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1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” AVM FACULDADE INTEGRADA O MAPEAMENTO DE PROCESSOS COMO INSTRUMENTO ESTRATÉGICO PARA MELHORIA DA QUALIDADE DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PELA SECRETARIA ESCOLAR DA ESCOLA DE MEDICINA E CIRURGIA DA UNIRIO. Por: Juliana Costa Carvalho Orientador Prof. Mário Luiz Rio de Janeiro 2013 DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

O MAPEAMENTO DE PROCESSOS COMO INSTRUMENTO

ESTRATÉGICO PARA MELHORIA DA QUALIDADE DE

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PELA SECRETARIA ESCOLAR DA

ESCOLA DE MEDICINA E CIRURGIA DA UNIRIO.

Por: Juliana Costa Carvalho

Orientador

Prof. Mário Luiz

Rio de Janeiro

2013

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

O MAPEAMENTO DE PROCESSOS COMO INSTRUMENTO

ESTRATÉGICO PARA MELHORIA DA QUALIDADE DE

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PELA SECRETARIA ESCOLAR DA

ESCOLA DE MEDICINA E CIRURGIA DA UNIRIO.

Apresentação de monografia à AVM Faculdade

Integrada como requisito parcial para obtenção do

grau de especialista em Gestão Pública.

Por: Juliana Costa Carvalho

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AGRADECIMENTOS

A DEUS, pela oportunidade de

aprendizado contínuo;

A MINHA FAMÍLIA, em especial a

minha mãe por ter me concebido a

vida, e ao meu esposo, por

compartilhar dela comigo;

À EQUIPE DE SERVIDORES DA

ESCOLA DE MEDICINA E CIRURGIA

DA UNIRIO, que me permitiu a

concretização deste projeto em sua

unidade de trabalho.

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DEDICATÓRIA

Ao meu esposo João Paulo, por ter

permanecido ao meu lado, me

incentivando a percorrer este caminho,

sempre

estendendo sua mão amiga em todos os

momentos.

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EPÍGRAFE

“O trabalho desenvolvido pelo servidor público perante a comunidade deve ser

entendido como acréscimo ao seu próprio bem-estar, já que, como cidadão,

integrante da sociedade, o êxito desse trabalho pode ser considerado como

seu maior patrimônio.”

(DL 1171, de 22-06-1994)

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RESUMO

Tendo em vista mobilização atual em torno da nova gestão pública, o

tema deste estudo, Mapeamento de Processos, vem dar espaço a discussão

da possibilidade de, em um setor público específico, serem instituídas

melhorias nos processos administrativos através da implantação de uma

técnica que visa detalhar com profundidade o funcionamento dos processos e

assim possibilitar melhorá-los.

O desgaste a que chegou a função pública exige que qualquer esforço

atual de mudança esteja apoiado num princípio claro de dignificação da

mesma. Daí, na ideia de que a elaboração de um retrato fiel dos trâmites

permitirá identifcar suas falhas e seus pontos fracos, o Mapeamento de

Processos se mostra uma ferramente capaz de possibilitar o melhor

entendimento dos processos atuais e eliminar ou simplificar aqueles que

necessitem de mudanças.

A aplicação dos procedimentos propostos foi capaz de agregar

informações qualificadas que permitiram uma melhor avaliação das atividades

e, consequentemente, sugeriram a instituição de novos processos mais

eficientes. Fica registrada a necessidade de novos estudos, tendo por base as

ideias iniciais levantadas, não somente com referência às atividades

especificamente descritas, mas também às demais atividades da Secretaria

Escolar.

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METODOLOGIA

Este estudo será desenvolvido na Secretaria Escolar da Escola de

Medicina e Cirurgia da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

(UNIRIO) e será delimitado ao mapeamento de processos das atividades

administrativas referentes a defesa dos Trabalhos de Conclusão de Curso dos

estudantes de medicina do último ano do curso.

O mapeamento dos processos de defesa dos Trabalhos de Conclusão

de Curso será realizado nas próprias dependências da Secretaria Escolar,

através do desenvolvimento de uma lista de atividades do trabalho diário,

seguida de uma manipulação dos dados encontrados.

O pesquisador participa diretamente da pesquisa, desenvolvida

inteiramente no seu próprio local de trabalho, com autorização da chefia

imediata e dos colegas mais proximamente envolvidos.

Serão utilizados como instrumentos observações do local, pesquisa de

documentos, depoimentos dos servidores envolvidos com o processo, e

descrição própria das tarefas executadas.

Visando fundamentação conceitual, a metodologia deste estudo

envolveu extensa pesquisa bibliográfica, a constar livros, sites de internet e

artigos eletrônicos.

Trata-se, portanto, de um estudo de caso, visto preservar caráter unitário

de uma situação particular. Além disso, como estudo qualitativo, permite um

envolvimento prolongado intensivo e uma consequente possibilidade de análise

e exploração final.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 9

CAPÍTULO I - A UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO (UNIRIO) E A ESCOLA DE MEDICINA E CIRURGIA (EMC) 12

CAPÍTULO II - A SECRETARIA ESCOLAR DA ESCOLA DE MEDICINA E

CIRURGIA 19

CAPÍTULO III - A NOVA GESTÃO PÚBLICA 25

CAPÍTULO IV - MAPEAMENTO DE PROCESSOS COMO INSTRUMENTO DE

PROCESSO DE GESTÃO 30

CAPÍTULO V – RESULTADOS 35

CONCLUSÃO 41

BIBLIOGRAFIA 43

WEBGRAFIA 45

ÍNDICE 49

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INTRODUÇÃO

Tendo em vista mobilização atual em torno da nova gestão pública, o

tema deste estudo, Mapeamento de Processos, vem dar espaço a discussão

da possibilidade de, em um setor público, serem instituídas melhorias nos

processos administrativos através da implantação de uma técnica que visa

detalhar com profundidade o funcionamento dos processos e assim possibilitar

melhorá-los.

Assim, a questão central motivadora deste estudo é saber qual a

vantagem, sobre a qualidade do serviço prestado, da realização do

mapeamento dos processos da Secretaria Escolar da Escola de Medicina e

Cirurgia (EMC) da conceituada Universidade Federal do Estado do Rio de

Janeiro (UNIRIO).

Tal propósito se mostrou relevante especialmente diante das

comemorações, em 2012, do Centenário da Escola de Medicina e Cirurgia

(EMC), uma das mais importantes formadoras de profissionais médicos do

Estado do Rio de Janeiro.

A UNIRIO, estabelecimento da administração indireta do Governo

Federal, fundação de direito público integrante do Sistema Federal de Ensino

Superior, voltada não somente para o ensino, mas também para a pesquisa e a

extensão, produz e dissemina conhecimento nos diversos campos do saber,

mantendo o compromisso com o social, a ética, a credibilidade e a

transparência.

A EMC, hierarquicamente subordinada à Decania do Centro de Ciências

Biológicas e da Saúde, vivencia, atualmente, um amplo processo de

mudanças, que se traduzem na elaboração da proposta de um novo Projeto

Pedagógico para o Curso de Medicina, já em andamento, que pretende

delinear as diretrizes pedagógicas para o ensino, a pesquisa e a

extensão/assistência de modo a formar profissionais competentes e

comprometidos com a realidade social do país.

