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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
A IMPORTÂNCIA E A RESPONSABILIDADE DA GESTÃO
FINANCEIRA NAS EMPRESAS
Por: Aline Moreira Joia
Orientadora
Prof. Aleksandra Sliwowska
Rio de Janeiro
2014
DOCUMENTO PROTEGID
O PELA
LEI D
E DIR
EITO AUTORAL
2
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
A IMPORTÂNCIA E A RESPONSABILIDADE DA GESTÃO
FINANCEIRA NAS EMPRESAS
Apresentação de monografia à AVM Faculdade
Integrada como requisito parcial para obtenção do
grau de especialista em Finanças e Gestão
Corporativa.
Por: Aline Moreira Joia
3
AGRADECIMENTOS
À Deus todo poderoso, pois somente
com a sua permissão eu consegui a
conquista deste trabalho. Aos meus
familiares e colegas de trabalho pela
ajuda, confiança, apoio e reflexões
críticas.
4
DEDICATÓRIA
Aos meus amáveis pais que sempre me
incentivaram e se orgulharam das minhas
conquistas, ao meu querido namorado
pelo esforço, estímulo e apoio dedicado
durante o curso.
5
RESUMO
O presente trabalho trata-se de uma pesquisa bibliográfica e foi
desenvolvido por base em abordagens descritivas, destacando a importância
de se analisar os fundamentos teóricos para a investigação do tema especifico:
Gestão Financeira. Este tema é relevante por vislumbrar a importância da
liderança na área financeira. A pesquisa busca investigar o perfil e o papel do
Gestor Financeiro, os atuais desafios enfrentados pelo Gestor Financeiro e
demonstrar as principais ferramentas utilizadas pela Gestão Financeira.
O principal objetivo deste trabalho é contribuir para o melhor
entendimento da importância do Gestor Financeiro nas organizações e sua
responsabilidade em reduzir os riscos e aumentar o capital da empresa. Esse
estudo certamente aumentará a contribuição ao conhecimento da disciplina
Finanças e Gestão Corporativa.
6
METODOLOGIA
Como metodologia, foi adotada a pesquisa descritiva, de caráter
bibliográfico, a fim de analisar os fundamentos teóricos para a investigação,
estabelecendo um diálogo entre diversos autores que discorrem sobre o tema
abordado. Foram realizadas consultas a fontes de internet, artigos e periódicos
que abordam os conceitos de liderança em Gestão Financeira.
7
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 08
CAPÍTULO I -
O perfil e o papel do Gestor Financeiro 11
CAPÍTULO II -
Os atuais desafios do Gestor Financeiro 20
CAPÍTULO III –
As principais ferramentas da Gestão Financeira 24
CONCLUSÃO 29
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 30
ÍNDICE 32
FOLHA DE AVALIAÇÃO 33
8
INTRODUÇÃO
Nos dias atuais, além de ser o maior responsável por criar a melhor
estrutura de capital da organização, o Gestor Financeiro vê crescer sua
influência na tomada de decisões estratégicas das empresas e para isso é
preciso estar cada vez mais atento as novas tendências do mercado e da
Gestão Financeira. São elas que vão direcionar os caminhos mais adequados
para o desenvolvimento da organização e ajudá-la a se preparar para os
futuros desafios.
Em um cenário onde o mercado está em evolução constante, sempre
muito exigente, ágil e em transformação, o papel do Gestor Financeiro ampliou
de forma considerável suas responsabilidades, e hoje estão muito mais
expostos a acionistas, fornecedores, clientes e a todos os públicos de
interesses tanto internos como externos. Toda essa exposição tornou a figura
do Gestor Financeiro como alguém que está à frente da missão de valorizar os
padrões éticos e a reputação da empresa. Uma das habilidades que vem
sendo praticadas com maior frequência pelos diretores de finanças é de liderar
pessoas e de organizar processos.
O Gestor Financeiro precisa executar tarefas cada vez mais complexas
em um mundo imprevisível e cheio de incertezas e riscos, ele precisa verificar,
analisar e planejar formas de melhorar o desempenho da empresa e para isso
é necessário ter um olhar crítico e capacidade de transformar dados brutos em
informações de fato relevantes que auxiliem as decisões.
O tema Gestão de Finanças é um assunto em pauta e de grande
importância, pois através dela é possível melhorar os resultados apresentados
pela empresa e assim aumentar o valor do seu patrimônio. A função da Gestão
Financeira abrange um conjunto de procedimentos e ações que envolvem a
análise, o planejamento e o controle das atividades financeiras da empresa.
Uma boa gestão financeira permite a visualização da situação da empresa
permitindo análises e colaborando para o planejamento com o intuito de
otimizar resultados. Porém uma má Gestão Financeira pode causar vários
problemas e contribuir para o fracasso da empresa.
9
A realização do presente trabalho envolveu alguns aspectos
importantes. Primeiramente o aspecto científico que contribuiu para a reflexão
da produção acadêmica e que tem como objetivo verificar a importância da
Gestão Financeira nos processos decisórios da empresa. O estudo busca
explicitar como a da Gestão Financeira auxilia a empresa a ter uma boa saúde
financeira e desta forma conseguir se manter viva num mercado extremamente
exigente.
