seletiva dos resíduos, todo o dinheiro arrecadado com a comercialização dos recicláveis é revertido em cestas báscias de alimento distribuídas pe sedes da Petrobrás - Edise e Edihb. Todo o lixo coletado e reciclado é convertido em recursos para o Projeto Petrovida (patrocinado pelos funcionários da Petrobrás). Somente em um mês foram coletados 66 toneladas de papel reciclável das sedes da Petrobrás. Em todos os andares há recipientes específicos para cada tipo de material a ser recolhido: papel seco, livros e publicações, latas de alumínio, garrafas e copos plásticos, lâmpadas, pilhas, baterias e cartuchos de impressoras. O objetivo deste programa é incentivar a população do edifícios a aderir à coleta seletiva, contribuindo para a redução de lixo e preservação do meio ambiente.

44

ANEXO 3

(Dados da Petroleum Inteligency)

2. Curiosidades da Indústria Petrolífera

O maior produtor de petróleo do mundo é a Arábia Saudita.

Curiosidades da Indústria Petrolífera

O maior produtor de petróleo do mundo é a Arábia Saudita.

Figigura 9

• O maior produtor de petróleo do mundo é a Arábia Saudita.

• Líbia – é o principal produtor de petróleo de todo o continente africano.

• O Japão importa 100% do seu petróleo.

• Reciclar uma tonelada de plástico economiza 130 quilos de petróleo. Reciclar uma tonelada de vidro gasta 70% menos energia do que fabricá-lo. E reciclar uma tonelada de papel poupa 22 árvores, consome 71% menos energia elétrica e polui o ar 74% menos do que fabricá-la.

• Se gasta meio barril de petróleo, ou seja 84,5 litros, para fazer um pneu de transporte. Esta é uma medida universal. No caso da recapagem, gasta-se menos petróleo, pois consegue-se recauchutar 10 pneus com um barril. O reformado custa 30% do valor de um novo e roda, no mínimo, a mesma quilometragem.

• A cada1 minuto são extraidas em torno de 6 mil toneladas de petróleo cru do planeta. Ainda existem cerca de 136 bilhões de toneladas que, se o rítimo de extração continuar o mesmo, levarão um pouco mais de 43 anos para se esgotarem.

Sobre a Petrobrás:

45

• É a 14.ª no ranking das maiores

• 9.ª em capacidade de refino

• 8.ª em lucro líquido

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ANEXO 4

(CONAMA, IBAMA)

3. Padrão de Qualidade

Resoluções e Portarias

Padrão de Qualidade

Resoluções e Portarias

RESOLUÇÃO CONAMA N.º 010, DE 14 DE SETEMBRO DE 1989

Dispõe sobre a emissão de monóxido de carbono, hidrocarbonetos e óxido de nitrogênio por veículos Diesel.

RESOLUÇÃO CONAMA Nº 007 - DE 31 DE AGOSTO DE 1993

Resumo: Estabelece como padrões de emissão para veículos em circulação os limites máximos de CO, HC. Diluição, velocidade angular do motor e ruído para os veículos com motor do ciclo Otto e opacidade de fumaça preta e ruído para os veículos com motor do ciclo Diesel.

RESOLUÇÃO CONAMA Nº 009, DE 31 DE AGOSTO DE 1993

Dispõe sobre o óleo lubrificante: uso, gerenciamento e reciclagem.

RESOLUÇÃO CONAMA Nº 001, DE 5 DE MARÇO DE 1985

Dispõe sobre a suspensão da concessão de licença para a implantação de novas destilarias de álcool nas bacias hidrográficas localizadas no Pantanal Mato-grossense.

PORTARIA Nº 137, DE 1º DE AGOSTO DE 2000

Estabelece a especificação do Querosene de Aviação de origem nacional ou importado a ser comercializado em todo o território nacional, através do Regulamento Técnico ANP nº 2/2000 ANP - querosene - petróleo – hidrocarbonetos

PORTARIA N. 32/2000, 1997

Portaria 32/2000, Estabelece a regulamentação para a importação de nafta petroquímica, Agência Nacional do Petróleo (ANP), matéria prima, processo produtiv, uso exclusivo, autorização, importador, consórcio de empresas, petróleo, teor de hidrocarboentos, procedimento de intervenção, legislação, Central de Matéria Prima Petroquímica (CPQ).