A Secretaria Escolar, sendo um dos setores componentes da EMC, lida

com o público interno e externo, prestando assessoria à Direção da Escola e

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atendimento ao público discente. Assume ações de expediente, protocolo,

elaboração de relatórios e também classificação e guarda de documentos em

arquivos.

Unindo-se o recebimento, pela Secretaria Escolar, de número

significativo de servidores nos últimos três anos à tendência atual da nova

gestão pública, o mapeamento de processos surge como ferramenta capaz de,

ao representar a modelagem de um procedimento realizado pelo setor, permitir

que o mesmo seja analisado e que sua eficácia seja avaliada e incrementada a

partir disso.

A nova gestão pública vem ressaltar o princípio da eficiência, vindo ao

encontro da queixa frequente do público em geral com relação ao serviço

prestado, considerado moroso e inflexível. Os cidadãos atuais esperam que o

governo produza resutados, gerando, a partir daí, a necessidade de se lançar

uma nova forma de trabalhar.

Considerando o advento crescente da nova gestão pública, onde serviço

público cada vez mais sofre pressão por parte da sociedade no sentido de ter

um atendimento de qualidade, torna-se imprescindível a elaboração de projetos

de melhoria da qualidade do serviço prestado.

O mapeamento de processos surge como uma ferramenta gerencial que

estuda as atividades e analisa os processos permitindo a redução de custos no

desenvolvimento de produtos ou serviços e das falhas de integração entre

sistemas.

Sendo o mapeamento de processos mais do que um simples retrato das

fases de cada atividade exercida, ele permite uma reflexão e um debate sobre

o retrato fiel dos trâmites, identificando seus pontos fracos e suas

incongruências, permitindo assim que se construa a principal ferramenta de

melhoria interna.

Nesse contexto, surgem como objetivos desta pesquisa, de maneira

geral, analisar a importância do mapeamento de processos para a melhoria da

qualidade da prestaçãos de serviços da Secretaria Escolar da EMC / UNIRIO e,

mais especificamente, analisar os conceitos e definições da literatura atual

sobre mapeamento de processos, identificando as vantagens do processo de

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mapeamento e explorando o mapeamento de processos das defesas de

Trabalho de Conclusão de Curso dos alunos do Curso de Medicina.

Um estudo delimitado ao mapeamento de processos das atividades

administrativas referentes a defesa dos Trabalhos de Conclusão de Curso dos

estudantes de medicina do último ano do curso, pretende observar se, com a

realização do mapeamento de processos das atividades administrativas da

Secretaria Escolar, uma elaboração do retrato fiel dos trâmites permitirá

identifcar suas falhas e seus pontos fracos.

Os resultados do mapeamento puderam demonstrar que alguns

processos ainda se encontram bastante prolongados e são objetos de queixas

constantes. Ao mesmo tempo tempo, ao permitir visualização dos

procedimentos do forma mais globalizada, o mapeamento possibilitou que

algumas pequenas, porém significativas mudanças, fossem já de início

implementadas.

Por fim, é a partir dessa identificação que se pretende analisar se será

possível a tomada de medidas corretivas, assim como a implementação de

melhorias e maior qualidade dos demais serviços prestados na referente

unidade adminstrativa.

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CAPÍTULO I - A UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (UNIRIO) E A ESCOLA DE

MEDICINA E CIRURGIA (EMC)

1.1) A Universidade

A Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), foi criada

em 5 de junho de 1979, pela Lei 6.655, e sua formação inicial ocorreu através

da aglutinação de cursos de ensino superior nas áreas de humanas, saúde e

exatas que, até então, funcionavam de forma independente, como descrito no

Portal UNIRIO disponível na internet.

Com a missão institucional de produzir e disseminar o conhecimento nos

diversos campos do saber, a UNIRIO tem como princípios básicos, entre

outros, o de constituir uma Universidade do conhecimento e fomento à

interdisciplinaridade, e o de compromisso com o social, a ética, a credibilidade

e a transparência, ainda como citado no mesmo Portal.

A UNIRIO é composta por seis campi universitários, localizados em

bairros distintos da cidade, sendo três deles no bairro da Urca, um no bairro de

Botafogo, um no Centro da cidade e, por último, o campus do bairro da Tijuca.

Dentre esses campi, são distribuídos os 43 cursos de graduação,

ministrados nos horários diurno, integral ou parcial, e noturno, unindo um total

de 8.500 alunos de graduação (presencial e a distância) e 2.400 alunos de pós-

graduação, conforme informações extraídas do Relatório de Gestão e do

Censo da Educação Superior, disponibilizado pela Pró-Reitoria de

Planejamento.

O corpo social da UNIRIO é constituído por técnicos-administrativos,

funcionários terceirizados e docentes qualificados e titulados, nas mais

variadas áreas de conhecimento. A Universidade possui sistema de bibliotecas

e arquivos, além de sistema acadêmico informatizado.

Norteiam os objetivos da UNIRIO a produção e disseminação do

conhecimento nos diversos campos do saber, contribuindo para o exercício

pleno da cidadania mediante uma formação humanística, crítica e reflexiva e

para a formação de profissionais competentes e atualizados a serem inseridos

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Biologia, Biomedicina, Ciências Ambientais, Ciências Biológicas, Ciências da

Natureza, Enfermagem, Nutrição e Medicina.

A Decania do CCBS é o órgão máximo de direção ao qual se

subordinam as escolas citadas, que tem a missão de promover a integração

política e administrativa entre elas, e garantir o acesso aos serviços prestados

com qualidade.

Nas palavras da Professora Ana Maria Wandelli, atual Decana do CCBS:

“A Decania do CCBS se configura como um espaço eminentemente

interdisciplinar, que deve primar pela transparência, agilidade e visibilidade,

estabelecendo diálogo permanente com as Unidades Acadêmicas e com a

Administração Superior, com poder decisório e nível de autonomia.”

O organograma abaixo ilustra a organização do Centro de Ciências

Biológicas e Saúde, destacando a posição da Escola de Medicina e Cirurgia,

foco deste estudo:

1.4) A origem e o centenário da EMC

A história da EMC encontra-se muito bem relatada por BORGES, 2008,

em uma obra publicada com apoio da própria Escola e da Universidade.

As origens da Escola de Medicina e Cirurgia remetem ao Instituto

Hahnemanniano do Brasil (IHB), uma sociedade civil, de caráter científico-

cultural, sem fins lucrativos, em prol da homeopatia. Foram membros do

Instituto Hahnemanniano do Brasil que criaram a Faculdade de Medicina

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Homeopática do Rio de Janeiro, em 10 de abril de 1912, em homenagem ao

aniversário natalício de Samuel Hahnemann, criador da homeopatia.

Em 1954, a Escola passou a ser um estabelecimento de ensino

subvencionado pelo Governo Federal, mantendo em seu currículo a

obrigatoriedade das disciplinas de Clínica Homeopática, Matéria Médica

Homeopática e Terapêutica da Clínica Homeopática. Três anos mais tarde, em

1957, foi incorporada ao Sistema Federal de Ensino subordinando-se ao

Ministério da Educação e Cultura (Decreto nº 3.271, de 30/09/1957), época em

que foi transformada em unidade de ensino de medicina alopática, oferecendo

cadeiras de homeopatia em caráter optativo.

