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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” AVM FACULDADE INTEGRADA QUALIDADE TOTAL: Ferramentas e sua Implantação Por: Mateus de Almeida Chaves Orientador Prof. JORGE TADEU VIEIRA LOURENÇO Rio de Janeiro 2016 DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

QUALIDADE TOTAL: Ferramentas e sua Implantação

Por: Mateus de Almeida Chaves

Orientador

Prof. JORGE TADEU VIEIRA LOURENÇO

Rio de Janeiro

2016

DOCUMENTO PROTEGID

O PELA

LEI D

E DIR

EITO AUTORAL

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

QUALIDADE TOTAL: Ferramentas e sua Implantação

Apresentação de monografia à Universidade

Cândido Mendes como requisito parcial para

obtenção do grau de especialista em MBA em

Gestão da Qualidade e Sistemas Integrados QSMS.

Por: Mateus de Almeida Chaves

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AGRADECIMENTOS

A Deus externo minha gratidão pela

conquista. Aos meus pais, irmãos,

amigos e professores que me ajudaram

pela realização deste momento tão

marcante na minha vida.

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DEDICATÓRIA

Dedico essa monografia aos meus filhos

pela compreenção da minha ausência

durante a elaboração deste trabalho.

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RESUMO

No mundo moderno, é notável o consumo crescente e consumidores

cada vez mais exigentes. Diante deste cenário, aumentar o nível de serviço

dos consumidores ultrapassando suas expectativas tornou-se uma

necessidade competitiva e um requisito primordial para sobrevivência das

organizações. A qualidade total consiste num conjunto de atributos de um

produto ou serviço que agrega valor ao cliente. O objetivo desta monografia é

mostrar a relevância da implantação das ferramentas da qualidade total como

uma nova forma de gerenciar eficazmente as organizações privadas sediadas

no Brasil; frente aos desafios da concorrência acirrada. A monografia tem a

seguinte problemática: Como as empresas privadas podem sobreviver num

mercado cada vez mais globalizado e competitivo? O método utilizado foi a

pesquisa bibliográfica, considerando contribuições de diversos autores que

abordam sobre a qualidade total e suas ferramentas. A monografia enfatiza as

organizações privadas do setor comercial sediadas no Brasil a implantarem as

ferramentas da qualidade total para revolucionar seus modelos de gestão. A

falta da implantação destas ferramentas tem sido a maior dificuldade para que

as organizações se mantenham competitivas.

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METODOLOGIA

A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica, para dar

embasamento teórico/empírico nas discussões abordadas nos capítulos e

convalidar alguns conceitos empregados. O texto final foi fundamentado nas

ideias e concepções de autores como: Chiavenato (2014), Moraes (2010),

Garvin (1992), Campo (1992), Viera (2007), que através de suas literaturas

contribuíram com conceitos sobre qualidade Total, suas ferramentas e

implantação.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 08

CAPÍTULO I - GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL 10

CAPÍTULO II - FERRAMENTAS DA QUALIDADE TOTAL 22

CAPÍTULO III - IMPLANTAÇÃO DA QUALIDADE TOTAL 33

CONCLUSÃO 39

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 41

BIBLIOGRAFIA CITADA 43

ÍNDICE 44

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INTRODUÇÃO

A competividade demandada pela globalização leva as organizações a

se preocuparem com a implantação de modelos de gestão de excelência.

Neste sentido, um dos fatores para as organizações serem bem-sucedidas,

consiste no uso das ferramentas da qualidade total que vem sendo

desenvolvidas nas últimas décadas; o que significa que, as empresas que não

adotarem tais ferramentas estarão fadadas ao desaparecimento.

Esta monografia tem como o tema: Ferramentas da qualidade total e

sua implantação. Tendo a seguinte problemática: Como as empresas privadas

podem sobreviver num mercado cada vez mais globalizado e competitivo? O

objetivo é mostrar a relevância da implantação das ferramentas da qualidade

total como uma nova forma de gerenciar eficazmente as organizações privadas

sediadas no Brasil; frente aos desafios da concorrência acirrada. A

implantação das ferramentas da qualidade total proporciona maior

produtividade, redução de custo, aumento da competitividade, aumento da

rentabilidade e satisfação do cliente. A metodologia utilizada foi à pesquisa

bibliográfica para embasar teoricamente os conceitos empregados e

fundamentar os debates abordados nos capítulos. Foram coletados dados

secundários como materias disponíveis na internet.

A monografia foi estruturada em três capítulos:

O primeiro capítulo dá ênfase ao estudo da Qualidade Total,

apresentando seus conceitos desde os primôrdios até o modelo atual da

qualidade.

O segundo capítulo menciona algumas ferramentas da Qualidade

Total como fator preponderante para o alcance dos objetivos organizacionais.

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O terceiro capítulo apresenta as etapas da implantação das

ferramentas da qualidade total e seus benefícios para a organização.

Segundo Chiavenato (2010, p.187), as organizações não existem sem

as pessoas. Apesar de todos os seus recursos organizacionais - como

máquinas, equipamentos, instalações, capital financeiro, tecnologia - as

organizações se baseiam em pessoas para poder operar e funcionar

adequadamente em um ambiente carregado de oportunidades e ameaças. Na

verdade, as pessoas são o começo, o meio e o fim das organizações. São elas

que fundam e iniciam as organizações; são elas que tocam e impulsionam as

organizações; e também são elas que levam as organizações ao sucesso ou à

bancarrota, dependendo da sua atuação. Ainda nesta linha de pensamento

Falconi (2014, p.32) comenta que: [...] Garantir a sobrevivência de uma

empresa é cultivar uma equipe de pessoas que saibam montar e operar um

sistema, que seja capaz de projetar um produto que conquiste a preferência do

consumidor a um custo inferior ao do seu concorrente, ou seja, um produto que

tenha qualidade.