Em segundo lugar, o aspecto pessoal. Decorrentes de dois propósitos:
o interesse acadêmico e profissional, pois contribuiu na busca de
desenvolvimento e qualificação profissional. O tema específico foi escolhido
por se tratar de um assunto abrangente que dá uma visão de como funciona o
papel da Gestão Financeira nas Organizações. A abordagem desse trabalho
se dá na demonstração da importância da Gestão Financeira e da
responsabilidade do Gestor em auxiliar os empresários nas tomadas de
decisões.
Muitas empresas não aplicam de forma adequada as principais
metodologias de Gestão Financeira, o que as tornam menos lucrativas, mais
instáveis e, consequentemente isso compromete sua competitividade no
mercado de atuação não alcançando os resultados esperados.
Como objetivo geral, o trabalho de pesquisa busca analisar o papel da
Gestão Financeira nas empresas.
No primeiro capítulo analisa-se a importância da Gestão Financeira
dentro das Organizações, descrevendo o perfil e o papel do Gestor Financeiro.
Segundo Hoji (2003) as funções básicas do gestor financeiro são análises,
planejamento, controle financeiro, tomada de decisões de investimentos e
tomada de decisões de financiamentos.
O segundo capítulo verifica os atuais desafios do Gestor Financeiro.
Em seguida, no terceiro capitulo descreve-se as principais ferramentas
para a Gestão Financeira.
Este trabalho é resultado de um esforço direcionado a entender um
dos principais e mais importantes fatores do processo de Gerenciar um setor
que é crucial para a evolução, desenvolvimento e crescimento da empresa. A
10
importância deste tema evidencia-se no fato de que a Gestão Financeira pode
influenciar positivamente ou não o lucro líquido da empresa.
Desta forma, o presente trabalho visa mostrar como a Gestão
Financeira influencia efetivamente no resultado final da empresa, onde grande
parte das decisões e escolhas são tomadas mediante a confiabilidade e
responsabilidade aplicadas aos Gestores de Finanças.
11
CAPÍTULO I
O PERFIL E O PAPEL DO GESTOR FINANCEIRO
O objetivo deste capito é descrever o perfil de um Gestor
Financeiro, suas características e habilidade, suas principais atividades e
responsabilidades dentro de uma organização. Diante de tantas mudanças
políticas e econômicas faz-se cada vez mais necessária uma atuação presente
do Gestor Financeiro. A figura do líder financeiro se tornou primordial dentro
das empresas assumindo uma posição de agente que consegue antever, lidar
e se antecipar a movimentos de grande impacto na corporação.
Planejamento, controle, investimentos, tecnologia, capital humano,
gestão tributária, compliance, são assuntos importantes dentro do mundo de
quem lidera as finanças das organizações. A visão sobre esses temas que
impactam diretamente a estratégia e o desempenho das empresas, tendem a
ser fundamental diante dos novos desafios das lideranças financeiras.
Existem diversas questões em relação à administração de uma
empresa, e uma questão muito relevante diz respeito ao profissional que
gerencia, talvez seja o mais importante setor de uma organização: o setor
Financeiro. Conseguir manter o equilíbrio nas finanças diante de tantas
situações adversas requer características, as quais busca-se discutir neste
trabalho.
O Brasil vem se desenvolvendo ao longo dos anos e passando por
inúmeras mudanças, essas mudanças no cenário econômico nacional refletem
diretamente na atuação das empresas. Nesse sentindo, cabe ao Gestor
Financeiro saber direcionar da melhor forma os negócios e aproveitar as
oportunidades que o mercado venha a oferecer.
Chiavenato (2005) descreve que o diretor financeiro deveria ter o perfil
da seguinte forma:
a) Características Pessoais (as mais importantes, pois dependem de
esforço pessoal para serem desenvolvidas e mantidas): transparência, ética,
disciplina, comprometimento efetivo, orientação para resultados,
12
disponibilidade, formação de times e equipes, motivação, assertividade, pró-
atividade, inteligência interpessoal.
b) Características Profissionais (são importantes e necessárias,
porém partindo-se de um mínimo de conhecimento e com um treinamento
orientado e efetivo geralmente podem ser desenvolvidas): conhecimentos
técnicos, conhecimentos de informática, idiomas, CRM (customer relattionship
management), políticas corporativas, visão de negócios, envolvimento com o
mercado.
Independente do tamanho da Organização, manter a saúde financeira
é primordial. Um dos grandes desafios do Gestor Financeiro é manter uma boa
administração e um equilíbrio entre as áreas que fazem parte do seu setor,
como controlar a Gestão do Contas a Pagar e Receber, Controladoria,
Contabilidade e Fiscal. Para conseguir um bom resultado é necessário acima
de tudo, investir em tecnologia para que todas as áreas funcionem com
informações de forma integrada. O mercado exige cada vez mais a integração
entre todos os setores das empresas, neste contexto, os setores de produção,
vendas, estoques, marketing e financeiro passaram a atuar em conjunto.
“No passado, o Gerente de Marketing executaria a
projeção das vendas e os funcionários iriam determinar
os ativos necessários para atender a essas demandas e
caberia ao administrador financeiro a tarefa de somente
levantar os fundos necessários para comprar as fábricas,
equipamentos e estoques necessários. Porém, essa
situação mudou. Atualmente, as decisões são tomadas
de modo muito mais coordenado e o diretor financeiro,
geralmente tem responsabilidade direta pelo processo de
controle.” (BRIGHAM e HOUSTON, 1999, P.37).