Em 1965, a Escola passou à categoria de Fundação pela Lei 4.730 de

1965, o que facilitou a incorporação ao seu patrimônio do Hospital Universitário

Gaffrée e Guinle. Em 20 de agosto de 1969, por meio do Decreto 773, as

escolas isoladas do Rio de Janeiro, incluindo a Escola de Medicina e Cirurgia,

foram agregadas à Federação das Escolas Federais Isoladas do Estado da

Guanabara – FEFIEG. Em 1975, com a fusão dos estados da Guanabara e do

Rio de Janeiro, foi alterada a nomenclatura de FEFIEG para FEFIERJ

(Federação de Escolas Federais Isoladas do Estado do Rio de Janeiro),

conforme descreve BORGES, 2008.

Como consta no portal da UNIRIO, somente em 1979, com a criação da

Universidade do Rio de Janeiro – UNI-RIO, a Escola de Medicina e Cirurgia

passou a ser denominada: Curso de Medicina do Centro de Ciências Biológicas

e da Saúde da Universidade do Rio de Janeiro. Entretanto, com a

reestruturação da UNIRIO, em 1988, voltou a se chamar Escola de Medicina e

Cirurgia, fazendo parte do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, pelo

Decreto-Lei 6.555, denominação que permanece até os dias de hoje. Em 2003,

a UNIRIO mudou seu nome para Universidade Federal do Estado do Rio de

Janeiro.

A página destinada ao histórico da EMC no Portal UNIRIO, conta ainda

que a atual Escola de Medicina e Cirurgia da Universidade Federal do Estado

do Rio de Janeiro teve um passado de lutas e glórias, pois sobreviveu a

diversas tentativas de desativação e extinção, merecendo destaque na luta

pela sua manutenção como Instituição de ensino e, posteriormente, para

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tornar-se pública, diversos homens ilustres da história nacional, tais como Félix

Pacheco, Epitácio Pessoa, Clóvis Salgado, Juscelino Kubitschek e João

Goulart, e, de sua própria história como Licinio Cardoso, Dias da Cruz,

Hamilton Nogueira, Fioravanti Di Piero e Alberto Soares de Meirelles. Em sua

trajetória secular, a EMC sempre figurou como uma tradicional instituição de

ensino médico no país.

Em 2012, em meio às comemorações do centenário da Escola,

ressaltam-se as transformações na educação médica, indispensáveis para a

plena implantação das Diretrizes Nacionais Curriculares no Curso de Medicina,

em particular ao que concerne aos cuidados básicos em saúde, que

determinaram a necessidade de atualização dos currículos das escolas

médicas.

A EMC, ciente desta necessidade, vivencia, atualmente, um amplo

processo de mudanças, que se traduzem na elaboração da proposta de um

novo Projeto Pedagógico para o Curso de Medicina, já em andamento, que

pretende delinear as diretrizes pedagógicas para o ensino, a pesquisa e a

extensão/assistência de modo a formar profissionais competentes e

comprometidos com a realidade social do país.

1.5) Organograma Funcional da EMC

Hierarquicamente subordinada à Decania do CCBS a EMC pode ser

representada pelos setores que a compõem, conforme visualizados na figura

abaixo:

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1.6) Breve atuação de cada setor na EMC

A Diretoria da Escola, órgão de administração e direção, é composta

pelo diretor e pelo vice-diretor. À Diretoria compete supervisionar e coordenar

todas as atividades didático-científicas, elaborar estudos necessários à

elaboração de planos de mobilização e harmonização de recursos materiais,

financeiros, humanos e administrativos, avaliando a eficiência de execução dos

projetos e programas. Até o primeiro semestre de 2013, a Diretoria da EMC

acumulou a função de Coordenação de Curso, tratando também de toda a

gestão acadêmica da Escola.

Os departamentos de ensino compõem as unidades mínimas de

organização administrativa da estrutura universitária, e são os responsáveis

pelo ensino, pesquisa e extensão. Na EMC, os onze departamentos

compreendem disciplinas específicas, integrando a unidade mais ampla, que é

a Escola.

A Comissão de Matrícula, composta por docentes do curso e por uma

servidora Técnica em Assuntos Educacionais, analisa a vida acadêmica de

cada estudante e o orienta no desenvolvimento de seu currículo de estudos. É

a Comissão de Matrícula quem atenta para os pré-requisitos para inscrição em

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disciplinas, analisa isenções e aproveitamentos de matéria, corrige históricos

escolares dos formandos e orienta os alunos nos casos especiais para que a

grade curricular seja cumprida da melhor maneira possível, para o máximo de

aproveitamento dos estudos.

A Secretaria Escolar, por ser objeto principal desse estudo, será tratada

adiante, em capítulo próprio.

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CAPÍTULO II - A SECRETARIA ESCOLAR DA ESCOLA

DE MEDICINA E CIRURGIA

2.1) O papel da Secretaria Escolar na EMC

Seja prestando assessoria e execução de atividades administrativas de

responsabilidade da Direção da Escola, assim como fornecendo atendimento

direto ao público discente, na Escola de Medicina e Cirurgia (EMC) a Secretaria

Escolar exerce papel fundamental ao lidar diretamente com o público interno e

externo.

Encaixando-se em um contexto cultural e educacional cada vez mais

dinâmico e complexo exigem-se atualmente da Secretaria a responsabilidade e

a flexibilidade, visando a eficiência da gestão escolar. As organizações

educacionais buscam habilidade e qualificação, com formação específica, e

profissionais possuidores de uma macrovisão do funcionamento de uma

instituição de ensino. (SIMÃO, M.L. & NETTO, F.F., 2008)

O papel da secretaria confunde-se com o de um administrador, o que

torna a sua influência vital para o sucesso da experiência acadêmica. A

capacidade da Escola de atender às necessidades de suas comunidades

interna e externa de forma mais ou menos organizada e eficaz depende, em

boa parte, da organização e capacidade de prestação de serviço da Secretaria

Escolar. (QUINTANILHA, 2005)

Assim, em sua função administrativa, a Secretaria deve estar apta a

organizar racionalmente todo o trabalho a ser executado, aproveitando os

talentos e motivações de sua equipe e simplificando os processos e métodos

de trabalho. (QUINTANILHA, 2005)

Nesse contexto, a Secretaria assume também as ações de expediente e

de protocolo, ao preparar e redigir ofícios, requerimentos e relatórios em geral.

Exerce ainda as tarefas de classificação e guarda de documentos em arquivos,

incluindo dossiês de alunos e legislações de ensino em vigor, entre outros.

Também compete à Secretaria da EMC a efetivação de registros

escolares, como matrículas, atualizações de fichas individuais, emissão de

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declarações, certificados, lançamentos de notas e fornecimento de listas de

alunos a professores.

Além disso, é a Secretaria Escolar que atualiza e mantém em atividade a

inclusão de todos os dados que devem constar no Sistema de Integração

Acadêmica (SIE), que é o sistema alimentador de dados e de informações de

toda a Universidade.

