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1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES / AVM PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU COMO DIRECIONAR AS BOAS PRÁTICAS EM SST DENTRO DO SGSST Vandro Luiz de Oliveira Santos ORIENTADOR: Prof. Jorge Tadeu Vieira Lourenço Rio de Janeiro 2017 DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEIDE DIREITO AUTORAL

DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEIDE DIREITO AUTORAL · empresas do ramo de mineração, calcinação, cimenteiras, siderúrgicas, alimentícias entre outras. Para este trabalho focou-se

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES / AVM

PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

COMO DIRECIONAR AS BOAS PRÁTICAS EM SST DENTRO

DO SGSST

Vandro Luiz de Oliveira Santos

ORIENTADOR: Prof. Jorge Tadeu Vieira Lourenço

Rio de Janeiro 2017

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES / AVM

PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

Apresentação de monografia à AVM como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Gestão de Sistemas Integrados QSMS/SGI. Por: Vandro Luiz de Oliveira Santos

COMO DIRECIONAR AS BOAS PRÁTICAS EM SST DENTRO

DO SGSST

Rio de Janeiro 2017

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AGRADECIMENTOS

Agradeço em primeiro lugar ao Pai Eterno por ter

dado a chance de chegar ao fim deste curso, à

minha esposa Verginia Abreu por me incentivar e

sempre estar apoiando ao longo de nossas vidas.

Agradeço aos meus pais, irmãos, sobrinhos, tios,

primos e cunhados pelo incentivo e dedicação e

por sempre acreditarem que o estudo é a maior

herança no mundo.

Enfim agradeço a todos que de forma direta ou

indireta contribuíram para mais este estágio em

minha vida. Obrigado a todos pelo amor e

carinho!

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DEDICATÓRIA

Dedico esta monografia a todos os meus

familiares e amigos, a equipe do SGI Corporativo

de minha empresa, em especial à Bruna Morais

por sempre me socorrer nos momentos de

dúvidas.

Muito obrigado a todos, pelo apoio e estimulo até

o fim desta jornada.

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RESUMO

As organizações estão preocupadas em atingir um bom

desempenho em Saúde e Segurança do Trabalho – SST e demonstrar por

meio de controle e identificação dos riscos a sua atividade, buscando coerência

com sua politica e seus objetivos em Saúde e Segurança do Trabalho – SST. A

mídia vem divulgando diversos acidentes e até mesmo desastres ocorridos no

Brasil e no mundo nas mais diversas organizações nos mais variados ramos de

atuação, e isso prova que não basta posicionar-se no mercado pelo fator lucro,

as organizações precisam e devem evidenciar e demonstrar as partes

interessadas, dentre elas, funcionários, clientes, fornecedores, acionistas,

sociedade, governo, sindicatos, agentes financiadores e outros, uma atuação

ética e responsável quanto às condições de Saúde e Segurança do Trabalho –

SST no ambiente ocupacional. Um sistema de gestão não é sinônimo de

excelência para Saúde e Segurança do Trabalho – SST, porém é uma

metodologia chave para a gestão de forma sistêmica dos processos e

atividades envolvendo a saúde e segurança dos funcionários nas

organizações. O objetivo deste trabalho consiste em verificar como o Sistema

de Gestão em Saúde e Segurança do Trabalho – SGSST direciona a

organização em boas práticas de Saúde e Segurança do Trabalho – SST

auxiliando na verificação da implementação dos requisitos da Norma 18001 no

processo produtivo de uma empresa de mineração no ano 2016/2017 na

cidade do Rio de Janeiro. Para este estudo, foi elaborado um check list da

Norma OHSAS para verificar atendimento aos requisitos desta Norma e ao

Sistema de Gestão em Saúde e Segurança do Trabalho – SGSST, alinhado a

uma abordagem por processos, onde será adotada a metodologia do PDCA –

Plan, Do, Check e Act, a sequência e interação que será proposta, possibilita a

organização e a implementação de um sistema consistente, com política e

objetivos alinhados aos riscos de SST e aos requisitos legais aplicáveis.

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METODOLOGIA

O presente trabalho teve sua fundamentação metodológica baseada na

teoria e através de pesquisa bibliográfica, tendo como referenciais teóricos

autores como: Barbosa Filho, Benite, Oliveira & Milaneli, para embasamento

técnico sobre o assunto proposto, além de visita in loco a empresa de

prestação de serviços VLOS Serviços Gerais LTDA, nome fictício, situada na

zona oeste da cidade do Rio de Janeiro, atuando em diversas áreas, tais como:

limpeza industrial, limpeza predial, manutenção e conservação de áreas

verdes, recepção e controle de acesso, além de mão de obra especializada, a

empresa esta atuando no mercado a cerca de 20 anos, sendo uma empresa

familiar. A empresa não possui um Sistema de Gestão em Saúde e Segurança

do Trabalho – SGSST possui apenas um SESMT.

A empresa presta serviços em grandes empresas nos estados de São

Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro, os principais clientes são

empresas do ramo de mineração, calcinação, cimenteiras, siderúrgicas,

alimentícias entre outras. Para este trabalho focou-se na prestação de serviços

em uma empresa de mineração multinacional no bairro de Inhaúma na cidade

do Rio de Janeiro entre o período de dezembro de 2016 a março de 2017, o

serviço prestado analisado foi de limpeza predial.

Para verificar como o SGSST direciona as organizações em boas

práticas de SST e assim verificar a implementação dos requisitos da norma

OHSAS 18001 numa empresa prestadora de serviços, entre 2016/2017,

objetivo deste trabalho, foi elaborado um check list da norma OHSAS

18001:2007, para verificar se existe atendimento aos requisitos desta norma e

ao SGSST.

O check list foi preenchido e verificado em tempo real observando a

existência de evidências para os itens listados, para assim elaborar um plano

de ação e discutir a análise dos resultados.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 08

CAPÍTULO I

A implementação dos Requisitos OHSAS 18001 10

CAPÍTULO II

Benefícios dos Sistemas de Gestão a SST 18

CAPÍTULO III

Ferramentas de Gestão 23

CAPÍTULO IV

Análise de Dados e Resultados 39

CONCLUSÃO 41

BIBLIOGRAFIA 42

ÍNDICE 43

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INTRODUÇÃO

Uma empresa é um sistema, ou seja, um ambiente onde numerosas

atividades existem de forma aparentemente isolada, porém estando na

realidade inter-relacionadas. Uma atividade má executada em determinada

parte do processo produtivo leva a prejuízos financeiros, ambientais e agravos

humanos. Dentro deste contexto, o Sistema de Gestão em Saúde e Segurança

do Trabalho – SGSST vem para facilitar a gestão destas organizações. Porém,

um sistema de gestão não é sinônimo de excelência para a Saúde e

Segurança do Trabalho – SST, mas é uma metodologia chave para a gestão

de forma sistêmica dos processos e atividades envolvendo a saúde e

segurança dos trabalhadores das organizações.

Para verificar como o Sistema de Gestão em Saúde e Segurança do

Trabalho – SGSST direciona as organizações em boas práticas de Saúde e

Segurança do Trabalho – SST e assim verificar a implementação dos requisitos

da norma OHSAS 18001 numa empresa prestadora de serviços, no período de

dezembro de 2016 a março de 2017, objeto de estudo deste trabalho. Foi

elaborado um check list da Norma OHSAS 18001:2007, para verificar se existe

atendimento aos requisitos da norma e ao SGSST.

O trabalho foi desenvolvido mostrando o SGSST alinhado a uma

abordagem por processos, e de acordo com o Capítulo I, iremos observar que

as organizações estão cada vez mais preocupadas em atingir e demostrar um

desempenho favorável em SST, isso se dá através de controle e identificação

dos riscos e dentro deste contexto, será adotada a metodologia do PDCA –

Plan, Do, Check e Act, a sequência e interação que será proposta, possibilita a

organização e a implementação de um sistema consistente, com política e

objetivos alinhados aos riscos de SST e aos requisitos legais aplicáveis.