47

RESOLUÇÃO CONAMA Nº 002, DE 5 DE JUNHO DE 1984

Determina a sua Secretaria Executiva, a realização de estudos sobre a poluição resultante das atividades desenvolvidas pelas destilarias de álcool.

RESOLUÇÃO CONAMA N° 024, DE 12 DE DEZEMBRO DE 1996

Delega competência a Câmara Técnica de Assuntos Jurídicos para manifestar-se terminativamente sobre os recursos administrativos interpostos a Autos de Infração lavrados pelo IBAMA.

RESOLUÇÃO CONAMA N.º 004, DE 15 DE JUNHO DE 1988

Fica estabelecido que os motores do ciclo diesel deverão ter emissão nula de gases do cárter.

PORTARIA 005/2000 - 11-01-2000

Estabelece os preços mínimos do petróleo produzido, no mês de dezembro de 1999, nos campos das áreas concedidas pela ANP para o exercício de atividades de exploração e produção de petróleo e gás natural, a serem adotados para fins de cálculo das participações governamentaisEstabelece os preços mínimos do petróleo produzido, no mês de dezembro de 1999, nos campos das áreas concedidas pela ANP para o exercício de atividades de exploração e produção de petróleo e gás natural, a serem adotados para fins de cálculo das participações governamentaisEstabelece os preços mínimos do petróleo produzido, no mês de dezembro de 1999, nos campos das áreas concedidas pela ANP para o exercício de atividades de exploração e produção de petróleo e gás natural, a serem adotados para fins de cálculo das participações governamentais, exploração, produção, tabelas de preço, Agência Nacional do Petróleo.

PORTARIA 248/2000 Data: (31-10-2000)

Regulamento Técnico do Controle da qualidade do combustível automotivo líquido adquirido pelo Revendedor Varejista para Comercialização, ANP, Agência Nacional de Petróleo.

PORTARIA (80/00) Data: (05-09-2000)

Estabelece os preços mínimos do petróleo produzido, no mês de abril de 2000, nos campos das áreas concedidas pela ANP para o exercício de atividades de exploração e produção de petróleo e gás natural, a serem adotados para fins de cálculo das participações governamentais, Agência Nacional de Petróleo.

PORTARIA 46/00 Data: (15-03-2000)

Estabelece os preços mínimos do petróleo produzido, no mês de fevereiro de 2000, nos campos das áreas concedidas pela ANP para o exercício de atividades de exploração e produção de petróleo e gás natural, a serem adotados para fins de cálculo das participações governamentais, Agência Nacional do Petróleo(ANP), tabela anexa.

48

RESOLUÇÃO CONAMA Nº 009, DE 04 DE MAIO DE 1994

Dispõe que os fabricantes de veículos automotores leves e equipados com motor a álcool devem declarar ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA e aos órgãos ambientais técnicos designados, os valores típicos de emissão de hidrocarbonetos, diferenciando os aldeídos e os álcoois, em todas as suas configurações em produção.

49

ANEXO 5

(Transpetro - BR / PEGASO 3D)

4. PEGASO - Programa de Excelência em Gestão Ambiental e Segurança Operacional

Programa de Excelência em Gestão Ambiental e Segurança Operacional da Petrobras, é o maior projeto em nível mundial já destinado a um programa ambiental do setor de petróleo.

PEGASO - Programa de Excelência em Gestão Ambiental e Segurança Operacional

Programa de Excelência em Gestão Ambiental e Segurança Operacional da Petrobras, é o maior projeto em nível mundial já destinado a um programa ambiental do setor de petróleo.

Logo após o vazamento na Baía de Guanabara, em 2000, a Petrobrás criou o maior programa de gestão de Segurança, Meio Ambiente e Saúde já implantado por uma empresa no Brasil: o PEGASO.