Por fim, cabe a Secretaria, em consonância com a Diretoria da EMC e

com a Coordenação do Curso, trabalhar com eficiência ao reduzir desperdícios

e antecipar as necessidades dos alunos, aproximando-se deles, sempre

buscando a solução de seus problemas.

2.2) A estrutura física

A Secretaria Escolar da EMC localiza-se junto ao gabinete da Direção da

Escola, no mesmo campus universitário onde estão localizados o HUGG

(Hospital Universitário Gafrée e Guinle), local onde é ministrada a grande

maioria das aulas do curso, e a Decania do Centro de Ciências Biológicas e da

Saúde (CCBS).

A Secretaria possui duas entradas. Uma entrada interna, de acesso de

servidores administrativos e docentes, e outra entrada externa, recepção de

acesso ao pronto atendimento do usuário.

Nesse aspecto, ressalta-se a importância de ser um ambiente acessível,

porém não devassado, tendo em vista que a relevante produção e guarda de

documentação pessoal deve sempre conviver com um local de fácil circulação.

(QUINTANILHA, 2005)

A equipe de servidores da Secretaria Escolar se depara com problemas

diários de prejuízos de suas funções devido à circulação de pessoas, daí a

necessidade de delimitação de espaço de atendimento ao público e atividade

administrativa interna.

Cabe destacar que, como em boa parte das repartições públicas

brasileiras, a estrutura física deixa a desejar nos aspectos de modernização de

equipamentos em geral e computadores, assim como disponibilidade de

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materiais simples como folhas, toners de impressoras, pastas suspensas para

arquivamento e até mesmos clipes e grampos de papel.

2.3) A aquisição de novos servidores

Atualmente, a Secretaria Escolar conta com uma equipe formada por

cinco servidores públicos e uma funcionária terceirizada. Todas as

responsabilidades são igualmente divididas e os esforços conjugados, visando

estabelecer adequadamente as metas e resultados.

Este cenário era bem diferente até 2009, quando a equipe era formada

somente por duas servidoras e um funcionário terceirizado. De 2009 a 2012,

houve duas aposentadorias e cinco novas nomeações, o que trouxe renovação

completa da equipe que, ampliada, passou a ser mais ágil.

Além disso, os novos servidores puderam trazer à Secretaria Escolar a

visão mais atual da nova gestão pública, que entende que o servidor deverá

atuar como peça fundamental num processo em que a eficiência e a qualidade

da prestação dos serviços são primordiais.

2.4) A divisão de tarefas e o trabalho em equipe

Basicamente, a distribuição de tarefas da Secretaria Escolar da EMC

baseia-se em três pilares, ilustrados no organograma abaixo: o Expediente

Geral, que engloba o atendimento ao público, as tarefas de expediente e a

efetivação dos registros escolares, a inclusão de dados e retirada de relatórios

do Sistema de Integração Acadêmica (SIE) e o atendimento às demandas do

Internato, que será descrito mais adiante.

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Toda a equipe encontra-se preparada para assumir qualquer um dos

três pilares, no entanto há de se ressaltar que as tarefas são divididas e

ordenadas de modo a facilitar a rotina interna de serviço.

Assim, o atendimento direto ao público é realizado continuamente por

toda a equipe, porém os registros escolares, os cadastramentos no sistema e o

Internato cabem a servidores responsabilizados por essas tarefas

especificamente.

A equipe mantém-se inteirada dos diversos assuntos referentes às

atividades da Secretaria, podendo qualquer membro responder pela tarefa de

um ou de outro.

2.5) O Internato e o Trabalho de Conclusão de Curso

O Curso de Medicina da EMC compõe-se de doze semestres. Destes,

os nove primeiros são destinados a componentes curriculares teóricos e os três

últimos semestres, chamados de Internato, destinam-se ao cumprimento de

componentes de estágios curriculares obrigatórios, e a elaboração do Trabalho

de Conclusão de Curso (TCC).

Durante o período de Internato, o estudante deverá cumprir carga

horária de estágio prático, curricular e supervisionado nas áreas médicas de:

Saúde Coletiva (Medicina da Família), Pediatria, Ginecologia-Obstetrícia,

Clínica Cirúrgica e Clínica Médica, além de treinamento em Serviço de

Medicina Intensiva e treinamento em Serviço de Urgências e Emergências

clínicas, cirúrgicas e traumatológicas.

Além disso, durante este mesmo período deverá entregar, submeter a

avaliação e apresentar trabalho científico de caráter monográfico, sobre

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assunto afim da área médica, que recebe o nome de Trabalho de Conclusão de

Curso (TCC), uma disciplina que, como as demais, contabiliza carga horária e

créditos obrigatórios.

A disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso, multidisciplinar e

interdepartamental, é ministrada através acompanhamento do tema

selecionado pelo aluno com orientador também de sua escolha, como consta

no Programa de Disciplina: Monografia (EMC/UNIRIO).

Conforme consta no Regulamento do Internato da EMC/UNIRIO, ao

ingressar no Internato, o estudante obrigatoriamente apresenta um Projeto de

TCC, que representa seu plano inicial de pesquisa.

A partir de então, deverá realizar a revisão e atualização do tema, a

organização da pesquisa científica, a redação do trabalho e, por fim, ao final de

dois semestres, fará a apresentação, escrita e oral, do trabalho científico.

Este processo exige participação ativa da Secretaria Escolar, visto que a

mesma é designada pela Diretoria a receber os Projetos de TCC, distribuí-los

para avaliação dos professores responsáveis, informar aos alunos os

resultados das referidas avaliações, e por fim, administrar agendamento de

defesas de TCC.

A apresentação oral do Trabalho de Conclusão de Curso é chamada de

Defesa de TCC. Tal defesa é realizada em local, data e horário previamente

definidos pelo próprio estudante, em acordo com seu orientador e com os

membros por ele convidados para compor a banca examinadora.

É divulgado pela Secretaria Escolar um calendário de defesas, que

define período com datas específicas de agendamento e de intervalo no qual

podem ser marcadas as defesas.

O TCC é entregue em cópia impressa na Secretaria, no momento do

agendamento, juntamente com uma Ficha de Agendamento, que informa quem

são os membros da banca, assim como local, data e horário de defesa

definidos.

No período determinado para agendamento, um servidor ficará

responsabilizado por receber os alunos no balcão de atendimento durante o

horário divulgado, realizar o agendamento e prestar as informações solicitadas.

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Por fim, ainda cabe ainda a Secretaria Escolar o recebimento das atas

de finais de avaliação pela banca avaliadora e o lançamento das respectivas

notas no Histórico Escolar do estudante, fechando o ciclo.

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CAPÍTULO III - A NOVA GESTÃO PÚBLICA

3.1) A busca contínua por eficiência

O mundo contemporâneo trouxe a busca incessante da economia por

eficácia e eficiência, o que passou a exigir novos posicionamentos dos

gestores públicos. A partir daí, aqueles que estão à frente da administração

pública passaram a ter novas atribuições, deveres e requisitos posicionais,

orientando-se por padrões teóricos de qualidade, produtividade e controle de

resultados.