Benefícios do Sistema de Gestão são mostrados no Capítulo II através dos

pontos fortes e fracos dos métodos, aqui fica claro que a organização deve

assegurar que o sistema de forma preventiva, faça uma verificação das

exigências da regulamentação e assim fazer as atualizações pertinentes. A

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adoção de um sistema de gestão é uma decisão estratégica de cada

organização, pois pode ajudar a melhorar a desempenho de uma forma geral e

prover uma estrutura sólida no desenvolvimento sustentável, isso será

mostrada no Capítulo III deste trabalho, bem como um resumo dos requisitos

da Norma OHSAS 18001:2007, mostrando sua finalidade dentro do sistema de

gestão. No Capítulo IV será mostrada a análise de dados e resultados obtidos

com este trabalho, o comprometimento da alta administração e funcionários

dispostos a participar das ações propostas pela organização, além de

contribuírem com sugestões para melhoria no ambiente de trabalho. A

identificação do perfil de cada colaborador bem como sua relação com a

empresa e o ambiente de trabalho, os treinamentos são bastante dinâmicos e

servem como incentivo, mostrando ao funcionário os benefícios individuais e

coletivos da prevenção de acidentes e também é bom ressaltar a gestão a vista

como um diferencial.

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CAPÍTULO I

A IMPLEMENTAÇÃO DOS REQUISITOS OHSAS 18001

As mudanças veem ocorrendo no contexto social,

econômico, politico e tecnológico no Brasil e no mundo, impõem

as empresas a necessidade de novas estratégias e deixam

evidente que os modelos de gestão tradicional não são

suficientes para responder aos desafios surgidos, devendo ser

reavaliados (BENITE, 2004)

Uma empresa é um sistema, ou seja, um ambiente onde numerosas

atividades existem de forma aparentemente isolada, porem estando na

realidade inter-relacionadas. Uma atividade mal executada em uma

determinada parte do processo produtivo leva a prejuízos financeiros,

ambientais e agravos humanos?

As organizações de todos os tipos e processos estão cada vez mais

preocupadas em atingir e demonstrar um desempenho em SST, por meio de

controle e identificação dos seus riscos, coerente com sua politica e seus

objetivos em SST.

Dentro deste contexto, o Sistema de Gestão em Saúde e Segurança do

Trabalho – SGSST vem para facilitar a gestão destas organizações, porém

segundo os autores Oliveira; Milaneli (2010, p.385) um sistema de gestão não

é sinônimo de excelência para o SST, mas é uma metodologia chave para a

gestão de forma sistêmica dos processos e atividades envolvendo a saúde e

segurança dos trabalhadores nas organizações.

A SST é um dos pilares de sustentação para os negócios das empresas,

pelo fato de reduzir custos, agregar valor ao produto ou serviços, aumentar a

competitividade dentro do mercado, motivação de colaboradores, entre outros.

Vale ressaltar que a busca por um sistema de gestão deve tomar como base os

indicadores de resultados na prevenção e as interferências que as atividades

causam nos sistemas, como a participação efetiva da alta administração na

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busca do envolvimento de todos os funcionários (Oliveira & Milaneli, 2010).

Visando assim lucro ao negócio, seja ele capital ou motivacional.

1.1. Fundamentação Teórica

A implantação do SGSST nas organizações vem para a formação de

cultura da prevenção incorporada por todos os envolvidos no processo

produtivo de uma empresa, seja do operacional a alta administração deste

modo aplica-se como sendo um estilo de vida, ou seja, incorporada na forma

de trabalho das pessoas que vivem no ambiente organizacional, seja ele um

escritório ou um chão de fábrica na indústria.

Dados divulgados pela OIT – Organização Internacional do Trabalho

citado por Benite (2004), diz que cerca, de 1,9 a 2,3 milhões de mortes por ano

no mundo são caudadas por acidentes de trabalho, ou seja, cerca de 5.500

mortes por dia. Dentro desta estatística, 12 mil são crianças, 360 mil acidentes

no local de trabalho e 1,6 milhões em razão das doenças ocupacionais. Já no

Brasil, o mesmo autor cita que pelo Ministério da Previdência Social, são,

cerca, de 419.953 mil acidentes de trabalho, isso com dados informados no

ano de 2003. Sendo 337.602 mil incapacidades temporárias, 60.120 mil

simples assistência médica e 12.640 mil incapacidades permanentes e

infelizmente 2.585 mil óbitos.

A redução dos acidentes de trabalho, inclusive em países

desenvolvidos, não é algo de fácil solução, pois apesar da melhoria de

qualidade da legislação – que no Brasil, surgiu com a aprovação da portaria n°

3214 de 08/06/1978, que estabelece as Normas Regulamentadoras (NR´s), e

com a modernização tecnológica ocorrida nas últimas décadas – a prevenção

de acidentes ainda necessita de avanços significativos (BENITE, 2004, p.15).

Esses avanços significativos citados no texto acima são de

mudanças de cultura dos trabalhadores, gestores e principalmente de alta

administração e refere-se à prevenção de acidentes de trabalho para garantir a

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segurança e a integridade dos trabalhadores, desencadeando como

consequência o aumento da produtividade e a melhoria continua da qualidade

dos processos, além de atender as exigências legais.

1.1.1. A Evolução da Segurança do Trabalho

A evolução da segurança do Trabalho no Brasil perpassa por cinco

faces, conforme os autores Ribeiro Neto; João Batista (2008) afirmam:

Primeira Face: de 1966 a 1970 os empresários não consideravam

prioritários assuntos que reportassem a segurança dos trabalhadores, uma vez

que nesta época existia de forma ideológica, a teoria do risco, ou seja, o risco

sendo inerente a atividade.

Segunda Face: de 1971 a 1977 neste período aconteceu uma

considerável mudança nos assuntos relacionados a preocupação com a saúde

do trabalhador. A portaria n° 3237/72 criou o SESMT – Serviço Especializado

em Segurança e Medicina do Trabalho e ainda desenvolveu a combinação de

Ato Inseguro e Condições Inseguras para investigações de acidentes do

trabalho. Neste sentido, a teoria da primeira fase “teoria do risco” sai de cena,

entrando a teoria social do risco, ou seja, o trabalhador é isento do risco, a

insalubridade tem risco, portanto, o empregador assume e paga por este risco.

Começa neste período a Higiene Ocupacional no Brasil.

Terceira Face: de 1979 a 1986 implementou-se a Portaria 3214/78

com ênfase para as atividades insalubre por meio das NR´s. Foi neste período

que aconteceram muitas greves e reinvindicações pelos trabalhadores por

melhorias dos ambientes e condições de trabalho e a implementação de

responsabilidade civil e criminal pelo acidente de trabalho. Inicia-se a

conscientização dos aspectos científicos da saúde do trabalhador.

Quarta Face: de 1987 a 1990 aprofunda-se as ideias de

responsabilidade civil e criminal, assim como as reinvindicações coletivas dos

trabalhadores por melhores condições de trabalho. Os empregados começam a

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interessar-se pela questão. Um marco importante neste período foi a

Constituição Federal de 1988, cujo Art 7°, Inciso XXVIII retrata: “Seguro contra

acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que

estão obrigados, quando incorrer em dolo ou culpa”. O INPS – Instituto

Nacional de Previdência Social passa a ser chamado de INSS – Instituto

Nacional do Seguro Social, muitos agora se preocupam em definir uma filosofia

e politica para o setor, algumas NR´s são alteradas a fim de ampliar a

participação do trabalhador, já o empregador encara a questão de modo mais

sério e o tema do momento é “administração do controle de perdas”.

Quinta Face: de 1991 até o presente momento, as alterações das

normas referentes às praticas de SST são sensíveis principalmente o PPRA –

Programa de Controle Médico Ocupacional (NR09) e o PCMSO – Programa de

Controle Médico de Saúde Ocupacional (NR07). Outra evolução ocorre com a

modificação da CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (NR05).

Além da criação das Normas de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho,

como a série OHSAS 18000.

1.1.2. O que é a OHSAS 18001? Qual a sua finalidade?

A OHSAS 18001 é uma norma publicada pela British Standards (não

possui nacionalização ABNT NBR) que estabelece requisitos para um sistema

de gestão da saúde e segurança no trabalho. A norma tem uma estrutura

bastante similar à ISO 9001:2008 e ISO 14001:2004, e, portanto pode ser

perfeitamente integradas em um único sistema de gestão, conhecido no

mercado como sistema de gestão integrado. Prevê-se que a ISO 45001 irá

substituir a OHSAS 18001:2007.