PEGASO - Programa de Excelência em Gestão Ambiental e Segurança Operacional da Petrobras, é o maior projeto em nível mundial já destinado a um programa ambiental do setor de petróleo e tem sido encaminhado para desenvolver novas tecnologias na área de segurança, meio ambiente e saúde, contingências (ações de emergência), efluentes (despejos industriais), supervisão e automatização de dutos, tratamento de resíduos e gerenciamento de riscos.

O PEGASO está modernizando as instalações de todas as empresas do Sistema Petrobras até 2003. A intensão é aprimorar a segurança operacional, minimizar os riscos ambientais, contribuir para o desenvolvimento e atingir a excelência em SMS.

PEGASO 3D - A Transpetro entende o Pegaso em três dimensões - Física, Humana e Operacional. Com elas, a Transpetro promove uma série de ações integradas para aperfeiçoar os equipamentos e procedimentos operacionais e provocar mudanças no comportamento de funcionários e parceiros.

50

O objetivo é cuidar de todos os fatores que influenciam a Segurança, Meio Ambiente e Saúde (SMS) nas atividades da Transpetro, aprimorando a prevenção e o controle de desvios. Valor. Esta é a palavra-chave na gestão de SMS.

51

ANEXO 6

(Redação Ambiente Brasil)

5. Petróleo - Nafta

Descrição do produto nafta

Petróleo - Nafta

Descrição do produto nafta

Figura 10

Descrição do produto

• Líquido amarelo de cheiro característico.

• Pode desenvolver eletricidade estática por agitação ou derramamento.

• Reage de forma violenta com oxidantes fortes, com risco de incêndio e explosão.

• Seus vapores são mais densos que o ar, podendo inflamar- se à distância.

• Diferentemente do óleo crú, o Nafta, é um produto altamente volátil e pode causar uma forte intoxicação em animais e seres humanos.

Formas de absorção

• Pode entrar ao organismo por absorção cutânea, ingestão ou inalação.

• Por evaporação à temperatura ambiente pode alcançar concentrações de risco, sobretudo se o produto encontra- se em estado de aerossol.

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Efeitos imediatos

• Irrita os olhos, a pele e as vias respiratórias.

• O líquido destrói a oleosidade da pele. Em caso de ingestão, a absorção de líquido pelo pulmão pode causar pneumonia.

• Em altas concentrações, seus vapores podem causar desmaios.

Medidas diante a derramamento

• Absorver com areia ou terra. Transportar a areia ou terra contaminadas em tambores fechados a um lugar seguro.

• Disposição final: queima em condições controladas do produto absorvido.

• Composição química do produto dificulta as ações de recuperação do ambiente.

• O nafta também é muito solúvel, misturando-se facilmente com a água, o que prejudica a identificação das áreas atingidas e a contenção do produto.

• Assim, torna-se praticamente impossível a recuperação dos animais contaminados com o Nafta.

• O produto causa uma irritação muito forte nos olhos e na mucosa, além do risco de contaminação e intoxicação por inalação.

Armazenamento

Habitual: Em tanques de armazenamento subterrâneo. Ao armazenar em tambores, fazê- lo em pilhas de um tambor de altura, em locais bem ventilados e fora da luz solar. (Líquido Inflamável)

Aplicações

• Formulações de tintas de secagem rápida, por exemplo, tintas de demarcação de asfalto;

• Diluente de tintas;

• Fabricação de vernizes;

• Pastas para polimentos;

• Tintas têxteis, rotogravura e estufa;

• Removedor de graxa;

• Adesivos à base de borracha;

• Fluídos de isqueiros.

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ANEXO 7

(Petrobrás)

(Redação Ambientebrasil)

6. Tecnologia nova para elevar a Produção dos Poços Submarinos

A Petrobrás iniciou a operação do protótipo de um sistema de separação e bombeamento de óleo e gás, instalado no fundo do mar, que proporciona a elevação da produção de óleo e gás, ao reduzir a contrapressão na cabeça dos poços.