O desgaste a que chegou a função pública exige que qualquer esforço

atual de mudança esteja apoiado num princípio claro de dignificação da

mesma. Primar pela qualidade do setor público vai além de apenas oferecer

um serviço melhor ao público, mas também envolve diminuir gastos do

orçamento, descentralizar, conseguir e manter melhores funcionários e até

mesmo sobreviver (CUNHA, 2009).

Num contexto em que a imagem o serviço público é bastante

desgastada, em que o cidadão se vê, na maioria das vezes, mal atendido e tem

suas solicitações frustradas, dignificar a função é tarefa árdua e defiadora dos

gestores atuais.

A busca por eficiência na gestão pública passou a admitir um caráter

não só político, mas também técnico e racionalizado, o que é de suma

importância, primando pelo objetivo final do bem-estar da sociedade.

Com o aumento da participação social nos diversos níveis de governo,

que se destacou especialmente a partir dos anos 90, a importância da gestão

pública no mundo contemporâneo toma forma na medida que os cidadãos

atuais esperam que o governo produza resutados. Daí a necessidade de se

lançar uma nova forma de trabalhar.

A sociedade deixa de assistir passivamente a adminstração de seus

próprios bens, passando a ter poder participativo direto, como exemplificado

nos casos das ONGS e das OSCIPS, no sentido representativo da sociedade.

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Por sua vez, o governo, ou melhor, os gestores de governo não

poderão esquecer que faz parte da gestão pública continuar a manter-se fiel à

prestação de contas e à publicidade das atividades de gestão, mostrando-se

como uma gestão pública eficaz, rápida, consciente e principalmente,

politicamente responsável.

Como destaca OSÓRIO, 2005, o gestor público, que pode ser um

agente político, um funcionário contratado ou o próprio servidor, goza de

autonomias funcionais das quais se exigem resultados, sem desprezo pela

ética institucional. Para o autor, a maior liberdade que a tradicionalmente

outorgada aos adminstradores condiciona a um aumento crescente de

responsabilidades, nos planos político e também jurídico.

Além disso, cabe ressaltar um aspecto de suma relevância e cujo tema

não costuma ser muito abordado. Trata-se da qualificação da máquina

administrativa.

Nem sempre tem parecido tão óbvio que, para que uma gestão pública

comprometida com a qualidade possa ser ágil, eficaz e responsiva aos novos

paradigmas de gestão contemporâneos, é de fundamental importância que a

máquina administrativa seja estável, aparelhada e devidamente qualificada

tecnicamente. Só assim será possível tornar realidade o discurso da eficiência,

da economicidade e da qualidade, que acabam por esbarrar nas históricas

dificuldades práticas e estruturais da máquina administrativa.

A eficiênicia almejada pode, infelizmente, esbarrar em dificuldades

estruturais, ou seja, dificuldade de enfrentar os entraves da máquina

administrativa

O objetivo é banir de vez o mau atendimento, que é uma das principais

reclamações de todos os usuários dos serviços oferecidos pelos órgãos

públicos. Assim como também acabar com lendas que retratam o funcionário

público como marajá por receber muito e trabalhar pouco (CUNHA, 2009).

É cabível ressaltar a necessidade do fortalecimento do setor, da

qualificação e valorização dos servidores, maior credibilidade e adoção de

critérios objetivos de escolha dos cargos de confiança.

3.2) A ética profissional e a probidade no setor público

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O DECRETO Nº 1.171, DE 22.6.1994 vem ao encontro da nova gestão

pública ao aprovar o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do

Poder Executivo Federal.

Tal Código de Ética pode ser estendido aos servidores dos demais

poderes ao instituir valores como a dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a

consciência dos princípios morais como norteadores do servidor público,

destacando a ideia de que o fim é sempre o bem comum, e de que as

atribuições devem ser cumpridas com rapidez, perfeição e rendimento.

Assim, sem jamais esquecer a ética institucional, da nova gestão pública

se exigem resultados eficazes, com qualidade e desburocratização.

No mais, em 1992, o sancionamento da chamada Lei da Improbidade

(LEI Nº 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992) vem permitir a responsabilização

objetiva aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito, dano ao

erário e até mesmo aos que atentarem contra os princípios da Administração

Pública.

Dessa maneira, os princípios fundamentais da Administração Pública

dispostos na carta magna brasileira, que são legalidade, impessoalidade,

moralidade, publicidade e eficiência (ALEXANDRINO, M. & PAULO, V., 2011)

são complementados e fortemente amparados em lei específica, reforçando o

novo contexto da gestão pública contemporânea.

3.3) A capacitação dos servidores

A Política Nacional de Capacitação dos Servidores foi instituída pelo

Decreto n.º 2.794, de 1 de outubro de 1998 foi posteriormente revogada e

modernizada pelo DECRETO Nº 5.707, DE 23 DE FEVEREIRO DE 2006, que

instituiu Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoal da Administração

Pública Federal. Esse último Decreto esclarece que a política deve ser

implementada pelos órgãos e entidades pertencentes à Administração Pública

Federal de natureza direta, autárquica e fundacional, contendo a definição das

diretrizes para a capacitação destes servidores na tentativa de alcançar a

melhoria da eficiência e qualidade do serviço público e a valorização do

servidor público, através da capacitação permanente.

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Em seu Art. 2º, o Decreto 5707/06 nos dá ainda uma clara definição de

capacitação, bem condizente com o que norteia a nova gestão pública:

“I - capacitação: processo permanente e deliberado de aprendizagem,

com o propósito de contribuir para o desenvolvimento de competências

institucionais por meio do desenvolvimento de competências individuais;”.

Nesse contexto, a motivação positiva fundamental do servidor público,

segundo CHIAVENATO, 2006, é aquela relacionada com o sentido de missão

do servidor, visto que a atividade do Estado está diretamente relacionada com

o interesse público.

No entanto, tal motivação passa a ser vista também como a motivação

da profissionalização do serviço público, conforme citação do mesmo autor, ao

considerar o sistema de promoções na carreira em função do mérito

acompanhadas por remuneração correspondentemente maior, permitindo ao

servidor obter satisfação com seu trabalho e com sua qualidade de vida.

Entende-se a conjugação dos fatores de interesse público e os de ordem

de carreira pessoal como meios de incentivo a qualificação permanente dos

servidores.

Logo, a política de capacitação dos servidores federais apresenta-se em

consonância plena com a demanda contemporânea da nova gestão pública ao

regrar-se por diretrizes básicas de capacitação e avaliação de desempenho.

3.4) Influências no ambiente de trabalho

Durante alguns anos, houve defasagem de funcionários, em número e

em capacitação, acompanhada de dificuldades estruturais, ausência de

condições básicas de trabalho e de instrumentos materiais essenciais.

A Secretaria Escolar da EMC/UNIRIO havia chegado a um significativo

desgaste, o que exigiu que esforços atuais de mudanças fossem introduzidos

numa necessidade clara de dignificação do setor.

Com a renovação completa da equipe de técnicos administrativos,

iniciada a partir de 2009, unida à nova gestão que assume também a partir de

então a Direção da Escola, surge um envolvimento no sentido de oferecer um

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melhor serviço ao público, englobando ações de diminuição de gastos e de

tempo, transparência e desburocratização.