O profissional de Finanças vem se aprimorando e seu perfil passando
por significativas mudanças, cada vez mais eles se envolvem e precisam
interagir com outros setores. Com o passar do tempo, podemos observar que
13
as diversas áreas das empresas se interligam e interagem, diminuindo de certa
a forma a ideia de setor e ajudando a minimizar a burocracia das atividades
dentro das empresas. O Gestor Financeiro precisa conhecer muito bem o
negócio da empresa, manter sempre atualizado os dados e planejamento,
precisa ter uma boa comunicação, firmeza e clareza, pois esse profissional
precisa saber persuadir, apoiar a auxiliar o dono da empresa nos momentos de
tomar decisões importantes. Segundo Gitman (2001, p. 5) “em anos recentes,
as mudanças nos ambientes econômicos aumentaram a importância e a
complexidade das tarefas do administrador financeiro”. A responsabilidade de
um Gestor Financeiro é ampla, por isso o profissional que ocupa esse cargo
precisa ter conhecimento aprofundado na área de finanças e conhecer
também como funcionam as demais áreas para exercer com perfeição seu
papel.
1.1 – Principais funções do Gestor Financeiro
Segundo Groppelli e Nikbakht (2002, p.4) “a administração financeira
fornece os meios de tomar decisões de investimento flexíveis e corretas no
momento apropriado e mais vantajoso”.
Para Alexandre Assaf (2006, p.33) as principais funções do gestor
financeiro são análise, planejamento e controle financeiro; tomada de decisões
de investimento; tomada de decisões de financiamento; objetivos e
compromissos.
De acordo com os autores podemos dizer que o Gestor Financeiro tem
um papel fundamental na Organização, ele é o profissional que deve dominar
além do conhecimento básico em Gestão Financeira, Tributária e Cobrança,
todos os demais setores e utilizar ferramentas do mundo financeiro e
econômico para conseguir alcançar os melhores resultados para a empresa.
Assim como em toda gestão, o principal objetivo o Gestor Financeiro é
maximizar a riqueza do acionista a longo prazo, dentro de um universo cheio
de incertezas e riscos. Esse objetivo sempre vai prevalecer, o que mudou nos
14
dias atuais é a forma como o Gestor Financeiro e a área de Finanças buscam
atingir seus objetivos, conforme analisaremos a seguir.
1.2 – A Liderança Financeira do Futuro
O sucesso de uma organização depende do resultado de suas
lideranças e da aplicação das práticas gerenciais que a conduzam com
eficácia, com objetivo de atingir os resultados esperados. Para obter o sucesso
e a sobrevivência de uma empresa, levando sempre em consideração a
acirrada competitividade, são necessárias ações rápidas, inteligentes e
coerentes. Não se pode desperdiçar qualquer tipo de oportunidade, e
principalmente é preciso também saber criá-las. Uma empresa se mantém
viva através do uso do conhecimento, esforço, dedicação e com boas práticas
gerenciais. Em qualquer época, a boa liderança, os custos baixos e a
satisfação ao atendimento das necessidades dos clientes, sempre foram e
sempre será o caminho para a boa gestão e isso não é diferente na área de
Finanças.
O Gestor Financeiro precisa liderar sua equipe para que todos
participem dos negócios da empresa e se comprometam com os objetivos. O
segredo é envolver a equipe, cliente e fornecedores de tal forma que todos se
sintam responsáveis pelo sucesso da empresa.
A acelerada mudança no comportamento das organizações e do
mundo teve um efeito profundo nas práticas de gerenciamento. Este
comportamento tem resultado numa globalização da disciplina Gestão
Financeira e ressaltando a sua importância.
A liderança é essencial para o trabalho em equipe. “A liderança é uma
função, papel, tarefa ou responsabilidade, que qualquer pessoa precisa
desempenhar, quando é responsável pelo desempenho de um grupo.”
(MAXIMIANO, 2002, P.306).
“A característica de liderança mais elementar de todas é a inteligência.
A capacidade de enxergar longe e com mais rapidez, de raciocinar com mais
eficácia de associar todos os aprendizados da vida.” (DUCKER, 2001, P .224).
15
Já para Dubrin (2003) a liderança é uma habilidade de inspirar
confiança e apoio entre as pessoas, onde a competência e o compromisso
ficam dependentes do desempenho.
Chiavenato (2004, p.451 e 452) cita algumas características que
ajudam a identificar um líder de sucesso, descritas a seguir:
Habilidade de interpretar objetivos e missões.
Habilidade de estabelecer prioridades.
Habilidade de planejar e programar atividades de equipe.
Facilidade em solucionar problemas e conflitos.
Facilidade em supervisionar e orientar pessoas.
Habilidade de delegar responsabilidades aos outros.
Podemos então concluir que a necessidade da evolução dos negócios
imposta pela crescente concorrência entre as empresas, aponta a Gestão
Financeira como uma forma de administração de negócios capaz de integrar
áreas, reduzirem custos, perdas e burocracias, viabilizando a implementação
de estratégias que permitam a sobrevivência de uma empresa diante de um
ambiente cada vez mais competitivo. Uma organização pode conseguir novas
tecnologias, informações, capital, patrimônio, mas uma equipe qualificada,
competente, integrada e motivada requer muito mais trabalho para se obter,
pois depende de uma boa liderança. Um verdadeiro Gestor é muito mais que
um superior com poder nas mãos. É alguém que possui sabedoria, que sabe
conduzir um grupo, que tem conhecimentos e técnicas para desenvolver
pessoas, criando à sua volta um ambiente propício para a comunicação, a
criatividade e o trabalho em equipe.