O mesmo autor afirma: O que realmente garante a sobrevivência das

empresas é a garantia de sua competitividade. Ser competitivo é ter maior

produtividade entre os seus concorrentes. Essas coisas estão todas

interligadas: a garantia da sobrevivência decorre da competividade, a

competitividade decorre da produtividade (produzir cada vez mais e/ou melhor,

com cada vez menos) e esta da qualidade (FALCONI, 2014, p.32). Moraes

(2010, p.16) enfantiza que “o sucesso de toda a organização ainda está

associado à produtividade e a rentabilidade. Significa que, ser rentável e

produtivo é o objetivo fim de qualquer empresa. Ganhar dinheiro não é pecado”

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CAPÍTULO I

GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL

1.1 - Evolução e eras da Qualidade

Se fizer uma viagem no tempo perceberá que a qualidade não é um

conceito novo. E sim, um conceito que vem acompanhando o homem desde

sua história remota. Seu desenvolvimento teve várias fases começando

primeiro pelo período da Inspeção, onde o seu interesse principal era a

verificação; o período do controle estatístico, com interesse no controle; o

período da garantia da Qualidade, com interesse na coordenação, e, o período

da Gestão da Qualidade Total cujo enfoque está voltado no impacto

estratégico. Segundo (MORAES, 2010 p.135):

O conceito de qualidade tem sua existência desde que surgiu o comércio no mundo. Ao longo da história, o homem procurou se adptar às necessidades e adversidades no campo material, intelectual, espirirtual e social. A relação cliente-fornecedor conhecida atualmente, sempre existiu nos pequenos comércios e organizações de trabalho.

Segundo Caravantes (1997, apud, MORAES, 2010, p.134) “a

qualidade é uma revolução da própria filosofia administrativa, exigindo uma

mudança de mentalidade de todos os integrantes da organização,

principalmente da alta cúpula”.

As contribuições teóricas dos chamados gurus da qualidade (Deming,

Juran, Crosby, Feigenbaum e Ishikawa) e as teorias de Administração criada

no início do século XX deixaram um legado importante para o surgimento do

movimento da qualidade Total (MORAES, 2010 p.136). Para Garvin (1992) a

evolução da qualidade Total passou por quatro eras:

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§§§§ 1ª Era da Inspeção: No final do século XVIII e princípio do século

XIX, a qualidade era alcançada de uma forma muito diferente que hoje em dia.

A atividade produtiva era basicamente artesanal e em pequena escala. Os

artesões eram os responsáveis pelo produto e pela qualidade final. O objetivo

nesta fase era obter qualidade igual a uniforme em todos os processos e a

ênfase centrou na uniformidade. Esta fase prevaleceu por muitos anos, não

havia uma análise crítica das causas do problema ou dos defeitos.

§§§§ 2ª Era do Controle Estatístico da Qualidade: Na década de

1930, já saíndo da administração científica de Taylor e Fayol e entrando na

escola das relações humanas de Elton Mayo, alguns desenvolvimentos

significativos começaram a acontecer, entre eles o trabalho pioneiro de

pesquisadores para resolver problemas referentes à qualidade dos produtos da

Bell Telephone, nos Estados Unidos. Este grupo pioneiro da qualidade era

composto por: Walter A. Shewart criador da carta de controle que foi aluno do

professor Clarence Irwin Lews com sua teoria pragmática do conhecimento,

Harold Dodge, Harry Romig GD. Edwards e, posteriormente, Joseph Juran que

dedicou esforços consideráveis em pesquisa que levaram ao surgimento do

controle Estatístico de processos.

§§§§ 3ª Era da Garantia da Qualidade: Entre 1950 e 1960 em plena

atividade da escola dos recursos humanos e com trabalho de Maslow,

McGregor e Herzberg no estudo da motivação humana, vários trabalhos foram

publicados no campo da qualidade. Mais uma ferramenta foi criada, a

prevenção e as técnicas foram além das ferramentas estatísticas, incluídos

conceitos, habilidades e técnicas gerenciais. Esta era abrangeu quatro novos

elementos: A quantificação dos custos da qualidade; controle total da

qualidade; Técnicas de confiabilidade; Programa Zero Defeito (P. Crosby).

§§§§ 4ª Era da Gestão da Qualidade Total: Esta era teve início a

partir da invasão no mercado americano dos produtos japonesesde alta

qualidade no final da década de 1970. A era da Gestão da Qualidade Total é

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resultante dos conceitos praticados pelos três períodos anteriores. Pequenas

alterações levaram a criação da Gestão Estratégica da Qualidade incorporando

os conceitos da Gestão Estratégica sugeridos por Porter, Mintzberg, Prahalad

& Hamel, entre outros. Diversos autores defendem que a Gestão pela

Qualidade Total ou o TQC- Total Quality Control é uma Estratégia

administrativa e que deve estar alinhada à estratégia de negócio da empresa.

A tabela 1 apresenta um resumo das quatro eras da Qualidade.

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Tabela 1 – Eras da Qualidade ( adptado de GARVIN, 1992)

Características

Básicas

Interesse

principal

Visão da

Qualidade

Ênfase Métodos Papel dos

profissionais da

qualidade

Quem é o

responsável

pela

qualidade

Inspeção Verificação. Um problema a

ser resolvido.

Uniformidade

do produto.

Inspeção, de

médição.

Inspeção,

classificação,

contagem,

avaliação e

reparo.

O

departamento

de Inspeção.

Controle

Estatístico do

processo

Controle. Um problema a

ser resolvido.

Uniformidade

do produto

com menos

inspeção.

Ferramentas e

técnicas

Estatísticas.

Solução de

problemas e a

aplicação de

métodos

estatísticos

Os

departamento

s de

fabricação e

engenharia (o

controle de

qualidade)

Garantia da

Qualidade

Coordenação. Um problema a

ser resolvido,

mas que é

enfrentado

proativamente.

Toda a cadeia

de fabricação,

desde o

projeto até o

mercado, e a

contribuição de

todos os

grupos

funcionais para

impedir falhas

de qualidade.

Programas e

sistemas.

Planejamento,

medição da

qualidade e

desenvolvimento

de programas.

Todos os

departamento

s com a alta

administração

se envolvendo

superficialmen

te no

planejamento

e na

execução das

diretrizes da

qualidade

Gestão Total

da Qualidade

Impacto

estratégico

Uma

oportunidade de

diferenciação da

concorrência.