Considerando o princípio de eficiência da nova gestão pública, o usuário

passa a ser o foco do serviço, exigindo presteza e agilidade em substituição ao

modelo clássico, que enfatizava a morosidade, a indiferença, a inflexibilidade e

o mau atendimento (ALEXANDRINO, M. & PAULO, V., 2011).

A exigência de formas flexíveis de gestão, conforme explicitado por

CHIAVENATO, 2006, representa o paradigma gerencial contemporâneo, que

define a horizontalização de estruturas, a descentralização de funções e o

incentivo à criatividade, contrapondo-se ao rigor técnico da burocracia

tradicional.

Nesse sentido, passou-se a permitir medidas simples como, por

exemplo, o preenchimento digital de formulários e informações em geral,

possibilitando acesso rápido e seguro a informações e, ainda, que os

estudantes passassem a obter informações, esclarecer dúvidas e fazer

solicitações diversas através de telefone ou correio eletrônico, ou consultar a

grade de horários escolares e outros documentos no site da Universidade, o

que, em conjunto, veio a permitir agilidade em muitos processos.

Por fim, ainda no âmbito de atendimento pessoal, um esforço contínuo e

integrado foi reforçado no sentido de dar ao cliente a solução esperada no

menor espaço de tempo possível, fazendo jus aos princípios de eficácia e de

eficiência acima mencionados como pilares da nova gestão pública.

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CAPÍTULO IV - MAPEAMENTO DE PROCESSOS COMO INSTRUMENTO DE PROCESSO DE GESTÃO

4.1) O Que é Mapeamento de Processos Um processo é uma ordenação específica das atividades de trabalho no

tempo e no espaço, com um começo, um fim, inputs e outputs claramente

identificados, enfim, uma estrutura para ação (DAVENPORT, 1994 apud LEAL,

2005). O processo também pode ser encarado como um grupo de tarefas

interligadas logicamente, que utiliza os recursos da organização para gerar os

resultados definidos, de forma a apoiar os seus objetivos (HARRINGTON, 1993

apud LEAL, 2005).

Baseando-se nesse conceito, consideraremos as atividades

administrativas como uma série de processos interligados visando alcançar

objetivos finais.

Definido o que é processo, parte-se para a realização do mapeamento

de processos, que consiste em buscar entender o funcionamento destes. A

partir dela (conhecendo o processo) busca-se a melhoria.

Dessa maneira, a descrição detalhada de cada atividade formará o

mapeamento, um retrato fiel de todos os trâmites, permitindo a visualização

integral dos processos, seja de forma ampla, numa visão geral, seja de forma

pormenorizada, a ser destacada em cada sub-tarefa descrita.

Nesta linha, existem quatro enfoques que devem ser considerados no

desenvolvimento de possíveis soluções de melhorias a processos, segundo

BARNES, 1982 apud LEAL, 2005. Estes são: a) eliminar todo trabalho

desnecessário; b) combinar operações ou elementos; c) modificar a sequência

das operações; d) simplificar as operações essenciais.

Possibilita-se a eliminação do trabalho desnecessário uma vez que o

mapeamento de processos permite visualizar retrabalhos, ou seja, tarefas que

possam estar sendo realizadas desnecessariamente por mais de uma pessoa,

ou mais de uma vez, por exemplo.

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Além disso, operações ou elementos relatados podem vir a ser

combinados de forma a agilizar a tarefa, simplificando-a e agilizando o

processo.

Modificar a sequência de operações, terceiro enfoque destacado por

Barnes, 1982, também podem trazer vantagens que o mapeamento de

processos permitirá verificar.

Por fim, porém não menos importante, Barnes destaca a simplificação

de operações essenciais como estratégia de melhoria, diferenciando as tarefas

essenciais daquelas que são acessórias ou, até mesmo, desnecessárias.

Segundo MENDONÇA, 2008, o entendimento fundamental do processo

de gestão pode ser resumido na sequência processo-problema-causa-solução.

Sendo, nesse caso, processo o conjunto de atividades que produzem um

produto ou serviço. Essas atividades podem conter erros que precisam ser

corrigidos. Assim como os problemas têm suas causas e causas têm solução.

Ainda para o mesmo autor, o conhecimento do processo a ser

melhorado deve ser feito pelo fluxo geral do processo, chamado então de

mapeamento de processos, uma descrição de todas as atividades e rotinas

realizadas, produtos e serviços gerados e clientes que os recebem.

O mapeamento de processos é uma ferramenta gerencial que estuda as

atividades e analisa os processos permitindo a redução de custos gerais no

desenvolvimento de produtos ou serviços e das falhas de integração entre

sistemas.

Por meio da análise dos processos é possível propor o gerenciamento

necessário para resultar em uma estrutura de fornecimento de serviços

eficazes para o cliente.

Além disso, o mapeamento de processos é uma excelente ferramenta

para o melhor entendimento dos processos atuais, eliminação ou simplificação

dos que necessitam de mudanças e a melhoria dos serviços, pois permite que

as pessoas envolvidas reflitam de maneira sistemática e estruturada sobre as

práticas do seu dia-a-dia.

A sua análise (do mapeamento) estruturada permite, ainda, além da

redução de custos no desenvolvimento de produtos e serviços, a redução nas

falhas de integração entre sistemas e melhora do desempenho da organização,

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além de ser uma excelente ferramenta para possibilitar o melhor entendimento

dos processos atuais e eliminar ou simplificar aqueles que necessitam de

mudanças.

Dessa forma, o mapeamento desempenha um papel essencial que é o

de desafiar os processos existentes, ajudando a formular uma variedade de

perguntas críticas, como, por exemplo: “Esta complexidade é necessária? São

possíveis simplificações? Existe excesso de transferências

interdepartamentais? As pessoas estão preparadas para as suas funções? O

processo é eficaz? O trabalho é eficiente? Os custos são adequados?”

4.2) Como realizar o Mapeamento de Processos de uma unidade administrativa

Com o intuito de permitir uma melhoria nos processos, representa-se o

mapeamento através dos mapas. Esses mapas possibilitam a identificação das

interfaces críticas, a definição de oportunidades para simulações de processos

(ou de rotinas), a implantação de métodos de contabilidade baseados em

atividades e a identificação de pontos desconexos ou ilógicos nos processos

(HUNT, 1996 apud MARETH, 2007).

Para iniciar a fase de representação do processo é importante o

desenvolvimento de uma lista de atividades pela realização de entrevistas

semiestruturadas, que permitam aos participantes dos processos falarem

aberta e claramente a respeito do seu trabalho diário.

Tornam-se necessárias visitas ao serviço a ser mapeado, que devem ser

conduzidas pelos responsáveis.

Nessas visitas são realizadas entrevistas, que objetivam colher o

máximo de informações sobre todas as entradas e saídas dos processos,

registrando-se tais informações.

Pode-se colocar essas informações em uma tabela para facilitar a

visualização ou identificação dos produtos produzidos, dos clientes e

fornecedores internos e externos do processo, das funções, responsabilidades

e dos pontos críticos.

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Em uma outra fase, faz-se a análise do processo, cuja importância se

deve ao fato de permitir uma contínua preocupação com o ambiente externo e

com todos os níveis do setor estudado.