1.3 – A Estrutura do Departamento Financeiro
A estrutura do Departamento Financeiro é tradicionalmente formada
segundo o organograma abaixo:
16
Fonte: SÁ, Carlos Alexandre (2010, p.13).
Certamente, há variações de estrutura do departamento financeiro de
uma empresa para outra. Mas, de um modo geral, as principais atividades são
praticamente as mesmas, pois todas necessitam movimentar dinheiro,
controlar as entradas e saídas, cobrar os inadimplentes e não deixar de
cumprir com suas obrigações a pagar.
As funções do departamento financeiro de uma empresa incluem a
gestão do dinheiro, gestão do risco financeiro, gestão de investimentos,
relações com os investidores, responsabilidade pela tesouraria, contas a pagar
e a receber, captação e investimentos de recursos.
O departamento financeiro é considerado o coração da empresa e é
por isso que a empresa depende dele para a sua sobrevivência. Porém, o
financeiro depende de todos os outros setores para desempenhar suas
funções. Toda empresa precisa de um departamento financeiro que seja ágil,
competente e que funcione dentro dos padrões de qualidade. Muitas empresas
acabam falindo em poucos anos por não terem um departamento financeiro
17
bem estruturado e que funcione de forma adequada dentro dos princípios da
empresa. O ideal é que em todas as empresas, as funções sejam bem
distribuídas e que cada colaborador saiba exatamente o que fazer e o faça
bem feito, todos os setores precisam falar a mesma língua e desta forma
ajudar a empresa alcançar seus objetivos traçados.
1.3.1 – Controladoria
Como o próprio nome diz, a controladoria executa a tarefa de controlar
e supervisionar as questões financeiras. Por isso, ela precisa estar sempre
envolvida com todos os demais setores da empresa. A controladoria é um
papel gerencial que precisa ser desenvolvida por um profissional capacitado e
com um amplo conhecimento.
Dentre as principais funções da controladoria, podemos citar:
Acompanhar e fiscalizar registros efetuados pela contabilidade.
Planejamento e controle do orçamento
Estabelecer relações internas com todas as áreas das empresas,
inspecionando e dando orientação em assuntos financeiros.
Analisar a situação econômica e financeira da empresa, por meio de
busca eficaz de investimentos.
1.3.2 – Tesouraria
As principais operações numa tesouraria são contas a pagar, a
receber, administração do fluxo de caixa, captação e aplicação de recursos
financeiros.
Negociações com fornecedores e clientes sobre descontos por conta
de mudanças nos prazos de recebimentos e pagamentos, são operações
financeiras complementares de uma tesouraria.
O objetivo geral da tesouraria é efetuar uma eficiente previsão,
otimização e controle de todos os pagamentos e recebimentos, no sentindo da
minimização dos riscos de carência e detenção da liquidez. Segue abaixo
algumas das principais funções de uma tesouraria:
Registrar todos os recebimentos e pagamentos;
18
Identificar verbas depositadas por meio de transferência bancária;
Preparar os meios de pagamentos;
Recolher e verificar as assinaturas obrigatórias designadas para
cheques e transferências bancárias;
Efetuar os pagamentos autorizados;
Elaborar projeção de fluxo de caixa;
Estabelecer politica de aplicação financeira;
Analisar a estrutura de capital e propor alternativas de financiamento.
1.3.3 – Contabilidade
A contabilidade tem a principal função de registrar e controlar todas as
operações realizadas pela empresa. Os dados e as informações enviados pela
contabilidade servem de base para a análise e as futuras decisões da
administração financeira.
A contabilidade precisa lidar com a conferência e arquivo de
documentos, acompanhar o fluxo de pagamentos, como guia de pagamentos
de impostos, pagamento a fornecedores, além do controle também do contas a
pagar e a receber.
Carlberg (2003) afirma que “para usar as informações contábeis para a
tomada rotineira de decisão, não é preciso explorar em profundidade as
nuanças e os detalhes técnicos da profissão da contabilidade”. O importante é
entender essas informações o suficiente para usá-las de forma eficaz.
A contabilidade tem a função de fornecer informações relevantes sobre
o patrimônio da empresa, essas informações permitem um conhecimento
realista da situação econômica e financeira.
1.3.4 – Orçamento de Custos
O orçamento serve como um instrumento de planejamento, pois
permite que o acionista mantenha os gastos ajustados aos seus objetivos
19
empresariais e ainda serve como um parâmetro de comparação para possíveis
desvios. O orçamento de custos integra aspectos financeiros e operacionais,
visando fixar politicas e estratégicas, objetivos, melhorar a utilização e
avaliação dos recursos. De certa forma, o orçamento de custos é o primeiro
passo para controlar a adequação dos custos da empresa dentro do contexto
dos seus objetivos traçados.
O planejamento orçamentário começou a ser divulgado na década de
20, mas, no Brasil, por força da lei 4.320 de 1964, começou a ser introduzido
no setor público e mais tarde foi introduzido também nas empresas privadas.