As

necessidades

de mercado e

do cliente.

Planejamento

estratégico,

estabelecimento

de objetivos e a

mobilização da

organização.

Estabelecimento

de metas,

educação e

treinamento,

consultoria a

outros

departamento e

desenvolvimento

de programas.

Todos na

empresa, com

a alta

administração

exercendo

forte

liderança.

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1.2 – Conceitos da Qualidade

Qualidade é um tema que está sempre em constante evolução. Um

termo que não é fácil de ser definido devido ao seu grau de complexidade e

subjetividade. Vários autores conceituam a qualidade de diversas maneiras.

Segundo Feigenbaum, (apud, MORAES, 2010, p.142) “Qualidade é

uma maneira de se gerenciar os negócios da empresa. Aprimoramento da

Qualidade só pode ser alcançado em uma empresa com a participação de

todos”.

Para Deming, (apud, MORAES, 2010, p.142) “Qualidade é sentir

orgulho pelo trabalho bem feito. Aprimoramento da qualidade eleva a

produtividade. Máxima utilidade para o consumidor”.

Ishikawa, (apud, MORAES, 2010, p.142) define qualidade como a

“Rápida percepção e satisfação das necessidades do mercado, adequação ao

uso dos produtos e homogeneidade dos resultados do processo (baixa

variabilidade)”.

Cerqueira Neto, (apud, MORAES, 2010, p.142) comenta que

“qualidade é sempre resultado de esforços inteligentes, ela se aplica as

organizações e também as pessoas que podem se esforçar pela melhoria

contínua no dia- a- dia”.

Crosby, (apud, MORAES, 2010, p.142) afirma que “Qualidade é

comformidade com especificações, com os requisitos do cliente”.

Numa visão simplista Juran, (apud, MORAES, 2010, p.142) diz que

“Qualidade é adequação ao uso e satisfação das aspirações do usuário”.

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Um produto ou serviço de qualidade é aquele que atende

perfeitamente (projeto perfeito), de forma confiável (sem defeitos), de forma

acessível (Baixo custo), de forma segura (segurança do cliente), e no tempo

certo (entrega no prazo, local e na quantidade certa), as necessidades dos

clientes (FALCONI, 2014, p.26).

Moraes (2004), por outro lado, transparece pelo menos três

concepções do que vem a ser Qualidade:

§ Qualidade como processo de ordenação das atividades

organizacionais – quanto mais uma empresa ordena sua atividade mais

apresenta qualidade;

§ Qualidade como atributo do produto – quanto mais atributos

intrínsecos ao produto, quando comparado aos produtos concorrentes em

mesma faixa de consumo, quanto mais agradável ao consumidor final, quanto

mais barato em comparação com os produtos concorrentes em mesma faixa

de consumo e quanto mais aprimorado o processo produtivo que dá origem ao

produto, então tanto maior será a qualidade; e,

§ Qualidade como uso de ferramentas de gestão, pelo uso de

programas característicos como 5`s, Kaizen, Kanban, Ciclo PDCA, 6 Sigma,

etc.

Para Garvin (2002, p.59-60), o conceito de qualidade pode ser

desdobrado em alguns elementos básicos que fazem parte da rotina do dia a

dia das organizações, tais como:

§ Desempenho: refere-se às características operacionais básicas

do produto.

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§ Característica: são as funções secundárias do produto, que

suplementam seu funionamento básico.

§ Confiabilidade: reflete a probabilidade de mau funiconamento

de um produto.

§ Conformidade: refere-se ao grau em que o projeto e as

características operacionais de um produto estão de acordo com padrões

preestabelecidos.

§ Durabilidade: refere-se à vida útil de um produto, considerando

suas dimensões econômicas e técnicas.

§ Atendimento: refere-se à rapidez, cortesia, facilidade de reparo

ou substituição.

§ Estética: refere-se ao julgamento pessoal e ao reflexo das

preferências individuais.

§ Qualidade percebida: refere-se à opinião subjetiva do usuário

acerca do produto.

1.3 – Qualidade total

A Qualidade total além de ser uma necessidade tornou-se uma

vantagem competitiva para as organizações nos dias atuais. Os japoneses

foram os primeiros a causarem esta mudança de paradigma transformando a

ideia do controle de qualidade do produto para o controle de qualidade do

processo. Primando pela excelência em todo o processo produtivo. E esta

tarefa deixou de ser uma exclusividade dos especialistas da qualidade. Pois é

uma tarefa importante demais para ficar monopolizada a um setor da

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organização. Significa que todas as pessoas desde a alta administração até o

nível operacional devem estar envolvidas.

Segundo Campo (2014, p.42): “Qualidade Total é o controle exercido

por todas as pessoas para a satisfação das necessidades de todas as

pessoas”

Para Martinelli (2009, p.28):

Qualidade Total enfantiza não apenas o pleno atendimento da necessidade e expectativas dos clientes, mas também outros aspectos, tais como preço, característica de operação, padrões de eficiência, processos de fabricação, logística de distribuição, expectativa da marca, serviços agregados, enfim, todos os procedimentos e processos envolvidos com um determinado produto (MARTINELLI, 2009, P. 28).

A origem da Qualidade Total, entretanto é remota á decada 1950,

quando as empresas japonesas, destruídas pelo pós-guerra começaram a

buscar alternativas para reconstrução do país. Neste período surgem conceitos

do controle da qualidade Total (TQC – Total Quality Control), que possuem

duas visões similares, porém distintas: a visão japonesa, conhecida como

CWQC (Company-wide Quality – Controle – Controle da Qualidade por toda a

Empresa ou Controle da Qualidade Amplo Empresarial), e a visão norte-

americana, conhecida como TQC(Total Quality Control – Controle da qualidade

Total), proposta por Armand Feigenbaum. Na visão japonesa, o

comprometimento e envolvimento dos funcionários com a Qualidade Total são

mais notórios do que na visão norte-america, que trata a Gestão da qualidade

como um tema que deve ser liderado por “especialistas”, devido à ênfase na

aplicação de métodos e técnicas da qualidade. Ambas as visões têm a mesma

essência, que pode ser resumida em uma mudança de comportamento e visão

dos envolvidos no processo, de forma que todos trabalhem com foco no

controle efetivo da qualidade, evitando erros, falhas e desperdícios

(MARTINELLI, 2009, P. 28-29).