Assim, após a definição do processo, precisam ser identificadas as

entradas e saídas mais relevantes, em especial aquelas que atinjam

diretamente o cliente final.

A partir daí, segue-se com o desenvolvimento de soluções, avaliação de

alternativas e aprovação de propostas.

Uma ferramenta usada com muita frequência no detalhamento das

etapas do mapeamento é o fluxograma, técnica de mapeamento que será

utilizada neste trabalho por representar esquematicamente cada etapa de um

processo, em uma sequência lógica que permite que todos os aspectos do

processo sejam considerados (MENDONÇA, 2008).

Um fluxograma, como representação esquemática, permite descrever

um processo graficamente, utilizando símbolos, linhas e textos, representando

de maneira clara as atividades e suas sequencias, além do chamado agente

executor.

Entende-se, logo, que os fluxogramas são capazes de mostrar como os

elementos se relacionam, permitir uma comparação com o processo real,

facilitar a comunicação e, por isso, são elementos chaves no aperfeiçoamento

dos processos.

4.3) O Mapeamento de Processos como instrumento de melhoria da qualidade de prestação de serviço

Um estudo minucioso do mapa gerado certamente sugerirá melhorias.

Exatamente como se propõe a nova gestão pública, a medir para atuar e

melhorar, evitando o retrabalho, a perda de esforço e de eficiência.

A melhoria do processo, a última fase do gerenciamento, aborda a

avaliação da situação atual dos processos e promoção de planos de melhoria.

Para isso, são consideradas algumas etapas como a verificação do plano de

melhoria, a implantação da solução ótima e a monitoração dos resultados. Esta

fase busca garantir que falhas identificadas sejam profundamente analisadas e

solucionadas.

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Como bem descrito em SILVEIRA, 2010, o simples mapeamento dos

processos de uma instituição é capaz de reduzir as dúvidas existentes em

relação à exatidão do desempenho das tarefas executadas. A elaboração de

fluxogramas pode sinalizar a ocorrência de atividades repetidas ou

desnecessárias, ao demonstrar o número de vezes que um documento tramita

por determinada área, por exemplo.

Ao serem identificados pontos críticos ou procedimentos repetitivos, eles

servirão de base para que os atuais processos possam ser redesenhados, com

vistas, enfim, à economicidade, agilidade e qualidade de prestação dos

serviços.

Observar um trabalho sob a visão de um mapeamento de processo

permite correção e ampliação da visão geral, num trabalho que passa a ser

baseado em fatos concretos, descritos sob embasamento, e não somente

baseado em opiniões.

Por fim, cabe ressaltar nesse capítulo que o mapeamento de processos

como instrumento de melhoria da qualidade de prestação de serviços mostra-

se de viável aplicabilidade, desde que as pessoas estejam treinadas e

integradas, disposta a implementar as propostas e, acima de tudo, monitorá-las

a fim de dar continuidade a filosofia de melhoria contínua.

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CAPÍTULO V - RESULTADOS

Inicialmente, cabe ressaltar que todos os resultados são fruto do

envolvimento contínuo da equipe administrativa, sempre apoiando no desenho

e, principalmente, no redesenho dos processos.

Considerou-se facilitador e mais didático dividir o processo por etapas, a

serem representadas por fluxogramas. Cada etapa do processo foi descrita

verbalmente e em seguida desenhada, para posteriormente ser representada

conforme as figuras que se seguem.

A etapa inicial do processo de defesas de monografias compreende a

Entrega de Projetos de TCC, realizada na matrícula presencial do 10º Período

do curso.

Cabe esclarecer que a esta etapa precede uma série de informações

divulgadas aos alunos eletronicamente, pertinentes às instruções para

matrícula e entrega do devido Projeto de TCC. Tal procedimento requer da

Secretaria Escolar dispendioso tempo no balcão de atendimento, viés que vem

sendo minimizado através de disponibilização contínua de informações por

email.

Compete a Secretaria Escolar, sob orientação do professor responsável

pela disciplina, receber os projetos, separá-los por áreas de pesquisa, preparar

memorandos de encaminhamento, apensar as fichas de avaliação, preparar o

protocolo e distribuir para a Comissão avaliadora, composta por um grupo de

professores designados, conforme ilustrado na Figura 1A.

Em seguida, após prazo determinado, os projetos já avaliados são

devolvidos e os alunos serão comunicados dos respectivos resultados

individuais da avaliação (Figura 1B). Essa comunicação se dá através de

mensagem enviada também por email, no entanto se faz necessário que o

aluno compareça presencialmente a Secretaria para assinar o documento,

dando ciência formalmente ao resultado de sua avaliação.

Estando adequado o projeto, o estudante encontra-se apto a seguir para

a próxima etapa. Se o projeto for considerado inadequado pelo professor

avaliador, o estudante devera entregar novo projeto corrigido e retornar a etapa

inicial (Figura 1A).

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Trata-se de uma etapa que despende algumas semanas, tendo em vista

que a Comissão avaliadora algumas vezes não devolve os projetos

prontamente, causando prejuízo aos discentes. Com intuito de agilizar o

processo, no último semestre foi instituído prazo para devolução dos projetos, o

que de certa forma trouxe algum resultado. No entanto, o processo ainda se

encontra bastante prolongado, o que vem sendo objeto de queixas constantes.

Figura 1A: Entrega de Projetos de TCC

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Figura 1B: Entrega de Projetos de TCC

(continuação)

Na segunda etapa, referente às monografias propriamente ditas,

descrevemos o Atendimento ao Público (Figura 2), processo inicial de

agendamento.

O aluno, nesse caso cumprindo o 11º Período da graduação, chega ao

balcão de atendimento com a monografia e a Ficha de Agendamento de

Defesa. Tendo Projeto Adequado, estará apto a defender sua monografia, logo,

procederemos com o recebimento. Caso não tenha o projeto previamente

adequado, a monografia não será recebida, e o estudante receberá as devidas

instruções para adequar seu trabalho.

Essa etapa demonstra-se ainda bastante confusa para alguns alunos,

que se dispersam no preenchimento e assinatura da Ficha de Agendamento,

demandando da Secretaria Escolar extrema atenção a esse atendimento

específico.

A partir deste mapeamento, foi criado um protocolo de entrega de TCC,

a ser recebido após o agendamento, em substituição às Instruções de Defesa.

Nesse documento, mais do que um simples comprovante de entrega de

documento, foram deixadas para o estudante, por escrito, todas as informações

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pertinentes aos procedimentos relativos ao dia da defesa. Essas informações,

que antes eram passadas apenas verbalmente, muitas vezes não eram

transmitidas por inteiro, ou não eram plenamente compreendidas.

Além disso, o protocolo trouxe a possibilidade de agilizar o atendimento

e diminuir o percentual de dúvidas e erros, pois muitas vezes um longo tempo

se perdia para explicar o que agora passava a ser entregue por escrito.

FIGURA 2: Atendimento ao Público

Na terceira etapa, que denominamos de Ciclo Interno (Figura 3), por não

contar com a participação do público, todos os dados dos agendamentos das

defesas são registrados em uma planilha eletrônica. A partir dela, elaboram-se

as Atas de Defesas, documentos onde serão lançadas as notas, assim como

os Convites aos Membros de Banca. Tais convites são enviados inicialmente

por email, ou por protocolo, caso haja falha no envio.