O processo orçamentário incluem as técnicas de coordenar, planejar,
controlar e avaliar as operações de uma empresa, de acordo com objetivos
estabelecidos. Uma boa administração de Custos e Orçamentos permite
detectar e eliminar desperdícios e otimizar ações estratégicas para controlar os
gastos.
Dentre as principais atribuições da coordenação de Orçamentos e
Custos, podemos citar:
Coordenar e acompanhar a geração de indicadores financeiros e
econômicos da empresa;
Coordenar a estruturação do plano de contas contábil da empresa,
visando o atendimento da legislação fiscal;
Estabelecer preços em conjunto com as áreas produtoras, de acordo
com as praticas de mercado, fazendo sempre seu acompanhamento.
Podemos concluir neste primeiro capitulo a análise sobre a importância
da gerência financeira dentro de uma instituição. De acordo com o que foi
estudado, podemos perceber que diante de um cenário de mercado altamente
competitivo e em evolução, faz-se necessário a presença de um Gestor
Financeiro para que dê suporte nas tomadas das melhores decisões por parte
dos acionistas, visando sempre o lucro para a empresa.
20
CAPÍTULO II
OS ATUAIS DESAFIOS DO GESTOR FINANCEIRO
Cada vez mais ativos e participativos nas tomada de decisão, os
Gestores Financeiros enfrentam agora o desafio de responder às novas
tendências da gestão financeira.
No passado administrar uma empresa já foi sinônimo de simplesmente
sentar em uma poltrona confortável, e dar ordens aos subordinados, onde
cada setor da empresa era independente do outro. Atualmente é necessário
enxergar a empresa como um todo, pois somente assim pode-se ter uma visão
estratégica sólida. Além disso, são de extrema importância no processo
administrativo, a captação e alocação de recursos, pois para se atrair recursos
de capital é necessário ter uma boa gerência, assim como uma contabilidade
eficaz no que diz respeito aos demonstrativos contábeis e demais objetos de
pesquisa exigidos pelos investidores.
Cenários desafiadores de mercado podem colocar às empresas a
necessidade de se prepararem para identificar novos rumos para continuar
crescendo. O Gestor Financeiro deve enxergar os desafios atuais como
oportunidades para melhorar a qualidade das informações das empresas e
seus respectivos processos.
Nas ultimas décadas, a gestão financeira passou por um período de
grandes mudanças. Importantes alterações ocorreram devido a fatores
macroeconômicos, gerenciais e tecnológicos. Os fatores macroeconômicos
mais marcantes na área financeira nos últimos anos foram a queda da inflação
depois do Plano Real e a abertura da economia brasileira. Ao mesmo tempo
em que a inflação brasileira reduziu, alargou-se a abertura da nossa economia,
obrigando assim as empresas a se tornarem mais competitivas. Análises de
custos, avaliação das operações em questão da rentabilidade, são processos
que passaram assumir uma importância crucial para a empresas. O Gestor
Financeiro preserva o rigor e o seu profundo entendimento dos números que
fazem parte da vida das empresas. Porém, vale ressaltar que a direção dessa
21
caminhada hoje em dia está mais focada na estruturação de processos
integrados para a gestão do negócio como um todo.
As frequentes mudanças na legislação e a própria complexidade dos
tributos no Brasil, passaram a exigir das empresas um esforço maior em
cumprir a meta de responder de forma antecipada às necessidades e evitar
riscos, isso se tornou um dos grandes desafios na gestão financeira das
organizações.
Para ser um bom profissional de finanças é necessário ter vocação
para seguir procedimentos e normas, ser objetivo, ético, saber trabalhar sob
pressão, liderar equipe, cumprir metas e trazer resultados para empresa.
A função da gestão financeira engloba um conjunto de atividades
relacionadas com a gestão dos fundos movimentados por todas as áreas da
empresa. Seu objetivo básico, segundo Sanvicente (1995, p.16), é “a maior
rentabilidade possível sobre o investimento dos proprietários, visando à
rentabilidade máxima, sem comprometer a liquidez da empresa”.
Para gerenciar com eficiência a área financeira de qualquer empresa, é
necessário implantar relatório gerencias, como alguns indicadores de
desempenho para que se faça o acompanhamento frequente do seu
desempenho.
Lucro é algo que todas as empresas buscam gerar. Mas é preciso
fazer uma análise do que difere uma empresa lucrativa das que não são. A
primeira análise seria uma gestão financeira que sempre consegue aumentar
receitas e reduzir os custos das despesas, maximizando o retorno. Porém, há
muito mais resultado financeiro do que dados de receita, custo e lucro. A
entrega de serviços e produtos, relações, investimentos, prazos, pessoas,
enfim, todo um sistema que proporcione a geração de valor. Alcançar o lucro é
uma tarefa árdua e o que pode ser observado ao longo dos anos é que fatores
externos de ordem politica e histórica influenciam muito na saúde financeira
das empresas. Por esse motivo, mais que nunca o setor financeiro precisa
manter um funcionamento perfeito dentro do possível.
Diariamente os gestores precisam tomar diversas decisões de
pagamento, precificação, investimento, crédito e prazos a fornecedores,
22
descontos a clientes... E todas essas ações apresentam prós e contras,
beneficiando determinados prazos, departamentos, fornecedores, clientes
resultados, projetos e produtos em detrimento de outros.
Entretanto, as decisões devem estar alinhadas com o mercado e
amparadas a uma missão organizacional e um planejamento de longo prazo.