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Percebe-se que um modelo de gestão da Qualidade total bem aplicado

numa empresa melhora continuamente o desempenho e a imagem da

organização quanto a sua produtividade, competitividade e eficácia diante de

todos os stakeholdes.

Segundo Viera (2007), a GQT é composta por cinco itens básicos, em

torno dos quais são montadas as estratégias das organizações:

Qualidade Intrínseca - significa planejar e executar o trabalho, de

forma a garantir que a qualidade do bem ou do produto que se produz esteja

de acordo com o proposto.

§ Preço baixo - significa ter planejamento detalhado dos bens e

insumos, custos de mão de obra, investimentos e utilizar bons

fornecedores - parceiros, além de ter uma execução dos

processos, minimizando as pedras e o tempo.

§ Pontualidade – significa manter baixos estoques e garantir,

através da boa relação fornecedor - cliente, que haverá sempre

um estoque mínimo controlado pelo fornecedor para reposição

automaticamente.

§ Segurança na utilização – significa ter garantia naquilo que se

está produzindo, através de instrumentos adequados para aferir

no processo a qualidade dos produtos ou serviços.

§ Moral da equipe – significa ter grande preocupação e dedicação

aos aspectos da capacitação e motivação dos funcionários, por

ser esta a base do GQT. O modelo faz com que ocorra uma

grande mudança cultural na organização e é necessário que

todos estejam envolvidos, a ponto de transformar a rotina em

desafios.

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1.4 - Liderança

A liderança representa um dos pontos fundamentais para o sucesso ou

fracasso da qualidade total. A relação do líder com sua equipe tem sido o

grande diferencial para sobrevivência das organizações rumo aos seus

objetivos. Bons líderes, formam equipe de alta performance que esteja

engajada com os resultados mensuráveis além do esperado.

Segundo Goleman (1995): “Liderar não é dominar, mas sim, a arte de

convencer as pessoas a trabalharem em vista de um objetivo comum”.

Para Max Depree (apud GONÇALVES, 2007, p.13) “liderar é libertar as

pessoas para que façam o que é necessário, da forma mais eficaz e mais

humana possível”. Jesus Cristo (Mc 10:45), o maior líder de todos os tempos

que a dois mil anos atrás começou uma equipe com 12 pessoas que

influenciou e continua influenciando o mundo inteiro, afirma que “liderar é ser

servo dos servos”. Comparando com as filosofias dos dois autores citados

anteriormente percebe-se que não há divergência nas definições. Nesta

concepção pode-se dizer que os dois autores filosofaram o que Jesus já havia

dito há bastante tempo. Que o verdadeiro significado da liderança é conduzir,

influenciar e servir.

A liderança é um tema que vem encantando o mundo há muito tempo.

E está se tornando cada vez mais importante na vida das organizações. A

razão é muito simples: o mundo organizacional requer líderes para a condução

bem-sucedida das organizações e a liderança representa a maneira mais

eficaz de renovar e revitalizar as organizações e impulsiná-las rumo ao

sucesso e a competitividade. Sem liderança, as organizações correm o risco

de vagar ao léu e sem uma direção definida. A liderança introduz força, vigor e

rumo definido nas organizações. (CHIAVENATO, 2010, p.345)

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Um dos maiores desafios das organizações é motivar pessoas; fazê-las decididas, confiantes e comprometidas intimamente a alcançar os objetivos proposto; energizá-las e estimulá-las o suficiente para que sejam bem sucedidas por meio do seu trabalho. (CHIAVENATO, 2010, p.242)

Motivação está ligada aos aspectos que determina o comportamento

do colaborador dentro da organização. É aquilo que estimula cada colaborador

realizar uma ação. Não havendo nenhum motivo, as pessoas ficam

estagnadas. Para Herzberg (apud CHIAVENATO, 2010, p.252 ) a motivação

das pessoas para o trabalho depende de dois fatores intimamente

relacionados:

§ Fatores Higiênicos: referem-se ás condições que rodeiam a

pessoa enquanto trabalha, englobando as condições físicas e

ambientais de trabalho, salários, e benefícios sociais, políticas

da organização, estilo de liderança recebido, clima de relações

entre direção e os empregados, regulamentos internos,

oportunidade de crescimento, relacionamento com colegas etc.

esses constituem os fatores pelas organizações para obter

motivação das pessoas. Esses fatores apenas evitam a

insatisfação, uma vez que sua influência sobre o

comportamento humano não consegue elevar substancial e

duradouramente a satisfação das pessoas.

§ Fatores motivacionais: refere-se ao conteúdo do cargo, às

tarefas e às necessidades relacionadas com o cargo em si,(

reconhecimento, crescimento pessoal, avanço na carreira).

Porduzem efeito duradouro de satisfação e de aumento de

produtividade em níveis de excelência. Quando os fatores

motivacionais são ótimos, eles elevam substancialmente a

satisfação das pessoas. Quando são precárias provocam

ausência de satisfação.

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Cabe ressaltar que uma das dificuldades das organizações se

manterem competitivas está na falta da valorização dos seus colaboradores. A

falta de incentivos e recompensas pode ser um entrave para que os

colaboradores não estejam compromotedido com as diretrizes estratégicas da

organizção.

De acordo com Chiavenato (2000 apud, MARTINELLI, 2009, p.55)

existem três principais teoricas das Relações Humanas, que constatam a

influência da liderança sobre o comportamento humano, são eles:

§ Traços da personalidade - esta teoria já está desacreditada, ela

pregava que havia algumas caracteristicas marcantes de

personalidade que qualificam ou não um líder.

§ Estilo de líderança – esta teoria aponta três tipos de liderança.