Tecnologia nova para elevar a Produção dos Poços Submarinos

A Petrobrás iniciou a operação do protótipo de um sistema de separação e bombeamento de óleo e gás, instalado no fundo do mar, que proporciona a elevação da produção de óleo e gás, ao reduzir a contrapressão na cabeça dos poços.

A Petrobrás iniciou a operação do protótipo de um sistema de separação e bombeamento de óleo e gás, instalado no fundo do mar, que proporciona a elevação da produção de óleo e gás, ao reduzir a contrapressão na cabeça dos poços. Instalado no Campo de Marimbá, na Bacia de Campos, o sistema elevou em 27% a produção do poço MA-1, situado em lâmina d’água de 410 metros, que passou de 4.700 para 5.970 barris diários, no início da operação. A equipe do projeto considera que esse ganho deverá ser ainda maior, nos próximos dias. Se os testes continuarem registrando sucesso, em seis meses essa nova tecnologia estará aprovada e disponível para utilização em toda a companhia, permitindo elevar a vazão dos poços produtores submarinos.

54

Figigura 11

Denominado VASPS (Vertical Annular Separation and Pumping System) o projeto foi desenvolvido em parceria com outras companhias internacionais de petróleo (BP, Conoco, Agip, Mobil e Baker Jardine) através de projeto multicliente e foi dividido em quatro fases. A Petrobras participa desde a segunda fase, que teve início em Janeiro de 1994, e foi responsável pela execução da atual fase submarina. Além das parcelas das operadoras, o projeto contou também com aporte financeiro da Comunidade Econômica Européia. Instalado em um poço “falso”, no fundo do mar, o VASPS promove a separação das fases gasosas e líquidas provenientes dos poços submarinos. A fração líquida é enviada para a plataforma através de uma bomba centrífuga submersa e a gasosa escoa por outra linha independente.

O sistema permite, também, reduzir a vazão do gás lift (destinado a aumentar a vazão do poço). O desenvolvimento do sistema na Petrobras foi coordenado por técnicos do seu Centro de Pesquisas (Cenpes) sob custódia do Programa de Capacitação para Águas Profundas (Procap 2000), com a participação de especialistas da área de Exploração e Produção (E&P). A contribuição tecnológica da Petrobras foi significativa para o êxito do projeto, destacando-se o desenho dos helicóides de separação (que é patente da Empresa) a especificação do sistema de controle (uma das partes mais críticas do projeto) e os procedimentos de instalação submarina, onde é evidente a especialização dos técnicos brasileiros.

Principais Acidentes com Petróleo e Derivados no Brasil

Principais acidentes com petróleo e derivados no Brasil

• Março de 1975 - Um cargueiro fretado pela Petrobrás derrama 6 mil toneladas de óleo na Baia de Guanabara.

• Outubro de 1983 - 3 milhões de litros de óleo vazam de um oleoduto da Petrobrás em Bertioga.

• Fevereiro de 1984 - 93 mortes e 2.500 desabrigados na explosão de um duto da Petrobrás na favela Vila Socó, Cubatão – SP.

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• Agosto de 1984 - Gás vaza do poço submarino de Enchova (Petrobrás): 37 mortos e 19 feridos.

• Julho de 1992 - Vazamento de 10 mil litros de óleo em área de manacial do Rio Cubatão.

• Maio de 1994 - 2,7 milhões de litros de óleo poluem 18 praias do litoral norte paulista.

• 10 de março de 1997 - O rompimento de um duto da Petrobrás que liga a Refinaria de Duque de Caxias (RJ) ao terminal DSTE-Ilha D´Água provoca o vazamento de 2,8 milhões de óleo combustível em manguezais na Baía de Guanabara (RJ).

• 21 de julho de 1997 - Vazamento de FLO (produto usado para a limpeza ou selagem de equipamentos) no rio Cubatão (SP) - Petrobrás.

Figura 12

• 16 de agosto de 1997 - Vazamento de 2 mil litros de óleo combustível atinge cinco praias na Ilha do Governador (RJ) - Petrobrás.

• 13 de outubro de 1998 - Uma rachadura de cerca de um metro que liga a refinaria de São José dos Campos ao Terminal de Guararema, ambos em São Paulo, causa o vazamento de 1,5 milhões de litros de óleo combustível no rio Alambari. O duto estava há cinco anos sem manutenção. Petrobrás.