A norma OHSAS 18001:2007 apresenta requisitos para

implementação de um sistema de gerenciamento capaz de capacitar a

organização, implementar o programa de melhoria continua e buscar a redução

dos riscos e perigos no ambiente de trabalho (OLIVEIRA; MILANELI, 2010).

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As normas OHSAS para gestão de SST, tem por objetivo fornecer as

organizações elementos de um sistema de gestão da SST eficaz, que possa

ser integrado a outros requisitos de gestão, são eles: meio ambiente, qualidade

e responsabilidade social, além de auxilia-los no alcance dos seus objetivos de

SST e econômicos.

As ações adotadas num SGSST fundamentados pela OHSAS são

como um guia de normas e orientações desenvolvidas com a participação dos

próprios trabalhadores e alta administração com isso, fazendo a interface entre

o comprometimento das organizações com o bem estar dos trabalhadores, não

se preocupando apenas em atender a legislação vigente, mas a saúde e

seguranças dos seus funcionários fixos e parceiros.

1.1.3. Onde se Aplica os Requisitos da OHSAS?

Os requisitos da OHSAS 18001:2007 são aplicáveis a qualquer

organização que pretenda segundo Costa; Costa,2004:

� Implantar um sistema de SGSST;

� Manter e melhorar de forma contínua um SGSST;

� Obter a certificação do seu SGSST;

E segundo os autores acima citados, os benefícios de implantação

desta norma são:

� Redução do número de acidentes mediante a prevenção e

controle dos riscos;

� Melhoria da imagem da empresa diante das partes

interessadas;

� Aumento da produtividade e competitividade;

� Cumprimento da legislação;

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Independente do modelo de gestão adotado tanto o SGSST ou

qualquer outro modelo, o único fator que realmente impulsionará as ações de

SST e dará sucesso ao modelo de gestão adotado, no nosso caso objeto de

estudo é o SGSST. É a mudança de cultura das empresas, e isto se alcança

através de processos educacionais e da vontade política dos seus dirigentes.

1.1.4. Metodologia PDCA

A Norma OHSAS 18001:2007 aplica-se a organizações que desejam

estabelecer um sistema de gestão da SST para eliminar ou minimizar riscos as

pessoas e a outras partes interessadas que possam estar expostas aos perigos

de SST associados as suas atividades, implementar, manter e melhorar

continuamente este sistema de gestão e assegurar-se da conformidade com a

política de SST.

É fundamentada na metodologia conhecida como PDCA onde:

� Planejar (P): estabelecer os objetivos e processos necessários

para atingir os resultados de acordo com a política de SST da

organização;

� Fazer (D): implementar os processos;

� Verificar (C): monitorar e medir os processos em relação a política

e objetivos de SST, os requisitos legais e outros, e relatar os

resultados;

� Agir (A): executar ações para melhorar continuamente o

desempenho de SST;

O SGSST fundamenta-se nos seguintes aspectos (Oliveira;

Milaneli,2010):

� Identificação dos fatores de risco e dos perigos e criação de

mecanismos para controle;

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� Atendimento aos requisitos técnicos e legais;

� Definição de objetivos e metas;

� Desenho da implantação e do funcionamento dinâmico do

SGSST;

Apenas em caráter didático a fim de apresentar uma visão simplificada

de alguns componentes importantes do SGSST e sua finalidade neste sistema,

apresento a adaptação do Quadro 20 (p.134) dos autores Ribeiro Neto; João

Batista (2008).

N° O que? Para que?

1 Identificar os perigos e avaliar

os riscos do SST;

Prevenir a ocorrência de acidente;

Facilitar a identificação da legislação aplicável;

Servir de referencia para a estruturação do SGSST;

2 Identificar a legislação aplicável; Promover a conformidade com a legislação de SST

aplicável ao negocio da organização;

3 Definir a política de SST,

objetivos e metas

Explicitar o comportamento da alta administração com

as questões de SST com a busca da melhoria continua,

com o atendimento legal e para alinhar os esforços de

todos os componentes da força do trabalho;

4 Definir e implementar

programas

Assegurar atendimento aos objetivos e metas de SST;

5 Identificar processos e controles

necessários ao SGSST

Assegurar um melhor entendimento das atividades e a

definição de responsabilidade e formas de controle

pertinentes;

6 Sistematizar processos Clarificar responsabilidades, modo de execução, controle

e minimizar riscos;

7 Identificar e prover os recursos

necessários

Assegurar equipamentos, softwares, instalações e

recursos humanos adequados as necessidades do SGSST;

8 Executar processos conforme

especificados

Assegurar que a produção ocorra em condições

controladas, gere resultados previsíveis, consistentes e

com os menores riscos a SST;

9 Monitorar, medir e analisar

resultados, incluindo

atendimento legal

Permitir um gerenciamento com base em informações,

sustentáveis pelo atendimento legal, e subsidiar as ações

de correção e de melhoria;

10 Melhorar continuamente o

sistema

Assegurar redução de não conformidades, redução de

riscos de acidentes, redução de sanções legais e

aumento contínuo da satisfação das partes interessadas;

Quadro 1. Visão simplificada de alguns componentes importantes do SGSST (adaptada de

Ribeiro Neto; João Batista, 2008, p.134)

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A norma OHSAS 18001:2007 está estruturada em quatro seções, os

requisitos do SGSST estão descritos na seção 4 nos subitens de 4.1 a 4.6,

abaixo apresento a adaptação do Quadro 2 conforme extraído do autor

Oliveira, 2010:

4.1 Requisitos gerais

4.2 Política de SST

4.3 Planejamento

4.3.1 Identificação de perigos, avaliação de riscos e determinação de controles

4.3.2 Requisitos legais e outros

4.3.3 Objetivos e programas

4.3.1 Programa de gestão de SST

4.4 Implementação e operação

4.4.1 Recursos, funções, responsabilidades, prestações de contas e

autoridades

4.4.2 Competência, treinamento e conscientização

4.4.3 Comunicação, participação e consulta

4.4.4 Documentação

4.4.5 Controle de documentos

4.4.6 Controle operacional

4.4.7 Preparação e resposta a emergências

4.5 Verificação

4.5.1 Monitoramento e medição do desempenho

4.5.2 Avaliação do atendimento a requisitos legais e outros

4.5.3 Investigação de incidentes, não conformidades, ação corretiva e ação

preventiva

4.5.3.1 Investigação de incidente

4.5.3.1 Não conformidade, ação corretiva e ação preventiva

4.5.4 Controle de registro

4.5.5 Auditoria interna

4.6 Análise crítica pela direção

Quadro 2. Requisitos da norma OHSAS 18001:2007 (adaptada de Oliveira, 2010, p.

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CAPÍTULO II

BENEFÍCIOS DOS SISTEMAS DE GESTÃO A SST

O grau de eficácia de um SGSST só pode ser calculado em função do

comportamento da gestão da organização no seu contexto. Sabemos que

todos os métodos possuem pontos fortes e fracos e estes deveriam ser

conhecidos. Sabemos da importância em sabermos ou pelo menos termos

noção dos desvios que podem provocar o congestionamento de um SGSST,

mas também tomar ciência dos elementos a considerar para assegurar a sua

eficácia e seus benefícios das vantagens de um SGSST para a saúde e a

segurança.

Um ponto de alerta, é prestar bastante atenção na aplicabilidade destes

pontos fortes e fracos, principalmente nas médias e grandes organizações,

com os recursos técnicos e financeiros necessários a uma ampla

implementação do SGSST.

A Lei n° 8213, que trata dos benefícios da Previdência Social,

estabelece em seu art. 19: Acidente do trabalho é o que ocorre

pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo

exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do

art. 11 desta Lei, provocando lesão corporal ou perturbação

funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente

ou temporária, da capacidade para o trabalho (ARAÚJO, 2006).

É importante lembrar que o SGSST é um método de gestão e não um

programa de SST em si. Desta forma, uma abordagem sistêmica de gestão

funcionará única e exclusivamente em função do que o suporte ou programa de

SST atuante na organização permitam.