Estratégias financeiras agressivas podem trazer vulnerabilidade à empresa,
por ficar sujeita a operações especulativas sem uma devida gestão de riscos,
fatores macroeconômicos desconhecidos e mal interpretados, fraudes,
descasamento de liquidez, baixa capacidade de inovação organizacional e de
produtos, alta rotatividade de funcionários, entre outros muitos.
Por isso, é de extrema importância que hoje em dia as empresas
ampliem a noção de gestão financeira para além do contas a pagar e a receber
e dos relatório contábeis, e sim integrá-la à leitura do mercado, ao
planejamento organizacional, ao desenvolvimento de produtos e serviços
inovadores, enfim, às estratégias e ao propósito da empresa como um todo.
“A administração financeira de uma empresa consiste em
categorizar as áreas que exigem tomadas de decisões
pelos empresários, visando para a empresa à estrutura
ideal no que se refere o planejamento, a execução e o
controle. (...) A função financeira compreende um
conjunto de atividades relacionadas com a gestão dos
fundos movimentados por todas as áreas da empresa.”
(SOUZA, 2012, p.03).
A evolução da gestão financeira é resultado do acúmulo de
conhecimentos e experiências adquiridos ao longo dos anos. Com os avanços
trazidos pela Globalização, tornou-se necessário a utilização de modelos de
análises mais complexos, e o conhecimento mais aprofundado dos gestores
financeiros, com noção de riscos e retornos, que passaram a ganhar uma
atenção especial. Todos os fatores que envolvem risco, retorno e custo do
23
capital se tornaram objeto de estudo e análise antes de qualquer tomada de
decisão pelo Gestor Financeiro.
“Nessa economia competitiva, aumenta cada vez mais a
importância de instrumentos de tomada de decisões
gerenciais que possibilitem ações rápidas e eficientes
para que a empresa possa manter sua participação no
mercado, principalmente dentro do contexto da
globalização.” (SOUZA, 2012, p.02)
O Gestor Financeiro precisa estar sempre atento ao fatores que podem
ser tornar ponto chave para ajudar a escolher o melhor momento e financiar,
diminuir despesas, auxiliar a sinalizar ao setor de compras que os prazos ou
preços estão desinteressantes, e até mesmo aproveitar o melhor momento de
adquirir máquinas e equipamentos aproveitando as melhores oportunidades.
Dentre os principais desafios da Gestão Financeira, podemos citar:
Lidar com o interesse de diversos públicos;
Conhecer o valor econômico da operação e de projetos;
Promover a geração de valor
Reduzir a exposição aos riscos de variáveis macroeconômicas;
Selecionar investimentos adequados ao perfil de risco;
Equilibrar estratégias de curto e longo prazo;
Determinar as necessidades de recursos financeiros na empresa
(Planejamento das necessidades financeiras, cálculo do montante de
recursos a obter fora da empresa);
Obter recursos da forma mais vantajosa possível tendo em vista os
custos dos capitais e prazos de pagamentos, condições fiscais e
contratuais;
Diminuir custos de captação de capital com bancos;
Aumentar a atratividade da empresa por investidores;
Realizar operações e transações alinhadas à estratégia e ao
propósito organizacional.
24
CAPÍTULO III
AS PRINCIPAIS FERRAMENTAS DA GESTÃO
FINANCEIRA
O objetivo deste capítulo é identificar as ferramentas utilizadas na
gestão de finanças nas empresas. Pretende-se analisar como essas
ferramentas podem fornecer bases de suporte para a gestão financeira.
As ferramentas de gestão são imprescindíveis para os gestores
iniciarem um planejamento de ações baseado em informações confiáveis que
diminuam os riscos nos empreendimentos. Nesse contexto, as ferramentas
são utilizadas para manter o controle interno das atividades econômico-
financeiras que influenciam as decisões na gestão empresarial.
Existem várias formas de controle e planejamento em todos os setores
que envolvem finanças e estratégias de organização e controles efetivos que
exigem ferramentas para que os gestores possam desenvolver seus planos de
negócios. Assim, entende-se que esses instrumentos de controle são
essenciais para as funções do gestor, em todos os setores estratégicos da
gestão empresarial.
3.1 – Planejamento e controle Financeiro
O planejamento e o controle financeiro é um processo que busca
analisar as melhores escolhas de investimento e financiamento da empresa,
projetar as futuras consequências das decisões, decidir qual postura tomar e
viabilizar uma forma de controlar o desempenho das metas estabelecidas.
Com o planejamento e controle, os gestores podem se antecipar em saber
quais os riscos devem assumir e quais não devem correr. Avaliar o
desempenho financeiro é uma tarefa importante e deve ser feita
periodicamente.
Segundo Groppelli e Nikbakht (2002), planejamento financeiro é o
processo por meio do qual se calcula quanto de financiamento é necessário
para se dar continuidade as operações de uma companhia e se decide quando
e como a necessidade de fundos será financiada.
25
Para Gitman (1997, p.589): “O planejamento financeiro é um aspecto
importante para o funcionamento e sustentação da empresa, pois fornece
roteiros para dirigir, coordenar e controlar suas ações na consecução de seus
objetivos.”