Este mapeamento permitiu delinear uma estrutura que permitiu refazer

processos visando criar modelos que proporcionam a diminuição dos tempos

de ciclos internos.

Por exemplo, os convites aos membros de banca de TCC deixaram de

ser individuais, passando a ser por defesa, ou seja, por banca. Dessa maneira,

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considerando-se que eram três membros por banca, o trabalho interno passou

a ser reduzido a um terço, culminando em rapidez e eficiência.

FIGURA 3: Ciclo Interno

Por sua vez, a quarta etapa, Protocolo de Monografias e Distribuição de

Atas de Defesas (Figura 4), era uma das mais dispendiosas de tempo do

servidor, devido ao volume de registros manuais em livro de protocolo.

Considerando que, visando um controle sobre a execução das defesas,

a direção da Escola determinou que as Atas de Defesa fossem entregues no

momento em que a banca já esteja reunida, exige-se que a Secretaria ordene

as monografias por data e horário de defesa e que, para que proceda a

entrega, cada monografia seja registrada no livro de protocolo, sendo que esse

registro é feito manualmente.

A identificação dessa situação possibilitou a tomada de medida corretiva

simples, mas que anteriormente não havia sido deslumbrada.

A planilha eletrônica elaborada no Ciclo Interno foi acrescida de uma

coluna, nomeada Recebimento, e quando impressa passou a substituir o livro

de protocolo.

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FIGURA 4: Protocolo de Monografias e Distribuição de Atas de Defesas

Por fim, a quinta etapa encerra o mapeamento com o Recebimento das

Monografias e das Atas de Defesas Assinadas (Figura 5). Esta etapa é

finalizada pelo lançamento das notas, que permitem que o aluno se matricule

no semestre subsequente. Aqueles que recebem da banca a avaliação

“aprovado após correções” terão prazo para refazer o trabalho, e só depois

disso o lançamento da nota será efetuado.

FIGURA 5: Recebimento das Monografias e das Atas de Defesas Assinadas.

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CONCLUSÃO

A aplicação dos procedimentos propostos foi capaz de agregar

informações qualificadas que permitiram uma melhor avaliação das atividades

e, consequentemente, sugeriram a instituição de novos processos mais

eficientes, conforme abordado no último capítulo.

No mapeamento e na análise dos processos, algumas ineficiências

puderam ser percebidas, como por exemplo, o retrabalho e a documentação, o

que permitiu ressaltar a importância do mapeamento na geração de

informações relevantes para a gestão administrativa.

Verificou-se que, para os estudantes, a elaboração do TCC não significa

somente a construção de um trabalho de pesquisa científica, mas também

consiste num esforço associado a um conceito de burocracia, amarrado a uma

série de passos administrativos a seguir.

Como administração, a Secretaria Escolar vive o impasse de ser

facilitadora (na medida de simplificação do sistema) ao mesmo tempo de não

poder perder seu controle vertical na função de ordenar e organizar todo o

processo, seja instituindo prazos rígidos ou exigindo documentações

específicas, vislumbrando nesse o seu maior desafio.

Essa constatação vem ao encontro do tema levantado por MATAS,

2001, que revela os problemas da implantação da nova gestão pública nas

administrações latinas. Ao mesmo tempo em que as estratégias de

modernização têm como principal efeito esboçar sistemas administrativos

flexíveis, paradoxalmente o resultado pode vir a predominar pelo clientelismo e

a insegurança jurídica.

Mapear processos não é uma tarefa fácil, exige prática e conhecimento

sobre o assunto. Todavia, grandes benefícios poderão ser alcançados quando

um mapeamento é implantado.

O modelo apresentado neste trabalho, que teve por objetivo formar uma

visão sistêmica da organização, com mudanças de paradigmas, certamente

beneficiará todos os envolvidos direta ou indiretamente no sistema, atingindo

positivamente o público alvo.

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Fica aqui registrada a necessidade e a possibilidade de novos estudos,

tendo por base as ideias iniciais levantadas, especialmente com relação a um

mapeamento mais minucioso de tarefas, para que sejam distribuídas de forma

igualitária em suas quantidades e complexidade de execução, não somente

com referência às atividades inerentes ao Internato, mas também às demais

atividades da Secretaria Escolar.

Por fim, esse estudo, que teve como objetivo geral conhecer a

importância do mapeamento de processos para a melhoria da qualidade da

prestaçãos de serviços da Secretaria Escolar da Escola de Medicina e Cirurgia

da UNIRIO, não poderia deixar de ressaltar que esta ideia inicial está por trás

do longo processo de qualificação de servidores e aperfeiçoamento das

condições de trabalho nas repartições públicas em geral, para que haja,

finalmente, melhoria do serviço para aquele que se encontra do outro lado do

balcão, o cidadão.

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ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO 2

AGRADECIMENTO S 3

DEDICATÓRIA 4

EPIGRAFE 5

RESUMO 6

METODOLOGIA 7

SUMÁRIO 8

INTRODUÇÃO 9

CAPÍTULO I - A UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO (UNIRIO) E A ESCOLA DE MEDICINA E CIRURGIA (EMC)

1.1) A UNIVERSIDADE 12

1.2) ORGANOGRAMA GERAL 13

1.3) O CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE 13

1.4) A ORIGEM E O CENTENÁRIO DA EMC 14

1.5) ORGANOGRAMA FUNCIONAL DA EMC 16

1.6) BREVE ATUAÇÃO DE CADA SETOR NA EMC 16

CAPÍTULO II - A SECRETARIA ESCOLAR DA ESCOLA DE MEDICINA E

CIRURGIA

2.1) O PAPEL DA SECRETARIA ESCOLAR NA EMC 19

2.2) A ESTRUTURA FÍSICA 20

2.3) A AQUISIÇÃO DE NOVOS SERVIDORES 21

2.4) A DIVISÃO DE TAREFAS E O TRABALHO EM EQUIPE 21

2.5) O INTERNATO E O TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 22

CAPÍTULO III - A NOVA GESTÃO PÚBLICA

3.1) A BUSCA CONTÍNUA POR EFICIÊNCIA 25

3.2) A ÉTICA PROFISSIONAL E A PROBIDADE NO SETOR

PÚBLICO 26

3.3) A CAPACITAÇÃO DOS SERVIDORES 27

3.4) INFLUÊNCIAS NO AMBIENTE DE TRABALHO 28

CAPÍTULO IV - MAPEAMENTO DE PROCESSOS COMO INSTRUMENTO DE

PROCESSO DE GESTÃO

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4.1) O QUE É O MAPEAMENTO DE PROCESSOS 30

4.2) COMO REALIZAR O MAPAEAMENTO DE PROCESSOS DE UMA

UNIDADE ADMINISTRATIVA 32

4.3) O MAPEAMENTO DE PROCESSOS COMO INSTRUMENTO DE

MELHORIA DA QUALIDADE DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO 33

CAPÍTULO V – RESULTADOS 35

CONCLUSÃO 41

BIBLIOGRAFIA 43

WEBGRAFIA 45

INDICE 49