• 6 de agosto de 1999 - Vazamento de 3 mil litros de óleo no oleoduto da refinaria da Petrobrás que abastece a Manaus Energia (Reman) atinge o Igarapé do Cururu (AM) e Rio Negro. Danos ambientais ainda não recuperados.

• 24 de agosto de 1999 - Na Repar (Petrobrás), na grande Curitiba houve um vazamento de 3 metros cúbicos de nafta de xisto, produto que possui benzeno. Durante três dias o odor praticamente impediu o trabalho na refinaria.

• 29 de agosto de 1999 - Menos de um mês depois, novo vazamento de óleo combustível na Reman, com a poluição de pelo menos mil metros.

56

Pelo menos mil litros de óleo contaminaram o rio Negro (AM) - Petrobrás.

• Novembro de 1999 - Falha no campo de produção de petróleo em Carmópolis (SE) provoca o vazamento de óleo e água sanitária no rio Siriri (SE). A pesca no local ficou prejudicada após o acidente (Petrobrás).

• 18 de janeiro de 2000 - O rompimento de um duto da Petrobrás que liga a Refinaria Duque de Caxias ao terminal da Ilha d'Água provocou o vazamento de 1,3 milhão de óleo combustível na Baía de Guanabara. A mancha se espalhou por 40 quilômetros quadrados. Laudo da Coppe/UFRJ, divulgado em 30 de março, concluiu que o derrame de óleo foi causado por negligência da Petrobras, já que as especificações do projeto original do duto não foram cumpridas.

• 28 de janeiro de 2000 - Problemas em um duto da Petrobrás entre Cubatão e São Bernardo do Campo (SP), provocam o vazamento de 200 litros de óleo diluente. O vazamento foi contido na Serra do Mar antes que contaminasse os pontos de captação de água potável no rio Cubatão.

• 17 de fevereiro de 2000 - Transbordamento na refinaria de São José dos Campos (SP) - Petrobrás, provoca o vazamento de 500 litros de óleo no canal que separa a refinaria do rio Paraíba.

• 11 de março de 2000 - Cerca de 18 mil litros de óleo cru vazaram em Tramandaí, no litoral gaúcho, quando eram transferidos de um navio petroleiro para o Terminal Almirante Soares Dutra (Tedut), da Petrobras, na cidade. O acidente foi causado pelo rompimento de uma conexão de borracha do sistema de transferência de combustível e provocou mancha de cerca de três quilômetros na Praia de Jardim do Éden.

• 16 de março de 2000 - O navio Mafra, da Frota Nacional de Petróleo, derramou 7.250 litros de óleo no canal de São Sebastião, litoral Norte de São Paulo. O produto transbordou do tanque de reserva de resíduos oleosos, situado no lado esquerdo da popa. A Cetesb multou a Petrobras em R$ 92,7 mil.

• 26 de junho de 2000 - Nova mancha de óleo de um quilômetro de extensão apareceu próximo à Ilha d'Água, na Baía de Guanabara. Desta vez, 380 litros do combustível foram lançados ao mar pelo navio Cantagalo, que presta serviços à Petrobras. O despejo ocorreu numa manobra para deslastreamento da embarcação.

• 16 de julho de 2000 - Quatro milhões de litros de óleo foram despejados nos rios Barigüi e Iguaçu, no Paraná, por causa de uma ruptura da junta de expansão de uma tubulação da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar - Petrobrás). O acidente levou duas horas para

57

ser detectado, tornando-se o maior desastre ambiental provocado pela Petrobras em 25 anos.

• Julho de 2000 - Fernandez Pinheiro - na região de Ponta Grossa: Um trem da Companhia América Latina Logística - ALL, que carregava 60 mil litros de óleo diesel descarrilhou. Parte do combustivel queimou e o resto vazou em um córrego próximo ao local do acidente.