Já Zdanowicz (2001) ensina que:
O processo de planejamento financeiro decorre da
necessidade da empresa em crescer, de forma ordenada,
tendo em vista à implantação e à adequação de padrões,
princípios, métodos através de processos racionais,
práticos e competitivos no tempo. [...]. O sistema de
planejamento financeiro e orçamento buscam antecipar a
visualização dos possíveis resultados operacionais, que
deverão ser alcançados no período, considerando os
aspectos relevantes de produtividade, qualidade e
competitividade, que o mercado está a exigir das
empresas, cada vez mais, nos dias de hoje. Por outro
lado, o planejamento em seu detalhamento poderá variar
de empresa para empresa (ZDANOWICZ, 2001, p. 13).
Portanto, podemos concluir que em um cenário cheio de incertezas,
grande concorrência e mudanças econômicas, o planejamento financeiro se
torna uma boa ferramenta para gerência se preparar para as tomadas das
melhores decisões para a empresa. Planejar as finanças da empresa é criar
uma estratégia econômica com a finalidade de alcançar os objetivos traçados,
ajudando no crescimento, fortalecimento e existência da empresa.
3.2 – Tecnologia da informação
O mercado financeiro representa um dos principais mercados
consumidores de tecnologia da informação, movido por agilidade, segurança,
transparência e cada vez mais competição. Não há dúvidas de que a
tecnologia é fundamental para o desenvolvimento no mercado financeiro.
26
Bancos, investidores, corretoras, empresas públicas e privadas, todos
possuem forte dependência de artefatos tecnológicos para o seu
funcionamento bem como para o seu crescimento.
O mercado financeiro nacional passou por diversas fases de demanda
de tecnologia. A primeira foi a do sistema de informação financeira, conhecido
mundialmente como market data. A fase seguinte, intensificada em 2004, foi
marcada pela forte automatização de roteamento de ordens - houve o
surgimento de várias plataformas de negociação e roteamento de ordens. Em
2009 foi a vez dos sistemas de algoritmos trading e dos sistemas de risco pré e
pós-trading. De lá para cá, o mercado tem se preocupado fortemente com a
consolidação e maturidade em TI, melhorando processos e unindo pessoas e
tecnologia.
A área de Tecnologia da Informação é grande parceira da área de
finanças. O uso bem direcionado da tecnologia é decisivo para refinar a
capacidade de análise e interpretação dos números que devem apoiar a alta
direção da empresa na tomada de decisões, com agilidade.
“usar a tecnologia da informação para investir de maneira consistente
em pesquisa e desenvolvimento, no sentido de obter ganhos de escala,
transformar e inovar, é um dos maiores desafios do CFO moderno”, comenta
Celso Grisi, professor da Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis Atuariais
e Financeiras (Fipecafi).
O fator mais importante do uso de tecnologias de informações é o
aproveitamento inteligente das informações armazenadas nos bancos de
dados da empresa.
Nos dias atuais, a grande maioria das empresas usam planilhas
eletrônicas como principal ferramenta de consolidação e monitoramento dos
dados de seus budgets.
Portanto, podemos concluir que cada vez mais o uso da tecnologia da
informação é fundamental dentro das organizações. As empresas precisam
estar sempre atentas às novidades do mercado e acompanhar a evolução para
não serem atropeladas pela concorrência.
27
3.3 – Inteligência Competitiva
A competitividade de uma empresa está relacionada com a capacidade
que a organização tem de formular e implementar estratégias que lhe
permitam conservar uma posição sustentável no mercado.
Gomes (2000) conceitua inteligência competitiva como uma atividade
de gestão estratégica da informação que tem por finalidade contribuir para o
monitoramento competitivo externo.
Para a empresa manter a capacidade de competir no mercado, ela
necessita de uma Vantagem Competitiva. Para garantir a Vantagem
Competitiva, Gomes e Braga (2002) afirmam que as organizações devem
monitorar o fluxo de informações relativo aos elementos do chamado Sistema
Competitivo, como forma de se antecipar às mudanças, enxergar
oportunidades e observar olhos críticos o contexto econômico.
De acordo com Porter (1996), Vantagem Competitiva é o valor que a
organização consegue criar para seus compradores ou usuários, o qual
ultrapassa o custo de fabricação da empresa.
Fonte: (Thomas, 2000, apud Costa, 2002).
28
Os principais objetivos do Sistema de Inteligência Competitiva são:
Antecipar as ações dos concorrentes;
Antecipar mudanças no ambiente de negócios;
Aprender a aprofundar o conhecimento sobre mudanças politicas,
regulatórias ou legislativas que possam afetar o negócio da empresa;
Abertura de um novo produto ou negócio;
Segundo Quinn (2002) e Gomes e Braga (2002), a maioria das
empresas mantém departamentos para trabalhar exclusivamente com as
questões relacionadas à segurança da informação. Algumas das técnicas
empregadas para proteção das informações são:
Assinatura de acordos de confidencialidade nos contratos com
fornecedores e funcionários;
Evitar discutir em público projetos sigilosos;
Utilização de senhas para acessar computadores e sistemas;
Determinar níveis de acessibilidade aos documentos da organização;
Disponibilizar informações irrelevantes para desviar aos concorrentes
de sua verdadeira estratégia.
Muitos autores têm diferentes definições Inteligência Competitiva, uma delas
conhecida mundialmente é a citada abaixo pelo Sun Tzu, um militar chinês que
viveu no século IV a.C, considerado por muitos autores como o “pai” da
inteligência.