§ Autocrática – o líder é focado apenas nas tarefas e tom as

decisões individualmente, não importando a opinião do grupo;

§ Democrática – o foco da liderança são as pessoas e há plena

participação dos liderados no processo da tomada de decisão

§ Liberal ou laissez – faire - derivada do francês, a expressão

representa a ideia do deixar fazer, deixar ir e deixar passar.

§ Situações de liderança - esta teoria assume que existam

diferentes padrões e maneiras de se liderar, de acordo com a

situação e para cada um dos membros liderados.

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CAPÍTULO II

FERRAMENTAS DA QUALIDADE TOTAL

Para implantar a qualidade total nas organizações é necessário utilizar

algumas ténicas e ferramentas que auxiliarão na busca do melhoramento

contínuo dos seus processos e obter um nível de gestão de excelência. Essas

ferramentas podem ser usadas por qualquer organização, desde que escolha,

a que melhor se adequa as suas necessidades.

Segundo Araújo (2007, apud, RICARDO, 2010), as feramentas

utilizadas são:

2.1 – Gráfico de barra

Podem ser verticais ou horizontais. Usadas para comparar a

quantidade dos dados em relação às categorias diferentes ressaltando a falta

de semelhança neles.

A figura 1 apresenta um exemplo do grafico de barra.

Figura 1 – Gráfico de Barra ( extraída de RICARDO, 2010).

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2.2 – Diagrama de causa e efeito

É a representação de um efeito, ou problema, e sua causa, é usado na

gestão de processos e favorece a organização dos pensamentos de maneida

racional gerando discussões produtivas. É chamado também de diagrama de

Espinha de peixe, ou ainda digrama de Ishikawa.

A figura 2 apresenta um exemplo de aplicação do diagrama de causa e

efeito.

Figura 2 – Diagrama de causa e efeito (extraída de RICARDO, 2010).

2.3 – Folha de Verificação

Possui uma lista de itens a serem conferidos onde se coletam dados

para análise quantitativa.

A figura 3 apresenta um exemplo de aplicação da folha de verificação

para inspeção e levantamento de defeitos.

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Figura 3 – Folha de verificação (extraída de RICARDO, 2010).

2.4 – Fluxograma

Representação passo a passo de um processo permitindo a

identificação de problemas na organização.

A figura 4 apresenta alguns simbolos usados como padroes no

fluxograma.

Figura 4 – Fluxograma (extraída de RICARDO, 2010).

2.5 – Histograma

Representação visual da disperção dos dados variáveis.

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A figura 5 apresenta um exemplo de aplicação do histograma.

Figura 5 – Histograma (extraída de RICARDO, 2010).

2.6 – Diagrama de pareto

Usada para descobrir ou apresentar a importância relativa de dados ou

variáveis. Ressalta os pontos vitais em relação aos pontos triviais dentro de

uma organização.

A figura 6 apresenta um exemplo do diagrama de pareto.

Figura 6 – Diagrama de Pareto (extraída de RICARDO, 2010).

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2.7 – Diagrama de disperção

Permite avaliar dois fatores influenciadores ao mesmo tempo e

determina a força existente nas relações identificadas.

A figura 7 mostra um exemplo do diagrama de disperção.

Figura 7 – Diagrama de dispersão (extraída de RICARDO, 2010).

2.8 – Diagrama de linha de tempo

São oscilações relativas a certas variáveis ao longo do tempo, permite

a ideia de movimento de algum fenômeno organizacional.

A figura 8 mostra um exemplo de diagrama de causa de linha

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Figura 8 – Diagrama de linha de tempo (extraída de RICARDO, 2010).

2.9 – Ciclo PDCA

O PDCA é a força motriz para a melhoria contínua dos processos de

gestão. É uma das ferramentas de qualidade mais utilizada pelas organizações

para controlar o processo e solucionar problemas. Esta ferramenta ajuda

facilmente a identificar se as necessidades e as expectativas dos clientes

estão sendo atendidas ou não. Segundo Moraes (2010, p. 147), Fayol foi o

primeiro a definir as funções básicas de um gestor: Planejar, Oganizar,

Controlar, Coordenar e Comandar. Com as contribuições da abordagem

Neoclássica da administração em que um dos maiores nomes é Peter Drucker,

os princípios foram retrabalhados e são conhecidos como Planejar, Organizar,

Dirigir e Controlar. Estas funções deram origem ao modelo da qualidade de

Deming, intitulado como Ciclo do PDCA (Planejar, Executar, Verificar e atuar).

Foram introduzidos no Japão após a segunda guerra mundial e tem por

princípio tornar mais ágeis os processos de gestão.

A figura 10 ilustra a imagem do Ciclo PDC

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Figura 10 – Ciclo PDCA (extraída de FALCONI, 2014, p. 60).

Moraes (2010, p.148) apresenta abaixo as quatro etapas do Ciclo

PDCA:

Planejamento (Plan): Consiste no estabelecimento de métodos e

estratégias para que a organização possa alcançar as metas e objetivos

estabelecidos. A falta de objetivos e metas claros bem como ausência de

recursos, metodologia e estratégia para alcançá-los, são as principais razões

para o insucesso dos projetos. Métodos é a descrição detalhada da estratégia

para alcançar objetivos e metas previamente estabelecidos. Para organizar um

plano de ação consiste ele ser estruturado preferencialmente nos moldes do

5W2H1S: o que fazer, quem deve fazer, quando fazer, onde fazer, como fazer,

porque fazer, quando investir e verificação de sua implementação e eficácia.

Todos esses elementos são importantes, mas os seguintes merecem cuidado

especial: o responsável (quem), o prazo (quando), o motivo (porque), e a

implementação (mostre).

Execução (Do): A transição do planejamento para a execução é

crítica. Para Porter (1996, apud, MORAES, 2010), afirma que a passagem da

estratégia para ação é a parte mais difícil e a razão do descrédito com a

estratégia. Por isso é recomedável cuidado especial nos seguintes passos:

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Conhecimento (formação e informação) para que todos os envolvidos

entendam e concordem com a forma de condução daquilo que está sendo

planejado; Treinamento (desenvolvimento das habilidades necessárias para

que a GQT seja alcançada) treinamento sem ser precedido de educação é

adestramento e inútil para o trabalho dentro do conceito da TQC. Somente

após a educação e treinamento deve-se executar o plano, fazendo de acordo o

planejado.