O funcionamento dos programas de SGSST, deve englobar o âmbito do

suporte legislativo nacional de SST e a organização deve assegurar que o

sistema de forma preventiva, faça uma verificação das exigências da

regulamentação e assim fazer as atualizações pertinentes.

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2.1. Pontos Fortes de um SGSST

A grande maioria dos eventos que ocasionam os incidentes e acidentes

decorre de falhas na gestão da segurança e saúde ocupacional. Por isto

é muito importante que os responsáveis pelo controle da segurança e

saúde da organização tenham atenção especial aos fatores humanos e

técnicos nas operações (ARAÚJO, 2006).

A abordagem dos sistemas de gestão tem vantagens importantes

para a implementação de SST. Uma abordagem sistêmica vai também

ajustando o programa genérico de saúde e segurança ao longo do tempo,

permitindo que importantes decisões sobre o controle e redução de riscos

sejam progressivamente melhoradas continuamente. Outras vantagens chave

são:

� Possibilidade de integrar as exigências em matéria de SST em sistemas

empresariais e de alinhar os objetivos de SST com os objetivos das

organizações resultando assim numa melhor conscientização dos custos

de implementação relacionados com o controle de processos e

equipamentos, competências, formação profissional e informação;

� Harmonização das necessidades de SST com outras necessidades

associadas, designadamente as que se referem à qualidade e ao meio

ambiente;

� Fornecimento de um suporte lógico sobre o qual estabelecer e gerir um

programa de SST, que ponha em evidência todos os elementos que

necessitam de ações e monitoramento;

� Racionalização e melhoria de mecanismos de comunicação, de políticas,

de procedimentos, de programas e de objetivos de acordo com um

conjunto de regras aplicadas universalmente;

� Adaptação a diferentes sistemas reguladores e culturais;

� Estabelecimento de um enquadramento propicia a construção de uma

cultura preventiva de saúde e de segurança;

� Fortalecimento da comunicação;

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� Distribuição de responsabilidades de SST para todos os níveis da

hierarquia sejam eles gestores, empregados, terceiros a quem foram

atribuídas responsabilidades para uma implantação eficaz do sistema de

gestão;

� Adaptação à dimensão e a atividade da organização e ao tipo de riscos

encontrados;

� Estabelecimento de um suporte para melhoria contínua, e

� Disponibilização de base de dados para auditoria, para fins de avaliação

de resultados.

2.2. Limitações de um SGSST

A utilidade de um SGSST tem sido questionada em vários estudos

levados a efeito sobre o assunto, embora o potencial de um SGSST para

melhorar a saúde e a segurança seja inegável, há muitos desvios que se não

forem evitados, podem rapidamente conduzir a organização ao insucesso.

Seguindo este pensamento, apresento algumas possíveis dificuldades:

� A produção de documentos e de registros necessita de ser

cuidadosamente controlada para evitar a inibição dos objetivos do

sistema, sobrecarregando com informações excessivas. A importância

do fator humano pode ser banida caso se de mais ênfase aos

procedimentos administrativos de um SGSST do que as pessoas;

� São de evitar os desequilíbrios entre os processos de gestão, ou seja,

qualidade, saúde e segurança e meio ambiente, para que as exigências

e as prioridades não sejam enfraquecidas. A falta de um planejamento e

de uma ampla comunicação anterior a implementação de um programa

de SGSST pode levantar suspeitas e até mesmo resistência a mudança;

� Um SGSST geralmente da ênfase a segurança do que a saúde, com o

risco de não detectar o surgimento de doenças ocupacionais. A

vigilância da saúde ocupacional dos trabalhadores deve ser integrada no

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sistema como um instrumento importante e eficaz de controle da saúde

destes trabalhadores em longo prazo.

� Dependendo da dimensão da organização, os recursos necessários para

implementação de um SGSST podem variar significantemente, devendo

assim, ser objeto de um estudo estimando os custos globais em termos

de tempo, competências e aos recursos humanos necessários para

instalação e a gestão do sistema.

2.3. Elementos Chave para um bom Sistema de Gestão da SST

Gestão é o conjunto de tarefas que procura garantir a utilização de

todos os recursos disponibilizados pela organização, com a finalidade de atingir

os objetivos.

Assim, o sistema de gestão atua no comprometimento e

atendimento aos requisitos legais e regulatórios, podendo

trazer inúmeros benefícios tanto do ponto de vista

financeiro quanto do ponto de vista motivacional.

(ARAÚJO, 2006).

Com isto, podemos atribuir a Gestão a função de extrema

responsabilidade e organização, garantindo assim o bom desempenho das

atividades de forma a satisfazer a todas as pessoas envolvidas. Alguns

elementos chaves serão apresentados abaixo:

� Fazer uma avaliação cuidadosa das necessidades da organização em

função dos meios de que dispõe;

� Adaptar o SGSST aos resultados da avaliação;

� Assegurar que o sistema se concentra na eficácia das medidas de

prevenção e de proteção;

� Não esquecer que o sistema é delineado mais para se aperfeiçoar do

que para se justificar;

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� Assegurar que as auditorias contribuam para um processo de melhoria

continua e não se tornem unicamente um mecanismo para melhorar os

resultados da própria auditoria;

� Lembrar que o nível de desempenho de um sistema de gestão de SST

funciona unicamente em função do suporte ou do programa de SST

existentes na organização;

� Assegurar que os programas de SGSST se desenvolvam em

conformidade com o enquadramento legislativo, devendo a organização

assegurar que o sistema inclua uma análise das disposições

regulamentares e que tais disposições sejam integradas nos programas

consoantes a sua evolução;

� Providenciar para que a formação profissional em matéria de SST para

implementação do programa de SGSST seja concretizada numa base

de continuidade e todos os níveis desde a alta direção até o chão de

fábrica, atualizando regularmente de modo a assegurar o conhecimento

do sistema e o acompanhamento das mudanças na organização;

� São necessários canais de comunicação entre os diferentes níveis da

organização para que o sistema se enfoque nas pessoas. As

informações e as preocupações em matéria de SST devem circular nos

dois sentidos, devendo dar-se a devida consideração as que são

transmitidas pelo chão de fábrica e permitir que cheguem ao topo da

hierarquia;

� Um sistema só é bem sucedido se forem atribuídas responsabilidades

definidas para a respectiva execução a todos os interessados;

� Um SGSST não pode funcionar devidamente sem que exista um diálogo

social. Deve ser dada aos trabalhadores e seus representantes a

oportunidade de participarem na gestão de SST na organização, seja

em comitês de segurança ou outros mecanismos;

� Os serviços

� De inspeção do trabalho são ainda o principal ele entre o sistema de

SST e as organizações, mecanismos de verificação devem estar em

conformidade com a legislação e regulamentos atuais.

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CAPÍTULO III

FERRAMENTAS DE GESTÃO

A adoção de um sistema de gestão é uma decisão estratégica de cada

organização, pois pode ajudar a melhorar a desempenho de uma forma geral e

prover uma estrutura sólida no desenvolvimento sustentável.

A sequência e interação proposta possibilitam a organização e a

implementação de um sistema consistente, com a política e objetivos alinhados

aos seus riscos em SST e aos requisitos legais aplicáveis. Somando forças, o

SGSST vem alinhado em uma abordagem por processos, onde é adotada a

metodologia do PDCA – Plan, Do, Check e Act, buscando sempre a melhoria

contínua. Abaixo na figura 1, temos uma visão geral do sistema de gestão

conforme a norma OHSAS 18001:2007.

Figura 1. Espiral do sistema de segurança e saúde no trabalho. Fonte:

Apostila Elaboração de Procedimentos, Prof. Viviana Maia.

Será apresentado a seguir um resumo dos requisitos da Norma OHSAS

18001:2007 e de sua estrutura e uma visão geral mostrando sua finalidade no

sistema de gestão conforme mencionado pelo autor Ribeiro Neto (2008).

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3.1. Requisitos Gerais

4.1 Requisitos Gerais A organização deve estabelecer, documentar, implementar, manter e melhorar continuamente um sistema de gestão em SST em conformidade com os requisitos desta norma OHSAS e determinar como ele irá atender a esses requisitos. A organização deve definir e documentar o escopo do seu sistema de gestão em SST.