• Julho de 2000 - Fernandez Pinheiro - na região de Ponta Grossa (uma semana depois): Um trêm da Companhia América Latina Logística - ALL, que carregava 20 mil litros de óleo diesel e gasolina descarrilhou. Parte do combustível queimou e o resto vazou em área de preservação permanente. O Ibama multou a empresa em 1,5 milhão.

• 23 de setembro de 2000 - Morretes: Um trêm da Companhia América Latina Logística - ALL, com trinta vagões carregando açúcar e farelo de soja descarrilhou, deixando vazar quatro mil litros de combustível no córrego Caninana.

• Novembro de 2000 - 86 mil litros de óleo vazaram de um cargueiro da Petrobrás poluindo praias de São Sebastião e de Ilhabela – SP.

• Janeiro de 2001 - Um acidente com o Navio Jéssica causou o vazamento de mais de 150 mil barris de combustível no Arquipélago de Galápagos.

• 16 de fevereiro de 2001 - Rompe mais um duto da Petrobrás, vazando 4.000 mil litros de óleo diesel no Córrego Caninana, afluente do Rio Nhundiaquara, um dos principais rios da região. Este vazamento trouxe grandes danos para os manguezais da região, além de contaminar toda a flora e fauna. O Ibama proibiu a pesca até o mês de março.

• 14 de abril de 2001 - Acidente com um caminhão da Petrobrás na BR-277 entre Curitiba - Paranaguá, ocasionou um vazamento de quase 30 mil litros de óleo nos Rios do Padre e Pintos.

• 15 de abril de 2001 - Vazamento de óleo do tipo MS 30, uma emulsão asfáltica, atingiu o Rio Passaúna, no município de Araucária, Região Metropolitana de Curitiba.

• 20 de maio de 2001 - Um trem da Ferrovia Novoeste descarrilou despejando 35 mil litros de óleo diesel em uma Área de Preservação Ambiental de Campo Grande, Mato Grosso do Sul.

• 30 de maio de 2001 - O rompimento de um duto da Petrobrás em Barueri em São Paulo, ocasionou o vazamento de 200 mil litros de óleo que se espalharam por três residências de luxo do Condomínio Tamboré 1 e atingiram as águas do Rio Tietê e do Córrego Cachoeirinha.

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• 15 de junho de 2001 - A Construtora Galvão foi multada em R$ 98.000.00 pelo vazamento de GLP (Gás liquefeito de petróleo) de um duto da Petrobrás, no km 20 da Rodovia Castelo Branco, uma das principais estradas do Estado de São Paulo. O acidente foi ocasionado durante as obras da empresa que é contratada pelo governo do Estado, e teve multa aplicada pela Cetesb - Companhia Estadual de Tecnologia de Saneamento Ambiental.

• 08 de agosto de 2001 - O barco pesqueiro Windy Bay chocou-se em uma barreira de pedras e derramou 132.500 litros de óleo diesel. O acidente ocorreu na Baía de Prince Willian Sound no Sul do Alasca - EUA, no mesmo local da grande catástrofe ambiental ocasionado pelo Navio Exxon Valdez.

• 11 de agosto de 2001 - Um vazamento de óleo atingiu 30 km nas praias do litoral norte baiano entre as localidades de Buraquinho e o balneário da Costa do Sauípe. A origem do óleo é árabe.

• 15 de agosto de 2001 - Vazamento causado por navios que despejam ilegalmete seus depósitos de óleo atingiu mais de 200 pingüins, perto da costa da Argentina.

• 15 de agosto de 2001 - Vazamento de 715 litros de petróleo do navio Princess Marino na Baía de Ilha de Grande, Angra dos Reis - Rio de Janeiro.

• 20 de setembro de 2001 - Vazamento de gás natural da Estação Pitanga da Petrobras a 46 km de Salvador-Bahia atingiu uma áre de 150 metros em um manguezal.

• 05 de outubro de 2001 - O navio que descarregava petróleo na monobóia da empresa, a 8 km da costa, acabou deixando vazar 150 litros de óleo em São Francisco do Sul, no litoral norte de Santa Catarina.