Verificação (Check): Durante e após a execução, deve-se comparar

os dados obtidos com a meta planejada, para se saber se está indo na direção

ou se a meta foi atingida.

Ação correntiva (Action): A ação pode ser de duas formas distintas:

Padronização ou contramedidas. A padronização é feita quando a meta é

atingida. Padronizar é transformar o plano que deu certo na nova maneira de

fazer as coisas, fazendo com que o PDCA passa a ser chamado de SDCA

(Standard, Do, Check, Action). Contramedidas (Ação correntivas) consiste em

se fazer uma análise para descobrir em que etapa se cometeu um erro (meta,

plano, educação, treinamento, execução) e tomar as medidas necessárias

para o atingimento da meta.

2.10 - 5W2H & 5W2H1S

Segundo Periard (2013) esta ferramenta é extremamente útil para as

empresas, uma vez que elimina por completo qualquer dúvida que possa surgir

sobre um processo ou sua atividade. Em um meio ágil e competitivo como é o

ambiente corporativo, a ausência de dúvidas agiliza e muito as atividades a

serem desenvolvidas por colaboradores de setores ou áreas diferentes. Afinal,

um erro na transmissão de informações pode acarretar diversos prejuízos à

sua empresa, por isso é preciso ficar atento à essas questões decisivas, e

o 5W2H é excelente neste quesito:

What – O que será feito (etapas)

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Why - Por que será feito (justificativo)

Where – Onde será feito (Local)

When – Quando será feito (tempo)

Who – Por quem será feito (responsabilidade)

How – Como será feito (método)

How much – Quando custará fazer (custo)

A figura 11 ilustra um exemplo estruturado do 5W2H

Figura 11 – 5W2H (extraída de PERIARD, 2013).

Exemplo:

O quê? Redução do consumo excessivo de energia.

Por quê? O consumo de energia está muito elevado e precisamos

identificar meios para podermos baixá-lo.

Como? Diminuindo a utilização do ar condicionado e conscientizando

todos os colaboradores para que quando os últimos a deixarem o ambiente,

apaguem as luzes.

Quem? Todos os colaboradores.

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Quando? A partir de amanhã.

Quanto custa? A ação terá um custo zero e o objetivo é reduzir o

consumo de energia em 10%

Moraes (2010, p.197) foi muito mais além explicitando que esta

ferramenta inicialmente era chamado de 5W1H, passando para 5W2H e

algumas empresas acrescentam o “1S”, ou seja usam o 5W2H1S para

solucionar os pontos abordados num plano de ação.

What – O que fazer;

Why – Por que fazer;

Who – Quem faz;

When – Quando;

Where – Onde;

How – Como;

How much – Quanto vai custar.

Show me – Verificação da implementação (resultado)

2.11 - Brainstorming

O brainstorming é uma técnica simples e prática que foi criada com

objetivo de regular e incentivar a participação das pessoas em reunião ou

trabalho em grupo cujo o foco é obter ideias de forma livre, sem crítica e em

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curto espaço de tempo. A técnica pode ser utilizada em diversas ocasiões, que

vão desde identificação de problemas, levantamento das causas e efeitos

desses problemas e as sugestões de melhoria. Esta técnica contribui de forma

ativa para o desenvolvimento das equipes, pois é uma forma de se obter a

diversidade de opiniões a partir de um processo de criatividade grupal. Todas

as ideias propostas devem registradas e analisadas posteriormente

(MARTINELLI, 2009, p.136).

“Ideias consideradas loucas podem ser as grandes soluções ou

trazerem as principais contribuições”(VIERA, 2007, p.49)

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CAPÍTULO III

IMPLANTAÇÃO DA GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL

Muitos paradigmas devem ser quebrados para a implantação de um

programa de Gestão da Qualidade Total, uma vez que esses paradigmas

tratam de abandonar estilos de gerenciamento autocráticos como: regras

formais, procedimetos hierárquicos e estreitas limitações de trabalho. Os

programas que visam a qualidade total visam ser efetivados de forma prática,

segura e de fácil acesso, para que apresentem reais benefícios a todos os

envolvidos(MARTINELLI, 2009, p.167)

.

Ainda segundo o autor, um programa de qualidade total levado a sério

tem como fundamento se concentrar basicamente nos processos – chaves,

que são as próprias atividades e tarefas da organização, e não em assuntos

abstratos como a cultura, participação, formas de efetivar mudanças e criação

de diferenciais competitivos. A mudança cultural é o reflexo de novas atitudes,

e principalmente da compreensão da importância dos trabalhos em grupos

multifuncionais e multidisciplinares, para que todos compreendam suas inter-

relações.

Martinelli (2009, p. 169) afirma que a implantação de um programa de

GQT pode ser uma tarefa árdua e que exige não só a vontade dos líderes do

programa como também disciplina e fundamentação. Os estágios iniciais para

a implantação do GQT são abstratos, pois referem-se a aspecto como:

compreensão, comprometimento e liderança, porém são justamente esses

aspectos que constituem a fundação para toda a estrutura da GQT. Esses três

aspectos (compreensão, comprometimento e liderança) alinhada as

expectativas do programa, a organização poderá então começar as etapas

seguintes. O projeto da qualidade pode ser considerado o quarto passo para

implementação do programa de GQT, pois é necessário primeiramente definir

qual o projeto da qualidade que será trabalhado no planejamento. Quanto à

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integração da GQ a estratégia da empresa o autor menciona sete passos, que

são:

§ Ganhar comprometimento com a mudança, através da

organização do grupo da alta gerência: o alinhamento dos processos exige

que o ponto de partida seja uma ampla análise da organização e das

mudanças de que necessita o grupo da alta administração. Com um

diagnóstico das necesidades de mudanças e dos problemas da organização, o

executivo principal mobiliza o pessoal para o comprometimento inicial, que é

vital para o início do processo de mudança.