Esse requisito tem a função de estabelecer a obrigatoriedade do

cumprimento de todos os demais requisitos. É exigido que seja estabelecido,

documentado, implementado, mantido e continuamente melhorado o SGSST.

Requer que seja definido e documentado o escopo do SGSST.

3.2. Política de SST

4.2 Política de SST A direção deve definir e autorizar a política de SST da organização e assegurar que, dentro do escopo definido de seu sistema de gestão de SST, a política seja: 1. Seja apropriada a natureza, escala dos riscos a SST da

organização; 2. Inclua um comprometimento com a prevenção de lesões e

doenças ocupacionais e com a melhoria contínua do sistema de gestão de SST e do desempenho em SST;

3. Inclua o comprometimento em pelo menos atender aos requisitos legais aplicáveis e outros requisitos subscritos pela organização, relacionados aos seus perigos em SST;

4. Forneça uma estrutura para o estabelecimento e análise dos objetivos de SST;

5. Seja documentada, implementada e mantida; 6. Seja comunicada a todas as pessoas que trabalhem sob o

controle da organização com o objetivo de conscientiza-las de suas obrigações relativas a SST;

7. Esteja disponível as partes interessadas; e 8. Seja revisada periodicamente para garantir que se mantenha

apropriada e relevante para a organização.

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Deve-se criar uma politica de SST aprovada pela alta administração da

organização e que estabeleça de forma clara suas intenções em relação a

SST.

Na política deve ser incluir o comprometimento com a melhoria contínua,

a prevenção de lesões e doenças, o atendimento aos requisitos legais. Deve

ser comunicada e entendida por todas as pessoas que trabalham e ficar

disponível as partes interessadas.

3.3. Planejamento

Esses requisitos tem por objetivo permitir o alinhamento das ações das

organizações, tendo em vista, atender os requisitos da norma OHSAS

18001:2007 otimizando recursos. Para isso, é preciso identificar todos os

perigos e riscos além dos requisitos legais, e só a partir desta identificação o

estabelecimento de objetivos de SST e de programas que levem a atingir tais

objetivos.

No requisito 4.3.1 Identificação de perigos, avaliação de riscos e

determinação de controles, deve-se criar um procedimento para a identificação

de perigos e avaliação de riscos existentes na organização. Deve-se passar

por uma gestão de mudanças, sempre que houver alguma alteração no

processo, os riscos de SST associados devem ser avaliados antes da

introdução das mudanças.

Os controles ou mudanças existentes devem considerar a hierarquia:

� Eliminação do risco

� Substituição

� Controles de engenharia

� Sinalização, alertas ou controles administrativos

� Equipamentos de proteção individual – EPI´s

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4.3.1 Identificação de Perigos, Avaliação de Riscos e Determinação de Controles A organização deve estabelecer, implementar, manter procedimentos para continuamente identificar perigos, avaliar riscos e determinar os controles necessários. Os procedimentos para identificação de perigos e avaliação dos riscos devem considerar: 1. Atividades rotineiras e não rotineiras; 2. Atividades de todas as pessoas que tenham acesso ao local

de trabalho, inclusive funcionários terceiros e visitantes; 3. Comportamento humano, capacidades e outros fatores

humanos; 4. Perigos identificados originados externamente ao ambiente

de trabalho, capazes de afetar adversamente a saúde e segurança das pessoas sob o controle da organização dentro do local de trabalho;

5. Perigos originados na vizinhança do local de trabalho por atividades relacionadas ao trabalho sob o controle da organização;

6. Infraestrutura, equipamentos e materiais no ambiente de trabalho, sejam estes fornecidos pela organização ou por terceiros;

7. Mudanças ou propostas de mudanças na organização, suas atividades ou materiais;

8. Modificações no sistema de gestão em SST, incluindo mudanças temporárias e seus impactos nas operações, processos e atividades;

9. Qualquer requisito legal aplicável relacionado a avaliação de risco e implementação dos controles necessários;

10. Projeto de áreas de trabalho, processos, instalações, maquinários, equipamentos, procedimentos operacionais e organização do trabalho, incluindo adaptação as capacidades humanas.

A metodologia da organização para a identificação de perigos e avaliação de riscos deve: 1. Ser definida com respeito ao seu escopo, natureza e

momento oportuno para assegurar que ela seja pro ativa ao invés de reativa;

2. Assegurar a identificação, priorização e documentação dos riscos e aplicação dos controles, como apropriado;

Para o gerenciamento da mudança, a organização deve identificar os perigos a SST associados as mudanças na organização, no sistema de gestão de SST ou sua atividades, antes de introduzi-las. A organização deve garantir que os resultados destas avaliações sejam considerados na determinação dos controles. Na determinação dos controles ou mudanças nos controles existentes, considerações devem ser feitas para reduzir os riscos de acordo com a seguinte hierarquia: 1. Eliminação; 2. Substituição; 3. Controles de engenharia; 4. Sinalização/avisos ou controles administrativos; 5. Equipamentos de proteção individual;

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A organização deve documentar e manter os resultados da identificação de perigos, avaliação de riscos e determinação de controles atualizada. A organização deve garantir que os riscos a SST e os controles determinados são considerados no estabelecimento, implementação e manutenção do sistema de gestão de SST

O requisito 4.3.2 Requisitos legais e outros requisitos é preciso

identificar o que será aplicável e outros subscrito relacionados a SST,

comunicar as informações sobre requisitos legais as pessoas que trabalham na

organização e as outras partes interessadas.

4.3.2 Requisitos Legais e Outros Requisitos A organização deve estabelecer, implementar, manter procedimentos para identificar e acessar os requisitos legais e outros requisitos aplicáveis ao SST. A organização deve garantir que estes requisitos legais e outros aplicáveis aos quais ela subscreve são levados em consideração no estabelecimento, implementação e manutenção do sistema de gestão de SST. A organização deve manter estas informações atualizadas. A organização deve comunicar informações relevantes sobre requisitos legais e outros as pessoas que trabalham sob seu controle e a outras partes interessadas relevantes.

Para finalizar o planejamento do SGSST, temos o requisito 4.3.3

Objetivos e programas, este nos diz que o estabelecimento de objetivos de

SST, devem ser: documentado, mensurável e coerente com a política de SST,

programas para atingir tais objetivos, um responsável, meios e prazos.

4.3.3 Objetivos e Programas A organização deve estabelecer, implementar, manter documentados objetivos de SST nas funções e níveis relevantes da organização. Os objetivos devem ser mensuráveis, onde aplicável, e consistente com a politica de SST, incluindo os compromissos com a preservação de lesões e doenças ocupacionais, atendimento aos requisitos legais e outros que a organização subscreve e com a melhoria contínua. Ao estabelecer e analisar seus objetivos, a organização deve considerar os requisitos legais e outros requisitos subscritos e seus riscos a SST. Devem também considerar suas opções tecnológicas, seus requisitos financeiros, operacionais, comerciais e a visão das partes interessantes relevantes. A organização deve estabelecer, implementar e manter programas para atingir seus objetivos.

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Programas devem incluir, no mínimo: 1. Atribuição de responsabilidade e autoridades para atingir os

objetivos em cada função e nível pertinente da organização; 2. Os meios e o prazo no qual estes objetivos devem ser

atingidos; Os programas devem ser analisados criticamente a intervalos planejados e ajustados, se necessário, para garantir que os objetivos sejam atingidos.

3.4. Implantação e Operação

É o conjunto de requisitos que visa assegurar os recursos e condições

necessárias para a adequada operação de SGSST. Para isso, são solicitadas

definição das responsabilidades e autoridades, identificação e provimento dos

recursos essenciais ao SGSST incluindo:

� Competências das pessoas que trabalham na organização

� Procedimentos de comunicação interna e externa

� Regras de documentação e controle de documentos

� Controle das operações e procedimentos para emergências

Para a correta implementação e funcionamento do SGSST é essencial o

planejamento levando em pratica as medidas estabelecidas de prevenção e

controle.

No 4.4.1 Recursos, funções, responsabilidades, prestação de contas e

autoridades é a disponibilização dos recursos e a definição das

responsabilidades e autoridades para a gestão da SST. Solicita também a

nomeação de um representante da administração para assegurar a adequação

do SGSST e relatar o seu desempenho para a alta administração.