• 18 de outubro de 2001 - O navio petroleiro Norma que carregava nafta, da frota da Transpetro - subsidiário da Petrobras, chocou-se em uma pedra na baía de Paranaguá, litoral paranaense, vazando 392 mil litros do produto atingindo uma área de 3 mil metros quadrados. O acidente culminou na morte de um mergulhador, Nereu Gouveia, de 57 anos, que efetuou um mergulho para avaliar as condições do casco perfurado.

• 23 de fevereiro de 2002 - Cerca de 50 mil litros de óleo combustível vazaram do transatlântico inglês Caronia, atracado no Pier da Praça Mauá, na Baía de Guanabara, Rio de Janeiro. O óleo foi rapidamente contido.

• 13 de maio de 2002 - O navio Brotas da Transpetro, subsidiária de transportes da Petrobras, derramou cerca de 16 mil litros de petròleo leve (do tipo nigeriano), na baía de Ilha Grande, na região de Angra dos

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Reis, litoral sul do Rio de Janeiro. O vazamento foi provocado provavelmente por corrosão no casco do navio, que estava ancorado armazenando um tipo de petróleo leve, de fácil evaporação.

• 12 de junho de 2002 - Cerca de 450 toneladas de petróleo vazaram nesta quarta-feira na costa de Cingapura em decorrência do choque entre um cargueiro tailandês e um petroleiro cingapuriano. De acordo com a Autoridade Marítima e Portuária (MPA) de Cingapura, o vazamento ocorreu quando um dos tanques do 'Neptank VII´ se rompeu durante a colisão. O acidente não deixou feridos.

• 14 de junho de 2002 - Vazamento de óleo diesel num tanque operado pela Shell no bairro Rancho Grande de Itu, no interior paulista, cerca de oito mil litros de óleo vazaram do tanque, contaminando o lençol freático, que acabou atingindo um manancial da cidade.

• 25 de junho de 2002 - Um tanque de óleo se rompeu no pátio da empresa Ingrax, em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba (PR), deixando vazar 15 mil litros da substância. O óleo que vazou é o extrato neutro pesado, um derivado do petróleo altamente tóxico, que atingiu o Rio Atuba, próximo ao local, através da tubulação de esgoto.

• 10 de agosto de 2002 - Três mil litros de petróleo vazaram de um navio de bandeira grega em São Sebastião, no litoral norte paulista, no início da tarde de sábado. Um problema no equipamento de carregamento de óleo teria causado o despejo do produto.

• 19 de novembro de 2002 - O navio Prestige de bandeira das Bahamas, partiu-se ao meio provocando uma das maiores catástrofes ecológicas já vistas. O navio carregava 77 mil toneladas de óleo, e foi avariado a 250 km da costa espanhola - Galícia, com um rombo de 10 metros no caso, abaixo da linha de flutuação. Estima-se que cerca de 10 mil toneladas de óleo vazaram e mais de 295km da costa e 90 praias foram contaminadas.

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BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

Pesquisa feita por libros:

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Figura 1, pagina 23 - Veja fotos do maior barco do mundo movido a energia solar disponível em:

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Figura 2, pagina 24 – Células fotovoltaicas disponível em:

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(http://www.escolovar.org/ambiente_energia_eolica.htm)

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Figura 6, pagina 37 - Como funciona uma Usina Hidrelétrica disponível em:

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ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO 2

AGRADECIMENTO 3

DEDICATÓRIA 4

RESUMO 5

METODOLOGIA 6

SUMÁRIO 7

INTRODUÇÃO 8

CAPÍTULO I

Impactos do petróleo aos seres humanos 14

CAPÍTULO II

Os impactos da exploração do pré-sal 18

CAPÍTULO III

Planos da Califórnia para reduzir emissões de gases 21

CAPÍTULO IV

As vantagens e desvantagens da energia Solar 24

CAPÍTULO V

Vantagens e desvantagens da energia Eólica 28

CAPÍTULO VI

Vantagens e desvantagens do Hidrogênio 30

CAPÍTULO VII

As vantagens e desvantagens da energia Hidrelétrica 37

CONCLUSÃO 39

ANEXOS 40

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 60

ÍNDICE 63

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