§ Desenvolver uma “missão” ou “visão participativa” da

empresa ou das mudanças necessárias: A alta administração,

comprometida com o programa e com os objetivos estratégicos da

organização, estabelece e declara uma missão que ajudará a definir o novo

alinhamento de processos, papéis e responsabilidades. A declaração da

missão estabelece a finalidade da empresa e define os limites em que o

negócio opera. Essa missão deve ser compreensível, acreditável, exequícivel,

documentada e aprovada pela alta administração e suficientemente explícita

para permitir a verificação de sua eventual realização.

§ Definir os objetivos mensuráveis que devem ser aceitos pelo

grupo como sendo indicadores quantificáveis de sucesso relativo à

missão: a missão provê a visão que estabelece e orienta os valores

essenciais, porém ela necessita de objetivos mensuráveis para auxiliar na

tradução de objetivos claros as expressões do pensamento da gerência.

§ Desdobrar a missão em seus fatores críticos de sucesso:

Possuir uma missão, mesmo que bem definda, não é suficiente para assegurar

que a mesma será implantada, é a mesma coisa que ter meta, mas não ter os

métodos para atingi-las. Neste estágio de projeto, é crucial uma liderança forte

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da alta administração, através do brainstorming entre alta administração e

gerênciais superiores, são identificados todos os possíveis impactos sobre a

missão, e então os mais relevantes impactos são selecionados e analisados

com mais atenção, os chamados fatores críticos de sucesso.

§ Desdobrar os fatores críticos de sucesso em processos –

chave ou críticos e ganhar domínio sobre eles: Os processos – chave ou

críticos do negócio descreve o que realmente é ou precisa ser feito para que a

organização realize seus fatores críticos de sucesso. Cada processo da

empresa deve ter um dono, que é um membro do grupo de gerência que

aprovou os fatores críticos de sucesso. Nesta fase surgem perguntas mais

diretas, tais como: o processo é atualmente executado? Por quem? Quando?

Com que frequência? Qual o desempenho e como ele se define quando

comparado com os concorrentes? Primeiro estágio para compreender os

processos críticos é apresentar um conjunto de processos de importância

equivalente. Alguns processos identificados pelo conselho da qualidade podem

ser subdivididos em dois ou três processos críticos.

§ Dividir os processos críticos em subprocessos, atividade e

tarefas e dormar grupos de melhoria em torno deles: Uma vez que a

organização tenha definido e planejado os processos críticos, o pessoal

precisa desenvolver habilidades para compreender como a estrutura dos novos

processos será analisada e posta em funcionamento. Tendo sido feito o

desdobramento do processo em subprocessos, atividades e tarefas, então é

possível lugá-los usando modelos de trabalho em grupo. É importante também

a avaliação de desempenho e medição.

§ Monitor e ajustar o alinhamento dos processos, em respostas

a dificuldades de mudança: A mudança deve criar algo que não existia antes,

ou seja, uma “organização aprendiz”, capaz de se adaptar a um ambiente

competitivo em mutação. Deve-se também aprender como monitorar e

modificar o novo comportamento para manter o ambiente sensível à mudança.

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As pessoas, naturalmente, têm grande dificuldade em aceitar as mudanças e

talvez até sejam incapaz de fazê-lo, apesar de toda a orientação, apoio e

pressão dos companheiros. Quando as pessoas começam a compreender que

tipo de gerente e colaboradores a organização necessita – e isso com

frequência se desenvolve devagar, através da experiência de indivíduos elas

devem começar a aceitar a necessidade de substituir ou de transferir

empregados para outros setores da organização.

Campos (2013, 23-161) em seu livro foi muito mais explícito e prático

apresentando um roteiro pré-estabelecido para implantação da GQT composto

por quatro fases que serão destacadas de uma forma sucinta: (1)

Entendimento do trabalho, (2) Arrumando a casa, (3) Ajustando a casa, (4)

Caminhando para o futuro.

Primeira fase – Entendendo o seu trabalho: Nesta fase é crucial a

compreensão da funcionalidade do ambiente, entendendo como são

conduzidas as atividades laborais e qual o tipo do trabalho em cada função do

processo. É preciso entender que as pessoas trabalham numa empresa

exercendo funções seguindo uma organização hierárquica. Nestas

organizações as pessoas executam diversas funções que variam desde a

direção, supervisão, assessoria, gerenciamento até a operação das atividades

em si, entre outros. Os colaboradores devem saber exatamente qual a função

que lhe compete, para assim saber realmente se o resultado da atividade que

executará está condizente com aquilo que se espera dele. Uma vez que uma

empresa é uma organização de seres humanos que trabalham para facilitar a

luta pela sobrevivência de outros seres humanos, o autor focaliza que nesta

fase o conhecimento é de fundamental importância. Quanto maior o

conhecimento do indivíduo maior são as possibilidades de atingir metas nunca

antes imaginadas.

Segunda fase – Arrumando a casa: É necessário preparar o

ambiente para que tenha condições favoráveis em termos de arrumação e

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organização. Escolha uma área de sua empresa que não vai bem; inicia

arrumação por esse pior local. Gerenciar é resolver problemas! Problema é um

resultado indesejável.

Falconi (2013, p. 34) define “Arrumar a casa”, como:

Tomar providências para que as pessoas, ao exercerem as funções

operacionais, sejam as melhores do mundo naquilo que fazem; arrumar a casa

significa melhorar o seu gerenciamento da rotina do trabalho do dia a dia, ou

seja, é eliminar as anomalias (eliminar completamente é impossível, mas

podemos baixar o número de anomalia a níveis insignificantes).

O autor afirma ainda que para cada problema deve-se definir um item

de controle com planejamento de metas em médio prazo (seis meses).

Sugere-se o uso de ferramentas para superar estes problemas que por

consequência inicia o processo de arrumação do ambiente, conforme segue:

implantar o 5s, eliminar as Anomalias, padronizar todo trabalho, e por fim,

organizar seu gerenciamento (estabelecer itens de controle e iniciar a prática

do PDCA)

Terceira fase – Ajustando a máquina: Esta fase se propõe o

aperfeiçoamento do monitoramento dos resultados dos processos. Esse

aprimoramento pode ser feito através da melhora dos itens de controle e na

utilização do Ciclo PDCA e do SDCA. A diferença entre os dois métodos é que

o PDCA é para planejar uma ação, em função de uma anomalia, ou seja, é um

método de gerenciamento do processo e melhoria contínua, e o SDCA é usado

para padronizar um proválvel resultado positivo, onde a palavra S em seu

idioma significa Standart, que traduzido em português quer dizer Padrão.