4.4.1 Recursos, Funções, Responsabilidade, Responsabilização e Autoridade A responsabilidade final pela SST e pelo sistema de gestão de SST é da alta direção. A alta direção deve demonstrar o seu comprometimento através de:

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1. Garantia de disponibilidade de recursos essenciais para estabelecer, implementar, manter e melhorar continuamente o sistema de gestão de SST, tecnologia e recursos financeiros;

2. Definição de funções, alocação de responsabilidades e responsabilização e delegação de autoridades para facilitar o efetivo gerenciamento de SST. Funções, responsabilidades, responsabilização e autoridade devem ser documentadas e comunicadas.

A organização deve indicar representantes da alta direção com responsabilidade especifica para a SST, independentemente de outras responsabilidades e com função e autoridade para: 1. Assegurar que o sistema de gestão de SST seja

estabelecido, implementado e mantido de acordo com esta norma OHSAS;

2. Assegurar o relato do desempenho do sistema de gestão de SST a alta direção, para análise crítica e usar como base para melhoria do sistema de gestão de SST;

A identidade do representante da direção deve ser disponibilizada a todas as pessoas que trabalham sob o controle da organização. Todas as pessoas com responsabilidade gerencial devem demonstrar o seu comprometimento em relação a melhoria contínua do desempenho em SST. A organização deve assegurar que as pessoas no local de trabalho sejam responsáveis pelos aspectos da SST sobre os quais tenham controle, incluindo a aderência aos requisitos de SST aplicáveis a organização.

O requisito 4.4.2 Competência, treinamento e conscientização, diz que a

determinação das competências necessárias a todo o pessoal que tenha

potencial de causar impactos na SST, a provisão de treinamentos necessários

e a manutenção dos registros correspondentes.

Requer também que seja promovida a conscientização das questões de

SST para aqueles que trabalham sob controle da organização.

4.4.2 Competência, Treinamento e Conscientização A organização deve assegurar que qualquer pessoa que esteja realizando tarefas sob o seu controle seja competentes com base em educação, treinamento ou experiência apropriados, e deve manter os registros associados. A organização deve identificar necessidades de treinamento associadas aos seus riscos a SST e seu sistema de gestão de SST. Ela deve prover treinamento ou tomar outra ação para atender a essas necessidades, avaliar a eficácia das ações tomadas e reter os registros associados.

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A organização deve estabelecer, implementar e manter procedimento para fazer com que as pessoas que trabalhem sob o seu controle estejam conscientes: 1. Das consequências de SST, reais ou potenciais, de suas

atividades de trabalho, de seu comprometimento e dos benefícios a SST decorrentes da melhoria de seu desempenho pessoal;

2. De suas funções e responsabilidades em atingir a conformidade com a política de SST e procedimentos e requisitos do sistema de gestão de SST, incluindo a preparação e resposta a emergências;

3. Das consequências potenciais da inobservância com os procedimentos especificados;

Procedimentos de treinamento devem levar em consideração os diferentes níveis de: 1. Responsabilidade, habilidade, linguagem e alfabetização /

instrução; 2. Riscos;

No 4.4.3 Comunicação, participação e consulta nos diz que o

estabelecimento de um procedimento para promover a comunicação interna e

tratamento das solicitações oriundas de partes interessadas externas.

4.4.3 Comunicação, Participação e Consulta 4.4.3.1 Comunicação Em relação aos perigos de SST e ao sistema de gestão de SST, a organização deve estabelecer, implementar e manter procedimentos para: 1. Comunicação interna entre os diversos níveis e funções da

organização; 2. Comunicação com contratados e outros visitantes no local de

trabalho; 3. Receber, documentar e responder a comunicações

relevantes de partes interessadas externas; 4.4.3.2 Participação e Consulta A organização deve estabelecer, implementar e manter procedimentos para: 1. A participação dos trabalhadores para seu:

1.1 Apropriado envolvimento na identificação de perigos, avaliação de riscos e determinação de controles;

1.2 Apropriado envolvimento na investigação de incidentes; 1.3 Envolvimento no desenvolvimento e análise da política e

objetivos de SST; 1.4 Consulta onde existam mudanças que afetem sua SST; 1.5 Representação nos assuntos de SST;

Os trabalhadores devem ser informados sobre os acordos da sua participação, incluindo quem é seu representante nos assuntos de SST. 2. Consulta com contratados onde existirem mudanças que

afetem sua SST.

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A organização deve assegurar que, onde apropriado, partes interessadas externas sejam consultadas sobre assuntos pertinentes de SST.

Temos ainda o 4.4.4 Documentação informando que a documentação do

SGSST deve conter os seguintes itens: política, objetivos, escopo do SGSST,

descrição dos seus elementos, documentos e registros exigidos pela OHSAS

ou determinados pela própria organização como item necessário.

4.4.4 Documentação A documentação do sistema de gestão de SST deve incluir: 1. Política e objetivos de SST; 2. Descrição do escopo do sistema de gestão de SST; 3. Descrição dos principais elementos do sistema de gestão de

SST e sua interação e referência aos documentos relacionados;

4. Documentos incluindo registros, requeridos por esta norma OHSAS;

5. Documentos incluindo registros, determinados pela organização como necessários para assegurar o efetivo planejamento, operação e controle dos processos relacionados ao gerenciamento dos riscos a SST.

O requisito 4.4.5 Controle de documentos deve-se ao estabelecimento

de um procedimento para controlar todos os documentos do SGSST, definindo

responsabilidades para aprovação e controles para assegurar que as versões

vigentes estejam disponíveis nos locais de uso.

4.4.5 Controle de Documentos Os documentos exigidos pelo sistema de gestão de SST e por esta norma OHSAS, devem ser controlados. Registros são um tipo especial de documento, e devem ser controlados em conformidade com os requisitos indicados no item 4.5.4. A organização deve estabelecer, implementar e manter procedimentos para: 1. Aprovar documentos quanto a sua adequação, antes da sua

emissão; 2. Analisar criticamente e atualizar quando necessário, e

reaprovar documentos; 3. Assegurar que alterações e a situação da revisão atual dos

documentos sejam identificadas; 4. Assegurar que as versões pertinentes de documentos

aplicáveis estejam disponíveis nos locais de uso;

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5. Assegurar que os documentos permaneçam legíveis e prontamente identificáveis;

6. Assegurar que os documentos de origem externa, determinados pela organização como necessários para o planejamento e operação do sistema de gestão de SST, sejam identificados e que sua distribuição seja controlada; e

7. Evitar o uso

No 4.4.6 Controle operacional, vimos a afirmação que sejam

identificadas as operações e atividades em que há necessidade de controles

para gerenciar os riscos de SST e para que sejam implementados e mantidos

critérios operacionais, controles e procedimentos.

4.4.6 Controle Operacional A organização deve identificar e planejar aquelas operações associadas aos perigos identificados onde a implementação de controles é necessária para gerenciar os riscos de SST. Isto deve incluir a gestão de mudanças. Para aquelas operações e atividades a organização deve estabelecer e manter: 1. Controles operacionais, onde aplicável para a organização e

suas atividades, a organização deve integrar os controles operacionais ao sistema de gestão de SST;

2. Controles relacionados a aquisição de bens, equipamentos e serviços;

3. Controle relacionados a contratados e outros visitantes no local de trabalho;

4. Procedimentos documentados para controlar situações onde sua ausência possa acarretar desvios em relação a sua política e objetivos de SST;

5. Determinação de critérios operacionais onde sua ausência possa acarretar desvios em relação a sua política e objetivos de SST

Finalizando a implementação e operação, apresento o item 4.4.7

Preparação e resposta a emergências, onde deve ser mantido o procedimento

para identificar potenciais situações de emergência e responder as mesmas.

4.4.7 Preparação e Atendimento a Emergências A organização deve estabelecer, implementar, manter procedimentos para: 1. Identificar potenciais situações de emergências; 2. Responder a essas situações de emergências; A organização deve responder a situações reais de emergências e prevenir ou mitigar as consequências adversas a SST.

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No planejamento da resposta a emergências a organização deve levar em conta as relevantes partes interessadas, como serviços de emergência e vizinhança. A organização deve testar periodicamente seus procedimentos para resposta a situações de emergências, onde praticável, envolvendo as relevantes partes interessadas, como apropriado. A organização deve analisar periodicamente e, onde necessário, revisar seus procedimentos de preparação e resposta a emergências, em particular após os testes periódicos e depois da ocorrência de situações de emergências.