Conhece teu inimigo e conhece-te a ti próprio; se tiveres
cem combates a travar, cem vezes será vitorioso. Se
ignoras teu inimigo, e conheces a ti mesmo, tuas chances
de perder e de ganhar serão idênticas. Se ignoras ao
mesmo tempo teu inimigo e a ti mesmo, só contarás teus
combates por uas derrotas (TZU, 2006, p. 41.).
29
CONCLUSÃO
O trabalho de pesquisa bibliográfica foi desenvolvido tendo por base
abordagens descritivas referentes a importância da gestão financeira nas
organizações. A realização do estudo permitiu concluir que a gestão financeira
é essencial para o desenvolvimento e crescimento de qualquer empresa, tendo
em vista as grandes mudanças e tendências ocorridas na economia.
Afirmamos que os objetivos da pesquisa foram alcançados quando foi
apresentado o aspecto relevante nesse processo, que é a necessidade de
verificar a importância e o papel do gestor financeiro, assim como descrever e
demonstrar os atuais desafios e as principais ferramentas utilizadas pela
gestão financeira.
Justificamos a pesquisa, por ser um assunto que merece a atenção de
todas as organizações e não tivemos a intenção de esgotá-lo, mas sim de
enfatizar a sua importância.
Respondemos ao problema em questão, demonstrando como o gestor
financeiro exerce um papel fundamental dentro das empresas, descrevemos
suas funções, reconhecendo que a gestão financeira é uma atividade de
grande relevância dentro de uma organização. Também destacamos que
nesse contexto, é cada vez mais necessário que o gestor financeiro tenha as
competências exigidas para o cargo, já sua principal função é maximizar a
riqueza dos proprietários.
Finalizamos, enfatizando que esta pesquisa constitui-se num ponto de
partida para se pensar sobre a importância do gestor financeiro no processo
decisório dentro das empresas; por isso, é um espaço que permanecerá aberto
para novas pesquisas. Para tanto, será necessário o compromisso e a
seriedade daqueles que se dedicarem à causa, uma vez que, esse assunto é
campo fértil para troca de ideias e novas investigações.
30
BIBLIOGRAFIA
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São Paulo; Atlas, 2003.
CHIAVENATO, Idalberto. Administração Financeira: uma abordagem
introdutória. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
CHIAVENATO, Idalberto. Gerenciando com as pessoas: transformando o
executivo em um excelente gestor de pessoas. Rio de Janeiro: Elsevier – Ed.
Campus, 2005.
BRIGHAM, Eugene; HOUSTON, Joel. Fundamentos da moderna
administração financeira. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
GITMAN, Lawrence J. Princípios de administração financeira – essencial. 2.
ed. Porto Alegre: Bookman, 2001.
GROPPELLI, A. A.; NIKBAKHT, Ehsan. Administração financeira. Tradução
de Célio Knipel Moreira. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2002.
ASSAF NETO, Alexandre. Finanças Corporativas e Valor. São Paulo. Atlas,
2006.
MAXIMIANO, Antônio César Amaru. Introdução à Administração. São Paulo:
Atlas, 2002.
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Paulo, 2001.
DUBRIN, A. J. Fundamentos do comportamento organizacional. São Paulo:
Pioneira Thompson, 2003.
31
SÁ, Carlos Alexandre. Gerência Financeira na Prática. 1ª ed., Catho
Educação Executiva, 2010.
CARLBERG, Conrad. Administrando a Empresa com Excel. São Paulo:
Pearson Education, 2003.
SOUZA, Valquíria Santana. Perfil do gestor financeiro. 1ª ed., Especialize.
Revista On Line, IPOG, 2012.
ZDANOWICZ, José Eduardo. Planejamento Financeiro e Orçamento. 4 ed.
Porto Alegre, Sagra Luzza tto, 2001.
TZU, Sun. A Arte da Guerra, Jardim dos Livros, 2006.
32
ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO 2
AGRADECIMENTO 3
DEDICATÓRIA 4
RESUMO 5
METODOLOGIA 6
SUMÁRIO 7
INTRODUÇÃO 8
CAPÍTULO I
O PERFIL E O PAPEL DO GESTOR FINANCEIRO 11
1.1 – Principais funções do Gestor Financeiro 13
1.2 – A liderança financeira do futuro 14
1.3 – A estrutura do Departamento Financeiro 15
1.3.1 – Controladoria 17
1.3.2 – Tesouraria 17
1.3.3 – Contabilidade 18
1.3.4 – Orçamento de Custos 18
CAPÍTULO II
OS ATUAIS DESAFIOS DO GESTOR FINANCEIRO 20
CAPÍTULO III
AS PRINCIPAIS FERRAMENTAS DA GESTÃO FINANCEIRA 24
3.1 – Planejamento e Controle Financeiro 24
3.2 – Tecnologia da Informação 25
3.3 – Inteligência Competitiva 27
CONCLUSÃO 29
BIBLIOGRAFIA 30
ÍNDICE 32
33
FOLHA DE AVALIAÇÃO
Nome da Instituição: Universidade Cândido Mendes – Instituto A Vez do
Mestre
Título da Monografia: A importância e a responsabilidade da Gestão
Financeira nas empresas.
Autor: Aline Moreira Joia
Data de entrega: 30/07/2014
Avaliado por: Aleksandra Sliwowska Conceito:_________________