Quarta fase – Caminhando para o futuro: É o gerenciamento

visando uma meta base zero. Temos que objetivar, buscar, perseguir as metas

absolutas. Por exemplo: queremos zero defeito no produto final, zero acidente

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no trabalho, zero quebra de equipamento, zero estoque, zero retrabalho; As

atividades do trabalho nesta fase devem estar centradas nas pessoas, visando

sempre as melhorias sucessivas e outro nas melhorias drásticas. Exemplo:

elevar constantemente as habilidades das pessoas, por meio da educação e

treinamento contínuo por toda a vida do empregado; Elevar o moral das

pessoas (tratar bem, pagar bem, motivando-as) e criar um local de trabalho

onde as pessoas tenham liberdades de ser expontâneas e ter iniciativas.

É importante resaltar que a inexistência ou falta de implantação das

Ferramentas da Qualidade Total implica enormes perdas e prejuízo à imagem

da empresa; que pode ser encarado como uma barreira no alcance dos seus

objetivos, que consiste em ganhar dinheiro. Segundo Paladini (1990, apud,

MORAES 2009) “o objetivo do controle de qualidade é buscar melhorias no

produto, nos serviços, nas atividades, na visão do trabalho, na produtividade,

etc,” e a melhoria está intimamente ligada à obtenção de melhores níveis de

qualidade. Um programa que funciona bem dificilmente deixará de trazer os

seguintes benefícios para empresa: Aumento da produtividade; melhoria da

qualidade do produto; redução do custo de cada unidade, redução das perdas

de refugos; redução nos prazos de entrega; redução na inspeção; redução nos

gargalos de produção; melhoria no moral dos empregados; aumento do

prestígio na empresa; menor número de reclamações de consumidores;

economia em uso de material; maior interesse nas atividades; motivação para

melhorar o trabalho; aprimoramento dos métodos e nos testes de inspeção;

otimização do tempo nas realizações das tarefas; melhor disponibilidade dos

dados relevantes para que possa ser feito o marketing da empresa.

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CONCLUSÃO

Diante do que foi exposto no trabalho conclui-se que Qualidade é um

termo muito subjetivo. Está ligado a um conjunto de características que

atendem as necessidades e expectativas dos clientes. Ou seja, é

conformidade com os requisitos ou especificações dos clientes.

Qualidade Total é apenas uma filosofia administrativa que envolve a

participação de todos as pessoas à estratégia do negócio. As pessoas em

todos níveis são a essência das empresas, são elas que movem e dão vida

as organizações; sendo assim, fazer a gestão da qualidade é antes de tudo

fazer a gestão destas pessoas (tratâ-los como gente, motivando-os,

promovendo seu crescimento pessoal) para garatirem a qualidade do

produto/serviço ou processo.

Neste âmbito, pode-se afirmar que a sobrevivência das organizações

depende da sua competitividade, ou seja, sua forma de produzir diferenciando

dos seus concorrentes.

De acordo com a pesquisa percebe-se que foi confirmada a hipótese

que a implantação das ferramentas da qualidade total nas empresas privadas

sediada no Brasil é de fundamental importância; trazendo vários benefícios

para a sobrevivência das organizações: Aumento da produtividade, redução de

custo, aumento do prestígio da empresa, menor número de reclamações de

consumidores, etc. Um processo que exige quebra de paradigmas, mudança

comportamental e cultural. Para o alcance dos objetivos da qualidade temos

como pontos chaves a educação, treinamento e a liderança.

O processo de implantação das ferramentas da qualidade total deve

ser de responsabilidade da alta direção. Se ele não se atentar para esta

necessidade, será impossível a sua implantação. Adoção destas ferramentas

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pode ser aplicada a qualquer empresa indepedentemente do tamanho e tipo.

Desde que escolha a que melhor se adequa as suas necessidades.

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BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

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9. Ed. Belo Horizonte: Falconi, 2013.

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GARVIN, D.A Gerenciando a Qualidade: a visão estratégica e competitiva. Rio

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______. Gerenciando a Qualidade: a visão estratégica e competitiva. Rio de

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MARTINELLI, Fernando Baracho. Gestão da Qualidade Total. Rio de Janeiro,

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MORAES, Giovanni. Elementos do Sistema de Gestão de SMSQRS. GVT, 2º

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MORAES, Douglas Quintiliano. Utilização das Ferramentas da Qualidade para

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http://www.spositoonline.com.br/imagens/professor/tcc_fabiana.pdf. Acessado

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VIERA, Geraldo F. Gestão da Qualidade Total. 2. Ed. São Paulo: Alínea, 2007.

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ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO 2

AGRADECIMENTO 3

DEDICATÓRIA 4

RESUMO 5

METODOLOGIA 6

SUMÁRIO 7

INTRODUÇÃO 8

CAPÍTULO I

GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL 10

1.1 – Evolução e eras da qualidade 10

1.2 – Conceitos da qualidade 14

1.3 – Qualidade total 16

1.4 – Liderança 19

CAPÍTULO II

FERRAMENTAS DA QUALIDADE TOTAL 22

2.1 – Gráfico de barra 22

2.2 – Diagrama de causa e efeito 23

2.3 – Folha de verificação 23

2.4 – Fluxograma 24

2.5 – Histograma 24

2.6 – Diagrama de Pareto 25

2.7 – Diagrama de disperção 26

2.8 – Diagrama de linha de tempo 26

2.9 – Ciclo PDCA 27

2.10 – 5w2h & 5w2h1s 29

2.11 - Brainstorming 31

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CAPÍTULO III 33

IMPLANTAÇÃO DA GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL 33

CONCLUSÃO 39

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 41

ÍNDICE 43