3.5. Verificação

Dando seguimento às etapas de planejamento e implementação, é

necessário monitorar e medir o SGSST para comprovar a conformidade com os

requisitos e objetivos propostos e que atividades são executadas de acordo

com os critérios definidos.

No requisito 4.5.1 Monitoramento e medição do desempenho, definem

que os procedimentos para monitorar e medir regulamente o desempenho da

SST e que forneçam:

� Medidas apropriadas as necessidades da organização

� Monitoramento do grau de atendimento aos objetivos de

SST

� Monitoramento da eficácia dos controles

� Medidas de desempenho dos programas de SST

� Medidas de doenças e incidentes

� Registros suficientes para facilitar a subsequente análise

de ações corretivas e preventivas

4.5.1 Monitoramento e Medição do Desempenho A organização deve estabelecer, implementar, manter procedimentos para monitorar e medir regularmente o seu desempenho em SST. Estes procedimentos devem prover: a) Medições qualitativas e quantitativas, apropriadas as

necessidades da organização; b) Monitoramento da extensão na qual os objetivos de SST são

alcançados;

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c) Monitoramento da eficácia dos controles (para saúde bem como segurança);

d) Medidas pro ativas de desempenho que monitorem a conformidade com os programas de SST, controles e critérios operacionais;

e) Medidas reativas de desempenho que monitorem doenças ocupacionais, incidentes (incluindo acidentes, quase acidentes, etc) e outras evidencias históricas de deficiência de desempenho de SST;

f) Registro de dados e resultados de monitoramento e medição suficientes para facilitar a tomada de ações corretivas e preventivas subsequentes;

Se equipamentos são requeridos para monitoramento e medição, a organização deve estabelecer e manter procedimentos para calibração e manutenção destes equipamentos, como apropriado. Registros de atividades de calibração e manutenção e os resultados obtidos devem ser mantidos.

No 4.5.2 Avaliação e do atendimento a requisitos legais e outros,

deve ter o estabelecimento de procedimentos para avaliar o atendimento aos

requisitos legais e a outros subscritos pela organização, mantendo-se os

registros desta avaliação como evidência.

4.5.2 Avaliação e do Atendimento de Requisitos Legais 4.5.2.1 Consistente com o seu compromisso com a conformidade legal, a organização deve estabelecer, implementar e manter um procedimento para a avaliação periódica do atendimento aos requisitos legais aplicáveis. A organização deve manter registros do resultado destas avaliações periódicas. 4.5.2.2 A organização deve avaliar a conformidade com os outros requisitos subscritos. A organização pode desejar combinar esta avaliação com aquela referenciada em 4.5.2.1, ou estabelecer um procedimento em separado. A organização deve manter registros dos resultados destas avaliações periódicas.

Temos no item 4.5.3 Investigação de incidentes, não conformidades,

ação corretiva e ação preventiva, é aqui que deve se criar procedimentos para

registrar, investigar e analisar os incidentes.

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4.5.3 Investigação de incidentes, não conformidades e ações corretivas e preventivas. 4.5.3.1 Investigação de incidentes A organização deve estabelecer, implementar e manter procedimentos para registrar, investigar e analisar incidentes de forma a: a) Determinar deficiências de SST básicas e outros fatores que

possam estar causando ou contribuindo para a ocorrência de incidentes;

b) Identificar necessidades de ações corretivas; c) Identificar oportunidades de ações preventivas; d) Identificar oportunidade de melhoria continua; e) Comunicar os resultados das investigações; A organização deve estabelecer e manter procedimentos para definir responsabilidade e autoridade para: a) Tratar e investigar:

- acidentes - incidentes - não conformidades;

b) Adotar medidas para reduzir quaisquer consequências oriundas de acidentes, incidentes ou não conformidades;

c) Iniciar e concluir ações corretivas e preventivas; d) Confirmar a eficácia das ações corretivas e preventivas

adotadas. As investigações devem acontecer em tempo adequado. Qualquer necessidade de ação corretiva ou oportunidade de ação preventiva deve ser tratada em acordo com as partes interessadas relevantes do 4.5.3.2 Os resultados das investigações de incidentes devem ser documentados e mantidos. 4.5.3.2 Não conformidade, ações corretivas e preventivas. A organização deve estabelecer, implementar e manter procedimentos para tratar não conformidades reais ou potenciais e para tomar ações corretivas e preventivas. O procedimento deve definir os requisitos para: a) Identificação e correção das não conformidades, e a tomada de ações para mitigar as consequências a SST; b) Investigação das não conformidades, com a determinação de suas causas, e a tomada de ações para evitar sua recorrência; c) Avaliação da necessidade de ações para prevenir não conformidades e a implementação de ações apropriadas com o intuito de evitar a sua ocorrência. d) Registros e comunicação dos resultados de ações corretivas e preventivas executadas, e; e) Análise crítica da eficácia das ações corretivas e preventivas executadas. Onde ações corretivas e preventivas identificarem novos perigos ou alterações nos existentes ou mudanças nos controles, o procedimento deve exigir que as ações propostas passem por uma avaliação de riscos antes de sua implementação; As ações tomadas devem ser apropriadas a magnitude dos problemas e riscos a SST encontrados. A organização deve assegurar a execução das alterações necessárias na documentação do sistema de gestão de SST.

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Para o 4.5.4 Controle de registro, sendo a manutenção de registros

para demonstrar a conformidade com os requisitos do SGSST da organização

e da norma OHSAS 18001:2007. Um procedimento deverá ser estabelecido

para controles destes registros.

4.5.4 Registros e Gestão de Registros A organização deve estabelecer e manter registros na medida necessária para demonstrar a conformidade aos requisitos do sistema de gestão de SST e desta norma OHSAS, e dos resultados obtidos. A organização deve estabelecer, implementar e manter um procedimento para a identificação, armazenamento, proteção, recuperação, retenção e descarte destes registros. Os registros devem ser mantidos legíveis, identificáveis e rastreáveis.

E por fim o 4.5.5 Auditoria interna, sendo realização de auditorias

internas a intervalos planejados para verificar se o SGSST esta conforme com

os requisitos da OHSAS 18001:2007 e com o que foi planejado pela

organização e se está sendo mantido. Um procedimento deverá ser

estabelecido definindo as responsabilidades e os requisitos para o

planejamento e execução de auditorias.

4.5.5 Auditoria Interna A organização deve assegurar que auditorias internas periódicas do sistema de gestão de SST são realizadas em intervalos planejados para: a) Determinar se o sistema de gestão de SST:

1. Esta em conformidade com as disposições planejadas para a gestão ambiental, incluindo os requisitos desta norma OHSAS, e

2. Foi devidamente implementado e tem sido mantido, e 3. É eficaz no atendimento a política e objetivos da

organização; b) Fornecer a direção informações sobre os resultados das

auditorias. Um programa de auditoria deve ser planejado, estabelecido, implementado e mantido pela organização, levando em conta a avaliação de riscos das atividades da organização e nos resultados das auditorias anteriores. Os procedimentos de auditoria devem ser estabelecidos, implementados e mantidos para tratar:

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- das responsabilidades e requisitos relativos ao planejamento e condução das auditorias, para relatar os resultados e manter os registros associados; - a determinação dos critérios, escopos, frequência e métodos de auditoria. A seleção dos auditores e a execução das auditorias devem assegurar objetividade e imparcialidade do processo de auditoria.

3.6. Análise Crítica pela Direção

A análise crítica pela direção é a etapa correspondente ao Act – Agir que

fecha o ciclo do PDCA do SGSST.

Nessa etapa analisa-se a funcionalidade do sistema e assegura-se o

desempenho dos compromissos assumidos na política e nos objetivos

estabelecidos. É neste requisito que a alta administração analisa criticamente a

adequação, pertinência e eficácia do SGSST em intervalos planejados e que

sejam mantidos registros dessas análises.

4.5.5 Análise Critica pela Administração A alta administração da organização deve analisar criticamente o sistema de gestão de SST em intervalos planejados, para assegurar sua contínua pertinência, adequação e eficácia. Essa análise crítica deve incluir a avaliação de oportunidades para melhoria e necessidades de mudança no sistema de gestão de SST, incluindo a política, os objetivos de SST. Devem ser mantidos registros destas análises críticas. As entradas para a análise crítica pela direção devem incluir informações sobre: a) Resultados das auditorias internas e das avaliações de

conformidade com requisitos legais e subscritos; b) Resultados da participação e consulta (ver 4.4.3) c) Comunicações externas de partes interessadas, incluindo

reclamações; d) O desempenho em SST da organização; e) A extensão em que os objetivos foram atendidos; f) A situação das investigações de incidentes, ações

preventivas e corretivas; g) O acompanhamento das ações oriundas de análises críticas

anteriores; h) As mudanças nas circunstancias, incluindo alterações nos

requisitos legais ou outros referentes aos SST, e i) As recomendações para melhoria;

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As saídas da análise crítica pela direção devem ser consistentes com o compromisso de melhoria contínua e devem incluir decisões e ações relacionadas a possíveis mudanças: a) No desempenho em SST; b) Na política e objetivos de SST; c) Recursos e d) Outros elementos do sistema de gestão de SST; Saídas relevantes da analise do sistema de gestão de SST disponibilizadas para comunicação e consulta (ver 4.4.3).

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CAPÍTULO IV

ANÁLISE DE DADOS E RESULTADOS

A empresa observada não possui um SGSST porem possui um

SESMT bem estruturado conforme os requisitos da NR 04 do Ministério do

Trabalho e Emprego, portaria 3214/1978 - serviços especializados em

engenharia de segurança do trabalho e em medicina do trabalho. Este SESMT

é composto de um engenheiro de segurança, um médico do trabalho, um

auxiliar de enfermagem e quatro técnicos de segurança do trabalho além dos

técnicos de segurança do trabalho que estão alocados em contratos devido ao

grau de risco e quantidade de funcionários.

A empresa possui boas práticas de SST, mesmo não possuindo um

SGSST, pois existe uma gestão eficiente que se assemelha a um SGSST.

Possui um manual de SST onde todas as ações são abordadas e

desenvolvidas para saúde e segurança do trabalhador e onde são tratados a

forma e como será preenchido o check list de requisitos de SST e como

deverão acontecer as visitas nos clientes e as ações administrativas voltadas

para SST dentro da sede da empresa. Vale ressaltar a importância deste check

list para a empresa, pois é a partir dele que as ações serão tomadas em SST.

Esta gestão é eficiente, mas deixa a desejar apenas em alguns

pontos que foram observados no check list como não conforme com a OHSAS

18001:2007. São eles:

4.3.1 – Identificação de perigos, avaliação de riscos e determinação

de controles, pois a empresa não possui uma identificação de perigos e riscos

da atividade de limpeza predial e nem das demais atividades da empresa;

4.4.5 – Controle de documento, pelo fato da empresa não possuir

controle formal de seus documentos como direciona a OHSAS;

4.5.4 – Controle de registros, pois não possui controle formal dos

registros dos seus documentos;

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4.5.5 – Auditoria interna, pelo fato de não possuir um SGSST;

4.1. Boas Práticas para Gestão de Sistemas de SST

Com base neste trabalho, aponto algumas boas práticas observadas

na empresa VLOS Serviços Gerais LTDA para saúde e segurança no trabalho:

O comprometimento da alta administração: é notório que os

funcionários são comprometidos e se sentem dispostos a participar das ações

propostas pela organização, além de contribuírem com sugestões para

melhoria no ambiente de trabalho. Uma frase utilizada para SST é Minha Vida

Meu Valor Maior.

A identificação do perfil de cada colaborador bem como sua relação

com a empresa e o ambiente de trabalho, agindo de forma que não há uma

resistência por parte dos funcionários.

Os treinamentos são bastante dinâmicos e servem como incentivo,

mostrando ao funcionário os benefícios individuais e coletivos da prevenção de

acidentes.

A gestão a vista também foi um diferencial, havia quadros

informativos quando aos índices de SST, bem como alertas sobre incidentes e

acidentes ocorridos em outras unidades. O investimento em comunicação pode

proporcionar oportunidades que novos procedimentos de SST e da gestão

sejam estruturados.

Mapas de riscos foram observados em diversos setores da empresa,

essa prática foi muito bem observada, pois visa alertar aos funcionários quanto

aos riscos de gerar acidente em seu local de trabalho.

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CONCLUSÃO

Este trabalho teve como objetivo verificar em uma empresa

prestadora de serviços como o Sistema de Gestão em Saúde e Segurança do

Trabalho – SGSST direciona as organizações em boas práticas de Saúde e

Segurança do Trabalho –SST, com embasamento teórico estudou-se a norma

OHSAS 18001 e o caso da empresa.

Percebeu-se que ter implantado um SGSST nas organizações

contribui para formação de cultura da prevenção incorporada a todos os

envolvidos no processo produtivo, desde o operacional até o administrativo,

todos devem ter o mesmo olhar.

Mesmo não possuindo um SGSST a empresa VLOS Serviços Gerais

LTDA, possui boas práticas de SST além de uma gestão eficiente que se

assemelha a um SGSST, ou seja, as empresas devem possuir boas práticas

em Saúde e Segurança do Trabalho com ou sem um sistema formal, de fato,

devem possuir uma gestão eficaz do seu SESMT afim de buscar melhores

condições para a saúde e segurança de seus funcionários.

Dentro de um contexto, o Sistema de Gestão em Saúde e

Segurança do Trabalho vem para facilitar a gestão das organizações, pois

vimos que um sistema de gestão não é sinônimo de excelência para SST, mas

sua metodologia é a chave para uma gestão de forma sistêmica.

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BENITE, Anderson Clauco. Sistemas de Gestão da Segurança e saúde no

Trabalho. São Paulo - SP: O Nome da Rosa, 2004

CHEN, Lucia. Treinamento Interpretação de Normas ISO 9001:2015,

14001:2015 e OHSAS 18001. Minas Gerais: Grupo LafargeHolcim, 2016.

COSTA, Marco Antonio F. da & COSTA, Maria de Fatima Barrozo da.

Segurança e Saúde no Trabalho – Cidadania, Competitividade e Produtividade.

Rio de Janeiro - RJ: Qualitymarck, 2004.

CUNHA, Sandra. Sistema de Gestão de Segurança de Qualidade Se Faz Com

Comprometimento. São Paulo: Revista CIPA, 2011.

MAIA, Viviana. Apostila Documentação de QSMS/SGI – Elaboração de

Procedimentos. Rio de Janeiro, AVM Faculdade Integrada – Metodologia da

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Qualidade, Meio Ambiente, Responsabilidade Social e Segurança e Saúde no

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e trabalhos técnicos, científicos e culturais. Petrópolis: Vozes, 1994.

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práticas. Rio de Janeiro: Acesso em 06 de março de 2017. Disponível em:

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-

65132010000300015

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ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO 02 AGRADECIMENTOS 03 DEDICATÓRIA 04 RESUMO 05 METODOLOGIA 06 SUMÁRIO 07 INTRODUÇÃO 08

CAPÍTULO I

A Implementação dos Requisitos OHSAS 18001 10

1.1. Fundamentação Teórica 11

1.1.1 A Evolução da Segurança do Trabalho 12

1.1.2 O que é OHSAS 18001? Qual a sua finalidade? 13

1.1.3 Onde se aplica os requisitos da OHSAS? 14

1.1.4 Metodologia PDCA 15

CAPÍTULO II

Benefícios dos Sistemas de Gestão a SST 18

2.1. Pontos Fortes de um SGSST 19

2.2. Limitações de um SGSST 20

2.3. Elementos chave para um bom Sistema de Gestão da SST 21

CAPÍTULO III

Ferramentas de Gestão 23

3.1. Requisitos Gerais 24

3.2. Política de SST 24

3.3. Planejamento 25

3.4. Implantação e Operação 28

3.5. Verificação 33

3.6. Análise Crítica pela Direção 37

CAPÍTULO IV

Análise de Dados e Resultados 39

4.1. Boas Práticas para Gestão de Sistemas de SST 40

CONCLUSÃO 41 BIBLIOGRAFIA 42